dionisio et al_generos em debate_pôsteres acadêmicos_ufpe_2013

114
Angela Paiva Dionisio, Ana Cristina Gomes da Penha e Najara Ferrari Pinheiro (orgs.) Gêneros em Debate PÔSTERES ACADÊMICOS ANAIS ELETRÔNICOS DO IV ENCONTRO GÊNEROS NA LINGUÍSTICA E NA LITERATURA

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Coleção de relatos de pesquisa sobre gêneros

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  • Angela Paiva Dionisio, Ana Cristina Gomes da Penha e Najara Ferrari Pinheiro (orgs.)

    Gneros em Debate

    PSTERES ACADMICOS

    ANAIS ELETRNICOS DO IV ENCONTRO GNEROS

    NA LINGUSTICA E NA LITERATURA

    PSTERES ACADMICOS

    ANAIS ELETRNICOS DO IV ENCONTRO GNEROS

    NA LINGUSTICA E NA LITERATURA

  • Angela Paiva Dionisio, Ana Cristina Gomes da Penha e Najara Ferrari Pinheiro (orgs.)

    Gneros em Debate

    PSTERES ACADMICOS

    ANAIS ELETRNICOS DO IV ENCONTRO GNEROS

    NA LINGUSTICA E NA LITERATURA

    Pipa ComunicaoRecife - 2015

  • Catalogao na publicao (CIP)

    Ficha catalogrfi ca produzida pelo editor executivo

    Gneros em Debate est licenciado com uma Licena Creative

    Commons Atribuio-NoComercial-semDerivaes 4.0

    internacional.

    a licena permite compartilhamento em qualquer meio ou formato desde que os crditos sejam atribudos. no permitido uso para fi ns comerciais. obra editada pela Pipa comunicao e organizada pela Profa. dra. angela Paiva dionisio. realizao do ncleo de Investigaes sobre Gneros textuais (nig/uFPE).

    ProJEto GrFIco E dIaGramaoKarla Vidal e augusto noronha

    rEVIsoos autores

    D592

    Dionisio, A. P.; Penha, A. C. G.; Pinheiro, N. F. Gneros em debate: psteres acadmicos: Anais Eletrnicos do IV Encontro Gne-ros na Lingustica e na Literatura / Angela Paiva Dionisio; Ana Cristina Gomes da Penha; Najara Ferrari Pinheiro (Orgs.) - Recife: Pipa Comunicao, 2015. 114p. : Il.. Inclui bibliogra a. 1 ed. ISBN 978-85-66530-36-0

    1. Lingustica. 2. Gneros textuais. 3. Psteres acadmicos.4. Literatura. 5. Anais eletrnicos.I. Ttulo.

    410 CDD81 CDU

    c.pc:02/15ajns

  • comIsso EdItorIaL

    Editores Executivos

    augusto noronha e Karla Vidal

    Conselho Editorial

    alex sandro Gomes (Informtica/Educao)

    angela Paiva dionisio (Letras/Lingustica)

    antonio carlos Xavier (Letras/Lingustica)

    carmi Ferraz santos (Educao/Lngua Portuguesa)

    cludio clcio Vidal Eufrausino (teoria Literria)

    cludio Pedrosa (Psicologia)

    clecio dos santos Bunzen Jnior (Pedagogia)

    Leonardo Pinheiro mozdzenski (Letras/Lingustica)

    Pedro Francisco Guedes do nascimento (antropologia)

    regina Lcia Pret dellIsola (Letras/Lingustica)

    ubirajara de Lucena Pereira (design)

    Wagner rodrigues silva (Letras/Lingustica)

    Pre xo Editorial: 66530

  • Encontro Acadmico

    Gnerosna Lingustica

    e na Literatura

  • Ficha Tcnica

    IV Encontro GnEros na LInGustIca E na LItEraturauniversidade Federal de Pernambuco. 5, 6 e 7 de agosto de 2013

    rEaLIzaoncleo de Investigaes sobre Gneros textuais (nig/uFPE)

    comIsso orGanIzadoraangela Paiva dionisio (coordenao) ana cristina Gomes da Penha

    camile Fernandes Borba Karina Falcone medianeira de souza michelle Leonor da silva raquel Lima nogueira

    comIsso cIEntFIcaanco mrcio tenrio Vieira andr de sena Beth marcuschi

    Benedito Bezerra Jos Helder Pinheiro Judith Hoffnagel Karina Falcone maria augusta reinaldo maria auxiliadora Bezerra medianeira de souza normanda da silva Beserra Williany miranda

    aPoIadorEsPrograma de Ps-Graduao em Letras da uFPE

    Programa de Ps-Graduao em Linguagem e Ensino da uFcGcaPEs (Edital Procad - nF, 2008)

  • Sumrio

    17 APRESEnTAO Psteres Acadmicos: um diferencial nos Encontros de Gneros

    na Lingustica e na Literatura

    angela Paiva dionisio / PIBId Letras/Portugus/uFPE

    najara Ferrari Pinheiro / PIBId Letras/Portugus/unIFra

    21 A ORIEnTAO Pster Acadmico: um evento multimodal de divulgao

    cientfica

    ncleo de Investigaes sobre Gneros textuais - uFPE

    26 O FORMATO Modelo para o Pster Acadmico no IV Encontro Gneros na

    Lingustica e na Literatura

    Karla Vidal - Pipa comunicao

    29 PSTERES ACADMICOS SElECIOnADOS

    30 Gneros Publicitrios e Metforas Multimodais Pster PremiADo 2013 - 1 LUGAr

    adriano dias de andrade / uFPE

    32 OMetadiscursoemArtigosCientficosdeLingusticae Literatura

    aline cristina da silva / uFPE

  • 34 O comportamento de Joseph Ratzinger avaliado nas revistas Cult e Carta Capital: um estudo dos elementos

    lingusticos de atitude sob a tica da teoria da

    avaliatividade

    ana clcia maria da silva / uPE

    36 Sequncia didtica: a produo do texto potico na sala de aula

    ana Karla alves de menezes e suzianne cristine cordeiro

    ramos / uFcG

    38 Os gneros acadmicos e suas prticas de retextualizao: umestudodemonografias

    clara regina rodrigues de souza / uFcG

    40 Gneros textuais e ensino de Lngua Portuguesa: o que fazem os professores ao didatiz-los

    deyvid souza nascimento / uFPE

    42 Das salas de milagre internet: ex-voto virtual, um gnero emergente

    doralice Pereira de santana / universidade de vora

    44 A Sintaxe dos Ttulos: Registro Temtico-Discursivo Eduardo oliveira Henriques de arajo / uFPE

  • 46 Interdiscursividade em gneros distintos: uma anlise da obra O pequeno prncipe

    Elias andr da silva / uFaL

    48 Desenvolvimento da escrita na academia: investigando o gnero resenha

    Elisa cristina amorim Ferreira / uFcG

    50 O texto literrio em sala de aula: construindo algumas estratgias de leitura atravs de gneros literrios

    Pster PremiADo 2013 - 2 LUGAr

    Fbio de sousa dantas / uFPB

    52 Seminrio: gnero ou evento comunicativo? Glenda Hilnara silva meira / uFcG

    54 Entre o sagrado e o profano: os silenciamentos em reportagens de renncia do Papa

    Guilherme arruda do Egito e Isabelle Guedes da silva

    sousa / uFcG

    56 Uma anlise comparativa dos marcadores de engajamentonogneroartigocientficonasdisciplinasde

    Antropologia e Lingustica

    Guilherme de oliveira Barbosa / uFPE

    58 Ofolhetimnociberespao:configuraesedeslocamentos da Webliteratura

    Hermano de Frana rodrigues / uFPB

  • 60 Gneros nas prticas de letramento familiar Joanes alves de Lima e noadia Iris da silva / uFPE

    62 O ensino de literatura na tica dos documentos: uma alternativa ao dar a ler

    Jos Eduardo Gonalves dos santos / uFPE

    64 O gnero tirinha em sala de aula de lngua estrangeira: uma proposta de sequncia didtica

    Kaline Brasil Pereira nascimento / uEPB

    66 O gnero crnica e as estratgias lingusticas: por uma criticidade argumentativa em sala de aula

    Karol costa Guedes e rebeca monteiro dias / uEPB

    68 Como os gneros digitais mudam a partir da circulao em umaredesocial:opapeldaconfiguraocontextualedo

    suporte interao humana

    Lafayette Batista melo / IFPB

    70 Ensino de escrita: gnero Carta de Solicitao, agncia e motivao

    Linaiara santos Hermnio de melo / uFcG

    72 Ler e escrever na internet: a produo de blogs na escola Lorena Guimares assis e marta Jordanna Queiroz

    ouriques /uFcG

  • 74 Gneros Textuais e Prticas Discursivas: analisando o caso do gnero saiba-mais

    Pster PremiADo 2013 - 3 LUGAr

    maria Eduarda Lcio de arajo e Estevo Eduardo

    cavalcante carmo / uFPE

    76 Propsitos comunicativos do gnero agradecimento: para alm do ato de agradecer

    michelle Leonor silva / uFPE

    78 Atividades referenciais na construo retrico- argumentativa de mensagens religiosas

    Pedro Henrique de oliveira simes / uFPE

    80 Gneros digitais: uma nova realidade para a leitura e escrita

    Pollianny alves do nascimento e Vanessa Luciene Pereira

    da silva / uFcG

    82 A charge no discurso miditico e a construo de sentidos rebeca Fernandes Penha e maria sirleidy de Lima

    cordeiro / uFPE

    84 Trabalho pedaggico e novas mdias: manuais didticos de ensino mdio e a apropriao de gneros digitais

    renato Lira Pimentel / uFPE

  • 86 As revistas femininas e a identidade social da mulher tayana dias de menezes / uFPE

    88 Estratgias de construo de referncia no gnero comentrio

    thas Ludmila da silva ranieri / uFPE

    90 Entrevista audiovisual: funo social diante do embate ideolgico

    Vanderlan da silva / uFaL

    93 PSTERES PIBID lETRAS/CAPES

    94 Novas tecnologias digitais: meios de aprendizagem em lngua portuguesa?

    ada Lima aloise, Luzinete de andrade Ferreira neta e

    Priscila duarte Balbino de moraes / unIcaP

    96 Rtulos nutricionais: os gneros em sala de aula amanda Pias, marcia montagner e najara Ferrari

    Pinheiro / unIFra

    98 Por que verbetar? A experincia do PIBID Letras UFPE com o gnero verbete

    anne caroline arajo de Lima, Getulio Ferreira dos santos

    e renata maria da silva Fernandes / uFPE

  • 100 O desenho anatmico na aula de Lngua Portuguesa: uma experincia didtica no Ensino Mdio

    Pster PremiADo 2013 - 3 LUGAr (PiBiD)

    cssia Fernanda de oliveira costa, daniella duarte Ferraz,

    dbora Xavier Lavanere sampaio e Joo alberto Barbosa

    de Gusmo / uFPE

    102 O estmulo produo escrita em lngua inglesa de alunos de escola pblica a partir do gnero receita

    clio Lindemberg de arajo santos, Larissa Bruna Batista

    Farias e moema Jane de medeiros arajo / uEPB

    104 A leitura de linguagens diversas: PIBID - Letras na formao docente

    Felipe de oliveira Bezerra, Juliana serafim dos santos

    e saulo Batista de souza / uFPE

    106 Relato de experincia: a produo do gnero textual resenha escolar com alunos do ensino fundamental II

    Pster PremiADo 2013 - 1 LUGAr (PiBiD)

    Hermano aroldo Gois oliveira, Jackson ccero Frana

    Barbosa, Jardiene Leandro Ferreira e Paulo ricardo

    soares Pereira / uFcG

    108 A perspectiva metaliterria na leitura de contos e crnicas jornalsticas na sala de aula

    Joo Paulo de souza arajo / uFrPE

  • 110 Jogos na sala de aula de lngua inglesa em escolas pblicas: experincias de professoras em formao inicial

    Juliana Bertino cabral e maiara suenia da silva / uEPB

    112 Registrando descobertas: escrevendo um mundo melhor Experincias PIBID com gneros textuais no Ensino

    Fundamental II

    Pster PremiADo 2013 - 2 LUGAr (PiBiD)

    mayara carvalho Peixoto / uFcG

  • 17

    Angela Paiva Dionisio (PIBID Letras/Portugus - UFPE)

    Najara Ferrari Pinheiro (PIBID Letras/Portugus - UNIFRA)

    a realizao do I Encontro sobre Gneros na Lingustica e na Litera-

    tura ocorreu, em 2009, numa ao promovida pelos coordenadores do

    projeto Gneros textuais/discursivos e Ensino de Lngua e Literatura,

    aprovado e homologado em dezembro de 2008 pela caPEs (Processo n

    23038.043023/2008-42), dentro do mbito do Edital Programa nacional

    de cooperao acadmica (Procad-nF 2008-2013), entre a universi-

    dade Federal de campina Grande (uFcG) Instituio proponente e a

    universidade Federal de Pernambuco (uFPE) Instituio associada

    tendo como coordenadores os professores-doutores Jos Helder Pinheiro

    (uFcG) e ngela Paiva dionsio (uFPE). Em 2010, foi criado o nIG (ncleo

    de Investigaes sobre Gneros textuais) da uFPE, liderado por angela

    Paiva dionisio, que passou a organizar as edies do referido encontro.

    APRESENTAO

    PSTERES ACADMICOS: um diferencial nos Encontros

    de Gneros na Lingustica

    e na Literatura

  • 18

    Este encontro acadmico se diferenciava, desde a sua primeira rea-

    lizao, por (i) congregar as discusses sobre o tema gneros textuais em

    suas duas grandes reas de investigao lingustica e literatura; (ii) atrelar

    teoria e prtica, ou seja, as pesquisas acadmicas e suas investigaes

    metodolgicas voltadas sempre para o ensino bsico, quer em confern-

    cias, mesas-redondas etc e (iii) apresentar uma forma de realizao em

    que no h sobreposio de apresentaes, isto , todos os participantes

    compartilham as mesmas atividades, uma vez que no ocorrem sesses

    simultneas. aps avaliao positiva que enalteceu o formato do evento,

    passou-se a realizar os encontros seguintes com este perfil em 2011, 2012,

    2013 e 2014.

    Inseriu-se, em 2012, um momento de Exposio de psteres: g-

    neros em debate, que consistia na apresentao por mestrandos e dou-

    torandos de suas pesquisas em andamento com temticas em gneros

    textuais. tivemos a participao de alunos da uFPE, uFcG, uFaL, uFPB,

    uEPB, uFrn. Foram selecionados 28 expositores via submisso de resu-

    mos. a mesma equipe de professores, formada por professores de Letras

    da uFPE, uFcG e os convidados para o evento, selecionaram os resumos,

    analisaram as apresentaes e compuseram a plenria EXPosIo dE

    PstErEs: GnEros Em dEBatE, que se destinava a comentar coleti-

    vamente as pesquisas trazidas pelos 28 ps-graduandos. a estes eram

    dirigidas questes ou estes faziam questes a comisso da plenria. Foi

    uma atividade avaliada como extremamente positiva e solicitada por todos

    para ser mantida nos prximos encontros.

    Em agosto 2013, o nIG/uFPE realizou quarta edio do Encontro

    de Gneros na Lingustica e na Literatura e promoveu esta publicao do I

    Anais Exposio de psteres: gneros em debate, na modalidade psteres

  • 19

    acadmicos, acompanhados dos respectivos resumos, ao esta ainda

    decorrente da parceria com a uFcG, via Procad-nF 2008-2013. consti-

    tui, portanto, meta do Encontro a valorizao do gnero pster acadmi-

    co, por isso as apresentaes de trabalhos, em 2013, congregaram dois

    grupos: os relacionados com pesquisa em suas diferentes modalidades

    (Ic, tcc e resultados de mestrado e doutorado) e os desenvolvidos via

    PIBId. o Encontro abriu espao para os projetos PIBId em Letras tanto na

    programao, trazendo convidados que so coordenadores de rea de

    subprojeto em estados brasileiros, como criando, na sesso de apresen-

    tao de psteres acadmicos, um espao exclusivo para projetos PIBId

    que envolvam aes com gneros textuais.

    assim, o nIG, com seu carter inovador e, seguindo os fundamen-

    tos das teorias de Gneros e dos multiletramentos, prope que o pster

    acadmico assuma um status privilegiado para a discusso nas reas

    de Lingustica e Literatura. a publicao, resultante desse encontro, o

    somatrio de mltiplas etapas: (1) exposio sobre o assunto aos grupos

    de avaliadores; (2) encontro de avaliadores para discutir os resultados; (3)

    plenria para apresentao da sntese dos avaliadores. nesse sentido, a

    apresentao feita por autores de trabalhos assume um significado con-

    sistente, pois alm de ser ouvido, de poder demonstrar os conhecimentos

    e domnio sobre os contedos e a proposta apresentada, os acadmicos

    podem responder questes e ouvir, dos avaliadores, na plenria, um pa-

    recer que sintetiza as discusses pontuais realizadas durante a anlise

    dos psteres.

    nesse retorno (a plenria), amplia-se a discusso sobre a qualidade,

    a responsabilidade e o engajamento dos participantes de um Encontro

    que integra e aproxima as duas pontas no processo de produo de co-

  • 20

    nhecimento: os acadmicos e os leitores especializados. o pice dessa

    proposta est justamente na plenria, na apresentao dos resultados

    das discusses prvias.

    o produto, esta publicao, resume a importncia da exposio por

    meio do pster acadmico, revelando-se, assim, um meio de divulgao

    de trabalhos que tem na sua essncia a relao entre diversas linguagens.

    Esse gnero valoriza a multimodalidade, tornando-se, pois, um meio

    dinmico para apresentao de resultados de pesquisas ou atividades

    desenvolvidas na universidade.

    neste IV Encontro de Gneros na Lingustica e na Literatura foram

    apresentados 62 trabalhos os quais representavam diferentes Instituies

    de diversas partes do pas (uEPB, uEsPI, uFaL, uFcG, uFPE, uFrPE,

    uFPB, uFrn, unIcaP, unIFra). deste total, 41 foram selecionados para

    compor esta publicao. a temtica variada e a unio de pesquisas em

    seus mais diversos momentos de Ic a doutores, passando por atividades

    de Pibidianos - revelam o valor desta obra.

  • 21

    A ORIENTAO

    PSTER ACADMICO: um evento multimodal de

    divulgao cient ca

    Ncleo de Investigaes Sobre Gneros Textuais - UFPE(Nig - UFPE)

  • 22

  • 23

  • 24

  • 25

  • 26

    O FormatoModelo para o Pster Acadmico no

    IV Encontro Gneros na Lingustica

    e na Literatura

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • Psteres Acadmicos Selecionados

    COMISSO DE EXAMInADORES DA

    EXPOSIO DE PSTERES

    ana PauLa sarmEnto (uFcG)

    anco mrcIo tEnrIo VIEIra (uFPE)

    andrEa moraEs (uFPE)

    BEnEdIto BEzErra (uPE/uFPE)

    EVandra GrIGoLEto (uFPE)

    JacIara GomEs (uPE)

    KarIna FaLconE (uFPE)

    marIa auXILIadora BEzErra (uFcG)

    nadIana LIma (uFPE)

    normada BEsErra (IFPE)

    VIrGnIa LEaL (uFPE)

    WILLIanY mIranda (uFcG)

  • 30

    Resumo

    Gneros Publicitrios e Metforas MultiModais

    Adriano Dias de Andrade / UFPE

    As publicidades so, por excelncia, o lugar de encontro e de intercm-

    bio entre diferentes discursos e distintas semioses. Esses textos so

    frequentemente produzidos com o emprego de metforas, que atuam

    de maneira decisiva na composio das imagens e nos efeitos dis-

    cursivos pretendidos. Sendo assim, este trabalho discute o papel das

    metforas na produo de publicidades e investiga, especificamente,

    as metforas multimodais, ou seja, metforas nas quais o domnio-

    alvo, o domnio-fonte ou elementos especficos do mapeamento so

    representados por mais de uma modalidade semitica, conforme

    explica Forceville (2008). Para tanto, apoiamo-nos na discusso de

    gneros textuais empreendida por Marcuschi (2008), para quem os

    gneros so os textos materializados nas situaes comunicativas do

    dia a dia e apresentam padres sociocomunicativos caractersticos, e

    na discusso sobre metforas de Lakoff e Johnson (2003 [1980]), que

    veem a metfora como o entendimento de um domnio cognitivo em

    termos de outro. O corpus formado por aproximadamente dez textos

    oriundos do site da internet www.portaldapropaganda.com.br e de re-

    vistas de ampla circulao nacional. Sero observados, pontualmente,

    os seguintes aspectos: (i) a funo das metforas na caracterizao

    sociocomunicativa do gnero e (ii) a natureza das metforas encon-

    tradas, isto , metforas mono ou multimodais.

    Pster Premiado 2013 1 LUGar

  • Gnerosna Lingustica

    e na LiteraturaIV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPE

  • 32

    Resumo

    O METADISCuRSO EM ARTIGOS CIEnTFICOS DE

    lInGuSTICA E lITERATuRA

    AlineCristinadaSilva/UFPE

    Esta pesquisa trata de uma especfica forma de investigao do dis-

    curso acadmico: a anlise de gnero. so discutidas questes como

    noo de gnero, comunidade acadmica e propsito comunicativo

    para a observao do padro da escrita acadmica dos profissionais

    de Lingustica e Literatura, tomando como campo de anlise o gnero

    artigo cientfico. como ferramenta de anlise temos o metadiscurso,

    mais precisamente os marcadores metadiscursivos, seguindo a clas-

    sificao proposta por Hyland & tse (2004) e Hyland (2005), atravs da

    qual os autores deixam evidente o teor interpessoal que esses mar-

    cadores provocam no contexto em que aparecem, dividindo-os em

    Interativos e Interacionais. Enquanto os primeiros servem de guia ao

    leitor de um texto e so representados por marcadores de transies,

    de frames, endofricos, evidenciais e de explicao; os segundos

    envolvem o leitor e o escritor no argumento e so representados por

    marcadores atenuadores, reforadores, de atitude, de engajamento

    e de automeno. assim, aps a coleta de 30 artigos online, divididos

    e extrados igualmente de peridicos pertencentes a cada rea estu-

    dada, a pesquisa encontra-se na fase final do levantamento dos dados,

    isto , esto sendo levantados nos artigos cada tipo de marcador,

    tanto pertencentes aos recursos Interativos quanto aos Interacionais

    para uma posterior anlise.

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • 34

    Resumo

    O COMPORTAMEnTO DE JOSEPh RATzInGER AvAlIADO

    nAS REvISTAS CulT E CARTA CAPITAl: uM ESTuDO DOS

    ElEMEnTOS lInGuSTICOS DE ATITuDE SOB A TICA DA

    TEORIA DA AvAlIATIvIDADE

    Ana Clcia Maria da Silva / UPE

    o objetivo desta pesquisa analisar o posicionamento das revistas

    cult e carta capital apresentado em reportagens no que diz respeito

    ao comportamento de Joseph ratzinger, religioso da Igreja catlica,

    quando anunciou a renncia em 2013. a escolha do gnero reportagem

    jornalstica deve-se pelo seu carter objetivo e imparcial, pois aval-

    iao no seria um recurso produtivo de se analisar em reportagens,

    j que, para esse gnero, os relatos dos fatos devem ser fidedigno.

    Entretanto, nesse trabalho, busca-se investigar posicionamentos to-

    mados por vozes autorais em textos jornalsticos mediante recursos

    lingustico-avaliativos da lngua de base semntica. o referencial

    terico composto pelo sistema de avaliatividade proposto por mar-

    tin(1999) & White (2005), o qual tem a suas ramificaes na Lingustica

    sistmico-Funcional de Halliday (1989,1994) e Halliday & matthiessem

    (2004). a teoria da avaliatividade refere-se ao lado interpessoal da

    linguagem presena subjetiva dos escritores/falantes nos textos,

    na medida em que eles adotam posies com relao ao material

    que eles apresentam (martin & White,2005, p.1). as anlises realizadas

    mostraram que o julgamento a categoria semntica mais utilizada

    nos textos. Em cult, todos os julgamentos referentes a Joseph so

    positivos, no entanto, na revista carta capital, ele avaliado de forma

    positiva e tambm negativa.

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • 36

    Resumo

    SEqunCIA DIDTICA: A PRODuO DO TEXTO POTICO

    nA SAlA DE AulA

    Ana Karla Alves de Menezes e Suzianne Cristine Cordeiro

    Ramos/UFCG

    Esse estudo expe a apresentao de um relato de experincia

    didtica utilizada na olimpada de Lngua Portuguesa (2010) apoiada

    no Procedimento sequncia didtica (sd) defendida pelos autores

    dolz, noverraz e schneuwly (2004) e nas categorias de anlise tex-

    tual proposta pelo Interacionismo sociodiscursivo (Isd) estudada por

    Bronckart (1997). o objetivo deste estudo explorar as possibilidades

    de trabalho com o texto de gnero poesia, utilizando-se da sequncia

    didtica, e tambm demonstrar a preparao do discente para a es-

    crita e anlise da estrutura apresentada pelos gneros textuais. desta

    forma, o professor e o aluno tero instrumentos necessrios para a

    prtica da produo textual do gnero poesia. Procura-se tambm

    com esse estudo a anlise do procedimento da sequncia didtica

    em uma experincia com o poema, uma vez que para a obteno dos

    subsdios optou-se pelo projeto, baseado no Procedimento sd, da arte

    potica criatividade: Projeto lendo poemas e formando escritores,

    sob a interveno da professora maria cristina Vidal de oliveira, re-

    alizado na Escola Estadual antnio Vicente (campina Grande - PB)

    com educandos do 5 ano B do ensino fundamental. Portanto, utilizou

    como suporte de pesquisa e apoio o livro Poema: olimpadas de Ln-

    gua Portuguesa Escrevendo o Futuro (2010). o projeto contemplou a

    necessidade de se formar leitores e escritores a partir da busca por

    melhores estratgias de trabalho com a poesia em sala de aula, visto

    que props aos alunos um melhor aproveitamento de contedos e

    leituras mediadas pelo professor, desenvolvendo e melhorando a

    compreenso do saber, da arte e da cultura.

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • 38

    Resumo

    OS GnEROS ACADMICOS E SuAS PRTICAS DE

    RETEXTuAlIzAO: uM ESTuDO DE MOnOGRAFIAS

    ClaraReginaRodriguesdeSouza/UFCG

    Partimos do entendimento de que a escrita de gneros acadmicos

    perpassada por um contnuo de prticas de retextualizao. orienta-

    nos a problemtica: Quais caractersticas textuais e discursivas dos

    procedimentos de retextualizao evidenciados, a partir do objetivo

    de pesquisa e da seo de anlise de dados, na monografia revelam

    um fazer terico-cientfico adequado para o gnero? objetiva-nos,

    especificamente, identificar prticas textuais e discursivas desses

    procedimentos inerentes produo de monografia a partir do obje-

    tivo de pesquisa e da sua referida seo. desse modo, atingir-se- o

    objetivo maior de refletir sobre as formas de realizao do gnero em

    foco com sua aprendizagem implcita, tomada como os pressupostos

    tericos retextualizados. Para tanto, adotamos uma metodologia de

    cunho descritivo-interpretativista e de abordagem qualitativa sob duas

    monografias de pibiquianos, oriundas do curso de Letras da univer-

    sidade Federal de campina Grande. dentre os pressupostos tericos

    utilizados, destaca-se a teoria de gneros de swales (1990; 2004) e

    os estudos de matncio (2002; 2003; 2004) acerca da retextualizao.

    os resultados obtidos refletem sobre a escrita de monografia a partir

    de uma orientao terica lida, mediante identificao dos movimen-

    tos retricos de compreenso, exposio e apreciao na seo de

    anlise de dados.

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  • 42

    Resumo

    GnEROS TEXTuAIS E EnSInO DE lnGuA PORTuGuESA:

    O quE FAzEM OS PROFESSORES AO DIDATIz-lOS

    DeyvidSouzaNascimento/UFPE

    Este trabalho, oriundo de uma pesquisa de mestrado em curso, pro-

    curou investigar o que fazem os professores de lngua portuguesa no

    processo de didatizao de um gnero textual desde a sua escolha

    at a sua chegada ao aluno, na sala de aula. dessa forma, objetivamos,

    a partir de algumas proposies de Bakhtin (1997, 2002), Bazerman

    (2011), Bronckart (2012), dolz, schneuwly, noverraz (2011), miller (2012),

    Volochnov (2010, 1930[1977]), no campo da lingustica, e chartier (2006)

    e outros autores, no campo da didtica, identificar que fatores levam

    os professores de portugus a escolherem e didatizarem gneros

    textuais; como as prticas desenvolvidas com esses instrumentos

    se relacionam a diferentes concepes de linguagem; que filiaes

    tericas surgem na fala dos professores; e como, na sequncia de ativi-

    dades desenvolvida pelo professor, o ensino dos gneros est ligado

    aos eixos de leitura, produo oral e/ou escrita e anlise lingustica.

    Para isso, selecionamos dois sujeitos que tivessem pelo menos cinco

    anos de atuao nas sries finais do Ensino Fundamental e afirmassem

    introduzir gneros textuais em suas aulas. como instrumento de coleta,

    utilizamos entrevistas e observaes de aulas em que pudssemos

    presenciar o trabalho com duas sequncias didticas.

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  • 44

    Resumo

    DAS SAlAS DE MIlAGRE InTERnET: EX-vOTO vIRTuAl,

    uM GnERO EMERGEnTE

    Doralice Pereira de Santana / Universidade de vora

    Este trabalho situa-se no campo da anlise de gneros textuais, e

    visa a analisar um gnero emergente, o ex-voto virtual, luz da teoria

    dos gneros do discurso de Bakhtin (2003), sendo central a noo de

    transmutao de antigos gneros em novos. Importam tambm os

    estudos retricos de miller (1984; 2008), e de tipificao de gneros

    de Bazerman (2006), e do hipertexto em marcuschi e Xavier (2004).os

    ex-votos operam, na realidade sobrenatural, uma projeo da realidade

    individual e social. surgem da necessidade do fiel, de dar testemunho

    da ao divina. so representados por smbolos no-verbais, como

    esculturas de cera, barro ou madeira que representam rplicas das

    partes do corpo que foram curadas em supostos milagres, alm de

    fotografias, quadros pintados a leo, placas, ou bilhetes. Podem ser

    encontrados em igrejas, museus e salas de milagres em diferentes p-

    ocas e regies do Brasil. Por meio da introduo da tecnologia digital,

    esse antigo gnero tem se adaptado as formas digitais, fazendo surgir

    a verso virtual do ex-voto. a abordagem metodolgica compreende

    a descrio dos elementos textuais e retricos que caracterizam o

    gnero e o tipificam.

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  • 46

    Resumo

    A SInTAXE DOS TTulOS: REGISTRO TEMTICO-

    DISCuRSIvO

    EduardoOliveiraHenriquesdeArajo/UFPE

    os Gneros textuais acadmicos possuem uma funo social atrelada

    ao institucional que desempenham nas academias como instru-

    mentos de afirmao e disseminao do conhecimento cientfico.

    as dissertaes de mestrado e as teses de doutorado legitimam o

    grau de estudo e a notoriedade cientficos de seus autores. Em at-

    eno importncia scio-acadmica destes trabalhos, buscou-se

    conhecer o modo pelo qual seus autores os elaboram, abalizando o

    rigor normativo e a flexibilidade destes gneros. Investigando-se as

    dissertaes e teses do Programa de Ps-Graduao em Letras da

    uFPE, 1987-2008, os ttulos suscitaram inquietaes quanto a sua

    composio sinttico-semntica, originando uma pesquisa ansiosa

    por compreender organicamente estes elementos de relevncia mpar

    para a realizao genrica e mesmo institucional dos trabalhos que

    nomeiam. desta forma, analisaram-se as suas ordenaes funcionais

    por gnero (dissertao e tese), por rea (lingustica e teoria da litera-

    tura) e por tematicidade (ttulos temticos, no-temticos, segundo

    marcuschi, 1986), e neutros (PEnHa, 2012). no concernente realiza-

    o frsica, dentro da gramtica da lngua portuguesa, investigou-se

    segundo Koch e travaglia (1997), azeredo (1990) e travassos (2003). os

    resultados da pesquisa forneceram um quadro descritivo/interpreta-

    tivo dos ttulos no tocante ao seu funcionamento, aos seus objetivos

    e sua vinculao com o contedo temtico desses gneros.

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  • 48

    Resumo

    InTERDISCuRSIvIDADE EM GnEROS DISTInTOS: uMA

    AnlISE DA OBRA O PEquEnO PRnCIPE

    EliasAndrdaSilva/UFAL

    a interdiscursividade em gneros distintos algo que no muito

    discutido, tanto teoricamente quanto em situaes escolares; man-

    tm-se, nesse sentido, as discusses em torno da intertextualidade.

    a carncia aqui apontada pode ser observada tanto na formao da

    Educao Bsica, quanto em nveis mais avanados de ensino como

    graduao e ps-graduao. Esse trabalho discute a aproximao

    discursiva que se estabelece entre o romance um gnero secular

    o Pequeno Prncipe, de saint-Exupry e a Bblia um gnero re-

    ligioso, como forma de recuperao e reapresentao de preceitos

    costumeiramente pertencentes a este ltimo gnero. a operao pro-

    posta por meio dessa pesquisa no se determina como uma anlise

    de intergneros (marcuscHI, 2008), mas apenas uma aproximao

    da discursividade que se estabelece entre gneros que tratam de

    assuntos to distintos do ponto de vista cannico (FIorIn, 2002;

    LoPEs, 2003), e mesmo como esses gneros tornam-se, em alguns

    pontos, a retextualizao do outro (dELL IsoLa, 2007). Percebeu-se

    com essa verificao que, ao se l trechos da obra de saint-Exupry,

    existe claramente a presena de discursos e elementos bblicos nessa

    obra. de forma mais explcita na cena em que o menino protagonista

    estabelece um dilogo com a serpente pela qual tentada , tal

    qual pode-se assim afirmar o que ocorre na passagem da tentao

    bblica de ado e Eva, exitosamente exercida pela serpente.

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  • 50

    Resumo

    DESEnvOlvIMEnTO DA ESCRITA nA ACADEMIA:

    InvESTIGAnDO O GnERO RESEnhA

    ElisaCristinaAmorimFerreira/UFCG

    a universidade uma comunidade discursiva na qual o licenciando

    busca ingressar atravs do desenvolvimento da escrita acadmica

    materializada nos gneros textuais tpicos. a resenha, constantemente

    solicitada e parte integrante de gneros mais complexos, surge como

    propiciadora do desenvolvimento da escrita. compreendemos, assim,

    o desenvolvimento da escrita acadmica em um sentido alm da

    aquisio do cdigo, no qual aprender a escrever significa produzir

    textos especializados coerentes com (I) assunto, (II) estrutura retrica,

    (III) processo de escrita, (IV) gnero, e, consequentemente, com (V) co-

    munidade discursiva. ou seja, acreditamos que cinco conhecimentos

    ligam-se diretamente produo textual especializada, neste caso,

    na elaborao de resenhas acadmicas. diante disso e neste trabalho

    documental, investigaremos o atendimento ao conhecimento retrico

    em resenhas, por parte de ingressos do curso de Letras. Fundamenta-

    mo-nos nos estudos retricos, com nfase em Bhatia (1993 e 2009) e

    swales (1990, 2004 e 2009). como resultados iniciais, apontamos que

    a resenha extrapola limites da mera descrio sumarizada, assumindo

    uma funo ligada remodelao do conhecimento acadmico. Veri-

    ficamos ainda a tendncia do cumprimento parcial ao conhecimento

    retrico: priorizao da descrio em detrimento da avaliao, o que

    aponta para a falta de autonomia e competncia crtica dos produtores,

    caractersticas essenciais s produes acadmicas.

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  • 52

    Resumo

    O textO literriO em sala de aula: cOnstruindO

    algumas estratgias de leitura atravs de

    gnerOs literriOs

    Fbio de Sousa Dantas / UFPB

    O texto literrio sugere a construo de sentidos que extrapolam os

    limites da realidade concreta, mas que, ao mesmo tempo, estabelece

    um estreito dilogo com esta. Desta forma, a literatura pode favorecer o

    desenvolvimento intelectivo do aluno, na medida em que o coloca em

    contato com as representaes sociais diversas, histricas e culturais.

    luz de algumas posies tericas sobre as peculiaridades do texto

    literrio, encontradas nas teses de alguns representantes da Escola de

    Frankfurt, bem como nO Teatro pico (1997), de Anatol Rosenfeld, este

    trabalho prope estratgias de leitura de textos literrios, em prosa e/

    ou em versos, que auxiliam o trabalho do professor de Literatura no

    Ensino Bsico. Nossa explanao organizar-se- em trs momentos:

    primeiramente, estabeleceremos discusso sobre as peculiaridades

    do texto literrio; em sequncia, partiremos para a anlise das carac-

    tersticas elementares dos textos poticos, a partir de breve ilustrao

    crtica de dois poemas, a saber: A Casa, de Vincius de Moraes, e A

    rvore da serra, de Augusto dos Anjos; o terceiro momento dar-se-

    atravs da anlise de narrativas populares que retratam os episdios

    de Kunevo, o mentiroso, extrados da obra Macunama, de Mrio de

    Andrade.

    Pster Premiado 2013 2 LUGar

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  • 54

    Resumo

    SEMInRIO: GnERO Ou EvEnTO COMunICATIvO?

    GlendaHilnaraSilvaMeira/UFCG

    diversos estudos da oralidade abordam o seminrio como uma estra-

    tgia de ensino socializador, que envolve diversos gneros textuais e

    desenvolve a oralidade formal exigida em instncias pblicas. trab-

    alhos como os de Veiga (1991), dolz e schneuwly (2004), Vieira (2007),

    silva (2007) e Goulart (2010) ressaltam as limitaes e avanos no

    trabalho com o seminrio e apontam aspectos e caractersticas que

    compem sua realizao sem, contudo, aprofundar uma conceitua-

    o terica linear, apresentando-o, alm das noes de tcnica e ex-

    posio oral, ora como gnero ora como evento comunicativo. nesse

    sentido, o presente estudo objetiva apresentar um percurso terico

    dos estudos sobre seminrio e estabelecer uma definio, com base

    nos conceitos de gnero e de evento comunicativo, acerca desse

    mecanismo de ensino, buscando auxiliar na convergncia das con-

    cepes aplicadas ao seminrio nos estudos posteriores. Para tanto,

    utilizaremos recortes de nove seminrios realizados numa disciplina

    do curso de Letras da universidade Federal de campina Grande, no

    perodo 2010.2. a anlise parcial dos dados e a abordagem trazida

    pelos estudos sobre seminrio, at o momento, demonstram uma

    compreenso de seminrio que, abarcando diversos gneros, parece

    ir alm dessa noo.

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  • 56

    Resumo

    EnTRE O SAGRADO E O PROFAnO: OS SIlEnCIAMEnTOS

    EM REPORTAGEnS DE REnnCIA DO PAPA

    Guilherme Arruda do Egito e Isabelle Guedes da Silva

    Sousa/UFCG

    Para compreenso do sujeito necessrio conhecer a memria discur-

    siva e a ideologia que o atravessa. ao expressar-se, o sujeito tomado

    por um conjunto de palavras em detrimento de outras produzindo

    silenciamentos de outras formas de dizer. Em nosso artigo, temos

    como objetivo central verificar e analisar os discursos (no)revelados

    na constituio das reportagens que tematizam a renncia do Papa,

    identificando como estas estabelecem sentido estando em silncio.

    apoiados nas contribuies de orlandi (1992) e Bakhtin, dentre outros,

    so analisados como o vocabulrio, a intertextualidade e a interdiscur-

    sividade compreendendo a Formao discursiva do sujeito. os dados

    nos permitiram uma anlise entre o dizer e o no-dizer inscrito nas

    reportagens e em determinada Formao discursiva revelando que a

    ideologia em que estes sujeitos discursivos se encontram influencia os

    efeitos de sentido produzidos. Verificamos tambm que determinadas

    escolhas acabam por silenciar vozes que vo ao encontro da posio

    assumida pelos sujeitos.

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  • 58

    Resumo

    uMA AnlISE COMPARATIvA DOS MARCADORES DE

    EnGAJAMEnTO nO GnERO ARTIGO CIEnTFICO nAS

    DISCIPlInAS DE AnTROPOlOGIA E lInGuSTICA

    GuilhermedeOliveiraBarbosa/UFPE

    Geralmente considerado como um gnero no qual a escrita caracter-

    izada como objetiva e imparcial e os autores devem, assim, manter-se

    afastados dos seus leitores, nesta investigao pretendo mostrar como

    no artigo cientfico existem marcas explcitas de interao e subjetivi-

    dade. Para tal, realizei uma anlise comparativa do uso de marcadores

    metadiscursivos de engajamento em duas comunidades disciplinares

    distintas, antropologia e Lingustica. segundo Hyland(2005:182) estes

    marcadores so modos pelos quais os escritores trazem seus leitores

    para dentro do texto para antecipar suas possveis objees e engaj-

    los no modo apropriado ou seja, so marcadores que demonstram

    uma escolha do escritor para introduzir leitores como verdadeiros

    participantes do discurso, ao invs de apenas trat-los como meros

    observadores da discusso (HYLand, 2009:111). assim, das diversas

    maneiras possveis utilizadas para tentar aproximar a audincia do

    texto, Hyland(2005, 2009) subdivide os marcadores em cinco tipos:

    pronomes do leitor, diretivos, perguntas, conhecimento compartilhado

    e apartes pessoais. observei, ento, quais os padres de uso destes

    tipos de marcadores nas duas disciplinas e seus efeitos de sentido a

    partir de um corpus constitudo por 32 artigos cientficos, 16 de cada

    disciplina, publicados em 4 revistas acadmicas diferentes Qualis a.

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  • 60

    Resumo

    O FOlhETIM nO CIBERESPAO: COnFIGuRAES E

    DESlOCAMEnTOS DA WEBlITERATuRA

    HermanodeFranaRodrigues/UFPB

    a expresso literria, instvel em seus itinerrios temporais, transmuta-

    se ante as cogncias comunicativas do homem, de modo que eventos

    discursivos prprios de uma poca teimam em reaparecer, acoplados

    a outros suportes, investidos por semioses que lhes so estranhas e,

    portanto, com funes utilitrias em convergncia aos desideratos dos

    novos interlocutores. no sculo XIX, com uma tipografia em expanso,

    o Brasil procumbe o folhetim. Veculo dos reclames burgueses, esse

    gnero romanesco responde s exigncias de um pblico-leitor par-

    ticular, formado, em grande parte, por donzelas, cuja educao previa

    a leitura de narrativas que lhes educassem os modos. na hodiernidade,

    em meio efervescncia semitica do mundo virtual, deparamo-

    nos com um trasbordamento esttico e ideolgico do folhetim que,

    doravante, habita sites, blogs e redes sociais. seus autores, em geral,

    utilizam-no para corporificar, na literariedade da palavra, textos enga-

    jados com problemticas sociais, de militncia contra o preconceito,

    de apoio diversidade sexual. nossa pesquisa pretende investigar o

    aparato linguageiro (verbal e no-verbal) que acomoda, nos espaos

    virtuais, a pea folhetinesca, buscando compreender e explicar as

    tramas ideolgicas presentes em sua construo. como arcabouo

    terico, recorremos aos constructos epistemolgicos e operacionais

    da semitica greimasiana, em especial, os trabalhos desenvolvidos

    por PaIs (2004) e rodrIGuEs (2010).

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  • 62

    Resumo

    GnEROS nAS PRTICAS DE lETRAMEnTO FAMIlIAR

    JoanesAlvesdeLimaeNoadiaIrisdaSilva/UFPE

    Este estudo investiga como as prticas e os eventos de letramento

    ocorrem no ambiente familiar a partir da leitura e da escrita vistas

    como elementos essencial na interao entre pessoas. concebemos

    eventos de letramento como sendo qualquer ocasio em que uma

    pea escrita integra a natureza das interaes dos participantes e seus

    processos interpretativos (Bartoon & HamILton, 2000). nosso cor-

    pus composto por uma gama diversa de materiais coletados durante

    o perodo determinado que inclui: textos produzidos pelos membros

    de uma mesma famlia atendendo a finalidades domsticas, profis-

    sionais e estudantis; os principais materiais impressos que circulam

    pela residncia; a descrio de algumas situaes interativas realiza-

    das pelos sujeitos em que os textos ocupavam lugar de centralidade,

    ainda que no estivessem materialmente presentes. os resultados

    apontam diferenas substanciais em termos de quantidade e varie-

    dade dos gneros produzidos e consumidos pelos filhos em relao

    aos de seus pais. da mesma forma, mesmo quando compartilharam

    os mesmos gneros, os membros pareciam construir significados

    diversos acerca de sua leitura e produo sugerindo a relevncia de

    considerar as relaes intersubjetivas no processo de ressignificao

    de prticas de leitura familiares nos diferentes domnios em que os

    sujeitos de pesquisa participavam (GouLart, 2012).

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  • 68

    Resumo

    O EnSInO DE lITERATuRA nA TICA DOS DOCuMEnTOS:

    uMA AlTERnATIvA AO DAR A lER

    JosEduardoGonalvesdosSantos/UFPE

    Este trabalho, oriundo de observaes da disciplina da Parte diver-

    sificada do currculo do Ensino mdio de uma escola pblica federal

    de Pernambuco doravante Pd cLL clube do livro literrio, tem por

    objetivo traar discusses acerca da mediao da leitura literria no

    mbito escolar. como o professor pode exercer contribuies para a

    formao de leitores de literatura, fazendo dos prprios alunos par-

    ticipantes nesse processo de mediao. Para aporte terico escol-

    hemos autores que compreendem a importncia da leitura no plano

    do prazer/gosto esttico, indo de encontro leitura por imposio,

    leitura a conta gotas (marIa, 2007) e autores que teorizao acerca

    dos gneros e de suas diferentes manifestaes no contexto escolar

    (marcuscHI, 2008). neste sentido, traremos propostas de como trab-

    alhar com obras consideradas clssicas, sem, contudo, impor a leitura,

    mas fazendo uma escolarizao adequada da literatura (soarEs,

    1999). apontaremos as propostas que os documentos oficiais, como

    os Pcn (1998) e os ocn (2006), versam acerca do espao que deve

    ter a leitura nas escolas, problematizando-as e deslocando-as para

    o clube do Livro, observando, assim, se este consegue alcanar as

    propostas sugeridas sem cair na problemtica da pedagogizao er-

    rnea e to recorrente no ambiente escolar.

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  • 70

    Resumo

    O GnERO TIRInhA EM SAlA DE AulA DE lnGuA

    ESTRAnGEIRA: uMA PROPOSTA DE SEqunCIA DIDTICA

    KalineBrasilPereiraNascimento/UEPB

    segundo marcuschi (2003), os gneros textuais contribuem para

    ordenar e estabilizaras atividades comunicativas do dia-a-dia, de

    forma que qualquer tipo de comunicao se d a partir de um gnero

    textual. considerando essa relevncia para o contexto de sala de aula

    de lngua estrangeira (LE), o presente estudo segue dois objetivos,

    a saber: 1) apresentar uma proposta didtica envolvendo o gnero

    tirinha, nas aulas de lngua inglesa de uma turma do 8 ano (ensino

    fundamental), de uma escola regular pblica da cidade de campina

    Grande; e 2) Investigar as implicaes do uso desse gnero em sala

    de aula. alm de marcuschi (Ibid), sero tambm consideradas as

    afirmaes dos Pcn (1998), schneuwly e dolz (2004), oliveira (2008),

    dentre outros. o estudo mostrou que o trabalho com o gnero tirinha

    em sala de aula de LE pode promover participao efetiva dos alunos,

    possibilitando-os ativarem seus conhecimentos prvios. alm disso,

    a presena do no verbal auxilia os alunos na compreenso da men-

    sagem como um todo, e aspectos gramaticais podem ser explorados

    de maneira contextualizada.

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  • 72

    Resumo

    O GnERO CRnICA E AS ESTRATGIAS lInGuSTICAS:

    POR uMA CRITICIDADE ARGuMEnTATIvA EM SAlA DE

    AulA

    KarolCostaGuedeseRebecaMonteiroDias/UEPB

    sendo delineado como um gnero textual bastante ativo na socie-

    dade, a crnica caracteriza-se como um texto dotado de observao

    detalhada de fatos relatados de maneira original e individual, alm

    da possibilidade argumentativo-discursiva, onde a realidade social

    criticada e protestada. a crnica, do grego Khrnos (tempo), teve seu

    surgimento a partir de relatos de acontecimentos histricos registra-

    dos em ordem cronolgica. s a partir do sculo XIX que passou a

    ser divulgada em jornais e folhetins, ao tratar de maneira generalizada

    sobre os acontecimentos do dia-a-dia. diante disso, este trabalho se

    prope a tratar do ensino de leitura e produo textual nas aulas de

    Lngua Portuguesa atravs da crnica, sobretudo por seu teor crtico-

    argumentativo. Este trabalho fundamenta-se em estudos bibliogrficos

    e desenvolvimentos analticos, a partir dos estudos acerca dos gneros

    textuais e discursivos: marchuschi (2005, 2011); Bakhtin (2003); dion-

    sio, machado e Bezerra (2005); meurer (2011); dentre outros; alm de

    estudos sobre a prtica de sala de aula: antunes (2003), dentre outros.

    considerou-se imprescindvel a reflexo e abordagens de propostas

    eficazes com esse gnero textual em sala de aula, ao oferecer aos

    alunos um maior aprofundamento crtico do uso da lingua(gem) em

    diversas camadas sociais.

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  • 74

    Resumo

    COMO OS GnEROS DIGITAIS MuDAM A PARTIR DA

    CIRCulAO EM uMA REDE SOCIAl: O PAPEl DA

    COnFIGuRAO COnTEXTuAl E DO SuPORTE

    InTERAO huMAnA

    LafayetteBatistaMelo/IFPB

    a pesquisa tem como objetivo identificar como funcionam gneros

    digitais em atividades realizadas com o Facebook. Parte-se da ideia

    de reelaborao de gneros para compreender a transformao ocor-

    rida aps a incorporao de um gnero por outro. o trabalho tambm

    tem enfoque em estudos de interao humano-computador e so

    utilizados os conceitos de configurao contextual e suporte inte-

    rao humana (sIH). a configurao contextual trata no apenas de

    funcionalidades em um sistema, mas das possibilidades e do uso efe-

    tivamente empregado em uma atividade social. o sIH um parmetro

    de metfora criado para analisar a interao humano-computador-

    humano, materializado em componentes que acionam uma interao

    (como o link curtir). feita uma anlise de uso do Facebook para

    apoio a duas disciplinas de graduao, durante trs anos. o enfoque

    qualitativo e elenca gneros referidos pelos usurios em situaes

    concretas, dentro do domnio pedaggico (aula, exerccios, explana-

    es de contedo, tarefas para casa, projetos das disciplinas, provas,

    resumos e relatrios). conclui-se que os gneros so reelaborados

    de maneira mais inovadora do que criadora, em trs dimenses de

    uso: a partir dos conhecimentos sobre os gneros incorporados, apri-

    morando as prticas e articulando a configurao contextual com os

    sIHs, conforme as limitaes tecnolgicas momentneas.

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • 76

    Resumo

    EnSInO DE ESCRITA: GnERO CARTA DE SOlICITAO,

    AGnCIA E MOTIvAO

    LinaiaraSantosHermniodeMelo/UFCG

    Esta pesquisa objetiva analisar os efeitos de uma metodologia de

    ensino de escrita com base na teoria de gnero como ao social

    para o processo de ensino/aprendizagem da escrita e para o agen-

    ciamento dos alunos-produtores de textos, observando a adequao

    da metodologia utilizada pelo professor/pesquisador abordagem,

    os aspectos sociopragmticos e lingusticos da carta de solicitao

    produzidas pelos alunos e da entrevista realizada. tomaram-se, como

    referncias tericas, os estudos sociorretricos (BazErman, 2006),

    as pesquisas sobre aprendizagem situada (artEmEVa, 2009) e os

    estudos interacionistas sociodiscursivos dos gneros, que basearam

    nossas categorias de anlise (BroncKart, 1999). as representaes

    dos alunos, apresentadas na entrevistas, sobre a interveno e so-

    bre a escrita, foram observadas a partir do conceito de motivao

    na aprendizagem de tapia e Fita (2003). o estudo constitui-se uma

    pesquisa-ao, desenvolvida, durante 3 semestres, junto a alunos que

    cursavam o 2 ano (2012) e 3 ano (2013) do Ensino mdio, de uma

    escola pblica estadual de campina Grande-PB. os resultados reve-

    laram que os textos produzidos pelos alunos, durante a interveno

    didtica, apresentaram aspectos sociopragmticos e lingusticos que

    indiciam agenciamento na escrita.

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  • 78

    Resumo

    lER E ESCREvER nA InTERnET: A PRODuO DE BlOGS

    nA ESCOlA

    LorenaGuimaresAssis/UFCGMartaJordannaQueirozOuriques/UFCG

    Este estudo, de natureza qualitativa, fruto de uma pesquisa real-

    izada com alunos do Ensino mdio de uma escola da rede pblica

    de ensino na cidade de campina Grande-PB. nele, busca-se analisar

    a construo de blogs por alunos, refletindo sobre a produo e re-

    cepo desse gnero digital na escola, enquanto nova prtica de

    uso da linguagem. como pressupostos tericos, adotou-se a teoria

    enunciativa da linguagem de Bakhtin, bem como os estudos de mar-

    cuschi (2002, 2005), arcoverde (2007), coscarelli (2010), rojo (2009,

    2012), dentre outros. com base nos dados analisados constatou-se

    que, a experincia de construo de blog, apresentou aos estudantes

    um novo espao para o uso da leitura e escrita, sobre o qual a maioria

    no tinha conhecimento anteriormente. diante da proposta vivenciada

    puderam ampliar as possibilidades de interao e comunicao em

    um ambiente colaborativo de aprendizagem. tambm verificou-se

    que, embora presenciemos a diversificao de usos da linguagem na

    sociedade contempornea, a escola ainda precisa investir e poten-

    cializar o dilogo com as prticas de letramento digital, considerando

    que o aparecimento dos novos gneros digitais exige do indivduo

    uma atitude responsiva, na qual chamado cotidianamente a ler e

    escrever utilizando as tecnologias da informao e comunicao.

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  • 80

    Resumo

    Gneros TexTuais e PrTicas Discursivas:

    analisanDo o caso Do Gnero saiba-mais

    Maria Eduarda Lcio de Arajo / UFPE

    Estevo Eduardo Cavalcante Carmo / UFPE

    O objetivo deste trabalho investigar a relao entre gneros textuais

    nomeados (aqueles nos quais h uma referncia direta ao nome),

    atores sociais e prticas discursivas nos dois jornais de maior circu-

    lao do estado de Pernambuco: Diario de Pernambuco e Jornal do

    Commercio. Utilizamos como eixo terico a perspectiva dos gneros

    textuais adotada pela Escola Norte-Americana, na vertente da nova

    retrica (BAZERMAN, 2006; MILLER, 2009), alm dos estudos de Van

    Dijk (2010) e Falcone (2005) sobre o acesso discursivo e suas relaes

    com os gneros textuais. Os dados utilizados na pesquisa fazem parte

    de dois projetos PIBIC que tm como tema Gneros textuais, relaes

    de poder e controle discursivo nos jornais, e so compostos pelos

    gneros nomeados, encontrados nos meses de maro, abril e maio

    de 2013, nos jornais supracitados. O trabalho analisa 306 gneros tex-

    tuais nomeados como Saiba Mais que se trata de um box atrelado

    notcias relevantes utilizado para fornecer informaes extras , e

    347 gneros que possuem funo de Saiba Mais, mas so nomeados

    de outra forma. Observamos, nos dados coletados, que os elementos

    constituintes do gnero analisado sero alterados dependendo dos

    atores sociais e do contexto situacional abordado como tema.

    Pster Premiado 2013 3 LUGar

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  • 82

    Resumo

    PROPSITOS COMunICATIvOS DO GnERO

    AGRADECIMEnTO: PARA AlM DO ATO DE AGRADECER

    MichelleLeonorSilva/UFPE

    com o objetivo de analisar os propsitos comunicativos do gnero

    introdutrio agradecimento, o presente trabalho pretende mostrar, no

    contexto acadmico, como esse gnero pode se tornar um gnero

    promocional, bem como propor uma discusso sobre a diversidade

    de gneros que esto relacionados a este atravs de um mesmo

    propsito comunicativo. Para tal, foram analisadas 40 teses e disserta-

    es, coletadas do Portal online de Peridicos da caPEs. temos como

    aporte terico o modelo analtico de swales (1990) e Bhatia (2004)

    no tocante s ideias de colnia de gneros e gneros promocionais

    e Bezerra (2006), com o seu trabalho sobre gneros introdutrios

    acadmicos, considerando seus usos diversificados dentro das di-

    versas reas de conhecimento, bem como a constituio interna de

    cada gnero. Partindo aqui da ideia de que o texto um evento co-

    municativo e que este materializa os gneros, temos, portanto, que

    os gneros so fenmenos sociais como formas culturais e cognitivas

    de ao social corporificadas de modo particular na linguagem; so

    entidades dinmicas, como assegura marcuschi (2003).

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  • 84

    Resumo

    ATIvIDADES REFEREnCIAIS nA COnSTRuO

    RETRICO-ARGuMEnTATIvA DE MEnSAGEnS

    RElIGIOSAS

    PedroHenriquedeOliveiraSimes/UFPE

    discutimos neste trabalho a construo retrico-argumentativa de

    mensagens religiosas, publicadas no jornal Folha universal, a partir de

    atividades referenciais. Essas mensagens, como todo gnero textual

    e, mais especificamente, como todo gnero que circula no domnio

    discursivo religioso, constituem-se como textos/discursos altamente

    persuasivos que buscam orientar ideologicamente a construo de

    sentidos do sujeito-leitor. com isso, a compreenso do modo como es-

    sas mensagens se organizam retrico-argumentativamente, atravs de

    seus usos recorrentes, nos leva a caminhar para a percepo de como

    tal gnero age socialmente, na orientao de sentidos e construo

    de realidades e verdades sociais, isto se pensarmos os gneros como

    formas sociorretricas de ao (mILLEr, 2009); como fatos sociais e

    frames para a ao social (BazErman, 2009). Isto significa dizer que,

    antes de retratar ou espelhar situaes sociais, a linguagem uma

    forma de trato, construo e reproduo dessas situaes, que no

    se configuram em si como verdades ou realidades extralingusticas,

    mas sim, como trabalhos discursivos. compreendemos, assim, que

    na relao que mantemos com o mundo no etiquetamos em nos-

    sos discursos objetos presos a ele, mas objetos que so (re)criados e

    (re)categorizados no discurso, a saber objetos-de-discurso, que so

    fruto da atividade sociocognitivo-discursiva de referenciao (KocH

    & marcuscHI, 1998; marcuscHI, 2002).

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  • 86

    Resumo

    GnEROS DIGITAIS: uMA nOvA REAlIDADE PARA A

    lEITuRA E ESCRITA

    Pollianny Alves do Nascimento e Vanessa Luciene Pereira

    daSilva/UFCG

    o presente trabalho tem por objetivo analisar as mudanas que ocor-

    rem em nossa sociedade com o surgimento de novos gneros textuais,

    ou melhor, as inovaes trazidas pelas novas tecnologias ligadas

    rea da comunicao as velhas bases, isto , aos gneros j exis-

    tentes (marcuschi, 2010). dessa forma, refletir sobre as novas prticas

    de leitura e escrita, estas que se comportam de forma to interativa

    com essa nova realidade. nosso intuito discutir a importncia de

    alguns dos gneros mais emergentes, bem como, cartas eletrnicas

    (e-mails), bate-papos virtuais (chats), aulas virtuais (aulas chats), e com

    isso mostrarmos como tem sido sua relao com a leitura e escrita

    na sociedade. sendo assim, a pesquisa tem como referencial terico

    contribuies dos autores marcuschi (2010), tardelli (2010) e Possenti

    (2009), entre outros.

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  • 88

    Resumo

    A ChARGE nO DISCuRSO MIDITICO E A COnSTRuO

    DE SEnTIDOS

    RebecaFernandesPenhaeMariaSirleidydeLimaCordeiro/UFPE

    Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma anlise do gnero

    textual charge, a fim de observar sua relao ao suporte a que est

    vinculado, tendo em vista suas condies de produo, o contexto

    ao qual est ligado e sua recepo. E, tambm, como esse gnero

    textual pode funcionar como uma estratgia de construo de sen-

    tidos, por ser constitudo, frequentemente, por desenho e escrita. tal

    anlise compreender os conceitos de gnero textual desenvolvidos

    por marcuschi (2008); miller (2009); salomo (1999); Bezerman (2006).

    a metodologia usada essencialmente qualitativa e interpretativa

    para anlise dos dados. o corpus foi coletado do Jornal do commer-

    cio em seu meio de divulgao online. importante ressaltar que

    a propenso por este veculo de comunicao justifica-se pelo seu

    alto ndice de circulao no estado de Pernambuco. acredita-se que

    o resultado da pesquisa nos levar a um indicativo de que o gnero

    charge proporciona uma interpretao mais significativa e completa

    sobre os fatos socialmente situados que circundam nossa realidade,

    e ao mesmo tempo, convoca o leitor a fazer leituras mais atentas e

    crticas dos discursos articulados pela mdia.

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  • 90

    Resumo

    TRABAlhO PEDAGGICO E nOvAS MDIAS: MAnuAIS

    DIDTICOS DE EnSInO MDIO E A APROPRIAO DE

    GnEROS DIGITAIS

    RenatoLiraPimentel/UFPE

    Esta pesquisa objetiva analisar se h e como so trabalhados em

    atividades os gneros digitais (como definidos por marcuschi, 2004)

    em livros didticos de nvel mdio. Para uma abordagem terica, nos

    pautamos em Bazerman (2005), miller (2009) e swales (1990) no que

    se refere s concepes sobre gneros textuais; em marcuschi (2004)

    sobre os conceitos que envolvem os gneros digitais; e em Bezerra

    (2010), (2011) e marcuschi (2008), que trazem discusses sobre o en-

    sino de Lngua Portuguesa a partir dos diversos gneros textuais. nos

    procedimentos metodolgicos, buscamos perceber qual o tipo de

    trabalho que os autores dos livros escolhidos fazem, seja ele exposi-

    tivo ou reflexivo, com esses gneros. separamos duas colees de

    livros em trs volumes, que esto sendo utilizadas no ano corrente

    por escolas pblicas do estado de Pernambuco, e levantamos quais

    gneros foram encontrados e como se deu a proposta de atividades

    com eles. Percebemos que os livros trazem raras ocorrncias de gne-

    ros digitais, os autores preferem os e-mails e blogs, e as atividades

    possuem alguns problemas metodolgicos.

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  • 92

    Resumo

    AS REvISTAS FEMInInAS E A IDEnTIDADE SOCIAl DA

    MulhER

    TayanaDiasdeMenezes/UFPE

    Esta pesquisa est inserida na anlise scio-Pragmtica do discurso e

    foi fruto da dissertao de mestrado defendida em 2011. seu objetivo

    primeiro observar como a identidade da mulher (re)construda pelas

    revistas que so direcionadas para o pblico feminino e por revistas

    informativas, considero para fins especficos os vrios gneros que

    compe o material da pesquisa. o corpus desta foi composto pelas

    revistas claudia, Gloss, ambas do ano de 2009 e 2010, e pelas revistas

    Veja (incluindo nmeros especiais) e a poca, ambas do ano de 2008.

    a pesquisa trabalha com o conceito de identidade como construes

    sociais composto por elementos diversos ou atributos emergentes

    da interao social entre o sujeito e o mundo. a pesquisa baseia-se

    especialmente em moita Lopes (2003), stuart Hall (2006) e Bauman

    (2005) e em estudos realizados por Isabel magalhes (2006). o tema

    apropriado porque a configurao poltica, cultural, econmica da

    sociedade mundial est em transformao, e isso afeta a identidade

    do sujeito social. assim as velhas identidades, que por um bom tempo

    foram a base da estabilidade da organizao social, esto em declnio,

    fazendo surgir novas identidades.

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  • 94

    Resumo

    ESTRATGIAS DE COnSTRuO DE REFERnCIA nO

    GnERO COMEnTRIO

    ThasLudmiladaSilvaRanieri/UFPE

    sob os estudos da sociocognio, a referncia passa a ser encarada

    como uma atividade discursiva, pautada numa relao dialgica em

    que os sujeitos constroem e reconstroem os objetos do mundo dis-

    cursivamente, sendo (re)construdos conjuntamente dentro de um

    processo interacional (mondada, 2005). diante disso, pensamos a

    questo dentro dos ambientes virtuais. nesses espaos, as interaes

    se do online e permitem um acesso quase que simultneo pelos in-

    terlocutores s informaes que so veiculadas atravs de textos ou

    de vdeos postados. Em virtude disso, os interlocutores podem expor

    sua opinio ou fazer comentrios em espaos destinados para tal. de

    modo geral, tais comentrios revelam a posio do interlocutor diante

    do que est sendo exibido. no caso dos comentrios feitos para os

    vdeos, chama-nos a ateno a associao de outras semioses em

    articulao com a linguagem verbal no processo de referenciao.

    diante disso, apresentamos esta proposta que tem por objetivo fazer

    uma anlise da referenciao no gnero digital comentrio. Para as

    discusses em torno de gnero textual, assumimos a postura de miller

    (2009) e swales (1990). Para a construo do corpus, contamos uma

    seleo dos comentrios gerados em funo do videoclipe oficial

    acelara de Ivete sangalo postado no site Youtube em maro de 2011.

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  • 96

    Resumo

    EnTREvISTA AuDIOvISuAl: FunO SOCIAl DIAnTE DO

    EMBATE IDEOlGICO

    VanderlandaSilva/UFAL

    os discursos sobre gnero e sexualidade so pautados por conflitos

    atrelados ao modo como o senso comum trata as questes sexuais:

    pelo vis da heteronormatividade. Entretanto, estudos sobre gnero

    e sexualidade, numa perspectiva construcionista, revelam que as

    identidades de gnero e de sexo so forjadas/remodeladas scio-

    discursivamente (Louro, 2008, santos FILHo, 2012). Esse embate

    que envolve valores poltico-culturais e direitos civis homoafetivos

    (dIas, 2011) invade o congresso nacional, intensificando-se aps

    a eleio do deputado marcos Feliciano presidncia da comisso

    de direitos Humanos da cmara, motivando uma reao liderada

    pelo deputado Jean Wyllis. a mdia explora essa polmica, inclusive

    atravs de entrevistas audiovisuais. sobre esse gnero, entendemos

    tratar-se de uma poderosa fora scio-discursiva, motivada a partir

    de um fato social, cuja funo primria informar ou formar opinio

    pblica (HoFFnaGEL, 2003). diante disso, refletimos sobre o papel da

    entrevista buscando compreender sua funo social. assim, utilizamos

    duas entrevistas concedidas pelos citados deputados na tV, investindo

    na anlise da enunciao, tendo a Lingustica aplicada como suporte

    terico-metodolgico (moIta LoPEs, 1996; 2006). as reflexes apon-

    tam a utilizao desse gnero como ampliao da enunciao na

    performance do parlamentar no processo legislativo, auxiliando-o a

    expor ideologias e conseguir o apoio dos seus pares no congresso.

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    na Lingustica e na Literatura

  • Psteres PIBID LetrasCAPES

    COMISSO DE EXAMInADORES DA

    EXPOSIO DE PSTERES

    ana Paula sarmento (uFcG)Beth marcuschi (uFPE)

    Jos Helder Pinheiro (uFcG)

    maria augusta reinaldo (uFcG)najara Pinheiro (unIFra)

  • 100

    Resumo

    nOvAS TECnOlOGIAS DIGITAIS: MEIOS DE

    APREnDIzAGEM EM lnGuA PORTuGuESA?

    AdaLimaAloise,LuzinetedeAndradeFerreiraNetaePriscilaDuarteBalbinodeMoraes/UNICAP

    Este trabalho um relato de experincia de trs bolsistas do Programa

    Institucional de Bolsa de Iniciao docncia (PIBId) da caPEs (co-

    ordenao de aperfeioamento de Pessoal de nvel superior), que

    envolveu a proposta de uma sequncia didtica que utilizou-se da

    rede social Facebook, plataforma digital cujo objetivo estabelecer

    maior interao entre os usurios a partir de compartilhamentos de

    dados, enquanto meio de aprendizagem para fins educacionais. Bus-

    camos atravs das novas tecnologias (doravante tdIcs) desenvolver

    um trabalho interativo que propiciasse o pensamento crtico e o de-

    senvolvimento da linguagem de forma mais instigante. Propusemos

    aos alunos, de forma contextualizada e tendo por base o subprojeto

    de Letras - que prope a interpretao e produo textual, a partir da

    argumentao (leitura crtica de textos verbal e no verbal) - atividades

    que contemplavam diversos recursos miditicos, tais como, charges,

    msicas, vdeos publicitrios e artigos jornalsticos como ponto de

    partida para as discusses e produes textuais. os resultados pre-

    liminares apontam que a metodologia usada para esse projeto que-

    brou o paradigma de que no haveria aprendizagem significativa na

    plataforma adotada em sala de aula.

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

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  • 102

    Resumo

    RTulOS nuTRICIOnAIS: OS GnEROS EM SAlA DE

    AulA

    AmandaPias,MarciaMontagnereNajaraFerrariPinheiro/UNIFRA

    o PIBId Letras-Portugus do centro universitrio Franciscano, de

    santa maria, rs tem como uma de suas metas o estudo dos gneros

    discursivos para a formao de leitores e produtores de textos. Preo-

    cupados com o desenvolvimento da cidadania, o grupo desenvolve

    aes que a priorizam. realizam atividades que envolvem os rtulos

    nutricionais como um gnero discursivo que perpassa o cotidiano do

    espao escolar. neste trabalho, discutimos a organizao dos rtulos

    nutricionais como um gnero que congrega, em sua linguagem, dife-

    rentes reas do conhecimento. Para isso, foi organizado um projeto

    interdisciplinar que iniciou com a exposio dos gneros discursivos

    (BaKHtIn, 1992; mEurEr; motta-rotH, 2002), partiu para a leitura

    e a anlise de diferentes rtulos nutricionais, descreveu os elementos

    constituintes desses rtulos, discutiu os valores nutricionais e, por fim,

    produziu um rtulo para os alimentos preparados em sala de aula por

    alunos do ensino mdio da Escola Estadual de Educao Bsica Irmo

    Jos oto, santa maria, rs. Essa atividade resultou em (1) apropriao

    dos conhecimentos relativos a um gnero especfico; (2) o reconheci-

    mento das propriedades nutricionais dos alimentos; (3) promoo da

    sade; (4) na divulgao, por meio de um folder, para a comunidade

    escolar, dos conhecimentos apreendidos nesta atividade.

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  • 98

    Resumo

    Por que verbetar? a exPerincia do Pibid Letras

    uFPe com o gnero verbete

    Anne Caroline Arajo de Lima / UFPE

    Getulio Ferreira dos Santos / UFPE

    Renata Maria da Silva Fernandes / UFPE

    Este trabalho pretende apresentar a Srie Verbetes Enciclopdicos,

    escrita pela equipe PIBID Letras, no subprojeto A leitura de linguagens

    diversas. Grficos, tabelas, desenhos anatmicos, infogrficos, mapas,

    histrias em quadrinhos so exemplos de gneros multissistmicos,

    veiculados na mdia impressa e digital, que migraram para o domnio

    educacional, tanto em situaes de ensino de contedos como de

    avaliao. Buscando compreender a natureza e as caractersticas

    de textos multissistmicos, a Srie Verbetes Enciclopdicos tem por

    objetivo oferecer subsdios terico-metodolgicos para as atividades

    de leitura em sala de aula; contm cinco volumes, cada qual con-

    templando dois gneros, sendo estes desenho anatmico, esquema,

    diagrama, fotografia, grfico, infogrfico, histria em quadrinhos, linha

    do tempo, mapa e tabela. O trabalho pretende, ainda, discutir a ex-

    perincia dos bolsistas do PIBID Letras, durante a formao docente,

    como autores-aprendizes, no tocante ao processo de adequao da

    escrita acadmica ao gnero verbete e familiaridade com o carter

    multimiditico que compe a srie. Para tanto, respaldamo-nos em

    Marcuschi (2008), Bazerman (2007) e Miller (2012).

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  • 106

    Resumo

    O DESEnhO AnATMICO nA AulA DE lnGuA

    PORTuGuESA: uMA EXPERInCIA DIDTICA nO

    EnSInO MDIO

    CssiaFernandadeOliveiraCosta/UFPEDaniellaDuarteFerraz/UFPEDboraXavierLavanereSampaio/UFPEJooAlbertoBarbosadeGusmo/UFPE

    o desenho anatmico a representao de organismos vivos (animais

    e plantas), atravs de traos e cores produzidos a partir da observa-

    o dos seres organizados a serem representados. a escolha desse

    gnero para ser abordado em sala de aula durante as intervenes

    do PIBId Letras uFPE - caPEs se deu por tal gnero constituir um dos

    verbetes da srie Verbetes Enciclopdicos diversidade de Lingua-

    gens no Ensino mdio, que visa leitura de gneros multissistmicos.

    nesta apresentao, abordaremos o conjunto de sugestes didticas

    elaboradas no mbito do projeto a leitura de Linguagens diversas en-

    volvendo o desenho anatmico, assim como o relato de algumas ex-

    perincias das oficinas realizadas em duas escolas pblicas do recife

    ligadas ao subprojeto. a realizao das sugestes didticas facilitou a

    compreenso e reconhecimento do gnero desenho anatmico por

    parte dos alunos. Para que isso fosse possvel, o gnero foi apresen-

    tado nos mais diversos mbitos de circulao, no apenas nos livros

    didticos de biologia ou enciclopdias, mas tambm em revistas e

    videoclipes, por exemplo.

    Pster Premiado 2013 3 LUGar (PiBid)

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    na Lingustica e na Literatura

  • 108

    Resumo

    O ESTMulO PRODuO ESCRITA EM lnGuA InGlESA

    DE AlunOS DE ESCOlA PBlICA A PARTIR DO GnERO

    RECEITA

    ClioLindembergdeArajoSantos/UEPBLarissaBrunaBatistaFarias/UEPBMoemaJanedeMedeirosArajo/UEPB

    Visando uma prtica diferente da tradicional no ensino de Lngua

    Inglesa (LI), o nosso projeto do Programa Institucional de Bolsa de

    Iniciao docncia (PIBId), realizado em 2013.1, foi desenvolvido

    atravs da produo de uma sequncia didtica (sd) vinculada ao

    trabalho com gneros textuais em sala de aula. o tema escolhido foi

    alimentao saudvel, com o propsito de que os alunos do Ensino

    mdio desenvolvessem uma conscientizao referente alimentao

    saudvel e que ao final do processo produzissem receitas culinrias.

    assim, com o objetivo de ajud-los a produzir este gnero em LI, nossa

    metodologia foi desenvolvida atravs de apresentaes de receitas

    que os auxiliaram como modelo para a produo do referido gnero.

    ao trmino das produes os alunos no s produziram os textos

    escritos como tambm foram capazes de apresentar oralmente na LI

    cada uma das receitas por eles elaboradas. desse modo, constatamos

    que os objetivos foram alcanados de forma satisfatria, apresentando

    resultados efetivos no ensino de LI em escola pblica de ensino.

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  • 110

    Resumo

    A lEITuRA DE lInGuAGEnS DIvERSAS: PIBID - lETRAS

    nA FORMAO DOCEnTE

    FelipedeOliveiraBezerra/UFPEJulianaSerafimdosSantos/UFPESauloBatistadeSouza/UFPE

    no dizemos mais aos nossos alunos de educao bsica para ficar

    de olhos abertos e atentos no texto. Em nossa vertiginosa sociedade

    moderna as linguagens multissistmicas cercam a todos, nos levando

    a uma sinestsica experincia com o conhecimento. sensvel a isto o

    subprojeto do PIBId-Letras uFPE a Leitura de Linguagens diversas

    alia a necessidade de formao dos educandos de escolas pblicas,

    de professores de educao bsica e de graduandos, para compor um

    projeto que usa os multissistemas como objeto de estudo, proposta

    metodolgica e ferramenta pedaggica. Para tal, foram utilizadas

    questes que usam gneros visuais extradas das provas do EnEm at

    o ano de 2010 como fonte de estudo terico e instrumento avaliativo

    (alunos do 1 ano do Ensino mdio da educao bsica), alm de abor-

    dagens neuropsicolgicas para diagnosticar e mapear nossos esforos

    neste, ainda incomum, ensino de leitura. Para realizao dessas aes,

    no mbito da pesquisa, alm de estudos terico-metodolgicos sobre

    gneros textuais produzidos por diversas linguagens - observando as

    funes retricas das convenes utilizadas - foram realizadas ativi-

    dades voltadas aos bolsistas integrantes como a criao do cineLetras;

    workshops; e o planejamento das atividades executadas nas Escolas

    (sugestes didticas) a partir da construo da srie: Verbetes En-

    ciclopdicos produzida pelos alunos e professores do PIBId-Letras.

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    na Lingustica e na Literatura

  • 112

    Resumo

    RElATO DE EXPERInCIA: A PRODuO DO GnERO

    TEXTuAl RESEnhA ESCOlAR COM AlunOS DO EnSInO

    FunDAMEnTAl II

    HermanoAroldoGoisOliveira/UFCGJacksonCceroFranaBarbosa/UFCGJardieneLeandroFerreira/UFCGPauloRicardoSoaresPereira/UFCG

    Este trabalho busca relatar uma experincia de ensino a partir do

    gnero textual resenha escolar, desenvolvida com alunos do ensino

    fundamental II de uma das escolas da rede pblica de campina

    Grande-PB contemplada pelo subprojeto PIBId/Letras/uFcG. movi-

    dos pelo interesse em abordar a leitura, escrita e anlise lingustica de

    forma articulada atravs do ensino de gneros textuais, foi promovida

    uma oficina voltada para a produo do gnero resenha escolar,

    com o propsito de levar os alunos a: (1) desenvolver a autonomia e

    competncia crtica em suas produes escritas a partir da leitura e

    anlise de curta-metragens e (2) conhecer e usar a estrutura composi-

    cional e estilo do referido gnero. Fundamentados pelos estudos de

    machado et al. (2004), motta-roth & Hendges (2010), nos PcnLP (1998)

    e em antunes (2003), destacamos neste relato as etapas de escrita

    durante a oficina: planejamento, escrita e reescrita, como tambm o

    encaminhamento concedido pelos bolsistas aos participantes para

    as condies de produo prprias do gnero. a partir da experincia

    com a produo desse gnero com alunos do fundamental II, foram

    constatados os seguintes aspectos: dificuldades no tocante pro-

    gresso das ideias, bem como materializao da competncia crtica.

    Pster Premiado 2013 1 LUGar (PiBid)

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    Resumo

    A PERSPECTIvA METAlITERRIA nA lEITuRA DE

    COnTOS E CRnICAS JORnAlSTICAS nA SAlA DE AulA

    JooPaulodeSouzaArajo/UFRPE

    Este texto integra a investigao iniciada pelo projeto reinventando

    o Leitor: Literatura na Literatura (PIBId/caPEs), cujo eixo estruturante

    gira em torno de prticas de leitura de textos literrios no ambiente

    escolar luz da perspectiva metaliterria. Partimos da conjetura de

    que o ser literrio, obviamente representado por seus produtos, tem

    uma inerente caracterstica autorreferencial. nesse enquadramento,

    a pesquisa se ancora nos pressupostos tericos de Bernardo (1999),

    no condizente ao conceito de Literatura; soares (2003) e cosson

    (2006), a respeito das prticas de letramento e letramento literrio,

    respectivamente; de merquior (1974), quanto ao fenmeno Kitsch; e,

    por fim, de staiger (1975), com referncia conceituao da potica.

    a partir dessa arregimentao de conceitos, objetivamos, de maneira

    geral, estimular nos alunos de uma escola pblica de Garanhuns-PE,

    a apreenso da concepo de Literatura por meio dessa experincia

    metaliterria. Para tanto, desenvolvemos uma sequncia de atividades

    centradas na insero paulatina da leitura de gneros literrios de

    narrativas curtas, como contos e crnicas jornalsticas, com vistas a

    incitar, a posteriori, a leitura de textos mais longos, pertencentes a

    outros gneros. Buscamos, portanto, contribuir para a noo da met-

    aliteratura como elemento constitutivo da Literatura e consequente

    ampliao de recursos para o desenvolvimento do letramento literrio.

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    na Lingustica e na Literatura

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    Resumo

    JOGOS nA SAlA DE AulA DE lnGuA InGlESA EM

    ESCOlAS PBlICAS: EXPERInCIAS DE PROFESSORAS

    EM FORMAO InICIAl

    JulianaBertinoCabraleMaiaraSueniadaSilva/UEPB

    considerando a importncia do ensino de lngua estrangeira (LE) para

    o desenvolvimento crtico do aluno, este trabalho tem como objetivo

    mostrar como a utilizao de jogos ldicos em sala de aula influencia

    na aquisio de vocabulrio em Lngua Inglesa (LI), despertando o

    interesse dos alunos. atravs do Programa Institucional de Bolsas de

    Iniciao docncia (PIBId) Lngua Inglesa tivemos a oportuni-

    dade de desenvolver uma sequncia didtica (sd) baseada em jogos,

    em uma turma de 6 ano na Escola Estadual de Ensino Fundamental

    e mdio Professor antonio oliveira, situada na cidade de campina

    Grande, Paraba. com base nos aportes tericos sobre a aquisio de

    vocabulrio com antunes (2007) e zilles (2001), consideraes acerca

    da utilizao de jogos em sala de aula, com maluf (2009) e as consid-

    eraes sobre sd, com dolz, noverraz e schneuwly (2010), buscamos

    proporcionar ao aluno uma aprendizagem diferenciada do processo

    de ensino-aprendizagem tradicional. como resultados, tivemos a

    confeco de trs jogos: o loto-reading, o memory game e o board

    game, que proporcionaram aos alunos a aquisio de vocabulrio, e

    como consequncia pudemos observar um maior interesse pela LI,

    visto que essa aquisio foi feita de forma dinmica e prazerosa.

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    na Lingustica e na Literatura

  • 118

    Resumo

    REGISTRAnDO DESCOBERTAS: ESCREvEnDO uM

    MunDO MElhOR EXPERInCIAS PIBID COM GnEROS

    TEXTuAIS nO EnSInO FunDAMEnTAl II

    MayaraCarvalhoPeixoto/UFCG

    neste trabalho relatamos uma experincia de produo do gnero

    textual entrevista realizada no mbito do subprojeto PIBId-Letras

    Promovendo prticas de leitura e escrita de gneros diversos no

    ensino fundamental com alunos do 7 ano de uma escola pblica

    da cidade de campina Grande-PB. objetivamos: a) descrever os

    procedimentos didticos de planejamento, planificao, realizao

    e reviso da entrevista; e b) analisar como os alunos (re)conhecem o

    funcionamento e a composio desse gnero textual. Esta experin-

    cia fruto de uma das intervenes deste subprojeto e da temtica

    sustentabilidade e meio ambiente trabalhada pela escola, e foi reg-

    istrada em um caderno didtico intitulado registrando descobertas:

    escrevendo um mundo melhor cuja proposta elege o trabalho de

    leitura e produo de outros gneros. nossa experincia apia-se

    nas contribuies tericas do interacionismo sciodiscursivo da Es-

    cola de Genebra, particularmente, no conceito de sequncia didtica

    desenvolvido por schenewly e dolz. os resultados demonstram que

    o trabalho com gneros textuais, seja com a leitura ou com a escrita,

    est fortemente relacionado a um projeto interdisciplinar, sistemtico e

    planejado, a partir do qual professores e alunos se comprometem com

    novos objetivos de ensino e de aprendizagem da lngua portuguesa.

    Pster Premiado 2013 2 LUGar (PiBid)

  • IV Encontro Acadmico 7 de agosto de 2013Centro de Convenes - UFPEGneros

    na Lingustica e na Literatura

  • Este livro procura retratar de maneira fiel a diagramao de contedo proposta por cada autor dos psteres apre-

    sentados durante o IV Encontro Gneros na Lingustica e na Literatura. No houve intervenes sobre o contedo original de cada pster buscando no interferir nos pro-jetos individuais dos autores.