diretor resp.: elisson zapparoli jorn. resp.: benedito ... · Órgão informativo do sindicato dos...

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O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 12 e das 13 às 17 horas. Jornal Sede: Av. Prestes Maia, 241 - 11º Andar - Conj. 1116 a 1127 - Sta. Ifigênia Cep :01031-902 — São Paulo — SP Telefax: (11) 3227-7866 / 3227-9477 / 3315-9376 ÓRGÃO I NFORMATIVO DO S INDICATO DOS E MPREGADOS EM C ASAS DE DIVERSÕES DE S ÃO PAULO E REGIÃO. Edição Quadrimestral Diretor Resp.: Elisson Zapparoli E-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598) E-mail: [email protected] S INDIVERSÕES Nº 37 Jan / Fev / Mar / Abr - 2016 Negociação por categoria está no site do Sindicato Sindicato está de olho nas fraudes das Convenções Coletivas da categoria Durante uma negociação sala- rial nada melhor do que preservar o emprego e ainda garantir o poder aquisitivo para os salários. É o que acontece com os trabalhadores de Empresas de Entretenimento, Dan- ceterias, Boates, Táxis Dancing, Salões de Bailes e Similares, Casas de Espe- táculos e Shows, Salões de Bilhares, Casas de Boliches, Kart-Indoor, Diver- sões Eletrônicas Automáticas e Ma- nuais, Parques de Diversões (Indoor,- Terrestres, Aquáticos e Temáticos), Zoológicos e Exposições da Fauna e Flora, Clubes Sociais Recreativos, Ca- sas de Bingos e Empresas Prestado- ras de Serviços, todos com data base em 1º de outubro e representados pelo Sindiversões. Veja no site do Sindicato (www. sindiversoes.com.br) como foi apli- cado o acordo coletivo e o reajuste dos salários na sua empresa. Para o Dieese, órgão de assessoria econô- mica dos trabalhadores, em quadro de crise repor a inflação já é um gran- de avanço já que em algumas cate- gorias, sem aviso prévio, o reajuste Algumas empresas acham que podem brincar com os direitos dos trabalhadores. Principalmente quando se trata do direito convencionado. A estas empresas o Sindi- cato manda o alerta. Quem não cumprir com as cláusulas subscritas nas Conven- ções Coletivas das categorias represen- tadas pelo Sindiversões corre o rico de sofrer sanções e responder judicialmente pela esperteza. Só para lembrar, todas as CCTs estão teve de ser parcelado. De acordo com a revista Exame, por conta da crise 111 categorias tive- ram que reduzir os salários em 2015. A metade delas está em São Paulo. devidamente assinadas e protocoladas no Ministério do Trabalho e, de acordo com ju- risprudência do TST e do STF a prerrogativa prevista no artigo 8º, inciso III, da Constitui- ção da República confere à entidade sindi- cal ampla legitimidade para, na qualidade de substituto processual, atuar na defesa dos direitos subjetivos individuais dos seus substituídos. Traduzindo: o Sindicato não precisa da assinatura do trabalhador para ingressar com ações trabalhistas. Isso signi- fica que onde a fraude for descoberta, me- didas cabíveis serão impetradas. O Ministro Cláudio Mascarenhas Bran- dão, do Tribunal Superior do Trabalho ao reconhecer a legitimidade do sindicato em uma ação enfatizou: “numa sociedade caracterizada por lesões de massa, devem ser buscadas e incentivadas soluções que alcancem com facilidade, grupo ou gru- pos de pessoas ou mesmo um único subs- tituído atingido” . Alerta

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Page 1: Diretor Resp.: Elisson Zapparoli Jorn. Resp.: Benedito ... · Órgão InformatIvo do SIndIcato doS EmprEgadoS Em caSaS dE dIvErSõES dE São paulo E rEgIão. Edição Quadrimestral

O Sindiversões funciona de 2ª a 6ª, das 9 às 12 e das 13 às 17 horas.

JornalSede: Av. Prestes Maia, 241 - 11º Andar - Conj.

1116 a 1127 - Sta. Ifigênia Cep :01031-902 —

São Paulo — SPTelefax: (11) 3227-7866 /

3227-9477 / 3315-9376

Órgão InformatIvo do SIndIcato doS EmprEgadoS Em caSaS dE dIvErSõES dE São paulo E rEgIão.Edição Quadrimestral

Diretor Resp.: Elisson ZapparoliE-mail: [email protected] — Site: www.sindiversoes.com.br

Jorn. Resp.: Benedito Aparecido da Silva (MTb 17.598)E-mail: [email protected]

SindiverSõeSNº 37

Jan / Fev / Mar / Abr - 2016

Negociação por categoria está no site do Sindicato

Sindicato está de olho nas fraudes das Convenções Coletivas da categoria

Durante uma negociação sala-rial nada melhor do que preservar o emprego e ainda garantir o poder aquisitivo para os salários. É o que acontece com os trabalhadores de Empresas de Entretenimento, Dan-ceterias, Boates, Táxis Dancing, Salões de Bailes e Similares, Casas de Espe-táculos e Shows, Salões de Bilhares, Casas de Boliches, Kart-Indoor, Diver-sões Eletrônicas Automáticas e Ma-nuais, Parques de Diversões (Indoor,-Terrestres, Aquáticos e Temáticos), Zoológicos e Exposições da Fauna e Flora, Clubes Sociais Recreativos, Ca-sas de Bingos e Empresas Prestado-ras de Serviços, todos com data base em 1º de outubro e representados pelo Sindiversões.

Veja no site do Sindicato (www.sindiversoes.com.br) como foi apli-cado o acordo coletivo e o reajuste dos salários na sua empresa. Para o

Dieese, órgão de assessoria econô-mica dos trabalhadores, em quadro de crise repor a inflação já é um gran-de avanço já que em algumas cate-gorias, sem aviso prévio, o reajuste

Algumas empresas acham que podem brincar com os direitos dos trabalhadores. Principalmente quando se trata do direito convencionado. A estas empresas o Sindi-cato manda o alerta. Quem não cumprir com as cláusulas subscritas nas Conven-ções Coletivas das categorias represen-tadas pelo Sindiversões corre o rico de sofrer sanções e responder judicialmente pela esperteza.

Só para lembrar, todas as CCTs estão

teve de ser parcelado.De acordo com a revista Exame,

por conta da crise 111 categorias tive-ram que reduzir os salários em 2015. A metade delas está em São Paulo.

devidamente assinadas e protocoladas no Ministério do Trabalho e, de acordo com ju-risprudência do TST e do STF a prerrogativa prevista no artigo 8º, inciso III, da Constitui-ção da República confere à entidade sindi-cal ampla legitimidade para, na qualidade de substituto processual, atuar na defesa dos direitos subjetivos individuais dos seus substituídos. Traduzindo: o Sindicato não precisa da assinatura do trabalhador para ingressar com ações trabalhistas. Isso signi-

fica que onde a fraude for descoberta, me-didas cabíveis serão impetradas.

O Ministro Cláudio Mascarenhas Bran-dão, do Tribunal Superior do Trabalho ao reconhecer a legitimidade do sindicato em uma ação enfatizou: “numa sociedade caracterizada por lesões de massa, devem ser buscadas e incentivadas soluções que alcancem com facilidade, grupo ou gru-pos de pessoas ou mesmo um único subs-tituído atingido”.

Alerta

Page 2: Diretor Resp.: Elisson Zapparoli Jorn. Resp.: Benedito ... · Órgão InformatIvo do SIndIcato doS EmprEgadoS Em caSaS dE dIvErSõES dE São paulo E rEgIão. Edição Quadrimestral

SindiverSõeS02

Elisson Zapparoli é presidente do Sindiversões, Diretor de Desportos, Lazer e Turismo da NCST, Diretor Executivo para Assuntos de Diversões e Turismo da Contratuh e Diretor Secretário da Fethesp.

Jan / Fev / Mar / Abr - 2016

Elisson Zapparoli

Foto: Nakano

BingosDá pra melhorar.Só depende de nós.

Pesquisa realizada pela CNI (Confede-ração Nacional da Indústria) e divulgada no dia 26 de janeiro revelou que o brasi-leiro está cada vez mais preocupado com a corrupção e com os impactos da crise econômica. Para 65% dos entrevistados no final do ano passado, a corrupção foi apon-tada como o principal problema do país e, no questionário sobre as prioridades para 2016, o tema aparece em terceiro lugar.

Os escândalos da Petrobras, revelados pela Operação Lava Jato contribuíram para essa nova visão do brasileiro. Se ob-servarmos nossa história, convivemos com esse câncer desde o descobrimento do Brasil, em 1500. Nossos colonizadores corromperam os índios e longe de pensar que eram todos nobres, a maioria era de banidos ou condenados que viam a colô-nia como nova oportunidade.

Mas a corrupção não está só lá em Brasília, como muitos teimam e difundir. Ela pode ser observada em coisas simples, que não damos importância. Ela está no aluno que cola para tirar nota, ou no ma-nifestante que exige redução da passa-gem, mas nunca pegou ônibus na vida. O trabalhador que teima em não participar do seu sindicato, mas não abre mão das conquistas por ele asseguradas, também é um corrupto que usufrui do trabalho dos outros. Também é corrupto o dirigente que tira proveito dessa inércia.

Se por um lado a corrupção está na ordem do dia, convenhamos, em toda a história do Brasil, nunca se prendeu tantos corruptos como agora. O procurador-ge-ral da República, Rodrigo Janot, o juiz Sér-gio Moro e o policial federal Newton Ishii passaram a ser figuras temidas e odiadas por, digamos, quem ainda tem algo a es-conder.

Para acabar com a prática, é bom cada um fazer a sua parte, seja na fila do ônibus, do banco, no trânsito ou no polí-tico que vamos eleger em outubro. Mas afinal, no país onde o estudante primário mal sabe ler, vamos escrever digital com “L” ou com “U”.

Comissão conclui votação de projeto que regulamenta jogos

Em maio seminário vai discutir mobilização em prol dos jogos

A Comissão Especial do Desenvolvimento Na-cional (CEDN) concluiu no dia 16 de dezembro, em turno suplementar, votação favorável ao Projeto de Lei do Sena-do (PLS)186/2014, que regulamenta a explora-ção dos jogos de azar. A proposta autoriza o fun-cionamento no país de cassinos e bingos, além de legalizar jogos eletrô-nicos e o jogo do bicho.

O projeto, que faz parte da Agenda Brasil, recebeu decisão termi-nativa e por isso segue agora diretamente para análise na Câmara dos Deputados, a menos que haja recurso — en-dossado por pelo menos nove senadores — para que a decisão final seja em Plenário.

A pauta da Agenda Brasil foi articulada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com os líderes partidários para incentivar a reto-mada do crescimento econômico do país. Na

Câmara já atua uma comissão especial que também examina pro-posta de legalização dos jogos de azar.

Segundo o autor do projeto, senador Ciro No-gueira (PP-PI), o Brasil deixa de arrecadar em torno de R$ 15 bilhões anuais por causa da fal-ta de regulamentação dos jogos de azar. Em edições anteriores, o Sin-diversões que já contou 204 bingos na capital de-nunciou a sonegação e os postos de empregos fechados. No texto, o pro-jeto aprovado define os tipos de jogos que podem

Para tratar da regu-lamentação dos jogos a Contratuh e os sindicatos que representam os tra-balhadores dos Bingos se reúnem em seminário

ser explorados, os crité-rios para autorização e re-gras para distribuição de prêmios e arrecadação de tributos — destinados à seguridade social.

Na visão do autor, “é no mínimo incoerente dar um tratamento dife-renciado para o jogo do bicho e, ao mesmo tem-po, permitir e regulamen-tar as modalidades de loteria federal hoje exis-tentes”. De acordo com Ciro, para cada um real hoje gasto com jogos le-gais, dois são aplicados em outros mantidos na ilegalidade.Fonte: Agência Senado.

na terceira semana de maio. Junto com repre-sentantes da Uniamé-ricas pretendem traçar um plano de ação junto aos parlamentares para

garantir a aprovação do Projeto de Lei do Senado (PLS)186/2014 que garan-te a regulamentação dos jogos no país.

O seminário, que acon-tece em Brasília, foi discu-tido na WorkShop que a Confederação promoveu em Praia Grande e foi refe-rendado no IX Congresso que aconteceu em de Foz do Iguaçú, entre os dia dos dias 24 e 27 de novembro.

O Sindiversões que há 12 anos trava incansável batalha pela volta dos bin-gos, também vai estar Lá.

De pé, Blairo Maggi (relator) e Ciro Nogueira (autor do projeto) se cumprimentam.

Moacyr R. Auersvald presidente da Contratuh, na plenária em Foz do Iguaçú.

Geraldo Magela/Agência Senado

Foto: Reprodução Site da Contratuh

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ReivindicaçõesSindiverSõeS 03Jan / Fev / Mar / Abr - 2016 -

Estupros

O pulo do banqueiro

Maior idade

Assédio

A cada três horas uma mulher é estuprada no Brasil. Muitas ví-timas acabam não denunciando por medo ou vergonha.

O Superior Tribunal de Justiça reforça que o testemunho, a pala-vra da vítima, funciona na Justiça. Isso já aconteceu em mais de cem casos. Todo processo de violência sexual corre em segredo. E como na maioria das vezes o estupro é um crime sem testemunha, é a palavra da vítima que serve como prova.

O número de estupros no Bra-sil é impressionante: oito por dia ou um a cada três horas, em mé-dia. Isso só que são denunciados pelo telefone 180, do Governo Federal.

Até novembro do ano pas-sado os bancos emprestaram aos trabalhadores, aposentados e pensionistas, quase R$ 124 bi-lhões, via crédito consignado. Aquele empréstimo com descon-to em folha de pagamento e juros mais baixos, 26% ao ano, em mé-dia, enquanto as outras linhas de financiamento cobram 120%, em média.

Uma medida proposta por banqueiros está rendendo muita discussão. O governo estuda usar o FGTS do trabalhador como ga-rantia no crédito consignado. A pergunta que fica é: já que os ban-cos vão ter essa garantia, também vão baixar os juros que chegam a 42% ao ano? Para o servidor pú-blico a taxa é de 26% ao ano.

Em janeiro, no dia 22, o Có-digo de Trânsito completou 18 anos, mas o número de mortes no trânsito não diminuiu. A legisla-ção trouxe avanços importantes, como a exigência de equipamen-tos mais seguros nos carros. Mas o desafio ainda é muito grande. Nesse período, o número de mor-tes no trânsito cresceu 40%.

Só aumenta a fila de fãs do agente Newton Ishii, o inconfun-dível “japa da PF”, desde que ele ficou conhecido nacionalmente por conduzir presos em etapas da Operação Lava Jato. Enquan-to se dividia entre os afazeres da carceragem da PF em Curitiba e o transporte de presos, o Japa sempre acabava assediado pelos corredores da superintendência.

A fama o afastou da função da qual ficou conhecido. A popu-laridade do “Japa” poderia alertar eventuais alvos das operações e, por isso, ele parou de participar das prisões.

Violência

Violência de gênero não é só físicaA violência contra mulhe-

res e meninas é uma grave violação dos direitos huma-nos. Seu impacto varia entre consequências físicas, sexuais e mentais para mulheres e meninas, incluindo a morte. Ela afeta negativamente o bem-estar geral das mulhe-res e as impede de participar plenamente na sociedade. A violência não tem consequên-cias negativas só para as mu-lheres, mas também para suas famílias, para a comunidade e para o país em geral. A vio-lência tem ainda enormes cus-tos, desde gastos com saúde e despesas legais a perdas de produtividade, impactando os orçamentos nacionais e o de-senvolvimento global.

Décadas de mobilização da sociedade civil e dos mo-vimentos de mulheres têm colocado o fim da violência de gênero no topo das agen-das nacionais e internacionais. Tanto que a Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999, reconhece o dia 25 de novembro como o Dia Inter-nacional de Combate à Violên-cia Contra as Mulheres.

A data ficou conhecida mundialmente por conta do maior ato de violência come-tida contra mulheres. Em 1960 as irmãs dominicanas Pátria, Minerva, e Maria Teresa Mira-

bal, conhecidas como “Las Ma-riposas”, que lutavam por solu-ções para problemas sociais de seu país (República Domi-nicana) foram perseguidas, di-versas vezes presas, até serem brutalmente assassinadas por agentes do governo militar. A ditadura de Rafael Trujillo que durou 31 anos (1930 e 1961), simulou um acidente.

Em 1981, durante o I En-contro Feminista da América Latina e do Caribe, realizado em Bogotá, na Colômbia, o dia 25 de novembro foi escolhido como o Dia Internacional de Combate a Violência Contra as Mulheres, em homenagem às três irmãs ativistas políticas.

A luta dessas mulheres nos inspira para lutarmos por mais justiça social e por um mundo sem violência contra a mulher.

A violência contra a mulher é uma questão social e de saú-de pública, não distingue cor, classe econômica ou raça, está presente em todo o mundo.

De acordo com as estatísti-cas, uma em cada três mulhe-res sofre de violência. Seja ela doméstica, física, psicológica e assédio sexual são alguns exemplos desses maus tratos.

O IX Congresso Nacional da Contrathu, que aconte-ceu entre os dias 24 a 27 de novembro, em Foz do Igua-çu, lembrou a data com o lançamento da campanha “A violência de gênero não é só física”, idealizada pela Uni Américas. O Sindiversões é uma das entidades que atuam para inibir qualquer tipo de agressão sofridas pe-las mulheres.

Mulheres Negras fazem 1ª Marcha em BrasíliaDurante o mês de novem-

bro, no dia 18, milhares de mulheres negras, quilombolas, indígenas e yalorixás marcha-ram contra todas as formas de discriminação e violência de gênero. A data foi considera-da um marco na história pela igualdade racial no Brasil e contra a intolerância religiosa e o racismo.

A marcha seguiu até o Con-gresso Nacional. “Eram turban-tes, tranças e as cores da África que marcavam a identidade da manifestação e ajudavam a dar corpo ao grito pelo fim do

extermínio da juventude ne-gra, contra a maioridade penal, pelos direitos das mulheres e por mais políticas públicas vol-tadas para negras”.

A marcha também home-nageou importantes persona-lidades negras como Dandara, Zumbi dos Palmares, Nelson Mandela, Carolina de Jesus e Lélia Gonzalez.

As mulheres ocuparam o Congresso Nacional aos gritos de “Fora, Cunha”.

No país de maior popu-lação negra fora da África, a falta de representatividade de

negros na mídia, na política e no Judiciário também foram temas de manifestação.

Diretoras da NCST presente na marcha que diz “não aos projetos que tiram os direitos das mulheres”.

As irmãs Mirabal foram eliminadas por uma ditadura que durou mais e 30 anos.

Foto: Reprodução Internet.

Foto: Reprodução site da Contratuh

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SindiverSõeS04 Jan / Fev / Mar / Abr - 2016

O Sindiversões está na Internetwww.sindiversoes.com.br

Associados do Sindiversões ganham descontos em cursos e serviços

Para ter direito aos descontos, o associado deve pegar encaminhamento no Sindicato.

DENTISTA CONVÊNIOS EDUCAÇÃOO Sindiversões também mantém

parcerias que beneficiam os associa-dos que estudam.Confira os descontos:

Universidade Paulista - UNIPCentro Universitário Santana - Uni San-t`Ana Universidade Ibirapuera - UNIB Faculdade Impacta Tecnologia - FIT Faculdade Mozarteum de São Paulo - FAMOSP.

Convênio com o SESC. Informe-se no Sindicato.

O Escritório Custódio & Gaspe-rini Advogados Associados, especia-lizado em direito trabalhista, atende os trabalhadores associados do Sindiver-sões às terças-feiras, das 10 às 13 horas.

ADVOGADO

Quem se torna sócio do Sindicato passa a fazer parte de uma rede de estabelecimentos que oferece descontos especiais para os sindicalizados. São desde cursos em

faculdades conceituadas até dentistas e advogados.

Números de Guerra

Faculdade ALFA / FADISP

Colégio Brás Leme

Colégio POPColégio Impacta Tecnologia - CITlImpacta Tecnologia Eletrônica (cursos de informática e telecomunicações).

Para usufruir dos descontos conve-niados pelo Sindicato é obrigatório a apresentação de carteira de associado.

NO DEPARTAMENTO MÉDICO DO SINDICATO VOCÊ ENCONTRA

•Laboratório de Análises Clínicas•Ultrassonografia•Radiologia•Ginecologia - Papanicolau,Colonoscopia, Vulvoscopia,Biópsia em Geral, HisteroscopiaDiagnóstica,Laparoscopia, Mamografia,•Obstetricia - Amnioscopia,cardiotocografia Fetal, PerfilBiofísico Fetal,•Cardiologia - Eletrocardiograma, Ecocardiograma, teste ergomé-trico,•Endoscopia Digestiva

Exames Especialidades

•Medicina Tradicional Chinesa – Acupuntura, Auriculome-dicina, Fitoterapia

•Clínica Geral•Ginecologia/ Obstetrícia•Esterilidade•Pediatria•Medicina do Trabalho – Atesta-

do de Saúde, PCMSO•Medicina Esportiva•Ortopedia / Traumatologia /

Oftalmologista

Departamento médico

Sob a coordenação dos Drs Nelson da Cruz Santos, Therezinha Ap. Alves Santos e Yraê Alves San-tos, o Sindiversões disponibiliza especialidades médicas que não são encontradas em outras en-tidades sindicais. No box ao lado, veja as especialidades oferecidas.

Além da Sede também há convênio médico com empre-sas especializadas. Mas você não deve esquecer: antes de procurar o médico do convênio passe pela Secretaria do Sindicato e retire uma guia de encaminhamento.

Brasil registra 5 milhões de acidentes de trabalho

Quase 5 milhões de trabalhadores (4,948 mi-lhões) se acidentaram no Brasil em um ano, entre 2012 e 2013. Os dados inéditos, contidos na Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, mos-tram pela primeira vez a extensão da falta de se-gurança no trabalho no Brasil. O número é seis vezes maior que a única estatística oficial de que o Brasil dispunha até então: as comunicações ao governo de acidentes de trabalho, restritas ao assalariado com cartei-ra assinada. Fogem do controle os funcionários públicos e os informais. Apesar de obrigatórios, os registros de aciden-tes, mesmo entre os trabalhadores formais, são subdimensionados, como reconhece a pró-pria Previdência Social, que cuida dos números. Os casos que não exi-gem que o trabalhador se afaste são raramente notificados.

Pelas contas da Pre-vidência, houve 718 mil acidentes em 2013. Pela primeira vez, tem-se uma pesquisa em todo o território nacional, que traz à tona o tamanho do problema. Os aciden-tes atingem 3,4% da po-pulação de 18 anos ou mais — afirmou Deborah Malta, diretora do Depar-tamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis e Pro-moção da Saúde do Mi-nistério da Saúde, que montou a pesquisa com o IBGE.

Em muitos casos falta a gestão de riscos. Para exemplificar, em fins de julho, o mecânico de manutenção Edmilson Capistrano, de 50 anos, recebeu a tarefa de con-sertar o pneu de um veículo no Aeroporto de Salvador. Funcionário da empresa Lobeck, tercei-rizada da Infraero, sofreu traumatismo craniano, perdendo massa encefá-lica, quando o pneu ex-plodiu e o aro atingiu sua

cabeça. Ele esteve em coma, no Hospital Geral do Estado, em Salvador.

Não basta dar EPI (equipamento de prote-ção individual, como lu-vas e capacete) e jogar a responsabilidade da segurança para o traba-lhador. De que adianta um capacete quando cai um saco de cimento de 30 quilos na cabeça? A análise preliminar do aci-dente mostrou falta total de gestão de risco.

Total de acidentes é seis vezes maior que o notificado, mostram dados.Os acidentes indo

ou voltando do trabalho também são subdimen-sionados pelos dados da Previdência Social. Os registros mostram 111,6 mil em 2013, o que repre-sentou 15,5% do total de acidentes. Pelos núme-ros do IBGE, essa pro-porção sobe para 30%, atingindo 1,441 milhão de trabalhadores.

Fonte: JS Técnicas & Soluções.