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    UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

    Reitor: Cllio Campolina Diniz

    Vice-Reitora: Rocksane de Carvalho Norton

    Pr-Reitoria de Graduao

    Pr-Reitora: Antnia Vitria Soares Aranha

    Pr-Reitor Adjunto: Andr Luiz dos Santos Cabral

    Coordenador do Centro de Apoio Educao a Distncia: Fernando Fidalgo

    Coordenador da Universidade Aberta do Brasil: Wagner Jos Corradi Barbosa

    EDITORA UFMG

    Diretor: Wander Melo Miranda

    Vice-Diretor: Roberto Alexandre do Carmo Said

    Conselho EditorialWander Melo Miranda (presidente)

    Flavio de Lemos Carsalade

    Heloisa Maria Murgel Starling

    Mrcio Gomes Soares

    Maria das Graas Santa Brbara

    Maria Helena Damasceno e Silva Megale

    Paulo Srgio Lacerda Beiro

    Roberto Alexandre do Carmo Said

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    ROSILENEHORTATAVARES

    DIDTICA GERAL

    Belo Horizonte

    Editora UFMG

    2011

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    COORDENAO DE PRODUO DE TEXTOS DE MATEMTICA: Dan Avritzer

    COORDENAO EDITORIAL: Danivia Wolff

    ASSISTNCIA EDITORIAL: Eliane Sousa e Eucldia Macedo

    EDITORAO DE TEXTOS: Maria do Carmo Leite Ribeiro

    REVISO DE TEXTO E NORMALIZAO: Alexandre Vasconcelos de Melo

    REVISO DE PROVAS: Juliana Santos e Nathalia Campos

    PRODUO GRFICA: Warren Marilac

    PROJETO GRFICO E CAPA: Eduardo Ferreira

    FORMATAO: Srgio Luz

    IMPRESSO: Imprensa Universitria da UFMG

    EDITORA UFMGAv. Antnio Carlos, 6.627 - Ala direita da Biblioteca Central - Trreo

    Campus Pampulha - CEP 31270-901 - Belo Horizonte - MGTel.: + 55 31 3409-4650 - Fax: + 55 31 3409-4768

    www.editora.ufmg.br - [email protected]

    2011, Rosilene Horta Tavares 2011, Editora UFMG

    Este livro ou parte dele no pode ser reproduzido por qualquer meio sem autorizao escrita do Editor.

    Tavares, Rosilene Horta Didtica geral / Rosilene Horta Tavares. Belo Horizonte : EditoraUFMG, 2011.

    141 p. : il. -- (Educao a Distncia)

    Inclui bibliografa. ISBN: 978-85-7041-890-6

    1. Didtica Histria. 2. Educao Mtodos de ensino. I. Ttulo.II. Srie.

    CDD:371.3

    CDU:37.02

    T231d

    Elaborada pela DITTI Setor de Tratamento da Informao

    Biblioteca Universitria da UFMG

    PR-REITORIA DE GRADUAOAv. Antnio Carlos, 6.627 - Reitoria - 6 andarCampus Pampulha - CEP 31270-901 - Belo Horizonte - MGTel.: + 55 31 3409-4054 - Fax: + 55 31 3409-4060www.ufmg.br - [email protected] - [email protected]

    Este livro recebeu apoio fnanceiro da Secretaria de Educao a Distncia do MEC.

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    A Educao a Distncia (EAD) uma modalidade de ensino quebusca promover insero social pela disseminao de meios eprocessos de democratizao do conhecimento. A meta elevaros ndices de escolaridade e oferecer uma educao de qualidade,

    disponibilizando uma formao inicial e/ou continuada, em parti-cular a professores que no tiveram acesso a esse ensino.

    No se pode ignorar que fundamental haver, sempre, plenaconexo entre educao e aprendizagem. A modalidade a distncia um tipo de aprendizagem que, em especial na UniversidadeFederal de Minas Gerais (UFMG), j est concretizada como umensino de qualidade. Hoje, a aprendizagem tornou-se, para todosos profissionais dessa universidade envolvidos no programa deEducao a Distncia, sinnimo de esforo e dedicao de cada um.

    Este livro visa desenvolver no curso a distncia os mesmos conhe-cimentos proporcionados num curso presencial. Os alunos estu-daro o material nele contido e muitos outros que lhes serosugeridos em bibliografia complementar. importante terem emvista que essas leituras so de extrema importncia para, commuita dedicao, avanarem em seus estudos.

    Cada volume da coletnea est dividido em aulas e cada umadelas trata de determinado tema, que explorado de diferentesformas textos, apresentaes, reflexes e indagaes tericas,experimentaes ou orientaes para atividades a serem reali-zadas pelos alunos. Os objetivos propostos nas aulas indicam ascompetncias e habilidades que os alunos, ao final da disciplina,

    devem ter adquirido.Os exerccios indicados ao final das aulas possibilitam aos alunosavaliarem sua aprendizagem e seu progresso em cada passo docurso. Espera-se, assim, que eles se tornem autnomos, respon-sveis, crticos e decisivos, capazes, sobretudo, de desenvolver aprpria capacidade intelectual. Os alunos no podem se esquecerde que toda a equipe de professores e tutores responsveispelo curso estar, a distncia ou presente nos polos, pronta aajud-los. Alm disso, o estudo em grupo, a discusso e a trocade conhecimentos com os colegas sero, nessa modalidade deensino, de grande importncia ao longo do curso.

    Agradeo aos autores e equipe de produo pela competnciae pelo empenho e tempo dedicados preparao deste e dosdemais livros dos cursos de EAD. Espero que cada um delespossa ser valioso para os alunos, pois tenho certeza de que vocontribuir muito para o sucesso profissional de todos eles, emseus respectivos cursos, e na educao em todo o pas.

    Ione Maria Ferreira de Oliveira

    Coordenadora do Sistema Universidade Aberta do Brasil(UAB/UFMG - jan. 2006 a abr. de 2010 / CAED - set. 2009 a abr. 2010)

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    Sumrio

    Apresentao . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

    MDULO I

    FUNDAMENTOS DA DIDTICA

    AULA 1 - Conceito de Didtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

    AULA 2 - Histrico da Didtica: Jan Amos Komensky ou Comenius (1592-1670) . . . . . 17

    AULA 3 - Histrico da Didtica e seu carter pedaggico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21AULA 4 - Histrico da Didtica: as fases Naturalista-Essencialista, Psicolgica e

    Experimental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27

    AULA 5 - Teorias e correntes pedaggicas: abordagens do processoensino-aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

    AULA 6 - Teorias e correntes pedaggicas: abordagens do processoensino-aprendizagem nas perspectivas de Jos Carlos Libneo e Juan Bordenave . 37

    AULA 7 - Teorias e correntes pedaggicas: abordagens do processoensino-aprendizagem nas perspectivas de Demerval Saviani . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

    AULA 8 - Teorias e correntes pedaggicas: abordagens do processoensino-aprendizagem nas perspectivas de Maria Mizukami . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

    MDULO II

    COMPONENTES OPERACIONAIS DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

    AULA 9 - Introduo aos contedos operacionaisda Didtica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 55

    AULA 10 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:a importncia dos objetivos do ensino-aprendizagem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

    AULA 11 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:objetivos gerais e especficos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

    AULA 12 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:os contedos do ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

    AULA 13 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:o papel do professor . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

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    AULA 14 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:o papel do livro didtico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75

    AULA 15 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:mtodos e tcnicas de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 79

    AULA 16 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:classificao dos mtodos de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 83

    AULA 17 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:tcnicas de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 87

    AULA 18 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:tcnicas de ensino, recursos e tecnologias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 91

    AULA 19 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:relao professor-aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 95

    AULA 20 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:interao na relao professor-aluno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 101

    AULA 21 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:a avaliao da aprendizagem e do ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 105

    AULA 22 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:avaliao diagnstica, formativa e somativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 109

    AULA 23 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:planejamento do processo de ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113

    AULA 24 - Componentes do processo ensino-aprendizagem:

    Plano de Ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125Referncias . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 129

    G l o s s r i o . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 1 3 7

    Sobre a Autora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 141

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    Apresentao

    A Didtica uma disciplina do campo da Pedagogia que tem comoobjeto central de estudos, e de prticas, as relaes entre as formasde ensino e aprendizagem e os desafios da docncia na socie-dade. Iremos aqui estudar aqueles que consideramos os principaisassuntos que envolvem tais relaes.

    Em termos metodolgicos, esses assuntos foram organizados emformato de Aulas, a fim de facilitar a passagem de um contedopara outro. Porm, o tempo de estudo em cada Aula depender das

    caractersticas de cada estudante. Assim, o ritmo do estudo serdado pela maneira como voc lidar, no decorrer do Curso de Did-tica Geral, com as informaes, o desenvolvimento dos assuntose as possibilidades extras de ampliao do conhecimento apresen-tadas a voc, como as leituras complementares, os acessos a sites, avdeos e a outros recursos.

    As Aulas, portanto, podero ter uma dimenso terica maiorou menor, no que diz respeito quantidade e qualidade de seucontedo. Isso poder ser varivel de acordo com as possibilidadesde cada pessoa e da qualidade da relao que voc ir estabelecercom os conhecimentos suplementares, para alm do texto de cada

    Aula, que, na verdade, lhe abrir possibilidades de acessar formasdiferenciadas de aprofundamentos do assunto nela tratado. Paratanto, ser importante que voc utilize, alm do computador,tambm a internet.

    Assim, para l deste material didtico impresso, voc contar como mesmo no formato digital e, tambm, com os outros recursoscomplementares, no ambiente on-line da Didtica; se souber bemalinh-los, com certeza, ter realizado uma parte significativa deuma boa formao docente inicial, considerando a importncia deconstante atualizao profissional no decorrer de sua carreira.

    No Sumrio, voc ver como os contedos sero desenvolvidos nodecorrer das Aulas.

    Bons estudos!

    Conte comigo. Cordiais cumprimentos,

    Prof Rosilene Horta [email protected]

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    Mdulo IFundamentos da Didtica

    Conceito de Didtica

    Histrico da Didtica

    Teorias e correntes pedaggicas

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    AULA 1

    Conceito de Didtica

    Objetivo Compreender o que Didtica e a concepo do que ela representa no

    campo educacional.

    Hoje, dialogaremos sobre o conceito de Didtica a partir de duasperguntas:

    Ser que um bom professor aquele que o conhecedordoassunto?

    Voc j ouviu algum falar que aquele professor timo, masfalta-lhe Didtica?

    Para que possamos responder a essas perguntas, torna-se neces-srio entendermos um pouco sobre qual o valor que a Didtica tempara a docncia.

    Ento, vamos l:

    O vocbulo Didtica surgiu dogrego (techndidaktik), que se traduz porarte ou tcnica de ensinar.

    A Didtica a parte da Pedagogiaque utiliza estratgias deensino destinadas a colocar emprtica as diretrizes da teoriapedaggica, do ensino e daaprendizagem.

    DIDTICAEssa palavra passa a ter um valor mais significativopara quem est do outro lado da docncia: o discente

    .

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    A Didtica, para desempenhar papel significativo na formao doeducador, no poder reduzir-se somente ao ensino de tcnicas pelasquais se deseja desenvolver um processo de ensino-aprendizagem.

    .

    Como diz Santos (2003, p. 139, grifos nossos):

    A Didtica passou de (...) apndice de orientaes mecnicase tecnolgicas para um atual (...) modo crtico de desenvolver

    uma prtica educativa, forjadora de um projeto histrico, queno se far to somente pelo educador, mas pelo educador, conjun-tamente, com o educando e outros membros dos diversos setores

    da sociedade.

    Para Libneo (1992, p. 25, grifos nossos):

    A Didtica o principal ramo de estudo da Pedagogia. Elainvestiga os fundamentos, as condies e os modos de reali-zao da instruo e do ensino. A ela cabe converter objetivossociopolticos e pedaggicos em objetivos de ensino, selecionar

    contedos e mtodos em funo desses objetivos.

    Gil (1997, p. 109, grifos nossos), ao abordar a Didtica, entendeesta como

    (...) a sistematizao e racionalizao do ensino, constitudade mtodos e tcnicas de ensino de que se vale o professor para

    efetivar a sua interveno no comportamento do estudante.

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    AULA 1

    Por isso mesmo, sobre a Didtica, h preocupaes de algunstericos quanto sua representao e significao no campo educa-cional. Vejamos:

    Uma sntese do conceito de Didtica pode ser depreendida deMaria Rita Oliveira (1988):

    A autora conceitua Didtica, considerando o Brasil, comouma concepo de ensino e prtica social articulada a outrasprticas sociais na formao social brasileira. A autora apre-senta uma conceituao da didtica como crtica. Nela, h umcompromisso com o ensino, ensino esse voltado para os inte-resses das classes populares, com a transformao das relaesde opresso e dominao e com a democratizao da escolapblica; com o entendimento da sala de aula como espao

    de progresso prprio do saber didtico-prtico. A didtica definida como teoria pedaggica de carter prtico, ou seja,teoria que busca prover respostas a demandas apresentadaspela sociedade rea pedaggica, sobre o desenvolvimentoda prtica no dia a dia da sala de aula, por meio de princpiosconstrudos sobre a realidade concreta dessa prtica, envol-vendo um saber tecnolgico que implique tcnicas e regrassobre como ensinar. A didtica teoria pedaggica estuda eensina como transformar o saber escolar, ou seja, o processode pedagogizao do saber cientfico.

    Em sua opinio, essa interveno feita pelo professor seria aprincipal responsvel pelo efeito da aprendizagem? Justifiquesua resposta com base na figura a seguir.

    O Professor seria aquele que:

    .

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    DIDTICA GERAL

    Santos (2003) complementa ainda que, ao se apresentar a Did-tica como responsvel pela investigao dos fundamentos, condi-es e modos de realizao da instruo e do ensino, a mesmapassa a ter carter de cincia da educao e assume o lugar da

    prpria Pedagogia.Sobre uma boa didtica , observe o que nos diz o Grfico 1 abaixo.

    GRFICO 1 - A importncia de uma boa aula: pesquisa nos EUA indica que a qualidade do profes-

    sor tem influncia direta no desempenho dos estudantes.

    Diante do exposto nesta Aula, voc concorda que o profissional daEducao deve estar em contnuo processo de formao? Em funodisso, o que privilegiar?

    Aluno com professorde alto desempenho

    Dois alunoscom o mesmoaproveitamento

    100% 90%

    37%

    8 anos

    Dados do estado do Tennessee

    FONTE CUMULATIVE AND RESIDUAL EFFECTS ON FUTURE STUDENT ACADEMIC ACHIEVEMENT

    11 anos

    50%

    0%

    Aluno com professor

    de baixo desempenho

    Idade

    Aproveitamentoacadmico

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    AULA 2

    Histrico da Didtica:Jan Amos Komensky ou Comenius

    (1592-1670)

    Objetivo

    Conhecer os procedimentos didticos a partir do tratado da arte universalde ensinar tudo a todos, desenvolvido por J. A. Comenius.

    Ol!

    Para estudarmos a histria da Didtica, precisamos conhecer quem

    foi o pai da Didtica.Ele desejava ensinar tudo a todos e atingir o ideal de umaeducao ideal.

    Voc sabe quem foi ele?

    Jan Amos Komensky ou Comenius (1592-1670)Educador e pedagogo do sculo XVII

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    DIDTICA GERAL

    1.

    Jan Amos Komensky

    ou Comenius nasceu

    em Nivnice, Morvia,

    hoje Repblica Tcheca.2.

    Superou opessimismo

    antropolgico que

    marcou

    a Idade Mdia.

    3.

    Props um

    sistema articulado de

    ensino, reconhecendo o

    igual direito dos

    homens ao saber.

    4.

    Destacou-se

    pela ousadia de suas

    propostas e foi

    considerado como um

    revolucionrio da

    educao.5.

    Para ele, o

    processo educativo

    teria trs fases: a Escola

    Materna, a EscolaElementar e a Escola

    Latina.

    6.

    A Escola Materna

    cultivaria os sentidos e

    ensinaria a criana afalar.

    7.

    A Escola Elementar

    sugeria a lngua

    materna, a memria, as

    cincias sociais e a

    aritmtica.

    8.

    A Escola Latina

    se destinaria

    ao estudo das cincias.

    .

    9.

    Para EstudosUniversitrios sugeria

    trabalhos prticos e

    viagens. A academia,

    s para os mais

    capazes.

    TRATADO DA ARTE UNIVERSALDE ENSINAR TUDO A TODOS

    DIDATICA MAGNA

    COMENIUS

    Pensador e educador pacifista.

    Pregava, em pleno sculo XVII, o desarma-mento mundial e o dilogo inter-religioso.

    Precursor de diretrizes universais.

    Declarava o direito universal da educao

    igualitria para todas as pessoas, de todos ospovos e de qualquer condio.

    Tinha o projeto de ensino para todos: ensinartudo a todos era a sua meta.

    Sua vida foi atribulada de perseguies efugas, sofrimentos e trabalho rduo.

    Morreu no exlio, na Holanda, depois deperder ptria, famlia e bens.

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    AULA 2

    Diante da breve biografia de Comenius, analise nos quadros aseguir os desejos do pai da Didtica. Como contextualizao,sugerimos que voc leia a obra Didtica Magna, e em seguida, faauma reflexo sobre as prticas de docentes que voc conhece; ou

    com a sua prtica, se j professor.

    1. Que todos os homens(jovens e velhos, ricos epobres) fossem educadosplenamente.

    2. Que todos os homensfossem educados inte-gralmente, para falarsabiamente sobre tudo,com qualquer um, quandonecessrio.

    3. Que todos os homensfossem educados em todosos aspectos: para a verdade,a racionalidade, a sapi-cincia, a moralidade, ahonradez e para a f.

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    AULA 3

    Histrico da Didticae seu carter pedaggico

    Objetivo

    Conhecer a histria da Didtica e seu carter pedaggico.

    Ol!

    Vamos conhecer hoje um pouco mais sobre a histria da Didtica.

    A autora Maria Amlia Castro (1991) ser a referncia principaldos contedos desta Aula.

    DIDTICA

    Termo conhecido desde a Grcia antiga.

    Alguns definem a Didtica como uma ao que se refere aoensino.

    Outros, como uma cincia, cujo objetivo fundamental ocupar-se das estratgias de ensino, das questes prticasrelativas metodologia e s estratgias de aprendizagem.

    Porm, pense no seguinte:A ARTE DE ENSINAR

    muito mais do que puramente treinar o educandono desempenho de destrezas.

    Paulo Freire

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    DIDTICA GERAL

    Mas, o que ENSINAR?

    ENSINAR dar orientao ou educao; formar; transmitirconhecimentos.

    .

    Na histriada Didticaencontramos aideia de se ensinarpor instinto,ou seguindo-se acultura e a prticade uma poca.

    Voltaremos ainda

    nesse momentoda histria.

    Portanto, podemos afirmar que o ENSINO se relaciona com aDIDTICA, ou que seu objeto principal?

    A disciplina DIDTICA, como campo de conhecimento, surgiuno sculo XVII, e constituiu um marco revolucionrio e doutri-nrio no campo da Educao, com os seguintes educadores:

    RATQUIO e COMNIO (sculoXVII), que propuseram agrupar os

    conhecimentos pedaggicos.

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    AULA 3

    A obra de ROUSSEAU (1712-1778)

    deu origem a um novo conceito deinfncia.

    PESTALOZZI (1746-1827)d dimenses sociais

    problemtica educacional.

    A metodologia da Didticadestina-se ao desenvolvimento doaluno.

    HERBART (1776-1841)defende a ideia da Educao pela

    Instruo. Os fundamentos de suaspropostas foram criticados pelos

    precursores da Escola Nova.

    Surge, na dcada de 1920, um movimento chamado EscolaNova. Intelectuais inspirados nas ideias poltico-filosficas deigualdade entre os homens e do direito de todos educaoviam num sistema estatal de ensino pblico, livre e aberto,o nico meio efetivo de combate s desigualdades sociais da

    nao.

    A Escola Nova

    A era do liberalismo, da industrializao e urbanizao, exigiunovos rumos na educao.

    Descobertas feitas sobre a natureza da criana pela Psicologiado final do sculo XIX sustentam uma ateno maior nosaspectos internos e subjetivos do processo didtico.

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    DIDTICA GERAL

    No final do sculo XIX, a Didtica oscila entre diferentes paradigmas.

    Interpreta-se o ensino de diversas maneiras: h diferenas entreposies tericas e diretrizes metodolgicas ou tecnolgicas.

    A dialtica professor-aluno causa discusses. O inter-relacionamento da Didtica com outras reas do

    conhecimento intenso e constante.

    DCADA DE 1930 no Brasil

    Conservadorismo:

    Sistema de ideias baseado nos contedos tradicionais.

    O foco estava no professor e no contedo ministrado.

    A exigncia da aprendizagem era apenas para o aluno. O foco do ensino estava na memorizao.

    As provas eram aplicadas somente para dar notas.

    .

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    AULA 3

    DCADA DE 1970 no Brasil

    O Tecnicismo forte na educao

    uma tendncia que define uma prtica controlada e dirigidapelo professor com atividades mecnicas. A proposta educacional rgida e o que valorizado no o professor, mas sim a tecno-logia. O professor um especialista em aplicao de manuaistcnicos, o que contribui para diminuir a sua criatividade.

    O foco na eficincia da aprendizagem se d pela elaborao deplanos de ensino e a seleo de contedos; pela prtica pedag-gica altamente controlada e dirigida pelo professor e atividadesmecnicas inseridas em uma proposta educacional rgida.

    .

    QUAL A SITUAO ATUAL DA DIDTICA?

    Afinal, ser mesmo a Didtica apenas uma orientao para aprtica, uma espcie de receiturio do bom ensino?

    Esse um dos mais discutidos problemas da disciplina.

    A Didtica se aproxima de outras teorias, em sua necessidadede explicar as relaes entre os eventos que estuda, pois afuno da teoria a explicao.

    A Didtica deve conviver com essa dupla feio, terica eprtica.

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    DIDTICA GERAL

    HOJE

    H comprometimento coma qualidade cognitiva das

    aprendizagens.

    O professor o mediador daaprendizagem e estimula os alunos

    reflexo.

    A Didtica, ora requer auxlio da "Psicologiaprofunda de origem freudiana", ora recorre scorrentes neomarxistas.

    Castro (1991) analisa que no existem duasdidticas, uma terica e outra prtica: so duas faces

    da mesma moeda, e, como elas, interdependentes.

    DIDTICA

    O conceito de Didtica sintetizado por Castro(1991) como ensino que implica desenvolvimento,

    melhoria, e no se limita ao bom ensino doavano cognitivo intelectual, mas envolve

    igualmente progressos na afetividade, moralidadeou sociabilidade, por condies que so do

    desenvolvimento humano integral.

    .

    BEM, PODEREMOS CONSIDERAR QUE

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    AULA 4

    Histrico da Didtica:as fases Naturalista-Essencialista,

    Psicolgica e Experimental

    Objetivo

    Conhecer os procedimentos didticos a partir das fases Naturalista-Essen-cialista, Psicolgicae Experimental.

    Ol!

    Esta Aula abordar a Didtica com base em trs fases: 1. Natura-lista-Essencialista; 2. Psicolgica; e 3. Experimental.

    O assunto ser aqui desenvolvido utilizando-se os estudos deMaria Rita Oliveira (1988).

    Partindo de Comenius, em sua obra mais importante, DidticaMagna, podemos organizar a Didtica nas seguintes fases:

    1. FASE NATURALISTA-ESSENCIALISTA: procura definir os finsda Educao e os contedos culturais a serem dominados peloshomens.

    2. FASE PSICOLGICA: d nfase s questes metodolgicas e temseu incio marcado pelos trabalhos de Pestalozzi.

    3. FASE EXPERIMENTAL: utiliza o mtodo experimental e adiscusso em torno das relaes entre a Didtica e a Psicologia.

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    DIDTICA GERAL

    1. A FASE NATURALISTA-ESSENCIALISTA PROCURA DEFINIR OS FINS DAEDUCAO E OS CONTEDOS CULTURAIS A SEREM DOMINADOS PELOSHOMENS

    A natureza, comouma escola, dever

    promover aaprendizagem de

    forma segura, fcil,agradvel, slida e

    rpida.

    Mas, como garantir oensino de tudo a

    todos?

    possvelaprendermos sobre

    tudo?

    A naturezano , em geral,

    sensvel e mutvel,apreendida pela

    experincia, mas aessnciamesma das

    coisas.

    ASSIM,

    Na fase Naturalista-Essencialista a metodologia caracteriza-sepor referir-se a toda uma prtica pedaggica, no se restrin-gindo s prescries sobre regras e formas de ensinar.

    A Didtica tem como principais preocupaes os problemasreferentes aos fins da Educao e aos contedos culturais aserem dominados pelos homens.

    Com base na fase Naturalista-Essencialista, pode-se compreenderque a tnica da proposta de Comenius a coerncia entre seumtodo nico e os fins amplos da educao e da vida?

    2. A FASE PSICOLGICA D NFASE S QUESTES METODOLGICAS ETEM SEU INCIO MARCADO PELOS TRABALHOS DE PESTALOZZI

    PARA PESTALOZZI, AS LEIS DA EDUCAO E DO ENSINO FUNDAMENTAM-SE NAOBSERVAO PSICOLGICA

    Pestalozzi teria percebidoa necessidade de se basearna teoria e na prtica da

    Educao na cincia psicol-gica, apesar do desconheci-mento de Pestalozzi sobre ograu primitivo da Psicologiacomo cincia.

    .

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    AULA 4

    LOCKE(1632-1704)

    Tem seus pensamentos sobrea Educao influenciadospelo sistema psicolgicoque prope, insistindo naimportncia de se conhecer ocarter da criana e analisaras caractersticas necessriasa um educador, prover umaaprendizagem atraente.

    ROUSSEAU(1712-1778)

    Tem como princpio centraldo mtodo de ensino a noautoridade de uns sobreos outros, em situaes deaprendizagem.

    HERBART(1776-1841)

    Considerado o pai da Psico-logia, d um passo decisivopara a delimitao da Did-tica, ao mencionar instruoe ensino dentro de suadoutrina geral da educao.

    O processo educativo sebaseia, em seus objetivos emeios, na tica e na Psico-logia, respectivamente.

    Fonte: OLIVEIRA (1988).

    A EDUCAO FUNDAMENTADA NA PSICOLOGIA APARECER EMLOCKE, ROUSSEAU E HERBART

    Dentre os trs estudiosos, Herbartd um passo decisivo para adelimitao da Didtica, ao mencionar instruoe ensinodentrode sua doutrina geral da Educao.

    A doutrina herbartiana apresenta carter intelectualista e ainstruo adquire importncia central:

    o sentir e o querer so resultantes da representao de ideias.

    Bem, ento analisemos:

    PESTALOZZI dava nfase no ensino intuitivo.

    HERBART valorizava as ideias dos sujeitos.

    Os dois sistemas favorecem o mesmo resultado:

    o conhecimento de um mundo que se acredita passvel decompreenso tal como na realidade.

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    DIDTICA GERAL

    PORTANTO, PODEMOS CONCLUIR QUE:

    As caractersticas da fase psicolgica da Didtica se baseiamna Psicologia e se delimitam em relao Pedagogia.

    Os mtodos e procedimentos de ensino tornam-se, poucoa pouco, caracterizadores desse ramo do conhecimentoque se distingue, em sua fase contempornea, por seumetodologismo.

    Voc sabia que para alguns autores a Didtica se tornouuma cincia com base no mtodo experimental?

    A atitude cientfica do aluno diante da situao de ensino indis-pensvel transio do empirismo experimentao.

    A Didtica dependente da Psicologia, porque h aplicao dosconhecimentos desta sobre a aprendizagem na tarefa de educar.

    .

    .

    3. A FASE EXPERIMENTAL UTILIZA O MTODO EXPERIMENTAL E ADISCUSSO EM TORNO DAS RELAES ENTRE A DIDTICA

    E A PSICOLOGIA

    A fase Experimental da Didtica, segundo Oliveira (1988),iniciou-se com o trabalho de Sikorsky sobre a fadiga que otrabalho intelectual produzia nos alunos.

    O carter cientfico em estudos sobre questes didticas recente, embora as preocupaes a respeito se registremdesde o sculo passado, segundo Penteado (1979), citado porOliveira (1988). O autor salienta que h trabalhos sobre osmtodos de ensino, ao lado de pesquisas, em reas prximas

    Didtica, sobre a aquisio de conhecimentos e a adaptao doensino s diferenas individuais.

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    AULA 4

    Fonte: Tirinhas do Mutum. Disponvel em:. Acesso em: 10 out. 2010.

    Fonte: Tirinhas do Mutum. Disponvel em:. Acesso em: 10 out. 2010.

    Para ilustrar, leia a tirinha 1.

    Tirinha 1

    Sobre os mtodos de ensino, h que se preocupar com o compor-tamento dos professores e suas influncias sobre os alunos, umavez que h modelos tericos a serem seguidos para o aprimo-ramento da prtica pedaggica em sala de aula. Entretanto, oprofessor precisa estar estimulado para desenvolver estratgiasdidticas diferenciadas prprias.

    A tirinha 2 apresenta os mtodos ativos, em oposio aos verbais eintuitivos, que passam a constituir uma questo central.

    Tirinha 2

    Nesta situao didtica pode-se perceber que o mtodo de ensino lembrado por Piaget (2005), conforme anlise de Oliveira(1988, p. 42), como uma evoluo para quem os mtodos recep-tivos e baseados no verbalismo da palavra ou da imagem devem ser substitudos pelos ativos, em que o aluno redescobree reconstri o conhecimento.

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    DIDTICA GERAL

    Fonte: Tirinhas do Mutum. Disponvel em:< http://universomutum.blogspot.com/2009_02_01_archive.html> Acesso em: 10 out. 2010.

    A tirinha 3 apresenta a construo do conhecimento do aluno apartir da Didtica utilizada pela professora.

    Tirinha 3

    Segundo Piaget (2005), para que haja uma verdadeira construodo conhecimento por meio do ensino-aprendizado, torna-senecessrio uma reforma do ensino para que se multiplique onmero de vocaes de que a sociedade atualmente necessita.

    A prtica eficaz de tais mtodos demanda o estudo de Psicologiapor parte dos educadores.

    Agora com voc:

    A partir do que foi apresentado, aponte algumas de suas ideias

    e propostas didticas que permanecem atuais e outras quepaream superadas. Justifique sua resposta.

    PARA SABER MAIS, ASSISTA AO VDEO:

    RESUMINDO A VIDA DE COMENIUS. Disponvel em:.

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    AULA 5

    Teorias e correntes pedaggicas:abordagens do processo

    ensino-aprendizagem

    Objetivo

    Abordar o processo de ensino-aprendizagem sob diferentes concepes.

    Ol!

    Iremos abordar nesta aula o processo de ensino-apendizagemligado ao perodo histrico de sua criao e o seu desenvolvimentona sociedade.

    A Didtica, tendo um papel importante no processo de trans-misso do conhecimento, auxilia no processo de formao doprofessor e afeta diretamente a sua forma de:

    ENSINAR, QUE EXPRIME UMA ATIVIDADE PEDAGGICA,

    E APRENDER, QUE ENVOLVE A REALIZAO DE UMA TAREFA

    COM XITO.

    Diante das abordagens sobre a Didtica que fizemos at aqui,entendemos que o processo de ensino e aprendizagem tem sidoestudado sob variadas perspectivas. Nas prximas aulas, estuda-remos sobre algumas abordagens tericas que procuram elucidar opapel da Didtica para a formao do educador e sua importncianas estratgias de ensinar e aprender.

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    DIDTICA GERAL

    Vamos, ento, analisar como ENSINAR exprime uma atividadepedaggica, e APRENDER envolve, dentre outras possibili-dades, a realizao de uma tarefa com xito.

    Santos (2005), em seus estudos, classifica e agrupa as correntestericas pedaggicas, segundo as teorias de Libneo ( 1982), Boder-nave (1984), Saviani (1984) e Mizukami (1986), que descrevem ecomparam os processos de ensino-aprendizagem, classificando-ose agrupando-os conforme seus pressupostos, demonstrados naTabela 1 a seguir.

    Pedagogia da transmissoPedagogia da moldagem

    Pedagogia da problematizao

    Pedagogia liberal, em suas verses:

    - Conservadora

    - Renovada progressista

    - Renovada no diretiva

    Pedagogia progressista. em suas verses:

    - Libertadora

    - Libertria

    - de contedos

    Teorias no crticas- Pedagogia traditional

    - Pedagogia nova

    - Pedagogia tecnicista

    Teorias crtico-reprodutivas

    - Sistema de ensino enquanto

    aparelho ideolgico

    - Escola enquanto aparelho ideolgico

    do Estado

    - Escola dualista

    Abordagem tradicional

    Abordagem comportamentalista

    Abordagem humanistaAbordagem cognitivista

    Abordagem sociocultural

    Tabela 1

    Algumas abordagem do processo de ensino e aprendizagem

    Libneo(1982)

    Saviani (1984)

    Mizukami (1986)

    Bordenave (1984)

    AUTOR NOMECLATURA

    Bordenave (1984, p. 41)

    salienta sobre as

    diferentes opes

    pedaggicas segundo o

    fator educativo que elas

    mais valorizam.

    Libneo (1982, p. 12)

    utiliza como critrio a

    posio que as teorias

    adotam em relao s

    finalidades sociais da

    escola.

    Saviani (1984, p. 9) toma

    como critrio de classifi-

    cao a criticidade da

    teoria em relao

    sociedade e o grau de

    percepo da teoria dos

    determinantes sociais.

    Mizukami (1986, p. 2)

    considera que a base das

    teorias do conhecimento

    envolve trs caractersti-

    cas bsicas: primado dosujeito, primado do

    objeto e interao sujeito

    objeto.

    Fonte: SANTOS (2005 ).

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    AULA 5

    Entretanto, para os autores, o processo educacional um fator essencial para a assimilao da informao peloaluno, que no s um mero recebedor de contedos, masum construtor de seu conhecimento por meio de compe-tncias e habilidades desenvolvidas na/pela escola.

    O educador, como sujeito da histria da Educao, setorna sujeito ativo que interage com o aluno, construindoaparatos de ensino como fonte inovadora na busca peloconhecimento.

    Para voc refletir:

    Voc concorda que a Didtica precisa assumir um papel significa-tivo na formao continuada do educador?

    Tentaremos tambm responder a esse questionamento nasprximas aulas, dialogando com as teorias e correntes pedaggicasde cada autor referentes aos processos de ensino-aprendizagem.

    At l!

    Fonte: SANTOS (2005).

    A Tabela 2 apresenta os componentes do processo de ensino-apren-dizagem dos autores, com exceo de Saviani (1984), que no escla-rece todos os seus componentes em estudo.

    Tabela 2Componentes do processo de ensino e aprendizagem analisados por alguns autores

    Libneo

    Homem

    Mundo

    Sociedade-cultura

    Conhecimento

    Educao

    Escola

    Ensino e aprendizagem

    Professor-aluno

    Metodologia

    Contedos de ensino

    Papel da escola

    Manifestaes na prtica escolar

    Pressupostos da aprendizagem

    Relacionamento aluno-professor

    Metodologia

    Consequncias individuais

    Consequncias sociais

    Situaes de ensino e aprendizagem

    Incentivos para motivao

    Mizukami Bordenave

    Voc percebeu que os quatro autores diversificam seus critriospara apresentar os processos de ensino-aprendizagem?

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    AULA 6

    Teorias e correntes pedaggicas:abordagens do processo

    ensino-aprendizagem nas perspectivas

    de Jos Carlos Libneo eJuan Bordenave

    Objetivo

    Abordar o processo de ensino-aprendizagem com base nos pressupostosde tendncias pedaggicas.

    Ol!

    Neste primeiro momento de nossa aula, abordaremos as Pedago-gias Liberais e suas verses e as Pedagogias Progressistas, segundoJos Carlos Libneo (1992).

    PEDAGOGIAS LIBERAIS E SUAS VERSES

    Tendncia Liberal Conservadora

    Concebe a ideia de que a escola tem por atividade preparar osalunos para as capacidades individuais. Entretanto, as estratgias

    didticas no se relacionam com o cotidiano do aluno, porque aatividade pedaggica est centrada no professor.

    Tendncia Liberal Renovada Progressivista

    O aluno aprende fazendo. A escola valoriza os experimentos, apesquisa, a descoberta, o estudo do meio natural e social, levandoem conta os seus interesses e a autoaprendizagem, sendo oambiente apenas um meio estimulador.

    .

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    DIDTICA GERAL

    Tendncia Liberal Renovada No Diretiva

    O papel da escola est na formao de atitudes do aluno. Aprender modificar suas prprias percepes. Trata-se de um ensino

    centrado no aluno, sendo o professor apenas um facilitador.

    Tendncia Liberal Tecnicista

    Atua no aperfeioamento da ordem social vigente. O interesseda escola produzir indivduos competentes para o mercadode trabalho. Os mtodos de ensino so atravs de procedimentosque assegurem a transmisso e recepo de informaes. Oprofessor o elo entre a verdade cientfica e o aluno.

    PARA CONTEXTUALIZAR:

    Em entrevista ao SINPRO-SP, o professor e pesquisador JosCarlos Libneo (Universidade Catlica de Gois) define afuno da escola, tendo em vista que ela no apresenta mais omonoplio do saber. Enfatiza tambm o papel do professor eas formas como o aluno percebe a escola nos dias atuais.

    Assista ao vdeo do Prof. Libneo: Desafios do futuro, dispo-nvel em: .

    PEDAGOGIAS PROGRESSISTAS

    Tendncia Progressista Libertadora

    O conhecimento que o educando transfere representa um processode compreenso, reflexo e crtica. tambm conhecida como aPedagogia de Paulo Freire, que vincula a Educao luta e organi-zao de classe do oprimido.

    Tendncia Progressista Libertria

    O saber sistematizado e s tem relevncia se for possvel seu uso

    prtico. A nfase na aprendizagem informal.

    Tendncia Progressista dos Contedos

    Admite-se o princpio da aprendizagem significativa, partindo doque o aluno j sabe. A escola serve como mediadora entre o indi-vduo e o social, estimulando o saber elaborado pelo educando.

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    AULA 6

    Analisando as tendncias pedaggicas explicadas por Libneo(1992), em sua opinio, que estratgias metodolgicas encontram--se presentes na prtica pedaggica dos professores nas nossasescolas, nos dias atuais?

    Se voc educador, pense sobrea sua prtica pedaggica...

    Ela se insere em alguma dastendncias estudadas?

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    AULA 7

    Teorias e correntes pedaggicas:abordagens do processo

    ensino-aprendizagem nas perspectivas

    de Demerval Saviani

    Objetivo

    Abordar o processo de ensino-aprendizagem com base nos pressupostosde tendncias pedaggicas.

    Ol!

    Na aula de hoje conheceremos os pressupostos de DemervalSaviani (1983) e suas teorias pedaggicas.

    NA INTENO DE CATEGORIZAR AS TEORIAS PEDAGGICAS,SAVIANI (1983) FAZ A SEGUINTE DIVISO:

    AS TEORIAS PEDAGGICAS NO CRTICAS

    Saviani (1983, p. 40) salienta que:

    As teorias no crticas da educao j encaram a Educao comoautnoma e buscam compreend-la a partir dela mesma.

    Na Pedagogia Tradicional

    A Educao vista como direito de todos e dever do Estado, e oindivduo marginalizado associado ignorncia. A escola, comorecurso, dissemina a instruo.

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    DIDTICA GERAL

    Na Pedagogia Nova

    Surge um movimento de reforma na Pedagogia Tradicional,na qual aquele que marginalizado no mais s o ignorante,

    mas tambm o inapto, desajustado biolgica e psiquicamente.A escola procura adaptar os indivduos sociedade.

    Na Pedagogia Tecnicista

    O indivduo sem instruo visto como ineficiente e improdu-tivo. A funo da escola passa ser a de formao de indivduoseficientes, para o aumento da produtividade social, associado dire-tamente ao rendimento e capacidades de produo capitalistas.

    Fonte: . Acesso em 24 jan.2011

    AS TEORIAS PEDAGGICAS CRTICO-REPRODUTIVISTAS

    Segundo Saviani (1991, p. 103):

    A Pedagogia Crtica implica a clareza dos determinantes sociaisda Educao, a compreenso do grau em que as contradiesda sociedade marcam a Educao e consequentemente como preciso se posicionar diante dessas contradies e desenreda aeducao das vises ambguas, para perceber claramente qual a direo que cabe imprimir questo educacional.

    Sistemas de ensino enquanto violncia simblica.Por que violncia simblica?

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    AULA 7

    Toda e qualquer sociedade estrutura-se como um sistema de rela-es de fora material entre grupos ou classes.

    A funo da Educao a reproduo das desigualdades sociais. Deacordo com essa teoria, marginalizados, aqueles de pouca instruo,so os grupos ou classes dominados. Marginalizados socialmente,porque no possuem fora material (capital econmico), e margina-lizados culturalmente, porque no possuem fora simblica (capitalcultural).

    Escola enquanto aparelho ideolgico do Estado

    Os aparelhos ideolgicos do Estado reproduzem as relaes deexplorao capitalista.

    Nesse contexto, como se coloca o problema da marginalidade?

    O fenmeno da marginalizao se inscreve no prprio seio dasrelaes de produo capitalista, que se funda na expropriao dostrabalhadores pelos capitalistas. Marginalizado refere-se, pois, classe trabalhadora.

    Escola dualista

    A escola dividida em duas redes, s quais correspondem divisoda sociedade capitalista em duas classes fundamentais: a burguesiae o proletariado. a diviso da sociedade em classes antagonistasque explica os mecanismos de seu funcionamento, suas causas eseus efeitos.

    A escola qualifica diferentemente o trabalho intelectual e o trabalho manual?

    Ela qualifica o trabalho intelectual e desqualifica o trabalhomanual, sujeitando o proletariado ideologia burguesa sob umdisfarce pequeno-burgus. Assim, pode-se concluir que a escola aomesmo tempo um fator de marginalizao relativamente culturaburguesa, assim como em relao cultura proletria.

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    AULA 8

    Teorias e correntes pedaggicas:abordagens do processo

    ensino-aprendizagem nas perspectivas

    de Maria Mizukami

    Objetivo

    Abordar o processo de ensino-aprendizagem com base nos pressupostosde tendncias pedaggicas.

    Ol!

    Maria Mizukami (1985) encerra, temporariamente, as nossasdiscusses acerca das teorias e correntes pedaggicas. A autoraenfatiza que a escola o agente transformador da Educaoformal, por meio de suas atividades socioeducativas.

    O fenmeno educativo, para Mizukami (1985), humano, hist-rico e dimensional, entendido por ns como um fenmeno emconstante construo do conhecimento, de competncias e dehabilidades.

    .

    Com base no texto de Santos (2005), as opes pedaggicas apre-sentadas por Bordenave (1984), Libneo (1982) e Saviani (1984)sero relacionadas, aqui, s de Mizukami (1985), como diretrizes ao docente.

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    DIDTICA GERAL

    Voc ir perceber que no decorrer do estudo desta aula os autoresanalisam as abordagens do processo de ensino e aprendizagem apartir de seus princpios, dos componentes necessrios ao fen-meno educativo e de seus efeitos sobre o indivduo e a sociedade.

    Nesse sentido, o enfoque deste estudo concentra-se nas situa-es concretas de ensino e aprendizagem, por meio do agenteformal a escola , envolvendo naturalmente as atividades dosprofessores e alunos diante dos contedos de ensino.

    A Educao formal ou informal, de alguma forma, sempre foiobjeto de preocupao da sociedade e de seus dirigentes, nota-damente em seus aspectos formais, em seu contedo e em suautilidade como instrumento de socializao.

    .

    As abordagens do processo de ensino pedaggico salientadas porMizukami (1985) so:

    Abordagem Tradicional; Abordagem Comportamentalista; Abor-dagem Humanista; Abordagem Cognitiva; Abordagem Sociocul-tural. Vejamos a seguir.

    ABORDAGEM TRADICIONAL(MIZUKAMI, 1985)

    1. A prtica educativa doprofessor independe dointeresse dos alunos.O que interessa adisciplina ministrada.

    2. O ensino envolveprogramas minuciosos,rgidos e coercitivos.

    3. O ensino tradicionaltem como objeto oconhecimento, e o aluno,o depositrio desseconhecimento.

    Bordenave (1984) denomina a Abordagem Tradi-cional de Pedagogia da Transmisso, que somentevaloriza os conhecimentos e valores a serem trans-mitidos, formando alunos passivos.

    Libneo (1982) caracteriza essa abordagem comoPedagogia Liberal, em sua verso Conservadora, naqual na escola os contedos so transmitidos aosalunos sem nenhuma relao com o cotidiano.

    Saviani(1984) identifica a abordagem da autora dePedagogia Tradicional. O papel da escola difundir ainstruo e transmitir os conhecimentos acumuladospelos alunos e sistematizados logicamente.

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    AULA 8

    ABORDAGEMCOMPORTAMENTALISTA

    (MIZUKAMI, 1985)

    1. Est caracterizada noconhecimento e molda oscomportamentos sociais.

    2. A sociedade pode mani-pular o homem, que considerado como produtodo meio.

    Bordenave(1984) descreve esta abordagem comoAbordagem da Moldagem do Comportamento, porqueh mudanas no comportamento do indivduoprovocadas pela Educao.

    Libneo(1982)identifica esta abordagem como Pedagogia Liberal;destaca a tecnologia educacional como instruoprogramada, planejamento sistmico, operacionali-zao de objetivos.

    Saviani (1984)caracteriza a abordagem como Pedagogia Tecnicista,

    uma vez que o processo educacional define o queos professores e alunos devem fazer, alm de como,quando e onde o faro.

    A Tabela 1, a seguir, sintetiza os elementos relevantes na abor-dagem apresentada por Mizukami (1985).

    Tabela 1

    Elementos relevantes na abordagem tradicional

    A escola

    O aluno

    O professor

    Ensino eaprendizagem

    Lugar ideal para a realizao da educao.Organizada com funes claramente definidas.Normas disciplinares rgidas.Prepara os indivduos para a sociedade.

    um passivo que deve assimilar os contedos transmitidos pelo professor.Deve dominar o contedo cultural universal transmitido pela escola.

    o transmissor dos contedos aos alunos.Predomina como autoridade.

    Os objetivos educacioanis obedecem sequncia lgica dos contedos.Os contedos so baseados em documentos legais, selecionados a partirda cultura universal acumulada.Presominam aulas expositivas, com exerccios de fixao, leituras-cpia.

    Fonte : SANTOS (2005).

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    DIDTICA GERAL

    A Tabela 2, a seguir, sintetiza os elementos relevantes na abor-dagem apresentada por Mizukami (1985).

    Tabela 2

    Elementos relevantes na abordagem comportamentalista

    A escola

    O aluno

    O professor

    Ensino eaprendizagem

    Agncia educacional. Modelo empresaral aplicado escola. Diviso entreplanejamento (quem planeja) e execuo (quem executa). No limite, asociedade poderia existir sem escola. Uso da teleducao. Ensino a distncia.

    Elemento para quem o material preparado. O aluno eficiente e produtivo oque lida cientificamente com os problemas da realidade.

    o educador que seleciona, organiza e aplica um conjunto de meios quegarantam a eficincia e eficcia do ensino.

    Os objetivos educacionais so operacionalizados e categorizados a partir declassificaes: gerais (educacionais) e especificos (instrucionais). nfase nosmeios: recursos audiovisuais, instruo programada, tecnologias de ensino,ensino individualizado (mdulos instrucionais), mquinas de ensinar,computadores, hardwares, softwares. Os comportamentos desejados seroinstalados e mantidos nos alunos por condicionantes e reforadores.

    ABORDAGEM HUMANISTA(MIZUKAMI, 1985)

    1. Enfoque de carterinteracionista no sujeito--objeto. O ensino centradono aluno.

    2. Enfatiza as relaesinterpessoais, objetivando ocrescimento do indivduo.

    3. O professor o facilitadorda aprendizagem.

    Bordenave (1984) aproxima-se desta abordagem,denominando-a de Pedagogia da Problematizao, umavez o professor facilita a identificao de problemase prope alternativas de solues. Por isso, alm defacilitador, ele tambm um aprendiz.

    Libneo (1982) identifica esta abordagem comoPedagogia Liberal, em sua verso renovada no dire-tiva. O aluno prope a autoeducao. Ele faz a aqui-sio de processos dos conhecimentos em oposioaos contedos.

    Saviani (1984) enquadra esta abordagem Peda-gogia Nova. O autor salienta que o professor agiriacomo um estimulador e orientador da aprendizagem,cuja iniciativa principal caberia aos prprios alunos.Tal aprendizado seria uma decorrncia espontneado ambiente estimulante e da relao viva que seestabeleceria entre estes e o professor.

    Fonte : SANTOS (2005).

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    AULA 8

    A Tabela 3 sintetiza os elementos relevantes na abordagem humanista.

    Tabela 3

    Elementos relevantes na abordagem humanista

    A escola

    O aluno

    O professor

    Ensino eaprendizagem

    Escola proclamada para todos. Democrtica.Afrouxamento das normas disciplinares.Deve oferecer condies ao desenvolvimentoe autonomia do aluno.

    Um ser ativo.Centro do processo de ensino e aprendizagem.Aluno criativo, que aprendeu a aprenderAluno participativo.

    o facilitador da aprendizagem.

    Os objetivos educacionais obedecem ao desenvolvimento psicolgico do aluno.Os contedos programticos so selecionados a partir dos interesses dos alunos.No diretividade.A avaliao valoriza aspectos afetivos (atitudes) com nfase na autoavaliao.

    ABORDAGEM COGNITIVISTA

    (MIZUKAMI, 1985)

    O ensino visa intelignciapor meio do construtivismointeracionista, criando umaligao com a concepopiagetiana.

    Bordenave (1984) aproxima dessa abordagem aPedagogia da Problematizaoe salienta que se o aluno o agente do prprio processo de conhecimento, elese sente protagonista de seu entusiasmo construtivo.

    Libneo (1982) faz a abordagem da Escola Nova,classificando-a como Pedagogia Liberal, em sua versorenovada progressista, porque a ideia de aprender-fazendo est sempre presente.

    Saviani(1984) faz referncia Pedagogia Novacomlgica na pedagogia experimental. Ele salienta que oimportante no aprender, mas aprender a aprender.

    Fonte : SANTOS (2005).

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    DIDTICA GERAL

    A Tabela 4 faz uma sntese da Abordagem Cognitivista

    Tabela 4

    Elementos relevantes na abordagem cognitivista

    A escola

    O aluno

    O professor

    Ensino e

    aprendizagem

    Deve dar condies para que o aluno possa aprender por si prprio.Deve oferecer liberdade de ao real e materiaLDeve reconhecer a prioridade psicolgica da inteligncia sobre a aprendizagem.Deve promover um ambiente desafiador favorvel motivao intrnseca do aluno.

    Papel essencialmente ativo de observar, experimentar, comparar, relacionar, analisar,justapor, compor, encaixar, levantar hipteses, argumentar etc.

    Deve criar situaes desafiadoras e desequilibradoras, por meio da orientao.Deve estabelecer condies de reciprocidade e cooperao, ao mesmo tempo moral eracional.

    Deve desenvolver a inteligncia, considerando o sujeito inserido numa situaosocial.A inteligncia constri-se a partir da troca do organismo com o meio, por meio dasaes do indivduo.Baseados no ensaio e no erro, na pesquisa, na investigao, na soluo de problemas,facilitando o aprender a pensar.nfase nos trabalhos em equipe e jogos.

    ABORDAGEM SOCIOCULTURAL

    (MIZUKAMI, 1985)1. Abordagem interacionistaentre o sujeito e o objeto deconhecimento.

    2. Restringe a Educaoformal por intermdio doensino-aprendizagem ofere-cido pela escola.

    3. A escola deve provocar a

    atitude crtica reflexiva.

    4. Tem origem na culturapopular, no trabalho de PauloFreire e nfase na alfabeti-zao de jovens e adultos.

    Bordenave(1984) faz referncia a essa abordagem

    Pedagogia Problematizadoraou Educao Libertadora.O aluno, em diversas situaes, enfrenta problemasde sua vivncia e a partir da desenvolve suaconscincia crtica e reflexiva.

    Libneo (1982) classifica essa abordagem comoPedagogia Progressista, em sua verso libertadora,na qual se desenvolve o processo de aprendizagemgrupal (Educao popular no formal) que acontedos de ensino.

    Saviani (1984) assimila a abordagem entre aEducao e o problema da marginalidade. A funoda Educao consiste na reproduo da sociedade,na qual o indivduo se insere e, assim, as TeoriasCrtico-Reprodutivistas se assemelham abordagemde Mizukami.

    Fonte : SANTOS (2005).

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    AULA 8

    A Tabela 5 apresenta os elementos da Abordagem Sociocultural.

    Tabela 5

    Elementos relevantes na abordagem sociocultural

    A escola

    O aluno

    O professor

    Ensino e

    aprendizagem

    Deve ser organizada e estar funcionando bem para proporcionar os meios para que aeducao se processe em seus mltiplos aspectos.Uma pessoa concreta, objetiva, que determina e determinada pelo social, poltico,econmico, individual (pela histria).Deve ser capaz de operar conscientemente mudanas na realidade.

    o educador quem direciona e conduz o processo de ensino e aprendizagem.A relao entre professor e aluno deve ser horizontal, ambos se posicionandocomo sujeitos do ato de conhecimento.

    Os objetives educacionais so definidos a partir das necessidades concretas docontexto histrico-social no qual se encontram es sujeitos.Busca uma conscincia crtica.O dilogo e es grupos de discusso so fundamentais para o aprendizado.Os temas geradores para o ensino devem ser extrados da prtica de vida doseducandos.

    Fonte : SANTOS (2005).

    Para voc pensar e refletir:

    As diversas abordagens feitas por Santos (2005) salientam que asteorias e seus diferentes enfoques ainda no constituem um corpode conhecimentos capaz de explicar e/ou predizer todos os aspectosdo fenmeno educativo em suas diferentes situaes?

    A Educao no pode ser analisada isoladamente. Por qu?

    A escola est intimamente ligada ao processo social, sendo, ao mesmotempo, agente influenciador e influenciada por este?

    O processo de ensino e aprendizagem tem sido visto de forma inte-grada sociedade-cultura e suas crenas e valores dominantes emuma determinada poca, o que significa dizer que as teorias quesuportam esse processo tm-se modificado ao longo do tempo?

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    MDULO IICOMPONENTES OPERACIONAIS DOPROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

    Introduo aos contedos operacionais da Didtica

    Componentes do processo ensino-aprendizagem

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    AULA 9

    Introduo aos contedosoperacionais da Didtica

    Objetivo

    Identificar os contedos operacionais do trabalho docente em sala de aula.

    Ol!

    A nossa aula de hoje abordar introdutoriamente os contedoscentrais da Didtica:

    1. Objetivos do ensino

    2. Contedos escolares

    3. Metodologia de ensino

    4. Relao professor-aluno

    5. Avaliao

    6. Planejamento de Ensino

    Segundo Libneo (1992), a anlise do ato didtico destaca umarelao dinmica entre trs elementos: professor, aluno, contedo.Esses elementos so constitudos a partir das aes que definem as

    categorias da Didtica que formam o seu contedo.

    .

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    DIDTICA GERAL

    O QUE ENSINAR?

    PARA QUEMENSINAR?

    QUEMENSINA?

    PARA QUESE ENSINA?

    SOB QUECONDIESENSINA-SE?

    COMO SEENSINA?

    O que ensinar remete seleo e organizao dos conte-dos, decorrentes de exigncias culturais ligadas aos objetivos queexpressam a dimenso de intencionalidade da ao docente (quemensina).

    As intenes sociais e polticas do ensino (para que ensinar)devem estar adequadas s idades e no que se refere ao desenvolvi-mento mental dos alunos (para quem se ensina).

    O professor pe-se como mediador entre o aluno e os objetos deestudo (como se ensina).

    Os alunos estabelecem com o conhecimento uma relao deestudo, implicados numa relao social que se materializa na sala

    de aula e na dinmica das relaes internas que ocorre na escola emsuas prticas organizativas. (sob que condies ensina-se).

    Ento, com base agora na anlise de Martins (1989), vamos escla-recer adiante um pouco mais sobre o ato didtico e seus contedos:

    .

    Vejamos:

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    AULA 9

    Sabemos que na teoria os OBJETIVOS DE ENSINOdevem preparar o professor para definir e precisarcom clareza o que se pretende com o processode ensino, sendo fundamental escolher tcnicas,recursos materiais e formas de avaliao.

    Assista ao vdeo mencionadoabaixo e observe uma dinmicadas relaes estabelecidas entre

    o objeto de estudo, a metodo-logia empregada pelo professore a construo do conhecimentopelo aluno.

    Prmio Civita 2009. Tecnolo-gias, estatsticas e consumo degua em Urups. Disponvel em: Acesso em: 16 out. 2010.

    Deve ser o professor a determinar, selecionar e orga-nizar os CONTEDOS ESCOLARES do seu ensino,segundo critrios e princpios especficos para essefim. Para tanto, necessria ateno para que nohaja distncia entre o contedo programtico e arealidade vivenciada pelos alunos. Para a escolha doscontedos o professor deve estabelecer alguns crit-

    rios como validade, flexibilidade, significao elabo-rao pessoal e utilidade de contedo.

    As condies de ensino e aprendizagem corres-pondem aos mtodos e formas de organizao doensino A METODOLOGIA DE ENSINO , emestreita relao com objetivos e contedos, estandopresentes, tambm, no processo de constituiodos objetos de conhecimentos. O mtodo seria o

    elemento unificador e sistematizador do processode ensino e utilizado de formas diferenciadas, deacordo com as teorias educacionais.

    Na Escola Tradicional: transmisso do conhecimentoordenado e com lgica e uso da aula expositiva comfoco na figura do professor.

    Na Escola Nova: valorizao da experincia do estu-dante, que considerado o centro do processo deensino-aprendizagem.

    Na Escola Tecnicista: o professor e estudante so

    meros executores de tarefas; surgem as estratgiasde ensino como tcnicas neutras. H uma valori-zao do ensino individual.

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    DIDTICA GERAL

    AGORA, REFLITAMOS: possvel dizer que a Didtica se assumecomo disciplina que se articula s vrias cincias da Educao e secompe das metodologias especficas das disciplinas curriculares?

    Para respondermos questo, analisemos mais outros contedosda Didtica, segundo Martins (1989):

    A relaoprofessor-aluno:

    fundamentalno processo de

    ensino, devendoser afetuosa,

    amiga e de

    dilogo.Essa relaotambm se

    enquadra nasdiferentes teorias

    a respeito daescola.

    Na Escola Nova:

    A relao democrtica.

    O estudantetem papel ativoe participativono processo de

    ensino.

    O aluno disciplinado,

    solidrio,participante e

    conhecedor dasregras de convvio

    em grupo.

    Na EscolaTradicional:

    A relao autoritria,vertical, de

    transmissode contedos

    como verdadesabsolutas.

    O silncio e aordem na sala

    de aula soentendidos como

    disciplina.

    Tem como foco afigura do professorcomo detentor do

    conhecimento.

    Na EscolaTecnicista:

    A relao autoritria,

    vertical com oprofissional daeducao e fora

    do processo deconcepo da suaatividade.

    O alunodisciplinado e

    produtivo aqueleque executa

    as atividadessegundo osobjetivos

    determinados.

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    AULA 9

    A AVALIAO permite verificar at que ponto o ensino temalcanado suas metas, possibilitando a mudana dos rumos dosobjetivos. A avaliao pode ser desenvolvida em diversas aborda-gens (Martins, 1989):

    Na Escola Tradicional: avaliao atravs de conhecimentosmemorizados, testes orais, provas e trabalhos escritos.

    Na Escola Nova: processo de aprender a aprender, autoava-liao e comportamento do aluno.

    Na Escola Tecnolgica: competncia individual do aluno aavaliao feita atravs de testes objetivos elaborados apartir dos objetivos pretendidos.

    O PLANEJAMENTO DE ENSINO organiza as aes com deter-minadas finalidades que se deseja alcanar para atingir objetivos,por meio de atividades de ensino e de aprendizagem.

    Portanto, no processo de planejamento torna-se necessrioresponder s seguintes perguntas:

    Quais objetivos pretendem-se alcanar?

    O que fazer e como fazer?

    Quais recursos e estratgias utilizar?

    Qual o tempo necessrio para se alcanar os objetivos?

    O que e como analisar os resultados, a fim de verificar se osobjetivos foram alcanados?

    Como, nas aes didtico-peda-ggicas, articular o conhecimentoterico-cientfico aos contextosparticulares dos alunos?

    Como organizar o contedo de

    modo a desenvolver capacidadesintelectuais?

    REFLEXES

    .

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    AULA 10

    Componentes do processoensino-aprendizagem: a importncia

    dos objetivos do ensino-aprendizagem

    Objetivo

    Reconhecer a importncia dos objetivos educacionais para o processoensino-aprendizagem.

    Ol!

    Como pudemos perceber na aula anterior, os objetivos do

    processo ensino-aprendizagemdevem definir com clareza o que

    se pretende com o processo de ensino, por que eles antecipam resul-tados e processos esperados do trabalho conjunto do professor edos alunos. Com base nos estudos de Libneo (1992) organizamos,a seguir, os itens elementares sobre o assunto.

    A prtica pedaggica se orienta para alcanar determinados obje-tivos, por meio de uma ao intencional e sistemtica.

    Voc, com certeza, j ouviu algum perguntar:

    DA A IMPORTNCIA DOS OBJETIVOS EDUCACIONAIS

    O carter pedaggico da prtica est em explicitar fins emeios que orientem tarefas da escola e do professor paraaquela direo.

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    DIDTICA GERAL

    Mas os objetivos educacionais, para Libneo (1992, p. 20, grifosnossos), so mais amplos que a sala de aula, pois

    expressam propsitos definidos explcitos quanto ao desen-volvimento das qualidades humanas que todos os indivduos

    precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais detransformao da sociedade (...) Em resumo, podemos dizerque no h prtica educativa sem objetivos.

    Ento, para sua formulao, os objetivos educacionais possuemtrs referncias fundamentais:

    1. Os valores e ideais proclamados na legislao educacional.

    2. Os contedos bsicos das cincias.

    3. As necessidades e expectativas de formao cultural exigidaspela populao majoritria da sociedade.

    Essas trs referncias devem estar sempre relacionadas ao ambienteescolar, porque:

    PRAZERDE

    EDUCAR

    Conscientemente ou no, sempre trabalhamos combase em objetivos.

    Os objetivos educacionais so uma exigncia indis-pensvel para o trabalho docente, requerendo umposicionamento ativo do professor em sua explici-tao, seja no planejamento escolar, seja no desen-volvimento das aulas.

    A elaborao dos objetivos pressupe, da parte doprofessor, uma avaliao crtica das referncias queutiliza..

    Bem, para que o processo de ensino-aprendizagem acontea, importante que o professor estabelea os objetivos gerais, queexpressem propsitos mais amplos acerca do ensino; e os obje-tivos especficos, que determinem exigncias e resultados espe-rados da atividade dos alunos.

    O professor deve estabelecer um vnculo entre os objetivos espe-cficos aos objetivos geraisna prtica pedaggica em que seroempregados, tais como:

    Especificar conhecimentos, habilidades, capacidades quesejam fundamentais para serem assimiladas e aplicadas emsituaes futuras, na escola e na vida prtica.

    Expressar os objetivos com clareza, de modo que sejamcompreensveis aos alunos e permitam, assim, que estes intro-jetem os objetivos de ensino como objetivos seus.

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    AULA 10

    Dosar o grau de dificuldades, de modo que expressem desafiose questes estimulantes para a resoluo de problemas.

    Formular os objetivos como resultados a atingir, facilitandoo processo de avaliao diagnstica, formativae somativa. Nas

    Aulas 20 e 21 voc encontrar explicaes sobre o significadode cada uma dessas formas e/ou concepes de avaliao.

    Indicar o resultado dos trabalhos aos alunos, para que possamcompreender o que realizaram.

    Agora com voc:

    Em sua opinio, quais outros objetivos educacionaiso professor pode estabelecer que o auxiliem a formar acapacidade crtica e criativa do aluno em relao aoscontedos de ensino oferecidos?

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    AULA 11

    Componentes do processoensino-aprendizagem:

    objetivos gerais e especcos

    Objetivo

    Conceituar os objetivos gerais e especficos do processo ensino-aprendi-zagem.

    Ol!

    Para entendermos mais sobre as finalidades dos objetivos na prticaeducacional, vamos explicitar os

    objetivos geraise os

    objetivosespecficosdeterminantes do processo ensino-aprendizagem.

    OS OBJETIVOS GERAIS, segundo Libneo (1992), so importantespara o processo pedaggico e social, uma vez que eles se ocupamcom o sistema escolar, a escola e o professor, conforme discrimi-nado a seguir.

    O Sistema Escolar deter-mina as finalidades educativasde acordo com a sociedade emque est inserido.

    A Escola instaura as dire-trizes e princpios do trabalhoescolar.

    O Professor realiza asprticas na sala de aula.

    .

    . .

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    DIDTICA GERAL

    OBJETIVOS GERAIS

    Expressam propsitos mais amplos acerca do papel da escola edo ensino diante das exigncias postas pela realidade social e do

    desenvolvimento da personalidade dos alunos.

    OS OBJETIVOS ESPECFICOS, segundo Libneo (1992), deter-minam exigncias e resultados esperados da atividade dos alunos,referente a conhecimentos, habilidades, atitudes e convices.

    OBJETIVOS ESPECFICOS

    Expressam as expectativas do professor sobre o que deseja obterdos alunos no decorrer do processo de ensino. Tm sempre umcarter pedaggico, porque explicitam a direo a ser estabele-

    cida ao trabalho escolar, em torno de um programa de formao. O autor salienta que alguns objetivos educacionais gerais podemauxiliar os professores na seleo de objetivos especficos econtedos de ensino:

    Situar a educao escolar no conjunto das lutas pela democratizao da sociedade.

    Garantir a todos os estudantes, sem nenhuma discriminao, uma slida preparaocultural e cientfica, atravs do ensino das matrias.

    Formar nos alunos a capacidades crtica e criativa em relao s matrias de ensino e apli-cao dos conhecimentos e habilidade em tarefas tericas e prticas.

    Atender funo educativa do ensino, ou seja, a formao de convices para a vida coletiva.O trabalho do professor deve estar voltado para a formao de qualidades humanas, modosde agir em relao ao trabalho, ao estudo, natureza, em concordncia com princpios ticos.

    Instituio de processos participativos, envolvendo todas as pessoas que, direta ou indire-tamente, se relacionam com a escola: diretor, coordenador de ensino, professores, funcion-rios, alunos, pais.

    E voc, o que pensa sobre o objetivo educacional abaixo:

    Assegurar a todos os estudantes o mximo de desenvolvi-mento de suas potencialidades intelectuais.

    Em sua opinio, como isso seria possvel, tendo em vista a condiomenos favorecida socioeconomicamente de alguns estudantes?

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    AULA 12

    Componentes do processoensino-aprendizagem:

    os contedos do ensino

    Objetivo

    Compreender o que so contedos de ensino-aprendizagem.

    Ol!

    Vamos fazer nesta aula uma abordagem sobre os CONTEDOS DEENSINO, segundo as concepes de Libneo (1992).

    O QUE SO OS CONTEDOS DE ENSINO?

    Contedos de ensino so o conjunto de conhecimentos, habili-dades, hbitos, modos valorativos e atitudinais de atuao social,organizados pedaggica e didaticamente pelo professor, tendo emvista a assimilao ativa e aplicao pelos alunos na sua prtica devida.

    Expondo de outra maneira:

    O ENSINO DOS CONTEDOS deve ser visto como a ao recprocaentre a matria, o ensinoe o conhecimento prviodos alunos.

    O contedo de ensino a ser transmitido pelo professor oportunizaprocedimentos de ensino que levam a formas de organizao doestudo ativo pelos alunos. .

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    DIDTICA GERAL

    E voc sabe como eles so organizados?

    So organizados em matrias de ensino e dinamizados pela arti-culao de elementos

    OBJETIVOS CONTEDOS MTODOS

    Esses elementos so formas de organizao do ensino, nas condi-es reais em que ocorre o processo de ensino-aprendizagem,seja no meio social, escolar e/ou familiar.

    Na escolha dos contedos de ensino leva-se em conta no s aherana cultural manifestada nos conhecimentos e habilidades,mas tambm a experincia da prtica social vivida no presentepelos alunos.

    Analise a tirinha a seguir.

    Podemos inferir na fisionomia do Casco que conhecer o contedoda matria e ter uma sensibilidade crtica pode facilitar esta tarefapor parte da professora?

    A escolha dos contedos de ensino leva em conta no s a heranacultural manifestada nos conhecimentos e habilidades, mas tambma experincia da prtica social vivida no presente pelo aluno.

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    AULA 12

    Libneo (1992) nos apresenta que os contedos de ensino secompem de quatro elementos:

    conhecimentos sistematizados;

    habilidades;

    hbitos;

    atitudes e convices.

    Para voc refletir:

    O que voc espera saber sobre conhecimentos sistematizados?

    Quais habilidades, em sua opinio, devero ser desenvolvidas

    pelo aluno para a assimilao do contedo ministrado peloprofessor?

    Como os hbitos podem influenciar nos estudos?

    As atitudes e convices esto relacionadas s tarefas da vidasocial?

    Na prxima Aula, faremos uma abordagem mais complexa sobre oselementos que compem os contedos de ensino. Aguarde!

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    AULA 13

    Componentes do processoensino-aprendizagem:contedos do ensino e

    o papel do professor

    Objetivo

    Demonstrar a importncia da escolha dos contedos para o processoensino-aprendizagem.

    Ol!

    Voc refletiu sobre as questes da aula anterior?

    Ento, vamos relacion-las s de Libneo (1992, p. 119-146)?Vejamos:

    OS CONTEDOS DE ENSINO SE COMPEM DE QUATRO ELEMENTOS(LIBNEO, 1992)

    1. Osconhecimentos sistematizadosso a base da instruo edo ensino. Os objetos de assimilao o meio indispensvel para odesenvolvimento global da personalidade.

    2. As habilidades so qualidades intelectuais necessrias para aatividade mental no processo de assimilao de conhecimentos.

    3. Os hbitosso modos de agir relativamente automatizados quetornam mais eficaz o estudo ativo e independente.

    4.As atitudes e convicesse referem a modos de agir, de sentir ede se posicionar frente a tarefas da vida social. Orientam, portanto,a tomada de posio e as decises pessoais frente a situaesconcretas.

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    DIDTICA GERAL

    QUEM DEVE ESCOLHER OS CONTEDOS DE ENSINO?

    Devemos partir do princpio de que a escolha e definio doscontedos , em ltima instncia, tarefa do professor.

    SO TRS FONTES QUE O PROFESSOR UTILIZAR PARA SELECIONAR OSCONTEDOS DO PLANO DE ENSINO E ORGANIZAR A SUA AULA:

    1. Programao oficial, na qual so fixados os contedos de cadamatria.

    2. Contedos bsicos das cincias transformadas em matrias deensino.

    3. Teorias e prticas desenvolvidas a partir da vivncia dos alunos.

    A DIMENSO CRTICO-SOCIAL DOS CONTEDOS

    Submetem-se os contedos de ensino aos crivos de seus determi-nantes sociais para recuperar o seu ncleo de objetividade, tendo emvista possibilitar o conhecimento cientfico e crtico da sociedade.

    A dimenso crtico-social se manifesta:

    1. No tratamento cientfico dos contedos.

    2. Nos contedos, que possuem um carter histrico, em estreitaligao com o carter cientfico.

    3. Na vinculao dos contedos de ensino s exigncias tericase prticas de formao dos alunos em funo das atividades davida.

    Para voc refletir:

    Podemos, ento, dizer que os CONTEDOS DE ENSINO estoinseridos em uma metodologia de estudo e interpretao dosobjetos de conhecimento?

    Esses objetos explicitados nas matrias de ensino soprodutos da prtica social?

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    AULA 13

    OS CONTEDOS E O LIVRO DIDTICO

    Os livros didticos se prestam a sistematizar e difundir conhe-cimentos, mas servem, tambm, para encobrir ou escamotear

    aspectos da realidade, conforme modelos de descrio e expli-cao da realidade, consoantes com os interesses econmicose sociais dominantes na sociedade.

    Ao recorrer ao livro didtico para escolher os contedos,elaborar plano de ensino e de aulas, necessrio ao professoro domnio seguro da matria e sensibilidade crtica.

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    AULA 14

    Componentes do processoensino-aprendizagem:

    o papel do livro didtico

    Objetivo

    Considerar o livro didtico como apoio didtico-pedaggico ao professore ao ensino.

    Ol!

    Na aula de hoje vamos falar sobre os livros didticos e sua relaocom o professor.

    Como o professortem se posicio-nado diante dolivro didtico?

    Os livros did-ticos auxiliamo professor aodesenvolver o

    contedo?

    O livro didticoserve de apoioao processo de

    ensino-aprendi-zagem?

    Os livros didticos

    podem propor-cionar construode significados?

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    DIDTICA GERAL

    O livro didtico pode ser definido como um produto culturalque se encontra no cruzamento da cultura, da Pedagogia, daproduo editorial e da sociedade.

    Sua origem est na cultura escolar, mesmo antes da inveno

    da imprensa, no final do sculo XV. No sculo XVI, Comeniuspropunha que os professores planejassem didaticamente osaber para que o tornasse acessvel ao nvel dos alunos emprocesso de formao.

    A definio do termolivro didtico, ou

    compndios, surgiupela primeira vez no

    Decreto-Lei n 1.006de 30 de dezembro

    de 1938 Art 2.Desde essa poca, olivro didtico, cujaproposta obedece

    aos programas curri-culares escolares,

    destinado ao ensino edeve ser utilizado na

    escola.

    Com o advento da imprensa, os livros tornaram-se os primeirosfeitos em srie e, ao longo do tempo, a concepo do livrocomo produtos receptor da verdade cientfica universal foi sefortalecendo.

    A histria do livro didtico no Brasil advm de uma polticaeducacional burocrtica, que excluao professor de quaisquerdecises sobre a seleo do livro didtico. A esse respeitoOliveira (1984, p. 65) argumentou que os custos de umprocesso centralizador em matria de educao fazem-sesentir na defasagem entre a deciso e sua execuo, j que aresponsabilidade de seleo do material a ser usado fica a cargode outros que no os que diretamente o faro: os professores.

    So vrias as maneiras pelas quais a questo do livro didticopode ser analisada. Aspectos metodolgicos e ideolgicos tminstigado a ateno de pesquisadores nas ltimas dcadas.

    Compndios so oslivros que expem

    total ou parcialmentea matria das disci-

    plinas constantes dosprogramas escolares

    (...) Tais livros tambmso chamados de

    livro-texto, compndioescolar, livro escolar,

    livro de classe,manual, livro didtico(OLIVEIRA, 1980, p.12 apudOLIVEIRA et

    al., 1984, p. 22.)

    .

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    AULA 14

    Entretanto, no se trata somente dedeixar sob a incumbncia do professora escolha dos livros didticos que usarem suas aulas, mas, atrelado a isso,

    assegurar-lhe a formao continuadade sua profisso para que ele possaestabelecer critrios qualitativos paraessa escolha, por meio de conheci-mento e competncias.

    .

    De outra maneira, a utilizao do livro didtico uma forma deapoio ao trabalho do professor, mas no o nico recurso, conformesalientado por Soares (1999):

    (...) O papel ideal seria que o livro didtico fosse apenas umapoio, mas no o roteiro do trabalho dele. Na verdade issodificilmente se concretiza, no por culpa do professor, (...)por culpa das condies de trabalho que o professor tem hoje.Um professor hoje nesse pas, para ele minimamente sobre-viver, ele tem que dar aulas o dia inteiro, de manh, de tardee, frequentemente, at a noite. Ento, uma pessoa que notem tempo de preparar aula, que no tem tempo de se atua-lizar. A consequncia que ele se apoia muito no livro did-tico. Idealmente, o livro didtico devia ser apenas um suporte,um apoio, mas na verdade ele realmente acaba sendo a diretrizbsica do professor no seu ensino.

    Para voc refletir sobre as palavras de Soares (1999):

    Os professores so despreparados para elaborar aulas maiscriativas muito por consequncia da desvalorizao daprofisso?

    O professor deixa de ser um mediador e passa a ser um trans-missor do livro didtico?

    Para saber mais:

    Entrevista com Magda Soares referente utilizao do livro que usado fora das paredes da escola e que serve a uma prtica social deleitura levada para a sala de aula. Disponvel em: .

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    AULA 15

    Componentes do processoensino-aprendizagem:

    mtodos e tcnicas de ensino

    Objetivo

    Apresentar as caractersticas e o conceito dos mtodos de ensino e a suarelao com os objetivos e contedos de ensino.

    Ol!

    Na aula de hoje vamos abordar os mtodos e tcnicas de ensino naconcepo de Libneo (1992, p. 149-175).

    Todos j ouvimos falar sobre mtodos.

    H vrios significados para a etimologia da palavra mtodos.

    Entretanto, os mtodos de ensino so determinados pelarelao objetivo-contedo e referem-se aos meios para alcanarobjetivos gerais e especficos do ensino.

    CARACTERSTICAS DOS MTODOS DE ENSINO

    Orientados para objetivos.

    Implicam uma sucesso planejada e sistematizada de aes,tanto do professor quanto dos alunos.

    Requerem a utilizao de meios.

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    DIDTICA GERAL

    CONCEITO DE MTODO

    O conceito mais simples de mtodo a realizao de umobjetivo.

    No se reduz a quaisquer medidas, procedimentos e tcnicas.

    Decorre de uma concepo de sociedade, do processo deconhecimento e da compreenso da prtica educativa numadeterminada sociedade.

    A ESCOLHA DOS MTODOS

    Dependem dos objetivos imediatos da aula.

    Dependem dos contedos especficos e dos mtodos pecu-liares de cada disciplina e dos mtodos de assimilao.

    Dependem das caractersticas dos alunos quanto capacidadede assimilao, conforme: idade, nvel de desenvolvimentomental e fsico, caractersticas socioculturais e individuais.

    Para voc responder:

    Aps voc ter assistido ao vdeo, quais so os objetivos e mtodospropostos pelo professor ao trabalhar com os contedos matem-ticos?

    Para contextualizar:

    O professor Jos Antnio Novaes, da Gama Filho,mostra alguns dos materiais que podem ser usadospara se explicar matemtica.

    .

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    AULA 15

    A RELAO OBJETIVO-CONTEDO-MTODO

    Os mtodos so as formas pelas quais os objetivos e contedosse manifestam no processo de ensino.

    A relao objetivo-contedo-mtodo tem como caracterstica amtua interdependncia.

    O mtodo de ensino determinado pela relao objetivo-contedo, mas pode tambm influir na determinao de obje-tivos e contedos.

    O contedo determina o mtodo, pois a base informativaconcreta para atingir os objetivos. Mas o mtodo pode ser umcontedo quando tambm objeto de assimilao ativa doscontedos.

    Para reflexo:Assista ao vdeo a seguir e observe como o contedo de teatro dasaulas de arte do professor instiga os alunos reflexo por meio damsica.

    Com recortes de minifiguras os alunos elaboram os personagensconforme o tema trabalhado.

    Na interpretao da msica "Cidado", de Z Ramalho, o objetivose volta para alm da apresentao teatral, pois trabalha as dife-renas sociais, a questo da incluso e da cidadania. O resultado sempre motivador, a participao dos alunos unnime, mesmo os

    mais tmidos, por se tratar de teatro de sombras e por no seremexpostos diretamente, realizam com empenho as atividades.

    TEATRO DE SOMBRAS. Disponvel em: .

    Portanto, podemos concluir que a unidade objetivo-contedo---mtodo constitui uma linha fundamental de compreenso doprocesso didtico?

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    AULA 16

    Componentes do processoensino-aprendizagem:

    classicao dos mtodos de ensino

    Objetivo

    Classificar os mtodos de ensino como parte de um processo de ensino doprofessor.

    Ol!

    Voc sabia que o eixo do processo de ensino significa em especial arelao cognoscitiva entre o aluno e a matria?

    Pois ! Os mtodos de ensino consistem na mediao escolar, tendoem vista ativar as foras mentais dos alunos para a assimilao damatria.

    A base de nossa Aula so os estudos de Libneo (1992, p. 149-195).O autor enfatiza o que se segue.

    O PROCESSO DE ENSINO POSSUI DOIS ASPECTOS:

    Aspecto externo, que so os contedos de ensino.

    Aspecto interno, que so as condies mentais efsicas dos alunos para a assimilao dos contedos.

    Esses aspectos se relacionam mutuamenteestabelecendo alguns critrios.

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