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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA Profª. Elaine Ribeiro Profª. Elaine Ribeiro Aula 2: Aula 2: Direito do petróleo, a lei do petróleo e contratos nacionais e internacionais nos negócios petrolíferos

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIAENERGIA

Profª. Elaine RibeiroProfª. Elaine Ribeiro

Aula 2: Aula 2: Direito do petróleo, a lei do petróleo e contratos nacionais e internacionais nos negócios petrolíferos

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 - Explicar os conceitos básicos e a

regulamentação especial sobre os

hidrocarbonetos;

2 - Analisar o direito do petróleo sob a ótica

constitucional;

3 - Criar uma visão jurídica lógica sobre a Lei do

Petróleo;

4 - Analisar as diversas modalidades contratuais

nos negócios petrolíferos nacionais e

internacionais.

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

BEM-VINDO !!!BEM-VINDO !!!

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

BIBLIOGRAFIA INDICADA

AUTOR: ELAINE RIBEIRO NOME DO LIVRO: DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

EDITORA: CAMPUS ELSEVIER 1ª edição, 2010. Rio de Janeiro

CAPITULOS SELECIONADOS:3º CAPÍTULO – Noções de Direito do Petróleo, páginas 33 até 76.

Pasta do Professor:https://pastadoprofessor.com.br/portal/

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

DIREITO DO PETRÓLEO E A CONSTITUIÇÃO FEDERAL

Art. 20. São bens da União: (...)VIII - os potenciais de energia hidráulica;IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; (...)§ 1º - É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

Conceituação de Direito do Petróleo e Gás

“ É uma disciplina jurídica do ramo do direito público, que tem como principal objetivo regulamentar de forma específica o uso de bens da União Federal, ou seja, dos hidrocarbonetos ( petróleo, gás e derivados), por meio de regulamentação do tráfego e da exploração nacional em áreas marítimas e terrestres, de forma a permitir a soberania e jurisdição do Estado, que possui sua origem legal no art.20, da Constituição Federal de 1988.” ( Elaine Ribeiro) 

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

MONOPÓLIO DA UNIÃO

Art. 177. Constituem monopólio da União:I - a pesquisa e a lavra das jazidas de petróleo e gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos;II - a refinação do petróleo nacional ou estrangeiro;III - a importação e exportação dos produtos e derivados básicos resultantes das atividades previstas nos incisos anteriores;IV - o transporte marítimo do petróleo bruto de origem nacional ou de derivados básicos de petróleo produzidos no País, bem assim o transporte, por meio de conduto, de petróleo bruto, seus derivados e gás natural de qualquer origem;

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

MONOPÓLIO DA UNIÃO

Art. 177. Constituem monopólio da União:V - a pesquisa, a lavra, o enriquecimento, o reprocessamento, a industrialização e o comércio de minérios e minerais nucleares e seus derivados, com exceção dos radioisótopos cuja produção, comercialização e utilização poderão ser autorizadas sob regime de permissão, conforme as alíneas b e c do inciso XXIII do caput do art. 21 desta Constituição Federal. (...)

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

CONTRATAÇÃO DE EMPRESAS PRIVADAS OU ESTATAIS

A União poderá contratar com empresas estatais ou privadas a realização das atividades previstas na Constituição.

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Emenda Constitucional n° 9/1995

Critérios sobre a exploração do petróleo e gás;

Flexibilização do setor com a entrada do capital privado estrangeiro.

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

ESTADO REGULADOR DA ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 174. Como agente normativo e regulador da atividade econômica, o Estado exercerá, na forma da lei, as funções de fiscalização, incentivo e planejamento, sendo este determinante para o setor público e indicativo para o setor privado.        § 1º - A lei estabelecerá as diretrizes e bases do planejamento do desenvolvimento nacional equilibrado, o qual incorporará e compatibilizará os planos nacionais e regionais de desenvolvimento.         § 2º - A lei apoiará e estimulará o cooperativismo e outras formas de associativismo.

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        § 3º - O Estado favorecerá a organização da atividade garimpeira em cooperativas, levando em conta a proteção do meio ambiente e a promoção econômico-social dos garimpeiros.         § 4º - As cooperativas a que se refere o parágrafo anterior terão prioridade na autorização ou concessão para pesquisa e lavra dos recursos e jazidas de minerais garimpáveis, nas áreas onde estejam atuando, e naquelas fixadas de acordo com o art. 21, XXV, na forma da lei.

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PONTOS IMPORTANTES

FLEXIBILIZAÇÃOINDÚSTRIA DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

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Flexibilização na exploração da atividade econômica por empresas privadas; Utilização de seus recursos minerais, inclusive os do subsolo, poderá fazê-lo mediante remuneração pelo uso (ADI nº 2.586,  voto do Min. Rel. Carlos Velloso, julgado em 16 de maio de 2002); Divisão da propriedade do solo e a propriedade do subsolo;

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Inclusão de atividades de explorar, produzir, refinar, processar, transportar, importar, exportar petróleo, gás natural e seus derivados;Aproveitamentos dos recursos minerais ou naturais pelo setor privado;Regulação do setor para que não haja abuso pelo setor privado.Transferência do risco exploratório ao setor privado;Participação no Resultado da Exploração do Petróleo e Gás;

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MODELO INSTITUCIONAL BRASILEIRO

Modelo institucional brasileiro do setor de petróleo e seus derivados, foi alvo de reformas institucionais ocorridas ao longo da década de 90 são reflexos de mudanças na visão acerca do papel do Estado na economia.

Duas tendências: descentralização e privatização. Impactos das transformações na Indústria do Petrolífera e de energia, ocasionaram mudanças na titularidade dos direitos, leis contratuais, normas e costumes, a inserção de novos agentes(públicos e privados).

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NOVIDADES COM A E&P NO BRASIL  E&P é a exploração e produção, sendo um conjunto de atividades econômicas relacionadas com a exploração, desenvolvimento, produção, refino, processamento, transporte, importação e exportação de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos e seus derivados.

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NOVIDADES COM A E&P NO BRASIL  E&P NO BRASIL - nova configuração face à modificação nas condições de exercício do monopólio estatal, adoção de modelo de concessões, a criação de um órgão regulador para o setor, entre outras inovações institucionais. Contrato de partilha para a exploração de pré-sal.Mudanças iniciadas pela Emenda Constitucional (EC) n.9/ 95 e pela Lei 9.478/ 97. Mitigação de custos de transação e o suprimento de falhas de mercado.Aplicação de uma teoria econômica para as relações entre estado e mercados : Regulação e Nova Política Industrial.

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ESTADO INTERVENIENTE NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

 • Recursos devem ser eficientemente alocados pelo mercado através do processo competitivo;

• A Petrobras até 1988 era a única na E&P;• Mudanças com a EC.n° 9 e a Lei 9.478 de 06

de Agosto 1997 (Lei do Petróleo) e o desenvolvimento de fontes alternativas de energia e incentivo;

• Livre concorrência e a abertura dos mercados;

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ESTADO INTERVENIENTE NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO

 • Atração de investimentos para o setor

energético;• Criação de agentes públicos e outros

organismos;• Atos normativos , papel como instância

solucionadora de conflitos e Orgãos reguladores que agência se articula (IBAMA, CONAMA, ANEEL, ANATEL, CADE, SDE, etc).

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MODELO DE GOVERNANÇA PETROLÍFERO BRASILEIRO

- União e os agentes privados relacionam, através de um contrato (de concessão ou partilha) que reflete a vontade de ambos, licitações.- Estrutura institucional, formada de órgãos reguladores, com mecanismos normativos e de coordenação capazes de atuar no sentido de reduzir custos de transação prévios e a continuidade dos contratos;

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- Definição técnica padronizada;-Responsabilidade do Concessionário ou do Contratado na Partilha;-Padrão de Penalidades e multas são estabelecidas previamente;-Autonomia técnica, financeira, política da ANP e verificação periódica da atuação do concessionário ou do contratado e papel consultivo da ANP para o mercado;-Cláusulas de seguro para reduzir riscos do poder concedente, arbitragem, atuação do Poder Judiciário, atribuição de regulação a ANP, licenças, gestão de contratos e etc; -Modelo capaz de promover os ganhos em eficiência e o aumento de produção desejados.

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COMPETÊNCIA DA UNIÃO

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

COMPETÊNCIA PARA LEGISLAR SOBRE O PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

O artigo 22, da Constituição, enuncia sobre a competência privativa da União para legislar sobre energia:PDF“Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário, marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho; (...).IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão(...).XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia(...).”

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UNIÃO COMPETÊNCIA PRIVATIVA, EXCLUSIVA E DELEGÁVEL

Competência Privativa apenas da União Federal;

Exclusiva da União e com exclusão dos outros entes;

Competência Delegável é a possibilidade da União autorizar o Estado ou o Município legislar sobre questões específicas das matérias de sua competência privada expressa (art.22, da CF/88)

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COMPETÊNCIA COMUM DOS ENTES PÚBLICOS

Competência Comum, Cumulativa ou Paralela é a possibilidade de competência não legislativa comum dos quatro entes federativos previstas nos artigos 23 e 25, da CF/88.

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E

ENERGIA 

Alicerce normativo, jurídico, constitucional, que busca a harmonia sistemática e coordenada do sistema legal do direito do petróleo, gás e energia.

Principal distinção entre os princípios e a regras é de caráter lógico e diz respeito aos respectivos mecanismos de aplicação.

Regras = “tudo ou nada” ( all or nothing);

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PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO PETRÓLEO E GÁS

Princípio da Soberania Nacional;Princípio da Função Social da Propriedade e Propriedade Privada;Princípio da Livre Concorrência e Livre Iniciativa;Princípio da Defesa do Consumidor e do Meio Ambiente; Princípio da Redução das Desigualdades Regionais e Sociais, da Valorização do Trabalho e Busca do Pleno Emprego;Princípio do Tratamento Favorecido para as Empresas de Pequeno Porte sob as Leis Brasileiras com Sede e Administração no País;

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LEI DO PETRÓLEO E GÁS Lei n° 9478/97

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Refino

Exploração

Transporte, Distribuição e Comercialização

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APRENDA

•RESERVA: quantidade de petróleo ou hidrocarbonetos que são retirados ou extraídos de um campo. •Reservatório ou depósito: o local onde se encontra a quantidade do recurso natural não renovável, que ao ser identificado para a possível produção por intermédio da exploração, passa a ser denominado de jazida. É uma configuração geológica dotada de propriedades específicas, armazenadora de petróleo ou gás, associados ou não;•Jazida: reservatório ou depósito já identificado e possível de ser posto em produção.

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TIPOS DE CAMPO

• Campos Maduros: Campos cujo valor está

muito próximo ou inferior aos custos do

operador.

• Campos Marginais: Campos cujo volume de

produção não cobrem os custos de produção

para um determinado operador.

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Princípios e Objetivos Da

Política Energética Nacional

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“Dos Princípios e Objetivos da Política Energética NacionalArt. 1º. As políticas nacionais para o aproveitamento racional das fontes de energia visarão aos seguintes objetivos:I - preservar o interesse nacional;II - promover o desenvolvimento, ampliar o mercado de trabalho e valorizar os recursos energéticos;III - proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;IV - proteger o meio ambiente e promover a conservação de energia;V - garantir o fornecimento de derivados de petróleo em todo o território nacional, nos termos do § 2º do art. 177 da Constituição Federal;

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

VI - incrementar, em bases econômicas, a utilização do gás natural;VII - identificar as soluções mais adequadas para o suprimento de energia elétrica nas diversas regiões do País;VIII - utilizar fontes alternativas de energia, mediante o aproveitamento econômico dos insumos disponíveis e das tecnologias aplicáveis;IX - promover a livre concorrência;X - atrair investimentos na produção de energia;XI - ampliar a competitividade do País no mercado internacional.XII - incrementar, em bases econômicas, sociais e ambientais, a participação dos biocombustíveis na matriz energética nacional.”

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CNPE

•Conselho Nacional de Política Energética – artigo 2º - Lei 9478 de 1997•Vinculado à Presidência da República•Presidido pelo Ministro do MME•É uma criação na Lei do Petróleo. •Presidido pelo Ministro de Estado de Minas e Energia;•Atribuição de propor ao Presidente da República políticas nacionais e medidas específicas;•Órgão de assessoramento do Presidente da República;•Função é formular políticas e diretrizes de energia

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Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis –

ANP

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CRIAÇÃO DA ANP – FUNDAMENTO

 Valorização dos recursos energéticos e possibilitou o desenvolvimento do setor nacional, com o estímulo a integração dos setores da política de energia, incentivando o investimento com a exploração por empresas estatais e privadas, com a finalidade de promover a regulação e fiscalização de tais atividades.

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

“Art. 7º Fica instituída a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíves - ANP, entidade integrante da Administração Federal Indireta, submetida ao regime autárquico especial, como órgão regulador da indústria do petróleo, gás natural, seus derivados e biocombustíveis, vinculada ao Ministério de Minas e Energia.Parágrafo único. A ANP terá sede e foro no Distrito Federal e escritórios centrais na cidade do Rio de Janeiro, podendo instalar unidades administrativas regionais.”

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DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA DIREITO DO PETRÓLEO, GÁS E ENERGIA

Finalidade da ANP é promover a regulação, a contratação e a fiscalização das atividades econômicas integrantes da indústria do petróleo, do gás natural e dos biocombustíveis.Artigo 8º:“I - implementar, em sua esfera de atribuições, a política nacional de petróleo, gás natural e biocombustíveis, contida na política energética nacional, nos termos do Capítulo I desta Lei, com ênfase na garantia do suprimento de derivados de petróleo, gás natural e seus derivados, e de biocombustíveis, em todo o território nacional, e na proteção dos interesses dos consumidores quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos;

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II - promover estudos visando à delimitação de blocos, para efeito de concessão das atividades de exploração, desenvolvimento e produção;III - regular a execução de serviços de geologia e geofísica aplicados à prospecção petrolífera, visando ao levantamento de dados técnicos, destinados à comercialização, em bases não-exclusivas;IV - elaborar os editais e promover as licitações para a concessão de exploração, desenvolvimento e produção, celebrando os contratos delas decorrentes e fiscalizando a sua execução; ( ...)”

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SEDE E FORO DA ANP

Fixação da sede e foro no Distrito Federal, além de escritórios no Rio de Janeiro.

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AUTONOMIA FINANCEIRA, DECISÓRIA, NORMATIVA TÉCNICA E INDEPENDÊNCIA POLÍTICA DA

ANP

Independência política da ANP – diante da formação da Diretoria com mandato fixo de quatro anos, não coincidentes, sendo permitida a recondução, sendo nomeados pelo Presidente, após a aprovação do Senado Federal, conforme o artigo 52, inciso III, alínea f, da Constituição Federal.

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DIREÇÃO COLEGIADA DA DIRETORIA

ANP será dirigida, em regime de colegiado, por uma Diretoria composta de um Diretor-Geral e quatro Diretores.Integrará a estrutura organizacional da ANP um Procurador-Geral.Membros da Diretoria serão nomeados pelo Presidente da República, após aprovação dos respectivos nomes pelo Senado Federal, nos termos da alínea f do inciso III do art. 52 da Constituição Federal.Membros da Diretoria cumprirão mandatos de quatro anos, não coincidentes, permitida a recondução.

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Lei nº.9478 de 1997 no art.14º, término do Mandato: Art. 14.  Terminado o mandato, ou uma vez exonerado do cargo, o ex-Diretor da ANP ficará impedido, por um período de 12 (doze) meses, contado da data de sua exoneração, de prestar, direta ou indiretamente, qualquer tipo de serviço a empresa integrante das indústrias do petróleo e dos biocombustíveis ou de distribuição. (Redação dada pela Lei nº 12490, de 2011)§ 1° Durante o impedimento, o ex-Diretor que não tiver sido exonerado nos termos do art. 12 poderá continuar prestando serviço à ANP, ou a qualquer órgão da Administração Direta da União, mediante remuneração equivalente à do cargo de direção que exerceu.§ 2° Incorre na prática de advocacia administrativa, sujeitando-se às penas da lei, o ex-Diretor que violar o impedimento previsto neste artigo.

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COMPETÊNCIAS E REUNIÕES DA DIRETORIA COLEGIADA DA ANP

• analisar, discutir e decidir, como instância administrativa final, todas as matérias pertinentes às competências da ANP, entre outras e reunir-se ordinariamente e extraordinariamente;•Diretor-Geral presidirá as reuniões da Diretoria Colegiada e, nas suas ausências ou impedimentos eventuais, o seu substituto.•Diretoria Colegiada serão registradas em atas próprias, seus atos decisórios aprovados na respectiva sessão e publicados no Diário Oficial da União, com vistas à sua publicidade e eficácia.

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Qualquer Diretor terá direito a pedido de vista de processo submetido à apreciação da Diretoria Colegiada.•Diretoria em colegiado, deliberará validamente sobre as matérias de sua competência mediante o voto convergente de, pelo menos, 3 de seus membros.•Impossibilidade de comparecimento a determinada reunião, poderá o Diretor dela participar mediante o uso de meios eletrônicos capazes de permitir o debate, em casos excepcionais, encaminhamento prévio ao Diretor-Geral de voto escrito sobre matéria incluída na pauta, devendo esse voto ser lido na respectiva sessão, mencionado na ata que dela for feita e incluído no processo físico correspondente.

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AUDIÊNCIAS PÚBLICAS

Audiências das Deliberações sobre conflitos

São públicas e possuem força terminativa decidindo tais conflitos, podendo ser gravadas e com a transcrição das reuniões, sendo os julgados utilizados como precedentes para novas decisões da própria Diretoria.

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AUTONOMIA DECISÓRIA

Poder de decidir sobre conflitos entre os agentes do setor de petróleo, gás e biocombustíveis, além de promover audiências públicas sobre o tema.

Art. 17. O processo decisório da ANP obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade e publicidade.

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AUTONOMIA DECISÓRIA DA ANP

Art. 20. O regimento interno da ANP disporá sobre os procedimentos a serem adotados para a solução de conflitos entre agentes econômicos, e entre estes e usuários e consumidores, com ênfase na conciliação e no arbitramento.Além disso a ANP é a última instância administrativa, não cabendo recurso hierárquico de sua decisão a nenhum outro ente da esfera do poder executivo a fim de rever a decisão da agência.

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AUTONOMIA NORMATIVA E TÉCNICA

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Autonomia normativa e técnica é firmada na elaboração de normas técnicas regulamentando o setor de petróleo, gás e biocombustíveis, quando há concessões, licitações, refino, entre outros casos. 

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AUTONOMIA FINANCEIRA

Recursos são gerados pela atividade regulatória que as receitas são dotações consignadas no Orçamento Geral da União, créditos especiais, transferências e repasses que lhe forem conferidos, parcela das participações governamentais, os recursos provenientes de convênios, acordos ou contratos celebrados com entidades, organismos ou empresas, as doações, legados, subvenções e outros recursos que lhe forem destinados.

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PETROBRAS

NATUREZA JURÍDICA

Sociedade de economia mista de capital aberto, além de ser um órgão da administração indireta, vinculado ao MME ( Ministério de Minas e Energia ).

LEI 6404/76.

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MISSÃO DA PETROBRÁS

Atuar de forma segura, rentável nas atividades de petróleo, gás e energia, no setor nacional e internacional, com o fornecimentos de produtos e serviços e no fomento do desenvolvimento do regional e nacional, respeitando o meio ambiente, e, em acordo com os interesses dos seus acionistas.

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PETROBRAS

ATIVIDADES

Privada.Princípio da livre concorrência, tal como a exploração, produção, transporte e refino de petróleo, gás e derivados. Exercidas de forma direta ou por subsidiárias, associadas ou não a terceiros.

ACIONISTA O direito de ser acionista sob autorização legislativa.

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LICITAÇÃO

HELY LOPES MEIRELLES "licitação é o procedimento administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a proposta mais vantajosa para o contrato de seu interesse".

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PRINCÍPIOS BÁSICOS QUE REGEM AS LICITAÇÕES

Legalidade, impessoalidade, moralidade, igualdade, publicidade, probidade administrativa, vinculação ao instrumento convocatório e julgamento objetivo, com base no artigo 3º da Lei nº. 8.666 de 21 de Junho de 1993, estabelecendo normais gerais de licitações e contratos administrativos no âmbito dos Poderes da União, dos Estados e dos Municípios.

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Processo de licitação da PETROBRAS

Decreto 2.745/98, com base no art. 67, da Lei 9.478/97, que cita sobre a política energética nacional, as atividades relativas ao monopólio do petróleo, institui o Conselho Nacional de Política Energética e a Agência Nacional do Petróleo e também de acordo com o art. 173, § 1º da CF/88.

Decreto 2.745/98 enuncia que a aquisição de bens e serviços da PETROBRAS estão sujeitas ao princípio da padronização e as condições de aquisição e pagamento devem ser semelhantes às do setor privado.

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Decreto 2.745/98

Enuncia que a aquisição de bens e serviços da PETROBRAS estão sujeitas ao princípio da padronização e as condições de aquisição e pagamento devem ser semelhantes às do setor privado.

É vedado admitir, prever, incluir ou tolerar, nos atos convocatórios, cláusulas ou condições que restrinjam ou frustrem o caráter competitivo da licitação”, e também “que estabeleçam preferências ou distinções em razão da naturalidade, da sede ou domicílio dos licitantes”.

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CONTROLE ACIONÁRIO DA PETROBRAS PELA UNIÃO

Propriedade e posse de, no mínimo, 50% + 1 ação, do capital votante.

Capital social é dividido em ações ordinárias ( com direito de voto) e ações preferenciais ( sempre sem direito de voto), todas escriturais, na forma do art. 34 da Lei n° 6.404/1976.

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CONTRATAÇÃO DE PESSOAL

Agentes ( servidores celetistas) que atuam na Petrobrás estão sujeitos a lei nº 8429/92, podendo ser submetidos aos atos de probidade administrativas, sendo punidos também na esfera penal e cível, mas a Petrobrás poderá contratar empregados tercerizados, sujeitos as normas de direito privado.

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CONTRATOS NACIONAIS E INTERNACIONAIS APLICÁVEIS

AOS NEGÓCIOS PETROLÍFEROS

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Contrato internacional – elaborado entre sujeitos que pertencem a diferentes ordenamentos jurídicos, tendo em vigor - entre outros - o princípio da autonomia das vontades, a pacta sunt servanta, o consensualismo e a boa-fé.

Contratos de Serviços Públicos – é um contrato que tem por objeto a prestação de serviço, gestão, transferência ou execução de um serviço oriundo do poder público a uma pessoa física ou jurídica, de forma a assumir os riscos de sua atividade.

Concessão comum de uso ou Concessão administrativa de uso: É o contrato por meio do qual delega-se o uso de um bem público ao concessionário por prazo determinado. Por ser direito pessoal não pode ser transferida, “inter vivos” ou “causa mortis”, a terceiros.

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CONCESSÃO DE PETRÓLEO/GÁS

Concessão de petróleo e derivados é um ato bilateral, formado por um contrato, que formaliza um acordo de vontades entre o Estado e pessoa jurídica, sendo oneroso, firmado para a execução de serviços ou para o cumprimento de cláusulas econômicas. Há alguns doutrinadores que entendem que tal contrato é de natureza jurídica sui generis, por serem contratos estabelecidos entre países e particulares, no qual o contratante estatal, figura como um empresário com uma função econômica.”( Direito do Petróleo, Gás e Energia, Elaine Ribeiro, 2010, Ed. Elsevier )

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• Contratos de concessão na seara petrolífera:• Licitação para as atividades de exploração,

desenvolvimento e produção de petróleo e gás;• Fase de exploração das atividades há a avaliação

de uma provável descoberta de petróleo ou gás natural para determinar a comercialidade da área;

• Fase de produção que inclui as atividades de desenvolvimento para obtenção do óleo;

• Concessão atribuída as empresas que atendam os requisitos, técnicos, econômicos e jurídicos estabelecidos pela ANP ( art.25, da Lei do Petróleo). 

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CONTRATOS DE PARTILHA

“Nos contratos de partilha de produção, uma parte dos produtos que são retirados das jazidas pertencem ao Estado e outra parte é aplica a recuperação dos valores investidos com a exploração. Os contratos de concessão é proprietário das jazidas, dessa forma, o país hospedeiro recebe impostos, taxas, em cima do que foi produzido pela empresa investidora(...)”( Direito do Petróleo, Gás e Energia, Elaine Ribeiro, 2010, Ed. Elsevier )

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EXISTÊNCIA DO CUSTO DE ÓLEO Custo de óleo é a parcela da produção de

petróleo, de gás natural e de outros

hidrocarbonetos fluidos, exigível unicamente

em caso de descoberta comercial,

correspondente aos custos e aos investimentos

realizados pelo contratado na execução das

atividades de exploração, avaliação,

desenvolvimento, produção e desativação das

instalações, sujeita a limites, prazos e

condições estabelecidos em contrato.

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EXCEDENTE EM ÓLEO

Excedente em óleo: parcela da produção de petróleo, de gás natural e de outros hidrocarbonetos fluidos a ser repartida entre a União e o contratado, segundo critérios definidos em contrato, resultante da diferença entre o volume total da produção e as parcelas relativas ao custo em óleo, aos royalties e, quando exigível, à participação especial.

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EXTINÇÃO DA PARTILHA •O contrato de partilha tem a extinção:

•por meio do vencimento do seu prazo;

•em caso de acordo entre as partes;

•em razão dos motivos de resolução nele

previstos;

•pelo término da fase de exploração, sem que

tenha sido feita qualquer descoberta comercial

• e em razão da recusa em firmar o acordo de

individualização da produção, após decisão da

ANP.

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CASO NÃO HAJA DESCOBERTA ...

Empresa exploradora não receberá

nenhuma contraprestação financeira e

sofrerá o prejuízo dos custos da exploração.

 

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PAPEL DO MME

Previamente à contratação sob o regime de partilha,o MME diretamente ou por meio da ANP, poderá promover a avaliação do potencial das áreas do pré-sal e das áreas estratégicas e a Petrobras poderá ser contratada diretamente para realizar estudos exploratórios necessários à avaliação.

- União por intermédio do Ministério de Minas e Energia, celebrará os contratos de partilha de produção:I - diretamente com a Petrobras, dispensada a licitação; ouII - mediante licitação na modalidade leilão.

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PPSA

Empresa Brasileira de Administração de

Petróleo e Gás Natural S.A. - Pré-Sal

Petróleo S.A.

Lei n.12304 /2010

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Leia no meu blogger

Licitações e Contratos em Petróleo e Gás. http://direitodopetroleoegas.blogspot.com.br/

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Autora Profª. Elaine Ribeiro