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Dinâmica Atmosférica

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Page 1: Dinâmica Atmosférica. MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA

Dinâmica Atmosférica

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MOVIMENTO DE TRANSLAÇÃO DA TERRA

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HIDROSFERA ATMOSFERA

BIOSFERA

LITOSFERA

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Elementos do clima: Temperatura atmosférica, chuvas, umidade, massas de ar, pressão atmosférica, ventos.

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Fatores do clima: Relevo, vegetação, massas líquidas, latitude, altitude.

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A atmosfera é um envoltório gasoso, de mais de 1000 km de espessura, que acompanha a Terra em seus movimentos. Formada por gases como o oxigênio, o nitrogênio, o gás carbônico, entre outros.

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Troposfera

Esta camada é o principal meio de transporte de massa (água, partículas sólidas, poluentes, etc.), energia (energia térmica recebida do sol), e quantidade de movimento (ventos) sobre a superfície da terra. Com relação à temperatura, observa-se, em média, valores mais altos nas camadas próximas à superfície terrestre. É o efeito da radiação térmica das superfície terrestre.

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Tempo atmosférico é algo momentâneo, que varia constantemente

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0 tempo na Bahia

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Clima (Klima: inclinação) é a sucessão habitual dos tipos de tempo de um determinado local da superfície terrestre .

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TEMPERATURA ATMOSFÉRICA

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Latitude

Baixa latitude(proximidades do

Equador)

Raios solares perpendiculares: maior

irradiação de calor

alta temperatura

Alta latitude (distante do Equador)

baixa temperatura

Raios solares inclinados: menor irradiação de calor.:

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ALTITUDE

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A altitude exerce grande influência sobre a temperatura. O calor é irradiado para "cima", e a atmosfera aquece-se por irradiação. Quanto maior a altitude, mais rarefeito torna-se o ar, ocorrendo também menor irradiação e, por conseqüência, menores temperaturas. O contrário ocorre em altitudes baixas".

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PRESSÃO ATMOSFÉRICA

ALTITUDEALTITUDE

Baixa altitude

Maior pressão

Maior coluna de ar

Alta altitude

Menor pressão

Menor coluna de ar

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Ter peso e estar em constante movimentação são duas das inúmeras características da atmosfera. Portanto pressão atmosférica é a ação do peso da atmosfera sobre a superfície do Planeta. Pode variar em função da altitude e da temperatura.

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Continentalidade

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Maritimidade

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As chuvas, sofrem a influência de vários fatores climáticos. Geralmente, chove mais nos lugares que apresentam: baixa latitude, baixa altitude, maritimidade, vegetação abundante, ação de correntes marinhas quentes, encosta de barlavento (frente p/ o mar) etc.

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TIPOS DE CHUVAS

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Frontais: Quando duas massas com temperatura e pressão opostas e proporcionais se encontram ocorre a condensação do vapor e a precipitação da água em forma de chuva.

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Convectiva: Ocorre em função da subida do ar contendo muito vapor d`água e que ao ganhar altitude entra em contato com as camadas frias e sofre condensação e posterior precipitação. O ar quente e úmido sobe e desce frio.

EVAPOTRANSPIRAÇÃO

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Orográfica ou de relevo: Quando a massa de ar encontra uma barreira natural (montanha) é obrigada a ganhar altitude onde pode ocorrer a queda de temperatura e a condensação do vapor.

10º

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VENTOSVENTOS

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VENTO ar atmosférico em movimento.

Elemento motor {movimento de rotação da Terra

Elemento direcionador {Pressão Atmosférica

Classificação: Planetário ou ConstantesSopram durante todo o ano, afetando todo o planeta. Alísios Contra-Alísios Polares Apolares

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Alísios: Trópicos para o Equador.Contra-Alísios: Equador para os trópicos

Na região equatorial ocorre o encontro dos ventos Alísios oriundos do hemisfério norte (Alísios de Nordeste) com os originados do hemisfério sul (Alísios de Sudeste). Formando a (CIT) Convergência Intertropical ou Doldrum

Efeito Coriolis – Desvio dos ventos Alísios para o Oeste em função do movimento de rotação.

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ZONA CICLONAL ZONA ANTICICLONAL

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Monções: Ventos periódicos que acontecem no sudeste asiático em decorrência da maritimidade e continentalidade comum na região.Durante o verão a porção continental da Ásia meridional absorve muito calor, principalmente a Índia, tornando-se uma área de ZBP e o oceano índico uma ZAP. Em função disso os ventos sopram do mar para o continente, trazendo umidade e provocando chuvas. (Verões quentes e chuvosos)Durante o inverno ocorre o processo inverso, as altas temperaturas concentram-se nos oceanos, transformando-os em ZBP e a porção sólida do continente em ZAP, por conseguinte os ventos sopram do continente para o oceano. (Invernos frios e secos)

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Ciclone: é o nome genérico para ventos circulares, como tufão, furacão, tornado e willy-willy. Caracteriza-se por uma tempestade violenta que ocorre em regiões tropicais ou subtropicais, produzida por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Os ventos os superam 50 km/h.

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Furacão : vento circular forte, com velocidade igual ou superior a 108 km/h. Os furacões são os ciclones que surgem no mar do Caribe (oceano Atlântico) ou nos EUA. Os ventos precisam ter mais de 119 km/h para uma tempestade ser considerada um furacão. Giram no sentido horário (no hemisfério Sul) ou anti-horário (no hemisfério Norte) e medem de 200 km a 400 km de diâmetro. Sua curva se assemelha a uma parabólica.

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Tufão : é o nome que se dá aos ciclones formados no sul da Ásia e na parte ocidental do oceano Índico, entre julho e outubro. É o mesmo que furacão, só que na região equatorial do Oceano Pacífico. Os tufões surgem no mar da China e atingem o leste asiático.

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Tornado : é o mais forte dos fenômenos meteorológicos, menor e mais intenso que os demais tipos de ciclone. Com alto poder de destruição, atinge até 490 km/h de velocidade no centro do cone. Produz fortes redemoinhos e eleva poeira. Forma-se entre 10 e 30 minutos e tem, no máximo, 10 km de diâmetro. O tornado é menor e em geral mais breve do que o furacão, e ocorre em zonas temperadas do Hemisfério Norte.

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Vendaval: vento forte com um grande poder de destruição, que chega a atingir até 150 km/h. Ocorre geralmente de madrugada e sua duração pode ser de até cinco horas.

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Willy-willy : nome que os ciclones recebem na Austrália e demais países do sul da Oceania.

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Brisa marítima e terrestre Junto à costa começa a fazer-se sentir, no fim da manhã, um vento vindo do mar, que atinge o máximo no princípio da tarde e desaparece ao anoitecer. Este vento é mais forte nos dias quentes, mas pode ser mais fraco quando o céu está nublado. A causa fundamental do movimento do ar é a diferença de aquecimento entre as superfícies da terra e do mar quando sobre elas incide a radiação solar. Nas regiões costeiras podem fazer-se sentir brisas, à noite. Estas brisas dirigem-se de terra para o mar, nas camadas inferiores devido ao arrefecimento por irradiação da superfície de terra com muito maior rapidez do que a partir do oceano adjacente, então gera-se uma brisa terrestre.

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Frente Fria

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Chuva

O ar frio penetra por baixo da massa

de ar quente

Avanço da superfície frontal quente

Formam-se as nuvens quando o ar quente e úmido em ascensão se condensa

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Massas de ar Porções gasosas com temperatura e pressão definidas que circulam na troposfera.No conceito da climatologia moderna é considerado o principal elemento do clima.De acordo com esse conceito os climas se organizam em decorrência dos movimentos das massas de ar.

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Dispersores das massas de ar

Região tropical Região equatorial Região polar

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VERÃO INVERNO

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As massas de ar que atuam no Brasil e suas características

Sigla Nomenclatura Característica Principal local de atuação

mTa Massa Tropical atlâtica

Quente e úmida Litoral do nordeste e sudeste

mTc Massa Tropical continental

Quente e seca Centro-Oeste

mEc Massa Equatorial continental

Quente e úmida Região norte

mEa Massa Equatorial atlântica

Quente e úmida Litoral região norte

mPa Massa Polar atlântica

Fria e úmida No inverno atinge todo o território brasileiro

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Ações das massas de ar no Brasil• A mPa é a que mais influência na

organização climática do Brasil.• No inverno ela ganha força e se desloca

para o continente.• Na região sul provocará as geadas;• Na região sudeste, chuvas orográficas

(serra do mar);• No litoral nordestino chuvas frontais;• No sul da região norte, essa massa chega

já enfraquecida, porém consegue provocar, queda brusca de temperatura, as friagens.

• Na região Centro-Oeste as ondas de frio.

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Climograma: gráfico que representa a distribuição das chuvas e a oscilação da temperatura ao longo do ano. Na base, as letras (J. F. M... etc.) indicam os meses do ano. Na margem esquerda está representado o regime pluviométrico (milímetros de chuvas), e na margem direita o regime térmico (em graus centígrados). As barras ou colunas representam o acúmulo de chuvas em cada mês do ano. Por exemplo, no climograma 1 de Uaupés (AM), no mês de maio (mês mais chuvoso) ocorreu uma precipitação correspondente a 350 mm e em outubro (mês menos chuvoso) de cerca de 160 mm.As linhas de cada climograma traçadas de margem a margem do gráfico representam as temperaturas. No caso de Uaupés, a oscilação térmica foi pequena: cerca de dois graus, pois as temperaturas variam de 24° a 26°C. O climograma da cidade de São Lourenço (MG) mostra uma variação bem mais acentuada da temperatura: as máximas oscilaram entre 21° e 22°C de novembro a fevereiro (estação quente), e as mínimas ficaram abaixo de 15°C entre maio e julho (inverno).

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ILHA DE CALORILHA DE CALOR

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Inversão térmica Ocorre o ano todo em altitudes elevadas (mil metros), mas no inverno ela se forma abaixo dos 200 metros. Trata-se de uma bolha de ar quente retida pela massa de ar frio localizada acima que impede a dispersão dos poluentes. O problema acontece mais nas metrópoles, onde há grandes frotas de veículos.

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Um nevoeiro derivado da poluição, cerca o monumento ao Anjo na Cidade do México, no México, durante uma inversão térmica. A poluição aumenta drasticamente enquanto uma massa de ar frio está presa sob uma massa de ar mais quente, este estado permanece inalterado enquanto a ausência de vento impede que a poluição próxima do chão se escape.

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El Niño é o nome dado a um fenômeno que ocorre nas águas do pacífico e que altera as condições climáticas em diversas partes do mundo. Este nome foi dado por pescadores do Peru em razão de a costa do país ser muito atingida pelo fenômeno e causar graves danos aos pescadores, principalmente. O El Niño dura de 12 a 18 meses em média em intervalos de 2 a 7 anos com diferentes intensidades.

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Quando ocorre o fenômeno as mudanças do clima são diferentes em cada parte afetada do mundo como por exemplo, secas no sudeste asiático, invernos mais quentes na América do norte e temperaturas elevadas na costa oeste da América do sul, que faz com que os pescadores do Peru sejam prejudicados.

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Todas estas mudanças ocorrem devido ao aumento da temperatura na superfície do mar nas águas do pacífico equatorial, principalmente na região oriental. Isto faz com que a pressão na região diminua, a temperatura do ar aumente e fique mais úmido, no pacifico oriental. Esta mudança nesta parte do mundo causa uma mudança drástica de direção e velocidade dos ventos, fazendo com que as massas de ar mudem de comportamento em varias regiões do planeta.

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EL NIÑO NO BRASIL

Os efeitos do El Niño no Brasil causam prejuízos e benefícios. Mas os danos causados são muito maiores que os benefícios, então para o Brasil o fenômeno é muito temido, principalmente por agricultores. A região sul é, talvez, a mais afetada. Em cada episódio do El Niño é observado na região sul um grande aumento de chuvas, principalmente nos meses de primavera, fim do outono e começo de inverno, pode sofrer um acréscimo de até 150% de precipitação em relação ao seu índice normal. Isto faz com que nos meses da safra a chuva atrapalhe a colheita e haja graves prejuízos aos agricultores.

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Estas chuvas também podem atingir o estado de São Paulo. As temperaturas também mudam na região sul e sudeste e é observado invernos mais amenos na região sul e no sudeste as temperaturas ficam ainda mais altas em relação ao seu valor normal. Este aumento de temperatura no inverno trás benefícios para os agricultores da região sul e do estado de São Paulo por não sofrerem os prejuízos da geada. No leste da Amazônia e no nordeste ocorre uma diminuição no índice de chuvas.

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Algumas áreas do sertão nordestino podem ficar sem registrar nenhum índice de chuva nos meses de seca e nos meses em que pode chover não chove, sendo assim as secas duram até 2 anos em períodos de El Niño. Mas os períodos de seca não se limitam apenas ao sertão e até mesmo no litoral há um grande déficit de chuva. Os agricultores do nordeste também são prejudicados pela falta de chuva e sofrem graves perdas para a agricultura.

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La Niña, fenômeno oceânico-atmosférico com características opostas ao El Niño e que se caracteriza por um esfriamento anormal nas águas superficiais do Oceano Pacífico tropical. Alguns impactos de La Niña tendem a ser opostos aos de El Niño, mas nem sempre uma região afetada pelo El Niño apresenta impactos significativos no tempo e clima devido a La Niña.O que se consegue entender são os seus efeitos na atmosfera e as mudanças no clima, mas uma resposta definitiva ainda está longe de se conseguir. Indica-se que as condições no Oceano Pacífico tropical apresentam temperaturas da superfície do mar mais quente que o normal há vários meses.No Brasil, as pesquisas e o monitoramento do El Niño indicam que três regiões são afetadas pelas mudanças na circulação atmosférica: o semi-árido do Nordeste, o Norte e o Leste da Amazônia e o Sul do Brasil.

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Exemplo do La Niña. Anomalias de temperatura da superfície do mar (TSM) observadas em dezembro de 1988. Valores em graus Celsius.

Fonte de dados: NCEP/NOAA-EUA. Elaboração: CPTEC/INPE.