direito e outras ordens normativas direito, moral e Ética

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DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

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Page 1: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

DIREITO E

OUTRAS ORDENS NORMATIVAS

Direito, Moral e Ética

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CONDUTA

• Cultura: dado -> modificação

• Existência: decisão

• Juízo: realidade / valor

• Comportamento voluntário– Liberdade – dever– Lícito - ilícito

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CONDUTA• Regras:

– permitir / determinar / proibir– relações intersubjetivas

• Normas: – previsão de normalidade– sistema de concepções dominantes

• Leis: – delimitação do agir– plenitude da subjetividade

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VIDA SOCIALBens

• Poder

• Santidade

• Utilidade

• Belo

• Amor

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INSTRUMENTOS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL

• Direito: Justiça

• Moral: – Social: Moral: bom-mau– Religiosa: Religião: pecado– Natural: Ética: Bem

• Etiqueta: agradabilidade

• Moda: estética

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ORDENS NORMATIVASFATORES DISTINTIVOS

• Formalidade

• Bilateralidade

• Exterioridade

• Heteronomia

• Coercibilidade

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DIREITO E MORALDistinção

• Ações– Internas: motivos do agir– Externas: aspecto físico da ação

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ESTADO ÉTICO

• Níveis da totalidade (Estado de Liberdade)

– Estado: ético abstrato: isonomia

– Estado democrático: democracia: autonomia

– Estado democrático de Direito: conteúdo ético: eunomia

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ESTADO ÉTICO• Conteúdo ético do Estado:

– Realização das liberdades dos indivíduos» Consciência da liberdade para si e para todos» Afirmação da liberdade como valor ético supremo» O ser humano não deve ser considerado ou tratado

como coisa, mas como fim em si mesmo

• Estado racional: – Constituição que assegure condições de livre

desenvolvimento dos indivíduos (espirituais e materiais)» Pobreza / falta de trabalho» Perda da dignidade» Embrutecimento dos hábitos» Perda da liberdade» Situação de injustiça

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ESTADO ÉTICO• Paz perpétua

– Princípios do Direito Internacional

– Há na humanidade vocação para formar Estado Único (cosmopolita)

– Imperativo categórico para Estados: não deve haver guerra

– Superação do estado de natureza pelos Estados

– Os tratados devem ser respeitados

– Não utilização de meios que diminuam a reciprocidade

– Não uso da violência (não intervenção)

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JUSTIÇA

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JUÍZO DE VALOR

• Alético / apofântico: ser

• Axiológico: valer

• Deôntico: dever ser

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TEORIA DOS VALORES• Valor:

– Definição

– Planos• Sensibilidade• Idealidade

– Expressão• Investigação• Intuição• Revelação

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TEORIA DOS VALORES– Espécies

• Dimensão– Individual– Social– Universal

• Natureza– Absoluto– Relativo

• Ordem normativa– Jurídico– Moral – Ético– Religioso

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MITOLOGIA• Deusa Thémis:

– Filha de Urano (Céu) e de Gaia (Terra)

– Dotada de grande sapiência, além de esposa de Zeus, o deus supremo, era sua conselheira.

– Tinha três filhas: Eumônia - a Disciplina, Diké – a Justiça e Eiriné – a Paz.

– Empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento.

– Criadora das leis, dos ritos e dos oráculos, era a guardiã dos juramentos dos homens.

– As leis e os oráculos proferidos por Thémis seriam obrigatoriamente acatados tanto por homens como por deuses.

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MITOLOGIA• Diké:

– Filha de Zeus com Têmis

– Com a mão direita sustentava uma espada (simbolizando a força, elemento tido por inseparável do direito) e na mão esquerda sustentava uma balança de pratos (representando a igualdade buscada pelo direito), sem que o fiel esteja no meio, equilibrado. O fiel só irá para o meio após a realização da justiça, do ato tido por justo, pronunciando o direito no momento de "ison" (equilíbrio da balança).

– É representada descalça e com os olhos bem abertos (metaforizando a sua busca pela verdade).

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SIMBOLOGIA• Espada - força, coragem, ordem,

regra e aquilo que a razão dita; a coerção para alcançar tais determinações.

• Balança - eqüidade, equilíbrio, ponderação, igualdade das decisões aplicadas pela lei.

• Deusa de olhos vendados - desejo de nivelar o tratamento jurídico de todos por igual, sem nenhuma distinção; o propósito da imparcialidade e da objetividade.

• Deusa de olhos abertos e sem venda - necessidade de não deixar que nenhum pormenor relevante para a aplicação da lei seja desconsiderado; avaliar o julgamento de todos os ângulos; busca da verdade (Diké, filha de Thémis)

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JUSTIÇA• Direito

– Liberdade como idéia– Existência da vontade livre– Liberdade consciente de si

• Formas do Direito:– Diferentes fases de desenvolvimento do conceito de liberdade

• Princípio do Direito– Consciência de si

• Domínio do Direito– Espírito (inteligência / determinações)

• Vontade: pura indeterminação– Pura reflexão do eu sobre si mesmo: livre-arbítrio

» Liberdade da vontade» Purificação dos instintos» Consciência de si » Universalidade» Vontade reflexiva

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JUSTIÇA• Justiça:

– é:• expressão da racionalidade do Direito e do Estado, no

momento em que a vontade é livre

– não é:• projeto

• Estado: – é:

• superação das contingências pela autodeterminação (racional, ética, social)

– não é:• destino• efeito do determinismo

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JUSTIÇA

• Ser humano é:– Elemento da liberdade

• Idéia resultado dialético do fazer-se livre– Interiorizar-se: educação (formação interior)– Exteriorizar-se: trabalho (transformação do mundo)

*Essência ética do político: autopossessão do ser humano

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JUSTIÇAREPRESENTANTE OBRA TEORIA CARACTERÍSTICA CONTEÚDO

IDADE ANTIGA PLATÃO A REPÚBLICA VIRTUDE / IDÉIAFUNÇÃO SOCIAL

ETICIDADE IGUALDADE

ARISTÓTELES ÉTICA A NICÔMACO VIRTUDE / CONSCIÊNCIA /

HÁBITO

ETICIDADE IGUALDADE

IDADE MÉDIA AGOSTINHO A CIDADE DE DEUS VIRTUDE / SUBMISSÃO /

TRILOGIA LEGAL

RELIGIOSIDADE IGUALDADE

TOMÁS SUMA TEOLÓGICA VIRTUDE / SUBMISSÃO /

TRILOGIA LEGAL / DIREITO SUBJETIVO

RELIGIOSIDADE IGUALDADE

IDADE MODERNA KANT DOUTRINA DO DIREITO

ESTADO / REPÚBLICA /

SEPARAÇÃO DOS PODERES / DEVER

MORAL

POLITICIDADE IGUALDADE / LIBERDADE

HEGEL FILOSOFIA DO DIREITO

ESTADO ÉTICO / CONSCIÊNCIA /

DIALÉTICA / EDUCAÇÃO / TRABALHO

POLITICIDADE IGUALDADE / LIBERDADE / TRABALHO

IDADE CONTEMPORÂNEA

KELSENREALE

BOBBIORAWLS

CIENTIFICIDADE DIREITOS HUMANOS

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PLATÃO

"Os males não cessarão para os humanos antes que a raça dos puros e autênticos filósofos chegue ao poder, ou antes, que os chefes das cidades ponham-se a filosofar verdadeiramente."

Carta Sétima

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PLATÃO

• Arístocles: Atenas – Grécia, 347- 427 a.C.• Diálogos socráticos / Teoria das Idéias• “Cítron”: justiça• “Leis”: temas jurídicos e políticos• “República”: projeto político – fins morais

– Estamentos sociais – virtude• Sabedoria• Coragem • Temperança

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ARISTÓTELES

“Justiça é a disposição de caráter que torna as pessoas propensas a fazer o que é justo, desejando e agindo. O justo é respeitador da lei e o probo, o injusto é sem lei e ímprobo.”

Ética a Nicômaco

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ARISTÓTELES

• Estagira, 384-322 a.C.• “Ética a Nicômaco”• Direito:

– Desdobramento da ética• dialética

• Política: – desdobramento natural da ética

• filosofia prática– Preceptor de Alexandre, o Grande

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ARISTÓTELES

• JUSTIÇA E FELICIDADE

“São justos os atos que produzam e preservem a felicidade e seus elementos para a política.”

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ARISTÓTELES• JUSTIÇA DISTRIBUTIVA

“O justo é igual [ison]. O injusto iníquo [anison]. O justo é o meio termo por ser igual o ponto intermediário. O justo deve ser intermediário, igual e relativo para algumas pessoas. A igualdade observa-se entre as pessoas e entre as coisas. Não sendo iguais, não há recibo de coisas iguais. O justo é um termo proporcional. A proporção [analogon] é uma igualdade entre razões [logon].”

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ARISTÓTELES

“O justo é a intermediária na distribuição [dianemetikon] e o injusto aquilo que viola a proporção. A proporção geométrica não é contínua. Não há um termo único para a pessoa e a coisa. O homem que age injustamente tem em excesso, enquanto o que é injustiçado recebe pouco do que é bom. No caso do mal ocorre o inverso.”

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ARISTÓTELES• JUSTIÇA CORRETIVA“A justiça nas transações entre os homens é uma

espécie de igualdade e a injustiça desigualdade. A lei deve considerar apenas o caráter do delito e

tratar as partes como iguais. Se uma comete, a outra sofre a injustiça, uma é autora, a outra a vítima.

A justiça corretiva [diortheotikon] será o intermediário entre a perda e o dano.

O justo é um meio termo pois é o juiz que restabelece a igualdade.

O igual é intermediário entre a linha maior e a menor pela proporção aritmética.”

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ARISTÓTELES

• DINHEIRO / ACORDO MONETÁRIO

“Na ação injusta, ter demasiado pouco é ser vítima de injustiça e ter demais é agir injustamente.”

Page 33: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

ARISTÓTELES

• JUSTIÇA POLÍTICA

“A justiça política [politikon] é encontrada entre os homens que vivem em comum, em vista à liberdade [eleutheron] e igualdade entre eles. Suas relações são regidas por lei [nomos].

Não se permite que o homem governe, mas a razão, porque o homem governa pelo seu próprio interesse.”

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ARISTÓTELES

• ATO DE JUSTIÇA

“Um homem é justo ou injusto sempre que age voluntariamente nesse sentido.

É voluntário tudo que é feito com conhecimento de causa, sem ignorar a pessoa atingida, o instrumento usado e o fim alcançado. Também não pode ser acidental, nem forçado.”

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ARISTÓTELES• ATO VOLUNTÁRIO

“Os atos voluntários de escolha são praticados após deliberação.

Os enganos são atos infligidos por ignorância da pessoa, do ato, instrumento ou fim.

O infortúnio ocorre quando o dano é maior que o esperado.

A injustiça é cometida quando se age sem deliberação prévia.

Quando o homem age erroneamente por escolha é injusto e vicioso.”

Page 36: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

ARISTÓTELES

• HOMEM JUSTO

“Um homem é justo quando age justamente por escolha, isto é, se sua ação é somente voluntária.”

Page 37: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

ARISTÓTELES

• ESSÊNCIA DA JUSTIÇA

“É contra vontade [ekeinos] que alguns sejam justamente tratados.

Saber como deve-se agir e como efetuar distribuições justas é mais difícil do que saber o que faz bem à saúde.

Agir ou não com justiça resulta de uma disposição de caráter.”

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ARISTÓTELES

• EQÜIDADE

“O eqüitativo é superior ao justo. É uma correção da justiça legal.

Quando a lei universal falha no particular é justa a correção da omissão.

O eqüitativo é superior à justiça legal e ao seu erro em caráter absoluto.”

Page 40: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

AGOSTINHO

“Onde não há caridade não pode haver justiça.”

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AGOSTINHO

• Tagaste – Argélia – 354-430 d.C.• Igreja Católica:

– Patrística• Primeiros sete séculos do cristianismo

– neoplatonismo– maniqueísmo

• “Cidade de Deus”– Trilogia legal

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TOMÁS

“Justiça sem misericórdia não pode ser virtude perfeita.

A misericórdia não suspende a justiça; pelo contrário, é, numa maneira de falar, a plenitude da justiça.”

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TOMÁS• Roccasseca - Itália – 1225-1274 d.C.• Igreja Católica

– Escolástica (IX-XVI)• Síntese do cristianismo• neoaristotélico

• “Summa Theologica”– Trilogia legal

• Lei Eterna (Lex Aeterna): representa a vontade de Deus (ordem do universo);

• Lei Natural (Lex Naturalis): reflete a revelação da Lei Eterna através da natureza, e a Lei Divina (Lex Divina), que chega aos homens pela revelação através das escrituras sagradas;

• A Lei Humana (Lex Humana): deriva da Lei Natural e contém os princípios necessários para a regulação da conduta dos homens (convivência pacífica).

– Vontade / direito subjetivo– Preceitos do Direito: viver honestamente, não lesar o próximo, dar a

cada um o que é seu (Honeste vivere, alterum non laedere, suum cuique tribuere:Ulpiano).

– Estado: necessidade natural (Aristóteles)

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KANT

“Duas coisas enchem o ânimo de admiração e respeito, sempre novos e crescentes, quanto com mais freqüência e aplicação se ocupa delas a reflexão: o céu estrelado sobre nós e a lei moral dentro de mim.”

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IMMANUEL KANT

• Königsberg – Alemanha – 1724-1804• Criticismo: “despertar do sono dogmático”

– Idealismo transcendental– Racionalismo / empirismo (Hume: ceticismo)

• “Fundamentação da Metafísica dos Costumes”• “Doutrina do Direito”• “Paz Perpétua”

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KANT• O Estado cumpre o seu objetivo quando

assegura a liberdade de todos. • O direito é o conjunto de condições que

permitem à liberdade de cada um acomodar-se à liberdade de todos.

• Somos todos iguais perante o dever moral. • Age de tal modo que a máxima da tua ação

se possa tornar princípio de uma legislação universal.

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HEGEL

• As ideias que revolucionam o mundo avançam a passo miúdo.

Page 51: DIREITO E OUTRAS ORDENS NORMATIVAS Direito, Moral e Ética

HEGEL

• Georg Wilhelm Friedrich Hegel • Stuttgart – Alemanha – 1770-1831• Idealismo alemão

– Influência no pensamento materialista histórico

• Dialética – “Fenomenologia do Espírito”– “Elementos da Filosofia do Direito”

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HEGEL

• “O Estado é a forma histórica específica na qual a liberdade adquire uma existência objectiva e usufrui da sua objectividade.”

• “O real é o racional e o racional é o real”.

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TENDÊNCIAS CONTEMPORÂNEAS

• Argumentação: lógica – Alexy• Sistemas: autopoiese – Luhmann• Direito Natural: ética – Hart• Neo-institucionalismo: fatos – MacCormick• Estudos Críticos: padrão – Horowitz• Análise Econômica: conseqüências – Posner• Feminista: responsabilidade - Dahl

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JUSTIÇA• Natureza• Função• Conteúdo• Estrutura• Princípios

– Princípio da igualdade– Princípio da tolerância

• Espécies– Particular– Universal– Distributiva: dar a cada um o

que é seu– Diortótica: reciprocidade,

reparadora, comutativa– Material: observância das

normas

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PRINCÍPIO DA LEGALIDADE• Direito e mito

– Passagem do mito ao logos– Mito do logos– Logos do mito

• Dimensão simbólica– Sentido

• Função instrumental– Condicionamento dos

fatos sociais» Norma jurídica:

veículo de um sistema de representações e valores _ discurso