direito penal i

58
Direito Penal I Direito Penal I Prof. Ms. Warley Belo Prof. Ms. Warley Belo

Upload: chaney-nichols

Post on 03-Jan-2016

50 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

Direito Penal I. Prof. Ms. Warley Belo. Bibliografia. NUCCI , Guilherme de Souza. Direito Penal. SP:RT, 2010. BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. SP: Saraiva, 2010. GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral, Niterói: Impetus , 2011. - PowerPoint PPT Presentation

TRANSCRIPT

Page 1: Direito Penal I

Direito Penal IDireito Penal I

Prof. Ms. Warley BeloProf. Ms. Warley Belo

Page 2: Direito Penal I

NUCCI, Guilherme de Souza. Direito Penal. SP:RT, 2010. NUCCI, Guilherme de Souza. Direito Penal. SP:RT, 2010.

BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal. SP: Saraiva, 2010. SP: Saraiva, 2010.

GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral, GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal, parte geral, Niterói: Impetus, 2011.Niterói: Impetus, 2011.

BECCARIA, Cesare Bonnesana. Dos delitos e das penas. BECCARIA, Cesare Bonnesana. Dos delitos e das penas. Várias editoras.Várias editoras.

BibliografiaBibliografia

Page 3: Direito Penal I

IntroduçãoIntrodução O direitoO direito Definição de direito penalDefinição de direito penal Política criminal e CriminologiaPolítica criminal e Criminologia Denominações (direito penal e criminal)Denominações (direito penal e criminal) Funções do direito penalFunções do direito penal Caracteres do direito penal (público, cultural, normativo, Caracteres do direito penal (público, cultural, normativo,

fragmentário)fragmentário) Métodos técnico-jurídicos (exegese, dogmática, sistema)Métodos técnico-jurídicos (exegese, dogmática, sistema) Divisões do direito penal (geral, especial, extravagante)Divisões do direito penal (geral, especial, extravagante) Direito penal e direito processual penalDireito penal e direito processual penal Crime, delito e contravençãoCrime, delito e contravenção Direito e moral (“Non omne quod licet honestum est”.)Direito e moral (“Non omne quod licet honestum est”.) Direito penal e Estado Democrático de Direito (Garantismo Direito penal e Estado Democrático de Direito (Garantismo

penal)penal) Sociedade do risco (Ulrich Beck)Sociedade do risco (Ulrich Beck) Labeling approach Labeling approach (negação da prevenção)(negação da prevenção)

Page 4: Direito Penal I

ParadigmasParadigmasParadigma pode ser definido como Paradigma pode ser definido como ““uma constelação total de convicções, valores, técnicas etc. [...] uma constelação total de convicções, valores, técnicas etc. [...] que são partilhados pelos membros de uma dada comunidade [...]. que são partilhados pelos membros de uma dada comunidade [...]. O paradigma valoriza as diferenças originais e inauditas que O paradigma valoriza as diferenças originais e inauditas que nutrem o novo na história da intersubjetividade do homem, nutrem o novo na história da intersubjetividade do homem, religando, a partir da vida no mundo, a história, a sociologia e a religando, a partir da vida no mundo, a história, a sociologia e a teoria da ciência [...]. O perigo que nos espreita agiganta-se com a teoria da ciência [...]. O perigo que nos espreita agiganta-se com a possibilidade do holocausto nuclear, da destruição da natureza e possibilidade do holocausto nuclear, da destruição da natureza e da desumanização total do homem e, por isso, a hermenêutica do da desumanização total do homem e, por isso, a hermenêutica do perigo é implacavelmente crítica perante todos os paradigmas que perigo é implacavelmente crítica perante todos os paradigmas que possam realizar em prática total o teorizado pelo niilismo europeu”possam realizar em prática total o teorizado pelo niilismo europeu”[1]. .

Thomas KuhnThomas Kuhn, por sua vez, conceitua:, por sua vez, conceitua:““paradigma é aquilo que os membros de um comunidade partilham paradigma é aquilo que os membros de um comunidade partilham e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens e, inversamente, uma comunidade científica consiste em homens que partilham um paradigma.”que partilham um paradigma.”[2]

[1] PEREIRA, Miguel Baptista apud DINIZ, Arthur Almeida. Novos PEREIRA, Miguel Baptista apud DINIZ, Arthur Almeida. Novos paradigmas em direito internacional público, p. 32.paradigmas em direito internacional público, p. 32.

[2] [2] KUHN, Thomas. KUHN, Thomas. A estrutura das revoluções científicasA estrutura das revoluções científicas. 7.ª ed. São . 7.ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2003, p. 176.Paulo: Perspectiva, 2003, p. 176.

Page 5: Direito Penal I

1a. Geração dos Direitos 1a. Geração dos Direitos FundamentaisFundamentais

A primeira geração (1776 – 1917)A primeira geração (1776 – 1917)A chamada A chamada primeira geraçãoprimeira geração dos direitos fundamentais nasce, dos direitos fundamentais nasce, predominantemente, da Revolução Francesa (1789)predominantemente, da Revolução Francesa (1789)[1] e a e a consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), consequente Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789), da Assembléia Nacional Francesa. Também foi de fundamental da Assembléia Nacional Francesa. Também foi de fundamental importância a Declaração de Direitos de Virgínia (1776), Declaração de importância a Declaração de Direitos de Virgínia (1776), Declaração de Independência dos Estados Unidos da América (1776) e Constituição Independência dos Estados Unidos da América (1776) e Constituição dos Estados Unidos da América (1787). dos Estados Unidos da América (1787).

Nesse período da Idade Moderna, ganhava forte expressão o Nesse período da Idade Moderna, ganhava forte expressão o Iluminismo, que teve como precursores Iluminismo, que teve como precursores Montesquieu, Kant, Montesquieu, Kant, Voltaire, Diderot, D'Holbach, La Mettrie, Rousseau Voltaire, Diderot, D'Holbach, La Mettrie, Rousseau e e BeccariaBeccaria, , dentre outros. dentre outros. O contexto histórico nos remonta, aqui no Brasil, à Inconfidência O contexto histórico nos remonta, aqui no Brasil, à Inconfidência Mineira. Mineira. Nessa geração, buscava-se resguardar o indivíduo (direitos individuais) Nessa geração, buscava-se resguardar o indivíduo (direitos individuais) do poder ilimitado do Estado. Tratava-se de assegurar direitos do poder ilimitado do Estado. Tratava-se de assegurar direitos negativos. negativos. [1] A evolução metodológica do Direito Penal surge a partir do A evolução metodológica do Direito Penal surge a partir do Iluminismo (século XVIII). Antes desta época o Direito Penal não estava Iluminismo (século XVIII). Antes desta época o Direito Penal não estava sistematizado, é dizer, representava o arbítrio, o terror, a sistematizado, é dizer, representava o arbítrio, o terror, a desumanidade no controle da delinquência.desumanidade no controle da delinquência.

Page 6: Direito Penal I

2a. Geração2a. GeraçãoPrecedente: Revolução IndustrialPrecedente: Revolução IndustrialA Segunda Geração (1917 – 1948)A Segunda Geração (1917 – 1948)A filosofia prestou importantes contribuições ao Direito, quando do estudo A filosofia prestou importantes contribuições ao Direito, quando do estudo do idealismo (do idealismo (SchopenhauerSchopenhauer e e SchellingSchelling, dentre outros), do positivismo , dentre outros), do positivismo ((ComteComte, , TaineTaine e e Stuart MillStuart Mill) e do socialismo () e do socialismo (Marx, Engels Marx, Engels ee FeuerbachFeuerbach). Mas foi somente no século XX que surge a denominada ). Mas foi somente no século XX que surge a denominada segunda geraçãosegunda geração dos direitos fundamentais. dos direitos fundamentais.Com o advento da Revolução Russa (1917), da Constituição Mexicana Com o advento da Revolução Russa (1917), da Constituição Mexicana (1917) e da Constituição da República de Weimar, na Alemanha (1919), (1917) e da Constituição da República de Weimar, na Alemanha (1919), mais a criação da Organização Internacional do Trabalho e assinatura mais a criação da Organização Internacional do Trabalho e assinatura Tratado de Versalhes (1919) e a Carta do Trabalho do Estado Fascista Tratado de Versalhes (1919) e a Carta do Trabalho do Estado Fascista italiano (1927), exigiu-se o reconhecimento de direitos através do italiano (1927), exigiu-se o reconhecimento de direitos através do ordenamento jurídico positivo. Ou seja, os direitos não são entendidos ordenamento jurídico positivo. Ou seja, os direitos não são entendidos como inerentes aos seres humanos (concepção individualista), pois como inerentes aos seres humanos (concepção individualista), pois dependem do reconhecimento do Poder Público (concepção social). dependem do reconhecimento do Poder Público (concepção social). Pleiteavam-se direitos sociais e econômicos. De nada adiantava a Pleiteavam-se direitos sociais e econômicos. De nada adiantava a "liberdade" alcançada pela Revolução Francesa, se, por decorrência até "liberdade" alcançada pela Revolução Francesa, se, por decorrência até mesmo da Revolução Industrial, não havia condições de trabalho, como, mesmo da Revolução Industrial, não havia condições de trabalho, como, por exemplo jornada regular, idade mínima e salário mínimo. Buscou-se, por exemplo jornada regular, idade mínima e salário mínimo. Buscou-se, assim, inserir nas leis os direitos positivos, ao contrário do que ocorrera assim, inserir nas leis os direitos positivos, ao contrário do que ocorrera anteriormente. Se a Revolução Francesa propugnava um Estado Liberal, a anteriormente. Se a Revolução Francesa propugnava um Estado Liberal, a Revolução Russa propugnava um Estado Social. Revolução Russa propugnava um Estado Social.

Page 7: Direito Penal I

3a. Geração3a. GeraçãoA Terceira Geração (1948 – 1992)A Terceira Geração (1948 – 1992) A A terceira geraçãoterceira geração dos direitos fundamentais decorreu da Segunda Grande dos direitos fundamentais decorreu da Segunda Grande

Guerra Mundial, especificamente com a Declaração dos Direitos do Homem Guerra Mundial, especificamente com a Declaração dos Direitos do Homem (1948). Se na primeira geração pleiteavam-se direitos individuais e na (1948). Se na primeira geração pleiteavam-se direitos individuais e na segunda sobressaíram as questões econômicas e sociais, na terceira segunda sobressaíram as questões econômicas e sociais, na terceira geração temos a tônica da solidariedade. geração temos a tônica da solidariedade.

Conforme salientado pelo Ministro Conforme salientado pelo Ministro Celso de MelloCelso de Mello[1]::““Enquanto os direitos de primeira geração (direitos civis e políticos) – que Enquanto os direitos de primeira geração (direitos civis e políticos) – que

compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais – realçam o compreendem as liberdades clássicas, negativas ou formais – realçam o princípio da liberdade e os direitos de segunda geração (direitos princípio da liberdade e os direitos de segunda geração (direitos econômicos, sociais e culturais) – que se identificam com as liberdades econômicos, sociais e culturais) – que se identificam com as liberdades positivas reais ou concretas – acentuam o princípio da igualdade, os positivas reais ou concretas – acentuam o princípio da igualdade, os direitos de terceira geração, que materializam poderes de titularidade direitos de terceira geração, que materializam poderes de titularidade coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais, coletiva atribuídos genericamente a todas as formações sociais, consagram o princípio da solidariedade e constituem um momento consagram o princípio da solidariedade e constituem um momento importante no processo de desenvolvimento, expansão e reconhecimento importante no processo de desenvolvimento, expansão e reconhecimento dos direitos humanos, caracterizados, enquanto valores fundamentais dos direitos humanos, caracterizados, enquanto valores fundamentais indisponíveis, pela nota de uma essencial inexauribilidade”.indisponíveis, pela nota de uma essencial inexauribilidade”.

Busca-se, resguardar direitos coletivos e difusos. Por exemplo, viver em um Busca-se, resguardar direitos coletivos e difusos. Por exemplo, viver em um ambiente sadio, restrição da proliferação de armas nucleares etc. ambiente sadio, restrição da proliferação de armas nucleares etc. [1] STF, Pleno, MS no. 22.164/SP, Rel. Min. Celso de Mello, DJ, Seção I, 17- STF, Pleno, MS no. 22.164/SP, Rel. Min. Celso de Mello, DJ, Seção I, 17-4-1995, p. 39.206.4-1995, p. 39.206.

Page 8: Direito Penal I

4a. Geração4a. GeraçãoA Quarta Geração (1992)A Quarta Geração (1992)Hoje, já se fala em Hoje, já se fala em quarta geraçãoquarta geração dos direitos fundamentais. Decorreria dos direitos fundamentais. Decorreria do neoliberalismo e da globalização econômica. Esses marcos iniciam a do neoliberalismo e da globalização econômica. Esses marcos iniciam a luta para a globalização política, que corresponderia à institucionalização luta para a globalização política, que corresponderia à institucionalização do Estado Social. Buscar-se-ia o direito à democracia real, substancial e do Estado Social. Buscar-se-ia o direito à democracia real, substancial e não formal, o direito à informação real, o pluralismo político, o patrimônio não formal, o direito à informação real, o pluralismo político, o patrimônio genético etc. É o que expõe genético etc. É o que expõe BobbioBobbio, no que tange ao patrimônio genético: , no que tange ao patrimônio genético: ““Mas já se apresentam novas exigências que só poderiam chamar-se de Mas já se apresentam novas exigências que só poderiam chamar-se de direitos de quarta geração, referentes aos efeitos cada vez mais direitos de quarta geração, referentes aos efeitos cada vez mais traumáticos da pesquisa biológica, que permitirá manipulações do traumáticos da pesquisa biológica, que permitirá manipulações do patrimônio genético de cada indivíduo." patrimônio genético de cada indivíduo." [1]

Paulo BonavidesPaulo Bonavides[2] expõe que "os direitos da quarta geração expõe que "os direitos da quarta geração compreendiam o futuro da cidadania e o porvir da liberdade de todos os compreendiam o futuro da cidadania e o porvir da liberdade de todos os povos. Tão somente com eles será legítima e possível a globalização povos. Tão somente com eles será legítima e possível a globalização política".política".O principal documento dessa geração é a Declaração do Rio de Janeiro O principal documento dessa geração é a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio Eco 92). sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio Eco 92).

[1] BOBBIO, Norberto. A era dos direitos, p. 6. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos, p. 6.[2]BONAVIDES, Paulo. [2]BONAVIDES, Paulo. Curso de direito constitucional. Curso de direito constitucional. São Paulo: Malheiros, São Paulo: Malheiros,

1999, P. 526.1999, P. 526.

Page 9: Direito Penal I

ConclusãoConclusão

O princípio básico do Estado Democrático de Direito é o da O princípio básico do Estado Democrático de Direito é o da eliminação do arbítrio no exercício dos poderes públicos, eliminação do arbítrio no exercício dos poderes públicos, com a consequente garantia de direitos dos indivíduos com a consequente garantia de direitos dos indivíduos perante esses poderes. Surge o princípio da legalidade, perante esses poderes. Surge o princípio da legalidade, cunhado dentro dessa visão restritiva do poder estatal, até cunhado dentro dessa visão restritiva do poder estatal, até bem pouco tempo absoluto (final do século XVIII), cujo bem pouco tempo absoluto (final do século XVIII), cujo limite era a vontade do soberano. Hoje, é incontestável a limite era a vontade do soberano. Hoje, é incontestável a garantia à amplitude de defesa e ao contraditório como garantia à amplitude de defesa e ao contraditório como formas de atuação estatal rigidamente delimitada. As leis formas de atuação estatal rigidamente delimitada. As leis devem ser humanas, legais e legitimadasdevem ser humanas, legais e legitimadas[1]. Devem-se . Devem-se pautar pela justiça e igualdade no tratamento perante o pautar pela justiça e igualdade no tratamento perante o Direito. Direito.

[1] A propósito da questão da legitimidade e legalidade, A propósito da questão da legitimidade e legalidade, consultar: CADEMARTORI, Sergio. Estado de direito e consultar: CADEMARTORI, Sergio. Estado de direito e legitimidade. Porto Alegre, Livraria dos Advogados, 1999; legitimidade. Porto Alegre, Livraria dos Advogados, 1999; HABERMAS, Jürgen. HABERMAS, Jürgen. Como es posible la legitimidad por via Como es posible la legitimidad por via de legalidad?de legalidad? Doxa, Alicante, n. 5, 1998. Doxa, Alicante, n. 5, 1998.

Page 10: Direito Penal I

Evolução Histórica do Direito PenalEvolução Histórica do Direito Penal IntroduçãoIntrodução Pré-históriaPré-história Grécia AntigaGrécia Antiga

SócratesSócrates Roma AntigaRoma Antiga

JesusJesus Idade MédiaIdade Média BeccariaBeccaria PositivismoPositivismo

LombrosoLombroso Escolas EcléticasEscolas Ecléticas Crítica do direito penalCrítica do direito penal Paradigma sociológico da criminologiaParadigma sociológico da criminologia

Labelling approachLabelling approach

Direito Penal BrasileiroDireito Penal Brasileiro

Page 11: Direito Penal I

Princípios PenaisPrincípios Penais

Princípios Explícitos:Princípios Explícitos:

Dignidade humanaDignidade humana LegalidadeLegalidade Reserva legalReserva legal IgualdadeIgualdade IntranscedênciaIntranscedência Individualização da penaIndividualização da pena

Princípios Implícitos:Princípios Implícitos:

CulpabilidadeCulpabilidade Responsabilidade subjetivaResponsabilidade subjetiva InsignificânciaInsignificância A teoria da adequação socialA teoria da adequação social LesividadeLesividade Intervenção mínimaIntervenção mínima ProporcionalidadeProporcionalidade

Page 12: Direito Penal I

Princípio da Dignidade Humana Princípio da Dignidade Humana (Humanidade) (Humanidade)

Consequência jurídicaConsequência jurídica Art. 5º., III, XLVII, XLIX, CFArt. 5º., III, XLVII, XLIX, CF Art. 5º. da DUDH.Art. 5º. da DUDH. Penas cruéis, degradantes, infamantes, tortura, maus Penas cruéis, degradantes, infamantes, tortura, maus

tratos, estrutura carceráriatratos, estrutura carcerária RDDRDD

Pena de mortePena de morte Pena de prisão perpétuaPena de prisão perpétua Pena de trabalhos forçadosPena de trabalhos forçados Pena de banimentoPena de banimento

Page 13: Direito Penal I

Princípio da Legalidade (art. 5º., Princípio da Legalidade (art. 5º., XXXIX, CF e art. 1º., CP)XXXIX, CF e art. 1º., CP)

Princípio da reserva legalPrincípio da reserva legal ““Nullum crimen nulla poena sine Nullum crimen nulla poena sine

praevia lege scripta, stricta et certa.”praevia lege scripta, stricta et certa.” ““Lex populi”Lex populi”

Page 14: Direito Penal I

Princípio da igualdadePrincípio da igualdade

Art. 5º., caput, I, XLI, XLII e 7º., XXX, Art. 5º., caput, I, XLI, XLII e 7º., XXX, CF.CF.

Art. 3º., IV, CF.Art. 3º., IV, CF. DUDH: art. 7º.DUDH: art. 7º. Igualdade formal e materialIgualdade formal e material

Page 15: Direito Penal I

Princípio da intranscendência Princípio da intranscendência da penada pena

TiradentesTiradentes Art. 5º., XLV, CF.Art. 5º., XLV, CF. Transcendência midiáticaTranscendência midiática Auxílio-reclusãoAuxílio-reclusão *Pensão alimentícia*Pensão alimentícia

Page 16: Direito Penal I

Princípio da Individualização da Princípio da Individualização da Pena (art. 5º., XLVI, XLVIII, L, CF)Pena (art. 5º., XLVI, XLVIII, L, CF)

Page 17: Direito Penal I

Princípio da culpabilidadePrincípio da culpabilidade

““Nullum crimen sine culpa”Nullum crimen sine culpa” Livre-arbítrioLivre-arbítrio Direito e moralDireito e moral Autor do fato ou fato do autor?Autor do fato ou fato do autor? Direito penal do inimigoDireito penal do inimigo Funções da culpabilidadeFunções da culpabilidade

Fundamenta a penaFundamenta a pena Limita a penaLimita a pena

Page 18: Direito Penal I

Princípio da CulpabilidadePrincípio da CulpabilidadeElementos do conceito analítico Elementos do conceito analítico

de crime de crime

Page 19: Direito Penal I

Princípio da CulpabilidadePrincípio da CulpabilidadeElementos da CulpabilidadeElementos da Culpabilidade

Page 20: Direito Penal I

Princípio da Responsabilidade Princípio da Responsabilidade SubjetivaSubjetiva

Versari in re illicitaVersari in re illicita Causas de responsabilidade objetivaCausas de responsabilidade objetiva

PreterdoloPreterdolo Aberratio delictiAberratio delicti Actio libera in causa sive ad libertatem Actio libera in causa sive ad libertatem

relataerelatae

Page 21: Direito Penal I

Princípio da Insignificância Princípio da Insignificância

Princípio supra-legal, implícito.Princípio supra-legal, implícito. Claus Roxin, 1964.Claus Roxin, 1964. Exclui tipicidade material penalExclui tipicidade material penal RestriçõesRestrições Porte de drogaPorte de droga Delitos tributáriosDelitos tributários Princípio da irrelevância penal do Princípio da irrelevância penal do

fatofato

Page 22: Direito Penal I

* A teoria da adequação social* A teoria da adequação social Pirataria CD / DVDPirataria CD / DVD Casa de prostituiçãoCasa de prostituição Apontador do jogo do bichoApontador do jogo do bicho

O Risco no moderno direito penalO Risco no moderno direito penal Proibido, intolerável: inadequado socialmente;Proibido, intolerável: inadequado socialmente; Criado ou incrementado: imputação objetivaCriado ou incrementado: imputação objetiva Juridicamente irrelevante: insignificanteJuridicamente irrelevante: insignificante Aprovado socialmente: adequado socialmenteAprovado socialmente: adequado socialmente Permitido: risco social normal Permitido: risco social normal

Page 23: Direito Penal I

Princípio da lesividadePrincípio da lesividade

““Non omne quod licet honestum est.”Non omne quod licet honestum est.” Lesividade a bens jurídicos de terceiros Lesividade a bens jurídicos de terceiros Não à moral de terceirosNão à moral de terceiros Atitudes internasAtitudes internas ““cogitatio criminis”cogitatio criminis” EstadosEstados Condutas “socialmente desviadas”Condutas “socialmente desviadas” Escolhas dos bens jurídicosEscolhas dos bens jurídicos Crimes de perigo abstrato: porte de arma / Crimes de perigo abstrato: porte de arma /

condução veículo estando embriagadocondução veículo estando embriagado

Page 24: Direito Penal I

Princípio da Intervenção MínimaPrincípio da Intervenção Mínima(Fragmentariedade / subsidiariedade)(Fragmentariedade / subsidiariedade)

Fato x PenaFato x Pena ““Minima non curat praetor”Minima non curat praetor” ““Ultima ratio” Ultima ratio” “Ratio extrema” “Ratio extrema” Teoria dos círculos concêntricosTeoria dos círculos concêntricos Proporção e necessidadeProporção e necessidade

Page 25: Direito Penal I

Princípio da proporcionalidadePrincípio da proporcionalidade Lei de taliãoLei de talião Escolha de bens jurídicos e mensuração da penaEscolha de bens jurídicos e mensuração da pena DesproporçõesDesproporções

Homicídio culposo x lesão seguida de morteHomicídio culposo x lesão seguida de morte Lesão culposa x furto simplesLesão culposa x furto simples Deixar alguém tetraplégico x roubo relógioDeixar alguém tetraplégico x roubo relógio Art. 273, CPArt. 273, CP Dano x furtoDano x furto Pena do tráfico de drogasPena do tráfico de drogas

ProporçõesProporções Lesão corporalLesão corporal Crimes contra honraCrimes contra honra Furto e rouboFurto e roubo

Page 26: Direito Penal I

Fontes do direito penalFontes do direito penal

Art. 22, I, CF; Ver art. 22, §ú, CF. Art. 22, I, CF; Ver art. 22, §ú, CF.

Fonte direta (imediata) / indireta (mediata)Fonte direta (imediata) / indireta (mediata) Interpretação e integraçãoInterpretação e integração Analogia, costumes, princípios gerais do Analogia, costumes, princípios gerais do

direitodireito Fonte material e formalFonte material e formal Analogia e interpretação analógicaAnalogia e interpretação analógica Ler CF – Princípios.Ler CF – Princípios.

Page 27: Direito Penal I

Lei, Norma e Tipo PenalLei, Norma e Tipo Penal

Lei penal, exs. Arts. 1o., 24, 121, CPLei penal, exs. Arts. 1o., 24, 121, CP Norma penal: impõe o comportamento. A Norma penal: impõe o comportamento. A

lei penal é o veículo da norma penal.lei penal é o veículo da norma penal. Tipo penal: lei + desaprovação da conduta Tipo penal: lei + desaprovação da conduta

+ desaprovação do resultado + imputação + desaprovação do resultado + imputação objetiva do resultadoobjetiva do resultado

Tipicidade (formal e material)Tipicidade (formal e material) Lei penal em branco (própria / imprópria / Lei penal em branco (própria / imprópria /

ao revés ou invertida)ao revés ou invertida) Lei penal em branco e tipo penal abertoLei penal em branco e tipo penal aberto

Page 28: Direito Penal I

Interpretação da lei penalInterpretação da lei penal

Page 29: Direito Penal I

Interpretação analógica e Interpretação analógica e AnalogiaAnalogia

Interpretação analógica Analogia

Forma de interpretar a lei Forma de integrar a lei

Não há lacuna na lei Há lacuna na lei

Aplicável quando a lei determina Só é possível in bonam partem

Às vezes a própria lei pretende que a ausência de previsão legislativa seja suprimida pela analogia

A regra é que não haja a aplicação da analogia em Direito Penal porque a lei penal não admite lacunas

A voluntas legis pretende que a norma abranja os casos semelhantes por ela (a lei) regulados.

É a aplicação de uma hipótese não prevista em lei a disposição relativa a um caso semelhante

Ex.: art. 28, II (efeitos análogos); 61, c e e; 71; 121, § 2º., III e IV; 146; 147; 157; etc.

Ex.: 66, 181, I e 348, § 2º. (Concubina) que não admite, e 343 e 198.* É proibida a analogia in malam partem

Page 30: Direito Penal I

SúmulaSúmula

É parte da jurisprudência do STF. É uma É parte da jurisprudência do STF. É uma síntese extraída de reiteradas decisões, síntese extraída de reiteradas decisões, numeradas. numeradas.

EC 45/2004 (Reforma do Poder Judiciário)EC 45/2004 (Reforma do Poder Judiciário) Súmulas vinculantes e não vinculantes Súmulas vinculantes e não vinculantes

(regra)(regra) Art. 103 – A, CF e Lei 11.417/06Art. 103 – A, CF e Lei 11.417/06 Súmula impeditiva de recurso (STF e STJ)Súmula impeditiva de recurso (STF e STJ)

Page 31: Direito Penal I

Eficácia da lei penalEficácia da lei penal

Page 32: Direito Penal I

Como se deve interpretar a lei Como se deve interpretar a lei penal?penal?

RestritivamenteRestritivamente ““In dubio pro reo”In dubio pro reo”

Page 33: Direito Penal I

Lei penal no tempoLei penal no tempo

Art. 2º., CPArt. 2º., CP Art. 3º., CPArt. 3º., CP Novatio legisNovatio legis incriminadora incriminadora Novatio legis in pejusNovatio legis in pejus Novatio legis in melliusNovatio legis in mellius Abolitio criminisAbolitio criminis Leis penais temporárias e excepcionaisLeis penais temporárias e excepcionais Lei intermediáriaLei intermediária

Page 34: Direito Penal I

Lei penal no tempoLei penal no tempo

Page 35: Direito Penal I

Art. 4º., CPArt. 4º., CP

Tempo do crimeTempo do crime

Art. 4º - Considera-se praticado o Art. 4º - Considera-se praticado o crime no momento da ação ou crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.momento do resultado.

Page 36: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaço

Art. 5º. ao 9º. do CP: direito penal Art. 5º. ao 9º. do CP: direito penal internacional (diferente de direito internacional (diferente de direito internacional penal)internacional penal)

TPI / Estatuto de RomaTPI / Estatuto de Roma Art. 5º.: Princípio da Territorialidade relativa Art. 5º.: Princípio da Territorialidade relativa

ou temperada. Há exceções: convenções, ou temperada. Há exceções: convenções, tratados e regras de Direito internacionaltratados e regras de Direito internacional

Se um embaixador estrangeiro mata aqui, Se um embaixador estrangeiro mata aqui, irá responder em seu país irá responder em seu país (reciprocidade/convenções internacionais)(reciprocidade/convenções internacionais)

Page 37: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaço

TPI julga se Brasil não julgar:TPI julga se Brasil não julgar: GenocídioGenocídio Crimes contra a humanidadeCrimes contra a humanidade

Page 38: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaço

Ex.: Presidente da República

Ex.: Embaixadas

Page 39: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaço

Mar territorial: 12 milhas náuticas (Lei 8617/93)

Page 40: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaço

Navio da Marinha de Guerra

Aerolula

Page 41: Direito Penal I

Navio Abortador: “Woman on waves”Navio Abortador: “Woman on waves”

Page 42: Direito Penal I

Lei penal no espaçoLei penal no espaçoEmbaixadasEmbaixadas

Intraterritorialidade:* Embaixador* Embarcação pública* TPI

Porta-aviões George Washington na Baia de Guanabara

Embaixada brasileira em Roma

Page 43: Direito Penal I

Extraterritorialidade Extraterritorialidade

Brasileiro mata outro brasileiro em NY. É possível Brasileiro mata outro brasileiro em NY. É possível aplicar a lei brasileira? (Condicionado)aplicar a lei brasileira? (Condicionado)

Atropelou em Hamamatsu (Japão) e veio para o Atropelou em Hamamatsu (Japão) e veio para o Brasil, pode ser processado? (Condicionado)Brasil, pode ser processado? (Condicionado)

Inglês mata brasileiro em Londres, pode ser Inglês mata brasileiro em Londres, pode ser processado no Brasil? (Hipercondicionado, art. 7º., § processado no Brasil? (Hipercondicionado, art. 7º., § 2º. e 3º., CP)2º. e 3º., CP)

Competência: capital do Estado que morou; se nunca Competência: capital do Estado que morou; se nunca morou no Brasil: DF (art. 88, CPP)morou no Brasil: DF (art. 88, CPP)

Page 44: Direito Penal I

Extradição – Art. 5º., LI, LII, CF; Lei Extradição – Art. 5º., LI, LII, CF; Lei 6.815/806.815/80

Deportação – Lei 6.815/80, art. 57Deportação – Lei 6.815/80, art. 57 Expulsão – Lei 6.815/80, art. 65, 66Expulsão – Lei 6.815/80, art. 65, 66 Entrega – TPI (Tratado de Roma)Entrega – TPI (Tratado de Roma) AbduçãoAbdução

Page 45: Direito Penal I

Eficácia pessoal da lei penalEficácia pessoal da lei penal Prerrogativas funcionais e profissionaisPrerrogativas funcionais e profissionais Não se trata de privilégios (Rei)Não se trata de privilégios (Rei) Irrenunciáveis, em regraIrrenunciáveis, em regra

IMUNIDADE DIPLOMÁTICAIMUNIDADE DIPLOMÁTICA PRESIDENTE DA REPÚBLICAPRESIDENTE DA REPÚBLICA GOVERNADORESGOVERNADORES PREFEITOSPREFEITOS ADVOGADOSADVOGADOS PARLAMENTARESPARLAMENTARES VEREADORES VEREADORES

Page 46: Direito Penal I

Imunidade DiplomáticaImunidade Diplomática

Prerrogativa funcional de responder em seu país Prerrogativa funcional de responder em seu país pelo crime cometido no Brasil pelo crime cometido no Brasil (intraterritorialidade)(intraterritorialidade)

Convenção de Viena (Decreto-lei no. 103/1964)Convenção de Viena (Decreto-lei no. 103/1964) Tratados e convençõesTratados e convenções Causa impeditiva de punibilidadeCausa impeditiva de punibilidade Não pode ser presoNão pode ser preso Embaixadas são invioláveisEmbaixadas são invioláveis Flagrante -> captura -> condução -> registra -> Flagrante -> captura -> condução -> registra ->

soltasolta (-> lavra (-> lavra

APF -> cárcere)APF -> cárcere)

Page 47: Direito Penal I

Presidência da RepúblicaPresidência da República Art. 86, CFArt. 86, CF Imunidades:Imunidades:

Processual (licença Câmara: 2/3, ou seja, Maioria Processual (licença Câmara: 2/3, ou seja, Maioria qualificada / comum ou responsabilidade, §1º.)qualificada / comum ou responsabilidade, §1º.)

Processual especial (não pode ser processado – por Processual especial (não pode ser processado – por exemplo, se atropela, pode até prescrever; salvo exemplo, se atropela, pode até prescrever; salvo “propter officium”, §4º.)“propter officium”, §4º.)

Prisional (não pode ser preso provisoriamente ou Prisional (não pode ser preso provisoriamente ou cautelarmente, §3º.). Pode prisão civil.cautelarmente, §3º.). Pode prisão civil.

Foro especial (STF / Senado Federal): Art. 86, caput, CF.Foro especial (STF / Senado Federal): Art. 86, caput, CF. Não tem imunidade civil, tributária, trabalhista etc.Não tem imunidade civil, tributária, trabalhista etc.

Page 48: Direito Penal I

GovernadoresGovernadores

Imunidade processual (licença da Imunidade processual (licença da Assembléia)Assembléia)

Condição específica de procedibilidadeCondição específica de procedibilidade STJ, STM, TSESTJ, STM, TSE Órgão misto para crimes de Órgão misto para crimes de

responsabilidaderesponsabilidade Não pode ser preso se o crime é Não pode ser preso se o crime é

afiançável.afiançável.

Page 49: Direito Penal I

Prefeitos (DL 201/67)Prefeitos (DL 201/67)

TJ, TRF, TJM, TRETJ, TRF, TJM, TRE Ver súmula 721, STFVer súmula 721, STF Não precisa nem de licença da Não precisa nem de licença da

Câmara Câmara

Page 50: Direito Penal I

AdvogadosAdvogados Art. 133, CFArt. 133, CF Imunidade material (art. 7º., §2º., 8.906/94)Imunidade material (art. 7º., §2º., 8.906/94) Imunidade prisional (art. 7º., §3º., 8.906/94)Imunidade prisional (art. 7º., §3º., 8.906/94) Desacato? Pode ser preso?Desacato? Pode ser preso?

É afiançávelÉ afiançável Aplica-se a lei 9.099/95Aplica-se a lei 9.099/95 Precisa de representante da OABPrecisa de representante da OAB

Art. 142, I, CP: e o advogado? Discussão da causa, mais Art. 142, I, CP: e o advogado? Discussão da causa, mais restrito calúnia e não pode atingir terceiros.restrito calúnia e não pode atingir terceiros.

““Thema decidendum”Thema decidendum” Retorsão não é crimeRetorsão não é crime Sala de Estado-MaiorSala de Estado-Maior

Page 51: Direito Penal I

Parlamentares (Federal e Parlamentares (Federal e Estadual (art. 27,§1º.,CF))Estadual (art. 27,§1º.,CF))

Art. 53, CFArt. 53, CF ImunidadesImunidades

Penal (material) Penal (material) Caput – Caput – “Freedom of speech”. Exclui “Freedom of speech”. Exclui tipicidade. “In officium” ou “propter officium” somente. tipicidade. “In officium” ou “propter officium” somente. Art. 53, caput, CF. Civil e penal. Art. 53, caput, CF. Civil e penal.

Processual (§§ 3º., 4º. E 5º.)Processual (§§ 3º., 4º. E 5º.) Em relação ao processo (sustação – controle à Em relação ao processo (sustação – controle à posteriori – posteriori –

Crime Crime após após a diplomação). Metade mais um (maioria a diplomação). Metade mais um (maioria absoluta), ou seja, 257 deputados ou 41 senadores.absoluta), ou seja, 257 deputados ou 41 senadores.

Prisional (“Freedom from arrest” – Não pode ser preso Prisional (“Freedom from arrest” – Não pode ser preso cautelarmente ou provisoriamente, salvo se inafiançável). cautelarmente ou provisoriamente, salvo se inafiançável). Transitado em julgado, pode ser preso normalmente.Transitado em julgado, pode ser preso normalmente.

Foro especial (STF / Casa respectiva) §1º.Foro especial (STF / Casa respectiva) §1º. Testemunhal (escolhe data e hora, art. 221, CPP)Testemunhal (escolhe data e hora, art. 221, CPP) Probatória (não é obrigado a testemunhar) §6º.Probatória (não é obrigado a testemunhar) §6º.

Page 52: Direito Penal I

Licença préviaLicença prévia(Imunidade processual)(Imunidade processual)

PresidentePresidente GovernadoresGovernadores

Page 53: Direito Penal I

VereadoresVereadores

Inviolabilidade material: art. 29, VIII, Inviolabilidade material: art. 29, VIII, CF (dos Senadores e Deputados CF (dos Senadores e Deputados federais estão no art. 53, CF)federais estão no art. 53, CF)

Garantia limitada -> em razão do Garantia limitada -> em razão do exercício políticoexercício político

Na circunscrição Na circunscrição

Page 54: Direito Penal I

Art. 8º., CP: “Ne bis in idem” (não pode Art. 8º., CP: “Ne bis in idem” (não pode ser processado, condenado ou executado)ser processado, condenado ou executado)

Art. 9º., CP: eficácia da sentença Art. 9º., CP: eficácia da sentença estrangeira. estrangeira.

Art. 105, I, i, CF: Eficácia e Art. 105, I, i, CF: Eficácia e Exequatur Exequatur é pelo STJ, é pelo STJ, desde EC45desde EC45

Efeitos civisEfeitos civis Medida de segurançaMedida de segurança E art. 8º. Da lei 9613/98 – sequestro de bens E art. 8º. Da lei 9613/98 – sequestro de bens

decorrente de lavagem de dinheiro também pode a decorrente de lavagem de dinheiro também pode a sentença estrangeira ser homologadasentença estrangeira ser homologada

Page 55: Direito Penal I

Art. 10Art. 10

““dies a quo”dies a quo” ““dies ad quem”dies ad quem” Diferente do CPPDiferente do CPP Ano = 12 mesesAno = 12 meses Mês = dia de um mês igual ao dia do mês Mês = dia de um mês igual ao dia do mês

seguinteseguinte

Art. 11: Frações não computáveis da penaArt. 11: Frações não computáveis da pena

Page 56: Direito Penal I

Conflito Aparente de Normas Conflito Aparente de Normas Penais – Princípios Penais – Princípios

Especialidade, ex.: 123 x 121, CP; 121, §2º. X 121, caput, CP. Atropela com bicicleta e mata: é 121, §3º., CP ou 302, CTN?Subsidiariedade, ex. expressos: 132; 163, §ú, II; 238; 239; 245. “Soldado de reserva”, Nelson HungriaConsunção ou absorção, ex.: 157=155+129 ou 147, CP; Tentativa e consumação; ver súmula 17, STJAlternatividade, ex.: art. 33, lei 11.343/06, 122, CP*Nucci ainda fala em sucessividade das leis penais como 4º. critério (lei penal no tempo)

Page 57: Direito Penal I

Subsidiariedade: Tipo art. 121 Subsidiariedade: Tipo art. 121 contém o art. 129, CP. Outros contém o art. 129, CP. Outros exemplos: arts. 249 e 307. Implícito: exemplos: arts. 249 e 307. Implícito: 213 (já tem o 146); 155 c/c 163 é 213 (já tem o 146); 155 c/c 163 é 155 qualificado.155 qualificado.

Consunção: Fato e não tipo. Fases. Consunção: Fato e não tipo. Fases. Art. 150 para o 155; porte de arma Art. 150 para o 155; porte de arma para 121.para 121.

Page 58: Direito Penal I

Conflito Aparente de NormasConflito Aparente de Normas