direitos fundamentais – 3ª parte

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DIREITOS FUNDAMENTAIS – 3ª parte

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DIREITOS FUNDAMENTAIS – 3ª parte. DIREITOS SOCIAIS. A partir do século XX. Segunda geração/dimensão de direitos. Igualdade material Art. 6º CF/88 - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: DIREITOS FUNDAMENTAIS – 3ª parte

DIREITOS FUNDAMENTAIS – 3ª parte

Page 2: DIREITOS FUNDAMENTAIS – 3ª parte

DIREITOS SOCIAIS A partir do século XX. Segunda geração/dimensão de direitos.

Igualdade material Art. 6º CF/88

"Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição." (NR)

(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 04/02/2010)

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DIREITOS SOCIAIS Exige prestações positivas mediante

políticas públicas.

Redução das desigualdades sociais.

Garantir existência digna.

Destinatários todos os indivíduos

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade Destinação de recursos públicos.

Escassez de recursos impede a realização em grau máximo até em grau satisfatório.

Eleição de prioridades.

Custos e limitações orçamentárias do Estado Implicam em efetividade dos direitos

prestacionais menor que os direitos de defesa.

Tutela jurisdicional dos direitos de defesa.

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade Adjudicação judicial dos direitos sociais

Argumentos Contrários Norma de eficácia negativa Não geram direitos subjetivos para o indivíduo Visa impedir que o poder público pratique atos que

contrarie estes direitos Não são aptos a terem exigidas sua aplicabilidade Interferência do judiciário é antidemocrática Viola o Princípio da Separação dos Poderes A escolha das prioridades deve ser feita pelos

representantes democraticamente eleitos (Executivo e Legislativo)

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade Adjudicação judicial dos direitos sociais

Argumentos Favoráveis Efetividade dos direitos sociais Dimensão subjetiva

confere aos cidadão o direito de exigir do Estado prestação material.

Postura ativista do Poder Judiciário Admissão de intervenção do Judiciário em caso de

omissões constitucionais. Adjudicação judicial dos direitos sociais X Princípio

da Inafastabilidade da Jurisdição (art. 5º,XXXV).

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade Adjudicação judicial dos direitos sociais

A democracia pressupõe a fruição de direitos básicos por todos os cidadãos. (Daniel Sarmento)

Déficit democrático das instituições representativas e omissões deliberadas do legislador. Postura mais atuante do Poder Judiciário

Caráter programático das normas constitucionais não pode se converter em promessa constitucional inconsequente. (Min. Celso de Mello – RTJ 175/1212/1213) fraude às expectativas depositadas nos poderes públicos

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE

Art. 5º,§1º CF/88 e os direitos sociaisDiretriz-guiaBusca de conferir maior eficácia social

possível ao direitoAtuação normativa infraconstitucional e/ou

administrativa, interpretação judicialDireitos Sociais REGRAS – direitos subjetivos

definitivos – APLICAÇÃO IMEDIATADireitos Sociais - normas de princípio

programático – textura aberta Concretização vinculada a circunstâncias fáticas

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade PRINCÍPIO DA MÁXIMA EFETIVIDADE

Direitos Sociais - normas de princípioAplicação mediante ponderação

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade RESERVA DO POSSÍVEL

Limitação fática e jurídica oponível à realização dos direitos fundamentais

Sobretudo os de cunho prestacionalAlemanha – 1972

Case e acesso ao ensino superior (+ candidatos – vagas)

Prestação deve corresponder àquilo que se pode razoavelmente exigir da sociedade.

Cabe ao legislador avaliar os interesses da coletividade a serem prioritariamente atendidos pelo orçamento. – RESERVA DO POSSÍVEL

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade RESERVA DO POSSÍVEL - Tríplice perspectiva

Disponibilidade fática – RECURSOS Não se pode exigir do Estado uma prestação que não

pudesse ser concedida a todos os que se encontrem na mesma situação, tendo em vista o princípio da isonomia.

Disponibilidade jurídica Autorização orçamentária (princípio legalidade da despesa) Implementação de políticas públicas

executivo e legislativo pode haver intervenção do judiciário

Razoabilidade e proporcionalidade (STF – ADPF (MC) 45/DF, rel. Min Celso de Mello)

Razoabilidade da pretensão individual/social Disponibilidade financeira

“Ocorrência de justo motivo objetivamente aferível”.

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DIREITOS SOCIAIS - Efetividade MÍNIMO EXISTENCIAL

Conjugação da dignidade humana, liberdade material e Estado Social.

Alemanha – 1953 Bens e utilidade básicas imprescindíveis a uma vida humana

digna. Saúde, educação, assistência, acesso à justiça Metas prioritárias do orçamento

Caráter ABSOLUTO? Sarlet – SIM – não sujeito à reserva do possível. Sarmento – NÃO

Aos que recorrem ao judiciário – AÇÕES COLETIVAS para universalizar o pedido.

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DIREITOS SOCIAIS - ROL

Art. 6º ao 11 CF/88

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LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO• “CONSISTE NO DIREITO DOS TRABALHADORES (EM

SENTIDO GENÉRICO) E EMPREGADORES DE CONSTITUIR AS ORGANIZAÇÕES SINDICAIS QUE REPUTAREM CONVENIENTES, NA FORMA QUE DESEJAREM, DITANDO SUAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO E AÇÕES QUE DEVAM SER EMPREENDIDAS, PODENDO NELAS INGRESSAR OU NÃO, PERMANECENDO ENQUANTO FOR SUA VONTADE.”

• “NO PLANO INDIVIDUAL É O DIREITO DE SE SINDICALIZAR O TRABALHADOR OU NÃO A SINDICATO E EM NÍVEL COLETIVO A POSSIBILIDADE DE COEXISTÊNCIA DE MAIS DE UM SINDICATO, REPRESENTANDO A MESMA CATEGORIA PROFISSIONAL OU ECONÔMICA, TUDO SEM QUE O ESTADO POSSA INTERFERIR NA CONSTITUIÇÃO E NA ATUAÇÃO DAS ENTIDADES SINDICAIS.” (JOSÉ CLÁUDIO M. B. FILHO)

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LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO• LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO GARANTIDA A

EXISTÊNCIA.

• LIBERDADE DE ORGANIZAÇÃO ESPONTÂNEA EM QUALQUER GRAU – NÃO INTERFERÊNCIA DO ESTADO.

• LIBERDADE DE ADMINISTRAÇÃO (DEMOCRACIA INTERNA – REGRAS INTERNAS; AUTARQUIA EXTERNA – NÃO INTERFERÊNCIA EXTERNA).

• LIBERDADE DE EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES BUSCAR O CUMPRIMENTO DE SUAS FUNÇÕES.

• LIBERDADE DE FILIAÇÃO SINDICAL NÃO OBRIGATORIEDADE DE INGRESSO, OU NÃO, NA ENTIDADE SINDICAL. (MASCARO)

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LIBERDADE DE ASSOCIAÇÃO• INDIVIDUAL

• FILIAÇÃO• NÃO FILIAÇÃO • DESFILIAÇÃO

• COLETIVA• ASSOCIAÇÃO• ORGANIZAÇÃO• ADMINISTRAÇÃO • EXERCÍCIO DE FUNÇÕES

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LIBERDADE SINDICAL• COLETIVA GRUPAL

• ASSOCIAÇÃO ART. 8º,I (DIREITO DE CRIAR ORGANIZAÇÕES SINDICAIS SEM AUTORIZAÇÃO ESTATAL). – VIDE ARTS. CLT

• ORGANIZAÇÃO NÃO HÁ (ART.8º, II E IV) • RESTRIÇÕESRESTRIÇÕES: UNICIDADE SINDICAL, BASE TERRITORIAL MÍNIMA, SNIDICALIZAÇÃO

POR CATEGORIA E SISTEMA CONFEDERATIVO DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL.

• ADMINISTRAÇÃO ART. 8º, I PARTE FINAL• ARTS. 553,§2º, 554, 531,§§3º E 4º CLT (AFASTADOS)

• EXERCÍCIO DE FUNÇÕES • ART. 8º,VI – OBRIGATORIEDADE DO SINDICATO NAS NEGOCIAÇÕES COLETIVAS DE

TB.• COMPETÊNCIA NORMATIVA DA JT.

• INDIVIDUAL – ART. 8º,V• POSITIVA - FILIAÇÃO• NEGATIVA – (PASSIVA – NÃO FILIAÇÃO) (ATIVA – DESFILIAÇÃO)

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CONTRIBUIÇÕES CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – ou imposto sindical ( art. 580 da

CLT). Trata-se de recolhimento obrigatório (previsto em lei) a ser cobrado de todo

trabalhador, independente de ser associado a sindicato ou não, com valor correspondente a um dia de serviço do trabalhador (empregado), normalmente ocorrendo o desconto no mês de abril. Para os rurais, resulta no desconto do valor correspondente a 1/30 do salário mínimo (Decreto nº 1.166/71).

As organizações efetuam a cobrança.

CONTRIBUIÇÃO CONFEDERATIVA (art. 8º,IV da CF/88) Trata-se de contribuição aprovada pela categoria profissional ou

econômica e descontada em folha ou paga no balcão do SINDICATO.

NOTA: Nos termos da Constituição Federal, autoaplicável. Porém, conforme entendimento do STF - SÚMULA 666 - é somente é exigível dos associados ao sindicato.

Os percentuais desta Contribuição são distribuídos conforme decisão da categoria em nível nacional.

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DIREITO DE GREVE• CONCEITO

• GREVE É APENAS ABSTENÇÃO COLETIVA DO TRABALHO DELIBERADA POR UMA PLURALIDADE DE TRABALHADORES (SETOR PRIVADO OU PÚBLICO) PARA A OBTENÇÃO DE UM FIM COMUM.

• FUNDAMENTOS LEGAIS• ART. 9º CF/88• SETOR PÚBLICO – ART. 37,VII CF/88• LEI 7783/89