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Entenda o CMNO que o CMN? O Conselho Monetrio Nacional (CMN) o rgo superior do Sistema Financeiro Nacional. Foi criado pela Lei 4.595, de 31 de dezembro de 1964, e sofreu algumas alteraes em sua composio ao longo dos anos. O CMN tem a responsabilidade de formular a poltica da moeda e do crdito, objetivando a estabilidade da moeda e o desenvolvimento econmico e social do Pas. Sua composio atual : - Ministro da Fazenda, como Presidente do Conselho - Ministro do Planejamento, Oramento e Gesto - Presidente do Banco Central do Brasil Os seus membros renem-se uma vez por ms para deliberarem sobre assuntos relacionados com as competncias do CMN. Em casos extraordinrios pode acontecer mais de uma reunio por ms. As matrias aprovadas so regulamentadas por meio de Resolues, normativo de carter pblico, sempre divulgado no Dirio Oficial da Unio e na pgina de normativos do Banco Central do Brasil. De todas as reunies so lavradas atas, cujo extrato publicado no DOU. Confira os extratos publicados. Junto ao CMN funciona a Comisso Tcnica da Moeda e do Crdito (Comoc) como rgo de assessoramento tcnico na formulao da poltica da moeda e do crdito do Pas. A Comoc manifesta-se previamente sobre os assuntos de competncia do CMN. Alm da Comoc, a legislao prev o funcionamento de mais sete comisses consultivas. O Banco Central do Brasil a Secretaria-Executiva do CMN e da Comoc. Compete ao Banco Central organizar e assessorar as sesses deliberativas (preparar, assessorar e dar suporte durante as reunies, elaborar as atas e manter seu arquivo histrico). Maiores detalhes sobre a finalidade e o funcionamento dos colegiados podem ser conferidos em: y Lei 4.595, de 31/12/1964, que criou o CMN e estabeleceu seus objetivos e competnciasy

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y Lei 9.069, de 29/6/1995, que dispe sobre o Plano Real e a atual composio do CMNy

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y Regimento Interno do CMN, editado pelo Decreto 1.307, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.649, de 27/9/1995, que fornece uma viso detalhada do funcionamento interno do Conselho.y

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y Regimento Interno da Comoc, editado pelo Decreto 1.304, de 9/11/1994, e alterado pelo Decreto 1.650, de 27/9/1995, que fornece uma viso detalhada do funcionamento interno da Comisso.y

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Quem Quem Membros do CMN Ministro da Fazenda Guido Mantega Ministra do Planejamento, Oramento e Gesto Miriam Aparecida Belchior

Presidente do Banco Central do Brasil

Alexandre Antonio Tombini Membros da Comoc Alexandre Antonio Tombini Maria Helena dos Santos Fernandes de Santana Iraneth Rodrigues Monteiro Nelson Henrique Barbosa Filho Mrcio Holland de Brito Arno Hugo Augustin Filho *nota: segundo a lei, so "quatro Diretores do Banco Central do Brasil, indicados pelo seu Presidente". Como esta indicao alterada de acordo com a pauta das reunies, todos os diretores do Bacen tornam-se membros potenciais da Comoc.

Presidente do Banco Central do Brasil Presidente da Comisso de Valores Mobilirios Secretrio-Executivo do Ministrio do Planejamento e Oramento Secretrio-Executivo do Ministrio da Fazenda Secretrio de Poltica Econmica do Ministrio da Fazenda Secretrio do Tesouro Nacional do Ministrio da Fazenda

Diretores do Banco Central do Brasil

Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES)O Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social (BNDES), criado em 1952 como autarquia federal, foi enquadrado como uma empresa pblica federal, com personalidade jurdica de direito privado e patrimnio prprio, pela Lei 5.662, de 21 de junho de 1971. O BNDES um rgo vinculado ao Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior e tem como objetivo apoiar empreendimentos que contribuam para o desenvolvimento do pas. Suas linhas de apoio contemplam financiamentos de longo prazo e custos competitivos, para o desenvolvimento de projetos de investimentos e para a comercializao de mquinas e equipamentos novos, fabricados no pas, bem como para o incremento das exportaes brasileiras. Contribui, tambm, para o fortalecimento da estrutura de capital das empresas privadas e desenvolvimento do mercado de capitais. A BNDESPAR, subsidiria integral, investe em empresas nacionais atravs da subscrio de aes e debntures conversveis. O BNDES considera ser de fundamental importncia, na execuo de sua poltica de apoio, a observncia de princpios tico-ambientais e assume o compromisso com os princpios do desenvolvimento sustentvel. As linhas de apoio financeiro e os programas do BNDES atendem s necessidades de investimentos das empresas de qualquer porte e setor, estabelecidas no pas. A parceria com instituies financeiras, com agncias estabelecidas em todo o pas, permite a disseminao do crdito, possibilitando um maior acesso aos recursos do BNDES. Mais informaes podero ser encontradas no endereo: www.bndes.gov.br

Bancos mltiplosOs bancos mltiplos so instituies financeiras privadas ou pblicas que realizam as operaes ativas, passivas e acessrias das diversas instituies financeiras, por intermdio das seguintes carteiras: comercial, de investimento e/ou de desenvolvimento, de crdito imobilirio, de arrendamento mercantil e de crdito, financiamento e investimento. Essas operaes esto sujeitas s mesmas normas legais e regulamentares aplicveis s instituies singulares correspondentes s suas carteiras. A carteira de desenvolvimento somente poder ser operada por banco pblico. O banco mltiplo deve ser constitudo com, no mnimo, duas carteiras, sendo uma delas, obrigatoriamente, comercial ou de investimento, e ser organizado sob a forma de sociedade annima. As instituies com carteira comercial podem captar depsitos vista. Na sua denominao social deve constar a expresso "Banco" (Resoluo CMN 2.099, de 1994).

Bancos de CmbioOs bancos de cmbio so instituies financeiras autorizadas a realizar, sem restries, operaes de cmbio e operaes de crdito vinculadas s de cmbio, como financiamentos exportao e importao e adiantamentos sobre contratos de cmbio, e ainda a receber depsitos em contas sem remunerao, no movimentveis por cheque ou por meio eletrnico pelo titular, cujos recursos sejam destinados realizao das operaes acima citadas. Na denominao dessas instituies deve constar a expresso "Banco de Cmbio" (Res. CMN 3.426, de 2006).

Companhias hipotecriasAs companhias hipotecrias so instituies financeiras constitudas sob a forma de sociedade annima, que tm por objeto social conceder financiamentos destinados produo, reforma ou comercializao de imveis residenciais ou comerciais aos quais no se aplicam as normas do Sistema Financeiro da Habitao (SFH). Suas principais operaes passivas so: letras hipotecrias, debntures, emprstimos e financiamentos no Pas e no Exterior. Suas principais operaes ativas so: financiamentos imobilirios residenciais ou comerciais, aquisio de crditos hipotecrios, refinanciamentos de crditos hipotecrios e repasses de recursos para financiamentos imobilirios. Tais entidades tm como operaes especiais a administrao de crditos hipotecrios de terceiros e de fundos de investimento imobilirio (Resoluo CMN 2.122, de 1994).

Agncias de fomento

As agncias de fomento tm como objeto social a concesso de financiamento de capital fixo e de giro associado a projetos na Unidade da Federao onde tenham sede. Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima de capital fechado e estar sob o controle de Unidade da Federao, sendo que cada Unidade s pode constituir uma agncia. Tais entidades tm status de instituio financeira, mas no podem captar recursos junto ao pblico, recorrer ao redesconto, ter conta de reserva no Banco Central, contratar depsitos interfinanceiros na qualidade de depositante ou de depositria e nem ter participao societria em outras instituies financeiras. De sua denominao social deve constar a expresso "Agncia de Fomento" acrescida da indicao da Unidade da Federao Controladora. vedada a sua transformao em qualquer outro tipo de instituio integrante do Sistema Financeiro Nacional. As agncias de fomento devem constituir e manter, permanentemente, fundo de liquidez equivalente, no mnimo, a 10% do valor de suas obrigaes, a ser integralmente aplicado em ttulos pblicos federais. (Resoluo CMN 2.828, de 2001).

Cdula de Crdito Bancrio (CCB)Instituies passam a usar a Cdula de Crdito Bancrio, que permite a penhora de bens do devedor como se o consumidor estivesse dando um cheque em branco para o banco. Essa uma forma de exemplificar o que a Cdula de Crdito Bancrio (CCB), aprovada pela lei 10.931/2004, que as instituies financeiras j esto utilizando na renegociao de dvidas. Quando o consumidor assina uma CCB ele pode, sem saber, estar caindo em uma armadilha difcil de sair: a instituio tem o direito de penhorar qualquer dos seus bens se ele atrasar trs prestaes, no pode mais discutir o contrato original e a CCB pode ser negociada com terceiros. A sada ler qualquer contrato com cuidado antes de assinar. Paulo Maximilian, coordenador da rea bancria do escritrio Chalfin, Goldberg e Vainboim Advogados Associados, que presta servios para os grandes bancos pblicos e priv ados e professor de direito do consumidor, explica que a CCB uma promessa de pagamento em dinheiro e vem sendo utilizada por bancos e financeiras na repactuao das dvidas com os consumidores. Ela pode abarcar qualquer espcie de crdito (cheque especial, Crdito Direto ao Consumidor, financiamento de carro e de imvel, carto de crdito). A CCB substitui, com enormes vantagens para a instituio financeira, a nota promissria, pois trata-se de um ttulo executivo extrajudicial, ou seja, o banco pode, sem entrar com uma ao na Justia para cobrar a dvida, partir direto para a ao de execuo. Alm disso, com a CCB, os bancos podem cobrar a capitalizao de juros em qualquer prazo, alm de honorrios extrajudiciais de 10%, multas e mora. E, quando o consumidor assina uma CCB, no pode mais discutir, judicialmente, qualquer clusula do contrato inicial explica Maximilian. O advogado observa que a lei 10.931/2004 vem sacramentar uma tendncia nas decises judiciais: Nas discusses judiciais sobre se os bancos podem cobrar juros de mercado, ou capitalizao de juros, em 2003 os bancos perdiam todas as aes; em 2004, comearam a ganhar algumas; e em 2005 os bancos viraram o jogo e passaram a ganhar quase todas as aes. Banco tem de esclarecer que cliente est assinando uma CCB

Fernando Scalzilli, presidente da Associao dos Direitos Financeiros do Consumidor (Proconsumer), explica que a instituio financeira tem de deixar bem claro que o consumidor est assinando uma CCB: Sempre h uma sada jurdica. O consumidor pode questionar na Justia que no sabia o que estava assinando. S que, neste caso, o consumidor tem de provar o que diz. uma ao muito mais difcil. A nica maneira de o consumidor se precaver ler antes o que est assinando. Scalzilli no acredita que a CCB seja utilizada em emprstimos de valores baixos, porque este um ttulo

que

tem

de

ser

assinado

por

ambas

as

partes.

O banco ganha dinheiro com cheques especiais, emprstimos e cartes pagos pelo rotativo, quando a dvida de pequena monta. Nestes casos, os bancos vo preferir continuar com os contratos eletrnicos, mesmo sem garantia de receber. Os bancos nunca perdem dinheiro. Quando o consumidor no paga, a instituio abate estes valores no lucro e baixa a margem do Imposto de Renda. Ou seja, quem paga a inadimplncia o prprio governo. A grande penalidade para o consumidor diz Scalzilli. ter seu nome inscrito no SPC e na Serasa. Mas o banco s pode se negar a abrir uma conta se o consumidor estiver inscrito na lista negra do Banco Central por emisso de cheque sem fundo. Mariana Mibielli, do escritrio Bulhes, Mibielli e Advogados Associados, lembra que a CCB no um contrato de adeso e, portanto, certas clusulas podem ser pactuadas: Para negociar neste nvel, o consumidor tem de consultar um advogado, porque dificilmente o banco vai querer retirar as clusulas que o permitem ganhar nos juros. Amauri Bellini, conselheiro do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Ibedec) e presidente da Associao Brasileira dos Muturios da Habitao (ABMH), ressalta que outra grande vantagem para as instituies financeiras que essas cdulas so negociveis com terceiros, como se fossem crditos ao portador. O banco pode vender as CCBs para outras instituies, que ento fariam a cobrana. Como acontece hoje com os cheques pr-datados, negociados com outros bancos. A CCB representa uma dvida em dinheiro e a garantia pode ser pessoal, o que significa que todos os bens do devedor, incluindo bens de famlia e a nica moradia, podem ser arrestados explica. Bellini diz que, na rea imobiliria, a CCB j est sendo utilizada e daqui por diante a lei 10.931 que vai regular o mercado. Antes da lei, para evitar o arresto e leilo dos imveis, argumentvamos judicialmente que o imvel tinha recebido benfeitorias e o valor no era mais o que constava no contrato. Esse argumento no vai valer mais porque a lei diz que o imvel a prpria garantia do emprstimo, abrangendo benfeitorias e acessrios.

BACEN A comisso de Valores Mobilirios (CVM)A Comisso de Valores Mobilirios (CVM) tambm uma autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda, instituda pela Lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976. responsvel por regulamentar, desenvolver, controlar e fiscalizar o mercado de valores mobilirios do pas. Para este fim, exerce as funes de: assegurar o funcionamento eficiente e regular dos mercados de bolsa e de balco; proteger os titulares de valores mobilirios; evitar ou coibir modalidades de fraude ou manipulao no mercado; assegurar o acesso do pblico a informaes sobre valores mobilirios negociados e sobre as companhias que os tenham emitido; assegurar a observncia de prticas comerciais eqitativas no mercado de valores mobilirios; estimular a formao de poupana e sua aplicao em valores mobilirios; promover a expanso e o funcionamento eficiente e regular do mercado de aes e estimular as aplicaes permanentes em aes do capital social das companhias abertas. Mais informaes podero ser encontradas no endereo:www.cvm.gov.br

CRSFN - Conselho de Recursos do Sistema Financeiro NacionalO Conselho de Recursos do Sistema Financeiro (CRSFN) um rgo colegiado, de segundo grau, integrante da estrutura do Ministrio da Fazenda. Ele julga em 2 e ltima instncia administrativa, recursos interpostos de decises relativas a penalidades administrativas aplicadas pelo BACEN, pela CVM e pela secretaria do comrcio exterior, nas infraes previstas na legislao vigente.

Bancos comerciaisOs bancos comerciais so instituies financeiras privadas ou pblicas que tm como objetivo principal proporcionar suprimento de recursos necessrios para financiar, a curto e a mdio prazos, o comrcio, a indstria, as empresas prestadoras de servios, as pessoas fsicas e terceiros em geral. A captao de depsitos vista, livremente movimentveis, atividade tpica do banco comercial, o qual pode tambm captar depsitos a prazo. Deve ser constitudo sob a forma de sociedade annima e na sua denominao social deve constar a expresso "Banco" (Resoluo CMN 2.099, de 1994).

Caixa Econmica FederalA Caixa Econmica Federal, criada em 1.861, est regulada pelo Decreto-Lei 759, de 12 de agosto de 1969, como empresa pblica vinculada ao Ministrio da Fazenda. Trata-se de instituio assemelhada aos bancos comerciais, podendo captar depsitos vista, realizar operaes ativas e efetuar prestao de servios. Uma caracterstica distintiva da Caixa que ela prioriza a concesso de emprstimos e financiamentos a programas e projetos nas reas de assistncia social, sade, educao, trabalho, transportes urbanos e esporte. Pode operar com crdito direto ao consumidor, financiando bens de consumo durveis, emprestar sob garantia de penhor industrial e cauo de ttulos, bem como tem o monoplio do emprstimo sob penhor de bens pessoais e sob consignao e tem o monoplio da venda de bilhetes de loteria federal. Alm de centralizar o recolhimento e posterior aplicao de todos os recursos oriundos do Fundo de Garantia do Tempo de Servio (FGTS), integra o Sistema Brasileiro de Poupana e Emprstimo (SBPE) e o Sistema Financeiro da Habitao (SFH). Mais informaes podero ser encontradas no endereo: www.caixa.gov.br

Cooperativas de crditoO que uma cooperativa de crdito? A cooperativa de crdito uma instituio financeira formada por uma associao autnoma de pessoas unidas voluntariamente, com forma e natureza jurdica prprias, de natureza civil, sem fins lucrativos, constituda para prestar servios a seus associados.

O objetivo da constituio de uma cooperativa de crdito prestar servios financeiros de modo mais simples e vantajoso aos seus associados, possibilitando o acesso ao crdito e outros produtos financeiros (aplicaes, investimentos, emprstimos, financiamentos, recebimento de contas, seguros, etc), desenvolvendo o esprito de cooperao e ajuda mtua.

bancos comerciais cooperativos Bancos de investimentoOs bancos de investimento so instituies financeiras privadas especializadas em operaes de participao societria de carter temporrio, de financiamento da atividade produtiva para suprimento de capital fixo e de giro e de administrao de recursos de terceiros. Devem ser constitudos sob a forma de sociedade annima e adotar, obrigatoriamente, em sua denominao social, a expresso "Banco de Investimento". No possuem contas correntes e captam recursos via depsitos a prazo, repasses de recursos externos, internos e venda de cotas de fundos de investimento por eles administrados. As principais operaes ativas so financiamento de capital de giro e capital fixo, subscrio ou aquisio de ttulos e valores mobilirios, depsitos interfinanceiros e repasses de emprstimos externos (Resoluo CMN 2.624, de 1999).

Bancos de desenvolvimentoOs bancos de desenvolvimento so instituies financeiras controladas pelos governos estaduais, e tm como objetivo precpuo proporcionar o suprimento oportuno e adequado dos recursos necessrios ao financiamento, a mdio e a longo prazos, de programas e projetos que visem a promover o desenvolvimento econmico e social do respectivo Estado. As operaes passivas so depsitos a prazo, emprstimos externos, emisso ou endosso de cdulas hipotecrias, emisso de cdulas pignoratcias de debntures e de Ttulos de Desenvolvimento Econmico. As operaes ativas so emprstimose financiamentos, dirigidos prioritariamente ao setor privado. Devem ser constitudos sob a forma de sociedade annima, com sede na capital do Estado que detiver seu controle acionrio, devendo adotar, obrigatria e privativamente, em sua denominao social, a expresso "Banco de Desenvolvimento", seguida do nome do Estado em que tenha sede (Resoluo CMN 394, de 1976)

Sociedades de crdito, financiamento e investimentoAs sociedades de crdito, financiamento e investimento, tambm conhecidas por financeiras, foram institudas pela Portaria do Ministrio da Fazenda 309, de 30 de novembro de 1959. So instituies financeiras privadas que tm como objetivo bsico a realizao de financiamento para a aquisio de bens, servios e capital de giro. Devem ser constitudas sob a forma de sociedade annima e na sua denominao social deve constar a expresso "Crdito, Financiamento e Investimento". Tais entidades captam recursos por meio de aceite e colocao de Letras de Cmbio (Resoluo CMN 45, de 1966) e Recibos de Depsitos Bancrios (Resoluo CMN 3454, de 2007).

Sociedades de arrendamento mercantilAs sociedades de arrendamento mercantil so constitudas sob a forma de sociedade annima, devendo constar obrigatoriamente na sua denominao social a expresso "Arrendamento Mercantil". As operaes passivas dessas sociedades so emisso de debntures, dvida externa, emprstimos e financiamentos de instituies financeiras. Suas operaes ativas so constitudas por ttulos da dvida pblica, cesso de direitos creditrios e, principalmente, por operaes de arrendamento mercantil de bens mveis, de produo nacional ou estrangeira, e bens imveis adquiridos pela entidade arrendadorapara fins de uso prprio do arrendatrio. So supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resoluo CMN 2.309, de 1996).

Sociedades corretoras de ttulos e valores mobiliriosAs sociedades corretoras de ttulos e valores mobilirios so constitudas sob a forma de sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada. Dentre seus objetivos esto: operar em bolsas de valores, subscrever emisses de ttulos e valores mobilirios no mercado; comprar e vender ttulos e valores mobilirios por conta prpria e de terceiros; encarregar-se da administrao de carteiras e da custdia de ttulos e valores mobilirios; exercer funes de agente fiducirio; instituir, organizar e administrar fundos e clubes de investimento; emitir certificados de depsito de aes e cdulas pignoratcias de debntures; intermediar operaes de cmbio; praticar operaes no mercado de cmbio de taxas flutuantes; praticar operaes de conta margem; realizar operaes compromissadas; praticar operaes de compra e venda de metais preciosos, no mercado fsico, por conta prpria e de terceiros; operar em bolsas de mercadorias e de futuros por conta prpria e de terceiros. So supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resoluo CMN 1.655, de 1989). Os FUNDOS DE INVESTIMENTO, administrados por corretoras ou outros intermedirios financeiros, so constitudos sob forma de condomnio e representam a reunio de recursos para a aplicao em carteira diversificada de ttulos e valores mobilirios, com o objetivo de propiciar aos condminos valorizao de quotas, a um custo global mais baixo. A normatizao, concesso de autorizao, registro e a superviso dos fundos de investimento so de competncia da Comisso de Valores Mobilirios

Sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobiliriosOpera no mercado aberto, de acordo com as normas exigidas pelo Banco Central, intermediando a colocao e a emisso de capital no mercado, atravs da subscrio isolada ou em consrcio da emisso de ttulos e valores mobilirios para revenda.

As sociedades distribuidoras de ttulos e valores mobilirios so constitudas sob a forma de sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada, devendo constar na sua denominao social a expresso "Distribuidora de Ttulos e Valores Mobilirios". Algumas de suas atividades: intermedeiam a oferta pblica e distribuio de ttulos e valores mobilirios no mercado; administram e custodiam as carteiras de ttulos e valores mobilirios; instituem, organizam e administram fundos e clubes de investimento; operam no mercado acionrio, comprando, vendendo e distribuindo ttulos e valores mobilirios, inclusive ouro financeiro, por conta de terceiros; fazem a intermediao com as bolsas de valores e de mercadorias; efetuam lanamentos pblicos de aes; operam no mercado aberto e

intermedeiam operaes de cmbio. So supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (Resoluo CMN 1.120, de 1986).

Bolsas de valoresAs bolsas de valores so sociedades annimas ou associaes civis, com o objetivo de manter local ou sistema adequado ao encontro de seus membros e realizao entre eles de transaes de compra e venda de ttulos e valores mobilirios, em mercado livre e aberto, especialmente organizado e fiscalizado por seus membros e pela Comisso de Valores Mobilirios. Possuem autonomia financeira, patrimonial e administrativa (Resoluo CMN 2.690, de 2000).

BM&F BovespaEntenda como funciona a bolsa de valores brasileira Do R7y y y

Texto:

A Bolsa de Valores o smbolo maior do mercado financeiro de qualquer pas. nela que so realizadas as negociaes de aes, de ttulos pblicos e de empresas, cotas de fundos de investimentos e os preos das commodities, que so os bens agrcolas (como a soja) e recursos naturais (como o petrleo e o minrio de ferro), que tm seus preos fixados mundialmente. No Brasil, a principal bolsa a BM&F Bovespa (Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros). Ela foi criada em 2008 depois da unio da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) e a Bovespa (Bolsa de Valores de So Paulo). A fuso criou a terceira maior bolsa do mundo em valor de mercado (depois de EUA e Alemanha), a segunda das Amricas, depois dos Estados Unidos, e a lder no continente latino-americano. Mas o mercado acionrio brasileiro no to novo assim. O embrio do que viria a ser a Bovespa comeou em 23 de agosto de 1890. Antes dele, o Brasil j contava com a Bolsa de Valores de Rio de Janeiro, fundada em 1845, e que durante dcadas foi a mais importante do Brasil. Em 2002, a Bolsa do Rio de Janeiro foi incorporada pela BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros). Dois anos antes, um acordo entre as nove Bolsas regionais do pas, estipulou que todos os negcios do mercado de aes se concentrariam em So Paulo. Na BM&F Bovespa, as operaes so realizadas por meio de prego eletrnico. Ou seja, as negociaes so fechadas automaticamente, por computador, por isso aquela imagem dos operadores gritando com rdios e telefones celulares virou coisa do passado no Brasil.

Sistema Especial de Liquidao e de Custdia SelicSistema Especial de Liquidao e de Custdia - Selic

O Selic o depositrio central dos ttulos emitidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central do Brasil e nessa condio processa, relativamente a esses ttulos, a emisso, o resgate, o pagamento dos juros e a custdia. O sistema processa tambm a liquidao das operaes definitivas e compromissadas registradas em seu ambiente, observando o modelo 1 de entrega contra pagamento. Todos os ttulos so escriturais, isto , emitidos exclusivamente na forma eletrnica. A liquidao da ponta financeira de cada operao realizada por intermdio do STR, ao qual o Selic interligado.

O sistema, que gerido pelo Banco Central do Brasil e por ele operado em parceria com a Anbima, tem seus centros operacionais (centro principal e centro de contingncia) localizados na cidade do Rio de Janeiro. O horrio normal de funcionamento segue o do STR, das 6h30 s 18h30, em todos os dias considerados teis para o sistema financeiro. Para comandar operaes, os participantes liquidantes e os participantes responsveis por sistemas de compensao e de liquidao encaminham mensagens por intermdio da RSFN, observando padres e procedimentos previstos em manuais especficos da rede. Os demais participantes utilizam outras redes, conforme procedimentos previstos no regulamento do sistema.

Participam do sistema, na qualidade de titular de conta de custdia, alm do Tesouro Nacional e do Banco Central do Brasil, bancos comerciais, bancos mltiplos, bancos de investimento, caixas econmicas, distribuidoras e corretoras de ttulos e valores mobilirios, entidades operadoras de servios de compensao e de liquidao, fundos de investimento e diversas outras instituies integrantes do Sistema Financeiro Nacional. So considerados liquidantes, respondendo diretamente pela liquidao financeira de operaes, alm do Banco Central do Brasil, os participantes titulares de conta de reservas bancrias, incluindo-se nessa situao, obrigatoriamente, os bancos comerciais, os bancos mltiplos com carteira comercial e as caixas econmicas, e, opcionalmente, os bancos de investimento. Os no-liquidantes liquidam suas operaes por intermdio de participantes liquidantes, conforme acordo entre as partes, e operam dentro de limites fixados por eles. Cada participante no-liquidante pode utilizar os servios de mais de um participante liquidante, exceto no caso de operaes especficas, previstas no regulamento do sistema, tais como pagamento de juros e resgate de ttulos, que so obrigatoriamente liquidadas por intermdio de um liquidante-padro previamente indicado pelo participante no-liquidante.

Os participantes no-liquidantes so classificados como autnomos ou como subordinados, conforme registrem suas operaes diretamente ou o faam por intermdio de seu liquidante -padro. Os fundos de investimento so normalmente subordinados e as corretoras e distribuidoras, normalmente autnomas. As entidades responsveis por sistemas de compensao e de liquidao so obrigatoriamente participantes autnomos. Tambm obrigatoriamente, so participantes subordinados as sociedades seguradoras, as sociedades de capitalizao, as entidades abertas de previdncia, as entidades fechadas de previdncia e as resseguradoras locais. O sistema conta com cerca de 6.879 participantes (set/2009).

Tratando-se de um sistema de liquidao em tempo real, a liquidao de operaes sempre condicionada disponibilidade do ttulo negociado na conta de custdia do vendedor e disponibilidade de recursos por parte do comprador. Se a conta de custdia do vendedor no apresentar saldo suficiente de ttulos, a operao mantida em pendncia pelo prazo mximo de 60 minutos ou at 18h30, o que ocorrer primeiro (no se enquadram nessa restrio as operaes de venda de ttulos adquiridos em leilo primrio realizado no dia). A operao s encaminhada ao STR para liquidao da ponta financeira aps o bloqueio dos ttulos negociados, sendo que a no liquidao por insuficincia de fundos implica sua rejeio pelo STR e, em seguida, pelo Selic.

Na forma do regulamento do sistema, so admitidas algumas associaes de operaes. Nesses casos, embora ao final a liquidao seja feita operao por operao, so considerados, na verificao da disponibilidade de ttulos e de recursos financeiros, os resultados lquidos relacionados com o conjunto de operaes associadas.

Diagrama: Selic Exemplos de operaes associadas

Para mais informaes, acesse Selic

Atendimento: 0800 979 2345 | Deficiente auditivo/fala: 0

Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP)Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP) - rgo responsvel por fixar as diretrizes e normas da poltica de seguros privados; composto pelo Ministro da Fazenda (Presidente), representante do Ministrio da Justia, representante do Ministrio da Previdncia Social, Superintendente da Superintendncia de Seguros Privados, representante do Banco Central do Brasil e representante da Comisso de Valores Mobilirios. Dentre as funes do CNSP esto: regular a constituio, organizao, funcionamento e fiscalizao dos que exercem atividades subordinadas ao SNSP, bem como a aplicao das penalidades previstas; fixar as caractersticas gerais dos contratos de seguro, previdncia privada aberta, capitalizao e

resseguro; estabelecer as diretrizes gerais das operaes de resseguro; prescrever os critrios de constituio das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, com fixao dos limites legais e tcnicos das respectivas operaes e disciplinar a corretagem de seguros e a profisso de corretor.

Companhia Brasileira de Liquidao e Custdia CBLCCompanhia Brasileira de Liquidao e Custdia - CBLC O sistema CBLC liquida principalmente operaes realizadas no mbito da BM&FBOVESPA e da Soma. No caso da BM&FBOVESPA, trata-se de transaes com ttulos de renda varivel (mercados vista e de derivativos - opes, termo e futuro) e, tambm, com ttulos privados de renda fixa (operaes definitivas no mercado vista). No caso da Soma, que um mercado de balco organizado pertencente BM&FBOVESPA, so realizadas operaes com ttulos de renda varivel (mercados vista e de opes) e com ttulos de renda fixa. A BM&FBOVESPA, via sistema CBLC, atua tambm como depositria central de aes e de ttulos de dvida corporativa, alm de operar programa de emprstimo sobre esses ttulos. Como instituio depositria, ela mantm contas individualizadas, o que permite a identificao do investidor final das operaes realizadas. Normalmente, a liquidao feita com compensao multilateral de obrigaes, sendo que, em situaes especficas previstas no regulamento do sistema, pode ser feita em tempo real, operao por operao. No caso de compensao multilateral de obrigaes, a BM&FBOVESPA atua como contraparte central e assegura a liquidao das operaes entre os agentes de compensao. A liquidao financeira final feita sempre por intermdio do STR, em contas de reservas bancrias.

y

O que so debntures?

Debntures so ttulos de dvida emitidos por empresas, regulamentados pela (CVM), os quais podem ser emitidos por sociedades por aes decapital aberto ou fechado. So usadas quando estas empresas necessitam de dinheiro para financiar seus planos de desenvolvimento mas no desejam recorrer a emprstimos bancrios, se tornando portanto um dos instrumentos mais interessantes decaptao de recursos de que uma empresa pode lanar mo, no mbitos dos mercados de capitais. (saiba mais sobre debntures na wikipedia) Podem ser de mdio e longo prazos, simples ou conversveis em aes, sendo que no segundo, o ttulo possui caractersticas de renda fixa e de renda varivel ao mesmo tempo: debenturistas podem fazer o resgaste, na data de vencimento, em dinheiro ou em aes.Elas podem tambm podem render juros, pr ou ps fixados, prmios e outros benefcios.y

As 4 garantias alternativas oferecidas aos debenturistas:

1. Real, assegurada por bens do ativo da empresa emissora ou deterceiros (hipoteca, penhor ou anticrese); 2. Flutuante, com privilgio geral sobre o ativo em caso defalncia; 3. Subordinada, com preferncia sobre o crdito dos acionistas, em caso de falncia;

4. Sem preferncia, ou seja, sem privilgio em caso de falncia. OBS: As caractersticas das debntures devem sempre constar em sua escritura de emisso que dever ser coordenada por uma instituiofinanceira, que pode ser um banco de investimento ou mltiplo, corretora ou distribuidora de valores mobilirios. Referenciada no mercado financeiro como coordenador lder, essa instituio modelara operao, tomar providncias pertinentes junto CVM, preparar uma diligncia (due diligence) sobre as informaes da empresa emissora disponibilizadas ao pblico-alvo, organizarapresentaes (road shows) e colocar o ttulo junto a investidores. A - Associao Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais a representante das instituies que atuam nos mercados financeiro e de capitais. A Associao representa mais de 340 instituies, dentre bancos comerciais, mltiplos e de investimento, asset managements, corretoras, distribuidoras de valores mobilirios e consultores de investimento. Atuando como agente regulador privado, a ANBIMA criou e supervisiona o cumprimento das regras de dez Cdigos de Regulao e Melhores Prticas, atuando conjunta e construtivamente com as instituies pblicas brasileiras para regular as atividades das entidades que atuam nos mercados financeiro e de capitais. A ANBIMA um dos principais provedores de pesquisas e estatsticas sobre os mercados que representa, produzindo e divulgando informaes sobre os mercados de capitais, de fundos de investimento e de produtos de tesouraria. Visando estimular a transparncia dos mercados secundrios de ttulos pblicos e privados, a entidade divulga diariamente ndices e taxas mdias, utilizados como parmetros de referncia para os agentes destes mercados, cotaes de fundos de investimento, alm de publicar mensalmente boletins tcnicos sobre seus mercados. A Associao tambm possui importantes iniciativas na rea de Educao, como o site www.comoinvestir.com.br, e os prmios de Mercado de Capitais e de Renda Fixa, ambos com o objetivo de estimular a produo e disseminao de conhecimento por meio do incentivo a pesquisas que abordem temas relevantes para o desenvolvimento dos mercados financeiro e de capitais.

ANBIMA (ANDIMA + ANBID)

O que

PGBL

O PGBL (Plano Gerador de Benefcio Livre) mais vantajoso para aqueles que fazem a declarao do imposto de renda pelo formulrio completo. uma aplicao em que incide risco, j que no h garantia de rentabilidade, que inclusive pode ser negativa. Ainda assim, em caso de ganho, ele repassado integralmente ao participante. O resgate pode ser feito no prazo de 60 dias de duas formas: de uma nica vez, ou transformado em parcelas mensais. Tambm pode ser abatido at 12% da renda bruta anual do Imposto de Renda e tem taxa de carregamento de at 5%. comercializado por seguradoras. Com o PGBL, o dinheiro colocado em um fundo de investimento exclusivo, administrado por uma empresa especializada na gesto de recursos de terceiros e fiscalizado pelo Banco Central. Uma de suas principais vantagens est na possibilidade de se optar, j quando da adeso ao plano, pela idade de quando se comear a receber o rendimento investido. Essa renda poder ser recebida em uma nica parcela ou ento em quantias mensais. Tambm h a possibilidade de se contribuir com quantias variveis, podendo se fazer um aporte maior quando houver

disponibilidade para tal. O valor acumulado pelo participante tambm pode ser sacado h qualquer momento.

O que

VGBL

O VGBL, ou Vida Gerador de Benefcio Livre, aconselhvel para aqueles que no tm renda tributvel, j que no dedutvel do Imposto de Renda, ainda que seja necessrio o pagamento de IR sobre o ganho de capital.

Nesse tipo de produto, tambm no existe uma garantia de rentabilidade mnima, ainda que todo o rendimento seja repassado ao integrante. O primeiro resgate pode ser feito em prazo que varia de dois meses a dois anos. A partir do segundo ano, tambm pode ser feita a cada dois meses. Possui taxa de carregamento de at 5%. comercializado por seguradoras.

SwapNegociao direta entre os agentes

Swap um acordo entre duas companhias para trocar fluxos de caixa no futuro. O acordo define as datas em que os fluxos de caixa sero pagos e de que forma sero calculados. Em geral, o clculo dos fluxos de caixa envolve os valores futuros de uma ou mais variveis de mercado. Enquanto os contratos a termo estabelecem a troca de fluxos de caixa em uma nica data no futuro, os swaps implicam a ocorrncia de vrias trocas de fluxos de caixa em datas futuras. Os primeiros contratos de swaps foram negociados no incio dos anos de 1980. Desde ento, o mercado tem experimentado crescimento fenomenal. Existem dois tipos swap bastante conhecidos: Swap de taxas de juros Plain Vanilla e swap de moeda fixed-for-fixed.

ACC Adiantamento de Contrato de CmbioOs bancos autorizados a operar com cmbio podem conceder adiantamentos sobre os contratos de cmbio (ACC) s empresas exportadoras. O banco antecipa reais (parcial ou total) equivalentes quantia de moeda estrangeira adquirida (pelo banco) a termo[1] dos exportadores. A empresa exportadora vende ao banco (antes ou aps o embarque dos produtos) a moeda estrangeira. Essa antecipao representa ainda o PREO da moeda estrangeira que o banco concede empresa exportadora. necessrio uma linha de crdito externa para ancorar o banco na concesso do adiantamento. O ACC tem o objetivo de financiar o capital de giro s empresas exportadoras, na forma de antecipao, para que possam produzir, comercializar os produtos objetos de exportao. As fases do ACC so:

1 fase (financiamento produo) concedido at 180 dias antes do embarque da mercadoria. 2 fase (manuteno do ACC): adiantamento solicitado pela empresa exportadora, pelo prazo de at 180 dias da data de embarque dos produtos.

ACE = Adiantamento sobre Cambiais Entregues.

Alienao fiduciriaAlienao fiduciria a transferncia da propriedade de um bem mvel ou imvel do devedor ao credor para garantir o cumprimento de uma obrigao

[1] uma modalidade de operao em que um investidor se compromete a comprar ou vender determinada quantidade de ativo financeiro por um preo fixado e prazo predeterminado.

Penhor MercantilPenhor - Art. 768 a 804 CC um direito real de garantia, segundo o qual, o devedor entrega uma coisa mvel ou mobilizvel ao credor, com a finalidade de garantir o pagamento do dbito. um direito acessrio que gera a dvida por contrato (de emprstimo) e transcrito no Registro de Ttulos e Documentos, surgindo em proveito do credor um direito de garantia que opera "erga omnes". obs.: Ao de remio de penhor; Jus pignoris Sujeitos do Penhor a) o devedor pignoratcio; e b) o credor pignoratcio. Natureza Jurdica do Penhor - um direito real de garantia sobre coisas alheias; - um direito acessrio, porque garante a obrigao principal; - um direito que no se ultima com o simples acordo de vontades, mas sim, com a entyrega da coisa, perfazendo se com a posse do objeto pelo credor ("tradictio"); - um direito que recai, como regra, sobre coisa mvel (obs.: penhor agrcola imvel). Modos de Constituio do Penhor

- Por conveno entre as partes (convencional); - Por Lei - A norma jurdica, para a proteo de certos credores, confere-lhes o direito de tomar certos Bens como garantia, at o pagamento do dbito (ex.: os hospedeiros, os estalajadeiros e os fornecedores de pousada ou alimentos). obs.: No existe contrato de penhor - h contrato de emprstimo, o penhor garantia do contrato. No penhor o Leilo administrativo - se no levantado, vai praa; quem der maior lano arremata o objeto, se houver sobra, esta devolvida ao devedor pignoratcio. Questo Prtica A (empresa comercial) oferece Bens mveis em penhor a B (estabelecimento bancrio), em contrato mercantil, como garantia real do negcio (capital de giro). A justia decreta a quebra de A (falncia) e B reclama as mercadorias empenhadas. Pergunta-se: Ao habilitar-se na massa falida, pode B pedir a restituio das mercadorias recebidas em penhor mercantil como garantia do seu crdito? Resposta: (obs.: penhor mercantil do direito comercial) O penhor mercantil disciplinado pelo C. Com. Art. 271 a 279: Isto significa, no caso, que o devedor que obteve financiamento de capital de giro, como financiado, deu em penhor mercantil, ao banco financiador, as mercadorias descritas no contrato, em quadro tpico de garantia real mobiliria. Como titular de direito real de garantia, o banco dispe de via apropriada para a habilitao de seu crdito, por sinal, revestida de ttulo especfico, segundo a classificao existente (credor pignoratcio). "Se o credor recebeu em penhor mercantil Bens oferecidos pelo devedor, cuja falncia venha a ser decretada, no pode pedir a restituio, porque a mercadoria no pertence ao credor, a mercadoria do devedor, tendo em vista que o penhor no transfere a propriedade da coisa ao credor, constituindo mera garantia real do contrato" (RT 651/65). Espcies de Penhor - Ao de remio de penhor a) Penhor Legal: b) Penhor Rural: o que prev, tanto o penhor agrcola quanto o penhor pecurio (o agrcola tambm pos ascenso intelectual, tratores, etc.). Recai sobre as culturas (colheitas pendentes ou em via de formao). O pecurio recai sobre animais (semoventes;

c) Penhor Industrial: Recai sobre mquinas utilizadas na indstria; d) Penhor Mercantil: Recai sobre coisas mveis do comrcio, que ficaro sujeitas ao pagamento do dbito (ex.: Jias); e) Penhor de Direitos: Recai sobre aes de sociedades annimas, aes de companhias de seguros, de companhias aeronuticas, etc. Questo Prtica A (pessoa fsica) oferece a B (estabelecimento bancrio), em penhor uma plantao de soja sobre 200 ha (em via de formao, em contrato rural de negcio, com garantia real de negcio (financiamento para plantio). Obs.: bem mvel por antecipao legal (ex.: plantao eucalipto para celulose). Pergunta-se: Como regra, o penhor recai sobre coisa mvel, na espcie, o penhor deve ser inscrito no Registro de Imveis? Resposta: Segundo a Lei, podem ser objeto de penhor agrcola, as colheitas pendentes ou em via de formao. No penhor rural, dispensa-se o registro da tradio, pois os Bens empenhados continual em poder de seu proprietrio devedores. Porqu? O penhor rural deve ser registrado, para ter eficcia contra terceiros, no Registro Imobilirio da Comarca em que estiverem os Bens empenhados (Lei 6.015/73 - art. 167, I (p)).

CDB e RDBTanto o Certificado de Depsito Bancrio-CDB quanto o Recibo de Depsito Bancrio-RDB se caracterizam como os principais ttulos emitidos por Bancos Mltiplos, Comerciais, de Investimento e Caixas Econmicas, que tem por objetivo captar recursos dos investidores (pessoas fsicas e jurdicas no financeiras) atravs da rede de agncias. Entre outras coisas, essas aplicaes permitem que as instituies financeiras obtenham dinheiro para emprestarem s empresas que necessitem de numerrio para financiar operaes e negcios. Parte desses recursos iro financiar:

o crdito direto ao consumidor CDC (via cheque especial),

emprstimos para capital de giro das empresas,

compra de bens e servios e etc.

Os CDB consistem em um depsito a prazo predeterminado e rentabilidade pr ou ps-fixada. Isto determina dois tipos, portanto de CDB. Os pr-fixados tm a sua rentabilidade expressas unicamente nas taxas de juros, sempre referidas ao ano. Os ps-fixados so atrelados TR (ou IGPM), que mensal e usada como correo, acrescida de uma taxa de juros que se refere ao ano e com prazo mnimo de um ms.

Esses papis podem ter ou no desgio na sua emisso.

O que o FIDC? So fundos de investimento em direitos creditrios , cujas cotas so vendidas para investidores qualificados. Os fundos podero ser abertos ou fechados. Os fundos abertos so aqueles em que os cotistas podem efetuar mais aplicaes ou solicitar o resgate de suas cotas a qualquer momento. Os fundos fechados so aqueles em que o resgate de cotas ocorre ao trmino do prazo de durao, ou seja na liquidao do FIDC. Caractersticas quanto s cotas. Os FIDC tm duas classes de cotas:

Snior e Subordinada. aquelas que se subordinam no resgate de cotas em relao as cotas seniores. As cotas Subordinadas so aquelas que se subordinam no resgate de cotas em relao as cotas seniores. Desta forma, as cotas subordinadas funcionam como uma espcie de garantia ou colateral prestada pelo cedente dos direitos creditrios, servindo como colcho para absorver eventuais inadimplencias por parte dos sacados e bem como outras despesas do fundo e oscilaes que impactem negativamente o cotista snior, garantindo assim ao cotista snior a rentabilidade negociada na emisso. O atual momento de mercado indica uma forte tendncia para a abertura de fundos de recebveis FIDC, em virtude de o mesmo concorrer em div ersas frentes como um instrumento atraente para investidores individuais, fundos, fundaes e financeiras e/ou empresas que atualmente operam no mercado de desconto de recebveis. O FIDC promove a desintermediao financeira ao vincular diretamente o tomad or do crdito com o investidor em uma estrutura simples e isenta de tributos intermedirios. No caso da empresa detentora dos recebveis, a mesma vende ao fundo os seus valores a receber sobre vendas comerciais ou de servios, captando recursos para aumento de seu capital de giro a um custo bem menor do que os de emprstimos bancrios, pela desintermediao e ainda pelo fato de que muitas vezes o rating dos fundos melhor do que o da empresa.

Instituto de Resseguros do Brasil (IRB)

Resseguradores - Entidades, constitudas sob a forma de sociedades annimas, que tm por objeto exclusivo a realizao de operaes de resseguro e retrocesso. O Instituto de Resseguros do Brasil (IRB) empresa resseguradora vinculada ao Ministrio da Fazenda. Mais informaes podem ser encontradas em: www.susep.gov.br e www.irb-brasilre.com.br.

Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP)Superintendncia de Seguros Privados (SUSEP) - autarquia vinculada ao Ministrio da Fazenda; responsvel pelo controle e fiscalizao do mercado de seguro, previdncia privada aberta e capitalizao. Dentre suas atribuies esto: fiscalizar a constituio, organizao, funcionamento e operao das Sociedades Seguradoras, de Capitalizao, Entidades de Previdncia Privada Aberta e Resseguradores, na qualidade de executora da poltica traada pelo CNSP; atuar no sentido de proteger a captao de poupana popular que se efetua atravs das operaes de seguro, previdncia privada aberta, de capitalizao e resseguro; zelar pela defesa dos interesses dos consumidores dos mercados supervisionados; promover o aperfeioamento das instituies e dos instrumentos operacionais a eles vinculados; promover a estabilidade dos mercados sob sua jurisdio; zelar pela liquidez e solvncia das sociedades que integram o mercado; disciplinar e acompanhar os investimentos daquelas entidades, em especial os efetuados em bens garantidores de provises tcnicas; cumprir e fazer cumprir as deliberaes do CNSP e exercer as atividades que por este forem delegadas; prover os servios de Secretaria Executiva do CNSP. Mais informaes podero ser encontradas no endereo:

Call - Opo de compraTermo que vem do ingls e usado no mercado de opes e significa opo de compra. Quando um investidor compra uma opo de compra, ele paga um prmio para adquirir o direito de comprar um determinado ativo financeiro por um preo previamente determinado durante o pr azo de vigncia ou no vencimento da opo.

Fundo Garantidor de Crdito FGCFundo criado pelo governo, mas mantido pelos bancos, com a finalidade de funcionar como uma espcie de seguro bancrio para os investidores. Desta forma, quem investe em um banco que quebra tem pelo menos parte de seu dinheiro devolvido. O seguro mximo ho je de R$60 mil. Esto seguradas diversas aplicaes financeiras, como CDBs, RDBs, depsitos vista, caderneta de poupana, letras hipotecrias, letras de cmbio e letras imobilirias. Se o cliente tiver mais do que este montante nestas aplicaes, somente vai poder receber o que tem direito aps a liquidao do banco. Mas neste caso, o cliente entra na fila com os demais credores, e pode no reaver todo o seu dinheiro. Os fundos de investimento no so garantidos por este seguro, porque so um condomnio de quotistas.

O papel dos intermedirios financeiros

O papel dos intermedirios financeiros No arranjo do sistema financeiro, as principais instituies esto constitudas sob a forma de banco mltiplo (banco universal), que oferece ampla gama de servios bancrios. Outras instituies apresentam certo grau de especializao, conforme exemplos a seguir: bancos comerciais, que captam principalmente depsitos vista e depsitos de poupana e so tradicionais fornecedores de crdito para as pessoas fsicas e jurdicas, especialmente capital de giro no caso das empresas; bancos de investimento, que captam depsitos a prazo e so especializados em operaes financeiras de mdio e longo prazo; caixas econmicas, que tambm captam depsitos vista e depsitos de poupana e atuam mais fortemente no crdito habitacional; bancos cooperativos e cooperativas de crdito, voltados para a concesso de crdito e prestao de servios bancrios aos cooperados, quase sempre produtores rurais; sociedades de crdito imobilirio e associaes de poupana e emprstimo, tambm voltadas para o crdito habitacional; sociedades de crdito e financiamento, direcionadas para o crdito ao consumidor; e empresas corretoras e distribuidoras, com atuao centrada nos mercados de cmbio, ttulos pblicos e privados, valores mobilirios, mercadorias e futuros. Dentre as instituies relacionadas, ocupam posio de destaque no mbito do sistema de pagamentos os bancos comerciais, os bancos mltiplos com carteira comercial, as caixas econmicas e, em plano inferior, as cooperativas de crdito. Essas instituies captam depsitos vista e, em contrapartida, oferecem a seus clientes contas de depsito que so utilizadas pelo pblico em geral, pessoas fsicas e jurdicas, para fins de pagamentos. O sistema financeiro conta com 131 instituies bancrias, totalizando cerca de 19,1 mil agncias e 125,7 milhes de contas correntes, e 1.453 cooperativas de crdito (dez/2008). Tambm tm papel de destaque os chamados correspondentes bancrios1 , cerca de 108 mil no final de 2008. No quadro a seguir mostrada a estrutura do sistema financeiro brasileiro, com indicao da rea de competncia de cada rgo de superviso: Quadro 1: Estrutura do sistema financeiro rgos normativos Conselho Monetrio Nacional - CMN Entidades Operadores supervisoras Banco Central do Instituies Bancos de Outros intermedirios Brasil - Bacen financeiras cmbio e financeiros e administradores de recursos de terceiros captadoras de demais instituies depsitos financeiras vista Comisso de Bolsas de Bolsas de Valores mercadorias e valores Mobilirios futuros CVM Conselho Nacional Superintendncia Resseguradoras Sociedades Sociedades de Entidades de Seguros de Seguros seguradoras capitalizao abertas de Privados - CNSP Privados Susep previdncia IR-Br complementar Conselho de Secretaria de Entidades fechadas de previdncia complementar (fundos de Gesto da Previdncia penso) Previdncia Complementar Complementar SPC CGPC

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Atuando em nome dos bancos, os correspondentes bancrios, tipicamente casas lotricas, farmcias, supermercados e outros estabelecimentos varejistas, oferecem alguns servios bancrios e de pagamentos inclusive em locais no atendidos pela rede bancria convencional.