diretoria de agronegócios (df) pronaf eco dendê proposta de atuação

Diretoria de Agronegócios (DF)

Pronaf Eco DendêPronaf Eco DendêProposta de AtuaçãoProposta de Atuação


Objetivo

Elaborar proposta de atuação do Banco do Brasil no apoio financeiro para

implantação da cultura da palma (dendê) para agricultores familiares, utilizando a

linha de investimento do Pronaf Eco Dendê vinculada a convênios de

integração rural com empresas âncoras.


Histórico

• Fundo de Aval (Risco) de 1,5% sobre o valor do crédito para os 3 primeiros anos;

• Pagamento da Produção via Banco e retenção de 2% da produção para pagamento futuro (Fundo de Retenção);

• Encaminhamento da Base de Clientes para Análise.

Reunião Inicial: 01/11/2011

Participantes: Representantes das Industrias de Processamento de Óleo, MDA e Secretários de Governo do PA

Proposta encaminhada pelas indústrias:

Encaminhamento: BB ficou de analisar a situação e propor um modelo negocial

(Adm, Agropalma, Biocapital, Biopalma-Vale, Brasil Bio Fuels, Dentauá, Denpasa, Marborges, Palmaplan, Palmasa, Yossan Mejer)

Nota: Utilizado indevidamente o pressuposto de que o Pronaf Eco Dendê possui risco de 50% União e 50% agente financeiro. No BB a linha do Pronaf Eco Dendê é 100% risco BB.


Metodologia de Trabalho para elaboração da Proposta

Verificação da Norma Atual e das Limitações

Mapeamento dos

Principais Riscos

Elaboração de Propostas

DICRE – DICOM - DIRAG

Aspectos Levantados: • Fundiário;

• Ambiental;

• Seleção Empresas e Produtores;

• Características do Cultivo Dendê;

• Garantias;

• Utilização de Mitigadores de Risco.


Mapeamento de Riscos / Proposta de Atuação

Risco Controle/ Proposta de Atuação

Apresentação de documentação relativa ao imóvel objeto dofinanciamento, contendo:1) Registro do Imóvel, de acordo com a condição domutuário:

a) Assentados da Reforma Agrária: contrato de assentamento ou título de concessão de uso emitido pelo INCRA;b) Demais casos: Titulação emitida pelo programa Terra Legal, Concessão de Direito de Uso de Terras ou outro documento equivalente, emitido

2) Cadastro Ambiental Rural: apresentação de documentoemitido pelo Governo do Estado que comprove a regularidadeambiental da propriedade.

1. Regularização da Propriedade Rural: aspectos referentes à regularidade ambiental e de

registro do imóvel




Seleção das empresas integradoras que:a) Limite de crédito vigente com baixo risco; *b) Mínimo de 3 anos de atividade na região; (covenants - compromisso)c) Apresentem avaliação do nível de responsabilidade sócioambiental no mínimo MÉDIO;d) Manifestem compromisso socioambiental em suas estratégias corporativas;e) Não tenha sido autuada ou processada por questões ambientais ou de condições de trabalho de funcionários próprios ou de terceirizados (exceto ação trabalhista) , por algum órgão ou entidade do Governo nos últimos 2 anos;f) Apresentem certificações relacionadas a responsabilidade socioambiental;g) Elaborem dossiê completo da proposta.h) Apresente plano de exploração do sistema de integração (logística, quantidade de integrados, plano de manejo, etc).

2. Critério de seleção das empresas integradoras

* Risco atribuído “A” ou “B”




3. Implantação da atividade em áreas inadequadas e com risco de

produção

a) obrigatoriedade de observância do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC) para a cultura de dendê.b) compõe o check-list do estudo da operação atestado emitido pelo Agrônomo do Banco sobre essa condição da proposta.c) entrega de mudas de qualidade pela empresa Integradora, atestada/comprovada por órgão de pesquisa oficial. d) Proagro Mais: Adesão obrigatória para mitigar o risco de produção da atividade (Valor garantido de até R$ 150 mil/CPF).




4. Seleção dosprodutores rurais e acompanhamento das operações

a) Seleção Prévia: Integradora indica os produtores rurais e Banco realiza a análise cadastral, identificando os produtores aptos a operar. b) Apresentação de Laudos: Apresentação de laudos periódicos a cargo da Integradora. c) Liberação de Recursos: Previamente a cada liberação a Ag. Operadora deverá realizar fiscalização para a comprovação da aplicação dos recursos, subsidiado por laudo efetuado pela Integradora.d) Direcionamento dos Recursos: As parcelas relativas a aquisição de insumos e equipamentos deverão ser liberadas diretamente na conta do fornecedor. Caso a Integradora forneça os insumos, os valores poderão ser liberados diretamente na conta da Integradora.




5. Viabilidade econômica dos projetos e garantia de

comercialização e preço

a) Elaboração de projetos técnicos padronizados efetuados de forma conjunta entre o Banco e a Integradora.b) A remuneração da produção referenciada na cotação do óleo na Bolsa de Mercadoria de Roterdã – Holanda, evitando a concorrência predatória entre as Integradoras. c) Os indicadores do projeto técnico deverão demonstrar viabilidade econômico-financeira e socioambiental do projeto.d) O projeto técnico deverá contemplar estrutura disponibilizada pela integradora para o transporte tempestivo dos cachos da palma do Dendê colhidos




Compromisso do produtor rural e da integradora em:

a) Produtor rural: no contrato de fornecimento a ser efetuado entre a Integradora e o Produtor Rural, deverá constar uma cláusula onde, no caso de abandono da área plantada/atividade, o Produtor autoriza de forma automática o arrendamento da área para outro produtor a ser indicado pela Integradora, no caso de abandono da propriedade.b) integradora: efetuar a substituição do produtor/ mutuário, por outro produtor.

6. Abandono médio de área plantada/atividade em torno de

10%. (*)

(*) Trabalho "A agricultura familiar e o Programa Nacional de Biodiesel", disponível no site http://www.reporterbrasil.org.br/agrocombustiveis/relatorio.php, elaborado pela ONG Repórter Brasil




7. Garantias insuficientes por parte do mutuário.

Formalização de operação de crédito com o produtor de formacustomizada, utilizando-se da CCB - Cédula de Crédito Bancárioe vinculando em garantia o penhor Contrato de Fornecimentoda Produção firmado entre o Produtor e a Integradora.

Destacamos, ainda, que a CCB admite outras garantias como oaval, hipoteca e alienação, com destaque de que o custo doregistro é menor, tendo em vista ser efetuado em cartório denotas.



Utilização de mecanismos mitigadores de risco, tais como:a) Autorização emitida pela Integradora para débito em conta corrente de percentual de até 10% do valor total da carteira contratada no âmbito do convênio ou Fundo Reserva constituída previamente pela empresa integradora no montante mínimo de 10% do valor total da carteira contratada no âmbito do convênio, mediante aplicação financeira, em seu nome, cuja finalidade é assegurar, em eventual inadimplência (parcial ou total), o pagamento das operações contratadas por seus integrados. b) Fundo de Amortização: retenção de percentual dos pagamentos efetuados pela Integradora aos produtores, para a amortização/liquidação das parcelas dos financiamentos dos próprios produtores.c) Pagamento da Produção: Exclusivamente por meio do Banco do Brasil.d) Covenants Adicionais:

i. Manutenção do fluxo de pagamentos em caso de interrupção da atividade na unidade industrial adquirente da produção do integrado;ii. Compromisso de manutenção dos contratos de fornecimento, no caso de cessão, alienação ou arrendamento da unidade industrial por terceiros.

8. Mitigadores de Risco de Crédito.

(*) Condição ideal seria a coobrigação das empresas.


FIMFIM


Base Mutuários - Industria de ÓleoAnálise Clientes x Não Clientes - BB

Parâmetros Numero % T - Clientes 213 63% - Com Restrição 23 7% - Sem Restrição 190 57%

- Clientes com DAP Válida (*) 26

- Não Clientes 123 37%

Total 336 100%

Muncipios - Clientes Numero % TSão Domingos Capim 160 75%Irituia 16 8%Mãe do Rio 16 8%São Miguel Guama 8 4%Demais 13 6%Total 213 100%

Base de Produtores – Possíveis integrados

(*) Dados em validação

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