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1 DIFERENTES TIPOS DE PODA NA PRODUÇÃO DA VIDEIRA CV. NIÁGARA BRANCA Maria Denize Euleuterio (UEPG/SETI) E-mail: [email protected] Marcelo Barbosa Malgarim (IAPAR) E-mail: [email protected] Bruno Roberto Stefanovicz (UEPG) [email protected] Paulo César Doimo Mendes (IAPAR) E-mail: [email protected] Ricardo Antonio Ayub (UEPG) E-mail: [email protected] RESUMO: Com a crescente expansão da viticultura brasileira, cada vez mais pesquisa-se alternativas para o aumento da produtividade na videira, que não afetem a qualidade da fruta bem como o tempo em que a planta produzirá. Não apenas a intensidade, mas também a época em que a planta é podada, influem diretamente na safra, uma vez que o ciclo produtivo da planta iniciar-se-á após ser podada. Este experimento foi conduzido em vinhedo localizado no município de Ponta Grossa, Paraná. Foram utilizadas videiras cv. Niágara Branca com seis anos, conduzidas no sistema latada e espaçadas em 3,0 x 1,6 m. As videiras foram submetidas aos tratamentos de poda esporonada e longa. As variáveis avaliadas foram: número de cachos; produção e massa média dos cachos. Observou-se que em relação à massa do cacho a poda longa proporcionou maior massa do cacho. Já a produção foi maior na poda longa em relação à poda curta, devido à poda longa ter possibilitado o desenvolvimento de maior número de cachos em relação à poda curta. A poda de frutificação invernal da videira ‘Niágara Branca’ na região centro sul do Paraná deve ter intensidade média à longa deixando-se por vara entre seis a oito gemas para obter-se maior número de brotações que originem cachos e que apresentem vigor adequado para a próxima poda de inverno, desde que a planta receba a quantidade adequada de água e nutrientes para conseguir nutrir esta maior carga de frutos. Palavras chave: condução de plantas, número de gemas, Vitis spp. SUMMARY: With the increasing expansion of Brazilian grape growing, each time more is searched alternative for the increase of the productivity in the grapevine, that does not affect the quality of the fruit as well as the time where the plant will produce. Not only the intensity, but also the time where the plant is trimmed, influences directly in the harvest, a time that the productive cycle of the plant will after be initiated to be trimmed. This experiment was lead in vineyard located in the city of Thick Tip, Paraná. Grapevines cv had been used. Niágara Branca with six years, lead in the latada system and spaced in 3,0 x 1,6 m. The grapevines had been submitted to the treatments of esporonada and long pruning. The evaluated 0 variable had been: number of clusters; production and average mass of the clusters. It was observed that in relation to the mass of the cluster the long pruning provided to greater mass of the cluster. Already the production was bigger in the long pruning in relation to the short pruning, due to long pruning to have made possible the development of bigger number of clusters in relation to the short pruning. The pruning of winter fruition of the grapevine `Niágara Branca' in the region south center of the Paraná must have average intensity to the long one leaving itself for pole enters six eight egg yolks to get bigger number of brotações that originate clusters and that they present vigor adjusted for the next pruning to winter, since that the plant receives the amount adequate from water and nutrients to obtain to nourish this bigger load of fruits. Words key: conduction of plants, egg yolk number, Vitis spp 1. Introdução A expansão da viticultura brasileira faz com que os produtores adaptem-se às novas técnicas e manejo dês cultura, principalmente com a utilização de tecnologias que envolvendo os tratos culturais (SILVA et al., 2006). A viticultura no Brasil é uma atividade de distinta importância econômica em diversos Estados da federação. Implantada em uma área de aproximadamente 60.000 ha e com uma produção anual superior

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DIFERENTES TIPOS DE PODA NA PRODUÇÃO DA VIDEIRA CV. NIÁGARA BRANCA

Maria Denize Euleuterio (UEPG/SETI) E-mail: [email protected] Marcelo Barbosa Malgarim (IAPAR) E-mail: [email protected]

Bruno Roberto Stefanovicz (UEPG) [email protected] Paulo César Doimo Mendes (IAPAR) E-mail: [email protected]

Ricardo Antonio Ayub (UEPG) E-mail: [email protected]

RESUMO: Com a crescente expansão da viticultura brasileira, cada vez mais pesquisa-se alternativas para o aumento da produtividade na videira, que não afetem a qualidade da fruta bem como o tempo em que a planta produzirá. Não apenas a intensidade, mas também a época em que a planta é podada, influem diretamente na safra, uma vez que o ciclo produtivo da planta iniciar-se-á após ser podada. Este experimento foi conduzido em vinhedo localizado no município de Ponta Grossa, Paraná. Foram utilizadas videiras cv. Niágara Branca com seis anos, conduzidas no sistema latada e espaçadas em 3,0 x 1,6 m. As videiras foram submetidas aos tratamentos de poda esporonada e longa. As variáveis avaliadas foram: número de cachos; produção e massa média dos cachos. Observou-se que em relação à massa do cacho a poda longa proporcionou maior massa do cacho. Já a produção foi maior na poda longa em relação à poda curta, devido à poda longa ter possibilitado o desenvolvimento de maior número de cachos em relação à poda curta. A poda de frutificação invernal da videira ‘Niágara Branca’ na região centro sul do Paraná deve ter intensidade média à longa deixando-se por vara entre seis a oito gemas para obter-se maior número de brotações que originem cachos e que apresentem vigor adequado para a próxima poda de inverno, desde que a planta receba a quantidade adequada de água e nutrientes para conseguir nutrir esta maior carga de frutos.

Palavras chave: condução de plantas, número de gemas, Vitis spp.

SUMMARY: With the increasing expansion of Brazilian grape growing, each time more is searched alternative for the increase of the productivity in the grapevine, that does not affect the quality of the fruit as well as the time where the plant will produce. Not only the intensity, but also the time where the plant is trimmed, influences directly in the harvest, a time that the productive cycle of the plant will after be initiated to be trimmed. This experiment was lead in vineyard located in the city of Thick Tip, Paraná. Grapevines cv had been used. Niágara Branca with six years, lead in the latada system and spaced in 3,0 x 1,6 m. The grapevines had been submitted to the treatments of esporonada and long pruning. The evaluated 0 variable had been: number of clusters; production and average mass of the clusters. It was observed that in relation to the mass of the cluster the long pruning provided to greater mass of the cluster. Already the production was bigger in the long pruning in relation to the short pruning, due to long pruning to have made possible the development of bigger number of clusters in relation to the short pruning. The pruning of winter fruition of the grapevine `Niágara Branca' in the region south center of the Paraná must have average intensity to the long one leaving itself for pole enters six eight egg yolks to get bigger number of brotações that originate clusters and that they present vigor adjusted for the next pruning to winter, since that the plant receives the amount adequate from water and nutrients to obtain to nourish this bigger load of fruits.

Words key: conduction of plants, egg yolk number, Vitis spp

1. Introdução

A expansão da viticultura brasileira faz com que os produtores adaptem-se às novas técnicas e manejo dês cultura, principalmente com a utilização de tecnologias que envolvendo os tratos culturais (SILVA et al., 2006).

A viticultura no Brasil é uma atividade de distinta importância econômica em diversos Estados da federação. Implantada em uma área de aproximadamente 60.000 ha e com uma produção anual superior

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a 700.000 toneladas, a viticultura brasileira se concentra nas regiões sul, sudeste e nordeste (ROBERTO, 2000).

Somente no Estado do Paraná, são cultivados aproximadamente 4.300 hectares de uva, sendo a região norte- noroeste responsável por aproximadamente 20% do total da área cultivada com uvas de mesa no Brasil e 50% do Estado (AGRIANUAL, 2001; CORRÊA; BOLIANI, 2001; EMATER, 1999). A videira ‘Niagara Rosada’ (Vitis labrusca L. x Vitis vinifera L.) é a mais importante variedade de uva rústica cultivada na região (SOUSA, 1996).

A videira é podada com o fim de equilibrar-se a frutificação e a vegetação (Sousa, 1996). Em princípio, poda-se durante todo o período de repouso vegetativo, ou seja, duas ou três semanas após a queda das folhas até a semana que precede o abrolhamento, observando-se sempre os riscos de geadas tardias (Chauvet & Reynier, 1979). Nem todas as cultivares de videira se adaptam bem a qualquer método de poda. As possibilidades de adaptação estão relacionadas ao número de gemas férteis e à posição que estas ocupam ao longo do sarmento.

A poda de frutificação pode ser curta (esporões), mista (esporões e varas) ou longa (varas). Segundo Miele e Mandelli (2004), os esporões são empregados tanto para frutificação como para produção de sarmento para a próxima poda; a poda mista tem como função principal a produção de sarmentos; as varas são utilizadas para frutificação.

Ainda segundo os mesmos autores, as videiras cultivadas em solos de baixa fertilidade não são tão vigorosas, adotando-se então a poda curta; em solos férteis proporciona grande desenvolvimento às videiras, sendo empregada a poda longa. Leão (2004), afirma que o comprimento das varas na poda mista depende da localização das gemas férteis, que por sua vez, dependem da variedade utilizada e de fatores ambientais podendo variações de um ciclo para o outro.

A intensidade da poda, ou seja, o número de gemas a deixar por ramo da videira, depende da fertilidade das gemas, característica esta que pode ser definida como a capacidade de diferenciação de gemas vegetativas em frutíferas (Hidalgo, 1993). O número de gemas que permanecem nos sarmentos ou nos esporões após a poda de frutificação afeta diretamente a produção, mas podem ser afetadas por numerosas outras variáveis (Winkler et al. 1974, Dry, 2000). Roberto et al. (2002) constatou diferenças significativas entre as podas curtas, médias e longas para a porcentagem de gemas brotadas e porcentagem de gemas brotadas com cacho, mostrando que o número de gemas deixado no sarmento ou esporão influencia nestas características da videira ´Niagara`.

O número de cachos constitui-se num dos principais componentes da produtividade sendo determinado pela poda e pela fertilidade das gemas, que é uma medida quantitativa do potencial da planta em produzir frutos. O comportamento da videira em relação à brotação e fertilidade de gemas pode variar segundo a época de poda e a cultivar copa (LEÃO e SILVA, 2003), bem como segundo o porta-enxerto utilizado (PAULETTO et al., 2001a; PAULETTO et al., 2001b; TERRA et al., 2003).

Tonietto & Czermainski (1993) avaliando comportamento da videira 'Cabernet Franc' concluíram que os maiores índices de fertilidade foram encontrados nas varas com seis a doze gemas, sendo esta fertilidade mais alta na porção mediana e mais baixa na base das varas. Camargo et al. (1997) determinaram para a videira 'Perlette' no Vale do São Francisco que a poda curta afetou a produtividade pela baixa fertilidade das gemas basais. Nesta mesma região, uma vez que as videiras não passam por um período de dormência provocado por baixas temperaturas durante o

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inverno como nas regiões tradicionais, a posição da gema fértil na vara pode variar de um ciclo para outro (Leão, 1999).

A época de poda pode ser determinante em uma safra, uma vez que é a partir da poda que se inicia o ciclo produtivo da videira (SILVA et al., 2006). Em princípio, poda-se durante todo o período de repouso vegetativo, que pode variar de duas ou três semanas após a queda das folhas até a semana que precede o abrolhamento, observando-se sempre os riscos de geadas tardias (CHAUVET; REYNIER, 1979).

Winkler et al. (1974) descrevem que a acumulação de carboidratos nos ramos produtivos está estreitamente associada à formação da gema fértil e para muitas variedades, ocorre uma acumulação mais rápida de amido na porção mediana dos brotos e aí fica localizado o maior número de gemas frutíferas. Segundo estes mesmos autores, a acumulação de carboidratos parece atuar sobre a diferenciação floral pelo aumento da respiração ou pelo estímulo da síntese de substâncias nitrogenadas.

Neste contexto, realizou-se este trabalho com o objetivo de verificar o efeito das podas curta e longa na produção da videira cv. Niágara Branca na região de Ponta Grossa, PR, na safra 2006/07.

2. Material e métodos

Este experimento foi conduzido em vinhedo localizado no município de Ponta Grossa-PR, Paraná, o qual possui segundo a Embrapa (2002), clima Cfb na classificação de Köeppen, coordenadas geográficas de 25o09 S e 50o00 O e 849 metros de altitude. Foram utilizadas videiras cv. Niágara Branca com 6 anos, conduzidas no sistema de latada e espaçadas em 3,0 x 1,6 m.

As videiras foram submetidas a dois tratamentos diferentes, sendo:

- poda esporonada (ramo com uma a duas gemas);

- poda longa (ramo com seis a oito gemas).

As plantas foram podadas no dia 20/08/06 e a colheita das frutas ocorreu no dia 31/01/07.

As seguintes variáveis foram avaliadas:

- número de cachos: no momento da colheita contou-se o número de cachos de cada planta.

- produção: os cachos de cada planta foram pesados em balança digital obtendo-se os valores em kg/planta.

- massa média dos cachos: estimou-se esta variável a partir da divisão do valor de produção pelo número de cachos totais, com o resultado expresso em gramas.

O delineamento experimental foi inteiramente casualizado utilizando-se quatro repetições e cinco plantas em cada parcela. Os dados experimentais foram submetidos à análise de variância para o esquema inteiramente casualizado e comparação de médias pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Para as análises estatísticas utilizou-se o programa Estatística 6.0.

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3. Resultados e discussão

A massa do cacho foi maior nas plantas submetidas a poda longa. A produção também foi maior na poda longa (Tabela 1), devido à poda longa ter proporcionado a produção de maior número de cachos em relação à poda curta.

Tabela 1 - Avaliação da massa dos cachos, número de cachos e produção da uva cv. Niágara Branca em função do tipo de poda na safra 2006/07.Ponta Grossa, PR.

Tratamentos Massa do Cacho (g) Nº. de Cachos/Planta Produção (kg planta-1)

Poda Esporonada 126,44 B 101,15 B 12,79 B

Poda Longa 134,36 A 133,00 A 17,87 A

Medias seguidas de mesma letra, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.

O número de cachos constitui-se num dos principais componentes da produtividade e pode ser determinado pela poda e pela fertilidade das gemas. A fertilidade das gemas pode ser definida como a capacidade que apresentam para se diferenciar de vegetativas em frutíferas, podendo ser considerada como medida quantitativa do potencial de uma planta em produzir frutos. Dependendo da variedade pode variar o setor do ramo que são mais férteis (Valor e Batista, 1997).

As podas dos anos anteriores têm muita influência sobre a formação das gemas, quer frutífera quer vegetativa. As severas podas passadas, comumente praticadas na região, privaram as planta de grande parte de sua copa e, portanto, pouca seiva bruta pôde ser transformada em seiva elaborada. Como conseqüência, espera-se muita vegetação e pouco florescimento, o que esta de acordo com Inglez de Souza (1986). Este vigor induzido pela poda severa reduz a fertilidade das gemas, principalmente em cultivares apirenas (Shikhamany, 1999).

Com relação à videira ‘Niagara Rosada’, Pedro Júnior et al. (1993) relata que as condições climáticas influenciam a produção e a qualidade dos frutos. O mesmo autor verificou, para a cultivar mencionada, uma necessidade térmica de 1330 graus-dia, com variação em função do local, de 1248 a 1386 graus-dia. Para a mesma cultivar, Ferri (1994) obteve, na região de Jundiaí, um ciclo produtivo médio de 159 dias e uma necessidade térmica de 1589 graus-dia, o que justifica também que não apenas a poda (tipos e épocas) podem influenciar na produtividade das plantas.

Os resultados obtidos neste trabalho evidenciam que a poda de frutificação invernal da videira 'Niágara Branca' na região centro sul do Paraná deve ter intensidade média à longa deixando-se por vara entre seis a oito gemas para obter-se maior número de brotações que originem cachos e que apresentem vigor adequado para a próxima poda de inverno, mantendo o equilíbrio entre a vegetação e a frutificação das plantas. O que esta de acordo com Leão & Pereira (2001) que chegaram a mesma conclusão trabalhando com a ´Vênus` no vale submédio do São Francisco.

5. Conclusão

De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que videiras da cultivar Niágara Branca submetidas à poda longa apresentam maior número de cachos por planta e consequentemente maior produtividade. Entretanto, maiores estudos são necessários para observar-se o comportamento das plantas no decorrer das próximas safras.

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6. Referências

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CHAUVET, M.; REYNIER, A. Manual de viticultura. 3 ed. Portugal: Narciso Correia, 1979.

CORRÊA, L. S.; BOLIANI, A. C.; O cultivo de uvas de mesa no Brasil e no mundo e sua importância econômica. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO SOBRE UVAS DE MESA, 1., 2000, Ilha Solteira. Anais... Ilha Solteira: UNESPFeis, 2001. p.1-19.

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LEÃO, P.C.S.; PEREIRA, F.M.; Estudo da brotação e da fertilidade de gemas de cultivares de uvas sem sementes nas condições tropicais do Vale submédio São Francisco. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.23, n.1, p.30-34, 2001.

LEÃO, P. C. S.; SILVA, E. E. G. ;Brotação e fertilidade de gemas em uvas sem sementes no Vale do São Francisco. Revista Brasileira de Fruticultura, Jaboticabal, v.25, n.3, p.375-378, 2003.

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PAULETTO, D.; MOURÃO FILHO, F. A. A.; KLUGE, R. A.; SCARPARE FILHO, J. A. ; Efeito do porta-enxerto na qualidade do cacho da videira ‘Niágara Rosada’. Pesquisa Agropecuária Brasileira, Brasília, v.36, n.7, p.935-939, 2001b.

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