dinâmicas de grupo

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Pequenos grupos

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  • DINMICAS DE GRUPO

    1. A cARTA

    Carta de amor, Carta de um ladro aos pais,

    Carta de um aluno apaixonado e Carta de uma criana ao Pai Natal.

    O dinamizador:

    - Coloca vrias cartas em branco, cada uma com um dos ttulos referidos, a circular. Cada aluno

    recebe uma carta.

    - Refere que tm 5min. para cada aluno comear a escrever.

    - Quando bater palmas, todos os alunos passam as suas cartas para o colega que est sua direita e este deve

    continu-la, respeitando o tema e o incio feito pelo colega anterior.

    - Quando bater palmas, novamente, cada aluno passa a sua carta para o colega da direita e assim

    sucessivamente.

    No final as cartas so lidas e analisadas, podendo ser focados os seguintes pontos, entre outros: criatividade e coerncia

    textual, bem como as expectativas, frustraes e o trabalho em grupo.

    2. Construo do Boneco

    Material: folhas de jornal usado, tesoura e fita adesiva.

    Descrio:

    - O coordenador da dinmica deve dividir o grupo em dois (ou mais) subgrupos.

    - 1 grupo dever construir um boneco, usando folhas de jornal, mas trabalhando em equipa.

    Para isso, dever trabalhar num canto da sala onde no possam ser vistos pelos elementos do outro

    grupo.

    - 2 dever construir o mesmo boneco. Cada pessoa do grupo dever fazer uma parte do

    boneco, e no podero dizer a ningum que parte a sua, nem a mostrar (para que tal acontea recomendado que se

    sentem longe uns dos outros). O Boneco deve ser feito na seguinte ordem:

    1 pessoa: cabea. 2 pessoa: orelha direita. 3 pessoa: orelha esquerda. 4 pessoa: pescoo. 5 pessoa: corpo (tronco).

    6 pessoa: brao direito. 7 pessoa: brao esquerdo. 8 pessoa: mo direita. 9 pessoa: mo esquerda. 10 pessoa:

    perna direita. 11 pessoa: perna esquerda. 12 pessoa: p direito. 13 pessoa: p esquerdo.

    Dar, aproximadamente, 10 minutos para a construo dos bonecos. Os participantes do segundo grupo no podero ser

    vistos (iro fazer partes de tamanhos diferentes, porque no trabalharam em equipa).

    Pedir s equipas para construir na parede, com a ajuda de uma fita adesiva, os respectivos bonecos.

    Discusso:

    A 1 equipa ter um boneco mais uniforme formado por partes proporcionais;

    A 2 equipa, por no terem trabalhado juntos em grupo/conjunto, fez o seu boneco com braos, pernas e outros

    membros de tamanho desproporcional.

    Pedir aos grupos que comentem o trabalho e se houver alguns alunos que no participaram pedir-lhes que, como

    observadores, as suas principais concluses.

  • 3. Convence-me! Leva-me para o teu grupo

    Nesta actividade so atribudos a dois alunos os papis de o bom aluno e de o mau aluno. Os dois alunos vo tentar convencer os colegas a fazerem parte do grupo que lideram. Em funo da validade e do interesse despertado pelos argumentos utilizados, os restantes alunos deslocam-se livremente de um grupo para o outro interaco de grupo. Qual dos alunos a quem foi atribudo um papel especfico consegue formar um grupo maior?

    4. A teia da amizade

    Visa a apresentao nos grupos; conhecimento mtuo; a importncia de cada um assumir a sua parte no grupo.

    Material: Um rolo (novelo) de fio ou l.

    Dispor os participantes em crculo.

    O coordenador tem nas mos um novelo (rolo, bola) de cordo ou l e prende a ponta do mesmo

    num dos dedos da sua mo. Pedir para os alunos prestarem ateno na apresentao que o

    coordenador far de si prprio. Assim, logo aps a sua breve apresentao, dizendo quem , de onde vem, o que faz,

    etc. Depois atira o novelo para um dos alunos sua frente.

    Esse aluno apanha o novelo e, aps enrolar a linha num dos seus dedos, ir repetir o que se lembra sobre a pessoa que

    terminou de se apresentar e que lhe atirou o novelo. Aps faz-lo, essa segunda pessoa ir apresentar-se, dizendo

    quem , de onde vem, o que faz, etc.

    Assim se far, sucessivamente, at que todos os elementos se apresentem e se conheam. Como cada um atirou o

    novelo para o colega da frente, no final haver no interior do crculo uma verdadeira teia de fios que os une uns aos

    outros.

    No final pedir para reflectir sobre:

    - O que observaram;

    - O que sentiram;

    - O que significa a teia;

    - O que aconteceria se um deles soltasse o seu fio, etc.

    Mensagem: Todos somos importantes na imensa teia que a vida ou o grupo de trabalho.

  • 5. Percurso de olhos vendados

    Material: venda para os olhos.

    Reconhecer a importncia do apoio, liderana e cooperao no trabalho de equipa.

    1 Fase:

    O dinamizador venda os olhos de um elemento do grupo. Um outro elemento o lder que d as instrues, oralmente

    e sem se aproximar do colega de olhos vendados, para que este se desloque de um ponto para outro do local onde se

    encontram. Os outros elementos do grupo formam obstculos no percurso a seguir pelo colega vendado. Seguindo as

    orientaes do lder, o colega vendado dever percorrer o percurso previamente definido, ultrapassando ou

    contornando os obstculos (colegas) do mesmo.

    2 Fase:

    De seguida, o mesmo colega com os olhos vendados volta novamente a fazer o mesmo percurso mas, desta vez o lder

    orienta-o, dando-lhe a mo e instrues que o possam ajudar a ultrapassar os obstculos e completar o percurso.

    3 Fase:

    Numa 3 fase, o dinamizador pode dar a possibilidade aos elementos do grupo trocarem 2 ou 3 vezes de papis.

    4 Fase:

    Posteriormente, segue-se um debate em torno das questes:

    - Como se sentiu quando estava vendado? (tonto, perdido, inseguro...). Explorar diferenas entre a primeira e

    segunda fase. (Provavelmente o aluno sentiu-se mais seguro na segunda fase. Levar o aluno a verbalizar as razes que

    podero ter contribuindo para este se sentir melhor no segundo momento.)

    - Confiou no seu lder? Porqu?

    - Do que sentiu necessidade quando estava vendado? (Apoio, aviso...)

    - Como se sentiu o lder na 1 e 2 situao?

    - A que concluso podemos chegar com este exerccio? (Importncia do esprito de inter-ajuda, apoio, confiana

    e cooperao no trabalho em equipa. Torna-se mais fcil ultrapassar obstculos quando nos sentimos apoiados pelos

    outros).

    - Explorar a mensagem que se pretende transmitir com esta dinmica. (Pretende-se que este seja um espao no

    qual todos possam aprender uns com os outros e se sintam apoiados no sentido de ultrapassar alguns desafios no seu

    percurso de aprendizagem).