diodos especiais

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DIODOS ESPECIAIS ELETRÔNICA ANALÓGICA ENG.º EDERSON ZANCHET

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Page 1: Diodos Especiais

DIODOS ESPECIAIS

ELETRÔNICA ANALÓGICA

ENG.º EDERSON ZANCHET

Page 2: Diodos Especiais

DIODOS – COMPORTAMENTO DINÂMICO

O estudo do diodo em condições dinâmicas leva em conta os efeitos associados ao

bloqueio e condução do diodo.

De acordo com as características do material empregrado, efeito capacitivo gerado em

condição reversa e a taxa de variação da corrende em polarização direta em função do tempo,

fatores como esses, associdos determinam as características dinâmicas do componete além do

tempo de recuperação do diodo que determinará a frequência máxima que o componente pode

operar.

Os diodos podem ser classificado como: Lentos, Rapidos e Ultra-rápidos, como exemplo

para correntes de até 50A e tensões de até 500V, os diodos lentos apresentam tempos

recuperação superiores à 1μs, diodos rapidos trr menores que 200ns e os ultra rápidos tempos

menores que 70ns.

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Page 3: Diodos Especiais

DIODO DE SCHOTTKY - FUNCIONAMENTO

Seu nome é uma homenagem ao físico alemão Walter Hermann Schottky. Diodo

Schottky é um tipo de diodo que se utiliza o efeito Schottky na semicondução. Sua construção é

diferente da junção PN convencional.

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O semicondutor normalmente empregado

apresenta característica tipo N, entretanto em alguns

casos é utilizado material tipo P. Na Figura 9 temos

exemplo da estrutura do diodo de schottky, onde

tem-se a junção metal-semicondutor, de acordo com

o metal empregado o componente apresentará

características diferentes, níveis de tensão e faixa de

frequência.

Figura 9 – Estrutura interna do diodo schottky

Page 4: Diodos Especiais

DIODO DE SCHOTTKY – CURVA CARACTERÍSTICA

De acordo com a forma construtiva e o emprego de materiais metálicos a injeção de outros

materiais para processo de dopagem, esse como possuem um nível energético maior são

conhecidos como “portadores quentes”, devido esse arranjo de metal – semicondutor as

característivas se assemelham ao diodo de germânio.

Pagina 4 Figura 10 – Curva característica do diodo schottky

A figura 10 apresenta um comparativo da curva

do diodo retificador comum com diodo de schottky,

observa-se que na regiao reversa a capacidade de

bloqueio é inferior a do diodo retificador comum,

embora essa caracteristica foi melhorada em

diversos componentes.

A capacidade de condução vai até 75ª, mas há

versões até 100A.

Page 5: Diodos Especiais

DIODO DE SCHOTTKY - APLICAÇÕES

A principal aplicação dessa estrutura é em sistemas com chaveamento de alta frequência

devido a sua capacidade de recuperação (frequência de chaveamento), também tem sido

aplicado em fontes de potência de baixa tensão/alta corrente, em conversores CA→CC (20KHz),

radares, logica TTL para computadores, sistemas de comunicação, instrumentação e conversores

A/D e D/A [2].

Para aplicação em fontes pode suportar uma corrente de 50ª para uma tensão direta de

0,6V (25°C) e tempo de recuperação de 10ns, enquanto o diodo comum ira operar proximo de

1,1V e tempo de recuperação que vai de 20 a 30ns, a diferença parace despresível, mas se

obtivervos o valor da potência Pschottky = 0,6*50 = 30W e Pretificador = 1,1*50 = 55W, quando

comparo em termos de efeciência o primeiro apresenta grande vantagem [2].

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Page 6: Diodos Especiais

DIODO DE SCHOTTKY

A figura 11 apresenta simbologia para diodo de schottky, embora exista variações do

simbolo. Na figura 12 temos dois modelos de encapsulamento utilizados, nota-se semalhança

com diodo retificador comum.

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Figura 12 – Modelos de encapsulamento do diodo schottky

Figura 11 – Simbologia do diodo de Schottky

Page 7: Diodos Especiais

DIODO VARACTOR- FUNDAMENTOS

O varactor, capacitância variável com a tensão, varicap, epicap ou também diodo de

sintonia) é amplamente utilizado nos receptores de televisão, receptores de FM e outros

equipamentos de comunicação e tambémem circuitos resonantes.

Os materias semicondutores P e N comportam-se como as placas de um capacitor e a

camada de depleção funciona como o dielétrico.

Quando um diodo é reversamente polarizado a largura da camada de depleção cresce com

o aumento da tensão reversa, assim a camada de depleção fica mais larga com a tensão reversa,

a capacitância diminui. Isso é equivalente ao afastamento das placas de um capacitor, em termos

básicos a capacitância é controlada pela tensão [1].

Pagina 7Figura 12 – Estrutura Interna do Varactor

Page 8: Diodos Especiais

DIODO VARACTOR – CURVA CARACTERÍSTICA

A figura 13 apresentatam simbologia utilizada para identificação bem como curva

característiva em termos de tensão reversa e capacitância.

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Figura 13 – Simbologia e Curva característica do Varactor

Page 9: Diodos Especiais

DIODO VARACTOR – CURVA CARACTERÍSTICA

Segundo o princípio de funcionamento, a capacitância varia de acordo com com a tensão

reversa aplicada sobre o componente, conforme expresso pela equação:

Onde:

k = Constante determinada pelo tipo de material semicondutor;

Vt= potencial de joelho;

Vr= valor do potencial de polarização reverso aplicado;

N=1/2 para junções de liga e 1/3 para junções difusas;

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Page 10: Diodos Especiais

DIODO VARACTOR – CURVA CARACTERÍSTICA

A figura 14 apresenta um exemplo de circuito com varactor e imagem de um varicap

comercial

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Figura 13 – Circuito ressonante e modelo de Diodo Varactor

Page 11: Diodos Especiais

DIODO TÚNEL – FUNDAMENTOS

Fabricado com um nível de dopagem que vai

de 100 à 1000 vezes o empregado em diodos

retificadores comum, apresentado por Leo Esaki

em 1958 apresenta características diferenciadas

dos demais devido a regiao negativa existente na

polarização direta, conforme pode-se observar na

figura 14.

Devido a intensa dopagem, a região de

deplecção é muito estreita formando um túnel, e

produzindo portadores com velocidades superiores

a dos diodos comuns o que permite operação em

altas frequências.

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Figura 14 – Curva característiva do diodo tunel

Page 12: Diodos Especiais

DIODO TÚNEL – FUNDAMENTOS

A característica de resistência negativa

permite a construção de osciladores simples.

Entretanto, os diodos túnel são pouco

usados atualmente. As principais desvantagens

são a baixa potência e o custo, fatores que são

melhor atendidos por outras tecnologias.

Na figura 15 temos simbologia normalmente

utilizada.

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Figura 16 – Diodo túnel

Figura 15 – Simbologia diodo Túnel

Page 13: Diodos Especiais

DIODO GUNN – FUNDAMENTOS

A sua construção interna é diferente de outros

diodos em que ela consiste apenas de material

semicondutor tipo N-dopado ao passo que a maioria

dos diodos consistem em P e N-dopado regiões.

No diodo Gunn, existem três regiões: dois

deles são fortemente dopado em cada terminal,

com uma fina camada de material levemente

dopado no meio.

Quando uma tensão é aplicada ao dispositivo,

o gradiente elétrico irá ser maior de um lado da

camada média fina a condução ocorrerá como em

qualquer material condutor com corrente

proporcional à tensão aplicada [5].

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Figura 17 – Curva Característiva diodo Gunn

Page 14: Diodos Especiais

DIODO GUNN – FUNDAMENTOS

É assim denominado em homenagem a J Gunn, descobridor (em 1963) do efeito da

geração de microondas por semicondutores N. Devido à sua capacidade de alta frequência, os

diodos de Gunn são usados principalmente em frequências de microondas e acima. A aplicação

mais comum em osciladores , mas são também utilizados em amplificadores de microondas.

O dispositivo exibe característica de resistência negativa. O material semicondutor pode ser

arsenieto de gálio (GaAs) ou nitreto de gálio (GaN), este último para freqüências mais elevadas.

Podem oscilar em freqüências de cerca de 5 GHz até cerca de 140 GHz. [5]

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Figura 18 – Simbologia e Diodo Gunn

Page 15: Diodos Especiais

TERMISTORES– FUNDAMENTOS

O termistor apresenta característica de

variação de sua resistência de acordo com a

temperatura, não se trata de um componente de

junção do tipo PN, porém é composto por

Germanio, Silicio ou mistura de óxidos de

cobalto, níquel ou manganês de acordo com o

coeficiente de temperatura desejado.

Principal aplicação em sistemas de

proteção e sensoriamento de temperatura, na

figura 19 podemos observar o termistor e figura

20 a curva característica, o termistor a, R25 =

100Ω, termistor b, R25 = 1KΩ e termistor c, R25=

5KΩ.

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Figura 20 – Curva característica do termistor

Figura 19 – termistor

Page 16: Diodos Especiais

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] MALVINO, Albert Paul. Eletrônica. Vol. I - 4.ª; Ed. Makron Books: São Paulo, 1995.

[2] BOYLESTAD, R. L. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos; Ed. Prentice Hall: São

Paulo, 2004.

[3] BERTOLI, Roberto Angelo. Eletrônica; UNICAMP, 2000.

[4] BARBI, Ivo, Eletrônica de Pôtencia – 6ª edição, Ed. Do autor: Florianópolis, 2005.

[5] Diodos Semicondutores II, disponível em

http://www.mspc.eng.br/eletrn/semic_220.shtml#diodo_tunel acesso em 27 ago. 2012.

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EDERSON ZANCHET

Mestrando em Engenharia Elétrica e Informática Industrial - UTFPR

Engenheiro de Controle e Automação - FAG

Departamento de Engenharia – FAG

Docente Disciplina de Eletronica Analógica

[email protected]

[email protected]

www.fag.edu/professores/ederson