direito processual civil iv .§1oa propositura de qualquer ação relativa ao débito constante do
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Direito Processual Civil IV
8 Semestre
Prof Maria Carolina Beraldo
carolberaldo@gmail.com
EXECUO
Teoria Geral (cont.)
Ttulos executivos judiciais
Art. 475-N. So ttulos executivos judiciais: (Includo pela Lei n11.232, de 2005)
I a sentena proferida no processo civil que reconhea a existncia de obrigao de fazer, no fazer, entregar coisa ou pagar quantia; (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)
II a sentena penal condenatria transitada em julgado; (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)
III a sentena homologatria de conciliao ou de transao, ainda que inclua matria no posta em juzo; (Includo pela Lei n11.232, de 2005)
IV a sentena arbitral; (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) V o acordo extrajudicial, de qualquer natureza, homologado
judicialmente; (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)
Ttulos executivos judiciais (cont.)
VI a sentena estrangeira, homologada pelo Superior Tribunal de Justia; (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)
VII o formal e a certido de partilha, exclusivamente em relao ao inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a ttulo singular ou universal. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)
Pargrafo nico. Nos casos dos incisos II, IV e VI, o mandado inicial (art. 475-J) incluir a ordem de citao do devedor, no juzo cvel, para liquidao ou execuo, conforme o caso. (Includo pela Lei n11.232, de 2005)
Ttulos Executivos Extrajudiciais
Os ttulos executivos extrajudiciais representam relaes jurdicas criadas independentemente
da interferncia da funo jurisdicional do Estado, do processo de conhecimento: representam direitos acertados pelos
particulares
Ttulos Executivos Extrajudiciais
Art. 585. So ttulos executivos extrajudiciais: (Redao dada pela Lei n 5.925, de 1.10.1973)
I - a letra de cmbio, a nota promissria, a duplicata, a debnture e o cheque; (Redao dada pela Lei n 8.953, de 13.12.1994)
II - a escritura pblica ou outro documento pblico assinado pelo devedor; o documento particular assinado pelo devedor e por duastestemunhas; o instrumento de transao referendado pelo Ministrio Pblico, pela Defensoria Pblica ou pelos advogados dos transatores;(Redao dada pela Lei n 8.953, de 13.12.1994)
III - os contratos garantidos por hipoteca, penhor, anticrese e cauo, bem como os de seguro de vida; (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).
Ateno: contrato de seguro de acidente (ainda que resulte morte) no ttulo executivo!
Ttulos executivos extrajudiciais (cont.)
IV - o crdito decorrente de foro e laudmio; (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).
Lembrar: ENFITEUSE
V - o crdito, documentalmente comprovado, decorrente de aluguel de imvel, bem como de encargos acessrios, tais como taxas e despesas de condomnio; (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).
VI - o crdito de serventurio de justia, de perito, de intrprete, ou de tradutor, quando as custas, emolumentos ou honorrios forem aprovados por deciso judicial; (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).
VII - a certido de dvida ativa da Fazenda Pblica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios, correspondente aos crditos inscritos na forma da lei; (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).
VIII - todos os demais ttulos a que, por disposio expressa, a lei atribuir fora executiva. (Includo pela Lei n 11.382, de 2006).
1o A propositura de qualquer ao relativa ao dbito constante do ttulo executivo no inibe o credor de promover-lhe a execuo.
2o No dependem de homologao pelo Supremo Tribunal Federal* , para serem executados, os ttulos executivos extrajudiciais, oriundos de pas estrangeiro. O ttulo, para ter eficcia executiva, h de satisfazer aos requisitos de formao exigidos pela lei do lugar de sua celebrao e indicar o Brasil como o lugar de cumprimento da obrigao.
* STJ
Regrinhas especficas:
LIQUIDAOArts. 475-A a 475-H
Arts. 475-A a 475-H
Cuidam de disciplinar a atividade jurisdicional voltada QUANTIFICAO do direito, tal qual
reconhecido na sentena
Etapa, fase do processo jurisdicional:
De conhecimento: intermediria
De execuo: inicial
(se necessria)
Art. 475-A. Quando a sentena no determinar o valor devido, procede-se sua liquidao.
1o Do requerimento de liquidao de sentena ser a parte intimada, na pessoa de seu advogado.
1. Intimao para a liquidao
Descoberta do valor da obrigao a ser adimplida pelo devedor, tal qual constante em
ttulo judicial (475-N) ou extrajudicial (585)
2. Finalidade
475-A, 2:A liquidao poder ser requerida na pendncia de recurso, processando-se em autos apartados, no juzo de origem, cumprindo ao liquidante instruir o pedido com cpias das peas processuais pertinentes.
Questes: - mesmo em casos de recurso recebido com efeito suspensivo?
- quais as peas processuais pertinentes?
3. Liquidao provisria
3o Nos processos sob procedimento comum sumrio, referidos no art. 275, inciso II, alneas d e e desta Lei, defesa a sentena ilquida, cumprindo ao juiz, se for o caso, fixar de plano, a seu prudente critrio, o valor devido.
Responsabilidade por danos causados em acidentes com veculos de via terrestre
Cobrana de seguro danos causados em acidentes de veculos
4. Vedao de sentena ilquida em procedimento sumrio
Art. 475-G. defeso, na liquidao, discutir de novo a lide ou modificar a sentena que a
julgou.
vedado ao juiz decidir o que j foi decidido
Limitao cognio no plano horizontal: a matria est restrita apurao do quantum
5. Limites da liquidao
Art. 475-H. Da deciso de liquidao caberagravo de instrumento.
6. A deciso que encerra a liquidao
Art. 475-B. Quando a determinao do valor da condenao depender apenas de clculo aritmtico, o credor requerer o cumprimento da sentena, na forma do art. 475-J desta Lei, instruindo o pedido com a memria discriminada e atualizada do clculo.
1o Quando a elaborao da memria do clculo depender de dados existentes em poder do devedor ou de terceiro, o juiz, a requerimento do credor, poder requisit-los, fixando prazo de at trinta dias para o cumprimento da diligncia.
7. Identificao do valor por memria de clculo
2o Se os dados no forem, injustificadamente, apresentados pelo devedor, reputar-se-o corretos os clculos apresentados pelo credor, e, se no o forem pelo terceiro, configurar-se- a situao prevista no art. 362.
3o Poder o juiz valer-se do contador do juzo, quando a memria apresentada pelo credor aparentemente exceder os limites da deciso exeqenda e, ainda, nos casos de assistncia judiciria.
4o Se o credor no concordar com os clculos feitos nos termos do 3o deste artigo, far-se- a execuo pelo valor originariamente pretendido, mas a penhora terpor base o valor encontrado pelo contador.
Art. 475-C. Far-se- a liquidao por arbitramento quando:
I determinado pela sentena ou convencionado pelas partes;
II o exigir a natureza do objeto da liquidao.
A descoberta do quantum pressupe conhecimentos TCNICOS!
8. Liquidao por arbitramento
Art. 475-D. Requerida a liquidao por arbitramento, o juiz nomear o perito e fixaro prazo para a entrega do laudo.
Segue o procedimento da prova pericial (420 a 439, CPC)
Pargrafo nico. Apresentado o laudo, sobre o qual podero as partes manifestar-se no prazo de dez dias, o juiz proferir deciso ou designar, se necessrio, audincia.
Art. 475-E. Far-se- a liquidao por artigos, quando, para determinar o valor da condenao, houver necessidade de alegar e provar fato novo.
Art. 475-F. Na liquidao por artigos, observar-se-, no que couber, o procedimento comum (art. 272).
9. Liquidao por artigos