direito penal - resumão 0

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Estado de Necessidade Exculpante Bem sacrificado = valor Crime (Conceito Analítico) Fato Típico Antijurídic o (Ilicitude) Culpabilidade juízo de valor que se faz sobre a conduta e seu autor . Conduta Resultad o Nexo Causal Conduta + Resultado (causa) + (efeito) Tipicidade Fato concreto se ajusta a norma penal Adequação típicaVontade (Voluntarieda de) Consciência “Real” Atual Manifestaç ão Exterior Finalida de Dolo Culpa (Crime material) Dolo Direto Teoria da Vontade ( quis o resultado) Dolo Indireto Teoria do Assentimento assumiu risco resultado Dolo Geral “mata,depois joga no rio” Dolo Específico (elemento subjetivo tipo/injusto ) Fim diverso do verbo.Ex: seqüestrar p/ ganhar $$, Peculato Dolo Normativo (sabe que a conduta é ilícita) Dolo Natural (não importa se o agente sabe da conduta ilícita, o Dolo existirá Teoria Finalista da Ação Teoria adotada: Consciência da Conduta e Resultado Tipos de Dolo: Elementos do Dolo: Consciência Nexo Causal Vontade de realizar Conduta e Resultado Movimentos Reflexos Coação Física Irresistível Estados de Inconsciência Exclui a Conduta: Coação Moral Irresistível Excluem a Culpabilidade : Legítima Defesa (pessoa humana) Estado de Necessidade Estrito Cumprimento Dever Legal obrigado!) Exercício Regular do Direito (profissão) Excludentes da Ilicitude: Imputabilidade Penal Capacidade de entender o caráter ilícito do fato.Somente o Imputável poderá sofrer pena. Regra:Todos ! POTENCIAL Conhecimento Ilicitude Distingue certo/errado. Conhecimento do Justo/injusto Dolo Direto 1º Grau (fim proposto, meio escolhido) Dolo Direto 2º Grau (Efeitos Colaterais) Dolo Eventual (assume o risco de1 resultado ) Dolo Alternativo (um de 2 resultados atende ) Culpa Consciente Prevê resultado + não aceita Culpa Inconsciente Imprevisão(agente ) do Previsível ao H.Médio. Culpa Própria Por Negligência Imprudência, Imperícia o resultado é diverso Culpa Imprópria Erro de tipo essencial e vencível Resultado Naturalístico (Crime Material) Consumação mundo exterior nem todo crime tem. Ex.Crimes Formais e de Mera conduta consuma tentativa) Resultado Jurídico (Crime Formal) Ofensa a norma penal (todos os crimes têm) Somente exige em Crimes Materiais com resultado naturalístico Teoria Equivalência Causal conditio sine qua nonSem tal causa o resultado não ocorreria. Há relevância no Processo Causal Regra CP: Teoria adotada: Teoria Causalidade Adequada A causa, Isolada e individual, não há relevância no Processo Causal Exceção :CP tb adota: Crimes Omissivos Próprios (Crime Material, mera conduta) Ex: Omissão de socorro Exclui a Causalidade: Crimes Comissivos por Omissão “Crimes Omissivos Impróprios “Mãe:Dever de cuidado”. Nexo de causalidade Normativo . Tipicidade Formal (fato concreto se ajusta a norma penal Tipicidade Direta (fato concreto amolda direto ao tipo penal) Tipicidade Indireta (fato concreto a 1ª vista, não amolda direto ao tipo penal) Autoria (Autor + Co- autor) Consumação Tentativa (circunstâncias alheias à vontade do agente ) Participação (partícipe) Tipicidade Material Ofensa concreta, “com RELEVÂNCIA JURÍDICA” ao bem protegido pela norma. Tipicidade Conglobante (em todo ordenamento jurídico) Material+Formal+Antinor mativa Princípio da Insignificância Jurídica causa de atipicidade Exclui a Tipicidade: Negligência Agir sem cuidado Imprudência Deixar de agir, falta de cuidado Imperícia (exercer profissão indevidamente Conduta (Culposa: Negligência, Imprudência, Imperícia ) Inobservância do Dever Cuidado Previsibilidade Objetiva Resultado Lesivo ( não haverá crime culposo sem resultado) Nexo de Causalidade Da conduta culposa Previsibilidade Objetiva Previsão do Homem médio ver. Tipicidade (Formal + Material) Modalidades: Ação, Omissão ou Comissivo por Omissão Elementos do Fato Típico Culposo: Teoria Finalista da Ação Traz em si uma finalidade Teoria adotada: Não foi adotada: Teoria Causal/Clássica/Naturalis ta Não traz em si um querer, um fim. Previsibilidade Subjetiva (dever de cuidado pessoal. No Crime culposo leva a ausência de culpabilidade Justifican te Bem sacrificad o < valor Exculpante Bem sacrificad o = valor Teoria Unitária Teoria Diferenciadora * Existência de perigo atual. * Perigo não provocado voluntariamente pelo agente. * Inevitabilidade do perigo. * Inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado. * Conhecimento da situação justificante. * Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo. Teoria adotada: Requisitos do Estado de Necessidade: * Agressão injusta, atual ou iminente. •Meios necessários e moderados. •Contra Pessoa Humana Requisitos da Legítima Defesa Poderá ser definido LEI , em REGULAMENTO , DECRETO , ou QUALQUER ATO PODER PÚBLICO . Espécies da Culpa: Tentativa Branca/Incruenta (tenta + erra , não consegue atingir vítima Tentativa Cruenta ( o agente causou lesão , e não pode prosseguir por exitosa intervenção médica. Tentativa Perfeita/Acabada/Crime Falho ( Exaure todo processo executório ,+ não consegue atingir seu objetivo. (todas as balas revólver) Tentativa Imperfeita /Crime Inacabado (não exaure todo processo executório, pois há a intervenção alheia(polícia) .”ainda tem bala no revólver” Tentativa Abandonada (atípica a conduta) Por Vontade do agente Desistência Voluntária (interrompe a fase de Execução, não executa! ) Arrependimento Eficaz (Executa, se arrepende e impede resultado) Ambos Respondem pelos Atos praticados e não pelo Crime tentado. Só em Cri me Material Teoria Psicológica Relação psíquica do autor com o fato. Dolo e Culpa são espécies da culpabilidade. Teoria Psicológica-Normativa Fruto de um juízo de reprovação. Aspecto normativo : Dolo ou Culpa são seus elementos Teoria Normativa Pura Não há relação psíquica do autor com o fato. Juízo de valor recai sob a Conduta Fato Típico => Conduta = Dolo+Culpa Teoria Causal/Clássica/Naturalis ta Corresponde com esta teoria. Teoria adotada: Teoria Finalista da Ação Corresponde com esta teoria Exclui a Culpabilidade: Sistema Biopsicológico Considerado Inimputável o doente mental (sistema biológico) e o que não possui capacidade entender e auto- determinar (sistema psicológico) Inimputáveis: * A menoridade (<18 anos) * Doença mental. * Desenvolvimento mental incompleto/retardado. •Embriaguez Completa e Acidental (fortuito/força maior) INTEIRA/PLENA INCAPACIDADE DE ENTENDER O FATO. ATENÇÃO! Não exclui a imputabilidade: * Emoção e Paixão •A Embriaguez voluntária ou culposa. (mesmo que completa!) Fronteiriço ou Semi- Imputável Aquele que NÃO É inteira ou plenamente incapaz de entender o fato. “ENTENDE PARCIALMENTE”: Diminui a pena de 1/3 a 2/3 Diminui a Culpabilidade: Inimputáveis Erro sobre e ilicitude do Fato ( Erro de Proibição Inevitável) Há ausência do potencial conhecimento da Ilicitude (Exclui a Culpabilidade) Erro sobre a ilicitude do Fato ( Erro de Proibição Inevitável ( Escusável ) “Holandês fuma maconha Brasil” Erro de Proibição Evitável(Inescusável) Apesar de não saber, tinha como conhecer o injusto. Diminui a pena de 1/6 a 1/3 Diminui a Culpabilidade: Inexigibilidade de conduta Diversa Obediência Hierárquica Somente de ordem NÃO manifestamente ILEGAL Inexibilibilidade de Conduta Diversa) Elementos da Culpabilidade: Exclui a Culpabilidade Pode ser por meio de aflição física, sofrimento físico, com chantagem MORAL. Só é punível o autor da Coação (Bandido q/manda gerente pegar $$) ou da Ordem (Chefe que manda subordinado ilegalmente ) ATENÇÃO ( A simples existência de Ordem ILEGAL MANISFESTA , há culpabilidade ! Teoria Diferenciadora: (Minoritária), admite: (como causa supra legal de Exclusão da Culpabilidade) Exigibilidade de Conduta Diversa Exige-se, que outra pessoa, no caso concreto, aja de forma diferente , e não cometa o crime,sendo assim, reprovável seu agir, portanto,com culpabilidade. Erro de Tipo Essencial Evitável (Inescusáve l) Exclui só o Dolo quando incidir em suas elementares e Acidental quando incidir em suas circunstâncias . 2- Evitável é aquele que poderia ser evitado pelo agente caso ele tivesse sido diligente, cuidadoso. Exclui o dolo , mas permite responsabilização a titulo de culpa , se o crime é daqueles que admite a modalidade culposa. “Ex. Furto não admite culpa”. 3- Inevitável é aquele que, por mais diligente que fosse o agente, incidiria no erro. Exclui o dolo e a culpa . A conduta é atípica. 4- Culpa imprópria é aquela que advém do erro de tipo essencial (2) vencível, superável, evitável, inescusável. Erro provocado por 3º : Responde pelo crime como autor mediato. Não há concurso de agentes! ERRO DE TIPO ESSENCIAL INEVITÁVEL NÃO EXCLUI A ILICITUDE, MAS, SIM A TIPICIDADE, pois se exclui Dolo e Culpa, a conduta é atípica! Erro de Tipo: Há um Erro acidental , não gera a atipicidade da conduta e nem mesmo a isenção de pena . Ocorre frente o objeto material do delito. Ex: Homicídio. Bem Jurídico tutelado: Vida. Objeto Material: Homem . Errou a pessoa, + cometeu homicídio. Se queria atingir CADI, + atingiu 3º desconhecido, terá agravante somente pela intenção de matar CADI ! Aplica Medida de Segurança (Internação ou tratamento Ambulatorial ) Erro de Tipo Essencial Inevitável (Escusável) Exclui Dolo e Culpa: Erro de Tipo Essencial Inevitável (escusável) Erro sobre a pessoa Concurso de Pessoas Requisitos : Pluralidade de Agentes (Pluralidade da Conduta) Relevância Causal (Nexo de Causalidade) Liame Subjetivo (Há vínculo entre as vontades dos agentes.): Conhecimento , um adere a vontade do outro. Identidade de Infração Regra : Teoria Unitária/ Monista Todos respondem pelo mesmo crime na medida de de sua culpabilidade. Exceção : Teoria Pluralista Cada um responde pelo crime que cometeu. Ex: Corrupção Passiva e Corrupção Ativa . Co-Autoria Sucessiva: Quando alguém adere uma conduta já em execução. Há vínculo Subjetivo Atenção: Princípios da Punibilidade da Participação: Teoria Acessoriedade Mínima: Típica Para punir o partícipe, basta que a conduta seja: Teoria Acessoriedade Limitada: Típica, ilícita (antijurídica) Teoria Acessoriedade Extrema: Típica,ilícita(antijurí dica),culpável Teoria Hiperacessoriedade: Típica, ilícita, culpável e punível. Teoria adotada ! Outras Participações: Participação < importância: Causa geral de diminuição de pena< mínimo legal. , Responde pelo mesmo crime , é Teoria Monista ! Participação em Crime Diverso: Partícipe colabora com um crime grave e o autor realiza + grave sem seu conhecimento ! Participação nos Crimes Próprios: Circunstâncias Incomunicáveis ! Não se comunica as circunstâncias de caráter pessoal, SALVO, quando elementares do crime ! Participação Impunível: A participação só é punível, se o crime ao menos tenha sido tentado .Tem que ter pelo menos iniciada a execução. * Se Previsível: (responde pelo crime (-) grave com a pena aumentada. * Se Imprevisível: (responde pelo crime (+) grave somente! Desistência Voluntária Arrependimento Eficaz Crime Impossível Não há crime tentado se houver:

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Page 1: Direito Penal - Resumão 0

Estado de Necessidade Exculpante

Bem sacrificado = valor

Crim

e(C

once

ito

Anal

ítico

)

Fato Típico

Antijurídico(Ilicitude)

Culpabilidadejuízo de valor que se faz sobre a conduta e seu autor.

Conduta

Resultado

Nexo Causal Conduta + Resultado

(causa) +(efeito)

TipicidadeFato concreto se

ajusta a norma penal“Adequação típica”

Vontade (Voluntariedade)

Consciência “Real” Atual

Manifestação Exterior

Finalidade

Dolo

Culpa(Crime material)

Dolo DiretoTeoria da Vontade (quis o resultado)

Dolo IndiretoTeoria do Assentimento assumiu risco resultado

Dolo Geral“mata,depois joga no rio”

Dolo Específico(elemento subjetivo

tipo/injusto) Fim diverso do verbo.Ex: seqüestrar p/ ganhar $$, Peculato

Dolo Normativo(sabe que a

conduta é ilícita)

Dolo Natural(não importa se o

agente sabe da conduta ilícita, o Dolo existirá

Teoria Finalista da Ação Teoria adotada:

Consciência da Conduta e Resultado

Tipos de Dolo:

Elementos do Dolo:

Consciência Nexo Causal

Vontade de realizar Conduta e Resultado

Movimentos Reflexos

Coação Física Irresistível

Estados de Inconsciência

Exclui a Conduta:

Coação Moral Irresistível

Excluem a Culpabilidade:

Legítima Defesa (pessoa humana)

Estado de Necessidade

Estrito Cumprimento Dever Legal (é obrigado!)

Exercício Regular do Direito (profissão)

Excludentes da Ilicitude:

Imputabilidade Penal Capacidade de entender o caráter ilícito do fato.Somente o Imputável poderá sofrer pena. Regra:Todos !

POTENCIAL Conhecimento IlicitudeDistingue certo/errado. Conhecimento do Justo/injusto

Dolo Direto 1º Grau(fim proposto, meio escolhido)

Dolo Direto 2º Grau(Efeitos Colaterais)

Dolo Eventual(assume o risco de1 resultado )

Dolo Alternativo(um de 2 resultados atende )

Culpa ConscientePrevê resultado + não

aceita

Culpa InconscienteImprevisão(agente) do Previsível ao H.Médio.

Culpa PrópriaPor Negligência

Imprudência, Imperícia o resultado é diverso

Culpa ImprópriaErro de tipo essencial e

vencível

Resultado Naturalístico (Crime Material)Consumação mundo exteriornem todo crime tem. Ex.Crimes Formais e de Mera conduta consuma tentativa)

Resultado Jurídico (Crime Formal)Ofensa a norma penal(todos os crimes têm)

Somente exige em Crimes Materiais com resultado naturalístico

Teoria Equivalência Causal“conditio sine qua non”Sem tal causa o resultado não ocorreria. Há relevância no Processo Causal

Regra CP: Teoria adotada:

Teoria Causalidade AdequadaA causa, Isolada e individual, não há relevância no Processo Causal

Exceção:CP tb adota:

Crimes Omissivos Próprios (Crime Material, mera conduta)

Ex: Omissão de socorro

Exclui a Causalidade:

Crimes Comissivos por Omissão“Crimes Omissivos Impróprios”“Mãe:Dever de cuidado”. Nexo de causalidade Normativo.

Tipicidade Formal(fato concreto se ajusta

a norma penal

Tipicidade Direta(fato concreto amolda direto ao tipo penal)

Tipicidade Indireta(fato concreto a 1ª vista,

não amolda direto ao tipo penal)

Autoria (Autor + Co-autor)

Consumação

Tentativa (circunstâncias alheias à vontade do agente)

Participação (partícipe)

Tipicidade MaterialOfensa concreta, “com

RELEVÂNCIA JURÍDICA” ao bem protegido pela norma.

Tipicidade Conglobante(em todo ordenamento jurídico)Material+Formal+Antinormativa

Princípio da Insignificância Jurídica – causa de atipicidade

Exclui a Tipicidade:

Negligência Agir sem cuidado

ImprudênciaDeixar de agir, falta de cuidado

Imperícia(exercer profissão indevidamente

Conduta(Culposa: Negligência,

Imprudência, Imperícia )

Inobservância doDever Cuidado

Previsibilidade Objetiva

Resultado Lesivo( não haverá crime

culposo sem resultado)

Nexo de CausalidadeDa conduta culposa

Previsibilidade ObjetivaPrevisão do Homem

médio ver.

Tipicidade(Formal + Material)

Modalidades:

Ação, Omissão ou Comissivo por Omissão

Elementos do Fato Típico Culposo:

Teoria Finalista da AçãoTraz em si uma finalidade

Teoria adotada:

Não foi adotada:Teoria Causal/Clássica/NaturalistaNão traz em si um querer, um fim.

Previsibilidade Subjetiva(dever de cuidado pessoal. No Crime

culposo leva a ausência de culpabilidade

JustificanteBem sacrificado

< valor

ExculpanteBem sacrificado

= valor

Teoria Unitária

Teoria Diferenciadora

* Existência de perigo atual.* Perigo não provocado voluntariamente pelo agente. * Inevitabilidade do perigo.* Inexigibilidade do sacrifício do bem ameaçado.* Conhecimento da situação justificante.* Inexistência de dever legal de enfrentar o perigo.

Teoria adotada:

Requisitos do Estado de Necessidade:

* Agressão injusta, atual ou iminente.•Meios necessários e moderados.•Contra Pessoa Humana

Requisitos da Legítima Defesa

Poderá ser definido LEI, em REGULAMENTO, DECRETO, ou QUALQUER ATO PODER PÚBLICO.

Espécies da Culpa:

Tentativa Branca/Incruenta (tenta + erra, não consegue atingir vítima

Tentativa Cruenta ( o agente causou lesão, e não pode prosseguir por exitosa intervenção médica.

Tentativa Perfeita/Acabada/Crime Falho ( Exaure todo processo executório,+ não consegue atingir seu objetivo. (todas as balas revólver)

Tentativa Imperfeita /Crime Inacabado(não exaure todo processo executório, pois há a intervenção alheia(polícia).”ainda tem bala no revólver”

Tentativa Abandonada (atípica a conduta)Por Vontade do agente

Desistência Voluntária(interrompe a fase de

Execução, não executa!)

Arrependimento Eficaz(Executa, se arrepende e

impede resultado)

Ambos Respondem pelos Atos já praticados e não pelo Crime tentado.

Só em Crime

Material

Teoria PsicológicaRelação psíquica do autor com o fato. Dolo e Culpa são espécies da culpabilidade.Teoria Psicológica-NormativaFruto de um juízo de reprovação. Aspecto normativo: Dolo ou Culpa são seus elementos

Teoria Normativa PuraNão há relação psíquica do autor com o fato. Juízo de valor recai sob a CondutaFato Típico => Conduta = Dolo+Culpa

Teoria Causal/Clássica/NaturalistaCorresponde com esta teoria.

Teoria adotada: Teoria Finalista da AçãoCorresponde com esta teoria

Exclui a Culpabilidade:

Sistema BiopsicológicoConsiderado Inimputável o doente mental (sistema biológico) e o que não possui capacidade entender e auto-determinar (sistema psicológico)

Inimputáveis:* A menoridade (<18 anos)* Doença mental.* Desenvolvimento mental incompleto/retardado.•Embriaguez Completa e Acidental (fortuito/força maior)INTEIRA/PLENA INCAPACIDADE DE ENTENDER O FATO.

ATENÇÃO! Não exclui a imputabilidade:* Emoção e Paixão •A Embriaguez voluntária ou culposa.(mesmo que completa!)

Fronteiriço ou Semi-ImputávelAquele que NÃO É inteira ou

plenamente incapaz de entender o fato. “ENTENDE PARCIALMENTE”:

Diminui a pena de 1/3 a 2/3

Diminui a Culpabilidade:

Inimputáveis

Erro sobre e ilicitude do Fato ( Erro de Proibição Inevitável)

Há ausência do potencial conhecimento da Ilicitude

(Exclui a Culpabilidade) Erro sobre a ilicitude do Fato ( Erro de Proibição Inevitável (Escusável)

“Holandês fuma maconha Brasil”

Erro de Proibição Evitável(Inescusável)Apesar de não saber, tinha como conhecer o injusto.

Diminui a pena de 1/6 a 1/3

Diminui a Culpabilidade:

Inexigibilidade de conduta Diversa Obediência Hierárquica

Somente de ordem NÃO manifestamente ILEGAL

Inexibilibilidade de Conduta Diversa)

Elementos da Culpabilidade:

Exclui a Culpabilidade

Pode ser por meio de aflição física, sofrimento físico, com chantagem MORAL.

Só é punível o autor da Coação (Bandido q/manda gerente pegar $$) ou da Ordem (Chefe que manda subordinado ilegalmente )

ATENÇÃO ( A simples existência de Ordem ILEGAL MANISFESTA, há culpabilidade !

Teoria Diferenciadora: (Minoritária), admite:

(como causa supra legal de Exclusão da Culpabilidade)

Exigibilidade de Conduta DiversaExige-se, que outra pessoa, no caso concreto, aja de forma diferente, e não cometa o crime,sendo assim, reprovável seu agir, portanto,com culpabilidade.

Erro de Tipo Essencial Evitável

(Inescusável)

Exclui só o Dolo

*Erro de Tipo Essencial Evitável (Inescusável) – Exclui só o Dolo*Erro de Tipo Essencial Inevitável (Escusável) – Exclui Dolo e Culpa

1- Erro de tipo: é o erro que ocorre frente aos elementosconstitutivos do tipo penal. Será Essencial quando incidir em suaselementares e Acidental quando incidir em suas circunstâncias.2- Evitável é aquele que poderia ser evitado pelo agente caso eletivesse sido diligente, cuidadoso. Exclui o dolo, mas permiteresponsabilização a titulo de culpa, se o crime é daqueles queadmite a modalidade culposa. “Ex. Furto não admite culpa”.3- Inevitável é aquele que, por mais diligente que fosse oagente, incidiria no erro. Exclui o dolo e a culpa. A conduta é atípica.4- Culpa imprópria é aquela que advém do erro de tipoessencial (2) vencível, superável, evitável, inescusável.Erro provocado por 3º : Responde pelo crime como autor mediato. Não há concurso de agentes!ERRO DE TIPO ESSENCIAL INEVITÁVEL NÃO EXCLUI A ILICITUDE, MAS, SIM A TIPICIDADE, pois se exclui Dolo e Culpa, a conduta é atípica!

Erro de Tipo:

Há um Erro acidental, não gera a atipicidade da conduta e nem mesmo a isenção de pena. Ocorre frente o objeto material do delito. Ex: Homicídio. Bem Jurídico tutelado: Vida. Objeto Material: Homem. Errou a pessoa, + cometeu homicídio.Se queria atingir CADI, + atingiu 3º desconhecido, terá agravante somente pela intenção de matar CADI !

Aplica Medida de Segurança (Internação ou tratamento Ambulatorial )

Erro de Tipo Essencial Inevitável

(Escusável)

Exclui Dolo e Culpa:

Erro de Tipo Essencial Inevitável (escusável)

Erro sobre a pessoa

Concurso de Pessoas

Requisitos:

Pluralidade de Agentes (Pluralidade da Conduta)

Relevância Causal (Nexo de Causalidade)

Liame Subjetivo (Há vínculo entre as vontades dos agentes.): Conhecimento , um adere a vontade do outro.

Identidade de Infração Regra: Teoria Unitária/ Monista Todos respondem pelo mesmo crime na medida de de sua culpabilidade.

Exceção: Teoria Pluralista Cada um responde pelo

crime que cometeu. Ex: Corrupção Passiva e

Corrupção Ativa.

Co-Autoria Sucessiva: Quando alguém adere uma conduta já em execução. Há

vínculo Subjetivo

Atenção:

Princípios da Punibilidade da Participação:

Teoria Acessoriedade Mínima:Típica

Para punir o partícipe, basta que a conduta seja:

Teoria Acessoriedade Limitada:Típica, ilícita (antijurídica)

Teoria Acessoriedade Extrema:Típica,ilícita(antijurídica),culpável

Teoria Hiperacessoriedade:Típica, ilícita, culpável e punível.

Teoria adotada!

Outras Participações:

Participação < importância:Causa geral de diminuição de pena< mínimo legal. ,

Responde pelo mesmo crime, é Teoria Monista !

Participação em Crime Diverso:Partícipe colabora com um crime grave e o autor

realiza + grave sem seu conhecimento!

Participação nos Crimes Próprios:Circunstâncias Incomunicáveis ! Não se comunica as circunstâncias de caráter pessoal, SALVO, quando

elementares do crime !

Participação Impunível:A participação só é punível, se o crime ao menos

tenha sido tentado.Tem que ter pelo menos iniciada a execução.

* Se Previsível:(responde pelo crime (-) grave com a pena aumentada.

* Se Imprevisível:(responde pelo crime (+) grave somente!

Desistência Voluntária

Arrependimento Eficaz

Crime Impossível

Não há crime tentado se houver: