direito administrativo - princípios constitucionais

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DIREITO ADMINISTRATIVOMÓDULO: PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

"Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios de legalidade,impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também,ao seguinte:" ( grifo nosso)

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS OU EXPRESSOS : L I M P E

PRINCÍPIOS BÁSICOS OU IMPLÍCITOS: + 14

LEI 9.784/99

ART. 2º

A Administração Pública obedecerá, dentre outros, aos princípiosda legalidade, finalidade, motivação, razoabilidade,proporcionalidade, moralidade, ampla defesa, contraditório,segurança jurídica, interesse público e eficiência.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

O Direito Administrativo nasce com o Estado de Direito e aAdministração só pode ser exercida na conformidade da lei, aatividade administrativa é sublegal, infralegal consistente naexpedição de comandos complementares à lei.

Art. 5º da Constituição Federal:

II - ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisasenão em virtude de lei;

XXXIX - não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena semprévia cominação legal;

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal, sóé permitido fazer o que a lei autorizar, significando “deve fazerassim”.

As leis administrativas são, normalmente, de ordem pública e seuspreceitos não podem ser descumpridos, nem mesmo por acordo ouvontade conjunta de seus aplicadores e destinatários.

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípiosobedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

Art. 84. Compete privativamente ao Presidente da República:

IV - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedirdecretos e regulamentos para sua fiel execução;

PRINCÍPIO DA LEGALIDADE

CONSTITUIÇÃO FEDERAL/EC

Atos normativos Primários / Normas Jurídicas

Leis/ art. 59 da CF/88 ( EC, lei compl., Lei Ordin.,Lei Deleg., MP, Decreto Legislativo, Resolução)

Tratados Internacionais.

Atos Normativos Secundários: IN, Decretos,Regulamentos, Resoluções, Regimentos,Portarias, Deliberações.

EXERCÍCIO

(ESAF/GEFAZ/MG) Assinale a opção correta, relativamente ao princípio dalegalidade.

a) Tal princípio é de observância obrigatória apenas para a Administraçãodireta, em vista do caráter eminentemente privatístico das atividadesdesenvolvidas pela Administração indireta.

b) Não se pode dizer que todos os servidores públicos estejam sujeitos aoprincípio da legalidade, na medida em que, para alguns, sua condutaprofissional é regida precipuamente por regulamentos, editados pelo PoderExecutivo.

c) A inobservância ao princípio da legalidade, uma vez verificada, cria para oadministrador o dever - e não a simples faculdade - de revogar o ato.

d) Tal princípio não autoriza o gestor público a, nessa qualidade, praticar todosos atos que não estejam proibidos em lei.

e) O princípio da legalidade é característico da atividade administrativa, não seestendendo à atividade legislativa, pois esta tem como característicaprimordial a criação de leis, e não sua execução.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

MORALIDADE

Origem: Latim: mos: costumes.

Postura, ética, honestidade.

Princípios da lealdade e boa fé.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

O que se exige é um comportamento ético, jurídico, adequado.

Não basta a simples previsão legal que autorize o agir daadministração pública, é necessário que além de legal, seja aceitáveldo ponto de vista ético-moral (artigo 37, § 4º da CF/88).

Nestes casos, trabalham-se com conceitos jurídicos indeterminadosque, em muitas situações, tornam difíceis a interpretação e aplicaçãode sanções.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

“O Administrador, ao atuar, não poderá desprezar o elemento éticode sua conduta. Assim, não terá que decidir somente entre o legal eo ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e o inconveniente, ooportuno e o inoportuno, mas também entre o honesto e odesonesto.” (Hely Lopes Meirelles)

Não se trata – diz Hauriou (1926:127), o sistematizador de talconceito – da moral comum, mas sim de uma moral jurídica,entendida como “o conjunto de regras de conduta tiradas dadisciplina interior da Administração.”

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Previsão Constitucional e Legislativa:

Art. 37, p. 4º:

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensãodos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidadedos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstasem lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Previsão Constitucional e Legislativa:

Art. 37, p. 4º:

§ 4º - Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensãodos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidadedos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstasem lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Previsão Constitucional e Legislativa:

Ação popular.

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popularque vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade deque o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meioambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus dasucumbência;

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Previsão Constitucional e Legislativa:

Ação popular.

LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popularque vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade deque o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meioambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvocomprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus dasucumbência;

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

LEI 8.429/92

Art. 11. Constitui ato de improbidade administrativa que atentacontra os princípios da administração pública qualquer ação ouomissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade,legalidade, e lealdade às instituições, e notadamente:

I - praticar ato visando fim proibido em lei ou regulamento oudiverso daquele previsto, na regra de competência;

II - retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício;

III - revelar fato ou circunstância de que tem ciência em razão dasatribuições e que deva permanecer em segredo;

IV - negar publicidade aos atos oficiais;

V - frustrar a licitude de concurso público;

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

VI - deixar de prestar contas quando esteja obrigado a fazê-lo;

VII - revelar ou permitir que chegue ao conhecimento deterceiro, antes da respectiva divulgação oficial, teor de medidapolítica ou econômica capaz de afetar o preço de mercadoria,bem ou serviço.

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Ação Civil Pública – lei 7.347/85 e art. 129, III da CR/88;

A lei orgânica do MP consagra, com base naqueles bensjurídicos, a defesa da moralidade administrativa pela ação civilpública promovida pelo Ministério Público.

EXERCÍCIO

(CESPE - 2013 - TJ-DF) Em relação ao direito administrativo, julgueos itens a seguir.

Haverá ofensa ao princípio da moralidade administrativa sempreque o comportamento da administração, embora em consonânciacom a lei, ofender a moral, os bons costumes, as regras de boaadministração, os princípios de justiça e a ideia comum dehonestidade.

( ) Certo ( ) Errado

SÚMULA VINCULANTE 13 DO STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, daautoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídicainvestido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para oexercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, defunção gratificada na Administração Pública direta e indireta, emqualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas, viola a Constituição Federal.”

SÚMULA VINCULANTE 13 DO STF

Alessandra

Mãe

Avó

Bisavó

Rafael

Neto

Bisneto

Irmão

Sobrinho

Tia

Primo

SÚMULA VINCULANTE 13 DO STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, daautoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídicainvestido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para oexercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, defunção gratificada na Administração Pública direta e indireta, emqualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas, viola a Constituição Federal.”

APLICAÇÃO DA SÚMULA VINCULANTE 13

Abrange temporários, bem como contratações de PessoasJurídicas de que sejam sócios diretores ou gerentes os respectivosparentes.

Resolução n. 7/2005 do CNJ e resolução n. 1 do CNMP 2005.

Fixou-se prazo de 90 dias para regularizar a situação exceto:

a) 1º servidores admitidos antes da constituição em que nãoera exigido concurso público;

b) 2º parentes de juízes aposentados ou falecidos

c) 3º quem se casou com magistrado após a nomeação paracargos em comissão.

SÚMULA VINCULANTE 13

SUMULA VINCULANTE 13 E CARGOS POLÍTICOS

Ao fazer a ressalva sobre cargos políticos, Gilmar lembrou aparceria entre John F. Kennedy, presidente dos Estados Unidos nadécada de 60, e seu irmão, Bob Kennedy. "Irmãos podemestabelecer um plano eventual de cooperação, sem que hajaqualquer conotação de nepotismo", exemplificou.

Assim, de acordo com o próprio Supremo Tribunal Federal aSúmula Vinculante 13 não se aplica a escolha de Ministros deEstado pelo Presidente, nem a escolha de Secretários Estaduais,Distritais e Municipais pelos Governadores e Prefeitos.

(Informativo 524 do STF, REcl 6650 MC Agr Rel Min Ellen Gracieem 16.10.2008. )

PRÍNCÍPIO DA MORALIDADE

Objeto:

Moral Jurídica ou Moral Comum?

“ Entendemos que este princípio será havido como transgredidoquando houver violação a uma norma de moral social que tragaconsigo menosprezo a um bem juridicamente valorado. Significa,portanto, um reforço ao princípio da legalidade, dando-lhe umâmbito mais compreensivo do que normalmente teria. “

EXERCÍCIO

(FCC/2010/PGE/AM) NÃO é situação que configura nepotismo, asofrer a incidência da Súmula Vinculante no 13, editada peloSupremo Tribunal Federal, a nomeação de

a) sobrinho de Secretário de Estado para cargo de dirigente deautarquia estadual.

b) cunhado de Presidente da Assembleia Legislativa para cargode assessor da Presidência do Tribunal de Justiça.

SÚMULA VINCULANTE 13 DO STF

“A nomeação de cônjuge, companheiro, ou parente, em linha reta,colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, daautoridade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídicainvestido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para oexercício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, defunção gratificada na Administração Pública direta e indireta, emqualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios, compreendido o ajuste mediante designaçõesrecíprocas, viola a Constituição Federal.”

EXERCÍCIO

(FCC/2010/PGE/AM) NÃO é situação que configura nepotismo, asofrer a incidência da Súmula Vinculante no 13, editada peloSupremo Tribunal Federal, a nomeação de

a) sobrinho de Secretário de Estado para cargo de dirigente deautarquia estadual.

b) cunhado de Presidente da Assembleia Legislativa para cargode assessor da Presidência do Tribunal de Justiça.

c) irmão adotivo de Secretário de Estado para cargo de diretorna respectiva Secretaria.

d) cônjuge de Governador para cargo de Secretário de Estado.

e) sogro de Deputado Estadual, para cargo de assessor emgabinete de outro Deputado Estadual.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

A corrente majoritária, incluindo Hely Lopes Meirelles definem oprincípio da impessoalidade como sinônimo do princípio dafinalidade, em que impõe ao administrador público que sópratique o ato para o seu fim legal;

Ainda, como o princípio da finalidade exige que o ato sejapraticado sempre com finalidade pública, o administrador ficaimpedido de buscar outro objetivo ou de praticá-lo no interessepróprio ou de terceiros.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

IMPESSOALIDADE

1. Finalidade Pública – art. 37p. 1º da CF ;

Art. 37 da CF/88:

§ 1º - A publicidade dos atos, programas, obras, serviços ecampanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter educativo,informativo ou de orientação social, dela não podendo constarnomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoalde autoridades ou servidores públicos.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

Remoção de ofício

Lei 8.112/90

Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou deofício, no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança desede.

I - de ofício, no interesse da Administração;

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

(CESPE - 2013 - TRT - 10ª REGIÃO) Considere a seguinte situaçãohipotética.

Determinado prefeito, que é filho do deputado federal emexercício José Faber, instituiu ação político-administrativamunicipal que nomeou da seguinte forma: Programa deAlimentação Escolar José Faber.

Nessa situação hipotética, embora o prefeito tenha associado onome do próprio pai ao referido programa, não houve violação doprincípio da impessoalidade, pois não ocorreu promoção pessoaldo chefe do Poder Executivo municipal.

( ) Certo ( ) Errado

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

2.Teoria do órgão, imputabilidade, responsabilidade objetiva doEstado.

ART. 37, p. 6º da CR/88:

§ 6º - As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privadoprestadoras de serviços públicos responderão pelos danos queseus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado odireito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ouculpa.

ÓRGÃOS PÚBLICOS

Segundo Bandeira de Mello (2007) “são unidades abstratas quesintetizam os vários círculos de atribuições do Estado.”

a) Funções

b) Cargos ou Empregos

c) Agentes

ATRIBUIÇÃO AO ESTADO E OS ATOS DAS PESSOAS FÍSICAS QUE AGEM POR ELES

a) Teoria do Mandato

b) Teoria da Representação

c) Teoria do Órgão ou Teoria da Imputabilidade: princípio daimpessoalidade.

IMPUTA-SE O ATO da pessoa física ao Estado.

PRINCÍPIO DA IMPESSOALIDADE

3) ISONOMIA OU IGUALDADE:

Na terceira acepção, elencada por Celso Antônio Bandeira deMello, a impessoalidade se confunde com a isonomia, no qual ficavedada a prática de ato administrativo sem interesse público ouconveniência para a Administração, visando unicamente asatisfazer interesses privados, por favoritismo ou perseguição dosagentes governamentais, sob forma de desvio de finalidade,configurando senão o próprio princípio da isonomia.

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

É a divulgação oficial do ato para o conhecimento público e iníciode seus efeitos externos.

Segundo José Santos Carvalho Filho ( 2014:26) “ o princípio dapublicidade pode ser concretizado por alguns instrumentosjurídicos específicos, citando-se entre eles:

a) Direito de petição, pelo qual os indivíduos, podem dirigir-seaos órgãos administrativos para formular qualquer tipo depostulação ( art. 5º, XXXIV, “a” CR/88);

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

b) As certidões, que, expedidas por tais órgãos, registram averdade de fatos administrativos cuja publicidade permite aosadministrados a defesa de seus direitos ou o esclarecimento decertas situações ( art. 5º, XXXIV, “b”, CR/88);

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

c) Direito de acesso à informação (art. 37, p.3º, II da CR/88) pormeio do qual se deve viabilizar o acesso dos usuários a registrosadministrativos e a informações sobre atos de governo, desde querespeitados o direito à intimidade e à vida privada ( art. 5º, X,CF/88) e as situações legais de sigilo ( art. 5º, XXXIII, CR/88).”

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE

Regulamentado pela lei 12.527 de 18.11.2011.

Direito à informação sobre assuntos públicos, quer pelo cidadão,quer por alguém pessoalmente interessado.

Lei de acesso à informação

Objeto: Direito de acesso à informação e direito de acesso aregistros e informações nos órgãos públicos.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

Aplicação:

Administração Direta

Administração Indireta

Entidades sobre controle direito ou indireto dos entes federativos

Entidades Privadas sem fins lucrativos que recebam recursospúblicos do orçamento, diretamente ou mediante contratos degestão, termos de parceria, convênios, subvenções sociais e outrosbenefícios similares.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

A lei regulamenta duas formas de publicidade:

a) Transparência ativa: a Administração deve divulgar suasinformações ex officio, inclusive por referência nos respectivossites;

b) Transparência passiva: o interessado formula suapostulação ao órgão que detém sua informação.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

Existem restrições de acesso à informação, cabíveis quando adivulgação puser em risco a segurança da sociedade ou do Estado.

As informações podem ser ultrassecretas, secretas e reservadas,vigorando as restrições por vinte e cinco; quinze e cinco anos, apartir da produção do dado a ser informado.

O Código de Ética do Servidor estabelece, neste sentido que:

VII – Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiaisou interesse superior do Estado e da Administração Pública, aserem preservados em processo previamente declarado sigiloso,nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativoconstitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando suaomissão comprometimento ético contra o bem comum, imputávela quem negar.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

O Código de Ética do Servidor estabelece, neste sentido que:

VII – Salvo os casos de segurança nacional, investigações policiaisou interesse superior do Estado e da Administração Pública, aserem preservados em processo previamente declarado sigiloso,nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato administrativoconstitui requisito de eficácia e moralidade, ensejando suaomissão comprometimento ético contra o bem comum, imputávela quem negar.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

Legitimidade ou não da divulgação dos vencimentos brutosmensais dos servidores

Desacordo nas instâncias inferiores, no STF ficou decidido que apublicidade de tais valores é constitucional, podendo figurarapenas nome e matrícula funcional do servidor, ressalvando-sedivulgação de outros dados pessoais, como CPF, RG e endereçoresidencial.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

José Santos Carvalho Filho (2014:29) salienta que seráinconstitucional a publicidade de parcelas de cunho estritamentepessoal, como pensão alimentícia, plano médico, prestaçãoimobiliária, etc.

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO: 12.527 DE 2011

Para garantir o cumprimento da lei pelo Judiciário, o ConselhoNacional de Justiça (CNJ) publicou a Resolução n. 151, quedetermina a divulgação nominal da remuneração recebida pormembros, servidores e colaboradores do Judiciário na Internet.

PUBLICIDADE

1º ) Não é absoluta;

2º ) Divulgação oficial # Diário oficial

3º ) A publicidade é requisito de validade ou eficácia?

COMPLETO NO CICLO

DE FORMAÇÃO

ESTÁ DE ACORDO COM A LEI

PRODUZ EFEITOS

JURÍDICOS

ATO PERFEITO, VÁLIDO E EFICAZ

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Avaliação de desempenho, presteza, perfeição funcional,qualificação, qualidade.

Tal princípio foi acrescentado à Constituição Federal de 1988através da Emenda Constitucional (EC) n.º 19 e estabelece quetoda a ação administrativa deve estar orientada para aconcretização material e efetiva da finalidade posta pela lei,segundo os cânones do regime jurídico-administrativo.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Consoante Adílson de Abreu Dallari “o Poder Público somentecuida daquilo que é essencial e fundamental para a coletividade, eportanto, deve ser bom, produtivo, eficaz, eficiente”.

Como lembra Alexandre de Morais, o administrado “poderá exigirda Administração Pública o cumprimento de suas obrigações daforma mais eficiente possível”.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

Há respeito à eficiência quando a ação administrativa atingematerialmente os seus fins lícitos e, por vias lícitas.

Também, quando o administrado se sente amparado e satisfeitona resolução dos problemas que ininterruptamente leva àAdministração.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO BUROCRÁTICA

Para Max Weber a dominação é um dos elementos maisimportantes da ação social, pois, na grande maioria dos casos,leva a uma relação associativa racional;

Parte da ideia de que a dominação ocorre em virtude daautoridade, baseada no poder de mando e no dever deobediência, com exemplos pautados no chefe de família, naautoridade administrativa ou no príncipe.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO BUROCRÁTICA

Competências fixas e ordenadas por leis ou regulamentosadministrativos, em geral;

Hierarquia de cargos e de instâncias: cria-se uma estruturahierárquica com subordinação entre a chefia e ossubordinados;

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO BUROCRÁTICA

Distinção clara entre o bem público e o privado, havendodissociação entre os bens administrativos e dos funcionários;

Conhecimento específico em determinadas matérias;

Exclusividade ou plena força de trabalho do funcionário para aadministração;

Igualdade de tratamento na administração dos funcionários.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO GERENCIAL

Sob o mote da reconstrução do Estado, o primeiro governo deFernando Henrique Cardoso teve como preocupaçãomaterializar uma grande reforma na Administração Pública.

Dentre os objetivos, a redução dos gastos do Governo, amelhoria na eficiência dos serviços públicos e um aumento nagovernabilidade.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO GERENCIAL

a) orientação da ação do Estado para o cidadão-usuário oucidadão-cliente;

b) ênfase no controle dos resultados através dos contratos degestão (ao invés de controle dos procedimentos);

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

GESTÃO GERENCIAL

c) fortalecimento e aumento da autonomia da burocraciaestatal, organizada em carreiras ou "corpos" de Estado, evalorização do seu trabalho técnico e político de participar,juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação egestão das políticas públicas;

d) separação entre as secretarias formuladoras de políticaspúblicas, de caráter centralizado, e as unidadesdescentralizadas, executoras dessas mesmas políticas;

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

(FCC/Técnico Jud./TRE/PE/11)

Um do princípios da Administração Pública exige que aatividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição erendimento funcional. A função administrativa já não secontenta em ser desempenhada apenas com legalidade, exigindoresultados positivos para o serviço público e satisfatórioatendimento das necessidades da comunidade e de seusmembros.

(Hely Lopes Meirelles. Direito Administrativo Brasileiro)

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA

O conceito refere-se ao princípio da

a) impessoalidade.

b) eficiência.

c) legalidade.

d) moralidade.

e) publicidade.

PRINCÍPIO DA EFICIÊNCIA(Analista/TRT/22ªR/FCC/2010) Sobre os princípios básicos da Administração Pública, éincorreto afirmar:

a) O princípio da eficiência alcança apenas os serviços públicos prestadosdiretamente à coletividade e impõe que a execução de tais serviços seja realizadacom presteza, perfeição e rendimento funcional.

b) Em observância ao princípio da impessoalidade, a Administração não pode atuarcom vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, vez que é sempre ointeresse público que tem que nortear o seu comportamento.

c) Embora não se identifique com a legalidade, pois a lei pode ser imoral e a moral podeultrapassar o âmbitoda lei, a imoralidade administrativa produz efeitos jurídicos porqueacarreta a invalidade do ato que pode ser decretada pela própria Administração oupelo Judiciário.

d) O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova interpretaçãode lei no âmbito da Administração Pública, preservando assim, situações já reconhecidase consolidadas na vigência de orientação anterior.

e) Em decorrência do princípio da legalidade, a Administração Pública não pode, porsimples ato administrativo, conceder direitos de qualquer espécie, criar obrigaçõesou impor vedações aos administrados; para tanto, ela depende de lei.