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Diretoria de Contas Diretoria de Contas Municipais Municipais Atuação das Câmaras Municipais Tribunal de Contas do Estado do Tribunal de Contas do Estado do Paraná Paraná MARIO ANTONIO CECATO PAULO ROBERTO MARQUES FERNANDES EDNILSON DA SILVA MOTA ANALISTAS DE CONTROLE

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Page 1: Diretoria de Contas Municipais Atuação das Câmaras Municipais Tribunal de Contas do Estado do Paraná MARIO ANTONIO CECATO PAULO ROBERTO MARQUES FERNANDES

Diretoria de Contas MunicipaisDiretoria de Contas Municipais

Atuação das Câmaras Municipais

Tribunal de Contas do Estado do ParanáTribunal de Contas do Estado do Paraná

MARIO ANTONIO CECATO

PAULO ROBERTO MARQUES FERNANDES

EDNILSON DA SILVA MOTA

ANALISTAS DE CONTROLE

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Na Administração Pública, não há liberdade pessoal.

Enquanto na Administração Particular é lícito fazer tudo que a lei não proíbe

na Administração Pública só é permitido fazer o que a lei autoriza.

(Hely Lopes Meirelles)

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Para René Capitant

““Legislar é Governar”Legislar é Governar”

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

– O povo é a origem do poder e só em seu benefício é que se

pode entender legítima a sua representação pelos eleitos

– Repensar a forma de atuação

– Estar atento às necessidades sociais (políticas públicas) e

não ao assistencialismo individual

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Função Legislativa (CF, art. 30):

– Elaborar leis sobre assuntos locais e suplementar a

legislação federal e estadual no que couber;

– Propor e aprovar projetos relativos a matérias em que

a propositura não seja de competência exclusiva do

Executivo;

– Apreciar e votar matérias cuja competência é

privativa do Executivo – PPA, LDO, LOA.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• Funcionamento e estruturação organizacional

– Administração dos Serviços Internos (implantação das

inovações da LRF)

– Horário de funcionamento

• Dispor sobre seu quadro de pessoal:

(art. 169, da CF: PPA; LDO e LOA)

– Reajustes (observar as restrições no último ano da

legislatura – Lei nº 9.504/97, art. 73, VIII e art. 21, § único

da LRF) – Acórdão 827/07 - Pleno

Função Administrativa:

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• Regimento Interno

– Regula o funcionamento administrativo (organização

dos serviços internos, realização das sessões) as

funções institucionais (legislativa, fiscalizadora e

julgadora), a postura ética e o decoro que se espera

sejam cumpridos por seus membros.

COMPETÊNCIAS:

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• As Contas da Câmara Municipal

– Ordenação das despesas, independe da contabilização

ser centralizada no Poder Executivo.

– Valores excedentes (princípio da unidade de tesouraria,

art. 56, Lei nº 4.320/64), exceto Restos a Pagar (Instrução

Normativa – Previsão de Fundo Especial).

– Prestação de Contas Individualizada (art. 56, da LRF)

– Remessa ao Tribunal de Contas pela Câmara (art..215, §

1° do RI/TC).

Função Administrativa:

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

Função Organizante

– Organização do Município através de Lei Orgânica

Própria – art. 29 da Constituição Federal

Função Institucional

– A Câmara se reúne no primeiro dia da legislatura e de acordo com a LOM:

• Dá posse aos eleitos ( Vereadores, Prefeito e

Vice-Prefeito)

• Procede à instalação do governo para o período

do mandato

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

Função Julgadora

– Julgamento político-administrativo adotado em relação

aos agentes políticos quando incorrem em infrações

descritas em Lei, sendo exemplos:

• LOM

• Decreto Lei n.º 201/67

• Lei Federal n.º 8429/92

• Lei Complementar nº 64/90

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Função Fiscalizadora (art. 70, CF)

– Poder de Controle Externo (em termos contábeis,

financeiros, orçamentários, operacionais e patrimoniais,

quanto à legalidade, legitimidade, economicidade,

aplicação das subvenções e renúncia de receitas)

• Criação de comissões de investigação;

• Compatibilização da execução orçamentária com o

PPA e LDO;

• Fiscalização quanto à correta aplicação e

destinação do patrimônio Municipal.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

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Função Fiscalizadora:

– O controle externo será exercido com o auxílio do

Tribunal de Contas (art. 31, § 1º da CF);

– Julgamento das contas do Executivo. Órgão Auxiliar -

Tribunal de Contas (Parecer Prévio sobre as contas do

Executivo e julgamento das contas do Legislativo);

– O julgamento pelo Tribunal de Contas inclui a

Administração indireta, que compreende companhias

mistas e empresas públicas;

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• Caso o parecer prévio seja no sentido da desaprovação das

contas do Prefeito, e haja indícios de apropriação indevida de

dinheiros públicos, malversação de recursos ou outros crimes

de responsabilidade, o Tribunal de Contas poderá / deverá

encaminhar ao Ministério Público cópia dos autos para eventuais

responsabilizações, conforme determina o artigo 71, XI da

Constituição Federal.

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• Deixará de prevalecer o parecer prévio, na Câmara

Municipal, por deliberação contrária de 2/3 dos

Vereadores;

• Há a necessidade de informar ao Tribunal de Contas o

resultado decisório da Câmara Municipal;

      

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

• A emissão do parecer prévio, ainda que pela desaprovação

das contas, não implica, necessariamente, em

inelegibilidade do Prefeito Municipal. Só passa a haver

possibilidade da inelegibilidade, após decisão pela rejeição

das contas na Câmara Municipal. A declaração de

inelegibilidade é matéria de competência da Justiça

Eleitoral (irregularidade insanável);

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• CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

– Comissões, Finalidades e Alcance

• A Câmara, para o desempenho de sua atividade

parlamentar, depende do regular funcionamento de um

dos instrumentos mais importantes que são as

comissões.

São órgãos colegiados integrados por membros da

própria Casa, aos quais se encomenda o estudo e a

informação sobre determinados assuntos ou apreciação

de assuntos específicos ou, ainda, apuração de fato

determinado.

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

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CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

– Classificação da Comissões:

• Permanentes: Comissões técnicas especializadas,

previstas no Regimento Interno: Comissão de Justiça e

Redação, Comissão de Orçamento e Finanças, Comissão

de Educação, outras.

• Temporárias ou especiais: Tem por objetivo apreciar

assunto específico, caráter transitório e extinguem-se após

concluídos os trabalhos ou encerrado o prazo. (CPI,

Comissão de representação, Comissão de Estudos)

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• CONTROLE E FISCALIZAÇÃO

• Duplo grau de relacionamento entre o Tribunal de Contas e

as Câmaras Municipais:

– Poder fiscalizador, e;

– Fiscalizado - no desempenho da função legislativa

está sujeita à fiscalização dos seus atos. (Julgamento

das Contas do Poder Legislativo, art. 82, § 1º, da Lei

nº 4320/64, e artigos 70 e 71 da Constituição Federal).

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS FUNÇÕES DA CÂMARA

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PLANO DE AÇÃOPLANO DE AÇÃOPLANO DE AÇÃOPLANO DE AÇÃO

LDOLDOLDOLDO LOALOALOALOAPPAPPAPPAPPA

PlanejarPlanejar OrientarOrientar ExecutarExecutar

Políticas Públicas ePolíticas Públicas eProgramas de GovernoProgramas de Governo

Políticas Públicas ePolíticas Públicas eProgramas de GovernoProgramas de Governo

Instrumentos de PlanejamentoInstrumentos de Planejamento

JRJR

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LDO

Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade

Até 15/04/10Art. 32, § 2º, II – ADCT/CF

Até 17/07/10Art. 57 – CF

De 01/01/11 até 31/12/11

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PPA

Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade

Até 31/08/09Art. 32, § 2º, I – ADCT/CF

Até 22/12/09Art. 57 - CF

De 01/01/10 até 31/12/13

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LOA

Executivo Encaminha Legislativo Aprova Vigência / Validade

Até 31/08/10Art. 32, § 2º, III – ADCT/CF

Até 22/12/10Art. 57 – CF

De 01/01/11 até 31/12/11

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O Plano Plurianual

“as diretrizes, objetivos e metas da administração pública

para as despesas de capital e outras delas decorrentes e para

as relativas aos programas de duração continuada”

“todas as despesas das administrações, inclusive as de natureza corrente”

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Despesas decorrentes das despesas capital são as de manutenção, conservação e funcionamento que, durante a vigência do plano, passarão a ser necessárias como conseqüência dos investimentos e não incluídas no inciso seguinte

(Projeto de Lei Complementar nº 135, de 1996, art. 6º, § 2º, V)

O Plano Plurianual

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A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Programas de Duração Continuada são os que resultem em serviços prestados à comunidade, excluídas as ações administrativas.

(Projeto de Lei Complementar nº 135, de 1996, art. 6º, § 2º, VI)

O Plano Plurianual

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LEILEIDE DIRETRIZESDE DIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIASORÇAMENTÁRIAS

LEILEIDE DIRETRIZESDE DIRETRIZES

ORÇAMENTÁRIASORÇAMENTÁRIAS

LOALOA

PPAPPA

JRJR

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias.

“Constituem seu conteúdo nostermos do § 2º do art. 165.”

– metas e prioridades da administração pública,

incluindo as despesas de capital para o exercício

financeiro subseqüente;

– orientação para a elaboração da lei orçamentária

anual;

– disposições sobre as alterações na legislação

tributária;

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias. (continuação)

– autorização para a concessão de qualquer vantagem

ou aumento de remuneração, criação de cargos ou

alterações da estrutura de carreiras, bem como a

admissão de pessoal, a qualquer título, pelos órgãos e

entidades da Administração direta ou indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Poder

Público (art. 169, CF § 1º, II).

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias. (continuação)

• normas relativas ao controle de custos e à avaliação dos

resultados dos programas financiados com recursos do

orçamento (art. 4º - LRF);

• condições e exigências para transferências de recursos a

entidades públicas e privadas (art. 4º- LRF);

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Page 30: Diretoria de Contas Municipais Atuação das Câmaras Municipais Tribunal de Contas do Estado do Paraná MARIO ANTONIO CECATO PAULO ROBERTO MARQUES FERNANDES

A Lei de Diretrizes Orçamentárias. (continuação)

• autorização para o Município concorrer no custeio de

despesas de entes de outras esferas de governo (art. 62, I -

LRF);

• critérios para o início de novos projetos, após o adequado

atendimento dos que estão em andamento (art. 45-LRF);

• reserva de contingência para cobertura de riscos definida

com base na receita corrente líquida (art. 5º, III - LRF);

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias. (continuação)

• Anexo de Metas Fiscais em que serão estabelecidas as

metas anuais, em valores correntes e constantes, relativa a

receitas e despesas, resultado nominal e primário e

montante da dívida pública, para o exercício a que se

referirem e para os dois seguintes (§ 1º, do art. 4º - LRF);

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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A Lei de Diretrizes Orçamentárias. (continuação)

• Indicador para atualização monetária do principal da dívida

mobiliária refinanciada não poderá superar a variação do

índice de preços previsto na lei de diretrizes orçamentárias,

ou em legislação específica;

• Anexo de Riscos Fiscais (§ 3º, do art. 4 - LRF);

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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LOA – LEI ORÇAMENTÁRIA ANUALArt.165 CF e 5º LRF

JRJR

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A lei Orçamentária Anual

“Compreende o orçamento fiscal do Município, fundos,

órgãos e entidades da administração direta e indireta,

inclusive fundações instituídas e mantidas pelo Município,

também as empresas que detenha maioria do capital com

direito a voto. Conterá, ainda, o orçamento da seguridade

social, bem como, a discriminação da receita e despesa, de

forma a tornar transparente a política econômico-financeira e

o programa de trabalho de governo. Antes da edição da LRF a

estruturação tinha por exigências os arts. 2º e 22, da Lei

Federal nº 4320/64 e o requisitado no art. 165, § 5º da

Constituição Federal.”

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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Orçamento na LRF:

• conterá, em anexo, demonstrativo da compatibilidade da

programação dos orçamentos com os objetivos e metas

constantes do Anexo de Metas Fiscais;

• será acompanhado do demonstrativo do efeito sobre

receitas e despesas, das isenções, anistias e benefícios

financeiros e tributários, bem como das medidas de

compensação a renúncias de receita e ao aumento de

despesas obrigatórias de caráter continuado;

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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Orçamento na LRF:

• conterá reserva de contingências, cuja forma de utilização e

montante, definido com base na receita corrente líquida,

serão estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias,

destinada exclusivamente à abertura de créditos adicionais

para atender a passivos contingentes e eventos fiscais

imprevistos.

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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Executivo / Matéria Orçamentária:

“O prazo para o encaminhamento do projeto é tratado na Lei

Orgânica do Município. Caso isto não ocorra, serão utilizados

aqueles estipulados na Constituição Estadual ou Federal,

constantes dos artigos 22 e 35, do Ato da Disposições

Constitucionais Transitórias, respectivamente, assim

previsto”.

Art. 57 da CF – alterado pela Emenda 50/06 (Período

legislativo)

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

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c) transferências tributárias constitucionais para

Estados , Municípios e Distrito Federal; ou

III - sejam relacionadas:

a) com a correção de erros ou omissões; ou

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

§ 4.º-As emendas ao projeto de lei de diretrizes orçamentárias

não poderão ser aprovadas quando incompatíveis com o

plano plurianual.

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Perspectivas do Poder Legislativo no processo:

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Observações úteis:

• projeto de lei do orçamento anual poderá ser emendado

pelo Legislativo, também quando verificar-se erro ou

omissões na proposta, tais como: totalizações, ausência de

previsão em determinada Unidade Orçamentária, inclusive a

Câmara, de redação, e outras ( art. 166, § 3.º, III a);

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Perspectivas do Poder Legislativo no processo

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Observações úteis:

• para evitar a ocorrência de obras inacabadas a LRF diz que

deve ser comprovado ao Legislativo, pelo Chefe do

Executivo, através de Relatório os projetos em andamento e

os recursos que permitirão a conservação do patrimônio já

existente; além disso, a inclusão de novos projetos na LOA,

ou de créditos adicionais, não depende só do adequado

atendimento daqueles que estiverem em andamento; mas

também da retificação da LDO e PPA (art. 45, parágrafo

único)

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Perspectivas do Poder Legislativo no processo

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• O projeto de lei orçamentária anual deve ser elaborado de

forma compatível com o plano plurianual, com a Lei de

Diretrizes Orçamentárias e com a LRF, o que deve eliminar

em parte propostas irreais. (artigo 22, inciso III, a, da Lei n.º

4.320, de 17 de março de 1964, que determina ...

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Observações úteis:

Perspectivas do Poder Legislativo no processo

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... seja informada a receita arrecadada nos três últimos

exercícios anteriores àquele em que se elaborou a proposta.

Aliás, este critério está em sintonia com o item II, do § 2º do

art. 4º da LRF.

•Também o art. 12 ainda da LRF trata da forma como as

despesas e receitas devem ser previstas na elaboração do

orçamento.

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Perspectivas do Poder Legislativo no processo

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• Caso a proposta seja rejeitada, caberá ao Executivo

Municipal propor ao Legislativo, a abertura de créditos

especiais, posto que é a única forma para se obter

autorização legal para efetuar gastos (Art. 166 § 8º);

• A sessão legislativa não será interrompida sem a aprovação

do projeto de lei de diretrizes orçamentárias, conforme o

comando contido no artigo 57, § 2.º da Constituição

Federal.

A LRF e o Sistema de Planejamento Orçamentário

Observações úteis:

Perspectivas do Poder Legislativo no processo

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• É um código de conduta para os administradores públicos

de todo o país, incluindo os três poderes nas três esferas de

governo, visando à melhoria das contas públicas. Com ela

todos os governantes passarão a obedecer normas e limites

para administrar as finanças, prestando contas sobre quanto

e como gastam os recursos da sociedade.

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL – 101/00

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• fixa limites, em relação à receita corrente líquida

para:

- a realização de despesas com pessoal;

- a dívida consolidada.

• Exige a fixação de metas fiscais anuais para três

exercícios para controlar receitas e despesas.

• Impõe a definição de medidas para a compensação

de despesas de caráter continuado e para os casos

de renúncias de receitas.

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Principais pontos:

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ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

• Federativo: sobrepõe-se a interesses particularizados.

• Planejamento: elaboração e execução das políticas e

gastos públicos.

• Transparência: ampla divulgação dos atos, simplificação

das demonstrações.

• Controle: meios de dar efetividade aos controle da

Administração.

• Responsabilização: valorização da responsabilidade na

gestão orçamentária, fiscal e patrimonial. (Lei Federal nº

10.028/2001)

Princípios da LRF:

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Art. 59 LRF - O Poder Legislativo, diretamente ou com o

auxílio dos Tribunais de Contas, e o sistema de controle

interno de cada Poder e do Ministério Público, fiscalizarão o

cumprimento das normas desta Lei Complementar, com

ênfase no que se refere a:

I. atingimento das metas estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias;

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Cumprimento dos Planos Orçamentários e Metas Fiscais:

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Art. 59 LRF

II. limites e condições para realização de

operações de crédito e inscrição em

Restos a Pagar;

III. medidas adotadas para o retorno da

despesa total com pessoal ao respectivo

limite, nos termos dos arts. 22 e 23;

IV. providências tomadas, conforme o

disposto no art. 31, para recondução dos

montantes das dívidas consolidada e

mobiliária aos respectivos limites;

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Page 49: Diretoria de Contas Municipais Atuação das Câmaras Municipais Tribunal de Contas do Estado do Paraná MARIO ANTONIO CECATO PAULO ROBERTO MARQUES FERNANDES

Art. 59 LRF.

V. destinação de recursos obtidos com a

alienação de ativos, tendo em vista as

restrições constitucionais e as desta Lei

Complementar;

VI. cumprimento do limite de gastos totais dos

legislativos municipais, quando houver.

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

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Art. 59 LRF.

§ 1º. Os Tribunais de Contas alertarão os Poderes ou órgãos referidos no art. 20 quando constatarem:

I. a possibilidade de ocorrência das situações previstas no inciso II do art. 4º e no art. 9º;

II. que o montante da despesa total com pessoal ultrapassou 90% (noventa por cento) do limite;

III. que os montantes das dívidas consolidada e mobiliária, das operações de crédito e da concessão de garantia se encontram acima de 90% (noventa por cento) dos respectivos limites;

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

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Art. 59 LRF.

IV. que os gastos com inativos e pensionistas

se encontram acima do limite definido em

lei;

V. fatos que comprometam os custos ou os

resultados dos programas ou indícios de

irregularidades na gestão orçamentária.

§ 2º. Compete ainda aos Tribunais de Contas

verificar os cálculos dos limites da

despesa total com pessoal de cada Poder e

órgão referido no art. 20.

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

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– o controle das finanças públicas no período eleitoral,

em que são vedadas as contratações de operações de

crédito por antecipação da receita no último exercício

do mandato e também o aumento de despesas com

pessoal nos 180 dias que antecedem o encerramento

do mandato (Art. 21-LRF).

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Cumprimento dos Planos Orçamentários e Metas Fiscais:

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- Declarações pelo Prefeito e Presidente da CM de realização de Audiências Públicas trimestrais na Câmara ( I.N. 45/10-TC-Art. 12 e 13)

- Informe de Controle Social (versão simplificada do RREO e RGF, art.48, LRF)

- Consolidação Nacional das Contas pela STN e divulgação

em meio eletrônico para conhecimento público (art. 51, LRF)

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

•Transparência, fiscalização e controle

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• Institucionais:– Impedimentos à obtenção de transferências

voluntárias, operações de crédito e de garantias.

• pessoais:– Previstas na Lei de crimes fiscais (Lei nº 10.028/01)– Previstas na Lei de crimes de responsabilidade

(DL.201/67)– Multas administrativas previstas em normas do

Tribunal de Contas.– Previstas na Lei de improbidade administrativa (Lei nº

8.429/92)

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Descumprimento da LRF acarreta sanções:

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LEI COMPLEMENTAR N° 113/05 (LO-TC-PR)

Art. 1º - Ao Tribunal de Contas do Estado, órgão constitucional de controle externo, com sede na Capital do Estado, compete, nos termos da Constituição Estadual e na forma estabelecida nesta lei:

II – julgar as contas dos chefes dos órgãos do Poder Legislativo estadual e municipal, do Poder Judiciário, do Ministério Público e deste Tribunal;

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LEI COMPLEMENTAR N° 113/05 (LO-TC-PR)

Art. 1º ...

IV – apreciar, para fins de registro, a legalidade dos atos de admissão de pessoal, a qualquer título, na administração direta ou indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, no âmbito estadual e municipal, excetuadas as nomeações para cargo de provimento em comissão, bem como a legalidade das concessões de aposentadorias, reformas e pensões, ressalvadas as melhorias posteriores que não alterem o fundamento legal do ato concessório;

IX – aplicar aos responsáveis, em caso de ilegalidade de despesas ou irregularidade de contas, as sanções previstas no artigo 85 e seguintes dessa lei, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei e adotar as medidas cautelares cabíveis;

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LEI COMPLEMENTAR N° 113/05 (LO-TC-PR)

Art.16. As contas serão julgadas:

I - regulares, quando expressarem, de forma clara e objetiva, a exatidão dos demonstrativos contábeis, financeiros, a legalidade, a legitimidade, a eficácia e a economicidade dos atos de gestão do responsável, bem como, o atendimento das metas e objetivos;

II - regulares com ressalva, quando evidenciarem impropriedade ou qualquer outra falta de natureza formal, da qual não resulte dano ao erário ou à execução do programa, ato ou gestão;

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LEI COMPLEMENTAR N° 113/05 (LO-TC-PR)

Art. 16. As contas serão julgadas:

III - irregulares, quando comprovada qualquer das seguintes ocorrências:

a) omissão no dever de prestar contas;b) infração à norma legal ou regulamentar;c) ...Vetada...;d) desfalque ou desvio de dinheiro, bens ou valores

públicos;e) desvio de finalidade.

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LEI COMPLEMENTAR N° 113/05 (LO/TC-PR)

Art. 23. O Tribunal de Contas emitirá parecer, no prazo Art. 23. O Tribunal de Contas emitirá parecer, no prazo máximo de 1 (um) ano a contar do seu recebimento, sobre a máximo de 1 (um) ano a contar do seu recebimento, sobre a prestação anual de contas do Poder Executivo Municipal, e prestação anual de contas do Poder Executivo Municipal, e julgará, até o último dia do ano do seu recebimento, a julgará, até o último dia do ano do seu recebimento, a prestação de contas apresentada pelo Chefe do Poder prestação de contas apresentada pelo Chefe do Poder Legislativo Municipal e demais Administradores Municipais.Legislativo Municipal e demais Administradores Municipais.

§ 1º O balanço das contas será remetido ao Tribunal de § 1º O balanço das contas será remetido ao Tribunal de Contas até 31 de março de cada ano, juntamente com as Contas até 31 de março de cada ano, juntamente com as peças acessórias e relatório circunstanciado do Executivo peças acessórias e relatório circunstanciado do Executivo e Legislativo Municipal.e Legislativo Municipal.

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Conseqüências das Irregularidades

Lei Complementar n° 113/05 (LO/TC) – Multas

Lei 10.028/00 (Lei de Crimes)

Art. 359-B- Cód.Penal-Inscrição de despesas não empenhadas em RP. (Detenção de 6m a 2 a).

Art. 359-C- Assunção de obrigação no último ano do mandato ou legislatura. (Reclusão de 1 a 4 anos).

Art. 359-D – Ordenação de despesa não autorizada (Reclusão de l a 4 anos.

Art. 5° - I- deixar de divulgar ou enviar ao PL e ao TC o relatório de gestão fiscal.

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Conseqüências das Irregularidades

Lei Complementar 64/90 - Lei Estadual n° 10959/94 – Art.170-LO/TC – Inelegibilidade

Decreto-Lei 201-Responsabilidade dos Prefeitos e Vereadores (Art. 7° Cassação e 8° Extinção do Mandado de Vereadores)

Lei nº 8.429/92 – Improbidade - Define Agente Público

Art.9° - Atos de Improbidade Administrativa que importam Enriquecimento Ilícito.

Art.10 - Atos de Improbidade que Causam Prejuízo ao Erário

Art.11 - Atos de Improbidade Administrativa que Atentam Contra os Princípios da Administração Pública.

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ORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA AS ENTIDADES MUNICIPAISORIENTAÇÕES TÉCNICAS PARA AS ENTIDADES MUNICIPAIS

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 43/2010INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 43/2010 (da Prestação de Contas Anual 2009)(da Prestação de Contas Anual 2009)

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 45/2010INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 45/2010(Remessa bimestral de informações 2010)(Remessa bimestral de informações 2010)

INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 40/2009INSTRUÇÃO NORMATIVA N° 40/2009(Da Agenda de Obrigações p/ 2010)(Da Agenda de Obrigações p/ 2010)

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Principais Motivos de Desaprovação - Câmaras

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• Diárias ou ressarcimento de despesas (Acórdão nº 1637/06-TC)

• O sistema de diárias não se afigura apropriado, porque não há

obrigatoriedade de comprovação das despesas realizadas, o

servidor recebe determinada verba para suportar seus gastos e

não há controle. O procedimento pode acarretar situações

irregulares: ex: gastos com despesas de outra ordem; utilização

como forma de gratificar determinados servidores e

complementação de vencimentos.

• A solução adequada é a de adotar-se o sistema de adiantamento

de despesas comprovadamente realizadas.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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• Despesas Impróprias

– Confraternizações

– Títulos de Cidadania

– Contratação de Pessoal / Locação civil

– Veículos particulares (Resolução nº 6.559/04-TC)

– Troféus, medalhas, jogos de camisas

– Subvenções sociais (óculos, dentaduras, bolsas de estudo, urnas funerárias, coroas de flores, patrocínios, e outras sem aplicação legislativa)

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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• ilegal a instituição de verba de gabinete para custear despesas rotineiras como: combustível, serviços postais, táxis, impressão gráfica, visto ofender princípios vinculantes ao administrador público, porque:

– (a). contraria o princípio da economicidade a descentralização da ordenação;

– (b). a prática revela que beneficiários têm realizado gastos particulares e outras despesas que não respondem ao interesse público e,

– (c). têm se prestado a compensar perdas em função dos limites de gastos com subsídios.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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• Publicidade:

– CF, Art. 37 - § 1º, A publicidade deverá ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal.

– Lei 9.504/97 - Art. 73, VII – veda realizar, em ano de eleição, despesas com publicidade que excedam a média dos gastos nos três últimos anos que antecedem o pleito ou do último ano imediatamente

anterior à eleição.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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• Publicidade:

– nem todas as situações passíveis de publicidade são pertinentes ao Poder Legislativo. São exemplos: confecção de panfletos, impressos ou revistas que indiquem as realizações de governo e obras edificadas; subvenção ou compra de espaços em jornais.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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• Prejulgado nº 2 - Legalidade de contratação de radiodifusão para a transmissão das sessões ordinárias das Câmaras Municipais

Enunciado: Decisão vinculante para efeito de considerar regulares as despesas com contratações de Emissoras de Radiodifusão, de Televisão a cabo ou de sites de internet, ou outros serviços de publicidade e de propaganda pelas Câmaras Municipais dos Municípios Paranaenses, ante as condições estabelecidas no § 1º do art. 37 da CF, da Lei 8666/93 e LC 101/2000.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Aspectos prejudiciais à boa execução orçamentária:

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O total da despesa do Poder Legislativo Municipal, incluídos

os subsídios dos Vereadores e excluídos os gastos com

inativos, não poderá ultrapassar percentuais estabelecidos

em razão da população do Município (entre 7%, 6%, 5%,

4,5%, 4% ou 3,5%), relativos ao somatório da receita

tributária e das transferências previstas no § 5º do art.153 e

nos arts.158 e 159, efetivamente realizados no exercício

anterior.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Limite Despesas da Câmara (art. 29-A, da CF)

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Art. 29-A. Emenda Constitucional nº 58/2009LIMITE DE DESPESA DO LEGISLATIVO

Inciso II – 6% Inciso III – 5% Inciso IV – 4,5%Inciso I – 7%

De 100.001Até 300.000

De 300.001Até 500.000

De 500.001Até 3.000.000

Até 100.000habitantes

70%

LIMITE PARA A FOLHA DE PAGAMENTO (§ 1º do Art. 29-A)

Inciso V – 4%

De 3.000.001Até 8.000.000

Inciso VI – 3,5%

Acima de8.000.001

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A folha de pagamento deve corresponder a no máximo 70%

(setenta por cento) da base de cálculo possível para os

gastos totais com a Câmara Municipal, apurada segundo o

índice cabível para o Município, incidentes sobre o

somatório da receita tributária e de transferências

constitucionais, efetivamente realizadas no exercício

anterior. Ou seja, o teto é calculado mediante aplicação da

proporção destinada ao gasto coma folha de pagamento,

sobre o valor encontrado com o índice multiplicado sobre as

referidas receitas, independente de o orçamento em

execução ser menor que o repasse potencial total .

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 29-A, da CF)

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A Folha de Pagamento não pode ser maior que 70% do

limite estabelecido e inclui a remuneração total dos

vereadores, e os vencimentos dos servidores.

As obrigações patronais, embora tenham por base de

cálculo a folha de pagamento, nela não se circunscrevem

pois se tratam de distinta despesa com distinta finalidade.

O teto para a folha de pagamento, de 70% do limite imposto

no art. 29-A, da CF, coexiste com o limitador de 6%

reservado ao Poder Legislativo para a despesa total com

pessoal (Art. 20 – LRF), com base na Receita Corrente

Líquida do Exercício, encontrada de acordo com as

disposições da Lei de Responsabilidade Fiscal (art. 19-LRF)

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 29-A, da CF)

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109

Legislativos Municipais - Sanções

É crime de responsabilidade:

a) do Presidente da Câmara:– Despesa com pessoal acima de 70% da receita,

incluídos subsídios dos Vereadores

b) do Prefeito:– Repasse superior ao limite– Não enviar o repasse até o dia 20 de cada mês– Repasse inferior ao fixado na LOA

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112

Despesas com PessoalControle

• Cumprimento dos limites:

– Período de apuração: 12 meses, abrangendo o mês de

referência e os 11 meses anteriores - (LRF, art. 22)

– Periodicidade da apuração:

• Quadrimestral: municípios com mais de 50.000 habitantes

• Semestral: municípios com menos de 50.000 habitantes (facultativa, desde que atendidos os limites)

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114

Despesas com Pessoal - Controle

• Despesa com pessoal acima de 95% do limite: (Art. 22, § único-LRF)

– Ficam vedados:

• Conceder vantagem, aumento, reajuste, adequação de vencimentos (exceto sentença judicial, lei ou contrato)

• Criar cargo, emprego ou função

• Alterar estrutura de carreira que aumente despesa

• Prover cargo público, admitir e contratar pessoal

• Contratar hora extra

– Exceção: admissão ou contratação em caso de:

• Aposentadoria ou falecimento, nas áreas de educação, saúde e segurança

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115

Despesas com Pessoal - Controle• Despesa com pessoal acima do limite (100%): (Art. 23-LRF)

– Aplicar as restrições referentes à extrapolação dos 95% do limite e ainda:

– Eliminar o percentual excedente (nos dois quadrimestres seguintes, pelo menos 1/3 no 1º quadrimestre subseqüente)

– Reduzir em, pelo menos 20%, as despesas com cargos em comissão e funções de confiança.

– Exonerar servidores não estáveis (art. 169, § 3º, I e II, da CF)– Exonerar servidores estáveis (art. 169, § 4º, da CF)– Reduzir jornada de trabalho, com adequação de vencimentos

(Suspenso pelo STF)

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116

Despesas com Pessoal - Controle

• Não-eliminação do excesso acarreta - (LRF, art. 23, § 3º)

– Vedação para receber transferências voluntárias e obter garantias de outro ente.

– Proibição para contratar operações de crédito, ressalvadas as destinadas ao refinanciamento da dívida mobiliária e à redução de despesas com pessoal

• Excedido o limite de despesas com pessoal no primeiro quadrimestre do último ano de mandato, aplicam-se ao ente público as mesmas vedações, independentemente de prazo

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• Cargos em Comissão:

Devem se limitar às atribuições de direção, chefia e

assessoramento, esta última no sentido de apoiamento

superior.

• Funções de confiança:

Funções administrativas e técnicas, tais como: encarregados de setor, são típicas de função gratificada e devem ser exercidas exclusivamente por ocupantes de cargo efetivo.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 37, V, da CF)Regra Geral:Necessário concurso público, em face do que dispõe a Constituição Federal.

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• CARGO EM COMISSÃO: O departamento com pelo menos 01

servidor efetivo inscrito no CRC poderá ser chefiado por cargo

comissionado ou servidor efetivo com função gratificada.

• CONTABILIDADE DESCENTRALIZADA: Se o cargo estiver em

extinção ou inexistir, o contador do Poder Executivo e por ele

remunerado pode prestar serviços ao Legislativo, mas tem que

estar descrito nas atribuições do cargo.

• TERCEIRIZAÇÃO: possibilidade nos casos em que o cargo

estiver em extinção ou que inexista o cargo. Comprovação de

concurso infrutífero.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 37, V, da CF)Contratação de Contador – Regras Específicas Acórdão 1111/08 - Pleno

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• CARGO EM COMISSÃO: Possível, desde que seja diretamente

ligado à autoridade. Não pode ser comissionado para atender ao

Poder como um todo. Neste caso aplica-se a regra da

proporcionalidade: no mínimo 01 servidor efetivo inscrito na

ordem.

• TERCEIRIZAÇÃO: I) Comprovação de realização de concurso

infrutífero; II) Procedimento licitatório; III) Prazo do art. 57, II, Lei

8.666/93; IV) Valor máximo pago à terceirizada deverá ser o

mesmo que seria pago ao servidor efetivo; V) Possibilidade de

ser responsabilizada pelos documentos públicos. VI)

Responsabilidade do gestor pela fiscalização do contrato.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 37, V, da CF)Contratação de Ass. Jurídico – Regras EspecíficasAcórdão 1111/08-Pleno

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• Possibilidade para questões que exijam notória

especialização, fique demonstrada a singularidade do

objeto ou ainda, se trate de demanda de alta

complexidade, casos em que poderá haver

contratação direta, mediante um procedimento

simplificado e desde que seja para objeto específico

e que tenha prazo determinado compatível com o

objeto, não podendo ser aceitas para as finalidades

de acompanhamento da gestão.

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Política de Pessoal (art. 37, V, da CF)Contratação CONSULTORIAS CONTÁBEIS E JURÍDICAS

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Art. 29 – Constituição Federal

IV – Composição das Câmaras – EC 58/2009 (Próxima Legislatura)

V – Fixação Subsídios Prefeito, Vice e Secretários

VI – Fixação Subsídios Vereadores - anterioridade (20%, 30%, 40%, 50%, 60% e 75% Deputados) - Base em 2008 - R$ 12.384,00 (Deputados)-

VII – Remuneração dos Vereadores (5% da Receita Orçamentária)

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

• Total da despesa com remuneração limitada a 5%

da receita do Município (art. 29, VII, CF):

– a base de cálculo para o cômputo do limite do total da

despesa com a remuneração, considera o total da

receita arrecadada no ano, excluídos os convênios,

auxílios, subvenções e instrumentos congêneres,

operações de crédito e produto da alienação de bens.

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

• Subsídio do Presidente do Legislativo:

– Obedece as normas e requisitos de fixação dos

subsídios dos demais vereadores (anterioridade), mas

não está submetido ao limite do art. 29, VI, da CF, em

relação ao subsídio do deputado estadual.

(Provimento n° 56/05-TC)

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O Referencial máximo em valor para limitar o subsídio

individual dos Vereadores / Presidente tem TETO do

subsídio do Prefeito Municipal, art. 37, XI, CF, C/R

EC nº 41/2003, (exceto se houver critério inferior na LOM), o

que corresponde ao valor de R$ 26.723,13 (a partir de

fev/2010), estabelecido como subsídio dos Ministros do

Supremo Tribunal Federal (Art.48, XV CF).

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

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Princípio da Remunerabilidade (Constituição Federal)

– Subsídio fixado em parcela única (art. 39, § 4º).

– a figura da Verba de Representação foi extinta (EC nº

19/98).

– Agentes eletivos não fazem jus aos direitos

trabalhistas (13º salário, 1/3 de férias, adicionais,

prêmios, abonos ...) - 5ª Turma do STJ – RMS 15476.

– Afastamento por Saúde (15 dias p/conta Empregador)

ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

• Anterioridade considera: – Que a fixação respectiva deve ocorrer antes de

realizadas as eleições – Acórdão nº 10883-4-TJPR

(STF - RT Vol. 425/214).

– Mas somente isto não basta para dar legalidade

(impessoalidade), a publicação na imprensa oficial

também deve ocorrer antes de realizadas as eleições.

(Provimento n° 56/05-TC)

Remuneração dos Vereadores

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores

(Provimento n° 56/05-TC – Instrução Normativa 30/08)

•Formalidades intrínsecas à fixação:

1) O subsídio deve ser estabelecido em valor definido,

expresso na moeda corrente do país (Reais), com

critérios objetivos de atualização, preferencialmente

que privilegie o princípio da isonomia em relação aos

reajustes concedidos ao funcionalismo da

municipalidade, bem ainda que sejam adequados à

realidade e capacidade financeira do Município

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores(Provimento n° 56/05-TC – Instrução Normativa 30/08)

2) A revisão deve limitar-se à recomposição do valor

aquisitivo da moeda, ou seja à correção monetária da

inflação ocorrida anualmente.

3) Possibilidade de concessão de reposição de perdas

inflacionárias primeiro ano de mandato em

periodicidade inferior a 12 meses, desde que o

período compreenda 1º de janeiro e a data base.

(Acórdão 328/08)

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores(Provimento n° 56/05-TC – Instrução Normativa 30/08)

4) Impossibilidade de reajuste automático dos subsídios

no curso da legislatura em razão da fixação de novo

subsídio para os deputados estaduais (Resolução nº

2076/03-TC)

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ADMINISTRANDO A CÂMARA MUNICIPAL

Remuneração dos Vereadores(Provimento n° 56/05-TC – Instrução Normativa 30/08)

5) São inválidos ter por parâmetros:• a vinculação ao subsídio de agentes políticos da

esfera municipal• o subsídio dos deputados estaduais• cargos ou vencimentos de servidores municipais • percentuais da receita • vinculação ao salário mínimo nacional• Fixação acima do limite determinado em relação ao

subsídio do deputado estadual

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Remuneração dos Vereadores

• Sessões Legislativas - (Emenda 50/06):

Art. 57. O Congresso Nacional reunir-se-á, anualmente, na

Capital Federal, de 2 de fevereiro a 17 de julho e de 1º de

agosto a 22 de dezembro.

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Alterações advindas da Lei 10.887/04 de 18/06/04.

• Lei 9.506/97 de 30/10/97 introduziu Alínea “h” no Inciso I do art. 12 da Lei 8212/91 (Obrigatoriedade da contribuição Previdenciária dos Agentes Políticos).

• Recurso Extraordinário (RE 351717) - Tibagi/PR em 08/10/2003

• Recurso Extraordinário (RE 411433) - Umuarama/PR em Fev/2004.

• Lei 10.887/04 de 18/06/04 – Para vigorar após 18/09/04.

• Município de Luiziana/PR em Set/2004 – Recurso contra decisão Juiz da Vara Federal de Campo Mourão/PR. Com indeferimento visto a vigência da Lei 10.887/04.

• Resolução 26/05 de 21/06/05.

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PREVIDÊNCIA

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• Vinculação ao Regime Previdenciário

– Art. 12, da Lei Federal nº 8.212/91 (inserido pelo art. 11 da Lei nº 10.887/2004)

São segurados obrigatórios da Previdência Social as seguintes pessoas físicas:

(...)

j) - o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social.

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- I.N. RFB 971/09 de 13/11/2009

Art 6º § 2º - Na hipótese do inciso XIX do caput, o

servidor público vinculado a RPPS que

exercer, concomitantemente, o mandato

eletivo no cargo de vereador, será

obrigatoriamente filiado ao RGPS em razão

do cargo eletivo, devendo contribuir para o

RGPS sobre a remuneração recebida pelo

exercício do mandato eletivo e para o RPPS

sobre a remuneração recebida pelo exercício

do cargo efetivo.

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- I.N. RFB 971/09 de 13/11/2009

Art. 12. O aposentado por qualquer regime de

previdência social que exerça atividade

remunerada abrangida pelo RGPS é

segurado obrigatório em relação a essa

atividade, nos termos do § 4º do art. 12 da

Lei nº 8.212, de 1991, ficando sujeito às

contribuições de que trata a referida Lei.

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Controle Interno

Instrumento de combate à corrupção

Evitar irregularidades detectadas pelo TC

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Sistema de Controle Interno

Legislação

Lei 4.320/64: controle prévio, concomitante e subseqüente pelo Poder Executivo; Levantamento e tomada de contas.

Decreto-Lei 200/1967: órgão central de planejamento em cada ministério civil, para fiscalizar a utilização de recursos e acompanhar programas

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Constituição Federal 1967: controle interno restrito ao Poder Executivo

Constituição Federal 1988: instituição obrigatória em todos os Poderes e em todos os entes da Federação

Lei de Responsabilidade Fiscal – Art. 59- LC 101/00

Sistema de Controle Interno

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Instituição por lei ou outro ato normativo, que deverá conter:

Finalidade

Atividades

Organização e Estrutura

Competência e Responsabilidades

Forma de provimento do Controlador

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Pode ser um só responsável ou uma comissão

Servidores ocupantes de cargos efetivos, com conhecimento técnico e formação na área

Vedação a servidor ocupante exclusivamente de cargo comissionado – Possibilidade somente para chefe do controle interno – Acórdão 97/08-Pleno

Preferência pelo sistema de mandato (paralelo com PPA)

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Impedimentos:

Estágio probatório

Tiver sofrido penalização administrativa, cível ou penal, por decisão definitiva

Realize atividade político-partidária

Exerça outra atividade profissional

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O Controle Interno e as PCA’s – exigências a partir da PCA 2007

Acórdão n. 764/06 do Tribunal Pleno: obrigatoriedade a partir do exercício de 2007, sob pena de emissão de parecer prévio opinando pela irregularidade das contas

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Abrange a fiscalização:

Contábil Financeira

Orçamentária

Operacional

Patrimonial

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Finalidades do Controle Interno na Constituição Federal (art. 74):

a) Avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos

b) Comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orçamentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado

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Art. 74, § 1º CF- Responsabilidade solidária do controlador no caso de omissão da ciência ao TC, quanto a irregularidades de que tenha ciência

Visa ampliar o grau de independência do controlador, em face de sua subordinação hierárquica

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Relatório de Gestão Fiscal deve ser assinado pelo responsável pelo controle interno (controles de limites de despesas, empenhos e dívidas - Art. 54, parágrafo único)

O Controle Interno na LRF

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A Assembléia Legislativa, em 15/05/07, aprovou o Anteprojeto de Lei nº. 218/07, instituindo o Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Estadual.

O Tribunal de Contas do Estado do Paraná, em 26/04/07, aprovou a Resolução nº 08/2007, que institui o Sistema de Controle Interno desse Tribunal.

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•Educação – Conselho do

Fundeb / Educação

•Saúde – Conselho da Saúde

ASPECTOS LIGADOS À GESTÃO FISCAL

Fiscalização da Câmara

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PREJULGADO 05• QUANDO CONSTATADO PELA UNIDADE TÉCNICA O

RECEBIMENTO DE SUBSÍDIOS A MAIOR POR PARTE DE AGENTES POLÍTICOS, E NÃO HOUVER, NO PROCESSO, DECISÃO DEFINITIVA ACERCA DA MATÉRIA, POR DESPACHO DO RELATOR, PODERÁ SER DETERMINADA A INCLUSÃO DE VICE-PREFEITOS, SECRETÁRIOS MUNICIPAIS E VEREADORES NO PÓLO PASSIVO DA TOMADA OU PRESTAÇÃO DE CONTAS, PARA FINS DE CITAÇÃO PARA EXERCÍCIO DO DIREITO AO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA E, CASO CONFIRMADA A IRREGULARIDADE NO JULGAMENTO DA MATÉRIA PELO ÓRGÃO COLEGIADO COMPETENTE, PODERÃO SER CONDENADOS ESSES MESMOS AGENTES POLÍTICOS, INDIVIDUALMENTE E DE FORMA SOLIDÁRIA COM OS CHEFES DOS PODERES EXECUTIVO E LEGISLATIVO, À RESTITUIÇÃO DOS VALORES INDEVIDAMENTE RECEBIDOS.

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PREJULGADO 05

• QUANDO JÁ HOUVER DECISÃO DEFINITIVA, TRANSITADA EM JULGADO, SOBRE A CONFIGURAÇÃO DE EXTRAPOLAÇÃO DE SUBSÍDIOS, A EXECUÇÃO DESSE JULGADO SOMENTE PODERÁ CORRER CONTRA OS AGENTES POLÍTICOS QUE TENHAM SIDO REGULARMENTE CITADOS NA INSTRUÇÃO PROCESSUAL, PARA EXERCÍCIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA, VEDADA, PORÉM, A REPETIÇÃO POR PARTE DAQUELES QUE TENHAM EFETUADO O RECOLHIMENTO;

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PREJULGADO 05

• OS CHEFES DE PODERES SOMENTE SE EXIMEM DE SUA RESPONSABILIDADE QUANDO CONSTATADO O RESSARCIMENTO INTEGRAL DOS VALORES PERCEBIDOS A MAIOR POR PARTE DE TODOS OS AGENTES POLÍTICOS INTEGRANTES DESSE MESMO PODER, RESSALVADO EM TODOS OS CASOS, SEU DIREITO DE REGRESSO CONTRA OS BENEFICIÁRIOS, NO PODER JUDICIÁRIO;

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PREJULGADO 05

• A EXECUÇÃO DOS VALORES DE SUBSÍDIOS PERCEBIDOS A MAIOR PELOS AGENTES POLÍTICOS DO PODER EXECUTIVO, APÓS A REMESSA DOS AUTOS PARA JULGAMENTO NA CÂMARA DE VEREADORES, SERÁ PROCESSADA EM AUTOS DE EXECUÇÃO, SOB A ATRIBUIÇÃO DA DIRETORIA DE EXECUÇÕES, E O PROCESSO SERÁ CONDUZIDO PELO RELATOR ORIGINÁRIO DO PROCESSO.

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MURAL DE LICITAÇÕES

INSTRUÇÃO NORMATIVA 37/2009

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MURAL DE LICITAÇÕES

Art. 1º O Mural das Licitações Municipais constitui seção do sítio eletrônico do Tribunal de Contas, de livre acesso público, para divulgação e o tempestivo conhecimento de todas as licitações previstas para serem processadas pelas administrações públicas municipais.

Princípio da transparência ditado no art. 37 da Constituição Federal

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MURAL DE LICITAÇÕES

I. No mínimo, até 7 (sete) dias úteis antes do início da data prevista, no Edital ou outro instrumento convocatório, para a abertura do certame licitatório, de quaisquer das modalidades: convite, tomada de preços, concorrência, concurso, leilão e pregões presencial e eletrônico, e inclusive as licitações realizadas mediante Sistema de Registro de Preços.

Art. 2º instrução normativa nº 37/2009

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MURAL DE LICITAÇÕES

Licitações a serem catalogados no Mural

I - licitações processáveis:

Nome da entidade executora

Modalidade licitatória

Número e ano do certame (edital)

Data do edital

Data de abertura

Indicação orçamentária

Preço máximo previsto ou de referência

Maior desconto, quando for o caso

Objeto (sucinto)

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MURAL DE LICITAÇÕES

Licitações a serem catalogados no Mural

II - Processos de dispensa de licitação:

Nome da entidade executora

Número e ano do processo de dispensa

Indicação orçamentária

Objeto (sucinto)

Data de publicação do termo de ratificação

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MURAL DE LICITAÇÕES

Licitações a serem catalogados no Mural

III- processos de inexigibilidade de licitação:

Nome da entidade executora

Número e ano do processo de dispensa

Indicação orçamentária

Objeto (sucinto)

Data de publicação do termo de ratificação

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MURAL DE LICITAÇÕES

Art. 4º Fechamento do Mês: No intuito de certificar a

confiabilidade dos dados e informações expostas ao

público, mensalmente, até 5 (cinco) dias subsequentes ao

encerramento de cada mês, os jurisdicionados informarão

na seção do Mural o número de procedimentos licitatórios

(a quantidade) realizados no mês encerrado, inclusive

confirmando eventual inocorrência de movimento e

cancelamentos no decorrer do período.

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ONDE ACESSAR O MURAL

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CADASTRAR USUÁRIOS

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CONSULTAR / CADASTRAR LICITAÇÕES

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CADASTRO DE LICITAÇÕES E FECHAMENTO DE MÊS

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REGISTRAR PROCESSO LICITATÓRIO

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REGISTRAR FECHAMENTO MENSAL

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REGISTRAR IMPEDIDOS DE LICITAR

Art. 6º Fica instituído o Cadastro de Fornecedores Impedidos de Licitar e Contratar com a Administração Pública, no sítio eletrônico do Tribunal de Contas, em face das sanções imputadas com base no art. 7º da Lei Federal nº 10.520/02, nos incisos III ou IV do art. 87 e art. 88 da Lei Federal nº 8.666/93 e no art. 96 da Lei Complementar Estadual nº 113/05.

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REGISTRAR IMPEDIDOS DE LICITAR

Art. 7º Após o trânsito em julgado em sua esfera, do processo administrativo instaurado para a apreciação do fato determinante da penalização, os órgãos e entidades de Administração Pública Municipal sujeitos a esta Instrução deverão registrar as informações determinadas, no Sistema de Informações Municipais do Tribunal de Contas, na Internet.

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REGISTRAR IMPEDIDOS DE LICITAR

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REGISTRAR IMPEDIDOS DE LICITAR

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LAYOUTS DOS ARQUIVOS DE IMPORTAÇÃO

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110

O que nós não podemos é ...

Róóónc!

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“ Sejamos vigilantes do patrimônio de todos nós”