diferencas temporario x tercerizaÇao

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Mas o que diferenciar um servio terceirizado de um trabalho temporrio?

TRABALHO TEMPORRIO Pessoa fsica ou jurdica, cujo fim fornecer a outras empresas fora de trabalho por tempo limitado (90 dias)

SERVIO TERCEIRIZADO No fornecem mo de obra emergencial, mas assumem o compromisso formal de executar atividades especficas e prdeterminadas.

Tabela 13. Diferenas entre trabalho temporrio e servio terceirizado. Terceirizar transferir a terceiros (via contrato com profissional liberal, autnomo, empresa prestadora de servios) atividades que no as atividades fim da organizao, ou seja, atividades acessrias, de apoio. Por exemplo uma empresa de transportes rodovirios no pode terceirizar sua frota e motoristas, sob pena de sanes jurdicas, mas pode delegar a terceiros o restaurante, os servios de vigilncia, mdico e odontolgico, os auxiliares administrativos, etc... que se caracterizam todas como atividades as quais denominamos de atividades meio. A terceirizao tem, portanto, como base a compra de servios regidos por contratos de trabalho individuais ou no (ver tabela 14), que so denominados por Queiroz (1998) como tcitos ou expressos e correspondentes relao de emprego, embora no o sejam.

TIPOS DE CONTRATO INDIVIDUAIS DE TRABALHO Profissional Liberal Indivduo com nvel superior completo que exerce profisso regulamentada (por exemplo, psiclogo, dentista, engenheiro, etc...) Avulso Trabalhador filiado a um sindicato, com especializao diversa, intermediado por este na prestao de servios. Autnomo Trabalhador qualificado por formao profissional ou prtica, por exerccio da atividade (por exemplo, o eletricista que pode ter curso tcnico ou ser habilitado pela experincia). Cooperado Profissional autnomo vinculado a uma cooperativa de trabalho ou servios constituda regularmente dentro das leis contitucionais.

ASPECTOS POSITIVOS DA TERCEIRIZAO

ASPECTOS NEGATIVOS DA TERCEIRIZAO

Diminuio do desperdcio; Aumento de Qualidade; Desmobilizao; Integrao da comunidade; Sinergismo das atividades-fim;

Aumento do risco a ser administrado; Dificuldades de aproveitamento dos empregados j treinados; Demisses na fase inicial;

diminuio das atividades-meio administradas sem ganho de especialidade; Melhoria do perfil do administrador; Diminuio da corrupo interna e externa; Diminuio do poder poltico interno e externo; Aumento da especializao e do lucro; Favorecimento da economia de mercado ; Liberao da criatividade; Otimizao dos servios; Soma da qualidade nas atividades-meio e atividades-fim; Melhor administrao do tempo da empresa; Melhoria na imagem institucional; Reduo dos nveis hierrquicos; Redistribuio de renda; Aumento de produtividade e competitividade;

Mudanas na estrutura do poder; Falta de parmetros nas contrataes iniciais; Custo das demisses; Desgaste na relao com os sindicatos; Freqentemente m escolha de parceiros; Aumento de dependncia de terceiros.

Tabela 15. Refletindo sobre a terceirizao. Adaptado de Leiria (1996: 47-6) ENUNCIADO N 256 Contrato de prestao de servios legalidade Salvo os casos de trabalho temporrio e de servio de vigilncia, previstos nas Leis n 6.019, de 3 de janeiro de 1974, e 7.102, de 20 de junho de 1983, ilegal a contratao de trabalhadores por empresa interposta, formando-se o vnculo empregatcio diretamente com o tomador de servios. LEI N 6.019/74 Lei que rege o trabalho temporrio

Art. 2 trabalho temporrio aquele prestado por pessoa fsica para atender a necessidade transitria de substituio de pessoal regular e permanente ou acrscimo extraordinrio dos servios. Art. 4 compreende-se como empresa de trabalho temporrio a pessoa fsica ou jurdica urbana, cuja atividade consiste em colocar disposio de outras empresas, temporariamente, trabalhadores devidamente qualificados por ela, remunerados e assistidos

Art. 10 o contrato entre empresa de trabalho temporrio e a empresa tomadora de servios ou cliente com relao a um mesmo empregado no pode exceder trs meses.

ENUNCIADO N 331 TST Contrato de prestao de servios legalidade reviso do Enunciado 256 I A contratao de trabalhadores por empresas interposta ilegal, formando-se o vnculo diretamente com o tomador dos servios, salvo no caso de trabalho temporrio (Lei n 6019, de 31/01/74). II A contratao irregular de trabalhador atravs de empresa interposta no gera vnculo de emprego com os rgos da Administrao Pblica Direta, Indireta ou Fundacional (Art. 37, II, da Constituio da Repblica Brsileira) III - No forma vnculo de emprego com o tomador a contratao de servios de vigilncia (Lei e 7.102, de 20 de junho de 1983), de conservao e limpeza, bem como a de servios especializados ligados atividade-meio do tomador, desde que inexistente a pessoalidade e a subordinao direta. IV O inadimplemento das obrigaes trabalhistas, por parte do empregador, implica a responsabilidade subsidiria do tomador dos servios quando quelas obrigaes, desde que este tenha participado da relao processual e conste tambm do ttulo executivo jurdico.