diferentes visões da concorrência

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Cap. 17.2 Kupfer e Hasenclever: 200 2 1 Diferentes Visões da Concorrência Clássicos, Marx, Neoclássicos: concorrência tem posição acessória na teoria econômica Noção Clássica da Concorrência A concorrência entre capitais é concebida como um processo em que o capital: • Entra nas industrias com maior taxa de lucro • Sai das industrias com menor taxa de lucro Tendência à igualação da taxa de lucro Preço de equilíbrio

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Diferentes Visões da Concorrência. Clássicos, Marx, Neoclássicos: concorrência tem posição acessória na teoria econômica Noção Clássica da Concorrência A concorrência entre capitais é concebida como um processo em que o capital: Entra nas industrias com maior taxa de lucro - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Diferentes Visões da Concorrência

Cap. 17.2 Kupfer e Hasenclever: 2002 1

Diferentes Visões da Concorrência

• Clássicos, Marx, Neoclássicos: concorrência tem posição acessória na teoria econômica

• Noção Clássica da Concorrência – A concorrência entre capitais é concebida como um

processo em que o capital:

• Entra nas industrias com maior taxa de lucro

• Sai das industrias com menor taxa de lucro Tendência à igualação da taxa de lucro Preço de equilíbrio

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Diferentes Visões da Concorrência

• Concorrência em Marx:– Livre mobilidade do capital Tendência à igualação da taxa de lucro.– Resulta na introdução do progresso técnico para reduzir

custos.

• A noção neoclássica da concorrência:– Empresas incapazes de afetar preço de mercado:

empresas não possuem poder de mercado. Preço de mercado determinado pelo equilíbrio entre

oferta e demanda: P = CMg

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 3

A visão de Schumpeter

• Teoria da concorrência: inserida em uma visão da evolução do capitalismo baseada no processo de introdução e difusão de inovações

• Agentes buscam criar lucro de monopólio através da diferenciação– Tecnológica: Processos de Produção, Produtos,

Organização, Fontes de insumos,– De Mercados: Geográfica, Clientes, Serviços pós-venda

Inovações: processos, produtos, insumos, organização, mercados.

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 4

Concorrência Schumpeteriana

• Concorrência não é o contrário de monopólio.– Estratégia das empresas: inovar (criar diferenciação)

para obter lucros de monopólio temporário– Outras empresas copiam inovação: difusão

• Eliminação do monopólio não é garantida: retornos crescentes de escala tendem a consolidar as vantagens do monopólio.

• Concorrência: – Processo Ativo: Inovação Diversidade– Processo Passivo: Difusão Equilíbrio.

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 5

Concorrência Schumpeteriana

• Diversidade de formas (instrumentos) de concorrência:– Concorrência em preços

– Diferenciação de produtos

– Inovação: criação de novos espaços econômicos

• Elementos centrais da análise da concorrência – Empresa: Define estratégias e se apropria do lucro

– Mercado: determina se estratégias foram corretas ou equivocadas

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 6

Concorrência Schumpeteriana

• Interação entre:– estratégia das empresas: inovação, investimentos,

preços...– Estrutura do mercado: barreiras à entrada, condições

tecnológicas...

dinâmica da industria:– produtos e processos, participação das empresas no

mercado, rentabilidade, crescimento das empresas.

• Estrutura do mercado modifica e é modificada pelas estratégia das empresas

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 7

Concorrência Schumpeteriana

• A concorrência é um processo de interação entre empresas buscando a apropriação de lucro.– Não conduz ao equilíbrio (igualação da taxa de lucro)

mesmo com livre entrada

• Monopólio criado por inovação– Não é anticompetitivo

– É o objetivo da concorrência

Monopólio e concorrência não são incompatíveis

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 8

Abordagem Neoschumpeteriana• Enfoque evolucionário da análise microeconômica

– Empresas: estratégias de inovação produzem mutações– Mercado: ambiente que seleciona mutações.

• Microdinâmica: – Estratégias empresariais: busca por inovações, produtos,

investimentos, preços.– Mercado: Seleção das inovações

trajetória: mudança endógena da estrutura do mercado (produtos, tecnologias, concentração...)– Estratégias das empresas provocam mudança da estrutura do

mercado

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Cap. 17.3 Kupfer e Hasenclever: 2002 9

Síntese• Teoria da concorrência schumpeteriana:

– Mais importante• Dimensão ativa da concorrência • Criação ativa de novas oportunidades lucrativas

– Menos importante:• Dimensão passiva da concorrência• Eliminação passiva das diferenças entre os agentes

Destaque para as inovações• Dinâmica ativa da concorrência Mudança qualitativa da economia capitalista é

endógena (provocada pelas empresas).

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Cap. 17.5 Kupfer e Hasenclever: 2002 10

Competitividade• Nível da Empresa: define e implementa estratégia

• Nível do Mercado: padrão de concorrência em cada setor da economia– As características técnico-produtivas e as características da

demanda do produto definem os instrumentos de concorrência utilizados no setor:

• Preços. • Diferenciação de produtos. • Inovação tecnológica: Processos de Produção, Produtos,

Organização, Fontes de insumos.• Inovação de mercado: Geográfica, Clientes, Serviços pós-venda.

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Cap. 17.5 Kupfer e Hasenclever: 2002 11

Estímulo a Competitividade• Nível da empresa

– Estratégias inovativas: tecnológicas e de mercado.– Eficiência produtiva: cópia do padrão de técnicas, linha de produtos, e

organização mais avançado.

• Nível do Mercado– Pressões competitivas: Ameaça de Entrada– Fatores sistêmicos:

• Disponibilidade de infra-estrutura e mão-de-obra qualificada• Condições macroeconômicas: crescimento econômico• Acesso a fontes de financiamento• Legislação: Marco Regulatório. • Política industrial: cambio, tarifas de importação, política comercial.

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Cap. 17.5 Kupfer e Hasenclever: 2002 12

Fortalecimento da Concorrência• Competitividade

– Deve ser construída pelas empresas e pela política econômica.

• Fortalecer a concorrência – Significa criar ambiente intensamente

competitivo com empresa: • inovadoras• Eficientes ao nível técnico, produtivo e

organizacional.