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Anderson Lopes

Noções de Gestão Pública

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©2011 Vestcon Editora Ltda.

 Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998.Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escritodo autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográ-ficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibiçõesaplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas.

Título da obra: TRT – Tribunal Regional do Trabalho – 23ª RegiãoAnalista J udiciário – Área Administrativa – Nível Superior

Atualizada até 2-2011 (E1/AT449)

(Conforme o Edital nº 1/2011 de abertura de inscrições – FCC)

Noções de Gestão Pública

 Autor :Anderson Lopes

DIRETORIA EXECUTIVANorma Suely A. P. Pimentel

PRODUÇÃO EDITORIALMaria Neves

SUPERVISÃO EDITORIALReina Terra Amaral

SUPERVISÃO DE PRODUÇÃOLuciana S. D. Santos

EDIÇÃO DE TEXTOIsabel Cristina Aires LopesMicheline Cardoso Ferreira

CAPA

Ralfe Braga

ILUSTRAÇÃOHumberto A. Castelo Branco

PROJETO GRÁFICORalfe Braga

 ASSISTENTE EDITORIALSamyra Campos

 ASSISTENTE DE PRODUÇÃOGabriela Tayná Moura de Abreu

 AUXILIAR DE PRODUÇÃOGeane Rodrigues

EDITORAÇÃO ELETRÔNICADiogo Alves

REVISÃOKátia RibeiroÉrida Cassiano

 ASSISTENTE DE REVISÃO

Cláudia Freires

ESTAGIÁRIARenata Passos Morgado

SEPN 509 Ed. Contag 3º andar CEP 70750-502 Brasília/DFSAC: 0800 600 4399 Tel.: (61) 3034 9576 Fax: (61) 3347 4399

www.vestcon.com.br Publicação em 12/3/2011

(E1/AT449)

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Decreto-Lei n º 200, de 25 de Fevereiro de 1967 ..................................................................................... 5

SUMÁRIO

Noções de Gestão Pública

TRT

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NOÇÕES DE GESTÃO PÚBLICA Anderson Lopes

DECRETO-LEI Nº 200, DE 25 DEFEVEREIRO DE 1967

Dispõe sôbre a organiza-ção da Administração Federal,estabelece diretrizes para aReforma Administrativa e dáoutras providências.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, usando dasatribuições que lhe confere o art. 9°, § 2º, do AtoInstitucional nº 4, de 7 de dezembro de 1966, decreta:

TÍTULO IDA ADMINISTRAÇÃO FEDERAL

 Ar t. 1º O Poder Executivo é exercido pelo Pre-sidente da República auxiliado pelos Ministros deEstado.

 Ar t. 2º O Presidente da República e os Ministrosde Estado exercem as atribuições de sua competên-cia constitucional, legal e regulamentar com o auxíliodos órgãos que compõem a Administração Federal.

 Ar t. 3º Respeitada a competência constitucionaldo Poder Legislativo estabelecida no artigo 46, incisoII e IV, da Constituição, o Poder Executivo regularáa estruturação, as atribuições e funcionamento doórgãos da Administração Federal. (Redação dadapelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Ar t. 4° A Administração Federal compreende:I – A Administração Direta, que se constitui dos

serviços integrados na estrutura administrativa daPresidência da República e dos Ministérios.

II – A Administração Indireta, que compreendeas seguintes categorias de entidades, dotadas depersonalidade jurídica própria:

a) Autarquias;b) Emprêsas Públicas;c) Sociedades de Economia Mista.d) fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 7.596,

de 1987)Parágrafo único. As entidades compreendidas na

Administração Indireta vinculam-se ao Ministério emcuja área de competência estiver enquadrada suaprincipal atividade. (Renumerado pela Lei nº 7.596,de 1987)

§ 2º(Revogado pela Lei nº 7.596, de 1987)§ 3º(Revogado pela Lei nº 7.596, de 1987)  Ar t. 5º Para os fins desta lei, considera-se:I – Autarquia – o serviço autônomo, criado por

lei, com personalidade jurídica, patrimônio e receitapróprios, para executar atividades típicas da Admi-nistração Pública, que requeiram, para seu melhorfuncionamento, gestão administrativa e financeiradescentralizada.

II – Emprêsa Pública – a entidade dotada depersonalidade jurídica de direito privado, com patri-mônio próprio e capital exclusivo da União, criadopor lei para a exploração de atividade econômica

que o Governo seja levado a exercer por força decontingência ou de conveniência administrativa po-dendo revestir-se de qualquer das formas admitidas

em direito. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969) III – Sociedade de Economia Mista – a entidade

dotada de personalidade jurídica de direito privado,criada por lei para a exploração de atividade eco-nômica, sob a forma de sociedade anônima, cujasações com direito a voto pertençam em sua maioriaà União ou a entidade da Administração Indireta.(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 IV – Fundação Pública – a entidade dotada depersonalidade jurídica de direito privado, sem finslucrativos, criada em virtude de autorização legisla-tiva, para o desenvolvimento de atividades que nãoexijam execução por órgãos ou entidades de direito

público, com autonomia administrativa, patrimôniopróprio gerido pelos respectivos órgãos de direção,e funcionamento custeado por recursos da União ede outras fontes. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

§ 1º No caso do inciso III, quando a atividade forsubmetida a regime de monopólio estatal, a maioriaacionária caberá apenas à União, em caráter per-manente.

 § 2º O Poder Executivo enquadrará as entidadesda Administração Indireta existentes nas categoriasconstantes deste artigo.

§ 3º As entidades de que trata o inciso IV deste ar-tigo adquirem personalidade jurídica com a inscriçãoda escritura pública de sua constituição no RegistroCivil de Pessoas J urídicas, não se lhes aplicando as

demais disposições do Código Civil concernentesàs fundações. (Incluído pela Lei nº 7.596, de 1987)

TÍTULO IIDOS PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

 Ar t. 6º As atividades da Administração Federalobedecerão aos seguintes princípios fundamentais:

I – Planejamento.II – Coordenação.III – Descentralização.IV – Delegação de Competência.V – Controle.

CAPÍTULO IDo Planejamento

 Ar t. 7º A ação governamental obedecerá a pla-nejamento que vise a promover o desenvolvimentoeconômico-social do País e a segurança nacional,norteando-se segundo planos e programas ela-borados, na forma do Título III, e compreenderá aelaboração e atualização dos seguintes instrumentosbásicos:

a) plano geral de Governo;b) programas gerais, setoriais e regionais, de

duração plurianual;c) orçamento-programa anual;

d) programaçãofi

nanceira de desembôlso.

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CAPÍTULO IIDa Coordenação

 Ar t. 8º As atividades da Administração Federale, especialmente, a execução dos planos e pro-gramas de Governo, serão objeto de permanentecoordenação.

§ 1º A coordenação será exercida em todos osníveis da administração, mediante a atuação daschefias individuais, a realização sistemática de reu-niões com a participação das chefias subordinadase a instituição e funcionamento de comissões decoordenação em cada nível administrativo.

§ 2º No nível superior da Administração Federal,a coordenação será assegurada através de reuniõesdo Ministério, reuniões de Ministros de Estado res-ponsáveis por áreas afins, atribuição de incumbênciacoordenadora a um dos Ministros de Estado (art. 36),funcionamento das Secretarias Gerais (art. 23, § 1º)e coordenação central dos sistemas de atividadesauxiliares (art. 31).

§ 3º Quando submetidos ao Presidente da Re-pública, os assuntos deverão ter sido prèviamentecoordenados com todos os setores nêles inte-ressados, inclusive no que respeita aos aspectosadministrativos pertinentes, através de consultas eentendimentos, de modo a sempre compreenderemsoluções integradas e que se harmonizem com apolítica geral e setorial do Governo. Idêntico proce-dimento será adotado nos demais níveis da Admi-nistração Federal, antes da submissão dos assuntosà decisão da autoridade competente.

 Ar t. 9º Os órgãos que operam na mesma áreageográfica serão submetidos à coordenação com oobjetivo de assegurar a programação e execuçãointegrada dos serviços federais.

Parágrafo único. Quando ficar demonstrada ainviabilidade de celebração de convênio (alínea b do § 1º do art. 10) com os órgãos estaduais e muni-cipais que exerçam atividades idênticas, os órgãosfederais buscarão com êles coordenar-se, para evitardispersão de esforços e de investimentos na mesmaárea geográfica.

10) com os órgãos estaduais e municipais queexerçam atividades idênticas, os órgãos federaisbuscarão com êles coordenar-se, para evitar dis-persão de esforços e de investimentos na mesmaárea geográfica.

CAPÍTULO IIIDa Descent ralização

 Art. 10.A execução das atividades da Administra-ção Federal deverá ser amplamente descentralizada.

§ 1º A descentralização será posta em prática emtrês planos principais:

a) dentro dos quadros da Administração Federal,distinguindo-se claramente o nível de direção do deexecução;

b) da Administração Federal para a das unidadesfederadas, quando estejam devidamente aparelha-das e mediante convênio;

c) da Administração Federal para a órbita privada,

mediante contratos ou concessões.

§ 2° Em cada órgão da Administração Federal,os serviços que compõem a estrutura central dedireção devem permanecer liberados das rotinasde execução e das tarefas de mera formalização deatos administrativos, para que possam concentrar-senas atividades de planejamento, supervisão, coor-denação e controle.

 § 3º A Administração casuística, assim enten-dida a decisão de casos individuais, compete, emprincípio, ao nível de execução, especialmente aosserviços de natureza local, que estão em contatocom os fatos e com o público.

 § 4º Compete à estrutura central de direção oestabelecimento das normas, critérios, programas eprincípios, que os serviços responsáveis pela execu-ção são obrigados a respeitar na solução dos casosindividuais e no desempenho de suas atribuições.

§ 5º Ressalvados os casos de manifesta imprati-cabilidade ou inconveniência, a execução de progra-mas federais de caráter nitidamente local deverá serdelegada, no todo ou em parte, mediante convênio,aos órgãos estaduais ou municipais incumbidos de

serviços correspondentes.§ 6º Os órgãos federais responsáveis pelos progra-mas conservarão a autoridade normativa e exercerãocontrole efiscalização indispensáveis sôbre a execu-ção local, condicionando-se a liberação dos recursosaofiel cumprimento dos programas e convênios.

 § 7º Para melhor desincumbir-se das tarefas deplanejamento, coordenação, supervisão e controlee com o objetivo de impedir o crescimento desme-surado da máquina administrativa, a Administraçãoprocurará desobrigar-se da realização material detarefas executivas, recorrendo, sempre que possível,à execução indireta, mediante contrato, desde queexista, na área, iniciativa privada suficientemente

desenvolvida e capacitada a desempenhar os en-cargos de execução.§ 8º A aplicação desse critério está condicionada,

em qualquer caso, aos ditames do interesse públicoe às conveniências da segurança nacional.

CAPÍTULO IVDa Delegação de Competência

 Ar t . 11. A delegação de competência seráutilizada como instrumento de descentralizaçãoadministrativa, com o objetivo de assegurar maiorrapidez e objetividade às decisões, situando-as naproximidade dos fatos, pessoas ou problemas aatender. (Regulamento)

  Ar t. 12 . É facultado ao Presidente da República,aos Ministros de Estado e, em geral, às autoridadesda Administração Federal delegar competência paraa prática de atos administrativos, conforme se dis-puser em regulamento. (Regulamento)

Parágrafo único. O ato de delegação indicarácom precisão a autoridade delegante, a autoridadedelegada e as atribuições objeto de delegação.

CAPÍTULO VDo Controle

 Ar t. 13 O controle das atividades da Administra-ção Federal deverá exercer-se em todos os níveis e

em todos os órgãos, compreendendo, particularmente:

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a) o controle, pela chefia competente, da execuçãodos programas e da observância das normas quegovernam a atividade especí fica do órgão controlado;

b) o controle, pelos órgãos próprios de cada siste-ma, da observância das normas gerais que regulamo exercício das atividades auxiliares;

c) o controle da aplicação dos dinheiros públicos e

da guarda dos bens da União pelos órgãos própriosdo sistema de contabilidade e auditoria. Ar t. 14. O trabalho administrativo será racio-

nalizado mediante simplificação de processos esupressão de controles que se evidenciarem comopuramente formais ou cujo custo seja evidentementesuperior ao risco.

TÍTULO IIIDO PLANEJAMENTO, DO

ORÇAMENTO-PROGRAMA E DAPROGRAMAÇÃO FINANCEIRA

 Ar t. 15. A ação administrativa do Poder Exe-cutivo obedecerá a programas gerais, setoriais eregionais de duração plurianual, elaborados atravésdos órgãos de planejamento, sob a orientação e acoordenação superiores do Presidente da República.

 § 1º Cabe a cada Ministro de Estado orientar edirigir a elaboração do programa setorial e regionalcorrespondente a seu Ministério e ao Ministro de Es-tado, Chefe da Secretaria de Planejamento, auxiliardiretamente o Presidente da República na coordena-ção, revisão e consolidação dos programas setoriaise regionais e na elaboração da programação geral doGoverno. (Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)

 § 2º Com relação à Administração Militar, obser-var-se-á afinalidade precípua que deve regê-la, ten-do em vista a destinação constitucional das Forças

Armadas, sob a responsabilidade dos respectivosMinistros, que são os seus Comandantes Superiores.(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

§ 3º A aprovação dos planos e programas gerais,setoriais e regionais é da competência do Presidenteda República.

 Ar t . 16. Em cada ano, será elaborado umorçamento-programa, que pormenorizará a etapado programa plurianual a ser realizada no exercícioseguinte e que servirá de roteiro à execução coor-denada do programa anual.

Parágrafo único. Na elaboração do orçamen-to-programa serão considerados, além dos recursosconsignados no Orçamento da União, os recursos

extra-orçamentários vinculados à execução do pro-grama do Governo. Ar t. 17. Para ajustar o ritmo de execução do

orçamento-programa aofluxo provável de recursos,o Ministério do Planejamento e Coordenação Gerale o Ministério da Fazenda elaborarão, em conjunto,a programação financeira de desembôlso, de modoa assegurar a liberação automática e oportuna dosrecursos necessários à execução dos programasanuais de trabalho.

 Ar t. 18. Toda atividade deverá ajustar-se à pro-gramação governamental e ao orçamento-programae os compromissos financeiros só poderão serassumidos em consonância com a programaçãofi

nanceira de desembôlso.

TÍTULO IVDA SUPERVISÃO MINISTERIAL

(Vide Lei nº 6.036, de 1974)

 Ar t. 19. Todo e qualquer órgão da AdministraçãoFederal, direta ou indireta, está sujeito à supervisãodo Ministro de Estado competente, excetuados

unicamente os órgãos mencionados no art. 32, queestão submetidos à supervisão direta do Presidenteda República.

 Ar t. 20. O Ministro de Estado é responsável,perante o Presidente da República, pela supervisãodos órgãos da Administração Federal enquadradosem sua área de competência.

Parágrafo único. A supervisão ministerial exer-cer-se-á através da orientação, coordenação econtrole das atividades dos órgãos subordinadosou vinculados ao Ministério, nos têrmos desta lei.

 Ar t. 21. O Ministro de Estado exercerá a super-visão de que trata êste título com apoio nos ÓrgãosCentrais. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969)

Parágrafo único. No caso dos Ministros Militaresa supervisão ministerial terá, também, como objetivo,colocar a administração, dentro dos princípios geraisestabelecidos nesta lei, em coerência com a desti-nação constitucional precípua das Forças Armadas,que constitui a atividade afim dos respectivos Minis-térios. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Ar t. 22. Haverá na estrutura de cada Ministé-rio Civil os seguintes Órgãos Centrais: (Vide Leinº 6.228, de 1975)

I – Órgãos Centrais de planejamento, coordena-ção e controle financeiro.

II – Órgãos Centrais de direção superior. Ar t. 23. Os órgãos a que se refere o item I do

art. 22, têm a incumbência de assessorar direta-mente o Ministro de Estado e, por força de suasatribuições, em nome e sob a direção do Ministro,realizar estudos para formulação de diretrizes edesempenhar funções de planejamento, orçamento,orientação, coordenação, inspeção e controlefinan-ceiro, desdobrando-se em: (Vide Decreto nº 64.135,de 25/12/1969) (Vide Lei nº 6.228, de 1975)

I – Uma Secretaria Geral.II – Uma Inspetoria Geral de Finanças.§ 1º A Secretaria Geral atua como órgão setorial

de planejamento e orçamento, na forma do TítuloIII, e será dirigida por um Secretário-Geral, o qualpoderá exercer funções delegadas pelo Ministro deEstado.

§ 2º A Inspetoria Geral de Finanças, que serádirigida por um Inspetor-Geral, integra, como órgãosetorial, os sistemas de administração financeiro,contabilidade e auditoria, superintendendo o exercí-cio dessas funções no âmbito do Ministério e coope-ração com a Secretaria Geral no acompanhamentoda execução do programa e do orçamento.

§ 3º Além das funções previstas neste título,a Secretaria-Geral do Ministério do Planejamento eCoordenação Geral exercerá as atribuições de ÓrgãoCentral dos sistemas de planejamento e orçamen-to, e a Inspetoria-Geral de Finanças do Ministérioda Fazenda, as de Órgãos Central do sistema deadministração financeira, contabilidade e auditoria.

(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

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 Ar t. 24. Os Órgãos Centrais de direção superior(art. 22, item II) executam funções de administraçãodas atividades especí ficas e auxiliares do Ministérioe serão, preferentemente, organizados em base de-partamental, observados os princípios estabelecidosnesta lei. (Vide Lei nº 6.228, de 1975)

 Ar t. 25.A supervisão ministerial tem por principal

objetivo, na área de competência do Ministro deEstado:I – Assegurar a observância da legislação federal.II – Promover a execução dos programas do

Governo.III – Fazer observar os princípios fundamentais

enunciados no Título II.IV – Coordenar as atividades dos órgãos super-

visionados e harmonizar sua atuação com a dosdemais Ministérios.

V – Avaliar o comportamento administrativo dosórgãos supervisionados e diligenciar no sentido deque estejam confiados a dirigentes capacitados.

VI – Proteger a administração dos órgãos supervi-

sionados contra interferências e pressões ilegítimas.VII – Fortalecer o sistema do mérito.VIII – Fiscalizar a aplicação e utilização de dinhei-

ros, valores e bens públicos.IX – Acompanhar os custos globais dos progra-

mas setoriais do Governo, a fim de alcançar umaprestação econômica de serviços.

X – Fornecer ao órgão próprio do Ministério daFazenda os elementos necessários à prestação decontas do exercício financeiro.

XI – Transmitir ao Tribunal de Contas, semprejuízo da fiscalização deste, informes relativos àadministração financeira e patrimonial dos órgãosdo Ministério.

 Ar t. 26. No que se refere à Administração Indi-reta, a supervisão ministerial visará a assegurar,essencialmente:

I – A realização dos objetivos fixados nos atos deconstituição da entidade.

II – A harmonia com a política e a programaçãodo Governo no setor de atuação da entidade.

III – A eficiência administrativa.IV – A autonomia administrativa, operacional e

financeira da entidade.Parágrafo único. A supervisão exercer-se-á

mediante adoção das seguintes medidas, além deoutras estabelecidas em regulamento:

a) indicação ou nomeação pelo Ministro ou, se for

o caso, eleição dos dirigentes da entidade, conformesua natureza jurídica;b) designação, pelo Ministro dos representantes

do Governo Federal nas Assembleias Gerais eórgãos de administração ou controle da entidade;

c) recebimento sistemático de relatórios, boletins,balancetes, balanços e informações que permitam aoMinistro acompanhar as atividades da entidade e aexecução do orçamento-programa e da programaçãofinanceira aprovados pelo Governo;

d) aprovação anual da proposta de orçamen-to-programa e da programação financeira da enti-dade, no caso de autarquia;

e) aprovação de contas, relatórios e balanços,

diretamente ou através dos representantes minis-

teriais nas Assembleias e órgãos de administraçãoou controle;

f) fixação, em níveis compatíveis com os critériosde operação econômica, das despesas de pessoale de administração;

g) fixação de critérios para gastos de publicidade,divulgação e relações públicas;

h) realização de auditoria e avaliação periódicade rendimento e produtividade;i) intervenção, por motivo de interesse público. Ar t. 27. Assegurada a supervisão ministerial,

o Poder Executivo outorgará aos órgãos da Admi-nistração Federal a autoridade executiva necessáriaao eficiente desempenho de sua responsabilidadelegal ou regulamentar.

Parágrafo único. Assegurar-se-á às emprêsaspúblicas e às sociedades de economia mista condi-ções de funcionamento idênticas às do setor privadocabendo a essas entidades, sob a supervisão minis-terial, ajustar-se ao plano geral do Governo.

 Ar t. 28. A entidade da Administração Indireta

deverá estar habilitada a:I – Prestar contas da sua gestão, pela forma enos prazos estipulados em cada caso.

II – Prestar a qualquer momento, por intermédiodo Ministro de Estado, as informações solicitadaspelo Congresso Nacional.

III – Evidenciar os resultados positivos ou nega-tivos de seus trabalhos, indicando suas causas e

 justificando as medidas postas em prática ou cujaadoção se impuser, no interesse do Serviço Público.

 Art. 29.Em cada Ministério Civil, além dos órgãosCentrais de que trata o art. 22, o Ministro de Estadodisporá da assistência direta e imediata de:

I – Gabinete.

II – Consultor J urídico, exceto no Ministério daFazenda.III – Divisão de Segurança e Informações.§ 1º O Gabinete assiste o Ministro de Estado em

sua representação política e social, e incumbe-sedas relações públicas, encarregando-se do preparoe despacho do expediente pessoal do Ministro.

§ 2º O Consultor J urídico incumbe-se do asses-soramento jurídico do Ministro de Estado.

§ 3º A Divisão de Segurança e Informaçõescolabora com a Secretaria Geral do Conselho deSegurança Nacional e com o Serviço Nacional deInformações.

§ 4º No Ministério da Fazenda, o serviço de con-

sulta jurídica continua afeto à Procuradoria-Geral daFazenda Nacional e aos seus órgãos integrantes,cabendo a função de Consultor J urídico do Ministrode Estado ao Procurador-Geral, nomeado em comis-são, pelo critério de confiança e livre escolha, entrebacharéis em Direito.

TÍTULO VDOS SISTEMAS DE ATIVIDADES AUXILIARES

 Ar t. 30. Serão organizadas sob a forma de siste-ma as atividades de pessoal, orçamento, estatística,administração financeira, contabilidade e auditoria,e serviços gerais, além de outras atividades auxilia-

res comuns a todos os órgãos da Administração que,

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a critério do Poder Executivo, necessitem de coor-denação central. (Vide Decreto nº 64.777, de 1969)

§ 1º Os serviços incumbidos do exercício dasatividades de que trata êste artigo consideram-seintegrados no sistema respectivo e ficam, conse-quentemente, sujeitos à orientação normativa, à su-pervisão técnica e àfiscalização especí fica do órgão

central do sistema, sem prejuízo da subordinaçãoao órgão em cuja estrutura administrativa estiveremintegrados.

§ 2º O chefe do órgão central do sistema é res-ponsável pelo fiel cumprimento das leis e regula-mentos pertinentes e pelo funcionamento eficientee coordenado do sistema.

§ 3º É dever dos responsáveis pelos diversosórgãos competentes dos sistemas atuar de modo aimprimir o máximo rendimento e a reduzir os custosoperacionais da Administração.

§ 4° J unto ao órgão central de cada sistemapoderá funcionar uma Comissão de Coordenação,cujas atribuições e composição serão definidas em

decreto. Ar t. 31. Aestruturação dos sistemas de que tratao artigo 30 e a subordinação dos respectivos ÓrgãosCentrais serão estabelecidas em decreto. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto-Leinº 900, de 1968)

TÍTULO VIDA PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA

 Ar t. 32.A Presidência da República é constituídaessencialmente pelo Gabinete Civil e pelo GabineteMilitar. Também dela fazem parte, como órgãos de

assessoramento imediato ao Presidente da Repúbli-ca: (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984) Vide:Lei nº 7.739, de 20/3/1989, Decreto nº 99.180, de1990, Lei nº 8.490, de 1992, Lei nº 9.649, de 1998,Lei nº 10.683, de 28/5/2003

I – o Conselho de Segurança Nacional; (Redaçãodada pela Lei nº 7.232, de 1984)

II – o Conselho de Desenvolvimento Econômico;(Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

III – o Conselho de Desenvolvimento Social;(Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

IV – a Secretaria de Planejamento; (Redaçãodada pela Lei nº 7.232, de 1984)

V – o Serviço Nacional de Informações; (Redação

dada pela Lei nº 7.232, de 1984)VI – o Estado-Maior das Forças Armadas; (Re-dação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

VII – o Departamento Administrativo do ServiçoPúblico; (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

VIII – a Consultoria-Geral da República; (Redaçãodada pela Lei nº 7.232, de 1984)

IX – o Alto Comando das Forças Armadas; (Re-dação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

X – o Conselho Nacional de Informática e Auto-mação. (Redação dada pela Lei nº 7.232, de 1984)

Parágrafo único. O Chefe do Gabinete Civil,o Chefe do Gabinete Militar, o Chefe da Secretariade Planejamento, o Chefe do Serviço Nacional de

Informações e o Chefe do Estado-Maior das Forças

Armadas são Ministros de Estado titulares dos res-pectivos órgãos. (Redação dada pela Lei nº 7.232,de 1984)

 Ar t. 33. Ao Gabinete Civil incumbe:I – Assistir, direta e imediatamente, o Presidente

da República no desempenho de suas atribuiçõese, em especial, nos assuntos referentes à adminis-

tração civil.II – Promover a divulgação de atos e atividadesgovernamentais.

III – Acompanhar a tramitação de projetos de leino Congresso Nacional e coordenar a colaboraçãodos Ministérios e demais órgãos da administração,no que respeita aos projetos de lei submetidos àsanção presidencial. (Vide Lei nº 8.028, de 1990)(Vide Lei nº 10.683, de 28/5/2003)

 Ar t. 34. Ao Gabinete Militar incumbe:I – Assistir, direta e imediatamente, o Presidente

da República no desempenho de suas atribuições e,em especial, nos assuntos referentes à SegurançaNacional e à Administração Militar.

II – Zelar pela segurança do Presidente da Re-pública e dos Palácios Presidenciais.Parágrafo único. O Chefe do Gabinete Militar

exerce as funções de Secretário-Geral do Conselhode Segurança Nacional.

TÍTULO VIIDOS MINISTÉRIOS E RESPECTIVAS

 ÁREAS DE COMPETÊNCIA  Ar t. 35 – Os Ministérios são os seguintes: (Re-

dação dada pela Lei nº 6.036, de 1974) Vide: Leinº 7.739, de 20/3/1989, Lei nº 7.927, de 1989, Leinº 8.422, de 1992, Lei nº 8.490, de 1992, Lei nº 9.649,

de 1998, Lei nº 10.683, de 28/5/2003Ministério da J ustiça (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério das Relações Exteriores (Redaçãodada pela Lei nº 6.036, de 1974)

Ministério da Fazenda (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério dos Transportes (Redação dada pelaLei nº 6.036, de 1974)

Ministério da Agricultura (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério da Indústria e do Comércio (Redaçãodada pela Lei nº 6.036, de 1974)

Ministério das Minas e Energia (Redação dada

pela Lei nº 6.036, de 1974)Ministério do Interior (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1º/5/1974)

Ministério da Educação e Cultura(Redação dadapela Lei nº 6.036, de 1974)

Ministério do Trabalho (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério da Previdência e Assistência Social(Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974)

Ministério da Saúde (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério das Comunicações (Redação dadapela Lei nº 6.036, de 1974)

Ministério da Marinha (Redação dada pela Lei

nº 6.036, de 1974)

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Ministério do Exército (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974)

Ministério da Aeronáutica (Redação dada pelaLei nº 6.036, de 1974)

Parágrafo único. Os titulares dos Ministériossão Ministros de Estado (Art. 20). (Incluído pela Leinº 6.036, de 1974)

 Art. 36.Para auxiliá-lo na coordenação de assun-tos afins ou interdependentes, que interessem a maisde um Ministério, o Presidente da República poderáincumbir de missão coordenadora um dos Ministrosde Estado, cabendo essa missão, na ausência dedesignação especí fica ao Ministro de Estado Chefeda Secretaria de Planejamento. (Redação dadapela Lei nº 6.036, de 1974) (Vide Lei nº 10.683, de28/5/2003)

§ 1º O Ministro Coordenador, sem prejuízo dasatribuições da Pasta ou órgão de que for titular atu-ará em harmonia com as instruções emanadas doPresidente da República, buscando os elementosnecessários ao cumprimento de sua missão median-

te cooperação dos Ministros de Estado em cuja áreade competência estejam compreendidos os assuntosobjeto de coordenação. (Redação dada pela Leinº 6.036, de 1974) (Vide Lei nº 10.683, de 28/5/2003)

§ 2º O Ministro Coordenador formulará soluçõespara a decisão final do Presidente da República.(Redação dada pela Lei nº 6.036, de 1974) (VideLei nº 10.683, de 28/5/2003)

  Art. 37.O Presidente da República poderá proveraté 4 (quatro) cargos de Ministro Extraordinário parao desempenho de encargos temporários de naturezarelevante. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969) (Vide Lei nº 10.683, de 28/5/2003)

Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1968) Ar t. 38. O Ministro Extraordinário e o Ministro

Coordenador disporão de assistência técnica eadministrativa essencial para o desempenho dasmissões de que forem incumbidos pelo Presidente daRepública na forma por que se dispuser em decreto.(Vide Lei nº 10.683, de 28/5/2003)

  Ar t. 39 Os assuntos que constituem a área decompetência de cada Ministério são, a seguir, espe-cificados: Vide Leis: Lei nº 7.739, de 20/3/1989, Leinº 10.683, de 28/5/2003

(Suprimido pelo Decreto-Lei 900, de 1969)MINISTÉRIO DA J USTIÇAI – Ordem jurídica, nacionalidade, cidadania,

direitos políticos, garantias constitucionais.II – Segurança interna. Polícia Federal.III – Administração penitenciária.IV – Ministério Público.V – Documentação, publicação e arquivo dos

atos oficiais.MINISTÉRIO DAS RELAÇÕES EXTERIORESI – Política Internacional.II – Relações diplomáticas; serviços consulares.III – Participação nas negociações comerciais,

econômicas, financeiras, técnicas e culturais compaíses e entidades estrangeiras.

IV – Programas de cooperação internacional.(Suprimido pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

MINISTÉRIO DO PLANEJ AMENTO E COOR-DENAÇÃO GERAL

I – Plano geral do Governo, sua coordenação.Integração dos planos regionais.

II – Estudos e pesquisas socioeconômicos, inclu-sive setoriais e regionais.

III – Programação orçamentária; proposta orça-

mentária anual.IV – Coordenação da assistência técnica inter-nacional.

V – Sistemas estatístico e cartográfico nacionais.VI – Organização administrativa.(Suprimido pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)MINISTÉRIO DA FAZENDAI – Assuntos monetários, creditícios, financeiros

e fiscais; poupança popular.II – Administração tributária.III – Arrecadação.IV – Administração financeira.V – Contabilidade e auditoria.VI – Administração patrimonial. (Redação dada

pela Lei nº 6.228, de 1975)MINISTÉRIO DOS TRANSPORTESI – Coordenação dos transportes.II – Transportes ferroviários e rodoviários.III – Transportes aquaviários. Marinha mercante;

portos e vias navegáveis.IV – Participação na coordenação dos transportes

aeroviários, na forma estabelecida no art. 162.MINISTÉRIO DA AGRICULTURAI – Agricultura; pecuária; caça; pesca.II – Recursos naturais renováveis: flora, fauna

e solo.III – Organização da vida rural; reforma agrária.IV – Estímulos financeiros e creditícios.

V – Meteorologia; climatologia.VI – Pesquisa e experimentação.VII – Vigilância e defesa sanitária animal e ve-

getal.VIII – Padronização e inspeção de produtos

vegetais e animais ou do consumo nas atividadesagropecuárias.

MINISTÉRIO DA INDÚSTRIA E DO COMÉRCIOI – Desenvolvimento industrial e comercial.II – Comércio exterior.III – Seguros privados e capitalização.IV – Propriedade industrial; registro do comércio;

legislação metrológica.V – Turismo.

VI – Pesquisa e experimentação tecnológica.MINISTÉRIO DAS MINAS E ENERGIAI – Geologia, recursos minerais e energéticos.II – Regime hidrológico e fontes de energia hi-

dráulica.III – Mineração.IV – Indústria do petróleo.V – Indústria de energia elétrica, inclusive de

natureza nuclear.MINISTÉRIO DO INTERIORI – Desenvolvimento regional.II – Radicação de populações, ocupação do ter-

ritório. Migrações internas.III – Territórios federais.

IV – Saneamento básico.

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V – Beneficiamento de áreas e obras de proteçãocontra sêcas e inundações. Irrigação.

VI – Assistência às populações atingidas pelascalamidades públicas.

VII – Assistência ao índio.VIII – Assistência aos Municípios.IX – Programa nacional de habitação.

(Suprimido pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURAI – Educação; ensino (exceto o militar); magis-

tério.II – Cultura – letras e artes.III – Patrimônio histórico, arqueológico, cientí fico,

cultural e artístico.IV – Desportos.MINISTÉRIO DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA

SOCIAL (Vide Lei nº 6.036, de 1974)I – Trabalho; organização profissional e sindical;

fiscalização.II – Mercado de trabalho; política de emprêgo.III – Política salarial.

IV – Previdência e assistência social.V – Política de imigração.VI – Colaboração com o Ministério Público junto

à J ustiça do Trabalho.MINISTÉRIO DA SAÚDEI – Política nacional de saúde.II – Atividades médicas e para-médicas.III – Ação preventiva em geral; vigilância sanitária

de fronteiras e de portos marítimos, fluviais e aéreos.IV – Controle de drogas, medicamentos e ali-

mentos.V – Pesquisas médico-sanitárias.MINISTÉRIO DAS COMUNICAÇÕESI – Telecomunicações.

II – Serviços postais.(Suprimido pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)MINISTÉRIO DA MARINHA(Art. 54)MINISTÉRIO DO EXÉRCITO(Art. 59)MINISTÉRIO DA AERONÁUTICA(Art. 63)

TÍTULO VIIIDA SEGURANÇA NACIONAL

CAPÍTULO IDo Conselho de Segurança Nacional

 Ar t. 40. O Conselho de Segurança Nacional é oórgão de mais alto nível no assessoramento diretodo Presidente da República, na formulação e na exe-cução da Política de Segurança Nacional. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

§ 1º A formulação da Política de Segurança Na-cional far-se-á, bàsicamente, mediante o estabele-cimento do Conceito Estratégico Nacional.

§ 2º No que se refere a execução da Políticade Segurança Nacional, o Conselho apreciará osproblemas que lhe forem propostos no quadro daconjuntura nacional ou internacional. (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Ar t. 41. Caberá, ainda, ao Conselho o cumpri-mento de outras tarefas especí ficas previstas naConstituição.

 Ar t. 42. O Conselho de Segurança Nacional éconvocado e presidido pelo Presidente da República,dele participando, no caráter de membros natos,o Vice-Presidente da República, todos os Ministros

de Estado, inclusive os Extraordinários, os Chefesdos Gabinetes Civil e Militar da Presidência da Repú-blica, o Chefe do Serviço Nacional de Informações,o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas e osChefes dos Estados-Maiores da Armada, do Exércitoe da Aeronáutica.

§ 1º O Presidente da República poderá desig-nar membros eventuais, conforme a matéria a serapreciada.

§ 2° O Presidente da República pode ouvir o Con-selho de Segurança Nacional, mediante consulta acada um dos seus membros em expediente remetidopor intermédio da Secretaria-Geral.

 Ar t. 43. O Conselho dispõe de uma Secreta-

ria-Geral, como órgão de estudo, planejamentoe coordenação no campo da segurança nacionale poderá contar com a colaboração de órgãoscomplementares, necessários ao cumprimento desua finalidade constitucional. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 1.093, de 1970)

CAPÍTULO IIDo Serviço Nacional de Informações

 Ar t. 44. O Serviço Nacional de Informações tempor finalidade superintender e coordenar, em todoo território nacional, as atividades de informação econtra-informação, em particular as que interessem

à segurança nacional.TÍTULO IX

DAS Forças ARMADAS

CAPÍTULO IDisposições Preliminares

  Ar t. 45. As Forças Armadas, constituídas pelaMarinha de Guerra, pelo Exército e pela AeronáuticaMilitar, são instituições nacionais, permanentes eregulares, organizadas com base na hierarquia e nadisciplina, sob a autoridade suprema do Presidenteda República e dentro dos limites da lei. As Forças

Armadas, essenciais à execução da Política de Se-gurança Nacional, destinam-se à defesa da Pátriae à garantia dos Podêres constituídos, da Lei e daOrdem. (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969)

Parágrafo único. As Forças Armadas, nos casosde calamidade pública, colaborarão com os Minis-térios Civis, sempre que solicitadas, na assistênciaàs populações atingidas e no restabelecimentoda normalidade. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

  Ar t. 46. O Poder Executivo fixará a organizaçãopormenorizada das Forças Armadas singulares –Forças Navais, Forças Terrestres e Força Aérea

Brasileira – e das Forças Combinadas ou Conjuntas,

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bem como dos demais órgãos integrantes dos Mi-nistérios Militares, suas denominações, localizaçõese atribuições.

Parágrafo único. Caberá, também, ao PoderExecutivo, nos limites fixados em lei, dispor sôbre asPolícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares,como Forças auxiliares, reserva do Exército.

CAPÍTULO IIDos Órgãos de Assessoramento

Direto do Presidente da República

Seção IDo Alto Comando das Forças Armadas

 Ar t. 47. O Alto Comando das Forças Armadasé um órgão de assessoramento do Presidente daRepública, nas decisões relativas à política militar eà coordenação de assuntos pertinentes às ForçasArmadas.

 Ar t. 48. Integram o Alto Comando das Forças

Armadas os Ministros Militares, o Chefe do Esta-do-Maior das Forças Armadas e os Chefes dos Es-tados-Maiores de cada uma das Forças singulares.

 Ar t. 49. O Alto Comando das Forças Armadasreúne-se quando convocado pelo Presidente daRepública e é secretariado pelo Chefe do GabineteMilitar da Presidência da República.

Seção IIDo Estado-Maior das Forças Armadas

  Ar t. 50. O Estado-Maior das Forças Armadas, ór-

gãos de assessoramento do Presidente da Repúblicatem por atribuições: (Redação dada pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969)I – Proceder aos estudos para a fixação daPolítica, da Estratégia e da Doutrina Militares, bemcomo elaborar e coordenar os planos e programasdecorrentes; (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969)

II – Estabelecer os planos para emprêgo das For-ças Combinadas ou Conjuntas e de Forças singula-res destacadas para participar de operações militaresno exterior, levando em consideração os estudos eas sugestões dos Ministros Militares competentes;(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

III – Coordenar as informações estratégicas noCampo Militar; (Redação dada pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969)IV – Coordenar, no que transcenda os objeti-vos especí ficos e as disponibilidades previstas noOrçamento dos Ministérios Militares, os planos depesquisas, de desenvolvimento e de mobilização dasForças Armadas e os programas de aplicação de re-cursos decorrentes. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

V – Coordenar as representações das ForçasArmadas no País e no exterior; (Redação dada peloDecreto-Lei nº 900, de 1969)

VI – Proceder aos estudos e preparar as decisõessôbre assuntos que lhe forem submetidos pelo Presi-dente da República.(Redação dada pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969)

Parágrafo único. (Revogado pelo Decreto-Leinº 900, de 1968)

  Ar t. 51. A Chefia do Estado-Maior das ForçasAmadas é exercida por um oficial-general do maisalto pôsto nomeado pelo Presidente da República,obedecido, em princípio, o critério de rodízio entreas Forças Armadas. (Redação dada pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969) Ar t. 52. As funções de Estado-Maior e Serviçosno Estado-Maior das Forças Armadas são exercidaspor oficiais das três Forças singulares.

 Ar t. 53. O Conselho de Chefes de Estado-Maior,constituído do Chefe do Estado-Maior das ForçasArmadas e dos Chefes do Estado-Maior das Forçassingulares, reúne-se periodicamente, sob a presi-dência do primeiro, para apreciação de assuntosespecí ficos do Estado-Maior das Forças Armadas eos de interesse comum a mais de uma das Forçassingulares.

CAPÍTULO III

Dos Ministérios MilitaresSeção I

Do Ministério da Marinha

 Art. 54.O Ministério da Marinha administra os ne-gócios da Marinha de Guerra e tem como atribuiçãoprincipal a preparação desta para o cumprimento desua destinação constitucional.

§ 1º Cabe ao Ministério da Marinha;I – Propor a organização e providenciar o apare-

lhamento e adestramento das Forças Navais e Ae-ronavais e do Corpo de Fuzileiros Navais, inclusivepara integrarem Forças Combinadas ou Conjuntas.

II – Orientar e realizar pesquisas e desenvolvi-mento de interesse da Marinha, obedecido o previstono item V do art. 50 da presente Lei.

III – Estudar e propor diretrizes para a políticamarítima nacional.

§ 2º Ao Ministério da Marinha competem aindaas seguintes atribuições subsidiárias;

I – Orientar e controlar a Marinha MercanteNacional e demais atividades correlatas no que in-teressa à segurança nacional e prover a segurançada navegação, seja ela marítima, fluvial ou lacustre.

II – Exercer a polícia naval. Ar t. 55. O Ministro da Marinha exerce a direção

geral do Ministério da Marinha e é o Comandante

Superior da Marinha de Guerra. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 900, de 1969)  Ar t. 56. A Marinha de Guerra compreende suas

organizações próprias, pessoal em serviço ativo esua reserva, inclusive as formações auxiliares con-formefixado em lei. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

 Ar t. 57. O Ministério da Marinha é constituído de:I – Órgãos de Direção Geral.– Almirantado (Alto Comando da Marinha de

Guerra).– Estado Maior da Armada.II – Órgãos de Direção Setorial, organizados em

base departamental (art. 24).

III – Órgãos de Assessoramento.

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– Gabinete do Ministro.– Consultoria J urídica.– Conselho de Almirantes.– Outros Conselhos e Comissões.IV – Órgãos de Apoio.– Diretorias e outros órgãos.V – Forças Navais e Aeronavais (elementos

próprios – navios e helicópteros – e elementos des-tacados da Força Aérea Brasileira).– Corpo de Fuzileiros Navais.– Distritos Navais.– Comando do Controle Naval do Tráfego Ma-

rítimo. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) Ar t. 58. (Revogado pela Lei nº 6.059, de 1974)

Seção IIDo Ministério do Exército

 Ar t. 59. O Ministério do Exército administra osnegócios do Exército e tem, como atribuição principala preparação do Exército para o cumprimento da suadestinação constitucional.

§ 1º Cabe ao Ministério do Exército:I – Propor a organização e providenciar o apare-

lhamento e o adestramento das Forças Terrestres,inclusive para integrarem Forças Combinadas ouConjuntas.

II – Orientar e realizar pesquisas e desenvolvi-mento de interesse do Exército, obedecido o previstono item V do art. 50 da presente lei.

§ 2º Ao Ministério do Exército compete aindapropor as medidas para a efetivação do disposto noParágrafo único do art. 46 da presente lei.

 Ar t. 60. O Ministro do Exército exerce a direção

geral das atividades do Ministério e é o ComandanteSuperior do Exército. Ar t. 61. O Exército é constituído do Exército ativo

e sua Reserva.§ 1° O Exército ativo é a parte do Exército or-

ganizada e aparelhada para o cumprimento de suadestinação constitucional e em pleno exercício desuas atividades.

§ 2° Constitui a Reserva do Exército todo opessoal sujeito à incorporação no Exército ativo,mediante mobilização ou convocação, e as Forçase organizações auxiliares, conforme fixado em lei.

 Ar t. 62. O Ministério do Exército compreende:I – Órgãos de Direção Geral

– Alto Comando do Exército.– Estado-Maior do Exército.– Conselho Superior de Economia e Finanças.II – Órgãos de Direção Setorial, organizados em

base departamental (art. 24)III – Órgãos de Assessoramento– Gabinete do Ministro.– Consultoria J urídica.– Secretaria Geral.– Outros Conselhos e Comissões.IV – Órgãos de Apoio– Diretorias e outros órgãos.V – Forças Terrestres

– Órgãos Territoriais.

Seção IIIDo Ministério da Aeronáutica

 Ar t. 63. O Ministério da Aeronáutica administraos negócios da Aeronáutica e tem como atribuiçõesprincipais a preparação da Aeronáutica para o cum-primento de sua destinação constitucional e a orien-

tação, a coordenação e o controle das atividadesda Aviação Civil. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 991, de 1969)

Parágrafo único. Cabe ao Ministério da Aeronáuti-ca: (Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

I – Estudar e propor diretrizes para a Política Aero-espacial Nacional. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 991, de 1969)

II – Propor a organização e providenciar oaparelhamento e o adestramento da Força AéreaBrasileira, inclusive de elementos para integrar asForças Combinadas ou Conjuntas. (Redação dadapelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

III – Orientar, coordenar e controlar as atividadesda Aviação Civil, tanto comerciais como privadas edesportivas.(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991,de 1969)

IV – Estabelecer, equipar e operar, diretamenteou mediante autorização ou concessão, a infraes-trutura aeronáutica, inclusive os serviços de apoionecessárias à navegação aérea. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

V – Orientar, incentivar e realizar pesquisas edesenvolvimento de interesse da Aeronáutica, obe-decido, quanto às de interesse militar, ao prescritono item IV do art. 50 da presente lei. (Redação dadapelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

VI – Operar o Correio Aéreo Nacional. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

  Art . 64. O Ministro da Aeronáutica exerce adireção geral das atividades do Ministério e é oComandante-em-Chefe da Força Aérea Brasileira.(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

  Ar t. 65. A Força Aérea Brasileira é a parte daAeronáutica organizada e aparelhada para o cum-primento de sua destinação constitucional. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

Parágrafo único. Constituí a reserva da Aero-náutica todo o pessoal sujeito à incorporação naForça Aérea Brasileira, mediante mobilização ouconvocação, e as organizações auxiliares, confor-me fixado em lei. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 991, de 1969)

  Art. 66.O Ministério da Aeronáutica compreende:(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)I – Órgãos de Direção Geral: (Redação dada pelo

Decreto-Lei nº 991, de 1969)– Alto Comando da Aeronáutica (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)– Estado-Maior da Aeronáutica (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)– Inspetoria Geral da Aeronáutica (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)II – Órgãos de Direção Setorial, organizados em

base departamental (art. 24): (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

– Departamento de Aviação Civil (Redação dada

pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

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– Departamento de Pesquisas e Desenvolvimento(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

III – Órgãos de Assessoramento: (Redação dadapelo Decreto-Lei nº 991, de 1969)

– Gabinete do Ministro (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

– Consultoria J urídica (Redação dada pelo

Decreto-Lei nº 991, de 1969)– Conselhos e Comissões (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

IV – Órgãos de Apoio: (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

– Comandos, Diretorias, Institutos, Serviçose outros órgãos (Redação dada pelo Decreto-Leinº 991, de 1969)

V – Força Aérea Brasileira: (Redação dada peloDecreto-Lei nº 991, de 1969)

– Comandos Aéreos (inclusive elementos paraintegrar Forças Combinadas ou Conjuntas) – Co-mandos Territoriais. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 991, de 1969)

CAPÍTULO IVDisposição Geral

 Art. 67.O Almirantado (Alto Comando da Marinhade Guerra), o Alto Comando do Exército e o Alto Co-mando da Aeronáutica, a que se referem os arts 57,62 e 66 são órgãos integrantes da Direção Geral doMinistério da Marinha, do Exército e da Aeronáuticacabendo-lhes assessorar os respectivos Ministros,principalmente:

a) nos assuntos relativos à política militar peculiarà Força singular;

b) nas matérias de relevância – em particular, de

organização, administração e logística – dependen-tes de decisão ministerial;c) na seleção do quadro de Oficiais Generais.

TÍTULO XDAS NORMAS DE ADMINISTRAÇÃOFINANCEIRA E DE CONTABILIDADE

 Ar t. 68. O Presidente da República prestará anu-almente ao Congresso Nacional as contas relativasao exercício anterior, sôbre as quais dará parecerprévio o Tribunal de Contas.

 Art. 69.Os órgãos da Administração Direta obser-varão um plano de contas único e as normas gerais

de contabilidade e da auditoria que forem aprovadospelo Governo. Ar t. 70. Publicados a lei orçamentária ou os

decretos de abertura de créditos adicionais, as uni-dades orçamentárias, os órgãos administrativos,os de contabilização e os de fiscalização financeiraficam, desde logo, habilitados a tomar as providên-cias cabíveis para o desempenho das suas tarefas.

 Ar t. 71. A discriminação das dotações orçamen-tárias globais de despesas será feita:

I – No Poder Legislativo e órgãos auxiliares, pe-las Mesas da Câmara dos Deputados e do SenadoFederal e pelo Presidente do Tribunal de Contas.

II – No Poder J udiciário, pelos Presidentes dos

 Tribunais e demais órgãos competentes.

III – No Poder Executivo, pelos Ministros deEstado ou dirigentes de órgãos da Presidência daRepública.

 Ar t. 72. Com base na lei orçamentária, créditosadicionais e seus atos complementares, o órgãocentral da programação financeira fixará as cotase prazos de utilização de recursos pelos órgãos da

Presidência da República, pelos Ministérios e pelasautoridades dos Poderes Legislativo e J udiciário paraatender à movimentação dos créditos orçamentáriosou adicionais.

§ 1º Os Ministros de Estado e os dirigentes deÓrgãos da Presidência da República aprovarão aprogramação financeira setorial e autorizarão àsunidades administrativas a movimentar os respecti-vos créditos, dando ciência ao Tribunal de Contas.

§ 2º O Ministro de Estado, por proposta do Inspe-tor Geral de Finanças, decidirá quanto aos limites dedescentralização da administração dos créditos, ten-do em conta as atividades peculiares de cada órgão.

 Ar t. 73. Nenhuma despesa poderá ser realiza-

da sem a existência de crédito que a comporte ouquando imputada a dotação imprópria, vedada ex-pressamente qualquer atribuição de fornecimento ouprestação de serviços cujo custo exceda aos limitesprèviamente fixados em lei.

Parágrafo único. Mediante representação doórgão contábil serão impugnados quaisquer atosreferentes a despesas que incidam na proibição dopresente artigo.

 Ar t. 74. Na realização da receita e da despesapública será utilizada a via bancária, de acôrdo comas normas estabelecidas em regulamento.

§ 1º Nos casos em que se torne indispensável aarrecadação de receita diretamente pelas unidades

administrativas, o recolhimento à conta bancáriafar-se-á no prazo regulamentar.§ 2º O pagamento de despesa, obedecidas as

normas que regem a execução orçamentária (leinº 4.320, de 17 de março de 1964), far-se-á medianteordem bancária ou cheque nominativo, contabilizadopelo órgão competente e obrigatoriamente assinadopelo ordenador da despesa e pelo encarregado dosetorfinanceiro.

§ 3º Em casos excepcionais, quando houverdespesa não atendível pela via bancária, as autori-dades ordenadoras poderão autorizar suprimentosde fundos, de preferência a agentes afiançados,fazendo-se os lançamentos contábeis necessários

efi

xando-se prazo para comprovação dos gastos.  Ar t. 75. Os órgãos da Administração Federalprestarão ao Tribunal de Contas, ou suas delega-ções, os informes relativos à administração doscréditos orçamentários e facilitarão a realizaçãodas inspeções de controle externo dos órgãos deadministraçãofinanceira, contabilidade e auditorias.(Redação dada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

Parágrafo único. As informações previstas nes-te artigo são as imprescindíveis ao exercício daauditoria financeira e orçamentária, realizada combase nos documentos enumerados nos itens I e IIdo artigo 36 do Decreto-Lei nº 199, de 25 de feve-reiro de 1967, vedada a requisição sistemática de

documentos ou comprovantes arquivados nos órgãos 

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da administração federal, cujo exame se possarealizar através das inspeções de controle externo.(Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Art. 76. Caberá ao Inspetor Geral de Finanças ouautoridade delegada autorizar a inscrição de despe-sas na conta “Restos a Pagar” (Lei nº 4.320, de 17de março de 1964), obedecendo-se na liquidação

respectiva as mesmas formalidades fixadas para aadministração dos créditos orçamentários.Parágrafo Único. As despesas inscritas na conta

de “Restos a Pagar” serão liquidadas quando dorecebimento do material, da execução da obra ouda prestação do serviço, ainda que ocorram depoisdo encerramento do exercício financeiro.

 Ar t. 77. Todo ato de gestão financeira deve serrealizado por força do documento que comprove aoperação e registrado na contabilidade, medianteclassificação em conta adequada.

 Ar t. 78. O acompanhamento da execução orça-mentária será feito pelos órgãos de contabilização.

§ 1° Em cada unidade responsável pela admi-

nistração de créditos proceder-se-á sempre à con-tabilização destes.§ 2° A contabilidade sintética ministerial caberá

à Inspetoria Geral de Finanças.§ 3 ° A contabilidade geral caberá à Inspetoria

Geral de Finanças do Ministério da Fazenda.§ 4º Atendidas as conveniências do serviço,

um único órgão de contabilidade analítica poderáencarregar-se da contabilização para várias unida-des operacionais do mesmo ou de vários Ministérios.

§ 5° Os documentos relativos à escrituração dosatos da receita e despesa ficarão arquivados noórgão de contabilidade analítica e à disposição dasautoridades responsáveis pelo acompanhamento

administrativo efi

scalizaçãofi

nanceira e, bem as-sim, dos agentes incumbidos do controle externo,de competência do Tribunal de Contas.

 Ar t. 79. A contabilidade deverá apurar os custosdos serviços de forma a evidenciar os resultadosda gestão.

 Ar t. 80. Os órgãos de contabilidade inscreverãocomo responsável todo o ordenador da despesa,o qual só poderá ser exonerado de sua responsa-bilidade após julgadas regulares suas contas pelo

 Tribunal de Contas.§ 1° Ordenador de despesas é toda e qualquer

autoridade de cujos atos resultarem emissão deempenho, autorização de pagamento, suprimento

ou dispêndio de recursos da União ou pela qualesta responda.§ 2º O ordenador de despesa, salvo conivência,

não é responsável por prejuízos causados à FazendaNacional decorrentes de atos praticados por agentesubordinado que exorbitar das ordens recebidas.

§ 3º As despesas feitas por meio de suprimentos,desde que não impugnadas pelo ordenador, serãoescrituradas e incluídas na sua tomada de contas,na forma prescrita; quando impugnadas, deverá oordenador determinar imediatas providências admi-nistrativas para a apuração das responsabilidades eimposição das penalidades cabíveis, sem prejuízo do

 julgamento da regularidade das contas pelo Tribunal

de Contas.

 Ar t. 81. Todo ordenador de despesa ficará su- jeito a tomada de contas realizada pelo órgão decontabilidade e verificada pelo órgão de auditoriainterna, antes de ser encaminhada ao Tribunal deContas (artigo 82 ).

Parágrafo único. O funcionário que receber su-primento de fundos, na forma do disposto no art. 74,

§ 3º, é obrigado a prestar contas de sua aplicaçãoprocedendo-se, automàticamente, a tomada decontas se não o fizer no prazo assinalado.

 Ar t. 82. As tomadas de contas serão objeto depronunciamento expresso do Ministro de Estado, dosdirigentes de órgãos da Presidência da República oude autoridade a quem estes delegarem competência,antes de seu encaminhamento ao Tribunal de Contaspara os fins constitucionais e legais. (Vide Decretonº 99.626, de 1990)

§ 1º A tomada de contas dos ordenadores, agen-tes recebedores, tesoureiros ou pagadores será feitano prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias doencerramento do exercício financeiro pelos órgãos

encarregados da contabilidade analítica e, antesde ser submetida a pronunciamento do Ministro deEstado, dos dirigentes de órgãos da Presidência daRepública ou da autoridade a quem êstes delegaremcompetência, terá sua regularidade certificada peloórgão de auditoria.

§ 2º Sem prejuízo do encaminhamento ao Tribu-nal de Contas, a autoridade a que se refere o pará-grafo anterior no caso de irregularidade, determinaráas providências que, a seu critério, se tornaremindispensáveis para resguardar o interesse públicoe a probidade na aplicação dos dinheiros públicos,dos quais dará ciência oportunamente ao Tribunalde Contas.

§ 3° Sempre que possível, desde que não retar-dem nem dificultem as tomadas de contas, estaspoderão abranger conjuntamente a dos ordenadorese tesoureiros ou pagadores.

 Ar t. 83. Cabe aos detentores de suprimentos defundos fornecer indicação precisa dos saldos em seupoder em 31 de dezembro, para efeito de contabili-zação e reinscrição da respectiva responsabilidadepela sua aplicação em data posterior, observadosos prazos assinalados pelo ordenador da despesa.

Parágrafo único. A importância aplicada até 31de dezembro será comprovada até 15 de janeiroseguinte.

 Ar t. 84. Quando se verificar que determinada

conta não foi prestada, ou que ocorreu desfalque,desvio de bens ou outra irregularidade de que resulteprejuízo para a Fazenda Pública, as autoridadesadministrativas, sob pena de co-responsabilidadee sem embargo dos procedimentos disciplinares,deverão tomar imediatas providência para asseguraro respectivo ressarcimento e instaurar a tomada decontas, fazendo-se as comunicações a respeito ao

 Tribunal de Contas. Ar t. 85. A Inspetoria Geral de Finanças, em cada

Ministério, manterá atualizada relação de respon-sáveis por dinheiros, valores e bens públicos, cujorol deverá ser transmitido anualmente ao Tribunalde Contas, comunicando-se trimestralmente as

alterações.

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 Ar t. 86.A movimentação dos créditos destinadosà realização de despesas reservadas ou confiden-ciais será feita sigilosamente e nesse caráter serãotomadas as contas dos responsáveis.

 Ar t. 87. Os bens móveis, materiais e equipa-mentos em uso ficarão sob a responsabilidade doschefes de serviço, procedendo-se periodicamente a

verificações pelos competentes órgãos de controle. Art. 88.Os estoques serão obrigatoriamente con-tabilizados, fazendo-se a tomada anual das contasdos responsáveis.

 Ar t. 89. Todo aquêle que, a qualquer título, tenhaa seu cargo serviço de contabilidade da União épessoalmente responsável pela exatidão das contase oportuna apresentação dos balancetes, balançose demonstrações contábeis dos atos relativos àadministração financeira e patrimonial do setor sobsua jurisdição.

 Ar t. 90. Responderão pelos prejuízos que cau-sarem à Fazenda Pública o ordenador de despesase o responsável pela guarda de dinheiros, valores

e bens. Ar t. 91.Sob a denominação de Reserva de Con-tingência, o orçamento anual poderá conter dotaçãoglobal não especificamente destinada a determinadoórgão, unidade orçamentária, programa ou categoriaeconômica, cujos recursos serão utilizados paraabertura de créditos adicionais. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 1.763, de 1980)

 Ar t. 92. Com o objetivo de obter maior economiaoperacional e racionalizar a execução da progra-mação financeira de desembôlso, o Ministério daFazenda promoverá a unificação de recursos mo-vimentados pelo Tesouro Nacional através de suaCaixa junto ao agente financeiro da União. (Vide

Decreto nº 4.529, de 19/12/2002)Parágrafo único. Os saques contra a Caixa do Tesouro só poderão ser efetuados dentro dos limitesautorizados pelo Ministro da Fazenda ou autoridadedelegada.

 Ar t. 93. Quem quer que utilize dinheiros públicosterá de justificar seu bom e regular emprêgo naconformidade das leis, regulamentos e normas ema-nadas das autoridades administrativas competentes.

TÍTULO XIDAS DISPOSIÇÕES REFERENTES

 AO PESSOAL CIVIL

CAPÍTULO IDas Normas Gerais

 Ar t. 94. O Poder Executivo promoverá a revisãoda legislação e das normas regulamentares relativasao pessoal do Serviço Público Civil, com o objetivode ajustá-las aos seguintes princípios:

I – Valorização e dignificação da função públicae ao servidor público.

II – Aumento da produtividade.III – Profissionalização e aperfeiçoamento do

servidor público; fortalecimento do Sistema do Méritopara ingresso na função pública, acesso a função su-perior e escolha do ocupante de funções de direção

e assessoramento.

IV – Conduta funcional pautada por normas éticascuja infração incompatibilize o servidor para a função.

V – Constituição de quadros dirigentes, medianteformação e aperfeiçoamento de administradorescapacitados a garantir a qualidade, produtividade econtinuidade da ação governamental, em consonân-cia com critérios éticos especialmente estabelecidos.

VI – Retribuição baseada na classificação dasfunções a desempenhar, levando-se em conta onível educacional exigido pelos deveres e respon-sabilidade do cargo, a experiência que o exercíciodeste requer, a satisfação de outros requisitos quese reputarem essenciais ao seu desempenho e àscondições do mercado de trabalho.

VII – Organização dos quadros funcionais,levando-se em conta os interesses de recrutamentonacional para certas funções e a necessidade derelacionar ao mercado de trabalho local ou regionalo recrutamento, a seleção e a remuneração dasdemais funções.

VIII – Concessão de maior autonomia aos dirigen-

tes e chefes na administração de pessoal, visando afortalecer a autoridade do comando, em seus dife-rentes graus, e a dar-lhes efetiva responsabilidadepela supervisão e rendimento dos serviços sob sua

 jurisdição.IX – Fixação da quantidade de servidores, de

acôrdo com as reais necessidades de funciona-mento de cada órgão, efetivamente comprovadase avaliadas na oportunidade da elaboração doorçamento-programa, e estreita observância dosquantitativos que forem considerados adequadospelo Poder Executivo no que se refere aos dispên-dios de pessoal. Aprovação das lotações segundocritérios objetivos que relacionam a quantidade de

servidores às atribuições e ao volume de trabalhodo órgão.X – Eliminação ou reabsorção do pessoal ocioso,

mediante aproveitamento dos servidores exceden-tes, ou reaproveitamento aos desajustados emfunções compatíveis com as suas comprovadasqualificações e aptidões vocacionais, impedindo-senovas admissões, enquanto houver servidores dis-poníveis para a função.

XI – Instituição, pelo Poder Executivo, de reco-nhecimento do mérito aos servidores que contribuamcom sugestões, planos e projetos não elaboradosem decorrência do exercício de suas funções e dosquais possam resultar aumento de produtividade e

redução dos custos operacionais da administração.XII – Estabelecimento de mecanismos adequadosà apresentação por parte dos servidores, nos váriosníveis organizacionais, de suas reclamações e rei-vindicações, bem como à rápida apreciação, pelosórgãos administrativos competentes, dos assuntosnelas contidos.

XIII – Estímulo ao associativismo dos servidorespara fins sociais e culturais.

Parágrafo único. O Poder Executivo encaminharáao Congresso Nacional mensagens que consubstan-ciem a revisão de que trata êste artigo.

 Ar t. 95. O Poder Executivo promoverá as medi-das necessárias à verificação da produtividade do

pessoal a ser empregado em quaisquer atividades

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da Administração Direta ou de autarquia, visando acolocá-lo em níveis de competição com a atividadeprivada ou a evitar custos injustificáveis de operação,podendo, por via de decreto executivo ou medidasadministrativas, adotar as soluções adequadas, in-clusive a eliminação de exigências de pessoal supe-riores às indicadas pelos critérios de produtividade e

rentabilidade. (Vide Decreto nº 67.326, de 5/10/1970) Ar t. 96. Nos têrmos da legislação trabalhista,poderão ser contratados especialistas para atenderàs exigências de trabalho técnico em institutos,órgãos de pesquisa e outras entidades especializa-das da Administração Direta ou autarquia, segundocritérios que, para êssefim, serão estabelecidos emregulamento.

 Ar t. 97. Os Ministros de Estado, mediante préviae especí fica autorização do Presidente da Repúbli-ca, poderão contratar os serviços de consultorestécnicos e especialistas por determinado período,nos têrmos da legislação trabalhista. (Expressãosubstituída pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

CAPÍTULO IIDas Medidas de Aplicação Imediata

 Ar t. 98. Cada unidade administrativa terá, nomais breve prazo, revista sua lotação, a fim de quepasse a corresponder a suas estritas necessidadesde pessoal e seja ajustada às dotações previstas noorçamento (art. 94 inciso IX).

 Ar t. 99. O Poder Executivo adotará providênciaspara a permanente verificação da existência de pes-soal ocioso na Administração Federal, diligenciandopara sua eliminação ou redistribuição imediata.

§ 1º Sem prejuízo da iniciativa do órgão de

pessoal da repartição, todo responsável por setorde trabalho em que houver pessoal ocioso deveráapresentá-lo aos centros de redistribuição e apro-veitamento de pessoal que deverão ser criados, emcaráter temporário, sendo obrigatório o aproveita-mento dos concursados.

§ 2º A redistribuição de pessoal ocorrerá sempreno interesse do Serviço Público, tanto na Administra-ção Direta como em autarquia, assim como de umapara outra, respeitado o regime jurídico pessoal doservidor.

§ 3º O pessoal ocioso deverá ser aproveitadoem outro setor, continuando o servidor a receberpela verba da repartição ou entidade de onde tiver

sido deslocado, até que se tomem as providênciasnecessárias à regularização da movimentação.§ 4° Com relação ao pessoal ocioso que não

puder ser utilizado na forma deste artigo, será ob-servado o seguinte procedimento:

a) extinção dos cargos considerados desne-cessários, ficando os seus ocupantes exoneradosou em disponibilidade, conforme gozem ou não deestabilidade, quando se tratar de pessoal regido pelalegislação dos funcionários públicos;

b) dispensa, com a consequente indenizaçãolegal, dos empregados sujeitos ao regime da legis-lação trabalhista.

§ 5º Não se preencherá vaga nem se abrirá

concurso na Administração Direta ou em autarquia,

sem que se verifique, prèviamente, no competentecentro de redistribuição de pessoal, a inexistênciade servidor a aproveitar, possuidor da necessáriaqualificação.

§ 6º Não se exonerará, por força do dispostoneste artigo, funcionário nomeado em virtude deconcurso.

 Ar t. 100. Instaurar-se-á processo administrativopara a demissão ou dispensa de servidor efetivo ouestável, comprovadamente ineficiente no desempe-nho dos encargos que lhe competem ou desidiosono cumprimento de seus deveres.

 Ar t. 101. O provimento em cargos em comissãoe funções gratificadas obedecerá a critérios a seremfixados por ato do Poder Executivo que: (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

a) definirá os cargos em comissão de livre es-colha do Presidente da República; (Incluído peloDecreto-Lei nº 900, de 1969)

b) estabelecerá os processos de recrutamentocom base no Sistema do Mérito; e (Incluído pelo

Decreto-Lei nº 900, de 1969)c)fixará as demais condições necessárias ao seuexercício. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Ar t. 102. É proibida a nomeação em caráterinterino por incompatível com a exigência de préviahabilitação em concurso para provimento dos car-gos públicos, revogadas todas as disposições emcontrário.

 Ar t. 103. Todo servidor que estiver percebendovencimento, salário ou provento superior ao fixadopara o cargo nos planos de classificação e remune-ração, terá a diferença caracterizada como vantagempessoal, nominalmente identificável, a qual em ne-nhuma hipótese será aumentada, sendo absorvida

progressivamente pelos aumentos que vierem a serrealizados no vencimento, salário ou proventofixadopara o cargo nos mencionados planos.

 Ar t. 104. No que concerne ao regime de partici-pação na arrecadação, inclusive cobrança da DívidaAtiva da União, fica estabelecido o seguinte:

I – Ressalvados os direitos dos denunciantes,a adjudicação de cota-parte de multas será feita ex-clusivamente aos Agentes Fiscais de Rendas Inter-nas, Agentes Fiscais do Impôsto de Renda, AgentesFiscais do Impôsto Aduaneiro, Fiscais Auxiliares deImpostos Internos e Guardas Aduaneiros e somentequando tenham os mesmos exercido ação direta,imediata e pessoal na obtenção de elementos des-tinados à instauração de autos de infração ou iníciode processos para cobrança dos débitos respectivos.

II – O regime de remuneração, previsto na Lein° 1.711, de 28 de outubro de 1952, continuará aser aplicado exclusivamente aos Agentes Fiscaisde Rendas Internas, Agentes Fiscais do Impôstode Renda, Agentes Fiscais do Impôsto Aduaneiro,Fiscais Auxiliares de Impostos Internos e GuardasAduaneiros.

III – A partir da data da presente lei, fica extintoo regime de remuneração instituído a favor dosExatores Federais, Auxiliares de Exatorias e Fiéisdo Tesouro.

IV – (Revogado pela Lei nº 5.421, de 1968)

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V – A participação, através do Fundo de Estímulo,e bem assim as percentagens a que se referem oart. 64 da Lei n° 3.244, de 14 de agôsto 8°, § 2º e 9ºda Lei nº 3.756, de 20 de abril de 1960, e o § 6º doart. 32 do 6°, § 2° e 9° da Lei n° 3.756, de 20 de abrilde 1960, e o § 6º do art. 32 do Decreto-lei nº 147,de 3 de fevereiro de 1967, ficam também extintos.

Parágrafo único. Comprovada a adjudicação dacota-parte de multas com desobediência ao quedispõe o inciso I deste artigo, serão passíveis dedemissão, tanto o responsável pela prática dêsseato, quanto os servidores que se beneficiarem comas vantagens dele decorrentes.

 Art. 105.Aos servidores que, na data da presentelei estiverem no gôzo das vantagens previstas nosincisos III, IV e V do artigo anteriorfica assegurado odireito de percebê-las, como diferença mensal, desdeque esta não ultrapasse a média mensal que, àqueletítulo, receberam durante o ano de 1966, e até que,por força dos reajustamentos de vencimentos dofuncionalismo, o nível de vencimentos dos cargosque ocuparem alcance importâncias corresponden-te à soma do vencimento básico e da diferença devencimento. (Vide Lei nº 5.421, de 1968)

 Ar t. 106. Fica extinta a Comissão de Classi-ficação de Cargos transferindo-se ao DASP, seuacervo, documentação, recursos orçamentários eatribuições.

 Ar t. 107. Afim de permitir a revisão da legislaçãoe das normas regulamentares relativas ao pessoaldo Serviço Público Civil, nos têrmos do disposto noart. 94, da presente lei, suspendem-se nesta data asreadaptações de funcionários queficam incluídas nacompetência do DASP.

 Ar t. 108. O funcionário, em regime de tempointegral e dedicação exclusiva, prestará serviços emdois turnos de trabalho, quando sujeito a expedientediário.

Parágrafo único. Incorrerá em falta grave, punívelcom demissão, o funcionário que perceber a vanta-gem de que trata êste artigo e não prestar serviçoscorrespondentes e bem assim o chefe que atestara prestação irregular dos serviços.

 Ar t. 109. Fica revogada a legislação que permitea agregação de funcionários em cargos em comis-são e em funções gratificadas, mantidos os direitosdaqueles que, na data desta lei, hajam completadoas condições estipuladas em lei para a agregação,

e não manifestem, expressamente, o desejo deretornarem aos cargos de origem.

Parágrafo único. Todo agregado é obrigado aprestar serviços, sob pena de suspensão dos seusvencimentos.

 Ar t. 110. Proceder-se-á à revisão dos cargosem comissão e das funções gratificadas da Admi-nistração Direta e das autarquias, para supressãodaqueles que não corresponderem às estritas ne-cessidades dos serviços, em razão de sua estruturae funcionamento.

 Ar t. 111. A colaboração de natureza eventualà Administração Pública Federal sob a forma deprestação de serviços, retribuída mediante recibo,

não caracteriza, em hipótese alguma, vínculo em-pregatício com o Serviço Público Civil, e somentepoderá ser atendida por dotação não classificada narubrica “PESSOAL”, e nos limites estabelecidos nosrespectivos programas de trabalho. (Regulamento)

 Ar t. 112. O funcionário que houver atingido aidade máxima (setenta anos) prevista para aposen-

tadoria compulsória não poderá exercer cargo emcomissão ou função gratificada, nos quadros dosMinistérios, do DASP e das autarquias.

 Ar t. 113. Revogam-se na data da publicação dapresente lei, os Arts. 62 e 63 da Lei n° 1.711, de 28de outubro de 1952, e demais disposições legaise regulamentares que regulam as readmissões noserviço público federal.

 Ar t. 114. O funcionário público ou autárquicoque, por força de dispositivo legal, puder manifestaropção para integrar quadro de pessoal de qualqueroutra entidade e por esta aceita, terá seu tempo deserviço anterior, devidamente comprovado, averbadona instituição de previdência, transferindo-se para o

INPS as contribuições pagas ao IPASE.CAPÍTULO III

Do Departamento Administ rativodo Pessoal Civil

  Art. 115. O Departamento Administrativo doPessoal Civil (DASP) é o órgão central do sistemade pessoal, responsável pelo estudo, formulaçãode diretrizes, orientação, coordenação, supervisãoe controle dos assuntos concernentes à administra-ção do Pessoal Civil da União. (Vide Lei nº 6.228,de 1975)

Parágrafo único. Haverá em cada Ministério um

órgão de pessoal integrante do sistema de pessoal. Ar t. 116. Ao Departamento Administrativo doPessoal Civil (DASP) incumbe: (Vide Lei nº 6.228,de 1975)

I – Cuidar dos assuntos referentes ao pessoalcivil da União, adotando medidas visando ao seuaprimoramento e maior eficiência.

II – Submeter ao Presidente da República osprojetos de regulamentos indispensáveis à execuçãodas leis que dispõem sôbre a função pública e osservidores civis da União.

III – Zelar pela observância dessas leis e regula-mentos, orientando, coordenando efiscalizando suaexecução, e expedir normas gerais obrigatórias para

todos os órgãos.IV – Estudar e propor sistema de classificaçãoe de retribuição para o serviço civil administrandosua aplicação.

V – Recrutar e selecionar candidatos para os ór-gãos da Administração Direta e autarquias, podendodelegar, sob sua orientação,fiscalização e controle arealização das provas o mais próximo possível dasáreas de recrutamento.

VI – Manter estatísticas atualizadas sôbre os ser-vidores civis, inclusive os da Administração Indireta.

VII – Zelar pela criteriosa aplicação dos princípiosde administração de pessoal com vistas ao trata-mento justo dos servidores civis, onde quer que se

encontrem.

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VIII – Promover medidas visando ao bem-estarsocial dos servidores civis da União e ao aprimora-mento das relações humanas no trabalho.

IX – Manter articulação com as entidades nacio-nais e estrangeiras que se dedicam a estudos deadministração de pessoal.

X – Orientar, coordenar e superintender as medi-

das de aplicação imediata (Capítulo II, deste Título). Ar t. 117. O Departamento Administrativo do Pes-soal Civil prestará às Comissões Técnicas do PoderLegislativo toda cooperação que for solicitada.

Parágrafo único. O Departamento deverá cola-borar com o Ministério Público Federal nas causasque envolvam a aplicação da legislação do pessoal.

 Ar t. 118. J unto ao Departamento haverá o Con-selho Federal de Administração de Pessoal, quefuncionará como órgão de consulta e colaboraçãono concernente à política de pessoal do Governo eopinará na esfera administrativa, quando solicitadopelo Presidente da República ou pelo Diretor-Geraldo DASP nos assuntos relativos à administração

de pessoal civil, inclusive quando couber recursode decisão dos Ministérios, na forma estabelecidaem regulamento.

 Ar t. 119. O Conselho Federal de Administraçãode Pessoal será presidido pelo Diretor-Geral do De-partamento Administrativo do Pessoal Civil e consti-tuído de quatro membros, com mandato de três anos,nomeados pelo Presidente da República, sendo: doisfuncionários, um da Administração Direta e outro daIndireta, ambos com mais de vinte anos de ServiçoPúblico da União, com experiência em administraçãoe relevante folha de serviços; um especialista emdireito administrativo; e um elemento de reconhecidaexperiência no setor de atividade privada.

§ 1° O Conselho reunir-se-á ordinariamente duasvêzes por mês e, extraordinàriamente, por convoca-ção de seu presidente.

§ 2° O Conselho contará com o apoio do De-partamento, ao qual ficarão afetos os estudos in-dispensáveis ao seu funcionamento e, bem assim,o desenvolvimento e a realização dos trabalhoscompreendidos em sua área de competência.

§ 3º Ao Presidente e aos Membros do Conselhoé vedada qualquer atividade político-partidária, sobpena de exoneração ou perda de mandato.

 Ar t. 120. O Departamento prestará toda coo-peração solicitada pelo Ministro responsável pelaReforma Administrativa.

 Ar t. 121. As medidas relacionadas com o recru-tamento, seleção, aperfeiçoamento e administraçãodo assessoramento superior da Administração Civil,de aperfeiçoamento de pessoal para o desempenhodos cargos em comissão e funções gratificadas aque se referem o art. 101 e seu inciso II (Título XI,Capítulo II) e de outras funções de supervisão ouespecializadas, constituirão encargo de um Centrode Aperfeiçoamento, órgão autônomo vinculado aoDepartamento Administrativo do Pessoal Civil. (VideLei nº 6.228, de 1975)

Parágrafo único. O Centro de Aperfeiçoamentopromoverá direta ou indiretamente mediante con-vênio, acôrdo ou contrato, a execução das medidas

de sua atribuição.

 CAPÍTULO IVDo Assessoramento Superior 

da Administração Civil

 Art. 122. O Assessoramento Superior da Adminis-tração Civil compreenderá determinadas funções deassessoramento aos Ministros de Estado, definidas

por decreto efixadas em número limitado para cadaMinistério civil, observadas as respectivas peculiarie-dades de organização e funcionamento. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969) (Vide Leinº 7.995, de 1990)

§ 1º As funções a que se refere este artigo,caracterizadas pelo alto nível de especificidade,complexidade e responsabilidade, serão objeto derigorosa individualização e a designação para o seuexercício sómente poderá recair em pessoas decomprovada idoneidade, cujas qualificações, capa-cidade e experiência especí ficas sejam examinadas,aferidas e certificadas por órgão próprio, na formadefinida em regulamento. (Incluído pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969)§ 2º O exercício das atividades de que trataêste artigo revestirá a forma de locação de serviçosregulada mediante contrato individual, em que seexigirá tempo integral e dedicação exclusiva, não selhe aplicando o disposto no artigo 35 do Decreto-Leinº 81, de 21 de dezembro de 1966, na redaçãodada pelo artigo 1º do Decreto-Lei nº 177, de 16 defevereiro de 1967. (Incluído pelo Decreto-Lei nº 900,de 1969)

§ 3º A prestação dos serviços a que alude êsteartigo será retribuída segundo critério fixado emregulamento, tendo em vista a avaliação de cadafunção em face das respectivas especificações, e as

condições vigentes no mercado de trabalho. (Incluídopelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)  Ar t. 123. O servidor público designado para as

funções de que trata o artigo anteriorficará afastadodo respectivo cargo ou emprêgo enquanto perdurara prestação de serviços, deixando de receber ovencimento ou salário correspondente ao cargo ouemprego público. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

Parágrafo único. Poderá a designação para oexercício das funções referidas no artigo anteriorrecair em ocupante de função de confiança ou cargoem comissão diretamente subordinados ao Ministrode Estado, caso em que deixará de receber, durante

o período de prestação das funções de assessora-mento superior, o vencimento ou gratificação do car-go em comissão ou função de confiança. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

  Art. 124. O disposto no presente Capítulo poderáser estendido, por decreto, a funções da mesma na-tureza vinculadas aos Ministérios Militares e órgãosintegrantes da Presidência da República. (Redaçãodada pela Lei nº 6.720, de 1979)

TÍTULO XII(Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300, de 1986)

 Ar t. 125. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

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 Ar t. 126. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 127. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 128. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 129. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,

de 1986) Ar t. 130. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 131. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 132. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 133. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 134. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 135. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 136. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,

de 1986) Ar t. 137. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 138. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 139. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 140. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 141. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 142. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

 Ar t. 143. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,

de 1986) Ar t. 144. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 2.300,de 1986)

TÍTULO XIIIDA REFORMA ADMINISTRATIVA

 Ar t. 145. A Administração Federal será objetode uma reforma de profundidade para ajustá-laàs disposições da presente lei e, especialmente,às diretrizes e princípios fundamentais enunciadosno Título II, tendo-se como revogadas, por forçadesta lei, e à medida que sejam expedidos os atosa que se refere o art. 146, parágrafo único, alínea b,

as disposições legais que forem com ela colidentesou incompatíveis.Parágrafo único. A aplicação da presente lei de-

verá objetivar, prioritàriamente, a execução ordenadados serviços da Administração Federal, segundoos princípios nela enunciados e com apoio na ins-trumentação básica adotada, não devendo haversolução de continuidade.

 Ar t. 146. A Reforma Administrativa, iniciada comesta lei, será realizada por etapas, à medida que seforem ultimando as providências necessárias à suaexecução.

Parágrafo único. Para os fins deste artigo, o Po-der Executivo: (Redação dada pelo Decreto-Lei

nº 900, de 1969)

a) promoverá o levantamento das leis, decretos eatos regulamentares que disponham sôbre a estrutu-ração, funcionamento e competência dos órgãos daAdministração Federal, com o propósito de ajustá-losàs disposições desta Lei;

b) obedecidas as diretrizes, princípios funda-mentais e demais disposições da presente lei ex-

pedirá progressivamente os atos de reorganização,reestruturação lotação, definição de competência,revisão de funcionamento e outros necessários aefetiva implantação da reforma. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 900, de 1969)

c) (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900, de 1968) Art. 147.A orientação, coordenação e supervisão

das providências de que trata êste Título ficarão acargo do Ministério do Planejamento e CoordenaçãoGeral, podendo, entretanto, ser atribuídas a um Mi-nistro Extraordinário para a Reforma Administrativa,caso em que a este caberão os assuntos de organi-zação administrativa.

 Ar t. 148. Para atender às despesas decorrentesde execução da Reforma Administrativa, fica autori-zada a abertura pelo Ministério da Fazenda do cré-dito especial de NCr$20.000.000,00 (vinte milhõesde cruzeiros novos), com vigência nos exercíciosde 1967 a 1968.

§ 1º Os recursos do crédito aberto neste artigoincorporar-se-ão ao “Fundo de Reforma Administra-tiva”, que poderá receber doações e contribuiçõesdestinadas ao aprimoramento da AdministraçãoFederal.

§ 2° O Fundo de Reforma Administrativa, cujautilização será disciplinada em regulamento, será ad-ministrado por um órgão temporário de implantaçãoda Reforma Administrativa, que funcionará junto aoMinistro responsável pela Reforma Administrativa.

 Art. 149. Na implantação da reforma programada,inicialmente, a organização dos novos Ministérios ebem assim, prioritàriamente, a instalação dos ÓrgãosCentrais, a começar pelos de planejamento, coorde-nação e de controlefinanceiro (art. 22, item I) e pelosórgãos centrais dos sistemas (art. 31).

 Ar t. 150. Até que os quadros de funcionáriossejam ajustados à Reforma Administrativa, o pes-soal que os integra, sem prejuízo de sua situaçãofuncional para os efeitos legais, continuará a servirnos órgãos em que estiver lotado, podendo passara ter exercício, mediante requisição, nos órgãos re-sultantes de desdobramento ou criados em virtudeda presente lei.

 Ar t. 151. (Revogado pela Lei nº 5.843, de 1972) Ar t. 152.Afinalidade e as atribuições dos órgãosda Administração Direta regularão o estabelecimentodas respectivas estruturas e lotações de pessoal.

 Ar t. 153. Para implantação da Reforma Adminis-trativa poderão ser ajustados estudos e trabalhostécnicos a serem realizados por pessoas físicas ou

 jurídicas, nos têrmos das normas que se estabele-cerem em decreto.

 Ar t. 154. Os decretos e regulamentos expedidospara execução da presente lei disporão sôbre a su-bordinação e vinculação de órgãos e entidades aosdiversos Ministérios, em harmonia com a área decompetência destes, disciplinando a transferência

de repartições e órgãos.

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TÍTULO XIVDAS MEDIDAS ESPECIAIS DE COORDENAÇÃO

CAPÍTULO IDa Ciência e Tecnologia

 Ar t. 155. As iniciativas e providências que contri-

buem para o estímulo e intensificação das atividadesde ciência e tecnologia, serão objeto de coordenaçãocom o propósito de acelerar o desenvolvimento na-cional através da crescente participação do País noprogresso cientí fico e tecnológico. (Redação dadapelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

§ 1°(Revogado pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)§ 2°(Revogado pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

CAPÍTULO IIDa Política Nacional de Saúde

 Art. 156.A formulação e Coordenação da políticanacional de saúde, em âmbito nacional e regional,caberá ao Ministério da Saúde.

§ 1º Com o objetivo de melhor aproveitar recur-sos e meios disponíveis e de obter maior produti-vidade, visando a proporcionar efetiva assistênciamédico-social à comunidade, promoverá o Ministérioda Saúde a coordenação, no âmbito regional dasatividades de assistência médico-social, de modoa entrosar as desempenhadas por órgãos federais,estaduais, municipais, do Distrito Federal, dos Ter-ritórios e das entidades do setor privado.

§ 2º Na prestação da assistência médica dar-se-ápreferência à celebração de convênios com entida-des públicas e privadas, existentes na comunidade.

§ 3º (Revogado pela Lei nº 6.118, de 1974)

CAPÍTULO IIIDo Abastecimento Nacional

 Ar t. 157. As medidas relacionadas com a formu-lação e execução da política nacional do abasteci-mento serão objeto de coordenação na forma estabe-lecida em decreto. (Redação dada pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

 Ar t. 158. Se não considerar oportunas as medi-das consubstanciadas no artigo anterior, o Governopoderá atribuir a formulação e coordenação da po-lítica nacional do abastecimento a uma Comissão

Nacional de Abastecimento, órgão interministerial,cuja composição, atribuições e funcionamento serãofixados por decreto e que contará com o apoio daSuperintendência Nacional do Abastecimento.

 Ar t. 159. Fica extinto o Conselho Deliberativo daSuperintendência Nacional do Abastecimento, deque trata a Lei Delegada n° 5, de 26 de setembrode 1962.

 Art. 160.A Superintendência Nacional do Abaste-cimento ultimará, no mais breve prazo, a assinaturade convênios com os Estados, Prefeitura do DistritoFederal e Territórios com o objetivo de transferir-lhesos encargos defiscalização atribuídos àquela Supe-

rintendência.

CAPÍTULO IVDa Integração dos Transportes

 Ar t. 161. Ficam extintos os Conselhos Setoriaisde Transportes que atualmente funcionam junto àsautarquias do Ministério da Viação e Obras Públi-cas, sendo as respectivas funções absorvidas pelo

Conselho Nacional de Transportes, cujas atribuições,organização e funcionamento serão regulados emdecreto. (Expressão substituída pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)

  Ar t. 162. Tendo em vista a integração em geraldos transportes, a coordenação entre os Ministériosda Aeronáutica e dos Transportes será asseguradapelo Conselho Nacional de Transportes que sepronunciará obrigatoriamente quanto aos assuntoseconômico-financeiros da aviação comercial e, emparticular, sôbre:

a) concessão de linhas, tanto nacionais comono exterior;

b) tarifas;

c) subvenções;d) salários (de acôrdo com a política salarial doGoverno).

 Art. 163. O Conselho será presidido pelo Ministrode Estado dos Transportes e dele participará, comorepresentante do Ministério da Aeronáutica, o chefedo órgão encarregado dos assuntos da aeronáuticacivil.

 Art. 164. O Poder Executivo, se julgar convenien-te, poderá formular a integração no Ministério dos

 Transportes, das atividades concernentes à aviaçãocomercial, compreendendo linhas aéreas regulares,subvenções e tarifas, permanecendo sob a compe-tência da Aeronáutica Militar as demais atribuições

constantes do item IV e as do item V do Parágrafoúnico do art. 63 e as relativas ao controle de pessoale das aeronaves.

§ 1° A integração poderá operar-se gradualmente,celebrando-se, quando necessário, convênios entreos dois Ministérios.

§ 2° Promover-se-á, em consequência, o ajustedas atribuições cometidas ao Conselho Nacional de

 Transportes nesse particular.

CAPÍTULO VDas Comunicações

 Ar t. 165. O Conselho Nacional de Telecomuni-

cações, cujas atribuições, organização e funciona-mento serão objeto de regulamentação pelo PoderExecutivo, passará a integrar, como órgão normativo,de consulta, orientação e elaboração da política na-cional de telecomunicações, a estrutura do Ministériodas Comunicações, logo que êste se instale, e teráa seguinte composição:

I – Presidente, o Secretário-Geral do Ministériodas Comunicações;

II – Representante do maior partido de oposiçãono Congresso Nacional; (Redação dada pela Leinº 5.396, de 1968)

III – Representante do Ministério da Educaçãoe Cultura.

IV – Representante do Ministério da J ustiça.

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V – Representante do maior partido que apóiao Governo no Congresso Nacional; (Redação dadapela Lei nº 5.396, de 1968)

VI – Representante do Ministério da Indústria eComércio.

VII – Representante dos Correios e Telégrafos.VIII – Representante do Departamento Nacional

de Telecomunicações.IX – Representante da Emprêsa Brasileira de Telecomunicações.

X – Representante das Emprêsas Concessioná-rias de Serviços de Telecomunicações.

XI – Representante do Ministério da Marinha;(Incluído pela Lei nº 5.396, de 1968)

 XII – Representante do Ministério do Exército;(Incluído pela Lei nº 5.396, de 1968)

 XIII – Representante do Ministério da Aeronáuti-ca. (Incluído pela Lei nº 5.396, de 1968)

Parágrafo único. O Departamento Nacional de Telecomunicações passa a integrar, como ÓrgãoCentral (art. 22, inciso II), o Ministério das Comu-

nicações. Ar t. 166. A exploração dos troncos interurbanos,a cargo da Empresa Brasileira de Telecomunicações,poderá, conforme as conveniências econômicas etécnicas do serviço, ser feita diretamente ou median-te contrato, delegação ou convênio.

Parágrafo único. A Empresa Brasileira de Tele-comunicações poderá ser acionista de qualquer dasemprêsas com que tiver tráfego-mútuo.

 Ar t. 167. Fica o Poder Executivo autorizado atransformar o Departamento dos Correios e Telégra-fos em entidade de Administração Indireta, vinculadaao Ministério das Comunicações. (Vide Decreto-Leinº 509, de 20/3/1969)

CAPÍTULO VIDa Integração das Forças Armadas

  Ar t. 168. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968) Ar t. 169. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968)

TÍTULO XVDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

CAPÍTULO IDas Disposições Iniciais

 Ar t. 170. O Presidente da República, por motivorelevante de interesse público, poderá avocar e de-cidir qualquer assunto na esfera da AdministraçãoFederal.

 Ar t. 171. A Administração dos Territórios Fede-rais, vinculados ao Ministério do Interior, exercer-se-áatravés de programas plurianuais, concordantes emobjetivos e etapas com os planos gerais do GovernoFederal.

 Ar t. 172. O Poder Executivo assegurará autono-mia administrativa efinanceira, no grau convenienteaos serviços, institutos e estabelecimentos incum-bidos da execução de atividades de pesquisa ouensino ou de caráter industrial, comercial ou agrícola,

que por suas peculiaridades de organização e funcio-namento, exijam tratamento diverso do aplicável aosdemais órgãos da administração direta, observadasempre a supervisão ministerial. (Redação dada peloDecreto-Lei nº 900, de 1969)

§ 1º Os órgãos a que se refere este artigo terãoa denominação genérica de Órgãos Autônomos.

(Renumerado do Parágrafo Único pelo Decreto-Leinº 900, de 1969)§ 2º Nos casos de concessão de autonomia

financeira, fica o Poder Executivo autorizado a ins-tituir fundos especiais de natureza contábil, a cujocrédito se levarão todos os recursos vinculadosàs atividades do órgão autônomo, orçamentáriose extra-orçamentários, inclusive a receita própria.(Incluído pelo Decreto-Lei nº 900, de 1969)

 Ar t. 173. Os atos de provimento de cargos públi-cos ou que determinarem sua vacância assim comoos referentes a pensões, aposentadorias e reformas,serão assinados pelo Presidente da República ou,mediante delegação deste, pelos Ministros de Esta-do, conforme se dispuser em regulamento.

 Ar t. 174. Os atos expedidos pelo Presidente daRepública ou Ministros de Estado, quando se refe-rirem a assuntos da mesma natureza, poderão serobjeto de um só instrumento, e o órgão administra-tivo competente expedirá os atos complementaresou apostilas.

 Ar t. 175. Para cada órgão da Administração Fe-deral, haverá prazo fixado em regulamento para asautoridades administrativas exigirem das partes oque sefizer necessário à instrução de seus pedidos.

§ 1º As partes serão obrigatoriamente notificadasdas exigências, por via postal, sob registro, ou poroutra forma de comunicação direta.

§ 2º Satisfeitas as exigências, a autoridade

administrativa decidirá o assunto no prazo fixadopelo regulamento, sob pena de responsabilizaçãofuncional.

 Ar t. 176. Ressalvados os assuntos de carátersigiloso, os órgãos do Serviço Público estão obri-gados a responder às consultas feitas por qualquercidadão, desde que relacionadas com seus legítimosinteresses e pertinentes a assuntos especí ficos darepartição.

Parágrafo único. Os chefes de serviço e osservidores serão solidàriamente responsáveis pelaefetivação de respostas em tempo oportuno.

 Ar t. 177. Os conselhos, comissões e outros ór-gãos colegiados que contarem com a representação

de grupos ou classes econômicas diretamente inte-ressados nos assuntos de sua competência, terãofunções exclusivamente de consulta, coordenação eassessoramento, sempre que àquela representaçãocorresponda um número de votos superior a umtêrço do total.

Parágrafo único. Excetuam-se do disposto nesteartigo os órgãos incumbidos do julgamento de litígiosfiscais e os legalmente competentes para exerceratribuições normativas e decisórias relacionadascom os impostos de importação e exportação, e me-didas cambiais correlatas.

 Ar t. 178. As autarquias, as empresas públicase as sociedades de economia mista, integrantes

da Administração Federal Indireta, bem assim as

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fundações criadas pela União ou mantidas comrecursos federais, sob supervisão ministerial, e asdemais sociedades sob o controle direto ou indiretoda União, que acusem a ocorrência de prejuízos,estejam inativas, desenvolvam atividades já atendi-das satisfatoriamente pela iniciativa privada ou nãoprevistas no objeto social, poderão ser dissolvidas ou

incorporadas a outras entidades, a critério e por atodo Poder Executivo, resguardados os direitos asse-gurados, aos eventuais acionistas minoritários, nasleis e atos constitutivos de cada entidade. (Redaçãodada pelo Decreto-Lei nº 2.299, de 1986) 

 Ar t. 179. Observado o disposto no art. 13 daLei n° 4.320, de 17 de março de 1964, o Ministériodo Planejamento e Coordenação Geral atualizará,sempre que se fizer necessário, o esquema dediscriminação ou especificação dos elementos dadespesa orçamentária.

 Ar t. 180. As atribuições previstas nos arts. 111a 113, da Lei número 4.320, de 17 de março de1964, passam para a competência do Ministério do

Planejamento e Coordenação Geral. Ar t. 181. Para os fins do Título XIII desta Lei,poderá o Poder Executivo:

I – Alterar a denominação de cargos em comis-são.

II – Reclassificar cargos em comissão, respeitadaa tabela de símbolos em vigor.

III – Transformar funções gratificadas em cargosem comissão, na forma da lei.

IV – Declarar extintos os cargos em comissãoque não tiverem sido mantidos, alterados ou reclas-sificados até 31 de dezembro de 1968.

 Ar t. 182. Nos casos dos incisos II e III do art. 5ºe no do inciso I do mesmo artigo, quando se tratar

de serviços industriais, o regime de pessoal será oda Consolidação das Leis do Trabalho; nos demaiscasos, o regime jurídico do pessoal será fixado peloPoder Executivo.

 Ar t. 183. As entidades e organizações em geral,dotadas de personalidade jurídica de direito privado,que recebem contribuições para fiscais e prestamserviços de interesse público ou social, estão sujeitasà fiscalização do Estado nos têrmos e condiçõesestabelecidas na legislação pertinente a cada uma.

 Ar t. 184. Não haverá, tanto em virtude da pre-sente lei como em sua decorrência, aumento depessoal nos quadros de funcionários civis e nos dasForças Armadas.

 Ar t. 185. Incluem-se na responsabilidade doMinistério da Indústria e do Comércio a supervisãodos assuntos concernentes à indústria siderúrgica,à indústria petroquímica, à indústria automobilística,à indústria naval e à indústria aeronáutica.

 Ar t. 186.A Taxa de Marinha Mercante, destinadaa proporcionar à, frota mercante brasileira melhorescondições de operação e expansão, será adminis-trada pelo Órgão do Ministério dos Transportes,responsável pela navegação marítima e interior.

 Ar t. 187.A Coordenação do Desenvolvimento deBrasília (Codebrás) passa a vincular-se ao Ministroresponsável pela Reforma Administrativa.

 Ar t. 188. Toda pessoa natural ou jurídica – em

particular, o detentor de qualquer cargo público – é

responsável pela Segurança Nacional, nos limitesdefinidos em lei. Em virtude de sua natureza ou dapessoa do detentor, não há cargo, civil ou militar,especí fico de segurança nacional, com exceçãodos previstos em órgãos próprios do Conselho deSegurança Nacional.

§ 1º Na Administração Federal, os cargos públicos

civis, de provimento em comissão ou em caráterefetivo, as funções de pessoal temporário, de obrase os demais empregos sujeitos à legislação traba-lhista, podem ser exercidos por qualquer pessoa quesatisfaça os requisitos legais.

§ 2º Cargo militar é aquêle que, de conformidadecom as disposições legais ou quadros de efetivosdas Forças Armadas, só pode ser exercida por militarem serviço ativo.

CAPÍTULO IIDos Bancos Oficiais de Crédito

 Ar t. 189. Sem prejuízo de sua subordinação

técnica à autoridade monetária nacional, os estabe-lecimentos oficiais de crédito manterão a seguintevinculação:

I – Ministério da Fazenda– Banco Central da República (Vide Decreto-Lei

nº 278, de 28/2/1967)– Banco do Brasil– Caixas Econômicas FederaisII – Ministério da Agricultura– Banco Nacional do Crédito Cooperativo (Vide

Decreto nº 99.192, de 1990)III – Ministério do Interior– Banco de Crédito da Amazônia– Banco do Nordeste do Brasil

– Banco Nacional da Habitação (Vide Del 2.291,de 21/11/1986)IV – Ministério do Planejamento e Coordenação

Geral– Banco Nacional do Desenvolvimento Econô-

mico.

CAPÍTULO IIIDa Pesquisa Econômico-Social

 Aplicada e do Financ iamento de Pro jetos

  Ar t. 190. É o Poder Executivo autorizado a insti-tuir, sob a forma de fundação, o Instituto de PesquisaEconômica Aplicada (Ipea), com a finalidade de

auxiliar o Ministro de Estado da Economia, Fazendae Planejamento na elaboração e no acompanha-mento da política econômica e promover atividadede pesquisa econômica aplicada nas áreas fiscal,financeira, externa e de desenvolvimento setorial.(Redação dada pela Lei nº 8.029, de 1990)

Parágrafo único. O instituto vincular-se-á aoMinistério da Economia, Fazenda e Planejamento.(Redação dada pela Lei nº 8.029, de 1990)

 Ar t. 191. Fica o Ministério do Planejamento eCoordenação Geral autorizado, se o Governo julgarconveniente, a incorporar as funções definanciamen-to de estudo e elaboração de projetos e de progra-mas do desenvolvimento econômico, presentemente

afetos ao Fundo de Financiamento de Estudos e

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Projetos (FINEP), criado pelo Decreto nº 55.820, de8 de março de 1965, constituindo para êssefim umaemprêsa pública, cujos estatutos serão aprovadospor decreto, e que exercerá todas as atividades cor-relatadas definanciamento de projetos e programase de prestação de assistência técnica essenciais aoplanejamento econômico e social, podendo receber

doações e contribuições e contrair empréstimos defontes internas e externas.

CAPÍTULO IVDos Serviços Gerais

  Ar t. 192. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968) Ar t. 193. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968) Ar t. 194. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968) Ar t. 195. (Revogado pela Lei nº 9.636, de 1998) Ar t. 196. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,

de 1968)

 Ar t. 197. (Revogado pelo Decreto-Lei nº 900,de 1968)

CAPÍTULO VDo Ministério das Relações Exteriores

 Ar t. 198. Levando em conta as peculiaridadesdo Ministério das Relações Exteriores, o PoderExecutivo adotará a estrutura orgânica e funcionalestabelecida pela presente Lei, e, no que couber,o disposto no seu Título XI.

CAPÍTULO VIDos Novos Ministérios e dos Cargos

 Ar t. 199. Ficam criados:I – (Revogado pela Lei nº 6.036, de 1974)II – O Ministério do Interior, com absorção dos

órgãos subordinados ao Ministro Extraordinário paraCoordenação dos Organismos Regionais.

III – O Ministério das Comunicações, que absor-verá o Conselho Nacional de Telecomunicações,o Departamento Nacional de Telecomunicações eo Departamento dos Correios e Telégrafos. (VideDecreto-Lei nº 509, de 20/3/1969)

 Ar t. 200. O Ministério da J ustiça e Negócios In-teriores passa a denominar-se Ministério da J ustiça.

 Art. 201.O Ministério da Viação e Obras Públicaspassa a denominar-se Ministério dos Transportes.

 Ar t. 202. O Ministério da Guerra passa a deno-minar-se Ministério do Exército. Ar t. 203. O Poder Executivo expedirá os atos

necessários à efetivação do disposto no Art. 199,observadas as normas da presente Lei.

 Art. 204.Fica alterada a denominação dos cargosde Ministro de Estado da J ustiça e Negócios Interio-res, Ministro de Estado da Viação e Obras Públicas eMinistro de Estado da Guerra, para, respectivamente,Ministro de Estado da J ustiça, Ministro de Estadodos Transportes e Ministro de Estado do Exército.

 Ar t. 205. Ficam criados os seguintes cargos:I – Ministros de Estado do Interior, das Comuni-

cações e do Planejamento e Coordenação Geral.

II – Em comissão:

a) Em cada Ministério Civil, Secretário-Geral,e Inspetor-Geral de Finanças.

b) Consultor J urídico, em cada um dos Ministériosseguintes: Interior, Comunicações, Minas e Energia,e Planejamento e Coordenação Geral.

c) Diretor do Centro de Aperfeiçoamento, no De-partamento Administrativo do Pessoal Civil (DASP).

d) Diretor-Geral do Departamento dos ServiçosGerais, no Ministério da Fazenda.Parágrafo único. À medida que se forem vagando,

os cargos de Consultor J urídico atualmente providosem caráter efetivo passarão a sê-lo em comissão.

 Ar t. 206. Ficam fixados da seguinte forma osvencimentos dos cargos criados no Art. 205:

I – Ministro de Estado: igual aos dos Ministros deEstado existentes.

II – Secretário-Geral e Inspetor-Geral de Finan-ças: Símbolo 1-C.

III – Consultor J urídico: igual ao dos Consultores J urídicos dos Ministérios existentes.

IV – Diretor do Centro de Aperfeiçoamento:Símbolo 2-C.

V – Diretor -Geral do Departamento de ServiçosGerais: Símbolo 1-C.

Parágrafo único. O cargo de Diretor-Geral doDepartamento Administrativo do Serviço Público(DASP), Símbolo 1-C, passa a denominar-se Dire-tor-Geral do Departamento Administrativo do PessoalCivil (DASP), Símbolo 1-C.

 Ar t. 207. Os Ministros de Estado Extraordiná-rios instituídos no Art. 37 desta Lei terão o mesmovencimento, vantagens e prerrogativas dos demaisMinistros de Estado.

 Ar t. 208. Os Ministros de Estado, os Chefes dosGabinetes Civil e Militar da Presidência da Repúblicae o Chefe do Serviço Nacional de Informações per-

ceberão uma representação mensal correspondentea 50% (cinquenta por cento) dos vencimentos.

Parágrafo único. Os Secretários-Gerais percebe-rão idêntica representação mensal correspondente a30% (trinta por cento) dos seus vencimentos.

TÍTULO XVIDAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

 Ar t. 209. Enquanto não forem expedidos os res-pectivos regulamentos e estruturados seus serviços,o Ministério do Interior, o Ministério do Planejamentoe Coordenação Geral e o Ministério das Comunica-çõesficarão sujeitos ao regime de trabalho pertinente

aos Ministérios Extraordinários que antecederam osdois primeiros daqueles Ministérios no que concerneao pessoal, à execução de serviços e à movimenta-ção de recursos financeiros.

Parágrafo único. O Poder Executivo expedirádecreto para consolidar as disposições regulamen-tares que em caráter transitório, deverão prevalecer.

 Art. 210.O atual Departamento Federal de Segu-rança Pública passa a denominar-se Departamentode Polícia Federal, considerando-se automàticamen-te substituída por esta denominação a menção à an-terior constante de quaisquer leis ou regulamentos.

 Ar t. 211. O Poder Executivo introduzirá, nasnormas que disciplinam a estruturação e funcio-

namento das entidades da Administração Indireta,

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as alterações que se fizerem necessárias à efetiva-ção do disposto na presente Lei, considerando-serevogadas todas as disposições legais colidentescom as diretrizes nela expressamente consignadas.

 Art. 212. O atual Departamento Administrativo doServiço Público (DASP) é transformado em Departa-mento Administrativo do Pessoal Civil (DASP), com

as atribuições que, em matéria de administração depessoal, são atribuídas pela presente Lei ao nôvoórgão. (Vide Lei nº 6.228, de 15/7/1975)

 Ar t. 213. Fica o Poder Executivo autorizado,dentro dos limites dos respectivos créditos, a ex-pedir decretos relativos às transferências que sefizerem necessárias de dotações do orçamento oude créditos adicionais requeridos pela execução dapresente Lei.

TÍTULO XVIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

 Ar t. 214. Esta Lei entrará em vigor em 15 demarço de 1967, observado o disposto nos parágra-fos do presente artigo e ressalvadas as disposiçõescuja vigência, na data da publicação, seja por elaexpressamente determinada.

§ 1º Até a instalação dos órgãos centrais incum-bidos da administração financeira, contabilidade eauditoria, em cada Ministério (art. 22), serão en-viados ao Tribunal de Contas, para o exercício daauditoria financeira:

a) pela Comissão de Programação Financeira doMinistério da Fazenda, os atos relativos à programa-ção financeira de desembôlso;

b) pela Contadoria Geral da República e pelasContadorias Seccionais, os balancetes de receitae despesa;

c) pelas repartições competentes, o rol de res-ponsáveis pela guarda de bens, dinheiros e valorespúblicos e as respectivas tomadas de conta, nostermos da legislação anterior à presente lei.

§ 2º Nos Ministérios Militares, cabe aos órgãosque forem discriminados em decreto as atribuiçõesindicadas neste artigo.

 Ar t. 215. Revogam-se as disposições em con-trário.

Brasília, em 25 de fevereiro de 1967; 146º daIndependência e 79º da República.

H. CASTELLO BRANCO

Carlos Medeiros SilvaZilmar Araripe Macedo Ademar de Queiroz

Manoel Pio Corrêa Júnior Octavio Gouveia de Bulhões

Juarez do Nascimento TavoraSevero Gomes Fagundes

Raimundo Moniz de AragãoLuiz Gonzaga do Nascimento Silva

Eduardo GomesRaimundo de Brito

Mauro ThibauPaulo Egydio Martins

Roberto de Oliveira Campos

João Gonçalves de Souza