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Colocação de sinalética no Caminho de Santiago está concluída MAIO 20 | N°461 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Candidaturas abertas para o espaço empresarial CAIS Barquinha aprova medidas de reforço ao apoio social Estão abertas as candida- turas ao CAIS – Espaço Empresarial de Vila Nova da Barquinha. Trata-se de uma incuba- dora dedicada a todos os empreendedores. O Município de Vila Nova da Barquinha aprovou medidas extraordinárias de apoio social para minorar os efeitos da crise despo- letada pelo novo Corona- vírus. p02 p04 p05 Médio Tejo prepara campanha para uso e entrega de máscaras à população Cerimónias comemorativas do 25 de abril em Vila Nova da Barquinha p06 p06 Autarcas e CIMT estão a preparar-se, para num futuro muito próximo, po- derem distribuir de uma forma generalizada à po- pulação do Médio Tejo máscaras não descartáveis, permitindo várias utiliza- ções. Os trabalhos de colocação das placas informativas iniciaram-se com a aplica- ção das placas direcionais e terminaram com a monta- gem dos painéis de maiores dimensões, com mapas e informação descritiva e tu- rística do percurso.

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Page 1: DIRETORARAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO Cerimónias ... · pedagógica para uso e entrega de máscaras à população COVID-19 TEXTO CIMT Unidos no combate a esta epi-demia, os autarcas

Colocação de sinalética no Caminho de Santiago está concluída

MAIO 20 | N°461 ANO XL | PREÇO 1,20 EUROS | MENSAL DIRETORA RAQUEL BOTELHO | MÉDIO TEJO

Candidaturas abertas para o espaço empresarial CAIS

Barquinha aprova medidas de reforço ao apoio social

Estão abertas as candida-turas ao CAIS – Espaço Empresarial de Vila Nova da Barquinha.Trata-se de uma incuba-dora dedicada a todos os empreendedores.

O Município de Vila Nova da Barquinha aprovou medidas extraordinárias de apoio social para minorar os efeitos da crise despo-letada pelo novo Corona-vírus.

p02 p04

p05

Médio Tejo prepara campanha para uso e entrega de máscaras à população

Cerimónias comemorativas do 25 de abril em Vila Nova da Barquinha

p06

p06

Autarcas e CIMT estão a preparar-se, para num futuro muito próximo, po-derem distribuir de uma forma generalizada à po-pulação do Médio Tejo máscaras não descartáveis, permitindo várias utiliza-ções.

Os trabalhos de colocação das placas informativas iniciaram-se com a aplica-ção das placas direcionais e terminaram com a monta-gem dos painéis de maiores dimensões, com mapas e informação descritiva e tu-rística do percurso.

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02NÓSNovoAlmourol

MAIO 2020

A Câmara Municipal de Vila Nova da Barquinha aprovou, dia 8 de abril de 2020, na reu-nião do executivo camarário, medidas extraordinárias de apoio social para minorar os efeitos da crise despoletada pelo novo Coronavírus.Entre as medidas estão isenções nas rendas, taxas de esplanadas, de espaços comerciais e de re-síduos sólidos urbanos, isenções nas mensalidades do Aquagym, Escola de Futebol e CEAC, cancelamento de eventos, entre outras que irão vigorar por um período de três meses, com iní-cio a 1 de abril de 2020 e termo a 30 de junho.A aplicação das mesmas estará sujeita a uma permanente ava-liação, podendo o referido prazo poder ser prorrogado ou de as medidas propostas virem a ser adaptadas, caso se justifique.No âmbito da pandemia CO-VID-19, a autarquia iniciou, ainda no mês de março, a im-plementação de medidas que visam proteger os seus muníci-pes e promover a proteção so-cial dos mais desprotegidos.O serviço de Ação Social do Município e o CLDS 4G (pro-jeto que tem como principal missão o aumento da coesão so-cial, através da intervenção pró-

xima de grupos populacionais que evidenciam fragilidades mais significativas) encontram--se a prestar apoio às pessoas mais desprotegidas, especial-mente aos idosos e doentes crónicos, através de um contato mais próximo e levantamento das suas necessidades no âm-bito da aquisição dos bens de primeira necessidade, medica-mentos, pagamentos de faturas, entre outros apoios.A Loja Social, composta pela sua rede de parceiros, reforçou o apoio às famílias carenciadas,, aumentando os cabazes alimen-tares, entre outros apoios, de forma a garantir a sua subsis-tência no momento que atra-vessamos.Neste âmbito, o Serviço de Ação Social, em estreita colabo-ração com as Juntas de Fregue-sia, Cáritas, IPSS´s, FOS-Uni-versidade Sénior e GNR, visa identificar os idosos e os mais frágeis, por forma a manter um contato de proximidade com quem mais necessita de apoio.No âmbito da educação, o Mu-nicípio, em colaboração com o Agrupamento de Escolas de Vila Nova da Barquinha, dis-ponibiliza o fornecimento de refeições escolares (almoço) a todos que estejam abrangidos

pelo escalão A, e que o pre-tendam, e de acordo com as orientações do Ministério da Educação. Bem como a dispo-nibilização de computadores e tablets aos alunos que neces-sitem, permitindo que mante-nham o acesso às aulas online.Outra das medidas, implemen-tada ainda no mês de março, foi a desinfeção de todos os locais públicos em todo o concelho, numa ação conjunta com as Juntas de Freguesia.Terá continuidade o apoio à Associação Humanitária dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha e às IPSS´s do con-celho (Santa Casa da Miseri-córdia de Vila Nova da Barqui-nha, Fundação Dr. Francisco Cruz e Centro Social e Paro-quial de Atalaia) com a entrega de equipamento de proteção individual (EPIS´s).Serão financeiramente refor-çadas as rubricas necessárias para implementar as medidas de prevenção e de combate à disseminação do COVID-19, e o apoio às instituições que são essenciais neste ato conjunto de proteção, através da desafetação de verbas previstas para a reali-zação de eventos e ações cultu-rais promovidas pelo município durante o corrente ano de 2020.

Medidas aprovadas:Isenções

1) Isenção do pagamento das rendas de todos os estabeleci-mentos comerciais concessio-nados pelo Município, situados no Concelho da Vila Nova da Barquinha, que se encontrem encerrados ou que tenham as respetivas atividades suspen-sas ao abrigo do Decreto nº 2-A/2020, de 20 de março, na sua redação atual, ou por deter-minação legislativa ou admi-nistrativa, nos termos previstos no Decreto-Lei nº 10-A/2020 de 13 de março, na sua redação atual, bem como de outras dis-posições destinadas à execução do estado de emergência.2) Isenção do pagamento das taxas de utilização do espaço público para esplanadas dos estabelecimentos que se en-contrem encerrados ou que te-nham as respetivas atividades suspensas ao abrigo do Decreto nº 2-A/2020, de 20 de março, na sua redação atual, ou por de-terminação legislativa ou admi-nistrativa, nos termos previstos no Decreto-Lei nº 10-A/2020 de 13 de março, na sua redação

atual, bem como de outras dis-posições destinadas à execução do estado de emergência. No caso de se encontrarem liqui-dadas será feito acerto no pa-gamento no ano de 2021, no primeiro trimestre.3) Isenção do pagamento das taxas designadas de RSU (resí-duos sólidos urbanos), referen-tes à recolha do designado “lixo” e com reflexo direto na fatura-ção para domésticos e não do-mésticos: famílias, instituições e empresas.4) Isenção do pagamento das mensalidades do Aquagym, mantendo os utentes a inscrição ativa aquando da reabertura dos serviços desportivos.5) Isenção do pagamento das mensalidades dos ateliers do Centro de Estudos de Arte Contemporânea, mantendo os utentes a inscrição ativa aquan-do da reabertura dos serviços culturais.6) Isenção do pagamento das mensalidades da Escola Muni-cipal de Futebol, mantendo os utentes a inscrição ativa aquan-do da reabertura dos serviços desportivos.

Assistência Social1) Isenção de pagamento de rendas mensais de habitações sociais propriedade do Muni-cípio, situadas no concelho de Vila Nova da Barquinha.

Município de Vila Nova da Barquinha aprova medidas de reforço ao apoio social

2) Reforço do apoio à Loja So-cial de Vila Nova da Barquinha, considerando o aumento do número de famílias apoiadas e solicitações de apoio.

Refeições Escolares1) Isenção de pagamento das refeições e de outros serviços durante o período da crise aos alunos filhos de profissionais de saúde e de outros serviços essenciais de assistência neste período, que são acolhidos na escola de referência, o Jardim de Infância de Vila Nova da Barquinha.

Eventos Culturais e Despor-tivos1) Cancelamento dos eventos da responsabilidade do Mu-nicípio ou nos quais este seja parceiro: culturais, desportivos e recreativos.2) Suspensão da cedência de equipamentos culturais e des-portivos às associações, coletivi-dades e instituições, bem como a cedência de transporte muni-cipal e/ou viaturas municipais, para visitas de estudo ou outras atividades.

Urbanismo1) Prorrogação de prazos a pro-cessos em curso na divisão mu-nicipal de serviços técnicos.

TEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

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PUBLICIDADE 03MAIO 2020

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04 NÓSNovoAlmourol

MAIO 2020

Médio Tejo arranca com a realização de testes em lares, bombeiros e forças de segurança

Autarcas e CIM do Médio Tejo preparam campanha pedagógica para uso e entrega de máscaras à população

COVID-19

TEXTO CIMT

Unidos no combate a esta epi-demia, os autarcas e esta CIM, em parceria com o Agrupa-mento de Centros de Saúde do Médio Tejo - ACES do Médio Tejo e o Centro Hospitalar do Médio Tejo, preparam-se para darem início à realização de testes junto dos profissionais dos lares bem como, junto dos bombeiros e elementos das for-ças de segurança desta região.Consideram fundamental avançar, de imediato, com a realização de testes, pese embo-ra algumas instituições já terem

procedido à realização dos tes-tes ao COVID-19.Contudo, os autarcas entendem ser premente este reforço, não só pelo facto de se perceber a existência de infetados com o vírus, como também, pela im-portância e pelo dever de pro-teger os cidadãos mais vulne-ráveis, que lutam diariamente e que se encontram na linha da frente nestas instituições.Em paralelo, a todas estas me-didas que esta CIM tem vindo divulgar, não só através da rea-lização de testes, como também

através da aquisição de diversos equipamentos de proteção in-dividual e outras ações diversas, a CIM em conjunto com as Câmaras Municipais, informa que irá manter a intenção de contratação, em regime de for-necimento contínuo, os testes à Faculdade de Farmácia de Lis-boa.Uma vez mais, os autarcas ma-nifestam a sua enorme preo-cupação e mantém-se unidos no combate a esta pandemia e esta situação de emergência de saúde pública e deixam o ape-lo a todos os cidadãos para que cumpram as orientações das autoridades competentes neste âmbito, pedindo que se mante-nham em casa.A CIM do Médio Tejo preten-de manter a serenidade possí-vel, agindo para diariamente poder fazer face e ultrapassar toda situação atípica que nos assola.

Um dos temas principais da reunião por videoconferencia do Conselho Intermunicipal, que decorreu no dia 16 de abril, foi a pandemia COVID-19, fruto do que está a acontecer no mundo, no nosso país e na nossa região.Devido à evolução desta pan-demia, a utilização de máscaras é cada vez mais um assunto em debate, como medida comple-mentar para limitar a transmis-são deste vírus.Neste sentido, e atentos a todas as questões que envolvem este tema, os autarcas, em conjunto com esta Comunidade Inter-

municipal, e indo ao encontro das orientações que têm vindo a ser proferidas pelos serviços de saúde, estão a preparar-se para, num futuro muito próximo, po-derem distribuir, de uma forma generalizada, à população do Médio Tejo máscaras não des-cartáveis, permitindo várias uti-lizações.A evidência mostra que o uso de máscaras em locais públicos fechados ou de trabalho deve-rá ser seriamente equacionado, não só durante todo este perío-do, bem como durante o perío-do da fase de “normalização” de toda esta situação que poderá

demorar ainda uns largos me-ses.Neste sentido, entendem os autarcas que é premente sensi-bilizar os nossos cidadãos para este tema, através de uma cam-panha com forte caráter peda-gógico. Damos como exemplo o uso correto da utilização deste tipo de máscaras, de modo a que os riscos sejam menores para quem as usa.Trata-se de um investimento financeiro que será avultado, contudo será mais um esforço que tem de ser feito a bem da população e de todos nós.

Roteiro do Tejo: dos territórios, das pessoas e das organizações

Territórios, Pessoas, Cultura, Organizações: que novos estilos de convivialidade global?

Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar; Diretor Técnico do Museu Agrícola de Riachos e Casa-Memorial General Humberto Delgado

OPINIÃO LUIS MOTA FIGUEIRA

Perante a catástrofe que enfren-tamos de doença global em que o Covid 19 galgou os palcos da nossa vida, tomou conta dos nossos territórios e, por con-sequência da sua devastação impôs, politicamente, as res-trições das Liberdades indivi-duais e públicas, seguidas do Confinamento imposto, retira-mos lições. Para alguns de nós, tal atitude de aprendizagem pe-rante as adversidades sentidas e que nos acompanharão no futuro foi feita com sacrifício e grandes perdas humanas: tem sido dura. Continuará muito dura, asseguram-nos também todos os especialistas chama-dos a depor. O que parecia ape-nas ficção científica, já há umas décadas nos tinha sido demons-trado com o problema da guerra global e, nela, da guerra nuclear e química. Apresenta-se-nos, agora, uma evidência fortíssi-ma que quebra os elos sociais e destrói economias. Reganhar a Confiança no «outro» vai ser culturalmente muito difícil? Pa-rece que sim. Aquando da edi-ção da obra de Alvin Toffler “A Terceira Vaga”, Livros do Brasil, 1984, p. 277, já se percebia que: “(…) um dia, pode tornar-se possível ao cliente programar as suas especificações no pro-cesso de fabrico de automóveis via computador e telefone.” Estamos na «infosfera» plena, termo tofleriano, fundamen-tal no contexto tecnológico e, portanto, no desenvolvimento social e, igualmente no domí-nio do crescimento económico. A Tecnologia segue, sempre, o seu caminho: imparável. Assisti-mos à destruição de muitas or-ganizações, à perda de muitos empregos, ao afastamento das emoções humanas e da socia-lização. Precisamos respirar de novo, precisamos de renascer. De facto, Renascer será a pa-lavra adequada: renascer para as coisas simples da vida de cada um de nós, renascer para as redes de contacto físico de que tanto precisamos, renascer apurando as nossas competên-

cias em usarmos as tecnologias, tão úteis neste momento de pa-ragem forçada das nossas ativi-dades. Com o apoio da digitali-zação, inseparável de qualquer solução, haverá espaço neste Renascimento para uma forma de novo Humanismo em que as lições agora apreendidas se tornem «novas formas de ver», «novas formas de agir», «no-vas formas de produzir»? Estas e muitas outras interrogações apelam a que sejamos humil-des (sem sermos subservientes) porque, ao longo da longa histó-ria da Civilização, esta e outras calamidades exigiram respostas ao grande desafio: Continuar. Pela primeira vez uma doença ameaça globalmente a nossa forma de vida: pela primeira vez há a necessidade de se praticar uma consciencialização, tam-bém global, sobre como Conti-nuar. O teletrabalho agora mas-sificado faz parte desse desafio de continuidade dos nossos ter-ritórios e do que eles significam de diversidade na globalidade, de aposta na continuidade da cultura gerada pelas pessoas concretas, na visão de restau-ração dos empregos pedidos e das empresas e outras organi-zações desfalecidas, em suma, de se continuar caminho numa nova fase de vida civilizacional. Por isso, neste momento de perda e de dor há que procurar forças para se resistir e avançar. A Cultura é, nesta perspetiva a nossa bússola? Sem dúvida! A maior lição que se retira desta situação é a de que a riqueza material, sem equilíbrio com a riqueza imaterial, resume-se a coisas. A Covid 19 fez um aviso a todos nós, sem exceção: mata sem olhar a quem! Continuar conscientes deste perigo per-sistente será o mais difícil, mas, igualmente, mais desafiante porque assistimos ao nascer de uma Nova Cultura? Tudo parece indicar que sim, mas a melhor forma de averiguar isso é Participarmos ativamente no nosso destino comum, com o que cada um de nós tem e pode.

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REGIÃO 05MAIO 2020

A bem dizer...

A sorte do cabo do mundo

Historiador, Consultor Cultural

OPINIÃO ANTÓNIO MATIAS COELHO

Na mesma estrofe d’«Os Lu-síadas» em que o apresentava como «quase cume da cabeça de Europa toda», Camões su-blinhava que este nosso «Rei-no Lusitano» é «onde a terra se acaba e o mar começa». Onde a terra se acaba… Quis a Histó-ria, já longa de quase mil anos, que nós, os portugueses, nos confinássemos neste canto à beira-mar, virados à imensidão do oceano, ao desafio da desco-berta, ao encanto do pôr-do-sol. Aqui, neste nosso chão delimita-do pela mais antiga raia da ve-lha Europa, neste promontório do continente, neste cabo do mundo.Por estarmos onde estamos, sempre fomos os primeiros a partir e cedo nos habituámos a sermos os últimos a ver chegar. Tudo. O bom e o mau. Ora, o que pode parecer uma desvantagem é, em certas oca-siões, uma verdadeira bênção. É o caso deste vírus mortífero que chegou à nossa terra e nos atormenta nestes dias longos, nestes meses sem fim. Estar no cabo do mundo tem sido, em boa parte, a nossa sorte, a nos-sa safa.Quando o primeiro de nós tom-bou nesta luta desigual, em 16 de março – há precisamente um mês, no dia em que escrevi a crónica anterior – já as escolas estavam fechadas e nessa mes-ma semana foi decretado o esta-do de emergência e o país, tanto quanto possível, fechou-se em casa, trancando a porta ao ví-rus. Idênticas medidas noutros países (como as martirizadas Itália e Espanha e, mais recen-temente, o Reino Unido), só fo-ram tomadas numa fase muito mais adiantada do processo, quando os mortos já se conta-vam às muitas centenas por dia. Protegeu-nos o cabo do mundo, este canto de onde pudemos, por antecipação, ver nos outros o que nos aconteceria a nós. E tomar medidas a tempo de nos protegermos e de contermos a desgraça.

A grandeza de Portugal – que tão raras vezes assumidamente reconhecemos – não radica tan-to na dimensão da nossa terra, que é pequena, mas na força e na unidade da nossa gente que, em especial nas horas de maior aperto, é bem capaz de ser grande. Para além de plu-rissecular, somos uma nação una: de Melgaço a Sagres, de Mi-randa ao Corvo, da Camacha a Monfortinho, somos um mesmo povo, uma mesma língua, uma mesma História, um mesmo co-letivo destino. E por isso, quan-do um inimigo nos ameaça, nos unimos todos, pondo de parte desentendimentos, perspetivas e sotaques e juntamo-nos como um corpo só. A forma como as oposições políticas se vêm com-portando nesta crise é absolu-tamente exemplar: «A sua sorte é a nossa sorte», disse ao chefe do Governo o líder da oposição, nessa frase resumindo o que a todos nos liga. Enquanto isso, aqui ao lado, «nuestros herma-nos», que não são uma nação como nós mas um mosaico de-las, vindos de vários anos de ins-tabilidade política, continuam, nestes tempos ameaçadores, a desentender-se, a digladiar-se. E a contar mortos.Não sei, não sabemos quando isto vai acabar. Ninguém sabe. Nem como. Com que perdas humanas, com que sofrimento, com que danos na economia, com que negras perspetivas de futuro. Só sabemos que, desgra-çadamente, não é verdadeira a bem-intencionada expressão «Vai ficar tudo bem!» e que te-mos à espera um mundo novo que teremos de reconstruir e, em grande parte, de reinventar, com muito esforço e não pe-queno sofrimento. Mas também sabemos que, não estivéssemos nós onde estamos e não fôs-semos nós como somos, teria sido pior, muitíssimo pior. Ben-dito seja o cabo do mundo que o nosso esforço e a História nos destinaram!

Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem nomeada enquantocandidata à edição das 7 Maravilhas da Cultura Popular®

CONSTÂNCIA

O município de Constância congratula-se com a notícia que a Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem recebeu o selo de nomeada enquanto candidata à edição das Sete Maravilhas da Cultura Popular® de 2020. Este selo advém da validação da can-didatura apresentada e aprova-da pelo Conselho Científico.O Município de Constância candidatou a Festa de Nossa Senhora da Boa Viagem às Sete

Maravilhas da Cultura Popular na categoria “Procissões e Ro-marias”.Trata-se de uma festividade cí-clica que ocorre, em Constância, todos os anos na segunda-feira da Páscoa. É uma manifestação religiosa, bicentenária, ligada à tradição marítima da vila e à consequente devoção a Nossa Senhora da Boa Viagem que, ao longo dos tempos, se foi adap-tando às mudanças do mundo e da vida, transportando consigo a essência de Constância e o espírito deste lugar de encontro do Zêzere com o Tejo.A procissão, bem como a bên-ção dos barcos e das viaturas em Constância, tem características eminentemente populares, re-sultantes da devoção e do cos-tume que em cada ano se mani-festam e se renovam. As pessoas enfeitam os barcos a seu gosto, com flores naturais e enfeites de papel. Em muitas embarcações transportam imagens religiosas. Grande parte dos participantes são homens e mulheres ligados

aos rios, que têm o hábito de vir a Constância em cada Páscoa para se reencontrarem e con-fraternizarem, transformando a vila, onde se encontram os rios, num lugar de encontro também de pessoas e de afetos.Vinda, pelo menos, do século XVIII, a procissão de Nossa Senhora da Boa Viagem e a bênção de barcos transportam em si sinais e memórias do pas-sado fluvial da vila, ao mesmo tempo que se souberam adaptar aos tempos e às novas realida-des, sobrevivendo ao desapa-recimento das condições em que surgiram e continuando a afirmar no presente as mar-cas identitárias de Constância, ponto de encontro, que sempre viveu dos rios e cujo futuro pas-sará, em boa parte, por eles.A fase Finalíssima das Sete Maravilhas da Cultura Popular decorre numa gala a 5 de se-tembro de 2020 e será transmi-tida pela RTP1 e RTP Interna-cional, em horário nobre.

A implementação do sistema de sinalização do Caminho de Santiago, no concelho de Vila Nova da Barquinha, ficou con-cluída dia 1 de abril de 2020.Os trabalhos de colocação das placas informativas iniciaram--se em agosto de 2019, com a aplicação das placas direcionais, e terminaram hoje com a mon-tagem dos painéis de maiores dimensões, com mapas e infor-mação descritiva e turística do percurso.As novas estruturas estão im-plementadas no Pedregoso, jun-to ao limite com o concelho da Golegã, no cruzamento da Rua Salgueiro Maia (EN3) com a Rua da Cardiga, Vila Nova da Barquinha, assim como junto

ao Posto de Transformação da EDP onde Vhils desenvolveu o seu trabalho artístico de home-nagem aos oleiros, na Rua Pau-lino José Correia, Atalaia.O troço do Caminho de Santia-go, que atravessa o concelho de Vila Nova da Barquinha, tem início no Pedregoso e termina na ribeira de Tancos, junto ao Ecocentro, no limite do norte do concelho, na freguesia de Atalaia.A intervenção foi desenvolvida no âmbito do projeto “Produtos Turísticos Integrados”, em par-ceria com a Comunidade In-termunicipal do Médio Tejo. A iniciativa resulta do protocolo celebrado entre o Turismo Cen-tro de Portugal e a Associação

Colocação de sinaléticano Caminho de Santiagoestá concluída

VILA NOVA DA BARQUINHA

TEXTO e FOTO MUNICÍPIO DE CONST ÂNCIA

de Peregrinos Via Lusitana, que visa a colocação de sinalética na totalidade do troço do Cami-nho de Santiago que atravessa a região Centro.

TEXTO PÉRSIO BASSO FOTO ANA ALVES

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06 NÓS MAIO 2020

NovoAlmourol

Candidaturas abertas para o espaço empresarial CAISTEXTO PÉRSIO BASSO FOTO FERNANDO FREIRE

O Município de Vila Nova da Barquinha informa que es-tão abertas as candidaturas ao CAIS – Espaço Empresarial de Vila Nova da Barquinha.Trata-se de uma incubadora dedicada a todos os empreen-dedores locais e de âmbito nacional e internacional. Tem como objetivo a promoção e acompanhamento de projetos e empresas inovadoras, colo-cando-as num mesmo espaço físico e pondo ao seu dispor um conjunto de serviços e gabine-tes, proporcionando a inserção num ambiente empresarial adequado, bem como as condi-ções necessárias ao seu suces-so. Por outro lado, pretende a promoção da interação entre o

meio empresarial e instituições de ensino/investigação, com vista a usufruir das vantagens, sinergias e complementaridade que daí decorrem.Pretende-se assim criar as con-dições favoráveis para o cresci-mento da iniciativa privada no nosso território, com o apoio ao empreendedorismo jovem e contribuição para o reforço do autoemprego, designadamente de jovens licenciados e incen-tivando a criação de microem-presas.Agora em fase de conclusão, situa-se em pleno centro his-tórico da vila, no Largo José da Cruz, junto aos Serviços Muni-cipais, da Loja do Cidadão, da Conservatória de Registo Civil e Predial e Arquivo Municipal.A obra resulta da reabilitação de dois edifícios já existentes em avançado estado de degra-dação, onde foram criados ga-binetes de trabalho e espaços de coworking, bem como áreas para os respetivos serviços de

apoio, como salas de reunião, de formação e de refeição, serviços administrativos e loja.Com um custo de cerca de 524 mil euros, este é um dos pro-jetos incluídos no Plano Es-tratégico de Desenvolvimento Urbano de Vila Nova da Bar-quinha (PARU), implementado com cofinanciamento do Pro-grama Operacional Regional do Centro, no âmbito do Portugal 2020.Os interessados em apresentar a respetiva candidatura deverão consultar o regulamento dispo-nível em http://www.cm-vn-barquinha.pt, documento que determina a tipologia de candi-datos e o processo de apresen-tação de candidatura, elucida sobre os direitos e deveres das entidades e convenciona as con-dições gerais de funcionamento, de acesso e de utilização da in-fraestrutura do CAIS.No portal do município encon-tra também a tabela de preços e o formulário de candidatura.

Autarquia assinalou 25 de abril com iniciativa on line

Na sequência do estado de emergência em vigor, o Municí-pio de Vila Nova da Barquinha assinalou o 25 de abril respei-tando as medidas de prevenção da pandemia por Covid-19.No sábado, dia 25, pelas 9 ho-ras, teve lugar a habitual ceri-mónia do Hastear da Bandeira, nos Paços de Concelho. Ao som do Hino Nacional, António Ribeiro, Presidente da

Assembleia Municipal, Fernan-do Freire, Presidente da Câma-ra Municipal, e João Machado, Presidente da Junta de Fregue-sia de Vila Nova da Barquinha, cumpriram a tradição. À tarde, às 15 horas, teve lugar um concerto on-line do Grupo Arregaita, com transmissão em direto via Facebook, na página oficial do Município, em www.facebook.com/cm.vnbarquinha.

Mais informações podem ser obtidas contactando o Gabine-te de Apoio e Desenvolvimento ao Empreendedorismo Local do Município de Vila Nova da

Barquinha (GADEL), através dos telefones 249720350 e ou 964378133, ou do e-mail [email protected].

VILA NOVA DA BARQUINHA

FOTOS PÉRSIO BASSO

A formação de Vila Nova da Barquinha apresentou o espe-táculo “Canções de Abril”, no qual desfilaram nomes como Zeca Afonso, José Mário Bran-co e Pedro Barroso, músicos portugueses conotados com a Revolução de Abril e com a Li-berdade.O concerto foi antecedido de um breve discurso alusivo à democracia e à liberdade, pelo Presidente da Câmara Muni-cipal, Fernando Freire, palavras transmitidas na Internet.De recordar que, de acordo com as medidas extraordinárias para minorar os efeitos da crise despoletada pelo novo Corona-vírus, aprovadas pelo executivo camarário na sua reunião de 8 de abril de 2020, continuam cancelados, até ao dia 30 de ju-nho, os eventos da responsabili-dade do Município ou nos quais este seja parceiro: culturais, des-portivos e recreativos.

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PUB 07MAIO 2020

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08 VÁRIOS MAIO 2020

Dom Ramiro

GERAÇÃO 5G

Técnico de Cultura

OPINIÃO CARLOS VICENTE

Dissimuladamente a geração 5G. O abate das árvores já co-meçou aqui perto de nós. Um dia serão as nossas, mas tudo será em prol de um melhor ní-vel de vida… livres de peléns de sombras aterradoras ou até do chilrear da passarada. (que aborrecido)Com bolos se apanham os tolos. É um velho ditado “portuga” de que os bolos são doces e sabo-rosos, mas fazem mal ao diabe-tes…Enfim, em época pouco ortodo-xa, esta em que nos enclausura-mos voluntariamente em prol de um bem maior, surgem-nos dúvidas e dívidas que temos de resolver por nós e talvez um pouco com a complacência dos poderes que nos envolvem e ra-cionam as liberdades.Hora de cuscar na NET todo o tipo de informação ou desin-formação que por lá se perpe-tua em prol também de “bens maiores” mais deles que nos-sos.Entre tanto e entre tanta… uns desprezíveis outros aceitáveis outros ainda primordiais e ex-celentes, logo desmentidos, censurados ou tidos como in-formação não própria, etc… e falo da geração 5G.. Era eu, um jovem marinheiro

de comunicações (rádio opera-dor – telegrafista) já os nossos professores nos alertavam para o poder e perigos das radia-ções… fiz serviço numa estação de rádio e era usual no final do turno ir espairecer de um can-saço exagerado, talvez não do serviço, mas da onda depressiva que por lá pairava… uma onda “sonora” que quase de manei-ra “surda” se fazia sentir. Nesta altura ainda os telemóveis, não existiam e os computadores, contavam-se pelos dedos e pelo arcaísmo de então.Reinava o “cabo”, hoje tudo é Wireless “prá qui e prá li”. Já não somos atravessados por “on-das”, somos DEVASSADOS por ondas. Somos devassados por ondas eletromagnéticas que se propagam à velocidade da luz. Sabemos o mal que fazem… que o digam quem mora por perto das antenas, das doen-ças que se desenvolvem… são muitas as “Torres” existentes e serão IMENSAMENTE MAIS para esta “5 DINASTIA”.Países há que já dizem NÃO. Nós, como quase sempre, di-zemos talvez, mas também como sabemos num talvez está sempre implícito o quanto vou ganhar? A partir daí, é só abrir conta num OFFSHORE e que se

danem os “portugas”, aguentem lá mais uma.5G. Permite tudo o que é mau e tudo o que é bom, depen-dendo claro do ponto de vista, como quem diz, da evolução da conta bancária de alguns. Os tais milenium’s, aventais, bilderberg’s ou outros tais…Mas é bom… até nos vão avisar se estamos perto de um pedó-filo (como se isso fosse impe-dimento de alguma coisa neste quintal à beira mar).Até nos avisa se estamos peran-te um infetado do coronavírus! -Ai, sim? Que lhe faríamos?!!Em caso de multas, relaxe da água ou da luz, não temos de nos preocupar, eles sabem onde moramos e o número da conta bancária…- Ai é?- Em caso de se “portar mal” ou de não ser da cor que nos con-vém, podemos alertar os seus vizinhos…-Ai, sim?- SIM.- Pronto está bem? Que posso fazer então?- NADA… podemos até abatê-lo se quisermos… o 5G é direcio-nal, foi estudado inicialmente como uma arma de guerra…- E, pagam o funeral?- Já agora não queria mais nada, não?Caminhamos para este futuro, já presente. Claro que querem repor a normalidade para que tudo volte ao mesmo, para que não nos desabituemos de ser-mos “escravos brandos” deste sistema que a tantos interessa.Se esta catástrofe ou MILAGRE ( já não se sabe bem…) não ser-vir para nada, então nada mu-dará e como resultado da expe-riência tudo ficará pior.

Nunca Lopes Graça teve tanta razão… “ACORDAI”.

A partir de 27 de abril entra em vigor uma rede gratuita de serviços mínimos de transpor-te para os cidadãos do Médio Tejo, que necessitem de utilizar o transporte público.Esta rede de serviços mínimos, que garante acesso às principais ligações no Médio Tejo, ficará vigente até ao dia 30 de junho e resulta de um acordo entre a Comunidade Intermunicipal do Médio Tejo e os seus muni-cípios associados com os opera-dores de transporte.Esta medida surge para dar res-posta às populações que ficaram desprotegidas ao nível de servi-ços de transporte desde que a pandemia – COVID-19 come-çou a assolar o país.Para utilizar este serviço, e de modo a evitar os níveis de con-tágio, os cidadãos não terão de adquirir bilhetes a bordo, proceder ao carregamento de passes ou validar os seus títulos anteriormente adquiridos, sen-do determinada a gratuitidade dos serviços neste período de exceção.Terão apenas de se dirigirem às paragens indicadas, tendo em conta os horários disponíveis em mediotejo.pt.O objetivo dos Municípios do Médio Tejo é continuar a ga-

rantir o acesso ao transporte público de passageiros, com as devidas condições de segurança sanitária.Para o efeito, deverá manter-se o cumprimento das orienta-ções de saúde pública, nomea-damente a entrada e saída dos passageiros pelas portas tra-seiras dos autocarros. É ainda recomendada a utilização de máscaras durante a viagem de modo a minimizar os riscos de transmissão do vírus.A disponibilização da rede de serviços essenciais de transpor-te público surge na sequência da publicação do Despacho n.º 3547-A/2020 de 22/03/2020 que regulamenta a declaração do estado de emergência, as-segurando o funcionamento das cadeias de abastecimento de bens e dos serviços públicos essenciais, bem como as condi-ções de funcionamento em que estes devem operar.Para mais informações, consul-te a Comunidade Intermunici-pal do Médio Tejo através do email [email protected] ou a Linha de Apoio ao Cliente da Rodoviária do Tejo (tlf: 249 78 78 78) ou Rodoviá-ria da Beira Interior (tlf: 225 100 100).

Rede de Serviços mínimos de transporte disponível a partir do dia 27 de abril

CIMT

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REGIÃO 09MAIO 2020

Município lança portal paracrianças

O Município do Entroncamen-to lançou dia 8 de abril um novo portal dedicado aos mais novos.“Biblioteca em casa” é o nome da nova plataforma digital, que tem como objetivo a divulgação de atividades destinada ao pú-blico infantil, como livros, his-tórias, jogos, passatempos entre outros.É um micro-site para crianças, onde os pais também podem participar e acompanhar, man-tendo assim momentos de lazer e cultura em família numa épo-ca de maior isolamento social.Poderá aceder ao novo portal “Biblioteca em casa” através do site do Município do Entronca-mento em Portais do Município ou através do link http://biblio-tecaemcasa.entroncamento.pt/.

ENTRONCAMENTO

O Turismo Centro de Portugal lançou uma nova iniciativa, na qual desafia os viajantes e todos os que apreciam o território a enviarem os melhores vídeos que filmaram na região. O obje-tivo da iniciativa “Juntos, Cons-truímos o Futuro”, inserida na campanha “Haverá Tempo!”, é criar o maior filme de viagens pelo Centro de Portugal.Para que o objetivo seja um sucesso, o Turismo Centro de Portugal disponibilizou um en-dereço de e-mail para onde os vídeos devem ser enviados, até ao dia 7 de maio: [email protected], serão sele-cionados os melhores e mais sugestivos excertos dos vários vídeos, que serão editados num único filme final. Os créditos dos respetivos autores constarão no vídeo final.O desafio foi publicado nas re-des sociais do Turismo Centro de Portugal, assim como no site da entidade. “Aos mais curio-

sos, aventureiros e corajosos. A quem não desiste enquanto não conhecer castelos, muralhas e fortes, mosteiros e conventos, praias, matas e florestas, des-cobrindo, entretanto, tantos outros secretos e desconhecidos recantos... Para quem viajar é mais do que uma paixão, é um modo de vida. A quem guarda, como tesouros, as mais belas re-cordações desses momentos. E quem anseia, mais do que nun-ca, por voltar a redescobrir. Este desafio é para si”, lê-se no site do Turismo Centro de Portugal.Recorde-se que o Turismo Centro de Portugal lançou a 19 de março a campanha “Haverá Tempo!”, na qual aponta cami-nhos para um futuro próximo, pós-pandemia COVID-19. A campanha dá nota de que "ha-verá tempo" para os visitantes conhecerem ou regressarem ao Centro de Portugal, que estará à sua espera quando a situação atual for ultrapassada.

Turismo Centro de Portugal desafia viajantes a enviarem os melhoresvídeos da região

Município disponibiliza linha de apoio Covid-19Está disponível, desde o dia 20 de abril, a linha Covid-19 do Município de Torres Novas para dar resposta a questões co-locadas pelos munícipes. A li-nha está em funcionamento to-dos os dias da semana, das 9h às 18h, através do número 249 839 401 e visa responder a situações

como o encaminhamento de voluntários e de situações so-ciais, informações sobre apoios, contactos úteis, estabelecimen-tos em funcionamento, entre outras situações consideradas não urgentes mas que carecem da melhor atenção.

TORRES NOVAS

De acordo com o Plano de Emergência Municipal de To-mar, adequado para a atual crise, foram instaladas no CIRE um total de 40 camas, tarefa levada a cabo por militares do Regimen-to de Infantaria 15.É mais uma solução para a even-

Militares do RI15 instalam camas no CIRE para eventual alojamento

TOMAR

tual necessidade de alojamento temporário, nomeadamente se houver a necessidade de desinfe-ção de algum local de onde seja necessário transferir cidadãos. A escolha do CIRE prende-se com as condições das instalações, no-meadamente o facto de ter cozi-

nha própria.Recordamos que, além de ou-tros locais definidos no Plano de Emergência, na atual situa-ção, também o quartel do RI15 está definido como local de iso-lamento destinado a entidades militares.

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010 REGIÃONovoAlmourol

MAIO 2020

Filósofo

OPINIÃO ALVES JANA

Marca d’ Água

Para onde? NERSANT regista queda de novas empresasno distritoA covid-19 convida-nos a prestar

atenção àquilo que sempre pro-curamos negar: somos mortais. E o dia da nossa morte está a uma distância em permanente processo de ajustamento. E não somos nós, individualmente, os únicos a fazer esse ajuste. Isto é senso comum, embora sempre varrido para debaixo do tapete da consciência.Mas o que nós não sabíamos, apesar de há muito anunciado, é que também o nosso modo de vida também é mortal. E que o processo dessa morte também está em contínuo ajustamen-to e, dizem-nos, em constante aceleração. O modo de vida que montámos e de que temos vin-do a usufruir – como um privilé-gio – é insustentável. Vai ter de mudar. E, se não for a bem, vai ser a mal. Ou antes: a bem não vai ser, vai ter de ser a mal. Já o sabemos.Mas podemos aproveitar esta inesperada situação para nos darmos conta disso mesmo e para sabermos, de forma cons-ciente e inteligente, que ajusta-mentos queremos fazer e como queremos fazê-los e em que ritmo.Vamos ser claros, que é para não nos enganarmos. Esse ajus-tamento não vai ser fácil, muito menos apetitoso. Nem vai ser apenas inteligente. Muito me-nos pacífico.Como sempre, vai haver alguns, poucos, que estão disponíveis para ir na boa direcção, muitos que não querem ir a lado ne-nhum, preferem ficar instalados no tal lugar de privilégio onde pensam que podem ficar, e al-guns, poucos ou muitos?, que farão tudo para tirar o melhor proveito pessoal e de grupo que puderem, jogando todas as car-tas que tiverem ao seu dispor. A pandemia tinha sido anuncia-da, tinha mesmo sido calcula-do o impacto que podia ter em

termos de contaminados e de mortos. Não quisemos saber. Só fizemos alguma coisa quando tivemos medo. Agora, o oráculo tem sido muito claro: é quase certo que novas pandemias vêm a caminho e tudo faz prever que uma ou outra será bem pior que a da convid-19. Sabemos bem o que isto quer dizer?Juntemos a esta prospetiva o aquecimento global, a acidifi-cação dos oceanos, a destruição das grandes florestas, a crescen-te falta de água potável, a luta pelos metais raros mas impres-cindíveis (ao tal modo de vida), o mar de plástico em que não sabemos nadar, a diminuição acelerada da biodiversidade… Se pensamos que não é ainda suficiente, podemos juntar-lhe a crise da democracia e dos valores que podemos designar como humanistas ou da dig-nidade da pessoa humana ou dos Direitos Humanos. As novas potências em ascensão não se regem por esses valores e não brincam em serviço. E mesmo alguns dos países que eram pi-lares dos valores ditos “ociden-tais” também estão a fazer agu-lha noutras direcções. Para onde vamos, então? Para onde queremos ir?O que o covid-19 nos ensina é que ninguém está fora deste jogo, em que somos jogados mas também somos jogadores.Antes do 25 de Abril, a Mocida-de Portuguesa, instrumento de educação ideológica da juven-tude, tinha um hino brilhante: «Lá vamos, cantando e rindo / Levados, levados, sim». E, mais à frente: «Lá vamos, que o so-nho é lindo!» E nós também temos ido. O pior é quando so-mos acordados e vemos que, afinal… é um pesadelo.Cultura é perceber os nossos problemas e definir um cami-nho a partir deles. Vale?

SANTARÉMVILA NOVA DA BARQUINHABombeiros apelam para que as pessoas fiquem casaCRÉDITOS: Bombeiros de Vila Nova da Barquinha, produção e realização do Bombeiro de 3ª Cristiano Duarte

Durante o mês de março foram constituídas 79 empresas no distrito de Santarém, segun-do a NERSANT – Associação Empresarial da Região de San-tarém. Um número inferior ao do passado mês de fevereiro, em que foram constituídas 109 sociedades, e ao de janeiro em que foram criadas 160 empre-sas.Em comparação com março de 2019, mês em que se registaram 120 (-34,2%) novas empresas no distrito, e março de 2018, em que se registaram 104 novas empresas, também se verifica uma acentuada quebra no nú-mero de novas sociedades.Santarém foi o concelho do dis-trito de Santarém onde se cons-tituíram mais empresas durante o passado mês de março. Segue--se o concelho de Benavente com nove empresas, Abrantes com sete e Ourém com seis. Al-meirim, Coruche e Torres No-vas contabilizam a criação de cinco novas empresas cada um. Seguem-se Cartaxo, Entronca-mento, Rio Maior, Salvaterra de Magos e Tomar com quatro novas empresas cada, e Alcane-na com três. Mação, Alpiarça, Chamusca, Ferreira do Zêzere, Golegã e Vila Nova da Barqui-nha registaram a criação de uma nova empresa cada.De acordo com a associação empresarial, o total do capital social destas 79 empresas foi de 634.261€, o que se traduz numa média de 8.028,62€ por empresa.Os setores de atividade mais representativos nas empresas criadas são a Construção de Edifícios (residenciais e não re-sidenciais) com sete empresas, o Comércio por Grosso com cinco, Comércio a Retalho com cinco, restaurantes do tipo tra-dicional com cinco, atividades de Mediação imobiliária com quatro, atividades de contabi-lidade e auditoria, consultoria fiscal com quatro, e outras ati-vidades de consultoria para os negócios e a gestão igualmente com quatro empresas.

Comunicado da NERSANT

Numa altura difícil para todos, os bombeiros continuam no terreno a socorrer todos os que precisam.Fique em casa é o apelo dos Bombeiros de Vila Nova da Barquinha e de todos os Bom-

beiros de Portugal. Fique em casa. Fique em casa!O vídeo realizado pelos bom-beiros pode ser visto no ende-reço:https://www.youtube.com/watch?v=8aZWlkBCbhU

Plano Operacional ativado: 67 camas disponíveis para doentes Covid-19

Com cerca de 67 camas, o dis-positivo montado pelo Municí-pio de Vila Nova da Barquinha para acolher doentes infetados e não infetados com o novo Co-ronavírus está pronto. As mon-tagens finais ficaram concluídas dia 14 de abril , após a aprova-ção do “Plano Operacional Mu-nicipal Covid-19” no passado dia 3 de abril.As camas, bem como serviços de higiene, estão distribuídas por três espaços distintos no concelho: o Albergue da Juven-tude em Tancos (16 camas); o Lar e Residência Autónoma da Associação de Paralisia Ce-rebral de Vila Nova da Barqui-nha - APCVNB, na Moita do Norte (17 camas) e o Pavilhão Desportivo da Praia do Riba-

tejo (34 camas). O plano foi operacionalizado com o apoio do Exército Português, que dis-ponibilizou as camas para o pa-vilhão da Praia do Ribatejo, das Juntas de Freguesia de Tancos, da Praia do Ribatejo e de Vila Nova da Barquinha, bem como para a Associação dos Bombei-ros Voluntários de Vila Nova da Barquinha, para a Associação Flor da Minha Terra e para a APCVNB.Estes espaços servem para aco-lher os utentes das IPSS´s bem como do Lar Quinta da Mar-garida, na Atalaia. De referir que estas instituições possuem locais próprios para isolamento de infetados, sendo o dispositi-vo municipal utilizado em caso de emergência.

TEXTO PÉRSIO BASSO FOTO JORGE GAMA

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FACEBOOK.COM/JORNAL-NOVO-ALMOUROLREGIÃO 011MAIO 2020

Os Passos de Sísifo

Uma nova economia pós-COVID-19?

Professor Coordenador do Instituto Politécnico de Tomar

OPINIÃO LUIZ OOSTERBEEK

Pensei o quanto desconfortável é ser trancado do lado de fora;

e pensei o quanto é pior, talvez, ser trancado no lado de dentro..

Virgínia Wolf, 1917

A atual crise pandémica do CO-VID-19 ocorre num contexto de crescente tensão entre a com-preensão antropocêntrica da humanidade (uma definição evolucionista biológica, que unificou a compreensão dos seres humanos como um todo, substituindo as antigas aborda-gens etnocêntricas, xenofóbicas e racistas) e os valores de uma noção de humanidade enquan-to comunidade de pertencimen-to. É nesse contexto que as ciên-cias humanas são chamadas a intervir, reforçando a noção de medicina como um campo de estudos e práticas orientado pe-las ciências humanas.As reações tradicionais às epi-demias fizeram o que alguns, poucos, governos atuais tam-bém tentam fazer: deixar a epi-demia progredir, apostar na imunização em grupo e vencê--la depois de um ano ou dois, isolando os infetados, muitas vezes abandonados ao seu des-tino, preferindo investir muito mais no contexto de catástrofe do que manter um investimen-to permanente nos sistemas de saúde para erradicar doenças endêmicas.Essa opção, no entanto, mos-trou-se impossível de prosse-guir neste período, na maioria dos países, não porque o agente infecioso seja distinto ou mais mortal, não por razões econó-micas, mas porque a noção de dignidade da pessoa humana mudou radicalmente e o direi-to à vida se tornou, pelo menos parcialmente, mais relevante do que outros direitos e interesses (sendo esta uma característica a ser observada, mesmo que com variações, em todo o mundo e

em diferentes culturas, o que sugere que é, ela própria, um re-sultado da globalização).As humanidades devem incluir na sua análise as tendências económicas, quando discutem a sua abordagem do atual con-texto de pandemia, porque o principal dilema que tem sido colocado às sociedades hoje em dia é enquadrado como uma opção entre preservar a saúde e a sobrevivência (entendida no plano biológico) ou preservar o crescimento económico (enten-dido como pré-condição de vida em sociedade). Os dilemas não podem ser re-solvidos, eles só podem ser superados, enquadrando-os numa escala mais ampla, que os converta em "não-dilemas". A reflexão e intervenção das ciências humanas deve apoiar--se nesta relevante transforma-ção cultural dos seres humanos, no sentido do apreço pelo valor da dignidade da vida humana individual, a fim de enfatizar que as preocupações atuais não são apenas sobre sobrevivência (mas sobre dignidade individual humana) ou sobre o crescimen-to económico (mas sobre as condições económicas para a qualidade de vida).Unir economia e cultura/valores e entender a saúde na sua rela-ção com a qualidade de vida, é o caminho para reintegrar a saú-de, a economia e os desafios so-ciais mais amplos à frente, atra-vés da cultura, numa estrutura convergente. Uma economia forte, que possa efetivamente crescer, terá de responder às necessidades sentidas pelas so-ciedades, que mudaram radical-mente em função da pandemia: um entendimento da saúde ar-ticulado com o bem-estar, um aumento da produção descen-tralizada de bens de consumo básico, uma valorização dos ve-tores socioculturais que foram

congelados pelos confinamen-tos em casa (a cultura) e uma relativização dos salários (sem deixar de valorizar a sua neces-sidade absoluta). Uma econo-mia apoiada em casinos, aliena-ção consumista e massificação, não responde a essas novas prioridades e por isso agravaria a depressão económica. Certamente, uma nova relação entre economia e cultura, rom-pendo o gueto a que esta se dei-xou votar nas últimas décadas, superando a sua redução a mera mercadoria, é uma utopia. Mas é uma utopia poderosa (porque se apoia no sentido da história e na experiência recente das pessoas), que pode conquistar os seu topos, tal como, noutros tempos, se afirmaram as uto-pias de uma economia capitalis-ta sem escravos ou da seguran-ça na sociedade sem a morte/penalidade (ambos, ainda, com vastos territórios a ganhar e muitos outros ameaçados). A depressão atual precisará de um novo paradigma, um novo cenário cultural (ou visão de futuro), que provavelmente es-tará longe de muitas expecta-tivas, mas mesmo assim mais próximo da integração entre os seres humanos. Existem muitas variáveis que determinarão o futuro, mas é possível, a partir da academia e das suas redes de relacionamentos, influenciar esse futuro.

A primeira coisa é que não tenhais medo. Vimos pessoas a

fazer o seu trabalho como sol-dados muito bem, com medo

do canhão. Mas o facto é que a bala mata tanto os bravos como

os trémulos. Há acasos na guerra, mas há-os muito pouco

durante uma peste. O medo mancha o sangue e aquece o

humor, dizem todos os livros. (…)

Camus, 1941

ESTATUTO EDITORIAL – -NOVO ALMOUROL

1- O Novo Almourol é um jornal mensal de informação, orientado por critérios de isenção e rigor editorial.2- O Novo Almourol assume com os seus leitores o compromisso de respeitar os princípios deontológicos e a ética profissional.3- O Novo Almourol recusa o sensacionalismo.4- O Novo Almourol tem como base o regionalismo, tendo assim como principal objectivo informar os cidadãos da sua área de implantação geo-gráfica.5- O Novo Almourol defende a diversificação da informação – socie-dade, política, economia, desporto, cultura e opinião – tentando sempre responder aos interesses do público da região.

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012 POR AGORA É TUDO MAIO 2020

Novo Almourol

Título Jornal Novo Almourol Propriedade Associação Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo NIF 505056755 Diretora Raquel Botelho Chefe de Redação NA Colaboradores Cidália Delgado Opinião Luiz Oosterbeek, António Luís Roldão, Alves Jana, Luís Mota Figueira, Carlos Vicente, Miguel Pombeiro, Rita Inácio, António Matias Coelho, António Carraço Edição Gráfica Pérsio Basso e Paulo Passos Fotografia Novo Almourol Paginação Novo Almourol Publicidade Ana Rita Fonseca Departamento Comercial 249 711 209 - [email protected] Jornal Mensal do Médio Tejo Registo ERC nº 125154 Impressão FIG - Indústrias Gráficas SA Rua Adriano Lucas 3020-430 Coimbra Tel. 239 499 922 Fax. 239 499 981 Tiragem Média Mensal 3500 ex. Depósito Legal 367103/13 Sede do Editor,Redação e Administração Centro de Interpretação de Arqueologia do Alto Ribatejo - Largo do Chafariz, 3 - 2260-407 Vila Nova da Barquinha Site www.ciaar.pt Email [email protected] Site https://novoalmourol.eu/

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Largo do Chafariz Nº32260-419 Vila Nova da Barquinha

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Município participou no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2020TEXTO e FOTO PÉRSIO BASSO

O Município de Vila Nova da Barqui-nha participou no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2020, uma inicia-tiva da Direcção-Geral do Património Cultural (DGPC), que se assinala a 18 de abril.Atendendo às contingências provocadas pelo vírus COVID-19, e pelas limitações que esta situação está a provocar em todo o mundo, a DGPC lançou o repto a to-dos para que, ainda que em isolamento e separados fisicamente, celebrassem o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, em colaboração com o ICOMOS Portugal, cujo tema é “Património Parti-lhado - Culturas Partilhadas, Património Partilhado, Responsabilidade Partilhada”Em poucas semanas, o mundo mudou, mas o nosso envolvimento para com as comunidades e a nossa herança comum

permanece inalterado. E este é, real-mente, um tempo de partilha, de re-sistir através da Cultura, da união e da imaginação, e o Património é, sempre, um fator de identidade, de esperança e de criação.A participação do Município de Vila Nova da Barquinha traduziu-se na partilha do vídeo "Almourol conquis-ta-te! A história de um monumento", produzido em 2016 pela Glorybox, e que pode ser visualizado on-line no canal youtube do Município.O Castelo de Almourol continua-rá aqui, à sua espera. Para já, pode apreciá-lo neste vídeo documental, partilhado na página da exposição de atividades DIMS2020, em http://w3.patrimoniocultural.pt/dims2020/