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Aula 02 Direito Ambiental p/ XX Exame de Ordem - OAB Professor: Rosenval Júnior

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Direito Ambiental p/ XX Exame de Ordem - OAB

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AULA 02: Lei nº 6.938/1981 (PNMA)

SUMÁRIO PÁGINA

1. Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA). Lei

6.938/81. Princípios, Conceitos, Objetivos,

Instrumentos. Estrutura do Sistema Nacional de Meio

Ambiente (SISNAMA). Servidão Ambiental. Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA).

2

2. Lista de questões + Gabarito 61

3. Memorex 78

Foco para o Exame:

Instrumentos da PNMA;

Estrutura do SISNAMA;

Competências do CONAMA.

Responsabilidade Civil Objetiva.

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Política Nacional do Meio Ambiente - PNMA

Introdução – Evolução das normas ambientais

A busca incessante pelo desenvolvimento econômico a qualquer

custo impediu por muito tempo que os problemas ambientais fossem

considerados. O meio ambiente ainda é visto por alguns (ou diríamos por

muitos?) como acessório do desenvolvimento, e não como parte dele. A

poluição e os impactos ambientais do desenvolvimento desordenado são

visíveis, mas os benefícios proporcionados pelo progresso, na visão

equivocada dos poluidores, cobriria todo o prejuízo socioambiental

causado.

O modelo de desenvolvimento adotado, caracterizado por um

consumo agressivo dos recursos ambientais, aliado a uma sociedade

consumista pode levar ao caos ambiental e consequentemente ao colapso

social e econômico.

Diante disso, vem ocorrendo em todo mundo uma mudança de

paradigma diante dessa realidade de desequilíbrio ambiental. Assim, os

países vêm adotando medidas em conjunto no intuito de estabelecer uma

cooperação internacional, haja vista que os problemas ambientais não

conhecem ou respeitam fronteiras.

Muitas das preocupações com a questão ambiental surgiram na

década de 60. Em 1962, a bióloga norte-americana Rachel Carson

publicou o libro Primavera Silenciosa (Silent Spring), que documentou

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os efeitos deletérios dos pesticidas no ambiente, particularmente em

aves. Esse livro promoveu uma verdadeira revolução ecológica no mundo.

A partir de 1969, os americanos foram pioneiros ao exigir a Avaliação dos

Impactos Ambientais (AIA) para empreendimento e atividades poluidoras.

Na década de 70, um grupo de estudiosos conhecido como Clube

de Roma, apresentou resultados alarmantes para humanidade diante do

esgotamento dos recursos naturais e a inevitável crise da economia

mundial. O grupo elaborou um relatório publicado com o titulo de Limites

do Crescimento. Esse documento apresentava modelos que

relacionavam variáveis de crescimento econômico, explosão demográfica,

poluição e esgotamento de recursos naturais.

Em 1972, foi promovida na cidade de Estocolmo, na Suécia, a

Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, da

qual o Brasil foi um dos participantes. As questões ambientais levantadas

diziam respeito à poluição do ar; da água e do solo derivadas da

industrialização, as quais deveriam ser corrigidas. O objetivo dessa

reunião era encorajar a ação governamental e dos organismos

internacionais para promover a proteção e o aprimoramento do meio

ambiente humano. As propostas apresentadas na Conferência de

Estocolmo tiveram como base os dados divulgados pelo relatório do Clube

de Roma. Da Conferência de Estocolmo resultaram os princípios que

representaram compromissos entre as nações.

Cabe ressaltar que em Estocolmo o Brasil adotou uma postura

retrógrada, a favor do desenvolvimento a qualquer custo, sem maiores

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preocupações com o meio ambiente. (Veremos mais detalhes sobre esse

aspecto quando estudarmos com maior atenção essa conferência.)

Após a Conferência de Estocolmo, a política ambiental no Brasil veio

se desenvolvendo como resultado da ação de movimentos sociais locais e

de pressões vindas de fora do país. O modelo de desenvolvimento foi

sendo assim redefinido, e em função da poluição gerada, demandas

ambientais começaram a surgir.

Em 1973, pouco depois da Conferência de Estocolmo, foi criada no

Brasil a Secretaria Especial de Meio Ambiente (Sema), órgão

especializado no trato de assuntos ambientais.

Já nos anos de 1980, nascia uma nova ótica integradora que

passava a combinar os aspectos econômicos e sociais com os ambientais,

em busca tanto da preservação do meio ambiente, como também de

formas mais racionais de utilização dos recursos naturais com vistas à

preservação das gerações futuras.

Em Agosto de 1981, a Lei federal 6.938, instituiu a Política

Nacional de Meio Ambiente (PNMA) e criou o Sistema Nacional de

Meio Ambiente (SISNAMA).

Em 1987 tivemos a divulgação do Relatório "Brundtland",

conhecido também como "Nosso Futuro Comum", através da iniciativa

do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Nesse

documento foi definida, a ideia de “desenvolvimento sustentável”.

A Constituição Federal de 1988, conhecida como Constituição

Verde, trouxe um artigo específico sobre meio ambiente (Art. 225),

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além de diversos outros dispositivos relacionados à temática ambiental ao

longo de toda a Carta.

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

(Ibama), autarquia federal em regime especial vinculada ao MMA, ao

qual compete executar e fazer executar a Política Nacional do Meio

Ambiente, foi criado em 1989 decorrente da fusão da Sudepe (pesca), da

Sudhevea (borracha), do IBDF (Desenvolvimento florestal) e da Sema

(meio ambiente).

Novos temas de política ambiental foram assim redefinidos no

mundo e a necessidade de um novo pacto entre as nações geraria uma

nova conferência internacional, considerada como a maior e mais

importante, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente

e Desenvolvimento (CNUMAD), conhecida como Eco92 ou Rio92,

realizada no Rio de Janeiro.

Passados 5 anos tivemos em Nova Iorque a Rio+5 e após 10 anos

da Rio+92 foi realizada em Johanesburgo a Rio+10.

Em 2012, tivemos, no Rio de Janeiro, a Rio+20, Conferência que

trouxe à tona novamente todo o debate mundial sobre a economia verde

e a governança ambiental, além de avaliar os resultados dos 20 anos

após a Rio92. Convém destacar que o nosso novo Código Florestal

também foi aprovado em 2012, por intermédio da Lei nº 12.651/2012.

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Princípios e conceitos iniciais

A Lei 6.938/81 estabelece princípios, objetivos e instrumentos

para a implementação da Política Nacional do Meio Ambiente

(PNMA), institui o Sistema Nacional de Meio Ambiente

(SISNAMA), dispõe sobre a TCFA, a servidão ambiental, além de

apresentar conceitos ambientais inovadores e diretrizes básicas

sobre o Licenciamento Ambiental.

De acordo com o art. 7o da LC 140/2011, são ações

administrativas da União:

Formular, executar e fazer cumprir, em âmbito nacional,

a Política Nacional do Meio Ambiente;

Promover ações relacionadas à Política Nacional do Meio

Ambiente nos âmbitos nacional e internacional;

Articular a cooperação técnica, científica e financeira, em

apoio à Política Nacional do Meio Ambiente;

Promover a articulação da Política Nacional do Meio

Ambiente com as de Recursos Hídricos, Desenvolvimento

Regional, Ordenamento Territorial e outras.

No art. 8o da LC 140/2011 encontramos as ações administrativas

dos Estados:

Executar e fazer cumprir, em âmbito estadual, a Política

Nacional do Meio Ambiente e demais políticas nacionais

relacionadas à proteção ambiental;

Articular a cooperação técnica, científica e financeira, em

apoio às Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente;

Por último, o art. 9o da LC 140/2011 apresenta as ações

administrativas dos Municípios:

Executar e fazer cumprir, em âmbito municipal, as

Políticas Nacional e Estadual de Meio Ambiente e demais

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políticas nacionais e estaduais relacionadas à proteção do

meio ambiente;

Articular a cooperação técnica, científica e financeira, em

apoio às Políticas Nacional, Estadual e Municipal de Meio

Ambiente;

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a

preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando assegurar no País condições ao desenvolvimento

socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da

dignidade da vida humana. (Esse é o objetivo geral da PNMA)

As atividades empresariais públicas ou privadas serão

exercidas em consonância com as diretrizes da Política Nacional do

Meio Ambiente.

1 - (MPE-MG - Promotor de Justiça - 2010)

As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente obrigam não

apenas as atividades empresariais públicas, mas também as

privadas.

Certo. Art. 5º, Parágrafo único da Lei 6.938/81.

Princípios da PNMA (Art. 2º)

I Ação governamental na manutenção do equilíbrio

ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio

público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo

em vista o uso coletivo;

II Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;

III Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;

IV Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas

representativas;

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V Controle e zoneamento das atividades potencial ou

efetivamente poluidoras;

VI Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias

orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos

ambientais;

VII Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;

VIII Recuperação de áreas degradadas;

IX Proteção de áreas ameaçadas de degradação;

X Educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a

educação da comunidade, objetivando capacitá-la para

participação ativa na defesa do meio ambiente.

Conceitos (Art. 3º)

Meio ambiente (Definição da Lei 6.938/81): o conjunto de

condições, leis, influências e interações de ordem física, química e

biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

De acordo com a Doutrina o meio ambiente é classificado em:

Natural: solo, água, ar, flora e fauna.

Cultural (Art. 215 e 216 da CF/88)

Artificial (Art. 182 e 183 da CF/88)

Laboral ou do trabalho (Art. 7º, XXII e 200, VIII da CF/88)

Para a Resolução do CONAMA 306/02, "meio ambiente é o conjunto

de condições, leis, influências e interações de ordem física, química,

biológica, social, cultural e urbanística que permite, abriga e rege a

vida em todas as suas formas."

Degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das

características do meio ambiente.

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Poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de

atividades que direta ou indiretamente:

Prejudiquem:

a saúde,

a segurança e

o bem-estar da população;

criem condições adversas às atividades sociais e

econômicas;

afetem desfavoravelmente a biota;

afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio

ambiente;

lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões

ambientais estabelecidos.

Poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito público ou

privado, responsável, direta ou indiretamente, por atividade

causadora de degradação ambiental.

Recursos ambientais:

atmosfera,

águas interiores, superficiais e subterrâneas,

estuários, mar territorial,

solo, subsolo,

elementos da biosfera, a fauna e a flora.

2 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-RR - 2008)

Até o advento da lei que instituiu a Política Nacional do Meio

Ambiente, não existia uma definição legal e(ou) regular de meio

ambiente. A partir de então, conceituou-se meio ambiente como o

conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem

física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em

todas as suas formas.

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Certo. Conceito jurídico conforme art. 3º, I da PNMA.

3 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

Poluição e poluidor são conceitos doutrinários não definidos na lei

da PNMA.

Errado. Estão definidos no art. 3º, I e IV da PNMA.

4 - (FGV - Juiz - TJ-MS - 2008)

Entende-se por recursos ambientais a atmosfera, as águas

interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar

territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a

flora.

Certo. Art. 3º, V da PNMA.

OBJETIVOS da PNMA (Art. 4º)

I - compatibilização do desenvolvimento econômico social com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio

ecológico; (Desenvolvimento Sustentável)

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II - definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à

qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União,

dos Estados, do Distrito Federal, do Territórios e dos Municípios;

III - estabelecimento de critérios e padrões da qualidade

ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos

ambientais;

IV - desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais

orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

V - difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente,

divulgação de dados e informações ambientais e formação de

uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da

qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;

VI - preservação e restauração dos recursos ambientais com

vistas á sua utilização racional e disponibilidade permanente,

concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício

à vida;

VII - imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de

recuperar e/ou indenizar os danos causados (Princípio do

poluidor-pagador), e ao usuário, de contribuição pela utilização

de recursos ambientais com fins econômicos (Princípio do

usuário-pagador).

5 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2011)

Considerando o conceito e a natureza econômica do direito

ambiental e da PNMA, assinale a opção correta.

O direito ambiental é dotado de instrumentos que o capacitam a

atuar na ordem econômica, e, nesse sentido, a PNMA visa, entre

outros objetivos, assegurar adequado padrão de desenvolvimento

socioeconômico ao país.

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Certo. A Política Nacional de Meio Ambiente busca o desenvolvimento

sustentável, que é a harmonia entre o desenvolvimento econômico, a

justiça social e a preservação ambiental.

Vejam o que diz o art. 4º, I da Lei 6.938/81, "A Política Nacional do

Meio Ambiente visará: à compatibilização do desenvolvimento econômico

social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio

ecológico."

6 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

É objetivo da PNMA a compatibilização do desenvolvimento

econômico-social com a preservação da qualidade do meio

ambiente e do equilíbrio ecológico.

Certo. Vide questão anterior.

INSTRUMENTOS da PNMA - Art. 9º Lei 6.938/81

I - estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - zoneamento ambiental;

*Observações:

De acordo com o art. 7º, IX da LC 140/2011, é competência da União

elaborar o zoneamento ambiental de âmbito nacional e regional.

Já o art. 8º, IX da mesma lei dispõe que são ações administrativas dos

Estados elaborar o zoneamento ambiental de âmbito estadual, em

conformidade com os zoneamentos de âmbito nacional e regional.

Aos Municípios compete elaborar o Plano Diretor, observando os

zoneamentos ambientais, consoante disposto no art. 9º, IX da LC

140/2011.

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III - Avaliação de Impactos Ambientais (AIA);

IV - licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

V - incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação

ou absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade

ambiental;

VI - criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo

Poder Público FEDERAL, ESTADUAL e MUNICIPAL, tais como APA,

ARIE e ResEx;

VII - Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente

(SINIMA);

*Observações:

De acordo com o artigo 7º, VIII da LC 140/2011, compete à União

organizar e manter, com a colaboração dos órgãos e entidades da

administração pública dos Estados, do DF e dos Municípios, o Sistema

Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente (SINIMA).

Os Estados devem organizar e manter, com a colaboração dos órgãos

municipais competentes, o Sistema Estadual de Informações sobre

Meio Ambiente e prestar informações à União para a formação e

atualização do Sinima - Art. 8º, VII e VIII da LC 140/2011.

Os Municípios devem organizar e manter o Sistema Municipal de

Informações sobre Meio Ambiente e prestar informações aos

Estados e à União para a formação e atualização dos Sistemas Estadual

e Nacional de Informações sobre Meio Ambiente - Art. 9º, VII e VIII da

LC 140/2011.)

ATENÇÃO! De acordo com a Lei 6.938/81 o instrumento da PNMA

é o Sistema Nacional de Informações sobre o Meio Ambiente

(SINIMA).

No entanto, saibam também que cada Estado e Município tem

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competência para organizar e manter o seu sistema de

informações sobre meio ambiente.

VIII - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumento de

Defesa Ambiental (para registro obrigatório de pessoas físicas ou

jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas

ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos,

aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras);

Obs.: O cadastro técnico federal é administrado pelo IBAMA.

IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não

cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da

degradação ambiental;

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser

divulgado anualmente pelo IBAMA;

XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio

Ambiente;

XII - Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente

poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais (para

registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a

atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção,

transporte e comercialização de produtos potencialmente perigosos ao

meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da fauna e

flora);

Obs.: Lembrando novamente que o cadastro técnico federal é

administrado pelo IBAMA.

XIII - Instrumentos econômicos (concessão florestal, servidão

ambiental, seguro ambiental e outros).

Memorizem esses instrumentos! Pois são cobrados

exaustivamente nas provas de concursos. Os examinadores misturam

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princípios, objetivos, e instrumentos. Conhecendo os últimos é possível

resolver com sucesso a maioria das questões.

7 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente o

estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o

zoneamento ambiental.

Certo. Art. 9º, I e II da Lei 6.938/81.

8 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente

a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento e a revisão de

atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras.

Certo. Art. 9º, III e IV da Lei 6.938/81.

9 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente os

incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou

absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade

ambiental e a criação de espaços territoriais especialmente

protegidos pelo poder público federal, estadual e municipal, tais

como áreas de proteção ambiental de relevante interesse

ecológico e reservas extrativistas.

Certo. Art. 9º, V e VI da Lei 6.938/81. Pessoal, aqui eu só peço que vocês

atentem para um detalhe: a criação de espaços territoriais especialmente

protegidos é feito pelo poder público federal, estadual e municipal.

Não é o caso do nosso item, mas muitas questões afirmam que

essa é uma atribuição apenas do poder público federal, o que está errado.

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10 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O cadastro técnico federal de atividades e instrumento de defesa

ambiental é considerado instrumento da PNMA.

Certo. Art. 9º, VIII da Lei 6.938/81. Lembrando que esse cadastro é

administrado pelo IBAMA.

11 - (Cesgranrio - Transpetro - Profissional de meio ambiente

Júnior - 2011)

A Política Nacional do Meio Ambiente no Brasil, estabelecida pela

Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, tem por objetivo a

preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar no país condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Com relação

ao previsto no texto em vigor dessa Lei, tem-se que o Cadastro

Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental, previsto por ela, será administrado pelo Conselho

Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

Errado. O cadastro é um instrumento da Política Nacional de Meio

Ambiente (PNMA) administrado pelo IBAMA.

Há dois cadastros:

1º - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos

de Defesa Ambiental; e o

2º - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais.

O primeiro é para registro de pessoas físicas ou jurídicas que se

dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e

à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos

destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras.

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O segundo para registro obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas

que se dedicam a atividades potencialmente poluidoras e/ou à extração,

produção, transporte e comercialização de produtos potencialmente

perigosos ao meio ambiente, assim como de produtos e subprodutos da

fauna e flora.

Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) é constituído pelos

órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Municípios e pelas fundações instituídas pelo Poder Público,

responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

12 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2009)

O SISNAMA constitui-se de órgãos e entidades da União, dos

estados, do DF e dos municípios, bem como de fundações

instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e

melhoria da qualidade ambiental.

Certo. O art. 3º do Decreto 99.274/90 dispõe que o Sistema Nacional do

Meio Ambiente (Sisnama) é constituído pelos órgãos e entidades da

União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas fundações

instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da

qualidade ambiental.

De acordo com o art. 6º da Lei 6.938/81, os órgãos e entidades da União,

dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem

como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela

proteção e melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema

Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA.

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Atenção, pois se a questão pedir de acordo com a literalidade da Lei

6.938/81 há a inclusão dos órgãos e entidades dos Territórios no

SISNAMA.

13 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)

O SISNAMA possui estrutura federativa.

Certo. O SISNAMA é constituído pelos órgãos e entidades dos entes da

federação.

14 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

O SISNAMA congrega os órgãos e as instituições ambientais da

União, dos estados e dos municípios; o DF não compõe esse

sistema.

Errado. Pessoal, a proteção do meio ambiente, o combate à poluição, a

fiscalização, o licenciamento ambiental são de competência COMUM.

Sendo comum, seria ilógico excluir do Sisnama um ente da federação.

Lembrando que o poder público tem o dever de proteger o meio

ambiente.

Pessoal, iremos estudar agora a estrutura do SISNAMA. É um tema

que quase não cai em prova, simplesmente despenca!

Vocês precisam tatuar no cérebro os órgãos do SISNAMA e suas

competências, ok?! É importantíssimo!!!

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Estrutura do Sisnama

Quero alertá-los para alguns detalhes:

1º - Embora a lei 6.938/81 traga como órgão central a Secretaria

do Meio Ambiente da Presidência da República, temos desde 1992 como

órgão central o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Essa alteração

ocorreu com a Lei 8.490/92. Entretanto, há examinadores, que por

desconhecimento, acredito, copiam e colam o art. 6º, III da Lei 6.938/81

sem observar a alteração.

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Diante disso, muito cuidado no momento de resolver uma questão

sobre esse assunto, pois já teve banca como a Cesgranrio que considerou

certo o órgão central como Secretaria em uma prova e em outra

considerou certo o MMA. Detalhe, não anularam nenhuma das questões!

Recentemente, a Esaf considerou certo o MMA como órgão central. No

mesmo sentido, o CESPE vem considerando o MMA como órgão central,

considerando a alteração.

2º - O ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade também é órgão executor do SISNAMA, sendo o órgão

gestor das unidades de conservação federais (Decreto 99.274/90

alterado pelo Decreto 6.792/09). O inciso IV do art. 6º da Lei no

6.938/81 passou a vigorar com nova redação inserida pela a Lei nº

12.856, de 2013.

3º - Sabemos que tecnicamente IBAMA e ICMBio não são órgãos,

pois possuem personalidade jurídica. São autarquias federais e, portanto,

entidades. Entretanto, para prova, considerem o IBAMA e o ICMBio como

órgãos executores;

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Órgãos e entidades integrantes do SISNAMA

Superior Conselho de

Governo

Assessorar o Presidente da República na

formulação da política nacional e nas

diretrizes governamentais para o meio

ambiente e os recursos ambientais.

Consultivo

e

deliberativo

CONAMA Assessorar, estudar e propor ao

Conselho de Governo, diretrizes de

políticas governamentais para o meio

ambiente e os recursos naturais e

deliberar, no âmbito de sua competência,

sobre normas e padrões compatíveis

com o meio ambiente ecologicamente

equilibrado e essencial à sadia qualidade

de vida.

Central MMA

Planejar, coordenar, supervisionar e

controlar, como órgão federal, a política

nacional e as diretrizes governamentais

fixadas para o meio ambiente.

Obs.: Na Lei 6.938/81 ainda consta

Secretaria do Meio Ambiente da

Presidência da República.

Executor IBAMA e

ICMBio

Executar e fazer executar, como órgão

federal, a política e diretrizes

governamentais fixadas para o meio

ambiente. (Redação dada pela Lei nº 12.856, de

2013)

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Seccionais Órgãos ou

entidades

estaduais.

Responsáveis pela execução de

programas, projetos e pelo controle e

fiscalização de atividades capazes de

provocar a degradação ambiental.

Locais Órgãos ou

entidades

municipais.

Responsáveis pelo controle e fiscalização

dessas atividades, nas suas respectivas

jurisdições.

IBAMA

Em 22 de fevereiro de 1989, foi promulgada a Lei 7.735, que criou

o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis - IBAMA.

Antes, tínhamos vários órgãos, que deixaram de existir:

Superintendência da Borracha - SUDHEVEA e Instituto Brasileiro de

Desenvolvimento Florestal - IBDF, Superintendência do Desenvolvimento

da Pesca - SUDEPE e a Secretaria Especial do Meio Ambiente - SEMA.

A fusão desses órgãos deu origem ao IBAMA.

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Obs.: Sabemos que a rigor tecnicamente IBAMA e ICMBio não são

órgãos, pois possuem personalidade jurídica. São, portanto, entidades da

administração indireta: autarquias federais. Entretanto, para prova,

considere o IBAMA e o ICMBio como órgãos executores;

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis - Ibama, será administrado por 1 Presidente e 5 Diretores

(Diretoria de Qualidade Ambiental - Diqua; Diretoria Proteção Ambiental -

Dipro; Diretoria Licenciamento Ambiental - Dilic; Diretoria de Uso

Sustentável da Biodiversidade e Floresta - DBFlo; Diretoria de

Planejamento Administração e Logistica - Diplan) designados em

comissão pelo Presidente da República.

Lembrem-se de que IBAMA é 1 palavra com 5 letras: 1

presidente e 5 diretores! ;-)

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Finalidades do IBAMA:

I - exercer o poder de polícia ambiental;

II - executar ações das POLÍTICAS NACIONAIS DE MEIO

AMBIENTE, referentes às atribuições FEDERAIS, relativas ao:

licenciamento ambiental,

controle da qualidade ambiental,

autorização de uso dos recursos naturais,

fiscalização,

monitoramento e

controle ambiental, observadas as diretrizes emanadas do

Ministério do Meio Ambiente; e

III - executar as ações supletivas de competência da União, de

conformidade com a legislação ambiental vigente.

15 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O órgão superior do SISNAMA é o Ministério do Meio Ambiente.

Errado. Órgão superior é o Conselho de Governo.

16 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA é o Conselho de

Governo.

Errado. Órgão Consultivo e Deliberativo é o CONAMA. O Conselho de

Governo é o órgão superior.

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17 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2009)

Cabe ao IBAMA, como órgão central do SISNAMA, prover os

serviços de apoio técnico e administrativo do CONAMA.

Errado. IBAMA é órgão executor do Sisnama, assim como ICMBio.

O CONAMA é órgão consultivo e deliberativo. E o órgão central é o MMA.

18 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

O SISNAMA possui dois órgãos superiores e cinco órgãos locais.

Errado. É apenas um órgão superior (Conselho de Governo). Agora, sobre

os órgãos locais, já imaginaram quantos municípios tem o país???

Então...como pode o Sisnama ser composto apenas de 5 órgãos locais???

19 - (CESPE - Advogado - Petrobrás - 2007)

A CF, de forma inovadora, previu um capítulo específico para o

meio ambiente, além de ter tratado dele em diferentes

dispositivos ao longo do texto constitucional. A respeito desse

assunto, da política nacional do meio ambiente estabelecida na

legislação infraconstitucional e das competências em matéria

ambiental, julgue os itens a seguir:

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) integra o

Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), previsto na

legislação infraconstitucional, sendo órgão superior com a função

de assessorar o presidente da República na formulação da política

nacional do meio ambiente.

Errado. Novamente, órgão superior é o Conselho de Governo. O CONAMA

é órgão consultivo e deliberativo.

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20 - (PUC-PR - Juiz - TJ-RO - 2011)

A Lei 6.938/81 cria o Sistema Nacional de Meio Ambiente -

SISNAMA, que é constituído exclusivamente pelos órgãos Federais

e Estaduais responsáveis pela melhoria e proteção da qualidade

ambiental, com finalidade de garantir a cooperação e integração

entre eles.

Errado. O Sistema é NACIONAL! Fazem parte do Sisnama órgãos e

entidades da União, dos Estados, dos Territórios, dos Municípios e do DF.

21 - (Cesgranrio - Petrobras Biocombustível - Técnico Ambiental -

2010) A Lei no 6.938, de 31/08/1981, alterada pelas Leis no

7.804 e no 8.028 e regulamentada pelo decreto n 99.274, de

06/06/1990, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e

institui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que

compreende os órgãos e entidades da União, dos estados, dos

municípios, incluindo-se as fundações instituídas pelo Poder

Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade

ambiental. O SISNAMA apresenta em sua estrutura

A) Órgão superior – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (IBAMA), com a finalidade de executar e

fazer executar, como órgão federal, a política e as diretrizes

governamentais fixadas para o meio ambiente.

Errado. IBAMA é órgão EXECUTOR. O órgão superior é o Conselho de

Governo.

B) Órgão Executor – Conselho de governo, com a função de

assessorar o Presidente da República na formulação da Política

Nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente.

Errado. Conselho de governo é o órgão SUPERIOR.

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C) Órgão Central – órgão ou entidade estadual responsável pela

execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de

atividades capazes de provocar a degradação ambiental.

Errado. Estadual é órgão SECCIONAL. Órgão central é o MMA.

D) Órgão Consultivo e Deliberativo – Conselho Nacional de Meio

Ambiente (CONAMA) com a finalidade de assessorar, estudar e

propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas

governamentais para o meio ambiente e para os recursos

naturais.

Correto. Os examinadores adoram o Conama, suas resoluções e

atribuições. Fiquem atentos!

E) Órgãos Seccionais – órgãos ou entidades municipais

responsáveis pelo controle e pela fiscalização dessas atividades

nas suas respectivas jurisdições.

Errado. Aqui temos os órgãos LOCAIS.

Gabarito: D

22 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras

março/2010)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído

por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público.

Em sua estrutura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

(IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) têm função de órgãos

(A) superiores.

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(B) consultivos.

(C) executores.

(D) centrais.

(E) seccionais.

São os dois órgãos executores do Sisnama na esfera federal. No

Decreto 6.792/ 2009 constam os dois Institutos como órgãos executores.

Com a Redação dada pela Lei nº 12.856/2013, estão expressamente

previstos como órgãos executores o IBAMA e o ICMBio.

O IBAMA e o ICMBio são autarquias federais vinculadas ao

MMA, com a função de executar e fazer executar a política e as diretrizes

governamentais fixadas para o meio ambiente.

Ao IBAMA cabe exercer o poder de polícia ambiental, executar

ações das políticas nacionais de meio ambiente, referentes a atribuições

federais, relativas ao licenciamento ambiental, ao controle da qualidade

ambiental, fiscalização, entre outras atividades.

Já ao ICMBio compete a execução da política nacional de unidades

de conservação, ficando IBAMA com a possibilidade de atuação em

caráter supletivo, neste caso.

Gabarito: C

23 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

Órgãos municipais estão impedidos de elaborar normas

ambientais.

Errado. A competência para legislar sobre meio ambiente, em regra, é

concorrente. Portanto, os municípios podem legislar sobre questões

ambientais de interesse local e para suplementar a legislação estadual.

Vejam o que diz o Art. 6º, § 1º e § 2º da Lei 6.938/81.

"Os Estados, na esfera de suas competências e nas áreas de sua

jurisdição, elaboração normas supletivas e complementares e

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padrões relacionados com o meio ambiente, observados os que

forem estabelecidos pelo CONAMA."

"Os Municípios, observadas as normas e os padrões federais e

estaduais, também poderão elaborar as normas mencionadas no

parágrafo anterior."

Vamos conhecer algumas competências do Conama:

Compete ao CONAMA:

I - estabelecer, mediante proposta do IBAMA, normas e critérios

para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras, a ser concedido pelos Estados e supervisionado pelo IBAMA;

II - determinar, quando julgar necessário, a realização de estudos

das alternativas e das possíveis consequências ambientais de

projetos públicos ou privados, requisitando aos órgãos federais,

estaduais e municipais, bem assim a entidades privadas, as informações

indispensáveis para apreciação dos estudos de impacto ambiental, e

respectivos relatórios, no caso de obras ou atividades de significativa

degradação ambiental, especialmente nas áreas consideradas

patrimônio nacional.

III - determinar, mediante representação do IBAMA, a perda ou

restrição de benefícios fiscais concedidos pelo Poder Público, em

caráter geral ou condicional, e a perda ou suspensão de participação em

linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;

IV - estabelecer, PRIVATIVAMENTE, normas e padrões nacionais

de controle da poluição por veículos automotores, aeronaves e

embarcações, mediante audiência dos Ministérios competentes;

V - estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle

e à manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso

racional dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

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24 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)

Compete ao CONAMA estabelecer, privativamente, normas e

padrões nacionais de controle da poluição causada por veículos

automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos

ministérios competentes.

Certo. Art. 8º, VI da Lei 6.938/81.

25 - (FCC - Agente Técnico Legislativo Especializado AL-SP - 2010)

Compete ao CONAMA determinar, mediante representação do

IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo

Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou

suspensão de participação em linhas de financiamento em

estabelecimentos oficiais de crédito.

Certo. Art. 8º, V da Lei 6.938/81.

26 - (FCC - Procurador - PGE-AM - 2010 )

Compete ao CONAMA expedir licenças ambientais e fiscalizar

obras e empreendimentos relativamente a sua adequação à

legislação ambiental, no âmbito federal.

Errado. Licenciamento e fiscalização são da competência do órgão

executor.

27 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por órgãos e

entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, dentre os quais se encontra o Conselho Nacional do

Meio Ambiente, órgão consultivo e deliberativo a quem compete

estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à

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manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso

racional dos recursos ambientais.

Certo. Art. 6º e 8º, VII da Lei 6.938/81.

28 - (CESPE/UnB - Juiz - TRF - 5ª Região - 2009)

Integram o plenário do CONAMA, na qualidade de conselheiros

permanentes, um representante do MP Federal e três

representantes dos MPs estaduais, indicados pelo procurador-

geral da República.

Errado. Vamos analisar agora alguns detalhes sobre a estrutura do

Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA.

O CONAMA, órgão consultivo e deliberativo do Sisnama, é

presidido pelo Ministro do Meio Ambiente e compõe-se de:

I - Plenário;

II - Câmara Especial Recursal;

III - Comitê de Integração de Políticas Ambientais;

IV - Câmaras Técnicas;

V - Grupos de Trabalho; e

VI - Grupos Assessores.

O Conselho é representado por órgãos federais, estaduais e

municipais, setor empresarial e sociedade civil.

O Plenário do CONAMA é composto por representantes desses

setores. Assim temos representantes do Poder Público, das entidades

empresariais, dos trabalhadores e da sociedade civil, das populações

tradicionais, das comunidades indígenas, entre outros.

Há ainda no Plenário Conselheiros Convidados, sem direito a

voto, sendo:

1 representante do MPF;

1 dos Ministérios Públicos Estaduais, indicado pelo

Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais de Justiça; e

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1 da Comissão de Defesa do Consumidor, Meio

Ambiente e Minorias da Câmara dos Deputados.

A participação dos membros do CONAMA é considerada serviço de

natureza relevante e não será remunerada, cabendo às instituições

representadas o custeio das despesas de deslocamento e estadia.

As Câmaras Técnicas são instâncias encarregadas de desenvolver,

examinar e relatar ao Plenário as matérias de sua competência. O

Regimento Interno prevê a existência de 11 Câmaras Técnicas,

compostas por 10 Conselheiros, que elegem um Presidente, um Vice-

presidente e um Relator. Os Grupos de Trabalho são criados por tempo

determinado para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias

de sua competência.

O CONAMA reúne-se ordinariamente a cada 3 meses no Distrito

Federal, podendo realizar Reuniões Extraordinárias fora do Distrito

Federal, sempre que convocada pelo seu Presidente, por iniciativa própria

ou a requerimento de pelo menos 2/3 dos seus membros.

São atos do CONAMA:

Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e

normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental

e ao uso sustentável dos recursos ambientais;

Moções, quando se tratar de manifestação, de qualquer natureza,

relacionada com a temática ambiental;

Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da

implementação de políticas, programas públicos e normas com

repercussão na área ambiental, inclusive sobre os termos de

parceria de que trata a Lei nº 9.790, de 23 de março de 1999;

Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser

encaminhada ao Conselho de Governo ou às Comissões do Senado

Federal e da Câmara dos Deputados;

Decisões

As reuniões do CONAMA são públicas e abertas à toda a sociedade.

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ATENÇÃO! O Art. 8º, parágrafo único da Lei 6.938/81 ainda traz

como presidente do Conama o Secretário do Meio Ambiente, mas como a

Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República foi transformada

em MMA, quem preside atualmente o Conama é o Ministro do Meio

Ambiente.

De acordo com o artigo 5º, I do Decreto 99.274/90 com redação

dada pelo Decreto 3.942/01, o Ministro de Estado do Meio Ambiente

presidirá o Plenário do Conama.

Servidão Ambiental

(De acordo com a nova redação dada pela Lei 12.651/12 alterada

pela Lei nº 12.727/12)

A servidão ambiental é um instrumento econômico da Política

Nacional do Meio Ambiente (PNMA) pelo qual o proprietário ou possuidor

de imóvel pode limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte

dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais

existentes.

Cabe salientar que o proprietário pode ser pessoa física (natural) ou

jurídica.

A instituição da servidão ambiental é feita por instrumento público

ou particular ou por termo administrativo firmado perante o órgão

integrante do Sisnama.

Esse instrumento ou termo de instituição deve incluir, no mínimo,

os seguintes itens:

I - memorial descritivo da área da servidão ambiental, contendo

pelo menos um ponto de amarração georreferenciado;

II - objeto da servidão ambiental;

III - direitos e deveres do proprietário ou possuidor instituidor;

IV - prazo durante o qual a área permanecerá como servidão

ambiental.

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ATENÇÃO!

A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação

Permanente (APP) e à Reserva Legal (RL) mínima exigida. Esse detalhe é

muito importante e recorrente em provas!

Nesse ponto a nova lei manteve a redação, o que já era esperado

uma vez que a servidão ambiental visa a preservar uma área além

daquela já protegida por lei. Lembrando que a servidão ambiental é

um ato de vontade do proprietário e não uma imposição do Poder

Público.

Dessa forma, o proprietário ou possuidor de imóvel rural que

mantiver Reserva Legal conservada e averbada em área superior aos

percentuais exigidos poderá instituir servidão ambiental sobre a área

excedente.

A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob

servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para

a Reserva Legal. Dessa forma, poderá ser permitido o manejo florestal

sustentável.

Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro

de imóveis competente: I - o instrumento ou termo de instituição da

servidão ambiental; II - o contrato de alienação, cessão ou transferência

da servidão ambiental.

Na hipótese de compensação de Reserva Legal, a servidão

ambiental deve ser averbada na matrícula de todos os imóveis

envolvidos.

É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a

alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a

qualquer título, de desmembramento ou de retificação dos limites do

imóvel.

As áreas que tenham sido instituídas na forma de servidão

florestal, nos termos do art. 44-A da Lei no 4.771, de 15 de setembro de

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1965, passam a ser consideradas, pelo efeito da Lei 12.651, de 25 de

maio de 2012, como de servidão ambiental.

A servidão ambiental poderá ser temporária ou perpétua. Antes,

tanto no Código Florestal revogado quanto na Lei 6.938/81, não havia um

prazo estabelecido. Agora, o novo Código Florestal estabelece um prazo

mínimo 15 anos para a servidão ambiental temporária.

A servidão ambiental perpétua equivale, para fins creditícios,

tributários e de acesso aos recursos de fundos públicos, à Reserva

Particular do Patrimônio Natural - RPPN, unidade de conservação de

uso sustentável, definida no art. 21 da Lei 9.985, de 18 de julho de

2000.

Outro detalhe é que a servidão pode ser onerosa ou gratuita. A

lei não especifica, mas a servidão gratuita teria como único objetivo a

proteção ambiental da área, sem nenhum retorno econômico para o

proprietário que a instituiu. Já a servidão onerosa, o proprietário poderia

ter alguma vantagem por estar preservando uma área, deixando assim de

utilizá-la. Neste caso, o proprietário poderia receber isenções ou qualquer

benefício financeiro estabelecido entre as partes contratantes.

O detentor da servidão ambiental poderá aliená-la, cedê-la

ou transferi-la, total ou parcialmente, por prazo determinado ou

em caráter definitivo, em favor de outro proprietário ou de

entidade pública ou privada que tenha a conservação ambiental

como fim social.

O contrato de alienação, cessão ou transferência da servidão

ambiental deve ser averbado na matrícula do imóvel e deve conter, no

mínimo, os seguintes itens:

I - a delimitação da área submetida a preservação, conservação ou

recuperação ambiental;

II - o objeto da servidão ambiental;

III - os direitos e deveres do proprietário instituidor e dos futuros

adquirentes ou sucessores;

IV - os direitos e deveres do detentor da servidão ambiental;

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V - os benefícios de ordem econômica do instituidor e do detentor

da servidão ambiental;

VI - a previsão legal para garantir o seu cumprimento, inclusive

medidas judiciais necessárias, em caso de ser descumprido.

Por fim, cabe dizer que a área na qual é instituída a servidão

ambiental não é tributável, nos termos do art. 10, § 1º, II, "d" da Lei

9.393/96. Da mesma forma não são tributáveis: as áreas de preservação

permanente, as áreas de reserva legal, as áreas cobertas por florestas

nativas, primárias ou secundárias em estágio médio ou avançado de

regeneração, entre outras.

Prezados, a lei ainda traz alguns detalhes como os deveres do

proprietário do imóvel serviente e do detentor da servidão ambiental.

Acredito que a prova não chegará nesse nível de detalhe sobre a servidão

ambiental. No entanto, como seguro morreu de velho e sabendo que

quem faz a prova está sempre procurando uma forma de derrubar o

candidato, vou reproduzir abaixo as obrigações.

Pensando na pior hipótese o examinador pode trocar os deveres no

intuito de confundi-los na prova. Portanto, atenção!

São deveres do proprietário do imóvel serviente, entre outras

obrigações estipuladas no contrato:

I - manter a área sob servidão ambiental;

II - prestar contas ao detentor da servidão ambiental sobre as

condições dos recursos naturais ou artificiais;

III - permitir a inspeção e a fiscalização da área pelo detentor da

servidão ambiental;

IV - defender a posse da área serviente, por todos os meios em

direito admitidos.

São deveres do detentor da servidão ambiental, entre outras

obrigações estipuladas no contrato:

I - documentar as características ambientais da propriedade;

II - monitorar periodicamente a propriedade para verificar se a

servidão ambiental está sendo mantida;

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III - prestar informações necessárias a quaisquer interessados na

aquisição ou aos sucessores da propriedade;

IV - manter relatórios e arquivos atualizados com as atividades da

área objeto da servidão;

V - defender judicialmente a servidão ambiental.

Pessoal, tudo sobre servidão ambiental está na aula. Entendam bem

esse instrumento, que pode ser alvo de cobrança nas próximas provas,

principalmente, pelas novidades que o novo Código Florestal instituiu.

29 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O proprietário de imóvel rural pode instituir servidão ambiental,

inclusive nas áreas de preservação permanente e de reserva legal,

desde que com a anuência do órgão ambiental competente.

Errado. (Art. 9- A, § 2o da Lei 6.938/81 atualizada) Para instituição da

servidão ambiental deve-se excetuar a área de preservação permanente

(APP) e a reserva legal (RL).

30 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

A servidão ambiental prescinde de averbação no registro de

imóveis competente.

Errado. Pessoal, cuidado com essa palavrinha. Prescindir é não precisar,

significa dispensar. Dessa forma, o item está errado, pois a servidão

ambiental deve ser averbada no registro de imóveis competente. A

averbação é imprescindível!

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Devem ser objeto de averbação na matrícula do imóvel no registro

de imóveis competente: I - o instrumento ou termo de instituição da

servidão ambiental; II - o contrato de alienação, cessão ou transferência

da servidão ambiental. (Art. 9 - A, § 4o da Lei 6.938/81 atualizada)

31 - (Fundep - Promotor de Justiça - MPE-MG - 2011)

Mediante anuência do órgão ambiental competente, o proprietário

rural pode instituir servidão ambiental, pela qual voluntariamente

renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou

parcialmente, a direito de uso, exploração ou supressão de

recursos naturais existentes na propriedade. A servidão ambiental

aplica-se às áreas de preservação permanente e de reserva legal.

Errado. Embora a questão esteja com a redação antiga da Lei 6.938/81,

ela pode ser ainda utilizada por nós como treinamento. O que está errado

é a parte final da questão, pois como já repetimos algumas vezes a

servidão ambiental não se aplica às áreas de preservação permanente

(APP) e de reserva legal (RL).

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Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA possui

como fato gerador o exercício regular do poder de polícia conferido

ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis – Ibama, para controle e fiscalização das atividades

potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.

A empresa paga a TCFA de acordo com o seu porte (Grande, médio,

pequeno, microempresa...) e de acordo com o grau de poluição e

utilização ambiental. Na hora de calcular o valor da taxa o Ibama cruza

essas informações.

São isentas do pagamento da TCFA:

entidades públicas federais, distritais, estaduais e

municipais,

entidades filantrópicas,

aqueles que praticam agricultura de subsistência e

as populações tradicionais.

Os recursos arrecadados com a TCFA terão utilização restrita

em atividades de controle e fiscalização ambiental.

O Ibama está autorizado a celebrar convênios com os

Estados, os Municípios e o Distrito Federal para desempenharem

atividades de fiscalização ambiental, podendo repassar-lhes parcela da

receita obtida com a TCFA.

Leiam abaixo jurisprudência declarando a constitucionalidade da

TCFA.

AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. TAXA DE CONTROLE

E FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - TCFA. IBAMA. 1. O Plenário desta Casa, ao

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julgar o RE 416.601, reconheceu a constitucionalidade da TCFA,

instituída pela Lei 10.165/00, que deu nova redação a artigos da Lei

6.938/81. RE 416.60110.1656.9382. Agravo regimental improvido.

(453649 PR, Relator: Ellen Gracie, Data de Julgamento: 20/03/2006,

Segunda Turma, Data De Publicação: DJ 20-04-2006)

CONSTITUCIONAL. TRIBUTÁRIO. LEI 10.165/00. TAXA DE CONTROLE DE

FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL - TCFA. EXIGIBILIDADE.10.165I - A TCFA,

instituída pela Lei n. 10.165/00, com supedâneo no artigo 145, inciso II,

da Constituição Federal, não possui vícios de constitucionalidade ou

legalidade. II - O fato gerador da TCFA é o controle e fiscalização

das atividades potencialmente poluidoras e utilizadoras de

recursos naturais. III - A descrição e classificação das entidades

poluentes em categorias e graus, relativamente ao potencial de poluição

ou utilização de recursos naturais, permite a identificação dos sujeitos

passivos e dos critérios de apuração do valor do tributo, em respeito aos

princípios da proporcionalidade, divisibilidade e especificidade, inerentes à

cobrança de taxa. IV - Apelação desprovida.

(1169 SP 2003.61.00.001169-3, Relator: Juíza Alda Basto, Data De

Julgamento: 19/07/2006, DJU:29/11/2006 Página: 344)

32 - (Cesgranrio - Profissional Júnior Formação Engenharia

Ambiental - Petrobras Distribuidora - maio/2010)

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a

preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar no país condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana, tendo seus

fins e mecanismos de formulação e aplicação dispostos na Lei nº

6.938/81 e nas suas alterações.

Sobre o disposto nesta Lei, afirma-se que instituiu a Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), cujo fato gerador é o

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exercício regular do poder de polícia conferido ao IBAMA.

Correto. Art. 17-B da Lei 6.938/81.

Responsabilidade Civil Objetiva (Art. 14 § 1º da Lei 6.938/81)

O poluidor é obrigado, independentemente da existência de

culpa, a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente

e a terceiros, afetados por sua atividade.

A comprovação da culpa é dispensável, NÃO precisa, ou seja, é

prescindível, pois a responsabilidade civil em matéria ambiental é

objetiva. Basta a comprovação do dano ambiental e do nexo

causal. A culpa do agente é irrelevante para fins de responsabilização

civil.

33 - (CESPE - Juiz Federal 5ª Região - 2009)

A responsabilidade civil por dano causado por atividade poluidora

é objetiva, razão pela qual o poluidor é obrigado,

independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar

os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por

sua atividade.

Responsabilidade Civil em matéria

ambientalOBJETIVA

INdepende da comprovação de

culpa.15450456239

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Certo. Perfeito!!! Art. 14, § 1º da Lei 6.938/81. Gravem que em matéria

ambiental a responsabilidade civil (a reparação ou indenização dos

danos causados) é OBJETIVA, ou seja, não precisa comprovar a

culpa. Basta comprovação do dano e do nexo causal.

34 - (MPE-MG - Promotor de Justiça - 2010)

O poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa,

a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a

terceiros afetados por sua atividade, sendo que as medidas de

responsabilização civil e a recuperação ambiental podem eximir o

poluidor de sanções administrativas.

Errado. São independentes.

35 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

Até a promulgação da Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988, a responsabilidade civil ambiental era subjetiva,

ou seja, dependia da existência de culpa para que houvesse a

obrigação de reparação dos danos causados ao meio ambiente.

Errado. A lei 6.938 é de 1981, nela já estava disposto que a

responsabilidade civil ambiental é objetiva, ou seja, independe da

comprovação de culpa do agente.

36 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

A responsabilidade civil por danos ambientais no Brasil é objetiva,

sendo considerados poluidores somente as pessoas físicas ou

jurídicas, de direito público ou privado, diretamente responsáveis

por atividade causadora de degradação ambiental.

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Errado. Quando vocês virem somente, unicamente...tomem cuidado e pé

atrás. É responsável quem direta ou indiretamente causou a

degradação ambiental.

Leiam o art. 3º, IV da Lei 6.938/81:

"poluidor, a pessoa física ou jurídica, de direito público ou privado,

responsável, direta ou indiretamente, por atividade causadora de

degradação ambiental."

Agora analisem o art. 14, § 1º:

"Sem obstar a aplicação das penalidades previstas neste artigo, é o

poluidor obrigado, independentemente da existência de culpa, a

indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a

terceiros, afetados por sua atividade.

37 - (Elaborada pelo autor)

Um dos princípios da PNMA é a educação ambiental em todos os

níveis do ensino, com exceção da educação da comunidade, pois

está não está incluída entre as competências do Poder Público.

Errado. Art. 2º, X da Lei 6.938/81. Dentre os princípios da PNMA temos a

educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação

da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na

defesa do meio ambiente.

38 - (Elaborada pelo autor)

Poluidor é a pessoa física responsável por atividade causadora de

degradação ambiental. No conceito de poluidor não se pode

enquadrar a pessoa jurídica, que de acordo com ordenamento

vigente não responde por danos ambientais.

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Errado. Art. 3º, IV da Lei 6.938/81. O poluidor é a pessoa física ou

jurídica, de direito público ou privado, responsável, direta ou

indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental.

Além disso, de acordo com o art. 225, § 3º da CF/88, as condutas e

atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os

infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e

administrativas, independentemente da obrigação de reparar os

danos causados.

39 - (Elaborada pelo autor)

Em decisão recente o STF declarou inconstitucional a Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental.

Errado. Cuidado com questões desse tipo, pois o examinador pode

simplesmente inventar algo! Não há jurisprudência declarando

inconstitucional a cobrança da TCFA.

40 - (Elaborada pelo autor)

As atividades empresariais privadas não precisam ser exercidas

em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio

Ambiente, em respeito ao princípio da livre iniciativa, consagrado

na Constituição Federal de 1988.

Errado. Art. 5º, Parágrafo único da Lei 6.938/81. As atividades

empresariais públicas ou privadas serão exercidas em consonância

com as diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente.

41 - (Elaborada pelo autor)

Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações

instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e

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melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional

do Meio Ambiente – SISNAMA.

Certo. Art. 6º da Lei 6.938/81.

42 - (Elaborada pelo autor)

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o órgão

consultivo e deliberativo do SISNAMA.

Certo. Art. 6º, II da Lei 6.938/81.

43 - (Elaborada pelo autor)

São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, entre

outros, a avaliação de impactos ambientais; o licenciamento e a

revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

Certo. Art. 9º, III e IV da Lei 6.938/81.

44 - (Elaborada pelo autor)

A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação

Permanente, mas pode ser instituída em Reserva Legal, desde que

autorizada pelo Presidente do Conama e após avaliação do Ibama.

Errado. Art. 9º-A. § 2º da Lei 6.938/81. A servidão ambiental não se

aplica às Áreas de Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima

exigida.

45 - (Elaborada pelo autor)

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA possui como

fato gerador o exercício regular do CONAMA.

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Errado. Art. 17-B da Lei 6.938/81. A TCFA tem como fato gerador o

exercício regular do poder de polícia conferido ao Instituto Brasileiro do

Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA para

controle e fiscalização das atividades potencialmente poluidoras e

utilizadoras de recursos naturais.

46 - (Elaborada pelo autor)

O IBAMA, como órgão executor do SISNAMA, tem a finalidade de

planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão

federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas

para o meio ambiente.

Errado. De fato o IBAMA é o órgão executor do SISNAMA. Entretanto, as

competências apresentadas no item são atribuídas ao órgão Central do

SISNAMA, conforme art. 6º, III da Lei 6.938/81.

47 - (Elaborada pelo autor)

Como órgão executor federal, o Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis tem a finalidade de

executar e fazer executar a política e diretrizes governamentais

fixadas para o meio ambiente.

Certo. Perfeito, consoante o art. 6º, IV da Lei 6.938/81.

48 - (Elaborada pelo autor)

O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de

Defesa Ambiental e o Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos

Ambientais são administrados pelo IBAMA.

Certo. Art. 17, I e II da Lei 6.938/81.

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49 - (Elaborada pelo autor)

O Ibama pode celebrar convênios com os Estados, os Municípios e

o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização

ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a

TCFA, desde que haja aquiescência do CONAMA.

Errado. O Art. 17-Q da Lei 6.938/81 não exige aquiescência do CONAMA.

50 - (CESPE/UnB - Engenheiro Ambiental - BASA - 2012)

Com base na Lei 6.938/81 relacionada à Política Nacional de Meio

Ambiente, julgue o item a seguir: São instrumentos importantes

da referida lei, em relação ao controle da qualidade ambiental, o

licenciamento e a revisão de atividade efetiva ou potencialmente

poluidora.

Certo. Art. 9º, IV da Lei 6.938/81. Mais um item sobre instrumentos da

PNMA. Questão simples do Cespe cobrando a literalidade da lei.

51 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –

2012)

A Lei nº 6.938, de 31/08/1981, dispõe sobre a Política Nacional

do Meio Ambiente no Brasil, a qual tem por objetivo a

preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar, no país, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana, tendo como

um de seus instrumentos o(a)

(A) Zoneamento Ambiental

(B) Fundo Nacional do Meio Ambiente

(C) Programa Nacional de Conservação dos Solos

(D) Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

(E) Política Nacional de Recursos Hídricos

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Gabarito: A

A única alternativa que apresenta um instrumento da PNMA é a

letra “A”.

De acordo com o Art. 9º, II da Lei 6.938/81 são instrumentos da

Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), entre outros, o zoneamento

ambiental.

Inclusive o Decreto 4.297/02 regulamentou esse instrumento

estabelecendo critérios para o Zoneamento Ecológico-Econômico do Brasil

– ZEE.

52 - (Cesgranrio – Técnico Ambiental – Petrobras – 2012)

A estrutura organizacional, do Sistema Nacional do Meio Ambiente

(Sisnama), definida pela Lei no 6.938/1981 e alterada pelas Leis

nº 7.804/1989 e no 8.028/1990, estabelece como órgão

consultivo e deliberativo e como órgão executor, respectivamente,

o

(A) Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)

(B) Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria do Meio

Ambiente da Presidência da República (SMA)

(C) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e a Secretaria

do Meio Ambiente da Presidência da República (SMA)

(D) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Ministério

do Meio Ambiente (MMA)

(E) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama)

Gabarito E

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Pessoal, não dá para ir para uma prova de direito ambiental sem

saber que o órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA é o CONAMA e

que órgão executor é o IBAMA!

53 - (Cesgranrio –Analista Ambiental – Biologia – Petrobras –

2012 - Adaptada)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) congrega os

órgãos e as instituições ambientais da União, dos Estados, dos

Municípios e do Distrito Federal. Sua finalidade primordial é fazer

cumprir os princípios constitucionalmente previstos e as normas

instituídas. Ele apresenta a seguinte estrutura: Conselho de

Governo, Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),

Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro de Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Órgãos

Seccionais e Órgãos Locais.

Dentre os órgãos citados, aquele(s) com a função de executar e

fazer executar a política nacional do meio ambiente e da

preservação e conservação dos recursos naturais é (são):

(A) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)

(B) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama)

(C) Ministério do Meio Ambiente (MMA)

(D) os órgãos seccionais ligados aos Estados

(E) os órgãos locais ou municipais

Gabarito B

Novamente! Quem executa e faz executar a PNMA é o IBAMA!

54 - (Cesgranrio –Profissional Júnior – Direito - Liquigás - 2012)

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Conselho Nacional do Meio Ambiente não possui competência para

definir padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade

do meio ambiente.

Errado. Lógico que possui competência! Está lá no art. 6º, II da Lei

6.938/81. Como órgão consultivo e deliberativo, o Conselho Nacional do

Meio Ambiente (CONAMA) pode deliberar, no âmbito de sua competência,

sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente

ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Além disso, de acordo com o art. 8º, VII da PNMA, compete ao CONAMA

estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à

manutenção da qualidade do meio ambiente com vistas ao uso racional

dos recursos ambientais, principalmente os hídricos.

55 - (Cesgranrio – Profissional Júnior – Direito - Liquigás - 2012)

Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por órgãos e

entidades da União, dentre os quais, o CONAMA e IBAMA, não

incluindo os estaduais e municipais.

Errado. Nossa! como repetem isso! Se o Sistema é NACIONAL, como vão

excluir os estados e municípios?

Consoante o art. 6º da Lei 6.938/81, constituirão o Sistema Nacional do

Meio Ambiente – SISNAMA os órgãos e entidades da União, dos Estados,

do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios, bem como as

fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e

melhoria da qualidade ambiental.

56 - (Cesgranrio – Profissional Básico – Formação de Engenharia -

BNDES - 2011)

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, com fundamento nos

incisos VI e VII do art. 23, bem como no art. 235 da Constituição

Federal, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus

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fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema

Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de

Defesa Ambiental. De acordo com o estabelecido nessa Lei e suas

alterações, o(a)

(A) conceito de servidão ambiental é aplicado para as áreas de

preservação permanente e de reserva legal.

(B) estabelecimento de normas, critérios e padrões relativos ao

controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente compete

ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Renováveis (Ibama).

(C) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o

zoneamento ambiental são instrumentos da Política Nacional do

Meio Ambiente.

(D) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é o órgão

superior do Sisnama, e a Secretaria do Meio Ambiente da

Presidência da República é o órgão executor.

(E) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

administra o Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos

Ambientais.

Gabarito C

A – ERRADO. A servidão ambiental não se aplica às Áreas de

Preservação Permanente e à Reserva Legal mínima exigida.

B – ERRADO. Estabelecer normas, critérios e padrões é competência do

CONAMA.

C – CERTO. Art. 9º, I e II.

“São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental;

III - a avaliação de impactos ambientais;

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IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou potencialmente

poluidoras;

V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou

absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder

Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção

ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental;

IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento

das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação

ambiental.

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser

divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,

obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras

e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão

ambiental, seguro ambiental e outros”

D – ERRADO. CONAMA é o órgão consultivo e deliberativo. O órgão

executor é o IBAMA, e o órgão superior é o Conselho de Governo.

E – ERRADO. O Cadastro Técnico Federal é administrado pelo IBAMA.

57 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei n.º

6.938/1981 e alterações, o contrato de alienação, cessão ou

transferência da servidão ambiental não precisa ser

necessariamente averbado na matrícula do imóvel.

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Errado. Art. 9o-C da Lei 6.938/81. O contrato de alienação, cessão ou

transferência da servidão ambiental deve ser averbado na matrícula do

imóvel.

58 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

A servidão ambiental, que pode ser onerosa ou gratuita,

temporária ou perpétua, no caso de temporária o prazo máximo é

de dez anos.

Errado. Art. 9º-B, § 1º da Lei 6.938/81 com redação dada pela Lei nº

12.651, de 2012.

“A servidão ambiental poderá ser onerosa ou gratuita, temporária ou

perpétua. O prazo mínimo da servidão ambiental temporária é de 15

(quinze) anos.”

Para memorizar é só lembrar que a servidão ambiental temporária tem o

prazo mínimo igual à idade da debutante, 15 aninhos!

59 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

Conceitualmente, meio ambiente é o conjunto de condições, leis,

influências e interações, de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

Certo. Art. 3º, I da Lei 6.938/81. Para os fins previstos nesta Lei,

entende-se por: I - meio ambiente, o conjunto de condições, leis,

influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,

abriga e rege a vida em todas as suas formas.

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60 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2012)

O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, que constitui

instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é gerenciado

pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.

Errado. Cadastro Técnico Federal é administrado pelo IBAMA e não pelo

CONAMA como afirma o item.

Vejam o art. 17, I e II da Lei 6.938/81.

Fica instituído, sob a administração do Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e Recursos Naturais Renováveis - IBAMA:

I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de

Defesa Ambiental, para registro obrigatório de pessoas físicas ou

jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos

e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e

instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro

obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades

potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e

comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente,

assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.

61 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2012)

É cabível a celebração de convênios entre o IBAMA, estados e

municípios para o desempenho de atividades de fiscalização

ambiental, podendo o IBAMA repassar a esses entes parcela da

receita proveniente da taxa de controle e fiscalização ambiental.

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Certo. Acreditem se quiser, mas caiu esse mesmo item na prova de

Técnico Administrativo do Ibama, realizada há poucos meses. A única

diferença é que no item da prova de técnico dizia que era vedado o

repasse de parcela da receita.

De acordo com o art. 17-Q da Lei 6.938/81, o IBAMA é autorizado a

celebrar convênios com os Estados, os Municípios e o Distrito

Federal para desempenharem atividades de fiscalização

ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a Taxa

de Controle e Fiscalização Ambiental - TCFA.

62 – (FCC – Procurador – AL – PB – 2013)

Das alternativas abaixo, é instrumento da Política Nacional do

Meio Ambiente o

a) zoneamento urbano.

b) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

c) licenciamento de toda e qualquer atividade.

d) instrumento social da concessão florestal.

e) sistema de informações sobre o meio ambiente exclusivo para

órgãos governamentais

Gabarito: letra B

Art 9º da Lei 6.938/81. Confira:

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:

I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;

II - o zoneamento ambiental;

III - a avaliação de impactos ambientais;

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IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

V - os incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou

absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade ambiental;

VI - a criação de reservas e estações ecológicas, áreas de proteção

ambiental e as de relevante interesse ecológico, pelo Poder Público

Federal, Estadual e Municipal;

VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo Poder

Público federal, estadual e municipal, tais como áreas de proteção

ambiental, de relevante interesse ecológico e reservas extrativistas;

VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente;

VIII - o Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental;

IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento

das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação

ambiental.

X - a instituição do Relatório de Qualidade do Meio Ambiente, a ser

divulgado anualmente pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e

Recursos Naturais Renováveis - IBAMA;

XI - a garantia da prestação de informações relativas ao Meio Ambiente,

obrigando-se o Poder Público a produzi-las, quando inexistentes;

XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras

e/ou utilizadoras dos recursos ambientais.

XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal,

servidão ambiental, seguro ambiental e outros.

63 – (FGV – Tecnólogo em Gestão Ambiental – INEA – 2013)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) é constituído por

órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Municípios e pelas fundações instituídas pelo Poder Público,

responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

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De acordo com a sua estrutura, é correto afirmar que um dos seus

órgãos executores é

(A) o ICMBIO.

(B) o CONAMA.

(C) a ANVISA.

(D) o INMETRO.

(E) a FEEMA

Gabarito: letra A

Os órgãos executores do SISNAMA são o IBAMA e o ICMBio.

64 - (Vunesp - Analista Técnico - Engenharia Ambiental – 2015)

O órgão executor do Sistema Nacional do Meio Ambiente

(SISNAMA), instituído pela Lei 6.938/81, é:

(A) o Conselho de Governo.

(B) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis – IBAMA.

(C) o Ministério do Meio Ambiente – MMA.

(D) a Secretaria Especial de Meio Ambiente – SEMA.

(E) o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA

Gabarito: Letra B.

O SISNAMA tem dois órgãos executores: IBAMA e ICMBio. Logo, a única

alternativa correta é a letra B.

65 – (CESGRANRIO - Advogado Petrobras - 2015)

Nos termos da legislação ambiental federal, existe um órgão

consultivo e deliberativo, que tem a finalidade de assessorar,

estudar e propor, ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas

governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, bem

como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e

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padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente

equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Esse órgão é o(a)

(A) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

(B) Conselho Nacional do Meio Ambiente

(C) Ministério do Meio Ambiente

(D) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

(E) Comissão de Governo e Meio Ambiente Federal

Gabarito: B

Assunto bastante previsível e já cobrado inúmeras vezes pela Banca

Cesgranrio.

Dentre todos os assuntos previstos na Lei 6.938/81, a estrutura do

SISNAMA é um dos mais exigidos em provas,

Sistema Nacional do Meio Ambiente – SISNAMA está assim estruturado:

I – órgão superior: o Conselho de Governo, com a função de assessorar o

Presidente da República na formulação da política nacional e nas

diretrizes governamentais para o meio ambiente e os recursos

ambientais;

II – órgão consultivo e deliberativo: o Conselho Nacional do Meio

Ambiente (CONAMA), com a finalidade de assessorar, estudar e propor ao

Conselho de Governo, diretrizes de políticas governamentais para o meio

ambiente e os recursos naturais e deliberar, no âmbito de sua

competência, sobre normas e padrões compatíveis com o meio ambiente

ecologicamente equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida;

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III – órgão central: Ministério do Meio Ambiente, com a finalidade de

planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão federal, a

política nacional e as diretrizes governamentais fixadas para o meio

ambiente;

IV – órgãos executores: o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos

Recursos Naturais Renováveis – IBAMA e o Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade – Instituto Chico Mendes, com a finalidade

de executar e fazer executar a política e as diretrizes governamentais

fixadas para o meio ambiente, de acordo com as respectivas

competências;

V – Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis

pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de

atividades capazes de provocar a degradação ambiental;

VI – Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo

controle e fiscalização dessas atividades, nas suas respectivas jurisdições.

66 – (Licenciador Ambiental - Pref. Santo Augusto/RS – 2016)

A Política Nacional do Meio Ambiente visará, EXCETO:

a) Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade

ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos

ambientais.

b) À preservação e restauração dos recursos ambientais com

vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente,

concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à

vida.

c) À liberação do poluidor e do predador, da obrigação de

recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da

contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins

econômicos.

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d) À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio

ecológico.

Gabarito: Letra C.

Fica evidente que a alternativa errada é a letra C. A Lei 6.938/81 traz a

obrigação de reparação do dano ambiental. Lembrando que a

responsabilidade civil é objetiva, ou seja, dispensa a comprovação de

culpa.

Conforme dispõe o art 4º, da Lei 6.938/81, a Política Nacional do Meio

Ambiente visará:

I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;

II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à

qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União,

dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;

III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e

de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;

IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais

orientadas para o uso racional de recursos ambientais;

V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação

de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência

pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do

equilíbrio ecológico;

VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à

sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a

manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;

VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar

e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela

utilização de recursos ambientais com fins econômicos.

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Lista de Questões + Gabarito

Obs.: Todas estas questões foram apresentadas e comentadas

durante a exposição da teoria.

1 - (MPE-MG - Promotor de Justiça - 2010)

As diretrizes da Política Nacional do Meio Ambiente obrigam não

apenas as atividades empresariais públicas, mas também as

privadas.

2 -(CESPE - Promotor de Justiça - MPE-RR - 2008)

Até o advento da lei que instituiu a Política Nacional do Meio

Ambiente, não existia uma definição legal e(ou) regular de meio

ambiente. A partir de então, conceituou-se meio ambiente como o

conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem

física, química e biológica que permite, abriga e rege a vida em

todas as suas formas.

3 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

Poluição e poluidor são conceitos doutrinários não definidos na lei

da PNMA.

4 - (FGV - Juiz - TJ-MS - 2008)

Entende-se por recursos ambientais a atmosfera, as águas

interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o mar

territorial, o solo, o subsolo, os elementos da biosfera, a fauna e a

flora.

5 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2011)

Considerando o conceito e a natureza econômica do direito

ambiental e da PNMA, assinale a opção correta.

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O direito ambiental é dotado de instrumentos que o capacitam a

atuar na ordem econômica, e, nesse sentido, a PNMA visa, entre

outros objetivos, assegurar adequado padrão de desenvolvimento

socioeconômico ao país.

6 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

É objetivo da PNMA a compatibilização do desenvolvimento

econômico-social com a preservação da qualidade do meio

ambiente e do equilíbrio ecológico.

7 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente o

estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o

zoneamento ambiental.

8 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente

a avaliação de impacto ambiental e o licenciamento e a revisão de

atividades efetivamente ou potencialmente poluidoras.

9 - (CESPE - OAB - 2008)

São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente os

incentivos à produção e instalação de equipamentos e a criação ou

absorção de tecnologia, voltados para a melhoria da qualidade

ambiental e a criação de espaços territoriais especialmente

protegidos pelo poder público federal, estadual e municipal, tais

como áreas de proteção ambiental de relevante interesse

ecológico e reservas extrativistas.

10 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O cadastro técnico federal de atividades e instrumento de defesa

ambiental é considerado instrumento da PNMA.

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11 - (Cesgranrio - Transpetro - Profissional de meio ambiente

Júnior - 2011)

A Política Nacional do Meio Ambiente no Brasil, estabelecida pela

Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, tem por objetivo a

preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar no país condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana. Com relação

ao previsto no texto em vigor dessa Lei, tem-se que o Cadastro

Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa

Ambiental, previsto por ela, será administrado pelo Conselho

Nacional do Meio Ambiente (CONAMA).

12 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2009)

O SISNAMA constitui-se de órgãos e entidades da União, dos

estados, do DF e dos municípios, bem como de fundações

instituídas pelo poder público, responsáveis pela proteção e

melhoria da qualidade ambiental.

13 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)

O SISNAMA possui estrutura federativa.

14 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

O SISNAMA congrega os órgãos e as instituições ambientais da

União, dos estados e dos municípios; o DF não compõe esse

sistema.

15 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O órgão superior do SISNAMA é o Ministério do Meio Ambiente.

16 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

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O órgão consultivo e deliberativo do SISNAMA é o Conselho de

Governo.

17 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª REGIÃO - 2009)

Cabe ao IBAMA, como órgão central do SISNAMA, prover os

serviços de apoio técnico e administrativo do CONAMA.

18 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

O SISNAMA possui dois órgãos superiores e cinco órgãos locais.

19 - (CESPE - Advogado - Petrobrás - 2007)

A CF, de forma inovadora, previu um capítulo específico para o

meio ambiente, além de ter tratado dele em diferentes

dispositivos ao longo do texto constitucional. A respeito desse

assunto, da política nacional do meio ambiente estabelecida na

legislação infraconstitucional e das competências em matéria

ambiental, julgue os itens a seguir

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) integra o

Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), previsto na

legislação infraconstitucional, sendo órgão superior com a função

de assessorar o presidente da República na formulação da política

nacional do meio ambiente.

20 - (PUC-PR - Juiz - TJ-RO - 2011)

A Lei 6.938/81 cria o Sistema Nacional de Meio Ambiente -

SISNAMA, que é constituído exclusivamente pelos órgãos Federais

e Estaduais responsáveis pela melhoria e proteção da qualidade

ambiental, com finalidade de garantir a cooperação e integração

entre eles.

21 - (Cesgranrio - Petrobras Biocombustível - Técnico Ambiental -

2010) A Lei no 6.938, de 31/08/1981, alterada pelas Leis no

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7.804 e no 8.028 e regulamentada pelo decreto n 99.274, de

06/06/1990, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente e

institui o Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA), que

compreende os órgãos e entidades da União, dos estados, dos

municípios, incluindo-se as fundações instituídas pelo Poder

Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade

ambiental. O SISNAMA apresenta em sua estrutura

A) Órgão superior – Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis (IBAMA), com a finalidade de executar e

fazer executar, como órgão federal, a política e as diretrizes

governamentais fixadas para o meio ambiente.

B) Órgão Executor – Conselho de governo, com a função de

assessorar o Presidente da República na formulação da Política

Nacional e nas diretrizes governamentais para o meio ambiente.

C) Órgão Central – órgão ou entidade estadual responsável pela

execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de

atividades capazes de provocar a degradação ambiental.

D) Órgão Consultivo e Deliberativo – Conselho Nacional de Meio

Ambiente (CONAMA) com a finalidade de assessorar, estudar e

propor ao Conselho de Governo diretrizes de políticas

governamentais para o meio ambiente e para os recursos

naturais.

E) Órgãos Seccionais – órgãos ou entidades municipais

responsáveis pelo controle e pela fiscalização dessas atividades

nas suas respectivas jurisdições.

22 - (Cesgranrio - Analista Ambiental Júnior Biologia - Petrobras

março/2010)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (SISNAMA) é constituído

por órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público.

Em sua estrutura, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente

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(IBAMA) e o Instituto Chico Mendes de Conservação da

Biodiversidade (ICMBio) têm função de órgãos

(A) superiores.

(B) consultivos.

(C) executores.

(D) centrais.

(E) seccionais.

23 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-SE 2010)

Órgãos municipais estão impedidos de elaborar normas

ambientais.

24 - (CESPE - Promotor de Justiça - MPE-AM - 2007)

Compete ao CONAMA estabelecer, privativamente, normas e

padrões nacionais de controle da poluição causada por veículos

automotores, aeronaves e embarcações, mediante audiência dos

ministérios competentes.

25 - (FCC - Agente Técnico Legislativo Especializado AL-SP - 2010)

Compete ao CONAMA determinar, mediante representação do

IBAMA, a perda ou restrição de benefícios fiscais concedidos pelo

Poder Público, em caráter geral ou condicional, e a perda ou

suspensão de participação em linhas de financiamento em

estabelecimentos oficiais de crédito.

26 - (FCC - Procurador - PGE-AM - 2010 )

Compete ao CONAMA expedir licenças ambientais e fiscalizar

obras e empreendimentos relativamente a sua adequação à

legislação ambiental, no âmbito federal.

27 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

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O Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por órgãos e

entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos

Municípios, dentre os quais se encontra o Conselho Nacional do

Meio Ambiente, órgão consultivo e deliberativo a quem compete

estabelecer normas, critérios e padrões relativos ao controle e à

manutenção da qualidade do meio ambiente, com vistas ao uso

racional dos recursos ambientais.

28 - (CESPE - Juiz - TRF - 5ª Região - 2009)

Integram o plenário do CONAMA, na qualidade de conselheiros

permanentes, um representante do MP Federal e três

representantes dos MPs estaduais, indicados pelo procurador-

geral da República.

29 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

O proprietário de imóvel rural pode instituir servidão ambiental,

inclusive nas áreas de preservação permanente e de reserva legal,

desde que com a anuência do órgão ambiental competente.

30 - (CESPE - Defensor Público - DPE-PI - 2009)

A servidão ambiental prescinde de averbação no registro de

imóveis competente.

31 - (Fundep - Promotor de Justiça - MPE-MG - 2011)

Mediante anuência do órgão ambiental competente, o proprietário

rural pode instituir servidão ambiental, pela qual voluntariamente

renuncia, em caráter permanente ou temporário, total ou

parcialmente, a direito de uso, exploração ou supressão de

recursos naturais existentes na propriedade. A servidão ambiental

aplica-se às áreas de preservação permanente e de reserva legal.

32 - (Cesgranrio - Profissional Júnior Formação Engenharia

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Ambiental - Petrobras Distribuidora - maio/2010)

A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a

preservação, a melhoria e a recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar no país condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana, tendo seus

fins e mecanismos de formulação e aplicação dispostos na Lei nº

6.938/81 e nas suas alterações.

Sobre o disposto nesta Lei, afirma-se que instituiu a Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental (TCFA), cujo fato gerador é o

exercício regular do poder de polícia conferido ao IBAMA.

33 - (CESPE - Juiz Federal 5ª Região - 2009)

A responsabilidade civil por dano causado por atividade poluidora

é objetiva, razão pela qual o poluidor é obrigado,

independentemente da existência de culpa, a indenizar ou reparar

os danos causados ao meio ambiente e a terceiros afetados por

sua atividade.

34 - (MPE-MG - Promotor de Justiça - 2010)

O poluidor é obrigado, independentemente da existência de culpa,

a indenizar ou reparar os danos causados ao meio ambiente e a

terceiros afetados por sua atividade, sendo que as medidas de

responsabilização civil e a recuperação ambiental podem eximir o

poluidor de sanções administrativas.

35 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

Até a promulgação da Constituição da República Federativa do

Brasil de 1988, a responsabilidade civil ambiental era subjetiva,

ou seja, dependia da existência de culpa para que houvesse a

obrigação de reparação dos danos causados ao meio ambiente.

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36 - (Cesgranrio - Advogado - BNDES - 2010)

A responsabilidade civil por danos ambientais no Brasil é objetiva,

sendo considerados poluidores somente as pessoas físicas ou

jurídicas, de direito público ou privado, diretamente responsáveis

por atividade causadora de degradação ambiental.

37 - (Elaborada pelo autor)

Um dos princípios da PNMA é a educação ambiental em todos os

níveis do ensino, com exceção da educação da comunidade, pois

está não está incluída entre as competências do Poder Público.

38 - (Elaborada pelo autor)

Poluidor é a pessoa física responsável por atividade causadora de

degradação ambiental. No conceito de poluidor não se pode

enquadrar a pessoa jurídica, que de acordo com ordenamento

vigente não responde por danos ambientais.

39 - (Elaborada pelo autor)

Em decisão recente o STF declarou inconstitucional a Taxa de

Controle e Fiscalização Ambiental.

40 - (Elaborada pelo autor)

As atividades empresariais privadas não precisam ser exercidas

em consonância com as diretrizes da Política Nacional do Meio

Ambiente, em respeito ao princípio da livre iniciativa, consagrado

na Constituição Federal de 1988.

41 - (Elaborada pelo autor)

Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal,

dos Territórios e dos Municípios, bem como as fundações

instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e

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melhoria da qualidade ambiental, constituirão o Sistema Nacional

do Meio Ambiente – SISNAMA.

42 - (Elaborada pelo autor)

O Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) é o órgão

consultivo e deliberativo do SISNAMA.

43 - (Elaborada pelo autor)

São Instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente, entre

outros, a avaliação de impactos ambientais; o licenciamento e a

revisão de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras.

44 - (Elaborada pelo autor)

A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação

Permanente, mas pode ser instituída em Reserva Legal, desde que

autorizada pelo Presidente do Conama e após avaliação do Ibama.

45 - (Elaborada pelo autor)

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA possui como

fato gerador o exercício regular do CONAMA.

46 - (Elaborada pelo autor)

O IBAMA, como órgão executor do SISNAMA, tem a finalidade de

planejar, coordenar, supervisionar e controlar, como órgão

federal, a política nacional e as diretrizes governamentais fixadas

para o meio ambiente.

47 - (Elaborada pelo autor)

Como órgão executor federal, o Instituto Brasileiro do Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis tem a finalidade de

executar e fazer executar a política e diretrizes governamentais

fixadas para o meio ambiente.

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48 - (Elaborada pelo autor)

O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de

Defesa Ambiental e o Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos

Ambientais são administrados pelo IBAMA.

49 - (Elaborada pelo autor)

O Ibama pode celebrar convênios com os Estados, os Municípios e

o Distrito Federal para desempenharem atividades de fiscalização

ambiental, podendo repassar-lhes parcela da receita obtida com a

TCFA, desde que haja aquiescência do CONAMA.

50 - (CESPE/UnB - Engenheiro Ambiental - BASA - 2012)

Com base na Lei 6.938/81 relacionada à Política Nacional de Meio

Ambiente, julgue o item a seguir: São instrumentos importantes

da referida lei, em relação ao controle da qualidade ambiental, o

licenciamento e a revisão de atividade efetiva ou potencialmente

poluidora.

51 - (Cesgranrio – Profissional de Meio Ambiente – Transpetro –

2012)

A Lei nº 6.938, de 31/08/1981, dispõe sobre a Política Nacional

do Meio Ambiente no Brasil, a qual tem por objetivo a

preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental

propícia à vida, visando a assegurar, no país, condições ao

desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança

nacional e à proteção da dignidade da vida humana, tendo como

um de seus instrumentos o(a)

(A) Zoneamento Ambiental

(B) Fundo Nacional do Meio Ambiente

(C) Programa Nacional de Conservação dos Solos

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(D) Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro

(E) Política Nacional de Recursos Hídricos

52 - (Cesgranrio – Técnico Ambiental – Petrobras – 2012)

A estrutura organizacional, do Sistema Nacional do Meio Ambiente

(Sisnama), definida pela Lei no 6.938/1981 e alterada pelas Leis

nº 7.804/1989 e no 8.028/1990, estabelece como órgão

consultivo e deliberativo e como órgão executor, respectivamente,

o

(A) Ministério do Meio Ambiente (MMA) e o Instituto Brasileiro

do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama)

(B) Ministério do Meio Ambiente (MMA) e a Secretaria do Meio

Ambiente da Presidência da República (SMA)

(C) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e a Secretaria

do Meio Ambiente da Presidência da República (SMA)

(D) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Ministério

do Meio Ambiente (MMA)

(E) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) e o Instituto

Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(Ibama)

53 - (Cesgranrio –Analista Ambiental - Biologia– Petrobras – 2012

- Adaptada)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) congrega os

órgãos e as instituições ambientais da União, dos Estados, dos

Municípios e do Distrito Federal. Sua finalidade primordial é fazer

cumprir os princípios constitucionalmente previstos e as normas

instituídas. Ele apresenta a seguinte estrutura: Conselho de

Governo, Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama),

Ministério do Meio Ambiente (MMA), Instituto Brasileiro de Meio

Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Órgãos

Seccionais e Órgãos Locais.

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Dentre os órgãos citados, aquele(s) com a função de executar e

fazer executar a política nacional do meio ambiente e da

preservação e conservação dos recursos naturais é (são):

(A) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama)

(B) Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis (Ibama)

(C) Ministério do Meio Ambiente (MMA)

(D) os órgãos seccionais ligados aos Estados

(E) os órgãos locais ou municipais

54 - (Cesgranrio –Profissional Júnior – Direito - Liquigás - 2012)

Conselho Nacional do Meio Ambiente não possui competência para

definir padrões relativos ao controle e à manutenção da qualidade

do meio ambiente.

55 - (Cesgranrio –Profissional Júnior – Direito - Liquigás - 2012)

Sistema Nacional do Meio Ambiente é composto por órgãos e

entidades da União, dentre os quais, o CONAMA e IBAMA, não

incluindo os estaduais e municipais.

56 - (Cesgranrio – Profissional Básico – Formação de Engenharia-

BNDES - 2011)

A Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, com fundamento nos

incisos VI e VII do art. 23, bem como no art. 235 da Constituição

Federal, estabelece a Política Nacional do Meio Ambiente, seus

fins e mecanismos de formulação e aplicação, constitui o Sistema

Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) e institui o Cadastro de

Defesa Ambiental. De acordo com o estabelecido nessa Lei e suas

alterações, o(a)

(A) conceito de servidão ambiental é aplicado para as áreas de

preservação permanente e de reserva legal.

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(B) estabelecimento de normas, critérios e padrões relativos ao

controle e à manutenção da qualidade do meio ambiente compete

ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Renováveis (Ibama).

(C) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental e o

zoneamento ambiental são instrumentos da Política Nacional do

Meio Ambiente.

(D) Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é o órgão

superior do Sisnama, e a Secretaria do Meio Ambiente da

Presidência da República é o órgão executor.

(E) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

administra o Cadastro Técnico Federal de Atividades

Potencialmente Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos

Ambientais.

57 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

De acordo com a Política Nacional do Meio Ambiente, Lei n.º

6.938/1981 e alterações, o contrato de alienação, cessão ou

transferência da servidão ambiental não precisa ser

necessariamente averbado na matrícula do imóvel.

58 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

A servidão ambiental, que pode ser onerosa ou gratuita,

temporária ou perpétua, no caso de temporária o prazo máximo é

de dez anos.

59 – (CESPE / UnB – Especialista em Meio Ambiente e Recursos

Hídricos - SEMA/INEMA/SAEB – 2012)

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Conceitualmente, meio ambiente é o conjunto de condições, leis,

influências e interações, de ordem física, química e biológica, que

permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas.

60 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2012)

O Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, que constitui

instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é gerenciado

pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente.

61 - (CESPE / UnB – Analista Ambiental – IBAMA - 2012)

É cabível a celebração de convênios entre o IBAMA, estados e

municípios para o desempenho de atividades de fiscalização

ambiental, podendo o IBAMA repassar a esses entes parcela da

receita proveniente da taxa de controle e fiscalização ambiental.

62 – (FCC – Procurador – AL – PB – 2013)

Das alternativas abaixo, é instrumento da Política Nacional do

Meio Ambiente o

a) zoneamento urbano.

b) estabelecimento de padrões de qualidade ambiental.

c) licenciamento de toda e qualquer atividade.

d) instrumento social da concessão florestal.

e) sistema de informações sobre o meio ambiente exclusivo para

órgãos governamentais

63 – (FGV – Tecnólogo em Gestão Ambiental – INEA – 2013)

O Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama) é constituído por

órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos

Municípios e pelas fundações instituídas pelo Poder Público,

responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental.

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De acordo com a sua estrutura, é correto afirmar que um dos seus

órgãos executores é

(A) o ICMBIO.

(B) o CONAMA.

(C) a ANVISA.

(D) o INMETRO.

(E) a FEEMA

64 - (Vunesp - Analista Técnico - Engenharia Ambiental – 2015)

O órgão executor do Sistema Nacional do Meio Ambiente

(SISNAMA), instituído pela Lei 6.938/81, é:

(A) o Conselho de Governo.

(B) o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos

Naturais Renováveis – IBAMA.

(C) o Ministério do Meio Ambiente – MMA.

(D) a Secretaria Especial de Meio Ambiente – SEMA.

(E) o Conselho Nacional do Meio Ambiente – CONAMA

65 – (CESGRANRIO - Advogado Petrobras - 2015)

Nos termos da legislação ambiental federal, existe um órgão

consultivo e deliberativo, que tem a finalidade de assessorar,

estudar e propor, ao Conselho de Governo, diretrizes de políticas

governamentais para o meio ambiente e os recursos naturais, bem

como deliberar, no âmbito de sua competência, sobre normas e

padrões compatíveis com o meio ambiente ecologicamente

equilibrado e essencial à sadia qualidade de vida.

Esse órgão é o(a)

(A) Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

Renováveis

(B) Conselho Nacional do Meio Ambiente

(C) Ministério do Meio Ambiente

(D) Secretaria do Meio Ambiente da Presidência da República

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(E) Comissão de Governo e Meio Ambiente Federal

66 – (Licenciador Ambiental - Pref. Santo Augusto/RS – 2016)

A Política Nacional do Meio Ambiente visará, EXCETO:

a) Ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade

ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos

ambientais.

b) À preservação e restauração dos recursos ambientais com

vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente,

concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à

vida.

c) À liberação do poluidor e do predador, da obrigação de

recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da

contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins

econômicos.

d) À compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a

preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio

ecológico.

1C 2C 3E 4C 5C 6C 7C 8C 9C 10C

11E 12C 13C 14E 15E 16E 17E 18E 19E 20E

21D 22C 23E 24C 25C 26E 27C 28E 29E 30E

31E 32C 33C 34E 35E 36E 37E 38E 39E 40E

41C 42C 43C 44E 45E 46E 47C 48C 49E 50C

51A 52E 53B 54E 55E 56C 57E 58E 59C 60E

61C 62B 63A 64B 65B 66C

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MEMOREX para véspera de prova

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*O ICMBio também é órgão executor, vide Decreto 99.274/90 com

redação alterada pelo Decreto 6.792/09. Além disso,

recentemente a Lei nº 12.856/13 alterou a redação da Lei

6.938/81 com previsão expressa de 2 órgãos executores: Ibama e

ICMBio.

*Embora a lei 6.938/81 traga como órgão central a Secretaria do Meio

Ambiente da Presidência da República, temos desde 1992 como órgão

central o Ministério do Meio Ambiente (MMA). Essa alteração ocorreu

com a Lei 8.490/92.

Responsabilidade Civil em matéria

ambientalOBJETIVA

INdepende da comprovação de

culpa.

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Servidão ambiental

A servidão ambiental é um instrumento econômico da Política

Nacional do Meio Ambiente (PNMA) pelo qual o proprietário ou possuidor

de imóvel pode limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte

dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais

existentes.

A servidão ambiental não se aplica às Áreas de Preservação

Permanente (APP) e à Reserva Legal (RL) mínima exigida. Esse detalhe é

muito importante e recorrente em provas!

A restrição ao uso ou à exploração da vegetação da área sob

servidão ambiental deve ser, no mínimo, a mesma estabelecida para

a Reserva Legal. Dessa forma, poderá ser permitido o manejo florestal

sustentável.

É vedada, durante o prazo de vigência da servidão ambiental, a

alteração da destinação da área, nos casos de transmissão do imóvel a

qualquer título, de desmembramento ou de retificação dos limites do

imóvel.

A servidão ambiental poderá ser temporária ou perpétua. Antes,

tanto no Código Florestal revogado quanto na Lei 6.938/81, não havia um

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prazo estabelecido. Agora, o novo Código Florestal estabelece um prazo

mínimo 15 anos para a servidão ambiental temporária.

CTF

De acordo com o art. 9º, VIII e XII da Lei 6.938/81, o Cadastro

Técnico Federal de atividades potencialmente poluidoras e/ou

utilizadoras dos recursos ambientais e o Cadastro Técnico Federal

de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental são

instrumentos da Política Nacional de Meio Ambiente, sendo os

dois cadastros administrados pelo Ibama.

Conforme dispõe o art. 17, da Lei 6.938/81, fica instituído, sob a

administração do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos

Naturais Renováveis - IBAMA:

I - Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de

Defesa Ambiental, para registro obrigatório de pessoas físicas ou

jurídicas que se dedicam a consultoria técnica sobre problemas ecológicos

e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e

instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou

potencialmente poluidoras;

II - Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente

Poluidoras ou Utilizadoras de Recursos Ambientais, para registro

obrigatório de pessoas físicas ou jurídicas que se dedicam a atividades

potencialmente poluidoras e/ou à extração, produção, transporte e

comercialização de produtos potencialmente perigosos ao meio ambiente,

assim como de produtos e subprodutos da fauna e flora.

Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA

A Taxa de Controle e Fiscalização Ambiental – TCFA possui

como fato gerador o exercício regular do poder de polícia conferido

ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais

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Renováveis – Ibama, para controle e fiscalização das atividades

potencialmente poluidoras e utilizadoras de recursos naturais.

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