diodos
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Apresentamos o diodo como o dispositivo semicondutor não-linear básico. Vimos as características elétricas do diodo de junção e suas regiões de operação.TRANSCRIPT
Eletrônica 1
Diodos
Prof. Hermano Cabral
Depto de Eletrônica e Sistemas � UFPE
Diodos
Introdução
Consideramos até agora o ampli�cador, um dispositivo linear.
Um outro dispositivo eletrônico quase sempre utilizado deforma não-linear é o diodo.
O diodo é utilizado em geral quando se deseja que a corrente�ua em um sentido mas não no outro.
Diodos
Introdução
Consideramos até agora o ampli�cador, um dispositivo linear.
Um outro dispositivo eletrônico quase sempre utilizado deforma não-linear é o diodo.
O diodo é utilizado em geral quando se deseja que a corrente�ua em um sentido mas não no outro.
Diodos
Introdução
Consideramos até agora o ampli�cador, um dispositivo linear.
Um outro dispositivo eletrônico quase sempre utilizado deforma não-linear é o diodo.
O diodo é utilizado em geral quando se deseja que a corrente�ua em um sentido mas não no outro.
Diodo Ideal
Característica Corrente-Tensão
O diodo ideal é o dispositivo eletrônico não-linear maisfundamental.
É um dispositivo de 2 terminais que deixa a corrente �uir emum sentido mas não no outro, como representado acima.
Diodo Ideal
Característica Corrente-Tensão
O diodo ideal é o dispositivo eletrônico não-linear maisfundamental.
É um dispositivo de 2 terminais que deixa a corrente �uir emum sentido mas não no outro, como representado acima.
Diodo Ideal
Característica Corrente-Tensão
Sua característica de corrente×tensão é formada por doissegmentos de reta, um com resistência in�nita e outro comresistência nula, como mostrado acima.
Diodo Ideal
Característica Corrente-Tensão
Assim, o diodo tem duas formas de operação, uma como umcircuito em aberto e outra como um curto-circuito,dependendo do valor de tensão aplicado sobre os terminais.
Diodo Ideal
Reti�cador
Uma aplicação fundamental do diodo é o circuito reti�cador,que consiste em um diodo e um resistor em série.
Diodo Ideal
Reti�cador
Desejamos calcular a saída vo(t)para uma onda de entradavi (t) como a acima.
Diodo Ideal
Reti�cador
Temos que analisar 2 casos:
vD(t) < 0
iD(t) > 0
Diodo Ideal
Reti�cador
Temos que analisar 2 casos:
vD(t) < 0
iD(t) > 0
Diodo Ideal
Reti�cador
Temos que analisar 2 casos:
vD(t) < 0
iD(t) > 0
Diodo Ideal
Reti�cador
O 1º caso corresponde ao diodo se comportando como umcircuito aberto.
Neste caso, a corrente sobre o resistor é nula eportanto vo(t)=0.
Diodo Ideal
Reti�cador
O 1º caso corresponde ao diodo se comportando como umcircuito aberto.
Neste caso, a corrente sobre o resistor é nula eportanto vo(t)=0.
Diodo Ideal
Reti�cador
O 2º caso corresponde ao diodo se comportando como umcurto-circuito.
Aqui, a tensão sobre o diodo é nula e portanto vo(t) = vi (t).
Diodo Ideal
Reti�cador
O 2º caso corresponde ao diodo se comportando como umcurto-circuito.
Aqui, a tensão sobre o diodo é nula e portanto vo(t) = vi (t).
Diodo Ideal
Reti�cador
É fácil ver que, se vi (t) < 0, então vD(t) = vi (t) < 0, eportanto o diodo está cortado.
De forma similar, se vi (t) > 0 e o diodo estivesse cortado,vD(t) seria maior do que zero, uma impossibilidade, de ondeconcluímos que o diodo está conduzindo.
Diodo Ideal
Reti�cador
É fácil ver que, se vi (t) < 0, então vD(t) = vi (t) < 0, eportanto o diodo está cortado.
De forma similar, se vi (t) > 0 e o diodo estivesse cortado,vD(t) seria maior do que zero, uma impossibilidade, de ondeconcluímos que o diodo está conduzindo.
Diodo Ideal
Reti�cador
A forma de onda da saída é, portanto, como mostrada acima.
Diodo Ideal
Exemplo
Supondo os diodos ideais, calcule os valores de I e V noscircuitos acima.
Diodo Ideal
Portas Lógicas
Outra aplicação de diodos é na implementação de portaslógicas.
Diodos de Junção
Características Elétricas
A resposta i versus v de um diodo real de junção difere umpouco da resposta de um diodo ideal.
Diodos de Junção
Características Elétricas
A curva característicaapresenta 3 regiõesdistintas:
Polarização direta
Polarização inversa
Ruptura
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
A região de polarização direta é aquela para a qual a tensão vé positiva.
A relação i�v é
i = Is(ev/nVT − 1
)A constante Is é denominada de corrente de saturação oucorrente de escala, é depende do diodo e da temperatura.
A constante VT é denominada de tensão térmica e depende datemperatura, enquanto a constante n depende do material eestrutura física do diodo e tem valor entre 1 e 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
A região de polarização direta é aquela para a qual a tensão vé positiva.
A relação i�v é
i = Is(ev/nVT − 1
)
A constante Is é denominada de corrente de saturação oucorrente de escala, é depende do diodo e da temperatura.
A constante VT é denominada de tensão térmica e depende datemperatura, enquanto a constante n depende do material eestrutura física do diodo e tem valor entre 1 e 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
A região de polarização direta é aquela para a qual a tensão vé positiva.
A relação i�v é
i = Is(ev/nVT − 1
)A constante Is é denominada de corrente de saturação oucorrente de escala, é depende do diodo e da temperatura.
A constante VT é denominada de tensão térmica e depende datemperatura, enquanto a constante n depende do material eestrutura física do diodo e tem valor entre 1 e 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
A região de polarização direta é aquela para a qual a tensão vé positiva.
A relação i�v é
i = Is(ev/nVT − 1
)A constante Is é denominada de corrente de saturação oucorrente de escala, é depende do diodo e da temperatura.
A constante VT é denominada de tensão térmica e depende datemperatura, enquanto a constante n depende do material eestrutura física do diodo e tem valor entre 1 e 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Corrente de Saturação
A corrente de saturação Is é diretamente proporcional à áreada seção transversal do diodo.
Is é fortemente dependente da temperatura, dobrando de valora cada 5◦ C.
Para diodos de baixa potência (pequenos sinais) à temperaturaambiente, Is é da ordem de 10−15 A.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Corrente de Saturação
A corrente de saturação Is é diretamente proporcional à áreada seção transversal do diodo.
Is é fortemente dependente da temperatura, dobrando de valora cada 5◦ C.
Para diodos de baixa potência (pequenos sinais) à temperaturaambiente, Is é da ordem de 10−15 A.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Corrente de Saturação
A corrente de saturação Is é diretamente proporcional à áreada seção transversal do diodo.
Is é fortemente dependente da temperatura, dobrando de valora cada 5◦ C.
Para diodos de baixa potência (pequenos sinais) à temperaturaambiente, Is é da ordem de 10−15 A.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Tensão Térmica
A tensão térmica VT é dada por
VT =kT
q
Aqui, T é a temperatura do diodo em graus Kelvin,k = 1, 38× 10−23 J/K é a constante de Boltzmann eq = 1, 6× 10−19 C é a carga do elétron.
Para a temperatura ambiente, VT ≈ 25 mV.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Tensão Térmica
A tensão térmica VT é dada por
VT =kT
q
Aqui, T é a temperatura do diodo em graus Kelvin,k = 1, 38× 10−23 J/K é a constante de Boltzmann eq = 1, 6× 10−19 C é a carga do elétron.
Para a temperatura ambiente, VT ≈ 25 mV.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta � Tensão Térmica
A tensão térmica VT é dada por
VT =kT
q
Aqui, T é a temperatura do diodo em graus Kelvin,k = 1, 38× 10−23 J/K é a constante de Boltzmann eq = 1, 6× 10−19 C é a carga do elétron.
Para a temperatura ambiente, VT ≈ 25 mV.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Quando i � Is , a expressão para a corrente pode sersimpli�cada para
i ≈ Isev/nVT
Esta relação logarítmica se mantém por várias décadas decorrente (7 décadas ou mais).
Desta relação, vemos que, se i1 é a corrente para umatensão v1 e i2 é a corrente para v2, então
v2 − v1 = nVT lni2i1
= 2, 3nVT logi2i1
Isto signi�ca que se a corrente varia de um fator de 10, atensão de 60 mV, se n = 1, ou 120 mV, se n = 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Quando i � Is , a expressão para a corrente pode sersimpli�cada para
i ≈ Isev/nVT
Esta relação logarítmica se mantém por várias décadas decorrente (7 décadas ou mais).
Desta relação, vemos que, se i1 é a corrente para umatensão v1 e i2 é a corrente para v2, então
v2 − v1 = nVT lni2i1
= 2, 3nVT logi2i1
Isto signi�ca que se a corrente varia de um fator de 10, atensão de 60 mV, se n = 1, ou 120 mV, se n = 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Quando i � Is , a expressão para a corrente pode sersimpli�cada para
i ≈ Isev/nVT
Esta relação logarítmica se mantém por várias décadas decorrente (7 décadas ou mais).
Desta relação, vemos que, se i1 é a corrente para umatensão v1 e i2 é a corrente para v2, então
v2 − v1 = nVT lni2i1
= 2, 3nVT logi2i1
Isto signi�ca que se a corrente varia de um fator de 10, atensão de 60 mV, se n = 1, ou 120 mV, se n = 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Quando i � Is , a expressão para a corrente pode sersimpli�cada para
i ≈ Isev/nVT
Esta relação logarítmica se mantém por várias décadas decorrente (7 décadas ou mais).
Desta relação, vemos que, se i1 é a corrente para umatensão v1 e i2 é a corrente para v2, então
v2 − v1 = nVT lni2i1
= 2, 3nVT logi2i1
Isto signi�ca que se a corrente varia de um fator de 10, atensão de 60 mV, se n = 1, ou 120 mV, se n = 2.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Da curva característica acima, vemos que i ≈ 0 para v menordo que a tensão de corte, que é aproximadamente 0,5 V.
Além disso, vemos que a corrente aumenta rapidamente acimadeste valor de tensão de corte.
Portanto, para uma condução plena, a queda de tensão nodiodo se restringe a uma faixa entre 0,6 e 0,8 V.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Da curva característica acima, vemos que i ≈ 0 para v menordo que a tensão de corte, que é aproximadamente 0,5 V.
Além disso, vemos que a corrente aumenta rapidamente acimadeste valor de tensão de corte.
Portanto, para uma condução plena, a queda de tensão nodiodo se restringe a uma faixa entre 0,6 e 0,8 V.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Da curva característica acima, vemos que i ≈ 0 para v menordo que a tensão de corte, que é aproximadamente 0,5 V.
Além disso, vemos que a corrente aumenta rapidamente acimadeste valor de tensão de corte.
Portanto, para uma condução plena, a queda de tensão nodiodo se restringe a uma faixa entre 0,6 e 0,8 V.
Diodos de Junção
Região de Polarização Direta
Uma vez que tanto Is como VT variam com a temperatura, acaracterística direta i�v varia com a temperatura comomostrado acima.
Diodos de Junção
Região de Polarização Inversa
Na região de polarização inversa, a relação exponencial vistaacima mostra que, se v < 0 e sua magnitude for algumasvezes maior do VT , então
i ≈ −Is
Diodos de Junção
Região de Polarização Inversa
A corrente inversa segunda a relação exponencial seria daordem da corrente de saturação, ou da ordem de 10−15 A paradiodos de baixa potência.
Para diodos reais esta corrente inversa pode ser várias ordensde magnitude maior, embora ainda desprezível comparada coma corrente direta.
Isto se deve a efeitos de fuga de elétrons, o que faz tambémque essas correntes sejam proporcionais à seção reta da junção.
Nesta disciplina tomaremos a corrente inversa comopraticamente nula.
Diodos de Junção
Região de Polarização Inversa
A corrente inversa segunda a relação exponencial seria daordem da corrente de saturação, ou da ordem de 10−15 A paradiodos de baixa potência.
Para diodos reais esta corrente inversa pode ser várias ordensde magnitude maior, embora ainda desprezível comparada coma corrente direta.
Isto se deve a efeitos de fuga de elétrons, o que faz tambémque essas correntes sejam proporcionais à seção reta da junção.
Nesta disciplina tomaremos a corrente inversa comopraticamente nula.
Diodos de Junção
Região de Polarização Inversa
A corrente inversa segunda a relação exponencial seria daordem da corrente de saturação, ou da ordem de 10−15 A paradiodos de baixa potência.
Para diodos reais esta corrente inversa pode ser várias ordensde magnitude maior, embora ainda desprezível comparada coma corrente direta.
Isto se deve a efeitos de fuga de elétrons, o que faz tambémque essas correntes sejam proporcionais à seção reta da junção.
Nesta disciplina tomaremos a corrente inversa comopraticamente nula.
Diodos de Junção
Região de Polarização Inversa
A corrente inversa segunda a relação exponencial seria daordem da corrente de saturação, ou da ordem de 10−15 A paradiodos de baixa potência.
Para diodos reais esta corrente inversa pode ser várias ordensde magnitude maior, embora ainda desprezível comparada coma corrente direta.
Isto se deve a efeitos de fuga de elétrons, o que faz tambémque essas correntes sejam proporcionais à seção reta da junção.
Nesta disciplina tomaremos a corrente inversa comopraticamente nula.
Diodos de Junção
Região de Ruptura
A região de ruptura é obtida quando a tensão inversa excede atensão de ruptura VZK.
Diodos de Junção
Região de Ruptura
A corrente inversa na região de ruptura aumenta rapidamentetal qual na região direta, e pode ser destrutiva se a potênciadissipada for maior do que a máxima permitida pelo fabricante.
Apesar de normalmente os diodos não serem projetados paraoperar na região de ruptura, um tipo de diodo, o diodo Zener,é especi�camente fabricado para trabalhar nesta região.
Diodos de Junção
Região de Ruptura
A corrente inversa na região de ruptura aumenta rapidamentetal qual na região direta, e pode ser destrutiva se a potênciadissipada for maior do que a máxima permitida pelo fabricante.
Apesar de normalmente os diodos não serem projetados paraoperar na região de ruptura, um tipo de diodo, o diodo Zener,é especi�camente fabricado para trabalhar nesta região.