direito objetivo x direito subjetivo
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Dicotomias do Direito:
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"isto no direitoconduta que no se encontra de acordo com os bons costumes
o direito constitucional brasileiro
conjunto de normas que regem a vida em sociedade
"eu tenho direito propriedade, vida, sade
etc."quando queremos expressar um poder
que nos inerente
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Temos aqui uma plurivalncia semntica, pois a palavra Direito orasignifica o Direito Positivo vigente, ou melhor, o ordenamento jurdicovigente em determinado Estado, ora significa o poder que as pessoastm de fazer valer seus direitos individuais.
A aparente dificuldade na conceituao do direito objetivo e dodireito subjetivo decorre mais da inexistncia em nossa lngua, comoalis na maioria delas, de palavras diversas para explicar cada umadas vises do direito.
DIREITO OBJETIVO DIREITO SUBJETIVO
Pases de Lngua Inglesa LAW RIGHT
Alemes RECHT Berechtigung
Pases Neolatinos Direito Direito
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Juridicamente se considera direitocomo norma de conduta social,garantida pelo poder poltico eorganizadora da sociedade em suaspartes fundamentais, de modo aserem atingidas determinadasfinalidades.
Afinal...O que DIREITO
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Qual a principal caracterstica da norma
jurdica?
Atribuir ao sujeito um direito ou uma obrigao em face de outro sujeito
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A norma jurdica faz nascer:O direito em si (norma agendi) e o direito deexigir (facultas agendi)
ASSIM...
OBJETIVONorma Agendi
SUBJETIVOFacultas Agendi
DIREITO
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Norma Agendi
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A dicotomia pretende realar que o direito umfenmeno objetivo, que no pertence a ningumsocialmente, que um dado cultural, composto denormas, instituies, mas que, de outro lado, tambm um fenmeno subjetivo, visto que faz, dossujeitos, titulares de poderes, obrigaes, faculdades,estabelecendo entre eles relaesTrcio Ferraz Sampaio Jnior
O conjunto de regras jurdicas obrigatrias, em vigorno pais, numa dada pocaJos Cretela Jnior
O conjunto de normas e modelos jurdicos, constituino seu todo, o que se denomina ordenamentojurdico.Miguel Reale Jnior
DEFINIES
DIREITOObjetivo (o direito em si)Norma Agendi
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o conjunto, em si, das normas jurdicas escritas eno escritas, independentemente do momento do seuexerccio e aplicao concreta.(Rizzatto Nunes, in Manual de Introduo ao Estudo do Direito, p.142)
Quando consideramos o Direito como normaobrigatria, ou como o conjunto de normasobrigatrias, entendemo-lo como DIREITO OBJETIVO,ou seja, o direito em sentido objetivo.(Paulo Dourado de Gusmo, in Introduo ao Estudo do Direito, p.59)
O DIREITO OBJETIVO a norma ou o conjunto denormas de conduta e de organizao social.(Orlando de Almeida Secco, in Introduo ao Estudo do Direito, p. 37)
DIREITOObjetivo (o direito em si)
DEFINIES
Norma Agendi
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DIREITOObjetivo
Normas da coexistncia que esto consubstanciada nos cdigos e leis esparsas (Estatuto do Idoso ECA - Maria da Penha , etc.)
Aqui observa-se o aspecto social do direito enquanto dirigido a uma coletividade ou seja, na generalidade e abstratividade.
(o direito em si)Norma Agendi
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Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)ORIGENS:
Facultas Agendi
Sculo XIVGuilherme de Occam x Papa Joo XXII
- Aspectos do direito individual: o poderde agir e a condio de reclamar emjuzo.
Direito Romano:Norma Agendi x Facultas Agendi
Jus civile x Jus gentium
Cresceu e se desenvolveu com ocristianismo: umas leis so dosCsares, outras de Cristo, naexpresso de So Jernimo.
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a permisso, dada por meio de normas jurdicasvlidas, para FAZER ou NO FAZER alguma coisa, paraTER ou NO TER algo, ou, ainda, a AUTORIZAO paraexigir, por meio dos rgos competentes do PoderPblico, atravs de processos legais, em caso deviolao da norma, o cumprimento da norma violada oua reparao do mal sofrido(Goffredo Telles Jr, citado por DINIZ, Maria Helena. Compndio de Introduo Cincia doDireito, p. 246.)
O poder moral que se tem sobre uma coisa prpria ou quede alguma maneira nos pertence. Surez(Paulo Dourado de Gusmo, in Introduo ao Estudo do Direito, p.59)
o poder que as pessoas tm de fazer valer seus direitosindividuais Ruggiero(Orlando de Almeida Secco, in Introduo ao Estudo do Direito, p. 37)
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)
DEFINIES
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Facultas Agendi
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A TEORIA DA VONTADE (WINDSCHEID)
Seria o poder da vontade humana garantidopelo ordenamento jurdico.
CRTICA Hans Kelsen- Os incapazes eausentes, mesmo no tendo vontadepsicolgica, tem direito subjetivo e osexercem pelos representantes
AS TEORIAS QUE AFIRMAM
A TEORIA DO INTERESSE (IHERING):
Afirmou que o direito subjetivo o interessejuridicamente protegido.
CRTICA Os incapazes no possuindocompreenso das coisas no podem chegar ater interesse nem por isso ficamimpossibilitados de gozar de certos direitos.
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)
A TEORIA MISTA ou ECLTICA (JELINEK)
O direito subjetivo no seria apenasvontade, nem exclusivamente interesse,mas a reunio de ambos
Facultas Agendi
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AS TEORIAS QUE NEGAM:
Teoria OBJETIVA OU REALISTA (LeonDuguit)
O ordenamento se funda no na proteodos direitos individuais mas nanecessidade de manter a estrutura social,cabendo a cada indivduo cumprir umfuno social.
Teoria NORMATIVISTA (Hans Kelsen)
O direito subjetivo no se distingue em essnciado direito objetivo, o prprio direito objetivoque impe um dever.
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Facultas Agendi
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Classificao do Direito Subjetivo
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SUBJ
ETIV
OS
(CO
NTE
DO
)Pblicos
Liberdade
Ao
Petio
Polticos
Privados
Patrimoniais
Reais
Obrigacionais
Sucessrios
Intelectuais
NoPatrimoniais
Personalssimos
Familiar
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Facultas Agendi
Classificao
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)
Direito Subjetivo Pblico X Direito Subjetivo Privado
Trata-se de distino que leva em considerao a pessoa do sujeito passivo da relao jurdica.
Pessoa de direito pblico = direito subjetivo pblico Pessoa de direito privado = direito subjetivo privado
Classificao
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito de liberdade: CF (art. 5 inciso II) - ningum ser obrigado a fazer ou
deixar de fazer alguma coisa seno em virtude de lei;
CF (art. 5 inciso LXVIII) - conceder-se- "habeas-corpus" sempre que algum sofrer ou se achar ameaado de sofrer violncia ou coao em sua liberdade de locomoo, por ilegalidade ou abuso de poder;
Direito subjetivo pblico
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo pblico Direito de ao:
Consiste em exigir do Estado dentro das hipteses previstas a prestao jurisdicional
Direito de petio Refere-se a obteno de informao administrativa sobre
assuntos de interesse do requerente XXXIV - so a todos assegurados, independentemente do
pagamento de taxas: a) o direito de petio aos Poderes Pblicos em defesa de direitos
ou contra ilegalidade ou abuso de poder;
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo pblico Direitos polticos
Os que o cidado participam do poder. Direitos polticos, direitos de votao e de ser votado.
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo privados Dividem-se em:
Patrimoniais Possuem valor de ordem material, podem ser apreciados pecuniariamente
Reais: objeto bem mveis e imveis Obrigacionais: de crdito ou que tem por objeto uma prestao pessoal Sucessrios: surgem em decorrncia do falecimento de seu titular e so
transmitidos aos seus herdeiros Intelectuais: autores e inventores
No-patrimoniais So aqueles de natureza moral Personalssimos: direito a vida, integridade, moral, nome Familiais: vinculo familiar
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo privados Direitos transmissveis
So direitos que podem passar de um titular para outro Direitos reais so em regra transmissveis Pode ser inter vivos (contrato de locao) ou causa mortis
(sucesso)
Direitos no-transmissveis So direitos que no podem passar de um titular para outro Direitos personalssimos so sempre no-transmissveis
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo privados
Direitos renunciveis So aqueles em que o sujeito ativo por ato de vontade pode
deixar a condio de titular do direito sem a inteno de transferi-lo a outrem
Direitos no-renunciveis No se pode transferir. Direitos personalssimos
Facultas Agendi
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Direito subjetivo privados
Direitos principais So independentes, autnomos
Direitos acessrios Esto na dependncia do principal No possuem existncia autnoma Contrato de compra e venda
Facultas Agendi
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SUBJ
ETIV
O(E
FIC
RCIA
)
ABSOLUTOS COLETIVIDADE
RELATIVOS DETERMINADA(S) PESSOA(S)
TRANSMISSVEIS PASSAM DE UM TITULAR
NO TRANSMISSVEIS
IMPOSSIBILIDADE JURDICA OU FATO
PRINCIPAIS INDEPENDENTE
ACESSRIOS DEPENDENTE
RENUNCIVEIS PODE LIVREMENTE DISPOR
NO RENUNCIVEIS
DIREITO PERSONALSSIMO
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Classificao
Facultas Agendi
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CREDOR DEVEDOR
DEVERJURIDICO
DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Facultas Agendi
Responsabilidade
Garantia
PoderFaculdade
UsarFruirDisporGozar
DIREITO OBJETIVO(Norma Jurdica)
Relao Jurdica
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DIREITOSubjetivo (O direito de exigir)Aquisio, Modificaes e Extino
Aquisio: por determinao da lei ou por ato devontade via ato jurdico;
Modificaes subjetiva: mudana do titular dodireito ou do dever jurdico e objetiva(transformao no objeto)
Extino: por perecimento do objeto, poralienao, por renncia, por prescrio e pordecadncia
Facultas Agendi
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So conceitos de uma mesma realidade, interdependentes ecomplementares
A luz da moderna cincia jurdica, Direito Objetivo e DireitoSubjetivo devem ser tratados conjuntamente, por se tratar de umamesma coisa vista por ngulos diferentes.
O direito objetivo o conjunto de leis dirigidas a todos, aopasso que o direito subjetivo a faculdade que tem cada um deinvocar essas leis a seu favor, sempre que houver violao de umdireito por elas resguardado.
IMPORTANTE
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Perguntas
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Vamos PRATICAR
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https://www.youtube.com/watch?v=VyOrEdpCKqY
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Na reportagem,como podemos
diferenciaro Direito Objetivo do
o Direito Subjetivo
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O Direito se aprende estudando,
Masse exerce pensando.
Eduardo Couture
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ALTEMIR SILVAANTONIO HENRIQUE ARTHUR FELIPE SANTOSARTUR EMILIO BARROSINDENILSON EGITO
JOSE LEONARDO LEITOJULIANA CARVALHOKLEYTON BETUEL SANTOSREINALDO DOS SANTOS
Dir
eit
o 1NA
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Referncias ALVES, Jos Carlos Moreira. Direito Romano. Vol 1. 13 ed. Rio de Janeiro, Forense, 2001.
DINIZ, Maria Helena. Compndio de Introduo Cincia do Direito. 15 ed. So Paulo: Saraiva, 2003. P. 246
FERRAZ JUNIOR, Tercio Sampaio. Introduo ao Estudo do Direito: tcnica, deciso, dominao. 6 ed. So Paulo, Atlas, 2008.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Introduo ao estudo do direito : teoria geral do direito. 3. ed. Rio de Janeiro, Forense, 2015.
GUSMO, Paulo Dourado de. Introduo ao Estudo do Direito. 41 ed. Rio de Janeiro, Forense, 2009.
NADER, Paulo Introduo ao estudo do direito. 36.a ed. Rio de Janeiro, Forense, 2014.
NUNES, Rizzatto. Manual de Introduo ao Estudo do Direito. 9 ed. So Paulo, Saraiva, 2009.
REALE, Miguel. Lies Preliminares de Direito. 25a edio. 22 tiragem. So Paulo, Saraiva, 2001
Disponvel em: www.coladaweb.com/direito/direito-objetivo-e-subjetivo Acessado em 27.09.16
Disponvel em: http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=1916 Acessado em 27.09.16
Disponvel em: http://jornalismo.ufma.br/lu/files/2012/03/Direito-Objetivo-e-Subjetivo.pdf Acessado em 28.09.16
Disponvel em: https://www.passeidireto.com/arquivo/20190429/direito-objetivo-e-subjetivo--apostilaAcessado em 27.09.16
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