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INTRODUÇÃO DISCRIMINAÇÃO SEXISTA NA ESCOLA ATRAVÉS DOS CONTEÚDOS DO ENSINO CIÊNCIAS SOCIAIS A MATEMÁTICA E AS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS A MATEMÁTICA É COISA DE HOMEM

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Page 1: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

INTRODUÇÃO

DISCRIMINAÇÃO SEXISTA NA ESCOLA ATRAVÉS DOS CONTEÚDOS DO ENSINO

CIÊNCIAS SOCIAIS

A MATEMÁTICA E AS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

A MATEMÁTICA É COISA DE HOMEM

Page 2: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

INTRODUÇÃOMoreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz:

Livro: Como se ensina a ser menina – cap.01

Page 3: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

CONSTRUÇÃO DO GÊNERO

Desde o ventre materno

Tecnologia

O papel dos pais é fundamental para a transmissão de atitudes sexistas.

pois demonstram expectativas que ajudam na construção da imagem do que é ser menino e

menina

Mas...

Page 4: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Revista Super Interessante de Setembro de 2008“Quem é menos Burro?”

“(...) Estudos recentes mostram que essas características se manifestam desde o primeiros momentos da vida, o que põe

em xeque a teoria de que esse tipo de comportamento é resultado apenas da sociedade que a doutrinaria ao dar bonecas

a elas e caminhãozinhos a eles”

Psicólogo Inglês: Simon Baron Cohen diz :

Nossas pesquisas em Cambridge mostram que as crianças apresentam sinais dessas aptidões logo ao nascer: as meninas olham rostos por mais tempo e meninos em móbiles, com um ano de idade, os garotos mostram uma preferência bem maior por filmes de carros (Sistemas Mecânicos) do que por vídeos mostrando rostos cheios de expressões emocionais

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Dr. José Salomão Schwartzman é neuropediatra. Formado na Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

“ (...)Hoje, sabemos que felizmente há diferenças biológicas entre homens e

mulheres, que aparecem logo nos primeiros anos de vida e levam cada um dos sexos a

desenvolver determinadas aptidões. Muito se tem discutido se a menina gosta de bonecas e os meninos de jogar bola porque a educação e

as atividades a que são expostos incentivam essa preferência. Embora seja uma questão

polêmica, estudos mais recentes revelam que essas diferenças começaram a ser

estabelecidas pela ação dos hormônios sexuais ainda dentro do útero materno. (...)”

http://drauziovarella.ig.com.br/entrevistas/dgenero.asp

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CONSTRUÇÃO DO GÊNERO

CULTURAL BIOLÓGICO

MÍDIA

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INFÂNCIA E GÊNERO: O QUE SE APRENDE NOS FILMES INFANTIS?Ruth Ramos Sabat (UFRGS)

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O comportamento inicial quando Mulan prepara-se para encontrar as casamenteiras, ela

relembra quais as qualidades de uma esposa desejável: Calma e reservada, graciosa e

delicada, educada, refinada, equilibrada e pontual...

Sua mãe e sua avó cantam ainda:

A moça vai trazer a grande honra ao seu lar

achando um bom par

e com ele se casar.

Mas terá que ser bem calma

obediente, com bons modos e com muito

amor

Traz mais honra a todas nós

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Estourou a guerra e seu pai foi convocado para servir, mas Mulan tinha medo, pois seu pai

era velho. Resolveu então, ir em seu lugar.

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• Permanente há reiteração performativa em função da construção de sua suposta masculinidade como um modo de salvar a honra da família.

Declara-se, então, amudança de um gênero para outro; uma transformação que precisa de

alguns artifíciospara se concretizar.

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Mulan, então, passa por um processo de construção de uma nova identidade

Page 12: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

e assume um "comportamento" masculino.

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A construção da personagem representa a oscilação

permanente entre qualidades consideradas femininas e

outras consideradas masculinas.

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O dragão ensina-a como agir:

“é o seguinte: tem que andar que nem homem, levanta o queixo, ombro pratrás, separa os pés, ergue a cabeça...”

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Ao avistar um grupo de soldados, um mexendo nos pés, outro com o dedo no nariz, ela diz isso é uma nojeira!, e o dragão responde: não, são homens e você vai ter que ser igual a eles.

Em outro momento, enquanto toma banho no lago, Mulan (agora chamada Ping) justifica-se: Só porque pareço com um homem não quer dizer que tenha que cheirar como um.

Dragão reitera uma representação de masculinidade!

Mulan ao ver um homem batendo em outro, diz: acho que não vou conseguir

e o dragão encoraja-a: é só pegar o jeito, seja agressiva como essa cara aí.

Vamos! Dê um soco nele, homem gosta disso.

Ser um homem significa não apenas ser forte, mas também ser grosseiro,

mal educado e violento, características que ela precisa adotar para ser

reconhecida e respeitada no exército.

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Em outro momento, o comandante vai até Mulan e diz que não quer confusão no acampamento e ela, com voz forte e trejeitos firmes, diz:

desculpe a bagunça mas é a masculinidade. Dá vontade de quebrar as coisas, arrotar, falar palavrão...

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Mulan acorda para treinar junto com os

outros soldados e o dragão lhe diz: vamos! Grita! Me

assusta! Bota esse machão pra fora!

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Os esforços de Mulan estão canalizados para um objetivo maior: salvar a honra da família, como o representante "masculino" que vai defender seu país na batalha contra os Hunos.

Desse modo, só podemos identificá-la como heroína no momento em que a confrontamos com o outro.

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É possível ler, então, essa narrativa de dois modos:

1) existe a reiteração constante das qualidades que deve ter uma mulher.

2) há a representação do homem como o ser ABJETO e, nesse sentido, a performativa presente no filme pode funcionar como reiteração e subversão ao mesmo tempo.

BUTLER, Judith. Corpos que pesam: sobre os limites discursivos do “sexo”, 1999

No momento em que é estabelecida uma matriz de gênero adotada como

normal, tudo o que se encontra fora dela é considerado abjeto.

O abjeto designa aqui precisamente aquelas zonas "inóspitas" e "inabitáveis" da vida social que são, não obstante, densamente povoadas por aqueles que não gozamdo status de sujeito.

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Mulan penetra nessa zona "inabitável" em função de um objetivo maior que é salvar a honra

da família, mas ao mesmo tempo zela pelas qualidades que lhe garantem continuar sendo

uma mulher.

É possível, então, analisar os atos

performativos no filme como algo que

reitera/subverte/ reitera a representação

feminina.

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Isso fica bem claro nas cenas finais do filme quando o conselheiro imperial, indignado com os acontecimentos, procura Mulan que é protegida por Shang.

O conselheiro, então, ordena: Saiam daí! Essa criatura não é digna de proteção.Shang argumenta: É uma heroína!E o conselheiro afirma: Uma mulher? Nunca será digna de nada!

O sexo de Mulan é revelado após a batalha contra os Hunos na qual ela é ferida.

A partir deste momento a forma como ela passa a ser vista por todos muda radicalmentemuito menos por ela ter se passado por homem, e muito mais por ela ser uma mulher.

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A rebeldia de Mulan serve, ao final, para queela alcance o seu objetivo maior: casar e trazer mais honra a sua família.

De volta ao lar, Shang vai ao encontro de Mulan e fica implícito, no filme, um “final feliz”.

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É dentro desse contexto

currículo cultural

produz

constituisujeitos

ensina comportamentos

hábitos atitudes

É uma forma de educar e governar sujeitos, como um meio de regular condutas

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determinando a construção hierárquica do feminino e do masculino como definitivas e imutáveis

Freqüentemente, os filmes infantis produzidos constróem as diferenças de gênero e sexuais de forma “convencional”,

É nesse sentido que se torna importante estarmos atentas/os para as formas através das quais as representações de gênero têm sido reafirmadas na sociedade ocidentalcontemporânea, contribuindo para educar sujeitos e normalizar condutas.

Page 25: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

CONSTRUÇÃO DO GÊNERO

CULTURAL BIOLÓGICO

MÍDIA

“”ESCOLA””

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DISCRIMINAÇÃO SEXISTA NA ESCOLA ATRAVÉS DOS CONTEÚDOS DO

ENSINO

Moreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz:

Livro: Como se ensina a ser menina – cap.01

Page 27: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

NATURAL E

UNIVERSAL

Page 28: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

CRISE DA

IDENTIDADE SEXOLINGUÍSTICA

O COLETIVO SOBREPÕE-SE A

INDIVIDUALIDADE

Page 29: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Norma da língua culta

1° lugar na frase

é do indivíduo do sexo

masculino

Page 30: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS SOCIAIS

SUBMISSÃO SUPERIORIDADE

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Page 32: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva
Page 33: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

SÃO NEUTROS

INCUTIR NA CRIANÇA PADRÕES DE CONDUTA

FORMAÇÃO DO EU SOCIAL

Page 34: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

CIÊNCIAS SOCIAISMoreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz:

Livro: Como se ensina a ser menina – cap.01

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Ciências Sociais

• Livro de 7ª série do Ensino Fundamental qualifica:

“Um triunfo ressoante” uma batalha na qual se assegura que “as perdas foram numerosas, uns 30.000 feridos e mortos de cada lado”

Page 36: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

O Herói

Força ViolênciaVirilidade

Heroísmo Ordem hierárquica

Suicídio Destruir Matar

Page 37: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

... “onde os espanhóis se encheram de glórias ao preferir queimar-se nas fogueiras a render-se.” (Aníbal sitiou a cidade de Sagunto)

“Os numantinos decidiram incendiar a cidade e, assim, morrer com honra, como fizera antes Sagunto.”

Page 38: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Admiração pelos heróis de guerra

“Seus excepcionais dotes de militar lhe deram prestígio internacional”

... “suas inovações militares e seu gênio lhe proporcionaram vitórias constantes”

Contraste: “Foi um monarca pacifista. Um homem bondoso, mas sem energia.”

Page 39: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Historiografia Machista

Tomada de partido

Concepção de mundo

Força Competição Domínio

Page 40: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Pré-História

Homem Caça

Mulher Coleta Vida vegetalComida Cerâmica e

fogoFilhos Comunicação

Indícios por base da mitologia e estudos das sociedades primitivas atuais.

Page 41: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

• Os livros de história, segundo a autora, querem:

- Inculcar nos alunos uma determinada forma de ver o presente por meio de uma particular maneira de interpretar o passado

- Preservação de valores

Page 42: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

• Façanhas femininas importantes:- Joana d’Arc- Anita Garibaldi

Page 43: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Salto semântico

• García Meseguer:... “constitui um dos mecanismos mais

sutis de discriminação sexual, ao reforçar em nosso subconsciente a injusta e tradicional identificação entre os conceitos homem e pessoa.”

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“Assíria era um território montanhoso no alto vale do Tigre; seus habitantes, hábeis caçadores e guerreiros, constituíram um poderoso exército...”

... “Seus colonizadores são homens que desceram das montanhas vascas e cantábricas. Vivem da guerra e do pastoreio.”

Page 45: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

A MATEMÁTICA E ASCIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Moreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz:

Page 46: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

MATEMÁTICA E AS CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS:

MATEMÁTICA, FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA, GEOLOGIA...

REPROVAR SOBRETUDO EM MATEMÁTICA PODE PÔR EM DÚVIDA AS CAPACIDADES INTELECTUAIS DO REPROVADO.

AS REAÇÕES GERADA SÃO MUITO DIFERENTES SEGUNDO O SEXO

Page 47: DIFERENÇA DE GÊNERO - Como se ensina a ser menina, segundo  Moreno, Montserrat & Sastre,Genoeva

Consulta psicológica

Submetido a reaprendizagem

Aulas Particulares

Pressão familiar para superar a dificuldade

Pode ser similar ao do menino

MAS...

Não será dada excessiva importância

Pois...

A menina foi destinada a seguir uma carreira de letras; Casar-se;(ou ambas coisas ao mesmo tempo)

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RENDIMENTO INTELECTUAL ESPERADO

E ISSO A MUITOS E MUITOS SÉCULOS!

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EXPLICAÇÕES APRESENTADAS PELOS CIENTISTIAS DO SÉCULO XVI:

Edward Clarke ASSEGURAVA QUE AS MENINAS NÃO DEVIAM SER PRESSIONADAS A

ESTUDAR PORQUE, SE SEU CÉREBRO FOSSE OBRIGADO A TRABALHAR DURANTE A

PUBERDADE, ESGOTAR-SE-IA O SANGUE NECESSÁRIO NA MENSTRUAÇÃO.

Francis Galton: Fez estudos comparativos sobre as diferenças intelectuais entre os dois

sexos, conclusão: aptidão inlectual feminina era inferior à masculina

“Se a capacidade das mulheres fosse superior à dos homens, os comerciantes teriam

grande interesse em tê-las como empregadas, mas, dado que ocorre o contrário, temos o

direito de pensar que a hipótese correta é oposta”

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Por mais absurda e sem objetividade que seja, faz-nos pensar que:

Galton poderia ter anunciado sua posição ideológica e profundamente androcêntrica

Como um personagem de prestígio com o de Galton, pioneiro na aplicação da

matemática à psicologia poderia produzir ao mesmo tempo idéias brilhantes e

raciocínios tão pouco elaborados?

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Moreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz:

A MATEMÁTICA É COISADE HOMENS

Livro: Como se ensina a ser menina – cap.01

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A MATEMÁTICA É COISA DE HOMENS

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1

n

n

Foi realizada uma pesquisa com 80 alunas e alunos de um curso de magistério, para averiguar quais eram as idéias preconcebidas a respeito das capacidades matemáticas de meninos e meninas.

A pesquisa aplicada, falava de um estudo realizado com 2.500 alunos (50% meninos e 50% meninas). Pedia-se aos entrevistados que indicassem, qual dos sexos tinha obtido melhores resultados.

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Os entrevistados deixaram se guiar pelas idéias preestabelecidas, chegando inclusive a conclusões contraditórias e sem lógica.

• Meninas são melhores para compreender o texto;

• Meninos são melhores no raciocínio lógico;

Mas como raciocinar melhor sobre algo que não compreenderam??

Meninas são superiores aos meninos na apresentação limpa, ordenada e clara dos resultados do problemas de matemática, recebendo os meninos um tratamento injusto ao serem atribuídas, as características de descuidados e sujos em seu trabalho.

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1

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DIFERENÇA DE GÊNERO NA SOCIEDADE

PESQUISADORES E CIENTISTAS DIZEM QUE:

Há diferenças entre o cérebro de uma mulher e de um homem. Uma das diferenças refere-se à maneira segundo a qual os homens e as mulheres calculam o tempo, estimam a velocidade de objetos, realizam cálculos matemáticos mentais, orientam-se no espaço e visualizam os objetos tridimensionais, e assim por diante.

Devido ao processamento da linguagem no cérebro, existem mais homens matemáticos, pilotos de avião, guia de safári, engenheiros mecânicos, arquitetos e pilotos de Fórmula 1 do que mulheres.

As mulheres são melhores em reconhecer aspectos emocionais nas outras pessoas e na linguagem, na expressão emocional e artística, na apreciação estética, na linguagem verbal e na execução de tarefas detalhadas e pré-planejadas.

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Moreno, Montserrat & Sastre, Genoveva diz: Os componentes do Grupo são:

JOSELAINE

TÁBATA

RÚBIA

SANDRA

Livro: Como se ensina a ser menina – cap.01

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