direito tributario - princÍpios.pptx

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DIREITO TRIBUTÁRIO (Princípios) Faculdade de Direito da FACEMP. Prof. Edmilson Maia Advogado / Procurador Municipal de Carreira www.edmilsonmaia.com [email protected]

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DIREITO TRIBUTRIO (Teoria Geral)

DIREITO TRIBUTRIO (Princpios)Faculdade de Direito da FACEMP.Prof. Edmilson MaiaAdvogado / Procurador Municipal de [email protected] normas extradas de enunciado jurdico de alto grau de abstrao e generalidade, descrevendo um valor fundamental.Princpios Constitucionais TributriosTTULO VIDA TRIBUTAO E DO ORAMENTOCAPTULO IDO SISTEMA TRIBUTRIO NACIONALSeo IIDAS LIMITAES DO PODER DE TRIBUTAR

Artigos 150, 151, 152 Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade

Teve origem na Magna Carta inglesa de 1215

no taxation without representation

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade

Foi por razes tributrias que nasceu o Estado Moderno de DireitoDino Jarach

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade

Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabelea;Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade

nullum tributum sine legePrincpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade

Lei OrdinriaXLei ComplementarPrincpios do Direito TributrioPrincpio da LegalidadeExigem Lei Complementar

Impostos sobre as Grandes Fortunas (Art. 153, VII)Emprstimos Compulsrios (Art. 148, I e II)Impostos Residuais (Art. 154, I)Contribuies Social-Previdencirias Residuais(Art. 195, 4 c/c art. 154, I)Princpios do Direito TributrioPrincpio da LegalidadeMedida Provisria e Tributos

Art. 62. Em caso de relevncia e urgncia, o Presidente da Repblica poder adotar medidas provisrias, com fora de lei, devendo submet-las de imediato ao Congresso Nacional.

1 vedada a edio de medidas provisrias sobre matria:III reservada a lei complementarPrincpios do Direito TributrioPrincpio da LegalidadeMedida Provisria e Tributos

2 Medida provisria que implique instituio ou majorao de impostos, exceto os previstos nos arts. 153, I, II, IV, V,(II, IE, IPI, IOF) e 154, II, s produzir efeitos no exerccio financeiro seguinte se houver sido convertida em lei at o ltimo dia daquele em que foi editada.(Includo pela Emenda Constitucional n 32, de 2001)Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

No basta apenas o tributo ser institudo por lei, todos os requisitos mnimos para sua cobrana devero estar ali contidosPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade EstritaArt. 97. Somente a lei pode estabelecer:

I - a instituio de tributos, ou a sua extino;

II - a majorao de tributos, ou sua reduo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

III - a definio do fato gerador da obrigao tributria principal, ressalvado o disposto no inciso I do 3 do artigo 52, e do seu sujeito passivo;

IV - a fixao de alquota do tributo e da sua base de clculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65;

V - a cominao de penalidades para as aes ou omisses contrrias a seus dispositivos, ou para outras infraes nela definidas;

VI - as hipteses de excluso, suspenso e extino de crditos tributrios, ou de dispensa ou reduo de penalidades.

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

1 Equipara-se majorao do tributo a modificao da sua base de clculo, que importe em torn-lo mais oneroso.

2 No constitui majorao de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualizao do valor monetrio da respectiva base de clculo.

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

REGRA MATRIZ DE INCIDNCIA TRIBUTRIA - RMITPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

RMIT = a unidade mnima e irredutvel de manifestao do dentico com sentido completo Paulo de Barros CarvalhoPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

RMIT = a unidade mnima e irredutvel de manifestao do dentico com sentido completo Paulo de Barros CarvalhoRegra Matriz de Incidncia TributriaHiptese de IncidnciaConsequente NormativoCritriosMaterialEspacialTemporalCritriosQualitativoAtivo(sujeitos)PassivoQuantitativoBasedeClculoAlquotaPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

E a obrigao acessria?Art. 113. A obrigao tributria principal ou acessria.

2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos.Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

E a obrigao acessria?Art. 113. A obrigao tributria principal ou acessria.

2 A obrigao acessria decorre da legislao tributria e tem por objeto as prestaes, positivas ou negativas, nela previstas no interesse da arrecadao ou da fiscalizao dos tributos.Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade Estrita

E a obrigao acessria?

Art. 96. A expresso "legislao tributria" compreende as leis, os tratados e as convenes internacionais, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relaes jurdicas a eles pertinentes.Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade EstritaAtualizao monetria da Base de Clculo

2 No constitui majorao de tributo, para os fins do disposto no inciso II deste artigo, a atualizao do valor monetrio da respectiva base de clculo.Princpios do Direito TributrioPrincpio da Legalidade (Exceo)

Art. 153, 1 - Quatro Impostos FederaisImposto sobre Importao(II)Imposto sobre exportao(IE)Imposto sobre Produtos Industrializados(IPI)Imposto sobre Operaes Financeiras(IOF)Princpios do Direito TributrioPrincpio da Anterioridade Tributria

Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:III - cobrar tributos:

b) no mesmo exerccio financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou;

c) antes de decorridos noventa dias da data em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, observado o disposto na alnea b;Princpios do Direito TributrioPrincpio da Anterioridade Tributria

Smula n 669 STFNORMA LEGAL QUE ALTERA O PRAZO DE RECOLHIMENTO DA OBRIGAO TRIBUTRIA NO SE SUJEITA AO PRINCPIO DA ANTERIORIDADE. Princpios do Direito TributrioPrincpio da Anterioridade Tributria (Excees)

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Art. 150. Sem prejuzo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios:

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes que se encontrem em situao equivalente, proibida qualquer distino em razo de ocupao profissional ou funo por eles exercida, independentemente da denominao jurdica dos rendimentos, ttulos ou direitos;

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Pecunia non olet

Art. 118. A definio legal do fato gerador interpretada abstraindo-se:I - da validade jurdica dos atos efetivamente praticados pelos contribuintes, responsveis, ou terceiros, bem como da natureza do seu objeto ou dos seus efeitos;II - dos efeitos dos fatos efetivamente ocorridos.

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

a validade, invalidade, nulidade, anulabilidade ou mesmo a anulao j decretada do ato jurdico so irrelevantes para o direito tributrio. Praticado o ato jurdico ou celebrado o negcio que a lei tributria prescreve como fato gerador, est nascida a obrigao para com o fisco. E essa obrigao subsiste independentemente da validade ou invalidade do ato. Se nulo ou anulvel, no desaparece a obrigao fiscal que dele decorre, nem surge para o contribuinte o direito de pedir repetio do tributo acaso pago sob invocao de que o ato era nulo ou foi anulado. O fato gerador ocorre e no desaparece, do ponto de vista fiscal, pela nulidade ou anulao.

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia TributriaPecunia non olet

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Quis o imperador romano desse modo significar que o dinheiro no tem cheiro, importando essencialmente ao Estado o emprego que faa do seus tributos e no a circunstncia de reputar-se ridcula ou repugnante a fonte de que provenham. Claro est que, na sua verso atual, as expresses perderam o contedo cnico da anedota, para se penetrarem de alto sentido tico, qual o de procurar atingir isonomicamente a capacidade econmica do contribuinte sem preconceitos falsos ou ingnuos pruridos de sentimentalismo piegas quanto licitude da atividade que constitua fato gerador do tributoPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Exemplos do pecnia non olet:IPTU de rea invadidaImposto de Renda de Prostituio, trfico de entorpecentes, jogo do bicho...IOF onde o muturio no utiliza o dinheiro e deixa-o no bancoPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Art. 126. A capacidade tributria passiva independe:

I - da capacidade civil das pessoas naturais;

II - de achar-se a pessoa natural sujeita a medidas que importem privao ou limitao do exerccio de atividades civis, comerciais ou profissionais, ou da administrao direta de seus bens ou negcios;

III - de estar a pessoa jurdica regularmente constituda, bastando que configure uma unidade econmica ou profissional.PROCESSO CIVIL E TRIBUTRIO - ANTECIPAO DA TUTELA - PROGRAMA DE RECUPERAO FISCAL - REFIS - CONSRCIO DE EMPREGADORES RURAIS - ADESO - POSSIBILIDADE - CARTER SOCIAL DPLICE DO PROGRAMA - IMPOSSIBILIDADE DE LACUNAS NO ORDENAMENTO JURDICO - INTERPRETAO E INTEGRAO DA LEGISLAO TRIBUTRIA - CTN, ART. 108. 1.Consrcio de Produtores Rurais criado e reconhecido pelo Ministrio do Trabalho como instrumento de otimizao das relaes com os trabalhadores rurais. Tcnica que viabiliza a atividade para todos os consorciados, merc da regularizao das carteiras de trabalho dos trabalhadores. Obteno de CEI junto ao INSS como grupo de produtores rurais pessoas fsicas. A Responsabilidade do Consrcio para com as contribuies previdencirias, implica em reconhecer-lhe aptido para beneficiar-se do programa REFIS, muito embora no seja pessoa jurdica. Na era da "desconsiderao da pessoa jurdica" e do reconhecimento da legitimatio ad causam s entidades representativas de interesses difusos, representaria excesso de formalismo negar ao Consrcio reconhecido pelo Ministrio do Trabalho a assemelhao s pessoas jurdicas para fins de admisso no REFIS, maxime porque, essa opo encerra promessa de cumprimento das obrigaes tributrias. 2.Acrdo recorrido que, confirmando deciso singular, concedeu a antecipao da tutela e determinou a incluso junto ao denominado "Programa de Recuperao Fiscal - REFIS" de consrcio de empregadores rurais, equiparando-o in casu a pessoa jurdica. 3. Possibilidade de interpretao extensiva da legislao que dispe sobre o ingresso junto ao REFIS, permitindo aos consrcios equiparao s pessoas jurdicas. 4. Natureza dplice das disposies que disciplinam o REFIS que fomentam o adimplemento das obrigaes tributrias e permitem ao Estado o recebimento, mesmo que parcelado, de seus crditos fiscais. Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia TributriaXMnimo Vital

Transforme em nmeros o mnimo vital definido em leiTABELA IR 2015VENCIMENTOSALQUOTAPARCELA A DEDUZIRAt R$1.868,22IsentoNo se aplicaDe R$ 1.868,22 at R$2.799,867,5%R$ 140,11De R$ 2.799,86 at R$3.733,1915%R$ 350,11De R$ 3.733,19 at R$4.664,6822,5%R$ 630,09Acima de R$ 4.664,6827,5%R$ 863,33Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia Tributria

Impostos Reais x Impostos PessoaisPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia TributriaSeletividade

Art. 153 [...] 3 - O imposto previsto no inciso IV:I - ser seletivo, em funo da essencialidade do produto;

Art. 155 [...] 2. O imposto previsto no inciso II atender ao seguinte:III - poder ser seletivo, em funo da essencialidade das mercadorias e dos servios;

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Irretroatividade Tributria

Art. 5[...]XXXVI - a lei no prejudicar o direito adquirido, o ato jurdico perfeito e a coisa julgada;

Art. 150 [...] III - cobrar tributos:a) em relao a fatos geradores ocorridos antes do incio da vigncia da lei que os houver institudo ou aumentado;

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Irretroatividade Tributria

X

Princpio da Anterioridade TributriaPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Irretroatividade Tributria (exceo)

Art. 106. A lei aplica-se a ato ou fato pretrito:

I - em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa, excluda a aplicao de penalidade infrao dos dispositivos interpretados;

II - tratando-se de ato no definitivamente julgado:

a) quando deixe de defini-lo como infrao;

b) quando deixe de trat-lo como contrrio a qualquer exigncia de ao ou omisso, desde que no tenha sido fraudulento e no tenha implicado em falta de pagamento de tributo;

c) quando lhe comine penalidade menos severa que a prevista na lei vigente ao tempo da sua prtica.LC 118/2005

Art. 3oPara efeito de interpretao doinciso I do art. 168 da Lei no5.172, de 25 de outubro de 1966 Cdigo Tributrio Nacional, a extino do crdito tributrio ocorre, no caso de tributo sujeito a lanamento por homologao, no momento do pagamento antecipado de que trata o 1odo art. 150 da referida Lei.2011201220132014Lei AFGLei BAIMulta: 45%***Multa: 15%Multa:?Princpios do Direito TributrioPrincpio da Irretroatividade Tributria

SMULA 584 AO IMPOSTO DE RENDA CALCULADO SOBRE OS RENDIMENTOS DO ANO-BASE, APLICA-SE A LEI VIGENTE NO EXERCCIO FINANCEIRO EM QUE DEVE SER APRESENTADA A DECLARAO.Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco

No h nada que a sabedoria e a prudncia devam regular to bem quanto a poro que se tira e a poro que se deixa aos sditosMontesquieuPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco

Conceito:Confisco tributrio consiste em uma ao do Estado, empreendida pela utilizao do tributo, a qual retira a totalidade ou parcela considervel da propriedade do cidado contribuinte, sem qualquer retribuio econmica ou financeira para tal ato.Paulo Csar Baria de CastilhoPrincpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao ConfiscoVedao ao Confisco Capacidade contributiva

A capacidade contributiva comea alm do mnimo necessrio existncia humana digna e termina aqum do limite destruidor da propriedadeRicardo Lobo V. Torres

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao ConfiscoVedao ao Confisco X Direito de Propriedade

Direito de PropriedadePrincpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao ConfiscoVedao ao Confisco X Direito de Propriedade

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e os ImpostosImpostos extrafiscais e a progressividade do IPTUVedao ao confisco e seletividade

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e as TaxasO valor da arrecadao da taxa deve ser equivalente ao gasto estatal correspondente;

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e as Contribuies de MelhoriaO valor da arrecadao da contribuio deve ser equivalente ao gasto estatal correspondente;

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e os Emprstimos CompulsriosO emprstimo dever respeitar o patrimnio e/ou renda do contribuinte de modo que no o suprima

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e as Contribuies Dever a arrecadao das contribuies guardar razo com a sua destinao.

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e as multasRE 220.284-6/SC: este Tribunal, deparando-se com multas demasiadamente onerosas, reduziu-as de 100% para 30%, do que exemplo o RE 81.550, julgado em maio de 1975. Considerou, ento, que deveria haver uma compatibilizao com a utilizao do instrumento da correo monetria, que j compensava a perda do valor aquisitivo da moeda. J no RE 220.284-6/SC, julgado em maio de 2000, reconheceu a constitucionalidade de multa de 30% (...)Estivssemos, agora, nos deparando com multa de 40% ou mesmo de 30%, no hesitaria em entender que atualmente no poderiam perdurar. Quanto multa de 20%, , sem dvida, pesada para o contribuinte inadimplente. Mas tenho que no se deve ir ao ponto de diz-la invlida. A relao tributria no equiparvel s relaes de consumo. A obrigao de pagar impostos consubstancia dever fundamental Rel: Min. Ellen Greice

Princpios do Direito TributrioPrincpio da Vedao ao Confisco e as multas

Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINRIO. MULTA FISCAL. CARTER CONFISCATRIO. VIOLAO AO ART. 150, IV, DA CONSTITUIO FEDERAL. AGRAVO IMPROVIDO. I Esta Corte firmou entendimento no sentido de que so confiscatrias as multas fixadas em 100% ou mais do valor do tributo devido. Precedentes. II Agravo regimental improvido.(STF - RE: 657372 RS , Relator: Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Data de Julgamento: 28/05/2013, Segunda Turma, Data de Publicao: ACRDO ELETRNICO DJe-108 DIVULG 07-06-2013 PUBLIC 10-06-2013)

Princpios do Direito TributrioPrincpio da No Limitao ao Trfego de Pessoas e Bens e a ressalva do pedgio

Decorre do direito locomoo (ir e vir)Excees da prpria CR: pedgio e o ICMS

Princpios do Direito TributrioPrincpio da No Limitao ao Trfego de Pessoas e Bens e a ressalva do pedgio

Pedgio tributo?

Princpios do Direito TributrioPrincpio da No Limitao ao Trfego de Pessoas e Bens e a ressalva do pedgio

E a histria da necessidade de via alternativa gratuita?

Princpios do Direito TributrioPrincpio da No Limitao ao Trfego de Pessoas e Bens e a ressalva do pedgioO pedgio pode, pois, ser exigido pela utilizao de rodovias, pontes, viadutos, tneis, elevadores e outros equipamentos virios que apresentem vantagens especficas para o usurio, tais como o desenvolvimento de alta velocidade, encurtamento de distncias, maior segurana, diversificando-os de obras semelhantes que se ofeream como alternativa para o utente. Na doutrina corrente, dois so os requisitos que legitimam a cobrana desse preo pblico: a condio especial da obra, mais vantajosa para o usurio, e a existncia de outra, de uso comum, sem remunerao. Sem estes requisitos torna-se indevida a cobrana do pedgio

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Municipal Brasileiro. 8 ed. Sao Paulo: Malheiros, 1996 pg. 148REsp n 417804 / PR

PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. AO CIVIL PBLICA. MINISTRIO PBLICO. LEGITIMIDADE ATIVA (CF, ART. 129, III, E LEI 8.078/90, ARTS, 81 E 82, I). CONCESSO DE SERVIO PBLICO. RODOVIA. EXIGNCIA DE TARIFA (PEDGIO) PELA PRESTAO DO SERVIO CONCEDIDO QUE PRESCINDE, SALVO EXPRESSA DETERMINAO LEGAL, DA EXISTNCIA DE IGUAL SERVIO PRESTADO GRATUITAMENTE PELO PODER PBLICO.2. A Constituio Federal autorizou a cobrana de pedgio em rodovias conservadas pelo Poder Pblico, inobstante a limitao de trfego que tal cobrana acarreta. Nos termos do seu art. 150: "... vedado Unio, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municpios: (...) V - estabelecer limitaes ao trfego de pessoas ou bens, por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrana de pedgio pela utilizao de vias conservadas pelo Poder Pblico ". Assim, a contrapartida de oferecimento de via alternativa gratuita como condio para a cobrana daquela tarifa no pode ser considerada exigncia constitucional. 3. A exigncia, ademais, no est prevista em lei ordinria, nomeadamente na Lei 8.987/95, que regulamenta a concesso e permisso de servios pblicos. Pelo contrrio, nos termos do seu art. 9, pargrafo primeiro, introduzido pela Lei 9.648/98, a tarifa no ser subordinada legislao especfica anterior e somente nos casos expressamente previstos em lei, sua cobrana poder ser condicionada existncia de servio pblico alternativo e gratuito para o usurio. Princpios do Direito TributrioPrincpio da Uniformidade Geogrfica

Art. 151. vedado Unio:I - instituir tributo que no seja uniforme em todo o territrio nacional ou que implique distino ou preferncia em relao a Estado, ao Distrito Federal ou a Municpio, em detrimento de outro, admitida a concesso de incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento scio-econmico entre as diferentes regies do Pas;Princpios do Direito TributrioPrincpio da Uniformidade Geogrfica

Art. 43. Para efeitos administrativos, a Unio poder articular sua ao em um mesmo complexo geoeconmico e social, visando a seu desenvolvimento e reduo das desigualdades regionais. 2 - Os incentivos regionais compreendero, alm de outros, na forma da lei:III - isenes, redues ou diferimento temporrio de tributos federais devidos por pessoas fsicas ou jurdicas;Ateno!!RE 344.331-PREMENTA: RECURSO EXTRAORDINRIO. IPI. CONCESSO DE BENEFCIOS. ALQUOTAS REGIONALIZADAS. LEI 8.393/91. DEC 2.501/98. ADMISSIBILIDADE.1. Incentivos fiscais concedidos de forma genrica , impessoal e com fundamento em lei especfica. Atendimento aos requisitos formais de sua implementao. 2. A Constituio na parte final do art. 151, I , admite a concesso de incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento scio econmico entre as diferentes regies do pas. 3. A concesso de iseno ato discricionrio, por meio do qual o Poder Executivo, fundado em juzo de convenincia e oportunidade implementa suas polticas fiscais e econmicas e, portanto, a anlise do seu mrito escapa ao controle do Poder Judicirio[...]Ateno!!RE 344.331-PREMENTA: RECURSO EXTRAORDINRIO. IPI. CONCESSO DE BENEFCIOS. ALQUOTAS REGIONALIZADAS. LEI 8.393/91. DEC 2.501/98. ADMISSIBILIDADE.1. Incentivos fiscais concedidos de forma genrica , impessoal e com fundamento em lei especfica. Atendimento aos requisitos formais de sua implementao. 2. A Constituio na parte final do art. 151, I , admite a concesso de incentivos fiscais destinados a promover o equilbrio do desenvolvimento scio econmico entre as diferentes regies do pas. 3. A concesso de iseno ato discricionrio, por meio do qual o Poder Executivo, fundado em juzo de convenincia e oportunidade implementa suas polticas fiscais e econmicas e, portanto, a anlise do seu mrito escapa ao controle do Poder Judicirio[...]Princpios do Direito TributrioPrincpio da Isonomia da Tributao da renda nos ttulos da dvida pblica e nos vencimentos dos funcionrios pblicos.

Art. 151. vedado Unio:II - tributar a renda das obrigaes da dvida pblica dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, bem como a remunerao e os proventos dos respectivos agentes pblicos, em nveis superiores aos que fixar para suas obrigaes e para seus agentes;Princpios do Direito TributrioPrincpio da Proibio das Isenes Heternomas

Art. 151. vedado Unio:III - instituir isenes de tributos da competncia dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municpios.