DINÂMICA CLIMATOLÓGICA E IMPACTOS DAS PRECIPITAÇÕES

NO MUNICÍPIO DE PIRAPORA - MG (1990-2016)

ÁLVARO HENRIQUE GOMES DA COSTA1

LUIS RICARDO FERNANDES DA COSTA2

Resumo O estudo da dinâmica climatológica se torna cada dia mais importante para entender as transformações do ambiente, pois o conhecimento pretérito permite planejar ações relacionadas à gestão e ao planejamento ambiental. Fatores como crise hídrica, mudanças climáticas, degradação em bacias hidrográficas e impactos em reservatórios de água são temas recorrentes nas discussões em geografia. O presente trabalho procura analisar a dinâmica climatológica no município de Pirapora no período de 1990 a 2016. Para a efetivação da análise foram realizadas análises pluviométricas e térmicas, utilizando métodos estatísticos para a análise em climatologia. Para a pluviosidade foram coletados dados referentes à precipitação, onde se obteve a totalização das precipitações em cada ano. Após a análise foram elaborados um gráfico e um pluviograma para melhor compreensão e leitura dos dados coletados. Além disso, foi elaborado um climograma baseado na curva de temperatura e nas colunas de precipitação, correlacionando a distribuição de chuvas e de temperaturas. Todos os dados coletados foram tabulados e processados com o auxílio do software Microsoft Excel, que também foi utilizado para a construção dos gráficos, linhas de tendência, climograma, e do pluviograma presentes no trabalho. Na construção dos gráficos dos dados pluviométricos e de temperatura foi inserida a linha de tendência, uma ferramenta empregada para as finalidades de avaliação, predição ou previsão, pois destaca a tendência da evolução da variável analisada durante o período de estudo. É notável a importância da análise do clima na compreensão dos fenômenos geográficos, além de levantar a importância da análise correlacionada de temperatura e pluviosidade. A partir da análise foi possível avaliar os impactos das cheias e secas no Rio São Francisco no período estudado. Tais análises foram importantes, pois subsidiam elementos referentes à organização e o planejamento a nível municipal. Além disso, é possível notar importantes indicadores sobre o comportamento do clima no município. Os resultados indicam que após aferir e correlacionar às informações de temperatura e pluviosidade é perceptível a interação no comportamento de ambos, tal como também é notável a diminuição na tendência das precipitações. Em contrapartida, há a tendência do aumento na temperatura durante o período analisado. Nesse sentido, percebe-se a importância de buscar o equilíbrio nas atividades humanas para a conservação dos recursos naturais, essenciais para a realização das atividades primordiais para a sociedade ao longo de sua história, além da organização no espaço geográfico. É preciso procurar cada vez mais compreender os fenômenos que regem e impactam diretamente na relação entre sociedade e natureza, para que medidas de mitigação sejam efetuadas com organização e eficiência, beneficiando assim a população. Palavras Chave: Clima, Pluviosidade, Temperatura, Pirapora - MG.

Abstract Discussions about climate change, their causes and consequences for society, are increasingly being seen, and the north of the state of Minas Geraisaren't escaping from this reality. The objective of the present work was to study the climate in the municipality of Pirapora from 1990 to 2016 through a pluviometric and thermal analysis using basic statistical methods, besides emphasizing the

1 Acadêmico do programa de pós-graduação em Geografia da Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. E-mail de contato: alvarohenriquegc@gmail.com 2 Docente do programa de pós-graduação em Geografia Universidade Estadual de Montes Claros - UNIMONTES. E-mail de contato: lricardocosta@yahoo.com.br

importance of the study of the climate for the geography, organizing a general analysis of the climate in Brazil, deepening to the region where the studied municipality is inserted and highlighting the floods and droughts of the São Francisco River occurred during the period of study, and how these factors collaborated for the organization and municipal planning of Pirapora- MG. The work is organized in three chapters, which address the importance of climate studies, a bibliographical review to define the climate of the region studied and, finally, the analysis of the climate in the city of Pirapora, thus answering the main questions that guided it. At the end of the research it's possible to note important indicators about the behavior of the climate in the municipality, besides stressing the importance of the São Francisco River for the various activities carried out in the region, and the need for planning to coexist with phenomena that are inherent in the presence the same. The results indicate that, after measuring and correlating the temperature and pluviosity information, the interaction of the behavior of both is noticeable, as well as the decrease in the precipitation tendency and, in contrast, the increasing trend in temperature during the analyzed period. Keywords: Climate, Pluviosity, Temperature, Pirapora-MG

1 - Introdução

O estudo do clima se torna cada dia mais importante para entender as

transformações do ambiente, pois o conhecimento pretérito permite inferir sobre as

possíveis mudanças futuras. Fatores como crise hídrica, mudanças climáticas,

esvaziamento das bacias hidrográficas e reservatórios de água, além da diminuição

da pluviosidade, são temas recorrentes na comunidade científica.

O clima na terra pode apresentar alterações devido causas naturais, a

exemplo do El nino, ou antrópicas, que vão desde alteração do uso da terra (Pielke

et al 2002; Sampaio et al 2007;) e emissão de gases de efeito estufa (Oreskes,

2004) e ambos podem estar relacionados. Foley et al 2005, argumentam que as

práticas de uso da terra desempenharam um papel na mudança do ciclo de carbono

global e relata que aproximadamente 35% das emissões de CO2 antropogênicas

resultaram diretamente do uso da terra.

A identificação de alterações nos registros meteorológicos é de grande

importância para criar simulações e aplicações de teorias de probabilidade. Porém,

não se devem considerar pequenas alterações e oscilações em elementos

climáticos como mudança climática os quais podem ser influenciados por ciclos

sazonais (Neto, 2013). Desta maneira, o comportamento climático pode ter uma

tendência, caracterizado por uma mudança climática com suaves oscilações nos

valores médios no período de registro ou ainda mudança climática, que é a alteração

abrupta e permanente de um valor médio para outro durante um período (Back,

2001).

Em regiões de clima seco, o estudo climático torna-se ainda mais importante,

pois estas regiões são mais sensíveis as alterações climáticas. A região Norte de

Minas é a região de menor precipitação do estado e alguns estudos a citam como

área de aridez, Barros (2010), onde determina o índice de aridez para a mesorregião

Norte de Minas segundo as bases do georrefenciamento. Os estudos sobre o clima

do Norte de Minas não são unânimes, tanto a classificação quanto aos fatores de

interferência.

Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho é a análise da distribuição de

dados de precipitação e temperatura em um longo período no município do Norte de

Minas e a relação com possíveis causas de alterações dos dados climáticos. Além

disso, a possibilidade de observar importantes indicadores sobre o comportamento

do clima no município, além da relação desses indicadores com o Rio São Francisco

para as diversas atividades realizadas na região, bem como a necessidade de

planejamento para a convivência com fenômenos que são inerentes da presença do

mesmo.

2 - Área de estudo

O município de Pirapora está localizado na porção Norte do Estado de Minas

Gerais, na margem direita do Rio São Francisco. Pirapora é destaque por ser ponto

estratégico, localizada no entroncamento das rodovias BR 365 e MGT 496, além da

atuação da linha férrea administrada pela Ferrovia Centro Atlântica e fazer parte da

hidrovia do rio São Francisco. Santos et al. (2015). Segundo o IBGE (2016), possui

população estimada em 56,474 pessoas e a área total de 549,514 Km².

O município de Pirapora localiza-se na região do Alto Médio São Francisco e

possui clima tropical chuvoso (Awa) (Baggio, 2002), segundo a classificação

climática de Koppen, com o período de inverno seco e verão chuvoso. As

temperaturas médias no mês de Janeiro variam entre 24°C e 25°C, e nos meses de

Junho e Julho oscilam em cerca de 20°C a 21°C.

A vegetação predominante é o Cerrado, caracterizado como um complexo de

vegetações que se correlacionam com outras fitofisionomias de outras regiões do

globo, como as savanas encontradas na América tropical, África e Austrália

(Ribeiro,1998).

Figura 1 - Localização geográfica do Município de Pirapora-MG

Fonte: IBGE, 2013. Org. SILVA, L.A., 2017.

3 - Metodologia

Para a efetivação da análise da região, foram adotados alguns elementos

como padrões metodológicos. O posto de coleta de dados se encontra no bairro

Cidade Jardim, próximo ao entroncamento entre as rodovias BR 365 e MGT 496,

nas coordenadas -17.350000, -44.910000. A temperatura e a pluviosidade foram

escolhidas como as variáveis de análise por serem dados mais representativos para

a análise climática, pois refletem as possíveis mudanças ou tendências do clima de

um local e por apresentar maior volume de dados disponíveis para análise. Foi

realizada a coleta de dados secundários na plataforma do INPE – Instituto Nacional

de Pesquisas Espaciais – BDMEP – Banco de Dados Meteorológicos para Ensino e

Pesquisa, do período histórico de 1990 até o ano de 2016. O período selecionado foi

escolhido por possuir uma base de dados mais consistente. Por meio de dados

diários de temperatura compensada média, foi calculada a média de cada ano.

Para a pluviosidade, foram coletados dados referentes a precipitação entre os

anos de 1990 a 2016, obtendo- se a totalização das precipitações em cada ano, e

após tal análise foram elaborados um gráfico e um pluviograma para melhor

compreensão dos dados em questão.

Zavattini (2013) descreve o pluviograma como uma ferramenta útil ao se tratar

dados pluviométricos, por ser possível destacar a proporção do volume de chuva em

cada mês do ano, ou como descrito por Schroder (1956), como uma ferramenta para

medir a porcentagem de chuvas mensalmente, comparando-as com o total de

precipitação ao longo de um ano, além de destacar no período do mesmo, seu mês

mais seco e mais chuvoso.

Após ambas as análises foi construído o climograma, ferramenta descrita por

Barbosa (2006) como um modelo que destaca o clima de uma localidade, baseado

na curva de temperatura e nas colunas de precipitação, correlacionando a

distribuição de chuvas e de temperaturas.

Todos os dados coletados foram tabulados e processados com o auxílio do

software Microsoft Excel, que também foi utilizado para a construção dos gráficos,

linhas de tendência, climograma, e do pluviograma presentes no trabalho. Na

construção dos gráficos dos dados pluviométricos e de temperatura foi inserida a

linha de tendência, uma ferramenta descrita por Spiegel (1976, p 369) como

“frequentemente empregada para as finalidades de avaliação, predição ou previsão”,

pois destaca a tendência da evolução da variável analisada durante o período de

estudo. A linha de tendência foi inserida nos gráficos com o uso da função

“TENDÊNCIA” presente no software Microsoft Excel a partir da sua versão 2010,

onde uma linha é criada baseada nos valores dos dados primários inseridos no

gráfico.

O mapa utilizado no trabalho foi construído com auxílio do software ArcGis

v10.3 e “shape files” do banco de dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia

e estatística, destacando a hidrografia do Norte de Minas e o município de Pirapora

no estado de Minas Gerais.

4 - Resultados e discussões

Para Ayoade (1996) o clima define-se como o somatório do comportamento

de elementos atmosféricos no período mínimo de trinta anos. Nos climas secos, o

principal fator de variação é a pluviosidade, pois a temperatura tende a apresentar

valores homogêneos, por isso uma análise pluviométrica se faz importante para

detalhar aspectos climáticos da região. Nesta pesquisa se avaliará o padrão da

pluviosidade nos últimos 28 anos, a fim de identificar possíveis tendências. O

registro mensal pluviométrico é encontrado no banco de dados do INPE sempre

datado do último dia de cada mês, compreendendo assim, o registro total de

pluviosidade captada pela estação referencial.

Destacando a pluviosidade no período estudado, nota-se que a mesma

apresenta média de 1018,5 mm. O ano mais chuvoso é o de 1992, apresentando o

valor total de 2016,5 mm. Outros anos de destaque são os de 2005 e 2011, onde os

valores ultrapassaram os 1500 mm, sendo respectivamente 1552,7 mm em 2005 e

1509,5 mm em 2011.

Gráfico 1: Precipitação Total e linha de tendência pluviométrica em Pirapora – MG.

Fonte: INPE, 2017. Org. COSTA, A.H.G., 2017.

Traçando a linha de tendência no gráfico de pluviosidade entre os anos de

1990 a 2016, pode se notar que a mesma aponta para uma queda na pluviosidade

entre os anos estudados, começando na década de 1990 acima do nível dos 1000

mm, atingindo sua média próxima ao início do período de 2000, porém permanece

em queda até atingir valores abaixo dos 1000 mm após o ano de 2007.

Outra forma de notar a tendência pluviométrica ao longo desses anos é com o

pluviograma, quando se percebe claramente os meses secos e chuvosos de cada

ano, além de destacar através das cores o nível pluviométrico em cada mês, e

sinalizar ao longo do ano qual foi, respectivamente, seu mês mais seco e mais

chuvoso.

Figura 1: Pluviograma do município de Pirapora – MG no período de 1990 a 2016.

Fonte: INPE, 2017. Org. COSTA, A.H.G., 2017.

Destaca-se no pluviograma que a estação seca no município de Pirapora está

no período dos meses de Abril a Setembro, com meses de menor pluviosidade

concentrados entre Junho, Julho e Agosto. As chuvas retornam durante o mês de

Outubro ainda em baixa intensidade, atingindo seus Maiores valores entre os meses

de Novembro, Dezembro e Janeiro, tornando a apresentar decréscimo entre

Fevereiro e Março.

Analisando os dados ao longo das décadas pode notar-se que após 2007 houve

um relativo decréscimo nos valores de pluviosidade em cada ano, o que é mais

perceptível nos anos de 2014, 2015 e 2016, se forem analisados isoladamente,

sendo que esses anos apresentam alguns dos mais baixos níveis pluviométricos ao

longo de toda a série histórica.

Devido ao comportamento do ciclo da chuva ao longo do ano, as cheias do Rio

São Francisco tendem a ocorrer em maior concentração no período entre Janeiro a

Dezembro, apresentando ocorrências nos meses de Fevereiro e Março, com

algumas em destaque no período estudado.

Com ambas as análises, pluviométrica e de temperatura concluídas, foi

construído um climograma para observar as correlações entre pluviosidade e

temperatura ao longo dos anos analisados.

Gráfico 2: Climograma de Pirapora – MG, período de 1990 a 2016.

Fonte: INPE, 2017. Org. COSTA, A.H.G., 2017.

Analisando o climograma, é possível afirmar que a temperatura e a

pluviosidade apresentam ligação direta entre uma e outra, devido a constante

correspondência de níveis entre os dois dados em cada ano.

O ano de 1992 apresenta o maior nível pluviométrico da série histórica,

correspondendo com o ano de menor temperatura média compensada. Em outros

anos de alta pluviosidade como 2004, 2005, 2006 e 2011, também é possível notar

diminuição da temperatura compensada média; assim como anos de baixa

pluviosidade como 2007, 2014, 2015 e 2016 apresentam as Maiores temperaturas

registradas na série histórica, podendo afirmar que neste caso a temperatura está

diretamente ligada ao nível pluviométrico.

Além disso, é possível observar como as linhas de tendência passam a

divergir ao longo da série histórica, enquanto a pluviosidade apresenta queda em

sua tendência, correspondendo a tal a linha de tendência da temperatura apresenta

crescimento.

Muitas atividades realizadas no município de Pirapora e até mesmo sua

organização urbana se dá pela relação com as margens do Rio São Francisco.

Registros jornalísticos de março de 2011 citam inundações proximidades do Bairro

Nossa Senhora Aparecida, na região da lagoa, na qual 60 famílias teriam sido

desalojadas pelas inundações nesse período. (G1 MG, 2011).

A partir do ano de 2014, outro problema relacionado ao nível do rio são as

secas. Matéria jornalística do mês de Janeiro de 2015 no jornal “Estado de Minas”

cita relatos de moradores sobre o nível baixo das águas e os impactos que o nível

pluviométrico trazem ao município, desde o comércio, a pesca e as atividades

turísticas (Ribeiro, 2015).

Segundo Pereira (2008), o município de Pirapora foi planejado tendo em vista

o número de 10.000 habitantes, porém, com o surgimento da indústria, o

crescimento urbano torna-se desordenado com o recebimento de pessoas vindas de

demais regiões. Tais fatores explicam parte dos problemas urbanos relacionados

com o nível do rio, pela expansão da mancha urbana em áreas passíveis de

inundação em períodos de cheias, tal qual o uso desordenado dos recursos hídricos,

visto que hoje a cidade abriga segundo o IBGE (2019), população estimada em

56,208 habitantes, número aproximadamente cinco vezes Maior do que o que a

cidade foi planejada para comportar em seu surgimento. Secas e cheias são

fenômenos inerentes de uma cidade ribeirinha, portanto, deve haver um equilíbrio no

planejamento, visando a segurança dos moradores que vivem em áreas de risco

durante o período das cheias, e políticas para a conservação dos recursos hídricos,

para que não falte o necessário para o atendimento das necessidades da população,

no caso de uma seca mais prolongada.

5 - Considerações finais

Apoiando se na definição de mudança climática dada por Ayoade citada ao

início desse capítulo, devido a inconsistência dos dados não foram analisados anos

suficientes para afirmar ter ocorrido uma mudança climática no município de

Pirapora ao longo dos últimos 28 anos, mas em contrapartida é notável a gradual

diminuição na tendência dos níveis pluviométricos ao longo das décadas, e

correspondente a isso, a tendência no aumento da temperatura, apesar de anos

isolados como 2005 e 2011 apresentarem níveis elevados de pluviosidade.

Essa tendência é mais facilmente compreendida se for analisado de forma

isolada o total pluviométrico a partir do ano de 2007, com destaque negativo para os

anos de 2007, 2014, 2015 e 2016, com valores muito abaixo da média total

calculada entre todo o período histórico. Essa tendência não se mostra um caso à

parte. É possível observá-la em diversas áreas do mundo, a sua possível relação

com fatores mais amplos como a La Niña e o El Niño por exemplo.

Ao final da pesquisa torna-se notável a importância da análise do clima na

compreensão dos fenômenos geográficos, além de levantar a importância da análise

correlacionada de temperatura e pluviosidade. Também se destaca a posição da

área de estudo em relação as dinâmicas climáticas do país e da região, se

mostrando uma área de transição por influência da Zona de Convergência do

Atlântico Sul.

Com o estudo climático do período destacado no município, é possível

perceber as mudanças que vêm ocorrendo nas últimas décadas, com o gradual

aumento da temperatura e a diminuição da pluviosidade, bem como o impacto que

cheias e secas severas têm na dinâmica e organização do município.

6 - Referências

AYOADE, J. O. Introdução à climatologia para os trópicos. Difel, 1996, v. 4,

332p.

BAGGIO, H. F. Alterações na paisagem natural e agrícola do município de

Buritizeiro MG: Implicações do plantio generalizado de eucaliptos e pinus no meio

ambiente. Físico, Biológico e socioeconômico. 2002. 49 p. Tese (Mestrado) –

Programa de Estudos Pós-Graduação Departamento de geografia da Universidade

estadual de Minas Gerais – UFMG. Belo Horizonte – MG.

BACK, Á. J. (2001). Aplicação de análise estatística para identificação de

tendências climáticas. Pesquisa agropecuária brasileira, 36(5), 717-726.

BARBOSA, J. P. M. Utilização de método de interpolação para análise e

espacialização de dados climáticos: O Sig como ferramenta. Caminhos da

Geografia, v.9, n.17, p.85-96, 2006.

BARROS, K. O. Índice de aridez como indicador da susceptibilidade à

desertificação na mesorregião Norte de Minas. 2010. 89 f. Monografia

(Bacharelado em Geografia), Universidade Federal de Viçosa / Viçosa, 2010.

DIAS, R.; ZAVAGLIA, T.; CASSAR, M. Introdução à administração: da

competitividade à sustentabilidade. Campinas: Alínea, 2003.

FOLEY, J. A., DeFries, R., Asner, G. P., Barford, C., Bonan, G., Carpenter, S. R., ...

& Helkowski, J. H. (2005). Global consequences of land use. science, 309(5734),

570-574.

G1 – MG. Rio transborda e inunda 60 casas de ribeirinhos em Pirapora – MG.

Disponível em http://glo.bo/eKjKRa. Acesso em 02/04/2017.

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Pirapora – MG.

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/mg/pirapora/panorama. Acesso em 29 jun.2019.

INMET – Instituto Nacional de Meteorologia

.http://www.inmet.gov.br/portal/index.php?r=bdmep/bdmep. Acesso em 10 ago.2014.

NETO, J.L.S. Mudanças climáticas globais. Climatologia urbana e regional:

questões teóricas e estudos de caso. Margarete Cristiane de Costa Trindade

Amorim; João Lima Sant’Anna Neto; Ana Monteiro. São Paulo; Outras Expressões,

2013. 351 p.

ORESKES, N. (2004). The scientific consensus on climate change. Science,

306(5702), 1686-1686.

PEREIRA, A. B. Análise a Percepção do Processo de Ocupação no Perímetro

Urbano as Margens do rio São Francisco na Cidade de Pirapora/MG. 2008.

Monografia (Graduação em Geografia) Universidade Estadual de Montes Claros‐

Unimontes. Dep. de Geociências.

PIELKE, R. A., Marland, G., Betts, R. A., Chase, T. N., Eastman, J. L., Niles, J. O., &

Running, S. W. (2002). The influence of land-use change and landscape

dynamics on the climate system: relevance to climate-change policy beyond

the radiative effect of greenhouse gases. Philosophical Transactions of the Royal

Society of London A: Mathematical, Physical and Engineering Sciences, 360(1797),

1705-1719.

RIBEIRO, J. F.; WALTER, B. M. T. Fitofisionomias do bioma Cerrado. In: SANO,

S.M.; ALMEIDA, S.P. (Ed.). Cerrado: ambiente e flora. Planaltina: EMBRAPA-

CPAC, 1998. p.89-152.

RIBEIRO, L. Estado de Minas. Seca mantém nível do Rio São Francisco baixo e

prejudica turismo no Norte de Minas. Disponível em https://bit.ly/2IWWJPz. Acesso

em 02/04/2017.

SAMPAIO, G., Nobre, C., Costa, M. H., Satyamurty, P., Soares‐Filho, B. S., &

Cardoso, M. (2007). Regional climate change over eastern Amazonia caused by

pasture and soybean cropland expansion. Geophysical Research Letters, 34(17).

SCHRODER, R. Distribuição e curso anual das precipitações no estado de São

Paulo. Bragantia, Instituto Agronômico de Campinas, v.15, n.18,1956, p. 193-249.

SPIEGEL, M. R. Estatística. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1976. 580 p.

TORRES, F. T. P, MACHADO, P. J. O; Introdução à Climatologia. Ubá/MG. Ed.

Geographica, – Série Textos Básicos de Geografia. 234p. 2008.

ZAVATINNI, J. A. Climatologia Geográfica: Teoria e prática de pesquisa / João

Afonso Zavatinni, Marcos Norberto Boin – Campinas, SP: Editora Alinea, 2013