direito administrativo i - planos de aula (1)

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Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I Semana Aula: 1 DESCRIÇÃO DO PLANO DE AULA Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos. OBJETIVO O aluno deverá ser capaz de: ? Identificar e diferenciar as diversas funções do Estado, com ênfase na função administrativa; ? Compreender a distinção entre funções típicas e atípicas dos poderes do Estado. Compreender as principais características dos órgãos públicos; ? Analisar, de uma maneira geral, a estrutura da Administração Pública Brasileira, a partir da CRFB/88; ? Solucionar questões relativas à função administrativa e aos órgãos públicos. TEMA Administração Direta e Indireta. Função Administrativa. Órgãos Públicos. ESTRUTURA DO CONTEÚDO 1. Administração Direta e Indireta 2. Desconcentração e Descentralização 3. Função Administrativa 3.1. Distinção entre as funções públicas 3.2. Conceito 3.3. Critérios de identificação da função administrativa 3.4. Funções típicas e atípicas 4. Órgãos Públicos 4.1. Criação e extinção 4.2. Teorias de caracterização do órgão 4.3. Capacidade Processual 4.4. Classificação PROCEDIMENTO DE ENSINO ? Os casos e questões de múltipla escolha deverão ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinência temática; ? A resolução dos casos faz parte da aula; ? A abordagem dos casos permeia a exposição teórica. RECURSO FÍSICO quadro, pincel e data show. APLICAÇÃO PRÁTICA/ TEÓRICA Relatório - Plano de Aula 01/07/2013 19:58 Página: 1/42

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 1

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Administrao Direta e Indireta. Funo Administrativa. rgos Pblicos.

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Identificar e diferenciar as diversas funes do Estado, com nfase na funo administrativa;

    ? Compreender a distino entre funes tpicas e atpicas dos poderes do Estado. Compreender as principais caractersticas dos rgos pblicos;

    ? Analisar, de uma maneira geral, a estrutura da Administrao Pblica Brasileira, a partir da CRFB/88;

    ? Solucionar questes relativas funo administrativa e aos rgos pblicos.

    TEMA

    Administrao Direta e Indireta. Funo Administrativa. rgos Pblicos.

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Administrao Direta e Indireta

    2. Desconcentrao e Descentralizao

    3. Funo Administrativa

    3.1. Distino entre as funes pblicas

    3.2. Conceito

    3.3. Critrios de identificao da funo administrativa

    3.4. Funes tpicas e atpicas

    4. rgos Pblicos

    4.1. Criao e extino

    4.2. Teorias de caracterizao do rgo

    4.3. Capacidade Processual

    4.4. Classificao

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (ADAPTAO ENEM) A Lei n. 10.678, de 23 de maio de 2003, criou a Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial, da Presidncia da Repblica. O artigo primeiro

    assim afirma: Art. 1o Fica criada, como rgo de assessoramento imediato ao Presidente da Repblica, a Secretaria Especial de Polticas de Promoo da Igualdade Racial. Considerando essa Lei, informe qual a modalidade de distribuio de competncia administrativa utilizada na criao da referida Secretaria especial. Diga tambm se a Secretaria pertencer Administrao Direta ou Indireta.

    (OAB/FGV ) - Marque a alternativa correta:

    (A) Na desconcentrao, o Estado delega atividade a outra entidade, quer da administrao direta, quer da administrao indireta.

    (B) Na descentralizao, h uma distribuio interna de competncia na administrao direta.

    (C) Na descentralizao, o Estado delega a atividade a outra entidade.

    (D) Na descentralizao, o Estado delega a atividade to somente a outra entidade da administrao direta.

    AVALIAO

    Sugesto de gabarito:

    O mecanismo de distribuio de competncia a desconcentrao, pois a delegao feita a rgo(unidade despersonalizada) da pessoa jurdica da Unio e no pessoa jurdica da Administrao Indireta. Esta ltima hiptese caracterizaria a descentralizao. A Secretaria especial em questo pertencer Administrao Direta. (art. 4., I, do Decreto-Lei 200/67).

    Questo objetiva:

    C"

    CONSIDERAO ADICIONAL

    Relatrio - Plano de Aula 01/07/2013 19:58

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 2

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Princpios Administrativos

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Compreender a importncia do estudo dos princpios administrativos como instrumento de integrao das regras e colmatao de lacunas;

    ? Identificar na CRFB/88 os princpios expressos e reconhecidos, como materializao dos valores ticos e morais da sociedade Brasileira.

    TEMA

    Princpios Administrativos

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. O Direito como Regras e Princpios

    1.1 - Expressos

    1.2 - Reconhecidos

    2. Princpios Constitucionais da Administrao Pblica

    2.1. Princpio da Legalidade e da Submisso da Administrao Pblica ao Direito

    2.2. Princpio da Impessoalidade

    2.3. Princpio da Moralidade e Probidade administrativa

    2.4. Princpio da Publicidade

    2.5. Eficincia

    2.6. Princpios da Supremacia do Interesse Pblico e Indisponibilidade do Mesmo pela Administrao

    2.7. Princpios da Tutela e da Autotutela;

    2.8. Princpio da Continuidade dos Servios Pblicos;

    2.9. Princpio da Razoabilidade;

    2.10. Princpio da Proporcionalidade/Razoabilidade;

    2.11. Princpio da Finalidade;

    2.12. Princpio da Motivao;

    2.13. Princpio da Eficincia.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

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  • quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB - Nacional) O Ex- Prefeito do municpio X , poca de seu mandato, terminado no ano de 2005, recebeu recursos para a construo de 100 casas populares em um bairro pobre do Municpio. Ocorre que somente parte dos recursos destinados construo das casas populares foram empregados na obra, restando provado que o Ex-Prefeito concluiu somente a construo de 30 casas. Defendeu-se o ex-prefeito dizendo que o restante da verba teria sido aplicado em outras obras pblicas, em favor do bem comum, o que no restou provado. Sendo assim, o Ministrio Pblico aforou ao civil pblica contra ato de improbidade administrativa do ex-prefeito, que, em sede de defesa, alegou a prescrio por j ter deixado o cargo h mais de cinco anos, consoante dispe a lei 8.429/92, no art.23. Pergunta-se:

    1) O Ministrio Pblico legitimado para a propositura da presente ao?

    2) A alegao preliminar de prescrio legtima? Por qu?

    Questo Objetiva:

    (Cespe/UnB/Exame de Ordem) Joo, objetivando adquirir determinado imvel no bairro X, fica sabendo, por meio de amigos, que, nessa regio, ser construda uma nova linha do metr e, consequentemente, diversos imveis sero desapropriados. Tendo em vista referido fato, pede informaes Companhia do Metr, que se recusa a fornec-las. Com tal atitude, restou preterido o princpio da Administrao Pblica denominado:

    a) publicidade;

    b) imperatividade;

    c) supremacia do interesse pblico;

    d) impessoalidade;

    e) eficincia.

    AVALIAO

    Sugesto de gabarito:

    1. De acordo com a Lei 7.347/85, que disciplina a Ao civil pblica, em seu artigo 5, possui legitimidade ativa ad causam para a propositura da ao o Ministrio Pblico, sendo inequvoca a sua legitimidade.

    2. Atentando ao preceito contido no artigo 23 da Lei 8429/92, que prev a prescrio das aes que se destinam a levar a efeito as sanes previstas na Lei de Improbidade em 5 anos aps o trmino do mandato. Ocorre que, no obstante, a CRFB/88 em seu artigo 37 , 5 , preconiza serem imprescritveis a aes de ressarcimento. Ora, por fora do mandamento Magno, no legtima a alegao preliminar do ru j que , como ensina CELSO ANTNIO BANDEIRA DE MELLO, "a ao civil por responsabilidade do servidor em razo de danos causados ao errio imprescritvel."Cotejando os dois dispositivos, o legal e o constitucional, chega-se a concluso que o nico entendimento possvel da Lei 8.429/92, que o prazo prescricional que estabelece refere-se somente as demais sanes previstas em seu contexto, mas no atinge, o ressarcimento dos danos , que permanece inclume.

    GABARITO "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 3

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Poderes Parte I

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Estabelecer a distino entre poder discricionrio e arbitrariedade

    ;

    ? Compreender que o Poder Disciplinar cabe Administrao apurar infraes e aplicar penalidades aos servidores pblicos e demais pessoas sujeitas disciplina administrativa, em razo da supremacia especial que o Estado exerce sobre todos aqueles que se vinculam Administrao Pblica;

    ? Entender que o objetivo do Poder Hierrquico ordenar, coordenar, controlar e corrigir as atividades administrativas, no mbito interno da Administrao Pblica;

    ? Identificar em que circunstncia permitida Administrao Pblica editar atos gerais para complementar as leis e permitir a sua efetiva aplicao.

    TEMA

    Poderes Parte I

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. A Competncia dos Poderes Orgnicos no Estado Moderno.

    1.1. Diferena entre Governo e Administrao.

    2. O Poder: Generalidades; o Uso e o Abuso do Poder; o Excesso e o Desvio do Poder; os Poderes e Deveres do Administrador Pblico.

    2.1. As Medidas Legais Cabveis ao Abuso do Poder.

    3. Os Poderes da Administrao: Vinculado e Discricionrio.

    3.1. O Poder Vinculado;

    3.1.1. O Ato Vinculado e o Princpio da Legalidade;

    3.1.2. A Vinculao da Discricionariedade e a Discricionariedade da Vinculao.

    3.2. O Poder Discricionrio;

    3.2.1. O Discricionrio e o Arbitrrio;

    3.2.2. A Liberdade-Vnculo da Discricionariedade;

    3.2.3. A Incidncia do Mrito Administrativo sobre o Poder Discricionrio: O Limite da Discricionariedade;

    3.2.4. Os Vcios Extensveis ao Poder Discricionrio;

    3.2.5. Argumentos Justificveis Discricionariedade da Autoridade Administrativa;

    3.2.6. A Apreciao do Ato Administrativo Discricionrio pelo Poder Judicirio;

    4. Poder Hierrquico.

    4.1. Desconcentrao e Descentralizao;

    4.2. Objetivos do Poder Hierrquico;

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  • 4.3. Restries Delegao e as Delegaes no Restringveis;

    4.4. Avocao; Argumentos avocatrios;

    5. Poder Disciplinar.

    5.1. Pessoas Sujeitas ao Poder Disciplinar;

    5.2. Relao entre os Poderes Hierrquico e Disciplinar;

    5.3. Princpio da Adequao Punitiva;

    5.4. Discricionariedade do Poder Disciplinar;

    5.5. A Indispensabilidade da Motivao;

    5.6. A Prevalncia da Independncia dos Poderes.

    6. Poder Regulamentar.

    6.1. Fundamento Legal;

    6.2. Limites do Poder Regulamentar;

    6.3. Diferena entre Lei e Regulamento;

    6.4. A Legitimidade de Atos Meramente Regulatrios;

    6.5. A Independncia da Norma Legal perante o Poder Regulamentar;

    6.6. Os Graus de Regulamentao.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB/ FGV) - Um empresrio requer a renovao da licena de funcionamento de sua empresa. Passados seis meses da protocolizao desse requerimento, nada foi decidido pela autoridade administrativa competente. Que medidas e argumentos jurdicos poderiam ser deduzidos em favor da empresa?

    Questo Objetiva:

    (OAB) Diz o art. 94 da Constituio Federal: "Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais, dos Tribunais dos Estados, e do Distrito Federal e Territrios ser composto de membros, do Ministrio Pblico, com mais de 10 (dez) anos de carreira, e de advogados de notrio saber jurdico e de reputao ilibada, com mais de 10 (dez) anos de efetiva atividade profissional, indicados em lista sxtupla pelos rgos de representao das respectivas classes. Pargrafo nico. Recebidas as indicaes, o tribunal formar lista trplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos 20 (vinte) dias subsequentes, escolher um de seus integrantes para nomeao".

    Considerando a norma constitucional, para compor certo Tribunal Regional Federal, dentre os nomes A, B e C, o Presidente da Repblica nomeou o indicado C. Inconformados com tal escolha, A e B ajuizaram ao em que alegam a inadequao da opo feita e a consequente nulidade do ato de nomeao de C. Nesse sentido, de acordo com doutrina e jurisprudncia dominantes, correto afirmar que:

    (A) por se tratar de exerccio do poder discricionrio da Administrao, este ato no passvel de qualquer espcie de controle jurisdicional;

    (B) todo e qualquer ato praticado pela Administrao Pblica passvel de amplo e irrestrito controle jurisdicional;

    (C) por se tratar de exerccio de poder vinculado, este ato s passvel de controle jurisdicional quanto ao chamado mrito administrativo;

    (D) por se tratar de exerccio de poder discricionrio, o controle jurisdicional deve se restringir aos aspectos da legalidade e verificar se a Administrao no ultrapassou os limites da discricionariedade.

    AVALIAO

    GABARITO ?

    Cabe ao judicial, especialmente mandado de segurana, para compelir a autoridade competente a se pronunciar. O Judicirio no pode se substituir Administrao para deferir a licena, mas pode ordenar que ela aprecie o pedido, deferindo-o o indeferindo-o. Todo pedido administrativo deve ser respondido (dever de decidir) por fora do direito constitucional de petio (art. 5, XXXIV, a, CF). A deciso deve ser proferida dentro do prazo fixado pela legislao (no mbito federal, na ausncia de lei especfica, o prazo de cinco dias - art. 24, LPAF). Fora do mbito da Unio, inexistindo lei especfica, a resposta deve ser dada em prazo razovel, que certamente deve ser inferior a seis meses para uma licena de funcionamento.

    GABARITO ? "D"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 4

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Poderes Parte II Poder de Polcia

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Identificar nas atividades do Estado o poder de policia e suas peculiaridades, inerente ao ordenamento e ao Estado de Direito, em razo da supremacia do interesse coletivo.

    TEMA

    Poderes Parte II Poder de Polcia

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Consideraes Iniciais

    2. Conceitos de Poder de Polcia

    3. Natureza Jurdica do Poder de Polcia

    4. Condies de Validade

    5. Polcia Administrativa e Polcia Judiciria

    6. Finalidade e Fundamento

    7. Poder de Polcia Originrio e Poder de Polcia Delegado

    8. Formas de Atuao do Poder de Polcia

    9. Sanes de Polcia

    10. Meios de Execuo do Poder de Polcia

    11. Remunerao pelo Exerccio do Poder de Polcia

    12. Limites do Poder de Polcia

    13. Competncia

    14. Discricionariedade ou Vinculao?

    15. Auto-Executoriedade

    16. Coercibilidade

    17. Questes Polmicas e Atuais que Envolvem o Poder de Polcia;

    17.1. As Multas e o Licenciamento Anual dos Veculos

    17.2. Redutores Eletrnicos de Velocidade

    17.3. Apreenso de Veculos

    17.4. Estacionamento Rotativo ? Indenizao

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

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  • ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    CASO CONCRETO

    (OAB/FGV) -Um determinado fiscal de vigilncia sanitria do Estado, ao executar uma operao de fiscalizao em alguns restaurantes situados no centro da cidade do Rio de Janeiro, acabou por destruir todo o estoque de gneros alimentcios perecveis que se encontravam na cmara frigorfica de um dos estabelecimentos

    fiscalizados. A destruio do estoque, alegou o fiscal posteriormente, deveu-se impossibilidade de separar os produtos que j estavam com o prazo de validade vencido, daqueles que, ainda, se encontravam dentro da validade. O dono do estabelecimento fiscalizado, um restaurante, procura um advogado com o objetivo de se consultar acerca de possveis medidas judiciais em face do Estado, em virtude dos prejuzos de ordem material sofrido.

    Na qualidade de advogado do dono do estabelecimento comercial, indique qual seria a medida judicial adequada e se ele possui o direito a receber uma indenizao em face do Estado, em razo da destruio dos produtos que se encontravam dentro do prazo de validade.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB / FGV) Durante fiscalizao em determinado estabelecimento comercial foi constatada a realizao de atividade de venda de remdios manipulados no local, sem autorizao dos rgos estaduais competentes para tanto. Neste caso, os fiscais estaduais, dentre outras medidas eventualmente cabveis em face da natureza da infrao, devem:

    a) autuar o comerciante, facultada a concesso de prazo para apresentao de defesa, bem como recolher amostra do medicamento para anlise de sua lesividade;

    b) notificar o comerciante a apresentar defesa, no prazo legal, para posterior anlise do cabimento da lavratura do auto de infrao, bem como solicitar as autoridades superiores que requeiram autorizao judicial para apreenso das mercadorias irregulares; c) autuar o comerciante e comunicar as autoridades superiores para requerimento de ordem judicial para apreenso das mercadorias;

    d) apreender as mercadorias e notificar o comerciante para apresentao de defesa, no prazo legal, apenas aps o que poder ser lavrado, se for o caso, o auto de infrao das mercadorias;

    e) apreender as mercadorias irregulares encontradas no local, lavrando auto de apreenso, bem como autuar o comerciante pelas infraes cometidas, concedendo-lhe prazo para apresentao de defesa.

    AVALIAO

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  • GABARITO ?

    A questo trabalha com o conceito de poder de polcia da atribudo Administrao Pblica. O candidato deve explicitar, inicialmente, o conceito de poder de polcia a fim de enquadrar juridicamente a hiptese de fato trazida na questo. Deve o candidato expor que se trata de um poder discricionrio, porm, no arbitrrio. E deve indicar todas as caractersticas do poder de polcia, tais como: auto-executoriedade, legitimidade e presuno de legalidade. Logo, como no se trata de um poder arbitrrio, deve o candidato expor que a conduta do fiscal em destruir os produtos que, ainda, estavam dentro do prazo de validade, extrapolou os limites da razoabilidade e da proporcionalidade que devem informar a Administrao Pblica e seus agentes ao praticar atos que constituam poder de polcia.

    E desta forma, deve indicar que o dono do estabelecimento comercial dever ajuizar uma ao judicial com o objetivo de postular o pagamento pelos prejuzos materiais, consistente no valor de todos os produtos destrudos e que se encontravam dentro do prazo de validade.

    Distribuio dos pontos

    GABARITO ? "E"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 5

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Ato Administrativo Parte I

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Compreender o ato administrativo como instrumento jurdico de atuao do gestor

    pblico, seus limites e caractersticas;

    ? Identificar as diversas espcies de atos administrativos e sua classificao.

    TEMA

    Ato Administrativo ? Parte I

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Consideraes Iniciais.

    2. Aspectos Relevantes na Conceituao de Ato Administrativo.

    3. Conceito.

    3.1. Elementos do Ato Administrativo;

    3.2. Ato Administrativo Inexistente.

    4. Requisitos.

    4.1. Competncia; Competncia Distribuda;

    4.1.2. Subdelegao;

    4.1.3. Avocao;

    4.1.4. Agente de Fato;

    4.1.5. O Ato do Agente de Fato Produz Efeito?

    4.1.6. Ato Praticado pelo Agente de Fato Causando Danos a Terceiros;

    4.1.7. Agente Necessrio;

    4.1.8. Usurpador da Funo Pblica.

    5. Finalidade.

    5.1. Conceituando Finalidade;

    5.2. Finalidade em Sentido Estrito;

    5.3. Conseqncia da Inobservncia da Finalidade nos Sentido Estrito e Amplo;

    5.4. Finalidade como Elemento Vinculado;

    5.5. Desvio de Finalidade do Agente.

    6. Forma.

    6.1. Quanto ao Rigor;

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  • 6.2. Quanto Concepo;

    6.3. O Silncio Administrativo.

    7. Motivo.

    7.1. Teoria dos Motivos Determinantes;

    7.2. Motivao;

    7.3. Requisitos da Motivao;

    7.4. Motivao e Controle de Legalidade.

    8. Objeto.

    9. Atributos.

    9.1. Imperatividade;

    9.2. Presuno de Legitimidade, Legalidade e Veracidade;

    9.3. Auto-Executoriedade;

    9.4. Eficcia e Exeqibilidade.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB ?CESPE) - Tcio, contribuinte da Receita Federal, foi autuado pelo Fisco por ter sido apurado, em procedimento denominado "malha-fina" que deixou de declarar no exerccio-financeiro de 2004 rendimentos auferidos de pessoa jurdica. Mesmo aps a inscrio em divida ativa e notificao de lanamento fiscal, Tcio no paga o imposto devido, em razo do que a Fazenda Nacional ajuza ao de Execuo Fiscal. Em embargos execuo, Tcio alega que a conduta da Administrao est errada, pois ainda no h ttulo executivo, o que s aconteceria se a Unio propusesse Ao de Conhecimento a fim de declarar o direito (existncia ou no de crdito fiscal) e s depois partir para ao de execuo fiscal na hiptese de ser julgado procedente o pedido da Fazenda Federal. Analise a pretenso de Tcio.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/FGV) Com relao aos diversos aspectos que regem os atos administrativos, assinale a opo correta.

    (A) Segundo a teoria dos motivos determinantes do ato administrativo, o motivo do ato deve sempre guardar compatibilidade com a situao de fato que gerou a manifestao de vontade, pois, se o interessado comprovar que inexiste a realidade flica mencionada no ato como determinante da vontade, estar ele irremediavelmente inquinado de vcio de legalidade.

    |B| Motivo e motivao do ato administrativo so conceitos equivalentes no direito administrativo.

    (C) Nos atos administrativos discricionrios, todos os requisitos so vinculados.

    (D) A presuno de legitimidade dos atos administrativos uma presuno jure et de jure, ou seja, uma presuno absoluta.

    Relatrio - Plano de Aula 01/07/2013 19:58

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  • AVALIAO

    GABARITO ?

    Os atos administrativos, inclusive os praticados na administrao tributria, so dotados de presuno de legitimidade e de auto-executoridade. Pelo primeiro atributo, presume-se que os fatos que justificaram a lavratura do auto de infrao e a inscrio em dvida ativa do dbito fiscal so verdadeiros (presuno de legitimidade) e que esto de acordo com a legislao (presuno de legalidade). Em razo do segundo atributo, tem-se que a Administrao no carece de deciso judicial para a prtica de atos que interfiram na esfera jurdica dos administrados. Desse modo, a pretenso de Tcio, formulada em embargos execuo, deve ser rejeitada, pois no h necessidade de o Fisco obter uma deciso judicial que declare o inadimplemento do contribuinte em relao aos tributos federais uma vez que a certeza, liquidez e exigibilidade do ttulo executivo esto asseguradas pela presuno de legitimidade e pela auto-executoriedade.

    GABARITO ? "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 6

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Ato Administrativo Parte II Espcies de ato.

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Identificar as diversas espcies de atos administrativos e sua classificao;

    ? Entender as diversas modalidades de extino dos atos administrativos do cenrio jurdico ptrio e suas peculiaridades;

    ? Compreender o mrito e o uso correto da discricionariedade.

    TEMA

    Ato Administrativo Parte II Espcies de ato.

    ESTRUTURA DO CONTEDO

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  • 1. Mrito Administrativo.

    1.1. Controle do Mrito;

    1.2. O Controle do Poder Judicirio por Ato Administrativo Discricionrio;

    1.3. O Mrito Administrativo Pode se Submeter ao Controle pelo Poder Judicirio?

    1.4. Teoria dos Motivos Determinantes;

    1.5. Teoria do Conceito Jurdico ou Legal Indeterminado;

    1.6. Teoria da Razoabilidade.

    2. Formao e Efeitos.

    2.1. Perfeio;

    2.2. Eficcia;

    2.3. Exeqibilidade;

    2.4. Validade;

    2.5. Ato inexistente;

    2.6. Ato Nulo e Anulvel;

    3. Classificao.

    3.1. Atos Simples;

    3.2. Atos Compostos;

    3.3. Atos Complexos;

    3.4. Diferena Entre Ato Administrativo Complexo e Procedimento.

    3.5. Atos de Imprio, de Gesto e de Expediente.

    4. Espcies.

    4.1. Atos Normativos.

    4.2. Atos Ordinatrios.

    4.3. Atos Negociais.

    4.4. Diferena Bsica Entre Permisso, Autorizao e Licena;

    4.5 Atos Enunciativos.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB / CESPE) ASDRUBAL, servidor pblico lotado na Secretaria de Governo do Municpio, o agente responsvel pela expedio das licenas para construir. Aps denncias dos administrados, foi confirmado que ASDRUBAL havia sido declarado louco h mais de 15 (quinze) meses pela junta mdica da municipalidade, e que por um erro de comunicao, a Secretaria na qual ele estava lotado no foi informada. Tendo em vista a situao de ASDRUBAL, responda, justificadamente:

    1. Qual o elemento do ato administrativo foi atingido pela situao de ASDRUBAL?

    2. possvel afirmar que os atos praticados por ele nos ltimos quinze meses so considerados vlidos?

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame Unificado - 2011.1) Um ministro de Estado, aps o recebimento de parecer opinativo da consultoria jurdica do Ministrio que chefia, baixou portaria demitindo determinado servidor pblico federal. Considerando essa situao hipottica e o conceito de ato administrativo, assinale a opo correia.

    (A) O ato opinativo, como o parecer da referida consultoria jurdica, por no produzir efeitos jurdicos imediatos, no considerado ato administrativo propriamente dito. Dessa forma, ser ato administrativo o ato decisrio que o acolha ou rejeite, mas no o parecer, que considerado ato da administrao.

    (B) O ato de demisso ilegal por ter sido proferido por autoridade incompetente, haja vista que a delegao de poderes, nessa hiptese, vedada.

    (C) O motivo, na hiptese, o parecer da consultoria jurdica do Ministrio.

    (D) O ato de demisso do servidor no passvel de anulao pelo Poder Judicirio, visto que a valo-rao acerca da existncia, ou no, da infrao tema que compete exclusivamente ao Poder Executivo.

    AVALIAO

    GABARITO

    1. O ato administrativo composto basicamente por cinco elementos, a saber: agente competente, objeto, forma, motivo e finalidade. No caso em exame, o elemento "agente competente" encontra-se viciado, tendo em vista que o servidor pblico competente no capaz de expressar a prpria vontade.

    2. Sim. Apesar de no ser capaz, o ato de concesso de licena ato administrativo vinculado, onde a vontade do Estado manifestada por intermdio do ato legislativo. Se o particular rene as condies elencadas pela lei, deve o agente conceder a licena, razo pela qual os atos de PRICLES devero ser ratificados por agente capaz e competente.

    GABARITO "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 7

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Ato Administrativo Parte III

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Entender as diversas modalidades de extino dos atos administrativos do cenrio jurdico ptrio e suas peculiaridades;

    ? Compreender o controle do Poder Judicirio no ato administrativo discricionrio.

    TEMA

    Ato Administrativo Parte III

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Procedimento Administrativo.

    2. Extino do Ato Administrativo.

    2.1. Anulao do Ato Administrativo: Sanatria (Convalidao) e Invalidao;

    2.2. Anulao;

    2.3. Se a Administrao se Depara com Ato Ilcito, em Respeito ao Princpio da

    Legalidade Pode ou Deve Anul-lo?

    2.4. Quais so os Vcios que No Admitem Convalidao?

    2.5. Qual o Prazo que a Administrao tem para Anular Ato, sob Pena de

    Convalidao Deste?

    2.6. Pode a Administrao Pblica Impugnar Judicialmente seus Prprios Atos?

    2.7. Desfazimento do Ato Administrativo;

    2.8. Atos Administrativos que No Podem Ser Revogados;

    2.9. Quanto Administrao, Existe Coisa Julgada Administrativa? Ela Pode Alterar

    Administrativamente em Seu Prprio Benefcio?

    2.10. De que Forma a Administrao Revogar Ato Vinculado, se a Revogao Incide

    Apenas para Ato Discricionrio?

    2.11. Revogao e Indenizao;

    3. Prescrio.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

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  • RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB CESPE) Ao revogar ato administrativo, a autoridade competente desconstitui todos os efeitos que gerou, tendo em vista ter constatado ilegalidades. O destinatrio do direito atacado pela revogao provoca o poder judicirio para fins de apreciao, visando obter a anulao da revogao, considerando que o efeito da revogao ex nunc. O ente pblico instado a se manifestar, argui em preliminar, a impossibilidade jurdica do pedido, posto que o ato ilegal gera efeitos ex tunc. Diante do caso apresentado, discorra sobre o problema apresentado, resolvendo a preliminar.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame Unificado - 2011.2) O prefeito de um determinado municpio resolve, por decreto municipal, alterar unilateralmente as vias de transporte de nibus municipais, modificando o que estava previsto nos contratos de concesso pblica de transportes municipais vlidos por vinte anos. O objetivo do prefeito foi favorecer duas empresas concessionrias especificas, com que mantm ligaes polticas e familiares, ao lhes conceder os trajetos e linhas mais rentveis. As demais trs empresas concessionrias que tambm exploram os servios de transporte de nibus no municpio por meio de contratos de concesso sentem-se prejudicadas. Na qualidade advogado dessas ltimas trs empresas, qual deve ser a providncia tomada?

    (A) Ingressar com ao judicial, com pedido pa que os benefcios concedidos s duas primeiras empresas tambm sejam extensivos s trs empresas clientes.

    (B) Ingressar com ao judicial, com pedido de indenizao em face do Municpio plos prejuzos de ordem financeira causados.

    (C) Nenhuma medida merece ser tomada na hiptese tendo em vista que um dos poderes conferidos Administrao Pblica nos contratos de concesso a modificao unilateral das suas clusulas.

    (D) Ingressar com ao judicial, com pedido de liminar, para que o Poder Judicirio exera o controle do ato administrativo expedido pelo prefeito e decrete a sua nulidade ou suspenso imediata, j que eivado de vcio e nulidade, por configurar ato fraudulento e atentatrio aos princpios que regem a Administrao Pblica.

    AVALIAO

    GABARITO

    A questo nos traz tona os efeitos da revogao e anulao dos atos administrativos, considerando serem as formas mais comuns de desfazimento do ato administrativo. O ato administrativo discricionrio quando revogado pela administrao pblica gera efeitos ex nunc, considerando que o mesmo no mais oportuno e conveniente, de sorte que at aquele momento ele era perfeito e por uma questo de mrito administrativo no convm mais ao administrador a manuteno do mesmo na rbita administrativa. Diante disso, ao alegar ilegalidade do ato administrativo, o agente pblico obrou mal, pois deveria t-lo anulado gerando ai os efeitos ex tunc, logo a preliminar argida pelo ente pblico deve ser rejeitada e a anulao da revogao deve ser, no mrito, julgada procedente, considerando a prtica ilegal do administrador pblico.

    GABARITO ? "D"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 8

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Licitao Parte I

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Compreender a licitao como meio formal preliminar aos contratos administrativos, como forma de garantir a impessoalidade, moralidade e igualdade nas aquisies por parte da Administrao Pblica.

    ? Entender o funcionamento do procedimento administrativo licitatrio por meio da percepo de suas modalidades;

    ? Solucionar as questes em concurso pblico e prova de qualificao da OAB referentes ao tema.

    TEMA

    Licitao Parte I

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Conceito.

    3. Princpios da Licitao.

    4. Disciplina Especfica das Obras e Servios.

    4.1. Programao Total, Parcelamento e Fracionamento;

    4.2. Padronizao;

    4.3. Servios Tcnicos Profissionais Especializados;

    4.4 Pessoas Impedidas de Participar da Licitao;

    4.5 Da Disciplina Especfica das Compras;

    4.6 Da Disciplina Especfica das Alienaes;

    5. Das Modalidades de Licitao.

    5.1. Da Concorrncia;

    5.2. Da Tomada de Preos;

    5.3. Do Convite;

    5.4. Do Concurso;

    5.5. Do Leilo;

    6. Comentrios ao Desenvolvimento do Procedimento Licitatrio.

    6.1. Fase Interna.

    6.2. Fase Externa.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

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  • ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? Acompanhar um Prego, identificado cada uma de suas fases;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    QUADRO, PINCEL E PILOT

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB / FGV) O presidente de uma sociedade de economia mista estadual prestadora de servio pblico, preocupado com o significativo aumento de demandas judiciais trabalhistas ajuizadas em face da entidade (duas mil), todas envolvendo idntica tese jurdica e com argumentao de defesa j elaborada, decide contratar, por inexigibilidade de licitao, renomado escritrio de advocacia para realizar o patrocnio judicial das causas.

    Nesse cenrio, responda aos itens a seguir, empregando os argumentos jurdicos apropriados e a fundamentao legal pertinente ao caso.

    a) Na qualidade de assessor jurdico da presidncia da estatal, analise a viabilidade jurdica da contratao direta.

    b) Nas hipteses de contratao direta, em sendo comprovado superfaturamento durante a execuo contratual, juridicamente possvel responsabilizar solidariamente o agente pblico e o prestador do servio pelo dano causado ao errio?

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame Unificado - 2010.1) Com base nas modalidades de licitao previstas na Lei n. 8.666/1993, julgue os itens abaixo.

    I - Leilo a modalidade de licitao realizada entre quaisquer interessados para a venda de bens mveis inservveis para a administrao ou de produtos legalmente apreendidos ou penhorados. No cabvel, entretanto, para bens semoventes e bens imveis.

    lI - Concorrncia a modalidade de licitao que permite a participao de interessados que, na fase inicial de habilitao preliminar, comprovem possuir os requisitos mnimos de qualificao exigidos no edital para a execuo de seu objeto.

    III - Convite a modalidade de licitao entre, no mnimo, trs interessados do ramo, escolhidos e convidados pela unidade administrativa, e da qual podem participar tambm aqueles que, mesmo no estando cadastrados, manifestem seu interesse com antecedncia de at 48 horas da apresentao das propostas.

    IV - Tomada de preos a modalidade de licitao realizada entre interessados devidamente cadastrados ou que preencham os requisitos para cadastramento at o terceiro dia anterior data do recebimento das propostas, observada a necessria qualificao.

    Esto certos apenas os itens

    (A) l e II.

    (B) l e III.

    (C) II e IV.

    (D) III e IV.

    AVALIAO

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  • GABARITO

    A inexigibilidade de licitao, em tal hiptese, encontraria fundamento na norma do artigo 25, inciso II, que prev a inviabilidade de competio para a contratao de servios tcnicos enumerados no artigo 13, dentre os quais o patrocnio de causas judiciais (artigo 13, inciso V) da Lei n. 8.666./93. Entretanto, para configurar tal hiptese de inexigibilidade de licitao, exige-se a natureza singular dos servios, o que no ocorre na situao proposta, em que se pretende a contratao direta de escritrio de advocacia para o patrocnio de causas de massa (contencioso trabalhista de massa).

    Quanto ao item b, a responsabilidade solidria do agente pblico e do prestador do servio nos casos de superfaturamento em contratos decorrentes de inexigibilidade ou dispensa de licitao encontra previso expressa na norma do artigo 25, 2, da Lei n. 8.666/93.

    GABARITO "C"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 9

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Licitao Parte II

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Identificar os casos de licitao dispensvel e inexigvel;

    ? Identificar, no caso concreto, os casos que a Administrao pode dispensar oi inexigir a licitao em razo de ser muito comum colocarem, na 2. Fase da OAB, questes relativas s hipteses de dispensabilidade e inexigibilidade de licitao.

    ? Compreender a dinmica de revogao e anulao dos certames licitatrios, conforme explicitado na Lei n. 8.666/93;

    ? Identificar os recursos cabveis, bem como as penas e crimes tipificados na Lei Geral de Licitaes.

    TEMA

    Licitao Parte II

    ESTRUTURA DO CONTEDO

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  • 7. Dos Tipos de Licitao.

    8. Dispensa da Licitao.

    9. Da Inexigibilidade da Licitao.

    10. Das Formalidades para a Contratao Direta.

    11. Da Licitao Internacional.

    12. Do prego

    12.1. Introduo.

    12.2.Da Subsidiariedade do Regime da Lei n 8.666/93 ao Prego.

    12.3. As Principais Caractersticas do Prego.

    12.4. Limitao do Uso a Compras e Servios Comuns.

    12.5. Da Fase Interna do Prego.

    12.5.1. O Pregoeiro e a Equipe de Apoio;

    12.5.2. Exigncias de Habilitao;

    12.5.3. Parecer da Assessoria Jurdica.

    12.6. Fase Externa do Prego.

    12.6.1. Momento da Abertura da Sesso;

    12.6.2. Da Entrega dos Envelopes de Documentao;

    12.6.3. Seleo dos que Participaro dos Lances Verbais;

    12.6.4. Da Instaurao da Fase de Lances Verbais;

    12.6.5. Do Lance com Preo Inexeqvel;

    12.6.6. Da Abertura do Envelope de Habilitao;

    12.6.7. Da Fase Recursal;

    12.6.8. Da Adjudicao e Homologao

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB / CESPE) - O Governo do Estado "X" deflagra licitao para a construo de uma rodovia, concluindo o procedimento licitatrio em maio/2009. Em curso os procedimentos para a subscrio do ajuste, o Governador tem a notcia de que os recursos que lhe tinham sido prometidos por agncia internacional, destinados ao custeio parcial dessa mesma obra, no seriam oferecidos e por conta disso, determina a anulao da licitao.

    Inconformado, o licitante vencedor atravessa pedido de reconsiderao ao argumento de que: 1) incabvel seria a anulao, posto que o certame no se via revestido de qualquer vcio; 2) vinculado o procedimento licitatrio, incabvel seria, igualmente, qualquer juzo de revogao, pelo que, seria de lhe ser reconhecido direito subjetivo celebrao da contratao.

    Analise os argumentos do licitante, (re)qualificando se for a hiptese a atuao da Administrao, e manifestando-se acerca do alegado direito subjetivo contratao.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame Unificado - 2011.3) Sendo o contrato administrativo nulo, correto afirmar que

    (A) seu reconhecimento no exonera a Administrao do dever de indenizar o contratado de boa-f, por tudo o que este houver executado e por outros prejuzos comprovados.

    (B) a declarao de nulidade no opera retroativamente, obrigando o contratado a indenizar a Administrao plos danos por esta sofridos.

    (c) a declarao no opera retroativamente, respeitando o direito adquirido ao trmino do contrato, caso tenha o contratado iniciado sua execuo.

    (D) que essa nulidade s produzir efeitos se o contrato for de valor superior a 100 (cem) salrios mnimos, caso o contratado tenha iniciado a sua execuo.

    AVALIAO

    GABARITO

    Nos termos do enunciado, o aporte de recursos oferecidos pela agncia internacional se constitua elemento indispensvel ao custeio da obra licitada e portanto, frustrados os recursos, invivel seria a realizao da referida rodovia. Impunha-se, portanto, a interrupo dos procedimentos relacionados contratao, posto que ela se revelaria insustentvel financeiramente.

    Equvoca, todavia, a qualificao da hiptese como de anulao do certame. A anulao pressupe vcio de legalidade, e no disso que se cogita na hiptese a licitao foi corretamente convocada, o que se verificou foi um fato superveniente que compromete a viabilidade da contratao.

    A hiptese, portanto, a teor do art. 49 da Lei 8666/93, tpica de revogao, posto que fundada como j referido em fato superveniente.

    Descabida a invocao de direito subjetivo contratao, seja a partir do mesmo art. 49 da Lei 8666/93, seja tendo em conta que a hiptese envolve justamente a frustrao dos recursos financeiros relacionados ao custeio do objeto.

    GABARITO "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 10

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Contratos Administrativos Parte I

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Entender o funcionamento dos diversos negcios celebrados pela Administrao

    Pblica e materializados por intermdio de contratos administrativos;

    ? Identificar as clusulas exorbitantes em cada contrato administrativo, compreendendo sua insero e sua importncia;

    ? Analisar a necessidade de se manter o equilbrio financeiro do contrato;

    ? Entender as caractersticas dos contratos administrativos e suas diferenas em ralao aos contratos privados da Administrao;

    ? Compreender as formas de extino dos contratos e identificar as possveis sanes aplicveis aos contratantes.

    TEMA

    Contratos Administrativos Parte I

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    Contratos Administrativos

    1. Noo de Contrato.

    2. Conceito de Contrato Administrativo.

    3. Contratos Administrativos e Contratos da Administrao.

    4. Caractersticas do Contrato Administrativo.

    4.1. Clusulas Exorbitantes;

    4.2. Alterao Unilateral das Clusulas de Execuo (art. 58, I, Lei n 8.666/93);

    4.3. Resciso Unilateral (art. 58, II);

    4.4. Amplo Poder de Fiscalizao (art. 58, III);

    4.5. Aplicao de Penalidades (art. 58, IV);

    4.6. Ocupao Temporria (art. 58, V).

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB-CESPE) Em virtude da decretao do estado de calamidade pblica no Municpio Vila Forte, tendo como base as intensas chuvas que acometeram o local, o Prefeito, a pedido de seu Secretrio de Obras, autorizou a contratao direta da empresa CONSTRUTORA Z l LTDA, com o objetivo de construir a parcela final de habitaes para a populao de l baixa renda afetada pela enchente. empresa apresentou o projeto de construo, e o prazo improrrogvel seria de 10 (dez) meses. Interessadas na contratao, as empresas OBRAS ACABADAS e CATANCONSTRUES S/A ingressaram com mandado de segurana preventivo visando a no celebrao do contrato, alegando que teria de ser realizada licitao. O Prefeito, no entanto, sustentou, nas informaes, que se tratava de situao de emergncia e que, alm disso, o valor proposto estava abaixo dos preos praticados no mercado. O juiz denegou o pedido, e as empresas recorreram ao T J.

    Pergunta-se:

    l- O recurso merece provimento?

    2- Pela natureza da lide, seria adequado o mandado de segurana?

    3- Quais as formalidades indispensveis para contratao direta, sempre que estiver configurada a situao de dispensa ou inexigibilidade de licitao?

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame unificado-2010.1) Acerca do contrato administrativo, assinale a opo correta.

    (A) Mediante acordo entre as partes, pode a supresso de um objeto contratado ser superior a 25% do valor atualizado do contrato.

    (B) O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condies contratuais, os acrscimos que se fizerem nas obras, servios, compras ou reforma de edifcio, at o limite de 25% do valor inicial atualizado do contrato.

    (C) Em ateno ao princpio da supremacia do interesse pblico, a majorao dos encargos do contratado advinda de alterao unilateral do contrato no implica o restabelecimento do equilbrio econmico-fnanceiro inicial.

    (D) A responsabilidade do contratado pela reparao ou correo dos vcios encontrados no objeto contratado somente ocorrer se houver previso expressa nesse sentido no contrato firmado entre a administrao pblica e o fornecedor.

    AVALIAO

    GABARITO

    A resposta positiva.

    De acordo com o art. 24, IV, da lei 8666/93, situaes de emergncia ou de calamidade pblica, em que se faa necessrio o atendimento em carter de urgncia, do ensejo dispensa de licitao para a contratao de obras, servios, equipamentos e outros bens. Contudo, a lei fixa prazo para a concluso das parcelas de obras e servios, qual seja, o de 180 dias, a partir da ocorrncia da emergncia ou calamidade, o que significa dizer que, se tais objetivos s puderem ser concludos em perodo superior, obrigatrio ser o procedimento de licitao. No caso, como o projeto previu o prazo de 10 meses, superior, portanto, ao estabelecido na lei, a Prefeitura teria que providenciar a respectiva licitao para a contratao da parcela faltante da obra. Quanto ao mandado de segurana, trata-se de instrumento admissvel no caso, j que a matria relativa exigncia ou no de licitao no caso tipicamente de direito, podendo, ento, haver hiptese de direito lquido e certo.

    GABARITO "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 11

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Contratos Administrativos Parte II

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Entender o funcionamento da inexecuo e reviso contratual;

    ? Identificar a espcie de lea extraordinria ao lado da alterao unilateral do contrato, o "Fato do Prncipe";

    ? Compreender a Teoria da Impreviso e interferncias imprevistas e a necessidade de se manter o equilbrio financeiro do contrato;

    ? Compreender as formas de extino dos contratos e identificar as possveis sanes aplicveis aos contratantes.

    TEMA

    Contratos Administrativos Parte II

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    5. Formalizao e Execuo do Contrato Administrativo.

    5.1. Formalizao do Contrato;

    5.2. Clusulas dos Contratos Administrativos;

    5.3. Exceptio Non Adimpleti Contractus;

    5.4. Execuo do Contrato Administrativo.

    6. Garantias para a Execuo do Contrato.

    7. Prazo, Prorrogao, Renovao e Reajuste Contratual.

    8. Reviso e Inexecuo Contratual.

    8.1. Fato do Prncipe;

    8.2. Teoria da Impreviso;

    8.3. Fato da Administrao;

    8.4. Caso fortuito e Fora Maior.

    9. Anulao do Contrato Administrativo.

    10. Responsabilidade pela Execuo do Contrato.

    11. Direitos do Contratado.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

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  • APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB-CESPE) A administrao pblica decidiu alterar unilateralmente o contrato firmado com uma empreiteira para a construo de um hospital pblico, com vistas a incluir, na obra, a construo de uma unidade de terapia infantil. As alteraes propostas representavam um acrscimo de 15% do valor inicial atualizado do contrato, tendo a administrao assumido o compromisso de restabelecer por aditamento, o equilbrio econmico-financeiro inicial pactuado. Entretanto, a empreiteira contratada recusou-se a aceitar as alteraes propostas, demonstrando desinteresse em permanecer desenvolvendo a obra.

    Em face dessa situao hipottica, pode-se dizer que a Administrao tem o direito de exigir que a empreiteira se submeta s alteraes impostas? Diante da recusa da empresa, que tipo de providncia pode a Administrao adotar? Justifique suas respostas.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame unificado - 2010.2) Os motivos para resciso determinada por ato unilateral e escrito da administrao no incluem

    (A) Razo de interesse pblico, de alta relevncia e amplo conhecimento, justificada e determinada pela mxima autoridade da esfera administrativa a que est subordinado o contratante e exarada no processo administrativo a que se refere o contrato.

    (B) A supresso, por parte da administrao, de obras, servios ou compras, acarretando modificao do valor inicial do contrato alm do limite previsto em lei,

    (C) A lentido do cumprimento de uma obra, em que a administrao comprove a impossibilidade da concluso da obra, do servio ou do fornecimento, nos prazos estipulados.

    (D) O atraso injustificado no incio de obra, servio ou fornecimento.

    AVALIAO

    GABARITO

    a) Considerando o carter administrativo do contrato, fator que atrai a disciplina contida na Lei. 8.666/1993, bem como a incluso da "terapia infantil" no bem jurdico "sade pblica", a cujo atendimento de dirige o contrato em questo, age corretamente a Administrao Pblica no caso em questo, desde que realmente sejam previstos ajustes para a manuteno da equao econmica e financeira do contrato. Aludida alterao est fundada no teor do art. 58, I, e pargrafo 2, art. 65, I, b e pargrafo nico, todos da lei 8.666/1993.

    b) Diante da recusa do contratado, a Administrao poder, aps apurao em processo administrativo em que se observem os cnones da ampla defesa e do contraditrio, aplicar as sanes descritas no art. 87 da lei. 8.666/1993, obedecendo a razo de proporcionalidade entre os prejuzos verificados para a Administrao, devidamente quantificados. No demais consignar que a recusa do contratado carreia sua responsabilidade civil diante da Administrao, pelos danos que a esta ensejar. A Administrao, na hiptese, tomadora de servio, estabelecendo-se uma relao de consumo, fator de reforo da responsabilidade civil do contratado faltoso.

    GABARITO "B"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 12

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Consrcio Pblico e Bens Pblicos

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Entender que Estado pode dar aos bens integrantes do seu patrimnio diferentes destinaes, desde que no seja contrria Constituio Federal e atendam ao interesse da sociedade;

    ? Identificar as clusulas exorbitantes em cada contrato administrativo, compreendendo sua insero e sua importncia;

    ? Analisar Conhecer, paralelamente, os institutos da afetao e da desafetao;

    ? Entender as caractersticas dos bens pblicos, conforme a categoria que eles integram.

    ? Entender os contratos administrativos e suas diferenas em relao aos contratos privados da Administrao;

    ? Compreender o tema Consrcio Pblico.

    TEMA

    Consrcio Pblico e Bens Pblicos

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    1. Origem.

    2. A Constitucionalidade da Lei.

    3. A Anlise do Art. 241 da Constituio Federal com Redao dada pela EC 19/98.

    4. A Igualdade Jurdica.

    5. A Composio Heterognea do Consrcio Pblico.

    6. Gesto Associada de Servio Pblico.

    7. A Composio de Uma Nova Pessoa Jurdica.

    8. O Cumprimento das Clusulas pelos Partcipes: da Opo Obrigatoriedade.

    9. A Retirada do Ente do Consrcio Pblico.

    10. A Necessidade de Autorizao Legislativa para Celebrar o Consrcio.

    11. A Personalidade Jurdica do Consrcio Pblico.

    12. A Materializao dos Atos dos Consrcios Pblicos.

    13. Admisso de Pessoal.

    14. Exigibilidade de Licitao

    15. Competncia.

    16. A Anlise dos Principais Instrumentos Criados pela Lei n 11.107/05.

    17. Protocolo de Intenes.

    18. Contrato de Rateio.

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  • 19. Contrato de Programa.

    Bens Pblicos

    1. Introduo.

    1.1. Domnio Pblico;

    1.2. Domnio Eminente.

    2. Conceito.

    3. Classificao.

    4. Afetao e Desafetao.

    5. Regime Jurdico.

    5.1. Alienabilidade Condicionada;

    5.2. Impenhorabilidade;

    5.3. Imprescritibilidade.

    6. Aquisio.

    7. Forma de Aquisio.

    8. Gesto dos Bens Pblicos.

    9. Formas de Uso.

    10. Alienao.

    11. Instrumentos Especficos

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB-CESPE) Um certo bem pblico foi concedido a particular, mediante permisso de uso. Ocorre, que aps certo tempo a Administrao Pblica alegando interesse pblico revoga a permisso, justificando seu ato , sob a afirmao que a ocupao de bem pblico municipal, mesmo remunerada, caracteriza simples permisso de uso, outorgada em carter precrio, e revogvel unilateralmente pela Administrao, sempre que o interesse pblico assim o exigir.

    Irresignado, o permissionrio alega que sua permisso no poder se considerada mero ato, pois foi estabelecida, nos moldes de contrato de adeso, inclusive com prazo e taxa de ocupao.Decida o caso em epgrafe de forma fundamentada.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB/Exame unificado-2010.1) O bem imvel pblico de uso especial:

    (A) somente poder ser hipotecado em ao de execuo de sentena proposta contra o Estado;

    (B) poder ser entregue pela Administrao como dao em pagamento, desde que previamente desafetado da destinao originria, atravs de lei, passando categoria de bem dominical;

    (C) poder ser adquirido por usucapio extraordinrio, devendo o cidado comprovar o perodo de vinte anos de posse, na ao proposta para o reconhecimento de seu domnio;

    (D) poder ser adquirido por usucapio especial, devendo o cidado demonstrar a boa f e a destinao especfica do bem;

    (E) poder ser penhorado para a satisfao de dbito atravs da adjudicao do bem, por determinao judicial.

    AVALIAO

    GABARITO

    A presena de prazo diferencia a permisso de uso simples e a qualificada, pois nos dizeres de Cretella Junior a Administrao Pblica ao estabelecer prazo gerar para si dever de aguardar o prazo para sua posterior desconstituio, sob pena de indenizao. Aps o vencimento do prazo, ou pagamento da indenizao o mero ato de comunicao de vontade da revogao desse ato negocial, sem a devoluo do imvel, caracteriza-se o esbulho possessrio sanvel pela via da reintegrao. Inexistindo prova das alegadas perdas e danos, que somente no processo de conhecimento pode ser produzida, eis que defeso ao juiz proferir sentena

    condicional, pois para a fase de liquidao admite-se relegar apenas a apurao do quantum devido, impe-se a improcedncia do pedido condenatrio.

    (TJ.-RJ -- unn. da 3.a Cm., - Ap 9600105301 - Juiz Nametala Jorge - Municpio do Rio de Janeiro x Maria Amlia Pereira).

    GABARITO "B"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 13

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Administrao Pblica. Administrao Direta e Indireta. Estrutura, composio e princpios.

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Compreender a dinmica e estruturao da Administrao Pblica Brasileira, conforme estabelecido pela Constituio de 1988;

    ? Identificar os setores que compem a estrutura da Administrao Pblica Brasileira;

    ? Contextualizar as autarquias no cenrio juspoltico brasileiro;

    ? Compreender as peculiaridades do regime jurdico aplicvel s autarquias;

    ? Identificar as diversas formas de autarquias, conforme disposto no regime pblico nacional;

    ? Solucionar questes relativas s caractersticas autrquicas.

    TEMA

    Administrao Pblica. Administrao Direta e Indireta. Estrutura, composio e princpios.

    ESTRUTURA DO CONTEDO

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  • Administrao Pblica Direta e Indireta

    1. Noes Introdutrias.

    2. Federao e Autonomia.

    3. Administrao Pblica.

    4. Organizao Administrativa: Centralizao e Descentralizao.

    5. Princpios Regedores da Administrao Pblica.

    Administrao Direta

    1. Conceito.

    2. Natureza da Funo.

    3. Composio.

    Autarquias

    1. Introduo.

    2. Conceito.

    3. Referncias Normativas.

    4. Personalidade Jurdica.

    5. Criao, Organizao e Extino.

    6. Objeto.

    7. Patrimnio.

    8. Pessoal.

    9. Controle judicial.

    10. Foro dos litgios judiciais.

    11. Atos e contratos.

    12. Responsabilidade Civil.

    13. Prerrogativas Autrquicas.

    14. Agncias Autrquicas Reguladoras e Executivas.

    15. Associaes Pblicas.

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB) Particular promove ao de execuo fundada em ttulo judicial em face da Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos ECT (Empresa Pblica Federal), requerendo a penhora de tantos bens quanto necessrios para a cobertura do quantum exeqente.

    Em defesa, a empresa pblica alega a impossibilidade de serem penhorados seus bens por estar equiparada a Fazenda Pblica e, conseqentemente, gozando dos privilgios da Administrao Direta tais como: impenhorabilidade dos seus bens e rendas e pagamento dos dbitos mediante precatrios por exercer servio pblico exclusivo da Unio.

    Decida a questo de maneira fundamentada.

    QUESTO OBJETIVA

    (FGV/ OAB/Exame unificado-2010.1) No uma caracterstica comum s entidades da Administrao Indireta:

    (A) criao e extino por lei

    (B) controle interno pelo Poder Executivo.

    (C) desempenho de atividade de natureza econmica.

    (D) contratao de obras e servios mediante licitao

    pblica.

    (E) exigncia de prvio concurso pblico para

    ingresso de pessoal efetivo.

    AVALIAO

    GABARITO

    A ECT uma empresa pblica federal criada para prestar o servio postal no Pas de titularidade da Unio, conforme art. 21, X da CRFB. Ressalta-se que o art. 173, 1, II da CRFB submete a empresa pblica ao regime prprio das empresas privadas e, desta forma, seria possvel penhorar seus bens de acordo com o art. 737, I do CPC.

    Contudo, o STF vem entendendo que os bens so impenhorveis em virtude da continuidade do servio pblico pelo fato de explorar um servio exclusivo da Unio no exerccio do monoplio estatal, alm da CRFB no ter mencionado os servios postais como passveis de concesso e permisso.

    Destaca-se o fato do seu oramento ser aprovado previamente pelo Ministrio do Planejamento e Oramento, sendo sua receita constituda de subsdio do Tesouro Nacional.

    Assim, seus bens no podem ser penhorados, devendo execuo observar o disposto no art. 100 da CRFB pagamento mediante precatrio.

    GABARITO "C"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 14

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Administrao Indireta: Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista. Fundaes Pblicas. Outras Pessoas Jurdicas Vinculadas ao Estado.

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Contextualizar as Estatais no cenrio juspoltico brasileiro;

    ? Entender as principais caractersticas do regime jurdico prprio das Estatais;

    ? Entender as diferenas entre as entidades privadas da Administrao Pblica Indireta, seu patrimnio, regime de seu pessoal e sua responsabilidade civil;

    ? Resolver as questes que versem sobre Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista.

    ? Solucionar questes que envolvam as Estatais.

    TEMA

    Administrao Indireta: Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista. Fundaes Pblicas. Outras Pessoas Jurdicas Vinculadas ao Estado.

    ESTRUTURA DO CONTEDO

    Empresas Pblicas e Sociedades de Economia Mista

    1. Introduo.

    2. Conceito.

    3. Personalidade Jurdica.

    4. Criao e extino.

    4.1. Subsidirias.

    5. Objeto.

    6. Regime jurdico.

    6.1. Regime Tributrio.

    7. Diferenas entre as Entidades.

    8. Patrimnio.

    9. Pessoal.

    10. Atos e Contratos.

    11. Falncia e Execuo.

    12. Responsabilidade Civil.

    Fundaes Pblicas

    1. Introduo.

    2. A Polmica Sobre a Natureza Jurdica das Fundaes.

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  • 3. Caracterstica fundamental.

    4. Objeto.

    5. Criao e Extino.

    6. Regime Jurdico.

    6.1. Prerrogativas;

    6.2. Privilgios Tributrios.

    7. Patrimnio.

    8. Pessoal.

    9. Controle.

    10. Foro dos litgios.

    11. Atos e Contratos.

    12. Responsabilidade Civil.

    Outras Pessoas Jurdicas Vinculadas ao Estado

    1. Introduo.

    2. Pessoas de Cooperao Governamental (Servios Sociais Autnomos).

    2.1. Recursos Financeiros;

    2.2. Outros Aspectos do Regime Jurdico;

    2.3. Privilgios Tributrios.

    3. Organizaes Colaboradoras (ou Parceiras).

    PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

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  • (OAB/-CESPE) Determinada sociedade de economia mista federal adota poltica salarial de seus agentes incompatvel com as determinaes governamentais de conteno de gastos e cumprimento de metas oramentrias, o que desagrada sobremodo ao governo, que, embora sabedor do grau de autonomia conferida referida entidade, resolve coibir tal prtica.

    O Chefe do Executivo edita, ento, decreto por meio do qual:

    a) Afasta toda a diretoria da entidade, nomeando novos diretores de sua confiana para cumprimento das metas estabelecidas,

    b) Revoga todos os atos editados pela diretoria afastada, relativos poltica salarial referida.

    Analise o acerto ou no das providncias adotadas pela Administrao Direta, tendo em vista a autonomia das paraestatais, a forma de controle administrativo a que se submetem e a relao que mantm com a Administrao.

    QUESTO OBJETIVA

    (OAB / FGV-2010) No direito brasileiro, existem duas diferenas fundamentais entre as sociedades de economia mista e as empresas pblicas. Assinale a alternativa que explicita essas diferenas.

    (A) composio do capital e forma jurdica

    (B) personalidade jurdica e forma de extino.

    (C) forma jurdica e controle estatal

    (D) forma de criao e personalidade jurdica.

    (E) controle estatal e composio do capital.

    AVALIAO

    GABARITO

    As pessoas administrativas, quer de direito pblico, quer de direito privado, guardam vinculao mais ou menos estreita com a pessoa poltica instituidora, conforme o grau

    de autonomia de que gozam.

    A rigor, doutrinria e legalmente (aplicando-se o Decreto-lei 200/67, enquanto no editada a lei a que alude o art. 173 da C.R.), o controle das entidades paraestatais feito a partir de superviso por parte da entidade poltica.

    Com o advento da EC 19/98, conferiu-se lei a funo de estabelecer genericamente as regras de controle e vinculao entre as sociedades de economia mista e o Estado (art. 173, 1, I e IV).

    Por outro lado, possvel que a lei que autoriza a criao de entidade paraestatal (como tambm a lei supra-referida, a ser editada), autorize a entidade poltica a realizar um controle direto sobre os atos da pessoa administrativa, tanto de legalidade, quanto de mrito. Trata-se de limitao legal autonomia da paraestatal, por meio de controle, como j dito, direto, sobre a prpria atividade da entidade.

    Em rega, porm, o controle se opera por superviso, por meio da qual a Administrao Direta (controladora) coordena e fiscaliza a atuao da entidade controlada, resguardando-se, destarte, a autonomia administrativa desta.

    Como j dito, o controle se d de modo indireto (superviso), no interferindo a entidade controladora na prpria gesto da sociedade de economia mista. Entretanto, havendo permisso expressa da lei autorizativa da criao da entidade (ou at que editada a lei a que alude o art. 173 da C.R.), ser possvel operar-se um controle direto (de legitimidade ou mrito) sobre a entidade.

    Assim, salvo expressa chancela legal, pode-se concluir que possvel autoridade administrativa interferir no mbito da entidade controlada, somente por meio dos rgos internos da mesma.

    GABARITO "A"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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  • Disciplina: GRA2589 - DIREITO ADMINISTRATIVO I

    Semana Aula: 15

    DESCRIO DO PLANO DE AULA

    Servios Pblicos

    OBJETIVO

    O aluno dever ser capaz de:

    ? Compreender a noo de servio pblico como uma das atividades do Estado, a fim de oferecer comodidades e utilidades coletividade;

    ? Identificar as modalidades e espcies de servios pblicos existentes, sua titularidade e seus princpios;

    ? Identificar os usurios dos servios pblicos e a forma de remunerao;

    ? Entender a sistemtica de execuo dos servios pblicos, de forma direta e indireta;

    ? Perceber a tendncia de aproximar a sociedade organizada do Estado, a fim de conferir-lhe a execuo de alguns servios pblicos no exclusivos.

    TEMA

    Servios Pblicos

    ESTRUTURA DO CONTEDO

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  • 1. Introduo.

    2. Conceito.

    3. Caractersticas.

    4. Classificao.

    4.1. Servios Delegveis e Indelegveis;

    4.2. Servios Administrativos e de Utilidade Pblica;

    4.3. Servios Coletivos e Singulares;

    4.4. Servios Sociais e Econmicos.

    5. Titularidade.

    5.1. Competncia, Regulamentao e Controle.

    6. Princpios.

    6.1. Princpio da Generalidade;

    6.2. Princpio da Continuidade;

    6.3. Princpio da Eficincia;

    6.4. Princpio da Modicidade.

    7. Remunerao.

    8. Usurios.

    8.1. Direitos;

    8.2. Deveres.

    Execuo do Servio

    1. Execuo Direta.

    2. Execuo Indireta.

    2.1. Noo;

    2.2. Descentralizao;

    2.2.1. Delegao Legal;

    2.2.2. Delegao Negocial: Particulares em Colaborao.

    3. Novas Formas de Prestao de Servios Pblicos.

    3.1. Desestatizao e Privatizao;

    3.2. Gesto Associada;

    3.3. Regimes de Parceria;

    3.3.1. Regime de Convnios Administrativos;

    3.3.2. Regime dos Contratos de Gesto (as Organizaes Sociais).

    3.3.3. Gesto por Colaborao (Organizaes da Sociedade Civil de Interesse Pblico).

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  • PROCEDIMENTO DE ENSINO

    ? Os casos e questes de mltipla escolha devero ser abordados ao longo da aula, de acordo com a pertinncia temtica;

    ? A resoluo dos casos faz parte da aula;

    ? A abordagem dos casos permeia a exposio terica.

    RECURSO FSICO

    quadro, pincel e data show.

    APLICAO PRTICA/ TERICA

    (OAB/FGV) OAB - Uma pessoa recebeu duas cobranas de 2 contas de gua de meses subsequentes. O Proprietrio do imvel em questo promoveu processo administrativo para que tais cobranas fossem revistas, visto que no havia ningum no imvel, que est fechado sendo certo ento a cobrana somente da tarifa mnima. Ele teria documentos comprobatrios de que o imvel estaria fechado. Foi feita uma vistoria no imvel e constatado que o hidrmetro estava ok, e mediante isto, a administrao negou o pedido de reviso das contas. Qual seria a medida judicial cabvel.

    (OAB/FGV) Assinale V (verdadeiro) ou F (falso). Marque a seqncia correta:

    A) os servios uti universi so aqueles que a Administrao presta sem ter usurios determinados, para atender coletividade no seu todo, como os de polcia;

    B) os servios industriais no produzem renda para quem os presta, so indivisveis, geralmente cobrados por imposto;

    C) os servios uti singuli so os que tm usurios determinados e utilizao particular mensurvel para cada destinatrio, no podendo ser remunerados por imposto;

    D) os servios uti universi so mantidos por imposto, taxa e preo pblico.

    (A) V V F F;

    (B) V F V V;

    (C) F F V F;

    (D) V F V F.

    AVALIAO

    Relatrio - Plano de Aula 01/07/2013 19:58

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  • GABARITO

    Na hiptese, ser necessrio deflagrar ao de conhecimento, uma vez que a matria ftica. Sua correta identificao demandar dilao probatria.

    Sob outro aspecto, no se pode dizer que a Administrao agiu com violao do devido processo legal, conforme prev o art. 5, LIV e LV da Constituio Federal, uma vez que houve diligncia consubstanciada na aferio dos instrumentos de medio.

    O examinando (a) deve mencionar que a medida judicial cabvel a ao de conhecimento sob o rito ordinrio, com a finalidade de obter provimento declaratrio da inexistncia de relao jurdica quanto aos dbitos dos meses de junho e julho, bem como a devoluo, em dobro, dos valores indevidamente cobrados. Para tanto, deve destacar que a presuno de veracidade dos atos administrativos no

    absoluta, mas relativa, podendo ser afastada mediante prova em contrrio (presuno juris tantum).

    No caso, a referida presuno pode ser elidida pela comprovao, por parte do autor, do fato de o imvel ter permanecido fechado durante o perodo questionado. A mera constatao de que o hidrmetro estaria em bom estado de funcionamento no constitui elemento bastante para atribuir ao ato a presuno absoluta de veracidade.

    Assim, se de um lado no houve a demonstrao, por parte da companhia de gua, da regularidade do ato, de outro, o autor fez prova de que, nos meses de junho e julho, o imvel permanecera fechado, circunstncia apta a elidir a presuno relativa de veracidade do ato administrativo, mormente em face dos elevados valores atribudos s contas e do visvel excesso em relao mdia de consumo.

    Nesse sentido, o (a) examinado (a) dever fazer presente que os servios pblicos de natureza econmica tambm esto disciplinados pelo Cdigo de Defesa do Consumidor e um dos fatores do sistema de proteo ao Consumidor a possibilidade de inverter o nus da prova para aquele que preta o servio.

    Em que pese a presuno juris tantum dos atos administrativos, preciso que se entenda que a Administrao, na hiptese, est atuando como agente econmico, enquanto prestador direto do servio pblico (o que pode fazer diretamente, nos termos do art. 175 da Constituio Federal). Nessa condio, o Poder Pblico age nas mesmas condies da iniciativa privada, o que recomenda, uma vez mais, a aplicao dos dispositivos de proteo da lei 8.078/1990, de forma a aceitar-se a prova feita pelo proprietrio interessado

    GABARITO "D"

    CONSIDERAO ADICIONAL

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