direito civil direito das coisas

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DIREITO CIVIL VI: DIREITO DAS COISAS PROFESSOR: WILLIAM 13/04/2015 Propriedade Resolúvel e Propriedade Revogável - Resolúvel: Artigo 1359 CC – Imposição da Autonomia Privada. (Contrato/ título constitucional) Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condição ou pelo advento do termo, entendem-se também resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendência, e o proprietário, em cujo favor se opera a resolução, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha. Condição Resolutiva – Artigo 121 CC Art. 121. Considera-se condição a cláusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negócio jurídico a evento futuro e incerto. O principio da Irrevogabilidade da propriedade pode ceder quando a duração do direito subjetivo se subordinar a acontecimento futuro previsto no próprio titulo constitutivo ou mesmo em razão de certos fatos consignados em norma. - Revogável (“ Ad Tempus ”) Artigo 1360 CC – Imposição da Lei. Ex Nunc” – Daqui pra frente Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por título anterior à sua resolução, será considerado proprietário perfeito, restando à pessoa, em cujo benefício houve a resolução, ação contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a própria coisa ou o seu valor. Propriedade Resolúvel Conceito: É aquela que no próprio titulo de sua constituição encerra o principio que atende extinguir, realizada a condição resolutória ou vindo o termo extintivo. Ou seja, uma titularidade que já nasce com a perspectiva de sua própria destruição, tendo a sua durabilidade subordinada a um acontecimento futuro e certo (termo final) ou incerto (condição resolutiva – Artigo 121 CC) { Art. 121. Considera-se

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DIREITO CIVIL VI: DIREITO DAS COISASPROFESSOR: WILLIAM13/04/2015Propriedade Resolvel e Propriedade Revogvel- Resolvel: Artigo 1359 CC Imposio da Autonomia Privada. (Contrato/ ttulo constitucional) Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condio ou pelo advento do termo, entendem-se tambm resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendncia, e o proprietrio, em cujo favor se opera a resoluo, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha. Condio Resolutiva Artigo 121 CC Art. 121. Considera-se condio a clusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negcio jurdico a evento futuro e incerto. O principio da Irrevogabilidade da propriedade pode ceder quando a durao do direito subjetivo se subordinar a acontecimento futuro previsto no prprio titulo constitutivo ou mesmo em razo de certos fatos consignados em norma.- Revogvel (Ad Tempus) Artigo 1360 CC Imposio da Lei. Ex Nunc Daqui pra frente Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por ttulo anterior sua resoluo, ser considerado proprietrio perfeito, restando pessoa, em cujo benefcio houve a resoluo, ao contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a prpria coisa ou o seu valor.Propriedade Resolvel

Conceito:

aquela que no prprio titulo de sua constituio encerra o principio que atende extinguir, realizada a condio resolutria ou vindo o termo extintivo. Ou seja, uma titularidade que j nasce com a perspectiva de sua prpria destruio, tendo a sua durabilidade subordinada a um acontecimento futuro e certo (termo final) ou incerto (condio resolutiva Artigo 121 CC) {Art. 121. Considera-se condio a clusula que, derivando exclusivamente da vontade das partes, subordina o efeito do negcio jurdico a evento futuro e incerto}.

Natureza Jurdica:

Domnio de natureza especial.

Exemplos de propriedades Resolveis:

1 Retrovenda.2 Propriedade superciliaria.3 Venda a estranho por condmino que no observou o direito de preferncia.4 Pacto do melhor comprador.5 Fideicomisso. um ato de disposio testamentria.

Situao do proprietrio resolvel

Ele age como qualquer proprietrio enquanto no se verifica o evento futuro, certo ou incerto. A limitao do seu direito subjetivo de propriedade apenas temporal.Efetivando-se o termo final ou condio, resolve-se a propriedade que ser titularizada nas mos do proprietrio diferido que aquele que assume a condio de proprietrio uma vez ocorrida o evento.

Efeito

Ex Tunc o que retroage.

A resoluo da propriedade faz como se nunca tivesse havido mudana de proprietrio.Obs.: Terceiros que adquiriram a propriedade nesse tempo sero sacrificados.Obs.: Todos os direitos concedidos na pendncia da resoluo sero resolvidos. Obs.: O proprietrio diferido pode reivindicar de terceiros que negociao resolvel, no cabendo alegao de boa-f.Art. 130. Ao titular do direito eventual, nos casos de condio suspensiva ou resolutiva, permitido praticar os atos destinados a conserv-lo.Obs.: Enquanto no se verificarem o termo ou condio resolutiva, o proprietrio diferido ter apenas a condio de titular de direito eventual, mais pode praticar todos os atos necessrios conservao deste direito.Obs.: Planos do negcio jurdico: Existncia, Validade, Eficcia.Obs.: O negcio jurdico que produz a propriedade resolvel existente vlido e eficaz. Pois produz imediatamente os efeitos pretendidos pelas partes.

Propriedade Revogvel

Conceito

Efeitos

a revogao eu pode advir de causa superveniente estranha ao titulo constitutivo posterior transmisso da propriedade.

Exemplos

1 Revogao da doao por descumprimento de encargo Artigo 555 CCArt. 555. A doao pode ser revogada por ingratido do donatrio, ou por inexecuo do encargo.2 Revogao da doao por ingratido do donatrio Artigo 557 CCArt. 557. Podem ser revogadas por ingratido as doaes:I - se o donatrio atentou contra a vida do doador ou cometeu crime de homicdio doloso contra ele;II - se cometeu contra ele ofensa fsica;III - se o injuriou gravemente ou o caluniou;IV - se, podendo ministr-los, recusou ao doador os alimentos de que este necessitava.

3 Excluso da sucesso por indignidade Artigo 1814 CCArt. 1.814. So excludos da sucesso os herdeiros ou legatrios:I - que houverem sido autores, coautores ou partcipes de homicdio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de cuja sucesso se tratar, seu cnjuge, companheiro, ascendente ou descendente;II - que houverem acusado caluniosamente em juzo o autor da herana ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou de seu cnjuge ou companheiro;III - que, por violncia ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herana de dispor livremente de seus bens por ato de ltima vontade.No h que se falar em efeito retroativo de modo que qualquer um que adquira a coisa antes da incidncia do fato superveniente ser considerado proprietrio perfeito, prevalecendo-se o seu direito subjetivo, sendo que ao prejudicado caber apenas ingressar com pleito indenizatrio em face daquele que alienar o bem.

Consequncias das clausulas de resoluo e revogao da propriedade

Nos dois casos, o possuidor tem direito aos frutos e no se acha obrigado a restituir-lhes o respectivo valor:

a) Artigo 1359: Os terceiros so atingidos e prejudicados. A quem aproveita a revogao, cabe ao real para reaver a coisa.Art. 1.359. Resolvida a propriedade pelo implemento da condio ou pelo advento do termo, entendem-se tambm resolvidos os direitos reais concedidos na sua pendncia, e o proprietrio, em cujo favor se opera a resoluo, pode reivindicar a coisa do poder de quem a possua ou detenha.b) Artigo 1360: terceiros no so atingidos e nem prejudicas e a ao ser pessoal.Art. 1.360. Se a propriedade se resolver por outra causa superveniente, o possuidor, que a tiver adquirido por ttulo anterior sua resoluo, ser considerado proprietrio perfeito, restando pessoa, em cujo benefcio houve a resoluo, ao contra aquele cuja propriedade se resolveu para haver a prpria coisa ou o seu valor.Diferena entre ao real e pessoalAo real: Discute direito realAo Pessoal: Discute direito pessoal prestao

16/04/2015PROPRIEDADE FIDUCIRIAEm Roma haviam trs garantias: Fiana Pignus: (penhor) credor ou devedor pignoratcios Fidcia: nasce a idia de confiana, que vem do latim confidere que corresponde ao ato de quem espera que o outro se porte conforme o desejado.

J em Roma a fidcia permitia que o devedor transmitisse ao credor a propriedade da coisa que lhe pertencia e que lhe seria restituda quando quitasse a divida. Seu objetivo era imprimir segurana ao negocio jurdico.

Antes do cdigo de 2002 era tratada como alienao fiduciria (expresso que agora s se reserva ao tipo contratual, mas no ao direito real de garantia que se torna posteriormente ao registro).

Conceito (baseado no CC) a propriedade resolvel de bem mvel infungvel que o devedor transfere ao credor como o fim de garantia de credito.Obs. a propriedade fiduciria de bem imvel esta regulada na Lei 9.514/97.

Na propriedade teremos duas fuguras: Fiducirio: credor/ proprietario Fiduciante: devedor/toma emprestado/posse

Modo de Constituio (art. 1.361, ).

Para ser dono preciso o registro do contrato no registro de ttulos e documentos no domicilio do devedor. Porem se for um veiculo tambm necessrio o registro no departamento de transito. Esta Constituio pressupe ato solene tem que ser Ana forma escrita, e tem que trazer o total da divida ou a estimativa do valor total da divida, dizer o prazo ou qual a poca prevista para o pagamento, se tiver juros o esse contrato devera dizer qual a taxa de jurus e por ser objeto infungvel devera trazer a descrio da coisa objeto da transferncia.

Caractersticas da propriedade fiduciria (art. 1.361 a 1.368)1) Que ela representa o desmembramento da posse.O desdobramento consequncia da transferncia da propriedade fiduciria do bem ao credor, uma vez que a coisa se conserva no poder imediato do devedor fiduciante (que passa a ser reputado possuidor direto).2) Constituto possessrio: uma inverso no titulo da posse do objeto. O fiduciante que antes detinha a coisa na qualidade de proprietrio, depois do contrato de alienao fiduciaria passa a deter na condio de depositrio (em nome alheio.3) Propriedade Resolvel: (nasce indicando qual ser o seu fim). Haja vista que ela tem o escopo nico de garantia pelo tempo em que durar a obrigao principal.4) Propriedade de afetao: (significa separado do patrimnio) e aqui para o credor . caso o credor fiducirio seja responsabilizado perante terceiro no decurso do contrato, seu desequilbrio porem no prejudicara o devedor fiduciante que poder, inclusive, praticar atos destinados a conservar o seu direito eventual de retomar plena propriedade da coisa (art. 130 CC).5) Inadimplemento da propriedade fiduciria: (art. 1364 CC). A inexecuo da obrigao dispara a sequela, como mecanismo de tutela do direito real de garantia do credor. A seqela fica vinculada existncia de registro (publicidade que garante a oponibilidade erga omini. O art. 1.364 se refere faculdade primordial do credor dispor da coisa em caso de inadimplemento, da a sada processual ser a ao de busca e apreenso da coisa. Para a ao de busca e apreenso imprescindvel a comprovao da mora. Essa comprovao pode se dar de duas formas ele faz isso:1 expedio de carta registrada pelo cartrio de ttulos e documentos.2 pelo protesto cambirio.

6) Procedimento: efetivada a liminar de busca e apreenso nasce para ao Ru duas possibilidades:1 purgao (quitar) da mora no prazo de 05 (cinco) dias.2 Resposta a ao no prazo de 15 dias.Obs. efetivada a liminar e consolidada a propriedade do credor ficuciario, se o pagamento da mora no for efetuado no prazo de 05 dias, o credor pode dispor da coisa ainda que a lide esteja em curso.Obs. da deciso que concede a liminar caber agravo de instrumento.Obs. o provimento liminar no irreversvel. Porque uma vez que o devedor purgue a mora o bem lhe ser devolvido.Obs. uma vez que o credor efetue a venda da coisa durante o curso do processo e posteriormente a demanda seja julgada improcedente, a Lei determina a fixao de uma multa no valor de 50% do valor originalmente financiado pelo devedor a ser paga pelo credor, sem excluir a possibilidade de outras perdas e danos em favor do devedor prejudicado. (tudo isso agente encontra nos arts. 2 e 3 do decreto Lei 911/69).Obs. a busca e apreenso no a nica via judicial cabvel para o credor. Isso porque no h o que impea que ele adote o processo de execuo por quantia certa contra o devedor fiduciante ou mesmo contra os seus avalistas que, neste caso, sub-rogar-se-o na garantia constituda pela alienao ficuciaria.23/04/2015Teoria Geral dos Direitos Reais de Garantia

Direitos Reais de Garantias: Penhor, Hipoteca e Anticrese. (e propriedade fiduciria)- Direitos Reais sobre Coisa AlheiaPenhor, Hipoteca e Anticrese conferem ao credor a pretenso de obter o pagamento de uma divida com o valor de um bem aplicado exclusivamente sua satisfao.O Direito do credor se concentra sobre determinado patrimnio do devedor, afetando-o soluo de uma obrigao por este contrada.- Garantias dos Direitos Reais de garantiaa) Sequela O direito real adere coisa.A garantia subsiste mesmo diante da transmisso entervivos ou mortiscausa da propriedade do bem mvel ou imvel, vinculado ao pagamento do debito originrio. Por essa garantia, seu titular detm uma situao jurdica de poder imediato sobre o objeto afetado ao dbito, que lhe permite alcana-lo contra quem com ele estiver.b) Preferncia Artigo 1422 CC O Credor de uma garantia Real preferir no pagamento em relao que s tem garantia pessoal.Ao tempo do adimplemento o bem gravado com a garantia real ser subtrado execuo coletiva, pois o credor preferencial excluir os que possuem crditos obrigacionais desprovidos de tal garantia.O Credor real tem preferncia sobre os crditos fiscais.Privilgios legais sobressaem aos reais 1422, .Haver preferencia entre credores reais a ser determinada, pelo numero de ordem no que tange a prioridade do titulo.O bem poder ser caucionado vrias vezes desde que as garantias caibam em seu valor. A preferncia durar at que haja ainda o valor do bem, e caso o valor obtido na d____ no alcance o valor de sua garantia passara a concorrer como credor crilografado.c) Excusso a faculdade de um credor munido de garantia real executar judicialmente o dbito garantido pelos bens mveis e imveis. vedada a imposio da clusula comissria que aquela que autoriza o credor a ficar em definitivo com a coisa dada em garantia no caso de inadimplncia.No entanto possvel que credor e devedor, transacionem de forma a substituir o pagamento pela entrega do prprio bem garantido (dao em pagamento artigo 356 CC)O Credor poder promover a prematura execuo dos bens conferidos em garantia e, se a coisa estiver segurada. Haver sub-rogao na indenizao. (artigos 333 e 1425 CC)- Indivisibilidade dos Direitos Reais de GarantiaO nus real grava a coisa por inteiro em todas as suas partes. Consequentemente a garantia real alcana o bem em sua totalidade, incluindo acessrios e acrescidos.O devedor no poder obter a liberao parcial do vinculo real, pelo simples fato de amortizar parcialmente o dbito (artigo 1421 CC). A ideia constranger o devedor ao pagamento final.A indivisibilidade estendida aos sucessores do devedor (mais caber hiptese de sub-rogao legal artigo 1429 CC)a) Especializao (artigo 1424 - 104 CC) Consiste na vinculao de bens determinados do devedor ou de terceiros para a garantia da obrigao principal. Entretanto, se algum dos requisitos do artigo 1424 CC no for atendido o contrato no ser privado de sua validade, eis que respeitados os requisitos genricos do artigo 104 CC. A omisso quanto aos requisitos do artigo 1424 CC ser caso de inoponibilidade perante terceiros (a relao deixa de ser de Direito Real e passa a ser de Direito Obrigacional).b) Registro / Principio da publicidade Artigo 1227 CC (Erga Omnes)Assim como os demais direitos reais, os direitos reais de garantia tambm dependem de publicidade que alcanada mediante o registro do direito no cartrio. A ausncia desse registro acarreta na inoponibilidade Erga Omnes.Direito real de ANTICRESEConceito: direito real de garantia sobre bem frugifero.Natureza Jurdica: Tem natureza acessria. Pois Pressupem a existncia de uma dvida.Prazo Mximo: de 15 anos. Contrato com prazo maior ineficaz no prazo que excede.E se os frutos retirados dentro desses 15 anos no foram suficientes para quitar a obrigao?27/04/2015R: A obrigao no se extingui se os frutos retirados no foram suficientes para quitar a obrigao. Nesse caso, s oque acaba a garantia real, permanecendo o crdito para o, agora, credor quirografrio.Caractersticas do instituto: 1) O credor anticrtico vai abatendo o valor da divida com os frutos percebidos por ele.2) O credor anticrtico no tem direito de excusso ( a execuo da divida e o pedido da venda do bem da divida).3) Na prtica, a anticrese no passa de uma imputao no pagamento (Artigo 352 CC). Porque primeiro se paga os juros e s depois o principal.4) Nada obsta o devedor anticrtico estabelea outra garantia real sobre o bem (exemplo a hipoteca) Isso porque seus objetos so distintos.Obs.: Se o imvel hipotecado dado em anticrese, evidentemente, por j estar hipotecado, ao executa-lo (excusso), no se obriga o credor a satisfazer a divida garantida pela anticrese. Mas, se j firmada a anticrese, advm posteriormente hipoteca, excusso hipotecaria obrigava, previamente, o pagamento da dvida assegurada por anticrese. Arnaldo Hitizzardo.5) Exige-se a tradio na anticrese.6) Pode-se exigir do credor anticrtico uma prestao de contas.Extino da anticrese: 1) Adimplemento da obrigao principal.2) As mesmas causas de extino da hipoteca (artigo 1.499 CC)HipotecaFundamentao legal: 1.473 a 1.505 CCConceito: Direito Real de Garantia sobre bem imvel.1) H duas concluses:a) Objeto ORDINARIAMENTE um bem Imvel. Navios e avies tambm cabem a hipoteca como uma exceo a regra geral.b) A hipoteca dispensa a tradio.Constitui-se com o registroExige contrato solene e que seja registrado, com isso, faz com que haja garantia e oponibilidade a terceiros.IndivisvelO bem s estar livre e desembaraado como pagamento total da dvida. No cabe desonerao parcial.A Constituio da hipoteca no obsta o integral aproveitamento do bem (artigo 1.488 CC). nula a clusula contratual que eventualmente impedir a alienao do bem dado em hipoteca. (artigo 1.475 CC)Objeto da hipoteca Artigo 1473Inciso I Se refere s acesses melhoramentos e construes no imvel (artigo 1.474)Inciso II Domnio direto Se refere hiptese de algum que j preencheu os requisitos para a usucapio, mais ainda no tem o ttulo de propriedade.Inciso III Domnio til a mesma coisa que usufruto.Inciso IV Pode hipotecar a estrada de ferro.Inciso V Recursos naturais ainda que localizados em terras pblicas.Inciso VI NaviosInciso VII AeronavesInciso VIII Direito Real de uso para moradiaInciso IX Direito Real de UsoInciso X Direito Real de superfcie.No podem ser objeto de hipoteca1) Os Bens gravados com clusulas restritivas (Inalienabilidade, Impenhorabilidade, incomunicabilidade).2) O direito a herana. (artigo 80 CC)Hipoteca sobre bens pertencente a incapazes e hipoteca sobre bem de famlia.Bens de incapazes (artigo 1.691 CC) somente podem ser dados em garantia mediante autorizao judicial ouvido o Ministrio Pblico.1) Dois regimes de bem de famlia:a) Bem de famlia Legal Lei 8.009/90.- Gera impenhorabilidade.- Pode ser usado como hipoteca.b) Bem de famlia Convencional Artigo 1.711 ao 1.722 CC.- Gera Impenhorabilidade e Inalienabilidade.Somente o bem de famlia legal pode ser objeto de hipoteca quando a dvida assumida reverter em favor do ncleo familiar.Hipoteca em Diferentes GrausAdmitisse a constituio de sub-hipotecas sem que precise da autorizao do primeiro credor hipotecrio.A execuo da hipoteca se dar segundo a ordem dos graus. Assim, o primeiro credor hipotecrio ter preferencia quando d excusso do bem.Excutida a coisa todas as demais dividas garantidas pela hipoteca vencem automaticamente, razo pela qual os demais credores de outros graus deveram ser cientificados da excusso para exercer o seu direito no que restar de valor.

30/04/2015Espcies de Hipotecas1) Hipoteca Convencional- Decorre de contrato.

- Acordo entre as partes que ajustam que a garantia recair sobre Bem Imvel.

- Prazo mximo = 30 anos (Art. 1485).

2) Hipoteca Judicial- Decorre de sentena em que o juiz condena

O ru ao pagamento (Cumprimento da obrigao).

Em trato sucessivo (Prestaes Peridicas).

- CPC/73 -> Art. 475-Q CPC/2015 -> Art. 533, 1.

3) Hipoteca Legal- a garantia sobre bens imveis de determinadas pessoas e que determinada pela lei. Art. 1489 CC.

- Para que se d a excusso necessrio que haja prvia homologao judicial.

Art. 1.485. Mediante simples averbao, requerida por ambas as partes, poder prorrogar-se a hipoteca, at 30 (trinta) anos da data do contrato. Desde que perfaa esse prazo, s poder subsistir o contrato de hipoteca reconstituindo-se por novo ttulo e novo registro; e, nesse caso, lhe ser mantida a precedncia, que ento lhe competir. (Redao dada pela Lei n 10.931, de 2004)

Cdigo de Processo Civil/1973 2005

Art. 475-Q. Quando a indenizao por ato ilcito incluir prestao de alimentos, o juiz, quanto a esta parte, poder ordenar ao devedor constituio de capital, cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da penso. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) 1o Este capital, representado por imveis, ttulos da dvida pblica ou aplicaes financeiras em banco oficial, ser inalienvel e impenhorvel enquanto durar a obrigao do devedor. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) 2o O juiz poder substituir a constituio do capital pela incluso do beneficirio da prestao em folha de pagamento de entidade de direito pblico ou de empresa de direito privado de notria capacidade econmica, ou, a requerimento do devedor, por fiana bancria ou garantia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo juiz. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) 3o Se sobrevier modificao nas condies econmicas, poder a parte requerer, conforme as circunstncias, reduo ou aumento da prestao. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) 4o Os alimentos podem ser fixados tomando por base o salrio-mnimo. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005) 5o Cessada a obrigao de prestar alimentos, o juiz mandar liberar o capital, cessar o desconto em folha ou cancelar as garantias prestadas. (Includo pela Lei n 11.232, de 2005)

Novo Cdigo de Processo Civil

Art. 533 - Quando a indenizao por ato ilcito incluir prestao de alimentos, caber ao executado, a requerimento do exequente, constituir capital cuja renda assegure o pagamento do valor mensal da penso. 1 - O capital a que se refere o caput, representado por imveis ou por direitos reais sobre imveis suscetveis de alienao, ttulos da dvida pblica ou aplicaes financeiras em banco oficial, ser inalienvel e impenhorvel enquanto durar a obrigao do executado, alm de constituir-se em patrimnio de afetao. 2 - O juiz poder substituir a constituio do capital pela incluso do exequente em folha de pagamento de pessoa jurdica de notria capacidade econmica ou, a requerimento do executado, por fiana bancria ou garantia real, em valor a ser arbitrado de imediato pelo juiz. 3 - Se sobrevier modificao nas condies econmicas, poder a parte requerer, conforme as circunstncias, reduo ou aumento da prestao. 4 - A prestao alimentcia poder ser fixada tomando por base o salrio-mnimo. 5 - Finda a obrigao de prestar alimentos, o juiz mandar liberar o capital, cessar o desconto em folha ou cancelar as garantias prestadas.

Art. 1.489. A lei confere hipoteca:I - s pessoas de direito pblico interno (art. 41) sobre os imveis pertencentes aos encarregados da cobrana, guarda ou administrao dos respectivos fundos e rendas; II - aos filhos, sobre os imveis do pai ou da me que passar a outras npcias, antes de fazer o inventrio do casal anterior; III - ao ofendido, ou aos seus herdeiros, sobre os imveis do delinqente, para satisfao do dano causado pelo delito e pagamento das despesas judiciais; IV - ao co-herdeiro, para garantia do seu quinho ou torna da partilha, sobre o imvel adjudicado ao herdeiro reponente; V - ao credor sobre o imvel arrematado, para garantia do pagamento do restante do preo da arrematao.

Remio da Hipoteca (Remio = Resgate)* Remir resgatar, Tirar do poder alheio. No contexto da hipoteca (e da execuo em geral) salvar o bem que seria transferido para 3 ou ao exequente.

* So 04 situaes:

a) Remio da execuo: Direito que pertence ao devedor hipotecrio e a qualquer 3, at a assinatura do outro de arrematao ou de adjudicao, REMIR A EXECUO e, consequentemente, obter a liberao do nus real mediante o pagamento integral da obrigao principal, adicionadas as despesas processuais.CPC/73 Art. 651 CPC/2015 Art. 826.

CPC/73Art. 651. Antes de adjudicados ou alienados os bens, pode o executado, a todo tempo, remir a execuo, pagando ou consignando a importncia atualizada da dvida, mais juros, custas e honorrios advocatcios. (Redao dada pela Lei n 11.382, de 2006).CPC/2015Art. 826. Antes de adjudicados ou alienados os bens, o executado pode, a todo tempo, remir a execuo, pagando ou consignando a importncia atualizada da dvida, acrescida de juros, custas e honorrios advocatcios.

b) Remio de Bens: Na forma do art. 685-A, 2 do CPC (Art. 877, 3 CPC/2015). Est prevista a possibilidade de o executado resgatar mediante adjudicao o bem penhorado oferecendo valor no inferior avaliao.

Art. 877 - Transcorrido o prazo de 5 (cinco) dias, contado da ltima intimao, e decididas eventuais questes, o juiz ordenar a lavratura do auto de adjudicao. 1 - Considera-se perfeita e acabada a adjudicao com a lavratura e a assinatura do auto pelo juiz, pelo adjudicatrio, pelo escrivo ou chefe de secretaria, e, se estiver presente, pelo executado, expedindo-se:I - a carta de adjudicao e o mandado de imisso na posse, quando se tratar de bem imvel;II - a ordem de entrega ao adjudicatrio, quando se tratar de bem mvel. 2 - A carta de adjudicao conter a descrio do imvel, com remisso sua matrcula e aos seus registros, a cpia do auto de adjudicao e a prova de quitao do imposto de transmisso. 3 - No caso de penhora de bem hipotecado, o executado poder remi-lo at a assinatura do auto de adjudicao, oferecendo preo igual ao da avaliao, se no tiver havido licitantes, ou ao do maior lance oferecido. 4 - Na hiptese de falncia ou de insolvncia do devedor hipotecrio, o direito de remio previsto no 3 ser deferido massa ou aos credores em concurso, no podendo o exequente recusar o preo da avaliao do imvel.

c) Remio pelo Adquirente: Quem adquire o imvel (hipotecado possui o prazo decadencial de 30 dias, contado da data do Registro do Titulo aquisitivo para citando os credores, exercer o direito potestativo de resgate pelo preo mnimo equivalente ao despendido na aquisio do bem).Art. 1481 e pargrafos.

Art. 1.481. Dentro em trinta dias, contados do registro do ttulo aquisitivo, tem o adquirente do imvel hipotecado o direito de remi-lo, citando os credores hipotecrios e propondo importncia no inferior ao preo por que o adquiriu. 1o Se o credor impugnar o preo da aquisio ou a importncia oferecida, realizar-se- licitao, efetuando-se a venda judicial a quem oferecer maior preo, assegurada preferncia ao adquirente do imvel. 2o No impugnado pelo credor, o preo da aquisio ou o preo proposto pelo adquirente, haver-se- por definitivamente fixado para a remisso do imvel, que ficar livre de hipoteca, uma vez pago ou depositado o preo. 3o Se o adquirente deixar de remir o imvel, sujeitando-o a execuo, ficar obrigado a ressarcir os credores hipotecrios da desvalorizao que, por sua culpa, o mesmo vier a sofrer, alm das despesas judiciais da execuo. 4o Dispor de ao regressiva contra o vendedor o adquirente que ficar privado do imvel em conseqncia de licitao ou penhora, o que pagar a hipoteca, o que, por causa de adjudicao ou licitao, desembolsar com o pagamento da hipoteca importncia excedente da compra e o que suportar custas e despesas judiciais

d) Remio pelo Credor sub-hipotecrio: Uma vez que o credor da sub-hipotecas s poder executar o debito aps vencimento a primeira dvida, nasce para ele a faculdade de resgatar a primeira hipoteca no momento de seu vencimento se o devedor se tornar inadimplente, bastando que consigne a importncia do dbito, citando o credor preferencial para levant-la caso o devedor hipotecrio no se oferea para faz-lo quando intimado (art. 1478). Com o recebimento do valor consignado evita-se a excusso pelo primeiro credor, sub-rogando-se no crdito real, sem prejuzo de manter seu crdito originrio.

Art. 1.478. Se o devedor da obrigao garantida pela primeira hipoteca no se oferecer, no vencimento, para pag-la, o credor da segunda pode promover-lhe a extino, consignando a importncia e citando o primeiro credor para receb-la e o devedor para pag-la; se este no pagar, o segundo credor, efetuando o pagamento, se sub-rogar nos direitos da hipoteca anterior, sem prejuzo dos que lhe competirem contra o devedor comum.Pargrafo nico. Se o primeiro credor estiver promovendo a execuo da hipoteca, o credor da segunda depositar a importncia do dbito e as despesas judiciais.

Extino da Hipoteca Art. 1499.

Art. 1.499. A hipoteca extingue-se:I - pela extino da obrigao principal; II - pelo perecimento da coisa; III - pela resoluo da propriedade; IV - pela renncia do credor; V - pela remio; VI - pela arrematao ou adjudicao.

a) Extino da Obrigao Principal.b) Perecimento da coisa: O perecimento implica a destruio total da coisa, com desaparecimento material do bem. Perecendo o objeto, perece o direito.c) Pela Resoluo da Propriedade: Ex-Tunc.d) Renncia pelo Credor garantia hipotecria: A renncia um ato abdicativo do direito. Esse ato unilateral e deve ser expresso.Obs.: S cabe renncia na hipoteca convencional.

e) Remiof) Arrematao e Adjudicao

04/05/2015PenhorConceito:Direito Real de garantia sobre bem mvel.Caractersticas:a) A principal caracterstica do penhor incidir sobre bem mvel.b) O penhor exige tradio, haja vista que o bem empenhado permanece na posse do credor pignoratcio.c) O penhor Direito Real que se constitui a partir de um contrato real.d) O penhor no se d sobre qualquer bem mvel.e) O credor pode receber os frutos produzidos pela coisa empenhada, mais o valor desses frutos deve ser abatido da dvida.f) Necessidade de contrato escrito (no necessariamente por escritura pblica).g) Registro do contrato no cartrio de ttulos e documentos.h) Existe possibilidade de sub-penhor (mas desde que no haja expressa disposio e contrrio)i) As despesas ou a custodia da coisa empenhada devem ser ressarcidas ao credor, inclusive com direito de reteno.j) O credor pignoratcio tem o direito de exigir, o reforo ou a substituio da garantia quando o bem perecer ou se deteriorar.k) O penhor tem natureza acessria.Violao positiva do contrato - Ocorre sempre que dentro de uma relao obrigacional a parte cumpre todas as suas obrigaes legais e contratuais. Mais em dado momento viola os deveres anexos nascidos da boa f objetiva.Obs.: Se a coisa empenhada perecer sem culpa do credor extingue-se a garantia e a divida permanece. No entanto, como uma das obrigaes do credor, o seu dever de custodia e de defesa da questo empenhada, verificando-se sua culpa o valor da coisa empenhada deve ser restitudo ao devedor, segundo seu valor de mercado cabendo compensao dos valores do mtuo se este ainda no foi pago (recurso especial RESP 730 925).Espcies de Penhora) Penhor Convencional- Artigo 1435 CC- Negcio Jurdico bilateral Autonomia da vontade- Garantia recai sobre coisa mvel Autonomia da vontade- Exige a tradiob) Penhor Especial- Dispensa a tradioI) Penhor Especial Rural- Ele pode ser agrcola ou pecurio.- aquele cujos objetos so bens mveis animados ou inanimados ou mesmo as cesses naturais. (plantaes pertencentes a agricultura ou a pecuria).- Se constitui por instrumento pblico ou particular registrado no cartrio de bens imveis (artigo 1438 CC)- A contrapartida da no tradio est no fato de o credor pignoratcio ganhar dois direitos: 1) Inspeo dos bens empenhados; 2) Direito de exigir anuncia para alienao dos bens empenhados.- No h tradio porque se o devedor entregar o bem ele no produzir e nem vender. Para quitar a divida.- O devedor no fica como depositrio da coisa empenhada.- Se o valor da safra ou da cria no suficiente para o pagamento da dvida, presume-se que o penhor continua para a safra ou cria seguinte.- Prazo mximo de ordem pblica (no pode ser alterado) de 3 anos para o penhor agrcola e 4 anos para o penhor pecurio.II) Penhor Especial Industrial/Mercantil- Trata-se de uma relao civil de natureza empresarial.- Exigi registro no cartrio de imveis.- Tem no seu objeto bens pertencentes indstria ou comercio.- No exige a tradio (artigo 1448 CC)- Ser representado por cdula para facilitar sua circulao- O credor tem direito de vistoria para verificar as condies do bem dado em garantia.III) Penhor Especial Crdito (direito)- quando um credor de um titulo de crdito concede esse prprio crdito em garantia.- O Credor pignoratcio (credor do credor) deve notificar o devedor de que ele teve constitudo um penhor em seu favor.- caso de consignao em pagamento do devedor do ttulo de crdito (Artigo 335, inciso IV CC), para evitar que ele pague para a pessoa errada.- Exige o registro no cartrio de ttulos e documentos.- Excepcionalmente exige a tradio que poder se dar tanto pela entrega do ttulo como de qualquer documento comprobatrio.IV) Penhor Especial Veculo- Visa facilitar o acesso a veculos automotores, qualquer tipo de veculo.- O veiculo permanece na posse do devedor pignoratcio.- O contrato deve ser registrado no rgo de transito sob pena de ineficcia em relao a terceiros.- Prazo mximo de 2 anos, prorrogvel por igual perodo.- A eventual alienao do bem implicar em vencimento antecipado da dvida.- Exige uma condio especial qual seja que o devedor pignoratcio providencie o seguro do automvel tambm como condio de validade perante terceiros, cabendo sub-rogao do credor pignoratcio em caso de eventual indenizao. (artigo 1463 CC)07/05/2015c) Penhor LegalO ordenamento jurdico entende que certas pessoas em razo de sua condio merecem uma deferncia especial no que diz respeito aos bens mveis de seus devedores. Segundo o artigo 1467 do CC, os titulares desse penhor legal os titulares desse penhor legal so o Hoteleiro e o Locador em relao aos bens mveis de seus hospedes e o de seus inquilinos respectivamente.O penhor Legal espcie excepcional de autotutela e para que se efetive exige alm da apreenso do bem a homologao judicial.Direito Real de UsufrutoConceito / Nomenclatura- Artigo 1689, Inciso I, CCObjetoSo 5 Objetos de Usufruto:a) Bem imvelb) Bem Mvel Infungvel e Inconsumvelc) Os Bens mveis que por ventura estejam no bem imvel dado em usufruto so alcanados pelo usufrutod) Florestas e Recursos naturaise) Usufruto de Direitof) Usufruto de Crdito Espcie de Usufrutoa) Usufruto Legal tem carter protetivob) Usufruto Indgena Permanente e Exclusivo dos povos indgenasc) Usufruto Judicial d) Usufruto Voluntrio ou Convencional I) O Negocio jurdico - Pode ser unilateral ou bilateral Pode ser intervivos ou Intermortis (contratos que continuam aps a morte)II) Duas modalidades de usufruto convencional: - Alienao Permite que outro se torne o usufruturio- Reteno transfere a propriedade para um terceiro e ficar com os usufrutose) Usufruto Misto por usucapio- quando o possuidor obtm posse direta da coisa em virtude de uma relao de usufruto travada com o proprietrio, mas que tempos depois, toma conhecimento que havia adquirido a posse a non domnio, pois a concedente no era o verdadeiro proprietrio. Pelo fato de desenvolver a posse mansa e pacifica com justo ttulo aliado a boa-f pelo prazo assinalado na usucapio ordinria ter acesso a uma sentena que lhe declare usucapio do Usufruto a ser respeitado pelo verdadeiro proprietrio.Extenso do Usufruto aos acessrios- Usufruto no pode ser vendido um efeito benfico.- Usufruto um Direito Pessoal Ele se estende a apenas um membro, pois no h extenso e no se herda.- O direito no pode ser vendido e nem herdado. E como no pode ser vendido tambm no pode ser penhorado.- Podendo Ceder, Alugar, Emprestar a titulo oneroso ou gratuito para outrem.Inalienabilidade do usufrutoDireitos do Usufruturioa) Direito Posse da Coisab) Direito de Usufruir as Utilidades da Coisa- H uma distribuio nas percepes dos frutos, se forem frutos naturais:I) no inicio do Usufruto pertenceram ao usufruturio.II) Na extino do usufruto pertenceram ao num proprietrio.- Se os frutos forem Civis:I) O proprietrio fica com os que vencem no inicio do Usufruto.II) E o Usufruturio com os que vencem ao Final do Usufruto.- Qualquer despesa que teve divide-se entre os dois.- Ele fica com a cria, mais se deve devolver oque recebeu.c) Direito de ceder o seu exerccio a ttulo oneroso ou gratuito.d) Direito de Administrar a coisa.- Tem que garantir que a destinao do bem no seja alterada.Das Obrigaes do Usufruturioa) Inventariar os bens recebidos- Ele vai ter que devolver o bem, e necessrio fazer uma lista com oque recebeu, para saber oque se deve devolver. Oque havia no imvel deve entrar no inventrio.b) Prestar Cauo Real ou Fidejussria - No obrigado, apenas se o nu proprietrio pedir.c) Conservar a coisa como BONUS PATER FAMILIA e Restitui-la no mesmo estado que a recebeu- Deve-se cuidar das coisas como se fosse sua, mantendo o bem no mesmo estado at a entrega.- Se as despesas com a conservao da coisa forem altas elas correram por conta do nu proprietrio Usufruto simultneo e Direito de acrescer- Pode-se dar usufruto para mais de uma pessoa.- Artigo 1411 CCUsufruto em favor de Pessoa Jurdica- Prazo mximo de usufruto de uma pessoa jurdica de 30 anosExtino do Usufrutoa) Quando ao sujeitoI) Por morte do UsufruturioII) Por renuncia expressa ao usufrutoIII) Por culpa do Usufruturio- Para esse caso se far necessrio sentena em ao ordinria de extino de usufruto ajuizada pelo nu proprietrio.b) Quanto ao objetoI) Por destruio total da coisa- O direito no sobrevive ao seu objeto.c) Quando a prpria relao jurdicaI) Por Consolidao- Quando o usufruturio compra o imvel.II) Por termo de sua durao pr-fixadaIII) Por Implemento de condio resolutiva- Coloca-se um termo para se extinguir o usufruto.IV) Por Decadncia- Tem o Usufruto, porem no aparece mais para exercer o usufruto, tem o prazo de 10 anos.- O usufruturio no poder invocar a extino do usufruto contra o outro nos casos de usufruto simultneo e isso porque o seu uso aproveitar ao co-usufruturioV) Por Cessao do motivo de que se origina- Usufruto LegalVI) Por Resoluo da propriedade- Ex Tunc11/05/2015Direito Real de Uso- Corresponde ao Usufruto Restrito- titular de um direito de apenas usar- Sendo esse usar limitado s necessidades (pessoais) do titular e sua famlia (cnjuge, descendentes e o pessoal do servio domstico)- No pode ter lucro.- Seu objeto pode ser bem imvel e mvel- Para que seja utilizado o bem Mvel ele deve ser:a) infungvel b) inconsumvel.- Onde h:a) Direito Real (incide diretamente sobre o bem)b) Direito temporrioc) Desdobramento dos poderes da propriedade- um Direito Inecessvel.- um Direito Indivisvel.- O usurio serve-se da coisa na medida de suas necessidades prprias e de sua famlia, ao contrario do usufruturio que pode retirar todas as utilidades da coisa ainda que extrapolem as suas necessidades.- O conceito de necessidades pessoais do usurio varia conforme sua condio social e o lugar onde viver, de modo que podem aumentar a partir do momento em que se constitui o direito real, quando ento o uso poder sofrer as ampliaes exigidas pelo acrscimo dessas necessidades.- O uso est sujeito s regras do usufruto no que no for contrrio sua natureza.Direito real de Habitao- Direito Real que consiste na faculdade de residir ou abrigar-se num determinado edifcio de outrem.- exclusivo para moradia do titular e sua famlia (cnjuge, descendentes e pessoal do servio domestico)- imprescindvel o registro no cartrio de imveis.- Direito incompatvel com outros Direitos Reais, como o usufruto e o uso.- No cabe indenizao por benfeitorias no necessrias.- assegurado ao cnjuge sobrevivente enquanto sobreviver, desde que seja o nico bem dessa natureza a inventariar.Direito Real de SuperfcieConceito- Fala-se em Concesso a outrem que ir poder Plantar ou construir por tempo determinado.Natureza Jurdica- Direito Real de Fruio sobre coisa alheia.Modo de constituio- Contrato formal Escritura pblicaCaractersticas- Sua maior caracterstica a Oponibilidade Erga omnesa) Tempo determinado- No pode ser perptuo.- A no fixao do prazo supem que a qualquer momento pode se dissolver o direito.b) Oneroso ou gratuito- Vigora a Autonomia da vontadec) Nomenclatura- Superficirio quem utiliza o bem- Concedente / Fundeiro Dono do bemObrigao propter rem- obrigao prpria da coisa- Cabem ao SuperficirioTransferncia da superfciea) Ato Inter vivosb) Causa Mortisc) Proibio de imposio de pagamentoDireito de preferncia RecprocoExtino da Superfciea)Termo final- Prazob) Tredestinao- Destinao diversa da Acordada / combinada. (unilateralmente)Efeito da Extino- Efeito Ex Tunc Propriedade ResolvelExtino pela desapropriao- Cada parte ter direito conforme, o relativo gasto e propriedade e porcentagem.Direito Real de ServidoConceitos:Prdio = Terreno, casa, sitio, fazenda, prdio, entre outros imveis em geral para a legislao.a) Jos Guilherme Braga Teixeira: a relao jurdica Real por meio da qual o proprietrio vincula seu imvel, dito serviente, aprestar certa utilidade a outro prdio, dito dominante, pertencente a dono distinto, obrigando-se, em consequncia, a no praticar determinados atos dominiais no prdio serviente ou a no impedir que neste o proprietrio do imvel dominante pratique atos de extrao da utilidade que lhe foi concedida.b) Cristiano Chaves de Farias e Nelson Rosenvalde:Direito Real sobre coisa imvel que impem restries em um prdio em proveito de outros pertencentes a diferentes proprietrios.c) Washington de Barros Monteiro:So restries impostas a um prdio para uso e utilidade de outro prdio, pertencentes a proprietrios diversos.- Servido Predial (nunca servido pessoal)- Prdio Dominante - aquele que se vale das utilidades de outro prdio.- Prdio Serviente Que suporta a servido.- Ambos devem pertencer a donos diferentes.- No h servido entre prdios de mesmo dono (serventia).18/05/2015Princpios:1) No h servido sobre a prpria coisa.- Tem-se serventia.2) Em todas as servides apenas serve a coisa, no o dono.- servido predial.3) No se pode constituir uma servido de outra servido.- Se utiliza para no haver abusos.4) O prdio serviente e o dominante so, em regra, vizinhos.- Pode que se utilize dos demais se for de alcance.5) A servido no se presume- Consequncias:a) A servido deve ser comprovada de modo explicito, cabendo o nus da prova a quem lhe afirma a existncia.b) Sua interpretao sempre Stricti iurisc) Sem exerccio deve ser sempre o menos oneroso possvel para o prdio serviente.6) Indivisibilidadea) Servido no pode ser instituda em favor de parte ideal do prdio dominante, nem pode incidir sobre parte ideal do prdio serviente.b) defendida a servido por apenas um dos condminos, aproveita aos demais.Classificao1) Quanto ao modo do exerccio:a) Positiva- Dominante fazer Conferem ao titular o possuidor do prdio dominante o poder de praticar algum ato no prdio serviente.b) Negativa- Serviente no fazer Impem ao titular o possudo do prdio serviente o nus de se abster da pratica de determinado ato em seu prprio prdio.2) Quanto a Exteriorizao:a) Aparente- Obras ou sinais exteriores de sua existncia.b) No-Aparente.- Ela precisa ser investigada.3) Quanto e situao nos prdios:a) Continua- E aquele que basta a instalao da servido e no necessita fazer mais nada que vai continuar se tendo ela.b) Descontnua.- Deve se reiterar o pedido e atos.Modo de constituio Artigo 1.378 CC1) Negcio jurdico unilateral:a) Testamento- Quando no testamento se h a clusula.b) Destinao de pai de famlia.- Havia-se uma serventia entre os prdios e aps foram vendidos para dois donos distintos se trona uma servido.2) Negcio Jurdico Bilaterala) Contrato (Geralmente oneroso) registrado- A Servido implica em limitao de direito de propriedade.b) Somente pode ser convencionada pelos proprietrios dos 02 prdios.3) Sentena Em Ao Divisriaa) Artigo 979, II / CPC 73 ( artigo 596, II / CPC 2015)- O prprio juiz da destino importante a cada servido.4) Usucapioa) Justo ttulo = 10 anosb) Sem Justo ttulo = 20 anosc) Em Regra = Continua e Aparente.5) Servido AdministrativaI)Servios Pblicos:a) Interesse Coletivob) Servido PessoalExerccio da servido Artigo 1.380 1.386 CC- Ser restrita a forma menos onerosa ao prdio serviente e mais satisfatrio ao prdio dominante.- Deve conter-se nos limites das necessidades do prdio dominante evitando-se o abuso do direito subjetivo.- A Servido de maior nus inclui a de menor nus, mais a de menor nus exclui a de maior.- O dono do prdio serviente tem a obrigao negativa de no praticar qualquer ato prejudicial ao possuidor do prdio dominante o dever de se abster a pratica de um ato.- Pertencendo servido a mais de um prdio opera-se um rateio das despesas.- O Direito s obras de conservao da servido um direito subjetivo no s do proprietrio do prdio dominante mais tambm do proprietrio do prdio serviente que sofre com a interferncia.Extino da Servido a regra que ela perptua mais pode acontecer.- As servides em regra so perptuas.- Quando for o caso a extino da servido demanda o registro do ato de cancelamento. No ofcio imobilirio, exceto no caso de desapropriao onde o decreto expropriatrio suficiente.- Artigo 1.388 CC traz hipteses de extino por medida judicial ajuizada pelo proprietrio do prdio serviente:I) Renuncia do dono do prdio dominante.II) Perda da utilidade da servido.III) Pelo resgate da servido com pagamento de quantia para liberar a prdio do nus. - Artigo 1.389 CC extino por mera demonstrao extrajudicial da causa extintiva:I) Pela confuso. quando o dono do prdio dominante se torna dono do prdio serviente.II) Pela Supresso de obras por efeito de contrato.III) Pelo no uso durante 10 anos contnuos.Aes que amparam as servides 1) Ao confessria Serve para afirmar a existncia quando negada ou contestada.2) Ao Negatria Outorgada ao dono do prdio serviente contra aquele que pretende ter servido sobre o imvel.3) Ao de Manuteno de Posse Prdio Dominante versus Prdio serviente.4) Ao de Usucapio21/05/2015CondomnioCaractersticas: caracterizado por ser uma relao jurdica composta por uma pluralidade de sujeitos e uma unicidade de objeto.- Pluralidade de sujeito (mais de um titular do direito de propriedade) Qualitativos iguais (todos so proprietrios e compartilham a mesma propriedade) e quantitativamente diferentes (Quota-parte / Quinho) (Cada um possui sua frao igual de uma determinada propriedade)- Unicidade de objeto (nico bem)Espcies:1) Condomnio Tradicional- Artigo 1.314Conceito:- o exerccio simultneo do mesmo direito de propriedade por duas ou mais pessoas.- copropriedade deveria ser o real nome.Direito dos condminosa) Direito de Uso e fruio do todo.b) Direito de Possibilidade de Defesa do todo.Cada condmino pode defender a posse e a propriedade contra terceiros, mais E quanto aos demais condminos?R: A posse sim mais a propriedade no. Isso porque o outro condmino tambm proprietrio no havendo que se falar em defesa reivindicatria de um condmino em face de outro. Por sua vez, a ao possessria possvel em razo da possibilidade desse condmino estar sendo provado da pessoa posse por outro (De se notar o entendimento jurisprudencial no sentido da possibilidade da ao de usucapio de condmino).c) Direito de Alienar ou onerar a coisa comum com o consentimento de todos.d) Direito de Alienar ou onerar a frao ideal independentemente do consentimento dos demais, respeitado o direito de preferencia.e) Direito de Voto se estiver em dia com as cotas condominiais.Espcies de condomnio tradicional:a) LegalI) Forado Exemplo Muro, Parede.II) Fortuito Sucesso hereditria.b) VoluntrioI) Extino do condomnio tradicional voluntrioO condomnio no qualificado pela perpetuidade. A transitoriedade de sua essncia.Artigo 1.320 CC- Acaba com a Diviso, ou com um comprando a parte do outro, ou vendendo para terceiros, mais de regra por diviso.- Mais tambm pode por indiviso. Sendo uma situao excepcional. Podendo ter como prazo mximo de 5 anos, onde pode ser prorrogado uma nica vez. Em caso de indiviso forada apenas 5 anos.- aconselhvel que o estado de indiviso seja provisria vez que a indiviso corresponde a uma situao excepcional e que no deve durar (ouvindo partir dos 50 minutos e verificar oque falta) confuso avido no condomnio.II) Diviso- uma das formas de extino da coisa comum, e objetiva conferir a cada um dos Exs condminos uma rea concreta e perfeitamente individualizada.- A diviso materializa em coisa certa aquilo que anteriormente era frao ideal.- direito protestativo que pertena a qualquer condmino.- No se sujeita a prazo prescricional.- Os condminos podem acordar que a coisa permanea indivisa por perodo no superior a 5 anos prorrogvel uma nica vez pelo mesmo perodo.- O acordo de indiviso prevalecer no apenas entre as partes como tambm perante terceiros que venham adquirir a frao ideal de qualquer dos comunheiros.- Se a indiviso for estabelecida por ato gratuito no se prorrogar o prazo mximo de 5 anos.- Em qualquer caso de estabelecimento da indiviso os prazos voluntariamente demarcados podero ser suprimidos se diante de graves motivos narrados por qualquer dos condminos o magistrado deliberar por extinguir antecipadamente o condomnio.- A natureza jurdica da diviso de declaratria de propriedade e a sentena serve de ttulo executivo.- Se todos os condminos forem maiores nada impede a diviso parcial.- Constatado que para um dos condminos houve a posse com exclusividade sobre a totalidade da coisa em prazo considervel, prevalecer a usucapio e no se falar mais em ao de diviso.Administrao do condomnio.- A lei fala se no da pra todos usarem juntos ou eles aluga a coisa ou ele colocam algum para administrar a coisa.- Se d por deliberao da maioria sobre:a) O regime da administrao.b) A remunerao do Administrador.c) As atribuies do administrador.d) E a prestao de contas da gesto.- a maioria absoluta do valor dos quinhes e no o nmero per capita de comunheiros.- No alcanando maioria a questo poder ser levada ao judicirio.- O administrador pode ser pessoa estranha ao condomnio.- No havendo escolha pelo condomnio presumisse ser o administrador, aquele que por iniciativa prpria sem oposio dos demais assumir a gesto da coisa. Nesse caso, atendendo a teoria da aparncia os negcios jurdicos havidos com terceiros de boa f sero validos.- O administrador s praticar atos ordinrios de gesto, sendo-lhe vedada a pratica de atos dispositivos sobre o imvel sem que tenha poderes especiais para isso.- Se ao invs da administrao os condminos optarem pela locao, o condmino ter preferencia em relao a estranho e, havendo mais de um condmino interessado, prevalece oque tiver contribudo com mais melhorias no imvel.Deveres dos condminos.a) No alterar a finalidade do condomnio.b) No dar posse, uso ou gozo a terceiro sem o consentimento dos demais.c) Diviso das despesas em comum de modo proporcional a frao ideal.d) Responsabilidade pelos frutos percebidos isoladamente.2) Condomnio Edilcio- Artigo 1.331, regulado tambm pela lei 4.591/64- composto por reas comuns que podem ser utilizadas por todos os condminos.- Tambm composta por uma unidade que autnoma.25/05/2015Condomnio Edilcio- Para Caio Mrio da Silva Pereira, Condomnio edilcio a simbiose orgnica da propriedade individual (unidade autnomas) e da propriedade coletiva (reas comuns).1) Questes envolvendo o condmino edilcioa) Impossibilidade de encravamento.- no ter acesso direto a via pblica encravamento.b) Cobertura ou terrao: a quem pertence?- Via de regra so reas comuns. Pode acontecer que no contrato possa ser comprados a cobertura ou terrao a parte, ou a quem dono do ultimo apartamento.c) Horrio de funcionamento (para condomnios comerciais) viola a titularidade.- STJ diz que no, pois o horrio de funcionamento apenas em relao de terceiros. O Dono poder utilizar 24 horas. Porm para clientes apenas no horrio determinado.d) Regime jurdico de garagem03 PossibilidadesI) Garagem como parte integrante da unidade autnoma.- a regra. Sendo ele um acessrio do apartamento e parte.II) Garagem como rea comum.- Quando h em prdios antigos com mais imveis do que as garagens, onde podendo haver revezamento de uso da garagem. Sistema de rodizio.III) garagem como a prpria unidade autnoma. - Onde h a venda do imvel e da garagem separadamente.Obs.: O artigo 1.338 CC permite o aluguel da garagem, mas a conveno de condomnio pode proibir.2) Natureza jurdica do Condomnio Edilcio.- ente despersonalizadoNo pode ser parte ativa em danos morais por no ter personalidade.- Tem CNPJ. Pode contratar, ser empregador, contribuir e, por praticar atos jurdicos, pode estar em juzo representado pelo sndico. Para a pratica jurdica, mais no possui personalidade.- O condomnio edilcio escapa regra da gravitaoSmula 308 STJ - O condmino foge a regra da gravitao, pois so peas principais e no acessrias.O condomnio no gera relao de consumo em relao aos condminos. Logo, o CDC inaplicvel a relao jurdica travada entre condmino e condomnio.Time Sharing (Multi-Propriedade Imobiliria)- condomnio por tempo.Exemplo: vrios donos compram uma mesma casa e durante 3 meses cada um dono exclusivo e deve arcar com todas as contas e reparos.- Deve-se estabelecer um administrador.- Todos os direitos e deveres do condomnio so aplicados ao time Sharing.- O time Sharing um condomnio formado no tempo e no no espao, caracterizando-se por contar com vrias pessoas que so proprietrias do bem e que podem utiliza-lo determinados dias do ano.- Foi criado para garantir um direito social: Direito ao Lazer.- Durante os dias de ocupao cada condmino responde, integralmente pelas despesas.- Todo time Sharing ter um administrador que agregar todos os interesses.- Haver uma escritura dizendo que a pessoa proprietria daquele imvel em determinados dias do ano.- Deve-se ter cuidado para no se confundir o time Sharing condominial com o time Sharing hoteleiro. Sendo que o STJ j entendeu que esse time Sharing hoteleiro relao de consumo. E portanto a ele se aplica o CDC.Elementos Constitutivos1) Ato de instituio ou criao.- O mais comum de todos os atos de condomnio a incorporao imobiliria que um projeto pelo qual, uma construtora compra um terreno e se predisponha, pessoalmente ou por um terceiro, construir um prdio e vende-lo.- A incorporao imobiliria vai ds do ato de aquisio do terreno at a entrega do apartamento. A responsabilidade da incorporadora s se encerra com a entrega do imvel. O que no a desonera das responsabilidades pelos vcios.- Nesse ato de criao conter matrias obrigatrias constantes no artigo 1.332 CC. A ausncia de qualquer uma das matrias ali elencadas obstaculiza que se faa o registro.a) Ato inter-vivosb) Causa mortis2) Conveno de condomnio.3) Regimento Interno.