diarreia viral bovina

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BVD DIARRÉIA VIRAL BOVINA Marília Gomes Ismar

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Page 1: Diarreia viral bovina

BVD

DIARRÉIA

VIRAL

BOVINA

Marília Gomes Ismar

Page 2: Diarreia viral bovina

SINONÍMIASINONÍMIA

Doença das mucosas

Page 3: Diarreia viral bovina

HISTÓRICOHISTÓRICO

Descrita em 1947- Olafson et al. - BVD

1953 Ramsey e Chivers - mais severa - MD

1957 amostra citopatogênica isolada

Década de 60 - BVD e MD

Page 4: Diarreia viral bovina

Primeiro isolamento no Brasil SP

Surtos em SP - 1968, 1972, 1974

Pernambuco 199 - 72,6% das amostras

Minas Gerais 1994 - 37,7% doadoras e receptoras de TE

Outros países do Mercosul

Page 5: Diarreia viral bovina

ETIOLOGIAETIOLOGIA

RNA fita simples, envelopado

Família Flaviviridae

Gênero Pestivirus

Tipo I – doença das mucosas

Tipo II – doença trombocitopênica

Page 6: Diarreia viral bovina

TIPO ITIPO I

BVD - Não-citopatogênica

Geralmente assintomática

Acomete qualquer categoria

Alta morbidade

Baixa letalidade

Page 7: Diarreia viral bovina

Algumas cepas mais patogênicas:

1. Úlceras

2. Febre

3. Hipersalivação

4. Descarga nasal

5. Tosse

6. Diarréia

Page 8: Diarreia viral bovina

TIPO IITIPO IIMD - Citopatogênica

Geralmente curso agudo

Acomete adultos

Baixa morbidade

Alta letalidade

Page 9: Diarreia viral bovina

1. Síndrome hemorrágica

2. Trombocitopenia

3. Diabete melitus

4. Descarga nasal

5. Descarga ocular

6. Diarréia profunda

Page 10: Diarreia viral bovina

1. Pirexia

2. Desidratação

3. Depressão

4. Agalactia

5. Morte

Page 11: Diarreia viral bovina

PROPRIEDADES GERAISPROPRIEDADES GERAIS

Vírus imunossupressor

Incubação: 5 a 7 dias

Crescimento:

Conservação:

Page 12: Diarreia viral bovina

Resistência: detergente e solvente lipídico

Sítios de persistência: leucócitos, células das criptas intestinais e neurônios do SNC

Fase sintomática: curta

Infecções inaparentes ou brandas: 70 a 90%

Page 13: Diarreia viral bovina

O que é EpidemiologiaEpidemiologia?Ciência que estuda a ocorrência

de doenças em populações

Qual a importância da epidemiologia Qual a importância da epidemiologia para o Técnico?para o Técnico?

Page 14: Diarreia viral bovina

Saber se a doença representa algum perigo

para o rebanho

Saber se é transmissível/mecanismos

Identificar riscos considerando novos casos

Como agir para controlar e erradicar a doença

Conhecer o meio onde ocorre a enfermidade

Page 15: Diarreia viral bovina

EPIDEMILOGIA DA BVDEPIDEMILOGIA DA BVD

Cosmopolita

Confundida com outras enfermidades

Transmissão direta e indireta

Agentes virais nas secreções e excreções

Acomete todas as categorias

Page 16: Diarreia viral bovina

ASPECTOS QUE INFLUENCIAMASPECTOS QUE INFLUENCIAM

Manejo sanitário

Entrada de animais

Permanência dos doentes

Persistência dos PIs

Page 17: Diarreia viral bovina

FONTES DE INFECÇÃOFONTES DE INFECÇÃO

Animal doente

Animal persistente infectado:

* Muito vírus excretado por longos períodos* Possível ausência de manifestação clínica* Dificuldade de detecção por pesquisa de aa séricos* Responsável por manter e disseminar o BVD

Page 18: Diarreia viral bovina

VIAS DE TRANSMISSÃOVIAS DE TRANSMISSÃO

Contato diretoAnimal, placenta, sêmen, feto

Contato indireto Fômites, água, alimento

Page 19: Diarreia viral bovina

VIAS DE ELIMINAÇÃO VIAS DE ELIMINAÇÃO

Descarga nasalSalivaSêmenFezesUrinaLágrimaLeite

Page 20: Diarreia viral bovina

PATOGENIAPATOGENIA

BDVBDV

Page 21: Diarreia viral bovina

MD

Page 22: Diarreia viral bovina
Page 23: Diarreia viral bovina

ABORTAMENTOS

Page 24: Diarreia viral bovina

MALFORMAÇÕES

Page 25: Diarreia viral bovina

SINTOMASSINTOMAS

os sintomas aparecem de 5 a 10 dias

evolução da doença varia de 2 a 21 dias

Page 26: Diarreia viral bovina

Infertilidade

Espermatozóides sem motilidade

Lesões na placenta e feto

Repetição de cio

Natimortos

Page 27: Diarreia viral bovina

Infecções intra-uterinas

Reabsorção do feto

Mumificação fetal

Abortos

Page 28: Diarreia viral bovina

Defeitos congênitos

1. Aplasia tímica

2. Braquignatismo

3. Artrogripose

4. Olhos: displasia da retina, catarata, microftalmia

5. SNC: hipoplasia, microcefalia, hidrocefalia

Page 29: Diarreia viral bovina

Queda na produção de leite

Infecções secundárias

Queda de imunidade

Dermatite associada

Page 30: Diarreia viral bovina

Úlceras

Língua e esôfago

Gengivas

Page 31: Diarreia viral bovina

Trombocitopenia

Leucopenia transitória

Hemorragias gastrointestinais

Síndrome hemorrágica

Focinho com crosta e secreção nasal sanguinolenta

Sangue nas gengivas

Page 32: Diarreia viral bovina

MORTE

Febre de até 40°C

Fezes sanguinolentas, aquosa/muco

Atraso no crescimento

Anorexia

Page 33: Diarreia viral bovina

ACHADOS ACHADOS ANATOMOPATOLÓGICOSANATOMOPATOLÓGICOS

Microscópicos:

1. Centros germinativos do baço e linfonodos necrosados

2. Necrose e infiltrado inflamatório das mucosas TD

3. Placas de Peyer necrosadas

4. Edema

Page 34: Diarreia viral bovina

Células mononucleadas na polpa branca do baço

Antígenos nos citoplasmas das células epiteliais do rúmen

Page 35: Diarreia viral bovina

Macroscópicos

1. Placas de Peyer edematosas, hemorrágicas, necróticas

2. Úlceras e erosões - trato digestivo

3. Enterite catarral ou hemorrágica

4. Lesões em arranhões - esôfago

5. Papilas ruminais diminuídas

6. Conteúdo intestinal aquoso

Page 36: Diarreia viral bovina

Equimoses e sufusões nas serosas ruminais de bezerro

Edema, congestão, úlcera no abomaso

Page 37: Diarreia viral bovina

DIAGNÓSTICODIAGNÓSTICO

Etiológico

1. Animais acometidos, surtos, região geográfica

Clínico

1. Complexidade dos sintomas

Page 38: Diarreia viral bovina

Diferencial

1. Rinotraqueite infecciosa bovina2. Vírus respiratório sincicial bovino3. Herpesvírus bovino4. Broncopneumonia enzoótica bovina5. Febre catarral bovina6. Febre aftosa7. Estomatite vesicular8. Disenteria de inverno9. Salmoneloses, coccicidioses

Page 39: Diarreia viral bovina

Corrimentos nasal e ocular - IBR

Feto abortado 90 dias - IBR

Page 40: Diarreia viral bovina

Salivação e corrimento nasal na fase aguda da febre catarral maligna

Opacidade da córnea e leve secreção ocular na fase aguda da febre catarral maligna

Page 41: Diarreia viral bovina

Vulvovaginite pustular infecciosa em infecção por herpesvírus bovino

Secreção nasal -Herpesvírus bovino

Page 42: Diarreia viral bovina

Estomatite vesicular

Febre aftosa

Page 43: Diarreia viral bovina

Anatomopatológico

1. Microscópico

2. Macroscópico

Page 44: Diarreia viral bovina

Laboratorial

1. Sorológico - sangue com anticoagulante

2. Isolamento e identificação - swab, soro e tecido

3. Imunofluorescência direta

4. Reação em Cadeia de Polimerase

Page 45: Diarreia viral bovina

PROFILAXIAPROFILAXIACuidado com novos animais

Isolar os possivelmente doentes

Usar sêmen de touro testado

Eliminação de animais PI

Vacinação Inativada Atenuada (viva)

Page 46: Diarreia viral bovina

Supravac LCH (Vencofarma) Vacina Inativada contra IBR, BVD Tipo 1 e 2,

Campilobacteriose, Histofilose e Leptospiroses Bovinas.

Supravac 10 + BRSV, Pasteurelose

Supravac 9 + PI3, BRSV,

Pasteurelose

Page 47: Diarreia viral bovina

Fertiguard Selenium Max (Vallée)

Vacina contra IBR, BVD, PI3, BRSV, Leptospirose e Campilobacteriose dos bovinos.

PoliGuard

Vacina contra IBR, BVD e Leptospirose Bovina.

Page 48: Diarreia viral bovina

Pneumosan V3 (Ceva) Vacina inativada contra IBR, BVD,

PI3, Pasteureloses, Salmoneloses e Colibaciloses. 

Vacina inativada contra a IBR, BVD tipos 1 e 2, Parainfluenza tipo 3 (PI3), Vírus Sincicial Respiratório Bovino (BRSV) e Leptospiroses Bovinas.

Triangle® 9 + BVD Tipo 2 (Fort dodge)

Page 49: Diarreia viral bovina

Hidrabovis® IBR/BVD (Hidra) Vacina inativada, BDV, IBR,

Vulvovaginite pustular, Balanopostite e Encefalite herpética bovinas.

Cattle master (Pfizer)

Vacina contra IBR, BVD, PI3, BRSV e Leptospirose (5 cepas)

Page 50: Diarreia viral bovina

CONTROLECONTROLE

Vacinar fêmeas antes da cobertura

Eliminar os persistentes e imunotolerantes

Controle laboratorial antes de entrar no rebanho

Vacinas vivas podem potencializar outras infecções

Page 51: Diarreia viral bovina

TRATAMENTOTRATAMENTO

NÃO EXISTE!!!

Page 52: Diarreia viral bovina

BIBLIOGRAFIASBIBLIOGRAFIAS www.agromundo.com.br www.milkpoint.com.br www.agricultura.gov.br www.oie.int www.vallee.com.br www.revistarural.com.br www.inseminacaoartificial.com.br www.pfizersaudeanimal.com.br www.intervet.com.br

Page 53: Diarreia viral bovina

Manejo sanitário para o controle de doenças da reprodução em um sistema leiteiro de produção semi-intensivo.

Enfermidades causadas pelo vírus da diarréia bovina: revisão de literatura

Doenças reprodutivas: prevenção é o melhor remédio BVD – Dra. Thais pires lopa

Page 54: Diarreia viral bovina

Obrigado!Obrigado!