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  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    Meus caros obreiros e obreiras, encaminho essa apostila de direito e processo do trabalho a todos, peo a gentileza de acessarem o meu site www.professorgleibe.com.br e acessarem maiores informaes de materiais para o estudo. Abraos,

    RESUMO DE DIREITO E

    PROCESSO DO TRABALHO PARA A OAB

    Professor Gleibe Pretti Janeiro de 2009

    Excludo:

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    INDICE

    Fontes do Direito do Trabalho Pg. 03 - conceito - classificao - fontes materiais - fontes formais Princpios Especficos do Direito do Trabalho Pg. 04 - espcies Consideraes Iniciais Pg. 05 Conceito de Trabalho Pg. 05 Conceito de Emprego Pg. 05 Conceito de Empregado Pg. 05 - requisitos para ser empregado - tipos de trabalhadores Tipos de Trabalhadores em si Pg. 06 Conceito de empregador Pg. 09 - poder do empregador Pg. 09 - parassubordinao / telessubordinao Pg. 09 - Sucesso de empresas Pg. 09 - Contrato de Trabalho Pg. 09 Requisitos do Contrato de Trabalho Pg. 10 CTPS Pg. 11 Transferncia Pg. 12 Suspenso e interrupo do Contrato de Trabalho Pg. 12 Hipteses em que o empregado pode faltar sem prejuzo do Salrio Pg. 13 Introduo Remunerao e Salrio Pg. 13 CCP e Arbitragem Pg. 13 Remunerao e Salrio Pg. 14 Formas de salrio Pg. 15 Pagamento do salrio Pg. 15 Caractersticas do salrio Pg. 15 Salrio in natura ou utilidade Pg. 15 Equiparao Salarial Pg. 16 Gorjetas e Comisso Pg. 17 Adicionais Pg. 18 Jornada de Trabalho Pg. 19 Jornadas Especiais Pg. 20 Flexibilizao das normas trabalhistas Pg. 20 Ordem de sobreaviso Pg. 20 Turnos ininterruptos da jornada de trabalho Pg. 21 Regime de tempo parcial Pg. 21 Horas in itinere Pg. 21 Frias Pg. 21

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    FGTS Pg. 23 Factum Prncipes Pg. 24 13. Salrio Pg. 24 Aviso Prvio Pg. 25 Resciso do Contrato de Trabalho Pg. 26 Medicina e Segurana do Contrato de Trabalho Pg. 28 Proteo ao Trabalho do Menor Pg. 28 Estabilidade e Garantia no emprego Pg. 29 Liberdade Sindical Pg. 31 Dissdio Coletivo Pg. 32 Organizao Sindical Pg. 33 rgos do Sindicato Pg. 33 Entidades Sindicais de Grau Superior Pg. 34 Eleies Sindicais Pg. 34 Funes Assistenciais do Sindicato Pg. 34 Lockout Pg. 35 Contribuies Sindicais Pg. 35 Principais multas previstas na Justia do Trabalho Pg. 36 rgos da Justia do Trabalho Pg. 37 Competncia Material da Justia do Trabalho Pg. 38 Incompetncia Material da Justia do Trabalho Pg. 39 Competncia Territorial Pg. 39 Prescrio no Direito do Trabalho Pg. 39 Caractersticas do Processo do Trabalho Pg. 40 Ritos Pg. 42 Procedimento Ordinrio Pg. 42 Procedimento Sumarssimo Pg. 43 Pressupostos Recursais Pg. 43 Recursos no Processo do Trabalho Pg. 44 Anexo - Rgua Processual Pg. 47

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    FONTES DO DIREITO DO TRABALHO

    CONCEITO: Washington de Barros Monteiro define com muita propriedade o que vm a ser fontes do direito. Fontes so os meios pelos quais se formam ou pelos quais se estabelecem as normas jurdicas. So os rgos sociais de que dimana o direito objetivo. CLASSIFICAO: a)Materiais: Na definio de Dlio Maranho so os fatores sociais que contribuem para a formao da substncia, do contedo da norma jurdica. So os princpios ideolgicos que se refletem na lei. So as necessidades sociais e histricas que do alma ao preceito. So critrios de integrao, interpretao e soluo de problemas jurdicos. b)Formais: so os modos de expresso da norma jurdica positiva retratada nas normas jurdicas, ou seja, so as normas jurdicas propriamente ditas, obrigatrias e predeterminadas. FONTES MATERIAIS (art. 8 da CLT): a)Jurisprudncia: o conjunto das decises dos tribunais sobre determinado tema. b)Analogia: revela idia de proporo, de correspondncia, de semelhana. A analogia consiste em aplicar a um caso concreto, no previsto em lei, disposio relativa a caso semelhante. um importante fator que auxilia o juiz em casos de relaes sociais que necessitam ser resolvidas e que no esto reguladas em lei. c)Equidade: para a aplicao da equidade deve se ter a noo da justia, ou seja, a viso humanista do abrandamento da lei como regra genrica ao caso especfico. O juiz deve atuar de forma a suavizar o rigor da norma abstrata, considerando-se as peculiaridades de cada caso em concreto. O juiz deve atuar de forma discricionria e no arbitrria. d)Princpios e normas gerais do direito: so os princpios que decorrem do prprio fundamento da legislao positiva que, embora no se mostrando expressos, constituem os pressupostos lgicos necessrios das normas legislativas. e)Usos e costumes: trata-se de procedimento usual de determinada comunidade, o que acaba por se tornar, na prtica, a norma jurdica que este mesmo grupo acredita existir, embora no faa parte do ordenamento jurdico formal. O costume caracteriza-se pela sua continuidade, publicidade e generalidade. f)Direito comparado: soluo dos problemas jurdicos levando-se em conta as normas jurdicas aplicadas em outros pases. FONTES FORMAIS: a)Constituio: trata-se da fonte de maior importncia tambm para o Direito do Trabalho, porque dela emanam todas as normas, independentemente de sua origem e formao. A Constituio estabelece, em seus artigos 7 a 11, os direitos bsicos dos trabalhadores e de suas entidades representativas, que constituem regras bsicas a serem observadas pelas fontes hierarquicamente inferiores. b)Leis: -leis complementares: h vrios dispositivos constitucionais que no tm aplicao imediata, isto , no so auto-aplicveis e dependem de outra norma que lhes venha dar aplicao prtica. -leis ordinrias: leis cujo processo de elaborao, tramitao e aprovao ordinrio, nos termos do artigo 61 da Constituio Federal.

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    OBS: DE COMPETNCIA PRIVATIVA DA UNIO LEGISLAR SOBRE DIREITO DO TRABALHO, CONFORME DISPE O ARTIGO 22, I, CF, O QUE IMPEDE OS ESTADOS-MEMBROS E OS MUNICPIOS DE O FAZEREM. c)Atos do Poder Executivo: -leis delegadas: so leis elaboradas pelo Presidente da Repblica, por delegao do Congresso Nacional, a quem compete originariamente elaborar a lei. Restringem-se as hipteses do artigo 68 da CF. -medidas provisrias: so instrumentos da iniciativa do Presidente da Repblica, nos casos relevantes e urgentes, com fora de lei (art. 62 da CF). -decretos: so os instrumentos legais aptos a regulamentar as leis, explicando-as e detalhando-as, mas no podem alter-las. d)Convenes e Acordos Coletivos (art. 7, XXVI, CF, art. 611 e 611, 1, CLT): as convenes coletivas de trabalho so os pactos firmados entre dois ou mais sindicatos sobre condies de trabalho, tendo de um lado o sindicato patronal e do outro o sindicato dos trabalhadores. Os acordos coletivos so os pactos celebrados entre uma ou mais de uma empresa e o sindicato da categoria profissional a respeito de condies de trabalho. e)Sentenas Normativas: so decises judiciais dos Tribunais Regionais do Trabalho ou do Tribunal Superior do Trabalho, dependendo do mbito das entidades sindicais envolvidas no processo. Fundamentam-se no artigo 114 da Constituio Federal e so frutos de tentativas de negociao coletiva entre entidades sindicais profissionais e patronais, que se frustram, no levando a acordo. Chamam-se decises normativas, pois so decises judiciais que contm normas aplicveis a empregados e empregadores envolvidos no processo de negociao. f)Regulamento Interno de Empresa: so as normas internas de uma empresa, que determinam a conduta de empregados e empregador na estruturao interna da empresa, procedimentos, vantagens e obrigaes de ambas as partes. g)Contrato Individual de Trabalho: o instrumento que celebra a negociao individual entre empregado e empregador, fixando direitos e obrigaes de ambas as partes.

    PRINCPIOS ESPECFICOS DO DIREITO DO TRABALHO CONCEITO: So linhas diretrizes com funo informadora, normativa e interpretativa. Desta forma, os Princpios tm funo de informar o legislador na fundamentao das normas jurdicas, assim como o de fonte normativa, de suprir as lacunas e omisses da lei. ESPCIES: a)Princpio Protetor: visa atenuar a desigualdade entre o trabalhador e o empregador. Temos 3 modalidades:

    - in dbio pro operrio: na dvida a interpretao a favor do trabalhador. (ex: inverso do nus da prova).

    - norma mais favorvel: no caso de haver mais de uma norma aplicvel (Constituio, lei, regulamento, conveno) utilizar a mais favorvel ao empregado, quebrando a hierarquia das normas.

    - condio mais benfica: a aplicao da norma nova no pode implicar a diminuio das conquistas alcanadas pelo trabalhador.

    OBS: A FLEXIBILIZAO DE NORMAS LEGAIS EM CONVENO COLETIVA PODEM IMPEDIR A REGRA DA NORMA MAIS FAVORVEL E DA CONDIO MAIS BENFICA.

    b)Princpio da Irrenunciabilidade: os direitos trabalhistas no so renunciveis, ou seja, o trabalhador no poder renunciar, por exemplo, ao recebimento do salrio em razo de que a empresa passa por dificuldades financeiras. O artigo 9 da CLT reza que sero nulos de pleno

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    direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar, impedir ou fraudar a aplicao dos preceitos trabalhistas. c)Princpio da Continuidade da Relao de Emprego: presume-se que o contrato de trabalho ir ter validade por tempo indeterminado, ou seja, haver a continuidade da relao de emprego. As excees regra so os contratos por prazo determinado. d)Princpio da Primazia da Realidade: valem mais os fatos do que o constante de documentos, quando houver discordncia entre ambos. So privilegiados, portanto, os fatos, a realidade, sobre a forma ou a estrutura empregada. (ex: trabalho em cooperativa e trabalho autnomo). e)Princpio da Isonomia Salarial: refere-se igualdade jurdica, segundo o qual devem ser proibidas as discriminaes salariais em razo do sexo, cor, estado civil etc. Se o trabalhador executa trabalho idntico, o salrio ser o mesmo, desde que guardadas suas propores legais (artigo 461 da CLT).

    CONSIDERAES INCIAIS

    A EC 45, ampliou a competncia da Justia do Trabalho, portanto, qualquer relao de trabalho de competncia da Justia do Trabalho, ex. voluntrios, autnomos, prestadores de servios, etc. Excees: 1 funcionrio pblico estatutrio competncia da Vara da Fazenda Pblica 2 acidente de trabalho competncia das varas especializadas (vara de acidentes de trabalho). Quando o acidente de trabalho acarretar dano moral, este dever ser requerido na Justia do Trabalho, e, no que tange ao acidente, dever ser suscitado na vara especializada. So aes independentes entre si. Trabalho - todo esforo fsico ou intelectual destinado produo. Emprego Trabalho subordinado, no eventual, sob dependncia e remunerado. Empregado Toda pessoa fsica / natural, que presta servios de natureza no eventual

    empregador, sob a dependncia deste e mediante salrio. Requisitos para ser empregado:

    Subordinao Habitualidade Onerosidade Pessoalidade Pessoa-fsica

    * Trabalhador Gnero, e uma de suas espcies empregado. * Todo empregado trabalhador, mas nem todo trabalhador empregado. * Empregado tem vnculo empregatcio. * Exclusividade no requisito para ser empregado.

    TIPOS DE TRABALHADORES

    Estagirio Domstico Pblico Mulher Aprendiz Rural

    Domiclo Eventual Autnomo Temporrio

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    Avulso ESTAGIRIO: Trabalhador, no tem vnculo empregatcio, recebe bolsa - auxilio (que facultativo), pode receber menos que 1 salrio mnimo, deve estar estudando, ou seja, no pode ser diplomado. Seu nico direito : Seguro de Vida e Acidentes Pessoais. MULHER: - Servio que demande fora muscular: - 20 kg por vez (para o trabalho contnuo) - 25 kg por vez (para o trabalho espordico) OBS: Na existncia de carrinho sob trilhos, no haver limite de peso. OBS 2: O homem pode carregar 60 kg. Ressalvadas as disposies legais, vedado: (art. 373 CLT)

    1) Publicar anncios de emprego a qual haja referencia ao sexo, idade, cor ou situao familiar

    2) Recusar emprego, promoo ou motivar a dispensa do trabalho em razo do sexo, idade, cor, situao familiar ou estado de gravidez

    3) Considerar sexo, idade ou situao familiar para determinar a remunerao 4) Exigir atestado ou exame para comprovao de gravidez ou esterilidade no ato da

    admisso 5) Proceder o empregador, ou seus prepostos revista intima nas empregadas.

    A resciso do contrato de trabalho por ato discriminatrio, faculta ao empregado a optar pela readmisso com ressarcimento integral de todo o perodo de afastamento, ou, a percepo em dobro, da remunerao do perodo de afastamento. Art. 389 pargrafos 1. E 2. CLT. - Os estabelecimentos em que trabalharem pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos, tero local apropriado onde seja permitido as empregadas, guardar sob vigilncia e assistncia, os seus filhos no perodo da amamentao. - A exigncia do pargrafo 1. Poder ser suprida por meio de creches distritais, mantidas diretamente ou mediante convnios com outras entidades pblicas ou privadas, pelas prprias empresas, em regime comunitrio, ou a cargo do SESI, SESC, LBA ou entidades sindicais. - Estabilidade Gestante = A partir do momento em que ficar grvida, salvo justa causa. - Perodo de estabilidade: da confirmao da gravidez, at 05 meses aps o parto. - Licena Maternidade = Perodo de 120 dias. Em caso de adoo: At 01 ano = 120 dias De 01 a 04 anos = 60 dias De 04 08 anos = 30 dias + de 08 anos = 0 Obs. Licena Paternidade = 05 dias corridos. (no ms do nascimento do filho, ter direito a mais 01 dia para registr-lo; coisa que no acontece na prtica, pois, o registro da criana acaba sendo na prpria maternidade). A idade mnima de diferena entre adotante e adotado de 16 anos. Art. 392, pargrafo 4. CLT = garantido empregada gestante, sem prejuzo do salrio e

    demais direitos:

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    - transferncia de funo, quando condies de sade o exigirem, assegurada a retomada da funo anteriormente exercida, logo aps o retorno ao trabalho. - em caso de aborto espontneo, at o 6 ms de gestao, a mulher tem direito a licena maternidade de 02 semanas. Aps o 6 ms de gestao, licena de 120 dias. - durante a jornada ter direito a descanso especial, dois descansos de hora cada, para amamentar o filho at que complete 06 meses (art. 396 CLT) - a mulher pode faltar grvida sem justificativa por 06 dias DOMSTICA: a pessoa fsica que presta servio no mbito residencial, tanto internamente como externamente. Caracterstica: no oferece lucro ao empregador - Frias = 30 dias normais e pode vender 10. - FGTS = opcional (se receber FGTS, ter direito Seguro Desemprego = 3 pagtos de 01

    Salrio Mnimo) - Obrigatria a anotao em CTPS (INSS pago pelo empregador) - Tem aviso prvio de no mnimo 30 dias (LEI 5253/73) - Tem licena maternidade e tem estabilidade gestante - No ter direito : hora extra Insalubridade Periculosidade Adicional noturno OBS. Diarista trabalhadora eventual, porque no tem habitualidade. APRENDIZ: - 14 24 anos (medida provisria 251) - FGTS obrigatrio Empregador deposita 2,5% a.m (2% ao aprendiz e 0,5% ao Fisco) - mximo da jornada de trabalho 6 h/dia - proibido hora extra - contrato por prazo determinado (02 anos) - obrigatria anotao em CTPS - empregador paga INSS - obrigatrio que esteja estudando MENOR (vide pgina 29) DOMICLIO Trabalha no mbito residencial, porm oferece lucro, um empregado convencional com todos os direitos trabalhistas. Mesmo contratado por prazo determinado, ou sem registro em CTPS, no caso de acidente de trabalho, tem direito estabilidade de 12 meses, e, em caso de gestao, tem estabilidade gestante. AVULSO Ex. Estivador de porto.

    OGMO (rgo gestor de mo de obra)

    Avulso Embarcao

    Excludo: a

    [BDN1] Comentrio: Acredito que alm do elemento habitualidade (continuidade) reconhecido pelos tribunais, deve ser ponderado ainda o elemento rigidez obrigacional quanto aos horrios e a pessoalidade. Se no h um(a) nico(a) empregador(a) no h o requisito da pessoalidade.

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    A embarcao entra em contato com o OGMO, que por sua vez alista o trabalhador avulso para descarregar o navio. A embarcao no tem qualquer responsabilidade trabalhista O avulso ter todos os direitos de um trabalhador normal, exceto hora-extra O avulso ter 05 anos de prazo para ingressar com ao trabalhista PBLICO Art. 37, II, CF ingresso mediante concurso pblico. Pode ser regido por CLT ou por Estatuto - CLT tem direito FGTS e no possui estabilidade - Estatutrio No tem direito FGTS, porm, possui estabilidade. (Ex. Juiz, Promotor, Delegado). O empregado pblico Celetista, ajuza RT perante a V.T O empregado pblico Estatutrio, ajuza RT perante a Vara da Fazenda Pblica. Ex. CLT = CEF, Banco do Brasil, Nossa Caixa Nosso Banco, Banespa, etc Estatutrio = Juiz, Delegado, Promotor, etc. O empregado pblico irregular (aquele que fraudou o concurso), no ato de sua exonerao, ter direito ao saldo do salrio mensal, e, se CLT poder sacar o FGTS. RURAL Tem adicional noturno diferente do trabalhador urbano. Trabalhador urbano Trabalhador rural 20% adicional 25% adicional 22 05 hs Agrcola - hr. 21 05 hs Pecurio - hr. 20 04 hs uma exceo ao salrio in natura vide pgina 17. EVENTUAL Ex. Chapa / Diarista Recebe pelo seu dia de trabalho Pode ser substitudo ou se fazer substituir a qualquer tempo. TEMPORRIO

    vnculo Agncia de Empregos

    Temporrio Tomador de Serv.

    3m + 3m

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    Se o Tomador de Servios for empresa privada, ter responsabilidade solidria, porm, caso seja Ente da Administrao Pblica, a responsabilidade ser subsidiria. AUTNOMO Tem direito de receber apenas comisses sobre suas vendas; se receber comisso + 1 salrio fixo (de qualquer valor), ser considerado um empregado convencional. EMPREGADOR

    a pessoa fsica ou jurdica que assume os riscos da atividade econmica. (Art. 2 CLT)

    Assumir os riscos = mesmo que a empresa tenha dado prejuzo, deve-se arcar com as despesas salariais.

    Empresa com mais de 100 empregados dever preencher de 2% 5% de seu quadro com Pessoas Portadoras de Deficincia (PPD)

    Pessoa Fsica ou Jurdica, Empresa individual ou coletiva, que assumindo os riscos da atividade econmica, admite, assalaria e dirige a prestao pessoal de servios. Equiparam-se aos empregadores, para efeitos exclusivos da relao de emprego, os profissionais liberais, as instituies de beneficincia, as associaes recreativas e outras instituies sem fins lucrativos, que admitem trabalhador como empregado.

    Poder do Empregador DIDI DIREO Poder de mudar as funes dos empregados, desde que no acarrete prejuzo. jus

    variandi. DISCIPLINAR o poder de punir o empregado Advertncia Sempre por escrito Suspenso Demisso No h ordem de aplicao das penalidades O prazo mximo da penalidade de suspenso de 30 dias. Parassubordinao ou Telessubordinao = o poder de direo do empregador

    distncia, via internet. Sucesso de Empresas A empresa sucessora sempre ser responsvel pelos dbitos

    trabalhistas.

    CONTRATO DE TRABALHO Art. 442 da CLT. o vinculo existente entre empregado e empregador sob uma relao de emprego sinalagmtico (direitos e deveres recprocos). Teorias: 1) contratualista = o contrato de trabalho s existe se for escrito 2) anti-contratualista = o contrato de trabalho s existe se for verbal.

    Formatado: Fonte: Negrito

    Formatado: Fonte: Negrito

    [BDN2] Comentrio: v. Smula 331 TST

    [BDN3] Comentrio: As cotas para as pessoas com deficiencia, so determinadas pela lei 8213/91 em seu artigo 93:

    Art. 93. A empresa com 100 (cem) ou mais empregados est obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por cento) dos seus cargos com beneficirios reabilitados ou pessoas portadoras de deficincia, habilitadas, na seguinte proporo:

    I - at 200 empregados 2%

    II - de 201 a 500 3%

    III - de 501 a 1.000 4%

    IV - de 1.001 em diante 5%

    Descumprimento gera penalidade: imposio da multa administrativa varivel prevista no art. 133 da Lei n 8.213/91.

    [BDN4] Comentrio: Efeitos da Sucesso das Empresas para o Empregado

    - no interrompem a contagem do tempo de servio;

    - as obrigaes vencidas so exigveis;

    - as sentenas podem ser executadas.

    Conferir aplicao Smula 129 TST.

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    O Brasil adota a teoria mista do contrato de trabalho, ou seja, pode ser tanto escrito como verbal. (Art. 442 caput da CLT) Requisitos: C ontinuidade O nerosidade P essoalidade A lteridade S ubordinao Alteridade: A natureza do contrato de trabalho de atividade e no de resultado. Qualquer das partes que descumprir o contrato de trabalho, gera justa causa. Prazo do contrato de trabalho: determinado ou indeterminado. Indeterminado a maioria, o convencional. Determinado: xperiencia F utebol A rtistas T emporrio O bra-certa.

    cabvel aviso prvio em hiptese de resciso antecipada do contrato de trabalho em todas as modalidades acima descritas. Experincia - 90 dias - o prazo s pode ser dividido uma nica vez (ex.45+45) Jogador de Futebol Tcnico de Futebol - no tem direito ao direito de arena (imagem) mximo 2 anos - prazo mnimo 03 meses - prazo mximo 05 anos Artistas - no existe limite de idade - at 16 anos recebe indenizao (no salrio, muito menos cach) - acima de 16 anos recebe salrio Temporrio - prazo de 03 meses renovvel por igual perodo (3 meses + 3 meses) Obra Certa - prazo mximo de 02 anos. O Contrato individual de trabalho pode ser acordado de forma: - tcita ou expressa - verbal ou escrito - prazo determinado ou prazo indeterminado Contrato Tempo Parcial - Jornada no pode exceder a 25 horas semanais. O salrio

    proporcional a jornada. No podem prestar hora extra.

    [BDN5] Comentrio: Carter forfetrio

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    Alterao do Contrato de Trabalho S licita a alterao quando por mtuo

    consentimento, e, desde que no resulte direta ou indiretamente, prejuzos ao empregado, sob pena de nulidade da clausula infringente desta garantia.

    Exceo: No se considera alterao unilateral: 1 Voltar ao cargo ocupado, deixando o cargo de confiana 2 Substituio eventual ou temporria de cargo diverso 3 Readaptao em nova funo, por motivo de deficincia atestada pela Previdncia Social.

    OBSERVAES: OBS. 1. GRUPO DE EMPRESAS (2 DO ART. 2, CLT) 2 Sempre que uma ou mais empresas, tendo, embora, cada uma delas, personalidade jurdica prpria, estiverem sob a direo, controle ou administrao de outra, constituindo grupo industrial, comercial ou de qualquer outra atividade econmica, sero, para os efeitos da relao de emprego, solidariamente responsveis a empresa principal e cada uma das subordinadas. OBS.2: ALTERAES NA EMPRESA (artigos 10 e 448 da CLT). Art. 10. Qualquer alterao na estrutura jurdica da empresa no afetar os direitos adquiridos por seus empregados Art. 448. A mudana na propriedade ou na estrutura jurdica da empresa no afetar os contratos de trabalho dos respectivos empregados

    OBS.3: O SCIO RETIRANTE RESPONDE DE FORMA SOLIDRIA POR AT 2 ANOS DA DATA DA AVERBAO DE SUA SADA DA SOCIEDADE (ARTIGO 1003, PARGRAFO NICO, CDIGO CIVIL)

    OBS.4: RESPONSABILIDADE SOLIDRIA X RESPONSABILIDADE SUBSIDIRIA (SMULA 331 DO TST E OJ 191 DA SDI-I DO TST)

    CTPS (CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDNCIA SOCIAL) O empregado tem vnculo empregatcio, e uma das formas de caracterizar o emprego a anotao em CTPS. A CTPS a identidade do trabalhador que emitida por rgo pblico. obrigatria para o exerccio de qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em carter temporrio, e para o exerccio por conta prpria de atividade profissional remunerada (art. 13 da CLT). As anotaes do contrato de trabalho so efetuadas pelo empregador e as anotaes para fins previdencirios e acidentes do trabalho pelo INSS. - idade mnima para tirar CTPS = 14 anos - qualquer anotao em CTPS prova relativa jris tantum, o que interessa ao Direito do Trabalho a primazia da realidade, via de regra, as anotaes na CTPS serviro de prova:

    - nos casos de dissdio na Justia do Trabalho por motivo de salrio, frias ou tempo de servio; - perante a Previdncia Social, para o efeito de declarao de dependentes; - para o clculo de indenizao por acidente do trabalho ou molstia profissional.

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    - retificao ou anotao em CTPS s podem ser feitas pelo empregador ou pela secretaria da Vara do Trabalho. - pode ser feita anotao retroagida, no existe prazo para anotao em CTPS - O empregador deve, em 48 horas, fazer as devidas anotaes na CTPS do empregado (data de admisso, remunerao e as condies especiais). - vedado ao empregador efetuar anotaes desabonadoras conduta do empregado.

    TRANSFERNCIA Quando for provisria e acarretar na mudana de domicilio, caber adicional de 25%. considerado provisrio 10 anos. vedado ao empregador transferir o empregado, SEM a sua anuncia, para localidade diversa da que resultar o contrato de trabalho, no considerando transferncia, a que no acarretar necessariamente a mudana de domicilio. Para evitar a transferncia abusiva, cabe RT c/c pedido de liminar (art. 659, IX e X CLT). Exceo ao art. 469 CLT os empregados que exeram cargo de confiana e aqueles cujos contratos tenham como condio (transferncia), quando esta decorra de real necessidade do servio. licita a transferncia quando ocorrer a extino do estabelecimento em que trabalhar o empregado. OJ 113 SDI 1 TST Empregado transferido, por ato unilateral do empregador, para localidade mais distante de sua residncia, tem direito a suplemento salarial correspondente ao acrscimo da despesa de transporte.

    SUSPENSO E INTERRUPO DO CONTRATO DE TRABALHO SuspenSo

    Sem salrio - no h trabalho - no h salrio - no h contagem de tempo de servio Ex. Falta injustificada, desconta-se o dia de trabalho = SUSPENSO Interrupo Com salrio - no h trabalho - h salrio - h contagem de tempo de servio Ex. Foi ao mdico e no foi trabalhar, apresenta atestado, vai ter salrio. Exemplo clssico: Em caso de acidente At o 15 dia de afastamento recebe salrio a empresa que est pagando (portanto interrupo) A partir do 16 dia de afastamento recebe benefcio quem paga o INSS.

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    (portanto suspenso)

    Hipteses em que o empregado pode faltar sem prejuzo do salrio: 1 at 02 dias consecutivos no caso de falecimento de cnjuge, ascendente, descendente, irmo ou dependente econmico. 2 at 03 dias consecutivos em virtude de casamento 3 por 05 dias corridos no caso de nascimento do filho (homem) 4 por 01 dia a cada 12 meses, no caso de doao voluntria de sangue. 5 at 02 dias consecutivos ou no, para o fim de alistar-se eleitor, nos termos da lei respectiva 6 no perodo em que estiver cumprindo servio militar 7 nos dias em que estiver comprovadamente prestando vestibular 8 pelo tempo necessrio quando tiver que comparecer em juzo.

    REMUNERAO E SALRIO Remunerao o gnero e uma das suas espcies o salrio. Remunerao diferente de Indenizao!

    Ambos so pagamentos feitos trabalhadores, porm, sobre a remunerao incide INSS e IR, e, sobre a Indenizao no incide tributao. (Ex. CCP e Arbitragem)

    CCP (COMISSO DE CONCILIAO PRVIA) E ARBITRAGEM Obs. Ambas so facultativas

    - CCP art. 625 A CLT Uma vez que o empregado procura a CCP, e faz acordo, veda o seu acesso Justia (desde que no tenha vcio no procedimento). REGRAS: -podem ser institudas por empresas e sindicatos com composio paritria (art. 625-A da CLT). Mnimo 03 pessoas jurdicas do mesmo ramo; -no mbito da empresa ser composta de, no mnimo, dois e no mximo dez membros (art.625-B da CLT). Membros do sindicato dos empregados e dos empregadores; -o mandato de seus membros, titulares e suplentes, de um ano, sendo permitida uma reconduo (art. 625-B, III, CLT); - vedada a dispensa dos representantes dos empregados, at um ano aps o final do mandato, salvo de cometerem falta grave (625-B, III, 1,CLT); -o empregado deve passar pela Comisso antes de ajuizar a Reclamao Trabalhista (art. 625-D da CLT). FACULTATIVO E NO UM DEVER! -o termo de conciliao ttulo executivo extrajudicial e ter eficcia liberatria geral (art. 625-E, pargrafo nico da CLT); -as Comisses tm prazo de 10 dias para a realizao da sesso de tentativa de conciliao a partir da provocao (art.625-F da CLT). A primeira reunio ocorrer no prazo de 10 dias aps a resciso do contrato. O prazo para a segunda reunio de 30 dias. No intervalo entre a primeira e a segunda reunio, a CCP entra em contato com o empregador para verificar se os direitos alegados pelo empregado so verdicos. Realizado acordo na segunda reunio, o empregado fica vedado a procurar a Justia do Trabalho. -o prazo de prescrio ser suspenso a partir da provocao da Comisso, recomeando a fluir, a partir da tentativa frustrada de conciliao ou esgotamento do prazo (art.625-G da CLT). - Arbitragem Lei 9703/06 Somente pode ser negocivel bens disponveis.

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    Permite acordo A lei de arbitragem no est ligada CLT, portanto, uma vez feito o acordo, nada impede o posterior acesso Justia. No incide tributao de INSS e IR. No se admite pagamento diverso daquele apurado como devido ao empregado. (diferente da CCP). Ex. de Indenizao: - frias indenizadas - PLR (participao nos lucros e resultados) - salrio famlia - gueltas (prmios recebidos pelos empregados. Ex. estmulo para vendas). Obs. - O atraso salarial por mais de 03 meses, d ao empregado direito de ingressar com R.T. c/c pedido de resciso indireta do contrato de trabalho. O atraso salarial inferior a 03 meses, d ao empregado direito a ingressar com RT c/c pedido de tutela antecipada. - No caso de falncia, o crdito prioritrio a ser pago o crdito trabalhista (limitado a 150 salrios mnimos), o que passar deste limite entra aps os crditos quirografrios. - O salrio deve ser pago em dinheiro (art. 463 da CLT). No nosso ordenamento jurdico objetiva-se evitar o chamado truck system. Remunerao Salrio Gorjetas Comisses Adicionais Hora Extra Insalubridade Periculosidade Transferncia Noturno Penosidade Jamais a REMUNERAO poder ser reduzida, e sim, o SALRIO, atravs de acordo ou conveno coletiva. Remunerao so todos os valores recebidos pelo empregado. Art. 457 CLT. HEBIDOMADRIO o descanso semanal remunerado. (*prova OAB Santa Catarina!!!)

    SALRIO Art. 458, CLT. So valores recebidos pelo empregado diretamente do empregador. Qualquer trabalhador tem que receber pelo menos 1 salrio mnimo. Salrio Complessivo Smula 91 TST. So valores recebidos pelo empregado e no discriminados em holerite. proibido no Brasil. (faz com que o empregado perde direitos) diferente de Salrio Pago Por fora. Ex. Salrio Pago por fora: R$ 600,00 discriminado em holerite

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    R$ 400,00 pago em mos, escondido. Salrio Complessivo: R$ 1.200,00 salrio R$ 300,00 acrescido ao salrio, totalizando um salrio de R$ 1.500,00, tudo discriminado em folha de pagamento como salrio, porm, esse acrscimo de R$ 300,00 refere-se aos dias em que o empregado precisar trabalhar mais tempo, de fim de semana, etc. No ganhar hora extra ou demais adicionais. Observaes: - A reteno dolosa do salrio crime - Se o empregado quebra alguma coisa na empresa, culposamente, no pode haver desconto, exceto se houver previso contratual, ou, dolo. FORMAS DE SALRIO - por tempo ms, semana, quinzena, hora - por produo calculado com base no nmero de unidades produzidas pelo empregado. - por tarefa com base na produo. A economia de tempo traz vantagem ao

    empregado - por comisso geralmente estipulada pelos empregados no comrcio, podendo ser por

    volume de vendas ou percentual.

    O pagamento do salrio deve ser feito at o 5 dia til do ms subseqente ao trabalhado

    O salrio deve ser pago em moeda corrente do pas, inobservado este requisito, considera-se o salrio como no feito.

    Pagamento do Salrio: 1 dinheiro moeda corrente do pas (obrigatoriamente desta forma aos analfabetos, mediante recibo com digital) 2 depsito em conta bancria o banco no pode se recusar em abrir conta salrio em razo da pessoa 3 cheque mesmo que de outra praa ou de terceiros 4 salrio in natura ou utilidade Observaes: Via de regra o salrio pago mensalmente, exceo: 1 comissionrios pode receber at 03 meses aps a venda 2 empregado rural safrista s recebem na colheita, pode esperar at 06 meses para receber. No se incluem no salrio as ajudas de custo, assim como as dirias para viagem que no excedam de 50% do salrio percebido pelo empregado (art. 457, 2, CLT). Caractersticas do salrio:

    1) impenhorvel = salvo para pagamento de prestao alimentcia 2) irredutvel = salvo: - conveno ou acordo coletivo, - empresa que se encontre comprovadamente em dificuldades, - reduo da jornada de trabalho ou dias de trabalho pelo prazo no superior a 03 meses - reduo do salrio mensal no pode ser superior a 25% do salrio contratual, respeitando o salrio mnimo 3) intangvel = vedado ao empregador efetuar qualquer desconto nos salrios dos empregados, salvo quando este resultar de adiantamentos, de dispositivo de lei ou de contrato coletivo.

    Salrio in natura ou utilidade

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    Art. 458, pargrafo 1. CLT Valores pagos em habitao, alimentao e vesturio. (casa, comida e roupa lavada!) Pode ser descontado habitao 25% do salrio contratual, at: Alimentao 20% Vesturio 25% (pode ser usado) A porcentagem dos 03 salrios juntos no podem exceder 75% do salrio contratual. No considerado salrio in natura: - equipamentos - educao - Seguro de Vida / Acidentes - Plano de previdncia - cigarros / bebidas - assistncia mdica / odontolgica - vale transporte. Exceo ao Salrio in natura empregado rural: Habitao 20 % Alimentao 25% incide sobre o salrio mnimo Vesturio 25% Observaes: - empregado que mora na residncia da empresa, e, depois de despedido no quer desocupar a residncia, sob a alegao da casa ser sua, cabe empresa ingressar com ao perante Justia do Trabalho - qualquer controvrsia trabalhista ser de competncia da V.T., exceto se houver contrato de locao, neste caso, a vara competente a Vara Cvel. * O Salrio in natura s pode ser convencionado no inicio do Contrato de Trabalho, se posterior, caracteriza-se como benefcio.

    OBS: A HABITAO, A ENERGIA ELTRICA E A UTLILIZAO, PELO EMPREGADO, EM ATIVIDADES PARTICULARES, DE VECULO QUE LHE FORNECIDO PARA O TRABALHO DA EMPRESA NO CARACTERIZA SALRIO-UTILIDADE SMULA 367 DO TST).

    DISPOSIES GERAIS

    - A durao normal do trabalho para os empregados em qualquer atividade privada, no exceder de 8 horas dirias, desde que, no seja fixado expressamente outro limite. - No sero descontados, nem computados como hora-extra, as variaes no registro de ponto no excedentes de 05 minutos, observado o limite mximo de 10 minutos por dia. - Se o empregado quebra algo da empresa culposamente, no pode haver desconto; exceto se houver previso contratual. Se quebra algo dolosamente, o desconto lcito. - Menores de 18 anos e maiores de 45 anos, devem fazer exame mdico peridico anual. Os demais, de 02 em 02 anos. - Do ato abusivo do fiscal do trabalho que atua a empresa, cabe Mandado de Segurana Vara do Trabalho.

    EQUIPARAO SALARIAL

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    Sendo idntica a funo, a todo o trabalho de igual valor, prestado ao mesmo empregador, na mesma localidade, corresponder igual salrio, sem distino de sexo, nacionalidade ou idade. Trabalho de igual valor, ser o que for feito com igual produtividade e com a mesma perfeio tcnica, entre pessoas, cuja diferena de tempo no servio na funo (e no no emprego), no seja superior a 02 anos.

    OBS.1: A CONTAGEM DO TEMPO DE SERVIO FEITA NA FUNO E NO NO EMPREGO (SMULA 6 DO TST). A EQUIPARAO SALARIAL S POSSVEL SE O EMPREGADO E O PARADIGMA EXERCEREM A MESMA FUNO, DESEMPENHANDO AS MESMAS TAREFAS, NO IMPORTANDO SE OS CARGOS TM, OU NO, A MESMA DENOMINAO. (SMULA 6 DO TST). OBS.2: A PROVA DO TRABALHO DE IGUAL VALOR DO EMPREGADOR (SMULA 6 DO TST) OBS.3: O CONCEITO DE MESMA LOCALIDADE REFERE-SE, EM PRINCPIO, AO MESMO MUNICPIO, OU A MUNICPIOS DISTINTOS QUE, COMPROVADAMENTE, PERTENAM MESMA REGIO METROPOLITANA (SMULA 6 DO TST).

    EQUIPARAO INDEVIDA: - quando o empregador adotar quadro de carreira, em que as promoes devem ser feitas por antiguidade e merecimento ( 2 e 3 do artigo 461 da CLT). OBS: O QUADRO DE CARREIRA DEVE SER HOMOLOGADO PELO MINISTRIO DO TRABALHO, EXCLUINDO-SE, DESSA EXIGNCIA AS ENTIDADES DE DIREITO PBLICO (SMULA 6 DO TST) O paradigma encontrar-se em regime de readaptao em nova funo por motivo de deficincia fsica ou mental declarada pela Previdncia Social (art. 461, 4, da CLT) EQUIVALNCIA SALARIAL: A regra do art. 460 da CLT no de equiparao salarial, mas de equivalncia salarial. Requisitos da equivalncia salarial:

    - 1. no haja sido estipulado salrio - 2. no exista prova sobre a importncia ajustada

    O salrio ser pago em razo do servio equivalente ou do que for habitualmente pago por servio semelhante. Gorjetas = Integram a remunerao.

    Considera-se gorjeta, no somente a importncia dada pelo cliente ao empregado, mas tambm, aquela cobrada pela empresa ao cliente, como adicional nas contas a qualquer ttulo, e destinada a distribuio aos empregados (art. 457, pargrafo 3. CLT) Gratificao diferente de Gorjetas - A gratificao sempre ser paga pelo empregador - A gorjeta sempre ser paga pelo cliente.

    Ex de gorjeta. 10% pagos em restaurantes, equivalentes ao servio do Garom. Comisses = So percentuais recebidos pelo empregado aps uma venda. - A empresa pode estornar o valor pago como comisso, desde que, o cliente no pague. Ex. Locao / venda de imvel.

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    - O pagamento de comisses e percentagens s exigvel depois de ultimada a transao a que se referem (art. 466 CLT) Adicionais Hora Extra = 2 horas por dia. Adicional de no mnimo 50% Art. 61 CLT. (prev mais de 2 h/dia) AT 4 HS. Casos de necessidade imperiosa: - fora maior = fenmenos da natureza - servios inadiveis (Ex. Operao Mdica) - greve abusiva (desde que assim declarada pelo TRT)= Para recuperar o

    tempo perdido. Caso Fortuito = ato humano Somente no Direito Administrativo, entende-se o inverso! SUPRESSO DA HORA EXTRA A supresso, pelo empregador, do servio suplementar prestado com habitualidade, durante pelo menos um ano, assegura ao empregado, o direito indenizao correspondente ao valor de 01 ms das horas suprimidas para cada ano ou frao igual ou superior a 06 meses de prestao de servio acima da jornada normal. O clculo observar a mdia das horas suplementares efetivamente trabalhadas nos ltimos 12 meses, multiplicada pelo valor da hora-extra do dia da supresso. Insalubridade = MATA AOS POUCOS Agente nocivo externo. Ex. barulho; que prejudica o empregado durante um certo perodo. Adicional de 10%, 20% ou 40% sobre o Salrio Mnimo. A porcentagem o adicional ser determinada pelo Perito de Segurana e Medicina do Trabalho. Periculosidade = Explosivos MATA DE UMA VEZ !!! Inflamveis Radiao Adicional de 30% sobre o salrio do empregado. Tambm cabvel para os eletricitrios (net, speed, telefnica tambm tem direito). O funcionrio que trabalha em local insalubre e periculoso recebe apenas adicional por um s!!!! Normalmente periculosidade Quem faz a escolha o empregado.

    O policial no tem direito periculosidade, mas, recebe gratificao de 30% (legislao prpria / especial).

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    Transferncia Devido quando a transferncia for provisria e incorrer na mudana de

    domiclio. Adicional de 25% Noturno

    Trabalhador Urbano Trabalhador Rural 20% adicional Agrcola Pecurio

    21 s 5 hs. 8 h p/ noite

    20 s 4 hs 8 h p/ noite

    Das 22 s 05 hs. A cada 5230 recebe 60

    trabalhados. 25 % adicional Penosidade

    Previsto na Constituio Federal Situaes que exigem grandes esforos.

    AINDA NO TEM REGULAMENTAO LEGAL (Pensar naquelas mulheres que quebram pedras no nordeste...) * Atravs da doutrina dominante, ser devido para situaes de grandes esforos, desde que esteja previsto em acordo ou conveno coletiva. Ex. professor de escola pblica localizada na favela Pantanal. JORNADA DE TRABALHO Art. 58 CLT. o tempo que o empregado fica disposio do empregador para o trabalho. inter jornada = At 4h de trabalho 0 (almoo e De 4 06 h de trabalho 15 minutos Descanso) Mais de 06 h de 1 2 h Intervalo intra jornada = Perodo de 11 horas (mnimo) (entre uma jornada e outra) DSR (descanso semanal remunerado) salrio hebidomadrio 24 hs,

    geralmente aos domingos. Jornada do empregado 08 horas/dia 44 horas/ semana Quando o intervalo no for concedido pelo empregador, este ser obrigado a remunerar o perodo correspondente com acrscimo de no mnimo 50% sobre o valor da remunerao normal de trabalho. nus do empregador, que conta com mais de 10 empregados, o registro da jornada de trabalho (art. 74, pargrafo 2. CLT).

    EXCEES QUANTO A LIMITAO DA JORNADA DE TRABALHO ART. 62 CLT

    1 empregados que exercem atividade externa, incompatvel com a fixao de horrio de trabalho.

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    2 os gerentes, diretores, chefes de departamentos ou filial, quando o salrio do cargo de confiana, compreendendo a gratificao de funo, se houver, for inferior ao valor do respectivo salrio efetivo acrescido de 40%.

    JORNADAS ESPECIAIS 1) Advogado - 4 horas contnuas ou 20 semanais, salvo, acordo ou conveno coletiva ou contrato de exclusividade. - H.E = 100% (art. 20 EAOAB) 2) Bancrio - 6 horas contnuas ou 30 semanais (2. 6.) - jornada compreendida entre as 07 e as 22 hs, com intervalo de 15 minutos. Art. 224 e 225 CLT - A jornada poder ser prorrogada, excepcionalmente, por at 08 horas por dia, no excedendo 40 horas semanais. 3) Telefonista - 6 horas por dia ou 36 horas semanais 4) Professores - 04 aulas/dia ou 06 aulas/dia intercaladas. - vedado a regncia de aulas e o trabalho em exames aos domingos - a remunerao ser fixada pelo nmero de aulas semanais, na conformidade dos horrios. - o pagamento ser mensal, considerando cada ms constitudo de 4 semanas e . 5) Jornalistas Profissionais - 5 horas/dia (art. 303 CLT) 6) Mdicos - 4 horas por dia (art. 8. Da Lei 3999/61) 7) Cabineiros de elevador - 06 horas por dia (lei 3270/57)

    FLEXIBILIZAO DAS LEIS TRABALHISTAS

    1) Compensao de Horas. Ex. de Segunda Quinta o empregado trabalha 30 minutos mais, para na Sexta-feira sair 2 horas mais cedo. A compensao normalmente ser feita na mesma semana, porm, facultado ao empregador conceder a compensao em at 120 dias. 2) Banco de Horas As horas-extras entram no banco de horas, tem perodo aquisitivo, como nas frias, quando o empregado for gozar de frias, ser acrescido as horas do banco de horas, devidamente somadas e divididas pelo perodo da jornada de trabalho. O Banco de horas dever ser concedido em descanso nas frias. Se o empregado for dispensado antes dos 12 meses, dever receber como hora-extra. O banco de horas deve estar regulamentado pelo MT.

    Ordem de Sobre Aviso = art. 244 CLT.

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    O empregado fica em casa, a disposio da empresa. Para caracterizar ordem de sobre aviso, s pode ser telefone fixo. (pager e celular no caracterizam ordem de sobre aviso, podem caracterizar hora extra, ou somente benefcio do empregador) Ex. 09 18 hs jornada de trabalho nas dependncias da empresa R$ 30,00 a hora. 18 09 hs ordem de sobraviso remunerao ser 1/3 da hora normal. OBS: O USO DO APARELHO BIP PELO EMPREGADO, POR S S, NO CARACTERIZA O REGIME DE SOBREAVISO, UMA VEZ QUE O EMPREGADO NO PERMANECE EM SUA RESIDNCIA AGUARDANDO, A QUALQUER MOMENTO, CONVOCAO PARA O SERVIO (OJ 49 DA SDI-I DO TST).

    Turnos Ininterruptos de Jornada de Trabalho Empresas que trabalham 24 horas/dia 07 dias p/ semana. Flexveis mximo de 06 horas por dia. 2 turnos Fixos Funes que no tem necessidade de trabalhar em

    horrio diverso. Pode trabalhar at 08 horas por dia, desde que previsto em acordo ou conveno coletiva. Ex. Wolksvagen a Fbrica trabalha em turnos flexveis, j o Depto administrativo como RH, Depto Jurdico, trabalha 08 h/dia.

    Regime de Tempo Parcial de Servio Art. 58-A CLT. No pode exceder 25 h/semanais ou 5h/dia. No pode fazer hora extra. Ex. Personal Trainer Hora in itinere Itinerrio o tempo gasto pelo empregado, de sua casa at a empresa, e vice-versa. considerado horrio de trabalho Necessrio que tenham trs requisitos para caracterizar a hora in itinere 1 A inexistncia de transporte pblico 2 A empresa obrigada a fornecer nibus fretado 3 O local de difcil acesso. *Qualquer acidente no trajeto de casa ao trabalho ou do trabalho pra casa, considerado acidente de trabalho, independente de o empregado gozar de hora in itinere ou no. *O fato de o empregador cobrar, parcialmente ou no importncia pelo transporte fornecido, para local de difcil acesso ou no servido por transporte regular, no afasta o direito percepo das horas in itinere. Frias Art. 129 CLT o tempo concedido ao empregado para que este descanse.

    Aquisitivo = 12 primeiros meses de trabalho Perodo

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    Concessivo = Prximos 12 meses que o empregado vai poder usufruir do perodo das frias

    Trabalha-se 12 meses e tira-se as frias nos prximos 12 meses. Passou esse Prazo, a empresa paga em dobro.

    Direito 30 dias de frias Desses 30 dias, o empregado pode vender de 01 10 dias. (quem escolhe quantos dias vende, o empregado). Os vinte dias restantes podem ser divididos 10 10 As frias s podem ser divididas uma nica vez, e em perodo nunca inferior a 10 dias. Os menores de 18 anos e maiores de 50 anos no podem vender, nem dividir suas frias Quem escolhe o perodo (ms) das frias o empregador, mesmo que vencidas, porm, neste caso pagar em dobro, acrescido de 1/3 constitucional. Sempre que as frias forem concedidas aps o prazo, o empregador pagar em dobro a respectiva remunerao Art. 137 CLT / Enunciado 81 TST O empregado que pede demisso, antes de completar os 12 meses do perodo aquisitivo de frias, tem direito s frias proporcionais. SMULA 171 TST. Frias = Salrio + 1/3 (CF) - Art. 142 CLT. O pagamento das frias deve ser feito at 02 dias antes do 1. dia das frias. O aviso de frias deve ser feito por escrito ao empregado, com trinta dias de antecedncia. Dessa participao o empregado dar recibo. As frias devero ser anotadas na CTPS do empregado e no livro ou na ficha de registro de empregados (art. 135, 2, CLT). Observaes: - O trabalhador no tem frias convencionais - O perodo de frias ser computado para todos os efeitos como tempo de servio - Perde direito frias o empregado que fica afastado por mais de 06 meses consecutivos - membros da mesma famlia tero direito a gozar de frias no mesmo perodo, se assim desejarem, e, no resultar prejuzo para o servio. - menores de 18 anos, estudantes, tero direito de coincidir suas frias com as frias escolares. - durante as frias, o empregado no poder prestar servios outro empregador, salvo se estiver obrigado a faz-lo em virtude de contrato de trabalho regularmente mantido com aquele (art. 138 CLT) Frias coletivas: Arts. 139, 140, 141 CLT - S podem ser concedidas 02 vezes ao ano, nunca em um perodo inferior 10 dias.

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    - interrompem o prazo para o perodo concessivo, inicia-se a contagem do zero. Os empregados contratados h menos de 12 meses, gozaro das frias proporcionais, iniciando-se ento novo perodo aquisitivo. - Podero ser concedidas frias coletivas a todos os empregados de uma empresa ou de determinados estabelecimentos ou setores. - O empregador comunicar ao rgo local do Ministrio do Trabalho e aos Sindicatos representativos da categoria profissional, com antecedncia mnima de 15 dias, as datas de incio e fim das frias. FRIAS EM REGIME DE TEMPO PARCIAL Art. 130 A e incisos, introduzido pela MP 2076/34/2001. - 18 dias para trabalho semanal superior 22 horas at 25 horas - 16 dias para trabalho semanal superior 20 horas at 22 horas - 14 dias para trabalho semanal superior 15 horas at 20 horas - 12 dias para trabalho semanal superior 10 horas at 15 horas - 10 dias para trabalho semanal superior 05 horas at 10 horas - 08 dias para trabalho semanal igual ou at 05 horas.

    Empregado contratado sob o regime de tempo parcial, que tiver mais de 07 faltas, injustificadas ao longo do perodo aquisitivo, ter seu perodo de frias reduzido metade.

    Empregado contratado sob o regime de tempo parcial no poder vender suas frias.

    FRIAS DOS PROFESSORES Enunciado 10 do TST assegurado aos professores, o pagamento dos salrios no perodo de frias escolares. Se despedido sem justa causa ao terminar o ano letivo ou no curso destas frias, faz jus aos referidos salrios. No perodo de frias no poder se exigir dos professores outro servio seno o relacionado com a realizao de exames.

    PERDA DO DIREITO FRIAS - Deixar o emprego e no ser readmitido dentro de 60 dias - Permanecer no gozo de licena remunerada por mais de 30 dias. - Deixar de trabalhar com percepo de salrios, por mais de 30 dias em virtude de paralisao parcial ou total dos servios. - Estar em auxilio doena ou acidente de trabalho por mais de 06 meses, mesmo que descontnuos. Inicia-se novo perodo aquisitivo aps o retorno ao servio. PRESCRIO DAS FRIAS 1.O prazo de prescrio de frias comea a correr do trmino do perodo concessivo de frias, ou, se for o caso, da cessao do contrato de trabalho (art. 149 da CLT).

    2.O empregado ter 5 anos para reclamar a concesso das frias, estando em vigor o contrato de trabalho. O empregado ter 2 anos, a contar da cessao do contrato de trabalho, para propor a ao. Ajuizada a ao nesse prazo, poder reclamar as frias dos ltimos 5 anos, a contar do trmino do perodo concessivo correspondente. FGTS

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    Lei 8036/90 o tempo que o empregado ter de depsitos em uma conta vinculada que ir arcar com as despesas pessoais aps a resciso do contrato de trabalho; para assegurar a subsistncia mnima do empregado e de sua famlia. um fundo de reserva concedido somente ao empregado celetista, e tem como natureza jurdica o carter de INDENIZAO. Art. 477 CLT indenizao ao empregado demitido sem justa causa. o deposito que o empregador efetua a favor do empregado, no montante de 8% sobre todas as parcelas que integram a remunerao, habituais ou no, inclusive horas extras e utilidades. A incidncia dos depsitos tambm ocorre nas hipteses de interrupo do contrato de trabalho. * obrigatrio a todos os empregados, salvo: Empregada domstica e diretores de cooperativa (facultativo) Por mera liberalidade o empregador pode efetuar os depsitos aos diretores no empregados. Porcentagem paga mensalmente pelo empregador: 8,5% depositados todo dia 07 (diferente de 7 dia til!!!) (8% ao empregado e 0,5% ao Fisco) EXCEO: Aprendiz 2,5% /ms. (2% ao aprendiz e 0,5% ao Fisco) Multa na resciso do contrato 50% 40% ao empregado paga pelo empregador 10% ao Fisco

    Levantamento do FGTS 1. Demitido sem justa causa saca 40% (referente a multa) 2. Demisso (empregado pede demisso) - s pode sacar depois de 03 anos (se estiver sem

    registro em carteira) 3. Demisso com justa causa s pode sacar depois de 03 anos (se estiver sem registro em

    carteira) 4. Aposentadoria saca 40% 5. Doena Grave Aids Cncer Doenas degenerativas 6. Compra de Imveis 7. Compra de Aes (desde que tenha lei federal que permita) 8. Morte de empregado herdeiros podem fazer o levantamento.

    FATOR DO PRINCIPE FACTUM PRINCIPES Neste caso, quem paga a multa (40%), o Ente que deu causa ao fechamento da Empresa (Sempre o Poder Executivo) Ex. Fechamento dos Bingos, determinado por MP. No caso de culpa recproca, tanto o empregado quanto o empregador deram causa a resciso do contrato de trabalho (justa causa). Neste caso a multa que o empregador paga reduzida: 30% (20% ao empregado e 10% ao Fisco).

    13. SALRIO OU GRATIFICAO NATALINA

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    - direito dos trabalhadores urbanos e rurais, 13. Salrio com base na remunerao integral, ou, no valor da aposentadoria. - o pagamento ser feito em 02 parcelas, a 1 paga at 30/11 e a 2 para at 20/12, compensando-se o valor adiantado sem nenhuma correo monetria.

    AVISO PRVIO

    a comunicao que uma parte do contrato de trabalho deve fazer outra de que pretende rescindir o referido pacto, de acordo com o prazo previsto em lei, sob pena de pagar indenizao substitutiva. Em nossa legislao existe o aviso prvio indenizado e o aviso prvio trabalhado.

    OBS: O AVISO PRVIO CUMPRIDO EM CASA O MESMO QUE O INDENIZADO, SENDO QUE AS VERBAS RESCISRIAS DEVEM SER PAGAS AT O 10 DIA DA DEMISSO (OJ 14 SDI-I DO TST)

    - Reza o art. 7, XXI, CF que o aviso prvio ser de, no mnimo, 30 dias. Nada impede que as partes ou a norma coletiva fixem prazo de aviso superior a 30 dias. -At o momento no existe o aviso prvio proporcional previsto no inciso XXI do art. 7, CF, que ser objeto de lei ordinria. - A dispensa do aviso prvio por parte do empregador d ao empregado o direito aos salrios correspondentes ao prazo do aviso, garantida sempre a integrao desse perodo no seu tempo de servio (art. 487, 1, CLT). - A dispensa de aviso prvio por parte do empregado d ao empregador o direito de descontar os salrios correspondentes ao prazo respectivo (art. 487, 2, CLT). - devido o aviso prvio na despedida indireta (art. 487, 4, CLT). - O aviso prvio um direito irrenuncivel do empregado, ficando o empregador obrigado a pagar o valor correspondente. S poder ser renunciado se houver prova de o obreiro ter obtido novo emprego (Smula 276 do TST). - Se o empregado praticar justa causa, inexiste direito a aviso prvio (Smula 73 do TST). - Se o empregado cometer justa causa durante o aviso prvio perde o direito ao restante do respectivo prazo (art. 491 da CLT). - Se o empregador praticar justa causa durante o aviso prvio dado ao empregado, dever pagar a remunerao correspondente ao aviso prvio (art. 490 da CLT). - Reconhecida a culpa recproca na resciso do contrato de trabalho o empregado tem direito a 50% do valor do aviso prvio (Smula 14 do TST). - Cabe aviso prvio nos contratos de prazo indeterminado (art. 487 da CLT). Nos contratos por prazo determinado, o aviso prvio incabvel, pois as partes j sabem de antemo quando que vai terminar o pacto laboral. OBS: DISPE O ARTIGO 481 DA CLT QUE, SE HOUVER UMA CLUSULA NOS CONTRATOS POR TEMPO DETERMINADO, ASSEGURANDO O DIREITO RECPROCO DE RESCISO ANTECIPADA DO PACTO, APLICAM-SE, CASO SEJA EXERCIDO TAL DIREITO, AS REGRAS QUE TRATAM DA RESCISO DO CONTRATO POR TEMPO INDETERMINADO, SENDO DEVIDO, ENTO, O AVISO PRVIO. - Integra o aviso prvio o contrato de trabalho, para todos os efeitos, inclusive para o clculo de mais 1/12 de 13 salrio e frias em funo de sua projeo. Cessa o pacto - invlida a concesso de aviso prvio na fluncia de garantia de emprego (Smula 348 do TST).

    - A jornada de trabalho durante o aviso prvio e, se a resciso for promovida pelo empregador, ser da seguinte forma (art. 488 da CLT):

    - reduo de 2 horas na jornada normal e trabalhar durante os 30 dias trabalhados; - trabalhar sem a reduo de 2 horas, faltando no servio por 7 dias corridos, sem prejuzo do salrio.

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    OBS: ILEGAL SUBSTITUIR O PERODO QUE SE REDUZ DA JORNADA DE TRABALHO, NO AVISO PRVIO, PELO PAGAMENTO DAS HORAS CORRESPONDENTES (SMULA 230 DO TST).

    - No caso de empregado rural, se a resciso for promovida pelo empregador, o empregado ter direito a faltar um dia por semana para procurar novo emprego (art. 15 da Lei n 5889/73).

    - O domstico tambm ter direito a aviso prvio de 30 dias (art. 7, pargrafo nico, CF). - possvel a reconsiderao do aviso prvio. outra parte caber ou no aceitar a reconsiderao. Aceita a reconsiderao ou continuando a prestao dos servios (reconsiderao tcita) aps o trmino do aviso prvio, o contrato continuar normalmente, como se no houvesse sido dado o aviso (art. 489, pargrafo nico da CLT).

    - No cabe aviso prvio no primeiro ano do contrato de trabalho por prazo indeterminado ( considerado ano de experincia). Art. 478 CLT.

    RESCISO DO CONTRATO DE TRABALHO

    Pode ser feito por deciso do empregador ou do empregado Deciso do empregador Deciso do empregado - dispensa sem justa causa - pedido de demisso - dispensa com justa causa - resciso indireta do contrato de trabalho - culpa recproca

    - resciso do contrato por prazo determinado 1 Por deciso do empregador - dispensa sem justa causa = multa de 40% dos depsitos do FGTS + verbas rescisrias. - dispensa com justa causa = art. 482 CLT Pagamento das verbas rescisrias = saldo salrio + frias vencidas adicionadas de 1/3 do abono constitucional. Empregado estvel que comete justa causa dever ter contra si, instaurado, inqurito para apurao de falta grave. Art. 853 CLT. Tipos de justa causa Art. 482 CLT (empregado) Rol exemplificativo a) improbidade Probo = honesto, logo, impro = desonesto Ligado furto ou roubo No direito do trabalho no se aplica a teoria da insignificncia penal. Pode recair a improbidade sobre objetos da empresa, clientes ou empregados. Ex. furto de cartucho de impressoras. b) incontinncia de conduta Qualquer ato que tenha uma conotao sexual dentro da empresa. S contato fsico. Ex. Empregados flagrados juntos no estoque. c) mau procedimento Qualquer ato contra a boa educao (Ex. E-mail). d) negociao habitual Concorrncia desleal. Ex. mandar um cliente para o concorrente de seu empregador. e) condenao criminal transitada em julgado (desde que no haja sursi). Se absolvido, no cabe, somente se condenado f) desdia Negligncia, relaxo, desleixo. Ex. vigia / porteiro que dorme em horrio de trabalho. g) embriaguez

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    Pelo Novo Cdigo Civil, art. 3., no mais considerado justa causa e sim doena, portanto, a empresa deve cuidar do empregado. h) violao de segredo da empresa Informaes restritas empregadora. Ex. frmulas de remdio Ex.2. Wolks nenhum funcionrio pode entrar na fbrica com celular de cmera. i) Indisciplina e Insubordinao Indisciplina ordens gerais (normas da empresa) Insubordinao ordens pessoais, diretas, hierrquicas perior j) Abandono de emprego Necessrio 02 requisitos cumulativos: - ausncia por mais de 30 dias - tem que estar trabalhando em outra empresa k) Ato lesivo contra honra ou fsico do empregador. (excludente = Legtima Defesa) Honra empregador, chefe, ou qualquer outro empregado. subjetivo. Ex. tinha que ser loira, tinha que ser gordo... etc Fsico empregador, superior, colega de trabalho, cliente, etc. l) Pratica constante de jogos de azar Desde que durante a jornada de trabalho (exclui-se o horrio do almoo / descanso) m) Atos de atentado contra o Sistema Nacional / Segurana Nacional Ex. Terrorismo n) Aprendiz Quando reprovado na escola o) Bancrio Quando tiver seu nome inscrito nos rgos de proteo ao crdito p) Quando o empregado se recusar a usar o Equipamento de Proteo Individual (EPI) q) Omitir ou mentir informaes sobre o uso de Vale Transporte. r) Ferrovirio que no fica na via quando h acidente de trabalho 2 Por deciso do empregado - pedido de demisso - resciso indireta do contrato de trabalho Art. 483 CLT: O empregado poder considerar rescindido o contrato de trabalho e pleitear a devida indenizao quando: a) forem exigidos servios superiores s suas foras, defesos por lei, contrrio aos bons costumes, ou alheios ao contrato; b) for tratado pelo empregador ou por seus superiores hierrquicos com rigor excessivo; c) correr perigo manifesto de mal considervel d) no cumprir o empregador as obrigaes do contrato; e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas de sua famlia, ato lesivo da honra e da boa fama;

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    f) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente, salvo em caso de legitima defesa, prpria ou de outrem; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por pea ou tarefa, de forma a afetar sensivelmente a importncia dos salrios. Pargrafos: 1. O empregado poder suspender a prestao dos servios ou rescindir o contrato o contrato, quando tiver que desempenhar obrigaes legais, incompatveis com a continuao dos servios. 2. No caso de morte do empregador constitudo na empresa individual, facultado ao empregado, rescindir o contrato de trabalho. 3. Nas hipteses das letras d e g, poder o empregado pleitear a resciso do contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indenizaes, permanecendo ou no no servio at final deciso do processo. - culpa recproca Art. 484 CLT. Havendo culpa recproca no ato em que determinou a resciso do contrato de trabalho, o tribunal de trabalho reduzir a indenizao que seria devida no caso de culpa exclusiva do empregador, por metade. - Resciso do contrato por prazo determinado

    MEDICINA E SEGURANA DO TRABALHO O Ministrio do Trabalho aprovar o quadro das atividades e operaes insalubres e adotar normas sobre os critrios de caracterizao da insalubridade, os limites de tolerncia dos agentes agressivos, meios de proteo e o tempo mximo de exposio dos empregados a esses agentes (art. 190 CLT). A eliminao ou neutralizao ocorrer (art. 191 CLT): - com a adoo de medidas que conservem o ambiente de trabalho dentro dos limites de tolerncia. - com a utilizao de equipamentos de proteo individual ao trabalhador, que diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerncia. A empresa obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamentos de proteo individual. O trabalho em condies insalubres, acima dos limites de tolerncia estabelecidos pelo Ministrio do Trabalho assegura a percepo de adicional de insalubridade, que incidir sobre o Salrio Mnimo. Quanto as atividades periculosas, o empregado ter direito a percepo de um adicional de periculosidade que incidir sobre o salrio contratual. A caracterizao e classificao da periculosidade e insalubridade sero feitas atravs de percia a cargo do mdico ou engenheiro do trabalho (art. 195 CLT). O direito do empregado ao adicional, cessar com a eliminao do risco sua sade ou integridade fsica (art. 194 CLT).

    PROTEO AO TRABALHO DO MENOR Art. 403 CLT. proibido qualquer trabalho a menores de 16 anos, salvo na condio de aprendiz, a partir dos 14 anos. (aprendiz 14 24 anos MP 251/05).

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    - O trabalho do menor no poder ser realizado em locais prejudiciais a sua formao , ao seu desenvolvimento fsico, psquico, moral e social, e, em horrios e locais que no permitam sua freqncia escola. - vedado ao menor o trabalho noturno (art. 404 CLT) - Contrato de Trabalho especial escrito e por prazo determinado (mximo de 02 anos). Art. 428 CLT. - Obrigatria a anotao em CTPS - 06 h/dirias de trabalho (exceo 08 horas artigo 432 CLT) - FGTS 2% O contrato de aprendizagem extinguir-se- no seu termo, ou quando o aprendiz completar 18 anos (agora 24 MP 251/05), ou ainda antecipadamente nas seguintes hipteses: - desempenho insuficiente ou inadaptao do aprendiz - falta disciplinar grave - ausncia injustificada escola ou que implique perda do ano letivo - a pedido do aprendiz

    ESTABILIDADE E GARANTIA DE EMPREGO Artigo 492 da CLT. Conceito: o direito de o trabalhador permanecer no emprego, mesmo contra a vontade do empregador, enquanto inexistir uma causa relevante expressa em uma das fontes normativas, que autorizou tal direito e que permita a sua dispensa. o direito ao emprego. o tempo que o EMPREGADO ter de garantia de emprego (art. 492 CLT) Garantia de emprego um instituto mais amplo que a estabilidade, compreende alm da estabilidade, medidas outras que objetivam a impedir a dispensa do trabalhador. S serve para empregado (que figura diferente de trabalhador) Tipos de Estabilidade:

    Definitiva Provisria Definitiva: O nico que tem estabilidade definitiva o empregado DECENAL. Aquele que trabalha por 10 (dez) ou mais de 10 (dez) anos na mesma empresa. D E C E N A L s podia ser contratado antes da CF/88 no tinha direito FGTS.

    Z a nica estabilidade propriamente dita, o restante, trata-se de garantia no emprego!

    Rgua de evoluo: - 1942 CLT - Estabilidade Decenal No recebia qualquer indenizao ao ser

    despedido antes de completar 10 anos no emprego - 1966 FGTS O empregado optava pela estabilidade decenal ou pelo FGTS (Fundo de

    Garantia e Tempo de Servio) - 1988 CF Vigora apenas o FGTS, foi revogado a opo pela estabilidade decenal

    para o bem do empregado. Provisria (legal): Atribuda : - dirigente sindical (mandato de 02 anos) - membro da CIPA (mandato de 02 anos)

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    s tem estabilidade - membro da CCP (mandato de 01 ano) os eleitos. - membro do Cons. Cur. FGTS (mandato 02 anos) idem aos membros - membro do Cons. Nac. Prev. Social da ( ) CIPA e Dirigente - Diretor de Cooperativa Sindical - Acidentados - Gestantes Dirigente Sindical - (art. 543, 3 da CLT e artigo 8, inciso VIII, da Constituio Federal): vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir do registro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e, se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei (art. 543, pargrafo 3. Da CLT) A estabilidade se estende ao suplente ou vice. OBS1: NO CASO DE EXTINO DO ESTABELECIMENTO NO MBITO DA BASE TERRITORIAL DO SINDICATO NO EXISTIR MAIS O DIREITO DA ESTABILIDADE (SMULA 369 DO TST)

    OBS2: O EMPREGADO NO TER DIREITO ESTABILIDADE SE ESTA FOI ADQUIRIDA NA VIGNCIA DO AVISO PRVIO (SMULA 369 DO TST)

    Membros da CIPA - (art. 10, inciso II, letra a do ADCT): Estabilidade desde sua candidatura at 01 ano aps o final do mandato. Para formar a CIPA deve existir no mnimo 20 empregados OBS1: SUPLENTE DA CIPA TAMBM TEM O DIREITO A ESTABILIDADE (SMULA 339 DO TST E SMULA 676 DO STF)

    OBS2: NO CASO DE EXTINO DO ESTABELECIMENTO NO EXISTE MAIS A ESTABILIDADE E NO DEVIDA A INDENIZAO DA ESTABILIDADE (SMULA 339 DO TST)

    OBS3: O NICO VICE QUE NO TEM ESTABILIDADE O VICE DO DIRETOR DE COOPERATIVA Gestante (art. 10, inciso II, letra b do ADCT) Estabilidade desde a confirmao da gravidez at 05 meses aps o parto. Com a morte do feto, ou do beb, cessa a estabilidade. OBS.1: NO TEM DIREITO ESTABILIDADE SE ESTIVER EM CONTRATO DE EXPERINCIA (SMULA 244 DO TST)

    OBS.2: O DESCONHECIMENTO DO ESTADO GRAVDICO PELO EMPREGADOR, NO AFASTA O DIREITO AO PAGAMENTO DA INDENIZAO DA ESTABILIDADE (SMULA 244 DO TST)

    OBS.3: DOMSTICA NO TEM DIREITO ESTABILIDADE DA GRAVIDEZ, MAS APENAS AOS 120 DIAS DO SALRIO MATERNIDADE DO ARTIGO 7, INCISO XVIII DA CONSTITUIO FEDERAL.

    Acidentado - (art. 118 da Lei 8213/91 e Smula 378 do TST): O empregado que sofreu acidente de trabalho tem garantia, pelo prazo mnimo de 12 meses, a manuteno de seu contrato de trabalho na empresa, aps a cesso do auxlio doena acidentria, a partir do seu retorno ao trabalho, independentemente de percepo de auxlio-acidente. A empregada domstica ter direito estabilidade, diferente da diarista! Requisitos: - Acidente de Trabalho - Afastamento por pelo menos 15 dias - CAT (Comunicao de Acidente de Trabalho) no 10. Dia OBS: A SMULA 378 DO TST TAMBM PREV A ESTABILIDADE DA DOENA PROFISSIONAL MEDIANTE PERCIA MDICA JUDICIAL, MESMO QUE O EMPREGADO NO TENHA SIDO AFASTADO PELO INSS.

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    ESTABILIDADE CONTRATUAL: Previstas na norma coletiva 1) servio militar (no d estabilidade) 2) molstia profissional 3) auxilio doena (no acidente de trabalho) 4) licena maternidade OBS. 1. Aids no d estabilidade, salvo se previsto em acordo ou conveno coletiva. Para a lei, no h estabilidade. OBS. 2. Auxilio Doena A estabilidade ser de igual perodo ao perodo do afastamento. Ex. 20 dias afastado = 20 dias de estabilidade. O empregado ter estabilidade o tempo que ficar afastado, no excedendo 60 dias (lei 8213/91). Ex. 45 dias afastado = 45 dias de estabilidade; 65 dias afastado = 60 dias de estabilidade. OBS. 3. Deficiente fsico / mental no tem estabilidade. Extino da Estabilidade 1 morte do empregado 2 aposentadoria espontnea 3 ocorrncia de fora maior (eventos da natureza, ex. terremoto destri a empresa) 4 falta grave praticada pelo empregado (justa causa) 5 pedido de demisso 6 Falncia (Recuperao Judicial no causa de extino da estabilidade) OBS. 1. Qualquer empregado que goze de estabilidade e comete uma justa causa, dever ser submetido um inqurito judicial para apurao de falta grave, no prazo de 30 dias a partir do conhecimento do fato. OBS. 2. Ocorrendo um acidente de trabalho com um empregado contratado por prazo determinado, os 15 primeiros dias de afastamento sero pagos pela empresa, e os demais sero pagos pelo INSS, at o termo final do contrato. OBS. 3. No h estabilidade para empregados contratados por tempo determinado, estes, portanto, no podem candidatar-se estabilidade provisria. OBS. 4. O empregado, contratado por prazo indeterminado, que esteja em cumprimento de aviso prvio, tambm no poder se candidatar e sequer ter benefcio da estabilidade. A partir do recebimento do Aviso Prvio, o contrato passa a ser por prazo determinado. OBS. 5. Nenhum empregado pode ser demitido sem justa causa, se isto ocorrer a medida cabvel para reintegr-lo ser: 1 Reclamao Trabalhista c/c Pedido de Liminar = Dirigente Sindical 2 Reclamao Trabalhista c/c Pedido de Tutela Antecipada = Todos os demais

    LIBERDADE SINDICAL o direito dos trabalhadores e empregadores de se organizarem e constiturem livremente as agremiaes que desejarem, no nmero por eles idealizado, sem que sofram qualquer interferncia ou interveno do Estado, nem uns em relao aos outros, visando promoo de seus interesses ou dos grupos que iro representar. Essa liberdade sindical tambm compreende o direito de ingressar e se retirar dos sindicatos. - A Conveno n 98 da OIT, de 1949, que foi aprovada pelo Brasil em agosto de 1952, traa regras gerais a respeito da liberdade sindical.

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    - Os trabalhadores devem gozar de proteo adequada contra quaisquer atos atentatrios liberdade sindical, no condizente relao de emprego. - Para a obteno do emprego, o empregador no poder exigir do empregado que este venha a no se filiar a um sindicato ou a deixar de fazer parte dele. - O trabalhador no poder ser dispensado ou prejudicado em funo de sua filiao ao sindicato ou de sua participao em atividades sindicais, fora do horrio de trabalho ou com o consentimento do empregador, durante as mesmas horas. - As organizaes de trabalhadores e de empregadores devero gozar de proteo adequada contra quaisquer atos de ingerncia ou interveno de umas em outras, quer diretamente, quer por meio de seus representantes, em sua formao, funcionamento e administrao. ACORDO COLETIVO (Sindicato x Empresa) Instrumento normativo pactuado entre o sindicato da categoria

    profissional e uma ou mais empresas no mbito das empresas acordantes.

    CONVENO COLETIVA (Sindicato X Sindicato) Instrumento normativo pactuado entre sindicato da categoria

    profissional (dos trabalhadores) e o sindicato da categoria econmica (patronal), no mbito das respectivas representaes.

    Acordo coletivo e Conveno Coletiva podem durar no mximo 02 (dois) anos, podendo ser renovado por igual perodo. DISSIDIO COLETIVO art. 856 da CLT . Medida judicial cabvel quando infrutfero acordo ou conveno coletiva. . Dever ser impetrado diretamente no Tribunal competente. . Quando existir conflito de competncia entre os Tribunais de So Paulo (2 e 15 Regio), o dissdio dever ser impetrado no TRT de So Paulo Capital. . A Categoria dos trabalhadores avulsos sempre protocola seu dissdio coletivo em Braslia, junto ao TST.

    1) distribuio do dissdio perante o TRT 2) notificao do Suscitado (pode ser feita at por telefone) 3) Audincia (dever ser marcada no prazo mximo de 10 dias a contar da distribuio do

    dissdio) 4) Sentena normativa

    O prazo para ajuizamento ser dentro dos 60 dias anteriores ao trmino da conveno ou acordo coletivo. O incio deste prazo conhecido como data-base. Se o funcionrio for dispensado durante a data base, sem justa causa, ter direito a um salrio de indenizao. No existe prazo mnimo entre a notificao e a 1. Audincia, sendo que nesta audincia, dever ser apresentado a defesa (sempre escrita). Partes = Suscitante Autor

    Suscitado Ru

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    Art. 868 pargrafo nico = o prazo de validade da sentena normativa de no mximo 04 (quatro) anos. Art. 895 Cabe Recurso Ordinrio da sentena normativa no prazo de 08 dias para o TST. Legitimidade para propor o dissdio: - S idicato - E mpresa - M PT A Sentena normativa tem natureza constitutiva, ou seja, no pode ser executada, pois, executa-se apenas a sentena condenatria. Em caso de descumprimento da sentena normativa, caber Ao de Cumprimento, prevista no artigo 872 da CLT. Em desobedincia da ao de cumprimento, pode requerer astrente (multa diria pelo descumprimento a uma ordem judicial) Competncia para distribuir a ao de cumprimento = Vara do Trabalho. (sempre)

    ORGANIZAO SINDICAL

    Sindicato a associao de pessoas fsicas ou jurdicas que tem atividades econmicas ou profissionais, visando defesa dos interesses coletivos e individuais de seus membros ou da categoria. uma associao espontnea entre as pessoas. rgo de Natureza privada que tem como objetivo representar uma categoria econmica ou profissional. Essa representao poder se dar judicialmente ou extrajudicialmente. - O sindicato uma pessoa jurdica de direito privado, pois no pode haver interferncia ou interveno no sindicato (art. 8, II, da Constituio Federal). O Estado no interfere no Sindicato. - O inciso II do artigo 8 da Constituio determinou a unicidade sindical, pois no permitida a criao de mais de uma organizao sindical na mesma base territorial, que no poder ser inferior rea de um municpio. Os sindicatos podem ser municipais, intermunicipais, estaduais, interestaduais e nacionais. - 01 Sindicato por categoria na mesma base territorial (arts. 511 610) - A lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado o registro no rgo competente (art. 8, I, Constituio).O registro feito no Ministrio do Trabalho. - Direito Concreto = Qualifica e quantifica as partes - Direito Abstrato = No Qualifica e quantifica as partes Sindicato Categoria Econmica - Empregador - Profissional - Empregado

    RGOS DO SINDICATO O sindicato compe-se de trs rgos: assemblia geral, diretoria e conselho fiscal.

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    - A diretoria ser composta de um mnimo de 3 membros e um mximo de 7 membros, entre os quais ser eleito o presidente do sindicato. - O conselho fiscal ser composto de no mximo 3 membros. Esses membros tero mandato de 3 anos. O conselho fiscal ter por competncia a fiscalizao da gesto financeira do sindicato. - A assemblia geral (que dever se reunir pelo menos uma vez ao ano), ir eleger os associados para representao da categoria, tomar e aprovar as contas da diretoria, aplicar o patrimnio do sindicato, julgar os atos da diretoria, quanto a penalidades impostas a associados, deliberar sobre as relaes ou dissdios do trabalho, eleger os diretores e membros do conselho fiscal. So os associados do sindicato que decidem sobre a celebrao de conveno coletiva.

    ENTIDADES SINDICAIS DE GRAU SUPERIOR As entidades sindicais de grau superior so as federaes e as confederaes (art. 533 da CLT). - As federaes so entidades sindicais de grau superior organizadas nos Estados-membros. Podero ser formadas desde que congreguem pelo menos 5 sindicatos, representando a maioria absoluta de um grupo de atividades. - As federaes podero celebrar convenes coletivas, acordos coletivos e instaurar dissdios coletivos. - As confederaes so entidades sindicais de grau superior de mbito nacional. So constitudas de, no mnimo, 3 federaes, tendo sede em Braslia (art. 535 da CLT). - As confederaes formam-se por ramo de atividade (indstria, comrcio, transportes etc.) - As confederaes podero celebrar convenes coletivas, acordos coletivos, e instaurar dissdios coletivos.

    - Confederao Eficcia Nacional - Federao Eficcia Estadual - Sindicato Eficcia Municipal - 05 Sindicatos = 01 Federao - 03 Federaes = 01 Confederao OBS. 1. AS CENTRAIS SINDICAIS APESAR DE RECEBEREM ATRIBUIO DE REPRESENTAO DA CLASSE TRABALHADORA, NO ERAM RECONHECIDAS POR NOSSO SISTEMA CONSTITUCIONAL, EMBORA EXISTAM NA PRTICA, POIS O SISTEMA CONFEDERATIVO, NO INCLUINDO, PORM, AS CENTRAIS. AGORA, A MP N. 289 CONFERIU S CENTRAIS SINDICAIS A NATUREZA SINDICAL. Ex. Centrais Sindicais : CUT, CGT, FORA SINDICAL. No tem natureza sindical, no tem registro, so somente associao de pessoas.

    Art. 529, CLT ELEIES SINDICAIS Requisitos para se candidatar Dirigente Sindical:

    1) Ser maior de 18 anos 2) Ser filiado ao Sindicato h mais de 06 meses 3) Exercer funo na empresa h no mnimo 02 anos 4) Gozar de contrato de trabalho por prazo indeterminado

    FUNES ASSISTENCIAIS DO SINDICATO - Manter assistncia judiciria aos associados, independentemente do salrio que percebam, desde que comprove que sua situao econmica no lhe permite demandar sem prejuzo do

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    sustento prprio ou da famlia. Essa assistncia ser prestada ainda que o trabalhador no seja scio do sindicato. - Promover a fundao de cooperativas de consumo e de crdito e de fundar e manter escolas de alfabetizao e pr-vocacionais. - Dar assistncia nas rescises dos empregados com mais de um ano de emprego e dos empregados estveis demissionrios. - Nas negociaes coletivas obrigatria a presena do Sindicato, na falta deste, os Entes superiores comparecem (Federao, e na falta desta, Confederao, na falta da Confederao, o MPT)

    LOCKOUT Art. 17 CLT Fica vedada a paralisao das atividades, por iniciativa do empregador, com o objetivo de frustrar negociao ou dificultar atendimento de reivindicaes dos respectivos empregados (lockout).

    PROIBIDO NO BRASIL SEM EXCEES! Pargrafo nico A prtica referida no caput assegura aos trabalhadores o direito percepo dos salrios durante o perodo de paralisao. OBS. Direito greve art. 7. CF (direito conferido todos os trabalhadores) Dever ser avisada com antecedncia de: 48 hs trabalho normal 72 hs trabalho essencial

    CONTRIBUIES SINDICAIS

    1- Confederativa 2- Assistencial FACULTATIVAS 3- Mensalidade 4- Sindical OBRIGATRIA

    - A filiao do empregado ao Sindicato facultativa - O aposentado, poder votar e ser votado

    CONTRIBUIO SINDICAL Corresponde a um dia de trabalho para os empregados (art. 580, I, CLT) e calculada sobre o capital da empresa, para os empregadores (art. 580, III, CLT). Para os trabalhadores autnomos e profissionais liberais toma-se por base um percentual fixo (art. 580, II, CLT). - uma contribuio compulsria, pois independe da vontade da pessoa em querer contribuir (art. 545 da CLT). - Mesmo o no filiado ter que pagar (art. 8, III da CF) - Tem natureza tributria (art. 217, I, CTN). - Os empregadores so obrigados a descontar a contribuio sindical, da folha de pagamento de seus empregados relativa ao ms de maro de cada ano. - Os profissionais liberais podero optar pelo pagamento da contribuio sindical unicamente entidade sindical representativa e para isso, preciso que exeram, efetivamente, na firma ou empresa, a profisso e como tal sejam nela registrados (art.585 da CLT).

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    - Devero as empresas recolher sua contribuio sindical no ms de janeiro de cada ano. As empresas que forem constitudas aps o ms de janeiro devero recolher a contribuio na ocasio em que requererem o incio de suas atividades na repartio de registro competente (art. 587 da CLT). - Do recolhimento da contribuio sindical h necessidade de sua repartio entre as entidades que compem o sistema confederativo:

    - 5% iro para a confederao correspondente; - 15% sero carreados para a federao; - 60% destinar-se-o para ao sindicato respectivo; - 20% para a Unio.

    CONTRIBUIO CONFEDERATIVA: - Prescreve o inciso IV, do artigo 8 da Constituio que: a assemblia geral fixar a contribuio que, em se tratando de categoria profissional, ser descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representao sindical respectiva, independentemente da contribuio prevista em lei. - A contribuio confederativa serve para custear o sistema confederativo da representao sindical patronal ou profissional. - A contribuio confederativa uma obrigao consensual, em razo de depender da vontade da pessoa que ir contribuir, inclusive participando da assemblia geral na qual ela ser fixada, pois a assemblia que ir fixar o valor da contribuio. - uma contribuio facultativa, exceto se prevista em acordo ou conveno coletiva - O objeto da contribuio confederativa no o de custear o sistema sindical, mas o confederativo, do qual fazem parte os sindicatos, federaes e confederaes. - A contribuio confederativa, porm, ir ser fixada na assemblia geral do sindicato, pois a federao e a confederao no tm assemblia geral.

    CONTRIBUIO ASSISTENCIAL - tambm denominada de taxa assistencial, taxa de reverso, contribuio de solidariedade ou desconto assistencial. - uma contribuio facultativa, exceto se prevista em acordo ou conveno coletiva. - Consiste num pagamento feito pela pessoa pertencente categoria, em virtude da participao nas negociaes coletivas, de ter incorrido em custos para esse fim, ou para pagar determinadas despesas assistenciais realizadas pela agremiao. - encontrada nas sentenas normativas, acordos e convenes coletivas, visando custear as atividades assistenciais do sindicato, principalmente pelo fato de o sindicato ter participado das negociaes para obteno de novas condies de trabalho para a categoria, e compensar a agremiao com os custos incorridos naquela negociao. OBS: A MENSALIDADE PAGA PELOS ASSOCIADOS AO SINDICATO PARA BENEFICIAREM-SE DOS SERVIOS PRESTADOS PELO SINDICATO, COMO ATENDIMENTO MDICO, DENTRIO, ASSISTNCIA JUDICIRIA ETC TRATA-SE DE MERA MENSALIDADE SINDICAL PREVISTA PELO ESTATUTO DE CADA ENTIDADE SINDICAL (ART. 548, b, DA CLT). O PAGAMENTO FACULTATIVO, EXCETO SE PREVISTO EM ACORDO OU CONVENO COLETIVA.

    PRINCIPAIS MULTAS PREVISTAS NA JUSTIA DO TRABALHO

  • Resumo Direito Material e Processual do Trabalho

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    1. MULTA DO ARTIGO 477, PARGRAFO 8 DA CLT: essa multa se aplica para o caso de a empresa no efetuar o pagamento das verbas rescisrias no prazo previsto no pargrafo 6 do artigo:

    - at o 1 dia til imediato ao trmino do contrato (aviso trabalhado) - at o 10 dia aps a demisso se o aviso foi indenizado

    OBS: NO EXISTE O AVISO PRVIO CUMPRIDO EM CASA. SE ISTO OCORREU COMO SE FOSSE O INDENIZADO E AS VERBAS DEVEM SER PAGAS AT 0 10 DIA APS A DEMISSO (OJ 14 SDI-I TST)

    2. MULTA DO ARTIGO 467 DA CLT: as verbas rescisrias incontroversas devem ser pagas at a data da audincia, sob pena de sofrer a multa de 50%. 3. MULTA DO ARTIGO 479 DA CLT: nos contratos por prazo determinado, sendo o empregado demitido, sem justa causa, antes do trmino do prazo e no haja a clusula assecuratria de resciso antecipada (aviso prvio art. 481 CLT), o empregador pagar indenizao de metade da remunerao a que teria direito o empregado at o trmino do contrato. 4. MULTA DE 40% SOBRE OS DEPSITOS DO FGTS: o empregado que demitido, sem justa causa, e desde que o contrato seja por prazo indeterminado, ter direito multa de 40% sobre os depsitos existentes na conta vinculada (artigo 18, 1 da Lei 8.036/90). OBS.1: A MULTA INCIDE INCLUSIVE SOBRE SAQUES OCORRIDOS NA VIGNCIA DO CONTRATO DE TRABALHO. NO INCIDE A MULTA SOBRE O AVISO PRVIO INDENIZADO (OJ 42 DA SDI-I DO TST)

    OBS.2: A DOMSTICA SOMENTE PERCEBER O FGTS CASO O EMPREGADOR TENHA FEITO OS DEPSITOS, POIS PARA OS DOMSTICOS O RECOLHIMENTO FACULTATIVO (ARTIGO 1 DO DECRETO 3.361/2000, PORM NO TEM DIREITO A MULTA DE 40%.) ASSIM, SOMENTE RECEBER O SEGURO DESEMPREGO SE RECEBER OS DEPSITOS DO FGTS E TER TRABALHADO POR UM PERODO MNIMO DE 15 MENSES NOS LTIMOS 24 MESES (ART. 3 DO DECRETO 3.361/2000).

    OBS.3: A APOSENTADORIA ESPONTNEA EXTINGUE O CONTRATO DE TRABALHO, MESMO SE O EMPREGADO CONTINUA A TRABALHAR NA EMPRESA APS A APOSENTADORIA COM O MESMO ERGISTRO NA CARTEIRA. ASSIM, INDEVIDA A MULTA DE 40% DO FGTS EM RELAO AO PERODO ANTERIOR APOSENTADORIA (OJ 177 DA SDI-1 DO TST).

    5. INDENIZAO ADICIONAL: o empregado dispensado, sem justa causa, no perodo de 30 dias antes da data de sua correo salarial, ter direito indenizao equivalente a um salrio mensal (artigo 9 da Lei 7.238/84).

    OBS.1: O AVISO PRVIO TRABALHADO E INDENIZADO CONTA-SE PARA EFEITO DA INDENIZAO (SMULA 182 DO TST). ASSIM, SE COMPUTARMOS O AVISO PRVIO E ESTE CAIR NA DATA APS A DATA DA CORREO A EMPRESA FICA DISPENSADA DE PAGAR A INDENIZAO.

    OBS.2: MESMO QUE A EMPRESA PAGUE AS VERBAS RESCISRIAS COM O VALOR DO SALRIO CORRIGISO AINDA ASSIM TER QUE PAGAR A INDENIZAO PELO FATO DE TER DEMITIDO O EMPREGADO NO PERODO DE 30 DIAS ANTES DA DATA BASE (SMULA 314 DO TST)

    RGOS DA JUSTIA DO TRABALHO

    (ARTIGO 111 DA CF) Art. 111. So rgos da Justia do Trabalho: I o Tribunal Superior do Trabalho; II os Tribunais Regionais do Trabalho; III Juzes do Trabalho

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    OBS. O STF no faz parte da estrutura da Justia do Trabalho, mas utilizado. 1.TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO (TST) - composto de 27 Ministros, togados e vitalcios, brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos e so nomeados pelo Presidente da Repblica (art. 111-A da CF). - Juzes de carreira - advogados - membros do Ministrio Pblico do Trabalho OBS: FUNCIONARO JUNTO COM O TST A ESCOLA NACIONAL DE FORMAO E APERFEIOAMENTO DE MAGISTRADOS DO TRABALHO E O CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIA DO TRABALHO (ART. 111, 2, CF) 2.TRIBUNAIS REGIONAIS DO TRABALHO (TRT) - composto por no mnimo 7 juzes do trabalho, advogados e membros do Ministrio Pblico do Trabalho com mais de 30 e menos de 65 anos e so nomeados pelo Presidente da Repbli