dicas de estudos: guia para auxiliar na vida universitária. · estudar é o objetivo de muitas...

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2013 Gisele Cristina Resende Fernandes da Silva Suzan Carol de Oliveira Biscaro DICAS DE ESTUDOS: guia para auxiliar na vida universitária.

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2013

Gisele Cristina Resende Fernandes

da Silva

Suzan Carol de Oliveira Biscaro

DICAS DE ESTUDOS: guia para auxiliar na vida universitária.

1

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ....................................................................................... Erro! Indicador não definido.

APRENDIZAGEM E O ENSINO SUPERIOR ........................................................................................ 3

COMO ESTUDAR? ................................................................................................................................... 4

ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO ................................................................................................................ 6

AUXILIANDO O DESEMPENHO ACADÊMICO ................................................................................... 9

REFERÊNCIAS........................................................................................................................................ 11

ANEXOS ................................................................................................................................................... 12

FICHA 1 – GRADE DE PROCESSOS MENTAIS PARA TODAS AS TAREFAS .......................... 12

FICHA 2 – GRADE DE PROCESSOS MENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS ...... 13

FICHA 3 – MÉTODO PARA COMPREENSÃO DA LEITURA ......................................................... 13

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APRESENTAÇÃO

Estudar é o objetivo de muitas pessoas, mas por quê e para quê?

São perguntas que causam estranhamento, mas saber por quê e o quê

se estuda são elementos principais no ato de estudar.

Sabemos que o estudo é um elemento fundamental para a formação do

ser humano. É por meio da escola (educação formal) que as pessoas se

desenvolvem no aspecto global (cognitivo, afetivo, moral e laboral). Dessa

forma, as razões que levam ao estudo podem ser inúmeras, como aprender

conteúdos, relacionar-se com os outros, aprender uma profissão.

E é no ensino superior que as pessoas mais refletem sobre essas

questões, desde a escolha da profissão até a permanência no curso escolhido.

No início da jornada acadêmica pode surgir a dúvida: qual é a melhor

forma de estudar? Visando ajudá-lo nesse processo, a Faculdade Martha

Falcão apresenta o manual de orientação de estudo, que apresenta técnicas e

dicas sobre como estudar, pois aprender é um desafio que exige dedicação e

interesse, e você é a única pessoa capaz de conduzir seus estudos e a

aprendizagem da melhor forma.

Prof.ª Msc. Gisele Cristina Resende Fernandes da Silva

Faculdade Martha Falcão – FMF.

Psicóloga Escolar do Colégio Martha Falcão - CRP 20/03087.

Prof.ª Esp. Suzan Carol Biscaro

Psicóloga - CRP

SAP – Serviço de Atendimento Psicopedagógico

Faculdade Martha Falcão - FMF

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APRENDIZAGEM E O ENSINO SUPERIOR

A aprendizagem e ensino são processos vinculados entre si nesse

processo educacional e a escola/faculdade é o espaço onde ocorre tal

processo, que tem como finalidade o desenvolvimento humano e a formação

profissional por meio da aprendizagem da profissão.

A aprendizagem é uma capacidade humana que pode ser desenvolvida

ao longo da vida. Ela é o resultado da tentativa que o ser humano faz de

compreender o mundo, na qual são usados os instrumentos mentais de que

dispõe.

É também a forma de pensar as situações e as expectativas, os

sentimentos e as interações com os outros humanos e com o ambiente. Pode

ser caracterizada como um processo mental ativo de aquisição, lembrança e

uso do conhecimento, como afirma Wolfook (2000).

Davis e Oliveira (2008) corroboram que aprender e ensinar são os

papéis essenciais do aluno e do professor, e sem essas atividades a escola

perderia sua razão de ser. Assim, estudar é o ato de utilizar de estruturas

cognitivas (atenção, memória, raciocínio lógico, verbal, abstrato) para a

construção do conhecimento, isto é para aprender, pois o ser humano é

ativo no processo de aprendizagem e na vida.

Autores da psicologia e da educação concebem que as pessoas são

ativas e proativas, possuem intenção, auto-organização, são reflexivas e não

somente movidas por forças ambientais, mas podem agir para construir seu

conhecimento, pois participam das atividades de aquisição de conhecimento,

escolhem, prestam atenção, refletem e tomam decisões para que ocorra a

aprendizagem (WOOLFOLK, 2000; LEFRANÇOIS, 2008, ALMEIDA &

GUISANDE, 2010).

Assim, o estudo no ensino superior é um empreendimento

extremamente sério, o qual envolve muito mais que simplesmente executar

regularmente os trabalhos solicitados. Espera-se que um estudante

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universitário dedique parte significativa de seu tempo e energia aos estudos e

atividades diretamente relacionadas a eles e que principalmente se

responsabilize com a construção de seu conhecimento e com a sua

aprendizagem profissional.

Essa responsabilidade pode ser concretizada pelo ato de estudar, você

é responsável pelas escolhas feitas dia a dia e a felicidade e rendimento

acadêmico dependem disso!

COMO ESTUDAR?

Estudar exige disciplina e metodologia, porque as aulas não costumam

esgotar todos os assuntos exaustivamente, elas objetivam expor os alunos a

conceitos fundamentais e direcionar para o estudo individual ou grupal

posterior.

Estudar não significa ler textos que o professor replicou para a turma,

decorar conceitos das apresentações de PowerPoint ou fazer

atividades/exercícios propostos.

Estudar é buscar conhecer, aprimorar o conhecimento sobre os

assuntos abordados em sala, a partir das orientações do professor. Por isso,

seu estudo não deve limitar-se às aulas, mas a todas as fontes de

conhecimento que você puder acessar: internet, biblioteca, grupos de estudo,

palestras, seminários, eventos acadêmicos, pesquisas. Todas estas são

ferramentas importantes para sua formação.

Para que seu estudo seja proveitoso é preciso que esteja integrado com

as atividades cotidianas, essa integração contribui para a saúde física e mental.

Observe o diagrama a seguir.

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Estudar em horário alternativo ao horário de aula é fundamental, porém

a sala de aula é essencial, é nela que ocorrem as interações entre as pessoas

que constroem a aprendizagem (estudantes e professores) e devemos

aprender a aproveitar este tempo.

Algumas dicas para aproveitar melhor o momento da aula são:

1. Acompanhe as aulas - tenha o conteúdo/assunto das aulas

anteriores, isso facilita a compreensão e raciocínio. Faltar em aulas é

prejudicial ao rendimento e ao processo de aprendizagem, mas se não puder

evitar, verifique com os colegas os assuntos trabalhados e tente recuperar a

aula perdida antes da próxima.

2. Informe-se sobre a aula – é importante que você conheça bem o

plano de curso da matéria, disponibilizado pelo professor no primeiro dia de

aula. Busque ler sobre o assunto da próxima aula. Desta forma, sua mente

estará preparada para receber novos conhecimentos, discutir sobre eles com

seu professor e fixar melhor seu aprendizado. Após a aula, busque também

aprofundar-se no conteúdo apreendido. Afinal, sua formação não deve se

limitar ao horário de aula.

ESTUDO DIÁRIO

Alimentação

Dormir Bem Atividade

Física e Lazer

Atitude Mental Positiva

MOTIVAÇÃO

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3. Preste atenção e tire dúvidas - não deixe dúvidas que surjam

durante uma aula para serem resolvidas depois. Perguntas geralmente ajudam

o andamento da aula, auxiliam o professor e muitas vezes uma dúvida que se

tenha será comum a outros colegas. Caso não seja possível que você tire sua

dúvida no exato momento em que ela surge, anote-a para o momento

apropriado na aula. Perguntar para esclarecer seu entendimento é importante

para garantir que compreendeu a explicação do professor e, além de contribuir

e enriquecer a aula, exercita sua capacidade de organização de ideias e

conceituação. Estas habilidades são fundamentais para a produção textual.

Dicas para ficar mais atento, de acordo com Vianin, 2013:

Saiba que é simples estar atento, depende de sua escolha;

Sente-se na sala de aula e posicione-se para olhar para o

professor e imagens importantes;

Escute o que o professor diz e controle os pensamentos que

surgirem e foque a atenção no que é importante;

4. Tome notas de aulas - anote os pontos relevantes do que o

professor diz. É importante saber que tomar notas corretamente implica em

acompanhar a aula e sumarizar pontos. Além disso, ajudam você a diminuir a

distração durante a aula, a desenvolver a capacidade de atenção concentrada,

conceituação e organização do conteúdo para estudo posterior. É importantes

pesquisar os pontos que você anotou em seu estudo complementar.

ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO

O estudo em outro horário é importante, pois pode promover e completar

a aprendizagem. Ele deve ser planejado com algumas técnicas que

apresentamos, sugeridas por SEVERINO (2000). Em cursos universitários,

espera-se que você dedique a mesma quantidade de tempo de sala de aula

com estudos individuais.

1 Planejamento e Organização do Tempo – planejar sua agenda

diária, que muitas vezes, pode ter várias atividades como trabalho, cuidados

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domésticos, comparecer nas aulas e estudar. Nesse planejamento analise

quanto do tempo de estudo é realmente produtivo e quanto de tempo dispõe, é

preciso adequar a necessidade de estudo com a possibilidade concreta que

possui. Por exemplo, se trabalha o dia todo e de noite vai para a faculdade

pode estudar após o almoço, nem que seja meia hora diária.

2 Priorização de Atividades – é preciso analisar as atividades mais

importantes para serem realizadas primeiramente, elenque as disciplinas que

exigem maior tempo de estudo. Dê prioridade às atividades mais importantes

ou mais difíceis.

3 Cronograma – organize o trabalho a ser cumprido nas horas

reservadas para estudo durante a semana, o mês e o semestre de modo a

estar certo de que foi alocado o tempo necessário para cada

disciplina/atividade. O tempo de estudo deve ser arranjado de modo que os

assuntos que necessitem um estudo mais cuidadoso ou uma atenção especial

sejam feitos em primeiro lugar, quando ainda se está com a "cabeça fria".

4 Ambientação - escolha um ambiente adequado para estudar e que

permita uma melhor concentração, geralmente um ambiente com silêncio, com

uma mesa e cadeira.Reúna o material necessário, planeje quantas páginas de

leitura ou exercícios será necessário estudar neste dia/horário.A dica é chegar

antes da aula e utilizar a biblioteca da faculdade ou frequentá-la em dias em

que não está na aula.

5 Tempo de Descanso - programe-se para a cada 50 minutos de

estudo, dar um intervalo de 10 minutos, procurando movimentar-se a fim de

fazer circular mais sangue no seu cérebro. Este intervalo é o tempo adequado

para seu cérebro processar o conteúdo, com isso você estará utilizando seu

cérebro da melhor forma e proporcionando um maior rendimento.

6 Sessão de Estudo - antes de cada sessão de estudo procure dar

uma olhada previa no conteúdo a ser estudado, de forma a focar o “esqueleto”

do mesmo, ou seja, verifique os itens e subitens mais importantes do texto,

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percorrendo rapidamente toda a extensão do conteúdo a ser estudado, desta

forma estará preparando o seu cérebro para assimilar melhor a matéria, pois

ele criara um “esboço” para o conteúdo que vira a seguir. Seu estudo não deve

se limitar a um único texto. Pesquise o tema, leia outros textos, pesquise livros,

artigos de credibilidade, os textos básicos e complementares indicados pelo

professor. Isto permitirá compreender os assuntos de pontos de vista

diferentes, com outras construções conceituais que lhe permitirão compreender

melhor, ampliar a percepção e construir ideias críticas sobre o assunto,

enriquecendo seu conhecimento e completando o que foi discutido em sala.

Lembre-se que as aulas servem apenas para direcionar o foco da

aprendizagem e formação profissional.

7 Resumos- faça resumo da matéria, esse resumo pode ser de forma

“não linear”, ou seja, utilizando palavras-chaves, gráficos, cores para sublinhar

textos, pois desta forma estarás utilizando equilibradamente os dois

hemisférios cerebrais (esquerdo e direito).

Dicas para elaborar um resumo:

Leia o texto duas ou três vezes;

Destaque os pontos principais, sublinhando ou anotando em uma

folha à parte;

Reescreva o texto com uma sequência lógica (início, meio e

conclusão das ideias).

O resumo ou estudo de textos de conter os pontos principais do texto

após a leitura inicial, quando elaboramos o resumo estamos elaborando

mentalmente o conteúdo e podemos aprendê-lo.

8 Estudo de Textos – a finalidade de um estudo de texto é

compreendê-lo e responder questões sobre ele para assimilar os conceitos.

Dicas para realizar um estudo de texto (VIANIN, 2013):

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Leia o texto duas vezes. A primeira leitura permite descobrir o

texto, a segunda, ou mesmo a terceira leitura, é indispensável

para uma boa compreensão.

Quando houver questões pré estabelecidas para responder, as

coloque ao lado do texto. Caso não haja perguntas, elabore

algumas para que possa responder ao final do estudo do texto e

vá tentado responde-las após a segunda leitura. Pode-se anotar

ao lado da pergunta o parágrafo correspondente no texto.

Reescreva em outra folha as respostas encontradas no texto.

Entender é a chave para aprender e aplicar o que foi aprendido, se um

tópico não foi bem entendido é aconselhável consultar um livro da bibliografia

recomendada, ou então discutir com um colega de classe. Principalmente, não

tenha receio em procurar o professor para esclarecer qualquer ponto que não

esteja bem entendido. A simples leitura das notas de aula ou de partes de um

livro não é suficiente para efetivar o aprendizado.

Algumas orientações em relação ao processo mental envolvido no ato

de estudar estão anexados ao final deste guia.

AUXILIANDO O DESEMPENHO ACADÊMICO

Além das atividades direcionadas ao estudo de conteúdos específicos

do curso que você escolheu, existem formas de auxiliar no seu desempenho

acadêmico e de expandir sua capacidade mental. Estas dicas você deve

utilizar, não apenas durante sua formação profissional, mas durante toda sua

vida e que lhe permitem “exercitar” seu cérebro.

1 Cuide de sua alimentação: A falta de alimentação, especialmente

deixar de fazer uma das principais refeições (café, almoço, janta) irá

comprometer seu desempenho cognitivo. Uma dieta balanceada ajuda a

manter a saúde de seu corpo e, obviamente, de seu cérebro. Isto não significa

que comer muito, mas comer com qualidade, respeitando a pirâmide alimentar.

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2 Procure aprender algo novo: estimular o cérebro com novos

aprendizados ajudam a manter e ampliar habilidades mentais diferentes. Pode

ser qualquer coisa que você queira: um artesanato, um instrumento musical,

fotografia, outra língua, computação, jardinagem ou qualquer outro que possa

lhe gerar satisfação e realização.

3 Exercite sua memória: realize atividades que ajudem a

memorização. Com o avanço da tecnologia a memória está sendo pouco

exercitada, por isto devemos criar estratégias para exercitá-la continuamente.

Uma forma de facilitar o processo de memorização é associar informações

como nome de pessoas, números ou a lista de supermercado a situações

vividas ou inventadas, mas que tenham referência emocional. Isto porque

informações com impacto emocional costumam ser armazenadas na memória

de longo prazo. Você dificilmente lembrará do que comeu a dez dias atrás, a

não ser que esta data esteja associado a algo importante para você.

4 Alimente pensamentos positivos: pessoas que alimentam

continuamente a autoestima sente-se mais dispostas e encorajadas diante dos

fatos da vida e do futuro. Mas, assim a relação com outra pessoa precisa ser

cultivada, mantida e cuidada para que o afeto mantenha-se e cresça, também é

necessário fazer isso consigo mesmo. Portanto, deseje e faço por você o que

faria com alguém que você ama: cuide do seu corpo, tenha fé em si mesmo,

alimente bons pensamentos sobre quem você acha que é, seu passado e seu

futuro, valorize o que tem de melhor, aceite e, se puder, aprimore o que ainda

não está bom, seja carinhoso e paciente consigo mesmo.

5 Pratique esportes: a prática de esportes fortalece a capacidade

mental, ajuda no combate à depressão, ao estresse, e torna mais lento o

declínio cognitivo atrelado à idade. Uma caminhada ou evitar o elevador e subir

as escadas diariamente e em ritmo adequado já podem contribuir nisto.

6 Durma bem: Capacidade de planejamento e concentração, resolução

de problemas lógicos, aprendizado, memória operacional e atenção são

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funções afetadas em resultado a privação do sono. Em artigo publicado na

revista Mente e Cérebro (Abril, 2007), o professor Sean Drummond afirma que

uma pessoa em estado de vigília continua por 21 horas ou que passou duas

noites seguidas dormindo tarde e acordando cedo, tem aptidões equivalentes

as de alguém alcoolizado a ponto de ser legalmente impedido de dirigir.

7 Brinque: Jogos de tabuleiro, palavras cruzadas, casinha de boneca,

fantoches, quebra-cabeças e tantas outras atividades aparentemente infantis

ajudam a exercitar diversas funções cognitivas (memória, raciocínio lógico,

organização e percepção), além de auxiliar na sociabilidade, relaxamento e

bem-estar. Se praticado com familiares e colegas, melhor ainda.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, L. S.; GUISANDE, M. A. Atribuições causais na explicação da aprendizagem escolar. In: BORUCHOVITCH, E.; BZUNECK, J. A.; GUIMARÃES, S. E. R. (Orgs). Motivação para aprender: aplicações no contexto educativo. Petrópolis: Vozes, 2010. AYAN, Steve. Mentes em Movimento. Revista Scientific American: Mente e Cérebro, São Paulo, n. 211, 36-45, Ago. 2010.

DOUGLAS, Kate et al. 9 Maneiras de Expandir sua Capacidade Mental. Revista Scientific American: Mente e Cérebro, São Paulo, n. 171, p. 32-41, Abr. 2007.

LEFRANÇOIS, G.R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008. SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Cientifico. São Paulo, Cortez Editora. 21ª Edição Revista e Ampliada – e-book digitalizado, 2000. VIANIN, P. Estratégias de ajuda a alunos com dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013. WOOLFOLK, A. Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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ANEXOS

FICHA 1 – GRADE DE PROCESSOS MENTAIS PARA TODAS AS TAREFAS

1 –Prepare-se para entrar no trabalho: organize o lugar, adote uma posição adequada à tarefa, comece o trabalho em seguida, observe o professor, ouça o professor.

2 –Analise globalmente a tarefa: Veja a que disciplina está relacionada, Identifique as informações disponíveis, Estabeleça hipóteses de trabalho: “talvez eu deva...”

3 – Tome conhecimento das Instruções: Leio e ouço o enunciado atentamente, Demarco questões/perguntas, Compreendo o sentido das palavras, se houver algum termo técnico

desconhecido pesquise sobre seu significado, Explico o enunciado com minhas palavras e escrevo, Elaboro minha representação mental da situação problema e do objetivo

a atingir.

4 – Faça ligações entre informações e conhecimentos já adquiridos anteriormente:

Pergunte-se se já realizou tarefa semelhante, Responda a si mesmo quais conhecimentos adquiridos pode utilizar.

5 – Faça um balanço sobre seus recursos (capacidades) e suas dificuldades:

Pergunte-se se tem facilidade com essa tarefa, Diga a si mesmo quais são suas competências, Diga a si mesmo quais são suas dificuldades, Diga qual é o objetivo fixado no último trabalho.

6 – Determine os recursos externos: Faça um levantamento do material e dos documentos disponíveis, Caso não tenha algum material solicite de algum colega ou do professor.

Adaptado de Vianin (2013).

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FICHA 2 – GRADE DE PROCESSOS MENTAIS PARA ELABORAÇÃO DE TRABALHOS

1 – Selecione o que é preciso para fazer o trabalho: Organize o lugar, Selecione o material e as informações necessárias.

2 – Escolha a estratégia adequada: Explique a si mesmo o objetivo do trabalho (meta da tarefa), Elabore as diferentes estratégias (o que pode fazer), Selecione a estratégia que lhe parece mais adequada.

3 –Preveja as etapas de execução: Diga o que vai fazer primeiro e etapas para a execução. Lembre-se sempre dos objetivos do trabalho.

4 – Execute o trabalho: Tenha calam na realização, a ansiedade e a insegurança atrapalham o

raciocínio, Foque a atenção, Trabalhe com precisão ( qualidade do trabalho),

5 – Controle a execução da tarefa: Analise se está seguindo os passos adequados, Analise suas dificuldades e facilidades, Prossiga a tarefa com confiança.

Adaptado de Vianin (2013).

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FICHA 3 – MÉTODO PARA COMPREENSÃO DA LEITURA

1 – Prever: Inicie lendo o capítulo examinando o tema e seções (subdivisões do

texto) para tomar conhecimento do texto todo. Esse procedimento ajudará a ativar esquemas mentais ao ler cada seção

e observar as tendências do autor.

2 – Questionar: Para cada seção lida elabore perguntas que devem ser respondidas e

relacionadas com a leitura.

3 – Ler: As perguntas feitas podem ser respondidas com a leitura do texto. Preste atenção às ideias principais e detalhes. Ajuste a velocidade de sua leitura de acordo com a dificuldade do

material.

4 – Refletir: Enquanto você está lendo, tente pensar em exemplos ou criar imagens

do material. Faça associações entre o que lê e o que já conhece.

5 – Repetir: Após ler cada seção, pense nas perguntas que fez inicialmente sem

olhar o texto. Esse ato de repetir ajuda sua mente a associar os conhecimentos e

aprender.

6 – Revisar: A releitura do texto sempre ajuda a revisar o conteúdo e a aprender

melhor.

Adaptado de Woolfolk (2000).