direito penal parte geral i
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DIREITO PENAL PARTE GERAL I. Prof. Robson Galvão 2 º SEM/2011. EXTRADIÇÃO. Nacional – vínculo jurídico-político com o Estado Estrangeiro – quem não tem vínculo-jurídico político com o Estado - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
DIREITO PENALDIREITO PENALPARTE GERAL IPARTE GERAL I
Prof. Robson GalvãoProf. Robson Galvão2º SEM/20112º SEM/2011
EXTRADIÇÃO
Nacional – vínculo jurídico-político com o Estado
Estrangeiro – quem não tem vínculo-jurídico político com o Estado
Faz parte da discricionariedade do Estado estabelecer quem é nacional e quem não é nacional - soberania
EXTRADIÇÃO
Banimento
Expulsão de nacionais do território
Vedado no Brasil desde 1891
Foi utilizado irregularmente durante a Ditadura
EXTRADIÇÃO
Desterro
Confinar/isolar uma pessoa no território nacional
Vedado no Brasil
Foi utilizado irregularmente durante a Ditadura
EXTRADIÇÃO
Abdução
Espécie de sequestro internacional
Homicida que cometeu o crime no exterior e ingressou no território brasileiro
Autoridades capturam a pessoa e levam para o outro Estado
Vedado no Brasil
EXTRADIÇÃO
Entrega
Criado pelo Tratado de Roma de 1998
Cooperação com o TPI
Ex.: Ditador africano perseguido pelo TPI que vem para o Brasil. Deve entregar.
Difere porque não é entre dois estados
EXTRADIÇÃO
Deportação Medida tomada pelo DPF em relação ao
estrangeiro que está no Brasil de forma irregular Sem visto ou com visto de turismo e está
trabalhando Normalmente a PF notifica para regularizar, em
oito ou três dias – pode não conceder esse prazo
Pode retornar ao Brasil se regularizar
EXTRADIÇÃO
Expulsão Expulsar um estrangeiro do Brasil que esteja
contrariando os interesses nacionais Crime contra a ordem pública, econômica, viola os
bons costumes – está incomodando Mediante decreto do Presidente da República Medida administrativa discricionária – exercício de
soberania Difere da deportação, porque está aqui regular e
não pode retornar (exceto se foi revogado) 338
EXTRADIÇÃO
Definição Meio de cooperação penal internacional Uma das formas mais antigas e mais eficientes de
combate ao crime Se dá normalmente diante de prévio tratado Ato bilateral que envolve dois países – não existe
de ofício Processo jurídico-político pelo qual um Estado
entrega o autor de fato punível a outro Estado, competente para aplicar ou executar a pena criminal respectiva.
EXTRADIÇÃO
Espécies:a) ativa: quando pede;
b) passiva: quando recebe um pedido;
c) executória: para cumprir a pena
d) instrutória: para responder a um processo;
EXTRADIÇÃO
Espécies:e) voluntária: quando há anuência do
extraditado;
f) imposta: quando há oposição do extraditado;
g) reextradição: quando um terceiro Estado solicita a extradição há um segundo que havia recebido o extraditado.
EXTRADIÇÃO
Generalidades Só pode se referir a crimes Jamais vai poder ser extraditado por falta de
pagamento de pensão, por exemplo Não pode ocorrer extradição por crime político ou de
opinião Terrorismo não é político ou de opinião Não extradita se for para cumprir prisão perpétua ou
de morte Pode ocorrer se o solicitante se comprometer a
aplicar pena de até 30 anos
EXTRADIÇÃO
Generalidades Súmula 01/STF – Impede a expulsão se for
casado com brasileiro ou tiver filho dependente Súmula 421/STF – O fato de ser casado ou ter
filho com brasileiro, não impede a extradição O Brasil tem que entregar para o TPI, ainda que
tenha a possibilidade de ter prisão perpétua – TPI não aplica pena de morte
EXTRADIÇÃO
Processamento Na ativa, quem pede é o Ministério da Justiça
por meio do Ministério das Relações Exteriores Na passiva, entra pelo MRE – MJ Brasil adota um sistema judiciário e não
administrativo - quem julga é o STF O relator manda prender – cond. de proc. O pleno julga – se negar, para ali Se autorizar, vai para o presidente, que dá a
última palavra
EXTRADIÇÃO
ProcessamentoSe autorizado pelo presidente, a pessoa vai
ser entregue ao país requerente Comunica-se à missão diplomáticaTem um prazo de 60 dias para retirar do paísSe não retirar, vai ser colocado em liberdade
REQUISITOS PARA A CONCESSÃO
Condições de concessão :a) competência jurisdicional do Estado requerente para aplicação e execução da pena;b) condenação a pena privativa de liberdade transitada em julgado, ou autorizada por juiz, Tribunal ou autoridade competente do Estado requerente;
COMPROMISSOS DO ESTADO REQUERENTE
Compromissos do Estado requerente:a ) não prender ou julgar o extraditando por fato diverso do pedido;b) computar o tempo de prisão no Brasil, por motivo da extradição;c) comutar eventual pena de morte ou corporal por privativa de liberdade;d) não entregar a outro Estado, apenas com consentimento do Brasil;e) excluir agravação da pena do extraditado por motivo político.
LIMITAÇÕES À EXTRADIÇÃO
Limitações à extradição:a) Quando o autor do fato punível é brasileiro, exceto naturalizado, por fato anterior à aquisição de nacionalidade, ou por tráfico de drogas;b) Fato atípico segundo a lei brasileira, ou do Estado requerente;c) Competência brasileira para julgar o fato;d) Fato punível com pena igual ou inferior a um ano pela lei brasileira;
LIMITAÇÕES À EXTRADIÇÃO
e) Existência de processo criminal, ou de anterior condenação ou absolvição criminal da justiça brasileira pelo fato objeto do pedido de extradição;f) Extinção da punibilidade por prescrição, segundo a lei mais favorável;g) Crimes políticos ou de opinião;h) Julgamento por Tribunal ou juízo de exceção, no Estado requerente.