direito penal slides

Upload: danusiasampaio

Post on 20-Jul-2015

81 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

CENTRO DE EDUCAO SUPERIOR REINALDO RAMOS BACHARELADO EM DIREITO COMPONENTE CURRICULAR: DIREITO PENAL I

PROFESSOR: KELSEN DE MENDONA VASCO ALUNOS Dansia Arajo Sampaio Deybson Silva Naque

Gustavo MonteiroHtalo Mrcio Jefferson Maia Maria do Socorro Diniz Filguera Stphanie Ribeiro Suelen M. C. Santos Wesley Philipi

TERRITORIALIDADE E EXTRATERRITORIALIDADE: DOUTRINA, JURISPRUDNCIA E CASO PRTICO

LUGAR DO CRIME H trs teorias: Da atividade; Do resultado; Mista ou da ubiqidade. O ordenamento brasileiro segue a teoria mista ou da ubiqidade, uma vez que dispe: Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ao ou a omisso, no todo ou em parte, bem como onde se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Princpio da territorialidade: Todo crime ocorrido no Brasil regido pela lei brasileira.Art. 5 - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuzo de convenes, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no territrio nacional.

TERRITRIO NACIONAL Sob o aspecto jurdico, o territrio nacional abrange todo o espao em que o Estado exerce a sua soberania: Solo ocupado pela corporao poltica; Cursos dgua; O mar territorial (at 12 milhas); O ar; e o subsolo.

EXTENSO DO TERRITRIO 1 - Para os efeitos penais, consideram-se como extenso do territrio nacional as embarcaes e aeronaves brasileiras, de natureza pblica ou a servio do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcaes brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espao areo correspondente ou em alto-mar.

2, art. 5, do CP 2 - tambm aplicvel a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcaes estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no territrio nacional ou em vo no espao areo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil.

Princpio da territorialidade temperadaIntraterritorialidade: Aplicao da lei estrangeira a delitos cometidos total ou parcialmente em territrio nacional. Imunidade diplomtica-os representantes diplomatas de governos estrangeiros gozam de imunidade penal.

EXTRATERRITORIALIDADEDefinio: Segundo Greco (2010), o princpio da extraterrialidade preocupa-se com a aplicao da lei brasileira s infraes penais cometidas alm de nossas fronteiras, em pases estrangeiros. PODE SER: INCONDICIONADA CONDICIONADA

INCONDICIONADA: Se aplica a lei penal brasileira a fatos ocorridos no estrangeiro, sem que, seja necessrio o concurso de qualquer condio. Art. 7 - Ficam sujeitos lei brasileira, embora cometidos noestrangeiro. I - os crimes: a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da Repblica; b) contra o patrimnio ou a f pblica da Unio, do Distrito Federal, de Estado, de Territrio, de Municpio, de empresa pblica, sociedade de economia mista, autarquia ou fundao instituda pelo Poder Pblico; c) contra a administrao pblica, por quem est a seu servio; d) de genocdio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;

Extraterritorialidade condicionadaRefere-se as situaes em que por tratado ou conveno, o Brasil se obrigou a reprimir. por sua vez, refere-se as hipteses do inciso II e do art. 7.

BIBLIOGRAFIA:GRECO, Rogrio. Curso de Direito Penal. 12 ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal, volume 1: parte geral. 11 ed. So Paulo: Saraiva, 2007.