direito civil iii - propriedade

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PROPRIEDADE Usar Gozar e fruir Dispor Reaver FUNÇÃO SOCIAL Direito + dever 01.04.14 PROPRIEDADE – art. 1.225, I + 1.228 e seguintes Usar, fruir, dispor, reaver (reivindicatória, negatória, dano infecto) E direito fundamental segundo a CF. uso, usufruto como bem entender, é absoluto. Entretanto é necessária a função social. A reivindicatória em caso de perda da propriedade, negatória na ameaça e perturbação da propriedade e o dano infecto em caráter preventivo. 1.228 – Direitos inerentes à propriedade sempre ligados ao art. 5º, XXII +XXIII – função social §1º: função sócio-ambiental (art. 225, CF) – considerando as restrições do direito de propriedade Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações. §2º: atos emulativos, com ou sem vantagens (art. 187, CC) Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. – ABUSO DE DIREITO §3º: desapropriações (art. 5º, XXIV e XXV, CF) também chamadas de expropriações

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Sobre a Propriedade e afins - anotações da aula de direito,

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PROPRIEDADE

Usar

Gozar e fruir

Dispor

Reaver

FUNO SOCIAL

Direito + dever

01.04.14

PROPRIEDADE art. 1.225, I + 1.228 e seguintes

Usar, fruir, dispor, reaver (reivindicatria, negatria, dano infecto)

E direito fundamental segundo a CF. uso, usufruto como bem entender, absoluto. Entretanto necessria a funo social. A reivindicatria em caso de perda da propriedade, negatria na ameaa e perturbao da propriedade e o dano infecto em carter preventivo.1.228 Direitos inerentes propriedade sempre ligados ao art. 5, XXII +XXIII funo social

1: funo scio-ambiental (art. 225, CF) considerando as restries do direito de propriedade

Art. 225. Todos tm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Pblico e coletividade o dever de defend-lo e preserv- lo para as presentes e futuras geraes.

2: atos emulativos, com ou sem vantagens (art. 187, CC)

Art. 187. Tambm comete ato ilcito o titular de um direito que, ao exerc-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econmico ou social, pela boa-f ou pelos bons costumes. ABUSO DE DIREITO3: desapropriaes (art. 5, XXIV e XXV, CF) tambm chamadas de expropriaes

Podendo haver privao da propriedade geralmente a necessidade, utilidade pblica e interesse social como mais frequentes.4 e 5: desapropriao Judicial Privada por posse-trabalho

No desapropriao por tornarem-se proprietrios aqueles que estiverem na propriedade, no usucapio, a tal desapropriao judicial privada pelo fato do juiz ficar justa indenizao. No cabem ao poder pblico. Possui como requisito o fato de ser extensa rea com posse sem interrupo por considervel nmero de pessoas.Art. 1.228. O proprietrio tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reav-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 1oO direito de propriedade deve ser exercido em consonncia com as suas finalidades econmicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial (cdigo florestal, de aguas, estatuto da terra, minerao, Indgenas, etc.), a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilbrio ecolgico e o patrimnio histrico e artstico, bem como evitada a poluio do ar e das guas. 2oSo defesos os atos que no trazem ao proprietrio qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela inteno de prejudicar outrem.

3oO proprietrio pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriao, por necessidade ou utilidade pblica ou interesse social, bem como no de requisio, em caso de perigo pblico iminente.

4oO proprietrio tambm pode ser privado da coisa se o imvel reivindicado consistir em extensa rea, na posse ininterrupta e de boa-f, por mais de cinco anos, de considervel nmero de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e servios considerados pelo juiz de interesse social e econmico relevante.

5oNo caso do pargrafo antecedente, o juiz fixar a justa indenizao devida ao proprietrio; pago o preo, valer a sentena como ttulo para o registro do imvel em nome dos possuidores.

Art. 1.229: extenso vertical da propriedade + 1.230: 176 da CF

o uso vertical da propriedade.Art. 1.229. A propriedade do solo abrange a do espao areo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade teis ao seu exerccio, no podendo o proprietrio opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que no tenha ele interesse legtimo em impedi-las.Art. 1.230. A propriedade do solo no abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidrulica, os monumentos arqueolgicos e outros bens referidos por leis especiais.

Pargrafo nico. O proprietrio do solo tem o direito de explorar os recursos minerais de emprego imediato na construo civil, desde que no submetidos a transformao industrial, obedecido o disposto em lei especial (cdigo de minerao).

Art.1.231: caracteres

Art. 1.231. A propriedade presume-se plena e exclusiva, at prova em contrrio.

1. Absoluto

absoluto dentro da preponderncia social e tambm por ser oponvel erga omnes (sujeito indeterminado) e no entre pessoas.2. Exclusivo

At prova em contrrio pelo fato de existir as constituies de condomnio.3. PerptuoCessa apenas com a vontade do proprietrio, com exceo aos casos de interesse social da coletividade.4. Elstico

Pode ser maior ou menor, determinado pelo prprio proprietrio, existindo o desmembramento dos direitos reais sobre coisas alheias.5. Complexo

Como pode ser desmembrado composto de vrios direitos e estes so: usar, usufruir, reaver, dispor (art. 2286. Fundamental

Art. 5, CF

Art. 1.232 O acessrio segue o principal sempre, exceto em disposies contrrias.

08.04.14

O mercador de Veneza

Propriedade

Contrato de mtuo (espcie) emprstimo (gnero) de consumo (586 e ss)

Mutuante e muturio e este devolve em mesma espcie, quantidade e qualidade.

Mutuo feneratcio ou econmico o mutuo com juros.DA DESCOBERTA arts. 1.233 e seguintes

A descoberta de coisa perdida no forma de aquisio da propriedade. A coisa perdida diferente de abandonada.

O cdigo de 1916 falava em inveno no lugar de descoberta.

Achdego o direito a recompensa

Art. 1.170 do CPCDiferente de atos unilaterais onde esto a gesto de negcios, a promessa de recompensa, o enriquecimento sem causa e a PI.

11.04.2014

AQUISIO DA PROPRIEDADE IMVEL

Originria (no h transmisso da propriedade)

1. Usucapio

2. Acesso

2.1. Natural

2.2. Artificial

Derivada

1. Transmisso de ttulos

2. Sucesso hereditria

DA USUCAPIO

prescrio aquisitiva, a aquisio por motivos diversos relacionados ao no uso da terra, seja ele relativo funo social ou usufruto.

No artigo 189 do Cdigo Civil fala-se em prescrio extintiva onde h perda da pretenso no mbito do credor, j no instituto do usucapio h aquisio no mbito daquele que est requerendo a propriedade e extintiva no mbito do proprietrio formal do bem em questo.

1. Espcies

1.1. Extraordinria art. 1.238

possvel pleitear quando possuir a terra usufruindo dela como por exemplo, plantando, praticando atos de proprietrio, por 15 anos e de forma ininterrupta, sem oposio e sem o justo ttulo e com boa-f.1.2. Ordinria art. 1.242 CC

Precisa possuir por 10 anos com justo ttulo e de boa-f, sendo estes anos ininterruptos e sem oposio. No necessariamente necessria a escritura.

- O pargrafo nico menciona a possibilidade de adquirir em cinco anos quando o imvel houver sido adquirido, onerosamente, com base no registro constante no respectivo cartrio, cancelada posteriormente, desde que os possuidores nele tiverem estabelecido a sua moradia, ou realizado investimento de interesse social e econmico.

Obs. A diferena entre a usucapio ordinria e a evico o prazo de 5 anos sem opo e ininterruptos com justo ttulo e de boa-f.

1.3. Especial ou constitucional

1.3.1. Urbana art. 1.240 CC

Relativa ao Estatuto da cidade (2001), individual e coletiva.

1.3.2. Rural art. 1.239 CC

1.4. Indgena lei 6001/73

Na lei especial

1.5. Abandono do lar

FALTEI NO dia 25.04.14 (copiar matria)

Extrajudicial minha casa minha vida especial

COMPLETAR

06.05.14

AO DE USUCAPIO art. 1.241 CC e art. 941 a 945 do CPC

Impossibilidade de usucapir bem pblico, entretanto o Estado tem dever de dar funo social a seus bens. A usucapio, quando presente os pressupostos materiais, pode ser requerida por aquele que tem posse.

1. Pressupostos materiais

res habilis

Bens pblicos de uso dominical terreno que no tem uso especial nem uso comum e pertence ao municpio, estado.

Possessio - deve ser feita a prova da posse com animus possessrios

Impetus

titulus na usucapio ordinria, apenas. O justo ttulo pode ser apenas o contrato preliminar no sendo necessrio o registro

Bona fides boa-f intrnseca gerando a possibilidade da usucapio

Pratica no processo civil

Art. 282 Visto o direito material disposto no CC parte-se para o processo no CPC art. 941. necessrio requerer a citao dos confinantes (vizinhos), juntada da planta do imvel. Tambm sero intimados por via postal, para que manifestem interesse na causa, os representantes da Fazenda Pblica da Unio, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territrios e dos Municpios. necessria tambm a intimao do MP, conciliando com o art. 282.

09.05.14

AO DE USUCAPIO

Art. 1241 + 941 a 945 e art. 1238, 1239, 1240, 1240-A, 1242, todos do CCConstituio Federal

Estatuto da Cidade

Jose da silva que casado, comprou uma casa por meio de um contrato preliminar de compra e venda em 2006. No fez escritura pblica, e assim, no h registro no C.R.I..

Em 2014, quando pretendeu regularizar a situao, deparou-se com a impossibilidade de localizao dos vendedores. O Sr. Jos procura voc para saber da soluo jurdica. Voc vai perguntar vrias coisas, requerer vrios documentos e propor uma ao de usucapio.

Aps 8 anos a hiptese de usucapio seria a especial urbana do art. 1840 (destinao do imvel como urbano, com cumprimento de mais de 5 anos, atos de possuidor, metragem do imvel de at 250 m)

Hiptese do ano de 2003, art. 1242, usucapio ordinria (contrato preliminar, sem registro).

( Necessrio os art. do CPC, necessria a citao dos vizinhos contguos e respondem nos autos e a intimao das Fazendas e MP. Petio bsica: autoridade a ser dirigida (em londrina a vara cvel), qualificao (art. 10, CPC estado civil do reclamante mostrando concordncia ou litisconsrcio ativo e art. 182), nome da ao, polo passivo (proprietrio pode ser desconhecido), nos fatos necessrio demonstrar o possuir, nos fundamentos jurdico do pedido (art. 282) com base na lei, jurisprudncia, doutrina, direito internacional, comparado, entre outros, nos pedidos: pode ser liminar, a procedncia do pedido, reconhecimento da aquisio de propriedade, expedido mandado posteriormente do registro, citao do proprietrio e confinantes, intimao das fazendas, assistncia judiciria gratuita, valor da causa (valor do imvel).13.05.14

AQUISIO DE PROPRIEDADE IMVEL PELA TRANSCRIO DO TTULO (REGISTRO)

Derivada

Art. 481

1.227 + 1.267 + 1.245 (especfico em relao propriedade)

Legitimo proprietrio aquele que em bens com valor acima de 30 salrios mnimos possui a escritura pblica (art. 108 necessrio). A transferncia da propriedade d-se com o registro no Cartrio do Registro de Imveis. Imveis com mais de 250 m podem ser divididos. Pelo contrato de compra e venda uma pessoa obriga-se a transferir a propriedade (transcrio do ttulo lei de registros pblicos).

Art. 1.227. Os direitos reais sobre imveis constitudos, ou transmitidos por atos entre vivos, s se adquirem com o registro no Cartrio de Registro de Imveis dos referidos ttulos (arts. 1.245 a 1.247), salvo os casos expressos neste Cdigo (casos de propriedades com valores abaixo de 30 salrios mnimos que no necessitam de escritura pblica).LEI 6.015/73 (Registros Pblicos)

Lei que determina como so feitos os registros pblicos. A CF estabelece que o Judicirio possui poderes judiciais e extrajudiciais, tais registros so extra (extra frum) onde so realizados servios de registro de imveis, notas (Lei 8935/94 lei dos notrios)1. Princpios dos registros pblicos

Publicidade qualquer pessoa tem acesso aos registros que so pblicos.F Pblica os documentos so presumidos verdadeiros Legalidade o registrador tem obrigao legal de verificao de toda a documentao, a escritura pblica vai ser protocolada e vai ser providenciada a pr-anotao do recebimento, Territorialidade o registro fica restringido territorialidadeContinuidade a histria do imvel deve constar na matriculaPrioridade a pr-anotao determina prefernciaEspecialidade so minuciosas e especficas as caractersticas descritas na matrcula Instncia

- Matrcula (nmero identificador e individualizador do imvel), registro, averbao

m razo da presuno de veracidade, ainda h a possibilidade, no ordenamento jurdico brasileiro, de ser necessria a verificao acerca da real informao constante no registro.

Ao de Retificao 1.247, CC

Necessria para toda e qualquer retificao, seja ela de metragem ou localizao.

Art. 1.247. Se o teor do registro no exprimir a verdade, poder o interessado reclamar que se retifique ou anule.Pargrafo nico. Cancelado o registro, poder o proprietrio reivindicar o imvel, independentemente da boa-f ou do ttulo do terceiro adquirente.

Prprio oficial poder requerer a retificao quando notar que as informaes so inverossmeis.Judicial prprio juzo pode provocar a retificao.Ao prpria pode ser promovida pelo particular.16.05.14

MATRCULA, TURBAO/REGISTRO

LEI 6.015/73 art. 167 e ss Art. 1.246. O registro eficaz desde o momento em que se apresentar o ttulo ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.LIVROS art. 1.246 prenotao

Protocolo livro 1 prenotao (produo dos efeitos do registro).

Registro geral livro 2 livro de registro de todos os atos sem exceo (compra, venda, formal de partilha)

Registro auxiliar livro 3 referente transmisso de propriedade sem transmisso, casos de condomnio,

Indicador real livro 4 localizao do proprietrio pelo imvel

Indicador pessoal livro 5 localizao do imvel pelo proprietrio

Art. 236, CF delegao da responsabilidade que do Estado mediante concurso pblico Lei 8935/94 lei de notrios.

Poder judicirio

1. Atos judiciais

1.1. Litigioso

1.2. Voluntrio

2. Atos extrajudiciais (delegao do Poder Pblico)

Em londrina a competncia da 1 Vara de Famlia e Registros Pblicos os atos so autorizados por autoridade judiciria ainda que extrajudiciais, da emana a f-pblica dos registros de cartrios.

SEM AULA NO DIA 19.05 EM RAZO DA SEMANA JURIDICA

23.05.14

AQUISIO DE PROPRIEDADE IMVEL PELA ACESSO art. 1248 e seguintes

Natural e artificial

Acessrio segue o principal

Principal (acedida) Acessria (acedente)

1. Naturais

1.1. Formao de Ilhas art. 1249

Apenas para rios no navegveis, o Cdigo de guas de 1934 fala sobre a possibilidade ou no de navegao. Rio navegvel aquele que comporta transporte efetivo de carga ou pessoas. A diviso ser segundo a parte que cabe a cada proprietrio de terra sua medida.

Art. 1.249. As ilhas que se formarem em correntes comuns ou particulares pertencem aos proprietrios ribeirinhos fronteiros, observadas as regras seguintes:I - as que se formarem no meio do rio consideram-se acrscimos sobrevindos aos terrenos ribeirinhos fronteiros de ambas as margens, na proporo de suas testadas, at a linha que dividir o lveo em duas partes iguais;

II - as que se formarem entre a referida linha e uma das margens consideram-se acrscimos aos terrenos ribeirinhos fronteiros desse mesmo lado;

III - as que se formarem pelo desdobramento de um novo brao do rio continuam a pertencer aos proprietrios dos terrenos custa dos quais se constituram.

1.2. Aluvio art. 1.250

Art. 1.250. Os acrscimos formados, sucessiva e imperceptivelmente, por depsitos e aterros naturais ao longo das margens das correntes, ou pelo desvio das guas destas, pertencem aos donos dos terrenos marginais, sem indenizao.

Pargrafo nico. O terreno aluvial, que se formar em frente de prdios de proprietrios diferentes, dividir-se- entre eles, na proporo da testada de cada um sobre a antiga margem.

Surgimento de terra inicialmente inexistente que passa a incorporar a propriedade.

1.2.1. Prpria

A terra vem incorporar-se propriedade terra vem1.2.2. Imprpria

Na diminuio do volume de gua de um rio que est na propriedade surge um pedao de terra onde a agua est ausente gua vai

1.3. Avulso art. 1251

Art. 1.251. Quando, por fora natural violenta, uma poro de terra se destacar de um prdio e se juntar a outro, o dono deste adquirir a propriedade do acrscimo, se indenizar o dono do primeiro ou, sem indenizao, se, em um ano, ningum houver reclamado.

Pargrafo nico. Recusando-se ao pagamento de indenizao, o dono do prdio a que se juntou a poro de terra dever aquiescer a que se remova a parte acrescida.1 situao se em um ano ningum reclamar ser proprietrio sem indenizao por avulso prazo decadencial 2 situao dono do acrscimo adquirir a propriedade em questo

3 situao recusado o pagamento pelo que recebeu o acrscimo este dever concordar que o outro retire a parte acrescida Existem dois tipos de direito, o subjetivo e o potestativo. Da violao de um direito, este ser direito subjetivo e assim nasce uma pretenso e ela prescreve segundo previsto nos art. 203 e 205. J os direitos que nascem em situaes cotidianas, ser direito potestativo e dele h um prazo decadencial para reclam-lo, com exceo dos art. 203 e 205 todos os outros prazos mencionados so decadenciais em razo de decorrerem de direito potestativo.

1.4. Abandono de lveo art. 1252

Art. 1.252. O lveo abandonado de corrente pertence aos proprietrios ribeirinhos das duas margens, sem que tenham indenizao os donos dos terrenos por onde as guas abrirem novo curso, entendendo-se que os prdios marginais se estendem at o meio do lveo.2. Artificiais art. 1253 a 1259

Anlise essencial da boa-f ou da m-f

Sempre evitando enriquecimento sem causa!Acessrio ( Principal (regra acessrio segue o principal)

Possibilidade de aquisio, indenizao, responsabilizao por perdas e danos

Limite das invases para que se adquira a propriedade em 1/20

Art. 1.258. Se a construo, feita parcialmente em solo prprio, invade solo alheio em proporo no superior vigsima parte deste, adquire o construtor de boa-f a propriedade da parte do solo invadido, se o valor da construo exceder o dessa parte, e responde por indenizao que represente, tambm, o valor da rea perdida e a desvalorizao da rea remanescente.Ele adquire a propriedade do solo invadido se for na proporo 1/20, desde que de boa-f; se o valor exceder os 1/20 ele responde por indenizao que represente o valor da rea perdida e a desvalorizao.Pargrafo nico. Pagando em dcuplo as perdas e danos previstos neste artigo, o construtor de m-f adquire a propriedade da parte do solo que invadiu, se em proporo vigsima parte deste e o valor da construo exceder consideravelmente o dessa parte e no se puder demolir a poro invasora sem grave prejuzo para a construo.Deve provar que o prejuzo demasiado.Art. 1.259. Se o construtor estiver de boa-f, e a invaso do solo alheio exceder a vigsima parte deste, adquire a propriedade da parte do solo invadido, e responde por perdas e danos que abranjam o valor que a invaso acrescer construo, mais o da rea perdida e o da desvalorizao da rea remanescente; se de m-f, obrigado a demolir o que nele construiu, pagando as perdas e danos apurados, que sero devidos em dobro.Dever demolir se estiver de m-f.

1 acesso individual ou no

2 artificial ou natural

3 uso de coisa prpria ou de outrem Acesso inversa P ( A

O principal segue o acessrio, situaes onde aquele que construiu em terreno de outrem o adquire em razo da proporo.

SEM AULA NA SEMANA ANTERIOR

PROVA: PROPRIEDADE SEM DIREITO DE VIZINHANA AT PERDA DE PROPRIEDADE 1225 EM DIANTE

03.06.14

AQUISIO DE POPRIEDADE MVEL

1. Originria

Caractersticas: no existe pertena anterior, apenas tomada de propriedade.USUCAPIO: 1.260 (ordinria) podemos equiparar medindo usucapio dos bens imveis com diferena na questo do tempo, etc. neste caso necessrio justo ttulo e boa-f.

1.261 (extraordinria).

1.262

OCUPAO art. 1.263

Res nullius COISA DE NINGUM simplesmente no possui dono. Produtos que no so originados de trabalhos de pessoas, coisas do lixo, peixes do rio. Garimpo permitido. Caa.

Art. 1266 aforado era o terreno objeto de efiteuse retirado no CC e h substituio. ACHADO DE TESOURO art. 1264 e 1265

Quando o achado no tem dono por razo do tempo em que foram deixadas l. So tesouro pela raridade e no apenas pelo valor. diviso entre o proprietrio do prdio e aquele que casualmente achou o bem.Os achados arqueolgicos so de propriedade do Estado e so regulados por Legislao prpria.2. Derivadas

TRADIO art. 1767 e 1268

Entrega:

M tradio

I transcrio ESPECIFICAO art. 1269 a 1271

Coisa mvel transformada em outra coisa mvel como por exemplo cimento em parede. A coisa de quem? O resultado com valor agregado pertence ao especificador se o valor exceder o da matria prima. Sempre h direito ao reembolso ao especificado.

Especificador: aquele que produziu a arte

CONFUSO, COMISTO E ADJUNO art. 1272 a 1274

Comisto juno de coisas secas ou slidas, pedras diferentes.Adjuno coisas justapostas, como escapamento de um carro, formado por 2 ou 3 peas diferentes, a partir da solda elas so inseparveis. Juno por meio de cola, cimento, solda, sem possibilidade de separao.PERDA DA PROPRIEDADE MOVEL OU IMVEL art. 1275

1. Alienao

2. Renncia

3. Abandono art. 1276

Derrelio

res derelicta4. Perecimento

A coisa se perde, perda completa ou total.

5. Desapropriao

Art. 1228, 3, 4 e 5.Art. 8 do Estatuto da Cidade

Retrocesso art. 519, CC tem direito de preferncia

Diferente de confisco art. 243, , CF forma originria de aquisio onde o governo tira a propriedade por motivos de produo de bens ilcitos (plantao de maconha).