dicas de uso do multimetro

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    MAN 002A-03-12

    Uso do Multmetro

    Gerao: equipe tcnica Metalfrio.

    Reviso: Fernando Madalena, Fernando Lemos, GustavoBrotones e Alexandre Mendes.

    http://treinamento.metalfrio.com.br

    [email protected]

    http://treinamento.metalfrio.com.br/http://treinamento.metalfrio.com.br/mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]://treinamento.metalfrio.com.br/
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    ndice

    1 Introduo ............................................................................................................................ 42 Fusvel e bateria ..................................................................................................................... 43 Descrio do Painel ................................................................................................................. 5

    3.1 Escala de tenso contnua ..................................................................................................... 63.2 Escala de tenso alternada ................................................................................................... 63.3 Escala de corrente contnua .................................................................................................. 63.4 Escala de resistncia ............................................................................................................ 74 Medies de tenso com multmetro ......................................................................................... 74.1 Medio de tenso contnua .................................................................................................. 74.2 Medio de tenso alternada ................................................................................................. 85 Exemplos de Medies em componentes de refrigerao ............................................................. 85.1 Teste de uma fonte de rgua de LED...................................................................................... 85.2 Teste de um transformador ................................................................................................... 95.3 Teste de um contator ........................................................................................................... 95.4 Teste do controlador eletrnico ........................................................................................... 10

    5.5 Teste de um rel de potncia .............................................................................................. 105.6 Teste do compressor .......................................................................................................... 115.7 Teste do protetor trmico ................................................................................................... 125.8 Teste do rel amperomtrico ............................................................................................... 135.9 Teste do interruptor de porta .............................................................................................. 135.10 Teste do termostato bimetlico .......................................................................................... 135.11 Teste do sensor NTC ........................................................................................................ 145.12 Medio da tenso do PDV ................................................................................................ 15

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    Lista de Ilustraes

    Figura 1 Exemplos de multmetros ............................................................................................ 4Figura 2 Indicao de bateria fraca ........................................................................................... 4Figura 3 Chave seletora na posio desligada ............................................................................. 5Figura 4 Displayde cristal lquido ............................................................................................. 5

    Figura 5 Terminais de entrada .................................................................................................. 5Figura 6 Escala de tenso contnua DCV .................................................................................... 6Figura 7 Escala de tenso alternada ACV ................................................................................... 6Figura 8 Escala de corrente contnua DCA .................................................................................. 7Figura 9 Escala de resistncia .................................................................................................. 7Figura 10 Medida de tenso contnua ........................................................................................ 8Figura 11 Medida de tenso alternada ....................................................................................... 8Figura 12 Multmetro utilizado nas medies a seguir .................................................................. 9Figura 13 Detalhe das funes do multmetro utilizado ................................................................ 9Figura 14 Medida de tenso (DC) de sada da fonte .................................................................... 9Figura 15 Medida de tenso (AC) de sada do transformador ...................................................... 10Figura 16 Medida de resistncia de entrada do transformador .................................................... 10

    Figura 17 Disposio dos bornes do contator............................................................................ 10Figura 18 Medio de continuidade entre os bornes 1 e 2 (NA) ................................................... 10Figura 19 Medio de continuidade entre os bornes 1 e 2 (NA), com boto de teste pressionado .... 10Figura 20 Medio de continuidade entre os bornes R1 e R2 (NF) ............................................... 10Figura 21 Medio de continuidade entre os bornes R1 e R2 (NF), com boto de teste pressionado 10Figura 22 Esquema de contatos do controlador ........................................................................ 11Figura 23 Teste de continuidade dos pinos 1 e 3 com alimentao .............................................. 11Figura 24 Teste de continuidade dos pinos 1 e 3 sem alimentao .............................................. 11Figura 25 Teste do rel sem alimentao ................................................................................. 11Figura 26 Detalhe da medio de contatos nos terminais ........................................................... 11Figura 27 Teste do rel com alimentao ................................................................................. 11Figura 28 Medida da resistncia da bobina do rel .................................................................... 12

    Figura 29 Esquema de ligao das bobinas do compressor ......................................................... 12Figura 30 Medida da resistncia entre os pinos C e A ................................................................ 12Figura 31 Medida da resistncia entre os pinos C e M ................................................................ 12Figura 32 Medida da resistncia entre os pinos A e M ................................................................ 12Figura 33 Medida da continuidade entre um dos pinos e a carcaa .............................................. 13Figura 34 Medida da continuidade entre os terminais do protetor trmico .................................... 13Figura 35 Medida de continuidade entre os terminais do rel com bobina para baixo ..................... 13Figura 36 Medida de continuidade entre os terminais do rel com bobina para cima ...................... 13Figura 37 Medida de continuidade entre os terminais do interruptor solto .................................... 14Figura 38 Medida de continuidade entre os terminais do interruptor pressionado .......................... 14Figura 39 Medida da continuidade entre os terminais do termostato em temperatura ambiente ...... 14Figura 40 Medida da continuidade entre os terminais do termostato em baixa temperatura ........... 14Figura 41 Medida da resistncia entre os terminais do sensor NTC em temperatura ambiente ........ 15Figura 42 Medida da resistncia entre os terminais do sensor NTC em baixa temperatura .............. 15Figura 43 Tomada de 127 V de acordo com NBR 14136 ............................................................. 15Figura 44 Medida da tenso do PDV ........................................................................................ 15

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    1 Introduo

    O multmetro digital um instrumento importantssimo e indispensvel para o tcnico, razo pela qual preciso conhecer a funo de cada uma de suas escalas. H escalas que sero usadasconstantemente, e outras com menos freqncia. Por exemplo, em sistemas de refrigerao, omultmetro ser bastante usado para testes de continuidade e medio de resistncia. J para a rea

    de manuteno de equipamentos eletrnicos, o teste de ganho de transistores feito com freqncia epoucas so as medies na escala de corrente.O multmetro digital nos permite ler o valor numrico da grandeza medida no displayde cristal lquidosem necessidade das multiplicaes que devemos fazer, quando da utilizao de multmetrosanalgicos.Este manual ir abordar as escalas e medies feitas com multmetros digitais, primeiramente deforma mais generalizada, e posteriormente, de forma mais especfica rea de refrigerao.Veja na figura 1 abaixo, alguns exemplos de multmetros digitais.

    Figura 1 Exemplos de Multmetros

    2 Bateria e fusvel

    Como alimentao, o instrumento utiliza uma bateria de 9 V para alimentar os circuitos eletrnicos.Quando ela comea a ficar fraca, aparece no displaya figura de uma bateria (conforme figura 2), queindica ser necessria a sua substituio.

    Figura 2 Indicao de bateria fraca

    A substituio da mesma deve ser feita to logo aparea essa figura, para evitar medies erradas,que alm dos problemas tcnicos pode causar vazamento.Para substituir a bateria, preciso soltar os parafusos da tampa do gabinete, para retir-la. Retirada atampa, removemos a bateria fraca e colocamos uma nova de 9 V no lugar, observando a polaridade.Feito isso, recolocamos a tampa, parafusando-a.s vezes o fusvel necessita de troca. Quando ocorre a queima de um fusvel, sempre conseqnciade uma operao inadequada.Tenha sempre cuidado ao medir grandezas como corrente e tenso, pois caso queira medir correntealternada (por exemplo) e a escala estiver em corrente contnua, o equipamento pode ser danificado.

    3 Descrio do painel

    O Multmetro possui uma chave seletora que nos permite selecionar a funo e escala desejada. importante mant-la na posio off(desligado) quando no estiver em uso, para aumentar a vida til

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    da bateria. possvel encontrar multmetros digitais sem essa chave, neste caso ele seleciona a escalada grandeza que est medindo automaticamente. Este multmetro conhecido como auto range. importante, ao usar o multmetro digital, selecionar a escala da medio a ser feita de forma correta.Veja a seguir a figura que mostra a chave seletora, assim como as funes e escalas que o multmetronos oferece.

    Figura 3

    Chave seletora na posio desligada

    O displayde cristal lquido onde se faz a leitura do valor numrico da grandeza medida, conformefigura 4.

    Figura 4 Displayde cristal lquido

    O terminal de entrada COM, serve para conexo da ponta de prova preta (negativo). O terminal deentrada VmA, serve para a conexo da ponta de prova vermelha (positivo), para medies detenso contnua ou alternada, resistncia e corrente (exceto valores acima de 10 A). Para realizarmedies de corrente contnua elevada, utilizamos o terminal de entrada 10 A, neste conectamos aponta de prova vermelha (positiva). A maioria dos multmetros digitais no medem corrente alternada,quando medem, devem possuir um terminal de entrada indicado por A~.

    Figura 5 Terminais de entrada

    O tempo de durao do teste de corrente elevada, deve ser inferior a 15 minutos.

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    3.1 Escala de tenso contnua

    Esta escala identificada por VCC, DCV, VDCou V (letra V com dois traos, um contnuo e outrotracejado). Temos na prtica, os seguintes valores para ela: 200mV, 20V, 200V e 1000V (veja naFigura 6).

    Figura 6 Escala de tenso contnua DCV

    3.2 Escala de tenso alternada

    identificada por VCA, ACV, VAC ou com a letra V~ (V com til). Na prtica esta escala tem osseguintes valores: 200V, 750V (veja Figura 7).

    Figura 7 Escala de tenso alternada ACV

    3.3 Escala de corrente contnua

    Esta escala identificada por DCA, ADCou letra A (letra A com dois traos, um contnuo e outrotracejado). Na prtica, tem os seguintes valores: 200A, 2000A 20mA e 200mA (veja figura 8).Devemos lembrar que esta escala no deve ser utilizada para medir corrente alternada. Para isto, o

    multmetro deve ter uma escala especial.

    Figura 8 Escala de corrente contnua DCA

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    3.4 Escala de resistncia

    A escala de resistncia identificada pela letra grega (mega). Essa escala tem os seguintesvalores: 200, 2000, 20k, 200k e 2000k. (veja figura 9).

    Figura 9

    Escala de resistncia

    4. Medies de tenso com multmetro

    Devemos ter alguns cuidados para que se obtenha uma correta medio, sem danos ao aparelho edanos ao operador. No correto iniciar uma medio pelo valor mais baixo da escala, pelo contrrio,devemos iniciar a medio pelo valor mais alto da escala e ir baixando at encontrar o valor da escalaque nos d preciso na medio. Essa mudana deve ser feita com a chave seletora, porm com aspontas de prova fora dos pontos de medio.Fique atento ao display, caso aparea o sinal negativo (apenas para medies em DC) antes do valormostrado no display, significa que a corrente est circulando no interior do multmetro no sentido

    inverso, por estarem invertidas as conexes das pontas de prova, ou seja, positivo no negativo e vice-versa.Podemos executar as medies com o multmetro digital de duas formas, a primeira chamada deteste a frio, so as medies feitas com o aparelho desligado, ou em componentes soltos. A segunda chamada a quente, ou seja, com o aparelho ligado, ou com fios ou componentes energizados.

    4.1 Medio de tenso contnua

    Para medida de tenso contnua (CC) h vrias escalas indo de 200 mV at 1000 V.A ponta de prova preta deve estar no terminal COM, a Vermelha no terminal VmA, e a chave seletorana posio do valor desejado para medio.No existe dificuldade na realizao destes testes, pois a leitura direta no displaydo aparelho e se

    aparecer um sinal negativo, significa que as polaridades (ponta vermelha e preta) esto invertidas. Seo displayficar com os dgitos apagados, porque a tenso medida maior que a escala escolhida. Masnestes casos, no h riscos de danificar o multmetro, pois h um sistema de proteo que evita danosao aparelho.Para se ter uma melhor preciso da leitura, aconselhado utilizar uma escala que fornece valores comdcimos de volt.Quando o usurio no souber de antemo o valor da tenso que est sendo medida, use sempre umaescala maior e v diminuindo at que a leitura acuse casas decimais, para se ter uma melhor precisode leitura.

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    Figura 10 Medida de tenso contnua

    4.2 Medio de tenso alternada

    Na escala CA, medimos tenso alternada presente nas tomadas e nos secundrios dostransformadores, por exemplo.

    Deve-se usar essa escala em tenses menores que 750 V, devido segurana quanto a choques.Sempre que medirmos as tenses das tomadas ou dos circuitos eltricos 110/220 V, normal que hajauma pequena variao nos dois ltimos dgitos, devido a alteraes de tenso da prpria rede eltrica.Para medio da tenso alternada, a polaridade das pontas de prova irrelevante.

    Figura 11 Medida de tenso alternada

    5. Exemplos de Medies em componentes de refrigerao

    Nesta etapa, utilizamos o multmetro ilustrado na figura 12, observe as funes detalhadas na figura13.

    Figura 12 Multmetro utilizado nas medies a seguir Figura 13 Detalhe das funes do multmetro utilizado

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    5.1 Teste de uma fonte de rgua de LED

    Para testarmos se uma determinada fonte de alimentao de rgua de LED est com defeito, podemosanalisar se, quando alimentada, a fonte est fornecendo o valor correto de tenso para que a rgua deLED acenda. Na figura 12 abaixo, est ilustrado o teste da sada de uma fonte de tenso contnua.

    Figura 14 Medida da tenso (DC) de sada da fonte

    Observe que a tenso de sada deu 24 VCC. Caso no houvesse tenso na sada, deveria ser verificadoqual o valor da tenso na entrada, e se esse valor estiver correto (de acordo com a especificao dafonte, 110 ou 220 VAC), a fonte dever ser trocada.

    5.2 Teste de um transformador

    Para medida de um transformador, assim como o teste da fonte de alimentao da rgua de LED,devemos verificar a tenso de sada, porm, nesse caso a tenso de sada ser alternada. Podemostambm medir a resistncia da bobina do transformador, certificando de que ser um valor diferentede zero ou infinito. Na figura 13, est ilustrado o teste da tenso alternada VAC de sada, enquanto nafigura 14, podemos verificar o teste da resistncia da bobina de um outro transformador, atravs dos

    terminais de entrada.

    Figura 15 Medida da tenso (AC) de sada dotransformador

    Figura 16 Medida da resistncia de entrada dotransformador

    Na figura 13, o valor da tenso de entrada 220 VCA, esse valor foi transformado para 15,79 VCA nasada. Na figura 14, o valor da resistncia de entrada do transformador deu 12 (o valor da escalaestava em 2 K, e o displaymostrou 0.012, portanto o valor real da leitura 12 ).

    5.3 Teste do contator

    Quando queremos testar um contator, podemos faz-lo em duas etapas. Na primeira, com o contatorsem alimentao (nos bornes A1 e A2), testamos a continuidade entre os terminais 1 e 2, que so do

    tipo NA (normalmente abertos). Na segunda, alimentamos o contator, e os terminais reversos R1 e R2(normalmente fechados) devero abrir seus contatos. Podemos tambm testar os contatos 3 e 4,

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    porm esses so do tipo NF, e quando o contator estiver alimentado, abriro seus contatos. Observena figura 14, a disposio dos bornes do contator.

    Figura 17 Disposio dos bornesdo contator

    Figura 18 Medio de continuidadeentre os bornes 1 e 2 (NA)

    Figura 19 Medio de continuidadeentre os bornes 1 e 2 (NA), com

    boto de teste pressionado

    Figura 20 Medio de continuidade entre os bornes R1e R2 (NF)

    Figura 21 Medio de continuidade entre os bornes R1e R2 (NF), com boto de teste pressionado

    5.4 Teste do controlador eletrnico

    O controlador eletrnico um componente bastante importante para o sistema de refrigerao, e porisso deve ser analisado antes de se efetuar uma simples troca desse componente quando um erro fordiagnosticado. Para testarmos se os contatos do controlador esto funcionando corretamente,podemos inicialmente medir a continuidade entre o comum e outros contatos como o do compressor,resistncia de degelo e micro motor, sem alimentar o controlador. Esses testes no devem acusarcontinuidade, pois caso algum deles acuse, significa que o rel interno do controlador esta com seuscontatos colados sem alimentao, e ento o controlador pode ser considerado defeituoso.

    Figura 22

    Esquema de contatos docontrolador Figura 23

    Teste de continuidadedos pinos 1 e 3 com alimentao Figura 24

    Teste de continuidadedos pinos 1 e 3 sem alimentao

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    O controlador que foi utilizado para esse teste, possui a disposio de seus contatos conforme a figura18. Decorrido certo tempo aps alimentar o controlador nos pinos 6 e 7, o contato 3 (que se refere aocompressor) se fecha com o contato 1 (comum), comando que proporciona a partida do compressor. Oteste da figura 19 nos mostra a continuidade entre esses contatos. Para testar os outros contatos,devemos medir a continuidade nos momentos de acionamento de cada funo.

    5.5 Teste de rel de potnciaPara testarmos os contatos de um rel, precisamos testar a continuidade entre os terminais de acordocom a especificao do rel. Por exemplo, se o rel possuir contatos normalmente abertos, sem aalimentao os contatos no podem dar continuidade. Quando alimentarmos a bobina do rel, ele devecomutar os estados dos contatos.

    Figura 25 Teste do rel semalimentao

    Figura 26 Detalhe da medio decontinuidade nos terminais.

    Figura 27 Teste do rel comalimentao

    Nesse caso, o rel possui terminais NA. Pode-se ver na figura 20 o teste sem alimentao da bobina dorel, e por isso, a no continuidade entre os terminais. Na figura 22, ao alimentar a bobina, o rel

    fechou seus contatos e, portanto, o teste deu continuidade.Caso haja necessidade, pode-se verificar ovalor da resistncia da bobina do rel, que deve dar um valor diferente de zero e infinito (conformeteste efetuado na figura 23). Nesse exemplo, a resistncia da bobina foi de 7,2 .

    Figura 28 Medida de resistncia da bobina do rel

    5.6 Teste do Compressor

    Para efetuar o teste do compressor, deve-se mant-lo sem alimentao, e medir a resistncia entre os3 pinos de ligao, conforme ilustrado nas figuras 25, 26 e 27. Entre esses 3 pinos existem 2 bobinas.Sero medidas as resistncias de ambas as bobinas, e assim, pode-se verificar se existe algo que noesteja de acordo com o esperado. Primeiramente, vamos ilustrar o esquema de ligao das bobinasentre os 3 pinos (figura 24) e ento, mostraremos como proceder no teste do compressor.

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    Figura 29 Esquema de ligao das bobinas do compressor

    Quando medimos a resistncia entre os pinos C e A (figura 25), estamos medindo a resistncia dabobina que est entre esses pinos. Semelhantemente, ao medir a resistncia entre os pinos C e M(figura 26), medimos a resistncia da bobina entre eles. Quando medimos a resistncia entre os pinosA e M (figura 27), estamos medindo a soma das duas resistncias anteriores.

    Figura 30 Medida da resistnciaentre os pinos C e A

    Figura 31 Medida da resistnciaentre os pinos C e M

    Figura 32 Medida da resistnciaentre os pinos A e M

    Para concluir o teste do compressor, devemos medir a continuidade entre cada um dos 3 pinos e acarcaa do compressor, e no deve haver continuidade (figura 28) entre nenhum deles. Caso haja, ocompressor deve ser trocado.

    Figura 33 Medida da continuidade entre um dos pinos e a carcaa

    5.7 Teste do protetor trmico

    O protetor trmico semelhante a uma chave, que est normalmente fechada (NF). Quando atemperatura estiver muito alta, essa chave se abre, interrompendo a corrente eltrica no compressor.Para realizar o teste, basta medir a continuidade entre os terminais do protetor (conforme figura 29).

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    Figura 34 Medida da continuidade entre os terminais do protetor

    5.8 Teste do rel amperomtrico

    O rel amperomtrico montado na vertical, com a bobina para baixo, pois assim, os contatospermanecem abertos quando no existe corrente passando pela bobina. Assim que a bobina alimentada, o contato do rel se fecha, e quando ela for desenergizada, o contato voltar a se abrir

    pelo efeito da gravidade. Para realizar o teste, devemos medir a continuidade entre os terminais dorel, primeiramente com a bobina para baixo (nesse caso no haver continuidade). Depois, medimoscom a bobina virada para cima (haver continuidade). Veja nas figuras 30 e 31 abaixo.

    Figura 35 Medida da continuidade entre os terminaisdo rel com bobina para baixo

    Figura 36 Medida da continuidade entre os terminaisdo rel com bobina para cima

    Repare os terminais que esto sendo testados, um deles o contato metlico na lateral do rel, e ooutro o orifcio (do mesmo lado do contato metlico) de um dos pinos da bobina do compressor.5.9 Teste do interruptor de porta

    O teste do interruptor de porta muito simples, basta medir a continuidade entre os terminais,primeiramente com o interruptor solto, e depois com o interruptor pressionado. Veja as figuras 32 e 33

    abaixo.

    Figura 37 Medida da continuidade entre os terminaisdo interruptor solto

    Figura 38 Medida da continuidade entre os terminaisdo interruptor pressionado

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    Podemos perceber que existe continuidade apenas quando pressionamos o interruptor.

    5.10 Teste do termostato bimetlico

    O termostato bimetlico funciona como uma chave, e possui os terminais normalmente fechados em

    temperaturas baixas, no caso da temperatura subir muito, ele abre seus contatos (a fim de encerrar odegelo por temperatura). Pelo fato de testarmos o bimetlico em temperatura ambiente, eleapresentou seus contatos abertos, ou seja, no houve continuidade. Porm, para se certificar de queele est operando normalmente, podemos coloc-lo em uma regio muito fria (no evaporador de umequipamento, por exemplo) e verificar se os contatos se fecharo, medindo a continuidade entre osterminais.

    Figura 39 Medida da continuidade entre os terminaisdo termostato em temperatura ambiente

    Figura 40 Medida da continuidade entre os terminaisdo termostato em baixa temperatura

    5.11 Teste do sensor NTC

    Para realizar o teste do sensor, devemos medir a resistncia entre os terminais, pois conforme atemperatura varia, a resistncia do sensor tambm varia. Por exemplo, o sensor que utilizamos para oteste tem resistncia de 10 k temperatura de 25 C. Porm, ao aumentarmos a temperatura, aresistncia diminui, e vice-versa. Veja na figura 35, o teste do sensor.

    Figura 41 Medida da resistncia entre os terminais dosensor NTC em temperatura ambiente

    Figura 42 Medida da resistncia entre os terminais dosensor NTC em baixa temperatura

    Para maiores informaes respeito dos testes de sensores, consulte o BTR 104 - Teste deSensores NTC.

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    5.12 Medio da tenso do PDV

    muito importante que o tcnico mea a tenso do PDV, e conferir com a tenso do equipamento emquesto. Esse procedimento est ilustrado nas figuras abaixo.

    Figura 43 Tomada de 127 V de acordo com NBR 14136 Figura 44 Medida da tenso do PDV