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RESUMO DE DIREITO PROCESSUL PENAL

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  • RESUMO

    DE DIREITO

    PROCESSUL

    PENAL

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    Princpios Constitucionais:

    "Todos os direitos e garantias aplicados ao processo, implcitos na constituio, ou nela expressos".

    1. Princpio do devido processo legal (art. 5, LIV, CF)

    2. Princpios do Contraditrio e da Ampla Defesa (art. 5, LV, CF) Contraditrio (audincia bilateral) = comunicao obrigatria (as partes devem ser

    comunicadas do que acontece no processo) + reao possvel (se a parte quiser se manifestar); Ampla defesa = Defesa tcnica: indisponvel e irrenuncivel. Autodefesa (direito de

    audincia, de presena e de postulao): disponvel. A lei 11.900/09 criou o interrogatrio por videoconferncia.

    3. Princpio da presuno de inocncia (art. 5, LVII, CF) O ru no ser considerado culpado at o transito em julgado da sentena penal

    condenatria. Conseqncias: a) A priso processual excepcional; b) Uso de algemas excepcional (Smula Vinculante STF n. 11) ; c) Processos e inquritos em andamento no configuram maus antecedentes.

    4. Princpio acusatrio

    Partes com papeis de defesa e acusao bem contornados, juiz imparcial e at mesmo inerte. O anverso do sistema inquisitivo no qual um s rgo acumula as funes de acusar e julgar.

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    Aplicao da Lei Processual Penal:

    Interpretao extensiva, pressupe existncia de norma. Aplicao analgica; utiliza-se como suplemento os princpios gerais do direito (admissibilidade das provas ilcitas pro reo, impossibilidade de coagir o ru a produzir prova contra si mesmo).

    Tem aplicao diferente da lei penal no tempo. A Lei Penal no retroage, salvo para beneficiar o ru. Para a lei processual vale o princpio do efeito imediato (tempus regit actum). A nova lei processual ser aplicada a todos os processos em curso, no importando se beneficia ou no o ru. Ademais, os atos processuais j praticados permanecero vlidos. (art. 2 CPP). Segundo o art. 3 do CPP a lei processual admite analogia; interpretao extensiva; aplicao dos princpios gerais do direito.

    Contagem de Prazo

    Prazo penal Prazo processual penal

    Conta o dia do comeo

    Comea a contar no prximo dia til (a partir

    da intimao ou citao, e no da juntada do mandado) Improrrogvel

    prorrogvel para o prximo dia til

    Inqurito Policial

    No processo judicial, nem administrativo. procedimento administrativo de cunho investigatrio, presidido pela autoridade policial (delegado da polcia civil ou federal), destinado a produzir prova idnea e embasar a opinio delicti do titular da ao penal. Destinado ao titular da ao penal: MP, nos casos de ao penal pblica; ou o titular do direito de queixa, nos casos de ao privada (ofendido, rep. legal, curador especial, parente).

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    - Os processos tm relao jurdica, processo e contraditrio; j o procedimento no tem contraditrio. O investigado tem o direito de se fazer acompanhar pelo advogado, mas esta no participa de maneira incisiva, apenas acompanha e orienta o cliente.

    - O MP pode investigar, mas no presidir inqurito. A investigao do MP diferente.

    - Na delegacia se presta a notitia criminis, a queixa a petio inicial da ao penal

    privada.

    Caractersticas:

    a) Escrito (art. 9 CPP); possvel produzir prova oral, mas esta dever ser reduzida a termo (escrita) b) Oficioso iniciado de ofcio pela autoridade policial (nas aes penais pblicas incondicionadas). No se aplica s aes pblicas condicionadas, nem s aes penais privadas. A ao penal pblica condicionada carece de representao, e ao penal privada, de requerimento do ofendido; c) Indisponvel s ser arquivado com autorizao judicial, depois de manifestao do MP; mas ele poder se recusar a abrir o inqurito, s no poder encerr-lo depois de instaurado. Da

    deciso do delegado que se recusa a instalar o inqurito cabe recurso administrativo para o "chefe de polcia" (secretrio de segurana pblica). d) Dispensvel no caso de o titular da ao penal ser possuidor de elementos de convico suficientes para evidenciar a viabilidade da acusao. Tambm dispensvel no JECrim; e) Discricionrio: o delegado quem decide que prova vai produzir. Excees (obrigatoriedade de produzir a prova): quando houver requisies do MP ou do juiz; crimes que deixam vestgio (no transeunte). # desaparecendo os vestgios do crime, o exame de corpo de delito, pode ser substitudo por outras provas. Para a doutrina esta substituio das provas um exame de corpo de delito indireto. f) Inquisitivo unilateral. Como no PE processo no exigido contraditrio e ampla defesa, ex. a presena do advogado no inqurito policial no obrigatria.

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    g) Sigiloso (art. 20 CPP). O inqurito policial no sigiloso para algumas pessoas: - O prprio investigado; - Juiz;

    - Promotor de Justia (art. 129 CF); - Advogado (art. 7 do Estatuto da OAB), que tem sempre acesso aos autos e acesso ao preso. Smula vinculante n.14 o advogado tem sempre acesso aos autos da investigao.

    Contra ato ou deciso que desrespeita Smula Vinculante, cabe reclamao para o STF. (art. 103-A, 3 da CF). Se tiver em segredo de justia, somente o advogado do acusado tem acesso, outros advogados no tm acesso. Se a prova ainda est sendo produzida, possvel negar acesso a todos. Smula Vinculante 14, STF.

    h) Autoritrio: o inqurito presidido por autoridade pblica.

    Indiciado maior de 18 e menor de 21 anos deve ter um curador. A falta de nomeao de um curador constitui mera irregularidade no inqurito policial, mas ilegalidade que enseja relaxamento da priso em flagrante. A capacidade civil nada tem a ver com a menoridade penal.

    Existem inquritos extrapoliciais: instaurado para apurar crime cometido por magistrado e por membro do MP. Outro bom exemplo a CPI (comisso parlamentar de inqurito. Sobre a CPI:

    S pode decretar uma priso: priso em flagrante (priso que qualquer um pode decretas); Pode decretar a quebra do sigilo bancrio e fiscal (dos dados); No pode decretar a interceptao telefnica (grampo) s juiz pode. Investiga fato certo e por prazo determinado; Quorum para instaurao da CPI: 1/3 de parlamentares de qualquer casa; Poder instrutrio de juiz (pode produzir prova com um juiz); pode intimar testemunhas e requisitar documentos. Encerrada a CPI o relatrio enviado ao MP.

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    possvel a investigao criminal direta pelo membro do MP. Havendo justa causa para proposio da ao penal dispensvel o inqurito policial. A participao de membro do MP na fase investigatria no acarreta seu impedimento ou suspeio para o oferecimento da denncia (Smula 234 STJ).

    A participao de membro do Ministrio Pblico na fase investigatria criminal no acarreta o seu impedimento ou suspeio para o oferecimento da denncia. Quando o interesse social ou a convenincia da investigao exigir possvel manter o indiciado em regime de incomunicabilidade, situao esta que no se estende ao MP, ao juiz e ao advogado. Inqurito policial militar, inqurito da polcia legislativa.

    Incio do Inqurito policial:

    a) Crimes de ao penal pblica incondicionada: de ofcio pelo delegado (por uma portaria); mediante requisio (ordem) do MP ou do Juiz; por requerimento do ofendido ou de seu representante; por auto de priso em flagrante; b) Crimes de ao pblica condicionada: mediante representao do ofendido ou mediante requisio do Ministro da Justia (raramente ocorre).

    c) Crimes de ao privada: mediante requerimento do ofendido. *hiptese geral: pode comear mediante auto de priso em flagrante.

    Prazos para o encerramento do inqurito policial

    a) Normal: 10 dias sem prorrogao para ru preso (conta-se o dia do incio); 30 dias prorrogveis por mais 30 em caso de ru solto (no inclui o dia do incio); b) Lei de Drogas: 30 dias para ru preso e 90 dias para ru solto, ambos prorrogveis (uma vez por igual perodo); c) Justia Comum federal: 15 dias prorrogados por mais 15, mesmo para ru preso;

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    d) Crimes contra a economia popular: 10 dias estando o ru preso ou solto; e) Militar: 20 dias para ru preso e 40 dias para ru solto. Excesso de prazo para encerramento do inqurito * Quem prorroga o prazo do inqurito policial o juiz.

    Encerramento do IP

    - Ao fim do inqurito policial, feito um relatrio, a histria til do procedimento. O relatrio encaminhado para o juiz. - Se o crime for de ao penal pblica ele encaminha o inqurito ao MP; se for de ao penal privada, ele deixa em cartrio aguardando a manifestao do ofendido. - Se o MP j tem provas da materialidade, prope a ao penal, oferece a denncia. Caso no haja provas suficientes, o MP pode requerer ao juiz que requisite diligncias (reabrir o inqurito, o juiz no pode negar). O MP tambm pode pedir o arquivamento (o juiz pode no arquivar) o prazo para pedir o arquivamento de 5 dias, se o ru estiver preso e 15 dias se estiver solto. * Sumula 524 do STF, esta smula no se aplica quando o arquivamento se d pela atipicidade do fato, caso em que a deciso gera coisa julgada material. Arquivado o inqurito por despacho do juiz a requerimento do MP, no pode a ao penal ser iniciada sem novas provas.

    - Se o juiz no concorda com o arquivamento ele envia o inqurito para o Procurador Geral de Justia (chefe do MP Estadual). Se for na Justia Federal ele envia o inqurito para a Cmara de Coordenao e Reviso Criminal do MPF (LC 75/93). Eles podem concordar com o promotor e insistir no arquivamento (o juiz fica obrigado a arquivar) ou ele mesmo oferece a denuncia ou designa outro membro do MP para oferecer a denuncia (no pode designar o mesmo membro do MP que pediu o arquivamento o membro do MP que for designado no pode se recusar a oferecer a denncia).

    a) Crimes de ao penal pblica: o MP pode oferecer denncia; requerer novas diligncias; ou requerer o arquivamento dos autos do IP.

    Ateno: em geral a deciso judicial de arquivamento irrecorrvel, mas em casos de crimes contra

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    a economia popular a deciso se sujeita ao reexame necessrio (recurso de ofcio); e no caso de contravenes penais a deciso pode ser impugnada atravs de recurso em sentido estrito, a ser interposto por qualquer do povo.

    b) Crimes de ao penal privada: os autos do inqurito so enviados ao juzo competente, aguardando a iniciativa dos legitimados para o ajuizamento da queixa, no prazo decadencial de 6 meses; ou ainda podem ser os autos entregues ao titular de direito da queixa, mediante traslado, se assim o requerer.

    c) Trancamento do IP: o juiz ou Tribunal podem determinar a paralisao das investigaes de inquritos indevidamente instaurados (atipicidade ou extinta punibilidade).

    O MP prope o arquivamento ao juiz, se o juiz concorda esta arquivado, mas se descorda aplica-se o art. 28 CPP. Art. 28. Se o rgo do Ministrio Pblico, ao invs de apresentar a denncia, requerer o arquivamento do inqurito policial ou de quaisquer peas de informao, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razes invocadas, far remessa do inqurito ou peas de informao ao procurador-geral, e este oferecer a denncia, designar outro rgo do Ministrio Pblico para oferec-la, ou insistir no pedido de arquivamento, ao qual s ento estar o juiz obrigado a atender. Qual o recurso cabvel da deciso que determina o arquivamento do inqurito? No cabe recurso.

    Desarquivamento de IP

    a) Pode: se houver prova nova (substancialmente nova), Art. 18 e smula 524 do STF. b) Exceo: no pode desarquivar se o fundamento for atipicidade da conduta.

    Art. 18. Depois de ordenado o arquivamento do inqurito pela autoridade judiciria, por falta de base para a denncia, a autoridade policial poder proceder a novas pesquisas, se de outras provas tiver notcia.

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    Vcios do inqurito policial Os vcios do inqurito no comprometem a ao penal ajuizada em decorrncia dele.

    Valor probatrio no inqurito: Relativo, a prova que foi produzida no inqurito deve ser reproduzida na ao penal. No caso da prova produzida do inqurito no ser confirmada em juzo: a) Havendo outras provas, poder ser utilizada para a condenao b) Se for prova nica, em regra no poder ser utilizada para a condenao, mas poder ser assim utilizada caso seja uma prova cautelar (marcada pelo periculum in mora), antecipada (relevante e urgente) ou irrepetvel. O contraditrio para essas provas diferido ou prorrogado. * A prova antecipada colhida pelo juiz e permite o contraditrio, de certa forma tem o periculum in mora. Ex. uma testemunha em estado terminal.

    Incomunicabilidade do Indiciado

    Art. 21, CPP. Doutrina amplamente majoritria entende inconstitucional este dispositivo. Ainda que possvel decretar a incomunicabilidade ela nunca seria aplicvel com relao ao advogado.

    RDD (REGIME DISCIPLINAR DIFERENCIADO) A incomunicabilidade do art. 21 do CPP no foi recepcionada pela CF/88.

    RDD (Regime Disciplinar Diferenciado) art. 52, LEP. punio disciplinar imposta ao preso (tanto condenado como provisrio), decretado pelo juiz de execuo penal, por um prazo mximo de 360 dias, que pode ser prorrogado durante nova falta grave, por no mximo 1/6 da pena.

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    Quando cabe o RDD: a) Crime doloso dentro do presdio; b) "Preso perigoso", que coloque em risco a sociedade ou presdio, mesmo preso; c) Envolvimento com crime organizado.

    Caractersticas:

    a) Celas individuais; b) Duas visitas semanais (fora as crianas); c) Duas horas por dia de "banho de sol" (para sair da cela).

    Ao Penal

    Condies Gerais da Ao Penal:

    a) Legit imid ad e a d cau sam pertinncia subjetiva para a ao, em tese as partes ocupam corretamente os plos do processo. EX: o MP promove a ao penal privada, ou o ru era menor de 18 anos ao tempo do crime (neste caso tem como conseqncia a nulidade do processo, pois, est no art. 564, II do CPP); b) Interesse (processual) de agir;

    c) Possibilidade jurdica do pedido ligada ao princpio da reserva legal, deve haver fato tpico; d) Justa causa significa a existncia de suporte probatrio mnimo para o oferecimento da denncia: indcios de autoria e prova da existncia da infrao penal. Tem consequncia a rejeio da denncia art. 395 ou trancamento da ao penal.

    Condies especficas da Ao Penal:

    a) Representao do ofendido; b) Requisio do Ministro da Justia.

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    Obs.: a ausncia de tipicidade e a extino da punibilidade so matria de absolvio sumria, e no de rejeio liminar da denncia ou queixa.

    Ao penal pblica

    a. O legitimado ativo, quem promove o MP; b. O veculo a denncia, cujos requisitos esto no Art. 41; c. Princpios:

    Obrigatoriedade = legalidade (presentes os pressupostos legais o MP deve denunciar). Ateno: obrigatoriedade mitigada ou discricionariedade regrada: nos casos em que o MP verifica que h o direito a transao penal art. 76 da lei 9999, pode no oferecer denuncia. Divisibilidade Indisponibilidade Oficialidade/oficiosidade

    Ao penal Pblica Condicionada: representao

    a. Noo: pedido ou autorizao feito pelo ofendido ou seu representante legal, necessrio

    tanto Inqurito Policial quanto para a ao penal. Tem natureza b. Formalidade: a jurisprudncia diz que prescinde de formalidades seja, no precisa de formalidade. c. Prazo: 6 meses a contar do conhecimento da autoria, prazo decadencial (DP material.

    Observao 1: 11 de abril eu tomei conhecimento qual o ltimo dia para representar? 10.10 o prazo, pois, voc exclui o do incio. Observao 2: Pode se retratar at oferecida a denncia. Observao 3: possvel a retratao da retratao desde que dentro do prazo decadencial.

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    Observao 4: Na lei Maria da Penha a retratao pode se dar at o recebimento da denncia. Um juiz de minas foi afastado, pois, ele falou que a lei MP era diablica e que a mulher era obra do pecado, o CNJ o afastou, criando assim, um crime de opinio.

    3.2 Ao Penal Pblica Condicionada: Requisio do Ministro da Justia

    4. Ao Penal Privada:

    - O legitimado o ofendido, se for incapaz o representante legal. Se houver conflito de interesses nomeia-se um curador especial. O curador tem natuireza legal de substituto processual, no obrigado a oferecer queixa crime, e no precisa ser formado em direito (ADV). a. 1. Sucesso Processual a morte do ofendido neste caso, vai entrar o cnjuge, ascendente, descendente ou irmo (CADI). Na ao penal priva personalssima no h secesso processual, art. 236 do CP. Contrair casamento, induzindo em erro essencial ooutro contraente, ou ocultando impedimento que no seja casamento anterior; Pena deteno, de seis meses a dois anos. Pargrafo nico.

    - Queixa crime: mesmos requisitos da denncia + procurao com poderes especiais, art. 44 do CPP.

    Princpios:

    Oportunidade; Disponibilidade para o MP; Indivisibilidade: todos devem constar do plo passivo (voc no pode excluir de uma queixa crime uma pessoa que lhe ofendera junto com outras tantas);

    Ao penal privada subsidiria da pblica:

    Pode ser promovida no caso de inrcia do MP prevista no art. 29 do CPP, O CDC permite

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    que associaes sejam legitimados ativos.

    REPARAO DO DANO

    1. Execuo civil da sentena condenatria:

    A vtima deve esperar o trnsito em julgado da sentena penal condenatria para depois execut-la no Juzo Civil. Todavia, a vtima poder pleitear um valor maior neste Juzo.

    Art. 387. O juiz, ao proferir sentena condenatria: IV - fixar valor mnimo para reparao dos danos causados pela infrao, considerando os prejuzos sofridos

    - Quem pode ser executado: o apenado e seus herdeiros (art. 5 da Constituio Federal). Embora a pena no passe da pessoa do criminoso, o dever de reparar o dano transmitido aos herdeiros no limite da herana. - No possvel a execuo do responsvel civil, por meio da execuo civil da sentena condenatria, pois ele no se defendeu no processo penal.

    - Quem ser executado o condenado e seus herdeiros e pode executar a vtima e seus herdeiros

    Ao civil ex delicto.

    a ao de conhecimento na qual sero produzidas todas a provas e sero discutidos os fatos e o direito relacionado infrao. Hipteses:

    urgncia na reparao do dano, ser concomitante com a ao penal;

    extino da punibilidade

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    inqurito penal arquivado absolvio penal: a absolvio penal, via de regra no impede a ao civil ex delicto. Art. 386, III, CPP, fato atpico.

    Excees absolvio penal fazer coisa julgada no juzo cvel (impedem a ao civil ex delicto): o reconhecimento da inexistncia do fato:

    a) reconhecimento da inexistncia do fato (386, I, CPP) b) reconhecimento da no autoria (386, IV, CPP) c) excludente da ilicitude (186, IV, 1 parte)

    Pode ajuizar a vtima e seus herdeiros. Pode ser processado o criminoso, seus herdeiros ou o responsvel civil

    COMPETENCIA

    a medida da jurisdio.

    Competncia de jurisdio (de justia): serve para descobrir a justia competente Justia comum Estadual

    Residual

    Federal

    Justia Militar

    Estados

    Militares estaduais que praticam crime militar

    Unio

    Militares das foras armadas que praticam crimes militares

    contra as instituies militares

    Eleitoral

    Art. 118 a 121 da CF

    Justia do trabalho: nunca julga matria penal (STF vinculante, ADIN); Justia eleitoral: crimes eleitorais + os crimes conexos. Justia militar: crimes militares, mas no os conexos. No competente para julgar o crime doloso contra a vida praticado por militar contra civil.

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    Justia Federal: regra geral: Crimes contra a Unio (administrao direta ou indireta ex. autarquias, empresa pblica). No se aplica para sociedade de economia mista como o Banco do Brasil ou a Petrobrs. Crime praticado por/contra funcionrio pblico federal no exerccio de sua funo.

    Crime poltico Crime distncia (conduta e resultado ocorrem em pases diferentes) Crime bordo de navio ou avio. No julga contraveno penal. S julga crime. Crime contra o sistema financeiro.

    Crime de permanncia de estrangeiro. Crime contra a organizao do trabalho. Crime contra direitos indgenas (no crime contra um ndio). Nos crimes contra os direitos humanos, o Procurador Geral da Repblica pode pedir ao STJ o deslocamento da competncia para a Justia Federal.

    # crimes de internet = o que diz a competncia a natureza do crime.

    Competncia territorial

    Se d pelo local do resultado (art. 70 do CPP). Mas h excees na jurisprudncia. Se o crime no for consumado, a competncia vai ser do ultimo ato de execuo. Na ao privada o ofendido que escolhe, no lugar do resultado ou no domiclio do acusado. Quando no se sabe o local do crime, domiclio do acusado. Se for crime permanente ou continuado competente vai ser o lugar da preveno (lugar do juiz que primeiro decidiu, que primeiro tomou conhecimento do fato).

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    DA PROVA

    1. Sistema de apreciamento de provas, art. 155, a) regra: livre convencimento motivado, com exceo para os jurados do tribunal do jri. No pode condenar exclusivamente com base no inqurito policial

    2. nus da prova (art. 156)

    Acusao: autoria, materialidade Defesa: libe, causa e justificao

    Prova ilcita

    a) noo e efeito:

    CF

    CPP

    No define

    Define no art. 157, CPP

    Inadmissvel

    Inadmissvel

    -

    Desentranha

    Ateno: ante o veto do 4 do art. 157 o juiz que tem contato com a prova ilcita no afastado do processo.

    b) hipteses de admissibilidade da prova ilcita: b1) princpio da proporcionalidade (texto na internet: o proporcional e o razovel) b2) prova ilcita pro ru: no comete crime pois est em estado de necessidade.

    c) prova ilcita derivada (teoria dos frutos da arvore envenenada): a prova ilcita derivada em si mesma no ilcita, mas torna-se ilcita por decorrncia da prova ilcita originria. Na CF no tem nada, no CPP art. 157, 1.

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    d) hipteses de admissibilidade da prova ilcita derivada. d1) teoria do nexo causal atenuado. Ex. confisso sob tortura, e h uma segunda confisso

    (em juzo), nexo tnue ou inexistente. d2) teoria da fonte independente, a mesma prova duas vezes, umas lcita e uma ilcita,

    afasta-se a ilcita e utiliza-se a lcita.

    d3) teoria da descoberta inevitvel: quando a prova produzida foi a ilcita, mas sabe-se

    que a prova seria produzida de forma lcita do mesmo jeito. O CPP positiva no 2 do art. 157 A teoria da fonte independente, com contedo de descoberta inevitvel, preferir a opo fonte independente na prova.

    Interrogatrio

    a) Natureza jurdica: meio de defesa b) Obrigatrio (art. 185) c) Local: se preso, interrogano no local em que est preso. Exceo1, no frum; exceo2, videoconferncia (hipteses: rol taxativo, decidido, partes intimadas com 10 dias de antecedncia, art. 185 2 e 3). Art. 185. O acusado que comparecer perante a autoridade judiciria, no curso do processo penal, ser qualificado e interrogado na presena de seu defensor, constitudo ou nomeado.

    1o O interrogatrio do ru preso ser realizado, em sala prpria, no

    estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurana do juiz, do membro do Ministrio Pblico e dos auxiliares bem como a presena do defensor e a publicidade do ato.

    2o Excepcionalmente, o juiz, por deciso fundamentada, de ofcio ou a

    requerimento das partes, poder realizar o interrogatrio do ru preso por sistema de videoconferncia ou outro recurso tecnolgico de transmisso de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessria para atender a uma das seguintes finalidades: I - prevenir risco segurana pblica, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organizao criminosa ou de que, por outra razo, possa fugir durante o deslocamento;

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    II - viabilizar a participao do ru no referido ato processual, quando

    haja relevante dificuldade para seu comparecimento em juzo, por enfermidade ou outra circunstncia pessoal;

    III - impedir a influncia do ru no nimo de testemunha ou da vtima, desde que no seja possvel colher o depoimento destas por videoconferncia, nos termos do art. 217 deste Cdigo; IV - responder gravssima questo de ordem pblica.

    d) Procedimento do interrogatrio 186 a 188 Qualificao do ru Interrogatrio sobre sua pessoa Interrogatrio dos fatos Esclarecimento das partes O direito de silncio no abarca a qualificao, comea no interrogatrio sobre a pessoa. Em regra as partes no perguntam direto para o ru, salvo no plenrio do jri.

    Confisso (art. 197): retratvel e divisvel

    Busca e apreenso

    Modalidades:

    Pessoal (art. 240, 2): no precisa de mandado Domiciliar: precisa de mandado e apenas durante o dia (6h s 18h) art. 2401. Exceo: priso em flagrante, prestar socorro ou se houver consentimento do morador.

    Priso Processual provisria ou cautelar

    1. Priso em flagrante exceo das prises, no depende de ordem judicial; Requisitos cautelares: fumus (tipicidade), periculum (situaes legais de flagrncia, 302 do CPP),

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    Situaes de flagrncia: I. Cometendo infrao penal (fase de execuo); II. Quem acabou de cometer a infrao (no mais est realizando o ato de execuo); III. Perseguio, logo aps o crime, e deve ser ininterrupta, prolonga a flagrncia pelo tempo da

    perseguio.

    IV. Encontrado logo depois do crime em poder de algum objeto que o faz presumir autor do crime.

    Classificao:

    Flagrante prprio ou real incisos I e II

    Flagrante imprprio ou quase flagrante inciso III Flagrante ficto ou presumido inciso IV

    Flagrante preparado (provocado): induzimento prtica da conduta criminosa, o crime nesse caso impossvel, o fato ento atpico, carente de tipicidade, necessria para a priso em flagrante. Ex.: caso do traficante, quando os policiais se passam por usurios e o induzem venda, esse ato da venda no passvel de priso em flagrante, mas o fato de trazer consigo a droga motivo da priso em flagrante, mas esse deve ser descrito na denncia. No caso de encomenda, o crime impossvel do comeo ao fim, porque todo o ato foi provocado. Smula 145 STF: "no h crime quando a preparao do flagrante torna impossvel a sua consumao".

    Flagrante esperado: no esperado, os policiais no interferem na causalidade natural dos fatos, no h provocao.

    Flagrante forjado: o crime inexistente, forjado pelo prprio policial. A priso dever ser relaxada.

    Sujeitos ativos: agentes policiais (dever legal, flagrante compulsrio, mesmo que no estejam em "servio"); qualquer um do povo (faculdade legal, flagrante facultativo).

    Formalidades legais da priso em flagrante (inexistindo uma delas a priso ser ilegal, e dever ser relaxada, art. 5, LXV, CF). a) Auto de priso em flagrante (art. 304 CPP);

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    b) Entregar ao preso a nota de culpa (equivale a uma citao, d cincia ao preso do motivo da sua priso); c) Comunicao ao juiz competente (fundamental, pois a nica priso feita sem ordem judicial, a fim de que dure menos tempo uma eventual priso ilegal); d) Comunicao defensoria pblica s ser necessria quando o preso no informar o

    nome do seu advogado (art. 306 CPP).

    # todas as formalidades devem ser feitas em at 24h, contadas a partir do momento em que o preso for capturado. # a presena de advogado no essencial no interrogatrio policial, no torna a priso ilegal. # no cabe priso em flagrante para crimes habituais, pois o flagrante apenas capta uma situao ftica, que isolada no tpica.

    Priso temporria e Priso preventiva:

    Priso temporria

    Priso preventiva

    Previso

    Lei 7.960/89

    Art. 311 a 316 CPP

    O que difere do flagrante

    Ordem judicial antecedente

    Ordem judicial antecedente

    Momento cabvel

    S durante a investigao

    Cabe nas duas fases da persecuo

    penal*, inclusive aps a sentena

    condenatria recorrvel. Ou seja, a qualquer momento at o trnsito em

    julgado da sentena condenatria.

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    Quanto provocao

    No cabe decretao dePriso temporria.

    Alm de requerimento ofcio.Depende de requerimento do MP ou de

    representao da autoridade policial. Pode ser requerida pelo querelante.

    * Persecuo penal, 1 fase: inquritopolicial (investigao), 2 fase: processopenal (ao) # a priso preventiva sempre mais

    ampla que a temporria.

    - Requisitos: (art 1 da lei 7.960/89)

    I. Imprescindvel investigao (periculum) II. No ter residncia fixa; Dvida quanto identidade. (periculum) III. Indcios de autoria (fumus)

    Os requisitos no so cumulativos nem alternativos, na verdade necessrio sempre um fumus e um periculum. Ento o inciso III obrigatrio, devendo ser cumulado com o II ou com o I.

    - Prazos:

    No mximo 5 dias prorrogveis por mais 5 dias (uma nica vez). Nos crimes hediondos ou assemelhados (TTT: Trafico, tortura e terrorismo) o prazo pode ser maior (lei de crimes hediondos): 30 dias, prorrogveis por mais 30 dias (uma nica vez).

    Priso preventiva. Requisitos (art. 312 CPP) Fumus: Indcios de autoria e, prova da materialidade (cumulativos);

    Periculum: garantia da ordem pblica, garantia da ordem econmica, convenincia da priso para a

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    instruo criminal (produo de provas), assegurar futura aplicao da lei penal (quando h sinais de fuga), (alternativos).

    Como cessam as prises

    Em flagrante: pede-se relaxamento de priso ou liberdade provisria (com fiana ou sem). O relaxamento pressupe ilegalidade da priso (desconstituio), quando faltam formalidades legais; no cabendo relaxamento pede-se liberdade provisria, pressupe a legalidade da priso, (priso desnecessria e no ilegal). Temporria e preventiva: revogao (art. 316 CPP), no se fala em liberdade provisria, que s se aplica priso em flagrante.

    LIBERDADE PROVISRIA

    Com fiana:

    Sem fiana:

    Pode ser dada pelo delegado (Lei 9099/95 infrao de menor potencial ofensivo). Ex. CTB crimes de transito em que o condutor presta socorro vitima . Pode ser dada pelo juiz (art. 310 do CPP) nos casos de a) excludente de ilicitude (310, caput) b) quando no esto presentes as condies que autorizam a priso preventiva.

    Crimes inafianveis

    1. Racismo

    2. Grupos armados contra o poder democrtico. 3. Hediondos ou equiparados

    4. Crimes cuja pena mnima exceda 2 anos

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    Resposta acusao (396, CPP):

    Prazo: 10 dias a contar da citao, pea obrigatria (o processo no pode continuar sem ela). O juiz nomeia advogado para faz-la em 10 dias. Contedo: matria processual (nulidade). Arrolar testemunhas, sob pena de precluso. Pedido de absolvio sumria.

    Absolvio sumria (397 CPP) Possibilidade de proferir a deciso sem ouvir ningum. Hipteses: a) fato atpico

    b) excludente de ilicitude c) excludente de culpabilidade, exceto a inimputabilidade d) extino da punibilidade.

    Audincia (400, CPP) Audincia una no prazo de 60 dias. Atos: a) ouvido o ofendido; b) ouvidas as testemunhas arroladas pela acusao; c) testemunhas arroladas pela defesa; d) perito/assistentes tcnicos; e) reconhecimento e acariao. f) interrogatrio do ru. g) debates orais (20 min prorrogveis por mais 10 para cada parte) h) sentena. H trs hipteses em que o juiz pode converter os debater orais em memoriais escritos: a) vrios rus; b) caso complexo;

    Surgimento de novas provas. A acusao tem o prazo de 5 dias para fazer seus memoriais, a defesa depois disso ter 5 dias,

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    depois o juiz ter o prazo de 10 dias para julgar.

    Tipos de sentena do processo penal:

    Condenatria: impe uma pena. Na sentena condenatria, o juiz deve fixar o valor mnimo para reparao do dano (art. 397, CPP), a vtima se quiser poder pleitear um valor maior no juzo cvel.

    Sentena absolutria prpria: no impe nenhuma sano penal Sentena absolutria imprpria: absolve, mas impe medida de segurana, aplicada aos inimputveis.

    Sentena terminativa de mrito: declara a extino da punibilidade, no condena nem absolve.

    II. Sumrio: crimes com pena mxima maior que dois anos e menor que 4 anos. III. Sumarssimo: Lei 9099/95. infraes de menor potencial ofensivo (todas as contravenes e os crimes cuja pena mxima no exceda 2 anos)

    Especiais I. Jri: II. Crimes contra a honra

    III. Crimes funcionais

    JUIZADOS ESPECIAIS

    1. Composio civil:

    2. Transao penal: s ser proposta se no for caso de arquivamento. Trata-se de aceitao de imposio de pena no privativa de liberdade.

    Obs.: Se descumprir a transao penal, o processo volta a correr. No gera reincidncia nem maus antecedentes. No significa admisso de culpa. A nica conseqncia que o benefcio s pode ser

    utilizada depois de cinco anos.

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    3. Denuncia oral: se possvel (se no houver composio civil ou transao penal)

    4. recebimento da denuncia: Do no recebimento da denncia caber apelao.

    Suspenso condicional do processo ou sursis processual.

    5. Audincia de instruo

    PROCEDIMENTO COMUM SUMRIO

    Procedimento comum ordinrio

    Procedimento comum sumrio

    8 testemunhas

    5 testemunhas

    60 dias p/ fazer a audincia de instruo,

    30 dias para fazer a audincia de instruo,

    debates e julgamento

    debates e julgamento

    Produo de provas ao final da audincia

    No h previso expressa

    Pode ter memoriais escritos

    No h previso expressa

    PROCEDIMENTO ESPECIAL DO JRI

    Competncia: crimes dolosos contra a vida (consumados ou tentados) e crimes conexos.

    1 fase do jri: 1. denncia, 2. recebimento, 3. citao,

    4. resposta,

    5. rplica, 6. audincia de instruo, debates e julgamento. Pode haver pronuncia de desclassificao, absolvio sumria ou impronuncia. Da pronuncia de desclassificao cabe recurso em sentido

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    estrito, da absolvio sumria e impronuncia cabe apelao.

    Pronuncia: (413 CPP) a) Requisitos: indcios suficientes de autoria e materialidade. b) Priso o juiz avalia se o caso de priso preventiva. c) Eloquncia acusatria: excesso de motivao da pronncia. O juiz no pode se exceder na motivao, sob pena de nulidade. d) Precluso: a deciso de pronuncia o que de pior pode acontecer com o ru. A deciso s pode ser tomada no sentido menor que o da pronncia. Mas se a situao de fato mudar depois, pode ser mudada a situao jurdica. Ateno! Verificar a exceo prevista no art. 421 CPP. Art. 421. Preclusa a deciso de pronncia, os autos sero encaminhados ao juiz presidente do Tribunal do Jri.

    1o Ainda que preclusa a deciso de pronncia, havendo circunstncia superveniente que altere a classificao do crime, o juiz ordenar a remessa dos autos ao Ministrio Pblico. 2o Em seguida, os autos sero conclusos ao juiz para deciso.

    Impronuncia (414, CPP)

    Requisitos: ausncia de indcios de autoria e/ou prova de materialidade. Poder haver nova ao se houver novas provas e se no tiver sido extinta a punibilidade.

    Desclassificao: Quando no se tratar de crime doloso contra a vida.

    Absolvio sumaria: faz coisa julgada material.

    Art. 415. O juiz, fundamentadamente, absolver desde logo o acusado, quando: I provada a inexistncia do fato; II provado no ser ele autor ou partcipe do fato;

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    III o fato no constituir infrao penal;

    IV demonstrada causa de iseno de pena ou de excluso do crime. Pargrafo nico. No se aplica o disposto no inciso IV do caput deste artigo ao caso de

    inimputabilidade prevista no caput do art. 26 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Cdigo Penal, salvo quando esta for a nica tese defensiva.

    S pode ser utilizada medida de segurana se a inimputabilidade for a nica tese defensiva.

    Para o STF o soropositivo que mantm relaes sexuais preservativo no comete crime de

    homicdio tentado.

    2 fase do jri a) Desaforamento (427 e 428, CPP) b) Plenrio (453 ao 483, CPP) Debates: acusao, defesa, rplica e trplica. Se no houver rplica, no haver trplica. Segundo nova posio do STJ pode haver inovao na trplica.

    Prazos:

    Acusao/defesa

    Rplica/trplica

    Tempo normal

    1h30min

    1h

    Mais de um ru

    2h30min

    2h

    Mais de dois rus

    O mesmo tempo

    O mesmo tempo

    RECURSOS

    Apelao Cabe: A) Sentena absolutria ou condenatria B) Deciso definitiva ou com fora de definitiva da qual no cabe RESE C) Tribunal do jri a. Nulidade posterior pronuncia

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    b. Deciso dos jurados contraria prova dos autos c. Deciso do juiz-presidente contraria deciso dos jurados d. Ilegalidade/injustia e. Impronuncia

    f. Absolvio sumria