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30 Setembro 2007 1

Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade:Propriedade:CASA DO CONCELHO DE ALVAIÁZERE

Director:Director:Director:Director:Director:CARLOS JOSÉ DINIS SIMÕES 0,750,750,750,750,75 EEEEEUROSUROSUROSUROSUROSPORTE PAGO

ANO XxVI - Nº 30330 SETEMBRO 2007

MENSÁRIO INDEPENDENTEMENSÁRIO INDEPENDENTEMENSÁRIO INDEPENDENTEMENSÁRIO INDEPENDENTEMENSÁRIO INDEPENDENTEDEFENSOR DOSDEFENSOR DOSDEFENSOR DOSDEFENSOR DOSDEFENSOR DOS

INTERESSES DO CONCELHO INTERESSES DO CONCELHO INTERESSES DO CONCELHO INTERESSES DO CONCELHO INTERESSES DO CONCELHODirector-Adjunto:Director-Adjunto:Director-Adjunto:Director-Adjunto:Director-Adjunto:RICARDO PEDRO S. ROSA DA GRAÇA

Pelas FreguesiasPelmá pág. 6

Maçãs de Caminho pág. 7

Almoster págs. 8 e 9

Maçãs de D. Maria pág. 10

Apresentado em LisboaNovo livro de Otilina Silva,"Balada do Chícharo"

pág. 11

Novo ano escolarA recepção aosprofessores e pais pág. 5

Desporto- Futebol: a III edição dotroféu "O Alvaiazerense" e oempate do GDA no 1º jogoda Divisão de Honra

- Atletismo: Atleta doGACV marca presençano Campeonato doMundo de Veteranos

págs. 26 e 27

Biblioteca MunicipalImaginação, cor epalavra preenchemactividades mensais

pág. 19

Semana da Juventudee dos Desportos RadicaisDiversas actividades aliadas à cultura e

ao desporto animaram a semana pág. 14

"A pianofortíssimoe o movimento Fluxus e Zaj"Conferencista belga explica o contexto histórico,o nascimento da mostra e o seu enquadramentono movimento fluxus pág. 3

CCAViagem à Grécia eTurquia com cruzeiro

pág. 20

Consulte o programa na página 14

VIII GRANDE PRÉMIOVI LÉGUA DE MARCHA ATLÉTICA

3 de Novembro às 15h00EM ALVAIÁZERE (junto à Escola Dr. Manuel Ribeiro Ferreira)

ParticipeAssista

eAjude

aDivulgar

oAtletismo Inscrições gratuitas até ao dia 2 de Novembro para:

Associação Distrital de Atletismo de LeiriaTel. 244 827 580 - Fax 244 812 972

Organização:Jornal "O Alvaiazerense"

Grupo de Amigos de Casais do Vento

IC3 MAIS PRÓXIMO DA REALIDADEIC3 MAIS PRÓXIMO DA REALIDADE"A conclusão doprojecto de execuçãoestá prevista parameados de 2009,altura em que seiniciará a obra, aqual terá uma duraçãoprevisível de cincoanos, terminandoem 2014." págs. 12 e 13

30 Setembro 20072

EDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIALEDITORIAL

É proibido maspode fazer-se

Carlos Simões

actualidade

"O Alvaiazerense" há 20 anos"O Alvaiazerense" há 20 anos"O Alvaiazerense" há 20 anos"O Alvaiazerense" há 20 anos"O Alvaiazerense" há 20 anos

Um espaço aberto à participação dos leitoresf ó r u m

(os textos publicados nesta rúbrica são da inteira responsabilidade dos seus autores)

Ex.mos SrsVenho por este meio manifestar a minha mais profun-

da indignação e revolta pelo que se passou no "Alvaiázereradical" organizado pela câmara municipal de Alvaiázeredurante o passado fim-de-semana.

Na passada noite de sexta-feira para sábado, osjovens participantes neste evento, em vez de estaremrecolhidos nas instalações do parque de campismo, con-vivendo uns com os outros, onde era suposto estarem eonde os pais pensariam que estivessem, andaram até àstantas da manhã dentro da vila, bebendo bebidas alcoóli-cas e vandalizando caixotes do lixo na sua passagem. Oparque de campismo, pura e simplesmente, teve, durantetodo o fim-de-semana, noite e dia, entrada livre para quemquisesse. Onde estiveram os vigilantes? Onde estiveramos responsáveis pelo parque? Onde estiveram os respon-sáveis pela organização do evento?

Consequência desta total irresponsabilidade foi o fac-to de um grupo de jovens participantes que já tinhambebido umas cervejas mas que já estavam recolhidos nassuas tendas, serem acordados às quatro da manhã poroutro grupo sob o pretexto que ninguém dormia emAlvaiázere, tendo-os convencido a sair das suas tendas eir para outro local do parque ingerir mais bebidas alcoóli-

cas, entre as quais estavam garrafas de brandy Macieirae whisky. Como é possível Ex.mos Srs? Como é possívelque jovens, menores de idade, possam entrar dentro doparque com bebidas desta natureza? Mais uma vez,onde estava o suposto vigilante do parque?

Consequentemente, um dos jovens, que não estavahabituado à bebida, mas instado a beber, sentiu-se mal eteve que ser transportado cerca das sete da manhã, jáalcoolizado, pela ambulância dos bombeiros voluntáriosde Alvaiázere para o hospital de Avelar. Até à data, os paisdesse jovem não foram informados destes acontecimen-tos por parte da organização nem pelos responsáveis doparque e apenas o souberam pelo telefonema de um doscolegas. Após isso, dirigi-me pessoalmente, várias vezes,durante o dia de sábado, às instalações do parque parame inteirar do que tinha acontecido e tentando falar comalguém responsável. Puro engano! O parque estava, pura esimplesmente, abandonado! Aberto e abandonado! Quemquisesse entrar para roubar ou vandalizar tinha todas ascondições para isso. Liguei várias vezes para o número detelefone que está à entrada do parque e que, informa ocartaz, pertence às supostas "responsáveis" pelo parque.Mais um engano! Nunca ninguém atendeu!

Continua na pág. 6

Aos Ex.mos Srs:Presidente da câmara municipal de AlvaiázereVereador do pelouro do desporto da câmara municipal de AlvaiázereResponsáveis pela organização de "Alvaiázere radical 2007"

No seu número de Setembro de 1987 "OAlvaiazerense", na 1ª página, questionava e reflectia,ALVAIÁZERE: O FUTURO E SEUS CAMINHOS, OSALTO QUALITATIVO DE QUEM DEPENDE? "Nin-guém ama a sua terra porque é grande… mas porque ésua. Alvaiázere vila e concelho é sem dúvida, de todosos seus naturais e dos seus residentes. É sua, leitorresidente e leitor natural da vila ou do concelho deAlvaiázere. Nesta óptica haverá necessidade de repen-sar o passado para se poder preparar o futuro, futuroesse que se exige, embora na continuidade, acima detudo no crescimento e desenvolvimento… O futuro de-pende de nós!!!, acima de tudo de todos osAlvaiazerenses. O apelo aqui fica, à comunidade deresidentes, à comunidade de ausentes, o futuro depen-de de todos os Alvaiazerenses.."

Igualmente na 1ª Página era noticiado DR. ARLINDOCARVALHO - É O NOVO PRESIDENTE DO CONSE-LHO DE ADMINISTRAÇÃO DA R.D.P. "É com grandeprazer que noticiamos que um dos fundadores do nossojornal e seu proprietário o Dr. Arlindo de Carvalho, filhodesta terra, natural das Relvas de Maçãs de Caminho.Licenciado em Economias e Finanças pela Universida-de de Lisboa, foi pelo Governo nomeado Presidente doConselho de Administração da Rádio Difusão Portugue-sa. … A cerimónia de posse ocorrerá nos primeiros diasde Outubro, da qual daremos desenvolvida reportagemno próximo número do nosso jornal."

Ainda na 1ª página, o DESASSOSSEGO relembravae já alertava: "Durante dois ou três anos, o tempo dasua construção, foi um desassossego para os cidadãosque se habituaram a utilizar a nova via que liga a zonasul da vila, junto à Rechapal, à zona norte junto aocruzamento de Almoster. Hoje já o não é, porque oalcatroamento da mesma via é já uma realidade, nopassado mês de Setembro concluída, podendo hojequem pretende atingir o norte da vila fazê-lo sem passarpelo centro da mesma. Cuidado com o sentido proibidojunto ao cruzamento de Almoster. Aí existe apenas umsentido. Apelamos a que, como acontece já nos cruza-mentos a norte, os cruzamentos a sul junto à EscolaSecundária e Rechapal venham a ser sinalizados".Estranhamente passados vinte anos o apelo é actual eeu acrescentaria um É URGENTE reforçar a sinalizaçãojunto à Rechapal antes que mais uma desgraça aconte-ça. O STOP actualmente existente está quase tapado eé manifestamente insuficiente, para quem não conhecea Vila e não cumpre os limites de velocidade.

Na página 7, a notícia com foto, era muito tristeMÁRIO BORGES PINHEIRO FALECEU "Conforme já foinoticiado no nosso último número faleceu no passadodia dez do mês de Agosto, o nosso colaborador MárioBorges Pinheiro. Inesperadamente, doença inexplicávele imprevista levou-o do convívio dos vivos. Nos últimosanos da sua vida, viveu-os em Alvaiázere onde erafuncionário da Agência da Caixa Geral de Depósitos deAlvaiázere. Foi também digno director da Secção defutebol Juvenil do Grupo Desportivo de Alvaiázere, quecom zelo e dedicação orientou, onde também criouamigos e deixou saudades essencialmente entre osmais jovens…" Aqui e agora a nossa homenagem a umhomem bom que recordamos com saudade.

Já lá vão vinte anos! Rui Oliveira

Nota da DirecçãoVimos por este meio informar e apelar aos assinantes do

jornal "O Alvaiazerense", o seguinte:- por motivo de modernização dos nossos serviços, o paga-

mento da respectiva assinatura deve ser efectuado directamen-te na sede do jornal (pessoalmente, por envio de meio de pa-gamento em correio/CTT ou por transferência bancária, devida-mente comprovada); no caso de habitualmente se dirigir paraesse efeito à Casa do Concelho de Alvaiázere (a quem agrade-cemos o trabalho e colaboração desenvolvidos), solicitamos ofavor de procederem em conformidade com a nova orientação;

- por motivos de reestruturação face à nova realidade doporte pago (com aumento substancial de custos para o jornalem 2007, 2008 e 2009 e possível terminus a partir daí), adirecção tem vindo a solicitar a compreensão dos assinantesque pretendem pagar a assinatura do próximo ou mais anospara esse facto, informando dessa impossibilidade por váriasrazões, nomeadamente a justiça de condições para todos,quando os novos preçários entrarem em vigor em 2008.

Neste contexto, disponíveis para todos os esclarecimen-tos, agradecemos a atenção e compreensão de todos osassinantes.

Na última semana deste mês, o tema da "troca deseringas nas prisões" apareceu nos noticiários da TV, narádio e na imprensa, como assunto pontual, ao qual não foidado grande desenvolvimento em termos de divulgação deopiniões, a favor ou contra, como muitas vezes acontece emassuntos tão banais e fúteis, rapidamente saindo dessespalcos de informação.

Preocupa-me este "desinteresse" pelo assunto, não poruma questão política, de cores partidárias, que entendo nãoser, mas como uma questão de princípios.

Genericamente, trata-se de um programa do governo quevai ser implementado em algumas prisões, promovendo ofornecimento de seringas nas prisões, afirmando-se ter porbase o princípio de prevenção da doença VIH/SIDA e com oobjectivo de diminuir o número de novas infecções entre osreclusos.

A evidência é clara, constata-se e questiona-se: masentão é legal haver droga nas prisões?

Se a consciência dos governantes em não esconder ounegar o facto é inevitável, e salutar no pressuposto de setomarem medidas de combate a essa ilegalidade, assumi-locomo natural é um atentado à moral, à ética, e por que nãosacrifício, de quem procura nesta sociedade actuar sempredentro da lei.

Esta legitimação do Estado, e de "toda" a sociedade, porarrasto dos genes da nossa portugalidade, neste e emmuitos outros assuntos, assumindo-se o "é proibido maspode fazer-se" porque não resultarão consequências (casti-gos), preocupa-me.

Estamos a falar de estabelecimentos prisionais. Comopode a droga lá entrar?

Cá fora, em "liberdade", vemos, ou somos informados dasapreensões de droga, da investigação e combate ao tráfico,grande e pequeno, do combate ao consumo (agora já comequipamentos específicos para actuar apenas no alvo "condu-tores"), e não se consegue evitar que a droga entre numaprisão, que é um estabelecimento "fechado", sabendo-se quemlá está dentro e quem lá entra para visita ou para trabalhar?

E nas prisões não se investiga e combate esse "negó-cio"? Há interesses? Mesmo em termos de saúde pública edos reclusos, é esta a prevenção que se preconiza?

Se se vai por esse caminho da legitimação da ilegalida-de, pergunto: como se classifica a fuga ao fisco, a corrupçãoactiva e passiva, a violência doméstica, o tráfico de mulhe-res e crianças, etc., etc., com a vanglorização dos protago-nistas vitoriosos? Também destes problemas o Estado e asociedade têm a consciência de que existem, e então, "éproibido mas pode fazer-se" será o princípio de actuação?

Por Alvaiázere, no início de Outubro vamos ser "injecta-dos" com Chícharo, na 5ª edição do Festival Gastronómico.Será certamente mais uma oportunidade para uma troca de"seringas" recheadas de sabores gastronómicos e valoresculturais diferenciados que poderão viciar muita gente numamistura de tradicional e modernidade.

30 Setembro 2007 3actualidade

Conferência na Casa Municipal da Cultura

"A pianofortíssimo e omovimento FLUXUS e ZAJ"

Escritório 2: AlvorgeTel. 236 981 615 - Fax 236 981

Escritório 3: Alvaiázere Tel. 236 656 036 - Fax 236 656 036

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(ao lado dos Correios)

3 3 3 3 3 Carlos Simões

No âmbito da exposição"pianofortíssimo", produzidapelo Museu VostellMalpartida e FundaçãoMudima, que está patenteno Museu Municipal deAlvaiázere desde o dia 13de Junho e que assinalou ainauguração daquele espa-ço, realizou-se no dia 1 deSetembro, na Casa da Cul-tura, uma conferência subor-dinada ao tema "Apianofortíssimo e o movi-mento FLUXUS e ZAJ",proferida por Michel HubertLépicouché.

Este distinto comissárioe conferencista belga este-ve acompanhado na mesade honra por Guida MariaLoureiro, coordenadora exe-cutiva da exposição emPortugal e Abel Reis, vice-presidente da autarquiaalvaiazerense.

Michel Lépicouché co-meçou por explicar o con-texto e nascimento daquelamostra, e numa resenha his-tórica muito elucidativa fez oenquadramento do movimen-to Fluxus, a sua fundamen-tação e essência.

Relatou um conjunto deepisódios curiosos como opassado com Gino Di Magio,que no espírito de ajudar osartistas, levou a que a suaFundação Mudima, para aprimeira exposição, que que-ria forte, promovesse a"pianofortíssimo. A ideia sur-giu-lhe numa viagem a NY,quando numa livraria obser-vou uns postais de Natalvanguardistas, num dosquais surgia Bogart e uma"miúda" em cima dum pia-no. Aí estava, o piano seriaa base. O piano que foracriado há 3 séculos atrás,em Florença, cidade burgue-sa. E a exposição, para con-testar, concretizou-se.

Em termos de enquadra-mento, Lépicouché referen-ciou o contexto e sentimen-tos de arte em decadência,de sociedade em decadência

e de valores, na 1ª guerramundial, para o aparecimen-to do movimento "Dadá", queimplicava uma esperança eassumia "a denúncia do ab-surdo do mundo". Já com ofim da 2ª guerra mundial, coma Alemanha arrasada, a ideiaera "partir do zero" e com osartistas. E aí, a música tevegrande importância num pri-meiro Festival da Nova Mú-sica em que aparece JohnCage.

De duas correntes do séc.XX, expressionismo econceptualidade, é nesta últi-ma, com Marcel Duchamps,o qual assumiu grande impor-tância pelas "ideias", que sur-ge a concepção de que "cadaobjecto em cima de um pe-destal é uma obra de arte".

Depois concluiu, "Du-champs é o artista dos ob-jectos encontrados e Cageo artista dos sons encontra-dos", referenciando a ligaçãodo movimento Fluxus comarte, que é vida, e que vida éarte. Referenciou também onome de Maciunas, como oartista que reuniu tudo, avisualização da música pe-los objectos, a recuperaçãodos objectos quotidianos,contestar a burguesia e re-cuperar o mundo e daí poder-se afirmar, concluindo que o"Fluxus é um movimento utó-pico".

Fez ainda uma abordagema um outro aspecto, do início

da década de cinquenta, quefoi a ideia de que "o silêncio éimpossível", há sempre ruído(aliás, comprovado cientifica-mente), integrando tambémaqui a essência da "piano-fortíssimo". O movimentoFluxus questiona o estatutocultural e moral, numa prima-zia à estética e numasimbiose "Arte e Vida".

A excelente explicaçãoe resenha histórica efectua-da pelo conferencista, foi de-pois exemplificada na abor-dagem e caracterização dealgumas das obras expos-tas naquela mostra, mere-cendo destaque a obra deJohn Cage (o piano ao con-trário colocado em cima de

um monte de mantas) con-siderada um "hino ao silên-cio". Refira-se que esta con-ferência foi precedida de umvisita guiada à mostra.

Uma conferência enri-quecedora para os presen-tes, uma boa lição de histó-ria de arte que, pela fracaassistência registada revelanão ter interessado aosalvaiazerenses, os quais pa-recem estar cada vez maisarredados do desafio de "mu-dança", do desafio da aber-tura de mentalidades, do de-safio do conhecimento, nes-te caso cultural, de outrasformas e ideias culturais quenão o nosso bom e tradicio-nal folclore.

ReferênciasJohn Cage (05/09/1912-12/08/1992) foi um compositor mu-

sical experimentalista e escritor norte-americano. Compôs afamosa peça 4'33", pela qual ficou célebre, em 1952, que con-siste em 4 minutos e 33 segundos de música sem uma notasequer. Foi um dos primeiros a escrever sobre o que ele cha-mava de música de acaso (outros decidiram rotular de músi-ca aleatória) - música em que alguns elementos eram deixa-dos ao acaso. Também ficou conhecido pelo uso não conven-cional de instrumentos e pelo seu pioneirismo na música elec-trónica. Participou do movimento Fluxus.

Fluxus ("fluxo" em latim) foi um movimento artístico ca-racterizado pela mistura de diferentes artes, primordialmen-te das artes visuais mas também da música e literatura.Teve o seu momento mais activo entre a década de 60 e70, declarando-se contra o objecto artístico tradicional comomercadoria e proclamando-se como a antiarte. Fluxus foiinformalmente organizado em 1961 pelo lituano GeorgeMaciunas (1931-1978) através da Revista Fluxus.

O happening (do inglês, acontecimento) é uma forma deexpressão das artes visuais que, de certa maneira, apre-senta características das artes cénicas. Neste tipo de obra,quase sempre planeada, incorpora-se algum elemento deespontaneidade ou improvisação, que nunca se repete damesma maneira a cada nova apresentação. Para o compo-sitor John Cage, os happenings eram "eventos teatrais es-pontâneos e sem trama". Na Pop Art, os artistas programa-vam happennings com o intuito de "tirar a arte das telas etrazê-la para a vida".

O movimento Dadá (Dada) ou Dadaísmo foi uma van-guarda moderna fundada em Zurique, em 1916, por umgrupo de escritores e artistas plásticos. Embora a palavradada em francês signifique cavalo de brinquedo, a sua utili-zação marca o non-sense ou falta de sentido que pode ter alinguagem (como na língua de um bebé). Para reforçar estaideia foi criado o mito de que o nome foi escolhido aleatori-amente, abrindo-se uma página de um dicionário e inserin-do-se um estilete sobre a mesma. Isso foi feito para simbo-lizar o carácter anti-racional do movimento, claramente con-trário à 1ª Guerra Mundial. O Dadaísmo é caracterizado pelaoposição a qualquer tipo de equilíbrio, pela combinação depessimismo irónico e ingenuidade radical, pelo cepticismoabsoluto e improvisação. Enfatizou o ilógico e o absurdo.Entretanto, apesar da aparente falta de sentido, o movimen-to protestava contra a loucura da guerra. Assim, sua princi-pal estratégia era mesmo denunciar e escandalizar. Suatendência extravagante e baseada no acaso serviu de basepara o surgimento de inúmeros outros movimentos artísti-cos do século XX, entre eles o Surrealismo, a ArteConceptual, a Pop Art e o Expressionismo Abstrato.

Marcel Duchamp (28/07/1887-02/10/1968) foi um pintore escultor francês. É um dos precursores da arte conceptuale introduziu a ideia de ready made como objecto de arte.Começou a sua carreira como artista criando pinturas deinspiração impressionista, expressionista e cubista. A car-reira como pintor estendeu-se por mais alguns anos, tendocomo produto quadros de inegável valor para a formaçãoda pintura abstracta. É, no entanto, como escultor queDuchamp vai atingir grande fama. Tendo-se mudado paraNova York e largado a Europa numa espécie de estagna-ção criativa, Duchamp encontra na América um solo fértilpara sua arte dadaísta. Além disso, é o responsável peloconceito de ready made, a saber, o trasporte de um ele-mento da vida quotidiana, à priori não reconhecido comoartístico, para o campo das artes. A princípio como umabrincadeira, passou a incorporar material de uso comumàs suas esculturas. Em vez de trabalhá-los artisticamente,ele simplesmente os considerava prontos e os exibia comoobras de arte. Pode-se, de certo modo, compreender toda aarte de Duchamp como um esforço para se afastar da "arteretiniana" e passar para uma arte mais "cerebral", em quese ressaltam os aspectos mais intelectuais do labor artísti-co. Dessa forma, os ready made, inclusive, são uma tentati-va de escapar da "arte retiniana", uma vez que confrontam opúblico, oferecendo-lhes algo que ele próprio já viu algures,forçando-o a pensar e refletir sobre a questão da arte en-quanto linguagem.

In Wikipédia (adaptado)

30 Setembro 20074

parabéns

actualidade

Licenciaturas

Casamentos Baptizado

Bodas de Prata

No passado dia 1 deSetembro realizou-se, naIgreja Paroquial dePousaflores, o enlace ma-trimonial de Daniel Filipeda Silva Fernandes, fi-lho de Manuel das NevesFernandes e de Rosa Ma-ria da Silva Teixeira, resi-dentes em Pardinheira -Maçãs de D. Maria, comAna Paula da Silva Fur-tado, filha de Augusto Je-sus Furtado e de MariaRosa da Silva, residentesem Pereiro - Pousaflores.

Após a cerimónia, fa-miliares e amigos, dirigi-

No passado dia 25 deAgosto realizou-se, naIgreja Paroquial de Maçãsde D. Maria, o baptizadoda menina Iva Filipa Con-ceição Marques, filha deLuís Fernando ConceiçãoMarques e de CidáliaAntunes Marques, resi-dentes em Campino - Ma-çãs de D. Maria.

Foram padrinhos dapequena Iva, CidáliaCotrim e João Garcês.

Terminada a cerimóniaseguiu-se o almoço no res-

ram-se à Quinta das La-goas - Ansião, onde co-memoraram este dia tãoespecial.

Aos noivos votos demuitas felicidades.

taurante "Ti Matilde", emque a nova cristã, família eamigos puderam festejareste dia tão especial.

Seus pais e manos,Adriana e Ruben, desejam-lhe muitas felicidades.

No passado dia 1 deSetembro realizou-se ocasamento de SandraCristina Marques Gonçal-ves, residente em Outeirodas Pontes (Almoster), fi-lha de Maria da ConceiçãoMarques Gonçalves e deManuel Simões Gonçalves,com Pedro Miguel Fon-seca Leal, natural deFigueiró dos Vinhos, filhode Maria Amélia Leal e deJoaquim Leal.

A cerimónia religiosadecorreu pelas11h30m, naigreja de Almoster e foi ce-lebrada pelo pároco da fre-guesia, Pedro Cantante.

Posteriormente, se-guiu-se o banquete na

"Quintinha da Aldeia", emSantiago da Guarda -Ansião que se prolongouaté de madrugada.

Muitas felicidades aosnoivos, nesta nova etapada sua vida.

Ana Marques da Cos-ta, natural de Ponte Nova- Almoster, filha de Julietada Silva Marques Costa ede Fernando Marques daCosta, concluiu no dia 13de Setembro de 2007, oCurso de Engenharia Ae-ronáutica, na Universida-de da Beira Interior, naCovilhã.

No passado dia 11 deAgosto realizou-se, na Ca-pela de Nossa Senhorados Covões, o enlace ma-trimonial de José Antóniodas Neves Ferreira, filhode Herculano Ferreira e deMaria das Neves Ferreira(falecida), residentes emPortela do Fojo - Abiúl -Pombal, com SóniaCristina GonçalvesInácio, filha de AntónioInácio e de Maria AliceGonçalves Inácio (faleci-da), residentes em Aldeiado Bofinho - Pelmá.

Após a cerimónia, fa-miliares e amigos, dirigi-ram-se ao salão de S. Jor-ge, em Freixianda, ondecomemoraram este dia tãoespecial.

Para eles votos de mui-tas felicidades.

Votos de muitas felicida-des para o futuro e que estanova etapa da sua vida lhetraga tudo quanto deseja.

Célia MargaridaSimões Antunes, naturalde Dijon - França e resi-dente em Venda dos Oli-vais, freguesia de Rego daMurta, filha de JaimeSimões Antunes e deBenilde Lopes Antunes,residentes em Dijon - Fran-ça, terminou com êxito esucesso a licenciatura emMedicina, na Faculdadede Medicina de Coimbra.

Seus pais, irmã, avós,tios e primos desejam-lheas maiores felicidades pes-soais e profissionais.

No dia 22 de Setem-bro, Maria Marques Go-mes Pinheiro e JorgeFernandes Pinheiro, na-turais de Almoster e resi-dentes em Lisboa, cele-braram os seus 25 anosde matrimónio, na IgrejaParoquial de Almoster.

A cerimónia foi presidi-da pelo padre Vitorino e pelopadre Manuel e contoucom a presença de mui-tos amigos e familiares.

Renovados os votos deamor e fidelidade, noivos e

convidados dirigiram-se aorestaurante "Ti Matilde"para um farto almoço e afesta continuou pela noitedentro.

Parabéns e muitas feli-cidades.

Realizou-se no dia 22de Setembro o enlace ma-trimonial de Fernando Jor-ge dos Santos Alves, fi-lho de Maria Helena dosSantos Cabaço Alves e deArtur Alves, com IsabelMaria Bento Simões, fi-lha de Florentina VirgíniaBento Simões e deAntónio Simões.

A cerimónia religiosateve lugar na Capela de N.Sra. dos Covões pelas11h30m e foi presidida pelopadre Celestino Brás.

Após a troca dos votosmatrimoniais noivos, famili-ares e amigos dirigiram-seao restaurante "Ti Matilde"para festejar este dia.

Muitas felicidades aosnoivos.

parabéns... o espaço que possibilita aos as-sinantes e leitores felicitar os seus familiares e ami-gos, aquando do seu Aniversário, Casamento, Licenci-atura, Nascimento ou outra qualquer circunstância feliz.Informe-se na sede do Jornal e entregue aí o texto defelicitações e a foto, até ao dia 20 de cada mês.

Aniversários

No dia 20 de Setem-bro, a menina GabrielaFernandes Marques, fi-lha de Bela Maria MarquesFernandes e de PauloGabriel da Silva Marques,residentes em Ponte Nova- Almoster, comemorou oseu 5º aniversário na com-panhia do seu irmão, res-tante família e amigos.

Muitos parabéns e mui-tas felicidades.

No dia 15 de Setem-bro, a menina Jéssica Ale-xandra Oliveira Marçal,filha de Acácio FernandesMarçal e de Dora Maria daConceição Oliveira Marçal,residentes no lugar deCarvalhal de Pussos, com-pletou o seu 1º aniversáriona companhia das suasirmãs, família e amigos.

Muitos parabéns e queseja o primeiro de muitos.

No Lar de 3ª Idade Solar D. Maria, de Vendas deMaria - Maçãs de D. Maria, comemoram-se sempre osaniversários de todos os utentes.

No mês de Agosto, foi a vez de cantar os parabéns aEugénia Marques Faria, que completou no dia 05 deAgosto, 84 primaveras.

No mês de Setembro foi a vez de cantar os para-béns a Eugénia de Jesus Simões, que completou nodia 04 de Setembro, 75 primaveras e a António Serrado Rosário, que completou no dia 13 de Setembro, 86primaveras.

Para eles, votos sinceros de parabéns.

No dia 08 de Setembro, cantaram-se os parabéns àAssistente Social da ASCRA, Carla Simões, que com-pletou 32 anos de idade e aos utentes do Serviço deApoio Domiciliário da ASCRA, Rosa Mendes, quecompletou no dia 26 de Setembro, 86 anos de idade e aCecília Nunes, que completou no dia 27 de Setembro,79 anos de idade.

Muitas felicidades e muitos anos de vida.

No dia 30 de Agosto,José Joaquim completouas 90 Primaveras.

Data que comemoroucom alegria, junto de fa-miliares e amigos, na suaterra natal.

No passado dia 11 deSetembro, a D. Rosa deJesus, da Loureira, com-pletou 101 anos de vida.

Apesar da idade avan-çada, a D. Rosa continuaa fazer as mesmas habili-dades que aqui relatámosna comemoração dosseus 100 anos: veste-sesozinha, toma o peque-no-almoço e faz as suascaminhadas.

À D. Rosa muitos pa-rabéns por mais esta Pri-

mavera e que Deus lhe con-ceda a graça de viver maisuns anitos com a mesmalucidez, boa disposição ebem estar actual.


ALMADACRIANÇA- Rua Bernardo Francisco da Costa, 10-A Telef.: 21 275 45 84 - C.P. 2800-028SENHORA- Rua Bernardo Francisco Costa, 13-A Telef./Fax: 21 276 04 65 - C.P. 2800-032

PONTINHACRIANÇA- Rua Cidade de Luanda,1 (à R. Stº Eloy) Telef.: 21 478 10 63 - C.P. 1675-113SENHORA- Rua Stº Eloy, 7-B Telef.: 21 479 05 16 - C.P. 1675-176

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Recepção aos professoresNo âmbito da abertura do novo

ano escolar, que naturalmente, emcada escola, é marcado por umperíodo de reuniões a vários níveis,procurando uma articulação entreprofessores, pais e encarregadosde educação e alunos, realizou-seno concelho de Alvaiázere uma ses-são de recepção oficial aos profes-sores do Agrupamento de Escolasde Alvaiázere, que teve lugar naCasa da Cultura, no dia 11 de Se-tembro, pelas 10:30 horas.

José Peres, presidente do Con-selho Executivo do Agrupamentode Escolas de Alvaiázere, cumpri-mentando todos os presentes edesejando-lhes um bom trabalho,apelou à responsabilidade e exi-gência de todos, em conjunto, con-tribuírem para a mudança ambicio-nada de um melhor ensino. De-pois, historiou todo o processo dasvárias reformas em curso, desde anova figura dos professores titula-res até ao programa específico quevisa melhorar os resultados na dis-ciplina de matemática. Por fim,agradeceu a habitual colaboraçãoda Câmara Municipal nas várias

Em Alvaiázere

O novo ano escolar

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actividades escolares.Por sua vez, o director do Pólo

de Alvaiázere da ETP Sicó, AntónioCassiano, deu a conhecer a reali-dade deste tipo de ensino, com umacomponente mais prática eprofissionalizante, referenciando acaptação de alunos de diversas par-tes do país e até de paíseslusófonos, concluindo que a ETPSicó contribui não só para a forma-ção dos jovens mas também para adivulgação de Alvaiázere.

Finalizou esta sessão solene derecepção aos professores o vice-pre-sidente da Câmara, com o pelouroda educação, Abel Reis, que se con-gratulou pela presença maciça deprofessores, disponibilizando-se paracolaborar com estes, sempre quepossível, numa perspectiva de con-siderar a escola como um parceirode inegável valor na estruturaconcelhia. Deu a conhecer as váriasestruturas da Câmara disponíveispara a missão nobre do ensino eformação das crianças e jovens doconcelho. Por fim, desejou a todosas maiores felicidades, convidando-os a visitar a exposição"pianofortíssimo" e depois a partici-

parem num almoço oferecido pelaautarquia, no parque de Merendas.

Pelas opiniões recolhidas, a sa-tisfação foi total, quer com a visita àmostra "pianofortíssimo", guiadapessoalmente pela coordenadoraexecutiva, Guida Loureiro, que tam-bém ela entusiasmada, explicouaquela arte e mensagem do movi-mento Fluxus, quer com o almoço.A autarquia ofereceu ainda uma lem-brança a cada professor.

Recepção aos paisOutro dia especial que marcou o

começo do ano lectivo, foi a recep-ção feita aos pais, encarregados deeducação e alunos, no dia 17 deSetembro, efectuado pelos profes-sores das respectivas escolas doagrupamento.

Segundo os responsáveis, nestarecepção, o diálogo estabelecido en-tre os professores, pais e alunos pre-tendeu inventariar, à partida, proble-mas e soluções para que o ano lecti-vo possa decorrer da melhor forma.

Certamente um diálogo que temde ser contínuo, e que contribuirápara a educação conscienciosa eformadora da personalidade e ca-rácter dos alunos, o meio mais ade-quado para corrigir, orientar e esti-mular os jovens na sua caminhadade vida, numa colaboração estreitaentre todos os agentes educativos.

Também "O Alvaiazerense" de-seja um bom ano educativo paratodos os intervenientes.

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3 3 3 3 3 Ângela Simões

A Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Alvaiázere teve ahonra de ser convidada a participar, no primeiro encontro deFanfarras, promovido pelos Bombeiros Voluntários da Maceira- Leiria, no âmbito das comemorações do seu 24º aniversário,que se realizou no passado dia 16 de Setembro.

Para além da Fanfarra Anfitriã, estiveram presentes neste1º Encontro de Fanfarras, as Fanfarras dos Bombeiros Volun-tários da Marinha Grande, S. Martinho do Porto, Penacova,Oleiros e Alvaiázere.

Bombeiros Voluntários de Alvaiázere

Fanfarra dos BVAem Maceira - Leiria

30 Setembro 20076 actualidade

3 3 3 3 3 Fernanda Alves

Nos dias 7, 8 e 9 de Setembro os conce-lhos de Alvaiázere, Ansião, Condeixa-a-Nova,Penela, Pombal e Soure foram presenteadoscom vários espectáculos de Magia.

Intitulado 1º Festival Internacional de Ma-gia de Rua, este evento foi dinamizado pelaEmpresa Luís de Matos Produções, Lda.,sendo a direcção artística da responsabilida-de do mágico Luís de Matos, que, para quemnão sabe, é natural de Chão de Couce.

Foram 6 as estrelas internacionais convi-dadas a participar: dois mágicos ingleses,um francês, um alemão, um espanhol e oúltimo dos Estados Unidos da América.

As Jornadas Mágicas de Sicó tiveram 85representações repartidas por 67 locais di-ferentes, dentro dos seis concelhos já refe-ridos.

A freguesia de Pelmá foi contempladacom 2 espectáculos: um na Avanteira, nosábado, dia 8, às 15 horas, com o mágicoMalo, Malíssimo, dos EUA e outro no domin-go, dia 9, às 10 horas, com o mágico DoctorMarrax, da Alemanha.

Foi uma iniciativa óptima e que, espero,se repita, embora me pareça que os espec-táculos tiveram fraca assistência, o que é delamentar. Assim, não haverá entusiasmo daparte da organização, para continuar! Oxaláeu me engane.

Eu assisti, apenas, a duas representa-ções. Uma delas na Pelmá, com o MágicoDoctor Marrax, e achei as magias realizadas(para mim que não percebo de magia) fan-tásticas, muito interactivas e muito diverti-das! O mágico tinha uma aparência estra-nha, a condizer com a profissão!

Estranhas foram também as ilusões queprovocou na pouca assistência que teve emerecia ter bem mais.

Os que não apareceram para ver, nãosabem o que perderam!

À produção do evento, Luís de Matos,Lda., os melhores agradecimentos e que asJornadas Mágicas de Sicó se repitam.

3 3 3 3 3 Fernanda Alves

No passado dia 16 de Setembro realizou-se, naIgreja Paroquial de Pelmá, a celebração do Sacramen-to da Confirmação ou Crisma.

Receberam este Sacramento 7 jovens, 6 rapazes euma menina, que em Junho passado completaram o10º Volume da Catequese.

A Eucaristia teve início às 15h30m e foiconcelebrada pelos Reverendos Senhores Padres:Celestino Brás, da Paróquia de Pelmá, António Mar-ques da Paróquia de Alfeizerão e Padre Pedro Miranda,Vigário Episcopal, em representação do Senhor Bispode Coimbra.

A celebração decorreu num ambiente de silêncio efé, tendo o Sr. Vigário apelado, durante a homília, para ahumildade e o perdão na relação entre os povos.

No final da cerimónia houve um pequeno lanche-convívio em que estiveram presentes os Srs. Padres, osCrismandos e seus familiares e outros paroquianos.

Depois de recebido o Sacramento da Confirmaçãoesperamos, destes 7 jovens, um maior empenhamentonas actividades religiosas da sua Igreja.

Crisma em Pelmá

Em Pelmá

Jornadas Mágicas de Sicó 2007Continuação da pág. 2

Numa dessas deslocações, às noveda manhã, vi sair do parque três indivídu-os adultos de aparência muito suspeita eque eram tudo menos praticantes de ac-tividades radicais e muito menos funcio-nários da câmara municipal de Alvaiázere.Quem seriam? Deixo isso à vossa imagi-nação. Quando entrei, vi que muitos dosjovens ainda apresentavam claros sinaisde uma noite mal passada e bem bebida.Em conversa com alguns deles, tentandode algum modo saber o que tinha aconte-cido, fui informado que o vigilante, que erasuposto manter a ordem e o recolher den-tro do parque, quando foi chamado, disse,e desculpe-me mas vou citar, "Trouxerampara aí álcool, não quero saber nada dis-so. Estou-me cagando para isso!". Virouas costas e abandonou os miúdos à suasorte, nem sequer se dignou chamar aambulância, tendo isto sido feito por umdos participantes.

Mais tarde, cerca do meio dia, voltei aentrar no parque totalmente à vontade,tentando pedir explicações a alguém. Maisuma vez não havia vigilantes nem respon-sáveis, apenas alguns jovens que ficaramporque não estavam em condições de irpara as actividades. Alguns deles aindadormiam, vá-se lá saber porquê!

Em face disto, Ex.mos Srs, eu per-gunto: É para isto que a câmara muni-cipal de Alvaiázere convida os jovensdesta terra? Depois disto será que es-tes jovens estavam preparados para umdia de actividades radicais que sempreexigem algum esforço? Será que ospais podem ficar descansados quandoeventos desta natureza são organiza-dos por pessoas irresponsáveis? Queorganização é esta que nem sequer seapercebe que alguns elementos inscri-tos nas actividades não compareceram?E se fosse a maior parte deles, continu-avam a ignorar o facto? Quem vai ser oresponsável pelo pagamento das des-pesas hospitalares em consequênciado internamento e tratamento deste jo-vem?

Lamentavelmente, um fim-de-semanaradical que devia servir para um grupo dejovens se divertirem e praticarem desportoem sã camaradagem é transformado numfim-de-semana de bebedeira radical comtotal complacência dos organizadores,monitores e demais responsáveis.

Penso que os pais e todos os jovenscom a cabeça no lugar dispensam maisconvites desta natureza.

Espero, meus senhores, que não fa-çam como a avestruz que enterra a cabe-ça na areia para não saber o que sepassa e, por favor, não digam como disseo vigilante do parque.

Se a câmara municipal de Alvaiázerenão tem condições humanas para organi-zar um evento desta natureza não podecontinuar a fazê-lo. Eu, por mim e pelosjovens desta terra, vou divulgar esta cartao mais possível e, se com isso, puderparar com os "fins-de-semana radicais"em Alvaiázere, então tanto melhor.

Bem-hajam. Manuel Pinto

Avelar

f ó r u m


Em Relvas, Maçãs de Caminho

Festa em honra de S. Miguel

Em Barqueiro

Festa em honra deSanta Teresa d´Ávila

Magia "Malo, Malíssimo"


No fim-de-semana de 29 e 30de Setembro, realizou-se no lugarde Relvas, em Maçãs de Cami-nho, a tradicional festa em honrade São Miguel, o Arcanjo de Deusna batalha contra Lúcifer e os an-jos rebeldes.

Com o céu cinzento, a ameaçarchuva, que veio a cair abundante-mente no sábado, os festejos nãocomeçaram bem pois o arraial noc-turno não se pôde realizar.

Com o tempo recuperado, no do-mingo, de manhã, a arruada deGaiteiros animava os residentes dolugar e os visitantes, preparando a

continuação dos festejos que entra-vam agora na parte religiosa. Pelas12:30 horas celebrou-se a eucaristiadominical na Capela de S. Miguel,condignamente ornamentada comvários e belos arranjos florais, reve-lando-se, tal como acontece todosos anos, sempre pequena para al-bergar os muitos fiéis e devotos queali marcaram presença. Após estacelebração, realizou-se a procissãode oferendas, igualmente muito par-ticipada, impressionando efectiva-mente a grandeza alcançada, e quepercorreu as ruas principais do lugar.

Com o tempo a correr de fei-


Nos passados dias 8 e 9 de Se-tembro, o lugar de Barqueiro, da fre-guesia de Maçãs Dª Maria, realizoumais uma festa em honra de SantaTeresa d'Ávila.

Contando sempre com o bairrismodos seus habitantes, com gente dinâ-mica e aguerrida, e também com aajuda das boas condições climatéricas,a festa resultou num êxito. Todas asactividades decorreram com normali-dade, com grande afluência de popu-lação e sem incidentes, destacando-se a existência de um excelente ser-

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ção, pelo menos não chovendo, atarde de Domingo decorreu commuita animação e alegria, commomentos de bom folclore a cargodo Rancho Folclórico de Rosa dePortugal, de Charneca - Freixianda,e depois teve lugar um grandiosobailarico, com "Mário Silva", quese prolongou noite fora.

Não faltaram os vendedores depeixe do rio, e o leilão dos bolosde ferradura, em mais uma festacom bons momentos de fé, devo-ção e de sã confraternização emque o salutar bairrismo das gentesde Relvas se manifestou.


Integrado na programaçãodas primeiras Jornadas Mági-cas de Sicó - 1º Festival deMagia de Rua, evento que seestendeu pelos seis concelhosque constituem o território Sicó,a magia esteve também presen-te na freguesia de Maçãs deCaminho.

Um pequeno espectáculo,com o artista "Malo, Malíssimo",decorreu no dia 9 de Setembro,pelas 17 horas, no Parque In-fantil situado no largo da sededa junta.

A actuação daquele "mági-co", com um conjunto variado depequenos e triviais truques, massempre deliciosos de apreciar,entusiasmou crianças e adultosque ali se juntaram para assistirà magia de rua.

Os aplausos foram sistemá-ticos, facto a que não é alheia ainteracção do artista com aque-le público, nomeadamente comos mais pequenos, que foi sem-pre intensa, com sentido de hu-mor e pedagógica em certasalturas.

No final, artista e especta-dores estavam satisfeitos comestes pequenos momentos demagia.

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viço de bar, com bons petiscos ebebidas, bem como a aliciante e re-cheada quermesse.

Animação e diversão não falta-ram, com o folclore e os arraiais noc-turnos, mas o ponto alto da festa, oculto religioso àquela padroeira, foinaturalmente a eucaristia dominicale a respectiva procissão de oferendas.

Mais uma vez a participação dosfiéis e devotos foi grande, dando umagrande vivacidade ao lugar e à peque-na mas bem arranjada e confortávelcapela de Barqueiro.


Em Almoster

Festa em honra deNossa Senhora de Fátima

Passeio das Marchas

3 3 3 3 3 Paula Reis

Em Setembro de 2006, a popu-lação do lugar de Aldeia Nova -Almoster, uniu-se para realizar umafesta cujo objectivo principal foi aangariação de fundos para a remo-delação das alminhas em honra deNossa Senhora de Fátima.

Objectivo cumprido com su-cesso.

Assim, dando continuidade à ini-ciativa do ano anterior, nos dias 15e 16 realizou-se a festa em honrade Nossa Senhora de Fátima.

Durante o dia de sábado, en-

3 3 3 3 3 Bela Fernandes

No passado dia 2 de Setembro realizou-se o habitual pas-seio para todos os que participaram nas marchas populares emhonra de Santo António.

Com o autocarro cedido pela Câmara Municipal quase com-pleto, pelas 9 horas saíram de Almoster com destino à praiadas Rocas, em Castanheira de Pêra. Num dia particularmentequente, um mergulho nas ondas artificiais desta praia foi umajusta recompensa para quem participou nas marchas popularesdeste ano.

O almoço foi também oferecido pela Junta de Freguesia quecom este gesto pretende reconhecer o empenho demonstradopor todos os envolvidos nesta iniciativa.

Na viagem de regresso o cansaço estava presente no rosto detodos, mas não escondeu a alegria de um dia bem passado.

Magia em Almoster3 3 3 3 3 Bela Fernandes

No passado dia 8 de Setembro decorreu emAlmoster um espectáculo de magia.

Inserido nas Jornadas Mágicas de Sicó, no 1ºfestival internacional de magia de rua, JeanPhillippe Atchoum contagiou todos os especta-dores presentes no adro de igreja com boa dis-posição, conseguindo inclusivamente arrancaralgumas gargalhadas à assistência, que assistiumaravilhada a todos os truques que fez utilizan-do balões e cartas.

Decorridos 45 minutos e já no final do espec-táculo, o público presente mostrou-se relutanteem abandonar o recinto, pois espectáculos des-te tipo não são habituais por estas paragens.

Como este será certamente o primeiro demuitos, resta-nos esperar pelo próximo festivalpara voltarmos a assistir a mais magia de rua.

quanto se ultimavam os preparati-vos do arraial as pessoas foram-sereunindo enquanto aguardavam pelainauguração das novas alminhas.

Cerca das 18 horas, o padrePedro Cantante procedeu à bençãodas alminhas e à reza do terço.Uma cerimónia singela, mas muitosignificativa para todos, em especi-al para quem tudo fez para queesta obra fosse conseguida.

Finda a parte religiosa da festa,seguiu-se o convívio ao sabor doporco assado no espeto, sardinhaassada, caldo verde, regado combom vinho da região, e até houvedireito a bolos e café.

3 3 3 3 3 Bela Fernandes

No passado dia 25 de Setembro, as crianças do jardim-de-infância de Almoster, fizeram uma pequena visita a Alvaiázerepara conhecerem a Ilha Mágica que se encontra em exposiçãona Biblioteca Municipal.

Tiveram também oportunidade, de ouvir Suzete Silva acontar a história da ilha e de todos os seus animais epersonagens.

No final da história e antes do regresso, foram ainda presen-teadas com um Chupa-Chupa que fez as delícias de todas ascrianças.

Desta forma se iniciou mais um ano lectivo que promete sercheio de actividades.

PSICOLOGIA CLÍNICADra. Fernanda R. Vaz Teixeira

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Visita à Ilha Mágica

Após o convívio teve lugar o bai-le abrilhantado pelo Duo Musical"Bruno Matias" que se prolongouaté altas horas da madrugada.

No domingo, nem a ameaça dachuva demoveu a população e asfestividades continuaram com jo-gos tradicionais: chinquilho, tiro aoalvo e jogo do prego.

Ao cair da noite voltou a haver"comes e bebes" para todos e paraencerrar os festejos dançou-se aosom do Duo Musical "Online".

Durante os dois dias de festahouve leilão de vários presuntos enão faltou o bar recheado de bebi-das frescas e petiscos.



Dia 8 de Setembro, pelas 8 horas,cerca de 100 almosterenses reformadosrumaram a Vila Viçosa para o habitualpasseio oferecido pela Junta de Fregue-sia de Almoster.

Com os dois autocarros quase com-postos, um cedido pela Câmara Munici-pal e outro financiado pela J. F. Almoster,iniciaram a viagem percorrendo várioslugares da freguesia para recolher oselementos em falta. Com todos presen-tes, o destino esperado era Vila Viçosa.

Chegados a terras alentejanas, o pri-meiro ponto a ser visitado foi o centenário

Passeio dos Reformados


Realizou-se no dia 23 de Se-tembro, a celebração do Sacramen-to da Confirmação ou Crisma, naIgreja Paroquial de Almoster.

A cerimónia teve lugar às 15horas e foi presidida pelo Vigário

Concordâncias eDiscordâncias

OPINIÃO

António Gonçalves

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Em Almoster

Crisma

Pedro Miranda, em representaçãodo Bispo da Diocese de Coimbra epelo padre Pedro Cantante, párocoda freguesia.

Com a igreja repleta de amigose familiares dos novos crismandos,e em ambiente de profundo recolhi-mento, procedeu-se à imposiçãodas mãos e à unção simbólica docrisma.

Dez foram os jovens que recebe-ram este Sacramento e espera-seque, com esta nova maturidade reli-giosa, prossigam os caminhos pro-fessados colaborando com empe-nho nas actividades da Igreja.

curtasACTIVIDADESDA ASCRA

No dia 31 de Agosto osutentes do serviço de apoiodomiciliário da ASCRA, acompa-nhados pela assistente social efuncionárias, realizaram mais umpasseio para aproveitar os últi-mos dias de verão.

O destino escolhido foi o re-frescante espaço do Agroal ondetodos passaram mais um agra-dável dia.

Durante o mês de Setembrorealizaram-se vários almoços-con-vívio com os utentes, que tiveramlugar na sede da instituição, per-mitindo a realização do jogo doBoccia que é bastante apreciadopelos utentes.

CUIDADOApesar de a Junta de Fregue-

sia de Almoster ter sido alertadapara o problema em assembleiade freguesia no passado mês deJunho, ainda continua por substi-tuir um pau que se encontra par-tido na "ponte movediça" do par-que infantil de Almoster. Peque-nos reparos que evitam maioresmales.

Santuário de Nossa Sra. da Conceição.Seguidamente, e porque a hora as-

sim o pedia, realizou-se um almoço pi-quenique oferecido pela Junta de Fre-guesia. Com as energias repostas, diri-giram-se ao Museu do Mármore ondecontemplaram verdadeiras obras de arte.

A hora já ia adiantada e procedeu-seao regresso a casa, havendo ainda tem-po para fazer uma paragem curta paralanchar.

Mais uma viagem onde a satisfaçãofoi evidente e onde tudo decorreu dentroda normalidade.

Volvidos quase dois anos, a actual equipa que gover-na o nosso concelho parece não ter tido ainda tempo ouideias para organizar o trânsito na nossa vila e sede doconcelho. Não sei se a culpa será do presidente, dovereador respectivo ou de eventual comissão nomeadapara estudar o assunto e propor sugestões.

É um problema que há vários anos anda na berlinda eeu próprio, nos Alvaiazerenses de Outubro de 2001 eSetembro de 2002 comentava o assunto e apresentavaalgumas sugestões. Espero que esta vereação não sejatão surda como as anteriores e vá ouvindo alguns co-mentários que os Alvaiazerenses vão fazendo, e, se assugestões que derem forem de aceitar, não as ignorar sóporque vêm de pessoas que não serão das suas simpa-tias partidárias.

Parece-me que pelo menos o actual presidente daautarquia não terá tanto medo dos grandes proprietári-os da nossa terra e procura favorecer o concelho e obem geral em detrimento do egoísmo e do bem individu-al. Parece-me também que terá um pouco as vistasmais largas, pelo menos nas ruas e estradas onde jáestá a fazer benefícios. Mas há também que ver ondese pode ter vistas largas e onde havemos de mantê-lascomo estão ou até estreitá-las. Vou dar como exem-plos sugestões que já dei e que continuo a acreditarmelhorariam o trânsito na nossa vila e a tornariam maisaprazível aos olhos dos seus habitantes e aos dosseus visitantes:

- A rua Conselheiro Furtado dos Santos deveria terapenas um sentido, de sul para norte, a partir da Av.José Mendes de Carvalho, com alargamento de passei-os e estacionamento autorizado até às ruas da Saudadee Dr. António José da Silveira e Castro. Daqui e até àsruas Dr. Acúrcio Lopes e Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, ouseja, em frente à igreja matriz e Paços do Concelho, umúnico sentido, de sul para norte, sem estacionamento ecom alargamento no máximo possível do passeio es-querdo que poderia ser utilizado em parte com esplanadasdos estabelecimentos de comidas e bebidas, contribuin-do talvez para um maior movimento nocturno e convivên-cia social.

- A rua D. Sancho I passaria a ter sentido único, desul para norte, com alargamento de passeios.

- A rua Dr. Manuel Ribeiro Ferreira continuaria comos dois sentidos mas proibição total de estacionamento.

- A rua Colégio Vera Cruz com dois sentidos masproibição de estacionamento nas faixas de rodagem.

- A rua da Misericórdia com sentido único, de poentepara nascente, com proibição de estacionamento e alar-gamento de passeios.

- A rua Professor José Maria Castelão, a mais moder-na e a que mais reflecte a falta de visão dos autarcas quenos têm governado, será a que mais difícil soluçãopoderá ter. No entanto duas sugestões irei dar. Doissentidos com proibição total de estacionamento nasfaixas de rodagem e corte de árvores dos passeios paraque assim os peões possam andar, ou sentido único, denorte para sul, com estacionamento e alargamento depasseios.

Outro local onde também será necessário interven-ção é a rotunda em frente do Cine-Teatro, do Palácio daJustiça e das Escolas. Talvez uma boa demarcação doque é rotunda, passeios e locais de estacionamento,sendo estes um pouco levantados em relação à faixa oufaixas de rodagem da rotunda.


Em Maçãs de D. Maria

Lar de 3ª idade Solar D. Mariacomemora 4 anos de existência


No dia 12 de Setembro, a Associação daCasa do Povo de Maçãs de D. Maria, promoveuaos utentes do Lar, Apoio Domiciliário e Centrode Convívio, um passeio à Praia da Nazaré.

Assim, como de manhã é que se começa odia, e para aproveitarem o fresco da manhã paraa viagem, cerca de 50 utentes e funcionários,saíram de Maçãs de D. Maria, pelas 8 horas, emdirecção à Praia da Nazaré.

Por lá permaneceram durante todo o dia, eenquanto uns descansavam à sombra dos cha-péus de sol, outros refrescavam-se na água.

Quando o dia chegou ao fim, muitos dosutentes nem queriam acreditar que o tempotinha passado tão rápido, mas estava na hora deregressar. Pelo caminho comentavam uns comos outros, o maravilhoso dia que tinham passa-do na praia.


No passado dia 13 de Setem-bro, o Lar de 3ª Idade Solar D.Maria, comemorou 4 anos de exis-tência. Data esta que jamais pode-ria passar despercebida.

Apesar deste aniversário teruma comemoração muito simples,não deixou de ser importante paratodos os utentes, funcionários edirecção.

Foi uma comemoração em “fa-mília”, onde se cantou os para-béns, e se cortou o bolo, e nem ochampanhe faltou, para brindar amais um ano.

Resta dar os parabéns e dese-jar muitos anos de existência.

Alvaiázeree o Chícharo

Ricardo Graça

OPINIÃO

Acreditar no presente e futuro deste concelho nãoé ter uma visão romântica do mundo, apelar à nossatradição não é sinónimo de sub desenvolvimento,bem pelo contrário, o crescimento sustentado e sus-tentável do concelho terá que ser feito potenciandoaquilo que nos torna únicos, preservando o que énosso e fazendo da tipicidade a nossa mais valia nopanorama regional.

Apostemos sempre no que de melhor temos, nasnossas gentes, "concentremo-nos na valorização da-quilo que potencialmente poderá ganhar dimensãoregional ou nacional". O Festival do Chícharo é umbelo exemplo do que pode e deve ser feito.

Penso que é de louvar toda e qualquer iniciativaque visa preservar o nosso património cultural,enaltecendo os nossos recursos endógenos, propici-ando o seu desenvolvimento sustentado. "Valorize-seaquilo que torna a região única, diferente, singular econsequentemente atractiva". Este Festival dinamizaAlvaiázere, traz riqueza, acrescenta algo que vai paraalém da festa. Os festivais gastronómicos (com avertente abrangente que este tem) são elementosculturais e turísticos de inigualável importância.

Receber pessoas, ouvi-las falar da nossa terra,dar-lhes a provar o que é nosso, satisfaze-las, acres-centa a todos o gosto pessoal e o carinho pela nossaterra.

É importante valorizarmos o que temos e sobretu-do o que somos. É por querermos mais e melhorpara a nossa terra que nunca podemos estar conten-tes com o atingido. É por isso que devemos ter umespírito crítico, mas sempre solidário com o nossoconterrâneo e de entrega e gosto ao que é nosso. Anossa maior riqueza é uma identidade comum entretodos nós, há um passado que nos caracteriza e queserá a alavanca efectiva de mais desenvolvimentoeconómico, cultural e social. Já o disse "tenhamosconsciência das nossas debilidades, mas tenhamosesperança sobre as oportunidades de sustentabilidadede crescimento da região e das suas gentes", nome-adamente ultrapassemos as pequenas invejas, ospreconceitos e façamos um esforço cultural em ser-mos melhores e mais ambiciosos, esta é a maiorlição que o festival do Chícharo nos dá.

Passeio à praia


Um pouco por todo o conce-lho verifica-se que as condiçõesdas escolas primárias não se en-contram no estado mais deseja-do. A escola de Vendas de Ma-ria, em Maçãs de D. Maria não éexcepção.

Além de vários reparos seremnecessários nesta escola, a cria-ção de um refeitório para os alu-nos imperava.

Assim, a autarquia procedeuà remodelação de uma das salasde um dos edifícios desta escolade forma a que se pudesse ade-quar a esse fim.

Procedeu ainda a alguns pe-quenos reparos na zona exteriorde recreio, nomeadamente ao cor-te de ervas e à abertura de valaspara escoamento de águas. Con-tudo, o estranho foi que as obrasdecorreram já com o ano lectivo

Começou o ano, começaram as obrasiniciado perturbando as aulas como barulho que se fez sentir.

Apesar de tudo, vale o esfor-ço pois, finalmente, a escola temrefeitório.

Porém, constata-se um pou-

co por toda a escola os deficien-tes reparos efectuados, não sóeste ano, mas também algunsefectuados em anos transactos,visto que não foram concluídos.É o caso de várias reparações

em portas, janelas e na canaliza-ção que necessitam de sercomplementadas com a pinturadas paredes, afim de lhes dar umaspecto digno e, convenhamos,normal.

Porque pequenos reparos fa-zem grandes diferenças para quemusufrui diariamente deste espaço,resta esperar que não tenha caídono esquecimento a pintura dasparedes.


Desditosa pátriaque tais políticos tendes

J. N. Pinto

OPINIÃOEm Lisboa

Apresentação do novo livro deOtilina Silva "Balada do Chícharo"

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O dia 15 do mês de Setembro em curso fica registado pela entrada emvigor do novo Código de Processo Penal, dada a justa polémica gerada emtorno do seu conteúdo facultativo aos delinquentes, o que pelos vistos bem sepode considerar um cartão de livre-trânsito para estes marginais.

Nesta data em que temos no País o maior índice de criminalidade nuncavisto, com as nossas florestas a arderem, por acção criminosa, com os gangsde pistola em punho a disparar em todas as direcções, na perpetração docrime, assaltando empresas bancárias, ourivesarias, gasolineiras, já comvárias vítimas mortais, incluindo agentes da Polícia, deixa-nos transparecerque o legislador não estava bem da saúde, e bem assim os que o apoiaram naelaboração deste diploma judicial.

Neste dia 15 de Setembro, data gloriosa para os delinquentes, segundodados concretos 115 reclusos viram abertas as portas das suas prisões, parapoderem entrar em liberdade de acção. E isto engloba, segundo fontesfidedignas, presos preventivos por prática de violações, pedofilia, assaltos àmão armada e até por homicídio.

Vejamos que em conformidade com o novo diploma, um delinquente queviolou uma criança deficiente até à morte foi posto em liberdade no passadodia 18; três assaltantes, com assassinato, condenados pelo Tribunal deÉvora a 18 anos de prisão, idem; e o autor do recente assassinato de doisagentes da Polícia, na Amadora, beneficiou de igual liberdade no dia 21, o quebem se pode considerar uma aberração à justiça.

Como se pode conceber que a prisão preventiva que vinha sendo aplicadaa autores de crimes a que correspondesse penas de prisão até 3 anos, agorasó pode ser aplicada a delinquentes cujas penas possam ir até 5 anos deprisão?

É evidente que esta lei faculta a delinquência, pois será uma extravagân-cia, um erro crasso de raciocínio, afirmar o contrário. A segurança das vidas ehaveres dos cidadãos, não reside na liberdade dos infractores das leis moraise sociais, mas sim na repressão do crime.

Com estes políticos no governo, não pode haver estabilidade social, já queviolam o estado de direito e a própria democracia.

Fecham escolas, maternidades, hospitais, centros de saúde e abrem asportas das prisões, perseguem e deprimem os funcionários públicos, que sãopessoas de bem e exaltam os delinquentes, facultando-lhes a liberdade coma imposição das suas leis impostas na Assembleia da República, pela suamaioria parlamentar.

O sindicato dos juízes, segundo afirma, na devida altura foi alertando quemde direito, para os grandes inconvenientes contidos no novo diploma judicial,só que ninguém, da parte do governo, lhes deu ouvidos.

A Dr.ª Maria José Morgado, Adjunta do Procurador-Geral da República,que tem dado provas de competência na investigação do crime, também sepronunciou contra toda a disparidade que revela a prática o mesmo diploma,incluíndo a falta de meios informáticos com que se deparam os nossosmagistrados.

Todas estas justas manifestações, não produziram qualquer efeito, numgoverno que só tem dado provas de arrogância e prepotência, de políticosinsistentes e persistentes na prática do erro. Vejamos que a somar a tantasanomalias que encerra o novo Código de Processo Penal, o seu nº 4 do art.88, referente a escutas telefónicas, segundo se afirma, é anticonstitucional.

Não obstante, Sócrates não aceita reclamações, prefere vir a públicocom o seu discurso fantasista e ilusório, a procurar convencer as massas,tentando dissimular o estado caótico, que o seu diploma veio gerar najustiça portuguesa.

O ciclo exercido entre a captura dos assaltantes em flagrante delito, suaapresentação em tribunal, com passagem imediata à liberdade, por imposi-ção da nova doutrina junto dos tribunais, é uma verdadeira comédia satírica,altamente negativa para a estabilidade social, é uma manifestairresponsabilidade, é brincar aos polícias e aos ladrões.

Na verdade, se Luís de Camões, o mais ilustre dos poetas portuguesesvoltasse à vida, diria: "Desditosa Pátria Que Tais Políticos Tentes"!


Muitos apreciadores, familiares e amigos deOtilina Silva, conhecida e reconhecida autoraalvaiazerense, marcaram presença no dia 27 deSetembro, pelas 18 horas, no auditório da Juntade Freguesia de São João de Brito, lugar ondereside, em Lisboa, para assistirem à apresenta-ção do seu novo livro "A Balada do Chícharo".

Este livro foi editado pelas "Edições Colibri",uma editora de prestígio ligada ao mundoacadémico. O editor, Fernando Mão de Ferro,referiu sentir-se orgulhoso e feliz por mais estaedição, reconhecendo o valor literário da autorae assumindo ser uma aposta ganha. Concluiu,afirmando estar grato por isso e por ter o privilé-gio profissional e da amizade estabelecida coma autora.

A apresentação da obra, coube a Maria JoséFerraz, professora de literatura portuguesa, quenuma eloquente mas objectiva intervenção ex-pôs a essência do livro.

Uma série de questões foi colocando e res-pondendo, nesse processo de interpretação,desde o significado das pedras que constituema capa do livro, à própria contextualização dotítulo. As "pedras" da capa ganham significa-ção, a morte, a libertação, e o título referencia omundo rural onde o enredo se desenvolve. E noconteúdo, que pretende ser de ficção, a interpre-tação leva à identificação de um paralelismo dahistória da autora e da narradora, a personagemprincipal deste romance.

Trata-se de um romance, a décima obra lite-rária desta autora, que embora natural de Ansião,é alvaiazerense de coração.

Nas palavras de Otilina Silva, "uma das finali-dades deste livro consiste em chamar a atençãodos jovens do século XXI e levá-los a reflectirsobre as dificuldades e o esforço ingente que foinecessário para que, neste século, possam usu-fruir de uma maior liberdade em todos o sectoresda vida".

Pretende contribuir com um chamar de aten-ção para a "ilusão da juventude" e a consideração

dos valores, contando para isso uma história deuma família do concelho de Alvaiázere, desde aprimeira metade do século XX até ao ano de 2006.

Relembrando uma pergunta dum professorseu, "o que é criar?", com a resposta, "é fazeralgo a partir do nada", Otilina Silva, algo modes-ta, afirmou não trazer nada de novo, apenas"estou a falar de coisas simples, aspectos queesquecemos neste terceiro milénio em que ascoisas evoluíram rapidamente". Para expressaro seu sentimento e objectivo deste seu livro,recorreu às premissas de Sto. Agostinho, de queo passado, bem ou mal não pode ser modificado,mas pode ajudar a melhorar o futuro.

Com sentimento, referiu-se também à felici-dade de ter e poder contar naquele momentocom uma "plateia destas", que encheu aquelegrande auditório.

Agradeceu ao editor, pelo interesse literário enão comercial, e à apresentadora, pela apreciaçãoelogiosa efectuada, não esquecendo a referencia àJunta de Freguesia de S. João de Brito.

Segundo informações recolhidas, este livroserá alvo também de um apresentação emAlvaiázere, por altura do festival gastronómico dochícharo, no início de Outubro.


"As soluções 1 e2 representam osgrandes eixos estu-dados, desenvol-vendo-se, respecti-vamente, e na gene-ralidade, com os tra-çados a nascente ea poente da EN 110.

A Solução 1 per-mitirá dar acessibi-lidades mais direc-tas aos concelhosde Ferreira doZêzere, Penela eMiranda do Corvo,enquanto a Solu-ção 2 estabeleceráacessos mais rápi-dos aos concelhosde Alvaiázere eCondeixa-a-Nova.

Serão adoptadascaracterísticas geo-métricas para a ve-locidade base deprojecto de 100km/hora, a quecorrespondem va-lores de raio míni-mo em planta de700m e de declivemáximo de 5%."


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Prioridade máxima

IC3 Tomar - Coimbra mais próximo da realidade3 3 3 3 3 Andreia Magalhães

O esforço continuado e a persistênciada Câmara Municipal de Alvaiázere, queneste último ano e meio colocou o IC3 naprioridade máxima da sua agenda política,dá finalmente os seus frutos.

O actual Presidente da Câmara Munici-pal de Alvaiázere, Paulo Tito Morgado, ten-do em conta a sua visão estratégica dedesenvolvimento sustentado do Concelhono Médio e Longo Prazo, desde o início doseu mandato que se empenhou fortementepara que o IC3 se tornasse, rapidamente,uma realidade. Desde cedo percebeu a im-portância que poderia ter uma via estruturantedesta natureza, capaz de fazer a ligação donorte ao sul de Portugal.

Esta via inicialmente estava prevista paraligar Tomar a Condeixa, mas ao longo desteano e meio, veio a alterar consideravelmen-te o seu objectivo inicial, sendo já certo quefará a ligação de Tomar a Coimbra (IP3), oumelhor, quando concluída, ligará Setúbal-Coimbra (Setúbal – Palmela – Montijo –Salvaterra de Magos – Almeirim – Entron-camento – Tomar – Penela – Condeixa –Coimbra – IP3) e constituirá seguramenteuma alternativa muito séria à A1 para quemse desloca na região centro do país.

Conforme refere Paulo Morgado, “estazona do país é actualmente um enormeBuraco Negro” no mapa das acessibilida-des, uma imensa região “encravada” no ter-ritório nacional, o qual, por esse motivo,está há várias décadas em perda, querdemográfica quer economicamente”.

Tal como se refere na documentaçãoagora enviada ao Município de Alvaiázerepela Estradas de Portugal, EPE “A opçãoassumida no presente estudo prévio pre-vê a ligação directa ao IP3, com umanova travessia do rio Mondego a nascentede Coimbra, embora a última parte dessaligação ao IP3 se integre noutro lançodesta via, que não faz parte do estudo. Aligação ao IC2 e à A1/IP1 na zona deCondeixa-a-Nova é assegurada por umavia de ligação, a estabelecer a partir dassoluções do IC3. A construção deste lan-ço do IC3 implicará a desclassificação dotroço do IC3 já construído em Coimbra,constituído pela Ponte Europa e respecti-vas vias de acesso.”

Este lanço permitirá a interligação rápi-da e segura entre a Variante de Tomar, oIC8 em Avelar, a A1/IC2/EN1, em Condeixa,e a Circular Externa de Coimbra, que seencontram construídas e em exploração,dando igualmente continuidade para nortena ligação ao IP3 e ao IC2, que se encon-tram também em fase de Estudo Prévio.

Desta forma, “este lanço além de melho-rar as acessibilidades a nível regional, emparticular nos concelhos de Tomar, Ferreirado Zêzere, Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos,Ansião, Penela, Condeixa-a-Nova, Mirandado Corvo e Coimbra, permitirá, ainda, o

reforço da rede viária complementar devidoà interligação com o IC8 em Avelar, dandomais coerência e operacionalidade aos prin-cipais eixos de circulação de nível regional.Também será uma alternativa ao actual IC2na travessia de Coimbra, permitindo resol-ver o congestionamento de tráfego nestavia, por retirar da área urbana o tráfego depassagem Sul/Norte, melhorando as condi-ções ao desenvolvimento estruturado e equi-librado da área metropolitana”.

No documento refere-se ainda que “Assoluções de traçado preconizadas no Estu-do Prévio têm características apropriadasao volume de tráfego esperado, permitindoa separação dos tráfegos local e de passa-gem, com consequente aumento da segu-rança e da qualidade de vida das popula-ções atravessadas pelas EN110 e EN347,através das quais, actualmente, se proces-sa grande parte da circulação rodoviária noeixo Tomar/Penela/Coimbra.

O lanço do IC3 Tomar-Coimbra desen-volve-se numa orientação geral sul/norte, entrea faixa sul da região Centro e o principal pólourbano regional, Coimbra, atravessando oPinhal Interior Norte. No quadro 1 é apresen-tada a inserção do projecto ao nível da divi-são administrativa do território e no âmbitoda Nomenclatura das Unidades Territoriaispara Fins Estatísticos (NUTS), Níveis II e III,a qual se ilustra no Desenho 1.

As soluções 1 e 2 representam os gran-des eixos estudados, desenvolvendo-se, res-pectivamente, e na generalidade, com ostraçados a nascente e a poente da EN110.A Solução 1 permitirá dar acessibilidadesmais directas aos concelhos de Ferreira doZêzere, Penela e Miranda do Corvo, en-quanto a Solução 2 estabelecerá acessosmais rápidos aos concelhos de Alvaiázeree Condeixa-a-Nova.

Serão adoptadas características geomé-tricas para a velocidade base de projectode 100km/hora, a que correspondem valo-res de raio mínimo em planta de 700m e dedeclive máximo de 5%.

O IC3 terá um perfil de 2 x 2 vias, comuma largura total de 24,1 m. Nos trechosmais inclinados terá uma via de lentos.

Estão previstos 10 nós de ligação aolongo do traçado da Solução 1 e dez aolongo do traçado da Solução 2, sendo onúmero final de nós de ligação naturalmen-te dependente da hipótese de traçado quevier a ser seleccionada.

O estudo de tráfego apresenta, no cená-rio de maior procura (“optimista”), valoresmédios diários de 21 a 25 mil veículos em2012 e de 26 a 30 mil veículos em 2032.

O projecto prevê três pontes, sobre osrios Corvo, Ceira e Mondego, e numerososviadutos, em número variável com as solu-ções alternativas consideradas. A drena-gem da estrada é assegurada, para alémdas pontes e viadutos, por passagens hi-

dráulicas (PH) dimensionadas em funçãodos caudais de cheia calculados para cadalinha de água.

Está previsto um túnel no troço inicial dotraçado, construído a céu aberto, paraminimizar interferências com habitações dis-persas de Manobra. No troço final do lanço,entre as pontes sobre os rios Corvo, Ceira eMondego, e em Sto. António dos Olivais,foram previstos quatro ou cinco túneis, es-cavados em galeria.

As vias intersectadas serão repostas atra-vés da construção de restabelecimentos,com secções diversas, e por passagenssuperiores, inferiores e agrícolas.

A conclusão do Projecto de Execuçãoestá prevista para meados de 2009, alturaem que se iniciará a obra, a qual terá umaduração previsível de cinco anos, terminan-do em 2014.”

Conforme refere o Presidente da Câma-ra Municipal de Alvaiázere, “dou agora porbem empregue todo o tempo gasto nestacausa, ao longo deste último ano e meio, eas muitas viagens que fiz, com especialincidência no primeiro semestre de 2006 àsede da Estradas de Portugal, EPE”.

De facto, tal como refere, foi um árduocaminho que percorreu ao longo deste anoe meio na perseguição de tão importanteobjectivo para o concelho de Alvaiázere epara a região.

No início de 2006 começou por tentardemonstrar a importância e a urgência querepresenta para toda a Região Centro aconstrução do IC3; depois, procurou de-monstrar à Estradas de Portugal, EPE queas hipóteses de traçado há vários anosprevistas não eram as melhores: por umlado, todas elas penalizavam fortemente oConcelho de Alvaiázere, por outro, a ligaçãoa norte não se deveria fazer em Condeixa,congestionando ainda mais aquela zona,mas em Coimbra.

Após um apurado trabalho técnico ela-borado ao longo de cerca de 6 meses(entre Novembro de 2005 e Abril de 2006) eque regularmente ia discutir com a Estra-das de Portugal, EPE, tendo até recebidoda mesma rasgados elogios, viu coroadasas suas pretensões por volta de Maio de2006 quando é informado que iriam final-mente dar início do Estudo de ImpactoAmbiental (EIA), Estudo Prévio. Efectiva-mente, o EIA agora concluído foi mesmoexecutado entre Junho de 2006 e Julho de2007, tendo ainda assim sofrido uma der-rapagem de 2 meses na sua execução,facto que o autarca desvaloriza. Diz mes-mo que “dois meses de atraso relativa-mente ao que lhe havia sido prometido emMaio do ano transacto não significa nadatendo em conta o passo de gigante que foidado nestes catorze meses, atendendo aoimenso trabalho que neste pequeno perío-do de tempo foi desenvolvido”. Refere ain-

da que lhe parece que este processo sedesenvolveu mais neste último ano e meiodo que nos doze anos que o antecederam.Confessa também que, para além de todoo trabalho técnico de justificação e argu-mentação por si desenvolvido e sucessiva-mente discutido, semana após semana,junto da Estradas de Portugal, EPE, muitocontribuíram para esta causa outros impor-tantes factos: por um lado, o apoio queobteve do Governo Civil de Leiria desdeSetembro de 2006, o qual veio a conseguircongregar na mesma causa os seushomólogos de Santarém e de Coimbra,sendo certo que, no seu conjunto, os mes-mos vieram a demonstrar-se de extremaimportância para justificar politicamenteesta obra; por outro lado, ter conseguidoreunir à mesma mesa, em Novembro de2006 em Alvaiázere, além dos GovernosCivis de Leiria, Santarém e Coimbra, osDirectores da Estradas de Portugal EPE,todos os autarcas envolvidos entre Tomare Coimbra, e ainda representantes do ICNe da DGRF, tendo-se gerado aí um amploconsenso, quer quanto à premência eimperatividade de avançar rapidamente coma obra, quer quanto à conjugação das dife-rentes alternativas de traçado que melhorserviriam os interesses das respectivaspopulações; por fim, também o Presidenteda CCDR – Prof. Alfredo Marques desdecedo apontou esta obra como fundamentalpara a região centro.

Após todo este desenrolar de aconteci-mentos veio, no passado dia 10 de Marçoúltimo, o Secretário de Estado das ObrasPúblicas referir em Coimbra que, o IC3 erauma das prioridades do Governo.

No que respeita à Estimativa de Custosde Construção, e de acordo com os docu-mentos que a Estradas de Portugal, EPE,enviaram a Paulo Morgado, os mesmosvariam entre os 458.000.000€ e os585.000.000€, conforme as soluções quevierem a ser adoptadas.

“Fica assim claro que o esforço continu-ado e a persistência da Câmara Municipalde Alvaiázere valeram a pena”, refere PauloMorgado.


Município de Alvaiázere organiza

Semana da Juventudee dos Desportos Radicais

Dia 05 de Outubro (sexta-feira)10h00 - Abertura do Mercado de Produtos Regionais

(Mercado Municipal)10h30 - Inauguração Oficial do Festival (Casa Municipal da Cultura)11h00 - Visita às Exposições e ao Mercado do Livro14h30 - Café Concerto com Guênt`s dy Rincon (Mercado Municipal)15h30 - Conversas de Café com Guilherme Melo

(Escritor, Ex-Jornalista do DN) (Parque Multiusos)16h00 - Colóquio "A Nossa Comida e a dos Outros"

Oradores: Dr. Luís Pascoal (ACIDI, PI), Prof. AntónioPedro Dores (ISCTE), Prof.ª Ada Rocha (FCNA - UP) eDr.ª Ana Catarina Furtado Faria (CHC - HP)Apontamento de Guitarra Clássica por Silvestre Fonseca(Casa Municipal da Cultura)

17h00 - Encontro de Coros: Associação AlvaCanto de Alvaiázeree Grupo C. Minist. Educação (Casa Municipal da Cultura)

20h00 - Prova de Chícharo (Frente aos Paços do Município)20h00 - Cantares ao Desafio (Frente aos Paços do Município)21h00 - Teatro "Uma Família Portuguesa (Algures por Alvaiázere)"

Grupo de Teatro de Pelmá (Largo da Igreja)23h00 - Concerto Kumpania Algazarra (Parque Multiusos)24h00 - Concerto Olivetreedance (Parque Multiusos)01h00 - DJ`s (Parque Multiusos)

Dia 06 de Outubro (sábado)09h00 - Abertura do Mercado de Produtos Regionais

(Mercado Municipal)10h00 - Café Concerto com Alexandre Pring (Mercado Municipal)10h30 - Lançamento de Livros:

"A balada do Chícharo", de Otilina Silva;"Matança do Porco", do Rancho Fol. da Freg. de Pussos;"Gastronomia Tradicional de Alvaiázere",da Câmara Municipal de Alvaiázere(Casa Municipal da Cultura)

14h30 - 1º "Burripaper" do Chícharo (Parque Multiusos)15h00 - Visita ao Património Local15h30 - Conversas de Café com Helena Reis

(Biografia de Zé Pedro, Xutos e Pontapés) (Parque Multiusos)16h30 - Café Concerto: Guênt`s dy Rincon, Gnawa Bambara

e Elsa Shams (Mercado Municipal)18h00 - Café Concerto: Oficina de Dança com Uxu Kalhus

(Mercado Municipal)18h30 - Concerto com o Maestro António Victorino D`Almeida

(Casa Municipal da Cultura)21h30 - Teatro "A Barraca" (Largo da Igreja)22h30 - Concerto: Grupo Semente; Skareta; Uxu Kalhus

(Parque Multiusos)00h30 - Baile com fogo de campo: Uxu Kalhus (Parque Multiusos)01h00 - DJ`s (Parque Multiusos)

Dia 07 de Outubro (domingo)09h00 - II Passeio Turístico de Clássicos “Na Rota do Chícharo”

(Parque Multiusos)10h00 - Abertura do Mercado de Produtos Regionais

(Mercado Municipal)10h30 - Café Concerto: Teatro de Cem Soldos

- “Onde Pára o Joanico”(Mercado Municipal)

11h00 - Arruada de Bandas Filarmónicas15h00 - Conversas de Café com Otilina Silva (Parque Multiusos)15h30 - Encontro e Desfile de Bandas Filarmónicas (Palco Multiusos)17h30 - Canto da Terra

Gnawa Bambara; Alma Alentejana; Elsa Shams(Casa Municipal da Cultura)

19h30 - Café Concerto: Espectáculo de Variedades“Salada de Chícharo” - Grupo de Teatro de Pelmá(Mercado Municipal)

Animação da rua com:Bandinha de Manique, Gaiteirus, Alexandre PringTodas as actividades e Parque de Campismo Grátis

3 3 3 3 3 Andreia Magalhães

No passado dia 1 de Setembro,o município de Alvaiázere deu inícioa mais uma semana dedicada àjuventude e aos desportos radicais.

Aliadas à cultura, ao desporto eà diversão estiveram inúmeras acti-vidades, entre as quais o campeo-nato nacional de Trial Aventura 4x42007, slalom, parapente, passeiospedestres, paint ball, rally-paper,triatlo amador, conferências, tornei-os de basquetebol e voleibol, pro-vas de natação, concertos e músi-ca ao vivo, freestyle, I Festival Inter-nacional de Magia de Rua (Jorna-das Mágicas de Sicó), karaoke, Dan-ce on mix, Challenger, entre ou-tras.

Presentes neste evento estive-ram cerca de 2000 pessoas, distri-buídas pelas diversas actividadesanteriormente referidas.

Uma aposta ganha este ano comum novo figurino com mais dias decartaz e mais actividades a preen-cherem por completo o espírito dosmais radicais e dos amantes dosdesportos aventura e de contactocom a natureza. De destacar a rea-lização do challenger na Ribeira d'Alge que proporcionou um circuitoalternativo dos anos anteriores emque o factor água levou os partici-

pantes a tecerem elevados elogiosà prova.

"Radical" foi também os espec-táculos de magia de rua, que pelaprimeira vez se realizaram emAlvaiázere promovendo o contactoe visualização deste mundo"mágico"de uma maneira bastantepeculiar e interessante. Sem dúvidauma iniciativa a repetir-se. O cam-peonato Nacional de Trial 4x4 quefez deslocar até Alvaiázere deze-nas de participantes em que os maisapaixonados deste tipo de provaspuderam apreciar em Alvaiázere eem Maçãs de D. Maria todas ashabilidades dos concorrentes. Emsúmula regista-se o sucesso doevento que trás a Alvaiázere bas-tantes participantes oriundos de vá-rios pontos do país dando a mostraras nossas potencialidades nestetipo de eventos.

30 Setembro 2007 15publicidade

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30 Setembro 2007 17escolar

Trabalhos elaborados pelas crianças da Escola EB1 de Almostermãos livres

30 Setembro 200718

o canto dos poetas

letras

Manuel Inácio

Recordações do Passado

O Convento do Carmo (17)

Pelo tratado de paz entre Portugal eCastela, D. Nuno atravessa um períodode dez anos livre de conflitos e é nesseespaço de tempo que resolve acolher-se ao convento do Carmo, mas antes,ele que era senhor de grandes posses-sões, que lhe foram doadas pelo reinoem favor das vitórias alcançadas, che-gando ao ponto de causar alguma invejaem certos membros da corte, ele quechegara a ser conde de três castelos, ode Ourém, o de Arraiolos e o de Barce-los, iria desfazer-se disso tudo, em favordos parentes, das instituições religio-sas e dos companheiros de armas.

Depois do regresso da conquista deCeuta, onde com D. João I terminaria osepisódios da sua vida militar, consolida-da a independência de Portugal pelotratado de paz entre os dois países, deuentrada no convento em 15 de Agostode 1423, fazendo doação desse conven-to que era seu, à Ordem do Carmo.

Quanto aos seus condados já osdoara: O de Barcelos, a sua filha, D.Beatriz; o de Arraiolos e de Ourém adois dos seus netos. Apesar de já haverculto no convento do Carmo, faltavamultimar ainda alguns remates, que D.Nuno ainda administrou e ultimou porcerca de um ano. Enquanto vigiava ostrabalhos, D. Nuno ia administrando osseus bens, distribuindo alguns pelospobres que ali chegavam constantemen-te, perdoava todas as dívidas em dinhei-ro, pão e sal; e, porque os bens que orei lhe doara pelos seus feitos, conside-rando-os apenas um empréstimo, conti-nuava a desfazer-se deles, pelos com-panheiros de armas e instituições religi-osas para manutenção dos seus cultos.

Assim, a quinta de Alcaidaria, Ourém,com os bens de Pombal, Leiria, Tomare tudo o mais que fora do conde Andeiro,cuja herança o incomodava; mais o mo-inho de Corroios em Almada e osesteiros de Algenoa, da Âncora eArrentela, doou tudo ao convento doCarmo. Distribuiu todas as jóias, todasas armas, todas as roupas, pelos seuscavaleiros e escudeiros pelo amor deDeus; dando finalmente, em herdade,aos prestameiros as terras que tinhamdele. Estava afinal despido e nu, comoviera ao mundo, agora que resolvera de-mitir-se dele absolutamente. Ao cabode tantos trabalhos e pelejas, da suavida agitada, concluira que o Nada é asíntese suprema das coisas. Vestiu a

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As escolas findaram; as escolas abriram.Milhares de alunos curtiram.Com as mochilas às costas, os da secundária,Tomam contacto com novos amigos e professores.Com a sua indumentária necessária,Bem concentrados nos seus labores.

Os alunos da FaculdadeFazem aos caloiros cada maldade,Coitados, é de fugir!Mas a praxe é para doer.Alguns, levam tudo a rirMas muitos ficam mesmo a sofrer…

É assim a vida de estudanteTêm de estudar bastantePara a conclusão do seu curso.Queimam as pestanas para os seus fins concluídos,Depois de um longo percurso.Mas é triste, sem empregos, acham-se perdidos.

Maria do Carmo Sousa

ALVAIÁZEREPASSADO E PRESENTE

Alvaiázere linda vila,De longas e lindas tradições,A sua beleza começa,Na Senhora dos Covões.

Tem uma linda IgrejaNão se sabe ao certoA data da sua construção,Mas sempre que lá entroÉ com muita devoção.

Todas as Igrejas são lindas,Não há Igrejas feias,A de Alvaiázere é semelhanteÀ Igreja das Areias.

O Concelho de Alvaiázere,Muito se pode orgulhar,Da Nossa Rainha Santa IsabelEm morta por cá passar.

Passou aqui nos Cabaços,Onde estou a morar,Todos os dias lhe peço,Saúde e a todos abençoar.

E por hoje me despeçoE que me deixem continuarA escrever poesiaPara mais tarde recordar.

Adelaide Ferreira Coelho

CAÇA À ROLATIRO AOS PRATOS

Sou caçador que me prezo,E sem espingarda ou pistola,Mesmo em época de defesoAponto tiros ao"Rola".

Ao "Rola" da Ponte Nova,Alvo do meu desacato.Ali dou a melhor provaComo caçador no prato.

Ali o tiro é certeiroNo restaurante do "Rola"Bacalhau à Lagareiro,Batata a murro e cebola.

Comi há dias, me lembro,Jaquinzinhos, arroz, salada:Foi cabeça, tronco e membros,No prato não ficou nada!

Miúdos de galinha fracaTive numa das refeições.Ao comer, vi não ser fraca,Porque achei três corações…

Não tenho de que me queixeAo domingo ou de semana:Umas vezes como peixeOutras vou para a chanfana.

Parabéns à cozinheiraQue nunca sei onde pára:Cozinha de tal maneiraQue é pena não dar a cara!

Manuel Inácio

BRINCAR TAMBÉM FAZ FALTA

No dia que me caseiIa todo preparadoCom o fato que eu estreeiTodo sujo e esfarrapado.

Fui o calçado comprarMas que lindas alpercatasUmas meias não baratasJá rotas no calcanhar;Faziam-me um belo andarJulguei-me um filho d´um reiAs ceroulas que eu estreeiEmprestaram-mas nesse diaFoi uma festa uma alegriaNo dia que me casei.

Com a calça remendadaEu parecia um palhaçoO cinto era um baraçoDe estopa velha entrançada;A jaqueta ia ensebadaCom dois buracos de ladoTinham os ratos com ela andadoA roer a linda fazendaCom o meu fato de encomendaIa todo preparado.

Já me esquecia o coleteQue tinha lindas amostrasTinha um remendo nas costasDo forro do meu barrete;A gravata era um brilhareteMesmo essa não compreiEu confesso que a corteiD´um trapo de pano cruFaltou pouco p´ra ir nuCom o fato que eu estreei.

Chapéu de novo modeloA todos meteu cobiçaEra um cocho de cortiçaSe não quis ir em cabelo;Causava desejo vê-loNo dia do meu noivadoTudo estava admiradoAquilo foi um sarilhoO meu fato tinha brilhoTodo sujo e esfarrapado.

Fernando Brás

samarra de grisé ou estamenha, que lhedurou os oito anos que ainda teve de vida.Uma túnica talar com escapulário com-prido e murça nos ombros. Entregou nasmãos do prior, o seu antigo amigo Fr.Gomes de Santa Maria, bispo titular deEbron, a cota de armas de que usara,dando-lhe como lembrança a espada qua-se milagrosa que o alfageme lhe corregeraem Santarém, para ficar no tesouro doconvento, em memória dos tempostransactos, junto do ceptro do rei deCastela, tomado em Aljubarrota, e dorelicário que trouxera ao peito e o salvarano dia milagroso de Valverde.

Segundo a História, Nun´Álvares es-colhera o miradouro que se abria ao sulda abside, contra o lugar onde tinhamsido as ruínas do paço do Almirante. Edo lado oposto da Igreja, num eiradosobranceiro ao Rossio, espaço francoonde os transeuntes descansavam aotrepar as escadas íngremes da Piedade,o condestável ficava horas esquecidascontemplando Lisboa. Debaixo, quempassava no Rossio, ao vê-lo, dizia comrespeito: É o santo condestável. Tendo-se despido de todos os seus bens, saíafrequentemente a pedir esmolas para ospobres. Consta que certo dia foi visitá-loo embaixador de Castela Fr. Nuno, de-pois de se recolher um instante, man-dou-o entrar na sua cela e recebeu-o,amortalhado no hábito. Nunca maisdespireis essa mortalha? Perguntava-lhecom espanto o castelhano. Só se el-reide Castela outra vez movesse guerra aPortugal… Ergueu-se como impelidobruscamente, as longas barbas treme-ram e passou-lhe pela vista uma ilumi-nação de batalha: Em tal caso, enquan-to não estiver sepultado, servirei ao mes-mo tempo a religião que professo e aterra que me deu o ser. O castelhanocurvando a cabeça, saiu.

Finalmente, com a sua obra feita e assuas promessas cumpridas, este Portu-guês nosso vizinho natural de Cernachede Bonjardim que nascera com o oráculode "invencível", a quem chamaram o "Mes-sias de Lisboa", que se refugiara no si-lêncio do convento do Carmo, falecia em1 de Novembro de 1431, na sua cela,com a idade de 71 anos, sendo sepulta-do junto ao altar da igreja do convento. Aseu lado, um lugar vago, ocupado dezanos depois por sua mãe, D. Iria Gonçal-ves do Carvalhal, que, segundo a Histó-ria, morreu velhinha.

30 Setembro 2007 19

BIBLIOTECA MUNICIPAL- Outubro 2007 -

Dia 4Distribuição de um folheto "Hino nacional ea bandeira de Portugal" pelas escolas doEnsino Básico do Concelho de Alvaiázere

Dias 5, 6 e 7Exposições:Exposição "A História Mágica daSementinha: As Chichas"Na sala Infantil na BMAExposição Interactiva "Jogos de Engenho"Na sala de Adultos na BMAExposição "Alvaiázere Paleta de Sentidos"Na sala Polivalente na BMA

Dias 9 a 18Exposição: "A Filatelia na BibliotecaMunicipal" - Átrio da BMA

Dia 13 - 14h às 17h"Contos ao Luar", numa IPSS do Concelho

Dia 20 - 14h às 17h"Contos ao Luar", numa IPSS do Concelho

Dia 27Convívio e apresentação de todos osContos recolhidos nas IPSS's doConcelho (Horário a definir)Casa Municipal da Cultura

Biblioteca Municipal de Alvaiázere

Muita imaginação, cor e palavra na BMA

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CABAÇOS: Tel. 236 636 300Praça Nova

ANSIÃO: Tel. 236 677 788Rua Dr. Adriano Rego

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da Justiça, SAMS, CGD,GNR, PSP, ADMA, ADMAFA, ADME, ADSE

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E-mail: solardonamaria@sapo.ptCARVALHALCARVALHALCARVALHALCARVALHALCARVALHAL - 3250-296 Maçãs de D. Maria - Telef. 236 640 330 - Fax 236 640 339

Situado na Estrada Nacional n.º 110, junto ao IC3, entre Condeixa e Tomar, na acolhedorapovoação de Carvalhal, na freguesia de Maçãs de D. Maria, concelho de Alvaiázere.

O Lar foi concebido e construído para proporcionar um serviço de qualidade, confortoe carinho, àqueles que nos confiarem os seus cuidados nesta fase da sua vida. Etambém para dar tranquilidade aos familiares que, estando longe, desejam para osseus ente-queridos os melhores cuidados.

Já estamos a funcionar. Visite-nos. Esperamos por si.

Iniciámos o mês de Setembro com aSemana da Juventude e dos Desportos Ra-dicais, promovida pelo Município deAlvaiázere, à qual a BMA também aderiu.

Dia 15 e com a colaboração de PaulaMarques decorreu na BMA, a Hora do Con-to "O Rei Cota" de autoria de MargaridaCastelo-Branco e ilustrações de CarlaAntunes. Depois de conhecida a história eos seus personagens, cada um dos presen-tes escolheu uma ilustração para a sua t-shirt. Nesta actividade participaram crian-ças e jovens, com idades compreendidasentre os 3 e os 26 anos e no final, cada umlevou a sua t-shirt, para ainda desfrutar, nosdias quentes de 2007.

Nos dias 22 e 29 a BMA encheu-se decor e a palavra ganhou forças nas mãos dosnossos jovens pintores que deram largas àimaginação para materializarem a sua inter-pretação dos textos premiados pela Câma-ra Municipal de Alvaiázere no âmbito dosconcursos de poesia 2006 e 2007.

Acompanhados por Miguel Carvalho,Rosário Caria, João Caetano, Sofia Batista,Paula Cassiano, Fernanda Lopes e pelacolaboradora Filomena Ferreira, os jovensforam levados a interpretar a mensagem dotexto e a descodificar sentidos que associ-

aram à nossa terra e que imortalizaramnum conjunto de painéis que integrarão umaexposição que nos transportará, pela seiva

da terra, para um mundo de magia e sonho.De 24 a 26 tivemos a visita de todos os

Jardins-de-infância do Concelho à Ilha Má-gica, onde ouviram o conto "A história daIlha Mágica" de autoria de Rosário Caria,seguido de uma actividade de expressãoplástica sobre o mesmo tema.

No dia 28, o Grupo do Sótão dirigiu-se àBMA para uma acção intitulada "Sótão eoutros medos" integrada no Programa deItinerâncias de Promoção da Leitura - 2007promovido pela Direcção-Geral do Livro edas Bibliotecas.

Nesta acção e por sugestão do Agrupa-mento de Escolas de Alvaiázere participouuma turma do 1.º Ciclo de Alvaiázere acom-panhados pela Prof. Ana Maria. Fazendouma breve descrição da acção foi feita aleitura de parte do livro "O pequeno Livrodos Medos de Sérgio Godinho e projecçãode acetatos com ilustrações do Livro. Nofinal da leitura ficou em aberto uma outrahistória que foi indicada durante a leitura dolivro, mas não foi revelada. Abriu-se umdebate com as crianças dando-lhes oportu-nidade de falar sobre os seus medos, sobrea história que estava para vir, sobre tudo oque quiseram discutir. Depois foi proposto à

turma que construíssem uma história. Numaroda, cada criança foi dizendo parte da his-tória, que pensava ser a história secreta dosótão. Passo a passo, foi sendo construídaa história da turma. Cada menino memori-zou a sua parte da história e no final tenta-ram contá-la o mais rapidamente possível.

Para terminar foi-lhes revelado a verda-deira história do sótão. 22 Livros (um paracada menino) foram escondidos, os meni-nos partiram à procura e só assim puderamler o fim da história dos medos.

Uma acção única e cheia de magia,onde a leitura falou mais alto.

Outubro, mês do Festival do Chícharo ecomemoração da Implantação da Repúbli-ca, do Dia Mundial dos Correios e da Sema-na da Idade Maior com muitas surpresaspara toda a comunidade. Participe!

A equipa da BMA


3 3 3 3 3 Otilina Silva

A visita à Grécia e à Turquia, organizadapela Casa do Concelho de Alvaiázere, mar-cou mais um ponto positivo na sua vocaçãocultural.

O dia 5 de Setembro era esperado comexpectativa, estar no Aeroporto de Lisboaàs quatro horas e trinta minutos não eracómodo, mas como não havia alternativa,todos foram pontuais. Cumpridas as forma-lidades de embarque, o grupo viajou atéAtenas, depois de ter passado por Muni-que. Chegados ao destino e arrumadas asbagagens, cada um tomou o seu lugar noautocarro que já nos esperava.

À medida que percorríamos as ruas, aguia ia informando - Avenida do ReiConstantino, Casa da Música, Avenida daRainha Sofia, igrejas ortodoxas, museusbizantinos e cristãos, ruínas do liceu deAristóteles, etc. A História, a Arte e a Filoso-fia iam-se encadeando, combinando remi-niscências do Liceu ou da Faculdade com anovidade do desconhecido. Constantinopla,Éfeso e Mileto entrelaçavam-se com a ocu-pação territorial religiosa e política, passan-do pelo politeísmo grego e romano de Atenae Zeus até ao monoteísmo. Uma longa cami-nhada desde o século V a.C. a passar porEsparta, Corinto e Siracusa.

A informação surge em catadupa com opropósito de alertar o grupo acerca dos valo-res gregos, considerados básicos para acivilização ocidental. Mas é na Acrópole,situada no alto da colina que melhor se podecompreender a História de uma das maisricas e antigas civilizações europeias. Foi naAgorá (praça pública) que professores deretórica, conhecidos como Sofistas, convive-ram com os racionalistas, Sócrates, Platãoe Aristóteles. É também na Acrópole deAtenas que a colina das Musas se cruzacom lendas, democracia política e religião.Ali se cruzam reis com deuses gregos eromanos e ali se recorda o século de Péricles.

As guerras balcânicas revestiram-se defortes custos, mas Vernizelos ao juntar-seaos Aliados, em 12 de Junho de 1917,conseguiu compensações territoriais -

Macedónia, Esmirna e algumas ilhas. ARepública grega foi proclamada em 25 deMarço de 1928, data em que Vernizelosconseguiu uma certa normalidade. Deixa-da a polis e as excelentes explicações quenos foram transmitidas pelo guia local, no-vas emoções estavam reservadas ao grupoda CCA.

No porto do Pireu, o navio Cristal espe-rava por nós para um pequeno cruzeiro atéà Turquia. Sabemos que a Grécia além daparte continental é constituída por muitasilhas espalhadas pelo mar Egeu.

Cumpridas as formalidades de embar-que, o navio rumou para a ilha de Mykonos,cuja capital é Chora. Uma ilha especial-mente direccionada para o turismo, comespecial relevo para a pequena Veneza,dada a semelhança das arcadas das casasque se espelham no mar. As ruas sãoestreitas e repletas de galerias de arte,bares e discotecas. Lado a lado, coabitamas catedrais católica e ortodoxa.

Falar da vida a bordo com espectáculos,

jogos, restaurantes, piscina e self-service àdescrição, foi novidade para muitos dos par-ticipantes. Mais um dia, mais uma ilha avisitar - Rhodes - também chamada a ilhadas rosas. Uma ilha que se divide em duaspartes, de um lado a cidade nova, do outro acidade velha, ambas circundadas por altasmuralhas. Após a explosão de um depósitode munições, Mussolini e Victor Emanuel IIIocuparam-se da sua reconstrução. No mu-seu arqueológico, foi possível admirar a es-tátua da deusa Afrodite (deusa marinha). Omosteiro ilustra bem a importância destailha na história da Grécia. Patmos foi outradas ilhas visitadas e por ali passaram oscavaleiros da Ordem de S. João. A povoa-ção de Lindos pode ser considerada umlocal inigualável pela arquitectura bem visí-vel na Acrópole, situada no cimo do MontePhilerimos e pelo templo dedicado à deusaAtena.

Foi na ilha de Patmos que se pensatenha sido escrito o Apocalypse. O navioCristal continuaria até Kusadasi na Turquia.

Casa do Concelho de Alvaiázere

Grécia e Turquia com CruzeiroViajar não é fácil e depois de algum

cansaço físico e da confusão própria doslocais onde se juntam muitas nacionalida-des e se falam línguas diferentes, com do-cumentos e bagagens, seguimos para oautocarro que já nos aguardava com desti-no a Éfeso.

Falar deste local com o famoso templode Arthemis, considerado uma das setemaravilhas do mundo, das ruínas de Odeor,do Agorá, do teatro e da Via Sacra não éfácil, mas foi com todo este património queos excursionistas da CCA se confrontaram,incluindo uma visita ao templo de NossaSenhora, possível local onde teria vivido.Descansámos em Izmir, porque a maior emais interessante cidade turca - Istambul -nos esperava para o dia seguinte. Conside-rada a segunda cidade turca, porque a capi-tal é Ankara, Istambul surpreende pelosseus 20 milhões de habitantes, pelo tráfegoanárquico, pela monumentalidade e, porqueali confluem dois continentes, o Asiático eo Europeu.

Em Istambul, visitámos o PalácioTopkapi, a Cisterna, Basílicas e Mesquitas,num mundo desconhecido em que até oGrande Bazar surge como oferta melagómanadifícil de imaginar e o passeio no Bósforo nosdeixa usufruir de uma panorâmica única.

Uma palavra de agradecimento à D.Graça, guia acompanhante da AgênciaAbreu que, em situações nem sempre fá-ceis, procurou estar sempre presente. Umanota positiva para os guias locais que,além das muitas informações, nos brinda-ram com um fluente português, pormenorde grande importância e nem sempre fácilde obter. Um elogio bem sentido a todosos participantes que, estoicamente, convi-veram com longas caminhadas, com esca-das a subir e a descer e aponto como notadiscordante a baixa operacionalidade doselevadores no navio Cristal.

Um obrigada à Casa do Concelho deAlvaiázere pela excelente oportunidade cul-tural que proporcionou a todos os partici-pantes.

Passeio no Canal do Bósforo

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30 Setembro 2007 21letras

Uma Prospecção Arqueológica na Igreja Velha em 18993 3 3 3 3 Mário Rodrigues

1. A primitiva Igreja Ma-triz de Alvaiázere

Até ao século XVI, a igreja pa-roquial de Alvaiázere não se situa-va no núcleo da povoação, mas a"tres tiros de beesta1 da dita villa daluaiazer no caminho que vai peraa cidade de cojmbra"2, num localainda hoje chamado Igreja Velha.

Por uma visitação efectuadaem 1536, sabemos que o templotinha uma só nave, sendo o chãoladrilhado e o tecto madeirado decastanho. No altar-mor existia umaimagem de Santa Maria Madalena.Sobre o arco cruzeiro havia umcrucifixo com São João e SantaMaria. Possuía mais dois altaresno corpo da igreja revestidos deazulejo: um de Santa Ana e deSanto Antão, e outro de São Bráse de Santa Margarida.

Certamente pelo incómodo quecausaria aos fregueses adeslocação para a antiga igrejamatriz, o bispo de Coimbra deci-diu a sua transferência para dentroda vila. Em 1553 já se havia come-çado a construir o corpo da igreja,esperando-se edificar a capela-mor, à "custa dos frutos do prior",logo que fosse possível.

Junto da igreja paroquial situa-va-se o passal, que servia tantopara enterramento dos fiéis defun-tos, como para logradouro do tem-plo e sustento do pároco3.

Com a construção da nova igre-ja matriz na segunda metade doséculo XVI, o primitivo templo terácaído em ruína ou poderá ter sidodemolido4. Mas o seu cemitérioperdurou até à actualidade, ape-sar dos irreparáveis danos de quefoi sendo vítima, por devassa decuriosos em busca de achados,mas principalmente pelas obras eedificações que na sua área seforam realizando.

2. António dos SantosRocha em Alvaiázere

António dos Santos Rocha,nascido na Figueira da Foz em1853, cursou Direito na Universi-dade de Coimbra. Mas, apesar dosseus reconhecidos méritos comojurista, notabilizou-se sobretudopelos muitos estudos históricos earqueológicos que realizou, mor-mente na sua terra natal, mas tam-bém em variadas partes do País,como na Estremadura, na Beira eno Algarve.

Do seu entusiástico labor nas-ceu o Museu Municipal5 em 1894 ea Sociedade Archeologica da Fi-gueira da Foz em 1898.

Neste mesmo ano, por suges-tão de Policarpo Marques Rosa,António dos Santos Rocha escavoua Caverna do Bacelinho, situada nolugar da Porta6. E no ano seguinterealizou uma prospecção arqueoló-gica na Igreja Velha. De ambas asintervenções legou-nos dois circuns-tanciados relatórios arqueológicos.A Alvaiázere dedicou, ainda, um pe-queno estudo sobre um objecto daIdade do Bronze encontrado neste

concelho7. No Museu Municipal Dr.Santos Rocha conserva-se um im-portante espólio destas intervençõesarqueológicas.

3. A prospecção arqueo-lógica na Igreja Velha

A prospecção arqueológica deAntónio dos Santos Rocha e dosseus colaboradores na Igreja Ve-lha ocorreu em Outubro de 18998.Poucos anos antes, em 1892, olocal havia sido visitado por outroentusiasta do estudo das antigui-dades, Francisco Ferraz deMacedo, que relacionou os vestí-gios aqui encontrados com a civili-zação romana.

Ao invés deste investigador,António dos Santos Rocha situoucronologicamente o cemitério daIgreja Velha no período medieval,baseando-se, para o efeito, natipologia das construções funerári-as ali existentes, na ausência deespólio compatível com a épocaromana e no achado de um dinhei-ro9 de D. Afonso III.

O relatório do arqueólogofigueirense é precioso, tanto pelaabundância dos dados que nosfaculta, como pelo rigor das infor-mações que nos transmite, permi-tindo colmatar as lacunas a queestamos irremediavelmente conde-nados devido às sucessivas des-truições perpetradas no local, querpelas diversas obras de melhora-mento da estrada que cortou aomeio aquele espaço funerário, querpelas várias edificações urbanaserguidas sobre ele nos finais doséculo XX e inícios do século XXI.A sua republicação constitui umaautêntica exumação da memóriahistórica de um chão sagrado queserviu de última morada a múlti-plas gerações de alvaiazerenses,talvez desde os inícios da centúriaduodecentista, até à segunda me-tade de Quinhentos.

4. Documento10

O cemiterio da Igreja Velha(Alvaiázere)

Pelo nosso intelligente amigo Sr.Polycarpo Marques Rosa, deAlvaiázere, tivemos notícia doapparecimento de algumas sepul-turas no sítio denominado Igreja Ve-lha, que fica ao norte da povoação.Elle disse-nos que taes sepulturasconsistiam em sarcophagos de pe-dra tapados com lages; e que haviaquem as attribuisse à epocha roma-na, posto que a elle Sr. Rosa pare-cessem relativamente modernas.

Isto determinou-nos a ir aAlvaiázere fazer alguns estudos nointeresse do Museu da Figueira. Defacto em 4 de Outubro11 ultimoestavamos no proprio sítio da Igre-ja Velha, procedendo á exploraçãona presença do Sr. Rosa e dos Srs.Francisco Ferreira Loureiro, nossocollega na direcção do Museu, eAnnibal de Brito Paes, alumno daFaculdade de Philosophia na Uni-versidade.

O local que conserva particular-mente o nome de Igreja Velha fica

á esquerda do caminho que vae dolado de Alvaiázere, e em nivel infe-rior ao do mesmo caminho. Infor-mou o Sr. Rosa que a tradição dizter existido alli a antiga igreja ma-triz da povoação; e nós vimos o solojuncado de fragmentos de telhacommum, indicando talvez os res-tos de um edificio.

Pelo norte d'este local, á direitado caminho, e contiguo a este, masem nivel mais elevado, está ocemiterio, estabelecido numa en-costa. É provavel que a porçãod'esse caminho, que fica entre o sí-tio da Igreja e o cemiterio, fizesseem tempo parte d'este, e contives-se sepulturas, pois que o Sr. Rosadeclara ter encontrado uma d'estasna orla meridional do mesmo ca-minho.

Tambem reputamos provavelque na porção do caminho, queimmediatamente se prolonga parao norte do sítio da Igreja, estivesseem tempo uma parte do cemiterio,porque este se manifesta na barrei-ra que fica á direita da via; mas dolado esquerdo d'esta, onde se dizter existido um cruzeiro, a sonda-gem do terreno não assignalou se-pultura alguma.

Pelo norte do cemiterio, a algu-mas dezenas de metros, o caminhopassa contiguo ás ruinas de umacasa que, segundo a tradiçãoindicada pelo Sr. Rosa, fôraresidencia do presbytero.

Não sabemos qual o numeroaproximado de sepulturas que ocemiterio deve conter, mas parece-nos exaggeradissimo o calculo decentenares, que alguns fazem12.Pelo numero de sarcophagos queos vizinhos tem extrahido d'alli, paralhes servirem de pias, pelosvestigios dos córtes feitos no terre-no em consequencia das profana-ções e explorações que nos prece-deram, córtes que quebraram a li-nha do declive do solo, e ainda peladisposição e numero de sepulturasque encontrámos a descoberto ouque foram descobertas durante onosso trabalho, e pelas sondagensque fizemos inutilmente em algunspontos, onde aliás o solo não apre-sentava indicios de remeximento,pensamos que devem reduzir-semuito as proporções da necropole.

Nós apenas obtivemos as pro-vas materiaes da existencia de onzesepulturas, contando neste numeroas que já tinham sido extrahidas an-tes da nossa exploração.

Dois sarcophagos de pedraachavam-se descobertos, em partepor explorações anteriores. Um es-tava cheio de terra; e o outro contin-ha ainda uma grande porção de os-sos. Este ultimo não fôra inteiramen-te explorado; e nós verificámos peladiversidade e desordem dos esque-letos, que elle estava servindo deossario como outras sepulturas emseguida descobertas pelas nossasexcavações.

D'esses tumulos, já privados dastampas, um tinha a fórma trapezoidale era feito de grés. O outro era for-mado de duas peças, uma rectan-gular, de grés, que constituia maisde metade do comprimento da se-pultura, e a restante de calcareo, ar-redondada na extremidade.

O comprimento d'estes caixões

de pedra era de 1m,65 e lm,75.A fórma aproximada de corpo

humano, que alguns dizem ter no-tado13 nestas sepulturas, não exis-te: e nem a encontrámos nas queforam descobertas nas nossasexcavações.

Difficil nos foi logo ajuizar daepocha a que pertenceriam taes mo-numentos. Ao princípio fizeram lem-brar-nos os sarcophagos romanos,mas depois notámos nellesdifferenças importantes. Por outro ladoem todas as necropoles luso-roma-nas que tinhamos explorado, nuncanos apparecêra sepultura algumaque servisse meramente de ossario.Quando alguma tinha recebidosuccessivas inhumações, appareciaestendido o esqueleto do ultimoinhumado, e agglomerados a seuspés os ossos dos inhumados anteri-ormente. Outras vezes estes ultimosencontravam-se fóra da sepultura,esparsos por cima da tampa; e atéappareceu o exemplo de ter sido de-positado um cadaver sobre o esque-leto de outro inhumado anteriormen-te, sem que se dessem aoincommodo de desarranjar os ossos!

Atacando o solo coberto de mato,onde nos pareceu não haver vestigiosde remeximento, notámos que esta-va durissimo, e que as raizes pene-travam profundamente nas camadasinferiores. O entulho continha muitosfragmentos da telha curva.

Estes objectos fizeram-nos pen-sar na imbrex da epocha romana,porque os temos encontrado comos mesmos caracteres em estaçõesd'esta epocha; mas como tambemeram semelhantes ás telhas dostempos modernos e nãoappareciam vestigios alguns dategula, ou telha de rebordo, e devasos romanos, não ousámosattribui-los á antiguidade.

Entretanto uma pequena moe-da de bronze foi encontrada no seiod'aquelle entulho, por cima das se-pulturas que em seguidaappareceram. Essa moeda só foidecifrada depois do nosso regres-so, pelo Sr. Dr. Antonio AlvaresDuarte Silva, director da secção denumismatica do Museu; e por issonão influiu na direcção que démosás explorações.

A 0m,70 aproximadamente deprofundidade estavam quatro fossascobertas com lages, orientadas noseu eixo maior, a LO. ou de ONO. aESE. Uma não excedia 1m,2 nocomprimento e 0m,3 na largura ena profundidade; e servia apenasde ossario, onde se guardavam, emdesordem, ossos de diversos es-queletos. As outras com a fórmatrapezoidal, mais ou menos arre-dondadas nas extremidades, oucom a fórma de dois trapezios dealturas desiguaes unidos pelas ba-ses, medeiam no comprimento1m,60 a 1m, 75, e na profundidade0m,35 aproximadamente. Duasd'estas tambem serviam deossarios porque continham mais deum esqueleto, cujas peças estavammisturadas e fóra da sua ordemanatomica.

Só uma das fossas continha umunico esqueleto, na sua disposiçãonatural. O corpo fôra inhumado so-bre as costas, estendido horizontal-mente, com a cabeça para o lado

de O. e os braços curvados para aparte inferior do ventre.

Outra excavação, pelo lado dosul dos dois sarcophagos mencio-nados, pôs a descoberto um novotumulo d'esta especie, feito de grés,com a fórma trapezoidal, tendo abase do trapezio voltada para ONO.

Estava ainda tapada com umagrande lage; e não encontrámosvestigios de remeximento no entu-lho que o envolvia, nem no depósi-to que encerrava. Medía o monolithono comprimento 2m,07, na largura0m,72 em uma das extremidades e0m,60 na outra, e na profundidade0m,3 a 0m,4.

Este tumulo orientado de O. aESE. tinha esculpida grosseiramenteem relêvo na face externa do ladoONO. uma cruz de fórma grega, istoé, de hastes iguaes.

Servia tambem de ossario. Den-tro encontraram-se, envolvidos emterra, nove cranios e muitos outrosossos humanos, fóra das suas rela-ções anatomicas. Tres cranios ali-nhados do lado do O., com a facevoltada para E., e outros tres alinha-dos do lado de E., com a face volta-da para O., indicaram-nos quemãos piedosas haviam disposto es-tes ossos com singular cuidado.

Em face de tal descoberta nãonos resta dúvida que o cemiterioera christão: mas de que epocha?A resposta foi dada pela moeda en-contrada nos entulhos. Era um di-nheiro de D. Affonso III (seculo XIII).

A. DOS SANTOS ROCHA.

5. Notas1 Três tiros de besta equivalem a cerca de 600

metros.2 Torre do Tombo - Mesa da Consciência e Ordens:

Ordem de Cristo/Convento de Cristo, 268, fol. 41.3 Para mais detalhes sobre a história da Igreja Ma-

triz de Alvaiázere, veja-se "A Igreja de Alvaiázere, seusLimites e Propriedades no Século XVI", in MÁRIO RUISIMÕES RODRIGUES, Viagens pela História deAlvaiázere, Alvaiázere, Município de Alvaiázere, 2006, pp.55-128.

4 Nenhumas das várias informações paroquiais doséculo XVIII se lhe refere, o que constitui prova, dificil-mente refutável, do seu desaparecimento.

5 Actualmente, esta instituição da Figueira da Foz,em homenagem ao seu fundador, tem o nome de MuseuMunicipal Dr. Santos Rocha.

6 A. SANTOS ROCHA, "Estação luso-romana da ca-verna do Bacelinho, na Serra de Alvaiázere", in Portugalia.Materiaes para o Estudo do Povo Portuguez, t. I, fasc. 1(1899), pp. 137-139.

7 A. SANTOS ROCHA, "Vestigio da epocha do bron-ze em Alvaiázere", in Portugalia. Materiaes para o Estudodo Povo Portuguez, t. I, fasc. 1 (1899), pp. 135-136.

8 Apesar de a revista O Arqueologo Português, ondeo relatório foi publicado, ter data de 1898, a prospecçãoarqueológica de António dos Santos Rocha na Igreja Ve-lha ocorreu, de facto, em 1899. É essa a data constante deum caderno de apontamentos usado por este arqueólogo,existente no Museu Municipal Dr. Santos Rocha. E a notí-cia do evento consta do Relatorio da Gerencia de 1899-1900, da Sociedade Archeologica da Figueira. Esta dis-crepância de datas resulta do facto de, bastas vezes, aspublicações periódicas de carácter científico saírem a lumealgum tempo depois da data oficialmente impressa. Podeconsultar-se uma reprodução deste Relatorio em Socieda-de Arqueológica da Figueira. 1898-1910. Centenário, Fi-gueira da Foz, Museu Municipal Dr. Santos Rocha, 1999.

9 É comum aparecerem moedas nas sepulturas me-dievais e modernas. Trata-se de um costume de remotaorigem pagã, que foi assimilado pelas crenças cristãs,que consiste em colocar um valor monetário no túmulopara pagamento de uma viagem que o defunto faria após amorte. Muitas vezes, esta viagem seria a peregrinação aSantiago de Compostela por quem não foi em vida visitar oApóstolo, fazendo jus ao ditado popular: "S. Tiago deGaliza é um cavaleiro forte. Quem lá não for em vida, há-de ir lá depois da morte".

10 Publicado em O Arqueologo Português. CollecçãoIllustrada de Materiaes e Notícias, vol. IV, Lisboa, Impren-sa Nacional, 1898, pp. 81-84.

11 A data de 4 de Outubro referida neste relatório nãocoincide com a data registada no caderno de apontamen-tos existente no Museu Municipal Dr. Santos Rocha: 20 deOutubro de 1899. A Gazeta da Figueira, de 21 de Outubrode 1899, refere-se aos achados arqueológicos da IgrejaVelha, estabelecendo uma similitude entre os seussarcófagos e os que se encontraram na necrópole da Gran-ja do Ulmeiro, em Alfarelos.

12 Esta crítica reporta-se ao que escrevera Francis-co Ferraz de Macedo no opúsculo Luzitanos e Romanosem Villa Franca de Xira.

13 Idem.

30 Setembro 200722 institucional

CARLOS ALBERTO SIMÕES DE CARVALHORODRIGUES, Colaborador do Notário do referido Cartório, porcompetência delegada CERTIFICO que, para efeitos depublicação, por escritura de hoje lavrada a folhas 27 eseguintes, do livro de notas número 130-L, deste, Cartório:

MANUEL DA SILVA CRISTÓVÃO, viúvo, natural da fre-guesia de Almoster, concelho de Alvaiázere, residente nolugar de Porta, Alvaiázere, contribuinte fiscal nº 169 773 167.

DECLAROU:Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo

possuidor, dos prédios seguintes:UM: RÚSTICO, composto de terra de cultura com

oliveiras, mato e pinhal, com a área de mil oitocentos enoventa e seis metros quadrados, a confrontar do norte comherdeiros de Manuel Gomes, do sul com herdeiros de ManuelNunes, do nascente com Laurinda Maria da Silva e poentecom caminho, sito em VALE REMELA, freguesia e concelhode ALVAIÁZERE, inscrito na matriz sob o artigo 3.735, como valor patrimonial de 474,24 € e atribui de mil euros.

Que este prédio é formado por parte descrita naConservatória do Registo Predial de Alvaiázere sob o númerotrês mil cento e quinze e por parte não descrita.

Que a parte não descrita com a área de seiscentos ecinquenta e seis metros quadrados, confronta do norte comJustificante, do sul com herdeiros de Manuel Nunes, donascente com Laurinda Maria da Silva e poente comcaminho.

DOIS: URBANO, composto de casa para habitação derés-do-chão e primeiro andar, com a superfície coberta desessenta e sete, vírgula, oito metros quadrados, sito em"PORTA", freguesia dita freguesia de ALVAIÁZERE, con-fronta de todos os lados com Ana Maria da Silva Brás Canário,inscrito na matriz sob o artigo 383, com o valor patrimonialde 391,61€ e atribuído de dezassete mil oitocentos ecinquenta euros.

Que os referidos prédios encontram-se descritos naConservatória do Registo Predial de Alvaiázere, respectiva-

mente sob os números três mil cento e quinze (mil duzentose quarenta metros quadrados) e três mil cento e dezasseis,encontrando-se a parte descrita do imóvel da verba umregistada a favor de Ana Maria da Silva Brás Canário e maridoMessias Manuel Amaral Canário, nos termos das inscriçõesG-APRESENTAÇÃO CINCO DE DEZ DE OUTUBRO DEDOIS MIL e G-APRESENTAÇÃO DOIS DE DEZASSEIS DEMARÇO FINDO e o imóvel da verba dois registada a favorde Ana Maria da Silva Brás Canário e marido Messias ManuelAmaral Canário nos termos da inscrição G-DOIS.

Que adquiriu os referidos prédios, aos indicados AnaMaria da Silva Brás Canário e marido Messias Manuel AmaralCanário por compra verbal em Fevereiro de mil novecentose oitenta e sete.

Que assim ele justificante, por si e seus antepossuidores,possui em nome próprio, os indicados prédios, tal como vãoidentificados há mais de vinte anos, sem a menor oposiçãode quem quer que seja, desde o seu início, posse que sempreexerceu, sem interrupção e ostensivamente, com o conhe-cimento de toda a gente da freguesia de ALVAIÁZERE,lugares e freguesias vizinhas, lugares e freguesias vizinhas,traduzido em actos materiais de fruição, conservação edefesa, nomeadamente, usufruindo dos seus rendimentos,suportando os encargos e obras da sua conservação, quantoao urbano, cultivando e colhendo os respectivos frutos,quanto ao rústico, pagando os respectivos impostos econtribuições, agindo sempre pela forma correspondente aoexercício do direito de propriedade, sendo por isso, umaposse pública, contínua, pacífica e de boa fé, pelo queadquiriu os ditos prédios por USUCAPIÃO, título que eleprimeiro outorgante invoca para estabelecer o novo tratosucessivo.

ESTÁ CONFORME.Tomar, 22 de Agosto de 2007.O COLABORADOR DO NOTÁRIO,Assinatura IlegívelJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

CARCARCARCARCARTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTTTTTARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE TTTTTOMAROMAROMAROMAROMARA CARGO DO NOTÁRIO LICENCIADO JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTOCertifico para efeitos de publicação, que por escritura

desta data, lavrada de folhas 16 a folhas 18, do livro deescrituras diversas 44-A, ANTÓNIO LOPES e mulher PALMIRADA CONCEIÇÃO MATIAS, casados sob o regime da comunhãogeral, naturais ele da freguesia da Pelmá, concelho deAlvaiázere e ela da freguesia e concelho de Alvaiázere,residentes no lugar de Sobralchão, dita freguesia da Pelmá eJACINTO MARQUES MORGADO e mulher MARIA FILOMENACRAVEIRO MARTINS MORGADO, casados sob o regime dacomunhão geral, naturais ele da mencionada freguesia daPelmá e ela da freguesia e concelho de Alvaiázere, residentesno lugar da Ameixeira, dita freguesia da Pelmá:

Que os referidos ANTÓNIO LOPES e mulher, declararam:Que são donos e legítimos possuidores há mais de vinte

anos, com exclusão de outrem, de um prédio rústicocomposto por terra de cultura com oliveiras com a área demil quinhentos e quarenta e nove metros quadrados, sito emVinhas dita freguesia de Pelmá, a confrontar do Norte e doPoente com herdeiros de Manuel Matias, do Sul com caminhoe do Nascente com António Matias e António BatistaLourenço, inscrito na matriz respectiva em nome da cabeçade casal da herança do antepossuidor José Gomes Rodriguessob o artigo 5.428, com o valor patrimonial e atribuído deCENTO E QUATRO EUROS E SETENTA E OITOCÊNTIMOS, omisso na Conservatória do Registo Predial deAlvaiázere.

Que o referido imóvel veio à sua posse por compra quedele fizeram no ano de mil novecentos e oitenta e cinco aoreferido José Gomes Rodrigues, casado, residente que foina sede da dita freguesia da Pelmá, acto este que nuncachegou a ser formalizado.

Que todos eles, declararam:Que são donos e legítimos possuidores em comum e

partes iguais, há mais de vinte anos, com exclusão de outrem,de um prédio rústico composto por mato e cultura com oliveiras

CARCARCARCARCARTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTTTTTARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ANSIÃOANSIÃOANSIÃOANSIÃOANSIÃODA NOTÁRIA MARIA DA GRAÇA DAMASCENO PASSOS COELHO TAVARES

com a área de três mil e novecentos metros quadrados, sitoem Vale da Carrada, dita freguesia de Alvaiázere, a confrontardo Norte com Jaime Gonçalves Brás, do Sul com ManuelAlves, do Nascente com o limite de freguesia e do Poente comcaminho, inscrito na matriz respectiva em nome doantepossuidor António Marques Morgado sob o artigo 6.245,com o valor patrimonial e atribuído de TREZENTOS E TRINTAE UM EUROS E CINQUENTA E NOVE CÊNTIMOS, omissona dita Conservatória.

Que o referido imóvel veio à sua posse no ano de milnovecentos e setenta e quatro por compra que os primeirosoutorgantes e o segundo outorgante marido (ainda no estadode solteiro) dele fizeram àquele referido antepossuidorAntónio Marques Morgado e mulher Ana Alves, residentesno lugar do Casalinho dita freguesia da Pelmá, acto este quenunca chegou a ser formalizado.

Que desde aquelas datas possuem os respectivosimóveis em nome próprio e sobre eles têm exercido todosos actos materiais que caracterizam a posse, designadamentea defesa e conservação da propriedade, amanhando-os,podando as oliveiras, colhendo os seus frutos, roçando omato, avivando as estremas, deles retirando todos osrendimentos inerentes à sua natureza e pagando pontual-mente as contribuições e impostos por eles devidos, sempreà vista e com o conhecimento de toda a gente de uma formacontínua, pacífica, pública e de boa fé, sem oposição dequem quer que seja.

Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃOque invocam na impossibilidade de comprovar o referidodomínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.

CONFERIDA. Está conforme.Ansião, 14 de Setembro de 2007A Notária,Maria da Graça Damasceno Passos Coelho TavaresJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

Maria Aurelina da Conceição Cotrim, colaboradora donotário por delegação, CERTIFICA, que por escritura de 30de Agosto de 2007, a fls. 101, do livro de notas 131-L, doCartório Notarial do Licenciado em direito, José Alberto SáMarques de Carvalho, com Cartório sito na Rua Voluntáriosda República, 29, em Tomar, MARIA FERNANDA MAIAROCHA, divorciada, residente em Portela do Mato, freguesiade Pussos, concelho de Alvaiázere, donde é natural, contri-buinte número 210 464 100.

DECLAROU:Que, é com exclusão de outrem, dona e legítima

possuidora dos prédios seguintes, sitos na freguesia dePUSSOS, concelho de ALVAIÁZERE:

UM: URBANO, composto de casa térrea com cincodivisões, sótão amplo e currais anexos, com a superfíciecoberta de cinquenta e seis metros quadrados, no sítio dePORTELA DO MATO, a confinar do norte com a serventia,sul e poente com a justificante, nascente Domingos Lopes,inscrito na matriz sob o artigo 158, com o valor patrimonialtributário de 313,28 € igual ao que também lhe atribui.

DOIS: RÚSTICO, composto de terra de cultura comoliveiras e fruteiras, com seiscentos e cinquenta metrosquadrados, no sítio de LAMEIRÃO, a confinar do norte como caminho e dos restantes lados com Ricardo Silva, inscritona matriz sob o artigo 1.284, com o valor patrimonial tributáriode 21,62€, igual ao que também lhe atribui;

Somam estes bens o valor total atribuído de trezentose trinta e quatro euros e noventa cêntimos;

Que nenhum dos indicados prédios se acha descrito naConservatória do Registo Predial de Alvaiázere, e vieram à possedela justificante por compra verbal aos herdeiros de ManuelAlberto, residente que foi em Portela do Mato, indicado, em milnovecentos e setenta, ainda no estado de solteira, maior,posteriormente casada em comunhão de adquiridos comFernando Silveira Joaquim de quem se veio a divorciar em milnovecentos e noventa e um, sem que dela ficasse a dispor detítulo suficiente e formal que lhes permita o respectivo registo;

Que possui os ditos prédios em nome próprio há maisde vinte anos, sem a menor oposição de quem quer que seja,desde o seu início, posse que sempre exerceu sem interrup-ção e ostensivamente, com o conhecimento de toda a genteda freguesia de PUSSOS, lugares e freguesias vizinhas,traduzida em actos materiais de fruição, conservação edefesa, nomeadamente usufruindo dos seus rendimentos,cultivando e colhendo os respectivos frutos quanto ao rústicosuportando os encargos e obras de sua conservação quantoao urbano, pagando os respectivos impostos e contribuições,agindo sempre pela forma correspondente ao exercício doseu direito de propriedade, sendo por isso uma posse pública,pacífica, contínua e de boa fé, pelo que adquiriu os ditosprédios por USUCAPIÃO.

Está conforme ao original.Tomar, 30 de Agosto de 2007A Colaboradora do Notário por Delegação,Assinatura IlegívelJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

CARCARCARCARCARTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTTTTTARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE TTTTTOMAROMAROMAROMAROMARA CARGO DO NOTÁRIO LICENCIADO JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTO

CARCARCARCARCARTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTTTTTARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE TTTTTOMAROMAROMAROMAROMARA CARGO DO NOTÁRIO LIC. JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTO

ANTÓNIO APARÍCIO SARDINHA, colaborador do Notá-rio do referido Cartório, por competência delegada, CER-TIFICO que, para efeitos de publicação, por escritura dehoje lavrada a folhas 54 e seguintes, do livro de notasnúmero 134-L, deste Cartório:

SERAFIM DOS SANTOS MARTINS e mulher MARIA DACONCEIÇÃO BATISTA ou MARIA DA CONCEIÇÃO NEVES,naturais da freguesia de Pussos, concelho de Alvaiázere,residentes no lugar de Venda do Henrique, Pussos,Alvaiázere, contribuintes fiscais números 136 673 201 e136 673 198.

DECLARARAM:Que, com exclusão de outrem, são donos e legítimos

possuidores dos bens imóveis seguintes, todos situados naFREGUESIA DE PUSSOS, CONCELHO DE ALVAIÁZERE:

UM: - PRÉDIO RÚSTICO, composto de terreno decultura com vinha, laranjeiras, pinhal, mato e casa dearrecadação, com a área de dezoito mil cento e cinquentae cinco metros quadrados, sito em "Costa do Moinho", aconfrontar do norte com Vitorino Pires e outros, sul enascente com Vitorino Batista, poente com José Carvalho,não descrito na Conservatória do Registo Predial deAlvaiázere, inscrito na matriz sob o artigo 4.400, com o valorpatrimonial tributário e atribuído de 4.147,40 euros.

DOIS: - PRÉDIO RÚSTICO, composto de terreno decultura com oliveiras, fruteiras, pinhal e mato, com a área demil oitocentos e sessenta metros quadrados, sito em "Vendado Henrique", a confrontar do norte com José Simões, sulcom Agostinho Correia Oliveira, nascente com estrada,poente com Manuel Conceição Silva, não descrito na aludidaConservatória, inscrito na matriz sob o artigo 4.414, com ovalor patrimonial e tributário e atribuído 839,50 euros.

TRÊS: - PRÉDIO RÚSTICO, sito em "Vale do Curral",composto de terreno de cultura com oliveiras, pinhal e mato,com a área de dois mil e novecentos metros quadrados, aconfrontar do norte com António Simões, sul com José deJesus Gomes, nascente com Manuel da Conceição Simões,poente com Manuel Simões Antunes, não descrito na aludidaConservatória, inscrito na matriz sob o artigo 4.433, com ovalor patrimonial tributário de 1.066,31 euros.

QUATRO: - PRÉDIO RÚSTICO, sito em "Sarradas",composto de terreno de eucaliptal, pinhal e mato, com a áreade dois mil quatrocentos e noventa metros quadrados, aconfrontar do norte com Adelino Antunes, sul com AntónioFernandes, nascente com estrada, poente com ManuelAlmeida Nunes, não descrito na aludida Conservatória,

inscrito na matriz sob o artigo 4.474, com o valor patrimonialtributário de 1.070,52 euros.

CINCO: - PRÉDIO RÚSTICO, sito em "Costa de Valedo Pau", composto de terreno de pinhal e mato, com a áreade quatro mil e setecentos metros quadrados, a confrontardo norte e sul com José Gomes dos Santos, nascente comherdeiros de Francisco Cruz, poente com ribeiro, nãodescrito na aludida Conservatória, inscrito na matriz sob oartigo 4.592, com o valor patrimonial tributário e atribuído de911,03 euros.

SEIS: - PRÉDIO RÚSTICO, sito em "Vale das Figuei-ras", composto de terreno de eucaliptal, com a área dequinhentos metros quadrados, a confrontar do norte enascente com Artur Rodrigues, sul com José Gomes dosSantos, poente com ribeiro, não descrito na aludidaConservatória, inscrito na matriz sob o artigo 4.598, com ovalor patrimonial tributário e atribuído de 121,61 euros.

Que os referidos prédios, atrás identificados, encon-tram-se inscritos na matriz em nome do justificante varão,e os mesmos vieram à posse de ambos, por doação verbal,feita em mil novecentos e cinquenta e dois, por seus pais esogros, Manuel Martins Júnior e mulher Maria José, residen-tes que foram no lugar do Alqueidão, Pussos, Alvaiázere,com excepção do referido em segundo lugar, que veio àposse dos justificantes por compra verbal feita no ano de milnovecentos e cinquenta e um a António Jorge e mulher MariaJúlia Dias, residentes que foram em Arega, Figueiró dosVinhos sem que delas ficassem a dispor de título suficientee formal que lhes permita o respectivo registo.

Que possuem os referidos prédios em nome próprio, hámais de VINTE ANOS, sem a menor oposição de quem querque seja, desde o seu início, posse que sempre exerceram,sem interrupção e ostensivamente com o conhecimento detoda a gente, da freguesia de PUSSOS, lugares e freguesiasvizinhas, traduzido em actos materiais de fruição, conser-vação e defesa, nomeadamente, usufruindo dos seusrendimentos, cultivando e recolhendo os respectivos frutos,pagando os respectivos impostos e contribuições, agindosempre pela forma correspondente ao exercício do direito depropriedade, sendo por isso uma posse pública, pacífica,contínua e de boa fé pelo que adquiriram os referidos prédiospor USUCAPIÃO.

TOMAR, dezoito de Setembro de dois mil e sete.O colaborador do Notário,António Aparício SardinhaJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

De acordo com os Estatutos e Regulamento Interno desta Associação, convocam-setodos os associados do Alva Canto - Associação de Cultura para uma Assembleia-GeralOrdinária, a realizar na sua sede, em 14 de Outubro de 2007, às 19:30 Horas, com aseguinte ordem de trabalhos:

1 - Informações2 - Aprovação do Relatório e Contas 2006/20073 - Aprovação do Plano de Actividades para 2007/20084 - Aprovação do Orçamento para 2007/2008

Se à hora prevista da realização da Assembleia, não estiverem presentes a maioriados sócios, esta realizar-se-à meia hora mais tarde com qualquer número de sóciospresentes.

Alvaiázere, 23 de Setembro de 2007A Presidente da Assembleia-Geral

Maria Ondina Carvalho

CONVOCATÓRIAASSEMBLEIA-GERAL

30 Setembro 2007 23necrologia

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Seu marido e sobrinhos com eterna saudade, bemcomo toda a família, na impossibilidade de o fazerem pes-soalmente, como seria seu desejo vêm por este meio agra-decer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar a sua ente querida à sua última mora-da, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram oseu pesar e solidariedade.

Tua alma que descansaNos braços do RedentorMinha saudade não cansaDeus te guarde no Senhor.

Para mim fica o gemidoTua saudade é bem grandeDo teu saudoso maridoAnde lá por onde ande.

A. Freire

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Sua esposa, sogra, irmãos, cunhadas, cunhado, so-brinhos e restante família, na impossibilidade de o faze-rem pessoalmente, como seria seu desejo, vêm por estemeio agradecer, reconhecidamente, a todas as pessoasque se dignaram acompanhar o seu ente querido à suaúltima morada, ou que de qualquer outra forma lhes mani-festaram o seu pesar e apoio.

Tratou Agência Funerária Maçanense

FALECEUBernardino FranciscoN. 27/07/1946 - F. 06/09/2007Alqueidão - Maçãs de D. Maria

AGRADECIMENTO

Sua esposa, filhos, noras, genro netos, irmãos e res-tante família, na impossibilidade de o fazerem pessoal-mente, como seria seu desejo, vêm por este meio agra-decer, reconhecidamente, a todas as pessoas que se dig-naram acompanhar o seu ente querido à sua última mo-rada, ou que de qualquer outra forma lhes manifestaram oseu pesar e apoio.

Tratou Agência Funerária Maçanense

FALECEUBasílio Lopes JorgeN. 04/11/1931 - F. 11/09/2007Maçãs de D. Maria

Em 5 de Agosto de 2007 faleceuMaria de Lurdes Simões Santos. Nas-cida a 11 de Junho de 1953, era naturalda Venda do Preto, freguesia de Pelmá.

"Que a sua alma seja estabelecidana mansão da Paz e da Luz".

Fernanda F. S. Alves

RecordandoRecordandoRecordandoRecordandoRecordando

Maria de Lurdes Simões SantosMaria de Lurdes Simões SantosMaria de Lurdes Simões SantosMaria de Lurdes Simões SantosMaria de Lurdes Simões SantosAGRADECIMENTOFALECEUMaria do Carmo PereiraN. 16/07/1918 - F. 30/08/2007Santa Cruz - Almoster

Seus filhos, filhas, noras, genros, netos e netas, na im-possibilidade de o fazerem pessoalmente, como seria seudesejo, vêm deste modo agradecer, sentidamente, a todasas pessoas que se dignaram a acompanhar a sua entequerida à sua última morada ou que de qualquer outraforma lhes manifestaram o seu pesar e solidariedade.

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residente que foi em Outeiro de São Pedro, Rego da Murta,e o mesmo veio à posse dele outorgante, por compra verbal,feita em Março de mil novecentos e oitenta e seis, a CelestinaAlves Morais, viúva, residente em Sandoeira, Rego da Murta,que o tinha herdado da referida Francisca Pinto Henriques,sem que dela ficasse a dispor de título suficiente e formal quelhe permita o respectivo registo.

Que possui o referido prédio em nome próprio, há maisde VINTE ANOS, sem a menor oposição de quem quer queseja, desde o seu início, posse que sempre exerceu, seminterrupção e ostensivamente com o conhecimento de todaa gente, da freguesia de Rego da Murta, lugares e freguesiasvizinhas, traduzido em actos materiais de fruição, conserva-ção e defesa, nomeadamente, usufruindo dos seus rendi-mentos, pagando os respectivos impostos e contribuições,agindo sempre pela forma correspondente ao exercício dodireito de propriedade, sendo por isso uma posse pública,pacífica, contínua e de boa fé pelo que adquiriu o referidoprédio por USUCAPIÃO.

TOMAR, sete de Setembro de dois mil e sete.O colaborador do Notário,António Aparício SardinhaJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

CARCARCARCARCARTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTÓRIO NOTTTTTARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE ARIAL DE TTTTTOMAROMAROMAROMAROMARA CARGO DO NOTÁRIO LIC. JOSÉ ALBERTO SÁ MARQUES DE CARVALHO

EXTRACTO


Certifico para efeitos de publicação, que por escrituradesta data, lavrada de folhas 118 a folhas 119 do livro deescrituras diversas 43-A, MARIA DE LURDES HENRIQUESLOPES, viúva, natural da freguesia de Pussos, concelho deAlvaiázere, residente no lugar de Pombaria, freguesia econcelho de Alvaiázere, declarou:

Que é dona e legítima possuidora há mais de vinte anos,com exclusão de outrem, de um prédio RÚSTICO compostopor pinhal e mato com sobreiros, com a área de milsetecentos e cinquenta metros quadrados, sito na Lameira,freguesia de Maçãs de Dona Maria, concelho de Alvaiázere,a confrontar do Norte com Eugénio Dias Franco, do Sul comAntónio Marques, do Nascente com Joaquim Inácio Laran-jeira e outro e do Poente com caminho inscrito na matrizrespectiva sob o artigo 583, com o valor patrimonial eatribuído de QUATROCENTOS E NOVENTA E UM EUROSE SETE CÊNTIMOS, omisso na Conservatória do RegistoPredial de Alvaiázere.

Que o referido prédio veio à sua posse no ano de milnovecentos e oitenta, por lhe ter sido doado (ainda noestado de casada com Jaime da Conceição da Graça sobo regime da comunhão de adquiridos, do qual se encontraactualmente viúva) por seus pais António Henriques

Lopes e mulher Maria Rosa da Silva, residentes que foramno lugar de Barqueiro, freguesia de Maçãs de Caminho,concelho de Alvaiázere, acto este que nunca chegou a serformalizado.

Que desde então, porém, tem possuído o mencionadoprédio em nome próprio e sobre ele tem exercido todos osactos materiais que caracterizam a posse, designadamentea defesa e a conservação da propriedade, plantando ecortando os pinheiros, extraindo a resina, roçando o mato,avivando as respectivas estremas, dele retirando todos osrendimentos inerentes à sua natureza e pagando pontual-mente as contribuições e impostos por ele devidos, sempreà vista e com o conhecimento de toda a gente, de uma formacontínua, pacífica, pública e de boa fé, sem oposição dequem quer que seja.

Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃOque invoca na impossibilidade de comprovar o referidodomínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.

CONFERIDA. Está conforme.Ansião, 07 de Setembro de 2007A Notária,Maria da Graça Damasceno Passos Coelho TavaresJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007

ANTÓNIO APARÍCIO SARDINHA, colaborador do Notáriodo referido Cartório, por competência delegada, CERTIFICOque, para efeitos de publicação, por escritura de hoje lavradaa folhas 91 e seguintes, do livro de notas número 132-L, desteCartório:

RAINER-MARKUS SCHRODER, solteiro, maior, naturalde Hamburgo, Alemanha, residente no lugar de Outeiro deSão Pedro, Rego da Murta, Alvaiázere, contribuinte fiscalnúmero 220 816 751.

DECLAROU:Que, com exclusão de outrem, é dono e legítimo

possuidor do seguinte prédio:URBANO, composto de casa alta com loja ampla,

primeiro andar e sótão, com a superfície coberta de sessentae três metros quadrados, sito em "Outeiro de São Pedro",freguesia de REGO DA MURTA, concelho de ALVAIÁZERE,a confrontar do norte com José Gomes, sul com José Freitas,nascente com caminho e poente com Francisca PintoHenriques, não descrito na Conservatória do Registo Predialde Alvaiázere, inscrito na matriz urbana sob o artigo 375, como valor patrimonial e atribuído de 398,43 €.

Que o referido prédio encontra-se inscrito na matriz emnome de Francisca Pinto Henriques, já falecida, viúva,

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Certifico para efeitos de publicação, que por escrituradesta data, lavrada de folhas 150 a folhas 150 verso e defolhas 1 a folhas 2 verso, dos livros de escrituras diversas,respectivamente, números 44-A e 45-A, RICARDO SIMÕESMARQUES e mulher MARIA CELESTE LOPES DA SILVA,casados sob o regime da comunhão de adquiridos, naturaisda freguesia de Almoster, concelho de Alvaiázere, onderesidem no lugar de Aldeia Nova, declararam:

Que são donos e legítimos possuidores há mais de vinteanos, com exclusão de outrem, de OITO/DÉCIMAS PAR-TES de um prédio URBANO composto por lagar de azeitecom logradouro, com a superfície coberta de cento e oitentametros quadrados e descoberta de cinquenta metros quadra-dos sito no dito lugar de Aldeia Nova, a confrontar do Nortecom Jaulino da Silva, do Sul e do Poente com caminho e doNascente com Adelino Marques e outros, inscrito na respec-tiva matriz em nome do justificante marido sob o artigo 1.134,com o valor patrimonial e atribuído, correspondente àfracção, de MIL OITOCENTOS E QUARENTA E SETEEUROS E SESSENTA E NOVE CÊNTIMOS, descrito naConservatória do Registo Predial de Alvaiázere sob o númerodois mil seiscentos e vinte e um da freguesia de Almoster,não tendo esta fracção inscrição de aquisição.

Que deste imóvel são comproprietários Carlos ManuelMarques da Silva, solteiro, maior, residente no lugar daBemposta, dita freguesia de Almoster e Maria de Fátima daSilva Marques Reis, casada, residente na Quinta dosCiprestes, da mesma freguesia de Almoster.

Que a referida fracção tem sido possuída dentro de um

espírito de compropriedade, participando nas vantagens enos encargos do prédio na proporção da sua quota, respei-tando em relação aos outros comproprietários o uso a queos consortes têm direito, verificando-se assim uma situaçãode composse.

Que a referida fracção do mencionado imóvel veio à suaposse no ano de mil novecentos e setenta e sete por lhes tersido doada por seus pais e sogros, Manuel Marques e mulherCarminda Marques Simões, residentes no dito lugar de AldeiaNova, acto este que nunca chegou a ser formalizado.

Que desde então, porém, têm possuído a mencionadafracção do referido prédio em nome próprio e sobre ela têmexercido todos os actos materiais que caracterizam a posse,nomeadamente a defesa e a conservação da propriedade,moendo a azeitona, fazendo o azeite, conservando-a,limpando as caleiras, substituindo as telhas e os vidrospartidos, dela retirando todos os rendimentos inerentes à suanatureza e pagando pontualmente as contribuições e impos-tos por ela devidos, sempre à vista e com o conhecimentode toda a gente, de uma forma contínua, pacífica, públicae de boa fé, sem oposição de quem quer que seja.

Tais factos integram a figura jurídica da USUCAPIÃOque invocam na impossibilidade de comprovar o referidodomínio e posse pelos meios extrajudiciais normais.

CONFERIDA. Está conformeAnsião, 25 de Setembro de 2007A Notária,Maria da Graça Damasceno Passos Coelho TavaresJornal "O Alvaiazerense" N.º 303 de 30/09/2007


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Maçãs D. Maria ................. 236 644 133Pelmá ................................. 249 550 381Pussos ............................... 236 636 484S. Pedro ............................. 236 636 215

Cartório Notarial Alvaiázere .................. 236 655 404Conservatória - Alvaiázere .................... 236 655 494Correios de: Alvaiázere ......................... 236 650 220

Cabaços ........................... 236 636 101 Maçãs D. Maria ............... 236 640 220

Delegação Escolar ................................ 236 655 392Escola Dr. M. R. Ferreira - Alv. ............ 236 650 520E. T. P. Alvaiázere ............................... 236 655 608Farmácia - Alvaiázere ........................... 236 651 171Farmácia - Cabaços ............................. 236 636 258Farmácia - Maçãs D. Maria .................. 236 641 180G.N.R. - Alvaiázere .............................. 236 655 337Hospital Santa Cecilia .......................... 236 655 199Piscina Municipal .................................. 236 650 140Posto de Informação Juvenil ................ 236 656 219Posto de Medicamentos de Almoster ... 236 651 588Posto de Turismo ................................. 236 650 140Rádio Clube de Alv. - 92.3 .................... 236 655 693Repartição de Finanças ........................ 236 655 153Táxis: Alvaiázere .......................... 236 655 377

Barqueiro ............................ 236 655 414Cabaços ............................. 236 636 121Maçãs D. Maria ................. 236 644 324Maçãs D. Maria ................. 236 644 776

Tribunal Judicial de Alvaiázere .............. 236 655 333

FICHA TÉCNICADirectorCarlos José Dinis Simões

Director-AdjuntoRicardo Pedro Silva Rosa da Graça

Director Comercial e TesoureiroRui Manuel Esteves de Oliveira

Chefe de RedacçãoPaula Cristina Mendes Reis Silva

RedacçãoCarlos SimõesRui OliveiraPaula ReisCidália Rosa

ColaboradoresOpiniãoAbel FreireAlberto Jesus FerreiraAntónio Conceição GonçalvesJacinto NunesJoaquim Neves PintoManuel InácioMariano Sabino dos SantosRicardo GraçaPoesiaCidália GodinhoFernando BrásJosé RiseufaLucinda SimõesManuel Lopes FerreiraMaria do Carmo SousaDesportoAntónio GonçalvesBruno GomesMartinho SimõesQuim Coimbra

CorrespondentesAlmosterPaula ReisBela FernandesMaçãs de CaminhoCarlos SimõesMaçãs de D. MariaÂngela SimõesJoão Brás LopesPelmáJoaquim CarvalhoPussosTeresa FurtadoRego da MurtaTeresa FurtadoRita AntunesLisboa - C.C.A.Otilina Silva

Composição e PaginaçãoCarlos SimõesPaula ReisCidália Rosa

Assinaturas e PublicidadeCidália Rosa

Impressão e DistribuiçãoBeirastexto - Soc. Editora, SARua 25 de Abril n.º 13 - Taveiro3040 - 935 COIMBRATel. 239 980 280 - 239 982 984

Depósito Legal:359/82Tiragem deste número:2500 exemplares

Preço unitário - 0,75 EurosAssinatura anualPortugal - 7,00 EurosEuropa e Resto do Mundo - 10,00

PropriedadeCasa do Concelho de AlvaiázereNIF - 501 346 996Sede e RedacçãoR. Dr. António José Silveira e Castro3250-100 AlvaiázereTel. 236 656 900 / Fax 236 655 411FilialRua Eça de Queirós, 13 - r/c - 1.º1050-095 LisboaTel. 213 549 637 - Tel./Fax 213 542 256

Instituto da Comunicação SocialRegisto n.º 107999 em 26/05/1981

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O "Alvaiazerense" é membro daAssociação Portuguesa da Imprensae da Associação Portuguesa daImprensa Regional

MENSÁRIO INDEPENDENTE DEFENSOR DOS INTERESSES DO CONCELHO

Os textos publicados na rubrica "Opinião" são daexclusiva responsabilidade de quem os assinae não veículam qualquer posição do Jornal"O Alvaiazerense".

DesculpeSr. Doutormas nãopercebi??

O espaço onde esclarecemos aqueles"palavrões" que o seu Médico diz

mas você fica na mesma...

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OUTUBRO DE 2007OUTUBRO DE 2007OUTUBRO DE 2007OUTUBRO DE 2007OUTUBRO DE 2007

3 3 3 3 3 Abel Freire*

Anestesia Epidural:

Esta é uma anestesia regional, que provocaperda temporária da sensibilidade numa determina-da parte do corpo, pela acção de anestésicos lo-cais. Deste modo estes evitam a criação e condu-ção de impulsos nervosos que podem ou não afec-tar as funções motoras.

Os anestésicos regionais são usados em doen-tes, para os quais a anestesia geral está muitasvezes contra-indicada.

A anestesia epidural consegue-se quando umanestésico local é injectado através do espaçointervertebral, para o interior do espaço que rodeia adura-máter na coluna. Este tipo de anestesia émuito usada em procedimentos abdominais e orto-pédicos (membros inferiores).

A duração e o nível da anestesia são determina-dos pelo local e velocidade da injecção, altura dodoente ou comprimento da coluna vertebral, pesoespecífico do agente anestésico, pressão intra-ab-dominal, e posição do doente imediatamente após ainjecção. Também a posição do doente é extrema-mente importante ao usar-se agentes hiperbáricos(agentes com um peso específico superior ao dolíquido espinal), já que a gravidade faz deslocar osagentes anestésicos para o ponto mais inferior dacoluna vertebral. Quando a posição do doente éalterada, o agente hiperbárico é dirigido para cima oupara baixo, ou para um determinado local da medula.

No pós-operatório as queixas mais comuns dosdoentes que tenham recebido anestesia epidural éa cefaleia (dor de cabeça). Esta ocorre porque olíquido cefalorraquidiano escapa-se da dura-máterpela abertura feita pela agulha, o que provoca umadiminuição da pressão dentro da medula, dando

Anestesia e Analgesia Epidural

falar direito

3 3 3 3 3 Ricardo Graça*

O meu patrão quer que eu exerça fun-ções para as quais não fui contratado. Podefazê-lo?

O empregador pode, quando o interesse daempresa o exija, encarregar temporariamente otrabalhador de funções não compreendidas naactividade contratada, desde que tal não impliquemodificação substancial da posição do trabalha-dor.

O trabalhador tem direito a auferir das vanta-gens inerentes à actividade temporariamente de-sempenhada. A ordem de alteração deve serjustificada, com indicação do tempo previsível.

Implicará por exemplo a modificação substanci-al da posição do trabalhador submeterem o traba-lhador à fiscalização e controlo de um seu subordi-nado; uma jornalista especializada em reportageme análise política a quem seja, ainda que temporari-amente, exigido que relate em directo jogos defutebol ou combates de boxe; uma tradutora de

Ciática - Dor irradiada ao mem-bro inferior (pela perna abaixo). O nomeprovém (em alguns casos) de quandoa causa é uma compressão das raízesque formam o nervo ciático dentro docanal medular.

Cervico-braquialgia - Dor ir-radiada e referida ao membro superior(esquerdo, direito ou bilateral) proveni-ente da coluna cervical (pescoço). Fre-quentemente causada por problemasde desgaste (degenerativos) das vér-tebras cervicais ou dos discosintervertebrais, que inflamam ocasio-nalmente, incham e apertam ou em-purram as estruturas circundantes.

origem à cefaleia assim que o doente assume umaposição vertical.

Analgesia Epidural:

É uma forma de controle da dor baseado naadministração de substâncias por via epidural(peridural), mais frequentemente anestésicos lo-cais em baixas concentrações e analgésicos daclasse dos opióides. Podendo a administração ser:

- única- repetida em partes (bolus)- infundida continuamente- administrada de forma controlada pelo pacienteÀ excepção da administração única, todos os

demais regimes necessitam a colocação de umcatéter que permanecerá pelo tempo da analgesia(em geral não mais que 48 horas). O regime contro-lado pelo paciente necessita a utilização de umabomba de infusão programável associado a algummecanismo de gatilho que permita ao pacientesolicitar as doses conforme sua necessidade semque haja risco de sobredose. Suas principais indi-cações são o controle da dor pós-operatória emcirurgias de grande porte, sendo também utilizadapara alívio da dor durante o trabalho de parto.

Para o próximo vamos falar de "Anemia", maisum tema que chegou por e-mail e que vou tentarexplicar. Até lá se surgirem dúvidas ou sugestõesjá sabe que pode sempre enviar um e-mail [email protected].

Forte abraço em Saúde... *Enfermeiro

alemão a quem é comunicado que irá fazer tradu-ção de chinês, durante a licença de maternidade dasua colega.

Em que situação pode o empregadortransferir o trabalhador para outro local detrabalho?

O empregador pode, quando o interesse daempresa o exija, transferir o trabalhador para outrolocal de trabalho se essa transferência não impli-car prejuízo sério para o trabalhador. O emprega-dor pode transferir o trabalhador para outro localde trabalho se a alteração resultar da mudança,total ou parcial, do estabelecimento onde aquelepresta serviço.

O empregador deve custear as despesas dotrabalhador impostas pela transferência decorren-tes do acréscimo dos custos de deslocação eresultantes da mudança de residência.

*Jurista

30 Setembro 200726

Atletismo

Campeonatodo Mundo de Veteranos

desporto

3 3 3 3 3 António Gonçalves

Decorreu de 4 a 15 de Setembro, em Riccione -Itália, o Campeonato do Mundo de Veteranos. Even-to que em Portugal passou despercebido.

Portugal esteve representado por 49 atletas eobteve 7 medalhas.

Alice Fernandes, 3 medalhas de ouro, foi cam-peã do mundo no escalão 55-59 anos ao ganhar os5 Km pista, 10 Km e 20 Km estrada em marchaatlética.

Joaquina Flores, 3 medalhas de ouro, campeãdo mundo no escalão 65-69 anos, ao ganhar 8 Kmcross 5 Km e 10 Km pista em corrida.

Casimiro Sampaio, 1 medalha bronze, foi 3º nos5 Km pista em corrida no escalão 65-69 anos.

Um dos 49 portugueses foi António Gonçalvesdo Grupo de Amigos dos Casais do Vento, queparticipou nas provas de Marcha Atlética, no escalºao50-54 anos.

5 Km Pista 12º lugar10 Km Estrada 23º lugar20 Km Estrada saiu aos 9 Km

De salientar que neste mundial estavam inscritos8490 atletas dos 35 aos 99 anos.

No escalão 95-99 anos, 3 atletas masculinos.No escalão 90-94, 15 atletas masculinos e 4

femininos.Uma destas quatro atletas foi a Mexicana Maria

Bautista Ramirez que participou e completou os 5Km Pista e 10 Km Estrada em Marcha Atlética.

Lá diz o ditado "velhos são os trapos".Por isso meus amigos, não se considerem

trapos, pratiquem desporto, nunca é tarde paracomeçar.

Apareçam no Estádio Municipal de Alvaiázere apartir das 19 horas, contactem António Gonçalves epode ser que tenhamos mais alvaiazerenses a parti-ciparem no próximo mundial em 2009 na Filândia.

Um agradecimento à Câmara Municipal pelaajuda dada para a nossa deslocação.

Também ao presidente e vereadores da autarquiapelas felicitações enviadas por sms.

Em Alvaiázere

III Edição do Torneio Inter-Distrital de FutebolTroféu "O Alvaiazerense"

3 3 3 3 3 Rui Oliveira

Realizou-se no pretérito dia 8 de Setem-bro, a III Edição do Torneio Inter-Distrital deAlvaiázere, uma iniciativa do GrupoDesportivo de Alvaiázere que conta com oapoio do jornal "O Alvaiazerense".

A ideia é promover e dar a conhecerAlvaiázere, em especial o seu Estádio Mu-nicipal , conjugando com a preparação danova época de futebol de onze em seniores.Isto para além de proporcionar o intercâm-bio entre equipas vizinhas, com a particula-ridade de pertencerem a distritos distintos.

Desta vez por um "pequeno" lapso degeografia acabaram por disputar o torneioduas equipas do Distrito de Coimbra,Taveirense e Pampilhosense, para além daequipa da casa representando Leiria e oLinhaceira do Distrito de Santarém.

Após os primeiros jogos apuraram-separa a final o Pampilhosense e oTaveirense, curiosamente as duas equipasrepresentantes de Coimbra que acaboucom a vitória da equipa de Taveiro, arreca-dando assim o bonito e monumental troféu"O Alvaiazerense".

De salientar a correcção evidenciada portodas as equipas, tendo a Taça Disciplinasido conquistada pela equipa de Santarém.No final os representantes dos órgãosdirectivos do Alvaiazerense e do GDA fize-ram a entrega dos respectivos troféus àsequipas participantes.

Para o ano esperamos que se realize aIV Edição, com a renovada colaboração de"O Alvaiazerense" e já agora com a presen-ça de representantes dos 4 distritos.

FURTADOS & RODRIGUES, LDA.TRANQUILIDADE

BANCO ESPIRITO SANTOTrês nomes com um objectivo comum:

Servir os clientes com profissionalismo, competência e seriedade

ALVAIÁZERE:Rua Dr. Manuel Ribeiro Ferreira, 4 - 3250-113 AlvaiázereTel. 236 655 680 - Fax 236 656 274 - Tlm. 964 075 [email protected]

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30 Setembro 2007 27desporto

"bailar" para o equilíbrio e bem-estarTerceira idade: "Porque ainda não começou???"3 3 3 3 3 Sónia Silva

No seguimento da última crónica, ondereferi vários aspectos que achei pertinentesobre a terceira idade, vou assim finalizaresta faixa etária.

Como nunca é demais relembrar, umasdas principais causas de acidentes e deincapacidade nesta etapa da vida é a queda.Geralmente associada à falta de equilíbrio,fraqueza muscular, desordens visuais, anor-malidades do passo, doença cardiovascular,alteração cognitiva e consumo de medica-mentos. Limitando assim as actividades doseu quotidiano.

Segundo dados científicos a participaçãoem um programa de exercício leva à reduçãode 25% nos casos de doençascardiovasculares, 10% nos casos de aciden-te vascular cerebral, doença respiratória cró-nica e distúrbios mentais. Talvez o mais im-portante seja o facto que reduz de 30% para10% o número de indivíduos incapazes decuidar de si mesmos, além de desempenharpapel fundamental para facilitar a adaptaçãoa aposentadoria.

Idosos que possuem limitações em rela-ção aos movimentos ou doenças (como aosteoporose, hipertensão, diabetes, obesida-de, entre outras) também podem aderir a umprograma de actividades adequadas a cadauma de suas necessidades. Daí a importân-cia do acompanhamento de um profissionalde desporto.

Veja alguns benefícios da actividade físicapara pessoas com:

HIPERTENSÃO - Diminuição da gorduracorporal, stress, ansiedade, aumento da den-sidade capilar entre outros;

DIABETES - Diminuição da taxa detriglicerídeos, aumento do HDL (colesterolbom), maior sensibilidade a insulina;

OSTEOPOROSE - Aumento do tamanho eforça dos ossos, melhoria da estabilidadepostural, flexibilidade, força e massa muscular;

OBESIDADE - Aumento do gasto calóricoe aumento da perda de gordura armazenadaem relação à dieta sem exercícios.

E os benefícios da actividade física nãoterminam por ai!

-Diminuição dos riscos de doençascardiovasculares;

- Diminuição dos riscos de desenvolvimen-to de diabetes;

- Diminuição de lesões causadas por quedas;- Aumento da motivação e melhoria da

auto-imagem;- Diminuição dos níveis de dor;-Aumento de força muscular;-Diminuição de gordura intra-abdominal;-Aumento da potência muscular;-Aumento das fibras musculares.Agora cá para nós, porque ainda não come-

çou?? Quer mais motivos?? Não pense mais emexa-se! Alguma dúvida…conte comigo.

Cumprimentos desportivos.

3 3 3 3 3 Bruno Gomes

Jogo esperado com grande expec-tativa este que opunha as equipas doGDA e do Figueiró dos Vinhos já que,além de ser um derbie com pergami-nhos na Associação de Futebol deLeiria, marcava o regresso dosAlvaiazerenses à Divisão de HonraDistrital. Prova disso mesmo é o ele-vado número de espectadores que sedeslocaram ao Municipal de Alvaiázerena tarde do dia 23 de Setembro.

O GDA a apetrechar-se muito ebem para a presente época com refor-ços de grande valia em todos os sec-tores, aumentando as responsabilida-des e as expectativas para o campeo-nato que a avaliar pela qualidade doplantel deve passar pela luta dos luga-res cimeiros da tabela, sem que taltenha sido assumido quer pela direc-ção quer pela equipa técnica

Quanto ao jogo o Alvaiázere a apre-sentar um esquema táctico de 4-1-2-3com João Matias na Baliza, Rui e JoãoPalheira nas laterais, Pedro e Luís nocentro, Calo como médio mais defensi-vo, Lipe e Poeta como médios de apoiodirecto ao ataque, Mobarq e Nuno comoalas e Likas como ponta e lança.

O Figueiró dos Vinhos a apresen-tar uma formação bastante experientecom muitas cautelas defensivas e aabusar no anti-jogo em especial na 2ºparte da partida.

O GDA a entrar algo nervoso nojogo apresentando um futebol caracte-rístico de início de época nos primei-ros minutos que passariam com o de-senrolar do tempo, efectuando a partirdos 10 minutos excelentes momentosde futebol com jogadas em que astransições defesa-meio campo-ataqueeram feitas com passes rápidos e aoprimeiro toque, criando ocasiões degolo que iam sendo desperdiçadas,sem que a turma de Figueiró chegas-se à baliza de João Matias.

Aos 15 minutos Poeta arranca naesquerda deixando para trás vários ad-versários e marca o único golo do GDAcom alguma sorte, já que a bola sofreum desvio num defesa. Era posta jus-tiça no marcador e um prémio para oexcelente jogo de Poeta (o melhor emcampo). Daí para a frente o GDA conti-nuou a mandar e a dominar a partidaaté que aos 25 minutos numa falha

Grupo Desportivo de Alvaiázere

GDA empata em casa

3 3 3 3 3 Martinho Simões

Afinal a tradição ainda é o que era... Maisuma vez não se voou pela FAFIPA, mas voou-se no Encontro organizado na Semana daJuventude, no fim de semana de 1 e 2 deSetembro.

No sábado, para felicidade do organizador,as previsões meteorológicas confirmaram-sena totalidade, com o vento de leste durante amanhã e início da tarde, permitindo uma belademontração de voo durante toda a manhã.Infelizmente, as previsões de vento fraco deoeste é que não corresponderam à realidade,não permitindo que se voasse à tarde. Nesteprimeiro dia, compareceram 26 pilotos e al-guns acompanhantes de vários clubes. Nodomingo, dia 2, as previsões não eram asmelhores, o que se veio a comprovar nadescolagem com má orientação do vento e otecto baixo (altitude máxima até onde pode-mos subir caso as restantes variáveis se apre-sentem favoráveis), tendo o encontro ficadodeste modo encerrado em relação ao domin-go. Felizmente que se optou pelo primeiro fimde semana para a realização deste evento,pois o fim de semana seguinte apresentoupéssimas condições de voo.

Durante o encontro ocorreu um pequenoincidente de voo com um dos pilotos, não setendo revelado de grande gravidade. Aindaassim, os Bombeiros Voluntário de Alvaiázere

Centro de Voo Livre de Alvaiázere

ENCONTRO DE PARAPENTEorganizado na Semana da Juventudee dos Desportos Radicais

acorreram prontamente ao local, pelo que poreste meio agradeço a disponibilidade dos bom-beiros.

O encontro não teria sido possível sem oapoio de algumas pessoas e entidades. Des-te modo, aproveito, para em nome do CVLA,agradecer publicamente à Câmara Municipal,à Junta de Freguesia de Alvaiázere, ao jornal"O Alvaiazerense" e em especial, aos condu-tores da carrinha de recolha.

dos centrais de Alvaiázere João empa-tou a partida com um remate cruzadojá dentro da área do GDA sem queJoão Matias pudesse efectuar qual-quer tentativa de defesa. Era injusto omarcador mas no futebol prevalece avelha máxima de quem não marca…sofre.

Até ao final do primeiro tempo oGDA continuou a desperdiçar oportuni-dades de golo e o Figueiró nem maispor uma vez se acercou da baliza doGDA.

O segundo tempo começou com oGDA a todo o gás desperdiçando 2ocasiões de golo flagrantes nos primei-ros 5 minutos. A partir daí foi o assistir aum constante cair para o relvado dosjogadores visitantes com a complacên-cia do árbitro Domingos Lavinha tendo-se jogado somente 8 minutos dos pri-meiros 25 da 2ª parte. Nítido anti-jogoque deveria ser punido pelo árbitro quepasse este erro efectuou um bom traba-lho, como é sem hábito. Até ao final dojogo o GDA mais com o coração do quecom a cabeça foi tentado chegar à van-tagem, mas sem consequências práti-cas, para já no final ser a equipa de

Figueiró a poder chegar à vitória, o quea acontecer diga-se, seria uma tremen-da injustiça.

Para as próximas jornadas o GDAdesloca-se ao reduto do Guiense parana jornada seguinte receber os vizi-nhos de Avelar.

30 Setembro 200728

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vê?

De 1 a 7Exposição Mostra "pianofortissimo"(Museu Municipal)

Exposição "Mostras Arqueológica eEtnográfica do Concelho de Alvaiázere"(Museu Municipal)

Dia 4: 10h00Espectáculo "Maldita Matemática"(Museu Municipal)

De 5 a 7V Festival Gastronómico"Alvaiázere Capital do Chícharo"

Dia 6:10h30mProclamação de vencedores e entregade prémios aos vencedores do"Concurso de Poesia"(Casa Municipal da Cultura)

De 21 a 27Semana da Idade Maior(Câmara Municipal de Alvaiázere)

Dia 21Convívio Chá Dançante

Dia 24- Visita ao Museu do Pão- Passeio com os idosos das IPSS´sdo Concelho

Dia 27: 21h00Espectáculo "O Mestre e o seuDiscípulo: Fernando Lopes Graça/Eurico Carrapatoso"(Casa Municipal da Cultura)

Fonte: Câmara Municipal de Alvaiázere

"O ALVAIAZERENSE""O ALVAIAZERENSE""O ALVAIAZERENSE""O ALVAIAZERENSE""O ALVAIAZERENSE"deseja a todos os seus assinantes,deseja a todos os seus assinantes,deseja a todos os seus assinantes,deseja a todos os seus assinantes,deseja a todos os seus assinantes,anunciantes,correspondentes,anunciantes,correspondentes,anunciantes,correspondentes,anunciantes,correspondentes,anunciantes,correspondentes,colaboradores e leitores...colaboradores e leitores...colaboradores e leitores...colaboradores e leitores...colaboradores e leitores...

Rua Dr. António José Silveira e Castro3250-100 AlvaiázereTel. 236 656 900 - Fax 236 655 411e-mail: [email protected]

na língua de Camõeserrado: Ontem fiz um contracto.certo: Ontem fiz um contrato.

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A G E N D A

Em Alvaiázere

"Kaffé MATERA" abre portas3 3 3 3 3 Paula Reis

No passado dia 14 de Setembro a vilade Alvaiázere acordou com um novo es-paço comercial. Trata-se do "KafféMatera", na rua da Pesqueira - junto aoscorreios. Esta nova valência é o resultadoda iniciativa privada de Luís Gomes que

LEIA,ASSINE

EDIVULGUEO JORNAL

"O ALVAIAZERENSE"

apostou no investimento na sua terra.O "Kaffé Matera" dispõe de um am-

plo e moderno espaço e, além de outrosserviços, é essencialmente vocacionadopara a pastelaria - croassanteria e pãoquente, oferecendo uma diversidade de

bolos tradicionais, bem como bolos deaniversário e casamento.

Situado num local estrategicamentepensado, este espaço encontra-se aber-to todos os dias da semana das 7h30màs 20h30m.

A única maneira de conservar a saúde écomer o que não se quer, beber o que não segosta e fazer aquilo que se preferiria não fazer.

Mark Twain

DEBATEPORTUGAL PRECISA DE

MAIS BEBÉS. Como ajudaras famílias a tratar deles?CASA MUNICIPAL DA CULTURADia 31 de Outubro, às 21H00

com a participação de Duarte Vilar

CURSO PARAUTILIZADORES DE WORDE EXCEL EM AMBIENTE

WINDOWSDe 10/10 a 13/12/2007

Horário:De 2ª a 5ª feira das 19h30 às 22h30Local de realização:Salão do Grupo de Festas eObras de AvanteiraIIIIInscrições e informações:Junto dos elementos doGrupo Sóciocaritativo de Pelmá

director:director:director: director-adjunto:director ... · telefone que está à entrada do...

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