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Direito Previdenciário Prof. Hugo Goes www.hugogoes.com.br

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Direito Previdenciário

Prof. Hugo Goeswww.hugogoes.com.br

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CONTRIBUINTES DO RGPS

Contribuintes do RGPS

Segurados Obrigatórios

EmpregadoEmpregado domésticoContribuinte individualTrabalhador AvulsoEspecial

Facultativo

Empresa

Empregador doméstico

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BENEFICIÁRIOS DO RGPS

Beneficiários do RGPS

Segurados Obrigatórios

EmpregadoEmpregado domésticoContribuinte individualTrabalhador AvulsoEspecial

Facultativo

Dependentes

Classe I

O cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 anos ou inválido ou que tenha deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave.

Classe II Os pais

Classe III

O irmão não emancipado,de qualquer condição,menor de 21 anos ou inválidoou que tenha deficiênciaintelectual ou mental oudeficiência grave.

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Lei 8.213/91, art. 16 .....§ 3º. Considera-se companheira ou companheiro a pessoa que, sem ser casada, mantém união estável com o segurado ou com a segurada, de acordo com o § 3º do art. 226 da CF.

RPS, art. 16 ....§ 6o Considera-se união estável aquela configurada na convivência pública, contínua e duradoura entre o homem e a mulher, estabelecida com intenção de constituição de família, observado o § 1o do art. 1.723 do Código Civil.

União estável entre pessoas do mesmo sexo:STF, RE 477554 AgR/MG, DJe de 25/08/2011;Portaria MPS 513/2010, art. 1º.

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Lei 8.213/91, art. 76 .........

§ 2º. O cônjuge divorciado ou separado judicialmente ou de fato que recebia pensão de alimentos concorrerá em igualdade de condições com os dependentes referidos no inciso I do art. 16 desta Lei.

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STF, RECURSO EXTRAORDINÁRIO 397.762“COMPANHEIRA E CONCUBINA - DISTINÇÃO. Sendo o Direito uma verdadeira ciência, impossível é confundir institutos, expressões e vocábulos, sob pena de prevalecer a babel. UNIÃO ESTÁVEL - PROTEÇÃO DO ESTADO. A proteção do Estado à união estável alcança apenas as situações legítimas e nestas não está incluído o concubinato. PENSÃO - SERVIDOR PÚBLICO - MULHER - CONCUBINA - DIREITO. A titularidade da pensão decorrente do falecimento de servidor público pressupõe vínculo agasalhado pelo ordenamento jurídico, mostrando-se impróprio o implemento de divisão a beneficiar, em detrimento da família, a concubina”.

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STJ, AgRg no REsp 1.016.574-SCPENSÃO POR MORTE. CONCUBINA.A concubina mantinha com o de cujus, homem casado, um relacionamento que gerou filhos e uma convivência pública. Porém, a jurisprudência deste Superior Tribunal afirma que a existência de impedimento de um dos companheiros para se casar, como, por exemplo, a hipótese de a pessoa ser casada, mas não separada de fato ou judicialmente, obsta a constituição de união estável. Assim, na espécie, não tem a agravante direito à pensão previdenciária. A Turma, por maioria, negou provimento ao agravo. Precedentes citados do STF: MS 21.449-SP, DJ 17/11/1995; do STJ: REsp 532.549-RS, DJ 20/6/2005, e REsp 684.407-RS, DJ 22/6/2005.(AgRg no REsp 1.016.574-SC, Rel. Min. Jorge Mussi, 3/3/2009.

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DEPENDENTESIN INSS Nº 77/2015 Art. 371. O cônjuge separado de fato, divorciado ou separado judicialmente, terá direito à pensão por morte, mesmo que este benefício já tenha sido requerido e concedido à companheira ou ao companheiro, desde que beneficiário de pensão alimentícia, conforme disposto no § 2º do art. 76 da Lei nº 8.213, de 1991.§ 1° Equipara-se à percepção de pensão alimentícia o recebimento de ajuda econômica ou financeira sob qualquer forma ...§ 2° A Certidão de Casamento apresentada pelo cônjuge, na qual não conste averbação de divórcio ou de separação judicial, constitui documento bastante e suficiente para comprovação do vínculo, devendo ser exigida a certidão atualizada e prova da ajuda referida no § 1º deste artigo apenas nos casos de habilitação de companheiro(a) na mesma pensão.

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SEGURADO EMPREGADOa) aquele que presta serviço de natureza urbana ou rural à empresa, em caráter não eventual, sob sua subordinação e mediante remuneração, inclusive como diretor empregado;

b) aquele que, contratado por empresa de trabalho temporário, definida em legislação específica, presta serviço para atender a necessidade transitória de substituição de pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraordinário de serviços de outras empresas;(Lei 6.019/74, art. 10)

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SEGURADO EMPREGADOc) o brasileiro ou o estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em sucursal ou agência de empresa nacional no exterior;

d) aquele que presta serviço no Brasil a missão diplomática ou a repartição consular de carreira estrangeira e a órgãos a elas subordinados, ou a membros dessas missões e repartições, excluídos o não-brasileiro sem residência permanente no Brasil e o brasileiro amparado pela legislação previdenciária do país da respectiva missão diplomática ou repartição consular;

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SEGURADO EMPREGADOe) o brasileiro civil que trabalha para a União, no exterior, em organismos oficiais brasileiros ou internacionais dos quais o Brasil seja membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo se segurado na forma da legislação vigente do país do domicílio;

f) o brasileiro ou estrangeiro domiciliado e contratado no Brasil para trabalhar como empregado em empresa domiciliada no exterior, cuja maioria do capital votante pertença a empresa brasileira de capital nacional;

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SEGURADO EMPREGADOg) o servidor público ocupante de cargo em comissão, sem vínculo efetivo com a União, Autarquias, inclusive em regime especial, e Fundações Públicas Federais;i) o empregado de organismo oficial internacional ou estrangeiro em funcionamento no Brasil, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

j) o exercente de mandato eletivo federal, estadual ou municipal, desde que não vinculado a regime próprio de previdência social; (Incluído pela Lei nº 10.887/2004).

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SEGURADO EMPREGADO DOMÉSTICO

Aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 dias por semana (LC 150/2015, art. 1º).

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SEGURADO TRABALHADOR AVULSO

É aquele que, sindicalizado ou não, presta serviços de natureza urbana ou rural, sem vínculo empregatício, a diversas empresas, com a intermediação obrigatória do sindicato da categoria ou, quando se tratar de atividade portuária, do órgão gestor de mão-de-obra (OGMO)

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Segurado especial é a pessoa física residente no imóvel rural ou em aglomerado urbano ou rural próximo a ele que, individualmente ou em regime de economia familiar, ainda que com o auxílio eventual de terceiros, na condição de:

->

a) produtor, seja proprietário, usufrutuário, possuidor, assentado, parceiro ou meeiro outorgados, comodatário ou arrendatário rurais, que explore atividade:

-> 1. agropecuária em área de até 4 módulos fiscais;

->

2. de seringueiro ou extrativista vegetal que, de modo sustentável, atua na coleta e extração de recursos naturais renováveis, e faça dessas atividades o principal meio de vida;

-> b) pescador artesanal ou a este assemelhado que faça da pesca profissão habitual ou principal meio de vida;

->

c) cônjuge, companheiro, filho maior de16 anos ou a este equiparado, do seguradode que tratam as alíneas a e b, que,comprovadamente, trabalhem com ogrupo familiar respectivo.

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SEGURADO ESPECIAL=> Regime de economia familiar: atividade em que o trabalho dos membros da família é indispensável à própria subsistência e ao desenvolvimento socioeconômico do núcleo familiar e é exercido em condições de mútua dependência e colaboração, sem a utilização de empregados permanentes (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 1º).=> O grupo familiar poderá utilizar-se de empregados contratados por prazo determinado ou de trabalhador autônomo, à razão de no máximo 120 pessoas por dia no ano civil, em períodos corridos ou intercalados ou, ainda, por tempo equivalente em horas de trabalho, não sendo computado nesse prazo o período de afastamento em decorrência da percepção de auxílio-doença. (Lei nº 8.213/91, art. 11, § 7º).

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SEGURADO ESPECIALRPS, art. 9º, § 14 - Pescador artesanal: aquele que, individualmente ou em regime de economia familiar, faz da pesca sua profissão habitual ou meio principal de vida, desde que:

I – não utilize embarcação; ouII – utilize embarcação de pequeno porte (arqueação bruta menor ou igual a 20).

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Assemelhado ao pescador artesanalRPS, art. 9º, § 14-A. Considera-se assemelhado ao pescador artesanal aquele que realiza atividade de apoio à pesca artesanal, exercendo trabalhos de confecção e de reparos de artes e petrechos de pesca e de reparos em embarcações de pequeno porte ou atuando no processamento do produto da pesca artesanal.

(Incluído pelo Decreto nº 8.499, de 2015)

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Segurado especial registrado como MEIEm regra, o MEI é contribuinte individual.

No entanto, o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como Microempreendedor Individual – MEI não perderá a condição de segurado especial da Previdência Social(LC 123/06, art. 18-E, §5º).

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CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

É a categoria de segurado criada pela Lei 9.876/99, reunindo as antigas espécies de segurados empresário, autônomo e equiparado a autônomo.

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CONTRIBUINTE INDIVIDUALa) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade agropecuária, a qualquer título, em caráter permanente ou temporário, em área superior a 4 módulos fiscais; ou, quando em área igual ou inferior a 4 módulos fiscais ou atividade pesqueira, com auxílio de empregados ou por intermédio de prepostos; ou ainda quando deixar de satisfazer as condições para ser segurado especial;(Comparar com o segurado especial).

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CONTRIBUINTE INDIVIDUALb) a pessoa física, proprietária ou não, que explora atividade de extração mineral - garimpo -, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos, com ou sem o auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua;

c) o ministro de confissão religiosa e o membro de instituto de vida consagrada, de congregação ou de ordem religiosa;

d) (Revogado pela Lei nº 9.876/99)

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CONTRIBUINTE INDIVIDUALe) o brasileiro civil que trabalha no exterior para organismo oficial internacional do qual o Brasil é membro efetivo, ainda que lá domiciliado e contratado, salvo quando coberto por regime próprio de previdência social;

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CONTRIBUINTE INDIVIDUALf) o titular de firma individual urbana ou rural, o diretor não empregado e o membro de conselho de administração de sociedade anônima, o sócio solidário, o sócio de indústria, o sócio gerente e o sócio cotista que recebam remuneração decorrente de seu trabalho em empresa urbana ou rural, e o associado eleito para cargo de direção em cooperativa, associação ou entidade de qualquer naturezaou finalidade, bem como o síndico ouadministrador eleito para exerceratividade de direção condominial,desde que recebam remuneração;

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CI QUE EXERCE FUNÇÃO DE DIREÇÃO EM EMPRESASEMPRESA CONTRIBUINTE INDIVIDUAL

Sociedade anônima (S.A.)Diretor não empregado.Membro do conselho de administração.Membro do conselho fiscal.

Sociedade limitada (LTDA)

O sócio gerenteO sócio cotista que recebe pró-labore.O administrador não-sócio e não-empregado

Sociedade em nome coletivo Todos os sócios.

Sociedade de Capital e indústria Todos os sócios.

Firma individual (empresário individual) O titular, o MEI, o titular da Eireli

cooperativa, associação ou entidades afins.

O associado eleito para cargo de direção,desde que seja remunerado.

Condomínio O síndico, desde que seja remunerado.

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Microempreendedor Individual – MEIConsidera-se MEI o empresário individual (art. 966 do Código Civil), ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural, que tenha auferido receita bruta, no ano-calendário anterior, de até R$81.000,00, que seja optante pelo Simples Nacional e que não esteja impedido de optar pela sistemática de recolhimento aplicada ao MEI. (LC 123, art. 18-A, §1º).No caso de início de atividades, o limite máximo da receita bruta será de R$6.750,00 multiplicados pelo número de meses compreendido entre o início da atividade e o final do respectivo ano-calendário, consideradas as frações de meses como um mês inteiro (LC 123/06, art. 18-A, §2º).

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Microempreendedor Individual – MEINão poderá optar pela sistemática de recolhimento aplicada ao MEI o empresário individual:(a) que possua mais de um estabelecimento;(b) que participe de outra empresa como titular, sócio ou administrador; ou(c) cuja atividade seja tributada pelos anexos V ou VI da LC 123, salvo autorização relativa a exercício de atividade isolada na forma regulamentada pelo Comitê Gestor.(LC 123, art. 18-A, § 4º)

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Microempreendedor Individual – MEIPoderá enquadrar-se como MEI o empresário individual ou o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que possua um único empregado que receba exclusivamente um salário mínimo ou o piso salarial da categoria profissional.(LC 123, art. 18-C).

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Microempreendedor Individual – MEIO MEI recolherá, mensalmente, os seguintes tributos: a) 5% sobre o salário mínimo, a título da contribuição previdenciária na qualidade de segurado contribuinte individual;b) R$ 1,00, a título e ICMS, caso seja contribuinte do ICMS; e c) R$ 5,00, a título de ISS, caso seja contribuinte do ISS.(LC 123, art. 18-A, § 3º, V)

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Microempreendedor Individual – MEISe o MEI tiver um empregado, ele recolherá contribuição patronal de 3% sobre o SC do empregado que lhe presta serviço (LC 123, art. 18-C, §1º, III).

O MEI também deverá reter e recolher a contribuição previdenciária do segurado a seu serviço (LC 123/06, art. 18-C, §1º, I).

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Segurado especial registrado como MEIEm regra,o MEI é contribuinte individual.

No entanto, o empreendedor que exerça as atividades de industrialização, comercialização e prestação de serviços no âmbito rural que efetuar seu registro como Microempreendedor Individual – MEI não perderá a condição de segurado especial da Previdência Social (LC 123/06, art. 18-E, §5º).

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CONTRIBUINTE INDIVIDUALg) quem presta serviço de natureza urbana ou rural, em caráter eventual, a uma ou mais empresas, sem relação de emprego;

h) a pessoa física que exerce, por conta própria, atividade econômica de natureza urbana, com fins lucrativos ou não.

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SEGURADO FACULTATIVOPode filiar-se ao RGPS como segurado facultativo, mediante contribuição, a pessoa física maior de 16 anos de idade, desde que não esteja exercendo atividade remunerada que implique filiação obrigatória a qualquer regime de previdência social no País.

REQUISITOS:• Ser maior de 16 anos de idade;• Não ser segurado obrigatório do RGPS,

nem participante de RPPS;• Não ser aposentado.

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SEGURADO FACULTATIVOPodem filiar-se facultativamente, entre outros: I - a dona-de-casa;II - o síndico de condomínio, quando não remunerado;III - o estudante; IV - o brasileiro que acompanha cônjuge que presta serviço no exterior;V - aquele que deixou de ser segurado obrigatório da previdência social;VI - o membro de conselho tutelar de que trata o art. 132 da Lei 8.069/90, quando não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

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SEGURADO FACULTATIVOVII - o bolsista e o estagiário que prestam serviços a empresa de acordo com a Lei 11.788/08;

VIII - o bolsista que se dedique em tempo integral a pesquisa, curso de especialização, pós-graduação, mestrado ou doutorado, no Brasil ou no exterior, desde que não esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;

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SEGURADO FACULTATIVOIX - o presidiário que não exerce atividade remunerada nem esteja vinculado a qualquer regime de previdência social;X - o brasileiro residente ou domiciliado no exterior, salvo se filiado a regime previdenciário de país com o qual o Brasil mantenha acordo internacional;

XI - o segurado recolhido à prisão sob regime fechado ou semi-aberto, que, nesta condição, preste serviço, dentro ou fora da unidade penal, a uma ou mais empresas, com ou sem intermediação da organização carcerária ou entidade afim, ou que exerce atividade artesanal por conta própria.

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SEGURADO FACULTATIVO● É vedada a filiação ao RGPS, na qualidade de

segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência social, salvo na hipótese de afastamento sem vencimento e desde que não permitida, nesta condição, contribuição ao respectivo regime próprio.

● A filiação na qualidade de segurado facultativo representa ato volitivo, gerando efeito somente a partir da inscrição e do primeiro recolhimento.

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SEGURADO FACULTATIVO● A inscrição do segurado facultativo não pode

retroagir, não sendo permitido o pagamento de contribuições relativas a competências anteriores à data da inscrição.

● Após a inscrição, o segurado facultativo somente poderá recolher contribuições em atraso quando não tiver ocorrido perda da qualidade de segurado.

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Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:I - sem limite de prazo, quem está em gozo de benefício;II - até 12 meses após a cessação de benefício por incapacidade ou após a cessação das contribuições, o segurado que deixar de exercer atividade remunerada abrangida pela previdência social ou estiver suspenso ou licenciado sem remuneração;

III - até 12 meses após cessar a segregação, o segurado acometido de doença de segregação compulsória;

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Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.Mantém a qualidade de segurado, independentemente de contribuições:[...]IV - até 12 meses após o livramento, o segurado detido ou recluso;V - até 3 meses após o licenciamento, o segurado incorporado às Forças Armadas para prestar serviço militar;

VI - até 6 meses após a cessação das contribuições, o segurado facultativo.

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Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.§ 1º O prazo do inciso II será prorrogado para até 24 (vinte e quatro) meses se o segurado já tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuições mensais sem interrupção que acarrete a perda da qualidade de segurado.

§ 2º Os prazos do inciso II ou do § 1º serão acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprovada essa situação pelo registro no órgão próprio do Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

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Lei 8.213/91, art. 15 – RPS, art. 13.§ 3º Durante os prazos deste artigo, o segurado conserva todos os seus direitos perante a Previdência Social.

§ 4º A perda da qualidade de segurado ocorrerá no dia seguinte ao do término do prazo fixado no Plano de Custeio da Seguridade Social para recolhimento da contribuição referente ao mês imediatamente posterior ao do final dos prazos fixados neste artigo e seus parágrafos.