dinÂmica e potencial de crÉditos de carbono na … · edivaldo chaves, roberta silva e raimundo...

166
MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA - INPA PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA FLORESTA MANEJADA DA FLONA DO TAPAJÓS, ESTADO DO PARÁ Diego Ribeiro de Aguiar Manaus - Amazonas Março de 2018

Upload: others

Post on 28-Feb-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO

INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS DA AMAZÔNIA - INPA

PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DE FLORESTAS TROPICAIS

DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA

FLORESTA MANEJADA DA FLONA DO TAPAJÓS, ESTADO DO PARÁ

Diego Ribeiro de Aguiar

Manaus - Amazonas

Março de 2018

Page 2: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

DIEGO RIBEIRO DE AGUIAR

DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA

FLORESTA MANEJADA DA FLONA DO TAPAJÓS, ESTADO DO PARÁ

Orientador: Joaquim Dos Santos

Coorientador: Adriano José Nogueira Lima

Tese apresentada ao Instituto Nacional

de Pesquisas da Amazônia como parte

dos requisitos para obtenção do título de

Doutor (a) em Ciências de Florestas

Tropicais.

Manaus - AmazonasMarço de 2018

Page 3: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Sinopse

Estudou-se a dinâmica e potencial de créditos de carbono no sítio de manejo florestal na Flona Tapajós, no estado do Pará. Foi realizada a avaliação de estoque e dinâmica de carbono ao longo dos anos e comparado com a floresta sem intervenção madeireira. Posteriormente, foi feita uma avaliação de quanto poderia ser gerado de créditos, com o projeto de carbono na área de manejo florestal da unidade de conservação.

Palavras-Chave: Biomassa, Serviços Ambientais, Monitoramento Florestal, Exploração Florestal, Floresta Tropical, Amazônia.

A 282 Aguiar , Diego Ribeiro de Dinâmica e potencial de créditos de carbono na floresta manejada da

flona do Tapajós, estado do Pará / Diego Ribeiro de Aguiar . --- Manaus: [s.n.], 2018.

xviii, 148 f.: il.

Tese (Doutorado) --- INPA, Manaus, 2017.Orientador: Joaquim Dos SantosCoorientador: Adriano José Nogueira Lima Área de concentração: Ciências de Florestas Tropicais

1. Manejo florestal. 2. Serviço ambiental . 3. Biomassa . I. Título.

CDD 634.92

Page 4: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

DIEGO RIBEIRO DE AGUIAR

DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE

CARBONO NA FLORESTA MANEJADA DA FLONA DO TAPAJÓS, ESTADO DO PARÁ

Tese apresentada ao Instituto Nacional

de Pesquisas da Amazônia como parte

dos requisitos para obtenção do título de

Doutor (a) em Ciências de Florestas

Tropicais.

Aprovada em 19 de março de 2018.

iv

Page 5: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

AGRADECIMENTOS

Ao Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) pela oportunidade de cursar o

doutorado na instituição.

A Fundação de Amparo a Pesquisa do Amazonas (FAPEAM) pela bolsa concedida,

que foi de grande importância para o custeio das atividades de campo, assim como, para a

manutenção de despesas pessoais durante o doutorado no INPA.

Ao Laboratório de Manejo Florestal (LMF), em especial a Doutor Niro Higuchi por

permitir a minha participação no grupo de pesquisa.

Aos meus orientadores Joaquim dos Santos e Adriano José Nogueira Lima, pelos

conselhos e ensinamentos durante esses quatro anos de doutorado. Ao projeto da Capes, pró-

integração, o qual financiou a análise de solos da área de estudo.

Ao Laboratório de Manejo em Ecossistemas Florestais (Lamef) da Universidade

Federal do Oeste do Pará (UFOPA) pelo apoio durante as atividades de campo.

Ao Professor João Ricardo Vasconcellos Gama e Dárlison Fernandes Carvalho de

Andrade por terem disponibilizado os dados da área de manejo e terem confiado a mim a

manutenção do inventário contínuo. Ao professor Renato Bezerra da Silva Ribeiro, pelo

suporte com informações referentes ao projeto.

A todos os estudantes que participaram dos inventários durante o período de quatro

anos (2014-2017) e possibilitaram a realização da coleta dados em um curto intervalo de

tempo e com boa qualidade.

Aos professores Rodrigo da Silva (UFOPA) e Raimundo Cosme de Oliveira Junior, da

Empresa Brasileira de pesquisa Agropecuária (Embrapa), por todo o apoio durante a pós-

graduação, foram grandes incentivadores desde o mestrado. Gostaria de agradecer também

aos meus amigos Raphael Tapajós, pelo suporte na programação R e ao Everton Cavalcante

pelo auxílio na elaboração de mapas.

A Professora Lia Melo (UFOPA), por ter cedido a caminhonete L200, do projeto BR-

163, para os inventários e por ter disponibilizado o banco de dados para área controle, os

quais foram fundamentais para a análise dos dados. Ao professor Rommel Noce (UFOPA)

pelo auxílio, o qual foi de grande importância para análise dos cenário de potencial de crédito

de carbono.

v

Page 6: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

A Cooperativa Mista da Flona Tapajós Verde (COOMFLONA), pelo apoio de campo,

alimentação e estadia no alojamento, durante as atividades de campo. Em especial a

Marcelene Farias e Pedro Pantoja, pelo suporte e informação concedido durante a atividade

realizada na Flona.

Aos identificadores parabotânicos Manoel Castro (Manduca), Jociney Peres de Farias

(Pintão) e Ananias Castro da Rocha (Xamingo) que foram imprescindíveis para realização dos

inventários e por contribuírem para um bom desenvolvimento da atividade.

Ao Doutor em anatomia da madeira Jorge Alves de Freitas, pelo ensinamentos e

paciência durante a identificação dos corpos de provas das espécies utilizadas na cubagem de

madeira na Floresta Nacional do Tapajós. Agradecer ao Laboratório De Anatomia e

Identificação de Madeiras / Xiloteca e Coordenação de Tecnologia e Inovação - COTI / INPA,

e também a pesquisadora Claudete Catanhede do Nascimento, que deu suporte durante a

identificação da madeira.

Ao laboratório de análise solo do INPA, em especial aos técnicos Laura Oliveira,

Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e

ensinamento, durante o trabalho de preparo de solução e leitura de nutrientes do solo coletado

na Floresta Nacional do Tapajós.

E finalmente, gostaria de agradecer a todos que contribuíram de forma direta e indireta

no trabalho e que acreditaram na minha capacidade de realizá-lo durante quatro anos. Porque

um pequeno incentivo faz toda a diferença, muito obrigado a todos.

vi

Page 7: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

RESUMO

Estudos de biomassa em florestas tropicais têm sido utilizados para avaliação ecológica da

vegetação e atualmente tem um papel muito importante no processo de assimilação do

carbono atmosférico, principalmente devido a mudança no uso da terra na Amazônia. Assim,

é necessário saber a quantidade de carbono absorvido na floresta após a exploração florestal.

Dessa forma, este trabalho teve como objetivo estudar o efeito do manejo florestal na

dinâmica da vegetação e estimar o potencial de créditos de carbono das espécies arbóreas

após a exploração na Floresta Nacional do Tapajós (FNT). A pesquisa foi realizada na FNT,

ao longo da rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163), localizada no estado do Pará, na porção

central da floresta amazônica. Para a análise da vegetação foi empregada amostragem em

conglomerados alocados aleatoriamente em 37 unidades amostrais com 4 subunidades

(parcelas) de 5 m x 50 m, representando uma área amostral de 3,7 ha. Em cada subunidade de

conglomerado, antes e após a exploração, foram mensurados todas as árvores com diâmetro a

1,30 m do solo (DAP) ≥ 5 cm e altura total em metros com o aparelho Truepulse 360. Para o

sítio controle foram utilizadas 9 parcelas, medindo 50 m x 50 m, totalizando uma área de 2,25

ha. A análise de variância (ANOVA) para o incremento de carbono obteve diferença para as

áreas de estudos (F=707,6; p=1,86E-07) e foi significativa de acordo com o teste Tukey

(p=3E-07). Em uma análise temporal da área de manejo, o estoque de carbono foi

restabelecido após sete anos da atividade florestal, algo que evidencia o serviço ambiental

superior (incremento anual 2,13±0,10 MgC.ha-1) ao de uma floresta sem intervenção

madeireira (incremento 0,85 MgC.ha-1). Na análise do potencial de créditos de carbono, o

cenário com manejo e queimada, a floresta teve uma perda de 46,73 MgCO2 eq.ha-1 no manejo

e após 5 anos recuperou 31,99 MgCO2 eq.ha-1 do estoque perdido durante a atividade. Com a

queimada, emitiu 156,01 MgCO2 eq.ha-1. Quando realizada a projeção de crescimento no

segundo cenário, a floresta recuperou o estoque em sete anos e ao longo do ciclo de corte,

poderia estocar 218,65 MgCO2 eq.ha-1. Isso demonstra resiliência da vegetação diante do

sistema de manejo, o que pode ser o diferencial para agregar maior valor a floresta

Amazônica, considerando o serviço ambiental carbono.

Palavras-Chave: Biomassa, Serviços Ambientais, Monitoramento Florestal, Exploração

Florestal, Floresta Tropical, Amazônia.

vii

Page 8: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

ABSTRACT

Biomass studies in tropical forests have been used for ecological evaluation of vegetation and

currently play a very important role in the assimilation process of atmospheric carbon, mainly

due to the change in land use in the Amazon. It is therefore necessary to know the amount of

carbon absorbed in the forest after logging. The objective of this study was to study the effect

of forest management on vegetation dynamics and to estimate the carbon credits potential of

tree species after logging in the Tapajós National Forest (FNT). The research was carried out

at the FNT, along the Cuiabá-Santarém highway (BR-163), located in the state of Pará, in the

central portion of the Amazon forest. For vegetation analysis, sampling was carried out in

conglomerates randomly assigned to 37 sample units with 4 subunits (plots) of 5 m x 50 m,

representing a sample area of 3.7 ha. In each conglomerate subunit, before and after the

exploration, all trees with a diameter of 1,30 m (DAP) ≥ 5 cm and total height in meters were

measured with the Truepulse 360 apparatus. For the control site, 9 plots, measuring 50 mx 50

m, totaling an area of 2.25 ha. The analysis of variance (ANOVA) for the carbon increment

obtained a difference for the study areas (F = 707.6, p = 1.86E-07) and was significant

according to the Tukey test (p = 3E-07) . In a temporal analysis of the management area, the

carbon stock was reestablished after seven years of forestry activity, evidencing the superior

environmental service (annual increase 2.13 ± 0.10 MgC.ha-1) to that of a forest without

timber intervention (increment 0.85 MgC.ha-1). In the analysis of the potential carbon credits,

the scenario with management and burning, the forest had a loss of 46.73 MgCO2 eq.ha-1 in

the management and after 5 years recovered 31.99 MgCO2 eq.ha-1 from the lost stock during

the activity. With the burning, it emitted 156.01 MgCO2 eq.ha-1. When the growth projection

was performed in the second scenario, the forest recovered the stock in seven years and

during the cutting cycle, could store 218.65 MgCO2 eq.ha-1. This shows the resilience of the

vegetation before the management system, which can be the differential to add greater value

to the Amazon forest, considering the environmental service carbon.

Keywords: Biomass, Environmental Services, Forest Monitoring, Logging, Tropical

Rainforest, Amazon.

viii

Page 9: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

SumárioRESUMO................................................................................................................................. vii

1. INTRODUÇÃO......................................................................................................................1

2. OBJETIVOS.……………………………………...……………………………….…...…...3

2.1. Objetivo Geral …………………………………………………...…….……………….3

2.2. Objetivos específicos …………………………………………...……….……………..3

3. HIPÓTESES…………………………………………………………………………………4

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA………………………………………...…………………... 5

4.1. Manejo florestal na Amazônia …………………………….……...…………………….5

4.2. Carbono na floresta Amazônica ………………………….……………………………..7

4.3. Alometria florestal ………………………………………….………………..………….8

4.4. Fitossociologia e diversidade …………………………….……...………….…………10

4.5. Dinâmica Florestal ……………………………………….……...……………...……..11

4.6. Valor econômico das florestas nativas…………………….……...……………………13

4.7. Redução de emissões de desmatamento e degradação (REDD+) ….……………..…...14

4.7.1. Mercado de carbono ……………..……………..………………….………...………18

4.7.2. Mercado Regulado de Carbono …..…………………..………….………...……...…19

4.7.3. Mercado Voluntário …………….……………………..………….………….......…..20

4.7.3.1. Verified Carbon Standard (VCS) ……………………………….……….………...20

4.7.3.2. Climate, Community and Biodiversity Standard (CCBS)…….…….………….….21

4.7.3.3. CarbonFix Standard (CFS) ………………………….………….…………….……22

4.7.3.4. Sistema Plan Vivo …………….……..……………………………………...……..23

4.7.4. A questão da não-permanência dos crédito temporário ……………………………..23

4.7.5. REED+ no Brasil ………………...……………………………………………..…...25

4.7.5.1. Estratégia Nacional para REDD+ ……………………..…………………………..26

4.7.5.1.1. Salvaguardas para REDD+ …………..………………………...………………..26

4.7.5.1.2. Mensuração, Reportável e Verificação (MRV) de resultados do REDD+ …...….28

4.7.5.1.3. Captação de Recursos de Pagamento por Resultados de REDD+ ………..……..29

5. MATERIAL E MÉTODOS …………………………………………………...……….…..31

5.1. Clima, relevo, solo e vegetação ……………………………………………...………..31

5.2. Amostragem e coleta de dados …………………………………………….…………..32

5.3. Estatística do Inventário …………………………………………………...…………..34

5.4. Análise fitossociológica e diversidade ………………………………………………...34

ix

Page 10: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5.4.1. Índice de diversidade alfa de Fisher ………………………………………..…...34

5.4.2. Índice de equabilidade de Pielou ………………………………………………..35

5.4.3. Coeficiente de Mistura de Jentsch …………………………………...……...…..35

5.4.4. Análise fitossociológica ……………………………………………...……...…..35

5.4.4.1. Densidade ………………………………………………………...……….…..35

5.4.4.2. Dominância ……………………………………………………………….…...36

5.4.4.3. Frequência ……………………………………………………………...……..36

5.4.4.4.Valor de importância …………………………………………………………...37

5.5 - Dinâmica da vegetação arbórea ………………………….………………...…………37

5.5.1. Mortalidade ………………………………………………………………….…..37

5.5.2. Recrutamento ………………………………………………………………..…..37

5.5.3. Incremento Periódico Anual ………………………………………...…………..38

5.6. Método de Quantificação de Biomassa …………….……………………...…………..38

5.6.1. Altura dominante para ajuste da equação de biomassa …………………...……..38

5.6.2. Modelo de biomassa corrigido ……………………………………..…...………39

5.7. Ajuste de equações volumétricas ………………………….…………………………..39

5.7.1. Cubagem de árvores amostradas ………………………………...……...………39

5.7.2. Modelos ………………………………………………………………….……...41

5.7.3. Critérios para seleção de modelos ……………………………..………...……...42

5.8. Análise da estrutura vertical …………………………………………………………...44

5.9. Estimativa do sequestro de carbono………………...………………………...….….…45

5.10. Projeto REDD+…………………………………………………………………..…...46

5.11. Análise de dados ………………………………………………………...…..…...47

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO …………………………………………………...……...48

6.1. Estatística de Inventários ………………………………………………...………..48

6.2. Diversidade ………………………………………………………………...……...48

6.3. Fitossociologia …………………………………………………………...…….….50

6.4. Dinâmica da vegetação arbórea ………………………………….………...……...53

6.5. Cubagem …………………………………………………………………....……..56

6.5.1. Seleção de equações ……………………………………………………...……..57

6.6. Distribuição diamétrica ……………………………………………...…………….61

6.6.1. Volume de madeira ……………………………………………………...….…...62

x

Page 11: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.6.1.1. Efeito pós-exploratório no volume de madeira ………………………...……..64

6.7. Estoque madeireiro na estrutura vertical ……………..…………………………...69

6.8. Carbono na área de Manejo …………………………………………….……..…..72

6.9. Estoque de carbono na estrutura vertical ………………………………...……..…80

6.10. Potencial para geração de créditos…………………………………………..……83

6.10.1. Serviços Ambientais ………………………..………………………...….…….86

6.10.2. Avaliação do projeto REDD+ …………………..……………...……...……….88

7. CONCLUSÃO......................................................................................................................92

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................................92

xi

Page 12: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Lista de Tabelas

Tabela 1 - Distribuição de árvores de acordo com o inventário na UPA e o planejado para aAC…………………………………………………………………………………………….40

Tabela 2 - Modelos testados para estimar o volume comercial por meio do DAP, CAP eHc……………………………………………………………………………………………..41

Tabela 3 - Distribuição dos intervalos de altura para estrutura vertical da floresta……….....45

Tabela 4 - Descrição da Analise de Variância a qual os dados foram empregados…………..47

Tabela 5 - Valores do número de árvores, espécies e área basal (AB) por hectare para operíodo de estudo da área de manejo e controle da FNT.………………………..…………...48

Tabela 6 - Índice de diversidade alfa de Fisher (α), Equabilidade de Pielou (J) e Quociente deMistura de Jentsch (QM), para área de manejo na FNT……………………………………...49

Tabela 7 - O VI (%) de 10 espécies comerciais ao longo do tempo.…...…………………….52

Tabela 8 - Taxas de mortalidade e recrutamento para área de manejo na FNT…………….....54

Tabela 9 - Modelos testados (Nº), coeficientes estimados e suas respectivas estatíticas: Valor-p, Coeficiente de Determinação Ajustado (R² ajustado), Erro Padrão da Estimativa (Syx) emm3 e Incerteza em porcentagem (In %), Akaike's An Information Criterion (AIC), intervalo deconfiança (IC), volume estimado (VE m³)………………………………………………...….60

Tabela 10 - Espécies com maior volume de madeira (m³.ha-1.ano-1) para na área de manejoflorestal………………………………………………………………………………….…….68

Tabela 11 - Espécies com maior estoque de carbono (MgC.ha-1.ano-1) para na área de manejoflorestal…………………………………………………………………………………….….78

xii

Page 13: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Lista de Figuras

Figura 1 - Sumário do CarbonFix Standard, adaptado de Merger et al., (2011)…..….……..23

Figura 2 - Localização da área de estudo, situada na Floresta Nacional do Tapajós………...31

Figura 3 - Disposição do conglomerado usando uma espécie oleaginosa como ponto dereferência……………………………………………………………………………………...32

Figura 4 - Delineamento amostral da área de manejo florestal da UPA5, Floresta nacional doTapajós…………………………………………………………………..…………………....33

Figura 5 - Fotos da Pitomba-folha-grande (Talisia Allenii, Família: Sapindaceae)………….33

Figura 6 - Esquema de cubagem de árvore caída (A) e abatida (B) dividindo a alturacomercial em 10 partes igual………………………………………………………………....40

Figura 7 - Distribuição dos estratos da estrutura vertical………………..…...……………...45

Figura 8 - Gráfico com as 5 espécies de maior VI (%) após o manejo, com sua variação parao período de estudo………………………………………………………………………..….51

Figura 9 - Gráfico com as 5 espécies de maior CV para o VI (%) após o manejo, para operíodo de estudo……………………………………………………………………………..53

Figura 10 - Distribuição do número de árvores cubadas por classe de DAP, Floresta Nacionaldo Tapajós, Pará, Brasil……………………………………………………………………….56

Figura 11 - Dispersão de resíduos dos modelos testados com as variáveis DAP, CAP e Hc,Floresta Nacional do Tapajós, Pará, Brasil…………………………………………………...57

Figura 12 - Distribuição de DAP por classe de tamanho no sítio de manejo florestal……....61

Figura 13 - Boxplot do incremento volumétrico na área de estudo, onde diferençasignificativa do tukey (α=0,95) é representada por letras a e b……………………………....61

Figura 14 - Distribuição diamétrica de madeira na área de manejo florestal……………......65

Figura 15 - Distribuição do volume de madeira na estrutura vertical na área de manejoflorestal……………………………………………………………………………………….69

Figura 16 - Distribuição das espécies com maior volume de madeira para os anos de 2010 e2015…………………………………………………………………………………………..71

Figura 17 - Boxplot do incremento acumulativo de carbono na área de estudo, onde diferençasignificativa do tukey é (α=0,95) representadas por letras a e b……………………………...73

Figura 18 - Estoque de carbono ao longo dos anos……………………………………….....75

Figura 19 - Distribuição diamétrica de carbono na área de manejo florestal………………..77

Figura 20 - Distribuição de carbono na estrutura vertical na área de manejo florestal……...80

Figura 21 - Distribuição das cinco espécies com maior estoque de carbono para os anos de2010 e 2015…………………………………………………………………………………...81

xiii

Page 14: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 22 – Incremento de CO2 eq. na área submetida ao manejo florestal e posteriormenteatingida pelo fogo……………………………………………………………………..……....83

Figura 23 - Incremento de CO2 eq. na área de manejo e projeção com o incremento da áreacontrole……………………………………………..…………………………………………85

xiv

Page 15: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Lista de Abreviaturas

AC - Área de cubagem

AIC - Akaike's An Information Criterion

AFOLU (sigla em inglês) - Agricultura, Silvicultura e Outros Projetos de Uso da Terra

ANOVA - Análise de variância

BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CAP - Circunferência a 1,30 m

CCBA - Climate, Community, and Biodiversity Alliance

CCBS - Climate, Community and Biodiversity Standard

CFS - CarbonFix Standard

CO2 - dióxido de carbono

CO2 eq. - CO2 equivalente

COOMFLONA - Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós Verde

CONAREDD+ - Comissão Nacional para REDD+

COP - Conferência das Partes da Convenção Nações Unidas sobre Mudanças do Clima

CQNUMC - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima

CV - Coeficiente de Variação

DAP - Diâmetro a 1,30 m

Dai - Densidade absoluta

DIC - Delineamento Inteiramente Casualizado

Dri - Densidade relativa

DoAi - Dominância Absoluta

DoRi - Dominância relativa

Dtoco - Diâmetro do toco

E% - Erro Amostral percentual

ENREDD+ - Estratégia Nacional para REDD+

EU-ETS - European Union - Emission Trading Scheme

Fai - Frequência Absoluta

f Hdom - Fator da altura dominante

Flona - Floresta Nacional

FNT - Floresta Nacional do Tapajós

Fri - Frequência Relativa

xv

Page 16: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

FREL (sigla em inglês) - Nível de Referência de Emissões Florestais

FSC - Forest Stewardship Council

GCF (Green Climate Fund) - Fundo Verde para o Clima

GEE - Gases do Efeito Estufa

Hc - Altura comercial

Hdom - Altura Dominante

Htoco - Altura do toco

ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ICE - Intercontinental Exchange

Incerteza% - Incerteza em percentual

IPA - Incremento Periódico Anual

IPCC - Intergovernmental Panel on Climate Change

J - equabilidade de Pielou

lRCEs (sigla em inglês) - Reduções Certificadas de Emissões longo prazo

M% - Taxa de mortalidade

MRV - mensuração, relato e verificação

MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

PFM - Produtos florestais madeireiros

PFNM - Produtos não madeireiros

QM - Coeficiente de Mistura

R% - Taxa de Recrutamento

R² ajust - Coeficiente de correlação ajustado do modelo

RCEs (sigla em inglês) - Reduções Certificadas de Emissões

REDD+ - Redução De Emissões Por Desmatamento E Degradação

REM (sigla em inglês) - programa Causa Iniciais do REDD

SISREDD+ - Sistema de Informação sobre as Salvaguardas de REDD+

UNFCCC - United Nations Framework Convention on Climate Change

tRCEs (sigla em inglês) - Reduções Certificadas de Emissões temporária

UPA - Unidade de Produção Anual

UREs - Unidades de Reduções de Emissões

UT - Unidades de trabalho

xvi

Page 17: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

VCS - Verified Carbon Standard

VIi - Valor de Importância

VNU - Valor de não uso

VO - Valor de opção

VU - Valores de uso

VUD - Valor de uso direto

VUI - Valor do uso indireto

xvii

Page 18: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Lista de Apêndice

APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejoflorestal………………………………………………………………………………...…… 108

APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na áreacontrole……………………………………………………………………..………………..115

APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de2010………………………………………………………………………………………….120

APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de2011………………………………………………………………………………………….125

APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de2014………………………………………………………………………………………….130

APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de2015……………………………………………………………………………………….…136

APÊNDICE G - Análise efetuada com base nas técnicas específicas usualmente aplicadas naidentificação anatômica macroscópica da madeira, seguindo as orientações contidas nasnormas técnicas (COPANT, 1974; IBAMA, 1991).……………………………………………………………………………………………….142

xviii

Page 19: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

1. INTRODUÇÃO

A Amazônia possui a maior extensão contínua de floresta tropical do mundo sendo

muito importante para o ciclo do carbono em uma escala global (Keller et al., 2004). A região

amazônica tem papel direto no controle da mudança climática global, tanto pela capacidade

de emitir gases do efeito estufa para a atmosfera, via queimadas ou desmatamentos, como de

absorver carbono da atmosfera por meio do crescimento da vegetação (Souza et al., 2012;

Otukei & Emanuel, 2015).

O desmatamento e degradação florestal na Amazônia e em outros lugares nos trópicos

é responsável por cerca de 15-35% das emissões de carbono antropogênicas globais

(Mollicone et al., 2007). A exploração madeireira duplicou as estimativas de floresta

degradada por atividades humanas, resultando em profundas implicações para a ecologia da

floresta amazônica e para a sustentabilidade dos empreendimentos na região (Asner et al.,

2005).

A contribuição da exploração madeireira e o desmatamento de floresta tropical para as

emissões globais de gases de efeito estufa tem sido considerada um dos componentes de

maior incerteza nos modelos de mudanças climáticas (Houghton, 2003a). Apesar dessa

incerteza, a redução de emissões por desmatamento e degradação (REDD+), especialmente

nos trópicos, pode ser uma maneira eficaz de reduzir as emissões a nível global (Stern, 2007).

Estimativas de biomassa podem determinar as magnitudes dos fluxos de carbono

devido à mudança no uso da terra, e para quantificar as emissões de carbono evitadas por

meio de mecanismos como REDD+ (Feldpausch et al., 2012). As estimativas de carbono

liberado no processo de exploração nos níveis baixo, médio e alto, correspondem a uma

redução de 5, 10 e 20% da biomassa da floresta, respectivamente (Nepstad et al., 1999).

Estudos de sensoriamento remoto tem sugerido que a contribuição da exploração

madeireira na Amazônia poderia liberar 0,08 Pg C.ano-1 (Asner et al., 2005). Contudo, o setor

florestal tem sido considerado como um dos principais setores de mitigação, devido a floresta

oferecer a possibilidade de sequestro de carbono adicional em período relativamente curto e

mantê-lo por muitos anos (Bhat & Ravindranath, 2011).

As florestas tropicais atuam como importante reservatório de carbono, possivelmente

em resposta ao aumento na concentração de carbono na atmosfera, que aumenta a

produtividade da floresta (Clark, 2004). A floresta pode agir como sumidouro, pois as árvores

absorvem carbono durante a fotossíntese e estocam o excesso na forma de biomassa (Phillips

1

Page 20: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

et al., 1998; Higuchi et al., 2004). Por isso, conhecer a taxa de crescimento da floresta,

principalmente após o manejo florestal, é muito importante para a mensuração do serviço

ambiental que ocorre na área. A biomassa pode ajudar a responder questões ligadas tanto ao

estoque de nutrientes, quanto ao clima (Higuchi et al., 1998).

Estudo sobre dinâmica florestal é necessário para compreender o quanto a floresta está

assimilando de carbono ao longo do tempo. Com o monitoramento pós-manejo é possível

obter dados importantes sobre a vegetação: como mortalidade, recrutamento e incremento

periódico. Dessa forma, definir melhor estratégia para o uso futuro, com base nas espécies de

interesse comercial.

As florestas nativas possuem poucas informações de como crescem, seja em áreas

intactas, exploradas ou sujeitas ao regime de manejo (Scolforo, 1998; Pantaleão et al., 2008).

Pesquisas sobre a exploração florestal deram ênfase, principalmente, aos aspectos

silviculturais, e mudanças sofridas após a atividade florestal, na composição de espécies.

Porém, pouco se tem investigado sobre alterações pós-exploração nos ciclos biogeoquímicos

e seus efeitos na produtividade das florestas (Hall et al., 2003).

Por isso, o conhecimento da estrutura da floresta é vital para a estimativa de estoques e

fluxos de carbono (Houghton et al., 2001; Palace et al., 2012). Com a avaliação da dinâmica é

possível compreender o serviço ambiental no processo de absorção de carbono com base nas

taxas de incremento após o manejo florestal. A maioria dos estudos científicos que abordam o

impacto do manejo florestal sobre o carbono alocado pela floresta, depende da modelagem da

dinâmica da floresta ou do ecossistema (Swanson, 2009).

Assim, com as informações sobre a dinâmica da vegetação obtidas na área de manejo

florestal, é possível compreender os processos de recomposição. Com isso, melhorar a

exploração para o próximo ciclo de corte e estimar o serviço ambiental que ocorre na área.

Cada floresta responde de maneira diferente a forma de exploração, e conhecer como

funciona a reestruturação da floresta é fundamental, para utilização futura dos seus recursos,

seja madeireiro ou carbono.

2

Page 21: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

2. OBJETIVOS

2.1 - Objetivo Geral:

➢ Investigar o efeito do manejo florestal na dinâmica da vegetação e estimar o potencial de

créditos de carbono das espécies arbóreas, para assim, ter a projeção de crescimento após

a exploração na Floresta Nacional do Tapajós, estado do Pará.

2.2 - Objetivos específicos:

➢ Analisar a dinâmica de vegetação arbórea (recrutamento, mortalidade, incremento

periódico anual), composição florística e diversidade para o período de 2010 a 2015;

➢ Ajustar equações de volume para avaliar o efeito de exploração em todas as espécies na

área de manejo florestal da Cooperativa Mista da Floresta Nacional do Tapajós Verde

(COOMFLONA);

➢ Estimar o incremento de carbono e madeireiro nas estruturas horizontal e vertical da

floresta após ao manejo florestal;

➢ Estimar o potencial de geração de crédito, do serviço ambiental carbono, na área de

manejo florestal da COOMFLONA na Flona Tapajós (FNT) de 2010 a 2015.

3

Page 22: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

3. HIPÓTESES

1 - A variação da dinâmica (taxas de recrutamento, mortalidade) influencia as espécies com

maior valor de importância (VI)?

H0 = Não influencia as espécies com maior valor de importância (VI)

H1 = Influencia as espécies com maior valor de importância (VI);

2 - É possível obter bom ajuste de modelos volumétricos com base na utilização de madeira

caída e abatida na área de manejo florestal da COOMFLONA?

H0= não é possível obter um bom ajuste de modelos com base apenas em madeira caída e

abatida;

H1= é possível obter um bom ajuste de modelos com a utilização de madeira caída e abatida;

M = αi + βi µj + εij

Mij = é o valor da variável resposta

αi = Intercepto da curva

βi = Inclinação da reta gerada pela regressão

µj = parâmetro

εij = erro

3 - Há uma variação significativa de incremento de carbono/madeireiro considerando o tempo

de exploração?

H0= não há uma variação significativa do incremento de carbono/ madeireiro ao longo do

tempo de exploração;

H1= Há uma variação significativa do incremento de carbono/ madeireiro ao longo do tempo

de exploração;

4 - A área de manejo florestal terá potencial para gerar crédito de carbono entre os ciclos de

corte?

H0 = Não terá potencial para gerar crédito de carbono entre os ciclos de corte;

H1 = Terá potencial para gerar crédito de carbono entre os ciclos de corte;

4

Page 23: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

4.1. Manejo florestal na Amazônia

As florestas tropicais, como todos os ecossistemas da Terra, estão sujeitas a uma ampla

gama de distúrbios com variável duração, intensidade e frequência (Chazdon, 2003). Os danos

da exploração florestal costumam causar alterações do microclima e balanço de energia,

podendo promover erosão, compactação do solo e interrupção do ciclo de nutrientes (Pereira

et al., 2002; Villela et al., 2006; Gutiérrez-Granados et al., 2011).

Um dos principais usos da terra na Amazônia é a exploração madeireira, sendo

fundamental para a economia regional. De 1996 a 2003, essa atividade ocorreu em uma área

de 10-20 mil km2.ano-1, sendo responsável por uma produção anual de madeira de 27-50

milhões m3, empregando 350 mil pessoas e gerando uma receita bruta anual de US $ 2,5

bilhões (Nepstad et al., 1999; Asner et al., 2005; Van gardingen et al., 2006).

No contexto de impactos antrópicos sobre a floresta, a combinação de desmatamento e

extração seletiva de madeira define em grande parte o alcance geográfico das atividades

humanas na floresta tropical úmida (Asner et al., 2009b). Com essas mudanças do uso da terra

é preciso de alternativas para a utilização dos recursos naturais que possam garantir a

conservação ao longo do tempo.

O manejo florestal é um método de extração seletiva de madeira que minimiza os

danos na floresta com o uso de ações planejadas e equipamentos adequados (Pereira et al.,

2002; Palace et al., 2007). Essa atividade influencia na absorção e liberação de carbono da

biomassa florestal, solo, produtos madeireiros (Schmid et al., 2006) e ajuda a melhorar a

sustentabilidade da exploração de madeira e prestação de serviços ecossistêmicos (Miller et

al., 2011).

A implementação do manejo florestal em vez da exploração ilegal em todas as

florestas tropicais, oficialmente designado para a utilização na exploração madeireira

(estimada em 350 milhões de ha) reduziria as emissões globais de carbono em 0,160 milhões

de toneladas (Gt) anualmente. Isso corresponde a um montante equivalente a cerca de 10%

das emissões de carbono do desmatamento (Putz et al., 2008).

Contudo, a exploração madeireira se não for bem planejada pode causar danos de 50%

na biomassa da floresta com distúrbios no solo causado pelo maquinário pesado (Imai et al.,

2012). Pesquisa sobre exploração seletiva de madeira demonstrou que ações planejadas, em

5

Page 24: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

oposição à exploração madeireira convencional, pode ser economicamente viável e

ambientalmente compatível com a melhoria nas reduções das emissões de carbono

(Guariguata et al., 2012).

O manejo florestal tem o potencial de sustentar modos de vida, evitando o

desmatamento das florestas (Asner et al., 2009). Apesar dos benefícios proporcionados pelo

manejo florestal, as práticas convencionais continuam a dominar a indústria madeireira

(Mazzei et al., 2010).

As alterações associadas com manejo florestal podem ter uma variedade de

consequências sobre a composição da floresta a partir de efeitos diretos sobre as espécies das

árvores extraída e por afetar a regeneração (Toledo-Aceves et al., 2009). Isso pode resultar em

mudanças nas composição da comunidade e estrutura. Assim, as práticas madeireiras afetam

potencialmente todo o contingente de espécies de plantas, e não apenas aqueles que estão

diretamente exploradas, como normalmente tem sido relatada (Ter Steege et al., 2002;

Gutiérrez-Granados et al., 2011).

A exploração madeireira no manejo florestal é um tipo de registro de baixa intensidade

que implementa uma série de medidas para minimizar os danos aos solos, para facilitar a

regeneração, e manter processos dos ecossistemas críticos, que transmite a longo prazo,

vantagens econômica e ambiental em relação a outras práticas de exploração madeireira (Putz

et al., 2000; Castro-Arellano et al., 2009). O manejo em florestas tropicais tem baixo impacto

sobre as espécies considerando a riqueza total e uma gama de grupos taxonômicos (Gibson et

al., 2011; Putz et al., 2012).

As medidas tomadas para reduzir os impactos madeireiros em Sabah, Malásia

aceleraram a recuperação da estrutura da floresta e composição de espécies (Pinard et al.,

2000). Dessa forma, o manejo florestal auxilia na recomposição arbórea na área e surgimento

de novas espécies na área.

6

Page 25: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4.2. Carbono na floresta Amazônica

O registros do CO2 atmosférico indicam que a superfície da terra tem atuado como um

forte dreno de carbono global nas últimas décadas, com uma fração substancial de sumidouro

localizado nos trópicos, particularmente na Amazônia (Le Quéré et al., 2013; Pan et al.,

2011). Devido a grande valor da floresta, o cálculo do estoque de carbono e seu esgotamento,

requer não só os dados da área explorada, mas também dados em florestas não exploradas

(Saatchi et al., 2007).

O estoque de carbono florestal estimado na Amazônia brasileira, incluindo a

necromassa e a biomassa abaixo no solo, é de aproximadamente 86 bilhões de toneladas

(Saatchi et al., 2007). Estudos apontam que as florestas tropicais atuam como reservatório de

carbono, possivelmente em decorrência ao aumento na concentração de carbono na atmosfera,

o qual aumenta a produtividade florestal (Clark, 2004).

As florestas em regeneração na região tropical são sumidouros de carbono. Estima-se

que em escala global as florestas tropicais em recrescimento, tenham atingido 1,7 ± 0,5

PgC.ano-1 de 2000 a 2007, valor mais alto do que aquele constituído por florestas tropicais

intactas (Pan et al., 2011).

As ações antrópicas na região amazônica, como por exemplo, o manejo florestal, tem

um impacto direto na taxas de carbono, primeiro por emitir carbono durante a atividade e

posteriormente por estimular a absorção mais elevada durante o processo regenerativo da

floresta. Com isso, os estudos de biomassa e carbono são imprescindíveis para avaliar o

serviço ambiental proporcionado pela vegetação após a atividade.

Assim, a utilização do manejo florestal, pode reduzir os danos residuais das árvores

em comparação com a exploração madeireira convencional, mitigando ao mesmo tempo os

impactos sobre a biomassa e a biodiversidade das árvores (Pinard & Putz, 1996; Martins et

al., 2015). Dessa forma, estudos em áreas manejadas podem corroborar para a conservação

das florestas, fornecendo informações sobre a recomposição do estoque de carbono e

diversidade de espécies.

Com as crescentes preocupações ambientais, incluindo cenários de mudança climática,

espera-se, que a sociedade tenha maior preocupação com os serviços dos ecossistemas, como:

armazenagem de carbono e manutenção da biodiversidade (Nasi et al., 2011). Diante disso, o

estudo sobre o efeito do manejo florestal sobre essas variáveis pode ajudar a compreender

7

Page 26: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

melhor o funcionamento desse ecossistema, assim como contribuir para a manutenção do

mesmo.

As florestas, quando geridas de forma sustentável, podem ter um papel central na

mitigação das alterações climáticas, a partir da absorção de carbono. Ao reforçar as práticas

de gestão florestal, que constitui um quadro eficaz para a redução e adaptação às alterações

climáticas, o manejo florestal também contribui para o desenvolvimento econômico e uso da

terra (FAO, 2008).

4.3. Alometria florestal

Os estudos de biomassa florestal são feitos com objetivos diversos, dentre os quais

destacam-se a quantificação da ciclagem de nutrientes, a quantificação para fins energéticos e

como base de informação para estudos de sequestro de carbono. Esses estudos são

imprescindíveis para a tomada de decisões no manejo dos recursos florestais (Páscoa et

al.,2004).

As florestas armazenam CO2 em sua estrutura, a mensuração da biomassa florestal é o

método mais simples de quantificar as mudanças nos estoques de carbono nas florestas.

Vários métodos para medir a biomassa florestal estão disponíveis ou em desenvolvimento

(Asner, 2009; Gibbs et al., 2007).

Funções genéricas para estimativa de biomassa são usadas para quantificar o carbono

nas florestas (Wirth et al., 2004). Essas melhoram a precisão dos sistemas de contabilidade de

carbono e, portanto, permitem um planejamento preciso da utilização de biomassa de árvores

inteiras e resíduos para a produção de bioenergia (Vargas-Larreta et al., 2017).

Dessa forma, a utilização de modelos matemáticos é válida somente para as condições

estudadas e consideradas, pois os resultados podem variar entre os diferentes tipos de

ecossistema (Koehler et al., 2005). As equações para quantificação de carbono podem

melhorar as estimativas das florestas tropicais para sequestrar ou liberar carbono em cenários

de mudança do clima ou de nutrientes (Vieira et al., 2005).

Estimativas de biomassa são fundamentais para determinar o quanto é perdido durante

a atividade florestal. Existem equações genéricas, estratificadas por zonas ecológicas, para

estimar a biomassa acima do solo (Brown & Iverson 1992). Contudo, eles podem não refletir

8

Page 27: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

com precisão a biomassa de árvores em uma área específica ou região (Segura & Kanninen,

2005).

Assim como a biomassa, a estimativa de volume é importante para a tomada de

decisões e gestão eficiente dos recursos florestais. As estimativas de volume do fuste são úteis

no inventário florestal, porque o volume de madeira é a unidade de gestão básica das florestas

(Cháidez, 2009). Medidas volumétricas permitem o cálculo do valor monetário dos bens e

serviços que as florestas prestam à sociedade (Adekunle et al., 2013). Para fins de manejo

florestal e planejamento é vital saber o volume dos recursos de madeira e suas taxas de

crescimento (Altriell et al., 2010).

A determinação do volume de árvores e suas partes por meio das características

básicas, tais como diâmetro medido a 1,30 m (DAP) e altura, são recomendados a partir do

ponto de vista prático. Contudo, está sobrecarregado com os erros resultantes de variação da

forma do fuste das árvores. Esta variação é resultado de diferenças na taxa de incremento em

diâmetro de diferentes alturas do tronco e das diferenças de incremento em altura das árvores

(Socha & Kulej, 2007).

Além das variações existente ao longo do fuste, as florestas tropicais possuem

diferentes médias de altura, devido algumas áreas possuírem árvores mais altas que outras.

Isso influência diretamente no processo de estimativa de volume e biomassa dos povoamentos

florestais nativos quando se utiliza modelos ajustados em florestas distintas. Por isso, é

necessário fazer ajustes e correções para que se alcance uma estimativa com o menor erro

possível e boa precisão.

Estudos ecológicos em questão com componentes horizontais da estrutura florestal,

como o caule densidade e área basal, mostraram variações em grande escala ao longo de

amplos gradientes ambientais e/ou edáficos (Malhi et al., 2006; Paoli et al., 2008). No

entanto, variações nos componentes verticais da estrutura florestal e suas causas permanecem

pouco estudadas. Isto apesar das evidências disponíveis sugerindo que a altura das árvore,

para um dado diâmetro pode variar significativamente entre espécies (King, 1996) e entre

regiões (Nogueira et al., 2008b).

Por isso, as correções de modelos ajustados em diferentes áreas é fundamental para

evitar super e subestimativas de carbono e madeira em florestas tropicais. Uma maneira de

fazer a correção nesses modelos é com a utilização da altura dominante (Hdom). Essa é obtida a

partir da razão entre a Hdom da área onde será aplicado, com a Hdom onde foi ajustado, gerando

9

Page 28: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

um fator, que ao ser inserido a fórmula melhorar a precisão de estimativa para as variáveis de

interesse.

A Hdom tem sido usada, principalmente como meio para identificar a capacidade

produtiva de terrenos florestais. Por serem poucos afetadas por tratamentos silviculturais, as

arvores refletem melhor a qualidade do local, por terem sido muito usadas na construção de

sítio. Além disso existe uma boa correlação entre a Hdom para a produção total em volume de

povoamento (Machado & Figueiredo Filho, 2003).

Como citado por Loetsch et al., (1973), Weise 1880 definiu Hdom como a média das

alturas correspondentes a 20% das árvores com maior diâmetro do povoamento. Atualmente é

aceito e quase consensual, definir Hdom como sendo a altura média das 100 árvores de maiores

diâmetros por hectare, muitas vezes denominada de altura dominante de ASSMANN

(Assmann, 1970).

Com isso, a avaliação da precisão é um passo essencial para indicar a capacidade de

um determinado método de previsão, informando desse modo aos pesquisadores sobre o nível

de confiança que devem colocar em suas estimativas e permitindo-lhes comparar as

alternativas (Tedeschi, 2006). Por isso, é de grande valor o ajuste e correção de equações de

biomassa e volume de madeira em florestas tropicais, pois a utilização de métodos de maior

precisão e menor erro proporcionam a obtenção de dados mais condizentes com o estoque real

da floresta, melhorando assim o manejo florestal.

4.4. Fitossociologia e diversidade

O Brasil é um repositório da biodiversidade mundial, devido conter,

aproximadamente, um terço das florestas tropicais remanescentes do mundo. Contudo, o

impacto das ações antrópicas sobre os ambientes tem descaracterizado ecossistemas, sem que

se tenha conhecimento da sua estrutura fitossociológica e composição florística das espécies

nos diferentes ambientes (Silva et al., 2008).

Na Amazônia, muitas áreas são formadas por mosaicos de habitats, com diferentes

conjuntos de espécies vegetais ocorrendo em áreas adjacentes sobre diferentes substratos,

onde observa-se, de modo geral, que a distribuição das espécies arbóreas tropicais pode se dar

devido a preferências de habitats e/ou a variações na história evolutiva das mesmas (Pitman et

al., 2001).

10

Page 29: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

A análise florística e estrutural baseada em levantamentos de parcelas permanentes.

Essa possibilita a formulação de teorias, testar hipóteses e produzir resultados que servirão de

base para outros estudos. Também permite comparações dentro e entre formações florestais

no espaço e no tempo, gera dados sobre a riqueza e diversidade de uma determinada área

(Melo, 2004).

Com isso, fitossociologia procura estudar, descrever e compreender a associação de

espécies vegetais na comunidade (Rodrigues & Gandolfi, 1998), identificando os diferentes

tipos de vegetação (Felfili & Venturoli, 2000). Estes estudos utilizam métodos fundamentados

em características fisionômicas e estruturais da vegetação, e são os que melhor atendem aos

requisitos de simplicidade de aplicação e de análise de um maior número de informações

conjuntas (Pantoja et al., 1997).

Os resultados das análises estruturais, como a estrutura horizontal, permitem fazer

deduções sobre origem, características ecológicas, dinamismo e tendências do futuro

desenvolvimento da floresta (Hosokawa et al., 1998). Como a floresta amazônica está sujeita

a diversos impactos do uso da terra, como a exploração madeireira, informações da

distribuição e comportamento das espécies ao longo dos anos são imprescindíveis não apenas

para saber como essas árvores estão distribuídas, mas como estão reagindo a essa ação

antrópica. A análise fitossociológica pode fornecer esse conhecimento, o qual é bastante

utilizado para a descrição florística em florestas nativas e exploradas.

Não há essencialmente informações sobre quais espécies de árvores amazônicas

enfrentam as ameaças mais graves de extinção e onde protegê-las (Ter Steege et al., 2013). A

realização dessa análise na área de manejo florestal é fundamental para descrição dos efeitos

dessa atividade e saber como está se comportando.

4.5. Dinâmica Florestal

O estudo de dinâmica de florestas tropicais na região amazônica em áreas manejadas e

naturais é um grande desafio, principalmente pela grande heterogeneidade da floresta (Souza

et al., 2014). Processos de dinâmica de comunidade arbórea em florestas tropicais

frequentemente mostram uma variação expressiva em curtas distâncias, o que produz

heterogeneidade espacial na estrutura fisionômica e composição florística (Machado &

Oliveira-Filho, 2010).

11

Page 30: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Antes que a vegetação de um determinado local alcance uma relativa estabilidade em

suas características fisiológicas, estruturais e florísticas, ocorre uma série de mudanças nas

comunidades. Este processo é que se denomina de sucessão vegetal ou dinâmica (Odum,

2010).

Em ambientes tropicais, o histórico de perturbação tem sido reportado como um dos

principais elementos que determinam o processo de dinâmica e a estrutura de comunidades de

espécies arbóreas (Machado, 2008). Estudos de dinâmica visam entender os processos

evolutivos, na escala ecológica, expressos pelas flutuações nos valores de mortalidade,

recrutamento e crescimento que ocorrem em determinado intervalo de tempo (Abreu, 2012).

O início do processo da dinâmica de uma floresta ocorre a partir da formação de uma

clareira. As mudanças provocadas nas características edafoclimáticas ocasionam o processo

de sucessão florestal (Whitmore, 1990). Considera-se clareira uma abertura no dossel da

floresta, decorrente das mais diversas causas, sendo a mais comum a queda de uma árvore. A

dinâmica da floresta, relacionada à sucessão, ocorre de forma diferenciada em relação ao

processo de formação de clareiras (Carvalho, 1997).

Durante o manejo florestal ocorre a queda de várias árvores com a derruba, também

com o tráfego de maquinário e abertura de estradas. Assim, muitas clareiras são formadas ao

longo desse processo. Isso implica em um estímulo ao processo de dinâmica da vegetação na

área, tendo em vista a alteração das características ambientais, como as descritas nos trabalhos

citados anteriormente.

Sucessão é o processo ou as mudanças que ocorrem antes que a vegetação de um

determinado local atinja uma relativa estabilidade em suas características fisiológicas,

estruturais e florísticas, iniciando pela fase pioneira. O desenvolvimento do ecossistema ou

sucessão ecológica envolve mudanças na estrutura de espécies e processos da comunidade ao

longo do tempo (Odum, 2010).

As florestas desempenham um papel importante no ciclo global do carbono. Sua

dinâmica do carbono temporal é caracterizada por longos períodos de acumulação gradual de

biomassa, alternados com curtos períodos de perda. As florestas, portanto, mudam entre ser

uma fonte ou reservatório de carbono, dependendo do estágio de sucessão, regime específico

de atividades, perturbação ou manejo (Masera et al., 2003).

As florestas são ecossistemas complexos para os quais frequentemente não existem

dados e métodos adequados para a descrição do comportamento de modelos de crescimento e

12

Page 31: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

produção. O recrutamento, o crescimento e a mortalidade são os três componentes básicos

para a modelagem de uma floresta (Rossi et al., 2007).

Estudos realizados em floresta da Amazônia, em média, as árvores dominadas tem

mortalidade 1,7 vezes maior do que as dominantes e as árvores com defeito uma taxa de

mortalidade 2,6 vezes maior. Citam ainda que as taxas mais altas de mortalidade estão

associadas com as espécies que tendem a ter maior necessidade de luz, isto é, as pioneiras

(Alder & Silva, 2000).

Para estudos de dinâmica florestal inventários florestais de longo prazo são essenciais

para avaliar a magnitude dos fluxos de carbono entre os ecossistemas florestais acima do solo

e da atmosfera (Houghton 2003b; Grace, 2004; Chave et al., 2005). Com o gerenciamento ao

longo do tempo, é possível descrever o que ocorre na floresta e quais espécies tem melhores

taxas de crescimento e menores mortalidade, contabilizando assim, o balanço de carbono na

área.

Com isso, compreender como ocorre o processo de reconstrução da vegetação após a

atividade florestal pode gerar informações, que poderão ser utilizadas para melhorar o manejo

na amazônia. Com os dados de dinâmica como o crescimento, recrutamento, e mortalidade é

possível saber quais as espécies que se beneficiam e quais tem um prejuízo, em termos

ecológicos, com a atividade.

4.6. Valor econômico das florestas nativas

O armazenamento de carbono em ecossistemas florestais é um parâmetro básico para

se estudar a troca desse elemento entre esses ambientes e a atmosfera, e um dado essencial na

estimativa da absorção e emissão desse elemento por esses ambientes (Silveira et al., 2008).

Os métodos para contabilização de carbono nas florestas estão bem estabelecidos (Vacchiano

et al., 2018).

O valor econômico total de uma floresta natural engloba os valores do seu uso e não

uso e é obtido por meio de aplicação de técnicas e métodos que permitem medir (direto) e

estimar (indireto) seus atributos em seus valores monetários como medida padrão de

economia (Souza & Soares, 2013). Algebricamente, o valor econômico total de uma floresta

natural (VEF) é a soma de seus valores de uso (VU) e não uso (VNU):

VU=VUD+VUI =VO (modelo 01)

13

Page 32: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

O valor de uso direto (VUD) refere-se ao uso direto da floresta natural como atividade

exploração de produtos florestais madeireiros (PFM) e não madeireiros (PFNM).

Uma das vantagens esperadas de madeira combinando exploração com PFNM é gerar

renda alternativa durante o ciclo de rotação de madeira, que geralmente corresponde a um

período de pelo menos 30 anos (Garcia-Fernandez et al., 2008, Sist et al., 2007, Sist et al.,

2014).

O valor do uso indireto (VUI) refere-se as funções ecológicas da floresta como

climática, hidrográfica e captura de CO2, produção de O2, preservação de habitats e

depositório de biodiversidade. O valor de opção (VO) que resulta da opção de usar a floresta

no futuro, sendo que os usos futuros podem ser diretos e indiretos. Assim, podem incluir o

valor futuro da informação agregada ao recurso florestal(Souza & Soares, 2013).

4.7. Redução de emissões de desmatamento e degradação (REDD+)

Em 1992, após a definição do texto da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre

Mudança do Clima (CQNUMC), ocorreu a Cúpula da Terra ou Rio-92, onde mais de 150

países firmaram a Convenção que entrou em vigor a partir de 1994. Esta convenção propôs

uma estratégia global para proteger o sistema climático para gerações presentes e futuras

(IPCC, 2007).

Em dezembro de 1997 foi adotado o Protocolo de Quioto, que estabelece metas de

redução de emissão de gases de efeito estufa e mecanismos adicionais de implementação para

que estas metas sejam atingidas. As metas de redução diferenciadas deveriam ser atingidas no

período compreendido entre 2008 e 2012 (BRASIL, 2004).

A política REDD+ foi criada, para incentivar os países em desenvolvimento a reduzir

o desmatamento e degradação florestal. Desta forma, é dado um valor monetário para o

carbono armazenado nas florestas e, portanto, ajudar países em desenvolvimento a investir em

caminhos para a redução de carbono para o desenvolvimento sustentável (Verchot & Petkova,

2009).

Os benefícios de custo-eficiência de carbono pode ser alcançado pelo REDD+, o

aumento da concentração de CO2 pode ser retardado efetivamente comprando créditos,

contudo precisa de muito tempo para que os países se desloquem para tecnologias de baixa

emissão (Finco & Doppler, 2010). O aumento das emissões de CO2 vem intensificando o

14

Page 33: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

efeito estufa, podendo resultar em elevação significativa da temperatura no planeta. Isto tem

levado governos de diversos países a debater sobre formas de minimizar essas emissões, sem

prejudicar o crescimento econômico (Barreto et al., 2009).

Estudos sobre sequestro de carbono são utilizados na avaliação de uma floresta como

recurso natural, como também na relação entre mudanças climáticas e o acúmulo de gases do

efeito estufa na atmosfera, uma vez que as florestas removem o dióxido de carbono da

atmosfera e o estocam na forma orgânica (Smith et al., 2004).

Informações descrevendo a extensão e estrutura da floresta, junto com precisão de

topografia, são necessárias para o desenvolvimento e execução de planos de manejo

(inventários e zoneamento) e para o acompanhamento de florestas nativas na Amazônia

brasileira. Informações de alta qualidade são necessária para melhorar as estimativas de

estoques de biomassa e carbono associadas ao REDD+ (Oliveira et al., 2012).

No entanto, REDD+ engloba desafios que são fundamentais para a sua

implementação. Tais dificuldades incluem: questões de permanência de redução de emissões,

linha de base, vazamentos de emissões para outros territórios, governança e diversidade de

atores e interesses (MMA, 2012). Para a avaliação de um projeto de REDD+ é preciso

considerar três componentes: linha de base, adicionalidade e vazamentos.

A linha de base é o cenário sem o projeto de mitigação, que é comparado com os

estoques observados de carbono após o projeto para calcular o ganho de carbono. Embora

construir linhas de base para desmatamento evitado não seja fácil, é necessário entender que

também não é impossível nem inerentemente diferente dos problemas com linhas de base para

o setor energético. Em todos os casos envolve um cenário 'testemunho' do futuro sem o

projeto, cenário esse que necessariamente é contra-factual (Fearnside, 2003).

A adicionalidade é a demonstração de resultados reais, mensuráveis e de longo prazo

esperados pelo projeto quanto à redução ou prevenção de emissões de carbono que não

ocorreriam em sua ausência. As reduções de emissões só devem ser contabilizadas para

REDD+ quando comprovam claramente que são atribuíveis às atividades do projeto e

representam uma alteração no cenário de linha de base (Estrada, 2011).

Vazamento é quando o desmatamento evitado dentro da área da reserva criada

simplesmente seria deslocado para outro local (Fearnside et al., 2009). E também é definido

como a mudança líquida nas emissões antropogênicas, por fontes de gases do efeito estufa

15

Page 34: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

(GEE), que ocorrem fora dos limites do projeto e que são mensuráveis e atribuíveis às

atividade do projeto (Estrada, 2011).

A implementação de REDD+ dependerá de um conjunto de atividades, que envolvem

desde a elaboração de planos e estratégias nacionais podendo chegar a sistemas de pagamento

por resultado de redução de emissões de GEE originadas da perda de florestas. Para facilitar o

planejamento dessa implementação, uma abordagem adotada pela literatura e consolidada nos

(UNFCCC, 2010).

Acordos de Cancún (COP 16) propõe considerar REDD+ em três fases: (1)

capacitação, preparação e implementação de políticas e medidas nacionais, também

denominada readiness, (2) aprofundamento da construção de capacidades e adoção de

requisitos técnicos, bem como atividades demonstrativas que possam ter resultados

mensuráveis e (3) implementação plena com resultados mensuráveis e verificáveis

(UNFCCC, 2010). Cada uma dessas fases requererá diferentes tipos e montantes de

financiamento que se adéquem à estrutura de custos, receitas e, principalmente, de risco

(Eliash, 2008).

A United Nations Framework Convention on Climate Change (UNFCCC) apresentou

REDD como financiamento internacional ou mecanismo baseado em crédito para a redução

de emissões de carbono e voltados a proteger ecossistemas florestais. Agora conhecido como

REDD+, abrange as abordagens políticas e incentivos positivos sobre questões relacionadas

com essa política nos países em desenvolvimento, e o papel da conservação, do manejo

sustentável das florestas e aumento dos estoques de carbono das florestas nos países em

desenvolvimento (UNFCCC, 2010).

Embora na restauração ecológica não seja explicitamente mencionado, a inclusão da

gestão sustentável e valorização de ações de carbono, abriu a porta para REDD+ financiar

atividades de restauração florestal que reduzam emissões, sequestro de carbono, e

proporcionar benefícios importantes para comunidades e biodiversidade (Alexander et al.,

2011). A degradação da floresta se traduz em perdas de biodiversidade, redução da capacidade

para fornecer o espectro completo de produtos e serviços, probabilidades acrescidas de

desmatamento, e reduzida capacidade de resistência e potencial de adaptação às alterações

climáticas (Guariguata, 2008; Nasi 2011).

O programa REDD+ poderia acarretar influências negativas se as florestas de baixa

densidade de carbono e altos níveis de biodiversidade forem substituídas por florestas de altas

16

Page 35: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

densidade de carbono, mas baixos níveis de biodiversidade, plantios florestais, ou também se

a proteção de florestas de altas densidades de carbono em um região causar a destruição de

outra florestas de altos níveis de biodiversidade (Imai et al., 2014). Por isso, a conservação de

florestas tropicais é fundamental, pois possuem uma variedade de espécies de crescimento

lento, médio e rápido que são responsáveis por alocar e absorver grandes quantidades de CO2,

além de concentrar uma alta biodiversidade.

Uma abordagem no sentido de minimizar os riscos de sobrecarga REDD+ projetos é

implantar um conjunto limitado de espécies indicadoras ou táxons. Implantando taxa

indicador no monitoramento da biodiversidade de REDD+ tem de satisfazer os quatro

requisitos seguintes: baixo custo monetário, facilidade de identificação, substitutos de

integridade do ecossistema e crosstaxon congruência (Su et al., 2004).

As florestas tropicais apoiam muito da diversidade biológica da Terra e contribuem

substancialmente para a economia global, ao bem-estar humano local, e ao orçamento global

de carbono (Sasaki et al., 2011). A melhoria do manejo florestal deve avançar como um dos

mais promissores para estratégias REDD+ disponíveis em muitos países tropicais (Griscom &

Cortez, 2013).

O potencial de regeneração florestal e proteção também está crescendo, com o impulso

continuado para os mecanismos de obtenção de créditos de carbono para recompensar o

REDD+ (Gibbs et al., 2007). Dessa forma, reduzir as ameaças à biodiversidade, limitar as

emissões de carbono provenientes da degradação florestal e para manter o abastecimento de

madeira a longo prazo, exige um esforço para que seja menos prejudicial e mais sustentável

os métodos utilizados (Putz et al., 2012).

Para apoiar estes esforços, não estão surgindo incentivos financeiros destinados para

compensar os custos de oportunidade do manejo florestal sobre a biodiversidade. E esses são

tanto a nível do mercado (por exemplo, Para Forest Stewardship Council (FSC) creditado

madeira produtos) e na arena política (por exemplo, REDD+) (Edwards et al., 2014).

As florestas resultantes de regeneração natural são biologicamente diversificadas e

proporcionam mais benefícios as pessoas locais do que as plantações. Com processo de

recuperação, mais benefícios a longo prazo de serviços de ecossistemas e emprego são

esperados, especialmente onde os esforços são financeiramente suportados por um ou outro

mercado voluntário de carbono ou fundos de um futuro acordo de REDD+ (Sasaki et al.,

2011).

17

Page 36: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

A expansão da atividade madeireira industrial nos trópicos representa um desafio

significativo para os esforços para mitigar as alterações climáticas, combate ao desmatamento

e degradação florestal. Atualmente, as florestas nativas representam cerca de 20% ou mais das

emissões florestais líquidas em muitos sistemas de florestas tropicais (Asner et al., 2005;

Huang & Asner, 2009; Griscom & Cortez, 2013). Com as negociações sobre REDD+

intensificando, uma questão urgente agora é como restaurar florestas degradadas em maneiras

socialmente viáveis, ambientalmente aceitáveis e economicamente rentável (Sasaki et al.,

2011).

A lei 12.651 de maio de 2012, Capítulo X, Art. 41 prever pagamento ou incentivo a

serviços ambientais como retribuição, monetária ou não, às atividades de conservação e

melhoria dos ecossistemas e que gerem serviços ambientais, tais como, isolada ou

cumulativamente. E neste se enquadra o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento

do estoque e a diminuição do fluxo de carbono.

Embora os múltiplos objetivos de REDD+ pode ser sinérgico ou complementar, na

prática, pode haver trade-offs entre eles com relação a atividades de restauração. Por exemplo,

embora os tratamentos de redução de combustível são frequentemente usado em florestas

adaptadas ao fogo em uma tentativa de restaurar regimes de fogo e prevenir incêndios

catastróficos e seus associados as emissões de carbono, essas atividades geralmente

aumentam emissões no curto prazo (Wiedinmyer e Hurteau 2010).

Assim, a redução da emissão de carbono e os mecanismos de captação de carbono, tais

como REDD+, e manejo sustentável de florestas podem oferecer opções relativamente baratas

para mitigar a acumulação de gases de efeito estufa na atmosfera (Stern, 2006). Por isso, além

de atividades direcionadas a redução de emissões também é necessário a avaliação do custo

do crédito de carbono, assim como a cotação dessa comódite em cada mercado de negociação.

4.7.1. Mercado de carbono

Existem vários mercados voluntários para projetos de carbono, mas não têm a

capacidade de gerar créditos de carbono para compensar as emissões de combustíveis fósseis

no âmbito do Protocolo de Quioto. Alguns desses mercados compensam outras emissões sob

outros requisitos juridicamente vinculativos internos de diferentes países, tais como

indústrias, que de outra forma teriam de pagar multa ou impostos na ausência de uma

compensação (Fearnside, 2011).

18

Page 37: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Os mercados mundiais de carbono podem se dividir em dois segmentos: os mercados

regulamentados (Europeu) ou obrigatórios e voluntários. Como o nome implica, o mercado de

carbono voluntário inclui todas as operações de compensação de carbono que não são

exigidos por regulamentações, como a do Protocolo de Quioto (Hamilton et al., 2009; Merger,

2010).

4.7.2. Mercado Regulado de Carbono

O mercado Europeu (European Union - Emission Trading Scheme (EU-ETS)) é o

maior em negociação de créditos de carbono, formulado em 2000 a partir do lançamento do

Programa Europeu para as Alterações Climáticas. Entrou em vigor em janeiro de 2005 os

Estados Membros da União Europeia foram obrigados a estabelecer um regime de comércio

de emissões que seriam reduzidas a partir de quatro grandes setores: energia, produção e

transformação de metais, minério e celulose e papel (Weishaar, 2007).

O regime de comércio da União Europeia, o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo

(MDL) e a Implementação conjunta operam sob regras concebidas para atingir os objetivos

estabelecidos no Protocolo de Quioto. Mais significativamente para o setor de carbono

florestal, o papel das compensações de sequestro de acordo com essas regras é limitado. O

Protocolo de Quioto reconhece o papel que as florestas podem desempenhar na remoção e

armazenamento de dióxido de carbono da atmosfera e armazenamento nas árvores (von

Hagen & Burnett, 2006).

Assim, as Unidades de Reduções de Emissões (UREs) tem um mercado baseado em

mecanismos legais particulares de cada país, onde os compradores são as firmas de países,

que emitem acima de suas metas de emissões e os vendedores são aqueles que estão emitindo

abaixo de suas metas de redução de emissões. Na Intercontinental Exchange (ICE) ocorrem as

negociações europeias, a qual obteve crescimento expressivo nos últimos anos. Só em 2010,

5,3 bilhões de tCO2 foram negociadas contra 94,35 milhões de tCO2 em 2005, primeiro ano de

negociações (ICE, 2017).

O Protocolo de Quioto estabelece dois mecanismos para criar créditos de sequestro de

carbono da floresta: o primeiro aborda a arborização (plantando árvores em terras que não

eram anteriormente florestadas ), enquanto o segundo trata do reflorestamento (replantação de

árvores em terras desmatadas) e manejo adequado de florestas naturais. Contudo, evitar o

desmatamento e o manejo florestal atualmente não são elegíveis em Quioto no primeiro

período de compromisso (2008-2012) (von Hagen & Burnett, 2006).

19

Page 38: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4.7.3. Mercado Voluntário

Os mercados voluntários apresentam dois componentes distintos: a Bolsa do Clima de

Chicago, que é voluntária, mas juridicamente vinculativa, baseada em um sistema de cap-and-

trade, e o mercado mais amplo, não vinculativo, conhecido como “mercado de balcão” ou

“over-the-counter" (OTC) (Hamilton et al., 2009), representado por esquemas padronizadores

como o Verified Carbon Standard, o Climate Community and Biodiversity Standard, o

CarbonFix, o Plan Vivo, entre outros (House Of Commons, 2007; Merger, 2010).

Na Bolsa do Clima de Chicago o esquema conhecido como Cap-and-Trade, ou limite e

comércio, o órgão responsável fixa um limite para a emissão de GEE em um determinado

setor de empresas ou até mesmo entre países. Impor simplesmente um limite pode afetar a

atividade econômica, sendo assim para garantir que as emissões fiquem abaixo do limite, uma

alternativa seria a distribuição de uma quantidade determinada de permissões para poluir por

parte dos governos (Goularte & Alvim, 2011). O mercado voluntário não vinculado como

OTC possui os seguintes padrões: Verified Carbon Standard (VCS), Climate, Community and

Biodiversity Standard (CCBS), CarbonFix Standard (CFS), Sistema Plan Vivo.

4.7.3.1. Verified Carbon Standard (VCS)

O mercado voluntário de carbono surgiu mediante às negociações dos encontros

oficiais das Nações Unidas, regimes não vinculados juridicamente, como Verified Carbon

Standard (VCS), onde as atividades florestais de desmatamento evitado (REDD) e melhorias

do manejo florestal se tornaram elegíveis, desde que baseadas nas regras estabelecida pelos

regimes e metodologias previamente aprovadas (VCS, 2008a, 2011b; Hamilton et al., 2009;

Merger, 2010).

Vários padrões para mercado voluntário vem sendo desenvolvidos recentemente. Esse

surgimento ocorre devido a preocupação dos compradores e de um público em geral com a

qualidade dos créditos adquiridos, bem como parte do processo de maturação de mercado

(Hamilton et al., 2009; Kollmuss et al., 2010; Merger, 2010).

O programa VCS foi fundado em parceria entre as organizações The Climate Group,

International Emissions Trading Association e World Business Council for Sustainable

Development, tendo participação do Fórum Econômico Mundial em seu processo de

desenvolvimento. A primeira versão do VCS foi lançada dia 28 de março de 2006, com a

documentação para consultas e o documento piloto padrão. A segunda versão do VCS foi

20

Page 39: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

lançada em outubro de 2006, como um documento de consulta que não substituía a primeira

versão do documento piloto padrão (VCS, 2011a).

A validação, verificação, registro, mudança do uso da terra e florestas, questões

políticas em geral e níveis de eficiências do padrão, foi lançada, em 19 de novembro de 2007,

a versão VCS 2007 (VCS, 2008b). A VCS 2007.1, que incorporou o guia para projetos de

Agricultura, Silvicultura e Outros Projetos de Uso da Terra (sigla em inglês, AFOLU), foi

lançado em 18 de novembro de 2008 (Merger, 2008; 2010; Lopez, 2009). A terceira versão

dos documentos do VCS foi lançada em 2011 (VCS, 2011a).

Os objetivos são: fornecer um programa confiável, robusto e amigável que garanta

qualidade para mercados voluntários de carbono; criar regras e ferramentas inovadoras, a fim

de possibilitar que os créditos de carbono desperte o interesse de empresas, ONGs e entidades

governamentais a se engajarem em ações de mitigação das mudanças do clima; e compartilhar

conhecimento e incentivar a adoção das melhores práticas nos mercados de carbono, de modo

que eles desenvolvam linhas coerentes e compatíveis a medida que novas regulamentações

tomem forma (West, 2012).

O VCS incluiu as áreas agrícola, florestal e de outros usos da terra na lista de projetos

elegíveis, baseado em uma abordagem de gestão do risco de não-permanência dos créditos,

como parte de seu processo de inovação e credibilidade, combinado com o fato de que

créditos de projetos florestais representam uma larga fatia do mercado voluntário de créditos

de carbono. As seguintes categorias foram incluídas no guia para projetos AFOLU do VCS

(VCS, 2011b).

4.7.3.2. Climate, Community and Biodiversity Standard – CCBS

Com a cooperação das ONGs e especialistas independentes, foi lançado pela Climate,

Community, and Biodiversity Alliance (CCBA) a CCBS. É formada por membros como

Conservation International, CARE, Rainforest Alliance, The Nature Conservancy, Wildlife

Conservation Society, BP, GFA Consulting Group, Intel, SC Johnson, Sustainable Forest

Management Ltd., Weyerhaeuser, entre outros (Merger, 2008).

A CCBA não tem como objetivo a emissão de créditos de carbono, mas se certificar da

geração de co-benefícios de projetos. Por isso, o padrão pode ser utilizado em combinação

com outros, como o MDL ou o VCS, que incluem metodologias de quantificação e

verificação do carbono. No entanto, este não é um requisito, os projetos podem ser

certificados pelo CCBS apenas para evidenciar seus co-benefícios de características sócio-

econômicas e ambientais (Merger, 2008; 2010).

21

Page 40: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4.7.3.3. CarbonFix Standard (CFS)

O CFS foi desenvolvido pela associação sem fins lucrativos CarbonFix, credenciada

pela UNFCCC. Seus membros são especialistas e cientistas nas áreas de meio ambiente,

silvicultura e desenvolvimento. A associação foi fundada em 1999. A primeira versão do

padrão foi lançada na Conferência das Partes da Convenção Nações Unidas sobre Mudanças

do Clima (COP) 13, em 2007 (Merger, 2008).

O objetivo principal é proporcionar aos desenvolvedores de projeto um padrão de alta

qualidade que utilize metodologias práticas e aplicáveis a fim de fornecer créditos de carbono

credíveis para aos compradores com transparência, através de seu sistema de rastreio e

acompanhamento (track-and-trace). Apenas atividades de projeto de reflorestamento são

elegíveis neste padrão (Merger, 2008; 2010; Lopez, 2009).

De acordo com as definições da UNFCCC (Decisão 11/COP 07, 2001) o Padrão

CarbonFix (CFS) é aplicável apenas aos projetos de arborização e reflorestamento (A/R), mas

este padrão pode ser aplicado aos projetos REDD+ com um programa de trabalho

significativo na reabilitação de floresta ou atividades destinadas a aumentar os estoques de

carbono em florestas existentes. O padrão fornece uma abordagem prática que inclui um

quadro abrangente para projetar e implementar projetos de A/R promovendo SMF e

conservação de floresta e implementando monitoramento rigoroso e verificação de mudanças

de estoque de carbono líquido com base nos princípios do IPCC (Merger et al., 2011).

22

Page 41: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 1 - Sumário do CarbonFix Standard, adaptado de Merger et al., (2011).

4.7.3.4. Sistema Plan Vivo

O sistema Plan Vivo é uma organização originada de um projeto de pesquisa no sul do

México, em 1994. O Plan Vivo foi desenvolvido pelo Centro para a Gestão de Carbono de

Edimburgo em colaboração com El Colegio de la Frontera Sur (ECOSUR) e da Universidade

de Edimburgo (Plan Vivo, 2008; Merger, 2008).

A Fundação Plan Vivo consiste de um conselho administrativo que aprova todas as

emendas para o sistema Plano Vivo, fornece orientações estratégicas e apóia a implementação

de projetos. Além disso, a Fundação recebe suporte de seu Painel de Assessoramento Técnico,

que é responsável pela revisão técnica e aconselhamento sobre os projetos do Plan Vivo

(Merger, 2008; 2010; Lopez, 2009).

O sistema Plan Vivo tem como objetivo melhorar a mitigação das alterações do clima

em comunidades rurais, promover meios de subsistência sustentáveis e reduzir a pobreza.

Todos os tipos de atividades de projeto são elegíveis (Plan Vivo, 2008; Merger, 2008; Merger,

2010; Lopez, 2009).

4.7.4. A questão da não-permanência dos crédito temporário

Projeto de carbono florestal representa um efeito positivo enquanto seus reservatórios

se mantiverem um certo volume adicional estocado. Contudo, deve-se apresentar evidências

da manutenção do carbono adicional nos reservatórios após o fim do período de crédito do

projeto. Existem riscos ligados aos projetos que podem causar perda, como incêndios, falta de

23

Page 42: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

experiência das partes envolvidas, entre outras. Isso está diretamente relacionada com a

permanência do carbono nos reservatórios do projeto, o problema ficou conhecido como a

questão da não-permanência (West, 2012).

A UNFCCC tratou a questão da não-permanência em projetos de A/R no âmbito do

MDL colocando uma "data de validade" nos créditos de carbono emitidos, chamados

"Reduções Certificadas de Emissões" (sigla em inglês, RCEs). Foram criadas duas opções

distintas para os RCEs florestais, os temporários (tRCEs), que basicamente expiram durante o

primeiro processo de verificação posterior à verificação onde foram emitidos, e os de longo

prazo (lRCEs), que basicamente expiram ao final do período de crédito do projeto desde que o

carbono ainda esteja armazenado. Portanto, a data de validade de ambas as tRCEs e lRCEs

são um elemento adicional do número de série crédito (Krug, 2005, BioCarbon Fund

Experience, 2011).

A solução foi criar um “buffer” (ou reservatório) de créditos do projeto, baseado em

uma porcentagem, fixa ou calculada em função da análise dos riscos do projeto, dos créditos

de carbono gerados, que não podem ser comercializados (Dutschke et al., 2004). A somatória

dos créditos dos buffers de todos os projetos é armazenada em uma conta única e

administrada pelo regime do mercado voluntário, que possui um esquema de registro para os

créditos, esses são armazenados e funcionaram como uma forma de seguro, caso algum

projeto aprovado sofra perdas, garantindo assim, adicionalidade do projeto em questão (West,

2012).

Contudo, a necessidade de substituir créditos de carbono florestal desencoraja os

investidores em carbono de adquirir créditos florestais. Isso tem consequências negativas para

a economia dos projetos porque a aplicação da regra de não permanência resulta em créditos

de carbono florestal de menor preço, limitando assim o potencial de financiamento de carbono

para ajudar a superar barreiras financeiras tradicionais de projetos florestais. Também

desencoraja projetos com metas de sequestro de carbono a longo prazo (BioCarbon Fund

Experience, 2011). Mais importante ainda, a abordagem temporária de crédito reduziu a

demanda por créditos de carbono florestal, porque eles são difíceis de gerenciar e transferir

(West, 2012).

24

Page 43: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4.7.5. REED+ no Brasil

A lei nº 12.727 de 2012, da legislação ambiental, incentiva à conservação do meio

ambiente, bem como para adoção de tecnologias e boas práticas que conciliem a

produtividade florestal, com redução dos impactos ambientais, como forma de promoção do

desenvolvimento ecologicamente sustentável. Dentre os pontos dessa lei está o pagamento ou

incentivo a serviços ambientais como retribuição, monetária ou não, às atividades de

conservação e melhoria dos ecossistemas e que gerem serviços ambientais, tais como, como

por o sequestro, a conservação, a manutenção e o aumento do estoque e a diminuição do fluxo

de carbono.

Esse suporte legal para serviços ambientais auxilia na estruturação do mercado de

carbono no país, o qual não é regulado. O Brasil tem como objetivo reduzir o desmatamento

na floresta Amazônica, investir em medidas que auxiliem na mitigação de emissões de GEE, e

deve estabelecer mecanismo para a valoração ambiental. Com isso, poderá ajudar estruturar o

mercado para o pagamento de serviços gerados pela floresta, tendo em vista que o país tem a

maior área de floresta tropical do planeta.

Poucos países tem recebido a maior parte do financiamento voluntário de carbono com

o passar dos anos. O Brasil foi o que recebeu mais recursos financeiros (US $ 233 mi), e

posteriormente Turquia (US $ 207 mi), Índia (US $ 205 mi), Kenya (US $ 154 mi) e China

(US $ 153 mi) (Hamrick & Goldstein, 2015). Isso deve-se principalmente ao potencial de

emissão de carbono, devido a mudança de uso da terra.

Por isso, Brasil criou o Fundo Amazônia (no ano de 2007) para receber doações

voluntárias de países. A Noruega prometeu US $ 1 bilhão em instalações com base em

reduções no desmatamento, e contribuiu US $ 0,1 bilhão. A Alemanha prometeu US $ 0,025

bilhões. Os países doadores têm o direito de estudo e dados de carbono. O Fundo Amazônia,

administrado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), é

voltado para atividades que estejam relacionadas à redução do desmatamento, investigação

sobre os meios de produção sustentáveis, a criação de áreas protegidas e o agências de níveis

ambientais (Fearnside, 2011).

Um acordo entre o banco alemão de desenvolvimento KfW (Kreditanstalt für

Wideraufbau) e o Estado do Acre, no Brasil, foi firmado para entregar 8 MtCO2E entre 2013 e

2016. Acre foi obrigado a retirar o mesmo volume de reduções de emissões domésticas. E

esse acordo ocorreu a partir do programa Causa Iniciais do REDD (REM, sigla em inglês) da

Alemanha, e tornou-se o primeiro programa nacional a contratar reduções de emissões de

desmatamento evitadas de outro governo em base de desempenho em 2013 (Hamrick &

Goldstein, 2015).

25

Page 44: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Embora a REM especifique que seus acordos não são transações comerciais e que as

unidades trocadas não são "compensações", o programa está sob a alçada desta metodologia

da série de relatórios, na medida em que o fluxo financeiro depende das reduções de emissões

obtidas, emitidas e retiradas no registro. Os pagamentos REM são voluntários porque estão

ocorrendo fora da regulamentação e antes de um acordo climático internacional que pode ou

não incluir um mecanismo de mercado de REDD (Hamrick & Goldstein, 2015).

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil propôs um esquema voluntário como

base para os pagamentos ao país para REDD+. Sob este esquema, o Brasil receberia

pagamentos através do Fundo Amazônia se a compensação da floresta tropical diminuir, mas

não incorrerá em uma penalidade simétrica se a compensação aumentar - apenas uma pensão

dos pagamentos. Taxas de desmatamento na floresta amazônica oscilam como um resultado

"natural" de ciclos econômicos, permitindo assim uma geração rentável de crédito sem real

redução no desmatamento (Fearnside, 2011).

4.7.5.1. Estratégia Nacional para REDD+

A estratégia nacional para alcançar os objetivos propostos, está dividida em três linhas

de ação: (I) coordenação de políticas públicas de mudança do clima, biodiversidade e

florestas, incluindo salvaguardas; (II) mensuração, relato e verificação de resultados (MRV);

(III) captação de recursos de pagamento por resultados de REDD+ e distribuição de

benefícios (ENREDD+, 2016).

4.7.5.1.1. Salvaguardas para REDD+

A conclusão de negociações sobre a arquitetura internacional para REDD+ foi

realizada na COP 19 em Varsóvia (2013) (Warsaw Framework for REDD+) onde foram

definidas as principais regras internacionais. Essas estabelecem que esforços de mitigação no

setor florestal de países em desenvolvimento sejam reconhecidos pela UNFCCC e

devidamente recompensados com pagamentos por desempenho (Krug et al., 2014).

Em 2010 começou o processo de formulação da Estratégia Nacional de REDD+, como

parte do cumprimento das regras estabelecidas no Marco de Varsóvia, e levou seis anos até a

sua conclusão e publicação. As organizações sociais e do terceiro setor iniciaram o processo,

em 2009 propuseram salvaguardas socioambientais para REDD+ no Brasil. Isso porque, na

inexistência de um marco regulatório nacional, inúmeros projetos começaram a ser

implementados gerando críticas e questionamentos quanto a garantia de direitos dos povos e

comunidades envolvidas (ENREDD+, 2016).

26

Page 45: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

As salvaguardas do REDD+ são um conjunto de normas institucionais que orientam as

expectativas em torno dos resultados social e ambiental associados à redução das emissões de

carbono no desenvolvimento países. Ao contrário das regras, que têm sanções associadas ao

incumprimento, as salvaguardas do REDD+ fornecem um conjunto de princípios orientados

que descrevem a demanda e redução de emissões (Angelsen et al., 2012).

As salvaguardas se baseiam em diretrizes direcionadas a potencializar os impactos

positivos e reduzir os impactos negativos relacionados às ações de REDD+. Elas se referem

às medidas que os governos nacionais devem adotar para gerenciar riscos no desenho e na

implementação de suas ações. Elas devem ser construídas e implementadas com transparência

e participação (MMA, 2012).

As orientações para os países em desenvolvimento implementarem ações de REDD+

na Conferência das Partes da Convenção Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 16)

(COP 16, 2010). As salvaguardas que esses países, incluindo o Brasil, devem promover e

apoiar são:

1. A garantia de direitos, especialmente de povos indígenas e populações tradicionais,

que são considerados vulneráveis;

2. A integridade ambiental dos resultados de redução de emissões alcançados, de modo

a evitar deslocamento das atividades que causam o desmatamento para outras regiões e a não-

permanência ou perda de estoques de carbono concentrado nas florestas;

3. e no reforço à boa governança, à transparência e à participação.

A mera existência de arcabouços legais e institucionais relativos aos temas de enfoque

das salvaguardas de REDD+ não garante sua efetiva aplicação. É interesse nacional garantir a

mitigação de emissões e o aumento de estoques aliados à boa governança florestal,

transparência e participação pública, além da promoção de um modelo de desenvolvimento

que melhore as condições de vida das populações que vivem e dependem dela, com pleno

reconhecimento de seus direitos (MMA, 2012).

Com isso, Sistema de Informação sobre as Salvaguardas de REDD+ (SISREDD+) será

criado a partir das instituições, dos sistemas, e dos marcos legais vigentes no país, um

requisito necessário para a obtenção de pagamentos por resultados no âmbito da UNFCCC.

Esse sistema será uma ferramenta importante para subsidiar a tomada de decisões, avaliar os

impactos e benefícios sociais e ambientais alcançados, bem como apoiar a gestão e a

implementação efetiva de REDD+ no país (ENREDD+, 2016).

O SISREDD+ terá no futuro abrangência nacional (iniciando sua implementação por

bioma), será simples, confiável e custo-efetivo. A coordenação do sistema será feita pelo

Ministério do Meio Ambiente, em articulação com os sistemas de informação existentes e em

27

Page 46: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

parceria com fóruns nacional e estaduais de mudança do clima. Será periodicamente revisado

e adaptado aos novos desafios e prioridades (ENREDD+, 2016).

4.7.5.1.2. Mensuração, Reportável e Verificação (MRV) de resultados do REDD+

A Mensuração, Reportável e Verificação (MRV) é um rigoroso processo pelo qual os

países que desejam obter reconhecimento dos seus resultados do REDD+ devem ser

submetidos, isso foi definido no âmbito da UNFCCC. Esse procedimento visa garantir

integridade e transparência ao conteúdo presentado pelos países á Convenção (MMA, 2017).

Inicialmente, REDD+ enfatizou uma abordagem nacional, pois poderia ajudar a

gerenciar vazamento de emissões, incentivar a permanência e fornecer MRV (Phelps et al.,

2010). Mas, os governos nacionais lutam com desafios multiníveis e enfrentaram a execução

problemas no setor de uso da terra há décadas (Corbera & Schroeder, 2011).

Para a validação dos resultados do REDD+ (MMA, 2017) o processo de MRV ocorre

da seguinte forma:

A mensuração é realizada a partir da compilação dos dados de monitoramento de

cobertura florestal, obtidos via satélite. O desmatamento identificado é utilizado como base

para o mapa de carbono do bioma Amazônico. Com isso, o Brasil conseguiu obter a série

histórica necessária para a elaboração do Nível de Referência de Emissões Florestais (FREL,

na sigla em inglês), com base nas estimativas de emissões (ENREDD+, 2016).

Posteriormente deve-se preparar e submeter à UNFCCC o FREL do país. Com os

dados desse documento serão mensurados os resultados de REDD+ (MMA, 2015). Os países

devem utilizar informações transparentes, completas e consistentes com as orientações

acordadas no âmbito da UNFCCC. Além disso, o conteúdo deve seguir a orientação

metodológica oferecida pelo mais recente manual ou guia do Intergovernmental Panel on

Climate Change (IPCC).

A verificação dos resultados de REDD+ é realizada por meio da avaliação realizada

por especialistas no setor de uso da terra, mudança do uso da terra e florestas indicados pela

UNFCCC, apresentados no Anexo Técnico como parte do processo de Consulta e Análise

Internacional ao qual os Relatórios Bienais de Atualização são submetidos. Essa etapa encerra

o ciclo de MRV dos resultados de REDD+.

O Brasil pretende incluir progressivamente seus demais biomas e outras atividades de

REDD+ em submissões futuras à UNFCCC, permitindo o reconhecimento de novos

resultados e ampliando a capacidade de captação de pagamentos por resultados. A

implementação do Programa de Monitoramento Ambiental dos Biomas Brasileiros deverá

28

Page 47: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

contribuir decisivamente, ao fornecer os dados necessários para que essas submissões sejam

preparadas (ENREDD+, 2016).

4.7.5.1.3. Captação de Recursos de Pagamento por Resultados de REDD+

O secretariado do UNFCCC publicará informações sobre os resultados REDD+ em

tonelada de CO2 por ano e os respectivos pagamentos níveis de referência avaliados,

informações sobre salvaguardas, o link para a estratégia nacional e as informações sobre o

sistema nacional de monitoramento da cobertura florestal no Lima REDD+ Information Hub

(Decisão 9/COP 19, 2013), ao termino do processo de submissões técnicas. Terminado o ciclo

de reconhecimento de resultados de REDD+ pela UNFCCC, caberá aos países em

desenvolvimento buscar parcerias bilaterais ou entidades financeiras multilaterais dispostas a

oferecer pagamentos (ENREDD+, 2016).

O Fundo Verde para o Clima (Green Climate Fund - GCF, na sigla em inglês) terá um

papel central de canalizar recursos de pagamentos por resultados de REDD+ em escala

adequada e previsível para que países em desenvolvimento (Decisão 9/ COP 19). Foi

aprovada de chamada pública do GCF, que destinará até US $ 500 milhões para países em

desenvolvimento que comprovarem reduções de emissões provenientes de desmatamento e

degradação florestal.

O GCF estabeleceu que um país poderá captar até 30% do total de recursos

disponíveis, ou seja, US $ 150 milhões. No caso do Brasil, de acordo com as regras

estabelecidas pela Comissão Nacional para REDD+ (CONAREDD+) na Resolução nº 6, a

captação poderá ser realizada pelos governos estaduais e governo federal para utilização em

políticas e iniciativas que contribuam para a preservação da floresta (MMA, 2017).

A captação de recursos de pagamentos por resultados, no Brasil, será feita segundo

diretrizes, regras e critérios definidos pela CONAREDD+ a partir de insumos providos por

uma Câmara Consultiva Temática. Entidades brasileiras interessadas em captar pagamentos

por resultados de REDD+ pelo país deverão seguir os critérios elegibilidade. O Fundo

Amazônia foi declarado elegível pelo Decreto que instituiu a CONAREDD+, continuando

apto seguir com suas operações normalmente (ENREDD+, 2016).

A CONAREDD+ após a assinatura do contrato entre a entidade autorizada a captar e o

doador, deverá ser informada para que possa solicitar a sua Secretaria Executiva a emissão de

diploma nominal, intransferível, com o valor correspondente ao pagamento. Esses diplomas e

os respectivos pagamentos não geram direitos ou créditos de qualquer natureza e não poderão

29

Page 48: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

ser utilizados, direta ou indiretamente, para cumprimento de compromissos de mitigação de

outros países perante a UNFCCC, de acordo com o Decreto nº 8576 de novembro de 2015.

30

Page 49: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5. MATERIAL E MÉTODOS

A Floresta Nacional do Tapajós (FNT) está localizada no estado do Pará, ao longo da

rodovia Cuiabá-Santarém (BR-163), na porção central da floresta Amazônica. Situada entre os

paralelos 2º45’ e 4º10’ S e os meridianos 54º45’ e 55º30’ W, abrange parte dos municípios de

Belterra, Aveiro, Rurópolis e Placas, estendendo-se por uma área aproximada de 545.000 ha

(Figura 2). Administrada pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio), apresenta como objetivo básico o uso múltiplo dos recursos florestais e a pesquisa

científica, com ênfase em métodos para a exploração sustentável (Brasil, 2002a).

Figura 2 - Localização da área de estudo, situada na Floresta Nacional do Tapajós.

5.1. Clima, relevo, solo e vegetação

O clima da região é do tipo Ami (classificação de Köppen), com temperatura média

anual de 25,5 °C. O período chuvoso ocorre entre janeiro e maio, resultando em uma

precipitação média durante o ano de 1.820 mm. O relevo local é pouco acidentado, com

topografia de suavemente ondulada a ondulada. O solo que predomina na área estudada é do

tipo Latossolo Amarelo Distrófico. A vegetação é classificada como floresta Ombrófila Densa,

caracterizando-se pela dominância de indivíduos arbóreos de grande porte (Gonçalves &

Santos, 2008; IBGE, 2012).

31

Page 50: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5.2. Amostragem e coleta de dados

Para análise da vegetação foi utilizada amostragem em conglomerados, alocados

aleatoriamente em 37 unidades amostrais, com 4 subunidades (parcelas) de 5 m x 50 m

(Figura 3), dispostas nos sentidos norte e sul, leste e oeste; representando uma área amostral

de 3,7 ha. Esses conglomerados estão localizados na Unidade de Produção Anual (UPA) 5 nas

Unidades de trabalho (UT) 7 e 10. Em 2010 o manejo florestal foi realizado em uma área de

1000 ha, pela COOMFLONA.

Os conglomerados foram instalados tendo árvores oleaginosas (Carapa sp. e

Copaifera sp.) como ponto referência, pois era um projeto voltado a avaliação do efeito de

exploração sobre as espécies oleaginosas. Assim, foram selecionadas 16 árvores de andiroba

(DAP ≥ 35 cm) e 21 árvores de copaíba (DAP ≥ 50 cm), onde foram instaladas as unidades

amostrais. Foi feito um delineamento inteiramente casualizado (DIC) para a distribuição dos

conglomerados (Figura 4).

Figura 3 - Disposição do conglomerado usando uma espécie oleaginosa como ponto de referência.

32

Page 51: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 4 - Delineamento amostral da área de manejo florestal da UPA5, Floresta Nacional do Tapajós.

Em cada subunidade de conglomerado, antes e após a exploração, foram mensuradas

todas as árvores com diâmetro a 1,30 m do solo (DAP) igual ou superior a 5 cm, e também,

altura total das árvores em metros, realizada a partir do medidor Trupulse 360.

Durante o inventário, foram coletadas amostras botânicas de todas as espécies que não

puderam ser identificadas em campo. Para auxiliar na identificação botânica das espécies,

foram tomadas imagens digitais do material coletado (Figura 5). A identificação botânica foi

feita com base no livro Flora da Reserva Ducke (Ribeiro et al., 1999).

Figura 5 - Fotos da Pitomba-folha-grande (Talisia Allenii, Família: Sapindaceae).

33

Page 52: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Para o sítio controle foi utilizada, dentro da UPA 5, uma área que não sofreu

exploração madeireira. Onde, foram selecionadas 9 parcelas de 50x50m, totalizando 2,25 ha

de área controle. No sítio controle foram realizadas medições (DAP e altura das árvores) em

2011 e 2015. Essas parcelas fazem parte projeto de monitoramento do Laboratório de Manejo

em Ecossistemas Florestais (Lamef), da Universidade Federal do Oeste do Pará, nas UPAs da

COOMFLONA .

5.3. Estatística do Inventário

Estimativas de erro e coeficiente de variação são importantes para determinar quão

preciso é o inventário (Keller et al., 2001). A estatística do inventário florestal foi estimada

por meio da amostragem inteiramente casualizada. Os cálculos foram feitos com base nos

dados de biomassa da área de manejo florestal. As fórmulas utilizadas para determinação de

erro amostral e coeficiente de variação da amostra, tendo como variável a biomassa, foram

aplicadas de acordo com Soares et al. (2006) descritas a seguir:

CV =±( sX )∗100 (modelo 2)

Em que:

Coeficiente de Variação (CV), Desvio Padrão (s) e Média ( X ).

E(%)=( s x . zX )∗100 (modelo 3)

Erro Amostral percentual (E%), Erro padrão ( s x ), Valor z tabelado e ( X ) Média.

5.4. Análise fitossociológica e diversidade

Para análise da composição florística foram calculados os índices de diversidade e de

similaridade, e o padrão de distribuição espacial. A diversidade foi calculada por meio dos

índices de Alfa de Fisher (α), Equabilidade de Pielou (J) e Quociente de Mistura de Jentsch

(QM).

5.4.1. Índice de diversidade alfa de Fisher

Foi utilizado o índice alfa de Fisher, devido esse não ser influenciado pelo tamanho da

amostra ou pela densidade das espécies mais comum na amostragem, como o índice de

Shannon e Simpson (Azevedo, 2006). Esse índice relaciona o número de espécies (S) ao

34

Page 53: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

número de indivíduos (N) em uma comunidade (Fisher et al., 1943), através do seguinte

modelo:

S=α ln (1+ Nα ) (modelo 4)

5.4.2. Índice de equabilidade de Pielou

A diversidade máxima (H’max) encontrada em uma área pode ser determinada a partir

do modelo:

H 'max=ln (S) (modelo 5)

Em que S é o número total de espécies amostradas; ln é o logaritmo neperiano

O H’ corresponde a o índice de diversidade de Shannon-Weaver da comunidade, o qual é

utilizado para o cálculo da equabilidade.

O índice de equabilidade de Pielou é obtido de acordo com a descrição abaixo.

J=H '

H ' max

(modelo 6)

5.4.3. Coeficiente de Mistura de Jentsch

O número de indivíduos de cada espécie amostrados em uma comunidade pode ser

indicado de acordo com o coeficiente de mistura (QM). Esse é um fator que mensura a

intensidade de mistura das espécies e os possíveis problemas de manejo, dadas as condições

de variabilidade de espécies (Souza & Soares, 2013).

QM=SN

(modelo 7)

Onde S é o número total de espécies amostradas; N é o número total de indivíduos

amostrados.

5.4.4. Análise fitossociológica

Os parâmetros fitossociológicos foram calculados de acordo com o trabalho de Finol

(1971) e Souza & Soares (2013).

5.4.4.1. Densidade

A densidade absoluta (DAi), relativa (Dri) em uma área foi estimada, para a i-ésima

espécie, partir das expressões a seguir:

DA i=ni

A (modelo 8)

35

Page 54: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

DRi=ni

N.100 (modelo 9)

Onde: ni é o número de indivíduos amostrados da i-ésima espécie; A a área total amostrada; N

o número total de indivíduos amostrados.

5.4.4.2. Dominância

A dominância é a estimativa de área basal da espécies em um povoamento florestal,

por hectare. Sendo que a área seccional em m² é obtida a parir dos dados de DAP em cm

(modelo 10). O parâmetro de dominância absoluta (DoAi) e relativa (DoRi) foram calculados

de acordo com as expressões abaixo.

g j=π

40000. DAP j

2 (modelo 10)

DoAi=

∑j=1

N

g j

A (modelo 11)

DoRi=DoA i

DT.100 (modelo 12)

Onde: gj área seccional do tronco da i-ésima espécie em m²; DAP das árvores em cm;

∑j=1

N

g j área basal da i-ésima espécie em m²; DT a dominância total em m².ha-1.

5.4.4.3. Frequência

A frequência absoluta (FAi) e Relativa (FRi) por espécie, foram calculadas da seguinte

forma:

FAi=U i

UT

.100 (modelo 13)

FRi=FAi

∑i=1

S

FAi

.100 (modelo 14)

36

Page 55: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Na qual Ui é o número de unidade amostrais que foram encontradas as i-ésima espécie; UT o

número total de unidade amostrais; S número de espécies amostradas.

5.4.4.4.Valor de importância

O parâmetro utilizado para a estimativa do valor de importância (VIi (%)) de espécies

em uma área é obtido a partir da soma dos valores de densidade relativa (DR i), dominância

relativa (DoRi) e frequência relativa (FRi), de acordo com a formula abaixo:

VI i(%)=DRi+DoRi+FRi

3 (modelo 15)

5.5. Dinâmica da vegetação arbórea

Para avaliar o efeito da exploração madeireira sobre a dinâmica da floresta, foram

analisados os seguintes parâmetros, como mortalidade, recrutamento e incremento:

5.5.1. Mortalidade

A taxa de mortalidade (M%) foi calculada de acordo com o trabalho de Souza et al.

(2012), em que:

M %=(ni

n0)∗100 (modelo 16)

no - número de indivíduos da população amostrado no primeiro ano de levantamento

ni - número de indivíduos mortos da população

5.5.2. Recrutamento

Para a taxa de recrutamento (R%) dos indivíduos foi utilizada a taxa de ingresso anual

(R%), obtida através da relação:

R%=(nz

ni)∗100 (modelo 17)

ni - número de indivíduos amostrado na população inicial

nz - número de árvores que ingressaram

37

Page 56: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5.5.3. Incremento Periódico Anual

O incremento de cada árvore amostrada foi obtido pela diferença de duas medições do

DAP (Souza & Soares, 2013). O cálculo foi realizado pela seguinte equação:

IPA=(Y (m+n)−Y (m)

n ) (modelo 18)

Onde:

IPA = incremento periódico anual

Y(m+n) = valor da variável no final do período

Y(m) = valor da variável no início do período

n = período de tempo

5.6. Método de Quantificação de Biomassa

A equação utilizada como base para o cálculo de biomassa (Silva, 2007; Higuchi et

al., 2014), obteve um coeficiente de determinação R²=0,94 e erro percentual da estimativa Syx

%=3,9.

M = a * DAP b (modelo 19)

M biomassa seca em kg, DAP = diâmetro em cm a 1,3m a altura do peito, e as letras a = 2,7179, b = 1,8774 são os

parâmetros de ajuste da equações alométricas.

A biomassa foi convertida em teor de carbono com referência à metade do peso da

biomassa (Gibbs et al., 2007). Os valores de biomassa fresca total foram multiplicados por

0,584, para obtenção da biomassa seca e 0,485 para o teor de carbono (Silva, 2007; Higuchi

et al., 2009). Esse modelo é destinado, exclusivamente, a obtenção de biomassa arbórea.

Foram realizadas medições da altura de árvores caídas e abatidas, durante o processo de

cubagem em uma área de manejo da COOMFLONA, para assim, calcular a altura dominante

(Hdom), e posteriormente reajustar a equação de biomassa.

5.6.1. Altura dominante para ajuste da equação de biomassa

Para a determinar a altura média da floresta, foi utilizada a altura dominante da altura

média das 100 árvores mais grossas, a partir de 10 cm de DAP. Com isso, obteve-se o a Hdom

que foi utilizada para obtenção de um fator de correção (f Hdom) para a fórmula de biomassa.

Foi utilizado o fator de correção para a altura da FNT (Hdom = 34,33 m) dividido pela Hdom de

Manaus (Hdom = 30,2 m) de acordo com a descrição de Lima (2010).

38

Page 57: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

f H dom=Hdom(FNT )/ H dom(Manaus ) (modelo 20)

5.6.2. Modelo de biomassa corrigido

Para a quantificação de biomassa total na área de manejo foi utilizado o modelo de

simples entrada, com o ajuste do fator da altura (f Hdom) para o sítio da FNT.

M = a*DAP b * f Hdom (modelo 21)

Onde: M é a biomassa, a = 2,7179, b = 1,8774, e f Hdom é de 1,137.

5.7. Ajuste de equações volumétricas

5.7.1. Cubagem de árvores amostradas

A cubagem foi baseada na distribuição diamétrica do inventário realizado na área de

manejo florestal (Unidades de Produção Anual -UPA- 5). A partir do número de indivíduos

em cada classe de tamanho foi realizada uma distribuição percentual da quantidade de árvores

necessárias para representar a estrutura da vegetação.

Para a cubagem foi utilizada a metodologia proposta por Lima (2010), que combina os

métodos de Hohenadl (divisão relativa do comprimento da secção) e Smalian (medição dos

diâmetros da base e do topo de cada secção). Foram cubadas 167 árvores, destas, 10 foram

derrubadas no manejo florestal (árvores alvo da exploração) e 157 oriundas de madeira caída

durante a atividade exploratória.

Dessa forma, o diâmetro a altura do peito (DAP) e o diâmetro do toco (D toco) foram

mensuradas nas árvores já derrubados e das madeiras caídas na Área de cubagem (AC). A

altura comercial (Hc) foi obtida a partir da base da árvore (considerando a altura do toco

(Htoco) para as árvores abatidas e a base do fuste para as madeiras caídas) até o comprimento

do fuste. Para a obtenção do comprimento das secções dividiu-se o comprimento do fuste de

cada árvore amostrada por 10 (Figura 6).

A cubagem de madeira caída na AC, obteve amostragem de 167 árvores de 64 espécies

diferentes e 3 não identificadas. Todas as classes de tamanho foram contempladas levando em

consideração a distribuição diamétrica do inventário realizado na UPA 5 (Tabela 1).

39

Page 58: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 1- Distribuição de árvores de acordo com o inventário na UPA e o planejado para a AC.

CDAP Nº ind. UPA (%) Nº ind. AC5⌐10 1505 48,33 7810⌐20 987 31,70 5120⌐30 316 10,15 1730⌐40 138 4,43 840⌐50 76 2,44 450⌐60 42 1,35 360⌐70 23 0,74 270⌐80 8 0,26 180⌐90 10 0,32 190⌐100 4 0,13 1

≥100 5 0,16 1Total 3114 100 167

As árvores cubadas foram distribuídas nas classes de tamanho de acordo com o

inventário da UPA 5. A área amostrada corresponde 3,7 ha, que foram distribuídos

aleatoriamente para verificar o efeito do manejo florestal sobre a estrutura da vegetação.

A cubagem de madeira caída foi muito importante para a obtenção do número de

árvores para cada classe de diâmetro, pois com a representação especifica de todo o estrato da

floresta é possível o desenvolvimento de modelos mais precisos. A madeira caída além de

facilitar esse processo, permitiu a mensuração em menor espaço de tempo das árvores

desejadas.

Figura 6 - Esquema de cubagem de árvore caída (A) e abatida (B) dividindo a altura comercial em 10partes igual.

O diâmetro de cada secção foi mensurado com uma suta graduada em centímetros e

posteriormente foi realizada a divisão relativa das secções pelo método de Hohenadl. Com as

40

Page 59: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

medidas diamétricas de cada secção calculou-se o volume das árvores amostradas a partir da

fórmula de Smalian (Soares et al., 2007).

(modelo 22)

V Smalian=((π∗d1

2

40.000 )+( π∗d22

40.000 )2

). Ls+...+( (π∗dn

2

40.000 )+( π∗dn2

40.000 )2

) . Ls

Onde: Vsmalian é o Volume Smalian, d1 é o diâmetro em cm ao quadrado da secção 1; d2 é odiâmetro em cm ao quadrado da secção 2 e dn é o diâmetro em cm ao quadrado da secção n eLs é o comprimento da secção em metros.

5.7.2. Modelos

Para a produção de madeira, uma estimativa do estoque de crescimento é muitas vezes

expressa em termos de volume de madeira, que pode ser estimada a partir de dimensões de

árvores facilmente mensuráveis. O procedimento mais comum é a utilização de equações de

volume com base na relação entre volume e variáveis tais como diâmetro e altura (Akindele &

Lemay, 2006).

É importante salientar que a utilização de modelos matemáticos é válida somente para

as condições estudadas e consideradas, pois os resultados podem variar entre os diferentes

tipos de ecossistema (Koehler et al., 2005). Para o cálculo do volume de madeira foram

utilizados os modelos estatísticos tradicionais, compilados por Campos & Leite (2009) e

Scolforo & Silva (1993) na tabela 2, abaixo:

Tabela 2 - Modelos testados para estimar o volume comercial por meio do DAP, CAP e Hc.

Nº Modelos Autor1 Vi= β 0 * DAPiβ1 + ε Husch2 Ln (Vi) = β 0 + β 1 * Ln DAPi + ε Berkhout/Husch3 Vi = β 0 + β 1 * DAPi ² + ε Kopesky e Gehrhardt4 Vi = β 0 + β 1 * DAPi + β2 * DAPi ² + ε Hohenadl e Kreen5 Vi= β 0 * DAPiβ1 * Hciβ2 + ε Schumacher e Hall6 Ln (Vi) = β 0 + β 1 * Ln DAPi + β2 * Ln Hci + ε Schumacher e Hall7 Vi = β 0 + β 1 * (DAPi ² * Hci ) + ε Spurr8 Vi = β 0 * (DAPi ² * Hci) β1 + ε Spurr9 Vi = β 0 + β 1 × CAPi² × Hciβ2 Scolforo e Silva

Onde: V i é o volume da i-ésima árvore em m³; DAPi é o diâmetro da i-ésima árvore a 1,3 metros dosolo em cm; CAPi é a circuferência da i-ésima árvore a 1,3 metros do solo em cm; Hc i é a alturacomercial da i-ésima árvore em metros; Ln é o logarítimo neperiano e ε é o erro aleatório.

41

Page 60: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5.7.3.Critérios para seleção de modelos

Os modelos volumétricos testados foram 4 de simples entrada (DAP) como variável

independente e 5 modelos de dupla entrada ( 4 com DAP e Hc e 1 com circunferência a 1,30

m (CAP) e Hc). Foram calculados, coeficiente de correlação ajustado do modelo (R² ajust), erro

padrão da estimativa (Syx), a incerteza em percentual (Incerteza%), a análise gráfica da

distribuição dos resíduos (R%), a significância dos coeficientes de cada modelo (Valor-p) e

Akaike's An Information Criterion (AIC) como critério de seleção de modelos.

O R² ajust. é a medida que inclui uma nova variável no modelo de regressão, por isso

não é recomendado utilizá-lo isoladamente como critério de seleção. Devido a isso é comum

utilizar o coeficiente de determinação ajustado para o número de coeficientes das equações

(Field, 2009; Schneider et al., 2009).

(modelo 23)

R ²ajust .=R ² [ K − 1N − K ] . (1− R ² )

Onde: K é o número de variáveis independente do modelo, N o número de observações, R² o

coeficiente de determinação.

O erro padrão da estimativa (Syx) e a Syx(%) foram utilizados como critério para

avaliação da qualidade dos modelos testados, prevalecendo aqueles que possuem os menores

valores dessas estatísticas. As expressões para obtenção do Syx e a Incerteza, de acordo com o

IPCC (2006a) são:

(modelo 24)

S yx=√∑i=1

n

(V i (obs )− V i ( est ) )2

n− k

Onde: V i (obs) é o volume observado da i-ésima árvore em m3; Vi (est) é o volume estimado

da i-ésima árvore em m³; n é o número total de árvores amostradas e k é o número de

coeficientes.

(modelo 25)

Incerteza (% )=( z∗(S yx

√n )V (obs )

)∗100

42

Page 61: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Onde: Syx é o erro padrão da estimativa; z é a constante quando considerado um nível de

confiabilidade de 95%; n é o número de árvores amostrada e V obs é a média aritmética do volume

observado de todas as árvores amostradas.

(modelo 26)

R (% )=(V i (est )

− V i (obs ) )V i (obs )

∗100

Onde: Vi(est) é o volume estimado da i-ésima árvore em m³ e V i(obs) é o volume observado da i-ésima

árvore em m³.

O Critério de Informação de Akaike (AIC) é uma forma simples, efetiva e objetiva

para a seleção do melhor modelo aproximado (estimado), sendo um paradigma relativamente

novo nas ciências estatísticas e biológicas já que difere em grande medida dos métodos usuais

baseados em testes de hipóteses nulas (Burnham & Anderson, 2010). A AIC pode ser

calculado para cada possível combinação de variáveis explicativas, no qual o modelo com a

menor AIC é escolhido como o modelo ótimo (Zuur et al., 2007).

Na função genérica cálculo Akaike's An Information Criterion (AIC) é um estimador

tendencioso do "log verossimilhança" e o viés assintótico é igual a K, o número de parâmetros

livres no modelo (Anderson & Burnham, 1994):

(modelo 27)

AIC=2 k− 2 log ( L (ð / y ) )

Em que K é o número de parâmetros estimadas (graus de liberdade) e (ð/y) é o log-ℒ

verossimilhança no seu máximo ponto de o modelo estimado. O "2"é a constante (Snipes &

Taylorn, 2014).

Foi utilizado o cálculo do fator de forma para as 167 árvores cubadas na área de

manejo florestal (Batista et al., 2014).

f =∑ V

(i ) smalian

∑ V (i ) cilindro

(modelo 28)

Onde: f é o fator de forma, Σ v(i)smalian somatório do volume observado da i-ésima árvore

obtido pela fórmula de Smalian em m³; Σ v(i)cilindro somatório do volume da i-ésima árvore

obtido a partir da fórmula do volume do cilindro ((π.DAP2/40.000)*Hc) em m³.

43

Page 62: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

5.8. Análise da estrutura vertical

A avaliação da estrutura vertical é importante, por ser de grande valia para o manejo,

uma vez que verifica o estrato onde a espécie se localiza no nível fitossociológico. A

estratificação da estrutura vertical foi dividida em cinco intervalos de altura, onde a

estratificação da estrutura vertical é dada pela altura máxima dividida por 5. Sendo que a

estratificação foi feita segundo Lamprecht (1990), em que usa a altura dominante (Hdom) da

floresta para distinguir os seguintes estratos:

Estrato 1: H <15

. H dom

Estrato 2:15

.H dom≤ H<25

.H dom

Estrato 3 25

.H dom≤ H<35

.Hdom

Estrato 4 35

.H dom≤ H <45

. H dom

Estrato 5 H ≥45

. H dom

Utilizou-se o conceito de Weise (1880), em que Hdom é definida como a altura de 20%

das árvores mais grossas. Dessa forma, a distribuição de carbono e madeira pode ser analisada

com a segmentação desses estratos, sendo possível verificar, qual desses detém maior estoque

antes e após o manejo florestal. Foi utilizada essa metodologia por considerar que esta seja

mais representativa para a estrutura de dossel da floresta.

A distribuição das alturas entre os estratos foi realizada a partir da Hdom de 34,33 m

para as árvores com o DAP≥10 cm, a altura (H) utilizada para a delimitação dos estratos foi a

do ano de 2010 (antes do manejo floresta). O intervalo de altura entre os estratos está na

Tabela 3 a seguir.

44

Page 63: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 3 - Distribuição dos intervalos de altura para estrutura vertical da floresta.

Estratos Intervalos

1 H<6,872 6,87≤H<13,733 13,73≤H<20,594 20,59≤H<27,465 H≥27,46

Com a segmentação das alturas nos estratos, foram feitas avaliações de distribuição de

carbono e madeira para a área de manejo florestal. Com essa estratificação foi possível

determinar quais níveis concentram maior estoques de carbono e madeira para as espécies do

sítio de estudo (Figura 7).

Figura 7 - Distribuição dos estratos da estrutura vertical.

5.9. Estimativa do sequestro de carbono

Umas das abordagens metodológicas para estimativa de estoque do IPCC (2003), onde

o carbono é mensurado em um intervalo de tempo. Esse método é descrito no modelo a baixo.

ΔC=∑ ijk(C t2

−C t1)

(t 2−t 1) (modelo 29)

Onde:

45

Page 64: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

ΔC = Sequestro de carbono equivalente (CO2 eq.) em Mg.ha-1.ano-1; Ct1 = Estoque de

carbono do reservatório no tempo t1; Ct2 = Estoque de carbono do reservatório no tempo t2.

Os estoques de carbono dos projetos são estimados para cada reservatório de carbono

considerado pela metodologia utilizada, para o cenário da linha de base e para o cenário do

projeto. Com as estimativas de carbono nas árvores das unidades amostrais, foi contabilizada

a conversão do carbono em CO2 eq. Essa conversão foi feita, multiplicando-se o total de

carbono por 44/12 (razão do peso molecular do CO2 e do carbono), ou seja, 1 Mg de carbono

corresponde a 3,67 Mg de CO2 eq. (IPCC, 2006b).

A conversão de carbono para CO2 eq. é utilizada para a projeção do quanto poderá ser

retirado ou emitido para atmosfera. Essa unidade é utilizada para a obtenção do CERs, o qual

é utilizado para negociação dos créditos nos mercados regulado e voluntário.

5.10. Projeto REDD+

O trabalho seguiu o protocolo de avaliação do projeto REDD+, onde o deve ser

definida a adicionalidade, linha de base e possíveis vazamento na área de manejo florestal.

Para isso, foi utilizada a metodologia VM0015 (VCS, 2012).

Considerando essa metodologia, a linha de base estabelecida para o projeto foi o

monitoramento de parcelas em uma área de floresta sem nenhuma intervenção na floresta

(sítio controle). Com isso, foi feita a comparação de estoque com a área de manejo florestal da

COOMFLONA, para verificar a dinâmica de carbono ao longo dos anos, e assim, projetar o

potencial de geração de créditos carbono na área de manejo na unidade de conservação.

A projeção para o projeto de carbono foi realizada com base no ciclo de corte definido

para as espécies comerciais, calculado para área onde ocorreu a exploração florestal. Dessa

forma, projetou-se os incrementos de CO2 eq. dos sítios de estudo ao longo do tempo,

posteriormente, quando o estoque da área de manejo alcançou o nível que tinha antes da

exploração, iniciou-se a contabilização do CO2 eq. que seria sequestrado. Com isso, a foi

definido a adicionalidade gerada no período.

Nesse trabalho foram analisados dois cenários para avaliação para estimar o potencial

de geração de créditos de carbono. O primeiro com a ocorrência de manejo florestal e

queimada, e o segundo apenas com o manejo florestal. A área de estudo foi atingida por um

incêndio que ocorreu ao final do ano de 2015, em decorrência de um El niño prolongado, o

qual restringiu a precipitação e deixou a floresta mais seca. Dessa forma, a FNT teve vários

46

Page 65: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

focos de incêndio nesse período, comprometendo tanto áreas submetidas ao manejo florestal,

quanto florestas sem nenhum intervenção madeireira.

5.11. Análise de dados

Os parâmetros fitossociológicos foram calculados com o programa LibreOffice Calc

5.3.0.3. Os cálculos de biomassa para a estrutura da floresta foram feitos no software R Studio

3.2.3, para determinar se há diferença entre o estoque de carbono entre a área manejada e a

controle. A análise dos estoque de carbono e madeireiro foi feita com base no período de 2011

a 2015, onde cada ano representou uma repetição para essas variáveis para área de manejo e

controle. Para isso, empregou-se um teste de homocedasticidade de Levene para verificar se

existe homogêneidade de variância, e posteriormente uma Análise de Variância (ANOVA)

(Tabela 4) para verificar se há a diferença entre o incremento de carbono com o passar dos

anos, caso exista diferença empregara-se o Teste Tukey a 0,05 de significância.

Tabela 4 - Descrição da Analise de Variância a qual os dados foram empregados.

Fonte devariação

Soma dosQuadrados

Grau deliberdade

QuadradosMédios

Valor F Valor p

Tratamentos - - - - -

Erro - - -

Total - - -

47

Page 66: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6. RESULTADOS E DISCUSSÃO

6.1. Estatística de Inventários

Na estatística de inventário o E% foi de 7,00% e CV 72,88%, o que mostra a precisão

dos conglomerados instalados, pois o mesmo, está abaixo do erro de 10%, estipulado pela

legislação (Instrução Normativa Nº 3, março de 2002), para volumes estimados acima de 50

m³/ha , o inventário florestal deve ter 95% de probabilidade e erro amostral de até 10%. O CV

elevado nesse trabalho é justificado pelo tamanho da unidade amostral, sendo que quanto

menor, maior será o valor da variável (Pimentel-Gomes, 1984).

6.2. Diversidade

O número de árvores após quatro anos de manejo, assim como a área basal foram

superiores aos valores obtidos antes da exploração florestal. Isso deve-se a alta taxa de

regeneração que ocorreu na área, algo que permitiu a recomposição para essas variáveis

(Tabela 5). Alterações na composição de espécies são ocasionadas por interações complexas

entre fatores locais, histórico do sítio, dinâmica da paisagem e fatores regionais. A diversidade

estrutural da vegetação aumenta durante a sucessão (Chazdon, 2012). Isso explica o aumento

do número de espécies na área de manejo florestal.

Tabela 5 - Valores do número de árvores, espécies e área basal (AB) por hectare para o período deestudo da área de manejo e controle da FNT.

Sítios Ano 2010 2011 2014 2015

Nº de árv. 2639 2416 2974 3075

Manejo Nº árv.ha-1 713,24 652,97 803,78 831,08

AB m².ha-1 26,09 24,20 25,05 25,33

Nº esp. 185 183 231 232

Nº de árv. - 916 - 945

Controle Nº árv.ha-1 - 407,11 - 420

AB m².ha-1 - 22,16 - 22,60

Nº esp. - 149 - 152

Após a intervenção florestal a diversidade da vegetação, segundo o índice de Fisher

(α) (2010-2011), teve um aumento para o ano pós-exploratório, posteriormente o índice

diminuiu para os anos seguintes (Tabela 4). O aumento da diversidade após a exploração

florestal deve-se a relação número de espécies (S) com o número de indivíduos arbóreos (N) ,

a qual teve uma redução do número de árvores e a perda de duas espécies na área. A redução

48

Page 67: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

desse parâmetro para os anos seguintes pode ter sido causado pelo aumento do número de

árvores, assim como o de espécies nas unidades amostrais. Esses valores estão representados

na Tabela 6 abaixo.

Tabela 6 - Índice de diversidade alfa de Fisher (α), Equabilidade de Pielou (J) e Quociente de Misturade Jentsch (QM), para área de manejo na FNT.

ANO 2010 2011 2014 2015

α 68,40 69,40 66,70 66,30

J 0,83 0,83 0,82 0,83QM 1/15 1/14 1/13 1/14

Os valores para diversidade α foram superiores aos encontrados no trabalho de Tello

(1995) na Reserva Ducke (α = 53,01) e na região do Rio Uatumã (α = 54,71) (Amaral et al.,

2000). Isso mostra uma diversidade alta para a área de manejo florestal, quando comparado

com outras regiões de florestas naturais. Contudo, pesquisas como a de Amaral (1996), Matos

e Amaral (1999) e Oliveira e Amaral (2004), obtiveram valores superiores de α = 140,51, α =

108,71 e α = 118,62, respectivamente. A diferença do índice α deve-se a intensidade amostral

de cada trabalho (Melo, 2008).

A equabilidade de Pielou (J) não teve uma variação expressiva ao longo do período,

assim como, o Quociente de Mistura de Jentsch (QM) (Tabela 4). O índice J foi de 0,85

(Almeida et al., 2012) e J=0,81 (Gonçalves & Santos, 2008) enquanto os valores desse

trabalho variaram entre esse intervalo (Tabela 5), demonstrando que a área de estudo possui

valores condizentes com outras florestas tropicais. Para uma floresta Ombrófila Densa no

estado de Roraima, o J = 0,64 (Condé & Tonini, 2013), um valor inferior aos encontrados em

duas áreas na FNT, onde os valores de J foram 0,82 e 0,83 (Andrade et al., 2015). Os índices

de J encontrados para a área de manejo da COOMFLONA foram os mesmo do trabalho citado

anteriormente.

O resultado para o presente estudo foi superior ao descrito por Finol (1975), no qual

em florestas tropicais o QM seria de, aproximadamente, nove indivíduos por espécie (alta

heterogeneidade), como na floresta manejada no município de Paragominas, PA, o QM = 1/9

(Francez et al., 2007), o QM = 1/7, em uma área de manejo no estado do Pará (Almeida et al.,

2012). A variação desse coeficiente para o período de 2010-2015 neste trabalho, teve maior

representação de indivíduos por espécies.

49

Page 68: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.3. Fitossociologia

O inventário na área de manejo obteve na amostragem ao longo dos anos de 55

famílias, 234 espécies (Lista de espécie no Apêndice A), das quais a Fabaceae (21,29%),

Sapotaceae (6,84%), Euphorbiaceae (5,70%), Moraceae (4,94%), Burceraceae (3,42%), foram

as que detiveram o maior número de espécies na área de manejo, respectivamente. No

trabalho sobre Hiperdominância da flora Amazônica Fabaceae é a família mais abundante

(Ter Steege et al., 2013), assim como, na análise fitossociológica realizada na floresta de terra

firme, em Belo Monte, Pará, na qual essa família também teve maior riqueza de espécies

(Lemos et al., 2015).

No Projeto de Assentamento Moju I e II, distante aproximadamente 70 km da área de

estudo, Vieira et al. (2015) - inventariando árvores com DAP ≥ 10 cm - registraram 252

espécies. Também verificaram que as famílias Fabaceae e Sapotaceae são as que possuem o

maior número de espécies em floresta manejada e não manejada ao longo da BR-163 entre os

municípios de Santarém e Placas (Pará). Isso mostra que o predomínio dessas famílias é

comum nas florestas da região, e como se manteve, pode-se dizer que o efeito da exploração

florestal não foi suficiente para comprometer a representatividade das mesmas.

O estudo fitossociológico fornece informações da distribuição das espécies, bem como

afinidades entre ou grupos de espécies, resultando em uma valiosa avaliação da vegetação

dentro da área de estudo (Frenedozo-Soave, 2003). Com isso, as informações obtidas servirão

para o melhor planejamento futuro, tento em vista não apenas a representatividade de espécie

na área, como também o interesse para as árvores comercias e potencialmente comerciais.

Na análise fitossociológica (Apêndice C, D, E, F) as espécies com maior VI (%) antes

e após o manejo foram, Pouteria cladantha Sandwith, Eschweilera blanchetiana Miers.,

Rinorea guianensis Aubl., Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand e Inga heterophylla

Willd., respectivamente. Após 5 anos da atividade, as mesmas espécies se mantiveram entre as

mais importantes (Figura 8). Os gêneros Pouteria e Inga estão entre os mais representativos

para todos os países da região amazônica (Cardoso et al., 2017). Isso mostra que a floresta

não sofre grandes alterações entre as árvores mais representativas após o manejo. Contudo,

essas espécies não são comerciais.

50

Page 69: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 8 - Gráfico com as 5 espécies de maior VI (%) após o manejo, com sua variação para o períodode estudo.

As famílias com maior VI (%) para uma área de manejo na FNT foram Fabaceae,

Sapotaceae, Lecythidaceae, Burceraceae e Violaceae. As cinco espécies com maior valor para

essa variável são as seguintes: Pouteria sp., Protium apiculatum Swart, Rinorea guianensis

(Aubl.) Kuntze, Eperua bijuga Mart. ex Benth., e Eschweilera blanchetiana Miers.

(Gonçalves e Santos, 2008). Essa área possui três famílias e quatro espécies em comum. Isso

pode estar relacionado ao fato das áreas estarem na mesma unidade de conservação e por

essas espécies serem bem representativas.

Espécies comerciais tiveram variação no período após o manejo (Tabela 7). Isso se

deve a variação dos parâmetros fitossociológicos de indivíduos arbóreos, que tendem a

diminuir depois da exploração florestal. Contudo, a Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers teve

um aumento do VI no ano de 2011, ocasionado pelo o aumento da DoA dessa espécie nas

unidades amostrais, sendo que nos anos seguintes essa variável diminuiu em função da

mortalidade.

51

Page 70: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 7 - O VI (%) de 10 espécies comerciais ao longo do tempo.

Nome Regional Nome Cientifico 2010 2011 2014 2015

Tauari Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 1,486 1,624 1,427 1,463

Marupá Simarouba amara Aubl. 0,318 0,277 0,273 0,298

Maçaranduba Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 0,327 0,316 0,274 0,269

Muiracatiara Astronium gracilis Engl. 0,293 0,243 0,254 0,247

Ipê-amarelo Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose 0,149 0,161 0,136 0,132

Itaúba Mezilaurus itauba Taubert ex Mez. 0,194 0,210 0,135 0,131

Angelim-da-mata Dinizia excelsa Ducke 0,138 0,149 0,125 0,121

Ipê-roxo Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 0,131 0,091 0,045 0,044

Jatobá Hymenaea courbaril L. 0,034 0,037 0,030 0,030

Amarelão Pogonophora schomburgkiana Miers & Benth. 0,034 0,036 0,030 0,029

As espécies do gênero Eschweilera e Inga estão entre os com maior hiperdominância

na região amazônica (Ter Steege et al., 2013). Essas são comuns em trabalhos realizados na

região, demonstrando uma prevalência para a floresta ombrófila densa do planalto de Belterra

e Mojú, assim como, na área de manejo da FNT.

A recomposição e manutenção de algumas espécies entre as mais importantes da

floresta está diretamente ligada ao efeitos causados pelo manejo florestal na estrutura da

vegetação. Segundo Chazdon (2012) as trajetórias sucessionais são influenciadas pela escala,

frequência e intensidade de distúrbios ou usos de terra anteriores, textura do solo e

disponibilidade de nutrientes, natureza da vegetação remanescente e condições pós-distúrbio,

como tipos de manejo nas áreas florestais.

Mudanças provocadas durante a atividade florestal como danos a árvores

remanescentes, abertura de clareira e aumento de material vegetal sob o solo da floresta,

podem refletir em como as espécies irão reagir a essa alteração ambiental. As mais ávidas no

processo competitivo irão obter os melhores resultados, tanto para crescimento e

desenvolvimento, no processo de sucessão florestal.

As espécies presentes no período pré e pós-exploratório com maior CV para o VI (%)

foram Talisia Allenii, Licaria Armeniaca, Cecropia Obtusa Trécul, Inga sp., Casearia

Umifolia, respectivamente. Essas estão localizadas nos estratos inferiores da floresta, os quais

foram mais afetados pela atividade. A Casearia Umifolia teve uma variação decrescente para

os anos, o que significa que a mesma reagiu de forma negativa ao processo competitivo na

área, e a Licaria armeniaca perdeu todas as árvores após a exploração (2011), ingressando

novamente no ano do inventário posterior (2014), enquanto as demais tiveram um aumento no

valor fitossociológico (Figura 9).

52

Page 71: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 9 - Gráfico com as 5 espécies de maior CV para o VI (%) após o manejo, para o período deestudo.

A densidade da madeira de caules e ramos também segue tendências sucessionais:

espécies de crescimento rápido dominantes no início da sucessão geralmente possuem baixa

densidade da madeira, enquanto as de crescimento lento, que dominam mais tarde, geralmente

tem alta densidade (Poorter, 2008). A Cecropia obtusa Trélc segue a tendência descrita para as

árvores dos estratos inferiores, com baixa densidade, comum em área com distúrbio e com

alta taxa de regeneração. A Talisia Allenii e Inga sp. seguiram uma tendência positiva com o

passar dos anos, embora não sejam espécies de baixa densidade madeireira, tiveram elevada

recomposição para área.

As espécies pioneiras costumam aumentar após intervenções silviculturais. Para as

espécies como Cecropia sp. e Inga alba (Fabaceae) aumentaram em abundância após a

intervenção, para um trabalho realizado na FNT (Avila et al., 2015). Com isso, as árvores

desses gêneros tendem a se beneficiar, em detrimento de outras espécies, por serem mais

adaptadas, ecologicamente, a alterações ambientes.

6.4. Dinâmica da vegetação arbórea

A taxa anual de mortalidade foi elevada (Tabela 8) após o manejo, e esse valor deve

estar relacionado a altas perdas que ocorrem com a queda das árvores e tráfego de

maquinário. No estudo realizado na FNT, no km 67 da BR-163, as taxas de mortalidade para

53

2010 2011 2014 20150,00

0,20

0,40

0,60

0,80

1,00

1,20

1,40

1,60

Talisia Allenii Licaria armeniaca (Nees) Kosterm Cecropia obtusa Trécul

Inga sp. Casearia Umifolia

VI

(%)

Page 72: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

todas as espécies e para as comerciais foram de 2,4 e 1,2%, respectivamente, para o período

de 1981 - 1987 (Silva et al., 1995) e em Manaus no projeto BIONTE a taxa foi de 3,0% ao

ano (Chambers et al., 2004). Para um tratamento exploratório com redução de 32% da área

basal a mortalidade foi de 1,87%±0,62 para o período de 1990 a 2007 (Lima, 2010).

Com isso, a mortalidade de árvores menores muitas vezes é maior em florestas

exploradas quando comparado com florestas intactas, uma vez que a exploração e transporte

de toras pode resultar em danos às árvores não visadas (Picard et al., 2012). Em uma

exploração seletiva realizada na FNT, a floresta teve as taxas de mortalidade com os mesmos

níveis do período pré-exploratório, após 4 anos (Figueira et al., 2008).

O impacto do manejo tem efeitos sobre a estrutura da floresta. A mortalidade de

árvores de grande porte em florestas exploradas no manejo é elevada em comparação com

florestas intactas, pois grandes árvores, geralmente, têm madeira de maior valor e mais

propensas a serem extraídas (Lindenmayer et al., 2013).

Tabela 8 - Taxas de mortalidade e recrutamento para área de manejo na FNT.

Período 2010-2011 2011-2014 2014-2015M% 9,23 6,62 2,76R% 0,00 23,10 3,40

Como esperado, não ocorreu regeneração após a atividade florestal. Mas com o

decorrer de 3 anos o valor foi elevado (2011-2014), reduzindo-se no período seguinte (2014-

2015). Essas taxas são características de vegetações, que ao sofrem um distúrbio significativo,

tem elevado recrutamento nas classes inicias, devido as mudanças do ambiente, que tendem a

beneficiar espécies exigentes de luminosidade.

O estudo realizado em uma empresa de manejo florestal no estado do Amazonas, o

ingresso para todas as espécies variou de 0,67% a 3,20% para o período de 2001 a 2014. As

taxas de mortalidade foram de 5,91% para 1,47%, para o mesmo intervalo de tempo (Souza et

al., 2017). Esses resultados corroboram com os desse estudo, no qual os valores tiveram

oscilação semelhantes para o distúrbio provocado pelo manejo florestal. A intensidade e

tamanho das perturbações causadas pela exploração florestal influenciam na regeneração da

floresta (Carvalho et al., 2017).

A forma como o manejo é realizado na área, de acordo com as técnicas empregadas

durante o processo exploratório, é determinante para a recuperação após atividade. Com a

redução de impacto, os danos são mitigados na vegetação remanescente, algo que tem ligação

54

Page 73: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

direta com as taxas de mortalidades. Assim, o bom desenvolvimento da exploração,

proporcionará uma recuperação melhor da área, corroborando com a dinâmica florestal.

Na dinâmica da floresta na Amazônia Central a taxa de recrutamento e mortalidade

foram iguais (0,7%) no período de 1986 a 2000, o que remete a um equilíbrio dinâmico com o

passar dos anos (Higuchi et al., 2004). Os parâmetros descritores da dinâmica da comunidade,

como mortalidade, recrutamento e crescimento de árvores desempenham papel central na

estrutura, na diversidade e nos processos de ciclagem de nutrientes em ecossistemas florestais

(Lewis et al., 2004; Stephenson & Van Mantgem, 2005).

Os estudos de dinâmica das comunidades arbóreas referem-se, resumidamente, ao

produto da interação espacial e temporal de diferentes fatores bióticos e abióticos, expressos

por flutuações nos valores de mortalidade, recrutamento e crescimento (Rees et al., 2001).

Esses parâmetros refletem exatamente o comportamento da floresta após a pertubação

provocada pelo manejo florestal. A vegetação obteve uma alta taxa de mortalidade no período

inicial, enquanto a regeneração atingiu taxas elevadas para o período posterior (2011-2014).

Os fatores abióticos como o aumento de luminosidade causado pela abertura de clareiras

podem influenciar, diretamente, nesse processo de dinâmica após a atividade florestal.

A intensidade de exploração influencia no tipo de vegetação que irá desenvolver-se na

área, principalmente devido à formação de clareiras de diferentes dimensões, responsáveis

pelo início do processo dinâmico da regeneração natural (Francez, 2007). Assim como, a

redução da cobertura vegetal altera diversos processos ecológicos, biogeoquímicos e

micrometeorológicos (Asner et al., 2004).

De maneira geral, mostrou que a floresta está tendendo a uma estabilidade com

aumento do consolidação de árvores nas suas respectivas classes e diminuição do aumento

populacional das espécies. O processo sucessional pode indicar a projeção da vegetação para

um equilíbrio dinâmico no que se refere a essa variável.

Contudo, teorias de não equilíbrio substituíram as hipóteses de equilíbrio, lançando

uma nova luz sobre a natureza das alterações sucessionais e respostas a distúrbios. Não existe

um momento específico em que a floresta alcance um estado de estabilidade ou ‘clímax’, pois

frequentemente ocorrem distúrbios, mesmo durante estágios tardios de sucessão (Chazdon,

2008).

Os processos dinâmicos ocorrentes nas florestas tropicais são geradores de

heterogeneidade espacial e temporal, com fortes reflexos na estrutura das comunidades. Nesse

sentido, distúrbios causados por fatores naturais ou antrópicos podem afetar a estrutura da

55

Page 74: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

comunidade fazendo com que esta não atinja a condição de estabilidade, assim como os

descritos nos trabalhos de Machado (2005); Swaine & Hall (1988).

6.5. Cubagem

O volume total das árvores cubadas na FNT foi de 104,46±2,16 m³, a amostragem

variou no intervalo de 5,3 a 103,1 cm de DAP. A distribuição dimétrica das árvores cubados

obteve o padrão de J-reverso, característico de floresta inequiânea, com maior número de

árvores nas classes inferiores (Figura 10). O percentual de indivíduos para as três primeiras

classes foi de 87% para as árvores cubadas. Enquanto no trabalho sobre a influência de

parcelas na distribuição diamétrica, em área não manejada, na Estação Experimental de

Silvicultura Tropical do INPA, Manaus, o valor correspondeu a 93% (Higuchi et al., 2012).

Figura 10 - Distribuição do número de árvores cubadas por classe de DAP, Floresta Nacional doTapajós, Pará, Brasil.

Como essa distribuição da cubagem foi realizada com base no inventário da UPA 5 a

curva obteve o mesmo padrão dessa área. Este tipo de distribuição é comum em florestas

tropicais, onde ocorre o fluxo de regeneração contínuo, no qual o estrato superior é

gradualmente substituído pelo estrato inferior (Silva & Alves Lopez, 1984).

Algumas árvores foram identificadas a partir do corpo de prova retirado de disco de

secções das respectiva espécies. A descrição anatômica dessas árvores a partir de

macrofotografia em plano transversal está no Apêndice G.

56

5⌐10 10⌐20 20⌐30 30⌐40 40⌐50 50⌐60 60⌐70 70⌐80 80⌐90 90⌐100 ≥1000

10

20

30

40

50

60

70

80

90

78

51

17

84 3 2 1 1 1 1

Classes DAP

Núm

ero

de á

rvor

es

Page 75: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.5.1. Seleção de equações

Os critérios estatísticos utilizados para avaliação das melhores equações foram o

R²ajust., Incerteza (%), Akaike's An Information Criterion (AIC) e distribuição percentual dos

resíduos (R%). Com isso, as equações com melhores resultados foram 1 (Vi= 3,70E-05 *

DAPi2,827) e 2 (Ln (Vi) = -8,55172 + 2,43469 * Ln DAPi) de simples entrada (DAP), e 6 (Ln

(Vi) = -9,40561 + 2,03117 * Ln DAPi + 0,86905 * Ln Hci) e 9 (Vi = -4,40E-03 + 5,08E-06 ×

CAPi² × Hci1,09E+00) de dupla entrada (DAP e Hc), as quais obtiveram resultados satisfatórios

para os parâmetros avaliados (Tabela 9).

A dispersão dos resíduos ocorreu de forma diferenciada entre os modelos. Os modelos

6 e 9 obtiveram os melhores resultados. Enquanto as equações 3 (Vi = -1,98E-01 + 1,47E-03 *

DAPi ²) e 4 (Vi = 4,49E-01 + -6,11E+01 * DAPi + 2,14E-03 * DAPi ²) tiveram valores

percentuais elevados na dispersão dos resíduos, o que inviabiliza a utilização dos mesmos por

superestimar e subestimar, respectivamente, as classes de tamanho inferiores (Figura 11).

Figura 11 - Dispersão de resíduos dos modelos testados com as variáveis DAP, CAP e Hc, Floresta Nacional do Tapajós, Pará, Brasil.

O modelo 6 foi o que obteve maior R²ajust, menor Incerteza (%) e boa dispersão de

resíduos e melhor AIC (Figura 11). Contudo, por ser de dupla entrada (DAP e Hc), não foi

utilizado para o inventário da UPA 5, dessa forma, optou-se pelo uso do modelo 1 de simples

57

Page 76: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

entrada (DAP) para o cálculo do volume, o qual também alcançou parâmetros satisfatórios

para validação de seu uso. De forma geral, a dependência de uma variável biológica na massa

corporal é tipicamente caracterizada por uma lei de escala alométrica na forma modelo não

linear (West et al., 1997). Esse tipo de modelo tem um padrão mais comum na biologia,

relação espécie área e biogeografia (Martin & Goldenfeld, 2006; Xiao et al., 2011).

Nos trópicos, os inventários florestais normalmente incluem apenas o DAP das árvores

e Hc. Em muitos casos, a Hc é difícil de se medir com segurança. Este problema resulta em

estimativas tendenciosas quando a altura da árvore é incluída como uma variável

independente em modelos de volume e biomassa. Considerando-se essas fontes de erro, é

necessário o desenvolvimento de equações de volume e biomassa acima do solo utilizando o

DAP como variável independente. Esta pode ser medida com rigor e precisão no campo. A

medição dessa variável, exige menos trabalho, e por isso é eficiente na redução de custo nos

inventários florestais (Segura & Kanninen, 2005).

Para as 167 árvores cubadas obteve-se o fator de forma de 0,82. Este é superior ao

valor encontrado e utilizado comumente na Amazônia para espécies comerciais (0,70). Isso

pode estar relacionado ao fato do inventário incluir árvores de diâmetros inferiores (DAP ≥ 5

cm), algo que pode ter elevado o valor do fator de forma. Para outras áreas na floresta

amazônica foram encontrados valores de 0,73 no estado de Roraima (Gimenez et al., 2015) e

0,74 no Mato Grosso (Colpini et al., 2009).

Contudo, para a floresta densa na Amazônia central, o fator de forma aumenta com o

tamanho da árvore (0,745 e 0,781 para árvores com DAP≥10 e ≥50 cm, respectivamente). O

fator de forma desse trabalho foi de (0,709), valor semelhante ao usado pelo Projeto

RadamBrasil (0,70) (Nogueira et al., 2008a).

A variabilidade na forma do fuste causa significativo impacto na determinação do

volume explorado nas florestas tropicais do bioma Amazônico. Em geral são utilizados nos

inventários florestais para o cálculo de volumetria. Valores padronizados de fatores de formas,

sem considerar a diferença existente entre as espécies, o que simplifica os processos técnicos,

contudo acarreta em estimativa inadequada do estoque madeireiro (Lanssanova et al., 2013).

A principal razão para a realização de inventário florestal em ecossistema de floresta

natural é estimar volume de madeira com todo o suporte das parcelas instaladas (Oboite &

Ade-Oni, 2014). Para o ajuste de modelos destinados a inventário de monitoramento deve-se

ter a representação precisa de percentual de indivíduo por classe de tamanho para minimizar o

58

Page 77: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

erro e assim, obter medidas mais precisas de todos os estratos da floresta. E para o manejo é

importante saber o nível de perda nos estratos para melhorar o manejo das espécies. Com os

valores de estoques de todas as classes é possível fazer uma predição de quais espécies estarão

mais propensas ao manejo de acordo com o incremento adquirido ao longo dos anos.

Equações de volume são utilizadas para estimativas volumétricas de árvores de vários

tamanhos e espécies. A confiabilidade das estimativas de volume depende do alcance e

extensão da amostra de dados disponíveis e como equações de volume podem encaixar esses

dados amostrais (Avery & Burkhart, 2002). O volume total do estoque de floresta em

crescimento é uma variável requerida no manejo florestal. Normalmente, o volume é

calculado como o volume total por unidade de área, enquanto são utilizados modelos

prevendo o volume total das árvores (Masota et al., 2014). Com isso, estimativas errôneas do

volume de madeira podem acarretar prejuízos financeiros, assim como, problemas no

planejamento do manejo futuro.

59

Page 78: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 9 - Modelos testados (Nº), coeficientes estimados e suas respectivas estatíticas: Valor-p,Coeficiente de Determinação Ajustado (R² ajustado), Erro Padrão da Estimativa (Syx) em m3 eIncerteza em porcentagem (In %), Akaike's An Information Criterion (AIC), intervalo de confiança(IC), volume estimado (VE m³).

Nº Coeficiente Valor-p R² ajust. Syx (m³) In (%) AIC IC VE (m³)

β 0 3,70E-05 3,00E-04 0,97 0,02 8,74 137,27 0,075 95,64±2,15

1 β 1 2,827 2,00E-16

β 2

β 0 -8,55172 2,00E-16 0,96 0,04 7,87 -374,02 0,074 100,17±1,92

2 β 1 2,43469 2,00E-16

β 2

β 0 -1,98E-01 2,20E-05 0,94 0,04 13,18 -201,58 0,073 104,46±2,09

3 β 1 1,47E-03 2,00E-16

β 2

β 0 4,49E-01 6,60E-09 0,96 0,03 10,38 -280,14 0,073 104,46±2,12

4 β 1 -6,11E+01 2,00E-16

β 2 2,14E-03 2,00E-16

β 0 2,13E-05 2,76E-08 0,99 0,03 5,29 -29,49 0,075 96,71±2,16

5 β 1 2,37E+00 2,00E-16

β 2 8,38E-01 2,00E-16

β 0 -9,40561 2,00E-16 0,99 0,03 3,51 -641,79 0,074 103,50±2,03

6 β 1 2,03117 2,00E-16

β 2 0,86905 2,00E-16

β 0 -1,69E-02 4,35E+02 0,99 0,02 6,46 -439,57 0,073 97,14±2,14

7 β 1 6,60E-05 2,00E-16

β 2

β 0 1,86E-05 1,60E-07 0,98 0,02 5,68 -6,58 0,075 104,46±2,16

8 β 1 1,11E+00 2,00E-16

β 2

β 0 -4,40E-03 8,48E+02 0,98 0,02 6,44 35,95 0,073 104,46±2,14

9 β 1 5,08E-06 1,46E-07

β 2 1,09E+00 2,00E-16

60

Page 79: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.6. Distribuição diamétrica

A distribuição da classe de diâmetro tem estrutura de curva J-reverso, uma estrutura

típica de floresta inequiâneas (Higuchi et al., 2012; Reis et al., 2014), e indica que o processo

regenerativo está funcionando na área (Figura 12). As florestas tropicais sem grande

perturbação tem distribuição diamétrica na forma de J-reverso, caracterizando uma

comunidade típica, autorregenerante, onde o maior número de árvores está nas menores

classes de diâmetro (Hess et al., 2010).

Figura 12 - Distribuição de DAP por classe de tamanho no sítio de manejo florestal.

Com a distribuição diamétrica ao longo dos anos é possível notar que a floresta

continua em equilíbrio após a atividade florestal, mantendo-se em J-reverso. Na classe de

5⌐10 cm DAP contam com um número maior de árvores por hectare (2014 e 2015), após o

manejo. Isso ocorre devido ao efeito da exploração madeireira, assim como o tráfego de

maquinário que acabam estimulando a regeneração dos menores indivíduos arbóreos na área.

A interpretação das distribuições do diâmetro das árvores é um exemplo utilizado no

reconhecimento de padrões, frequentemente usado por florestais para descrever um tipo de

floresta em particular ou tratamento silvicultural (Gadow et al., 2012).

No trabalho realizado na FNT a estrutura diamétrica equilibrada, com a existência de

um balanço entre o recrutamento e a mortalidade das árvores. Isso sugere sustentabilidade da

61

5⌐10 10⌐20 20⌐30 30⌐40 40⌐50 50⌐60 60⌐70 70⌐80 80⌐90 90⌐100 ≥1000

200

400

600

800

1000

1200

1400

1600

2010 2011 2014 2015

Classe de DAP

de á

rv.h

a-¹

Page 80: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

produção volumétrica na unidade de manejo, quando é de baixa densidade de exploração

(Gonçalves & Santos, 2008).

6.6.1. Volume de madeira

Para a análise estatística os dados foram normais para o incremento volumétrico nas

áreas de estudo, de acordo com o teste de Levene (p=0,35). Na ANOVA os valores foram

diferentes (F=194,1; p=8,52E-06) e teste Tukey indicou diferença significativa (p=8,4E-06),

como pode ser observado na figura 13. Assim, como as taxas de carbono o volume também

teve valores superiores para área manejada.

Figura 13- Boxplot do incremento volumétrico na área de estudo, onde diferença significativa dotukey (α=0,95) é representada por letras a e b.

Geralmente as espécies de clímax normalmente preenchem a clareira pelo crescimento

lateral dos galhos. As grandes clareiras são primeiramente colonizadas pelas espécies

pioneiras (Jardin et al., 2007). Isso pode explicar a média de incremento volumétrico no sítio

de manejo florestal, que foi bem superior ao da área controle.

O IPA volumétrico, para todas as espécies com DAP ≥ 5 cm, teve média de 3,52±0,45

m³.ha-1.ano-1 para área de manejo florestal e de 0,15 m³.ha-1.ano-1 para o sítio controle, durante

o período de estudo. Na FNT para o período de 1981-1997 próximo ao km 67, o

monitoramento de parcelas, verificou-se que a floresta teve um crescimento de 5,81 m³.ha -

1.ano-1 de 1981 a 1983. Isso está relacionado ao aumento de abertura do dossel que com o

passar dos anos tende a se dissipar (Costa et al., 2008). No Amazonas, na área manejo

florestal, o IPA foi de 4,80 m³.ha-1.ano-1 (Souza et al., 2017). Assim, é possível afirmar que

62

Page 81: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

sítios manejados têm elevados níveis de incremento pós-exploratórios, quando comparadas

com áreas não exploradas.

Para uma pesquisa realizada no estado do Amazonas, uma floresta submetida a três

tratamento obteve diferentes IPAs. Para uma intensidade de exploração de 34 m³.ha-1

(Tratamento 1), o IPA foi de 5,1 m³.ha-1, no Tratamento 2, com a retirada de 49 m³.ha-1, IPA de

2,6 m³.ha-1, e para o Tratamento 3, a extração de 67 m³.ha-1, levou a um IPA de 3,7 m³.ha-1

(Lima, 2010). Isso demonstra que de acordo com o volume de madeira extraído da área,

juntamente com as técnicas empregadas durante a atividade exploratória, a vegetação terá

uma resposta para a recomposição do estoque.

Isso ocorre devido o processo de regeneração de florestas tropicais se iniciar após a

formação de clareiras, que provocam mudanças edafoclimáticas, ocasionando a sucessão

florestal (Whitmore, 1990). Dessa forma, a mudança causada pela intervenção florestal gera a

abertura de dossel, algo que proporciona a alterações ambientais e consequentemente estimula

o processo de reconstrução florestal, fazendo as espécies acelerarem as taxas de crescimento

com o objetivo de se estabelecerem nos estratos superiores.

O tamanho da clareira gerada durante a atividade florestal influencia nas condições

microclimáticas, beneficiando as espécies dos estratos inferiores (Jardim et al., 2007). Em

uma área de manejo é comum as taxas de incremento serem superiores quando comparadas

com os sítios sem nenhuma intervenção, principalmente influenciada pelos fatores ambientais,

que beneficiam as espécies que estão à espera de uma oportunidade para se estabelecerem nos

níveis superiores da floresta.

A recomposição do estoque madeireiro para todas as classes de DAP nas unidades

amostrais seria de 10 anos considerando a taxa de incremento. Isso ocorreria em função das

altas taxa de incremento das árvores nas classes de tamanho. Contudo, para as espécies

comerciais, com DAP ≥ 40 cm, o ciclo de corte foi de 35,4 anos, com incremento de 0,496

m³.ha-1.ano-1. A recuperação ocorreria em um intervalo de tempo superior ao definido pela

legislação vigente. Isso significaria que a floresta precisaria de 5,4 anos a mais para que a

exploração das espécies de interesse comercial fosse viável.

Nesse estudo o crescimento para área de manejo foi de 0,24 ± 0,13 cm.ano -1 na área de

manejo florestal e de 0,16 ± 0,11 cm.ano-1 na área sem exploração florestal. Os incrementos

médios anuais de diâmetro de árvores nas parcelas da área de manejo (0,33 ± 0,37 cm.ano-1)

foram mais do que o dobro dos registrados nas parcelas controle (0,14 ± 0,39 cm.ano -1), e essa

63

Page 82: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

diferença contribuiu substancialmente para as altas taxas de ganho de biomassa nas parcelas

(Mazzei et al., 2010). No trabalho realizado em Manaus os valores foram de 0,29 cm.ano-1

para área de manejo, e 0,16 cm.ano-1 na floresta controle (Chambers et al., 2004; Blanc et al.,

2009). Uma hipótese para esse efeito é que a abertura de clareiras, estradas e trilhas de

exploração aumentam a quantidade de luz no sub-bosque da floresta, favorecendo o

aparecimento de espécies pioneiras (Crome et al., 1992).

Na FNT a taxa de crescimento no sítio de manejo foi de 0,6 cm.ano -1 para 1,21

cm.ano-1 após três anos, enquanto na área sem atividade madeireira variou de 1,04 para 1,34

cm.ano-1 (Miller et al., 2011). E no trabalho de Carvalho et al., (2004) os valores para uma

área manejada (0,405 cm.ano-1) e sem intervenção (0,18 cm.ano-1) tiveram diferenças

significativas.

6.6.1.1. Efeito pós-exploratório no volume de madeira

O manejo florestal na FNT é feito com o planejamento prévio das trilhas de arraste. As

toras são retiradas com uso de Skidder a partir do cabo de aço, com objetivo de reduzir os

danos na vegetação remanescente. A estimativa de volume para o ano de 2010 foi de 285,83

m³.ha-1 e de 252,41 m³.ha-1 para 2011. Dessa forma, a perda volumétrica na área (2010-2011)

foi de 33,42±6,31 m³.ha-1 para as unidades amostrais, enquanto a exploração, no trabalho de

Blanc et al. (2009), um ano após o manejo, esteve em torno de 32,51 m³.ha-1 referente ao

tráfego Skidder, um valor equivalente ao deste estudo. O volume das árvores abatidas variou

de 19,80 a 51,64 m³.ha-1 e destruídas de 3,16 a 7,02 m³.ha-1 no Suriname (Jonkers, 2003).

As classes de tamanho respondem de acordo com o nível de impacto do manejo, sendo

que as maiores perdas volumétricas de madeira estão nas classes de DAP ≥100 (21,86 m³.ha-

1), 90⌐100 (3,53 m³.ha-1), 80⌐90 (2,64 m³.ha-1), 70⌐80 (1,60 m³.ha-1), 40⌐50 (1,73 m³.ha-1)

(Figura 14). Esses valores representam a perda de madeira durante a atividade exploratória na

FNT, onde a maioria das classes teve redução de volumetria. Isso demonstra como a atividade

afetou o estoque da floresta.

Martins et al. (2015) sugerem que quanto maior a intensidade de exploração aplicada

na área, maior será os danos e perda residual de madeira. Na FNT a intensidade de exploração

correspondeu a 17,60 m³.ha-1 para a área manejada. Quando avaliadas as variações

volumétricas no período de 2010 a 2011, essas são diferenciadas ao longo de toda a estrutura

da floresta. Isso pode corresponder a eficiência do planejamento de atividade florestal, que

64

Page 83: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

minimiza o impacto na estrutura da floresta visando ciclos de corte futuros. Para uma

exploração planejada, onde se retirou 37 m³.ha-1, perda das árvores foram de 4,5 árv.ha-1

(Johns et al., 1996), enquanto o presente estudo contabilizou uma retirada de 1,5 árv.ha-1.

Figura 14 - Distribuição diamétrica de madeira na área de manejo florestal.

As classes com maior incremento de madeira de 2011 a 2015 foram de 60⌐70 (25,22

para 29,60 m³.ha-1.ano-1), 90⌐100 (4,26 para 14,05 m³.ha-1.ano-1), ≥100 (23,52 para 31,45

m³.ha-1.ano-1). A recomposição volumétrica das classes de tamanho destinados ao corte, indica

que a floresta está recuperando o estoque madeireiro entre as árvores de maiores porte. Com

essa informação será possível fazer a projeção de ciclos de corte futuros com bases nessas

taxas.

A recuperação da floresta deve-se as técnicas empregadas pela COOMFLONA,

responsável por realizar o manejo florestal na FNT. Por ter tido uma intensidade 17,60 m³.ha-

1, menor do que a estabelecida por Lei (30 m³.ha-1), a floresta além de não ter grandes perdas

entre as classes, obteve uma boa recomposição madeireira. Isso é importante não só do ponto

de vista comercial como também do ecológico, tendo em vista, que o manejo florestal além de

gerar renda, também contribui para a conservação da floresta. Esses resultados corroboram

com teoria de que os recursos florestais podem ser utilizados ao longo dos anos desde que

sejam explorados de forma adequada, validando assim, a sustentabilidade do manejo florestal.

Apesar da perda no volume total, a classes de tamanho 50⌐60 teve um incremento

volumétrico nesse intervalo de tempo (2010-2011). Isso demostra que algumas árvores

65

5⌐10 10⌐20 20⌐30 30⌐40 40⌐50 50⌐60 60⌐70 70⌐80 80⌐90 90⌐100 ≥1000

5

10

15

20

25

30

35

40

45

502010 2011 2014 2015

Classe DAP

Vol

ume

(m³.

ha-¹

)

Page 84: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

continuaram crescendo mesmo após a atividade na área, isso pode estar relacionado ao baixo

nível de danos na classe de DAP. O incremento dessa classe de tamanho beneficiadas no

manejo correspondeu a 0,98±0,15 m³.ha-1. Silva et al. (1995), obteve 1,8 m³.ha.-1.ano-1 na FNT

para árvores de DAP≥5 cm após treze anos de exploração florestal. Por isso, pode ser

considerado representativo o incremento da classe de DAP do presente estudo, devido o

intervalo de 1 ano.

No sítio de manejo a classe de DAP 50⌐60 pode ter se beneficiado com a abertura de

dossel e o aumento no nível de luminosidade. Isso contribuiu para um incremento após a

atividade. Portanto, corrobora o princípio de que o manejo florestal, quando bem executado

pode reduzir os danos e favorecer o desenvolvimento de outras espécies. Isso pode ser em

função da exploração em florestas tropicais não ter um efeito uniforme sobre a estrutura da

floresta (Burivalova et al., 2014).

Assim, inventário a partir de DAP ≥ 5 cm é importante para avaliar o impacto do

manejo florestal em toda a estrutura da floresta. Com isso, é possível ter a representação de

todos os estratos da vegetação e como esses são afetados pelo maquinário e mudança nas

condições ambientes causadas pela abertura estradas e clareiras.

No trabalho de Oliveira (2005) na FNT no km 114, na década de 80, a floresta foi

submetida a quatro tratamentos com intensidade média de 61,1 m³.ha-1. Nesse, verificou-se

que alterações na estrutura da vegetação estão ligadas a intensidade de intervenção dos

métodos utilizados na exploração. Dessa forma, quanto maior a abertura do dossel, maior a

redução do volume das árvores.

Na área de manejo florestal comunitário no estado do Acre o tamanho das clareiras

produzidas pela exploração não foram suficientes para aumentar da população de espécies

pioneiras de ciclo curto nas área de manejo, diminuindo a competição e o estabelecimento das

espécies comerciais e potenciais na regeneração natural (Oliveira et al., 2006). Isso demonstra

que dependendo da intensidade do distúrbio causado, a vegetação responde de forma

diferente. Nesse trabalho no Acre, por ser uma exploração de baixa intensidade, teve efeito

diferente a esse estudo realizado na FNT, no qual teve um aumento das espécies

colonizadoras.

A sucessão ecológica é um processo de modificações na estrutura e composição

específica e nas demais características de uma comunidade ao longo do tempo. Isso resulta

66

Page 85: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

num estado onde estas modificações são muito lentas ou inexpressivas, quando então a partir

de um distúrbio, o processo de estruturação se reinicia (Godoy et al., 2009).

A volumetria total perdida com a mortalidade na área de manejo foi de 40,05 m³.ha -1

(2010-2011), de 16,86 m³.ha-1 (2011-2014) e 4,19 m³.ha-1 (2014-2015). Esse declínio

demonstra o aumento do nível de sobrevivência das espécies com o passar dos anos, no

processo de restruturação da floresta, algo característico em áreas de exploração florestal, as

quais tendem a recuperar a estabilidade dinâmica com o passar dos anos.

Em pesquisas na FNT, treze anos após a exploração, a área basal correspondia a 75% ,

quando comparada a uma floresta não-explorada (Silva et al., 1995). Crescimento de uma

floresta após o manejo florestal é maior nos primeiros anos e posteriormente tende a diminuir

com o passar dos anos até chegar a valores de uma floresta não explorada, algo que indicaria

um equilíbrio dinâmico.

As espécies com maior volumetria tiveram variação para os anos pós exploratório.

Enquanto algumas registraram perdas, outras obtiveram um incremento volumétrico (Tabela

10). Essa variação no volume demonstra o efeito do manejo sobre cada espécie após a

atividade, assim como, algumas classes de DAP, que tiveram perdas e ganhos em volume após

o período.

67

Page 86: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 10 - Espécies com maior volume de madeira (m³.ha-1.ano-1) para na área de manejo florestal.

Espécies 2010 Espécies 2011

Eschweilera blanchetiana Miers. 19,25 Pouteria cladantha Sandwith 19,21

Pouteria cladantha Sandwith 19,22 Eschweilera blanchetiana Miers. 18,96

Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 16,71 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 10,89

Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 10,50 Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 10,53

Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 10,40 Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 10,53

Carapa guianensis Aubl. 9,87 Carapa guianensis Aubl. 10,02

Aniba burchellii Kosterm. 9,48 Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 9,14

Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 9,11 Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 8,77

Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 8,73 Chimarrhis turbinata DC. 7,30

Nectandra sp. 8,15 Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 6,45

Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. 7,95 Nectandra sp. 6,19

Chimarrhis turbinata DC. 7,14 Rinorea guianensis Aubl. 5,50

Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 6,16 Sclerolobium sp 5,40

Goupia glabra (Gmel.) Aublet 5,34 Apeiba echinata Gaertn. 4,15

Rinorea guianensis Aubl. 5,31 Pouteria bilocularis (H. Winkler) Baehni 3,67

Espécies 2014 Espécies 2015

Eschweilera blanchetiana Miers. 18,96 Eschweilera blanchetiana Miers. 19,20

Pouteria cladantha Sandwith 17,52 Pouteria cladantha Sandwith 18,30

Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 11,18 Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 11,61

Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 11,12 Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 11,34

Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 10,88 Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 11,31

Carapa guianensis Aubl. 9,30 Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 10,19

Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 9,29 Carapa guianensis Aubl. 9,78

Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 9,22 Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 9,39

Chimarrhis turbinata DC. 7,41 Chimarrhis turbinata DC. 6,37

Rinorea guianensis Aubl. 6,71 Sclerolobium sp 6,20

Nectandra sp. 6,35 Nectandra sp. 6,15

Sclerolobium sp 6,10 Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,66

Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,65 Rinorea guianensis Aubl. 5,34

Sclerolobium guianensis 4,29 Sclerolobium guianensis 4,43

Sclerolobium paniculatum Vogel 4,13 Sclerolobium paniculatum Vogel 4,29

68

Page 87: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.7. Estoque madeireiro na estrutura vertical

A variação de estoque madeireiro para o período de estudo, mostra uma recomposição

mais elevada nos níveis superiores. Antes da execução das operações de exploração o estrato

3 tinha maior volumetria (128,80 m³.ha-1) e em 2015 o estrato 5 se estabeleceu com a maior

volumetria de madeira (161,72 m³.ha-1) no sítio de estudo. A distribuição volumétrica entre os

estratos pode ser vista na Figura 15.

Figura 15- Distribuição do volume de madeira na estrutura vertical na área de manejo florestal.

A avaliação da estrutura vertical é muito importante para o manejo florestal

(Sanquetta, 1995), pois nos estratos superiores há um predomínio da maioria da espécies de

valor comercial, onde concentra-se grande parte do volume de madeira após 5 anos.

Conhecendo esse comportamento é possível implementar tratamentos silviculturais que

favoreçam a recomposição florestal em menor espaço de tempo.

A inclusão da estrutura vertical, através dos parâmetros posição sociológica e

regeneração natural, foi proposta por Finol (1971), visto que apenas os parâmetros da

estrutura horizontal não permitem uma definição real da ordem de importância ecológica da

espécie. Desta maneira, as espécies ficarão bem situadas na hierarquia ecológica, melhorando

assim o planejamento silvicultural das florestas.

69

1 2 3 4 50

20

40

60

80

100

120

140

160

1802010 2011 2014 2015

Estrato

Vol

ume

(m³.

ha-¹

)

Page 88: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Pela análise estrutural o silvicultor pode definir qual técnica de manejo é mais

adequada para uma determinada região, devido essa análise mostrar a composição da estrutura

horizontal e vertical da floresta do ponto de vista quantitativo e qualitativo, permitindo a

intervenção no povoamento numa intensidade que não provoque alterações irrevisíveis,

levando a floresta atingir seu máximo potencial produtivo (Jardim & Hosokawa, 1986). Esse

deve ser o foco do manejo florestal, uma boa produtividade com a manutenção de uma

estrutura arbórea que dê suporte pra explorações futuras, aliada as técnicas de mitigação de

impacto.

A riqueza de espécies aumenta com a diminuição da altura (Popma et al., 1988). Essa

característica também foi observada para o sítios de manejo florestal, pois nos estratos

inferiores há uma grande concentração de espécies, algumas comuns de subosque e outras a

espera de uma oportunidade para se estabelecer nos níveis superiores da floresta. Um dos

fatores que mais influenciam no crescimento das árvores tropicais é a luz que chega às copas

(Johns et al., 1996), algo que corrobora com os resultados desse estudo.

Na figura 16 a distribuição de volume evidenciou a mudança de nível para as cinco

espécies com maior estoque de madeira. A Eschweilera parviflora (10,40 - 10,19 m3.ha-1)

perdeu espaço para a Handroanthus impetiginosa (16,71 - 11,31 m³.ha-1), que após esse

período, ficou entre as com maior volumetria.

70

Page 89: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

A Manilkara Huberi (Ducke) Chevalier, perdeu representatividade nos estratos 1, 2 e 3

após a atividade, mas aumentou o seu estoque no nível 5 de 9,30 m³.ha-1 para 11,17 m³.ha-1.

Isso é um ponto negativo para essa espécie do ponto de vista do manejo florestal, pois as

árvores dos estratos inferiores são responsáveis pela reposição do estoque na área, assim, para

projeções de ciclos de cortes futuros a espécie não seria manejável, por não possuir estoque e

árvores remanescente em outros níveis da floresta. Outra espécie que teve perda nos estratos

foi a Handroanthus impetiginosa, após cinco anos possui árvores apenas no estrato 5. Essa

espécie é comum ao estrato superior e de grande longevidade (Martins et al., 2009). Contudo,

tem baixa densidade de árvores na região Amazônica, o que a coloca como uma espécie rara.

Figura 16 - Distribuição das espécies com maior volume de madeira para os anos de 2010 e 2015.

71

Page 90: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Entre as dez espécies com maior estoque madeireiro, no estrato 5, antes do manejo

florestal, quatro são Fabaceae e duas Sapotaceae. E após cinco anos da atividade as famílias

Lecythidaceae, Fabaceae e Sapotaceae possuem duas espécies entre as com maior níveis para

as variáveis de estudo. As espécies dessas famílias são indivíduos de grande porte

característicos do dossel superior da floresta, diferente do trabalho de Popma et al. (1988), no

qual a distribuição vertical de famílias mostrou que as espécies pertencentes as famílias

Leguminosae e Lauraceae foram mais bem sucedidas no dossel superior.

A tarefa de reconhecer os estratos de árvores nas florestas é um dos principais

elementos do estudo da estrutura vertical (Sanquetta, 1995), pois a partir disso é possível

saber quais espécies estão no estrato inferior e poderão suceder as que dominam o dossel. A

estrutura vertical informa sobre a composição florística dos distintos estratos da floresta, e do

papel que exercem as diferentes espécies em cada um deles (Lamprecht, 1964).

Por isso, a avaliação dos estratos é imprescindível para silvicultura das espécies e

sobre tudo, pra mensurar o efeito do manejo florestal nas árvores de interesse comerciais.

Com a estratificação é possível saber a representação das espécies em cada nível da floresta,

qual estrato foi mais afetado pela atividade florestal e assim, adotar medidas para estimular o

crescimento das árvores de interesse comercial.

6.8. Carbono na área de Manejo

Os métodos utilizados para detectar distúrbios ou alterações florestais se fundamentam

em medidas de estrutura florestal, tais como área basal ou biomassa, as quais tendem a atingir

a estabilidade mais rapidamente do que as medidas de composição de espécies (Letcher &

Chazdon, 2009). Dessa forma, foi realizado a análise de estoque de carbono nas estruturas

horizontal e vertical no sítio de manejo florestal, visando compreender como ocorre a

recomposição em cada um desses compartimentos.

Para a análise estatística os dados foram submetidos teste de Levene, o qual atestou a

normalidade dos dados para o incremento de carbono, (p=0,36). A ANOVA obteve diferença

para as áreas de estudos (F=707,6; p=1,86E-07) e foi significativa de acordo com o teste

Tukey (p=3E-07) (Figura 17).

72

Page 91: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 17 - Boxplot do incremento acumulativo de carbono na área de estudo, onde diferençasignificativa do tukey é (α=0,95) representadas por letras a e b.

O IPA de carbono para o período 2011 a 2015 foi de 2,13±0,10 MgC.ha-1.ano-1 para

área de manejo florestal e de 0,85 MgC.ha-1.ano-1 para o sítio controle. O maior serviço

ambiental no sítio de manejo deve-se ao fato das alterações microclimáticas no interior da

floresta contribuírem para um processo competitivo mais intenso entre as árvores que estão a

espera de condições favoráveis para atingirem os estratos superiores da floresta. Dessa forma,

é comum as taxas de assimilação de carbono serem superiores quando comparadas a áreas

naturais.

Estimativas de sequestro de carbono para Manaus e Rondônia (Ji-Paraná) baseadas em

estudos com o eddy covariance foram, respectivamente, 5,9 e 1,0 MgC.ha-1.ano-1 (Phillip et

al., 1998). No sítio em Manaus utilizando equações alométricas obteve-se o valor de 1,2

MgC.ha-1.ano-1, (Higuchi et al., 2004). No estado do Pará, na FNT, as taxa de sequestro

variaram de 1,7± 0,4 para 3,4±0,4 MgC.ha-1.ano-1 na área de manejo florestal e de 3,1 ± 0,4

para 4,0 ± 0,5 MgC.ha-1.ano-1 na floresta controle (Miller et al., 2011).

Para uma área de manejo florestal localizada em Paragominas os valores foram de

1,93 MgC.ha-1.ano-1 e para área natural de 0,38 MgC.ha-1.ano-1, sendo que esses foram

convertidos a partir da biomassa aérea (Mazzei et al., 2010). De acordo com os trabalhos

citados é possível perceber que áreas submetidas ao manejo tendem a absorver mais carbono,

sendo que as taxas chegam a ser o dobro das áreas sem nenhuma intervenção florestal.

A recuperação do estoque de biomassa para o projeto BIONTE (onde foram feitas

diferentes intensidades de exploração) ocorreu 16 anos após a exploração madeireira (Blanc

et al., 2009). Isso mostra a capacidade de resiliência da vegetação a atividade florestal, algo

73

Page 92: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

fundamental para o melhor planejamento de ciclos de corte e também para validação do

manejo florestal na região Amazônica.

No estado do Amazonas uma empresa de manejo florestal aplicou três diferentes

intensidades exploratórias (20,77; 16,66 e 22,64 m³.ha-1) no período de 2001 a 2014, nas quais

os valores de IPA de carbono foram de 2,5; 2,2, e 2,5 MgC.ha-1, respectivamente (Vasconcelos

et al., 2016). Isso demonstra que a floresta reage conforme o volume retirado na área

manejada, sendo que a intensidade de 16,66 m³.ha-1 teve um valor semelhante ao do presente

estudo com 17,60 m³.ha-1 para o IPA de carbono.

O estoque perdido com a mortalidade foi de 16,97±0,25 MgC.ha-1 de 2010 a 2011,

13,62±0,11 MgC.ha-1 de 2011 a 2014 e de 3,46±0,09 MgC.ha-1 de 2014 a 2015. Esse valores

de carbono correspondente a mortalidade das árvores na área devem-se aos danos causados

com a exploração florestal e ao processo competitivo entre as espécies que almejam alcançar

os estratos superiores. Mazzei et al. (2010) utilizando modelo para biomassa acima do solo e

convertendo os valores para carbono foi possível mensurar o estoque perdido com a

mortalidade, o qual foi de 10,37±4,70 MgC.ha-1 para 2004 a 2005 e de 2,09±1,19 MgC.ha-1 no

período de 2005 a 2008.

Existem poucos resultados comparáveis porque exploração de madeira ocorre de

forma distinta e também depende do estoque a ser extraído da área. As taxas de emissões em

exploração seletiva de madeira no Congo, Indonesia e Guyana, foram de 8,9 MgC.ha -1, 50,7

MgC.ha-1 e 30,3 MgC.ha-1, respectivamente (Pearson et al., 2014). Esse resultados variaram

bastante quando comparados a exploração da COOMFLONA, justamente por se tratarem de

floresta que foram submetidas a diferentes tipos de intensidade exploratórias, algo

determinante, para as taxas de mortalidade após atividade.

O estoque de carbono ao longo dos anos pode ser observado na figura 18, onde a perda

total de carbono foi de 12,74 MgC.ha-1 ao término do manejo. Os níveis são próximos ao valor

antes da atividade florestal após 5 anos, algo que mostra a capacidade de resposta da floresta

para a absorção de carbono. Como a FNT sofreu um incêndio que atingiu a área de estudo, as

valores a partir de 2015 foram estimados pela regressão ajustada a partir do incremento anual

em função dos anos. Com isso, foi gerada a seguinte equação: Carb=172,58+2,19*P,

(R²=99,96 e Syx%=0,04), onde Carb é o carbono em MgC.ha-1, e P o ano após o manejo

florestal.

74

Page 93: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 18 - Estoque de carbono ao longo dos anos.

Com isso, a recuperação de estoque ocorreu aos 7 anos após ao manejo, o que

demonstra a resiliência da floresta após o processo de exploração florestal. Para uma área de

manejo empresarial no estado do Amazonas, o comportamento da dinâmica florestal

demonstrou, preliminarmente, que 11 anos após a exploração, os serviços ambientais, como o

sequestro de CO2, foram recuperados (Lima, 2010). Isso leva a inferir, que a recuperação de

biomassa em um curto intervalo de tempo é característico dessas áreas de manejo florestal.

A variação de estoque de carbono na América latina variou de 100 para 118 MgC.ha-1

no período de 1990 a 2000 (Houghton, 2005). Essa variação de estoque é inferior as áreas de

manejo florestal, as quais costumam ter uma alta taxa de recomposição. Com isso, pode-se

afirmar que áreas manejadas tem uma contribuição positiva para o serviço ambiental carbono.

A intensidade de exploração no sítio de manejo foi de 1,5 árv.ha -1, e esse valor pode

estar diretamente relacionado a recuperação da floresta, tendo em vista, que quanto menos

árvores são retiradas, menor será o nível de danos na floresta remanescente. Isso deve ter

contribuído para a recuperação do estoque de carbono em um intervalo de 7 anos. Questões

como essas são importantes para elucidar o efeito da atividade florestal sobre a ecologia da

vegetação, pois as mesmas estão diretamente relacionada no processo de recuperação de

estoque de biomassa e carbono.

Na área de manejo florestal da empresa CIKEL localizada em Paragominas no estado

do Pará, foi realizado um experimento com três níveis de exploração (3, 6 e 9 árvores por

hectare). Com isso, a recomposição do estoque de biomassa ocorreu com maior rapidez no

75

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017150

160

170

180

190

200

187,47

174,73176,96

179,19181,42

183,45185,72

187,91M

gC.h

a-¹.

ano-

¹

Page 94: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

sítio onde foram retirado 3 árv.ha-1, onde após 8 anos tinha-se quase o mesmo estoque de

biomassa do período pré-exploratório (Mazzei et al., 2010).

A Amazônia central, em uma área de manejo, com uma intensidade de exploração de

17 m³.ha-1, o efeito de exploração foi vital para todas as espécies e para algumas benéfico,

melhorando a sua performance na área (Darrigo et al., 2016). Assim, o planejamento durante

a exploração, visando mitigar o impacto na vegetação remanescente, é fundamental para a

reestruturação florestal.

Assim, as comunidades vegetais de forma geral são denominadas de “clímax” quando

apresentam estrutura, composição e biomassa em equilíbrio. Contudo, o caráter dinâmico

desse equilíbrio não permite que essas comunidades sejam “estáticas” ao longo do tempo

(Budowski, 1965). Dessa forma, o manejo florestal acelera um processo que iria ocorrer de

forma naturalmente na floresta, estimulando assim, a dinâmica da vegetação e a ciclagem de

carbono e nutrientes.

Alguns processos de recuperação são complexos, como a acumulação de biomassa

acima do solo que pode ocorrer dentro de décadas, enquanto outros, como a composição de

espécies, ocorrem ao longo dos séculos (Guariguata & Ostertag, 2001). Contudo, o presente

trabalho mostra que os resultados para absorção de carbono implicam em uma rápida

recuperação, sendo o IPA médio foi de 2,13 MgC.ha-1.ano-1 de 2011 a 2015.

Para a distribuição diamétrica os maiores níveis de incremento de carbono (Figura 19),

para o período de 2011 a 2015, estão nas classes de DAP 5⌐10 (8,21 para 14,66 MgC.ha-1.ano-

1), 60⌐70 (11,33 para 13,44 MgC.ha-1.ano-1), 90⌐100 (1,30 para 4,56 MgC.ha-1.ano-1). O valor

da classe de DAP 5⌐10 cm, podem ser explicados pela elevada taxa de regeneração na área

de manejo florestal, proporcionado pela abertura de clareiras e colonização pelas espécies

pioneiras. As árvores de 60⌐70 e 90⌐100 cm de DAP podem ter se beneficiados da abertura

de dossel e processo competitivo, por isso obtiveram taxas superiores as outras classes de

tamanho. É importante destacar que a movimentação de indivíduos arbóreos entre os

intervalos de DAP devem ter contribuído para o maior incremento nas classes superiores.

76

Page 95: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 19 - Distribuição diamétrica de carbono na área de manejo florestal.

A variação percentual de carbono na classe de 5⌐10 de 2010 a 2015 foi de 5,02 para

7,99% na FNT, que é considerada uma floresta ombrófila densa. Assim, essa classe foi a com

maior ganho ao longo dos anos e a que promoveu o serviço ambiental mais eficiente. Como a

FNT está sujeita a regime sazonal de precipitação, a alocação de carbono foi superior a de

florestas muito secas, onde a biomassa e carbono de árvores com diâmetro menor que 10 cm

está entre 0,7 a 1,0 MgC.ha-1 ou 1,5% do carbono contido em árvores maiores que 10 cm de

diâmetro (Delaney et al., 1997).

Dessa forma, o balanço entre as perdas e ganhos da vegetação baseia-se no

comportamento cíclico das florestas, onde são reconhecidas três fases de desenvolvimento:

madura, clareira e regeneração ou construção (Whitmore, 1988). Estudos ecológicos

preocupados com componentes horizontais da estrutura da floresta, como a densidade do

caule e área basal, mostraram variações em larga escala ao longo de gradientes ambientais

e/ou edáficos (Moles et al., 2009; Feldpausch et al., 2011).

O aumento em densidade e a redução na área basal configurariam a ‘construção inicial

com degradação’. Ao passo que a fase subsequente de ‘construção tardia’ seria caracterizada

pela tendência oposta, isto é, a redução da densidade e o aumento em área basal que indicam o

processo conhecido como auto-desbaste, no qual poucas árvores sobrevivem ao processo de

competição acumulando biomassa e crescendo enquanto, consequentemente, muitas outras

morrem (Machado & Oliveira-Filho 2010).

77

5⌐10 10⌐20 20⌐30 30⌐40 40⌐50 50⌐60 60⌐70 70⌐80 80⌐90 90⌐100 ≥1000

5

10

15

20

25

30

35

402010 2011 2014 2015

Classe DAP

MgC

.ha-

¹

Page 96: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Assim, algumas espécies se destacam na absorção de carbono, indicando que no

processo de reconstrução da vegetação essas são mais competitivas e oportunistas. Assim

como, na análise fitossociológica as árvores do gênero Eschweilera se destacam entre as

maior estoque de carbono na área de manejo florestal (Tabela 11).

A inclusão da variável carbono na estrutura horizontal da análise fitossociológica

provoca mudanças na ordem de valor de importância das espécies, contribuindo para a

identificação das espécies com maior potencial para sequestrar carbono (Gaspar et al., 2014).

A absorção de carbono por determinadas espécies, demonstra como essas árvores reagem aos

distúrbios provocados no interior da floresta e também a sua importância na alocação de CO2

na estrutura arbórea. Por isso, as espécies com o maior VI (%) não são, necessariamente, as

mesmas com maior estoque de carbono.

78

Page 97: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Tabela 11 - Espécies com maior estoque de carbono (MgC.ha-1.ano-1) para na área de manejo florestal.

Espécies 2010 Espécies 2011

Pouteria cladantha Sandwith 14,56 Pouteria cladantha Sandwith 14,29

Eschweilera blanchetiana Miers. 13,45 Eschweilera blanchetiana Miers. 13,18

Rinorea guianensis Aubl. 6,22 Rinorea guianensis Aubl. 6,34

Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,58 Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,64

Nectandra sp. 5,17 Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 4,82

Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 4,77 Carapa guianensis Aubl. 4,25

Carapa guianensis Aubl. 4,22 Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 4,16

Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 4,17 Nectandra sp. 4,16

Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos 4,03 Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 3,52

Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 3,50 Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 3,38

Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 3,36 Sclerolobium sp 3,15

Sclerolobium sp 3,06 Eschweilera amazonica Knuth 2,76

Eschweilera amazonica Knuth 2,98 Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith 2,70

Aniba burchellii Kosterm. 2,93 Guatteria poeppigiana Mart. 2,62

Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith 2,67 Minquartia guianensis Aubl. 2,51

Espécies 2014 Espécies 2015

Pouteria cladantha Sandwith 13,52 Pouteria cladantha Sandwith 13,97

Eschweilera blanchetiana Miers. 13,44 Eschweilera blanchetiana Miers. 13,57

Rinorea guianensis Aubl. 6,78 Rinorea guianensis Aubl. 6,27

Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,08 Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand 5,08

Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 4,32 Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers 4,55

Nectandra sp. 4,22 Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 4,24

Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers 4,19 Nectandra sp. 4,11

Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 3,85 Carapa guianensis Aubl. 3,92

Carapa guianensis Aubl. 3,78 Buchenavia capitata (Vahl) Eichler 3,91

Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 3,65 Manilkara huberi (Ducke) Chevalier 3,74

Sclerolobium sp 3,53 Sclerolobium sp 3,57

Minquartia guianensis Aubl. 2,98 Minquartia guianensis Aubl. 3,00

Eschweilera amazonica Knuth 2,95 Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith 2,98

Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith 2,91 Eschweilera amazonica Knuth 2,97

Duguetia sp. 2,52 Inga heterophylla Willd. 2,48

79

Page 98: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

6.9. Estoque de carbono na estrutura vertical

Em 2010, antes do manejo florestal, o estrato 3 era o que concentrava maior teor de

carbono (83,51 MgC.ha-1.ano-1), e a distribuição na estrutura vertical da floresta foi

semelhante a curva de distribuição normal (Figura 20). Essa característica se mantém em

2011, pós-exploração. Contudo, no processo de reconstrução da vegetação os estoques de

carbono mudam entre os estratos, onde para os anos posteriores (2014 e 2015) os estratos 4 e

5 concentram maior parte do carbono estocado.

Figura 20 - Distribuição de carbono na estrutura vertical na área de manejo florestal.

A análise da estrutura vertical é um importante componente nesse contexto, a qual

desempenha um papel fundamental nos processos ecológicos, na produção de biomassa e na

coexistência das espécies (Kohyama, 1991). Por isso, esse parâmetro foi utilizado para

avaliação do efeitos do manejo florestal na estrutura da vegetação, indicando como cada

espécie reage a essa intervenção, verificando assim, o comportamento pós-exploratório da

floresta.

A concentração de carbono nos estratos para as espécies antes e após o manejo,

identificou uma alteração nos estoques em cada nível. No estrato 3 estava a maior

concentração e após cinco anos o estrato 4 teve o domínio mais representativo para área.

Ocorreu também a mudança da espécies Nectandra sp. pela Eschweilera parviflora, como a

80

1 2 3 4 50

10

20

30

40

50

60

70

80

902010 2011 2014 2015

Estrato

MgC

.ha-

¹

Page 99: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

quinta espécie com maior teor de carbono. Isso, provavelmente, devido ao processo

competitivo, o qual influenciou a mudança de nível entre as árvores (Figura 21).

Dessa forma, o comportamento das espécies nos estratos analisados ajudou a

compreender como ocorre a reestruturação florestal após a atividade exploratória. E pela

Eschweilera ser considerada um gênero hiperdominante (Ter Steege et al., 2013), pode ter se

beneficiado do efeito de exploração para elevar o seu estoque e atingir estratos superiores.

Figura 21 - Distribuição das cinco espécies com maior estoque de carbono para os anos de 2010 e2015.

A Rinorea guianensis Aubl. foi a terceira espécie com maior estoque na área de

manejo, e aumentou a sua representatividade nos estratos com o passar dos anos, um fator

positivo para o seu desenvolvimento. Para um estudo realizado na FNT essa espécie foi a

quarta com maior estoque de carbono (2,69 MgC.ha-1) em uma área de floresta sem

81

Page 100: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

intervenção madeireira (Aguiar et al., 2017), isso demonstra o quão competitiva e

representativa é a espécie na região.

As florestas tropicais são caracterizadas por estruturas de copas complexas e pela

existência de árvores emergentes, de acordo com Koike & Syahbuddin (1993). Em diversos

povoamentos florestais, nota-se a diferenciação vertical e a estratificação determinada pela

resposta ao decréscimo da disponibilidade de luz ao longo do perfil vertical da floresta

(Whitakker, 1975).

A estrutura vertical de florestas tropicais pode ser descrito como um gradiente

complexo envolvendo muitas características estruturais (Popma et al., 1988). A configuração

de estoque após a atividade mostra, que com as alterações provocadas na área influenciaram a

mudança de nível para as espécies. Isso, devido as árvores estarem a espera de condições

microclimáticas que proporcionem o seu crescimento e desenvolvimento para assim, se

estabeleceram no dossel da floresta.

Nos ecossistemas florestais a estrutura vertical depende da competição intra e

interespecífica, tolerância à sombra de espécies, condições do local e regimes de perturbação,

e seu uso na quantificação da biodiversidade florestal amplamente reconhecido (Barbeito et

al., 2009). Do mesmo modo, o padrão espacial tem sido amplamente estudado na ecologia das

plantas porque reflete processos biológicos subjacentes, como comportamento reprodutivo e

de dispersão, competição, resposta ao meio ambiente, perturbação e história do local (Miller

et al., 2002), dando informações sobre ecologia das espécies.

A estrutura da floresta afeta uma variedade de propriedades, incluindo a produção total

de biomassa, biodiversidade, funções de habitat, e a qualidade de serviços de ecossistemas. As

estruturas vertical e horizontal dos tamanhos das árvores determinam a distribuição das

condições microclimáticas, a disponibilidade de recursos e a formação de nichos de habitat e,

assim, direta ou indiretamente, o diversidade biológica dentro de uma comunidade florestal

(Gadow et al., 2012).

A variação notada no estoque de carbono na área de manejo florestal no decorrer dos

anos, pode ter ocorrido devido a mudança de iluminação nos estratos da vegetação. Isso leva a

inferir que as árvores nos níveis superiores absorvem mais carbono ou por já estarem em um

estrato com boas condições para o seu desenvolvimento ou devido ao processo competitivo,

no qual as espécies buscam se estabelecer em estratos superiores. Dessa forma, algumas

espécies se concentram de determinados estratos verticais, e essa informação para o manejo é

82

Page 101: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

importante para o melhor planejamento florestal. Embora a medição da altura seja uma

variável de difícil medição, hoje com a utilização de aparelhos, como trena lazer (Truepulse

360), é possível obter uma medida mais precisa. Na área de manejo a mensuração dessa

variável é facilitada pela clareiras formadas durante a exploração florestal, possibilitando um

bom ângulo de visão do aparelho.

6.10. Potencial para geração de créditos

Após o manejo, a floresta teve um perda de 46,73 MgCO2 eq.ha-1. Com 5 anos

decorrido a vegetação recuperou 31,99 MgCO2 eq.ha-1 do estoque perdido durante a atividade.

Contudo, no ano final de 2015 a área de estudo foi atingida por uma queimada, que emitiu

156,01 MgCO2 eq.ha-1, sendo que este valor foi contabilizado no inventário do ano de 2016.

No inventário de 2017, constatou-se que a floresta continua com uma elevada mortalidade,

chegando a emitir 54,86 MgCO2 eq.ha-1, devido os danos causado pelo o fogo nas árvores

remanescentes (Figura 22).

Figura 22 – Incremento de CO2 eq. na área submetida ao manejo florestal e posteriormente atingidapelo fogo.

Com a projeção do ciclo de corte para 35 anos, a floresta não conseguiria recuperar o

estoque perdido durante o manejo florestal e queimada, considerando o incremento de 7,81

MgCO2 eq.ha-1 (valor convertido a partir do incremento de 2,13 MgC.ha-1). Antes desses

eventos, a floresta tinha 687,40 MgCO2 eq.ha-1 e após o período analisado teria 680,44

MgCO2 eq.ha-1. Isso, inviabilizaria a geração de créditos de carbono na área, um vez que não

ocorreu uma recomposição do carbono perdido, pois com a queimada a floresta teve uma

83

Page 102: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

emissão elevada. Dessa forma, caracterizou-se um vazamento na área do projeto, porque o

incêndio afetou a região de interesse, que a princípio deveria ter manutenção com medidas

preventivas de incêndio.

Com isso, a área submetida ao manejo e posteriormente atingida pela queimada não

seria viável para geração de créditos de carbono por permanecer em deficit entre o período do

ciclo de corte. Desse modo, a floresta foi uma fonte de emissão, a qual não conseguiria se

reestabelecer para uma próxima exploração florestal.

O manejo florestal é uma atividade eficaz na conservação de biomassa e dos estoque

de carbono nos ecossistemas florestais, algo que proporciona ganhos significativos em relação

a atividade madeireira, pelo reflexo positivo na regeneração da floresta explorada (Keller et

al., 2004; Putz et al., 2008; Mazzei et al., 2010; Macphearson et al., 2012; Medjibe et al.,

2011).

O manejo está entre as atividades florestais que geram créditos de carbono, pois

aumenta o carbono armazenado na floresta (com melhores práticas de exploração madeireira,

rotação mais longa) e / ou em produtos de madeira (produzindo sortimentos mais duráveis)

relativo ao negócio. Os créditos do manejo florestal são os mais promissores para o setor

florestal regional, pois podem fornecer renda aos proprietários florestais públicos e privados e

aumentar o interesse econômico na realização de atividades de manejo florestal sustentável

(Vacchiano et al., 2018).

A valorização do serviço carbono em uma área de floresta submetida ao manejo

florestal pode ser o diferencial para elevar o valor das florestas. Primeiro por ser um serviço

ambiental pouco estudado do ponto de vista econômico e por ajudar na conservação da

biodiversidade. Assim, o manejo florestal é uma das atividades que se enquadra em projetos

de compensação de carbono em floresta, pois ajuda a melhorar ou manter os estoques de

carbono em áreas florestais, a partir de técnicas de exploração que minimizem o impacto na

área (Yonavjak et al., 2011). Na política REDD+ é necessário comprovar que a atividade está

gerando um adicionalidade no cenário do projeto e levará em conta uma linha de base para

absorção de CO2 eq.

Com isso, um segundo cenário foi analisado, no qual leva-se em conta apenas a

presença do manejo florestal. Na figura 23 foi feita a projeção de crescimento com base no

incremento das duas áreas de estudo, onde o incremento das parcelas controle foi aplicado ao

estoque antes da exploração madeireira, para assim, traçar um paralelo entre o crescimento de

uma floresta maneja e sem nenhuma intervenção florestal.

84

Page 103: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Figura 23 - Incremento de CO2 eq. na área de manejo e projeção com o incremento da área controle.Quando se compara os dois sítios o diferencial é a taxa de incremento de carbono ao

longo dos anos, o qual é superior na área de manejo florestal, devido as mudanças provocadas

pela atividade que acabam estimulando o crescimento mais acelerado. Assim, o estoque CO2

eq. superaria a área controle no ano de 2021, 11 anos após o manejo florestal. Nesse cenário, a

adicionalidade do projeto ocorreria em um período de 24 anos.

Dessa forma, o potencial para geração de créditos de carbono se confirmaria. A

floresta recuperaria o estoque de carbono perdido durante a exploração com 7 anos e nos 28

anos seguintes conseguiria estocar 218,65 MgCO2 eq.ha-1. Esse seria um passo fundamental

para aplicação de um projeto, pois demonstra que a floresta pode gerar créditos a partir das

taxa de incremento ao longo do tempo. Com isso, o serviço ambiental na área de manejo pode

ser utilizado para compensação de emissões a longo prazo.

Os mercados existentes e emergentes para compensações de carbono podem ajudar a

criar incentivos para que os proprietários da floresta se envolvam em práticas de manejo de

terras que aumentam o sequestro e a capacidade de armazenamento de carbono da floresta

(Yonavjak et al., 2011). Isso contribui para a elaboração de estratégias de redução de emissões

em países em desenvolvimento, pois com o incentivo financeiro para a manutenção da

floresta, pode-se ajudar evitar o desmatamento e contribuir com os serviços ecossistêmico

proporcionado pela vegetação.

As estratégias REDD+ dos países em desenvolvimento provavelmente envolverão

políticas e medidas diversas e combinadas. Estes devem abordar os condutores do

desmatamento e podem incluir diversas opções, tais como intensificação agrícola, a melhoria

do manejo florestal ou pagamentos por serviços ambientais (Angelsen, 2009). No entanto,

85

Page 104: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

essas opções não serão de fácil implementação e podem enfrentar desafios de governança

entre escalas políticas, sociais e geográficas, incluindo corrupção e políticas contraditórias e

incentivos ao mercado (Forsyth, 2009; Tacconi et al., 2009; Corbera et al., 2010).

O problema da adicionalidade é minimizado ou ignorado como um resultado de

informações assimétricas. Vendedores de compensações de carbono possuem informações

sobre os custos de oportunidade dos projetos de compensação que não são disponíveis para

compradores. Isso resulta na venda de compensações, particularmente em mercados

voluntários, a preços que não refletem verdadeira oportunidade custos de mitigação das

emissões de CO2 (Mason & Plantinga 2013).

A avaliação de viabilidade pode ajudar a identificar um projeto que, em última análise,

não será viável no início, evitando assim criar expectativas de partes interessadas irrealistas e

desnecessariamente gastar recursos humanos, técnicos, políticos e financeiros significativos.

Por outro lado, uma sólida análise de viabilidade também pode agregar valor para os

proponentes de projetos, aumentando a confiança dos investidores e das partes interessadas

(Olander & Ebeling, 2011).

6.10.1. Serviços Ambientais

Os serviços ecossistêmicos são as condições e processos pelos quais os ecossistemas

naturais e seus constituintes biológicos permitem e sustentam a vida humana. Há, portanto,

muitos motivos para considerar que os ecossistemas têm valores utilitários e intrínsecos

(Salles, 2011). As funções e serviços do ecossistema, como a purificação de água, a produção

de madeira e de alimentos, o sequestro de carbono, dependem em grande parte de algumas

espécies dominantes, um grupo funcional de espécies ou algumas interações específicas entre

espécies (Luck et al., 2009).

Um tema recorrente na literatura de floresta tropical é a necessidade para gerenciar

florestas tropicais para usos múltiplos porque essa fornece muitos bens e serviços valiosos.

Estudos analisaram as implicações dos valores de carbono e biodiversidade para o manejo

florestal e, geralmente, consideraram essas funções ecológicas individualmente (Boscolo &

Buongiorn, 1997).

O manejo florestal causa alterações na estrutura da vegetação, proporcionando o

crescimento acelerado das árvores remanescente, obtendo assim, um incremento de carbono

superior ao de uma floresta sem intervenção madeireira. Esse crescimento ocorre em função

do grau de elasticidade das espécies arbóreas, caso cresça bem ou pouco, independente das

86

Page 105: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

condições ambientais, é considerada inelástica. Quando a espécie responde as alterações

ambientais e de competição, considera-se elástica (Silva et al., 2012).

Nesse processo de recomposição de biomassa, a floresta incorpora na sua estrutura o

CO2 da atmosfera, o que auxilia na redução de emissões de GEE. Esse serviço ambiental

ainda não é creditado no Brasil devido a não regulamentação da politica REDD+ e falta de

taxação de um valor para o crédito.

O teor de carbono além de ser uma componente do serviço ambiental da floresta,

também é indicativo do nível de biodiversidade, pois em florestas tropicais estão concentrados

os maiores estoques de carbono, assim como maior diversidade de espécies arbóreas. Por isso,

a implementação de projetos de carbono podem ser uma fonte de renda, contribuindo para a

redução de emissões e sobre tudo na conservação da floresta tropicais, as quais agem tanto

como fonte e sumidouro de CO2.

Dessa forma, a manutenção do estoque de carbono está diretamente relacionada a

biodiversidade. Quando a compensação de carbono puder ser criada através da mudança de

práticas de desenvolvimento, fornecimento de serviços ecossistêmicos ou outros benefícios,

poderá ser financiado com a venda de tais compensações, criando assim, incentivos para os

proprietários de terras para aumentar outros serviços da terra, como a biodiversidade (van

Kooten et al., 2015).

Tem havido muito interesse no potencial de projetos de sequestro de carbono da

floresta, como aqueles que estão sendo discutidos no mecanismo climático para REDD+ para

proporcionar benefícios para a biodiversidade (Murray et al., 2015). De acordo com o

mecanismo proposto, os pagamentos REDD+ destinam-se a proteger as florestas tropicais

ameaçadas, proporcionando incentivos econômicos para a contínua integridade florestal

(Venter & Koh, 2011).

Caso a abordagem de compensação econômica for adotada, por exemplo, a partir de

programas de pagamento de serviços ambientais, o governo também pode decidir se os

pagamentos devem estar relacionados aos preços do carbono nos mercados internacionais e as

taxas reais de sequestro, ou se eles deveriam consistir em incentivos econômicos mais ou

menos definidos por planos custos de oportunidade local ou outros parâmetros (Corbera et al.,

2011). Assim, o uso do comércio de carbono para diminuir o desmatamento deve ajudar os

governos a estabilizar e gerenciar suas fronteiras frequentemente indisciplinadas (Laurence,

2007).

Dessa forma, os investimentos da REDD+ no aumento de estoque de carbono através

do reflorestamento podem beneficiar a biodiversidade e o suporte REDD+ para estratégias de

manejo florestal sustentável podem fornecer alternativas economicamente competitivas, mais

87

Page 106: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

favoráveis à biodiversidade do que a exploração convencional (Phelps et al., 2012). A

evolução do pagamento por esquemas de serviços ecossistêmicos tem apresentado

oportunidades para abordar conjuntamente a conservação da biodiversidade e o alívio da

pobreza (Wunder, 2008).

Para os comunitários que fazem parte da COOMFLONA, seria uma oportunidade de

melhoria de renda, pois atualmente a cooperativa não tem nenhum projeto voltado para

créditos de carbono. Esse tipo de atividade pode se enquadrar nos critérios de

sustentabilidade, socialmente justo, por beneficiar os cooperados que vivem nas comunidades

do em torno da FNT; ecologicamente aplicável, por contribuir com a conservação da

biodiversidade da floresta, e necessitaria apenas da analise econômica para a viabilidade do

projeto.

O potencial de créditos de carbono é um componente que pode contribuir para a

manutenção da floresta por ser um valor agregado além dos produtos madeireiros e não-

madeireiros. Dessa forma, a quantificação do CO2 absorvido pela vegetação pode auxiliar na

obtenção de renda dos proprietários e promover a manutenção da biodiversidade, algo

primordial para conservação da floresta Amazônica, principalmente, quando essa sofre

tamanha pressão da fronteira agrícola.

6.10.2. Avaliação do projeto REDD+

Modelo de Avaliação de Viabilidade do Projeto REDD + é baseado em alguns pontos.

Esses são os seguintes: Uma descrição geral do contexto e antecedentes do projeto, objetivos

e das principais atividades (incluindo como essas atenderão às tendências projetadas de uso da

terra), definição preliminar de limites e escala do projeto (hectares, número de proprietários

de terrenos, terrenos ou comunidades envolvidas), problemas de posse e política, estimativas

dos benefícios do do projeto de carbono, vazamento, riscos, viabilidade financeira (Olander &

Ebeling, 2011).

Para essa avaliação de projeto REDD+ na FNT, a descrição do contexto e dos

antecedentes do projeto e objetivos da atividade projetando o uso da terra, poderiam ser

justificados a partir do histórico da COOMFLONA, que realiza o projeto de manejo florestal

na unidade de conservação. Com essa informação, poderia ser definido o limite de escala do

projeto, por ser uma floresta pública a questões de pose e políticas estariam sujeitas a

avaliação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

(IBAMA).

88

Page 107: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Para as estimativas dos benefícios do projeto de carbono foi realizado o inventário

contínuo fazendo uso das parcelas permanentes no pré e pós-exploratório. Com esses dados

foi possível verificar dinâmica de carbono da floresta e traçar um gráfico com a

adicionalidade gerada e linha de base, acordo com o programa REDD+, comparando os níveis

de incremento na área de manejo florestal e na controle. Contudo, no cenário com o incêndio

após o manejo a geração de créditos seria inviável, o que seria um ponto negativo para o

projeto.

Um dos requisitos mais importantes para os projetos de carbono é a adicionalidade, ou

seja, a remoção de gases de efeito estufa deve ser maior após a implementação do projeto do

que aqueles resultantes de um cenário de "linha de base" (McFarland, 2012). Isso seria

possível apenas caso a floresta não fosse atingida pela queimada, pois considerando apenas o

efeito do manejo florestal sobre a vegetação, com base nas taxa de incremento, o potencial de

geração de crédito seria atrativo pela recomposição de estoque.

O aumento da taxa de crescimento da planta em comparação com a taxa de sucessão

florestal natural resulta na obtenção do sequestro adicional de carbono atmosférico, que

eventualmente será vendável REDD+ e compensado em mercados voluntário de carbono

(Edwards et al., 2010). Isso é um fator positivo para os projetos que seguem a política desse

programa de redução de emissões em países em desenvolvimento, pois a capacidade de

absorção da floresta proporciona esse serviço ambiental, o qual ainda não é regulamentado no

Brasil e poderia agregar um valor extra a floresta.

Quanto a questão do vazamento a FNT impede o avanço da fronteira agrícola e

pecuária. Contudo, é inegável o avanço dessas atividades fora do limite da unidade de

conservação. Isso gera uma pressão sobre a floresta não protegida, sobre tudo na margem da

BR-163. O projeto de carbono iria corroborar com o manejo florestal demonstrando a

conservação do estoque de biomassa na vegetação. Pelo fato do projeto está dentro de uma

unidade de conservação, submetida a fiscalização regular do Instituto Chico Mendes de

Conservação da Biodiversidade (ICMBio) poderia ser enquadrado com o risco baixo,

referente a expansão agropecuária e exploração ilegal de madeira.

Os riscos atrelados ao projeto estão relacionados com a questão de não-permanência

do estoque de carbono. Quando o projeto de carbono é aprovado é feita um projeção de

quanto poderá ser absorvido em um determinado intervalo de tempo, e caso ocorra um

retirada ilegal de madeira ou um incêndio na área, o carbono que deveria ser assimilado pela

89

Page 108: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

floresta é emitido, causando assim, um deficit para o estoque planejado. Final de 2015 a FNT

sofreu um incêndio que atingiu uma grande extensão da floresta, incluindo o local onde estão

situadas as parcelas. Isso, se enquadraria na questão de não-permanência para os créditos de

carbono se esse projeto tivesse obtido tCERs para um período de 10 anos.

A viabilidade financeira do projeto deveria ser analisada com base nos mercados que

estão em vigor, e caso fosse rentável seria um ponto positivo, principalmente para atrair

negociadores interessados na obtenção do créditos proporcionados pela atividade florestal.

Dessa forma, até o monitoramento dos sítios de manejo florestal e controle, e não seriam um

custo a mais, devido a cooperativa realizar o inventário de parcelas nessas áreas em período

bianual.

As superestimativas em termos de tamanho do projeto e benefícios de carbono,

obviamente, se traduzem no risco de superestimar as potenciais receitas de carbono. Além

disso, a avaliação de viabilidade deve considerar as preferências e a demanda provável dos

compradores de carbono florestal, que são um segmento muito pequeno do mercado global de

carbono (Olander & Ebeling, 2011). Como nesse trabalho foram analisados dois cenários, e

apenas o com atividade de manejo proporcionaria um sequestro necessário para torna o

projeto atrativo aos negociadores de crédito no mercado.

O REDD+ é visto como uma oportunidade mundial única para a obtenção de apoio

financeiro e técnico para uma gestão mais sustentável das florestas por comunidades locais

(Eliasch, 2008). As políticas de REDD+ têm o potencial de reformar o manejo de florestas

tropicais e oferecer múltiplos benefícios. Considerando o escopo geográfico, a escala

financeira e a diversidade das intervenções propostas no futuro mecanismo REDD+, e

precisa-se considerar as implicações para a biodiversidade em maior detalhe (Phelps et al.,

2012).

A idéia básica é que os países em desenvolvimento tenham um custo de oportunidade

se eles optarem por conservar suas florestas, em vez de convertê-las na agricultura ou em

qualquer outro uso de terra não-florestal. O mecanismo REDD+ destina-se a fornecer

incentivos financeiros suficientes para alterar as decisões públicas ou privadas que, de outra

forma, levariam à conversão florestal. Isso significa que a quantidade de transferências é

comparável ao custo de oportunidade, que difere amplamente entre os países que não

possuem a mesma capacidade de atrair investimentos estrangeiros e domésticos como por

exemplo, agronegócios (Karsenty et al., 2012).

90

Page 109: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Nas opções restantes de REDD+, se os governos recebessem compensação financeira

uma vez que as reduções de emissão ou a melhoria das ações de carbono foram realizadas

através da venda de créditos REDD+ para países desenvolvidos e/ou para outros compradores

internacionais, então parece lógico que os governos conservem os direitos sobre quaisquer

direitos de carbono das florestas (Corbera et al., 2011). Caso o REDD+ seja operado, de modo

que as emissões de carbono decorrentes do desmatamento e da degradação sejam reduzidas,

não pode antecipar que o estado terá a capacidade de fazer cumprir as leis e os regulamentos

de forma a alcançar mitigação significativa das mudanças climáticas (Thompson et al., 2011).

Para os contextos sociais e os agregados familiares mais pobres, onde os pagamentos

apresentam as razões mais importantes para o manejo e conservação florestal, garantir

pagamentos a perpetuidade pode ser a única maneira, ainda improvável, de manter a

conservação a longo prazo (Corbera, 2012). No contexto REDD+, este último significaria

criar um mercado a perpetuidade para compensações de carbono que limitariam as chances de

conseguir o corte radical das emissões globais que é preciso para estabilizar as Mudança

climáticas durante esta década (Anderson, 2012).

91

Page 110: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

7. CONCLUSÃO

A COOMFLONA em seus inventários florestais pode utilizar as equações com erro

menor que 10%, para suas estimativas. A cubagem de madeira caída foi muito importante para

a obtenção do número de árvores para cada classe de diâmetro, pois com a representação

especifica de todo o estrato da floresta é possível o desenvolvimento de modelos mais

precisos. A madeira caída e abatida além de facilitar esse processo, permitiu a mensuração em

menor espaço de tempo das árvores desejadas.

A recomposição de estoque de carbono ocorreu em curto espaço de tempo em função

das técnicas empregadas no manejo florestal desenvolvido pela COOMFLONA e pela baixa

intensidade de exploração nas UTs estudadas. Isso é um ponto positivo pra cooperativa, que

possui certificação florestal, e dessa forma, corrobora para uma melhor reestruturação

florestal.

Assim, com os resultados dessa pesquisa é possível modelar o crescimento da floresta,

e assim, quantificar do serviço ambiental na área de manejo para os anos posteriores. Com o

estudo de dinâmica da floresta manejada na FNT, projetou-se o estoque de carbono e madeira

nas estruturas da vegetação, visualizando assim, o crescimento de cada classe de DAP e

estrato e a resposta de cada nível, algo primordial para saber como ocorre a recuperação da

floresta.

Com o potencial de geração de créditos de carbono para área de manejo florestal,

futuramente pode contribuir com o aumento o preço a cobertura florestal e obtenção de renda

entre os ciclos de corte. Contudo, a regularização do mercado nacional é necessária para que o

preço do crédito de carbono proporcione uma boa rentabilidade e torne-se atrativo aos

compradores. Dessa forma, o valor agregado a floresta com o VUI, contribuirá para

manutenção da vegetação e assim, mitigar a pressão da fronteira agrícola, pois a floresta não é

apenas madeira, ela proporciona um serviço ambiental pouco explorado, o qual pode ser o

diferencial para a conservação da floresta Amazônica.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Abreu, A.T.L. 2012. Dinâmica da vegetação arbóreo-arbustiva no período de 14 anos em uma floresta de vale, Mato Grosso, Brasil. Dissertação de Mestrado - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Brasília, Distrito Federal. 88pp.

Aguiar, D.R.; Gama J.R.V.; Beldini, T.P. 2017. Estoque de carbono por grupo ecológico na Floresta Nacional do Tapajós. Revista Espacios, 38 (32) 21-34.

92

Page 111: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Anderson, K. 2012. The inconvenient truth of carbon offsets. Nature, 484:7.

Adekunle, V.A.J.; Nair, K.N.; Srivastava, A.K.; Singh, N.K. 2013. Models and form factors for stand volumeestimation in natural forest ecosystems: a case study of Katarniaghat Wildlife Sanctuary (KGWS), BahraichDistrict, India. Journal of Forestry Research, 24(2): 217−226.

Alder, D.; Silva, J.N.M. 2000. An empirical cohort model for management of terra firme forests in the Brasilian Amazon. Forest Ecology and Management, Amsterdam, v. 130, n. 1-3, p.141-157.

Alves, J.C.Z.O.; Miranda, I.S. 2008. Análise da estrutura de comunidades arbóreas de uma floresta amazônica deterra firme aplicada ao manejo florestal. Acta Amazonica, 38: 657-666.

Altriell, D.; Branthomme, A.; Tavani, R. 2010. Assessing growing stock and stock changes through multi-purpose national forest monitoring and assessment, FAO Forest Resources Assessment Programme Workingpaper, Rome. Available at: www.fao.org.

Almeida, L.S.; Gama, J.R.V.; Oliveira, F.A.; Carvalho, J.O.P.; Gonçalves, D.C.M.; Araújo, G.C. 2012.Fitossociologia e uso múltiplo de espécies arbóreas em floresta manejada, Comunidade Santo Antônio,município de Santarém, Estado do Pará. Acta Amazônica, vol. 42 (2): 185 - 194.

Alexander, S.; Nelson, C.R.; Aronson, J.; Lamb, D.; Cliquet, A.; Erwin, K.L.; Finlayson, C.M.; Groot, R.S.; Harris, J.A.; Higgs, E.S.; Hobbs, R.J.; Lewis III, R.R.R.; Martinez, D.; Murcia, C. 2011. Opportunities and Challenges for Ecological Restoration within REDD+. Restoration Ecology Vol. 19, No. 6, pp. 683-689.

Akindele, S.O.; Lemay, V.M. 2006. Development of tree volume equations for common timber species in the tropical rain forest area of Nigeria. Forest Ecology and Management, 226, 41-48.

Amaral, I.L. 1996. Diversidade florística em floresta de terra firme, na região do rio Urucu- AM. Tese deMestrado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Universidade Federal do Amazonas, Manaus,Amazonas. 121pp.

Amaral, I.L.; Matos, F.D.A.; Lima, J. 2000. Composição florística e estrutural de um hectare de floresta densa deterra firme no Rio Uatumã, Amazônia, Brasil. Acta Amazonica, 30: 377-392.

Andrade, D.F.; Gama, J.R.V.; Melo, L.O.; Ruschel, A.R. 2015. Inventário florestal de grandes áreas na FlorestaNacional do Tapajós, Pará, Amazônia, Brasil. Biota Amazõnica, Macapá, v. 5, n. 1, p. 109-115.

Anderson, D. R.; Burnham, K. P.; White, G. C. 1994. AIC model selection in overdispersed capture-recapturedata. Ecology, 75:1780-1793.

Angelsen, A. 2009. Policy options to reduce deforestation. In Realising REDD+: National Strategy andPolicy Options; Angelsen, A., Ed.; Center for International Forestry Research: Bogor, Indonesia, pp. 125-138.Angelsen, A.; Brockhaus, M.; Sunderlin, W.D.; Verchot, L.V. 2012. Analysing REDD+: Challenges and choices.CIFOR, Bogor, Indonesia. 426pp.

Asner, G.P.; Keller, M.; Pereira Jr., R.; Zweede, J.C.; Silva, J.N.M. 2004. Canopy damage and recovery after selective logging in Amazonia: Field and satellite studies, Ecological Application., 14(4), S280 -S298.

Asner, G.P.; Knapp, D.E.; Broadbent, E.N.; Oliveira, P.J.C.; Keller, M.; Silva, J.N. 2005. Selective Logging in the Brazilian Amazon. Science, 21 October, Vol 310.

Asner, G.P. 2009.Tropical forest carbon assessment: integrating satellite and airborne mapping approaches. Environ Res Lett; 4: p. 1-11.

Asner, G.P.; Rudel, T.K.; Aide, T.M.; Defries R.; Emerson R.A. 2009. Contemporary Assessment of Change in Humid Tropical Forests. Conservation Biology, Volume 23, n. 6, 1386-1395.

Assmann, E. 1970. The principles of forest yield study. Oxford: Pergamon Press. 506 pp.

Avery, T.E.; Burkhart, H.E. 2002. Forest Measurements, 5th ed. McGraw-Hill Higher Education, New York, USA, 456pp.

Avila, A.L.; Ruschel, A.R.; Carvalho, J.O.P.; Mazzei, L.; Silva, J.N.M.; Lopes, J.C.; Araujo, M.M.; Dormann, C.F.; Bauhus, J. 2015. Medium-term dynamics of tree species composition in response to silvicultural intervention intensities in a tropical rain forest. Biological Conservation 191, p. 577-586.

Azevedo, C.P. 2006. Dinâmica de florestas submetidas a manejo na Amazônia Oriental: experimentação e simulação. Tese de Doutorado, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná. 254 pp.

93

Page 112: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Barbeito, I.; Canellas, I.; Montes, F. 2009. Evaluating the behaviour of vertical structure indices in Scotspine forests. Ann. For. Sci. 66, 710.Barreto, L.V.; Freitas, A.C.S.; Paiva, L.C. 2009. Sequestro de Carbono. Biosfera, v. 07, p. 01-10.

Batista, J.L.F.; Couto, H.T.Z.; Silva Filho, D.F. 2014. Quantificação de recursos florestais: Árvore, arvoredos eflorestas. 1ª Edição, São Paulo, oficina de textos, 384 pp.

BioCarbon Fund Experience: Insights from Afforestation and Reforestation Clean Development MechanismProjects. 2011. Chapter 3: Non permanence, p. 46-55.

Bhat, D.M.; Ravindranath, N.H. 2011. Above - Ground Standing Biomass and Carbon Stock Dynamics under a Varied Degree of Anthropogenic Pressure in Tropical Rain Forests of Uttara Kannada District, Western Ghats, India. Taiwania, 56 (2): p. 85-96.

Blanc, L.; Echard, M.; Herault, B.; Bonal, D.; Marcon, E.; Chave, J.; Baraloto, C. 2009. Dynamics of aboveground carbon stocks in a selectively logged tropical forest. Ecological Applications, 19(6): 1397-1404.

Boscolo, M.; Buongiorn, J. 1997. Managing a tropical rainforest for timber, carbon storage and tree diversity. Commonwealth Forestry Review, 76 (4): 246-254.

Brasil. Ministério da Ciência e Tecnologia. 2004. Coordenação Geral de Mudanças Globais de Clima. Comunicação nacional inicial do Brasil: à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima. Brasília: [s.n.], 274 pp.

Brasil. 2002a. Lei n. 9.985, de 18 de Junho de 2000: Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza(SNUC). 2.ed. MMA, Brasília, Distrito Federal. 52pp.

Brasil. Decreto Nº 8.576. nov. 2015. Comissão Nacional para Redução das Emissões de Gases de Efeito EstufaProvenientes do Desmatamento e da Degradação Florestal, Conservação dos Estoques de Carbono Florestal,Manejo Sustentável de Florestas e Aumento de Estoques de Carbono Florestal - REDD+. Brasília, DF.

Brasil. Ministério do Meio Ambiente. 2011. REDD+: Documento-síntese com subsídios de múltiplos atores para a preparação de uma Estratégia Nacional/ Elaboração: Ronaldo Weigand Jr. Brasília (DF): Ministério do Meio Ambiente/ Secretaria de Mudanças Climaáticas e Qualidade Ambiental/ Departamento de Mudanças Climática / Gerência de Mudança do Clima e Florestas.

Brasil. Lei Nº 12.651, de 25 de maio de 2012. Dispõe sobre a proteção da vegetação nativa; altera as Leis nos 6.938, de 31 de agosto de 1981, 9.393, de 19 de dezembro de 1996, e 11.428, de 22 de dezembro de 2006; revoga as Leis nos 4.771, de 15 de setembro de 1965, e 7.754, de 14 de abril de 1989, e a Medida Provisória no 2.166-67, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 25 maio. 2012.

Brasil. Lei nº 12.727. Out. 2012. Proteção da vegetação nativa. Brasília, DF.

Brown, S. & Iverson, L.R. 1992. Biomass estimates for tropical forests. World Resour. Rev. 4(3): 366-383.

Budowski, G. 1965. Distribution of tropical american rain forest species in the light of sucessional processes. Turrialba, v. 15, (1): 40-42.

Burnham, K.P.; Anderson, D.R. 2010. Information and likelihood theory: A basis for model selection andinference. In: . Model selection and multimodel inference. 2 nd ed. New York: Springer, chap. 2, p. 49-97.

Burivalova, Z.; Sekercioğlu, C.H.; Koh, L.P.P.; Şekercioğlu, Ç.H.; Koh, L.P.P. 2014. Thresholds of Logging Intensity to Maintain Tropical Forest Biodiversity. Curr. Biol. 24, 1893-1898. doi:10.1016/j.cub.2014.06.065

Cardoso, D.; Särkinen, T.; Alexander, S.; Amorim, A.M.; Bittrich, V.; Celis, M.; Daly, D.C.; Fiaschi, P.; Funk,V.A.; Giacomin, L.L.; Goldenberg, R.; Heiden, G.; Iganci, J.; Kelloff, C.L.; Knapp, S.; Lima, H.C.; Machado,A.F.P.; Santos, R.M.; Mello-Silva, R.; Michelangeli, F.A.; Mitchell, J.; Moonlight, P.; Moraes, P.L.R.; Mori,S.A.; Nunes, T.S.; Pennington, T.D.; Pirani, J.R.; Prance, G.T.; Queiroz, L.P.; Rapini, A.; Riina, R.; Rincon,C.A.V.; Roque, N.; Shimizu, G.; Sobral, M.; Stehmann, J.R.; Stevens, W.D.; Taylor, C.M.; Trovó, M.; van denBerg, C.; van der Werff, H.; Viana, P.L.; Zartman, C.E.; Forzza, R.C. 2017. Amazon plant diversity revealed by ataxonomically verified species list. PNAS, 114 (40): 10695–10700.

Carvalho, A.L.; d’Oliveira, M.V.N.; Putz, F.E.; Oliveira, L.C. 2017. Natural regeneration of trees in selectivelylogged forest in western Amazonia. Forest Ecology and Management, 392, 36-44.

Campos, J.C.C. & Leite, H.G. 2009. Mensuração florestal:perguntas e respostas. Viçosa: Editora UFV, 548pp.

94

Page 113: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Carvalho, J.O.P.; Silva, J.N.M.; Lopes, J.C.A. 2004. Growth rate of a terra firme rain forest in Brazilian amazonia over an eight-year period in response to logging. Acta Amazônica, vol. 34(2) 209 - 217.

Carvalho, J.O.P.de. 1997. Dinâmica de florestas naturais e sua implicação para o manejo florestal. Curso de Manejo Florestal Sustentável. Curitiba: Embrapa Florestas, 256pp.

Castro-Arellano, I.; Presley, S.J.; Willig, M.R.; Wunderle, J.M.; Saldanha, L.N. 2009. Reduced-impact loggingand temporal activity of understorey bats in lowland Amazonia. Biological Conservation 142, 2131-2139.

Cháidez, J.N. 2009. Allometric equations and expansion factors for tropical dry forest trees of Eastern Sinaloa,Mexico. Tropical and Subtropical Agro-ecosystems, 10: 45−52.

Chambers, J.Q.; Higuchi, N.; Teixeira, L.M.; Santos, J.; Laurance, S.G.; Trumbore, S.E. 2004. Response of treebiomass and wood litter to disturbance in a Central Amazon forest. Oecologia 141: 596-611.

Chambers, J.Q.; Higuchi, N.; Teixeira, L.M.; Santos, J.; Laurance, S.G.; Trumbore, S.E. 2004. Response of treebiomass and wood litter to disturbance in a Central Amazon forest. Oecologia 141: 596-611.

Colpini, C.; Travagin, D.P.; Soares, T.S.; Silva, V.S.M. 2009. Determinação do volume, do fator de forma e daporcentagem de casca de árvores individuais em uma Floresta Ombrófila Aberta na região noroeste de MatoGrosso. Acta Amazonica, 39(1): 97-104.

Clark, D.A. 2004. Sources or sinks? The responses of tropical forests to current and future climate and atmospheric composition. Philosophical Transactions of the Royal Society of London B, 359: 477-491.

Chave, J.; Andalo, C.; Brown, S.; Cairns, M.A.; Chambers, J.Q.; Eamus, D.; Fölster, H.; Fromard, F.; Higuchi, N.; Kira, T.; Lescure, J.-P.; Nelson, B.W.; Ogawa, H.; Puig, H.; Riéra, B.; Yamakura, T. 2005. Tree allometry andimproved estimation of carbon stocks and balance in tropical forests. Oecologia, 145, 87-89.

Chazdon, R.L. 2003. Tropical forest recovery: Legacies of human impact and natural disturbances. Perspectives in Plant Ecology, Evolution and Systematics 6, 51-71.

Chazdon, R.L. 2008. Chance and determinism in tropical forest succession. In: W. Carson & S. A. Schnitzer(Eds.): Tropical forest community ecology: 384-408. Wiley-Blackwell Publishing, Oxford.

Chazdon, R.L. 2012. Regeneração de florestas tropicais. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi. CiênciasNaturais, Belém, 7 (3): 195-218.

Condé, T. M. & Tonini, H. 2013. Fitossociologia de uma Floresta Ombrófila Densa na Amazônia Setentrional,Roraima, Brasil. Acta Amazonica, vol. 43 (3): 247 – 260.

Corbera, E.; Estrada, M.; Brown, K. 2010. Reducing greenhouse gas emissions from deforestation in developingcountries: Revisiting the assumptions. Climatic Change, 100, 355-388.

Corbera, E. & Schroeder, H. 2011 Governing and implementing REDD+. Environmental Science and Policy 14(2): 89-99.

Corbera, E.; Estrada, M.; May P.; Navarro, G.; Pacheco, P. 2011. Rights to Land, Forests and Carbon in REDD+:Insights from Mexico, Brazil and Costa Rica. Forests, 2, 301-342. doi:10.3390/f2010301

Corbera, E. 2012. Problematizing REDD+ as an experiment in payments for ecosystem services. Current Opinion in Environmental Sustainability, 4:612-619.

Costa, D.H.M.; Silva, J.N.M.; Carvalho, J.O.P. 2008. Crescimento de árvores numa área de terra firme na floresta nacional do tapajós após a colheita de madeira. Revista Ciência Agrária, Belém, 50, 63-76.

Crome, F.H.J.; Moore, L.A.; Richards, G.C. 1992. A study of logging damage in unplanned rainforest in North Queensland. Forest Ecology and Management, 49, 1-29.

Darrigo, M.R.; Venticinque, E.M.; Santos, F.A.M. 2016. Effects of reduced impact logging on the forestregeneration in the central Amazonia. Forest Ecology and Management, 360: 52-59.

Decision 11/CP. 7 Land Use, Land-Use Change and Forestry. Presented at the Conference of the Parties on itsSeventh Session, Marrakesh, Morocco, 29 October-10 November 2001; United Nations Framework Conventionon Climate Change (UNFCCC): Bonn, Germany, p. 54-63.

Delaney, M.; Brown, S.; Lugo, A.E.; Torres-Lezama, A. 1997. The distribution of organic carbon in majorcomponents of Forestlocated in five zones of Venezuela. Journal of Tropical Ecology, v. 13, p. 697-708.doi:https://doi.org/10.1017/S0266467400010877

95

Page 114: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Dutschke, M.; Schlamadinger, B.; Wong, J.L.P.; Rumberg M. 2004. Value and Risks of Expiring Carbon Creditsfrom CDM Afforestation and Reforestation. Hamburg Institute of International Economics (HWWA). HWWADiscussion Paper 290. Acesso em: http://ageconsearch.umn.edu/bitstream/26347/1/dp040290.pdf

Edwards, D.P.; Fisher, B.; Boyd, E. 2010. Protecting degraded rainforests: enhancement of forest carbon stocksunder REDD+. Conservation Letters, 3, 313-316.

Edwards, D.P.; Gilroy, J.J.; Woodcock, P.; Edwards, F.A.; Larsen, T.H.; Andrews, D.J.R.; Derhé, M.A.; Docherty,T.D.S.; Hsu, W.W.; Mitchell, S.L.; Ota, T.; Williams, L.J.; Laurance, W.F.; Hamer, K.C.; Wilcove, D.S. 2014. Land-sharing versus land-sparing logging: reconciling timber extraction with biodiversity conservation. Global Change Biology, 20:183-191. doi:10.1111/gcb.12353

Eliasch, J. 2008. Climate Change: Financing Global Forests. The Eliasch Review. London: Office of Climate Change. 273pp.

Estrada, M. 2011. Standards and methods available for estimating project-level REDD+ carbon benefits: reference guide for project developers. Working Paper 52. CIFOR, Bogor, Indonesia. 78pp.

Estratégia nacional para redução das emissões provenientes do desmatamento e da degradação florestal(ENREDD+). 2016. Conservação dos estoques de carbono florestal, manejo sustentável de florestas e aumentode estoques de carbono florestal / Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 48pp.

Fearnside, P. M. 2003. A floresta amazônica nas mudanças globais. Capitulo 5 - Salvar florestas tropicais como uma medida de mitigação do efeito estufa: O assunto que mais divide o movimento ambientalista. Manaus: INPA, 134pp.

Fearnside, P.M.; Graça, P.M.L.A.; Keizer, E.W.H.; Maldonado, F.D.; Barbosa, R.I.; Nogueira, E.M. 2009. Modelagem de desmatamento e emissões de gases de efeito estufa na região sob influência da rodovia Manaus-Porto Velho (BR-319). Revista Brasileira de Meteorologia, 24 (2): 208-233.

Fearnside, P. M. 2011. Brazil's Amazon forest in mitigating global warming: unresolved controversies, Climate Policy, 12(1): 70-81. DOI:10.1080/14693062.2011.581571

Feldpausch, T.R.; Lloyd, J.; Lewis, S.L.; Brienen, R.J.W.; Gloor, M.; Mendoza, A.M.; Lopez-Gonzalez, G.; Banin, L.; Abu Salim, K.; Affum-Baffoe, K.; Alexiades, M.; Almeida, S.; Amaral, I.; Andrade, A.; Aragão, L.E.O.C.; Murakami, A.A. et al. 2012. Tree height integrated into pantropical forest biomass estimates. Biogeosciences, 9, 3381-3403.

Feldpausch, T.R.; Banin, L.; Phillips, O.L.; Baker, T.R.; Lewis, S.L.; Quesada, C.A.; Affum-Baffoe, K.; Arets, E.J.M.M.; Berry, N.J.; Bird, M.; Brondizio, E.S.; Camargo, P.; Chave, J.; Djagbletey, G.; Domingues, T.F. et al. 2011. Height-diameter allometry of tropical forest trees. Biogeosciences, 8, 1081-1106.

Felfili, J.A. & Venturoli, F. 2000. Tópicos em análise de vegetação. Brasília. Comunicações Técnicas Florestais, 2 (1): 24pp.

Field, A. 2009. Descobrindo a estatística usando SPSS. 2º ed. - Porto Alegre: Artmed, 688pp.

Figueira, A.M.S.; Miller, S.D.; Sousa, C.A.D.; Menton, M.C.; Maia, A.R.; Rocha, H.R.; Goulden, M.L. 2008.Effects of selective logging on tropical forest tree growth. Journal Of Geophysical Research, vol. 113, G00B05,doi:10.1029/2007JG000577

Finco, M.V.A.; Doppler, W. 2010. Bioenergy and sustainable development: The dilemma of food security and climate change in the Brazilian savannah. Energy Sustainable Development, 14, 194-199.

Finol, U.H. 1971. Nuevos parametros a considerarse en el analisis estructural de las selvas virgines tropicales. Revista Forestal Venezolana, Merida, v.14, n.21, p.29-42.

Fisher, R.A., Corbet, A.S., Willians, C.B. 1943. The relation between the number of species and the number ofindividuals in a random sample of an animal population. Journal of Animal Ecology12:42-58.

Forsyth, T. 2009. Multilevel, multiactor governance in REDD+: Participation, integration and coordination. InRealising REDD+: National Strategy and Policy Options; Angelsen, A., Ed.; Center for International ForestryResearch: Bogor, Indonesia, p. 113-124.

Food Agriculture Organization of the Unided Nations - FAO. 2008. Managing forests for climate change. Strategic framework for forests and climate change. Collaborative Partnership on Forests, 20pp. Acesso em:http://www.fao.org/docrep/013/i1960e/i1960e00.pdf

96

Page 115: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Francez, L.M.B.; Carvalho, J.O.P.; Jardim, F.C.S. 2007. Mudanças ocorridas na composição florística emdecorrência da exploração florestal em uma área de floresta de terra firme na região de Paragominas, PA. ActaAmazonica, 37: 211-228.

Frenedozo-Soave, R.D.C. 2003. Phytosociological studies on natural establishment of vegetation in anunreclaimed limestone mining. Brazilian Archives of Biology and Technology, 46 (2): 259-269.

Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE. Manual Técnico da vegetação do Brasil. Rio de Janeiro, segunda edição: 2012.

Gadow, K.V.; Zhang, C.Y.; Wehenkel, C.; Pommerening, A.; Corral-Rivas, J.; Korol, M.; Myklush, S.; Hui, G.Y.;Kiviste, A.; Zhao, X. H. 2012. Forest Structure and Diversity. Chapter 2 - Pukkala, T.; Gadow, K. von (eds.), Continuous Cover Forestry, Managing Forest Ecosystems – p. 29-83.

Gaspar, R.O.; Castro, R.V.O.; Del Peloso, R.V.; Souza, F.C.; Martins, S.V. 2014. Análise fitossociológica e do estoque de carbono no estrato arbóreo de um fragmento de floresta estacional semidecidual. Ciência Florestal, Santa Maria, v. 24, n. 2, p. 313-324.

Gibbs, H.K.; Brown, S.; Niles, J.O.;Foley, J.A. 2007. Monitoring and estimating tropical forest carbon stocks: making REDD a reality. Environmental Research Letters, 2: 045023.

Gibson, L.; Lee, T.M.; Koh, L.; Brook, B.W.; Gardner, T.A.; Barlow, J.; Peres, C.A. Bradshaw, C.J.A.; Laurance,W.F.; Lovejoy, T.E.; Sodhi, N.S. 2011. Primary forests are irreplaceable for sustaining tropical biodiversity. Nature, 478, 378-381.

Godoy, J.R.L.; Marabesi, M.A.; Mortari, L.C.; Aidar, M.P.M.; Buckeridge, M.S. 2009. A dinâmica da floresta neotropical e as mudanças climáticas globais. Naturalia (São José do Rio Preto), 32: 53-66.

Goularte, B.S.; Alvim, A.M. 2011. A comercialização de créditos de carbono e seu impacto econômico e social.Face, Porto Alegre, 22 (1): 72-88.

Gonçalves, F.G. & Santos, J. R. 2008. Composição florística e estrutura de uma unidade de manejo florestal sustentável na Floresta Nacional do Tapajós, Pará. Revista Acta Amazônica, 38: 229 - 244.

Grace, J. 2004. Understanding and managing the global carbon cycle. Journal Ecology, 92:189-202.

Guariguata, M.R. & Ostertag, R. 2001. Neotropical secondary forest succession: changes in structural and functional characteristics. Forest Ecology and Management 148: 185-206.

Guariguata, M.R.; Cornelius, J.P.; Locatelli, B.; Forner, C.; Sánchez-Azofeifa, G.A. 2008. Mitigation needs adaptation: Tropical forestry and climate change. Mitig. Adapt. Strateg. Climate Change, 13, 793-808.

Guariguata, M.R.; Sist, P.; Nasi, R. 2012. Reprint of: Multiple use management of tropical production forests: How can we move from concept to reality? Forest Ecology and Management, 268: 1-5.

Gimenez, B.O.; Danielli, F.E.; Oliveira, C.K.A.; Santos, J.; Higuchi, N. 2015. Equações volumétricas paraespécies comerciais madeireiras do sul do estado de Roraima. Sci. For., Piracicaba, 43 (106): 291-301.

Gutiérrez-Granados, G.; Pérez-Salicrup, D.R.; Dirzo, R. 2011. Differential diameter-size effects of forest management on tree species richness and community structure: implications for conservation. Biodiversity and Conservation, Vol. 20 (7) 1571–1585. DOI 10.1007/s10531-011-0046-8.

Hall, J.S.; Harris, D.J.; Medjibe, V.; Ashtona, P.M.S. 2003. The effects of selective logging on forest structure and tree species composition in a Central African forest: implications for management of conservation areas. Forest Ecology and Management, Amsterdam, 183, (1-3): 249-264.

Hamilton, K.; Sjardin, M.; Shapiro, A.; Marcello, T. 2009. Fortifying the foundation: state of the voluntarycarbon markets. New York: Ecosystem Marketplace & New Carbon Finance, 92pp.

Hess, A.F.; Calgarotto, A.R.; Pinheiro, R.; Wanginiak, T.C.R. 2010. Proposta de manejo de Araucaria angustifolia utilizando o quociente de Liocourt e análise de incremento, em propriedade rural no Município de Lages, SC. Pesquisa Florestal Brasileira, 30 (64): 337-345.

Higuchi, N.; Chambers, J.; Santos, J.; Ribeiro, R. J.; Pinto, A.C.M.; Silva, R.P.; Rocha, R.M.; Tribuzy, E.S. 2004.Dinâmica e balanço do carbono da vegetação primária da Amazônia Central. Revista Floresta, 34 (3): 295-304.

97

Page 116: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Higuchi, N.; Pereira, H. S.; Santos, J.; Lima, A.J.N.; Higuchi, F.G.; Higuchi, M.I.G.; Ayres, I.G.S.S. 2009. Governos locais amazônicos e as questões climáticas globais. Capítulo 6 - Estudo de caso 1, Estoque e dinâmica do carbono da floresta do Estado do Amazonas, Manaus, p. 69-70 .

Higuchi, N.; Santos, J.; Ribeiro, R. J.; Minette, L.; Biot, Y. 1998. Biomassa da parte aérea da vegetação da floresta tropical úmida de terra-firma da Amazônia brasileira. Acta Amazônica 28: 153-166.

Higuchi, F.G.; Siqueira, J.D.P.; Lima, A.J.N.; Figueiredo Filho, A.; Higuchi, N. 2012. Influência do tamanho da parcela na precisão da função de distribuição diamétrica de Weibull na floresta primária da Amazônia central. Floresta, 42 (3) 599-606. doi:10.5380/rf.v42i3.19640

Higuchi, F.G.; Lima, A.J.N.; Ribeiro, G.H.P.M.; Santos, J.; Higuchi, N. 2014. Equações alométricas especificas: Estimativas de biomassa para diferentes sítios da Amazônia. Dinâmica de carbono das floresta da Amazônia, Projeto Carbon Dynamics of Amazonian Forest - CADAF. Capítulos 2, p. 21-27.

Hosokawa, R.T.; Moura, J.B.; Cunha, U.S. 1998. Introdução ao manejo e economia de florestas. Curitiba: Ed. UFPR, 162pp.

Houghton, R.A.; Lawrence, K.T.; Hackler, J.L.; Brown, S. 2001. The spatial distribution of forest biomass in the Brazilian Amazon: a comparison of estimates. Global Change Biology 7, 731-746.

Houghton, R.A. 2003a. Revised estimates of the annual net flux of carbon to the atmosphere from changes in land use and land management 1850-2000. Tellus 51B, 378-390.

Houghton, R.A. 2003b. Why are estimates of the terrestrial carbon balance so different? Glob Change Biology 9:500-509.

Houghton, R.A. 2005. Aboveground Forest Biomass and the Global Carbon Balance. Global Change Biology, 11, 945-958. doi: 10.1111/j.1365-2486.2005.00955.x

House Of Commons. 2007. The voluntary carbon offset market - sixth report of session 2006-07: report, togetherwith formal minutes, oral and written evidence. London: Environmental Audit Committee; The Stationery OfficeLimited. 235pp.

Huang, M. & Asner, G.P. 2010. Long-term carbon loss and recovery following selective logging in Amazon Forests. Global Biogeochemical Cycles, 24, GB3028, doi:10.1029/2009GB003727.

Imai, N.; Kitayama, K.; Titin, J. 2012. Effects of logging on phosphorus pools in a tropical rainforest of Borneo Journal of Tropical Forest Science 24(1): 5-17.

Imai, N.; Tanaka, A.; Samejima, H.; Sugau, J.B.; Pereira, J.T.; Titin, J.; Kurniawan, Y.; Kitayama, K. 2014. Tree community composition as an indicator in biodiversity monitoring of REDD+. Forest Ecology and Management313, 169-179.

Intercontinental Exchange - ICE. Report Center. Disponível em: (www.theice.com/marketdata/reports/ReportsCenters.html) Acesso em outubro de 2017.

Instrução Normativa Nº 3, de 4 de março de 2002.

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2003. Good practice guidance for land use, land-use change and forestry. Hayama: Institute for Global Environmental Strategies for the IPCC, 632pp.

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC). 2006a IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories. Prepared by the National Greenhouse Gas Inventories Programme, Eggleston H.S., Buendia L., Miwa K., Ngara T. and Tanabe K. (eds). Published: IGES, Japan. 40pp.

Intergovernmental Panel On Climate Change (IPCC.) 2006b IPCC Guidelines for National Greenhouse Gas Inventories: Agriculture, forestry and other land use. Japan: Institute for Global Environmental Strategies (IGES), 2006.v.4.

Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC), 2007, Climate Change 2007: Synthesis Report. Cambridge:Cambridge University Press. IPCC, Geneva, Switzerland, 104pp.

Jardim, F.C.S.; Serrão, D.R.; Nemer, T.C. 2007. Efeito de diferentes tamanhos de clareiras, sobre o crescimento ea mortalidade de espécies arbóreas, em Moju-PA. Revista Acta Amazônica, vol. 37(1), 37 - 48.

Jardim, F.C.S. & Hosokawa, R.T. 1987. Estrutura da floresta equatorial úmida da estação experimental desilvicultura tropical do INPA. Acta Amazonica, v. 16/17 (n° único), p. 411-508.

98

Page 117: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Johns, J.S.; Barreto, P.; Uhl, C. 1996. Logging damage during planned and unplanned logging operations in the eastern Amazon. Forest Ecology and Management, 89, 59-77.

Jonkers, W.B.J. 2003. Long-term effects of logging in a Neotropical rain forest in Suriname. International ExpertMetting on Forest and water, Chiba, Japan. Acesso em novembro de 2016: http://www.rinya.maff.go.jp/codeh2003/PART_4/WYB_Jonkers_(Netherland).pdf

Letcher, S.G. & Chazdon, R.L. 2009. Rapid recovery of biomass, species richness, and species composition in aforest chronosequence in Northeastern Costa Rica. Biotropica 41: 608-617.

Luck, G.W.; Harrington, R.; Harrison, P.A.; Kremen, C.; Berry, P.M.; Bugter, R.; Dawson, T.P.; Bello, F.; Diaz,S.; Feld, C.K.; Haslett, J.R.; Hering, D.; Kontogianni, A.; Lavorel, S.; Rounsevell, M.; Samways, M.J.; Sandin,L.; Settele, J.; Sykes, M.T.; van den Hove, S.; Vandewalle, M.; Zobel, M. 2009. Quantifying the contribution oforganisms to the provision of ecosystem services. Bioscience 59, 223-235.

Karsenty, A.; Vogel, A.; Castell, F. 2012. ‘‘Carbon rights’’, REDD+ and payments for environmental services. Environmental Science & Policy, 35, p. 20-29, http://dx.doi.org/10.1016/j.envsci.2012.08.013

Keller, M.; Palace, M.; Hurt, G. 2001. Biomass estimation in the Tapajós National Forest, Brazil examination of sampling and allometric uncertainties. Forest Ecology and Management. 154, (3): 371-382.

Keller, M.; Alencar, A.; Asner, G.P.; Braswell, B.; Bustamente, M.; Davidson, E.; Feldpausch, T.; Fernandes, E.; Goulden, M.; Kabat, P.; Kruijt, B.; Luizao, F.; Miller, S.; Markewitz, D.; Nobre, A.D.; Nobre, C.A.; Priante Filho, N.; Rocha, H.; Dias, P.S.; von Randow, C.; Vourlitis, G.L. 2004. Ecological research in the large scale biosphere atmosphere experiment in Amazônia (LBA): early results. Ecological Application 14 (4): S3-S16.

Keller, M.; Asner, G.P.; Silva, N.; Palace, M. 2004. Sustainability of selective logging of upland forests in theBrazilian Amazon: carbon budgets and remote sensing as tools for evaluation of logging effects. In: ZARIN,D.E.A. Working forests in the tropics: conservation through sustainable management? New York: ColumbiaUniversity Press, p. 41-63.

Kim Phat, N.; Knorr, W.; Kim, S. 2004. Appropriate measures for conservation of terrestrial carbon stocks—analysis of trends of forest management in Southeast. Forest Ecology and Management 191 (1-3), 283-299.

King, D.A. 1996. Allometry and life history of tropical trees, Journal of Tropical Ecology., 12, 25-44.

Koehler, H.S.; Watzlawick, L.F.; Kirchner, F.F.; Valério A.F. 2005. Fontes de erros na estimativa de biomassa e carbono fixado em floresta Ombrófila mista. Biomassa & Energia, 2 (1): 69-77.

Koike, F. & Syahbuddin. 1993. Canopy Structure of a Tropical Rain Forest and the Nature of an UnstratifiedUpper Layer. Functional Ecology, 7 (2): 230-235.

Kohyama, T. 1991. Simulating stationary size distribution of trees in rain forests. Annals of Botany 62: 173-180.

Kollmuss, A.; Lazarus, M.; Lee, C.; Lefranc, M.; Polycarp, C. 2010. Handbook of carbon offset programs:trading systems, funds, protocols and standards. London: Earthsacan, 256pp.

Krug, T. 2005. Modalidades e procedimentos para atividades de projeto de florestamento e reflorestamento nomecanismo de desenvolvimento limpo: uma síntese. São José dos Campos: INPE; Instituto Interamericano paraPesquisa em Mudanças Globais. Propostas Metodológicas para Projetos de Sequestro de Carbono por FlorestasNativas, promovido pela Secretaria do Meio Ambiente do Estado - SMA, Consulado-Geral dos Estados Unidos eCENBIO-USP, 19pp.

Krug, T.; Guimarães, L; Ferreira, F. 2014. O Marco de Varsóvia para REDD+. In: Blog do Clima. PlanetaSustentável. Disponível em (http://planetasustentavel.abril.com.br/blog/blog-do-clima/2014/02/20/omarco-de-varsovia-para-redd/). Acesso em fevereiro de 2016.

Laurance, W.F. 2007. A new initiative to use carbon trading for tropical forest conservation. Biotropica, 39 (1):20-24.

Lamprecht, H. 1964. Ensayo sobre la estructura florística de la parte sul-oriental del Bosque Universitario "ElCaimital "- Estado Barinas. Rev. For. Venez., 7 (10-11): 77- 119.

Lamprecht, H. 1990. Silvicultura nos trópicos: ecossistemas florestais e respectivas espécies arbóreas - possibilidades e métodos de aproveitamento sustentado. Eschborn: Deutsche Gesellschaft für Technische Zusammenarbeit (GTZ) GmbH, 343pp.

99

Page 118: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Lanssanova, L. R.; Ubialli, J. A.; Arce, J. E.; Pelissari A. L.; Favalessa, C. M. C.; Drescher, R. 2013. Avaliação de funções de afilamento para a estimativa de diâmetro de espécies florestais comerciais do bioma Amazônico Mato-Grossense. Floresta, Curitiba, PR,43 (2): 215 - 224.

Lemos, D.A.N.; Ferreira, B.G.A.; Siqueira, J.D.P.; Oliveira, M.M.; Ferreira, A.M. 2015. Floristic andphytosociology in dense “terra firme” rainforest in the Belo Monte Hydroelectric Plant influence area, Pará,Brazil. Brazilian Journal of Biology, 75 (3): S257-S276. http://dx.doi.org/10.1590/1519-6984.01814BM

Le Quéré, C.; Andres, R.J.; Boden, T.; Conway, T.; Houghton, R.A.; House, J.I.; Marland, G.; Peters, G.P.; van der Werf, G.R.; Ahlstrom, A.; Andrew, R.M.; Bopp, L.; Canadell, J.G.; Ciais, P.; Doney, S.C.; Enright, C.; Friedlingstein, P.; Huntingford, C.; Jain, A.K.: Jourdain, C.; Kato, E.; Keeling R.F.; Goldewijk, K.K.; Levis, S.; Levy, P.; Lomas, M.; Poulter, B.; Raupach, M.R.; Schwinger, J.; Sitch, S.; Stocker, B. D.; Viovy, N.; Zaehle, S.; Zeng, N. 2013. The global carbon budget 1959-2011. Earth SystemScience Data 5, 165-185.

Lewis, S.L.; Phillips, O.L.; Sheil, D.; Vinceti, B.; Baker, T.R.; Brown, S.; Graham, A.W.; Higuchi, N.; Hilbert, D.W.; Laurance, W.F.; Lejoly, J.; Malhi, Y.; Monteagudo, A.; Vargas, P.N.; Sonké, B.; Nur Supardi M.N.; Terborgh, J.W.; Martínez, R.V. 2004. Tropical forest tree mortality, recruitment and turnover rates: calculation, interpretation and comparison when census intervals vary. Journal of Ecology 92: 929-944.

Lima, A. J. N. 2010. Avaliação de um sistema de inventário florestal contínuo em áreas manejadas e não manejadas do estado do Amazonas (AM). Tese (Doutorado em Biologia Tropical e Recursos Naturais) - InstitutoNacional de Pesquisas da Amazônia. Universidade Federal do Amazonas, Manaus, 165pp.

Lindenmayer, D.B.; Laurance, W.F.; Franklin, J.F.; Likens, G.E.; Banks, S.C.; Blanchard, W.; Gibbons, P.; Ikin,K.; Blair, D.; Mcburney, L.; Manning, A.D.; Stein, J.A.R. 2013. New policies for old trees: averting a globalcrisis in a keystone ecological structure. Conserv. Lett. 00, n/a-n/a. doi:10.1111/conl.1. 2013.

Loetsch, F.; Zöhrer, F.; Haller, K.E. 1973. Forest Inventory. München: BLV Verlagsgesellschaft mbH, 469pp.

Machado, E.L.M. 2008. Heterogeneidade temporal e espacial de comunidades arbóreas fragmentadas na região do Alto Rio Grande, MG. Tese de Doutorado. Lavras: UFLA, 55pp.

Machado, E.L.M. 2005. Heterogeneidade espacial e temporal em um fragmento de floresta estacional em Lavras,MG. Dissertação de Mestrado. Lavras: UFLA. 100pp.

Machado, E.L.M. & Oliveira-Filho, A.T. 2010. Spatial patterns of tree community dynamics are detectable in a small (4 ha) and disturbed fragment of the Brazilian Atlantic forest. Acta Botanica Brasilica 24 (1): 250-261.

Machado, S.A.; Figueiredo Filho, A. 2003. Dendrometria. Capitulo 3, medição de Aturas, Altura Dominante, p.135-136. Curitiba, 309pp.

Macpherson, A.J.; Carter, D.R.; Schulze, M.D.; Vidal, E.; Lentini, M.W. 2012. The sustainability of timberproduction from eastern Amazonian forests. Land Use Policy 29, 339-350.

Malhi, Y.; Wood, D.; Baker, T.R.; Wright, J.; Phillips, O.L.; Cochrane, T.; Meir, P.; Chave, J.; Almeida, S.;Arroyo, L.; Higuchi, N.; Killeen, T.J.; Laurance, S.G.; Laurance, W.F.; Lewis, S.L.; Monteagudo, A.; Neill, D.A.;Vargas, P.N.; Pitman, N.C.A.; Quesada, C.A.; Salomao, R.; Silva, J.N.M.; Lezama, A.T.; Terborgh, J.; Martinez,R.V.; Vinceti, B. 2006. The regional variation of aboveground live biomass in old-growth Amazonian forests,Glob. Change Biol., 12, 1107-1138.

Martin, H.G. & Goldenfeld, N. 2006. On the origin and robustness of power-law species-area relationships inecology. Proceedings of the National Academy of Science USA 103:10310-10315.

Martins, L.; Lago, A.A.; Andrade, A.C.S.; Sales, W.R.M. 2009. Conservação de sementes de ipê-roxo (Tabebuiaimpetiginosa (Mart. ex DC.) Standl.) em nitrogênio líquido. Revista Brasileira de Sementes, vol. 31, n. 2, p. 071-076.

Martin, P.A.; Newton, A.; Pfeifer, M.; Khoo, M.; Bullock, J. 2015. The effects of reduced impact logging and logging intensity on stand damage, biomass loss and tree species richness in tropical forests: a meta-analysis. p. 1-18. PeerJ PrePrints3:e846v1:https://doi.org/10.7287/peerj.preprints.846v1.

Masera, O.R.; Garza-Caligaris, J.F.; Kanninen, M.; Karjalainen, T.; Liski, J.; Nabuurs, G.J.; Pussinen, A.; Jong,B.H.J.; Mohren, G.M.J. 2003. Modeling carbon sequestration in afforestation, agroforestry and forestmanagement projects: the CO2FIX V.2 approach. Ecological Modelling 164, 177-199.

100

Page 119: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Mason, C.F. & Plantinga, A.J. 2013. The additionality problem with offsets: Optimal contracts for carbonsequestration in forests. J. Environ. Econ. Manage. 66 (1):1-14.

Masota, A.M.; Zahabu, E.; Malimbwi, R.E.; Bollandsås, O.M.; Eid, T.H. 2014. Volume models for single trees intropical rainforests in Tanzania. Journal of Energy and Natural Resources, 3 (5): 66-76.

Matos, F.D.A.; Amaral, I.L. 1999. Análise ecológica de um hectare em floresta ombrófila densa de terra-firme, estrada da várzea, Amazonas, Brasil. Acta Amazonica, 29:365-379.

Mazzei, L.; Sist, P.; Ruschel, A.R.; Putz, F.E.; Marco, P.; Pena, W.; Ribeiro Ferreira, J.A. 2010. Above-ground biomass dynamics after reduced-impact logging in the Eastern Amazon. Forest Ecology and Management, 259, p. 367-373.

McFarland, B.J. 2012. Carbon reduction projects and the concept of additionality. Sustainable Development Lawand Policy 11: 15-18.

Medjibe, V.P.; Putz, F.E.; Starkey, M.P.; Ndouna, A.A.; Memiaghe, H.R. 2011. Impacts of selective logging onabove-ground forest biomass in the Monts de Cristal in Gabon. Forest Ecology and Management, Amsterdam.262, 1799-1806.

Melo, M. S. 2004. Florística, fitossociologia e dinâmica de duas florestas secundárias antigas com história de usodiferentes no nordeste do Pará-Brasil. Dissertação (mestrado) Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, Piracicaba, 116pp.

Melo, A.S. 2008. O que ganhamos ‘confundindo’ riqueza de espécies e equabilidade em um índice dediversidade? Biota Neotropica 8 (3): 23-27.

Merger, E. 2008. Forestry carbon standards 2008: a comparison of the leading standards in the voluntary.London: Carbon Positive, 72pp.

Merger, E. 2010. The role of forest carbon standards in the over-the-counter voluntary carbon market: analysison the economic efficiency and organizational legitimacy of forest carbon standards certifyingafforestation/reforestation carbon projects. Thesis (PhD. in Forestry Science) - Albert-Ludwigs Universität,Freiburg, 130pp.

Merger, E.; Dutschke, M.; Verchot L. 2011. Options for REDD+ Voluntary Certification to Ensure Net GHGBenefits, Poverty Alleviation, Sustainable Management of Forests and Biodiversity Conservation. Forests, 2,550-577; doi:10.3390/f2020550

Miller, T.F.; Mladenoff, D.J.; Clayton, M.K. 2002. Old-growth northern hardwood forests: spatial autocorrelationand patterns of understory vegetation. Ecological Monographs, 72: 487-503.

Miller, S.D.; Goulden, M.L.; Hutyra, L.R.; Keller, M.; Saleska, S.R.; Wofsy, S.C.; Figueira, A.M.S.; Rocha, H.R.; Camargo, P.B. 2011. Reduced impact logging minimally alters tropical rainforest carbon and energy exchange. Proceeding of National Sciences, 108, 48.

Ministério do Meio Ambiente (MMA). 2012. REDD+ Relatório de painel técnico do MMA sobre financiamento,benefícios e cobenefícios. Ministério do Meio Ambiente. Brasília: MMA, 2012.

Ministério do Meio Ambiente (MMA). Secretaria de Mudanças Climáticas e Qualidade Ambiental. Salvaguardaspara REDD+. Nota informativa 2. (www.mma.gov.br/redd) Acesso Agosto de 2012.

Ministério do Meio Ambiente (MMA). 2015. O nível de referência de emissões florestais do Brasil parapagamentos por resultados de redução de emissões provenientes do desmatamento no bioma Amazônia. Notainformativa 5. (http://redd.mma.gov.br/images/publicacoes/reddnotainformativa-05-frel.pdf) Acesso em Julho de2015.

Ministério do Meio Ambiente (MMA). 2017. Mensuração, relato e verificação (MRV) de resultado REDD+.(http://redd.mma.gov.br/pt/mensuracao-relato-e-verificacao-mrv-de-resultados-de-redd) Acesso em Janeiro de2017.

Ministério de ciência tecnologia - MCTI. 2010. Estimativas anuais de emissões de gases de efeito estufa noBrasil. 2010. (http://www.mct.gov.br/upd_blob/0235/235580.pdf). Acesso em Janeiro de 2016.

Moles, A.T.; Warton, D.I.; Warman, L.; Swenson, N.G.; Laffan, S.W.; Zanne, A.E.; Pitman, A.; Hemmings, F.A.; Leishman, M.R. 2009. Global patterns in plant height, Journal of Ecology, 97, 923-932, doi:10.1111/j.1365-2745.2009.01526.x.

101

Page 120: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Mollicone, D.; Freibauer, A.; Schulze, E.D.; Braatz, S.; Grassi, G.; Federici, S. 2007. Elements for the expected mechanisms on ‘reduced emissions from deforestation and degradation, REDD’ under UNFCCC. Environ. Res. Lett. 2 (4), 045024.

Murray, J.P.; Grenyer, R.; Wunder, S.; Raes, N.; Jones, J.P.G. 2015. Spatial patterns of carbon, biodiversity,deforestation threat, and REDD+ projects in Indonesia. Conservation Biology, Volume 00, Nº 0, 1-12.

Nasi R.; Putz, F.E.; Pacheco, P.; Wunder, S.; Anta, S. 2011. Sustainable Forest Management and Carbon in Tropical Latin America: The Case for REDD+. Forests, 2, 200-217; doi:10.3390/f2010200.

Nepstad, D.C.; Veríssimo, A.; Alencar, A.; Nobre, C.; Lima, E.; Lefebvre, P.; Schlesinger, P.; Potter, C.; Moutinho, P.; Mendoza, E.; Cochrane, M.; Brooks, V. 1999. Large-scale impoverishment of Amazonian forests by logging and fire. Nature 398, 505-508.

Nogueira, E.M.; Fearnside, P.M.; Nelson, B.W.; Barbosa, R.I.; Keizer, E.W.H. 2008a. Estimates of forestbiomass in the Brazilian Amazon: new allometric equations and adjustments to biomass from wood-volumeinventories. For. Ecol. Manage. 256, 1853-1867.

Nogueira, E.M.; Nelson, B.W.; Fearnside, P.M.; França, M.B.; Oliveira, A.C.A.D. 2008b. Tree height in Brazil’s“arc of defor- ´ estation”: shorter trees in South and Southwest Amazonia imply lower biomass, Forest Ecol.Manag., 255, 2963-2972.

Oboite, F.O. & Ade-Oni V.D. 2014. Comparative study of some non-linear models for predicting the yield ofGmelina arborea plantation. Journal of Applied and Natural Science 6 (2): 738 - 743, 2014.

Oliveira, L. C. 2005. Efeito da exploração da madeira e de diferentes intensidades de desbastes sobre a dinâmica da vegetação de uma área de 136 ha na floresta nacional do Tapajós. São Paulo - Piracicaba, 183pp.

Oliveira, A.N. & Amaral, I.L. 2004. Florística e fitossociologia de uma floresta de vertente na Amazônia Central,Amazonas, Brasil. Acta Amazônica, vol. 34(1), 21- 34.

Pantaleão, J.C.; Soares, T.S.; Colpini, C.; Silva, V.S.M.; Matricardi, W.A.T. 2008. Avaliação da estrutura, crescimento, mortalidade e recrutamento em uma floresta semidecidual submontana na Amazônia Mato-Grossense. Amazônia: Ciência & Desenvolvimento, Belém, 4, 7. doi:10.1371/journal.pbio.0060166.

Phelps, J.; Webb, E.L.; Agrawal, A. 2010. Does REDD+ threaten to recentralize forest governance? Science328(5976): 312-313.

Odum, E. P. 2010. Ecologia. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 434pp.

Oliveira, M.V.N.D.; Braz, E.M. 2006. Estudo da dinâmica da floresta manejada no projeto de manejo florestal comunitário do PC Pedro Peixoto na Amazônia Ocidental. Acta Amazonica (Impresso), 36, 177-182.

Oliveira, M.V.N.D.; Reutebuch, S.E.; McGaughey, R.J.; Andersen, H.-E. 2012. Estimating forest biomass and identifying low-intensity logging areas using airborne scanning lidar in Antimary State Forest, Acre State, Western Brazilian Amazon. Remote Sensing of Environment, 124, 479-491.

Olander, J. & Ebeling, J. 2011. Building Forest Carbon Projects: Step-by-Step Overview and Guide. In BuildingForest Carbon Projects, Johannes Ebeling and Jacob Olander (eds.). Washington, DC: Forest Trends, 58pp.

Otukei, J. R.; Emanuel, M. 2015. Estimation and mapping of above ground biomass and carbon of Bwindi impenetrable National Park using ALOS PALSAR data. South African Journal of Geomatics, vol. 4, n. 1, p. 1-13.

Palace, M.; Keller, M.; Hurtt, G.C.; Frolking, S. 2012. A Review of Above Ground Necromass in Tropical Forests, Tropical Forests, Dr. Padmini Sudarshana (Ed.), ISBN: 978-953-51-0255-7, InTech, Available from: http://www.intechopen.com/books/tropical-forests/a-review-of-above-groundnecromass- in-tropical-forests, 2012.

Palace, M.; Keller, M.; Asner, G.P.; Silva, J.N.M.; Passos, C. 2007. Necromass in undisturbed and logged forests in the Brazilian Amazon. Forest Ecology and Management 238, p. 309-318.

Pan, Y.; Birdsey, R.A.; Fang, J.; Houghton, R.; Kauppi, P.E.; Kurz, W.A.; Phillips, O.L.; Shvidenko, A.; Lewis, S.L.; Canadell, J.G.; Ciais, P.; Jackson, R.B.; Pacala, S.W.; McGuire, A.D.; Piao, S.; Rautiainen, A.; Sitch, S.; Hayes, D. 2011. A Large and Persistent Carbon Sink in the World's Forests. Science 333, 988.

102

Page 121: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Pantoja, F.B.C.; Oliveira, V.C. De; Costa, L.G.S.; Vasconcelos, P.C.S. 1997. Estrutura de um trecho de floresta secundária de terra firme, no município de Benevides, Pará: Faculdade de Ciências Agrárias do Pará, 18pp. (Informe Técnico, 24)

Paoli, G.; Curran, L.; Slik, J. 2008. Soil nutrients affect spatial patterns of aboveground biomass and emergent tree density in Southwestern Borneo, Oecologia, 155, 287-299, doi:10.1007/s00442-007-0906-9.

Páscoa, F.; Martins, F.; Gonzáles, R.S.; João, C. 2004. Estabelecimento simultâneo de equações de biomassa para o pinheiro bravo. In: Simpósio iberoamericano de gestión y economía forestal, 2., Barcelona. p. if.

Pereira, R.; Zweede, J.; Asner, G.P.; Keller, M. 2002. Forest canopy damage and recovery in reduced-impact and conventional selective logging in eastern Para, Brazil. Forest Ecology Management 168: 77-89.

Pearson, T.R.H.; Brown, S.; Casarim F.M. 2014. Carbon emissions from tropical forest degradation caused bylogging. Environmental Research Letters, 9, 034017, pp. 11. doi:10.1088/1748-9326/9/3/034017

Phelps, J.; Friess, D.A.; Webb, E.L. 2012. Win-win REDD+ approaches belie carbon-biodiversity trade-offs.Biological Conservation 154 (2012) 53-60.

Picard, N.; Gourlet-Fleury, S.; Forni, É. 2012. Estimating damage from selective logging and implications for tropical forest management. Canadian Journal of Forest Research, 42 (3): 605-613, doi:10.1139/x2012-018.

Pinard, M.A.; Barker, M.G.; Tay, J. 2000. Soil disturbance and post-logging forest recovery on bulldozer paths inSabah, Malaysia. Forest Ecology and Management 130: 213-225.

Pinard, M.A.; Putz, F.E. 1996. Retaining forest biomass by reducing logging damage. Biotropica 28: 278-295.

Pimentel-Gomes, F. 1984. O problema do tamanho das parcelas em experimentos com plantas arbóreas. Pesquisaagropecuária brasileira, Brasília, 19(12): 1507-12.

Phillips, O.L.; Malhi, Y.; Higuchi, N.; Laurance, W.F.; Núñez, P.V.; Vásquez, R.M.; Laurance, S.G.; Ferreira, L.V.; Stern, M.; Brown, S.; Grace, J. 1998. Changes in the carbon balance of tropical forests: evidence from long-term plots. Science, 282:439-442.

Pitman, N.C.A.; Terborg, J.W.; Silvan, S.R.; Nunes, P.V.; Neil, D.A.; Ceron, C.E.; Palácios, W.A.; Aulestia, M. 2001. Dominance and distribution of tree species in upper Amazonia terra firme. Ecology 82(8):2101-2117.

Poorter, L. 2008. The relationships of wood-, gas- and water fractions of tree stems to performance and lifehistory variation in tropical trees. Annals of Botany 102(3): 367-375.

Popma, J.; Bongers, F.; Meave del Castillo, J. 1988. Patterns in the vertical structure of the tropical lowland rainforest of Los Tuxtlas, Mexico. Vegetatio 74: 81-91.

Putz, F. E.; Dykstra, D. P.; Heinrich, R. 2000. Why poor logging practices persist in the Tropics. Conservation Biology 14, 951-956.

Putz, F.E.; Zuldema, P.A.; Pinard, M.A.; Boot, R.G.A.; Sayer, J.A.; Sheil, D.; Sist, P.; Ellas; Vanclay, J.K. 2008.Improved tropical forest management for carbon retention. Plos Biology, San Francisco, v. 6, p. 1368-1370.

Putz, F.E.; Zuidema, P.A.; Synnott, T.; Peña-Claros, M.; Pinard, M.A.; Sheil, D.; Vanclay, J.K.; Sist, P.; Gourlet-Fleury, S.; Griscom, B.; Palmer, J.; Zagt, R. 2012. Sustaining conservation values in selectively logged tropical forests: the attained and the attainable. Conservation Letters, 5, 296-303.

Rees, M.; Condit, R.; Crawley, M.; Pacala, S.; Tilman, D. 2001. Long-term studies of vegetation dynamics. Science, 293: 650-655.

Reis, L.P.; Ruschel, A.R.; Silva, J.N.M.; Reis, P.C.M.; Carvalho, J.O.P.; Soares, M.H.M. 2014. Dinâmica da distribuição diamétrica de algumas espécies de Sapotaceae após exploração florestal na Amazônia Oriental. Revista de Ciências Agrárias, v. 57 (3) 234 - 243.

Ribeiro, J.E.L. da S.; Hopkins, M.J.G.; Vicentini, A.; Sothers, C.A.; Costa, M.A.S.; Brito, J.M.; Souza, M.A.D.; Martins, L.H.P.; Lohmann, L.G.; Assunção, P.A.C.L.; Pereira, E.C.P.; Silva, C.F.; Mesquita, M.R.; Procópio, L.C. 1999. Flora da Reserva Ducke: Guia de identificação das plantas vasculares de uma floresta de terra-firme na Amazônia Central. Manaus: INPA, 816 pp.

Rodrigues, R.R.; Gandolfi, S. 1998. Restauração de florestas tropicais: subsídios para uma definição metodológica e indicadores de avaliação de monitoramento, In: DIAS, L.E.; Mello, J.W.V. de. (Ed.). Recuperação de áreas degradadas . Viçosa: UFV, p. 203-215.

103

Page 122: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Rossi, L.M.B.; Koehler, H.S.; Sanquetta, C.R.; Arce, J.E. 2007. Modelagem de mortalidade em florestas naturais. Floresta, Curitiba, PR, v. 37, n. 2.

Saatchi, S.S.; Houghton, R.A.; Dos Santos Alvala, R.C.; Soares, J.V.; Yu, Y. 2007. Distribution of aboveground live biomass in the Amazon basin. Global Change Biology, 13, 816-837.

Salles, J.-M. 2011. Valuing biodiversity and ecosystem services: Why put economic values on Nature? C. R.Biologies 334, 469-482.

Sanquetta, C.R. 1995. Análise da estrutura vertical de florestas através do diagrama h-M. Ciência Florestal, SantaMaria, v. 5, n 1, p- 55-68.

Sasaki, N.; Asner, G.P.; Putz, F.E.; Knorr, W.; Durst, P.B.; Priyadi, H.R. 2011. Approaches to classifying and restoring degraded tropical forests for the anticipated REDD+ climate change mitigation mechanism. Iforest vol. 4, pp. 1-6.

Schneider, P. R.; Schneider, P. S.P.; Souza, C. A. M. 2009. Análise de regressão aplicada a engenharia florestal. Santa Maria, RS. 2º edição, 294pp.

Scolforo, J.R.S. 1998. Modelagem do crescimento e da produção de florestas plantadas e nativas. Lavras: UFLA/FAEPE, 443pp.

Scolforo, J.R.S. & Silva, S.T. 1993. O conceito de “floresta balanceada de Meyer” como opção para intervenção em cerrado senso stricto. In: Congresso Florestal Brasileiro, 7., 1993, Curitiba. Anais. Curitiba: SBS, v. 1, p. 378-381.

Schmid, S.; Thürig, E.; Kaufmann, E.; Lischke, H.; Bugmann, H. 2006. Effect of forest management on future carbon pools and fluxes: A model comparison. Forest Ecology and Management, 237: 65-82.

Segura, M. & Kanninen, M. 2005. Allometric models for tree volume and total aboveground biomass in a Tropical Humid Forest in Costa Rica. Biotropica, 37(1): 2-8.

Silva, J.N.M.; Alves Lopez, J.D.C. 1984. Inventário florestal contínuo em florestas tropicais: a metodologia utilizada pela EMBRAPA/CPATU na Amazônia Brasileira. In. Simposio Sobre Inventário Florestal, (2.:1984:Piracicaba) Anais Piracicaba. USP, p. 65-79.

Silva, J.N.M.; Carvalho, J.O.P.; Lopes, J.C.A.; Almeida, B.F.; Costa, D.H.M.; Oliveira, L.C.; Vanclay, J.K.; Skovsgaard, J.P. 1995. Growth and yield of a tropical rainforest in the Brazilian Amazon 13 years after logging. Forest Ecology and Management 71:267-274.

Silva, R.P. 2007. Alometria, estoque e dinâmica da biomassa de florestas primárias e secundárias na região deManaus(AM). Tese (doutorado) - INPA/UFAM, Manaus. 152pp.

Silva, K.E.; Matos, F.D.A.; Ferreira, M.M. 2008. Composição florística e fitossociologia de espécies arbóreas doParque Fenológico da Embrapa Amazônia Ocidental. Acta Amazonica, vol. 38(2): 213 – 222.

Silva, R.P.; Souza, C.A.S.; Amaral, M.R.M.; Carneiro, V.M.C.; Barros, P.C.; Marra, D.M.; Santos, J.; Higuchi, N.2012. Capitulo 3 – Árvore: crescimento, desenvolvimento e identificação. In: Higuchi, M.I.G. & Higuchi, N.(Eds). A floresta amazônica e suas múltiplas dimensões: Uma proposta de educação ambiental. 2. Ed. revisada eampliada --- Manaus-Amazonas: [s.n.], p. 75-76.

Silveira, P.; Koehler, H.S.; Sanquetta, C.R.; Arce, E.J. 2008. O estado da arte na estimativa de biomassa e carbono em formações florestais. Floresta, Curitiba, PR, 38 (1): 185-206.

Sist P.; Sablayrolles P.; Barthelon S.; Sousa-Ota L.; Kibler J. F.; Ruschel A.; Santos-Melo M.; Ezzine-de-Blas D. 2014. The Contribution of Multiple Use Forest Management to Small Farmers Annual Incomes in the Eastern Amazon. Forests, 5, 1508-1531; doi:10.3390/f5071508.

Sist, P.; Nascimento-Ferreira, F. 2007. Sustainability of Reduced-Impact Logging in the Eastern Amazon. For. Ecol. Manag. 243, 199-209.

Smith, J.E.; Heath, L.H.; Woodbury, P.B. 2004. How to estimate forest carbon for large areas from inventory data. Journal of Forestry. Washington, DC, p. 25-31.

Snipes, M.; Taylorn, D.C. 2014. Model selection and Akaike Information Criteria: An example from wine ratingsand prices. Wine Economics and Policy 3: 3-9.

104

Page 123: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Soares, C. P. B.; Paula Neto, F.; Souza, A. L. 2007. Dendrometria e inventário florestal. Viçosa: Editora UFV, 276pp.

Socha, J.; Kulej, M. 2007. Variation of the tree form factor and taper in European larch of Polish provenances tested under conditions of the Beskid Sądecki mountain range (southern Poland). Journal of forest science, 53, (12): 538-547.

Soares, C.P.B.; Neto, F.P.; Souza, A.L. 2006. Dendrometria e Inventário Florestal. Editora UFV, 276pp.

Souza, C.R.; Azevedo, C.P.; Rossi, L.M.B.; Silva, K.E.; Dos Santos, J.; Higuchi, N. 2012. Dinâmica florestal e estoque de carbono em floresta primária na região de Manaus/AM. Acta Amazonica, v. 42, p. 501-506.

Souza, A.L. & Soares, C.P.B. 2013. Floresta Nativa: Estrutura, dinâmica e manejo. Viçosa, MG: Ed. UFV, 322pp.

Souza, C.R.; Azevedo, C.P.; Rossi, L. M. B.; Dos Santos, J.; Higuchi, N. 2014. Projection of diametric distribution and carbon stock of a managed forest in Manaus/AM. Floresta (UFPR. Impresso), v. 44, p. 525-534.

Souza, M.A.S.; Azevedo, C. P.; Souza, C.R.; França, M.; Vasconcelos Neto, E.L. 2017. Dinâmica e produção de uma floresta sob regime de manejo sustentável na Amazônia central. Floresta, Curitiba, PR, v. 47 (1): 55 – 63.

Swanson, M.E. 2009. Modeling the effects of alternative management strategies on forest carbon in theNothofagus forests of Tierra del Fuego, Chile. Forest Ecology and Management 257 (8): 1740-1750. - doi:10.1016/j.foreco.2009. 01.045

Tacconi, L.; Downs, F.; Larmour, P. 2009. Anti-corruption policies in the forest sector and REDD+. In RealisingREDD+: National Strategy and Policy Options; Angelsen, A., Ed.; Center for International Forestry Research:Bogor, Indonesia, p. 163-174.

Tello, J.C.R. 1995. Aspectos fitossociológicos das comunidades vegetais de uma toposseqüência da Reserva Florestal Ducke do INPA. Tese de Doutorado, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia/Universidade Federal do Amazonas, Manaus, Amazonas. 335pp.

Ter Steege, H.; Pitman, N.C.A.; Sabatier, D.; Baraloto, C.; Salomão, R.P.; Guevara, J.E.; Phillips, O.L.; Castilho,C.V.; Magnusson, W.E.; Molino, J.F., et al., 2013. Hyperdominance in the Amazonian Tree Flora. Science, vol. 342: 1-9. http://dx.doi.org/10.1126/science.1243092

Stern, N. 2006. Stern Review on the Economics of Climate Change; Cabinet Office—HM Treasury: London,UK, 27pp.

Stern, N. 2007. The Economics of Climate Change: The Stern Review. Cambridge University Press, Cambridge. 662pp.

Stephenson, N.L. & Van Mantgem, P.J. 2005. Forest turnover rates follow global and regional patterns of productivity. Ecology Letters 8: 524-531.

Su, J.C.; Debinski, D.M.; Jakubauskas, M.E.; Kindscher, K. 2004. Beyond species richness: community similarity as a measure of cross-taxon congruence for coarse-filter conservation. Conservation Biology. 18, 167-173.

Swaine, M.D.; Hall, J.B. 1988. The mosaic theory of forest regeneration and the determination of forest composition in Ghana. Journal of Tropical Ecology 4:253-269.

Tedeschi, L.O. 2006. Assessment of the adequacy of mathematical models. Agricutural Systems 89 (2-3), 225-247.

Ter Steege, H.; Welch, I.; Roderick, Z. 2002. Long-term effect of timber harvesting in the Bartica Triangule, Central Guyana. Forest Ecology Management 170:127-144.

Thompson, M. C.; Baruah, M.; Carr, R.E. 2011. Seeing REDD+ as a project of environmental governance. Environmental Science & Policy, 14, 100-110.

Toledo-Aceves, T.; Purata-Velarde, S.; Peters, C.M. 2009. Regeneration of commercial tree species in a logged forest in the Selva Maya, Mexico. Forest Ecology Management 258:2481-2489.

UNFCCC (UN Framework Convention on Climate Change). 2010. Draft Decision -/CP.16 Outcome of the Ad Hoc Working Group on long-term cooperative action under the convention: advance unedited version

105

Page 124: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

(disponível em http://unfccc.int/files/meetings/cop_16/application/pdf/cop16_lca.pdf) acesso em janeiro de 2017.

Van gardingen, P.; Valle, D.; Thompson, I. 2006. Evaluation of yield regulation options for primary forest in Tapajós National Forest, Brazil. Forest Ecology and Management, 231 (1-3), 184-195.

van Kooten, G.C.; Bogle, T.N.; Vries, F.P. 2015. Forest carbon offsets revisited: shedding light on darkwoods.Forest Science 61 (2): 370-380.

Vargas-Larreta, B.; López-Sánchez, C.A.; Corral-Rivas, J.J.; López-Martínez, J.O.; Aguirre-Calderón, C.G.; Álvarez-González, J.G. 2017. Allometric Equations for Estimating Biomass and Carbon Stocks in the Temperate Forests of North-Western Mexico. Forests, 8, (269): 1-20. doi:10.3390/f8080269

Vasconcelos, R.S.; Azevedo, C.P.; Souza, C.R.; Carreire, M.B.F.; Vasconcelos Neto, E.L. 2016. Dinâmica docarbono em uma floresta manejada comercialmente no Amazonas. Floresta, Curitiba, PR, 46 (2): 197–205.Vacchiano, G.; Berretti, R.; Romano, R.; Motta, R. 2018. Voluntary carbon credits from improved forest management: policy guidelines and case study. iForest 11: 1-10. doi: 10.3832/ifor2431-010

Verified Carbon Standard (VCS) ASSOCIATION. Guidance for agriculture, forestry and other land use projects.Washington, 2008a. 44pp.

Verified Carbon Standard (VCS) ASSOCIATION. Voluntary carbon standard program guidelines. Washington,2008b. 12p.

Verified Carbon Standard (VCS) ASSOCIATION. VCS program guide: version 3.0. Washington, 2011a. 21 p.

Verified Carbon Standard (VCS) ASSOCIATION. Agriculture, Forestry and Other Land Use (AFOLU)requirements: requirements document; version 3.0. Washington, 2011b. 46 p.

Verified Carbon Standard (VCS) ASSOCIATION. Approved VCS Methodology VM0015. Version 1.1, 3December 2012. 207 p.

Venter, O. & Koh, LP. 2011. Reducing emissions from deforestation and forest degradation (REDD+): Gamechanger or just another quick fix? Annals of the New York Academy of Sciences 1249:137-150.

Verchot, L.V. & Petkova, E. 2009. The state of REDD negotiations: consensus points, options for moving forward and research needs to support the process. 24pp. Disponível em: (http://www.cifor.cgiar.org/publications/pdf_files/Papers/PVerchot0901.pdf). Acesso em janeiro de 2017.

Vieira, S.; Trumbore, S.; Camargo, P. B.; Selhorst, D.; Chambers, J. Q.; Higuchi, N.; Martinelli, L.A. 2005. Slow growth rates of Amazonian trees: Consequences for carbon cycling. Proceedings of the national academy of Sciences the Unided State of America (PNAS) vol. 102, (51): 18502–18507.

Vieira, D.S.; Gama, J.R.V.; Oliveira, M.L.R.; Ribeiro, R.B.S. 2015. Análise estrutural e uso múltiplo de espécies arbóreas em florestas manejadas no médio vale do rio Curuá-Una, Pará. Floresta, 45 (3): 465-476.

Vieira, S.; Camargo, P.B.; Selhorst, D.; Silva, R.; Hutyra, L.; Chambers, J.Q.; Brown, I.F.; Higuchi, N.; Santos,J.; Wofsy, S.C.; Trumbore, S.E.; Martinelli, L.A. 2004. Forest structure and carbon dynamics in Amazoniantropical rain forests. Oecologia 140: 468-479.

Villela, D.M.; Nascimento, M.T.; Aragão, L.E.O.C; Gama, D.M. 2006. Effect of selective logging on forest structure and nutrient cycling in a seasonally dry Brazilian Atlantic forest. Journal of Biogeography, 33:506-516.

von Hagen, B.; Burnett, M.S. 2006. Forests, Carbon and Climate Change: A Synthesis of Science Findings.Chapter Eight: E merging markets For carbons tored by northwest forests. Oregon Forest Resources Institute, p.131-155.

Weise, W. 1880. Ertragstafeln für kiefer: J. Springer. 156 p.

Weishaar, S. 2007. The EU ETS: current problems and possible ways to move forward. University of Maastricht,v. 28, p. 1-23.

West, G.B.; Brown, J.H.; Enquist, B.J.A. 1997. General Model for the Origin of Allometric Scaling Laws inBiology. Science, vol. 276, p. 1-5.

West, T.A.P. 2012. Metodologia para projeto florestais de crédito de carbono envolvendo a conversão daexploração madeireira convencional para o manejo florestal com exploração de impacto reduzido. Dissertação(Mestrado), Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba. 209pp.

106

Page 125: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

Wiedinmyer, C. & Hurteau M. D. 2010. Prescribed fire as a means of reducing forest carbon emissions in the western United States. Environment, Science and Technology, 44:1926-1932.

Wirth, C.; Schumacher, J.; Schulze, E.D. 2004. Generic biomass functions for Norway spruce in Central Europe—A meta-analysis approach toward prediction and uncertainty estimation. Tree Physiology, 24, 121-139.

Whitakker, R.H. 1975. Community and ecosytems. New Iork: MacMillan Publishing, 385pp.

Whitmore, T.C. 1988. The influence of tree population dynamics on forest species composition. In: A.J. Davy, M.J. Hutchings & A.R. Watkinson (eds.), Plant population ecology. Blackwell, Oxford. p. 271-291.

Whitmore, T.C. 1990. An introduction to tropical rain forest. Oxford: Clarendon Press, 226pp.

Wunder, S. 2008. Payments for environmental services and the poor: concepts and preliminary evidence.Environment and Development Economics, 13, 279- 297.

Xiao, X.; White, E.P.; Hooten, M.B.; Durham, S.L. 2011. On the use of logtransformation vs. nonlinearregression for analyzing biological power-laws. Ecology 92: 18871894.

Yonavjak, L.; Swedeen, P.; Talberth, J. 2011. Forests for Carbon: Exploring Forest Carbon Offsets in the U.S.South. Southern Forests for the Future Incentives Series, Issue Brief 6. p. 1-20.

Zuur, A.F.; Ieno, E.N.; Smith, G.M. 2007. Analyzing ecological data. New York: Springer, 672pp.

16a Conferência das Partes da Convenção Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 16): Decisão 1 doAnexo 1, Parágrafo 2, Cancún, México, 11 dez. 2010.

19a Conferência das Partes da Convenção Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 19): Decision9/CP.19* Work programme on results-based finance to progress the full implementation of the activities referredto in decision 1/CP.16, paragraph 70, November, 2013.

107

Page 126: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

1Abiu-camorim Pradosia schomburgkiana (A.DC.) Cronquist subsp.

schomburgkiana Sapotaceae

2 Abiu-cutite Richardella macrophylla (Lam.) Aubrév. Sapotaceae

3 Abiu amarelo Pouteria caimito (Ruiz & Pav.) Radlk Sapotaceae

4 Abiu vermelho Pouteria sp. Sapotaceae

5 Abiurana Pouteria cladantha Sandwith Sapotaceae

8 Abiurana-casca-seca Planchonella pachycarpa Pires Sapotaceae

10 Abiurana-vermelha Pouteria guianensis Aubl. Sapotaceae

11 Abiu-rosadinho Chrysophyllum anomalum Pires Sapotaceae

12 Acapú-amarelo Swartzia ingifolia Ducke Fabaceae

13 Acapurana Guarea sp. Meliaceae

14 Acariquara Minquartia guianensis Aubl. Olacaceae

15 Acariquarana Rinorea guianensis Aubl. Violaceae

18 Amapá-doce Brosimum parinarioides Ducke Moraceae

19 Amapaí Brosimum rubescens Taub. Moraceae

20 Amarelão Pogonophora schomburgkiana Miers & Benth. Peraceae

21 Anani Symphonia globulifera L.f. Clusiaceae

22 Andiroba Carapa guianensis Aubl. Meliaceae

23 Andirobarana Guarea subsessiliflora C. DC. Meliaceae

24 Angelim-da-mata Dinizia excelsa Ducke Fabaceae

26 Angelim-rajado Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.Grimes Fabaceae

28 Aquiqui Derris spruceana (Benth.) Ducke Fabaceae

30 Araracanga Aspidosperma desmanthum Benth. ex Müll.-Arg. Apocynaceae

34 Atarana Duguetia cadaverica Huber Annonaceae

35 Axixá Sterculia pruriens (Aubl.) K.Schum. Malvaceae

36 Achuá Vantanea parviflora Lam. Humiriaceae

40 Barbatimão Andira surinamensis (Bondt) Splitg. ex Pulle Fabaceae

42 Breu-amescla Trattinnickia glaziovii Swart acheiro

45 Breu-branco Tetragastris altissima (Aubl.) Swart Burseraceae

46 Breu-manga Protium paniculatum var. riedelianum (Engl.) D.C.Daly Burseraceae

48 Breu-sucuruba Protium paniculatum Engl. Burseraceae

49 Breu-vermelho Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand Burseraceae

50 Burra leiteira Sapium marmieri Huber Euphorbiaceae

51 Cacau-da-mata Theobroma glaucum H.Karst. Malvaceae

52 Cacurana Theobroma sp. Malvaceae

53 Caferana Dulacia candida (Poepp.) Kuntze Olacaceae

55 Cajúaçú Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. Anacardiaceae

58 Capitiú Siparuna cuspidata A.DC. Monimiaceae

108

Page 127: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

60 Carapanaúba Aspidosperma sp. Apocynaceae

63 Caripé Licania kunthiana Hook.f. Chrysobalanaceae

66 Castanha-de-arara Joannesia heveoides Ducke Euphorbiaceae

68 Castanha-do-pará Bertholletia excelsa Bonpl Lecythidaceae

74 Cedro-vermelho Cedrela odorata Ruiz & Pav. Meliaceae

75 Cocão Poecilanthe sp. Fabaceae

76 Copaíba Copaifera reticulata Ducke Fabaceae

78 Coração-de-negro Clarisia ilicifolia (Spreng.) Lanj. & Rossberg Moraceae

82 Cumarú Dipteryx odorata (Aubl) Willd. Fabaceae

83 Cumarurana Dipteryx sp. Fabaceae

84 Cupiúba Goupia glabra (Gmel.) Aublet Celastraceae

86 Cupurana Alexa grandiflora Ducke Malvaceae

87 Embaúba Cecropia pachystachya Trec. Urticaceae

88 Embaúba-branca Cecropia obtusa Trécul Urticaceae

89 Embaúbarana Pourouma guianensis Aubl. Urticaceae

90 Embaúba-vermelha Cecropia sciadophylla Mart. Urticaceae

92 Envira-amarela Xylopia benthami R. E. Fries Annonaceae

94 Envira-branca Ouratea discophora Ducke Ochnaceae

95 Envira-preta Guatteria poeppigiana Mart. Annonaceae

97 Envira-surucucu Duguetia sp1 Annonaceae

103 Facheiro Lonchocarpus spruceanus Benth. Fabaceae

104 Farinha-seca Miconia ruficalyx Gleason Melastomataceae

107 Fava-arara-tucupí Parkia multijuga Benth. Fabaceae

112 Fava-coronha Parkia gigantocarpa Ducke Fabaceae

113 Fava-doce Vatairea paraensis Ducke Fabaceae

114 Fava-folha-fina Newtonia sp. Fabaceae

117Fava-orellha-de-macaco Enterolobium schomburgkii (Benth.) Benth. Fabaceae

118 Fava-paricá Parkia multijuga Benth. Fabaceae

124 Freijó Cordia alliodora (Ruiz et Pav.) Cham. Boraginaceae

128 Ginja Erythroxylum gracilipes Peyr. Erythroxylaceae

129 Glícia Licania heteromorpha Benth. Chrysobalanaceae

130 Goiabão Pouteria bilocularis (H. Winkler) Baehni Sapotaceae

131 Goiabarana Ecclinusa ramiflora Mart. Sapotaceae

132 Goiabinha Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O.Berg Myrtaceae

133 Gombeira Swartzia laurifolia Benth. Fabaceae

136 Guajará bolacha Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni Sapotaceae

138 Ingá Inga sp1. Fabaceae

109

Page 128: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

140 Ingá-amarelo Inga capitata Desv. Fabaceae

141 Ingá-branco Inga ingoides (Rich) Willd. Fabaceae

142 Ingarana Inga heterophylla Willd. Fabaceae

144 Ingá-vermelho Inga alba (Sw.) Willd. Fabaceae

145 Ingá-xixica Inga auristellae Harms Fabaceae

146 Inharé Helicostylis podogyne Ducke Moraceae

147 Ipê-amarelo Handroanthus serratifolius (Vahl) S.Grose Bignoniaceae

148 Ipê-roxo Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.) Mattos Bignoniaceae

149 Itaúba Mezilaurus itauba Taubert ex Mez. Lauracea

150 Itaúba-amarela Heisteria duckei Sleumer Olacaceae

151 Itaúbarana Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae

152 Jaca brava Ampelocera edentula Kuhlm. Ulmaceae

153 Jacamin Rinorea neglecta Sandwith Violaceae

156 Janitá Brosimum guianensis (Aubl.) Huber Moraceae

157 Jarana Lecythis jarana (Huber & Ducke) A. C. Smith Lecythidaceae

159 Jataúba Guarea macrophylla Vahl Meliaceae

160 Jatobá Hymenaea courbaril L. Fabaceae

162 João-mole Neea floribunda Poepp. & Endl. Nyctaginaceae

163 Jutaí-mirim Hymenaea parviflora Huber Fabaceae

164 Jutai-pororoca Dialium guianense (Aubl.) Sandwith. Fabaceae

166 Lacre-vermelho Vismia guianensis D. C. Hypericaceae

169 Louro-amarelo Endlicheria longicaudata (Ducke) Kosterm. Lauracea

170 Louro-branco Ocotea guianensis Aublet Lauracea

174 Louro-itaúba Mezilaurus sp. Lauraceae

175 Louro-pimenta Licaria armeniaca (Nees) Kosterm Lauraceae

176 Louro-preto Nectandra sp. Lauraceae

177 Louro-rosa Aniba burchellii Kosterm. Lauracea

178 Louro-tamaquaré Cedrelinga cateniformis (Ducke) Ducke Fabaceae

179 Louro-vermelho Sextonia Rubra Lauraceae

180 Macacaúba Platymiscium filipes Benth. Fabaceae

181 Maçaranduba Manilkara huberi (Ducke) Chevalier Sapotaceae

186 Maparajuba Manilkara bidentata (A.DC.) A.Chev. Sapotaceae

187 Marupá Simarouba amara Aubl. Simaroubaceae

190 Matamatá-branco Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori Lecythidaceae

191 Matamatá-ci Eschweilera amazonica Knuth Lecythidaceae

192 Matamatá-preto Eschweilera blanchetiana Miers. Lecythidaceae

193 Matamatá-vermelho Eschweilera grandiflora (Aubl.) Sandwith Lecythidaceae

194 Melancieira Alexa grandiflora Ducke Fabaceae

110

Page 129: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

195 Mirindiba Buchenavia capitata (Vahl) Eichler Combretaceae

200 Morototó Schefflera morototoni Mag. Steyem. & Fondin Araliaceae

201 Muiracatiara Astronium gracilis Engl. Anacardiaceae

202 Muirapiranga Eperua schomburgkiana Benth. Fabaceae

203 Muirapixuna Chamaecrista scleroxylon (Ducke) H.S.Irwin & Barneby Fabaceae

204 Muiratinga Naucleopsis sp. Moraceae

211 Munguba Eriotheca globosa (Aubl.) A. Robyns Malvaceae

212 Murta Myrcia bracteata (Rich.) DC. Myrtaceae

214 Mururé Brosimum acutifolium Huber Moraceae

215 Mututi Pterocarpus officinalis Jacq. Fabaceae

218 Pajurá Couepia robusta Huber Chrysobalanaceae

219 Papo-de-mutum Licania sp. Chrysobalanaceae

220 Parapará Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. Bignoniaceae

221 Pau-de-remo Chimarrhis turbinata DC. Rubiaceae

222 Pau-jacaré Laetia procera (Poepp.) Eichler Salicaceae

226 Pauzandra Pausandra martini Baill. Euphorbiaceae

227 Pente-de-macaco Apeiba echinata Gaertn. Malvaceae

232 Pitaíca Swartzia acuminata Willd. ex Vogel Fabaceae

234 Pitombeira Talisia retusa AC. Smith Sapindaceae

236 Puruí Duroia fusifera Hook. F. ex K. Schum Rubiaceae

239 Quaruba-cedro Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze Burseraceae

240 Quinarana Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. ex Miers Apocynaceae

241 Sapucarana Lecythis lurida (Miers) S.A. Mori Lecythidaceae

242 Seringa-da-mata Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. Euphorbiaceae

244 Sorva Lacmellea floribunda (Poepp.) Benth. Apocynaceae

245 Sucupira Diplotropis sp. Fabaceae

246 Sucupira-amarela Diplotropis purpurea var. leptophylla (Kleinh.) Amshoff Fabaceae

248 Sucuúba Himatanthus sucuuba (Spruce ex Müll.-Arg.) Woodson Apocynaceae

252 Taxi-branco Tachigali guianensis (Benth.) Zarucchi & Herend. Fabaceae

253 Taxi-pitomba Tachigali vulgaris L.G.Silva & H.C.Lima Fabaceae

255 Taxi-preto Tachigali sp. Fabaceae

256Taxi-preto-folha-miúda Tachigali melinonii (Harms) Zarucchi & Herend. Fabaceae

260 Taquari Mabea caudata Pax & K.Hoffm. Euphorbiaceae

261 Tarumã Vitex triflora Vahl. Verbenaceae

262 Tatapiririca Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae

263 Tauari Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers Lecythidaceae

267 Tento-mulato Ormosia flava (Ducke) Raudd. Fabaceae

111

Page 130: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

268 Tento-preto Ormosia paraensis Ducke Fabaceae

274 Ucuúba Iryanthera juruensis Warb. Myristicaceae

275 Ucuúbarana Iryanthera sagotiana (Benth.) Warb. Myristicaceae

277 Uruá-da-mata Cordia nodosa Lam. Boraginaceae

278 Urucum-da-mata Bixa arborea Huber Bixaceae

281 Virola Virola melinonii (Benoist) A.C.Sm. Myristicaceae

282 Xixuá Maytenus sp. Celastraceae

297 Taperebarana Heisteria laxiflora Engler Olacaceae

298 Pau colher Lacmellea aculeata (Ducke) Monach. Apocynaceae

302 Tatajuba Bagassa guianensis Aubl. Moraceae

303 Abiu casca grossa Ecclinusa ramiflora Mart. Sapotaceae

304 Achuá Sacoglottis guianensis Benth. Humiriaceae

305 Araçá Eugenia flavescens DC. Myrtaceae

306 Bacurirana Garcinia madruno(Kunth) Hammel Clusiaceae

307 Boa Macaca Elizabetha paraensis Ducke Fabaceae

308 Canela de velho Rinorea macrocarpa (C.Mart. Ex Eichler) Kuntze Violaceae

309 Casearia Umifolia Casearia ulmifolia Vahl ex Vent Salicaceae

310 Envira Taia Annona cherimolioides Triana&Planch. Annonaceae

311 Garapeiro Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. Fabaceae

312 itaúba abacate Mezilaurus lindaviana Schw.&Mez Lauraceae

313 Janitá amarelo Maquira guianensis Aubl Moraceae

314 jutairana Cynometra hostmanniana Tul. Fabaceae

315 Limorana Randia armata (Sw.) DC. Rubiaceae

316 Louro Abacate Ocotea glomerata (Nees) Mez Lauraceae

318Mandioqueira escamosa Ruizterania albiflora (Warm.) Marcano-Berti Vochysiaceae

319 mari mari Senna multijuga (L.C.Rich.) Irwin & Barneby Fabaceae

320 Maria pretinha Solanum americanum Mill. Solanaceae

321 Marmeleiro Croton sonderianus Muell. Arg. Euphorbiaceae

322 Matací Mouriri brachyanthera Ducke Melastomataceae

323 Muirapuama Ptychopetalum olacoides Bentham Olacaceae

324 Muiraúba Mouriri duckeana Morley Melastomataceae

325 Passarinheira Casearia grandiflora Cambess. Salicaceae

326 Peruana Pogonophora sp. Euphorbiaceae

328 Urucurana Croton urucurana Euphorbiaceae

329 Arataciú preto Sagotia racemosa Baill. Euphorbiaceae

330 Breu amarelo Protium paraense Burseraceae

331 Pau rosa Aniba rosaeodora Ducke Lauraceae

112

Page 131: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

332 Matayba Matayba opaca Radlk. Sapindaceae

333Pera schomburgkiana Pera schomburgkiana Müll. Arg. Euphorbiaceae

334 Louro manga Panopsis sessilifolia Proteaceae

340 Breu Folha-grande Protium robustum Burseraceae

343 Muiratinga amarela Maquira guianensis Aubl. Moraceae

345 Maruparana Zanthoxylum huberi P. G. Waterman Simaroubaceae

356 Mamorana Paquira aquatica Aubl. Bombacaceae

357 Pau-de-colher Maytenus rigida Mart. Celastraceae

358 Arataciú Amarelo Sagotia brachysepala Euphorbiaceae

359Abiurana casca grossa Pouteria Engleri Sapotaceae

360Caferana Folha Grande Coussarea macrophylla M. Arg Rubiaceae

361 Murta-da-mata Strychnos subcordata Spruce ex Benth. Loganiaceae

362 Abiu-folha-peluda Ecclinusa abbreviata Ducke Sapotaceae

363 Louro Chumbo Ocotea fragantissima Lauraceae

364 Maparana Thyrsodium paraensis Anacardiaceae

365Muiratinga-folha-grande Perebea guianensis Aubl Moraceae

366 Escorrega Macaco Calycophyllum spruceanum Rubiaceae

367 Pajurá Pedra Parinari montana Chrysobalanaceae

368 Caneleira Branca Ocotea puberula (Rich.) Nees Lauraceae

369 Tacoari Mabea angustifolia Spruce Euphorbiaceae

371 Jacaminzeiro Rinorea falcata Violaceae

373 Araçá-da-Mata Myrcia citrifolia Myrtaceae

374 Inajarana Quararibea guianensis Aubl. Bombacaceae

375 Abiu-folha-grande Pouteria sp. Sapotaceae

376 Arabá vermelho Swartzia schomburgkii Benth. Fabaceae

377 Visgueiro Parkia pendula (Wild) Benth Fabaceae

378 Canela-de-veado Helietta apiculata Benth. Rutaceae

379 Swartizia Swartzia sp. Fabaceae

380 Casearia Casearia sp. Flacourtiaceae

381 Breu Amescla Trattinickia burserifoliaMartius. Burseraceae

382 Pororoca Rapanea gardneriana Myrsinaceae

383 Paracutaca Swartzia Duckei Fabaceae

384 Guajará Branco Chrysophyllum sp. Sapotaceae

385Pitomba da folha grande Talisia Allenii Sapindaceae

113

Page 132: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE A - Lista de espécies identificadas na área de manejo florestal.

Cód. Nome regional Espécie Família

386 Breu leite Protium sp. Burseraceae

387 Embaúba Vick Cecropia sp. Urticaceae

391 Tovumito Ubelato Tovumito Ubelato 0

392 Pitomba folha média Cupania sp. Sapindaceae

393Pitomba da folha pequena 0 0

396 Tabacurana Neea sp. Nyctaginaceae

397 Mututi-da-mata Pterocarpus sp. Fabaceae

399 Ingá-folha-peluda Inga striata Benth. Fabaceae

400 Inuirá amarelo 0 0

402 Ingá cipó Inga Edulis Fabaceae

403 Araticum Annona crassiflora Mart. Annonaceae

404 Marubarana 0 0

406 Cheiloclinium sp. Celastraceae

407 Swartzia Reticulada Fabaceae

408 Caqui Diospyros kaki L. Ebenaceae

409 Casearia Juvertence Flacourtiaceae

413Caferana-Folha-Pequena Coussarea sp. Rubiaceae

NI 1

NI 2

NI 3

NI 4

NI 5

NI 6

114

Page 133: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na área controle.

Cód. Nome Regional Nome Científico Família

2 Breu-sucuruba Protium paniculatum Engl. Burseraceae

3 Louro-preto Nectandra sp. Lauracea

4 Abiurana Pouteria cladantha Sandwith Pouteria cladanthaSandwith Sapotaceae

5 Goiabinha Myrciaria floribunda (H.West ex Willd.) O.Berg Myrtaceae

6 Matamatá-branco Eschweilera coriacea (DC.) S.A.Mori Lecythidaceae

7 Jataúba Guarea macrophylla Vahl Meliaceae

9 Acariquarana Rinorea guianensis Aubl. Violaceae

10 Ingarana Pithecellobium sp Fabaceae

11 Muirapiranga Eperua schomburgkiana Benth. Fabaceae

12 Ucuubarana Iryanthera sagotiana (Benth.) Warb. Myristicaceae

13 Muiratinga Naucleopsis sp. Moraceae

14 Abiu Pouteria sp Sapotaceae

15 Janitá Brosimum guianensis (Aubl.) Huber Moraceae

16 Araçá Eugenia flavescens DC. Myrtaceae

17 Pitomba Talisia sp Sapindaceae

19 Louro-amarelo Endlicheria longicaudata (Ducke) Kosterm. Lauracea

20 Axixá Sterculia pruriens (Aubl.) K.Schum. Malvaceae

21 Muiracatiara Astronium gracilis Engl. Anacardiaceae

23 Breu-vermelho Protium sp Burseraceae

24 Maçaranduba Manilkara huberi (Ducke) Chevalier Sapotaceae

25 Itaúba-abacate Mezilaurus lindaviana Lauracea

26 João-mole Neea floribunda Poepp. & Endl. Nyctaginaceae

27 Matamatá Eschweilera sp Lecythidaceae

28 Taxi-pitomba Sclerolobium sp Fabaceae

29 Taxi-preto Tachigali sp Fabaceae

30 Envira-surucucu Duguetia sp Annonaceae

31 Farinha-seca Miconia ruficalyx Gleason Melastomataceae

32 Taxirana Sclerolobium sp Fabaceae

34 Virola Virola melinonii (Benoist) A.C.Sm. Myristicaceae

35 Tauarí Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers Lecythidaceae

36 Matamatá-preto Eschweilera blanchetiana Miers. Lecythidaceae

37 Pente-de-macaco Apeiba echinata Gaertn. Malvaceae

39 Acariquara Minquartia guianensis Aubl. Olacaceae

40 Itaúba Mezilaurus itauba Lauracea

41 Abiu-cutite Pouteria macrophylla Sapotaceae

42 Matamatá-vermelho Eschweilera obversa (o.berg) miers Lecythidaceae

43 Ingá Inga sp Fabaceae

115

Page 134: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na área controle.

Cód. Nome Regional Nome Científico Família

44 Fava-doce Vatairea sp Fabaceae

45 Embaúba Cecropia pachystachya Trec. Urticaceae

46 Jacamim Rinorea neglecta Sandwith Violaceae

49 Breu-amarelo Protium paniculatum Burseraceae

50 Andirobarana Guarea subsessiliflora C. DC. Meliaceae

52 Uruá Cordia nodosa Lam. Boraginaceae

53 Andiroba Carapa guianensis Meliaceae

55 Coração-de-negro Clarisia ilicifolia (Spreng.) Lanj. & Rossberg Moraceae

56 Envira-cana Xylopia nitida Annonaceae

57 Goiabão Pouteria bilocularis (H. Winkler) Baehni Sapotaceae

58 Breu-amescla Trattinnickia rhoifolia Burseraceae

59 Urucurana Croton urucurana Euphorbiaceae

61 Mururé Brosimum acutifolium Huber Moraceae

62 Angelim-rajado Zygia racemosa (Ducke) Barneby & J.W.Grimes Fabaceae

63 Tento-preto Ormosia paraensis Ducke Fabaceae

65 Envira-preta Guatteria poeppigiana Annonaceae

66 Cacau-da-mata Theobroma glaucum H.Karst. Malvaceae

67 Breu-manga Tetragastris altissima Burseraceae

68 Glícia Licania heteromorpha Benth. Chrysobalanaceae

72 Ingá-xixica Inga sp Fabaceae

73 Maria-pretinha Solanum americanum Mill. Solanaceae

74 Louro-branco Ocotea guianensis Aublet Lauracea

76 Louro-rosa Aniba burchellii Kosterm. Lauracea

78 Breu-branco Protium paliidum Burseraceae

79 Gombeira Swartzia laurifolia Benth. Fabaceae

81 Pau-jacaré Laetia procera (Poepp.) Eichler Salicaceae

83 Muiraúba Mouriri duckeana Morley Melastomataceae

86 Louro-tamanguaré Caraipa richardiana Lauracea

88 Puruí Duroia fusifera Hook. F. ex K. Schum Rubiaceae

89 Pauzandra Pausandra martini Baill. Euphorbiaceae

90 Peruana Pogonophora sp Euphorbiaceae

91 Arabá-roxo Swartzia reticulata Fabaceae

92 Murteira Eugenia sp Myrtaceae

95 Capitiú Siparuna cuspidata A.DC. Monimiaceae

96 Atarana Duguetia cadaverica Huber Annonaceae

97 Cocão Pogonophora schomburgkiana Euphorbiaceae

99 Murtinha Myrcia bracteata (Rich.) DC. Myrtaceae

100 Fava-timborana Pseudopiptadenia psilostachya Fabaceae

116

Page 135: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na área controle.

Cód. Nome Regional Nome Científico Família

101 Jarana Lecythis jarana (Huber & Ducke) A. C. Smith Lecythidaceae

104 Mututi Pterocarpus officinalis Jacq. Fabaceae

106 Caferana Dulacia candida (Poepp.) Kuntze Olacaceae

108 Abiu-camurim Chrysophyllum oppositum Sapotaceae

109 Quaruba-cedro Tetragastris panamensis (Engl.) Kuntze Burseraceae

110 Açoita-cavalo Luehea speciosa Tiliaceae

111 Cupiúba Goupia glabra (Gmel.) Aublet Celastraceae

113 Taxi-branco Sclerolobium paraense Fabaceae

114 Marupá Simarouba amara Aubl. Simaroubaceae

115 Parapará Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don. Bignoniaceae

116 Seringueira Hevea brasiliensis (Willd. ex A.Juss.) Müll.Arg. Euphorbiaceae

117 Cajuaçu Anacardium spruceanum Benth. ex Engl. Anacardiaceae

118 Pororoca Rapanea gardneriana Myrsinaceae

121 Mandioqueira Ruizterania albiflora (Warm.) Marcano-Berti Vochysiaceae

127 Carapanaúba Aspidosperma sp. Apocynaceae

128 Macacaúba Platymiscium filipes Benth. Fabaceae

130 Abiu-vermelho Pouteria sp Sapotaceae

132 Quinarana Geissospermum sericeum Benth. & Hook.f. exMiers Apocynaceae

134 Ingá-vermelho Inga sp Fabaceae

136 Taquari Mabea angustifolia Spruce Euphorbiaceae

137 Caripé Licania canescens Chrysobalanaceae

138 Castanheira Bertholletia excelsa Bonpl Lecythidaceae

140 Boa-macaca Elizabetha paraensis Ducke Fabaceae

143 Papo-de-mutum Licania sp. Chrysobalanaceae

144 Fava-tucupi Parkia multijuga Fabaceae

147 Janitá amarelo Maquira guianensis Aubl Moraceae

148 Louro-manga Panopsis sessilifolia Proteaceae

149 Amarelinho Apuleia effusa Fabaceae

152 Muirapixuna Chamaecrista scleroxylon (Ducke) H.S.Irwin &Barneby Fabaceae

154 Ucuuba Iryanthera juruensis Warb. Myristicaceae

164 Guajará bolacha Pouteria oppositifolia (Ducke) Baehni Sapotaceae

167 Garapeira Apuleia leiocarpa (Vogel) J. F. Macbr. Fabaceae

168 Tata-piririca Tapirira guianensis Aubl. Anacardiaceae

169 Gurariúba Clarisia racemosa Ruiz & Pav. Moraceae

170 Abiu-rosadinha Pouteria sp Sapotaceae

172 Ginja sp Erythroxylum gracilipes Peyr. Erythroxylaceae

175 Sapucaia Lecythis sp Lecythidaceae

117

Page 136: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na área controle.

Cód. Nome Regional Nome Científico Família

183 Jaca-brava sp Ampelocera edentula Kuhlm. Ulmaceae

188 Mataci Mouriri brachyanthera Ducke Melastomataceae

191 Anani Symphonia globulifera L.f. Clusiaceae

193 Cupurana Alexa grandiflora Ducke Malvaceae

199 Caraipé Licania icana Chrysobalanaceae

200 Turulha-guianense Turulha-guianense

209 Itaúba-amarela Heisteria duckei Sleumer Olacaceae

210 Uxi Endopleura uchi Humiriaceae

221 Castanha-de-arara Joannesia heveoides Ducke Euphorbiaceae

226 NI01

229 Jutaí-mirim Hymenaea parviflora Huber Fabaceae

231 Goiabarana Ecclinusa ramiflora Mart. Sapotaceae

232 Ingá-branco Inga laurina Fabaceae

234 Amapaí Brosimum rubescens Taub. Moraceae

241 Munguba Eriotheca globosa (Aubl.) A. Robyns Malvaceae

242 Inharé Helicostylis podogyne Ducke Moraceae

243 Cumaru Dipteryx odorata (Aubl) Willd. Fabaceae

247 Escorrega-macaco Calycophyllum spruceanum Rubiaceae

250 Achuá Vantanea parviflora Lam. Humiriaceae

252 Tauarí-cachimbo Cariniana rubra Lecythidaceae

261 Louro penéia Ocotea sp Lauracea

264 Pau-santo Cassia ramiflora Fabaceae

266 Ipê-roxo Handroanthus impetiginosus (Mart. ex DC.)Mattos Bignoniaceae

267 Copaíba Copaifera reticulata Ducke Fabaceae

268 Envira-amarela Xylopia benthami Annonaceae

270 Embaubarana Pourouma guianensis Aubl. Urticaceae

272 Arataciu-preto Sagotia racemosa Baill. Euphorbiaceae

274 Envirataia Annona ambotay Annonaceae

277 Maparajuba Manilkara bidentata (A.DC.) A.Chev. Sapotaceae

278 Matamata-ci Eschweilera amazonica Knuth Lecythidaceae

280 Casca-seca Licania macrophylla Chrysobalanaceae

281 Taperebarana Heisteria laxiflora Engler Olacaceae

282 Cumaí Couma utilis (Mart.) Muell. Arg. Apocynaceae

289 Envira-catitu Duguetia sp Annonaceae

291 Pitomba-de-macaco Talisia esculenta Sapindaceae

295 Pau-de-colher Lacmellea aculeata (Ducke) Monach. Apocynaceae

297 Maruparana Simarouba sp. Simaroubaceae

118

Page 137: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE B - Lista de espécies identificadas na área controle.

Cód. Nome Regional Nome Científico Família

298 Itaubarana Guarea guidonia (L.) Sleumer Meliaceae

119

Page 138: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2010.Código DA DR FA FR DoA DoR VI

2 3,68 0,52 31,58 0,77 1,33 0,15 0,48

5 55,51 7,81 94,74 2,3 260,93 29,42 13,18

8 2,1 0,3 13,16 0,32 0,18 0,02 0,21

10 2,1 0,3 18,42 0,45 0,38 0,04 0,26

11 1,32 0,19 13,16 0,32 0,15 0,02 0,17

12 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

13 0,79 0,11 7,89 0,19 0,01 0 0,1

14 6,31 0,89 55,26 1,34 6,58 0,74 0,99

15 33,94 4,77 92,11 2,24 79,28 8,94 5,32

18 1,05 0,15 10,53 0,26 0,08 0,01 0,14

19 1,32 0,19 13,16 0,32 0,06 0,01 0,17

20 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

21 1,84 0,26 15,79 0,38 0,32 0,04 0,23

22 3,42 0,48 31,58 0,77 5,18 0,58 0,61

23 3,68 0,52 18,42 0,45 0,34 0,04 0,33

24 1,05 0,15 10,53 0,26 0,1 0,01 0,14

26 2,89 0,41 23,68 0,58 0,77 0,09 0,36

28 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

30 0,53 0,07 5,26 0,13 0,03 0 0,07

34 2,37 0,33 18,42 0,45 0,22 0,02 0,27

35 3,16 0,44 26,32 0,64 0,4 0,05 0,38

36 0,79 0,11 5,26 0,13 0,05 0,01 0,08

40 0,26 0,04 2,63 0,06 0,09 0,01 0,04

42 0,79 0,11 7,89 0,19 0,01 0 0,1

45 15,52 2,18 73,68 1,79 8,63 0,97 1,65

46 5,26 0,74 42,11 1,02 1,09 0,12 0,63

48 2,63 0,37 23,68 0,58 0,86 0,1 0,35

49 22,89 3,22 92,11 2,24 45,88 5,17 3,54

50 0,53 0,07 5,26 0,13 0,03 0 0,07

51 2,89 0,41 26,32 0,64 0,38 0,04 0,36

52 0,53 0,07 5,26 0,13 0,01 0 0,07

53 0,79 0,11 7,89 0,19 0,03 0 0,1

55 0,26 0,04 2,63 0,06 0,03 0 0,04

58 3,68 0,52 26,32 0,64 0,27 0,03 0,4

60 0,79 0,11 7,89 0,19 0,03 0 0,1

63 8,42 1,18 52,63 1,28 2,95 0,33 0,93

66 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

68 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

74 0,26 0,04 2,63 0,06 0,06 0,01 0,04

120

Page 139: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2010.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

75 5,53 0,78 44,74 1,09 0,57 0,06 0,64

76 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

78 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

82 0,26 0,04 2,63 0,06 0,04 0 0,04

83 0,79 0,11 7,89 0,19 0,08 0,01 0,1

84 1,05 0,15 10,53 0,26 1,31 0,15 0,18

86 2,1 0,3 18,42 0,45 0,21 0,02 0,26

88 1,58 0,22 15,79 0,38 0,44 0,05 0,22

89 1,58 0,22 13,16 0,32 0,38 0,04 0,2

90 1,32 0,19 13,16 0,32 0,19 0,02 0,18

92 8,95 1,26 55,26 1,34 2,97 0,34 0,98

94 1,58 0,22 13,16 0,32 0,71 0,08 0,21

95 7,63 1,07 50,00 1,21 7,45 0,84 1,04

97 26,57 3,74 89,47 2,17 21,44 2,42 2,78

103 1,05 0,15 10,53 0,26 0,08 0,01 0,14

104 1,32 0,19 13,16 0,32 0,22 0,02 0,18

107 1,05 0,15 7,89 0,19 0,21 0,02 0,12

113 0,53 0,07 5,26 0,13 0,01 0 0,07

114 1,05 0,15 10,53 0,26 0,34 0,04 0,15

117 1,32 0,19 13,16 0,32 0,52 0,06 0,19

128 1,58 0,22 15,79 0,38 0,26 0,03 0,21

129 0,79 0,11 7,89 0,19 0,09 0,01 0,1

130 2,37 0,33 21,05 0,51 2,78 0,31 0,39

131 1,84 0,26 15,79 0,38 0,41 0,05 0,23

132 15,52 2,18 76,32 1,85 12,3 1,39 1,81

133 2,37 0,33 21,05 0,51 1,27 0,14 0,33

136 0,53 0,07 5,26 0,13 0,12 0,01 0,07

138 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

140 2,89 0,41 21,05 0,51 1,4 0,16 0,36

141 17,63 2,48 89,47 2,17 13,93 1,57 2,07

142 23,94 3,37 86,84 2,11 18,2 2,05 2,51

144 8,95 1,26 57,89 1,41 7,96 0,9 1,19

145 2,89 0,41 23,68 0,58 0,86 0,1 0,36

146 1,84 0,26 18,42 0,45 0,39 0,04 0,25

147 1,05 0,15 10,53 0,26 0,39 0,04 0,15

148 0,79 0,11 5,26 0,13 1,38 0,16 0,13

149 1,32 0,19 13,16 0,32 0,68 0,08 0,19

150 2,1 0,3 18,42 0,45 0,22 0,03 0,26

151 2,63 0,37 23,68 0,58 0,59 0,07 0,34

121

Page 140: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2010.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

152 1,58 0,22 15,79 0,38 0,26 0,03 0,21

153 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

156 4,47 0,63 34,21 0,83 1,34 0,15 0,54

157 2,1 0,3 15,79 0,38 0,35 0,04 0,24

159 6,58 0,93 47,37 1,15 2,4 0,27 0,78

160 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

162 11,31 1,59 55,26 1,34 8,48 0,96 1,3

163 0,79 0,11 7,89 0,19 0,01 0 0,1

164 1,84 0,26 18,42 0,45 0,63 0,07 0,26

166 1,05 0,15 10,53 0,26 0,21 0,02 0,14

169 7,1 1 55,26 1,34 3,5 0,4 0,91

170 6,58 0,93 50,00 1,21 4,21 0,47 0,87

174 0,53 0,07 5,26 0,13 0,1 0,01 0,07

175 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

176 15,79 2,22 78,95 1,92 25,42 2,87 2,33

177 2,37 0,33 21,05 0,51 2,02 0,23 0,36

178 2,89 0,41 28,95 0,7 1,54 0,17 0,43

179 0,53 0,07 5,26 0,13 0,05 0,01 0,07

180 0,26 0,04 2,63 0,06 0,04 0 0,04

181 1,84 0,26 18,42 0,45 2,43 0,27 0,33

186 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

187 2,1 0,3 18,42 0,45 1,88 0,21 0,32

190 8,95 1,26 57,89 1,41 5,98 0,67 1,11

191 14,47 2,04 52,63 1,28 16,68 1,88 1,73

192 41,57 5,85 100,00 2,43 177,7 20,03 9,44

193 8,95 1,26 71,05 1,73 9,76 1,1 1,36

194 1,32 0,19 13,16 0,32 0,71 0,08 0,2

195 2,37 0,33 23,68 0,58 2,74 0,31 0,41

200 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

201 2,37 0,33 18,42 0,45 0,87 0,1 0,29

202 0,26 0,04 2,63 0,06 0,16 0,02 0,04

203 3,95 0,56 28,95 0,7 2,41 0,27 0,51

204 13,68 1,92 78,95 1,92 7,48 0,84 1,56

211 1,84 0,26 15,79 0,38 0,18 0,02 0,22

212 10,26 1,44 60,53 1,47 2,89 0,33 1,08

214 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

215 0,79 0,11 7,89 0,19 0,04 0 0,1

218 0,53 0,07 5,26 0,13 0,01 0 0,07

219 5,26 0,74 42,11 1,02 0,89 0,1 0,62

122

Page 141: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2010.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

220 1,84 0,26 15,79 0,38 1,33 0,15 0,26

221 1,05 0,15 5,26 0,13 1,02 0,12 0,13

222 2,37 0,33 18,42 0,45 0,82 0,09 0,29

226 7,63 1,07 57,89 1,41 0,78 0,09 0,86

227 3,16 0,44 31,58 0,77 2,36 0,27 0,49

232 0,53 0,07 5,26 0,13 0,18 0,02 0,07

234 5 0,7 36,84 0,89 0,61 0,07 0,56

236 1,84 0,26 18,42 0,45 0,1 0,01 0,24

239 0,79 0,11 7,89 0,19 0,01 0 0,1

240 3,16 0,44 26,32 0,64 5,41 0,61 0,56

241 0,26 0,04 2,63 0,06 0,02 0 0,04

242 1,84 0,26 15,79 0,38 0,35 0,04 0,23

244 0,53 0,07 5,26 0,13 0,03 0 0,07

245 0,26 0,04 2,63 0,06 0,04 0 0,04

246 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

248 0,53 0,07 5,26 0,13 0,07 0,01 0,07

252 1,84 0,26 15,79 0,38 0,98 0,11 0,25

253 5 0,7 36,84 0,89 3,01 0,34 0,65

255 9,47 1,33 57,89 1,41 8,36 0,94 1,23

256 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

260 3,95 0,56 28,95 0,7 1 0,11 0,46

261 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

262 0,79 0,11 5,26 0,13 0,28 0,03 0,09

263 10 1,41 68,42 1,66 12,32 1,39 1,49

267 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

268 1,32 0,19 13,16 0,32 0,05 0,01 0,17

274 8,16 1,15 63,16 1,53 2,39 0,27 0,98

275 0,79 0,11 7,89 0,19 0,03 0 0,1

277 3,42 0,48 28,95 0,7 1,24 0,14 0,44

278 0,79 0,11 5,26 0,13 0,02 0 0,08

281 8,42 1,18 65,79 1,6 4,71 0,53 1,1

282 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

297 1,05 0,15 10,53 0,26 0,03 0 0,14

298 1,84 0,26 13,16 0,32 0,22 0,02 0,2

302 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

303 0,26 0,04 2,63 0,06 0,03 0 0,04

304 2,1 0,3 18,42 0,45 0,49 0,06 0,27

307 6,31 0,89 36,84 0,89 3,18 0,36 0,71

308 1,84 0,26 18,42 0,45 0,09 0,01 0,24

123

Page 142: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE C - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2010.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

309 0,79 0,11 7,89 0,19 0,03 0 0,1

310 0,53 0,07 5,26 0,13 0 0 0,07

311 0,26 0,04 2,63 0,06 0,31 0,03 0,05

312 1,05 0,15 7,89 0,19 0,04 0 0,12

313 3,16 0,44 26,32 0,64 0,6 0,07 0,38

314 3,42 0,48 15,79 0,38 1,07 0,12 0,33

315 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

316 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

318 0,53 0,07 5,26 0,13 0,05 0,01 0,07

319 1,05 0,15 10,53 0,26 0,06 0,01 0,14

320 2,1 0,3 21,05 0,51 0,52 0,06 0,29

321 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

322 4,47 0,63 23,68 0,58 1,47 0,17 0,46

323 0,79 0,11 7,89 0,19 0,04 0 0,1

324 3,68 0,52 26,32 0,64 1,02 0,12 0,42

325 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

326 3,42 0,48 18,42 0,45 0,28 0,03 0,32

328 9,21 1,3 57,89 1,41 5,45 0,61 1,11

329 22,36 3,15 84,21 2,04 17,31 1,95 2,38

330 7,89 1,11 47,37 1,15 6,36 0,72 0,99

331 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

332 0,53 0,07 5,26 0,13 0 0 0,07

333 0,26 0,04 2,63 0,06 0,03 0 0,04

334 0,53 0,07 5,26 0,13 0,03 0 0,07

335 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

340 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

345 0,53 0,07 5,26 0,13 0,01 0 0,07

346 0,53 0,07 5,26 0,13 0,02 0 0,07

347 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

380 0,26 0,04 2,63 0,06 0,01 0 0,03

385 0,26 0,04 2,63 0,06 0 0 0,03

nãoidentificadas 1,84 0,26 15,79 0,38 0,08 0,01 0,22

Total 710,9 100 4118,42 100 886,96 100 100

124

Page 143: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2011.Código DA DR FA FR DoA DoR VI

2 3,68 0,57 31,58 0,82 1,35 0,17 0,518

5 52,09 8,04 94,74 2,46 241,13 29,80 13,432

8 2,10 0,32 13,16 0,34 0,19 0,02 0,230

10 2,10 0,32 18,42 0,48 0,39 0,05 0,284

11 1,32 0,20 13,16 0,34 0,16 0,02 0,188

12 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

13 0,79 0,12 7,89 0,20 0,01 0,00 0,109

14 6,05 0,93 55,26 1,43 6,10 0,75 1,040

15 32,89 5,07 92,11 2,39 79,10 9,78 5,747

18 1,05 0,16 10,53 0,27 0,08 0,01 0,148

19 1,32 0,20 13,16 0,34 0,06 0,01 0,184

20 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

21 1,32 0,20 13,16 0,34 0,14 0,02 0,187

22 3,16 0,49 28,95 0,75 5,03 0,62 0,620

23 3,42 0,53 18,42 0,48 0,32 0,04 0,348

24 1,05 0,16 10,53 0,27 0,10 0,01 0,149

26 2,63 0,41 21,05 0,55 0,67 0,08 0,345

28 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

30 0,53 0,08 5,26 0,14 0,03 0,00 0,074

34 2,10 0,32 18,42 0,48 0,21 0,03 0,276

35 2,63 0,41 21,05 0,55 0,32 0,04 0,330

36 0,79 0,12 5,26 0,14 0,05 0,01 0,088

40 0,26 0,04 2,63 0,07 0,09 0,01 0,040

42 0,79 0,12 7,89 0,20 0,01 0,00 0,109

45 14,47 2,23 71,05 1,84 7,87 0,97 1,683

46 5,00 0,77 39,47 1,02 1,06 0,13 0,642

48 2,37 0,37 21,05 0,55 0,81 0,10 0,337

49 20,52 3,17 92,11 2,39 42,47 5,25 3,602

50 0,53 0,08 5,26 0,14 0,03 0,00 0,074

51 2,37 0,37 23,68 0,61 0,31 0,04 0,339

52 0,53 0,08 5,26 0,14 0,01 0,00 0,073

53 0,79 0,12 7,89 0,20 0,03 0,00 0,110

55 0,26 0,04 2,63 0,07 0,03 0,00 0,038

58 3,42 0,53 26,32 0,68 0,25 0,03 0,414

60 0,53 0,08 5,26 0,14 0,02 0,00 0,074

63 7,89 1,22 50,00 1,30 2,84 0,35 0,955

66 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

68 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

74 0,26 0,04 2,63 0,07 0,06 0,01 0,039

75 5,53 0,85 44,74 1,16 0,60 0,07 0,696

76 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

125

Page 144: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2011.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

78 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

82 0,26 0,04 2,63 0,07 0,04 0,01 0,038

83 0,79 0,12 7,89 0,20 0,08 0,01 0,112

84 0,53 0,08 5,26 0,14 0,22 0,03 0,082

86 1,58 0,24 13,16 0,34 0,13 0,02 0,201

88 1,32 0,20 13,16 0,34 0,29 0,04 0,193

89 1,58 0,24 13,16 0,34 0,42 0,05 0,212

90 1,05 0,16 10,53 0,27 0,22 0,03 0,154

92 8,42 1,30 50,00 1,30 2,84 0,35 0,982

94 1,32 0,20 10,53 0,27 0,36 0,04 0,173

95 7,10 1,10 50,00 1,30 7,10 0,88 1,090

97 23,15 3,57 81,58 2,12 18,39 2,27 2,654

103 1,05 0,16 10,53 0,27 0,08 0,01 0,149

104 1,32 0,20 13,16 0,34 0,22 0,03 0,191

107 1,05 0,16 7,89 0,20 0,22 0,03 0,131

113 0,53 0,08 5,26 0,14 0,01 0,00 0,073

114 1,05 0,16 10,53 0,27 0,38 0,05 0,161

117 1,32 0,20 13,16 0,34 0,54 0,07 0,204

128 1,32 0,20 13,16 0,34 0,24 0,03 0,191

129 0,79 0,12 7,89 0,20 0,09 0,01 0,113

130 2,37 0,37 21,05 0,55 2,82 0,35 0,420

131 1,84 0,28 15,79 0,41 0,42 0,05 0,249

132 13,68 2,11 68,42 1,78 10,09 1,25 1,711

133 2,37 0,37 21,05 0,55 1,29 0,16 0,357

136 0,53 0,08 5,26 0,14 0,15 0,02 0,079

138 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

140 2,63 0,41 18,42 0,48 1,36 0,17 0,350

141 14,47 2,23 81,58 2,12 10,66 1,32 1,889

142 22,36 3,45 81,58 2,12 17,55 2,17 2,579

144 7,63 1,18 55,26 1,43 5,70 0,70 1,105

145 2,63 0,41 21,05 0,55 0,89 0,11 0,354

146 1,84 0,28 18,42 0,48 0,40 0,05 0,271

147 1,05 0,16 10,53 0,27 0,39 0,05 0,161

148 0,53 0,08 5,26 0,14 0,46 0,06 0,091

149 1,32 0,20 13,16 0,34 0,69 0,09 0,210

150 2,10 0,32 18,42 0,48 0,23 0,03 0,277

151 2,10 0,32 18,42 0,48 0,48 0,06 0,287

152 1,58 0,24 15,79 0,41 0,27 0,03 0,229

153 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

126

Page 145: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2011.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

156 3,95 0,61 31,58 0,82 1,14 0,14 0,523

157 1,84 0,28 15,79 0,41 0,32 0,04 0,244

159 6,31 0,97 47,37 1,23 2,35 0,29 0,831

160 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

162 10,26 1,58 52,63 1,37 7,45 0,92 1,290

163 0,79 0,12 7,89 0,20 0,02 0,00 0,110

164 1,84 0,28 18,42 0,48 0,63 0,08 0,280

166 0,79 0,12 7,89 0,20 0,15 0,02 0,115

169 6,58 1,01 50,00 1,30 3,45 0,43 0,913

170 6,58 1,01 50,00 1,30 4,29 0,53 0,948

174 0,53 0,08 5,26 0,14 0,10 0,01 0,077

176 12,37 1,91 63,16 1,64 17,11 2,11 1,887

177 2,10 0,32 18,42 0,48 0,76 0,09 0,299

178 2,37 0,37 23,68 0,61 0,89 0,11 0,363

179 0,53 0,08 5,26 0,14 0,05 0,01 0,075

180 0,26 0,04 2,63 0,07 0,04 0,01 0,038

181 1,58 0,24 15,79 0,41 2,38 0,29 0,316

186 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

187 1,84 0,28 15,79 0,41 1,10 0,14 0,277

190 8,16 1,26 57,89 1,50 5,63 0,70 1,152

191 12,63 1,95 47,37 1,23 13,30 1,64 1,607

192 38,68 5,97 100,00 2,60 164,91 20,38 9,647

193 8,95 1,38 71,05 1,84 9,95 1,23 1,485

194 0,79 0,12 7,89 0,20 0,33 0,04 0,123

195 2,37 0,37 23,68 0,61 2,78 0,34 0,441

200 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

201 1,84 0,28 15,79 0,41 0,27 0,03 0,243

202 0,26 0,04 2,63 0,07 0,16 0,02 0,043

203 3,95 0,61 28,95 0,75 2,46 0,30 0,555

204 11,84 1,83 65,79 1,71 6,72 0,83 1,455

211 1,58 0,24 15,79 0,41 0,16 0,02 0,224

212 8,68 1,34 52,63 1,37 2,52 0,31 1,005

214 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

215 0,79 0,12 7,89 0,20 0,05 0,01 0,111

218 0,53 0,08 5,26 0,14 0,01 0,00 0,073

219 4,21 0,65 34,21 0,89 0,60 0,07 0,537

220 1,58 0,24 13,16 0,34 1,05 0,13 0,238

221 1,05 0,16 5,26 0,14 1,05 0,13 0,143

222 2,37 0,37 18,42 0,48 0,85 0,11 0,316

127

Page 146: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2011.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

226 6,84 1,06 52,63 1,37 0,63 0,08 0,833

227 2,89 0,45 28,95 0,75 2,34 0,29 0,496

232 0,53 0,08 5,26 0,14 0,19 0,02 0,080

234 4,47 0,69 36,84 0,96 0,51 0,06 0,570

236 1,32 0,20 13,16 0,34 0,06 0,01 0,184

239 0,53 0,08 5,26 0,14 0,01 0,00 0,073

240 2,89 0,45 23,68 0,61 5,16 0,64 0,566

241 0,26 0,04 2,63 0,07 0,02 0,00 0,037

242 1,84 0,28 15,79 0,41 0,37 0,05 0,247

244 0,26 0,04 2,63 0,07 0,02 0,00 0,037

245 0,26 0,04 2,63 0,07 0,04 0,01 0,038

246 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

248 0,53 0,08 5,26 0,14 0,07 0,01 0,076

252 1,84 0,28 15,79 0,41 1,03 0,13 0,274

253 4,74 0,73 34,21 0,89 2,58 0,32 0,646

255 8,42 1,30 55,26 1,43 8,09 1,00 1,244

256 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

260 3,95 0,61 28,95 0,75 1,04 0,13 0,496

261 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

262 0,79 0,12 5,26 0,14 0,29 0,04 0,098

263 10,00 1,54 68,42 1,78 12,57 1,55 1,624

267 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

268 1,05 0,16 10,53 0,27 0,04 0,00 0,147

274 6,84 1,06 50,00 1,30 1,98 0,24 0,866

275 0,79 0,12 7,89 0,20 0,03 0,00 0,110

277 3,42 0,53 28,95 0,75 1,28 0,16 0,479

278 0,79 0,12 5,26 0,14 0,02 0,00 0,087

281 7,10 1,10 60,53 1,57 3,23 0,40 1,022

282 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,037

297 1,05 0,16 10,53 0,27 0,03 0,00 0,146

298 1,84 0,28 13,16 0,34 0,22 0,03 0,218

302 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

303 0,26 0,04 2,63 0,07 0,03 0,00 0,038

304 1,58 0,24 13,16 0,34 0,30 0,04 0,207

307 5,26 0,81 34,21 0,89 2,38 0,29 0,664

308 1,58 0,24 15,79 0,41 0,08 0,01 0,221

309 0,53 0,08 5,26 0,14 0,02 0,00 0,073

310 0,53 0,08 5,26 0,14 0,00 0,00 0,073

312 1,05 0,16 7,89 0,20 0,04 0,01 0,124

128

Page 147: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE D - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2011.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

313 2,89 0,45 23,68 0,61 0,59 0,07 0,378

314 3,42 0,53 15,79 0,41 1,12 0,14 0,359

315 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

316 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

318 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

319 1,05 0,16 10,53 0,27 0,06 0,01 0,148

320 2,10 0,32 21,05 0,55 0,54 0,07 0,312

321 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

322 4,47 0,69 23,68 0,61 1,49 0,18 0,496

323 0,79 0,12 7,89 0,20 0,04 0,00 0,110

324 3,16 0,49 26,32 0,68 0,96 0,12 0,430

325 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

326 3,16 0,49 18,42 0,48 0,24 0,03 0,332

328 7,89 1,22 55,26 1,43 4,81 0,59 1,082

329 20,00 3,08 78,95 2,05 15,06 1,86 2,332

330 7,89 1,22 47,37 1,23 6,56 0,81 1,086

331 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

332 0,53 0,08 5,26 0,14 0,00 0,00 0,073

333 0,26 0,04 2,63 0,07 0,03 0,00 0,037

334 0,53 0,08 5,26 0,14 0,03 0,00 0,074

335 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

340 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

345 0,53 0,08 5,26 0,14 0,01 0,00 0,073

346 0,53 0,08 5,26 0,14 0,02 0,00 0,073

347 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

380 0,26 0,04 2,63 0,07 0,01 0,00 0,037

385 0,26 0,04 2,63 0,07 0,00 0,00 0,036

nãoidentificadas 1,316 0,203 13,158 0,342 0,036 0,004 0,183

Total 648,28 100 3852,63 100 809,13 100,00 100,000

129

Page 148: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.Código DA DR FA FR DoA DoR VI

2 5,79 0,73 36,84 0,81 2,17 0,25 0,59

5 55,51 6,97 97,37 2,13 240,22 27,08 12,06

8 2,63 0,33 18,42 0,4 0,32 0,04 0,26

10 3,68 0,46 31,58 0,69 0,7 0,08 0,41

11 1,58 0,2 13,16 0,29 0,2 0,02 0,17

12 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

13 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 0 0,09

14 11,31 1,42 60,53 1,32 11,47 1,29 1,35

15 31,57 3,96 92,11 2,01 79,59 8,97 4,98

18 1,05 0,13 10,53 0,23 0,09 0,01 0,12

19 1,32 0,17 13,16 0,29 0,05 0,01 0,15

20 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

21 1,32 0,17 13,16 0,29 0,17 0,02 0,16

22 3,16 0,4 28,95 0,63 3,86 0,44 0,49

23 4,47 0,56 23,68 0,52 0,5 0,06 0,38

24 1,05 0,13 10,53 0,23 0,11 0,01 0,12

26 3,42 0,43 28,95 0,63 0,89 0,1 0,39

28 0,53 0,07 5,26 0,12 0 0 0,06

30 1,05 0,13 10,53 0,23 0,06 0,01 0,12

34 5,53 0,69 50,00 1,09 0,41 0,05 0,61

35 3,16 0,4 28,95 0,63 0,37 0,04 0,36

36 0,79 0,1 5,26 0,12 0,06 0,01 0,07

40 0,26 0,03 2,63 0,06 0,09 0,01 0,03

42 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 0 0,09

45 15,79 1,98 81,58 1,78 8,96 1,01 1,59

46 5,26 0,66 42,11 0,92 1,25 0,14 0,57

48 3,42 0,43 26,32 0,58 1,12 0,13 0,38

49 19,47 2,44 92,11 2,01 36,42 4,11 2,85

50 0,79 0,1 7,89 0,17 0,05 0,01 0,09

51 2,63 0,33 23,68 0,52 0,29 0,03 0,29

52 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

53 1,32 0,17 13,16 0,29 0,07 0,01 0,15

55 0,26 0,03 2,63 0,06 0,04 0 0,03

58 4,21 0,53 31,58 0,69 0,37 0,04 0,42

60 0,53 0,07 5,26 0,12 0,03 0 0,06

63 9,21 1,16 60,53 1,32 3,32 0,37 0,95

66 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

68 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

74 0,26 0,03 2,63 0,06 0,07 0,01 0,03

130

Page 149: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

75 7,89 0,99 65,79 1,44 1,2 0,14 0,85

76 0,53 0,07 2,63 0,06 0,01 0 0,04

78 0,26 0,03 2,63 0,06 0,02 0 0,03

82 0,26 0,03 2,63 0,06 0,05 0,01 0,03

83 0,79 0,1 7,89 0,17 0,08 0,01 0,09

84 0,53 0,07 5,26 0,12 0,24 0,03 0,07

86 1,84 0,23 15,79 0,35 0,17 0,02 0,2

87 0,79 0,1 5,26 0,12 0,01 0 0,07

88 16,58 2,08 39,47 0,86 6,82 0,77 1,24

89 1,32 0,17 10,53 0,23 0,46 0,05 0,15

90 1,58 0,2 13,16 0,29 0,23 0,03 0,17

92 10,26 1,29 55,26 1,21 3,81 0,43 0,97

94 1,05 0,13 10,53 0,23 0,22 0,03 0,13

95 8,42 1,06 57,89 1,27 6,62 0,75 1,02

97 27,63 3,47 86,84 1,9 24,22 2,73 2,7

103 1,05 0,13 10,53 0,23 0,09 0,01 0,12

104 1,84 0,23 13,16 0,29 0,33 0,04 0,19

107 1,05 0,13 7,89 0,17 0,26 0,03 0,11

112 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

113 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

114 1,05 0,13 10,53 0,23 0,44 0,05 0,14

117 1,05 0,13 10,53 0,23 0,43 0,05 0,14

124 1,32 0,17 10,53 0,23 0,03 0 0,13

128 1,32 0,17 13,16 0,29 0,22 0,03 0,16

129 0,79 0,1 7,89 0,17 0,1 0,01 0,09

130 3,68 0,46 34,21 0,75 2,95 0,33 0,51

131 5,26 0,66 36,84 0,81 1,24 0,14 0,54

132 14,47 1,82 73,68 1,61 10,24 1,15 1,53

133 2,37 0,3 21,05 0,46 1,48 0,17 0,31

136 0,79 0,1 7,89 0,17 0,18 0,02 0,1

138 1,58 0,2 13,16 0,29 0,04 0,01 0,16

140 4,21 0,53 31,58 0,69 1,63 0,18 0,47

141 15,52 1,95 81,58 1,78 11,44 1,29 1,67

142 28,41 3,57 84,21 1,84 24,71 2,79 2,73

144 7,89 0,99 52,63 1,15 6,12 0,69 0,94

145 2,63 0,33 23,68 0,52 0,94 0,11 0,32

146 1,84 0,23 18,42 0,4 0,43 0,05 0,23

147 1,05 0,13 10,53 0,23 0,41 0,05 0,14

148 0,26 0,03 2,63 0,06 0,39 0,04 0,04

131

Page 150: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

149 1,05 0,13 10,53 0,23 0,39 0,04 0,14

150 2,37 0,3 21,05 0,46 0,26 0,03 0,26

151 2,63 0,33 23,68 0,52 0,59 0,07 0,3

152 1,32 0,17 13,16 0,29 0,19 0,02 0,16

153 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

156 5,53 0,69 36,84 0,81 1,66 0,19 0,56

157 1,84 0,23 15,79 0,35 0,33 0,04 0,2

159 7,1 0,89 50,00 1,09 2,78 0,31 0,77

160 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

162 12,37 1,55 63,16 1,38 9,22 1,04 1,32

163 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 0 0,09

164 1,58 0,2 15,79 0,35 0,45 0,05 0,2

166 0,53 0,07 5,26 0,12 0,12 0,01 0,06

169 8,95 1,12 65,79 1,44 4,36 0,49 1,02

170 5 0,63 36,84 0,81 2,58 0,29 0,57

174 0,53 0,07 5,26 0,12 0,1 0,01 0,06

175 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 0 0,09

176 13,16 1,65 68,42 1,5 17,44 1,97 1,7

177 2,1 0,26 18,42 0,4 0,59 0,07 0,24

178 1,84 0,23 18,42 0,4 0,74 0,08 0,24

179 0,53 0,07 5,26 0,12 0,06 0,01 0,06

180 0,26 0,03 2,63 0,06 0,05 0,01 0,03

181 1,58 0,2 15,79 0,35 2,48 0,28 0,27

186 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

187 2,1 0,26 18,42 0,4 1,35 0,15 0,27

190 11,05 1,39 65,79 1,44 6,5 0,73 1,19

191 14,47 1,82 52,63 1,15 15,69 1,77 1,58

192 47,62 5,98 100,00 2,19 193,68 21,83 10

193 10,79 1,35 76,32 1,67 9,89 1,12 1,38

194 1,58 0,2 15,79 0,35 0,51 0,06 0,2

195 2,37 0,3 23,68 0,52 3,09 0,35 0,39

200 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

201 2,1 0,26 21,05 0,46 0,34 0,04 0,25

202 0,26 0,03 2,63 0,06 0,17 0,02 0,04

203 3,95 0,5 26,32 0,58 2,42 0,27 0,45

204 13,94 1,75 71,05 1,55 8,19 0,92 1,41

211 1,84 0,23 15,79 0,35 0,17 0,02 0,2

212 10 1,25 63,16 1,38 2,64 0,3 0,98

214 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

132

Page 151: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

215 1,32 0,17 13,16 0,29 0,1 0,01 0,15

218 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 0 0,09

219 6,05 0,76 50,00 1,09 1,08 0,12 0,66

220 2,63 0,33 21,05 0,46 1,17 0,13 0,31

221 1,05 0,13 5,26 0,12 1,08 0,12 0,12

222 2,63 0,33 21,05 0,46 1,11 0,13 0,31

226 7,63 0,96 50,00 1,09 0,82 0,09 0,71

227 2,89 0,36 28,95 0,63 2,11 0,24 0,41

232 0,53 0,07 5,26 0,12 0,21 0,02 0,07

234 3,95 0,5 34,21 0,75 0,4 0,05 0,43

236 1,58 0,2 15,79 0,35 0,07 0,01 0,18

239 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

240 2,89 0,36 23,68 0,52 5,22 0,59 0,49

241 0,26 0,03 2,63 0,06 0,03 0 0,03

242 2,1 0,26 18,42 0,4 0,44 0,05 0,24

244 0,26 0,03 2,63 0,06 0,02 0 0,03

245 0,26 0,03 2,63 0,06 0,09 0,01 0,03

246 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

248 0,53 0,07 5,26 0,12 0,11 0,01 0,06

252 2,1 0,26 15,79 0,35 1,33 0,15 0,25

253 5,53 0,69 39,47 0,86 3,1 0,35 0,64

254 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

255 10,79 1,35 57,89 1,27 11,01 1,24 1,29

256 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

260 5 0,63 31,58 0,69 1,46 0,16 0,49

262 1,05 0,13 7,89 0,17 0,36 0,04 0,12

263 11,05 1,39 71,05 1,55 11,89 1,34 1,43

267 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

268 1,58 0,2 15,79 0,35 0,06 0,01 0,18

274 8,16 1,02 55,26 1,21 2,34 0,26 0,83

275 1,05 0,13 10,53 0,23 0,05 0,01 0,12

277 4,47 0,56 36,84 0,81 1,81 0,2 0,52

278 0,79 0,1 5,26 0,12 0,03 0 0,07

281 7,37 0,92 63,16 1,38 3,55 0,4 0,9

282 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

297 1,05 0,13 10,53 0,23 0,03 0 0,12

298 1,84 0,23 13,16 0,29 0,23 0,03 0,18

302 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

303 0,53 0,07 5,26 0,12 0,05 0,01 0,06

133

Page 152: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

304 1,58 0,2 13,16 0,29 0,32 0,04 0,17

305 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 0 0,09

306 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

307 7,1 0,89 44,74 0,98 3,34 0,38 0,75

308 2,37 0,3 18,42 0,4 0,14 0,02 0,24

309 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

310 0,53 0,07 5,26 0,12 0 0 0,06

312 0,79 0,1 7,89 0,17 0,04 0 0,09

313 3,68 0,46 31,58 0,69 0,6 0,07 0,41

314 3,16 0,4 15,79 0,35 1,19 0,13 0,29

315 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

316 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 0 0,09

318 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

319 1,05 0,13 10,53 0,23 0,08 0,01 0,12

320 2,37 0,3 23,68 0,52 0,4 0,05 0,29

321 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

322 3,95 0,5 21,05 0,46 1,45 0,16 0,37

323 0,79 0,1 7,89 0,17 0,04 0,01 0,09

324 3,68 0,46 31,58 0,69 1,16 0,13 0,43

325 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

326 4,21 0,53 21,05 0,46 0,43 0,05 0,35

328 8,68 1,09 57,89 1,27 5,34 0,6 0,99

329 26,31 3,3 89,47 1,96 22,09 2,49 2,58

330 10,79 1,35 60,53 1,32 7,89 0,89 1,19

331 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

332 1,58 0,2 13,16 0,29 0,03 0 0,16

333 0,26 0,03 2,63 0,06 0,03 0 0,03

335 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 0 0,03

340 1,32 0,17 7,89 0,17 0,04 0 0,11

343 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

345 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 0 0,09

346 0,53 0,07 5,26 0,12 0,02 0 0,06

347 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

356 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

357 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

358 1,58 0,2 15,79 0,35 0,04 0,01 0,18

359 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

360 0,53 0,07 5,26 0,12 0,01 0 0,06

361 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 0 0,09

134

Page 153: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE E - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2014.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

362 0,53 0,07 2,63 0,06 0,01 0 0,04

363 0,53 0,07 2,63 0,06 0,01 0 0,04

364 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

365 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

367 0,53 0,07 5,26 0,12 0 0 0,06

368 1,05 0,13 10,53 0,23 0,02 0 0,12

369 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

371 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

374 2,37 0,3 21,05 0,46 0,1 0,01 0,26

375 0,53 0,07 2,63 0,06 0,01 0 0,04

376 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 0 0,09

377 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

378 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

379 0,53 0,07 5,26 0,12 0 0 0,06

380 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

381 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

382 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

383 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

384 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

385 2,63 0,33 21,05 0,46 0,09 0,01 0,27

386 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

387 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

391 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

392 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

393 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

394 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

396 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

397 0,79 0,1 5,26 0,12 0,08 0,01 0,07

399 1,84 0,23 18,42 0,4 0,05 0,01 0,21

400 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

402 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

403 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

404 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

407 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

408 0,26 0,03 2,63 0,06 0 0 0,03

nãoidentificadas 1,58 0,2 15,789 0,35 0,04 0,01 0,18

Total 796,67 100 4576,32 100 887,21 100 100

135

Page 154: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.Código DA DR FA FR DoA DoR VI

2 6,58 0,8 39,47 0,84 2,48 2,72E-01 0,64

5 56,04 6,81 97,37 2,06 249,88 2,74E+01 12,1

8 2,37 0,29 15,79 0,33 0,28 3,07E-02 0,22

10 3,68 0,45 31,58 0,67 0,74 8,07E-02 0,4

11 1,32 0,16 10,53 0,22 0,13 1,42E-02 0,13

12 0,26 0,03 2,63 0,06 0 9,19E-05 0,03

13 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 1,66E-03 0,09

14 11,05 1,34 60,53 1,28 11,38 1,25E+00 1,29

15 33,68 4,09 94,74 2,01 79,51 8,73E+00 4,94

18 1,05 0,13 10,53 0,22 0,09 1,01E-02 0,12

19 1,32 0,16 13,16 0,28 0,05 5,08E-03 0,15

20 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,85E-04 0,03

21 1,32 0,16 13,16 0,28 0,17 1,89E-02 0,15

22 3,42 0,42 31,58 0,67 4,16 4,57E-01 0,51

23 4,47 0,54 23,68 0,5 0,51 5,55E-02 0,37

24 1,05 0,13 10,53 0,22 0,11 1,20E-02 0,12

26 3,68 0,45 31,58 0,67 0,97 1,07E-01 0,41

28 0,53 0,06 5,26 0,11 0 3,77E-04 0,06

30 0,79 0,1 7,89 0,17 0,05 5,41E-03 0,09

34 5,26 0,64 47,37 1 0,44 4,88E-02 0,56

35 3,42 0,42 31,58 0,67 0,43 4,78E-02 0,38

36 0,53 0,06 2,63 0,06 0,03 3,74E-03 0,04

40 0,26 0,03 2,63 0,06 0,09 1,04E-02 0,03

42 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 1,73E-03 0,09

45 15,79 1,92 81,58 1,73 9,27 1,02E+00 1,56

46 5,26 0,64 42,11 0,89 1,27 1,39E-01 0,56

48 3,42 0,42 26,32 0,56 0,85 9,36E-02 0,36

49 20 2,43 92,11 1,95 35,93 3,94E+00 2,78

50 1,05 0,13 10,53 0,22 0,06 6,43E-03 0,12

51 2,37 0,29 21,05 0,45 0,21 2,29E-02 0,25

52 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 8,52E-04 0,06

53 2,37 0,29 21,05 0,45 0,14 1,56E-02 0,25

55 0,26 0,03 2,63 0,06 0,04 3,99E-03 0,03

58 4,21 0,51 31,58 0,67 0,39 4,23E-02 0,41

60 0,53 0,06 5,26 0,11 0,03 3,44E-03 0,06

63 8,95 1,09 60,53 1,28 3,28 3,60E-01 0,91

66 0,53 0,06 2,63 0,06 0,02 1,74E-03 0,04

68 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,19E-04 0,03

74 0,26 0,03 2,63 0,06 0,07 8,12E-03 0,03

136

Page 155: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

75 8,42 1,02 65,79 1,4 1,36 1,50E-01 0,86

76 0,53 0,06 2,63 0,06 0,01 1,18E-03 0,04

78 0,26 0,03 2,63 0,06 0,02 1,70E-03 0,03

82 0,26 0,03 2,63 0,06 0,05 5,17E-03 0,03

83 0,79 0,1 7,89 0,17 0,1 1,04E-02 0,09

84 0,53 0,06 5,26 0,11 0,24 2,63E-02 0,07

86 1,84 0,22 15,79 0,33 0,18 1,93E-02 0,19

87 1,58 0,19 10,53 0,22 0,04 4,72E-03 0,14

88 19,47 2,37 47,37 1 9,79 1,08E+00 1,48

89 1,58 0,19 10,53 0,22 0,54 5,98E-02 0,16

90 2,63 0,32 23,68 0,5 0,4 4,38E-02 0,29

92 10 1,21 55,26 1,17 3,63 3,99E-01 0,93

94 1,05 0,13 10,53 0,22 0,22 2,46E-02 0,13

95 8,16 0,99 55,26 1,17 6,27 6,88E-01 0,95

97 27,36 3,32 92,11 1,95 23,25 2,55E+00 2,61

103 1,32 0,16 10,53 0,22 0,1 1,15E-02 0,13

104 1,84 0,22 13,16 0,28 0,34 3,73E-02 0,18

107 1,05 0,13 7,89 0,17 0,27 2,96E-02 0,11

112 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,68E-04 0,03

113 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 8,89E-04 0,06

114 1,05 0,13 10,53 0,22 0,47 5,16E-02 0,13

117 1,05 0,13 10,53 0,22 0,45 4,91E-02 0,13

118 0,26 0,03 2,63 0,06 0 8,56E-05 0,03

124 1,58 0,19 10,53 0,22 0,06 6,46E-03 0,14

128 1,32 0,16 13,16 0,28 0,23 2,52E-02 0,16

129 0,79 0,1 7,89 0,17 0,1 1,05E-02 0,09

130 3,68 0,45 34,21 0,73 2,99 3,29E-01 0,5

131 5,26 0,64 36,84 0,78 1,28 1,40E-01 0,52

132 14,47 1,76 71,05 1,51 9,96 1,09E+00 1,45

133 2,1 0,26 18,42 0,39 1,18 1,30E-01 0,26

136 0,79 0,1 7,89 0,17 0,18 2,02E-02 0,09

138 2,1 0,26 18,42 0,39 0,07 7,37E-03 0,22

140 3,95 0,48 28,95 0,61 1,63 1,79E-01 0,42

141 15,26 1,85 81,58 1,73 11,83 1,30E+00 1,63

142 28,94 3,52 86,84 1,84 25,89 2,84E+00 2,73

144 6,84 0,83 50,00 1,06 5,35 5,88E-01 0,83

145 4,47 0,54 39,47 0,84 1,4 1,54E-01 0,51

146 1,84 0,22 18,42 0,39 0,43 4,73E-02 0,22

147 1,05 0,13 10,53 0,22 0,41 4,53E-02 0,13

137

Page 156: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

148 0,26 0,03 2,63 0,06 0,4 4,35E-02 0,04

149 1,05 0,13 10,53 0,22 0,39 4,33E-02 0,13

150 2,63 0,32 21,05 0,45 0,3 3,32E-02 0,27

151 2,37 0,29 21,05 0,45 0,38 4,22E-02 0,26

152 1,32 0,16 13,16 0,28 0,2 2,20E-02 0,15

153 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 8,50E-04 0,06

156 5,79 0,7 39,47 0,84 1,67 1,84E-01 0,58

157 2,1 0,26 18,42 0,39 0,36 4,00E-02 0,23

159 7,1 0,86 50,00 1,06 2,81 3,09E-01 0,74

160 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 8,08E-04 0,03

162 12,37 1,5 63,16 1,34 9,34 1,03E+00 1,29

163 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 7,60E-04 0,06

164 1,32 0,16 13,16 0,28 0,43 4,71E-02 0,16

166 0,53 0,06 5,26 0,11 0,12 1,32E-02 0,06

169 8,95 1,09 65,79 1,4 4,48 4,92E-01 0,99

170 5 0,61 36,84 0,78 2,66 2,92E-01 0,56

174 1,32 0,16 13,16 0,28 0,16 1,79E-02 0,15

175 1,05 0,13 10,53 0,22 0,01 1,20E-03 0,12

176 14,21 1,73 68,42 1,45 17,74 1,95E+00 1,71

177 2,1 0,26 18,42 0,39 0,61 6,65E-02 0,24

178 2,1 0,26 21,05 0,45 0,81 8,85E-02 0,26

179 0,53 0,06 5,26 0,11 0,06 6,45E-03 0,06

180 0,26 0,03 2,63 0,06 0,05 5,52E-03 0,03

181 1,58 0,19 15,79 0,33 2,55 2,80E-01 0,27

186 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,73E-04 0,03

187 2,37 0,29 21,05 0,45 1,46 1,61E-01 0,3

190 10,79 1,31 68,42 1,45 6,48 7,11E-01 1,16

191 13,94 1,69 52,63 1,12 15,42 1,69E+00 1,5

192 48,94 5,95 100,00 2,12 199,06 2,19E+01 9,97

193 11,58 1,41 81,58 1,73 10,54 1,16E+00 1,43

194 1,58 0,19 15,79 0,33 0,53 5,83E-02 0,2

195 3,16 0,38 26,32 0,56 3,39 3,72E-01 0,44

200 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 5,63E-04 0,06

201 2,1 0,26 21,05 0,45 0,35 3,82E-02 0,25

202 0,26 0,03 2,63 0,06 0,17 1,84E-02 0,04

203 4,74 0,58 28,95 0,61 2,9 3,18E-01 0,5

204 15 1,82 68,42 1,45 8,81 9,67E-01 1,41

211 1,84 0,22 15,79 0,33 0,17 1,91E-02 0,19

212 10 1,21 63,16 1,34 2,62 2,87E-01 0,95

138

Page 157: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

214 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 9,74E-04 0,03

215 1,84 0,22 18,42 0,39 0,14 1,53E-02 0,21

218 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 1,89E-03 0,09

219 6,05 0,74 50,00 1,06 1,11 1,22E-01 0,64

220 3,42 0,42 28,95 0,61 1,41 1,55E-01 0,4

221 1,05 0,13 7,89 0,17 0,65 7,09E-02 0,12

222 2,63 0,32 21,05 0,45 1,15 1,26E-01 0,3

226 7,63 0,93 52,63 1,12 0,84 9,19E-02 0,71

227 2,89 0,35 28,95 0,61 2,16 2,37E-01 0,4

232 0,53 0,06 5,26 0,11 0,21 2,30E-02 0,07

234 3,95 0,48 34,21 0,73 0,41 4,51E-02 0,42

236 1,32 0,16 13,16 0,28 0,06 6,37E-03 0,15

239 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 6,05E-04 0,06

240 2,89 0,35 23,68 0,5 5,28 5,79E-01 0,48

241 0,26 0,03 2,63 0,06 0,03 2,78E-03 0,03

242 2,1 0,26 18,42 0,39 0,45 4,98E-02 0,23

244 0,26 0,03 2,63 0,06 0,02 2,17E-03 0,03

245 0,26 0,03 2,63 0,06 0,09 9,57E-03 0,03

246 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,04E-04 0,03

248 0,53 0,06 5,26 0,11 0,08 9,10E-03 0,06

252 2,37 0,29 18,42 0,39 1,48 1,63E-01 0,28

253 5,53 0,67 39,47 0,84 3,28 3,60E-01 0,62

254 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,32E-04 0,03

255 10,26 1,25 55,26 1,17 10,69 1,17E+00 1,2

256 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,91E-04 0,03

260 5,26 0,64 31,58 0,67 1,56 1,71E-01 0,49

262 1,05 0,13 7,89 0,17 0,37 4,12E-02 0,11

263 11,31 1,37 76,32 1,62 12,71 1,40E+00 1,46

267 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,35E-04 0,03

268 1,58 0,19 15,79 0,33 0,07 7,34E-03 0,18

274 7,89 0,96 55,26 1,17 2,35 2,57E-01 0,8

275 1,58 0,19 15,79 0,33 0,07 7,96E-03 0,18

277 4,74 0,58 36,84 0,78 1,99 2,19E-01 0,53

278 0,79 0,1 5,26 0,11 0,03 2,95E-03 0,07

281 7,37 0,9 63,16 1,34 3,64 4,00E-01 0,88

282 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 5,63E-04 0,03

297 1,05 0,13 10,53 0,22 0,03 3,18E-03 0,12

298 1,58 0,19 13,16 0,28 0,19 2,10E-02 0,16

302 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,82E-04 0,03

139

Page 158: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

303 0,53 0,06 5,26 0,11 0,05 5,65E-03 0,06

304 1,58 0,19 13,16 0,28 0,33 3,63E-02 0,17

305 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 9,74E-04 0,09

306 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,08E-04 0,03

307 8,16 0,99 50,00 1,06 3,8 4,18E-01 0,82

308 2,37 0,29 18,42 0,39 0,14 1,54E-02 0,23

309 0,26 0,03 2,63 0,06 0 9,19E-05 0,03

310 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 9,09E-04 0,09

312 0,79 0,1 7,89 0,17 0,04 4,17E-03 0,09

313 3,42 0,42 31,58 0,67 0,48 5,31E-02 0,38

314 2,89 0,35 15,79 0,33 0,93 1,03E-01 0,26

315 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 7,26E-04 0,06

316 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 1,42E-03 0,09

318 0,53 0,06 5,26 0,11 0,02 1,70E-03 0,06

319 0,79 0,1 7,89 0,17 0,05 5,21E-03 0,09

320 2,37 0,29 23,68 0,5 0,41 4,47E-02 0,28

321 0,26 0,03 2,63 0,06 0 3,86E-04 0,03

322 3,95 0,48 21,05 0,45 1,48 1,62E-01 0,36

323 0,79 0,1 7,89 0,17 0,04 4,50E-03 0,09

324 3,42 0,42 28,95 0,61 1,12 1,23E-01 0,38

325 0,26 0,03 2,63 0,06 0 3,70E-04 0,03

326 5,26 0,64 23,68 0,5 0,59 6,50E-02 0,4

328 10 1,21 63,16 1,34 6,17 6,77E-01 1,08

329 27,63 3,36 89,47 1,9 23,35 2,56E+00 2,61

330 10 1,21 60,53 1,28 7,09 7,78E-01 1,09

331 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,21E-04 0,03

332 1,58 0,19 13,16 0,28 0,03 3,34E-03 0,16

333 0,26 0,03 2,63 0,06 0,03 3,37E-03 0,03

335 0,26 0,03 2,63 0,06 0,01 1,16E-03 0,03

340 1,32 0,16 7,89 0,17 0,04 4,23E-03 0,11

343 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,02E-04 0,03

345 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 2,01E-03 0,09

346 0,53 0,06 5,26 0,11 0,02 2,32E-03 0,06

347 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,50E-04 0,03

356 0,79 0,1 7,89 0,17 0,02 2,74E-03 0,09

357 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,66E-04 0,03

358 1,58 0,19 15,79 0,33 0,04 4,73E-03 0,18

359 0,26 0,03 2,63 0,06 0 6,88E-05 0,03

360 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,35E-04 0,03

140

Page 159: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

CONT.APÊNDICE F - Análise fitossociológica na área de manejo florestal, para o ano de 2015.

Código DA DR FA FR DoA DoR VI

361 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 7,97E-04 0,09

362 0,53 0,06 2,63 0,06 0,01 5,59E-04 0,04

363 0,53 0,06 2,63 0,06 0,01 9,33E-04 0,04

364 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,21E-04 0,03

365 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,09E-04 0,03

367 0,53 0,06 5,26 0,11 0 4,45E-04 0,06

368 1,05 0,13 10,53 0,22 0,02 1,67E-03 0,12

369 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,98E-04 0,03

371 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,34E-04 0,03

374 2,37 0,29 21,05 0,45 0,11 1,16E-02 0,25

375 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,28E-04 0,03

376 0,79 0,1 7,89 0,17 0,01 9,21E-04 0,09

377 0,26 0,03 2,63 0,06 0 8,30E-05 0,03

378 0,26 0,03 2,63 0,06 0 8,12E-05 0,03

379 1,05 0,13 10,53 0,22 0,02 2,71E-03 0,12

380 0,26 0,03 2,63 0,06 0 9,38E-05 0,03

381 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,51E-04 0,03

382 0,26 0,03 2,63 0,06 0 2,28E-04 0,03

383 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,51E-04 0,03

384 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,16E-04 0,03

385 2,89 0,35 23,68 0,5 0,11 1,20E-02 0,29

387 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,27E-04 0,03

391 0,26 0,03 2,63 0,06 0 6,26E-05 0,03

392 0,53 0,06 5,26 0,11 0 2,98E-04 0,06

393 0,26 0,03 2,63 0,06 0 7,70E-05 0,03

394 0,26 0,03 2,63 0,06 0 8,30E-05 0,03

396 0,26 0,03 2,63 0,06 0 6,64E-05 0,03

397 0,79 0,1 5,26 0,11 0,1 1,06E-02 0,07

399 1,84 0,22 18,42 0,39 0,05 5,59E-03 0,21

400 0,53 0,06 5,26 0,11 0,01 6,58E-04 0,06

402 0,26 0,03 2,63 0,06 0 8,30E-05 0,03

403 0,26 0,03 2,63 0,06 0 7,12E-05 0,03

404 0,26 0,03 2,63 0,06 0 7,45E-05 0,03

406 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,53E-04 0,03

407 0,26 0,03 2,63 0,06 0 1,87E-04 0,03

408 0,26 0,03 2,63 0,06 0 7,04E-05 0,03

nãoidentificadas 4,21 0,51 26,32 0,56 0,17 0,02 0,36

Total 822,98 100 4715,79 100 910,9 100 100

141

Page 160: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

APÊNDICE G - Análise efetuada com base nas técnicas específicas usualmente aplicadas na identificação anatômica macroscópica da madeira, seguindo as orientações contidas nas normas técnicas (COPANT, 1974; IBAMA, 1991).

Utilizando, principalmente, as características sensoriais e anatômicas macroscópicas,corroborando com nossas criteriosas observações, através do método de comparação(Confronto), tendo como suporte a Coleção Botânica - Xiloteca / COTI / INPA, julgamostratar-se de:

01- CupiúbaFam.: GoupiaceaeNome Cient.: Goupia glabra (Gmel.). Aublet.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

02- Abiu; GoiabãoFam.: SapotaceaeNome Cient.: Planchonella pachycarpa Pires.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

142

Page 161: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

03- Breu-vermelho

Fam.: BurseraceaeNome Cient.: Protium cf. heptaphyllum (Aubl.) Marchand.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

04- CuiaranaFam.: Combretaceae Nome Cient.: Terminalia amazonica (J.F. Gmel.). Exell.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

05- JatobáFam.: FabaceaeNome Cient.: Hymenaea courbaril L.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

143

Page 162: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

06- Para-paráFam.: BignoniaceaeNome Cient.: Jacaranda copaia (Aubl.) D. Don.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

07- Envira-pretaFam.: AnnonaceaeNome Cient.: Guatteria poeppigiana Mart.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

08- AbiuranaFam.: SapotaceaeNome Cient.: Pouteria cladantha Sandwith.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

144

Page 163: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

09- Itaúba Fam.: LauraceaeNome Cient.: Mezilaurus itauba Taubert ex Mez.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

11- CaferanaFam.: OlacaceaeNome Cient.: Dulacia candida (Poepp.). Kuntze.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

12- MaçarandubaFam.: SapotaceaeNome Cient.: Manilkara huberi (Ducke) Chevalier

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

145

Page 164: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

13- AcariquaranaFam.: ViolaceaeNome Cient.: Rinorea guianensis Aubl.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

14- MirindibaFam.: CombretaceaeNome Cient.: Buchenavia capitata (Vahl) Eichler.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

15- TauariFam.: LecythidaceaeNome Cient.: Eschweilera parviflora (Aubl.) Miers.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

146

Page 165: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

4 9- Jacamim Fam.: ViolaceaeNome Cient.: Rinorea neglecta Sandwith.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

84- MatamataFam.: LecythidaceaeNome Cient.: Eschweilera cf. amazonica R. Knuth.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

127-Taxi-branco Fam.: FabaceaeNome Cient.: Tachigali paniculata Aubl.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

147

Page 166: DINÂMICA E POTENCIAL DE CRÉDITOS DE CARBONO NA … · Edivaldo Chaves, Roberta Silva e Raimundo Nonato de Araújo Filho pelo apoio e ensinamento, durante o trabalho de preparo de

10- Envira-preta / Louro; Louro-preto. Fam.: LauraceaeNome Cient.: Ocotea guianensis Aubl.

Macrofotografia, plano Transversal (10 X).

Obs.:1- Algumas variações na estrutura anatômica de algumas espécies estão relacionadas àobtenção do material para análise, proveniente de localização inadequada ao longo do fuste(nós, sapopemas, galhos, etc..) ou resíduos sólidos das indústrias visitadas. Por tratar-se dematerial sem procedência definida e de uso comercial, pode não ser necessário reter amostrastestemunhas, para registro ou contraprova na Xiloteca do Instituto. 2- Poderá haver solicitação de “amostras testemunhas” das análises pertinentes, paraconfronto ou afirmação dos resultados conflitantes, como prova de isenção do Laboratório deAnatomia e Identificação de Madeiras - COTI / INPA. 3- Amostras testemunhas das análises pertinentes foram deixadas no Laboratório de Anatomiae Identificação de Madeiras - COTI / INPA.

Manaus, 04 de Abril de 2016.

Responsável pela Identificação:

_________________________________ JORGE ALVES DE FREITAS Anatomista de MadeiraLab. De Anatomia e Identificação de Madeiras / Xiloteca.Coordenação de Tecnologia e Inovação - COTI / INPAFone: (92) 3643 3084 / 3085

Av. André Araújo, nº 2.936 - Petrópolis, CEP 69.060-001, Manaus - Amazonas - Brasil.Tel. + 55 92 3643-3078 / 3079, Caixa Postal 2223, CEP 69.080-971

http://www.inpa.gov.br, e-mail: [email protected]

148