direito civil iii atualizado 19 11 2014

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Direito Civil III Professora Samantha 13/08/2014 Composição dos índices Parte Geral - Aplica-se no contexto geral do Direito (RAIZ) Livro I – Das Pessoas Livro II – Dos Bens Livro III – Dos Fatos Jurídicos (negócio, como fazer) Parte Especial Livro I – Das Obrigações (Patrimônio) Livro II – Dos Contratos em espécie (R$) Livro III – Das Coisas (Posses, Propriedade) Livro IV – Das Familias Livro V – Das Sucessões – Começa valer após alguém morrer (Direito de Herança) Fato: São Acontecimentos Fatos Naturais: Causas Naturais, acidentes imprevisíveis o Ordinário: Comuns (Nascimento, Morte, Maior Idade) o Extraordinário: Imprevisíveis e de consequência excepcionais. a) Fortuito: Fato imprevisível causado pela natureza (Terremoto, Tsunami)

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Direito Civil IIIProfessora Samantha

13/08/2014Composio dos ndicesParte Geral - Aplica-se no contexto geral do Direito (RAIZ) Livro I Das Pessoas Livro II Dos Bens Livro III Dos Fatos Jurdicos (negcio, como fazer)Parte Especial Livro I Das Obrigaes (Patrimnio) Livro II Dos Contratos em espcie (R$) Livro III Das Coisas (Posses, Propriedade) Livro IV Das Familias Livro V Das Sucesses Comea valer aps algum morrer (Direito de Herana)Fato: So Acontecimentos Fatos Naturais: Causas Naturais, acidentes imprevisveis Ordinrio: Comuns (Nascimento, Morte, Maior Idade) Extraordinrio: Imprevisveis e de consequncia excepcionais.a) Fortuito: Fato imprevisvel causado pela natureza (Terremoto, Tsunami)b) Fora Maior: Acontecimentos imprevisveis provocados pelo homem (Greve, Guerra) Humanos ou Ato Jurdico: Decorre da vontade humana, proporcionado pela mo do homem. Lcito: Artigo 185 C.C Segue de acordo com a Leia) Simples Inteno: Chama-se ato Jurdico meramente lcito (Plantar uma rvore, pescar um peixe)b) Vontade Qualificada: dirigida a um fim, sendo o mesmo que negcio jurdico. pretendido um negcio, a inteno de tirar proveito da situao ou negcio jurdico. Exemplo: Construir uma casa (Direito de adquirir), comprar e vender, casar e descasar. a prtica consciente, podendo ser favorvel ou no.c) Ato Jurdico: todo o ato que tem por fim Modificar, Adquirir, Resguardar, Transferir e Extinguir direitos MARTE. a ao humana onde no h nem inteno nem vontade, Ex.: Achado de um tesouro. Ilcito: Artigo 186 e 187 do C.C27/08/2014Negcio Jurdico Ponte Miranda sugere o estudo em forma de escada1) Existncia: Deve analisar se o negcio jurdico nasceu. Havendo a falta das opes abaixo (A,B,C), o negcio jurdico ser inexistente.a) Existe Manifestao de Vontade?: Um casamento onde a noiva no fala o sim, no existir o casamento.b) Existe a finalidade Negocial?: Aplica-se o MARTE? Compra um carro, eu transfiro direito e obrigaes, quem compra assume. Ou seja, manifestar os interesses ou declaraes diversas, inclusive em declarao pblica.c) Existe idoneidade do Objeto?: Para hipotecar o bem, obrigatoriamente este dever ser imvel, no sendo permite o uso de bens mveis, ou seja, Carros, bolsas, computador, etc. Havendo a falta de um dos trs (A,B,C), o negcio jurdico ser inexistente.2) Validade Artigo 104a) Ser agente capaz Artigo 3 ao 5 CFb) Ser objeto Lcito/Possvel/Determinado (Algo existente, vedado o imaginrio, como vender terreno na lua.)c) Ser de forma livre jurdica, exceto quando a Lei citar a forma.Havendo um defeito da validade, torna-se invlido, Ex.: Negociar com um rapaz de 17 anos que aparenta 22 anos, neste caso, o rapaz incapaz e no poder firmar negcio jurdico.

3) Eficciaa) Finalidade negocivel (Analisar se h MARTE) anlise do primeiro degrauAs trs clausulas que devem ser colocadas no negcio jurdico:1. Termo: Evento Futuro e Certo.2. Condio:O contrrio do termo, um evento futuro e incerto. Ex.: Supor em doar caso se case com um atriz (que no o conhea), o trato existe, mas a chance de concretizar incerto, quase sem chance.3. Encargo ou Modo (Sinnimos): algo condicional estipulado no negcio jurdico ( o pagamento pelo descumprimento de parto do citado no contrato, ou seja, cita pagamento em 30 vezes, constando de que caso haja o atraso de pagamento de alguma das parcelas, o contrato ser desfeito imediatamente). Ex.: Matricular na faculdade, aps no efetuar o pagamento das parcelas, imediatamente o contrato est encerrado.Ao declaratria de Inexistncia de Negcio Jurdico: O Juiz analisa se houve o nascimento correto do negcio jurdico. Ex.: O contrato foi lavrado e apenas uma parte assinou, ou seja, o negcio jurdico no nasceu, considera-se inexistente.Direito das Obrigaes ( o vnculo jurdico que confere ao credor (Sujeito ativo) o direito de exigir do devedor (Sujeito passivo) o cumprimento de determinada prestao economicamente afervel (R$ contabilizado). Direitos Patrimoniais:So os direitos em regra corpreos e que tem valor econmico direto. Ex.: Cadeira que custa R$ 30,00, livro, computador, etc. Direitos Patrimoniais Reais: Simbolizado para sujeito ativo e uma coisa. Direito Patrimoniais Obrigacionais: Simbolizado para sujeito (No h a necessidade de saber os nomes das pessoas em caso de invaso, na ao de reintegrao de posse, o juiz no quer conhecer os nomes dos sujeitos, apenas expede a reintegrao, despejando todos que estiverem no local invadido. Ex.: Invaso MST.) passivo, chamado de devedor, conhecido como relao credor/devedor.Direitos (Coisas Fsicas/Posses) ReaisDireitos Obrigacionais

Objeto: A coisaObjeto: Uma Prestao

Sujeito: Sujeito Passivo IndeterminadoSujeito: Sujeito Passivo qualquer pessoa.

Durao: PerptuoDurao: Transitrio

Origem: LeiOrigem: Lei ou Vontade (Contrato)

Ao: Contra qualquer pessoaAo: Contra o devedor.

Relao: pessoal e patrimonial (R$ Crdito/Dbito)Princpio: Artigo 391 do Cdigo Civil O patrimnio do devedor responde por suas obrigaes no cumpridas.Adimplemento: Cumprimento da Obrigao (Pagamento)Inadimplemento: No cumpriu com a obrigao

Elementos Constitutivas da Obrigao:1. Sujeitos: So as pessoas (Sujeito Ativo = Credor) e (Sujeito Passivo = Devedor) que podem ser: Pessoas naturais ou pessoas jurdicas, sempre capazes ou quando incapazes, representadas ou assistidas.2. Vnculo Jurdico: a relao obrigacional que existe entre os sujeitos que d direito ao credor de exigir o cumprimento da prestao pelo devedor, no pagou, perde o bem, por penhora e leilo judicial.3. Objeto da relao Obrigacional: o cumprimento da prestao firmada que consiste sempre numa conduta humana de dar, fazer ou no fazer.

03/09/2014Modalidades de Obrigaes Quanto a prestao Dar coisa Certa: a determinada ou individualizada (Vender uma casa e entrega-la e nunca vender uma e entregar outra) Incerta (Artigo 243 CC) Fazer No FazerObrigao de Dar: So obrigaes positivas que assumem a forma de entrega de certa coisa ou objeto pelo vendedor.Ex.: Compra e Venda de uma casa, que bem certo e individualizado.Obrigao de dar coisa certa: a individualizada, podendo ser: Bem Mvel: Bem Imvel:Regra: Artigo 313 CC. O Credor sujeito ativo da obrigao no est obrigado a aceitar coisa diversa daquela determinada na obrigao, mesmo que, essa coisa seja mais valiosa.Caractersticas Direito Pessoal: O negcio pessoal e intransfervel, o vendedor vende a casa, a responsabilidade da venda no poder ser transferida a outra pessoa, bem como quem compra, tem a responsabilidade de pagar no poder ser transferida a responsabilidade. Obrigao cria direitos e deveres, mas no transfere a propriedade (domnio) da coisa.Bens Mveis = Tratao Artigo 237 Artigo 1226. Tradio significa: Entrega efetiva da coisa.Bens Imveis = O direito real sobre a posse do imvel s ser considerado aps o Registro no C.R.I (Cartrio de Registro de Imveis) Artigo 1227. A escritura pblica traz o compromisso de compra e venda, ou seja, a roupa que o negcio jurdico usou, sendo uma simples e singela obrigao de venda da casa e o pagamento devido. O imvel s ser efetivamente transferido aps o registro da escritura no C.R.I.. Quem lavra a escritura o cartrio e no o C.R.I, sendo a taxa padro para todos os cartrios. Para a efetiva transferncia do bem, dever fazer o registro do imvel (Matrcula do imvel = RG do imvel). No contrato de obrigao de dar coisa certa, apenas criam-se direitos e deveres de entrega de coisa individualizada e se essa coisa for um bem imvel, a propriedade no transferida pelo contrato, mas pelo registro no cartrio de Registro de Imveis. Proprietrio no quem assina contrato gaveta sem registro, o dono ser sempre o que registra em cartrio RGI. Os demais que compraram e no registraram, dever entrar com ao de indenizao em que vendeu o mesmo bem duas ou mais vezes (Ato de m f).Contedo da Obrigao Abrange Acessrios Artigo 233 CC Regra: O acessrio acompanha o principal. Comprou uma gua e esteja prenha, eu levo a gua e quando o filhote nascer, o dono assumir o bem. Benfeitorias: So os melhoramentos sobre a coisa. Necessrias: So aquelas para conservao da coisa. Ex.: Morar numa casa e vendaval leva o telhado, neste caso, fazer o telhado novamente. Uteis: So aquelas que agregam valor ou utilidade para a coisa. Ex.: Fazer um novo cmodo ao lado da casa para utilizar como escritrio. Volupturias: So aquelas de aformoseamento (embelezamento) . Ex.: Piscina, jardim, mudana de jardim (melhoramento). Produtos: So utilidades que se retiram da coisa e lhe diminuem a quantidade porque no se refazem. Ex.: uma jazida um bem principal, a pedra preciosa extrada um produto e no se refaz. Frutos: So as utilidades que a coisa principal periodicamente produz porque nasce e renasce. Ex.: Frutas, dinheiro (juros e correes monetrias). Se a Obrigao for descumprida? Converte-se em PD (Perdas e Danos) = Artigo 389 CC O Direito transforma o descumprimento em dinheiro, aplicando multa pelo descumprimento, custas e despesas judicirias, honorrios, dano moral, etc. Responsabilidade sobre a coisa: Devedor: Quem compra bem, responde pela coisa principal. Tradio: Entrega efetiva da coisa. o dia da entrega efetiva da coisa. Linha limite das responsabilidades Credor: Quem vende o bem. Pertence ao devedor com seus acrscimos Pode exigir aumento do preo (Vender uma gua e depois nota-se que ela est prenha, poder incrementar o valor da venda inicial.) Responde pela Perda Total Perda Parcial parte do bem estragada ou deteriorada, mesmo assim responder pelo bem intacto. Res (coisa) Perit (Perece) Domini (Dono) A coisa perece para o dono.

10/09/14Tradio Entrega Efetiva da CoisaRegra Tradio AntesRes Perit Domini A coisa perece para o dono Depois

Perda Parcial = Deteriorao (PP Estrago) Sem Culpa Com Culpa

Perda Total = Perecimento (PT Acabou, Findou) Sem Culpa Com Culpa

Momento

Perecimento ou Perda Total Sem Culpa do Sujeito Passivo Artigo 234, 1 Parte CC + Artigo 238 CC: Neste caso, a coisa pereceu (PT) sem culpa do devedor, portanto, a soluo a seguinte: Voltam as partes ao estado anterior, isto , o devedor perde a coisa e no tem que dar outra para o credor. O credor recebe o dinheiro de volta porque a obrigao se resolveu ou extinguiu. Aplicado em Caso Fortuito ou Fora Maior Com Culpa Artigo 234, 2 Parte + Artigo 239 CC: Houve imprudncia, negligencia ou impercia: O Ressarcimento ser equivalente em dinheiro, somando perdas e danos. A Culpa do sujeito passivo na Perda Total (PT) da coisa traz a responsabilidade pelo pagamento em dinheiro do valor equivalente mais o valor das perdas e danos (artigo 389 CC). Deteriorao ou Perda Parcial Sem Culpa Artigo 235 + Artigo 240 CC: Caso Fortuito ou Fora Maior: No caso de deteriorao, a coisa ainda existe, porm, deteriorada, portanto, abre-se ao credor a opo de escolha: (A) Pode enjeitar (Rejeitar) a coisa e resolver a obrigao que fica extinta e voltam as partes ao estado anterior, (B) ou o credor pode aceitar a coisa com abatimento do preo. Com Culpa Artigo 236 + 240, Pargrafo2 + Artigo 239 CC Houve culpa de forma imprudente, negligencia ou impercia do sujeito passivo, logo em qualquer situao o devedor ter que pagar perdas e danos (Indenizao). E abre-se a escolha: (A) Ou o credor rejeita a coisa, resolve a obrigao que extinta e so pagas as verbas indenizatrias, (B) ou o credor aceita a coisa com abatimento do preo e as perdas e danos. Permite a petio de perdas e danos, pois a coisa no sendo entregue no dia e hora acordado, poder acarretar prejuzos ao credor.

Obrigao de dar coisa Incerta Artigo 243 CCO que a coisa tem? Gnero: Nunca perece, no aplica nem PP e nem PT Quantidade: Dever ser obedecida a quantidade arrolada.O que falta? Qualidade: Caf, tipo, gro (Detalhar o que ser acordado) A quem pertence a escolha? A escolha compete ao devedorExceo: possvel que a escolha da qualidade seja feita pelo credor ou sujeito ativo da obrigao desde que, isso conste no contrato ou ttulo da obrigao.Como se chama a escolha? Concentrao: (concentrar a escolha, ou seja, uma coisa vender 10 sacas de caf, outra coisa concentrar em 10 sacas, tipo A, etc)

Riscos: No se aplica, porque gnero nunca perece, vide exemplo das sacas, havendo contratempo, entregam-se outras 10 sacas. P.T No se aplica P.P No se aplica.Depois da Escolha > Coisa ser certa: ou seja, havendo a falta do bem acordado anterior, compra-se outra igual e entrega, sempre obedecendo as concentraes.

17/09/14OBRIGAES DE FAZER: So aquelas que consistem na realizao de atos ou servios por parte do devedor ou sujeito passivo da obrigao, ex.: Realizar uma palestra, construir uma casa, fazer uma pintura artstica, fazer um show, etc.Espcie de Obrigao de Fazer Pessoal ou Personalssima ou Intuito Personae (entre pessoas) ou Infungvel (no pode ser substitudo) ou imaterial - Artigo 247/248 Cdigo Civil: Obrigao Personalssima aquela que tem que ser cumprida direta e pessoalmente pelo devedor, sem admitir substituio. Ex.: comprar ingresso para show de Zez di Camargo e quando chega o dia, ao invs de Zez di Camargo, aparece Rick Renner, desta forma, no admitido. Inadimplemento/Descumprimento: Sem Culpa: Artigo 248: O artista estava a caminho, porm, houve uma manifestao e no foi possvel chegar a tempo no show, infelizmente no culpa dela. A obrigao se resolve ou se extingue e as partes voltam ao estado anterior. Com Culpa Artigo 249: O artista no est bem no humor, por esta razo assume no subir ao palco, considerado descumprimento com culpa (negligncia). Manda executar com qualidade idntica. Em se tratando de obrigao de fazer impessoal, o credor mandar terceiro fazer o ato ou servio e mandar a conta ou despesa para o devedor, acrescido das perdas e danos. Inadimplemento (247) PD, se com culpa: Para evitar transtorno, o contrato/acordo dever contemplar uma multa milionria, pois no haver penalidade coercitiva e sim monetria. No existindo culpa, resolve-se ou extingue-se a obrigao e voltam as partes ao estado anterior. Impessoal, fungvel (Pode ser substituvel por outra) ou material: - Artigo 249 CC: Essa obrigao impessoal significa que a prestao de fazer pode ser realizada pelo prprio sujeito passivo ou devedor ou terceira pessoa. OBRIGAES DE NO FAZER OU NEGATIVAS Pargrafo nico 250/251 - Urgncia: Vender uma empresa e constar no contrato que o vendedor no possa abrir outra empresa do mesmo segmento ao prazo estipulado. So aquelas que impe ao sujeito passivo ou devedor um dever de absteno (no fazer), ou seja, o dever de no praticar determinado ato que poderia fazer livremente seno houvesse seu obrigado.Consequncias do inadimplemento Fez o que no deveria (SEM CULPA): Se o sujeito passivo foi obrigado a realizar a conduta que prometeu no fazer, no agiu com culpa, logo, a obrigao se extingue e volta as partes ao estado anterior. COM CULPA: Credor exige desfazimento sob pena: Desfazer: O ato pelo prprio credor e cobrar ao devedor as custas pelo desfazimento acrescido de perdas e danos.OBRIGAES ALTERNATIVAS: So aquelas compostas por vrios objetos e prestaes. Regra: Artigo 252: Direito de escolha ao devedor (Impossibilidade) De prestao: se um dos objetos ou uma prestao se tornarem impossvel por razes materiais ou jurdicas, subexistente a obrigao sobre a outra que sobrou, Artigo 253. De todas as prestaes Sem Culpa Artigo 256 - Se todas as prestaes ou objetos tornarem-se impossveis sem culpa do devedor, a obrigao se resolve ou extingue e volta ao estado anterior.,Artigo 256 Com Culpa Artigo 254: Nesse caso existindo culpa e impossibilidade de todas as prestaes a lei manda indenizar o valor do objeto que se perde por ultimo e acusado por perdas e danos, artigo 254.

24/09/14Obrigaes Divisveis e Indivisveis Divisveis: So as obrigaes compostas por multiplos sujeitos (Credores e/ou Devedores) e que possuem objeto ou prestao que pode ser dividido entre os sujeitos. Artigo 87 CC (Conceito de Bens Divisveis) Contempla os critrios de diviso dos bens.Para o bem ser divisvel dever haver mais de um sujeito, no mnimo um credor e um devedor, a diviso dever ser exatamente igual. Efeitos: Se o objeto divisvel, presumi-se dividida a prestao em tantas obrigaes iguais e diferentes quanto o nmero de credores ou devedores - Artigo 257 CC Cada devedor deve s sua Frao Ideal Ou Cota Parte (A frao da diviso da obrigao) Indivisveis: So as obrigaes compostas pela multiplicidade de sujeitos (Credores e/ou Devedores), e possuem um objeto que no pode ser dividido pelos critrios do artigo 88 CC Aplica-se o Artigo 258 CC na caracterstica de indivisvel. Critrio da indivisibilidade do Objeto Impossibilidade Material Dividir um bem que no possa ser dividido, ex.: Um carro no poder ser dividido. Diminuio Considervel do Valor Caso um sujeito passivo deve um anel de 10 quilates para dois credores, mesmo que queira dividir o anel em dois, perder o valor considervel, pois dois anis de 5 quilates no equivale ao valor de um de 10 quilates. Decorre da Lei/Vontade/Judicial: A prpria Lei dita que aquele bem no divisvel. (herana um bem indivisvel at a finalizao do inventrio). Quando um sujeito passivo deve um bem (Anel 10 quilates) para dois credores, a Lei determina que eles devero pagar exclusivamente um para cada, no podendo dividir o bem em duas partes, porm, os passivos podero entregar o objeto para as duas (Extingue a obrigao indivisvel, ou seja, o sujeito passivo cumpriu a obrigao), devendo e podendo ser dividido o anel para os dois credores, em suma, os dois credores podem vender o anel e dividir o valor ao meio, ou tambm acertar em um receber o anel inteiro e pagar o valor equivalente a outra parte (Outro credor). Efeitos Artigo 259 CC Cada DEVEDOR obrigado pela dvida TODA: Porque o objeto indivisvel pelos critrios dos artigos 87 e 88 CC. Consequncia aquele que pagou a dvida toda Sub-roga-se no direito do credor em relao aos demais devedores que no pagaram. Artigo 260 CC Cada CREDOR pode exigir a dvida TODA, e o devedor de DEVEDOR desobriga-se: I: Pagando a todos os credores em conjunto ou de uma s vez (marca com todos os credores, entrega o bem, e extingue a obrigao) II: Paga apenas a um dos credores, que dar garantia de ratificao dos outros credores, ou seja, dar garantia ao devedor que ele est recebendo em nome de todos. Artigo 261: Se apenas um dos credores receber a prestao indivisvel, os demais credores podem exigir daquele a parte em dinheiro que couber na sua frao ideal. Perdo da dvida (Remisso) Artigo 262 CC: Um dos credores pode perdoar a dvida de apenas um dos devedores, porm, o perdo s atinge a sua cota parte (frao de obrigao) permanecendo a dvida com relao ao restante.

22/10/2014 SEGUNDO BIMETREDAS OBRIGAES SOLIDRIAS SOLIDARIEDADEConceito: Artigo 264 CCREQUISITOSa) (+) Mais de um Credor (Solidariedade Ativa) OU/E> Poder haver solidariedade em um dos lados (ATIVO/PASSIVO) ou dos dois lados. Ex.: Posso ser um CREDORde uma dvida com 25 devedores ou podemos ter um DEVEDOR e vrios credores. . b) (+) Mais de um Devedor (Solidariedade Passiva) Cada Credor com direito ou cada devedor obrigado a Divida Toda. Ex.: Comprar uma pizza inteira, logo dever receber a pizza toda, no sendo permitir o pagamento em pedaos muito menos o recebimento parcial, expandindo para objetos indivisveis. Significa que, na solidariedade NUNCA importar a qualidade ou a natureza do objeto, que pode ser divisvel ou indivisvel, pois a soluo ser sempre a mesma: A prestao sempre pagar ou recebida por INTEIRO (INTEGRALIDADE DA PRESTAO). Havendo uma dvida de R$ 10.000,00 para dois Devedores, cada um responder pela dvida TODA at sua liquidao e no a parcela individual de R$ 5.000,00 (Pizza sem cortar) Para exemplificar, havendo ao de Penso Alimentcia, a obrigao de pagamento TOTAL designada ao pai e a me, a Lei no entende como responsabilidade parcial. Uma empresa com dois scios faz o compromisso de compra de equipamento, a responsabilidade solidria de pagamento ser para os dois scios, no havendo divida parcial para cada um dos scios, ou seja, OS DOIS devem o montante da dvida.No aplica-se JURISPRUDENCIA, ou consta na Lei ou cita no Contrato firmado nas partes. REGRA: Artigo 265 CCCONSEQUNCIA Um dos devedores deve Pagar a dvida toda. (Integralidade da Prestao) Um dos credores pode RECEBER.(Integralidade da Prestao)CUMPRE A PRESTAO = EXTINGUE A OBRIGAO E A SOLIDARIEDADE. Quem pagou tudo? : Se um dos devedores pagou a prestao toda, a obrigao ser extinta e nasce o Direito de cobrar dos outros Co-devedores a sua cota, parte na dvida. Se os Co-devedores no paga, ao que pagou a DVIDA TODA, dever fazer a cobrana devida. Quem recebeu tudo? : O credor solidrio que receber a prestao inteira dar extino da obrigao ao devedor. Depois disso, dever pagar a cota parte (frao ideal, pedao) dos outros credores. OBRIGAES SOLIDRIAS (OAB exige)OBRIGAES INDIVISVEIS (Exigido na OAB)

A) O credor pode exigir o pagamento da prestao TODA, porque todos os devedores so responsveis pela dvida TODA.A) O credor pode exigir o pagamento da prestao TODA, mas somente porque o objeto indivisvel. O Anel de Diamante

B) Cada devedor deve pagar a prestao TODA, porque no importa a natureza do Objeto e a prestao ser sempre integral sendo objeto divisvel ou indivisvel.B) Cada devedor deve somente a sua Cota Parte porque no so solidrios e somente pagaro a prestao toda porque o objeto no pode ser DIVIDIDO, ANEL DE BRILHANTE.

C) Se o objeto se perder (PT) e a obrigao se converter em Perdas e Danos (R$), a Solidariedade permanecer.Financiamento de carro, batendo, roubando, o devedor dever pagar a dvida mesmo sem o bem. C) Se o objeto se perder e a obrigao for convertida em perdas e danos (R$), cada devedor pagar somente a sua parte em R$.

EFEITOS DA SOLIDARIEDADEATIVAPASSIVA

1) O devedor libera-se da obrigao pagando para qualquer dos credores, e o credor que recebeu, deve pagar a cota parte dos outros credores (Artigos 267, 268, 269, 270, 271 e 272)1) Pode o credor exigir a prestao TODA de um, alguns ou TODOS os devedores solidrios (Artigo 275)

2) O pagamento feito a qualquer credor solidrio extingue a dvida, porm, se o credor aceitar receber apenas parte da prestao, a dvida ser extinta at esse limite. 2) Quem paga dvida TODA cobrar dos outros Co-Devedores a sua cota parte.

3) Se for convertida a prestao em perdas e danos, permanece a solidariedade (Artigo 271)3) O pagamento total extingue a obrigao e a solidariedade.

4) Remisso (perdo) da dvida para um dos devedores solidrios, no aproveita e no prejudica os demais (Artigo 272)4) Artigo 283 Se um dos Co-Devedores for insolvente, divide-se a cota dele pelos demais. Eu empresto R$ 100,00 para um grupo de 10 devedores, porm, um deles me paga o TOTAL, ao que fez o pagamento integral, cabe receber dos demais 9 devedores R$ 10,00 de cada. Havendo a inadimplncia de um dos 9 devedores, o valor deste divido as demais devedores, ou seja, um dos nove no paga, os R$ 10,00 dele ser rateados pelos demais 8 devedores restantes.

29/10/14DA TRANSMISSO DAS OBRIGAES Cesso (Transmisso) de Crdito: negcio jurdico bilateral pelo qual o credor chamado Credor Originrio ou Primitivo transfere para outra pessoa os seus direitos na relao obrigacional, de forma gratuita ou onerosa. Credor Originrio ou primitivo = CEDENTE Novo Credor = CESSIONRIO Devedor o cedido e a mesma pessoa: Objeto: Todos os crditos podem ser cedidos exceto, as obrigaes personalssimas e aquelas de direito de famlia ou quando existir uma lei ou uma clusula contratual que proba a cesso. Principal / Acessrios / Garantias 286/287/288/289 (ler artigos para a prova) Forma: Em regra a lei exige forma escrita, instrumento particular ou escritura pblica, sendo esta ultima exigida em caso de bens imveis. OBS.: Para valer contra terceiros, necessrio que se observe as exigncias do artigo 289 CC (Registro). Devedor obrigado a concordar com a cesso de crdito? 290 CC, independe de sua concordncia, porm, o credor dever inform-lo quem ser o novo credor. Havendo a cesso da dvida para outro credor sem o devido comunicado, caso o devedor pague a dvida ao credor anterior (banco), extingue a obrigao e o novo credor dever requerer o devido pagamento ao banco (credor primrio). No. O devedor no participa concordando ou no com a cesso de crdito. Porm, ele deve ser notificado para que saiba a quem deve pagar . Antes da notificao, pode pagar para o cedente e depois de notificado s pode pagar para o cessionrio (contraente do crdito) sob pena de quem paga mau, paga duas vezes. Assuno (nomenclatura OAB) de Dvida (Cesso de Dbito) Artigo 299 CC Na transferncia da dvida, o Cedente dever ser informado e haver concordncia, pois no sendo devidamente informado e concordado, tal procedimento no ter validade. Comprar um AP e quando no consegue pagar, no basta apenas fazer contrato gaveta sem os devidos meios formais, para o cedente o devedor se mantm o originrio. Havendo o interesse em transferir a dvida, o devedor dever informar expressamente o Credor da possvel substituio, o que dever de imediato a concordncia ou discordncia de forma expressa. negcio jurdico onde o devedor transfere para outra pessoa a sua posio na relao jurdica obrigacional. Requisito=> Anuncia expressa do credor - nico/299 = Silncio recusa.DO PAGAMENTO OU ADIMPLEMENTO DAS OBRIGAES: Pagamento significa cumprimento ou adimplemento da obrigao e para ser vlido, deve obedecer o tempo (data de pagamento), lugar e modo estabelecidos no ttulo da obrigao. Pagamento realizado fora destas condies, no precisa ser aceito pelo CREDOR. Efeito Principal: Considera cumprida a obrigao extinta. Requisitos de validade do pagamento: Obrigao Cumprimento Credor ou substituio Devedor ou Representante Quem deve pagar?: Devedor ou qualquer interessado (terceiro) que o terceiro que possua interesse jurdico ou moral, pode pagar a obrigao desde que seja no tempo, lugar e modo devidos. O pagamento realizado nessas condies, no pode ser recusado pelo credor sob pena de ao de conseguir na ao em pagamento. Artigo 304 Terceiro no interessado - nico / 304: Pessoa sem interesse jurdico, mas que possui interesse moral (noivo, pai, me, irmo, por no consentir com a dvida e no interesse de agregar a responsabilidade) Consequncia: O terceiro interessado ou no interessado que pagar a dvida em nome do devedor, tem direito ao reembolso, isto se chama Direito de Regresso O devedor passa a dever a quem liquidou a dvida. Artigo 305.05/11/14ADIMPLEMENTO A quem deve pagar? Credor ou representante legal. Sano de pagamento - Art. 308: "Quem paga mal, paga duas vezes" - O pagamento s ser vlido se feito ao credor ou algum LEGITIMAMENTE o represente, sob pena de pagar 02 vezes. Credor Putativo (aparente=parece mais no ) - Art. 309 - Pessoa que aparenta ser o verdadeiro credor aos olhos de todos, e ser vlido o pagamento feito para ele se de boa f. Quitao e pagamento - Art. 310 (incapaz), Art. 319 e 320 Prova do pagamento (QUITAO) - O devedor obrigado a pagar, mas o Art. 319 diz que se no for exibida a quitao escrita e com os requisitos do Art. 320, o devedor NO DEVE PAGAR. Porm, estar obrigado a usar a consignao em pagamento para liberar-se dessa obrigao.

Lugar do pagamento (ONDE): livre escolha. REGRA >>> se as partes no escolherem um lugar para o pagamento e nem a lei o fizer, a regra que o pagamento deve ser feito do domiclio do devedor. Tempo do pagamento (QUANDO): na data do vencimento sob pena de MORA. Sem prazo? Caso no contenha o prazo, obedece Art. 331 CC

MEIOS INDIRETOS DE PAGAMENTO: Existem apenas quatro meios de pagamento, sendo eles: Consignao em pagamento (Ao) IMPORTANTE: Art. 334 Pagamento com sub- rogao Imputao do pagamento Dao em pagamento

1) Consignao em pagamentoArt. 334 a ao judicial q tem por fim depositar a prestao no TEMPO, LUGAR E MODO devidos quando ocorrer uma das causas do Art. 335 (Recusa injustificvel)Efeito: cumpre a obrigao, extingue - Art. 334Quando usar a ao?? Art. 335 CC I - 3 em 1 - ser usada a consignao se o credor no puder receber no lugar fixado OU recusar a prestao de modo injusto OU no fornecer a quitao/recibo.II - se o credor no for retirar a prestao nem mandar algum retirar se esta obrigao sua.III - para no pagar errado nas seguintes hipteses: para o incapaz, para o desconhecido, para o credor errado ou se no puder pagar para o "Ausente" ou para o credor que est em local se DIFCIL acesso.IV - quando o devedor no souber quem o credor, seja pq faleceu, seja pq h homnimos ou houve cesso de crdito.V - todas as vezes que a coisa se tornar litigiosa em qualquer tipo de ao, os prximos pagamentos devem ser realizados por meio de CONSIGNAO EM PAGAMENTO.

Requisitos de validade Art. 336 CC* Devedor para credor* Objeto = Prestao (no pode ser diverso do exigido)* Modo/Lugar/Tempo

12/11/14 PLT 304 a 3642) DO PAGAMENTO COM SUBROGAO (Entrar no lugar): a substituio de uma pessoa por outra pessoa ou de uma coisa por outra coisa numa obrigao Artigo 346. Ex: Terceiro com interesse jurdico. Ex.: O pai poder pagar uma dvida do filho para manter a questo moral, assumindo o direito de receber o pagamento do filho.a) Efeitos: Transfere ao credor sub-rogado os mesmos privilgios e garantias do credor anterior. Ex.: Se era credor comum, ser credor comum, se era credor preferencial, ser credor preferencial - Artigo 349.3) DA IMPUTAO (INDICAO) DO PAGAMENTO: Consiste na indicao ou determinao da dvida a ser quitada, quando uma pessoa se encontra obrigada por dois ou mais dbitos de mesma natureza a um s credor, e efetua pagamento insuficiente para saldar todas elas Artigo 352 Regra:1) Devedor: Tem a opo de escolher quais dvidas quitar, dando preferncia escolher as que possuem menor incidncia de juros e multas, inclusive o pagamento parcial. Ex.: Devo 4 dvidas de R$ 100,00 cada uma, porm, tenho apenas R$ 150,00, posso escolher qual pagarei inteira e qual ser parcial, sempre primando ao que for mais vantajoso)2) Credor: Artigo 353 No havendo do Devedor, o Credor tem a possibilidade de escolher qual quitar e qual ficar pendente no exemplo acima. 3) LEI: No havendo o pronunciamento do Devedor e Credor de qual foi paga, a Justia se pronuncia sem escolhendo a mais onerosa com maior incidncia de juros e multas. Dvidas Vencidas e Lquidas (Certa e determinada) Mais Onerosa: Escolhe a mais cara e quita4) DAO EM PAGAMENTO (Aceitar pagamento diverso, qualquer coisa para amenizar a dvida): o ato de dar. meio indireto de pagamento pelo qual o credor abre mo da regra do artigo 313 CC e concorda em receber do devedor, prestao diversa da que devida e com isso a obrigao ser extinta. a) Regra: Artigo 313 (Manter a deciso de receber o valor e modos, ou seja, exigir o pagamento a vista e o valor inicial Cobrar Rico, quem pode pagar Exceo: 356: Mais vale um passarinho na mo do que dois voando, ou seja, entendo que no h condies de honrar o compromisso, pega qualquer coisa que amenize o prejuzo.Sucedneos do Pagamento: So aqueles que no equivalem a pagamento, nem direto nem indireto, mas produzem o mesmo efeito, isto , extingue a obrigao. Novao (Nova Obrigao): a criao de uma obrigao NOVA para extinguir obrigao anterior. Gera nova Obrigao: Independe de quantas obrigaes (emprstimos). Extingue Obrigao Antiga: Quando contrai trs emprstimos distintos no mesmo banco, se o ultimo relacionar as ultimas trs, mantm uma nica obrigao e quita as anteriores. Ex.: Devo 40 e preciso de mais 15, o banco me empresa 55, quito a de 40 e fico devendo os 55. Animus Novandi: Inteno interna do devedor contrair uma nova obrigao Animo de Inovar Artigo 361 Compensao: o meio de extino da obrigao entre pessoas que so ao mesmo tempo, credor e devedor um do outro, extinguem as duas obrigaes at o valor em que ela se compense- artigo 368 Consequncia: Extinguem as duas obrigaesRequisitosi. Mesmas partesii. Existncia de Obrigaes Recprocasiii. Liquidez dos Dbitos Artigo 369 CC Confuso: Ocorre quando se confunde na mesma pessoa, a qualidade de credor e devedor, de maneira que se extingue a obrigao porque ningum pode ser juridicamente obrigado com si mesmo nem propor ao judicial contra si prprio. Artigo 381 CC

CompensaoDuas Pessoas (Sujeito Ativo e Sujeito Passivo)Duas Obrigaes Confuso: O filho deve para o pai, porm, o pai vem a falecer e este filho nico. O filho passa a ser representa da sucesso - Esplio (o prprio filho) e o inventariante o mesmo filho, ou seja, ele deve para ele mesmo, neste caso extingue a obrigao. Uma obrigao e uma pessoa Remisso (Perdo da Dvida): o perdo da dvida efetuado pelo credor e que deve ser aceito pelo Devedor e sem prejuzo de terceiros. Artigo 385 CC

19/11/14INANDIMPLEMENTOS DAS OBRIGAES ESPCIESContratual: OAB - Qual a diferena entre um Inadimplemento Contratual e um Inadimplemento Extracontratual? Resposta: Inadimplemento Contratual: obrigao contrada dentro de um contrato. Inadimplemento Extracontratual ou Responsabilidade Aquiliana: obrigao contrada fora de um contrato. aquele que traz uma obrigao prevista dentro de um contrato e tem por consequncia a culpa presumida e automtica do devedor (DESCUMPRIU PREVISIVELMENTE CULPADO).

Neste, quando se deixa de pagar, a culpa do devedor presumida, pois est no contrato.Extracontratual: (Responsabilidade AQUILIANA): H responsabilidade de pagar, porm precisa-se PROVAR A CULPA. o inadimplemento de uma obrigao que no decorreu de um contrato regulado pelos Artigos 186 e 927 do C.C, chamada RESPONSABILIDADE AQUILIANA que exige a prova da culpa ou do solo do devedor.Ex: batida de carro - gera-se uma obrigao extracontratual.Inadimplemento Contratual (sempre culposo)Critrio: Utilidade da Prestao pelo CREDOR

TIPOS

Absoluto: o inadimplemento que ocorre dentro de um contrato e para o credor a prestao tornou-se INTIL de modo que ele ser ressarcido com as Perdas e Danos que representam: - O equivalente ao dinheiro- correo monetria- juros- custas de processo- honorrios de advogados- e outros prejuzos se houver - perdas e danosEx: Bolo e doces do Casamento. Relativo: o descumprimento da obrigao ocorrido num contrato de modo que a prestao ainda TIL para o credor, e o devedor que SEMPRE culposo estar em mora (atraso) devendo pagar as seguintes verbas:- Prestao- correo monetria- mora- juros- custas de processo- honorrios de advogados- e outros prejuzos se houver

INADIMPLEMENTO ABSOLUTOINADIMPLEMENTO RELATIVO

Prestao intilPrestao til

Enjeita (Rejeita) - (Art. 395 pargrafo nico C.C.)Mora (Atraso) Art. 394 C.C.

PD (Perdas e Danos) = Art. 389 C.C.Art. 395 cput C.C.

Nos dois casos acima, sero exigidos multa contratual.

Perdas e Danos Quando? No inadimplemento contratual ABSOLUTO Regra: Artigo 389 CC Consequncia: dever de indenizar TODOS os prejuzos, recompondo a situao patrimonial do prejudicado. Como: 391 CC => Patrimnio do Devedor - Pagar com penhora dos patrimnios do devedor para satisfazer e pagar o credor.Inadimplemento Contratual Fortuito ou sem culpa do Devedor Regra: Devedor tem que provar que no agiu com culpa. Consequncia: Artigo 393 => Devedor no responde por:Caso Fortuito: o fato ou ato humano que no era possvel evitar. Ex: Guerra, motim, greve, etc...Fora Maior: so os acontecimentos externos ou fenmenos naturais que no se podia evitar. Ex: Raio, tsunami, enchente, tempestade, etc... Exceo: Devedor vai responder por Caso Fortuito ou Fora Maior, se no contrato se responsabilizou expressamente.Ex: seguradoras de carro que mencionam que o CF ou FM ser responsabilidade do devedor.