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Universidade Potiguar Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão 1ª edição Natal (RN) Setembro/2006

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Universidade Potiguar

Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade

Ensino, Pesquisa e Extensão

1ª edição

Natal (RN)Setembro/2006

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3Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

© Copyghit - Todos os direitos reservados à Universidade Potiguar

UNIVERSIDADE POTIGUAR – UnPPaulo Vasconcelos de Paula

ChancelerManoel Pereira dos Santos

ReitorSâmela Soraya Gomes de Oliveira

Pró-Reitora de GraduaçãoLecy de Maria Araújo Gadelha Fernandes

Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-GraduaçãoJurema Márcia Dantas da Silva

Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária (pro-tempore)Eduardo Benevides de OliveiraPró-Reitor Administrativo

Eduardo Benevides de OliveiraPró-Reitor para Assuntos Financeiros (pro-tempore)

_________________________________

Editora Universidade Potiguar - Edunp

Francisca Sirleide PereiraCoordenadora

Sistema Integrado de Bibliotecas da UnP – SIB/UnPApoio

U58d Universidade Potiguar. Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão / Reitoria. – Natal : Edunp, 2007. 60p. ; 22cm.

1. Diretrizes Institucionais – Universidade Potiguar. 2. Ensino, Pesquisa e Extensão – UnP. I. Título.

RN/UnP/BCSF CDU: 378

Universidade Potiguar – UnPAv. Nascimento de Castro, nº 1597, Dix-Sept Rosado

CEP 59054-180. Natal-RNE-mail: [email protected]

Universidade Potiguar

Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e

Extensão

Natal (RN)

Setembro/2006

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5Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

As Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão instala o debate interno sobre o tema no momento his-tórico em que a Universidade Potiguar comemora 25 anos de ser-

viços educacionais no Rio Grande do Norte, dos quais apenas uma década na condição de Universidade. Neste ano festivo de 2006 a UnP conclui, também, o processo de preparação para o seu recredenciamento.

Este contexto histórico institucional favoreceu a atualização do Projeto Pedagógico Institucional – PPI, a elaboração do novo Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI para os próximos 10 anos (2007-2016) e a revisão dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação.

Politicamente, a Universidade Potiguar continua liderando uma posição privilegiada dentre as instituições de ensino superior existentes no Rio Grande do Norte. É a única universidade privada do Estado e uma das IES que mais cresceram nos últimos cinco anos. A UnP ampliou o espaço geográfi co de oferta de serviços educacionais em território norte-rio-gran-a

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Universidade Potiguar

6 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 7Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

dense e alcançou a interiorização a partir da instalação de um campus na região Oeste do Estado.

São, pois, referências históricas que honram a Instituição e que temos orgulho em preservá-las.

Operacionalmente, a Universidade Potiguar oferta um serviço edu-cacional de qualidade, fazendo da excelência acadêmica um dos principais vetores de identifi cação institucional local e regional, incluindo nesse es-pectro a excelência de pessoas, da estrutura e da gestão.

A Universidade concebeu e implantou projetos pedagógicos que modelam o perfi l do egresso a partir de um perene movimento de apren-dizagem embasado no senso crítico e no progresso do conhecimento. A pesquisa foi institucionalizada e atualmente está apta a alcançar o objetivo maior, que é produzir conhecimento e tecnologia e difundir seus resul-tados entre a comunidade acadêmica e a sociedade. Como a dimensão da extensão universitária é servir, o seu grande papel dentro da UnP é converter os resultados do ensino e da pesquisa em produtos e serviços em benefício de todos. Não é demais ressaltar que o melhor ensino e a melhor pesquisa seriam estéreis não houvesse a extensão como veículo propagador e condutor dos seus resultados para a solução dos problemas sociais.

Exposto este quadro se deduz que o papel mais importante da Uni-versidade Potiguar - ofertar ensino, produzir conhecimento e estender seus resultados a todos - tem como foco principal o homem, o seu meio e a sua realidade.

Ao promover o debate sobre as Diretrizes para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão, a Administração Superior traz à tona o desejo de que essa tríade ocorra, na UnP, em todos os momentos da vivência universitária, seja dentro da sala de aula, na prática laboratorial, na investi-gação científi ca seja nas intervenções em ambientes externos à UnP.

Nossa intenção é que essas diretrizes sejam para os gestores e co-laboradores mais um programa de trabalho e não uma mera carta de in-tenções. Pretendemos que as linhas condutoras do nosso modo de fazer

ensino, pesquisa e extensão interconectados ganhem concretude a partir da compreensão, do esforço e da capacitação de todos. Queremos mais. Que essas diretrizes representem o nosso diferencial e tenham a nossa “cara”.

Em seus 25 anos de existência e por meio dos compromissos fi r-mados em sua missão e visão, a Universidade Potiguar imprime em suas diretrizes institucionais o seu modo de ser, sua personalidade própria. Que todos as transformem na essência do nosso trabalho.

Manoel Pereira dos Santos

Reitor

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Universidade Potiguar

8 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 9Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

apresentação ___________________________________5

CAPÍTULO 1

A indissociabilidade a partir do conceito de universidade________________________ 11

1.1 Conceitos de Universidade _________________ 13

1.1.1 Na Constituição Federal _____________ 13

1.1.2 Na LDB ___________________________ 13

1.2 Responsabilidades advindas dos conceitos de Universidade _________________ 14

1.2.1 Na constituição ____________________ 14

1.2.2 Na LDB ___________________________ 14

CAPÍTULO 2

A indissociabilidade a partir da missão e da visão da Universidade Potiguar _______________ 17

2.1 Cumprimento da Missão Institucional - PPI ____ 19

2.2 Cumprimento da Visão Institucional – PDI _____ 19

2.3 Compromissos decorrentes da Missão da UnP ________________________ 20

2.4 Compromissos ampliados a partir da Visão da UnP ____________________ 23

2.4.1 Ser uma Universidade de excelência ___ 23su

rio

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Universidade Potiguar

10 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 11Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

CAPÍTULO 1

A indissociabilidade a partir do conceito de universidade

CAPÍTULO 3

Planos de ação para a indissociabilidade __________ 25

3.1 Políticas Institucionais de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e Ação Comunitária __________ 27

3.1.1 Políticas institucionais de ensino _____ 27

3.1.2 Políticas institucionais de pesquisa ___ 28

3.1.3 Políticas institucionais de extensão e de ação comunitária ____________ 29

3.2 Diretrizes Operacionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária _______________ 31

3.2.1 Diretrizes operacionais para o ensino _ 31

3.2.2 Diretrizes operacionais para a pesquisa 34

3.2.3 Diretrizes operacionais para a extensão e ação comunitária _______ 35

Referências ___________________________________ 37

Glossário ____________________________________ 39

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13Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Os conceitos apresentados neste primeiro capítulo partem do que está exposto sobre universidade na Constituição da República Federativa do Brasil - edição publicada pelo Senado Federal no ano

de 2004 e na Lei de Diretrizes e Bases para a Educação Nacional - LDB n. 9394/96. Nestes dois marcos regu-latórios estão as origens de nossas interpretações e orientações as diretrizes ditas da Universidade Potiguar.

Para tanto, disseca-se a missão e a visão institucionais e puxa-se, a partir daí, o fi o condutor do pro-cesso formativo-integrativo de pessoas e profi ssionais na Universidade Potiguar. Revela-se, também, neste capítulo, porque a UnP optou em servir ao estado, à região e ao país almejando a excelência no que faz: ensino, pesquisa e extensão.

1.1 Conceitos de universidade

1.1.1 Na Constituição Federal

Conforme a Constituição Federal, “as Universidades gozam de autonomia didático-científi ca, administrativa e de gestão fi nanceira e patrimonial, e obedecerão ao principio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.

1.1.2 Na LDB

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB n. 9393/96 explicita no art. 52 que ...“uni-versidades são instituições pluridisciplinares de formação dos quadros profi ssionais de nível superior, de pesquisa e de extensão e de domínio e cultivo do saber humano que se caracterizam por:

I - produção intelectual institucionalizada mediante o estudo sistemático dos temas e problemas mais relevantes tanto do ponto de vista científi co e cultural, quanto regional e nacional;II - um terço (1/3) do corpo docente, pelo menos, com titulação acadêmica de mestrado e doutorado;III - um terço (1/3) do corpo docente em regime de tempo integral.

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Universidade Potiguar

14 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 15Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

1.2 Responsabilidades advindas dos conceitos de universidade

1.2.1 Na Constituição

Autonomia didático-científi ca

A responsabilidade de defi nir o programa de trabalho, a formalização técnica e a gestão do processo com vistas a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão é da Universidade. A autonomia inerente à uni-versidade lhe dá direitos, liberdade e agilidade, mas também gera obrigações e responsabilidades. Entre essas, a responsabilidade da sistemática adaptação do ensino à realidade.

o princípio da indissociabilidade

É norma constitucional e condição indispensável ao exercício da responsabilidade delegada obedecer a esse princípio. É, portanto, obrigação permanente, recorrente em tempo real, a integração da teoria com prática. Este princípio tanto deve ser cumprido como demonstrado o seu cumprimento.

1.2.2 Na LDBEnquanto instituição pluridisciplinar:

A pluridisciplinaridade não deve ser vista, apenas, na oferta de vários cursos, em diferentes áreas do conhecimento. Ela exige a oferta do ensino superior em seus diversos níveis (graduação, pós-graduação, dou-torado) e implica, também, na interdisciplinaridade da pesquisa e da extensão na forma de sua construção e disseminação.

Enquanto instituição formadora de quadros profi ssionais de nível superior, de pesquisa e da extensão

A oferta do ensino, a realização da pesquisa e a promoção da extensão devem primar pela formação de quadros profi ssionais. As três atividades compõem a proposta acadêmica da Universidade Potiguar. Como tal, devem buscar a formação do profi ssional e não apenas satisfazer curiosidades ou alimentar devaneios.

Enquanto espaço de domínio e cultivo do saber humano

A proposta acadêmica para o ensino, para a pesquisa e para a extensão deve pressupor que a formação de cidadãos implica em dotá-los de condições que os tornem aptos a aprender a aprender e a conviver na

sociedade como seres humanos e como profi ssionais, desenvolvendo atitudes de permanente inserção e atu-alização em sua contemporaneidade.

Enquanto espaço de produção intelectual institucionalizada

A proposta acadêmica para o ensino, para a pesquisa e para a extensão tem que ser institucional. Deve estar alinhada ao PPI e ao PDI e, em especial, aos projetos pedagógicos dos cursos, em qualquer nível que for oferecido. Os projetos pedagógicos dos cursos devem estar permanentemente atualizados e prever, formal e claramente, quais os momentos e os processos de integração do ensino com a pesquisa e com a extensão.

A pesquisa deve, por sua vez, constituir-se formalmente em instrumento de construção e de acumu-lação do saber, alimentando o desenvolvimento do conhecimento e a atualização do ensino. A extensão, por outro lado, deve ser a canal aberto para a interação do ensino e da pesquisa com a sociedade.

Isto pressupõe que os projetos de pesquisa, os programas e os projetos de extensão emanem das polí-ticas institucionais e se exerçam no contexto dos projetos pedagógicos devidamente aprovados e aplicados na comunidade acadêmica.

Estudo sistemático

O ensino é, por sua natureza, um processo sistemático, sob pena de não cumprir com a sua missão acadêmica. Pela exigência constitucional e infraconstitucional da indissociabilidade, a pesquisa e a extensão não podem e não devem perder o caráter sistemático.

Como tal, os temas a serem pesquisados devem atender ao processo de aprendizagem (aprender a aprender) da convivência na sociedade como seres humanos e como profi ssionais. A Instituição tem a obri-gação de zelar por esse processo sistemático no planejamento, na execução e na avaliação da iniciação cien-tífi ca e da pesquisa aplicada.

De temas e problemas mais relevantes do ponto de vista científi co e cultural, quanto regional e nacional.

É ampla a área de concentração para a defi nição da proposta acadêmica. A proposta deve, necessaria-mente, abordar temas e problemas relevantes, expressar um processo de integração com a realidade científi ca e cultural, ser um caminho de integração da teoria com a prática e signifi car a capacitação para a formação do cidadão e do profi ssional integrada à realidade onde ele vive e atua.

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Universidade Potiguar

16 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 17Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Elevada porcentagem de docentes com titulação acadêmica (mestres e doutores) e com tempo dedicado ao exercício das atividades acadêmicas

Existe uma parcela do corpo discente que se disponibiliza a participar do processo de aprendizagem e dar a sua contribuição, e outra parcela do corpo docente habilitado, capacitado e com tempo disponível. Nesse caso é só aliar forças e sistematizar propostas e processos.

CAPÍTULO 2

A indissociabilidade a partir da missão e da visão

da Universidade Potiguar

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19Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Neste capítulo 2 se expõe como ocorrem as associações, no dia a dia da UnP, entre a missão insti-tucional e o PPI e a visão institucional e o PDI. A prática da missão se dá por meio do cumpri-

mento do Projeto Pedagógico Institucional enquanto a visão extrapola o abstrato a partir do cumprimento das políticas expressas no Plano de Desenvolvimento Institucional.

Mostra-se, portanto, neste capítulo, quais os compromissos a Instituição fi rmuou com a sociedade e como cumprí-los, seja no ensino, na pesquisa e na extensão. Apresenta-se, também, caminhos para se atingir a excelência naquilo que a UnP faz.

2.1 Cumprimento da Missão Institucional - PPI

O cumprimento da missão institucional da UnP formalizada perante a sociedade e expressa nos seus documentos ofi ciais, tal seja “formar cidadãos comprometidos com valores éticos, culturais, sociais e profi ssionais, contribuindo - através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência - para o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País”, dar-se-á por meio de suas ações acadêmico administrativas previstas no seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI.

2.2 Cumprimento da Visão Institucional – PDI

Já o cumprimento da visão institucional, também formalizada na documentação ofi cial da UnP, qual seja “ser uma Universidade de excelência na formação cidadã, pela prática efetivamente integrada do ensino, da pesquisa e da extensão, por uma gestão ética, ágil e inovadora e pela sua participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País” ocorrerá, necessariamente, por meio do desenvolvi-mento do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI.

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Universidade Potiguar

20 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 21Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

2.3 Compromissos decorrentes da Missão da UnP

Na missão, a UnP assume o comprimisso de “...formar cidadãos comprometidos com valores éticos, culturais, sociais e profi ssionais..”

É desafi adora e signifi cativa a missão de formar cidadãos até porque não basta formar, apenas, ex-celentes profi ssionais. O desafi o maior é formar cidadãos aptos a exercer de forma cidadã, a sua profi ssional idade. Isso requer que a formação acadêmica da UnP ajude as pessoas a desenvolverem as competências do saber, do fazer e do ser; que ajude aos seus alunos a aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender a fazer e ajude-os a posicionar-se diante de sua realidade social.

Este é um desafi o da contemporaneidade e exige dos colaboradores da UnP – sejam docentes ou não - uma postura de pedagogo, e, essencialmente dos docentes, uma atitude de pesquisador interdisciplinar, en-gajado e comprometido. Exige, necessariamente, da Universidade, a oferta de um ensino integrado aliando, permanentemente, a teoria à prática.

Para cumprir a sua missão, o ensino, a pesquisa e a extensão na UnP devem ter práticas indissociáveis. Só assim os futuros profi ssionais estarão preparados para ser agentes transformadores da realidade.

Através do ensino, da pesquisa e da extensão

Só é Universidade onde se apregoa, oferta e realiza a tríade ensino/pesquisa/extensão. Em sendo este o conceito de Universidade, a UnP pode se apresentar como uma IES que assumiu, formalmente, o ditame constitucional e da LDB. É, portanto, a UnP, uma Universidade de fato e de direito.

Se, há alguns anos, foi sonho, hoje é realidade. A UnP é a primeira e única - até então - Universidade privada no Rio Grande do Norte - e não pode perder essa referência histórica. Por conseqüinte, no cum-primento do seu papel de Universidade o conhecimento tem que ser produzido, difundido e convertido em serviço para a sociedade.

Na graduação, ao transmitir e questionar o saber, o docente desencadeia o senso crítico para uma constante revisão e progresso do conhecimento. Cada curso tem que focalizar os eixos temáticos integradores e formadores. A integração entre ensino e pesquisa encontra, na pós-graduação, o espaço privilegiado de sua ambientação. É que a pós-graduação se amplia na produção científi ca construída no ambiente da pesquisa. Entretanto, a investigação científi ca deve estar alinhada à missão e visão da Universidade, ao conteúdo dos projetos pedagógicos e ser desenvolvida de forma integrada em todos os níveis do ensino e, quanto possível, a outros cursos e às demais áreas do conhecimento.

Essa integração, na Universidade Potiguar, do ensino com a pesquisa e a extensão deve aproveitar toda a ambientação acadêmica para oferta do ensino, tal como:

projetos pedagógicos atualizados e sempre revisados, focando eixos temáticos estruturantes e integradores;práticas pedagógicas que estimulam, pontuam e valorizam iniciativas de permanente associação da teoria à prática (estágios, práticas laboratoriais, atividades complementares, TCCs, processo de avaliação variado, e outros);infra-estrutura favorável à iniciação e investigação científi ca (laboratórios, equipamentos, campos de estágio externos, incentivo a iniciativas empreendedoras, unidades de prestação de serviços, etc.);corpo docente comprometido, habilitado, capacitado e apoiado.

No campo da pesquisa a Universidade estruturou-se convenientemente. Núcleos, bases e linhas de pesquisa estão defi nidos e reorganizados, sintonizados com a realidade e direcionam, de forma integrada, co-erente e convergente, os projetos de iniciação cientifi ca, os trabalhos monográfi cos e de conclusão de curso, as dissertações e teses da pós-graduação.

Há, de fato, mecanismos internos de incentivo à pesquisa, como:

I - Fundo de Apoio à Pesquisa – FAP;

II - Programa de Bolsa de Iniciação Científi ca – PROBIC;

III - Fundação para o Desenvolvimento Sustentável da Terra Potiguar - FUNDEP;

IV - estruturação temática por núcleos, grupos, linhas e projetos;

V - estrutura gerencial defi nindo critérios para: a)seleção de projeto; b) distribuição de carga horária para pesquisador, coordenador de núcleo e de líder de grupo; c) publicação de editais fi xando normas e prazos;

VI - publicação e divulgação de resultados de pesquisas em eventos internos e externos;

VII - realização anual do Congresso Científi co da UnP;

VIII - integração da política de pesquisa da UnP com as diretrizes da Câmara de Ensino Superior (CES) e do Conselho Nacional de Educação (CNE).

Do ponto de vista temático, a extensão da UnP segue o Plano Nacional de Extensão, consolidando as oito (08) áreas em quatro (04) programas e projetos. Operacionalmente, as atividades de extensão têm sido uma marca forte da UnP através de parcerias em prol do estado e da região.

a)

b)

c)

d)

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Universidade Potiguar

22 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 23Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Observe-se que há, ainda, a necessidade de tais ações e iniciativas extensionistas representarem mais a cara da Universidade, ou seja, concentrar os projetos e programas em iniciativas ou resultados provenientes da sala de aula e da investigação científi ca. Dessa forma, cumprir-se-á a diretriz de que a extensão, na UnP, deve fortalecer o ensino e a pesquisa a partir do seu trabalho de interação com a comunidade na qual está inserida.

As ações extensionistas devem constar dos planos de ensino da graduação. Assim, o docente da UnP compre-enderá que há um compromisso institucional de tornar a extensão um elemento intrínseco ao ensino e à pesquisa.

As políticas e mecanismos internos do incentivo e de apoio à extensão são:defi nição clara de linhas de extensão por áreas de conhecimento;fundo de apoio;estrutura gerencial defi nindo processos e procedimentos e equipe gerencial constituída;realização anual da mostra de extensão;apoio à promoção e divulgação de eventos internos e externos.

Excelência

É compromisso da Universidade Potiguar oferecer o ensino, a pesquisa e a extensão com padrão de qualidade excelente. Para concretizar essa qualidade se faz indispensável a atualização permanente dos pro-jetos pedagógicos, das práticas de ensino, dos conteúdos ministrados, além da revisão e aperfeiçoamento de outros procedimentos diários. O ensino, o manuseio da tecnologia e o exercício da técnica devem servir de instrumentos do aprender a aprender e de base para o questionamento crítico e responsável.

Já a pesquisa de excelência deve viabilizar ações compatíveis com as necessidades e potencialidades da população na qual a Universidade está inserida. O processo investigativo deve ser ágil e prático e não pres-cindir do acervo de conhecimento disponível na Instituição, até porque a prioridade deve ser para projetos que resultem em conhecimentos, benefícios e melhorias das comunidades interna e externa.

A Extensão de excelência implica no desenvolvimento de programas e projetos que expressem a res-ponsabilidade social da UnP, ou seja, será dada prioridade aos programas e projetos que sinalizem com con-tribuição para o desenvolvimento sustentável. Enquanto uma das principais ações de carater extensionista, a difusão de resultados - seja de conhecimento científi co, de técnicas e tecnologias geradas na Instituição - devem, em sua essência, induzir à cidadania.

a)b)c)d)e)

Para o desenvolvimento sustentável

Desenvolvimento sustentável pressupõe uma vivência do cidadão num ambiente de paz, de justiça e de uma melhor qualidade de vida para todos. É o exercício pleno da cidadania. Na prática, a UnP assume um papel de educadora de cidadãos aptos a conviver com a construção do desenvolvimento sustentável para todos.

No Rio Grande do Norte, na Região e no País

A Unp é uma universidade que assume o seu papel e demarca o seu território. Em sendo Potiguar preserva as características que lhe conferem identidade com o estado norte-rio-grandense e a região nordeste. Este é o foco de sua responsabilidade social: estar presente nos Estados do Rio Grande do Norte, da Paraíba e em Pernambuco. E a Instituição aproveita, sem dúvida, essa presença, para ser efetiva através do ensino, da pesquisa e da extensão de excelência em atitudes de parceria e participação, na busca de objetivos maiores da promoção do desenvolvimento sustentável.

2.4 Compromissos ampliados a partir da Visão da UnP

2.4.1 Ser uma Universidade de excelência

Essa postura consagra o compromisso já fi rmado na missão, esclarecendo defi nitivamente que a exce-lência deve ser perseguida e conquistada tanto no ensino, quanto via pesquisa e extensão, na razão da indisso-ciabilidade inquestionável.

Esse compromisso modula um jeito peculiar de fazer ensino, pesquisa e extensão na Universidade Potiguar porque sinaliza para a liderança dos seu cursos de graduação entre os melhores do Estado, da região e do País; requer fi xação e alcance das metas dos cursos, a atualização constante dos projetos pedagógicos, o incentivo à participação crescente dos alunos de graduação em projetos de pesquisa e extensão e estímulo ao egresso a uma formação continuada em cursos de pós-graduação. Tudo isso torna-os aptos a alcançar a excelência em todos os aspectos.

A pós-graduação lato e stricto sensu deve estar integrada ao ensino de graduação, à pesquisa e à ex-tensão, e ser reconhecida no Estado e Região pela excelência dos cursos e efi cácia da investigação científi ca e na prestação de serviços.

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Universidade Potiguar

24 Diretrizes institucionais para a indissociabilidade ensino, pesquisa e extensão 25Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Quanto à pesquisa signifi ca tornar-se uma Universidade produtora de conhecimentos voltados para a solução de problemas do Estado, da Região e do País, mediante adoção de linhas de pesquisa permanente-mente voltadas para as demandas sociais. Exige, também, estimulo à integração com o ensino e a extensão, priorizando e monitorando projetos institucionais que atendam a esse critério.

Em relação à extensão, a Universidade Potiguar deve ser uma instituição com atividades extensionistas consolidadas e que tenham a sua cara, benefi ciando comunidades locais com programas e projetos que sejam referência e que identifi quem a UnP.

Essas Diretrizes sinalizam que a Universidade deve adotar programas que além de complementar a formação acadêmica contenham conceitos, atitudes e compromissos de responsabilidade social. Que seja, portanto, uma extensão que socialize tecnologias, métodos e conhecimentos, disponibilizando-os à sociedade, oferecendo a sua parcela de contribuição para o desenvolvimento sustentável.

Pela prática efetivamente integrada ao ensino, da pesquisa e da extensão

A palavra “efetivamente” signifi ca um reforço no compromisso de que esta integração se dê na prática e não apenas no papel ou na intenção.

Por uma gestão ágil e inovadora

Isto representa a existência de uma estrutura bem defi nida, com ações de gestão estrategicamente planejadas, tornando-se uma organização sólida, capaz de oferecer segurança e credibilidade aos seus clientes e colaboradores internos e externos. Confi gura, também, ser a UnP uma organização desburocratizada, simples, rápida em seus processos decisórios, com critérios fl exíveis e, ao mesmo tempo, comprometida com a excelência, a autosustentabilidade e o bem estar da comunidade interna e externa.

Pela sua participação constante no desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região do País

Esse aspecto consagra o caráter constante e não esporádico da participação da Universidade no pro-cesso de “desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Norte, da Região e do País”. É uma atitude per-manente, que requer atenção, diligência, efetividade e atualização permanente na difusão, na geração de conhecimentos e na prestação de serviços.

CAPÍTULO 3

Planos de ação para a indissociabilidade

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27Diretrizes Institucionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão

Universidade Potiguar

Este capítulo 3 aborda as ações no ensino de graduação da Universidade Potiguar que consolidam a integração dos pilares centrais que constroem a concepção identitária de Universidade: do

ensino com a pesquisa e do ensino com a extensão.

Para tanto, apresenta-se as políticas institucionais contidas no Projeto Pedagógico lnstitucional - PPI - referentes aos três pilares (ensino, pesquisa e extensão), como também as diretrizes estratégias operacionais a serem adotadas em busca da consolidação da integração ensino-pesquisa-extensão. Anuncia-se, também, neste capítulo, os indicadores para avaliar o desempenho de efi cácia dessas estratégias.

3.1 Políticas Institucionais de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e Ação Comunitária

3.1.1 Políticas institucionais de ensino

Segundo o PPI da UnP, a graduação deve estar estruturada de forma que sejam viabilizadas atividades de pesquisa, de iniciação científi ca e de extensão/ação comunitária como instrumentos de desenvolvimento de processos teórico-epistemológicos de investigação, interpretação e intervenção na realidade.

Considerando esses enunciados, assim como os diferentes contextos - quais sejam o sentido provi-sório e de incertezas do conhecimento e o avanço técnico-científi co - os cursos de graduação devem propiciar o desenvolvimento de competências e habilidades situadas nos campos:

da comunicação, abrangendo a capacidade de pensar, escrever e falar com clareza; de ouvir; de usar a linguagem simbólica - como a matemática e a linguagem do computador; de ser solidário e participativo;da convivência social, o que pressupõe a capacidade de se relacionar, de viver e trabalhar em equipe; agir socialmente, analisando problemas morais e éticos; de viver responsavel-mente em determinados tempo, espaço e grupo social, respeitando as condições de preser-vação dos padrões de qualidade de vida, do meio ambiente e da cultura;

a)

b)

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Universidade Potiguar

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do raciocínio abstrato, abrangendo a capacidade de identifi car, raciocinar e solucionar pro-blemas com rapidez. Nesse campo é fundamental a capacidade de transitar com desenvoltura em múltiplas direções e de atuar com criatividade e rigor científi co em situações imprevisíveis.

Estas orientações apresentam desdobramentos manifestos no objetivo fundamental dos cursos de graduação da UnP: promover uma formação cidadã que articule as dimensões técnica e humana, em função de mudanças que promovam a constituição da cidadania, a partir de uma inserção política e ética.

De acordo com as políticas institucionais, os Projetos Pedagógicos dos Cursos de Graduação são construídos e constantemente atualizados visando:

I - a não fragmentação do conhecimento;

II - o melhor aproveitamento do próprio corpo docente;

III - currículos orientados por concepções e abordagens que privilegiam o papel dos contextos sociais;

IV - a valorização de práticas extra-muros, principalmente aquelas desenvolvidas por ocasião de estágio, práticas de ensino, trabalhos de conclusão de curso e atividades complementares, como espaços do saber e do saber-fazer.

Os cursos de graduação, na atualização de seus projetos pedagógicos, adotam alguns mecanismos comuns, como:

analisam o perfi l do egresso a ser alcançado;defi nem as competências e habilidades a serem desenvolvidas em função do perfi l do egresso;delineiam as áreas temáticas essenciais a serem trabalhados ao longo de todo o curso, de maneira que modulem o perfi l desejado;demarcam o currículo - este composto por disciplinas, TCCs, estágios e atividades complemen-tares - de maneira que o currículo seja o instrumento a serviço da formatação do perfi l do egresso.

3.1.2 Políticas institucionais de pesquisa

A UnP, em seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI, delineia suas políticas de pesquisa integradas ao ensino e à extensão. Assim, o ensino articulado à pesquisa pressupõe atitudes analíticas, refl exivas, ques-tionadoras e problematizadoras, partindo a aprendizagem das observações mais imediatas para indagar sobre o conhecimento e a própria realidade.

c)

a)b)c)

d)

Regida por essa lógica, a pesquisa/UnP deve ser implementada de forma que sejam efetivos:o questionamento crítico e contínuo da realidade, buscando-se intervenções mediante res-postas criativas para os problemas emergentes do Estado, do Nordeste e do País;o estudo contínuo de novos e diferentes fenômenos, construindo-se e reconstruindo-se mapas conceituais e metodológicos e de ação política, social e comunitária, observadas as demandas sociais e as condições de aplicabilidade dos saberes produzidos.

Esta mesma lógica deve ser aplicada aos processos de orientação e elaboração de trabalhos fi nais de cursos de graduação e pós-graduação - sejam monográfi cos ou experimentais - guardadas as devidas especi-fi cidades e nível de complexidade. O propósito é que, pela pesquisa e iniciação científi ca, ou, mesmo pelas práticas investigativas desenvolvidas no dia-a-dia das disciplinas, o estudante possa aprender a fazer e a in-tervir com segurança, ética e rigor científi co.

3.1.3 Políticas institucionais de extensão e de ação comunitária

A extensão, na Universidade Potiguar, tem suas proposições básicas direcionadas para a disseminação da ciência e da cultura, para a transferência de técnicas e tecnologias e constituição da vida em cidadania, sob os princípios da liberdade, igualdade, diversidade, participação, solidariedade e compromisso social.

Sob esse ponto de vista a extensão e a ação comunitária, na UnP, são assumidas por meio do desen-volvimento de programas, cursos, projetos, eventos e prestação de serviços que propiciem a integração entre a Universidade e a comunidade, observando- se as dimensões educativa, tecnológica e artístico-cultural. Essas formas de interação devem ser viabilizadas tendo à frente os objetivos de:

formar profi ssionais cidadãos capacitados a responder, antecipar e criar respostas às questões da sociedade, constituindo-se a extensão em alternativa de produção do conhecimento, de apren-dizado mútuo e de realização de ações transformadoras;dar a oportunidade de aliar a teoria à pratica, contribuindo para a excelência do ensino, expressando a responsabilidade social da UnP e sinalizando a contribuição para o desenvolvimento sustentável;veicular, permanentemente, a produção científi ca institucionalizada, de modo que a extensão seja um efetivo canal de comunicação com outros setores da sociedade e sua problemática, numa perspectiva contextualizada;

a)

b)

a)

b)

c)

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desenvolver práticas com conteúdos interdisciplinares e transdisciplinares a partir da compre-ensão de que a relação universidade/sociedade deve ocorrer sob a forma de intercâmbio, inte-ração, infl uência e modifi cação mútua, enfrentamento de desafi os e complementaridade;estimular os integrantes da comunidade acadêmica para a vivência social, política, profi ssional, solidária e co-participativa entre a UnP e a sociedade.

Dessa forma, a extensão apresenta-se como elemento fundamental da formação cidadã, destacando-se as dimensões pedagógica, de construção do conhecimento, de comunicação com diferentes grupos sociais e de intervenção comunitária, com vistas à melhoria da qualidade de vida das pessoas.

Estruturada sob esse prisma e em consonância com a missão institucional, a extensão da Universidade Potiguar, em relação às áreas temáticas do conhecimento, acompanha a recomendação do Plano Nacional de Extensão. Dessa lógica resultam iniciativas de ações extensionistas institucionais na comunicação, cultura, di-reitos humanos, educação, meio ambiente, saúde, tecnologia e trabalho. As metas e ações dos cursos, programas e projetos devem estar situados nas seguintes linhas de pesquisa:

alfabetização, leitura e escrita;artes integradas;desenvolvimento tecnológico;direitos individuais e coletivos;esporte e lazer;gestão do trabalho urbano e rural;questões ambientais;saúde humana;terceira idade.

A extensão e a ação comunitária representam, pois, a Universidade agindo com e na comunidade, como partícipe na implementação de projetos de desenvolvimento dos setores público e/ou privado, fi r-mando parcerias para promover o desenvolvimento sustentável.

Nesse sentido, e na medida do desenvolvimento de ações pautadas na realidade, a Universidade intervém no desenvolvimento social com sustentabilidade, materializando, assim, princípios institucionais, como o exercício da cidadania e a participação integrada e solidária no processo de desenvolvimento sócio-econômico, artístico, cultural, científi co e tecnológico do Estado, da Região e do País.

d)

e)

a)b)c)d)e)f)g)h)i)

3.2 Diretrizes Operacionais para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa, Extensão e Ação Comunitária

A Universidade Potiguar, através das Pró-Reitorias de Graduação, Pesquisa e Pós-Graduação e Ex-tensão e Ação Comunitária traçaram diretrizes operacionais, visando consolidar a integração do ensino com a Pesquisa e a Extensão e vice-versa. Essa conexão operacional é relevante para o sucesso das idéias que em-basam a concepção de Ensino Superior adotadas na UnP.

3.2.1 Diretrizes operacionais para o ensino

a) Nas ementas das disciplinas

• explicitar os temas que compõem o campo ou área de conhecimento no qual se insere a disciplina, deixando claro os conteúdos centrais a serem trabalhados.

b) Nos planos de ensino

• identifi car os objetivos geral e específi cos da disciplina, vinculando-os ao desen-volvimento de habilidades e competências;• defi nir, a partir do conteúdo programático, que habilidades e competências estão sendo desenvolvidas na disciplina a ser ofertada;• explicitar a área temática a que a disciplina está vinculada e a correspondente linha de pesquisa e/ou de extensão;• defi nir as atividades a serem desenvolvidas na disciplina, esclarecendo sua natureza (ligada a extensão ou a pesquisa);• detalhar as atividades de pesquisa científi ca a serem desenvolvidas na disciplina, explicitando os objetivos gerais e os específi cos;• detalhar as atividades de extensão e ação comunitária a serem desenvolvidas na disciplina, explicitando os objetivos, a população-alvo e o local onde se realizarão as atividades;• registrar, em formulário próprio (disponível no site), as atividades de pesquisa desenvolvidas durante a oferta das disciplinas e cadastradas nos Planos de Ensino.

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c) Nos cronogramas de aula

• sinalizar as atividades a serem desenvolvidas extra-classe, como atividade de ensino, extensão e/ou de pesquisa, priorizando cenários diversifi cados de aprendizagem;• priorizar, nos estágios e TCCs, atividades que sejam relevantes para seu desenvol-vimento, de caráter extensionista ou de pesquisa e que devam ser desenvolvidas por todos os alunos, independente do campo de atuação e/ou investigação.

d) Nos TCCs

• seguir, obrigatoriamente, as áreas temáticas defi nidas para assegurar o perfi l de egresso pretendido, sendo esta obrigatoriedade estendida também à correspondência destas áreas temáticas às linhas de pesquisa e/ou de extensão e ação comunitária;• estabelecer a continuidade da produção acadêmica, com a acumulação de conheci-mento de forma verifi cável, através do uso de produções já desenvolvidas no curso/área em anos anteriores;• somente atribuir carga horária ao docente orientador de TCC que detenha o perfi l adequado.Quando o TCC estiver relacionado à pesquisa, professores com experiência em orientação e titulação mínima de especialista; e na extensão, professores com ex-pertise reconhecida na sua área;• estabelecer o compromisso a ser fi rmado, por parte do docente, de divulgação aca-dêmica dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos (publicação, apresentação em eventos acadêmicos, etc.);• exigir, do docente-orientador, a apresentação, ao Coordenador de TCC, das questões/problemas de investigação ou projetos pragmáticos de atuação, com os objetivos gerais e específi cos a fi m de assegurar a vinculação destes com a área temática e esta última com as linhas de pesquisa e/ou de extensão;• incentivar, preferencialmente, nos cursos com Mestrado, o aproveitamento dos dou-tores na orientação de TCCs;• assegurar espaços institucionais, nas linhas, grupos e núcleos de pesquisa e nos pro-gramas e projetos de extensão, para as áreas temáticas dos cursos;• avaliar, de maneira integrada pelas Pró- reitorias e diretores de curso, a cada ano, o pro-gresso na acumulação de conhecimento e produção acadêmica e científi ca dos curso;• incentivar o desenvolvimento dos TCC's junto aos programas / projetos de extensão e/ou aos laboratórios e clínicas da Instituição.

e) Nos estágios

• seguir, obrigatoriamente, as áreas temáticas defi nidas para assegurar o perfi l de egresso pretendido, deixando claro, nos Planos de Estágio, a área temática e as ações de extensão desenvolvidas (atendimentos sociais, pedagógicos, clínicos, jurídicos, téc-nicos ou tecnológicos);• estabelecer a continuidade dos resultados das ações comunitárias e sociais, com acom-panhamento do impacto destes na área de atuação, em relatório a ser apresentado pelo Coordenador de Estágio às Pró Reitorias de Graduação, de Extensão e Ação Comunitária, e de Pesquisa e Pós- Graduação;• avaliar o perfi l do docente supervisor de estágios e se este apresenta expertise reconhecida na sua área;• tornar obrigatório o registro das ações desenvolvidas pelos alunos e seu impacto social nos relatórios fi nais de estágio a serem entregues aos respectivos supervisores;• exigir, do docente-supervisor, a apresentação dos planos de estágio, com ações de desenvol-vimento prático, com os objetivos gerais e específi cos a fi m de assegurar a vinculação destes à área temática e esta última às linhas de pesquisa e/ou de extensão e ação comunitária;• requerer, do Coordenador de Estágio, a entrega à Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária, a compilação dos planos de estágio;• assegurar a devida relação entre as áreas temáticas dos cursos e os programas e pro-jetos de extensão, e as linhas de pesquisa;• avaliar, de maneira integrada pelas Pró- reitorias e diretorias de curso, a cada ano, o progresso dos resultados e impacto social a partir dos estágios.

f ) Nas atividades complementares

• planejar, a cada ano, possibilidades de oferta de cursos de extensão, atividades extra-curriculares e eventos científi cos que possam ser aproveitadas como atividades comple-mentares, estando estes atrelados às áreas temáticas estabelecidas pelos cursos;

• avaliar continuamente as planilhas de atividades complementares em relação à descrição e pontuação das atividades e sua coerência com o grau de relevância para a formação.

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3.2.2 Diretrizes operacionais para a pesquisa

a) Nos projetos de pesquisa

• detalhar as atividades de pesquisa integradas ao ensino, informando o nome das disciplinas, nas quais parte ou toda a pesquisa será desenvolvida, bem como a me-todologia a ser utilizada;

• detalhar as atividades de pesquisa que serão desenvolvidas em articulação com a extensão (programas, projetos e Pprestação de serviços);

• indicar o eixo temático do curso de graduação ao qual o projeto de pesquisa esteja vinculado.

b) Nos relatórios de pesquisa

• mensurar, no campo específi co, as atividades que, de fato, integraram o ensino à pesquisa;

• mensurar, no campo específi co, as atividades de extensão (programas, projetos, prestação de serviços) em que a pesquisa se desenvolveu;

• confi rmar o eixo temático do curso de graduação, informado no formulário do Projeto de Pesquisa.

c) Nos grupos e linhas de pesquisa

• vincular os TCC's (graduação e pós-graduação: lato e stricto sensu) aos grupos e às linhas de pesquisa, estabelecendo a correspondência destas últimas com os eixos temáticos dos projetos pedagógicos dos cursos;

• estimular os professores pesquisadores no sentido de desenvolverem projetos de pesquisa utilizando os dados / informações gerados nas atividades de extensão (pro-gramas, projetos e prestação de serviços);

• vincular, obrigatoriamente, todos os projetos de pesquisa (do professor e do aluno de iniciação científi ca) aos grupos e linhas de pesquisas institucionais.

d) No Programa de Iniciação Científi ca - ProBIC

• o professor deverá estimular no aluno de graduação, a vocação para a prática da investigação científi ca, através da orientação docente, seja a prática remu-nerada ou voluntária.

e) Nos formulários de resumo de TCC (Catálogo de TCC’s)

• preencher os formulários conforme as normas da ABNT e informar, obrigatoria-mente, a disciplina a que o TCC se relaciona, bem como o eixo temático do curso e as correspondentes linhas de pesquisa e de extensão.

3.2.3 Diretrizes operacionais para a extensão e ação comunitária

a) Nos programas de extensão

• integrar os programas de extensão, a partir das linhas de extensão, aos eixos temá-ticos estabelecidos pelos cursos de graduação e com as linhas de pesquisa;

• vincular, no mínimo, dois (2) projetos de extensão propostos aos cursos de graduação;

• explicitar as ações extensionistas que serão desenvolvidas por meio dos projetos vinculados como também o público alvo, o local, os dias da semana e horários onde serão realizadas;

• assegurar, institucionalmente, o desenvolvimento de atividades de extensão e de ação comunitária integrando o ensino e a pesquisa.

b) Nos projetos de Extensão

• alinhar os projetos aos eixos temáticos instituídos pelos cursos de graduação, ar-ticulados com os projetos de pesquisa, constituindo-se em base para o estabeleci-mento de linhas de atuação dos TCC"s dos cursos;• explicitar a metodologia de ação comunitária que efetivamente será utilizada no projeto e a contribuição para a disciplina e para o projeto de pesquisa a que se vincula;

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• identifi car, detalhadamente, as ações extensionistas a serem desenvolvidas, como também relacionar o público alvo que será benefi ciado, o local, os dias da semana e horários onde serão realizadas;• fazer o efetivo registro por meio de formulário próprio da extensão disponível na página da UnP.

c) Nos cursos de extensão

• vincular aos eixos temáticos do curso de graduação a que se vincula;• apresentar o parecer do diretor do curso de graduação da UnP, explicitando de que forma o curso irá contribuir para fortalecer o ensino e a pesquisa;• fazer o registro por meio de formulário próprio da extensão, disponível na página da UnP.

d) Nos eventos

• constar do calendário institucional de eventos da Universidade;• incentivar a realização dos eventos anuais durante o Congresso Científi co da UnP;• priorizar os eventos que venham a contribuir, efetivamente, com o ensino e a pesquisa;• detalhar o local, o horário e as ações de extensão e de ação comunitária desenvolvidas;• fazer o registro por meio de formulário próprio da extensão, disponível na página da UnP.

e) Na prestação de serviços

• avaliar, de maneira integrada, o conhecimento gerado para o ensino, a pesquisa e a extensão;• incentivar a utilização das informações geradas nos atendimentos das clínicas e labora-tórios, em projetos de pesquisa;• fazer registro por meio de formulário próprio da extensão, disponível na página da UnP.

Referências

República Federativa do Brasil. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília. Editora Con-gresso Nacional.1998.

Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB n. 9394/96. Brasília. Editora Congresso Nacional.2006.

Universidade Potiguar. Projeto Pedagógico Institucional - PPI. Natal. Edunp. 2006.

Universidade Potiguar. Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. Natal. Edunp. 2006.

Universidade Potiguar. Declaração de Missão, de Valores e de Visão do Futuro. Natal. Texto Quälitas Brasil. 2006.

Lima, Roberto. Universidade Potiguar: 25anos comprometidos com os valores éticos, sociais, culturais e profi ssionais.Texto. Natal. 2006.

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GlossárioTermos/Terminologias usuais nos processos acadêmicos

ALUNO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS - aluno que apresenta limitações de ordem física (auditiva, visual, mental, motora), psicológica ou emocional, relativamente à sua faixa etária e aos pa-drões vigentes.

AQUISIÇÃO DE ACERVO (de biblioteca) - modo de constituição de um acervo, que pode se dar por meio de compra, por permuta ou através de doações recebidas.

AUTONOMIA UNIVERSITÁRIA - princípio constitucional que consagra, às instituições de educação su-perior de grande envergadura e ampla dedicação ao ensino, à pesquisa e à extensão, prerrogativas de regulação própria no que tange a matérias acadêmica, administrativa e de gestão fi nanceira e patrimonial.

BACHAREL - portador de grau acadêmico referente ao curso de graduação, na modalidade bacharelado (ver também GRAU DE BACHAREL).

BACHARELADO - modalidade de oferta de curso de graduação que conduz ao grau de bacharel. Esse grau confere, ao diplomado, habilidades e competências num determinado campo do saber para o exercício da atividade profi ssional.

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BIBLIOTECA CENTRAL - centro administrativo do sistema de bibliotecas de uma instituição, onde as de-cisões gerenciais são tomadas, o processo técnico é centralizado e onde se encontram as principais coleções.

BIBLIOTECA SETORIAL - biblioteca especializada ou representativa das áreas de cada unidade universitária.

CARGA HORÁRIA MÍNIMA ESTABELECIDA PELA IES PARA O CURSO - mínimo de horas a ser cursado pelo aluno para concluir todas as exigências curriculares (disciplinas teóricas e práticas, estágios, trabalho de conclusão de curso, entre outros) do curso em que está matriculado, respeitadas as Diretrizes Curriculares Nacionais.

CERTIFICADO - documento formal emitido por Instituição de Educação Superior, assegurando que o aluno completou, com sucesso, um determinado programa de estudos superiores: curso superior de comple-mentação de estudos (seqüencial), curso de extensão ou curso de especialização (pós-graduação lato sensu ). No caso de cursos de pós-graduação lato sensu , os certifi cados podem ser expedidos pela entidade responsável pelo curso, que pode não ser uma IES.

COLEGIADO DE CURSO - órgão responsável pela coordenação didática dos cursos e elaboração de currí-culos. Além disso, decide questões referentes à matrícula e coordena e executa os procedimentos de avaliação do curso.

COMPETÊNCIA - capacidade legal, que um funcionário ou um tribunal tem, de apreciar ou julgar um pleito ou questão. Capacidade reconhecida em tal ou qual matéria, que dá direito de julgar sobre ela; aptidão, idoneidade. Confl ito, luta, oposição.

COMUNIDADE ACADÊMICA - conjunto de professores e pesquisadores (e seus discípulos) que desen-volvem suas atividades acadêmicas (ensino, pesquisa e extensão) nas instituições de educação superior e nas instituições de pesquisa.

COMUNIDADE UNIVERSITÁRIA - conjunto de pessoas - administradores, professores, alunos, téc-nicos, funcionários administrativos e outros agentes da sociedade - que exercem atividades em instituição de educação superior. Esta expressão é utilizada para qualquer IES, mesmo que não seja uma instituição univer-sitária (universidade ou centro universitário).

CONCLUINTE - aluno que está no último período do curso superior, já apto, portanto, a concluir todas as exigências acadêmicas (créditos, disciplinas, estágios, trabalhos de conclusão de curso, monografi as, disser-tações, teses, dentre outras).

CONSELHO - órgão deliberativo universitário. É usual haver um colegiado máximo, dito Conselho Uni-versitário, e diversos órgãos para matérias acadêmicas (Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão) ou fi nan-ceiras (Conselho Curador), por exemplo.

CONTINUIDADE DE ESTUDOS - possibilidade de o aluno graduado pela UFMG retornar para ob-tenção de outra modalidade ou habilitação. O processo segue critérios estabelecidos pelos colegiados de curso, respeitado o tempo máximo para integralização.

CONVÊNIO - instrumentos legais para realização, em regime de mútua cooperação, de serviços de interesse recíproco dos órgãos e entidades da administração federal e de outras entidades públicas ou organizações particulares.

CURRICULO - conjunto de atividades acadêmicas integrantes de um curso.

CURRICULO DE REFERÊNCIA - é a distribuição das atividades acadêmicas por períodos letivos semes-trais. É estabelecido de forma a garantir uma seqüência lógica de conteúdos e o tempo necessário à execução do currículo.

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CURSO - combinação de disciplinas e atividades organizadas, em campos gerais ou específi cos do conhecimento, para atender objetivos educacionais defi nidos pela Instituição, segundo diretrizes curriculares. Na educação su-perior, os cursos podem ser: seqüenciais, de graduação, de pós-graduação e de extensão.

CURSO DE APERFEIÇOAMENTO - Curso de extensão que tem como objetivo aperfeiçoar o conhecimento sobre um campo específi co do saber e geralmente exige, como pré-requisito, a conclusão de um curso superior.

CURSO DE ATUALIZAÇÃO/EDUCAÇÃO CONTINUADA - Curso de extensão que tem como objetivo dar continuidade aos conhecimentos ou experiências anteriormente adquiridos em uma ou mais áreas, pode exigir ou não pré-requisitos de escolarização anterior ou de experiência profi ssional.

CURSO DE CAPACITAÇÃO/QUALIFICAÇÃO - curso de extensão de natureza profi ssionalizante, que tem por objetivo atender a um setor específi co do mercado de trabalho. Compreende programas de qualifi cação profi s-sional, inclusive os realizados em convênio com o FAT, pode exigir ou não pré-requisitos de escolarização anterior ou de experiência profi ssional.

CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO (Presencial) - curso com duração total mínima de 360 horas,

aberto a candidatos diplomados em cursos superiores, com exigência de aproveitamento e freqüência segundo critério de avaliação estabelecido pela instituição, assegurada a presença mínima de 75%. Em algumas instituições, ainda vem sendo oferecido sob o nome de pós-graduação lato sensu (denominação excluída na LDB). (ver também E SPECIALIZAÇÃO).

CURSO DE EXTENSÃO - aberto a candidatos que atendam aos requisitos estabelecidos, em cada caso, pelas instituições de educação superior. Sua carga horária é variável em cada caso, tanto quanto o nível em que pode ser oferecido (iniciação, capacitação/qualifi cação, atualização, educação continuada, aperfeiçoamento, etc). Geral-mente confere certifi cado.

CURSO DE GRADUAÇÃO - conjunto de disciplinas e atividades organizadas em áreas do conhecimento, vol-tadas para a formação de estudantes, ministrado por instituição de educação superior credenciada, que confere grau acadêmico comprovado por meio de diploma. É constituído para atender a objetivos educacionais defi nidos pela

instituição, em consonância com as diretrizes curriculares do curso aprovadas pelo CNE. É aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, ou equivalente, e tenham sido classifi cados em processo seletivo. Podem ser ministrados nas modalidades bacharelado, licenciatura ou formação profi ssional (específi co da profi ssão). Um curso de graduação pode oferecer uma ou mais habilitações.

CURSO DE INICIAÇÃO - curso de extensão livre, geralmente de curtíssima duração, que tem como objetivo a di-vulgação de um tema específi co, não exige pré-requisitos de escolarização anterior ou de experiência profi ssional.

CURSO EM ATIVIDADE - curso (aplica-se também à habilitação) em funcionamento regular, com processo seletivo aberto pelo menos uma vez por ano e vagas para matrícula de alunos.

CURSO RECONHECIDO - é aquele cujos diplomas expedidos, quando registrados, têm validade acadêmica em todo o território nacional (artigo 48 da LDB e Portaria MEC 877, de 30.07.97).

CURSO SUPERIOR - curso ministrado por Instituição de Educação Superior, aberto a candidatos que atendam às exigências legais. Compreende os cursos de graduação, seqüenciais, de pós-graduação e extensão.

DIPLOMA - documento legal que confere um grau acadêmico ao aluno que completou, com sucesso, um deter-minado programa de estudos: curso de graduação, curso superior de formação específi ca (seqüencial) ou programa de pós-graduação (mestrado e doutorado). Quando expedido por Universidade, esse diploma poderá ser por ela própria registrado e, quando conferido por Instituição não universitária, será registrado em Universidade pública indicada pelo Conselho Nacional de Educação. O artigo 48 da LDB dispõe que os diplomas de cursos superiores reconhecidos, quando registrados, terão validade nacional, como prova da formação recebida por seu titular. O di-ploma expedido por Universidade estrangeira será revalidado por Universidade pública que tenha curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.

DOUTOR - aquele que concluiu o programa de doutorado, cumprindo todos os requisitos legais para a obtenção do título de doutor, inclusive defesa de tese.

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DOUTORADO - segundo nível de formação pós-graduada (no Brasil), tem por fi m proporcionar formação cien-tífi ca ou cultural ampla e aprofundada, desenvolvendo a capacidade de pesquisa, com duração mínima de dois anos, exigência de defesa de tese em determinada área de concentração que represente trabalho de pesquisa com real contribuição para o conhecimento do tema, conferindo o diploma de Doutor. Os doutorados obtidos no exterior, para que tenham validade no país, deverão ser reconhecidos por IES que ofereça programa de doutorado reconhecido e avaliado, na mesma área de conhecimento. Tem por objetivo o desenvolvimento da habilidade para conduzir pesquisa original e independente em área específi ca.

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA (EAD) - processo de desenvolvimento pessoal e profi ssional no qual professores e estudantes podem interagir, virtual e presencialmente, por meio da utilização didática das tecnologias da infor-mação e da comunicação, bem como de sistemas apropriados de gestão e avaliação, em larga escala, mantendo a efi cácia do ensino e da aprendizagem.

EDUCAÇÃO CONTINUADA - Modalidade de processo didático que oferece aos alunos e egressos do sistema formal de ensino e aos que estão fora do ensino formal, a possibilidade de atualização, reciclagem ou complemen-tação de conhecimentos anteriormente adquiridos, aquisição de conhecimentos novos ou, ainda, uma qualifi cação técnica, profi ssional, cultural, artística, etc. Usualmente tem sido ministrada por meio dos cursos de extensão mas, após a LDB, suas possibilidades foram ampliadas com a oferta, pelas IES, de cursos seqüenciais de formação espe-cífi ca ou de complementação de estudos.

ÊNFASE - É a sub-área de concentração de estudos dentro das modalidades ou habilitações de um curso.

ENSINO A DISTÂNCIA - modalidade de processo docente que favorece a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Os cursos ou programas a dis-tância podem conferir certifi cado ou diploma de conclusão do ensino fundamental para jovens e adultos, do ensino médio, da educação profi ssional, de cursos seqüenciais e de cursos superiores. É exigido, das Instituições de Edu-cação Superior que ministrem ou que pretendam ministrar EAD, que se credenciem especifi camente para este fi m, mesmo que já sejam credenciadas para o ensino presencial. (ver também EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA ).

ENSINO PRESENCIAL - modalidade de processo docente que exige do aluno, de acordo com a legislação em vigor e normas das instituições, um percentual mínimo de 75% de freqüência às atividades didáticas (sala de aula, experimentos, estágios etc.) e presença obrigatória nas avaliações. Segundo o artigo 47, parágrafo 3 o , da LDB, a freqüência de alunos e professores na educação superior é obrigatória, respeitadas as formas de educação a distância.

ESPECIALISTA - aquele que concluiu curso de especialização. (ver também ESPECIALIZAÇÃO).

ESTRUTURA CURRICULAR - é a forma como é organizado o currículo de um curso: núcleo específi co (moda-lidades, habilitações e ênfases), formação complementar (pré-estabelecida ou aberta) e formação livre.

EXAME ESPECIAL - o exame especial tem o valor de 100 pontos. Pode ser utilizado como uma nova oportu-nidade de aprovação ou com o objetivo de melhorar o conceito obtido. A nota fi nal é calculada pela média arit-mética dos pontos obtidos ao término do período letivo e a pontuação do exame especial.

FAPs (Fundações Estaduais de Amparo à Pesquisa) - fundações, criadas em vários Estados do país, que têm por fi nalidade apoiar todas as áreas de C&T, por meio da concessão de bolsas e de auxílios a projetos de pesquisa e a outras atividades ligadas à investigação e ao intercâmbio científi cos, bem como estimular o desenvolvimento científi co e tecnológico do respectivo Estado, através do incentivo e fomento à pesquisa, à formação e capacitação de recursos humanos, à geração e ao desenvolvimento de tecnologia e à difusão dos conhecimentos científi cos, técnicos e tecnológicos.

FIES (Programa de Financiamento Estudantil) - programa de fi nanciamento federal destinado ao estudante bra-sileiro, regularmente matriculado em curso de graduação avaliado pelo Ministério da Educação (e que não tenha obtido conceitos D ou E em três avaliações consecutivas pelo ENC), que necessita de apoio para arcar com os custos da sua formação (taxas e mensalidades de IES não gratuita participante do programa). O percentual de fi -nanciamento é escolhido pelo estudante, obedecendo ao limite máximo de 70% do valor dos encargos educacionais cobrados pela IES, com prazo máximo de utilização igual ao período remanescente para a conclusão do curso. Os pagamentos ocorrerão em três etapas: 1 a ) durante a utilização do fi nanciamento, o estudante pagará, a cada três meses, parcelas de juros limitadas ao valor máximo de R$ 50,00; 2 a ) nos doze primeiros meses após a conclusão do curso, o estudante pagará prestações mensais em valor equivalente à parcela que não era fi nanciada pelo FIES

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no último semestre em que utilizou o fi nanciamento; 3 a ) o saldo devedor restante será parcelado em até uma vez e meia o período de utilização do fi nanciamento.

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR - é a conexão conceitual da linha básica de atuação do curso com outro campo do saber, com direito a certifi cado.

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR ABERTA - é aquela construída a partir de proposição do aluno sob a orien-tação de um docente e condicionada à autorização do colegiado.

FORMAÇÃO COMPLEMENTAR PRÉ-ESTABELECIDA - é o elenco de atividades previamente defi nidas pelo colegiado para opção do aluno.

FORMAÇÃO LIVRE - é a possibilidade do aluno ampliar sua formação em qualquer campo do conhecimento, com base estritamente em seu interesse individual. O limite do número de créditos para Formação Livre é estabe-lecido pelo Colegiado.

FORMA DE INGRESSO NA EDUCAÇÃO SUPERIOR - possibilidade que as IES apresentam aos candidatos que querem ter acesso aos cursos superiores. Entre os processos de seleção, o mais tradicional tem sido o Vestibular, mas há uma tendência no país, cada vez maior, de utilização de outros processos seletivos como o ENEM e a Ava-liação Seriada do Ensino Médio. Algumas IES utilizam outros tipos de seleção, como Provas / Testes, Avaliações de Conhecimentos, Entrevistas, Análises do curriculum vitae e do histórico escolar. Existem, ainda, outras formas de acesso aos cursos superiores: mudança de curso, transferência, transferência ex-offi cio , acordos internacionais, obtenção de novo título por portadores de diplomas de curso superior.

FUNDAÇÃO DE DIREITO PRIVADO - É um complexo de bens livres, colocado, por uma ou mais pessoas físicas ou jurídicas, sem intuito de lucro, a serviço de um fi m lícito e especial com alcance social, em atenção ao disposto em seu estatuto (cf. Maria Helena Diniz, in Direito Fundacional, 1.ª edição. São Paulo: Ed. Oliveira Mendes, 1998).

GRADUADO - aquele que se graduou ou se diplomou em algum curso de graduação, recebendo um grau acadêmico.

GRAU ACADÊMICO - conferido por uma instituição de educação superior (universidade, centro universitário, faculdades integradas, faculdade, escola ou instituto superior, centro de educação tecnológica) como reconheci-mento ofi cial por ter o aluno concluído, com sucesso, todos os requisitos exigidos pelo curso.

GRAU DE BACHAREL - é o grau acadêmico conferido ao aluno que concluiu curso que oferta a modalidade bacharelado. (Ver também BACHAREL)

GRAU DE FORMAÇÃO - nível de escolarização formal concluído por uma pessoa. No Brasil, a escolarização formal divide-se em: a) educação básica, que compreende a educação infantil, o ensino fundamental (correspon-dendo ao antigo 1º grau) e o ensino médio (correspondendo ao antigo 2º grau); b) educação superior, que com-preende o ensino de graduação, os cursos seqüenciais, os cursos de extensão e o ensino de pós-graduação, que compreende a especialização ( lato sensu ), o mestrado, o mestrado profi ssional e o doutorado ( stricto sensu ).

GRAU DE LICENCIADO - é o grau acadêmico conferido ao aluno que concluiu curso que oferta a modalidade licenciatura.

GRAU DE TECNÓLOGO - é o grau acadêmico conferido ao aluno que concluiu curso tecnológico.

GRAU ESPECÍFICO REFERENTE À PROFISSÃO - é o grau acadêmico conferido ao concluinte de curso superior de graduação que capacita para o exercício profi ssional. Exemplo: o curso de Medicina confere o grau de Médico; o curso de Arquitetura e Urbanismo confere o grau de Arquiteto e Urbanista.

HABILIDADE - qualidade de hábil. Capacidade, inteligência. Aptidão, engenho. Destreza. Astúcia, manha. S. f. pl. Exercícios ginásticos de agilidade e destreza.

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HABILITAÇÃO - é a parte diversifi cada de um curso, com formação profi ssional específi ca, dentro das modalidades.

HISTÓRICO ESCOLAR - documento que registra o desempenho de um indivíduo durante um curso realizado, considerando as disciplinas cursadas e respectivas cargas horárias e/ou créditos, as notas ou menções conseguidas, o número de presenças e de faltas, os resultados das avaliações do aproveitamento e outros requisitos, que variam de curso para curso, como os estágios realizados e os trabalhos de conclusão de curso.

INFRAESTRUTURA - conjunto das instalações físicas e dos recursos institucionais (pessoal, sistemas e pro-cessos) que dão suporte às atividades acadêmicas e ao bom funcionamento da Instituição. Divide-se em duas partes: infra-estrutura acadêmica e infra-estrutura administrativa, cada qual incluindo recursos físicos, humanos e tecnológicos.

INFRAESTRUTURA ACADÊMICA - conjunto dos recursos físicos, humanos e tecnológicos de apoio às ativi-dades-fi m da IES (ensino, pesquisa e extensão) e ao estudante, inclusive os que possam indicar a qualidade da con-vivência da comunidade acadêmica, como por exemplo: salas de aula, auditórios, teatro, bibliotecas, laboratórios de língua estrangeira, laboratório/ofi cina didático, laboratório/ofi cina de pesquisa, laboratório de informática, labora-tórios multidisciplinares ou de uso múltiplo, serviços de cópias, sala coletiva para professores, gabinetes individuais de professores, sala de reunião para professores, salas de coordenação de curso, ofi cinas de manutenção das insta-lações e equipamentos, retroprojetores, vídeo-cassetes, data show, gráfi ca, salas de aula com computador, etc.

INFRAESTRUTURA ADMINISTRATIVA - conjunto dos recursos físicos, humanos e tecnológicos de apoio às atividades-meio da IES (planejamento, fi nanceiros, contabilidade, comunicação, transporte, equipamentos de informática, registro acadêmico, sistemas de informação, sistema gerencial, sistema de pessoal, etc).

INGRESSANTE - aluno que efetiva matrícula em curso superior, em uma das seguintes condições: aluno novo; aluno que mudou de curso dentro da mesma instituição; aluno que foi transferido de outra instituição; aluno que foi transferido ex-offi cio ; aluno portador de diploma de curso superior; aluno de instituição de ensino superior de outro país que mantém intercâmbio ou acordo cultural com o Brasil; etc.

INSTITUIÇÃO RECREDENCIADA - instituição que, após cinco anos da sua criação e mediante processo de avaliação submetido à SESU, foi avaliada por comissão de avaliação do INEP e obteve aprovação. Para as IES do sistema federal, é estabelecida em ato do poder público federal, do qual constará o prazo de validade, a localização da sede e, se for o caso, dos campi fora da sede.

LICENCIADO - é o grau acadêmico conferido ao aluno que concluiu curso que oferta a modalidade licenciatura.

LICENCIATURA - segundo a Lei N o 9.394/96, artigo 62 e o Decreto N o 3.276, de 6 de dezembro de 1999, a formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades, centros universitários e demais instituições superiores de educação. A única exceção admitida pela LDB para que se formem professores que não em licenciaturas plenas para exercício de ma-gistério na educação básica, é a que se desenvolve em nível médio, na modalidade Normal, que passa a ser formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nas quatro primeiras séries do ensino fundamental.

LICENCIATURA CURTA OU DE 1º GRAU - criada pela Lei Nº 5.692/71 (artigo 30) como formação mínima para o exercício do magistério no ensino de 1o grau, da 1a à 8a séries, foi extinta em conseqüência do que dispõe o artigo 62 da LDB (ver Parecer CNE/CES Nº 630/97 e Parecer CNE/CES Nº 431/98), com recomendação de complementação de estudos para licenciatura plena pela Resolução CNE/CES no 2, de 19.05.99. Apesar disso, entretanto, ainda continua a ser ministrada em algumas Instituições de Educação Superior. A partir de 1998, os processos seletivos para licenciaturas curtas vêm sendo considerados ilegais pela SESu que, nesse caso, tem reco-mendado, o descredenciamento das mesmas.

LICENCIATURA PLENA - a ser ministrada por universidades, centros universitários ou instituições não univer-sitárias de educação superior, destina-se à formação de docentes para a educação básica. Segundo o artigo 7º da Resolução CNE/CP Nº 1, de 30.09.1999, os cursos de licenciatura plena ministrados pelos Institutos Superiores de Educação, podem ser de dois tipos: o curso normal superior , para licenciatura de profi ssionais em educação in-fantil e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental; e os cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos fi nais do ensino fundamental e do ensino médio, organizados em habilitações polivalentes ou especializadas por disciplina ou área de conhecimento. Ambos deverão ter duração mínima de 3.200 horas, com-putadas as partes teórica e prática. Além desses, nos termos da Resolução CNE No 2/97, poderão ser desenvolvidos programas especiais de formação pedagógica, destinados a portadores de diploma de nível superior que desejem

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ensinar nos anos fi nais do ensino fundamental ou no ensino médio, em áreas de conhecimento ou disciplinas de sua especialidade.

LIVRE DOCÊNCIA - concurso, aberto por uma IES, para a concessão de título acadêmico de livre docente a pro-fessor do ensino superior. O concurso de livre docência é aberto por edital e o(s) candidato(s) inscrito(s) deverá(ão), além de submeter-se a uma prova escrita, desenvolver uma tese sobre um tema acadêmico e defendê-la perante uma banca examinadora. Anteriormente, a livre docência era aberta a qualquer professor da instituição, mas atualmente só podem candidatar-se os professores já portadores do título de doutor.

LIVRE DOCENTE - título acadêmico concedido a professor do ensino superior que é aprovado no concurso de livre docência.

MANTENEDORA - pessoa jurídica de direito público ou privado ou pessoa física que provê os recursos neces-sários para o funcionamento de instituições de ensino. O Poder Executivo é a entidade Mantenedora das insti-tuições públicas de ensino. As pessoas jurídicas de direito privado, Mantenedoras de Instituições de Educação Superior, poderão assumir quaisquer das formas admitidas em direito, de natureza civil ou comercial ou, ainda, poderão se constituir como fundações.

MANTENEDORA PRIVADA - pessoa física ou pessoa jurídica de direito privado de Natureza Civil (sem fi ns lu-crativos ou com fi ns lucrativos), de Natureza Comercial (com fi ns lucrativos) ou Fundação (sem fi ns lucrativos).

MESTRADO - primeiro nível de formação pós-graduada, etapa preliminar na obtenção do grau de doutor - embora não constitua condição indispensável à inscrição no curso de doutorado - ou grau terminal, com duração mínima de um ano, exigência de dissertação em determinada área do conhecimento em que o mestrando revele domínio do tema e capacidade de concentração, conferindo o diploma de mestre. Os mestrados obtidos no ex-terior, para que tenham validade no país, deverão ser reconhecidos por IES que ofereça programa de mestrado ou doutorado, reconhecido e avaliado, na mesma área de conhecimento. Além de aprofundar conhecimentos profi s-sionais e acadêmicos, fornece instrumental para a execução de pesquisa em área específi ca.

MESTRADO PROFISSIONAL - mestrado dirigido à formação profi ssional, com estrutura curricular clara e consistentemente vinculada à sua especifi cidade, articulando o ensino com a aplicação profi ssional, de forma dife-

renciada e fl exível, admitido o regime de dedicação parcial, exigindo a apresentação de trabalho fi nal sob a forma de dissertação, projeto, análise de casos, performance, produção artística, desenvolvimento de instrumentos, equi-pamentos, protótipos, entre outras, de acordo com a natureza da área e os fi ns do curso.

MESTRE - aquele que concluiu o curso de mestrado, cumprindo todos os requisitos legais para a obtenção do título, inclusive defesa de dissertação.

MODALIDADE - é o conjunto de disciplinas de um curso que habilita o aluno para o exercício de profi ssões liberais (bacharelado) ou magistério (licenciatura).

PERIÓDICO - fascículo, número ou parte, editado a intervalos pré-fi xados, por tempo indeterminado, com a colaboração de diversas pessoas, sob a direção de uma ou de várias, em conjunto ou sucessivamente, tratando de as-suntos diversos, segundo um plano defi nido. Podem ser diários (jornais); semanais, quinzenais, mensais, bimensais, trimestrais, quadrimestrais, semestrais (revistas), anuais e bianuais (anais, etc).

PERIÓDICO ESTRANGEIRO - Periódico editado em outro país. Periódico editado fora do Brasil.

PERIÓDICO NACIONAL - periódico editado em um país. Periódico editado no Brasil.

PERIÓDICO CORRENTE - periódico que está sendo publicado, sem interrupção de sua periodicidade.

PERIÓDICO NÃO CORRENTE - periódico que não é mais publicado; encerrado; cancelado; extinto.

PÓS-DOUTORADO - Estágio, período de estudos ou de desenvolvimento de pesquisa, que um docente de uma IES, com título de doutor, pode realizar numa outra IES / Instituição de Pesquisa, do país ou do exterior.

PÓS-GRADUAÇÃO - Curso/programa acadêmico realizado após a conclusão do curso de graduação. No Brasil, a pós-graduação compreende os cursos de especialização (pós-graduação lato sensu ) e os programas de mestrado e doutorado (pós-graduação stricto sensu ).

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PERIÓDICO NÃO CORRENTE - periódico que não é mais publicado; encerrado; cancelado; extinto.

PROFESSOR DO QUADRO PERMANENTE - Docente contratado pela IES por período indeterminado e que integra o quadro permanente de funcionários da instituição.

PROFESSOR HORISTA - Docente contratado pela instituição exclusivamente para ministrar horas-aula, inde-pendentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos outros regimes de trabalho (Tempo Integral e Tempo Parcial) defi nidos neste glossário.

QUALIS - é o resultado do processo de classifi cação dos veículos utilizados pelos programas de pós-graduação para a divulgação da produção intelectual de seus docentes e alunos. Tal processo foi concebido pela CAPES para atender as necessidades específi cas do sistema de avaliação e baseia-se nas informações fornecidas pelos programas pela Coleta de Dados.

RECONHECIDO - curso superior (ou habilitação) que, após transcorridos dois a três anos da sua criação ou au-torização, concedida por tempo limitado, obteve aprovação após processo de reavaliação.

REGIMENTO INTERNO - é o conjunto de normas que defi ne a estrutura e funcionamento da instituição e fi xa o seu modo de agir para o cumprimento de seus estatutos, explicitando suas funções e regulando os direitos e deveres de seus membros. Exemplo: O regimento interno do Conselho Municipal da Educação que regulamenta seus estatutos.

RENOVAÇÃO DE RECONHECIMENTO DE CURSO - processo ao qual deverá se submeter um curso já reconhecido, após transcorrido o período de validade do reconhecimento. A renovação do reconhecimento será concedida ao curso que submeta seu pedido à SESu e obtenha avaliação satisfatória realizada pela Comissão de Avaliação das Condições de Ensino do INEP.

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA - encontro ocasional ou emergencial entre os membros de uma entidade para tratar de assuntos ou problemas urgentes e/ou não previstos.

REUNIÃO ORDINÁRIA - Encontro periódico entre os membros de uma entidade, que pode estar defi nido em regimento interno ou regulamento, para tratar de assuntos previstos na programação.

REVALIDAÇÃO DE DIPLOMA - os diplomas de graduação, de mestrado e de doutorado expedidos por uni-versidades estrangeiras serão revalidados por universidades públicas que tenham curso do mesmo nível e área ou equivalente, respeitando-se os acordos internacionais de reciprocidade ou equiparação.

SISTEMA FEDERAL DE ENSINO - constituído pelas instituições de ensino mantidas pela União, pelas Insti-tuições de Educação Superior privadas e pelos órgãos federais de educação.

SISTEMA FORMAL DE ENSINO - constituído pelo ensino regular oferecido por instituições públicas e pri-vadas, nos diferentes níveis da educação brasileira: educação básica e educação superior.

SISTEMA SERIADO - organização de um currículo em que as atividades e disciplinas teóricas ou práticas são distribuídas em blocos solidários, realizados num determinado período de tempo - a série. Embora as disciplinas não possam ser cursadas isoladamente, na maioria dos cursos aceita-se dependência de aprovação em disciplinas da série anterior.

SITUAÇÃO LEGAL DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR - condição de funcionamento da insti-tuição (não credenciada, credenciada, recredenciada, suspensa temporariamente da autonomia, sob intervenção, dentre outras) tendo em vista processo formal de sua regularização perante os órgãos ofi ciais competentes (Con-selhos Universitários, Ministério da Educação, Conselho Nacional de Educação ou Conselhos Estaduais de Edu-cação). Uma Universidade criada antes da Lei N o 9.394/96, através de Lei, Decreto ou Portaria Ministerial, ainda pode ter outra situação como: reconhecida, equiparada, federalizada ou autorizada.

SUPERINTENDÊNCIA - ato de superintender. Cargo ou jurisdição de superintendente. Repartição onde se encontra o superintendente.

TEMPO INTEGRAL - regime de trabalho no qual o docente é contratado para 40 horas semanais de trabalho na mesma instituição, nelas reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais destinadas a estudos, pesquisa,

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trabalho de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de alunos . O regime de tempo integral ( TI ) pode ser de Dedicação Exclusiva ( DE ) ou não.

TEMPO PARCIAL - regime de trabalho no qual o docente é contratado com 12 ou mais horas semanais de tra-balho na mesma instituição, nelas reservado pelo menos 25% do tempo para estudos, planejamento, avaliação e orientação de alunos.

UNIVERSIDADE - instituição pluridisciplinar de formação de quadros profi ssionais de nível superior, que se caracteriza pela indissociabilidade das atividades de ensino, pesquisa e extensão e goza de autonomia fi nanceira, administrativa e acadêmica.

VESTIBULAR - processo seletivo tradicionalmente utilizado para ingresso no ensino superior brasileiro. Com-preende provas que cobrem as disciplinas cursadas acadêmicas do ensino médio (língua portuguesa e literatura bra-sileira, matemática, biologia, física, química, história e geografi a), uma língua estrangeira moderna (inglês, francês, espanhol, alemão) e uma prova de redação. Os candidatos são convocados através de Edital e os exames podem ser realizados pela própria IES ou por Instituição especializada em realização de concursos ou processos seletivos.___ Fonte: www.mec.gov.br

Publicações Institucionais

Série Documentos Institucinais

V. 1 - Auto-Estudo 2004

V. 2 - Auto-Estudo 2005

Projeto Pedagógico Institucional - PPI. 3ª edição. Natal. Edunp, 2007

Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. 3ª edição. Natal. Edunp, 2007

Diretrizes e Procedimentos para os Cursos Superiores de Tecnologia. 1a. edição. 2004.

Diretrizes para a Indissociabilidade Ensino, Pesquisa e Extensão. 1a. edição. Natal. Edunp, 2007.

Coleção Documentos Normativos da UnP

Série Azul: Organização Universitária

V. 1 – Estatuto da Universidade Potiguar. 2ª edição. Natal. 2004.

V. 2 – Regimento Geral da Universidade Potiguar. 2ª edição. Natal. Edunp, 2006.

V. 3 – Regimento Interno dos Colegiados Superiores da UnP: ConSUni e ConEPE

V. 4 – Regimento Interno do Conselho Didático-Pedagógico – CDP

V. 5 – Regimento Interno de Conselho de Curso

V. 6 – Regimento Interno da Reitoria. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

V. 7 – Regimento Interno de Diretoria de Curso

V. 8 – Resoluções do Conselho Universitário – CONSUNI/1997

V. 9 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1997

V. 10 – Resoluções do Conselho Universitário – CONSUNI/1998

V. 11 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CEPE/1998

V. 12 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/1999

V. 13 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/1999

V. 14 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2000

V. 15 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2000

V. 16 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2001

V. 17 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2001

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V. 18 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2002

V. 19 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2002V. 20 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2003V. 21 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2003

V. 22 – Resoluções do Conselho Superior Universitário – ConSUni/2004. Natal. Edunp, 2006. V. 23 – Resoluções do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – ConEPE/2004.

Série Laranja: Regulamentos e Normas das Atividades AcadêmicasV. 1 – Regulamento Interno do Sistema Integrado de Bibliotecas da Universidade Potiguar – SIB/UnPV. 2 – Normas para Exame de Profi ciênciaV. 3 – Regulamento das Atividades de PesquisaV. 4 – Regulamento da Pós-Graduação

V. 5 – Manual do Aluno 2007. Natal. Edunp, 2007.

V. 6 – Regulamento das Atividades de Extensão e Ação Comunitária. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.V. 7 – Regulamento dos Trabalhos de Conclusão de Curso na Graduação e na Pós-graduação. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.V. 8 – Manual de Publicação da Edunp.

V. 9 – Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica “Professor Otto de Brito Guerra. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

V.10 – Regulamento de Estágios Curriculares. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

Série Verde: Gestão de Recursos Humanos

V. 1 – Plano de Carreira, Cargos e Salários do Pessoal Técnico-Administrativo. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

V. 2 – Plano de Carreira Docente - PCD. 1ª edição. Natal. Edunp, 2007.

V. 3 – Plano Institucional de Capacitação Docente - PICD. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

V. 4 – Regulamento da Premiação pelo Desempenho do Diretor de Curso de Graduação. 1ª edição. Natal. Edunp, 2007.

V. 5 – Programa de Apoio ao Estudante - PAE. 1ª edição. Natal. Edunp, 2006.

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Capa, composição e projeto gráfi co: Lúcio MasaakiFoto da capa: Acervos da Assessoria de Imprensa da UnPDocumentos históricos: Arquivo Geral da UnPImpressão: Infi nitaimagemPapel miolo: offset 90gPapel capa: Couche fôsco 230g

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