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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 nº 614 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Legislativo Pág. 13 >>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 14 >>Ministério Público Estadual Pág. 14 >>Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Pág. 15 Administração Pública Municipal Pág. 16 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 41 >>Relações e Relatórios Pág. 41 >>Deliberações Superiores Pág. 42 SESSÕES >>Atas Pág. 50 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 2045/2008 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: DENÚNCIA SOBRE IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES ACÓRDÃO Nº 121/2013 - PLENO Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Denúncia do Sintero sobre atuação irregular do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Legitimidade da parte. Atendimento aos pressupostos de admissibilidade do artigo 50 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigos 79 e 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Inexistência de comprovação da materialidade de ilícitos. Procedência parcial quanto ao mérito. Unanimidade. Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia – Sintero, sobre irregularidades na aplicação de recursos do Fundeb, como tudo dos autos consta. ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em: I - CONHECER da denúncia apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia por atender os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 50 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigos 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas; II - NO MÉRITO, considerar parcialmente procedente, por não vislumbrar, nos autos, motivos e provas suficientes para a aplicação de penalidades aos Membros integrantes do Conselho Estadual de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização dos Recursos do Fundeb, nomeados pelo Decreto nº 12.945, de 3.7.2007; III – DEIXAR DE APLICAR sanção aos integrantes do CACS/FUNDEB por tratar-se tão somente de assuntos procedimentais; IV – DETERMINAR aos atuais Membros do CACS/FUNDEB, a observância das recomendações contidas na conclusão do Parecer do Ministério Público nº 261/12, item I, letras “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j”, “l”, “m” e “n”, que considero parte integrante do voto, consoante transcrição, in verbis: “I - Seja conhecida a denúncia e no mérito julgada PARCIALMENTE PROCEDENTE, a fim de que sejam observadas as seguintes disposições e recomendações: a)... b) Recomende-se ao Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, que elabore e aprove o Regimento Interno do

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014 nº 614 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Poder Legislativo Pág. 13

>>Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos Pág. 14

>>Ministério Público Estadual Pág. 14

>>Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Pág. 15

Administração Pública Municipal Pág. 16

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 41

>>Relações e Relatórios Pág. 41

>>Deliberações Superiores Pág. 42

SESSÕES >>Atas Pág. 50

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

ACÓRDÃO PROCESSO Nº: 2045/2008 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: DENÚNCIA SOBRE IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO Nº 121/2013 - PLENO

Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Denúncia do Sintero sobre atuação irregular do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb na aplicação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. Legitimidade da parte. Atendimento aos pressupostos de admissibilidade do artigo 50 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigos 79 e 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas. Inexistência de comprovação da materialidade de ilícitos. Procedência parcial quanto ao mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia – Sintero, sobre irregularidades na aplicação de recursos do Fundeb, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, em:

I - CONHECER da denúncia apresentada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia por atender os requisitos de admissibilidade previstos no artigo 50 da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigos 79 e 80 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

II - NO MÉRITO, considerar parcialmente procedente, por não vislumbrar, nos autos, motivos e provas suficientes para a aplicação de penalidades aos Membros integrantes do Conselho Estadual de Acompanhamento, Controle Social, Comprovação e Fiscalização dos Recursos do Fundeb, nomeados pelo Decreto nº 12.945, de 3.7.2007;

III – DEIXAR DE APLICAR sanção aos integrantes do CACS/FUNDEB por tratar-se tão somente de assuntos procedimentais;

IV – DETERMINAR aos atuais Membros do CACS/FUNDEB, a observância das recomendações contidas na conclusão do Parecer do Ministério Público nº 261/12, item I, letras “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “g”, “h”, “i”, “j”, “l”, “m” e “n”, que considero parte integrante do voto, consoante transcrição, in verbis:

“I - Seja conhecida a denúncia e no mérito julgada PARCIALMENTE PROCEDENTE, a fim de que sejam observadas as seguintes disposições e recomendações:

a)...

b) Recomende-se ao Conselho Estadual de Acompanhamento e Controle Social do FUNDEB, que elabore e aprove o Regimento Interno do

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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colegiado, organizando e disciplinando seu adequado funcionamento à luz do que disciplina o art. 24 a 30 da Lei 11.494/2007, da Lei Complementar nº 374, de 09 de maio de 2007 e suas alterações posteriores;

c) Que se reúnam, periodicamente, ao menos uma vez por mês para examinarem os relatórios e demonstrativos elaborados pelo Poder Executivo sobre a aplicação dos recursos do FUNDEB, solicitando, se necessário, cópia de avisos de créditos ou extratos da conta do Fundo junto ao Banco do Brasil ou Caixa Econômica Federal para fins de confrontações e checagens;

d) Realizem visitas nas obras e escolas onde estejam sendo realizados ou oferecidos serviços com a utilização de recursos do Fundo, com o objetivo de verificar a efetiva e regular aplicação dos recursos e a adequabilidade, finalidade e utilidade do bem ou serviço resultante dessa aplicação;

e) Requisite, quando necessário, documentos ao Poder Executivo relacionados à execução dos recursos do FUNDEB relativos a licitações, empenhos, liquidações e pagamentos de despesas realizadas, folhas de pagamento, convênios, etc.;

f) Informem-se sobre todas as operações e transações financeiras realizadas com recursos do Fundo, especialmente em relação à destinação desses recursos quando executados;

g) Manifestem-se sobre a comprovação e aplicação dos recursos do Fundo, emitindo posicionamento conclusivo sobre a regularidade ou não, da aplicação realizada, principalmente em relação a sua destinação para os segmentos da educação básica da competência do Estado e ao cumprimento da aplicação mínima de 60% para remuneração do magistério;

h) Encaminhem à Assembleia Legislativa e às unidades de controle interno do respectivo Poder Executivo, bem como, ao Tribunal de Contas do Estado cópia da manifestação formal e emitida pelo Conselho sobre os demonstrativos relatórios e documentos fornecidos pelo Poder Executivo relacionados à aplicação dos recursos do Fundo;

i) Acompanhem e manifestem-se formalmente sobre as prestações de contas do Programa Nacional de Apoio ao Transporte do escolar (PNATE), emitindo parecer conclusivo e encaminhando-os para o FNDE, de acordo com os prazos e formalidades estabelecidos em relação ao Programa;

j) Acompanhem junto aos dirigentes das escolas e da Secretaria de Educação, o cumprimento dos prazos estabelecidos para o fornecimento das informações relativas ao censo escolar, com o objetivo de evitar atrasos, perdas de prazos e discrepâncias nos dados encaminhados;

l) Acompanhem a elaboração e o fiel cumprimento do Plano de carreira e Remuneração do Magistério;

m) Quando necessário, e por decisão da maioria de seus membros, convoquem o Secretário de Educação, ou servidor equivalente, para apresentar-se no prazo de até trinta dias e prestar esclarecimentos sobre a movimentação e aplicação dos recursos do Fundo;

n) E, por fim, observem as novas atribuições insculpidas no “caput” e parágrafo único do art. 10, da Medida Provisória nº 562, de 20 de Março de 2012, que dispõe sobre o apoio técnico ou financeiro da União no âmbito do plano de Ações Articuladas, altera a Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009, para incluir os pólos presenciais do sistema Universidade Aberta di Brasil na assistência financeira do Programa Dinheiro Direto na Escola, altera a Lei 11.494, de 20 de junho de 2007, para completar com recursos do FUNDEB as instituições comunitárias que atuam na educação do campo, altera a Lei nº 10.880, de 9 de Junho de 2004, para dispor sobre a assistência financeira da União no âmbito do Programa de Apoio aos Sistemas de Ensino para Atendimento à Educação de jovens e Adultos, e dá outras providência”.

V - DAR CIÊNCIA deste Acórdão aos interessados, pelo Departamento do Pleno, informando-lhes que o seu inteiro teor está eletronicamente

disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental; e

VI - ARQUIVAR os autos, após os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro Presidente em exercício EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em exercício BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1479/2013 UNIDADE: DEPARTAMENTO DE OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME – PROCESSO Nº 4424-2009 RECORRENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS INTERESSADA: ENGECOM ENGENHARIA COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA. ADVOGADO: MARCELO ESTEBANEZ MARTINS (OAB/RO 3.208) RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

ACÓRDÃO Nº 120/2013 - PLENO

Pedido de Reexame. Preenchimento dos pressupostos de admissibilidade, conhecimento. Mérito. Desprovimento. Manutenção do Acórdão nº 001/2013-Pleno. Ciência das partes. Arquivamento. Maioria.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Pedido de Reexame interposto pela Procuradora do Ministério Público de Contas – Yvonete Fontinelle de Melo, contra o Acórdão nº 01/2013-Pleno, que declarou a legalidade do pagamento da importância de R$ 1.394.955,32 (um milhão, trezentos e noventa e quatro mil, novecentos e cinquenta e cinco reais e trinta e dois centavos), a título de realinhamento dos preços constantes no Contrato nº 147/PGE-2007, em favor da empresa Engecom Engenharia Comércio e Indústria Ltda., contratada para construção do Teatro Estadual em Porto Velho, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por maioria de votos, vencidos o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA, em:

I – Preliminarmente, conhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Ministério Público de Contas da lavra da eminente Procuradora Yvonete Fontinelle de Melo, por atender os pressupostos de admissibilidade;

II – No mérito, negar provimento ao recurso, mantendo incólume e inalterado o Acórdão nº 001/2013/Pleno, por seus próprios e robustos fundamentos;

IIII – Dar ciência desta Decisão aos interessados, pelo Departamento do Pleno, informando-lhes que o seu inteiro teor está disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental;

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3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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IV – Sobrestar os autos no Departamento do Pleno até cumprimento das formalidades de praxe e trânsito em julgado.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA; o Conselheiro Presidente em exercício EDÍLSON DE SOUSA SILVA; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Presidente em exercício BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3576/2013 UNIDADE: PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO – PGE ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO N. 790/SUPEL/2012 INTERESSADO: LOCAÇÃO DE MÁQUINAS MULTI SERVICE LTDA-ME RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 128/2013 - PLENO

Representação. Informação de indícios de ilegalidades praticadas no Pregão Eletrônico nº 790/2013. Pregão Eletrônico declarado fracassado pela própria Administração. Incidência do princípio da autotutela. Perda superveniente do objeto. Julgamento de mérito prejudicado. Configuração de irregularidades noticiadas. Representação conhecida. Julgada procedente. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela pessoa jurídica de direito privado denominada Locação de Máquinas Multi Service LTDA. - ME, subscrita por seu representante legal, Senhor Silvio Rodrigo Borges, acerca de possíveis irregularidades quanto ao Pregão Eletrônico n. 790/SUPEL/2012, de interesse da Procuradoria-Geral do Estado, especialmente deflagrado para a contratação de serviços de conservação e limpeza, com fornecimento de materiais e equipamentos, nas áreas internas e externas das Procuradorias Regionais de Ji-Paraná, Cacoal, Rolim de Moura e Vilhena, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer da presente Representação oferecida pelo representante legal da pessoa jurídica de direito privado denominada Locação de Máquinas Multi Service LTDA. - ME, Senhor Silvio Rodrigo Borges, uma vez preenchidos os pressupostos processuais aplicáveis à espécie versada;

II - Julgar procedente a Representação, tendo em vista a configuração das irregularidades noticiadas a esta Corte, ainda que, supervenientemente, no curso dos procedimentos adstritos ao Pregão Eletrônico N. 790/SUPEL/2012, tenham sido desclassificadas todas as empresas licitantes e, por conseguinte, o certame haja sido considerado fracassado pela Administração Pública, conforme fora dissertado ao longo do voto;

III – Dar ciência deste Acórdão ao representante, Senhor Silvio Rodrigo Borges, e ao Ministério Público de Contas;

IV – Publicar na forma regimental; e

V – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1218/1998 UNIDADE: CASA CIVIL INTERESSADA: CASA CIVIL DO GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 1997 RESPONSÁVEL: JOSÉ DE ALMEIDA JÚNIOR EX-CHEFE DA CASA CIVIL CPF Nº 710.648.188-20 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 123/2013 - PLENO

Direito Financeiro. Prestação de Contas anuais. Realização de despesas desprovida de motivação, finalidade pública e sem licitação. Aquisição de passagens aéreas e terrestres. Ausência de comprovação do estado de necessidade dos beneficiários. Repercussão lesiva ao erário. Contas irregulares. Imposição de débito e de multa. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas referente ao exercício de 1997 da Casa Civil do Governo do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar irregular a Prestação de Contas da Casa Civil do Governo de Rondônia, exercício de 1997, de responsabilidade de José de Almeida Júnior, Secretário-Chefe, pela prática de atos de gestão ilegais, ilegítimos e antieconômicos que resultaram em dano ao erário, nos termos do artigo 16, III, “b” e "c", da Lei Complementar nº 154/96, consistentes na realização de despesa no montante de R$ 2.175.410,74 (dois milhões, cento e setenta e cinco mil, quatrocentos e dez reais e setenta e quatro centavos), despesas destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93, assim constituídas:

Passagens aéreas R$ 753.408,27

Passagens terrestres R$ 1.134.656,66

Hospedagens/alimentação R$ 249.552,56

Serviços telefônicos R$ 37.793,25

TOTAL R$ 2.175.410,74

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4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

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II – Imputar a José de Almeida Júnior, na forma do artigo 19 da Lei Complementar nº 154/96, o débito no valor de R$ 2.175.410,74 (dois milhões, cento e setenta e cinco mil, quatrocentos e dez reais e setenta e quatro centavos), pelas condutas de realizar despesas destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93;

III – Aplicar a José de Almeida Júnior, nos termos do artigo 55, II e III, da Lei Complementar nº 154/96, a pena de multa pecuniária no valor total de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil reais), correspondente ao total (100%) das 4 (quatro) condutas a seguir detalhadas:

a) multa no valor de R$ 8.750,00 (oito mil, setecentos e cinquenta reais), por ter realizado despesas no valor de R$ 753.408,27 (setecentos e cinquenta e três mil, quatrocentos e oito reais e vinte e sete centavos), relativas a aquisição e concessão de passagens aéreas, destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93;

b) multa no valor de R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), por ter realizado despesas no valor de R$ R$ 1.134.656,66 (um milhão, cento e trinta e quatro mil, seiscentos e cinquenta e seis reais e sessenta e seis centavos), relativas a aquisição e concessão de passagens terrestres, destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93;

c) multa no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), por ter realizado despesas no valor de R$ 249.552,56 (duzentos e quarenta e nove mil, quinhentos e cinquenta e dois reais e cinquenta e seis centavos), relativas à hospedagem/alimentação, destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93;

d) multa no valor de R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), por ter realizado despesas no valor de R$ 37.793,25 (trinta e sete mil, setecentos e noventa e três reais e vinte e cinco centavos), relativas a serviços telefônicos, destituídas de motivação, finalidade pública e procedimento licitatório, em ofensa ao artigo 37 caput da Constituição Federal, bem como ao inciso XXI do mesmo comando constitucional, combinado com o artigo 2º da Lei Federal nº 8.666/93;

IV - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias contado da data da notificação do acórdão, para que José de Almeida Júnior promova o recolhimento do valor do débito previsto no item II, em favor da Conta Única do Tesouro Estadual, observando que o valor recolhido deverá ser corrigido monetariamente a partir de 31.12.1997;

V - Fixar o prazo de 15 (quinze) dias contado da data da notificação do acórdão, para que José de Almeida Júnior promova o recolhimento das multas previstas no item III, letras “a”, “b”, “c” e “d”, em favor do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TCER, Banco do Brasil, Agência 2757-X, conta corrente nº 8358-5, observando que o pagamento fora do prazo assinalado implicará incidência de correção monetária, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/96;

VI – Determinar ao atual Chefe da Casa Civil para, em articulação com os órgãos responsáveis pelo implemento das ações e programas de assistência social, que seja exigida entre os documentos de habilitação, a comprovação documental do estado de necessidade/carência, como condição à concessão de benefícios sociais de qualquer natureza, nos termos da Lei Federal nº 8.742/1993, que trata das diretrizes gerais de assistência social;

VII – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento do débito ou das multas, seja iniciada a cobrança judicial nos termos do artigo 27, II,

da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno deste Tribunal de Contas;

VIII - Encaminhar cópia do inteiro teor do voto ao atual Secretário de Estado Chefe da Casa Civil, para fim de conhecimento e adoção de medidas preventivas e corretivas relativa às impropriedades apontadas ao longo do voto, notadamente quanto ao descontrole dos sistemas contábil e patrimonial, atraso na remessa dos balancetes ao Tribunal de Contas, processamento e execução de despesas sem licitação, concessões de diárias e de suprimentos de fundo sem as correspondentes prestações de contas, além de concessões de passagens áreas e terrestres sem a comprovação do estado de necessidade dos beneficiários; e

IX – Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para a adoção das medidas de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3975/2012 INTERESSADO: ESTADO DE RONDÔNIA: SECRETARIA DE ESTADO DE AÇÃO SOCIAL - SEAS E SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES – SUPEL/RO REPRESENTANTE: PESSOA JURÍDICA – M. E. B. PASSOS TURISMO – ME ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA REALIZAÇÃO DO PREGÃO ELETRÔNICO Nº 458/2011/CPL/SUPEL-RO RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL SUPERINTENDENTE DA SUPEL/RO DAIANA LÍBIA OLIVEIRA VIEIRA PREGOEIRA DA SUPEL/RO CLÁUDIA LUCENA AIRES MOURA EX-SECRETÁRIA DA SEAS RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 132/2013 - PLENO

Representação. M. E. B. Passos Turismo – ME. Possíveis irregularidades - Pregão Eletrônico nº 458/2011/CPL/SUPEL-RO. Conhecimento. Procedência. Determinações. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela empresa M.E.B. Passos Turismo - ME, a qual indicou prováveis irregularidades no procedimento do Pregão Eletrônico nº 458/2011/CPL, deflagrado pela Superintendência de Compras e Licitações - Supel/RO, para atender as necessidades da Secretaria de Estado de Ação Social - Seas, com a finalidade de contratar empresa especializada em serviço fluvial para atender a população ribeirinha de Rondônia, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

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5 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I - Conhecer da Representação formulada pela empresa M.E.B. Passos Turismo - ME, a qual indicou prováveis irregularidades no procedimento do Pregão Eletrônico nº 458/2011/CPL-SUPEL/RO, na forma do artigo 50 da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 82-A, VIII, da Resolução Administrativa nº 005/96 (Regimento Interno desta Corte de Contas) ambos combinados com o artigo 113, § 1º, da Lei nº 8.666/93;

II - Considerar procedente a Representação, haja vista a constatação, no procedimento do Pregão Eletrônico nº 458/2011/CPL, deflagrado pela Superintendência de Compras e Licitações - SUPEL/RO, para atender as necessidades da Secretaria de Estado de Ação Social – Seas, com a finalidade de contratar empresa especializada em serviço fluvial para atender a população ribeirinha de Rondônia, das seguintes infringências:

a) descumprimento aos princípios do contraditório e da ampla defesa, em violação ao devido processo legal, no momento da desclassificação da empresa M. E. B. Passos Turismo – ME, com fulcro em motivo diverso (capacidade de carga menor, 92,20 toneladas, do que a prevista no edital, 104 toneladas) daquele objeto do recurso impetrado pela empresa que era o acatamento da Licença Provisória para Entrada em Tráfego, enviada no tempo aprazado, mas que não fora recebido por problemas técnicos no sistema de informática da própria Supel;

b) violação aos princípios da legalidade e da vinculação ao instrumento convocatório, artigo 3º da Lei nº 8.666/93, combinado com o artigo 37 da Constituição Federal, em virtude de a Pregoeira não ter aberto o prazo de 120 minutos, após constatar que a Certidão de Regularidade Fornecida pela Marinha do Brasil estava vencida, para que a empresa Barbosa & Barbosa Ltda. – ME pudesse atualizá-la, conforme item 13.4 (fls. 689) do instrumento convocatório, bem como por não haver justificativas ou comunicação da desclassificação da citada empresa no “CHAT MENSAGEM”, com dispõe o item 13.1.1 do edital; e

c) infringência ao princípio da isonomia, artigo 3º da Lei nº 8.666/93, por não viabilizar a participação no certame de empresas de menor porte, exigindo-se a capacidade de carga de 104 toneladas, sem haver levantamentos com base em dados técnicos ou contratos anteriores capazes de evidenciar a média estimada de carga transportada em anos anteriores, o que também viola o artigo 15, § 7º, II, da Lei nº 8.666/93.

III - Declarar a ilegalidade do edital de Pregão Eletrônico nº 458/2011/CPL e do Contrato nº 131/PGE/2012, deferindo a eficácia “pro futuro” pelo prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar desta decisão, tempo necessário para deflagração de novo certame licitatório e contratação da empresa para a prestação dos serviços;

IV - Determinar ao atual Secretário de Estado de Ação Social que, no prazo referido no item III deste Acórdão, deflagre e conclua o processo de licitação e contratação de empresa para prestação dos serviços de transporte fluvial de carga e passageiros, suprindo os servidos prestados em decorrência do Contrato nº 131/PGE/2012, comprovando a medida a esta Corte dentro do citado prazo, sob pena de incorrer na sanção do artigo 155, IV, da Lei Complementar 154/96;

V - Determinar ao Superintendente da Supel, Senhor Márcio Rogério Gabriel, e à Pregoeira, Senhora Daiana Líbia Oliveira Vieira, que evitem, em certames vindouros, incorrer nas infringências indicadas nas letras “a”, “b” e “c” do item II deste Acórdão, sob pena de incidirem nas disposições do artigo 55, IV, da Lei Complementar 154/96;

VI - Dar ciência deste Acórdão à empresa M.E.B. Passos Turismo - ME, bem como à Superintendência Estadual de Compras e Licitações, informando-as da disponibilidade do relatório e voto no site: www.tce.ro.gov.br; e

VII - Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para acompanhamento do cumprimento das medidas expressas neste Acórdão, após comprovadas arquivem-se os autos.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS

SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2260/2013 INTERESSADAS: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU E SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE LICITAÇÕES – SUPEL ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 287/2013 (CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE NUTRIÇÃO E ALIMENTAÇÃO HOSPITALAR) RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL SUPERINTENDENTE DA SUPEL SILVIA CAETANO RODRIGUES PREGOEIRA WILLIAMES PIMENTEL DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DE SAÚDE RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

ACÓRDÃO Nº 134/2013 - PLENO

Edital de licitação. Pregão Eletrônico. Sesau. Contratação de empresa especializada em nutrição e alimentação hospitalar. Irregularidades diagnosticadas pelo Corpo Técnico. Representações de empresa interessada no certame. Correções empreendidas pela administração. Cumprimento integral de todas as determinações exaradas no feito. Legalidade reconhecida. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do edital do Pregão Eletrônico nº 287/2013, deflagrado pela Supel, cujo objeto é a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar de forma contínua para atender as necessidades do CEMETRON, HBAP, HICD, HEPSJP-II, HRE, HRB, HRC conforme padronização dos serviços de nutrição de cada unidade hospitalar (com dietas normais e modificadas), por um período de 12 (doze) meses, com valor estimado em R$ 41.020.342,06 (quarenta e um milhões, vinte mil reais, trezentos e quarenta e dois reais e seis centavos). As Representações nº 2535/2013 e 3097/2013, em apenso, foram reunidas àquele por conexão para julgamento conjunto, por versarem sobre o presente edital – mesmo objeto, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer e considerar parcialmente procedente a Representação autuada sob o nº. 2535/2013, tendo em vista que parte das irregularidades delatadas se mostrou procedente e foi objeto de correções no edital pela administração;

II – Não conhecer a Representação autuada sob o nº. 3097/13, pois não tratou de noticiar nenhuma irregularidade praticada neste pregão, mas tão somente de solicitar desta Corte o acompanhamento in loco dos atos da disputa, o que foi concretizado;

III – Considerar legal o presente edital de licitação, na modalidade Pregão Eletrônico nº 287/2013, para a contratação de empresa especializada na

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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prestação de serviços de nutrição e alimentação hospitalar de forma contínua para atender as necessidades do CEMETRON, HBAP, HICD, HEPSJP-II, HRE, HRB, HRC conforme padronização dos serviços de nutrição de cada unidade hospitalar (com dietas normais e modificadas);

IV – Dar ciência deste Acórdão aos responsáveis, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e

V - Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3365/2012 INTERESSADAS: SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU E SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE LICITAÇÕES – SUPEL ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 367/2012 (CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS DE LIMPEZA HOSPITALAR) RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL SUPERINTENDENTE DA SUPEL NILSEIA KETES PREGOEIRA DA SUPEL MARIA DA AJUDA ONOFRE DOS SANTOS GERENTE ADMINISTRATIVA DA SESAU RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

ACÓRDÃO Nº 135/2013 - PLENO

Edital de licitação. Pregão Eletrônico. Sesau. Contratação de empresa especializada em limpeza hospitalar. Irregularidades diagnosticadas pelo Corpo Técnico e pela Relatoria. Representações de empresa interessada no certame. Correções empreendidas pela administração. Cumprimento integral de todas as determinações exaradas no feito. Legalidade reconhecida. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do edital do Pregão Eletrônico nº 367/12, deflagrado pela Supel, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de Serviços de Higienização e Limpeza Hospitalar, Laboratorial e Ambulatorial – Higienização, Conservação, Desinfecção de Superfícies e Mobiliários e Recolhimento do Lixo Grupo “D”, para atender as unidades hospitalares da Secretaria de Estado da Saúde, de forma contínua, por um período de 12 (doze) meses, com novo valor estimado em R$ 8.348.470,10 (oito milhões, trezentos e quarenta e oito mil, quatrocentos e setenta reais e dez centavos), como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer e considerar parcialmente procedente a Representação autuada sob o nº. 3441/2012, tendo em vista que parte das irregularidades

delatadas se mostrou procedente e foi objeto de correções no edital pela administração;

II – Conhecer e considerar improcedente a Representação autuada sob o nº. 4994/2012, tendo em vista que a administração deve estabelecer, nas planilhas de decomposição de preços, mero quantitativo referencial de mão de obra a ser empregada pela futura contratada, uma vez que o número preciso de trabalhadores deve ser indicado pela licitante vencedora em sua proposta, conforme exaustivamente discutido na Decisão nº. 14/2013 (fls. 96/98-v do processo nº. 4994/12);

III – Considerar legal o presente edital de licitação, na modalidade Pregão Eletrônico nº 367/12, deflagrado pela Supel, cujo objeto é a contratação de empresa especializada para prestação de Serviços de Higienização e Limpeza Hospitalar, Laboratorial e Ambulatorial – Higienização, Conservação, Desinfecção de Superfícies e Mobiliários e Recolhimento do Lixo Grupo “D”, para atender as unidades hospitalares da Secretaria de Estado da Saúde, de forma contínua, por um período de 12 (doze) meses, com novo valor estimado em R$ 8.348.470,10 (oito milhões, trezentos e quarenta e oito mil, quatrocentos e setenta reais e dez centavos);

IV – Dar ciência deste Acórdão aos responsáveis, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www. tce.ro.gov.br); e

V - Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO PRINCIPAL Nº: 3272/2013 UNIDADE: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE LICITAÇÕES ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 427/2013 REPRESENTANTE: INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE OXIGÊNIO DA AMAZÔNIA LTDA (CNPJ Nº 07.976.158/0001-40) PROCESSO APENSO: 3.103/2013 UNIDADE: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE ASSUNTO: PREGÃO ELETRÔNICO Nº. 427/2013 – REGISTRO DE PREÇOS PARA A AQUISIÇÃO DE GASES MEDICINAIS COM A DISPONIBILIZAÇÃO DE CILINDROS E TANQUE CRIOGÊNICO RESPONSÁVEIS: NILSEIA KETES PREGOEIRA FRANCISCO CARLOS SILVA OLIVEIRA GERENTE ADMINISTRATIVO DA SESAU GUSTAVO SOARES E SILVA ENGENHEIRO MECÂNICO WILLIAMES PIMENTEL DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DE SAÚDE RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

ACÓRDÃO Nº 136/2013 - PLENO

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7 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Representação. Pregão Eletrônico. Registro de Preços para eventual e futura aquisição de gases medicinais com a disponibilização de cilindros e tanque criogênico. Falhas detectadas em análises preliminares. Correções apresentadas. Finalização do certame. Determinações para cumprimento em futuros certames. Edital legal. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela pessoa jurídica Indústria e Comércio de Oxigênio da Amazônia Ltda. (CNPJ nº 07.976.158/0001-40) acerca do Edital de Pregão Eletrônico n° 427/2013/DELTA/SUPEL/RO, deflagrado pela Superintendência Estadual de Licitações, visando ao registro de preços para aquisição de gases medicinais com a disponibilização de cilindros e tanque criogênico, para atender as unidades hospitalares geridas pela Sesau, com vigência de 12 meses e valor estimado em R$ 6.058.246,61 (seis milhões, cinquenta e oito mil duzentos e quarenta e seis reais e sessenta e um centavos). Os autos nº 3.103/2013, reunidos àquele por conexão para julgamento conjunto, versam sobre a análise da legalidade da licitação supramencionada, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, em:

I – Considerar procedente a Representação formulada pela pessoa jurídica Indústria e Comércio de Oxigênio da Amazônia Ltda., tendo em vista que a própria administração reconheceu os vícios no procedimento e procedeu aos ajustes necessários;

II – Considerar legal o Edital de Licitação nº 427/2013/DELTA/SUPEL/RO, na modalidade Pregão Eletrônico, deflagrado pela Superintendência Estadual de Licitações, cujo objeto é a formação de registro de preços para a aquisição de gases medicinais com a disponibilização de cilindros e tanque criogênico, para atender as unidades hospitalares geridas pela Sesau, em razão da correção de todas as irregularidades apontadas pela Procuradoria de Contas e pelo Corpo Técnico;

III – Determinar aos responsáveis a adoção de medidas visando a não reincidência nas irregularidades evidenciadas nas análises técnica e ministerial do presente processo licitatório;

IV – Determinar ao atual Secretário de Saúde, Senhor Williames Pimentel de Oliveira, que adote medidas visando ao aperfeiçoamento do controle de consumo de gases medicinais, devendo seguir parâmetros técnicos adequados, bem como promova estudos técnicos com a finalidade de aferir qual a forma mais vantajosa para a utilização dos serviços objeto deste certame, seja com a aquisição ou com a locação de usinas de gases medicinais – tudo dentro do prazo de vigência da presente Ata de Registro de Preços;

V – Advertir ao responsável referido no item anterior de que a inação no cumprimento da determinação acima apontada poderá redundar na aplicação de multa;

VI – Comunicar aos interessados o conteúdo deste Acórdão, informando-lhes que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VII – Remeter cópia deste Acórdão à Secretaria-Geral de Controle Externo para acompanhamento do cumprimento do item IV, adotando, caso necessário, diligências e notificações que julgar pertinentes; e

VIII – Arquivar os autos depois de notificados os agentes referidos na parte dispositiva deste decisum.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1756/2013 INTERESSADA: SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO ASSUNTO: AUDITORIA OPERACIONAL RESPONSÁVEIS: MARLI FERNANDES DE OLIVEIRA CAHULLA SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE 25.7.2008 A 31.3.2008 CPF N° 301.081.959-53 IRANY FREIRE BENTO SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE 1º.4.2010 A 31.12.2010 CPF N° 178.976.451-34 JORGE ALBERTO ELARRAT CANTO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE 1º.1.2011 A 10.7.2011 CPF Nº 168.099.632-00 JULIO OLIVAR BENEDITO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE 11.7.2011 A 13.08.2012 CPF Nº 927.422.206-82 ISABEL DE FÁTIMA LUZ SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DE 14.8.2012 A 30.9.2013 CPF Nº 030.904.017-54 EMERSON SILVA CASTRO SECRETÁRIO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO A PARTIR DE 1°.10.2013 CPF N° 348.502.362-00 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO Nº 287/2013 - PLENO

Fiscalização. Auditoria Operacional Coordenada. Cumprimento do acordo de Cooperação Técnica que entre si celebraram os Tribunais de Contas Brasileiros, a Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil – Atricon e o Instituto Rui Barbosa - IRB. Finalidade de identificar os principais problemas que afetam a qualidade e a cobertura do ensino médio no Estado de Rondônia, bem como avaliar as ações governamentais que procuram eliminar ou mitigar os problemas identificados. Determinações. Plano de Ação. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de auditoria operacional coordenada, composta de auditorias independentes realizadas pelos Tribunais de Contas, com a atribuição de identificar os principais problemas que afetam a qualidade e a cobertura do ensino médio, bem como avaliar as ações governamentais que procuram eliminar ou mitigar os problemas identificados, que ao final se consolidará em sumário executivo, que sintetizará dados nacionais e estaduais sobre a situação do ensino médio no Brasil, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I - Determinar ao Secretário de Estado da Educação, Senhor Emerson da Silva Castro, que, no uso de suas atribuições legais, apresente, no prazo de 90 dias, Plano de Ação com definição dos responsáveis, prazos e atividades acerca das medidas a serem tomadas no sentido de:

a) priorizar o atendimento das demandas levantadas no Plano de Fortalecimento e Expansão do Ensino Médio em Rondônia, Seduc, 2012;

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

b) promover estudos visando atender com prioridade, em curto prazo, o ensino médio, conforme preceitua o artigo 10, VI, da LDB, inclusive, disponibilizando mais escolas, além de assegurar também o ensino fundamental, adotando, se for o caso, meios de cooperação com os municípios, nos termos do inciso II do referido dispositivo legal;

c) realizar estudo de viabilidade, no sentido de estruturar setor específico na Seduc, para a elaboração de projetos com a finalidade de captação dos programas e ações oriundos do Ministério da Educação;

d) prover meios para o fornecimento do ensino médio regular, de qualidade, a toda a população na idade de 15 a 17 anos;

e) implementar estudos no sentido de criar um setor específico responsável pelo monitoramento e a avaliação de todos os programas e ações do setor educacional;

f) determinar às escolas que justifiquem o quantitativo e a necessidade dos equipamentos e dos materiais que solicitarem;

g) criar mecanismos, visando à conscientização de todos os atores envolvidos, sobre a importância do Projeto Político Pedagógico, como instrumento facilitador de identificação das ações que visem ao avanço da qualidade do ensino, juntamente com a direção de cada escola do ensino médio;

h) prestar o apoio necessário às escolas para a elaboração do Projeto Político Pedagógico por parte das escolas;

i) criar mecanismos, visando à conscientização de todos os atores envolvidos, sobre a importância do Planejamento Anual, como instrumento orientador da execução das ações que visam ao combate das deficiências que afetam à escola e consequente facilitador do alcance dos objetivos propostos, juntamente com a direção de cada escola do ensino médio;

j) implementar uma melhor orientação aos gestores escolares quanto à prática de elaboração do planejamento, monitoramento e avaliação das ações, supervisionando pari passu a execução de tais tarefas;

k) implementar estudo de viabilidade, visando contratar, em um prazo razoável, dentro das possibilidades orçamentárias/financeiras, profissionais da área de orientação educacional, em número suficiente para o atendimento na proporção de 01 profissional para apenas um nível de ensino, conforme ordena o artigo 29, inciso VI, da Lei Complementar Estadual nº 680/2012;

l) fazer o levantamento das carências de formação dos gestores escolares, com base em prévio diagnóstico, a partir daí, implementando cursos de capacitação suficientes para capacitá-los a desempenhar todas as suas atribuições;

m) implementar medidas de conscientização e fomento da plena atuação dos membros dos conselhos escolares nas deliberações postas em apreciação, juntamente com a direção das escolas;

n) promover estudo de viabilidade, no sentido de, em médio prazo, possuir em seus quadros quantitativo suficiente de professores para o atendimento dos alunos do ensino médio, com formação específica em todas as disciplinas desse nível de ensino;

o) implementar, com urgência, estudos, com a finalidade de levantar o quantitativo de professores suficientes para cada disciplina que compõe o currículo escolar, levando em consideração a proporção professor/aluno, a partir daí, estabelecer cronograma de contratações em caráter efetivo, por meio de concurso público, conforme as possibilidades orçamentárias e financeiras, abolindo a prática de realizar contratações temporárias;

p) efetuar levantamento do quantitativo de professores e professoras que estão próximos à aposentadoria, por prudência, considerando um período

de 5 anos para o alcance desse direito. A partir daí, planejar adequadamente as reposições desse capital humano;

q) promover estudo de viabilidade para, por meio de incentivos financeiros, entre outros importantes, trazer de volta à sala de aula os professores lotados em atividades alheias ao ensino, ao mesmo tempo, contratar profissionais para o exercício dessas atividades administrativas;

r) adotar medidas de solução para as deficiências de infraestrutura das unidades escolares em caráter de urgência, a partir da elaboração de um plano de prioridades;

s) adotar a prática de verificação periódica das necessidades de infraestrutura das unidades escolares e/ou de sua manutenção, visando proporcionar as medidas corretivas em tempo oportuno;

t) garantir a acessibilidade e mobilidade às pessoas portadoras de necessidades especiais em todas as escolas públicas estaduais, atendendo ao disposto no artigo 23, II, da Constituição Federal e à Lei Federal nº 10.098/2000;

u) assegurar que todas as escolas públicas estaduais possam ter o Atestado do Corpo de Bombeiros atualizado, com base na legislação estadual sobre plano de prevenção e combate a incêndio e pânico;

v) assegurar que todas as escolas públicas estaduais possam ter o Alvará Sanitário atualizado, com base na legislação estadual da vigilância sanitária; e

w) assegurar que todas as escolas públicas estaduais possam ter Carta de Habite-se e Alvará de Funcionamento, em conformidade com a legislação do Município em que elas estão instaladas.

II - DETERMINAR ao Secretário de Estado da Educação e ao Secretário de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão, que, no uso de suas atribuições legais, apresentem, no prazo de 90 dias, Plano de Ação com definição dos responsáveis, prazos e atividades acerca das medidas a serem tomadas no sentido de:

a) implantar no âmbito da Seduc um efetivo planejamento de projetos, programas e ações, visando consolidar e aprimorar todas as propostas dos diversos setores que a compõe, condizentes com suas diretrizes, objetivos e metas, ao mesmo tempo subsidiar a elaboração do PPA;

b) promover a distinção dos programas e ações do PPA e do Orçamento Operativo por níveis de ensino, inserindo nessas peças todos os programas e ações em execução.

III - DETERMINAR ao Secretário de Estado da Educação e ao Superintendente de Compras e Licitações, que promovam a adoção das seguintes medidas:

a) promover melhor interação na elaboração do termo de referência dos pregões, bem como para organizar um melhor planejamento das compras, considerando que a maioria das necessidades da Seduc compõe uma lista repetitiva a cada ano letivo, podendo, inclusive, possibilitar a realização de um pregão para registro de preços a cada exercício;

b) realizar estudos da necessidade de capacitação técnica dos seus servidores, principalmente os que lidam com licitações;

IV – DETERMINAR ao Governador do Estado e ao Secretário de Estado da Educação que, no uso de suas atribuições legais, no prazo de 90 dias, observem o disposto no artigo 3º da Lei nº 11.738/2008, no tocante ao cumprimento do Piso Salarial Nacional para os profissionais do magistério, incidente sobre o seu vencimento e não somente sobre a sua remuneração, informando a esta Corte sobre as providências tomadas;

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

V – DAR CIÊNCIA desta Decisão, por meio do Departamento do Pleno desta Egrégia Corte, acompanhada do Relatório e Voto que a fundamentam, assim como do inteiro teor do Relatório Técnico, para os destinatários a seguir relacionados, informando-lhes que seu inteiro teor estará disponível para consulta no site www.tce.ro.gov.br, com o escopo de evitar-se dispêndios onerosos e desnecessários com extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental:

a) Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão;

b) Secretaria de Estado da Educação;

c) Superintendência de Compras e Licitações;

d) Casa Civil;

e) Controladoria-Geral do Estado;

f) Ministério Público Federal; e

g) Ministério Público Estadual.

VI – ENCAMINHAR os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo para que realize o monitoramento acerca do cumprimento das determinações contidas nos itens I, II, III e IV da decisão, inclusive, acompanhe a implementação do Plano de Ação a ser elaborado pelos órgãos inquinados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3146/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2649/1989) UNIDADE: SECRETARIA DE ESTADO DO PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO GERAL – SEPLAD ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO RECORRENTE: JOSÉ LOURENÇO DA SILVA FILHO - EX-DIRETOR DO DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM ADVOGADO: CLEBER JAIR AMARAL OAB/RO Nº 2856 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 302/2013 - PLENO

Recurso de Revisão. Intempestividade. Irresignação não fundamentada nas hipóteses descritas no artigo 34 da Lei Complementar nº 154/96. Recurso não conhecido. Matéria examinada de ofício. Anulação parcial de acórdão, ante a violação do devido processo legal e de seus consectários – contraditório e ampla defesa. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Revisão interposto pelo Senhor José Lourenço da Silva Filho, Ex-Diretor do Departamento de Estradas e Rodagem no período de 24.1.1990 a 31.12.1990, por meio de seu advogado Cleber Jair Amaral, inscrito na OAB/RO sob o nº 2856, em face do Acórdão n. 357/98, proferido no bojo dos Autos nº 2649/1989 – Convênio nº 077/89-PGE, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Não conhecer do presente Recurso de Revisão, posto que não foram preenchidos os pressupostos de admissibilidade encartados no artigo 34 e incisos da Lei Complementar nº 154/96;

II – Anular, ex officio, os itens II, III e ss. do Acórdão nº 357/98 (fls. 288/290 dos autos do Processo n. 2649/89), ante a ulceração do princípio do devido processo legal e de seus corolários – princípio do contraditório e da ampla defesa, consistentes na não conversão do Processo n. 2649/89 – fiscalização do Convênio n. 77/89-PGE – em Tomada de Contas Especial, seguida do despacho definidor de responsabilidade, como foi evidenciado ao longo do Voto;

III – Considerar prejudicado o exame da execução do Convênio n. 77/89-PGE, tendo em vista a impossibilidade material de apuratório, em face do decurso de tempo;

IV – Determinar ao Departamento do Pleno que expeça ofício à Procuradoria-Geral do Estado – PGE a fim de que esta promova pedido de extinção da ação executiva interposta em desfavor do Senhor José Lourenço da Silva Filho, Ex-Diretor do Departamento de Estradas e Rodagem, originada do débito que lhe fora imputado por meio do item II do Acórdão n. 357/98 – PLENO, levando-se em consideração que o Ofício n. 452/GAB/PGE/2013 (fls. 349 do Processo n. 2649/1989) informa que a multa já havia sido considerada prescrita;

V – Dar ciência desta Decisão ao recorrente, por meio de seu advogado Cleber Jair Amaral, inscrito na OAB/RO sob o n. 2856, conforme Procuração às fls. 15 dos autos em epígrafe;

VI – Publicar, na forma regimental; e

VII – Arquivar os autos após adoção das medidas de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 2038/2013 INTERESSADAS: SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE LICITAÇÕES – SUPEL E SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE – SESAU

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ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO ELETRÔNICO Nº 278/2013 RESPONSÁVEIS: MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL SUPERINTENDENTE DA SUPEL JEFERSON FERNANDO F. ERPEN PREGOEIRO DA SUPEL JARBAS GALDINO BANDEIRA ASTEC/SESAU WILLIAMES PIMENTEL DE OLIVEIRA SECRETÁRIO DA SESAU RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 307/2013 - PLENO

Edital de licitação. Pregão Eletrônico. Registro de Preços para eventual e futura aquisição de artigos médico-hospitalares. Realinhamento de preços registrados em ata antes da celebração do contrato de aquisição, fornecimento e prestação de serviços firmados. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise da legalidade do Edital de Licitação n° 278/2013/SUPEL-RO, na modalidade Pregão Eletrônico, deflagrado pela Superintendência Estadual de Licitações, cujo objeto é a formação de registro de preços para eventual e futura aquisição de artigos médico-hospitalares, para atender às necessidades do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – HBAP e do Hospital e Pronto Socorro João Paulo II - HPSJPII, por um período de 12 (doze) meses, a pedido da Secretaria de Estado da Saúde, com valor estimado de R$ 6.448.457,20 (seis milhões, quatrocentos e quarenta e oito mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e vinte centavos), como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, decide:

I – Declarar a perda do objeto do processo em razão da revogação do Pregão Eletrônico nº 278/2013;

II – Firmar os seguintes entendimentos, válidos para os Entes e Órgãos sujeitos à vigência do Decreto Estadual nº 18.340/13 ou sujeitos à normas de idêntica ou similar redação relativamente à presente matéria:

a) Nos termos dos artigos 22 e 23 do Decreto Estadual nº. 18.340/2013, admite-se a revisão de preços registrados em atas de registro de preços homologadas pelo Poder Executivo estadual, desde que não implique aumento do valor das propostas, conforme os procedimentos a seguir descritos:

1) Se os preços registrados tornarem-se superiores aos praticados no mercado, o que tornará a futura contratação antieconômica, os órgãos gerenciadores das atas de registro de preços, homologadas pelo Poder Executivo estadual, poderão negociar com o promitente fornecedor com o propósito de reduzir os preços a patamares aceitáveis ou, se fracassada a negociação, revogarem total ou parcialmente a ata de registro de preços, por interesse público superveniente, adotando sempre as medidas cabíveis para a obtenção da contratação mais vantajosa; e

2) Se, diversamente, os preços registrados tornarem-se inferiores aos praticados no mercado, inviabilizando a execução da futura prestação contratual, ainda que por motivo excepcional e superveniente devidamente comprovado (teoria da imprevisão), restará apenas aos órgãos gerenciadores das atas de registros de preços estaduais procederem, necessariamente, à revogação total ou parcial da ata de registro de preços, adotando as medidas cabíveis para a obtenção da contratação mais vantajosa.

III – Dar ciência desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste tribunal (www.tce.ro.gov.br); e

IV – Arquivar os autos, depois de realizadas as comunicações processuais necessárias.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3926/2013 UNIDADE: SECRETARIA ESTADUAL DE SAÚDE REPRESENTANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO OBJETIVANDO APURAR POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 01.1712.00699-00/2011, QUE VERSA SOBRE O FORNECIMENTO DE MATERIAIS DE ÓRTESE E PRÓTESE, PARA ATENDER AOS PACIENTES DO HOSPITAL DE BASE ARY PINHEIRO - HBAP RESPONSÁVEIS: JOÃO BATISTA DA SILVA EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DA SAÚDE E OUTROS RELATOR: CONSELHEIRO PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 309/2013 - PLENO

Representação. Ministério Público de Contas. Apuração de possíveis irregularidades no Processo Administrativo nº 01.1712.00699-00/2011, que versa sobre o fornecimento de materiais de órtese e prótese, para atender aos pacientes do Hospital de Base Ary Pinheiro – HBAP. Pretensão ressarcitória. Conversão em Tomada de Contas Especial. Cognição sumária. Existência de elementos indiciários da materialidade e da autoria. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Ministério Público de Contas, a qual noticia a existência de irregularidades no Processo Administrativo nº 01.1712.00699-00/2011, que versa sobre o fornecimento de materiais de órtese e prótese, para atender aos pacientes do Hospital de Base Ary Pinheiro – HBAP, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, por unanimidade de votos, decide:

I - Conhecer da presente Representação apresentada pelo Ministério Público de Contas, sobre irregularidades praticadas no Procedimento Administrativo nº 01.1712.00699-00/2011, que versa sobre o fornecimento de materiais de órtese e prótese, para atender aos pacientes do Hospital de Base Ary Pinheiro – HBAP, e considerá-la procedente para efeito de conversão do processo em Tomada de Contas Especial;

II – Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno desta Corte, em face das irregularidades danosas detectadas pelo Ministério Público de Contas; e

III – Determinar o retorno dos autos ao Conselheiro Relator para a Definição de Responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, incisos I e II, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 19, incisos I e II, do Regimento Interno desta Corte.

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Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente PAULO CURI NETO Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº 0200/2014 – TCE/RO. UNIDADE: DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM E TRANSPORTES DO ESTADO DE RONDÔNIA – DER; E, SUPERINTENDÊNCIA ESTADUAL DE COMPRAS E LICITAÇÕES – SUPEL/RO. ASSUNTO: EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2014/EQUIPE BETA/SUPEL/RO – OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA, FORNECIMENTO DE PEÇAS, ACESSÓRIOS ORIGINAIS DE REPOSIÇÃO E TRANSPORTE POR GUINCHO, COM IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO E INTEGRADO PARA GESTÃO DE FROTA, POR MEIO DE INTERNET, ATRAVÉS DE REDE DE ESTABELECIMENTOS CREDENCIADOS, MEDIANTE A UTILIZAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO E DE RECURSOS TECNOLÓGICOS. RESPONSÁVEL: SR. MÁRCIO ROGÉRIO GABRIEL - SUPERINTENDENTE DA SUPEL; SR. FERNANDO NAZARÉ FERNANDES – PREGOEIRO; SR. LÚCIO ANTÔNIO MOSQUINI – DIRETOR DO DER/RO; E, SR. UBIRATAN BERNARDINO GOMES - DIRETOR EXECUTIVO DO DER/RO. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 13/2014/GCVCS/TCE/RO

EMENTA: LICITAÇÃO. DER. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 002/2014/EQUIPE BETA/SUPEL/RO – OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA NA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE ADMINISTRAÇÃO, GERENCIAMENTO E CONTROLE DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA, FORNECIMENTO DE PEÇAS, ACESSÓRIOS ORIGINAIS DE REPOSIÇÃO E TRANSPORTE POR GUINCHO, COM IMPLANTAÇÃO E OPERAÇÃO DE SISTEMA INFORMATIZADO E INTEGRADO PARA GESTÃO DE FROTA, POR MEIO DE INTERNET, ATRAVÉS DE REDE DE ESTABELECIMENTOS CREDENCIADOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇÕES NA PEÇA EDITALÍCIA. DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 002/2014/GCVCS/TCE/RO. SUSPENSÃO CAUTELAR. APRESENTAÇÃO DE JUSTIFICATIVAS E DOCUMENTOS DE DEFESA. SANEAMENTO PARCIAL. REVOGAÇÃO DA TUTELA INIBITÓRIA DE SUSPENSÃO. DETERMINAÇÕES.

(...)

Posto isso, corroborando o posicionamento do Corpo Técnico e, amparado no art. 108-A do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução nº 76/TCE/RO-2011, prolato a seguinte Decisão Monocrática:

I. Revogar a tutela inibitória de suspensão do Edital de Pregão Eletrônico nº 002/2014/BETA/SUPEL/RO, objetivando a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de administração, gerenciamento e controle da manutenção preventiva e corretiva, fornecimento de peças, acessórios originais de reposição e transporte por guincho, com implantação e operação de sistema informatizado e integrado para gestão de frota, por meio de internet, através de rede de estabelecimentos

credenciados, mediante a utilização de sistema informatizado e de recursos tecnológicos, por não restarem irregularidades danosas ao erário ou que não possam ser implementadas, com a devida publicação, antes da Sessão de reabertura do certame;

II. Determinar ao Sr. Márcio Rogério Gabriel - Superintendente da SUPEL; ao Sr. Fernando Nazaré Fernandes – Pregoeiro; ao Sr. Lúcio Antônio Mosquini – Diretor do DER/RO; e, ao Sr. Ubiratan Bernardino Gomes - Diretor Executivo do DER/RO, que, no prazo de 15 (quinze) dias contados do conhecimento desta decisão, e antes da abertura da Sessão de Apresentação e Julgamento das Propostas do Edital de Pregão Eletrônico nº 002/2014/BETA/SUPEL/RO, comprovem a efetuação das medidas abaixo dispostas junto a esta Corte de Contas, sob pena de incidirem nas sanções do art. 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, quais sejam:

a)excluir o disposto no subitem 13.12 do Termo de Referência que elenca, dentre os deveres/obrigações da REDE CREDENCIADA: “Manter um supervisor responsável pelo gerenciamento dos serviços, com poderes de representante ou preposto para tratar com a CONTRATANTE”, mantendo tal previsão, apenas, em relação à Contratada. (fls. 317 v.).

b)incluir item no edital e peças correlatas, exigindo da contratada que apresente à contratante, visando à comprovação da despesa e a para a realização do pagamento, uma via ou cópia simples das Notas Fiscais das credenciadas que prestarem os serviços.

III. Dar conhecimento desta decisão à empresa Trivale Administração LTDA; aos Srs. Lúcio Antônio Mosquini - Diretor Geral do DER/RO; Ubiratan Bernardino Gomes - Diretor Executivo do DER/RO; Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL/RO; Fernando Nazaré Fernandes – Pregoeiro, informando-os da disponibilidade do relatório técnico e de seus termos no site: www.tce.ro.gov.br;

IV. Juntar cópias desta Decisão e do Relatório Técnico de fls. 374/385 ao Processo nº 235/2014-TCE/RO (apenso), para que sirvam de subsídio, no que lhe for pertinente, para emissão do Parecer Ministerial nesses autos e continuidade de sua instrução;

V. Publique-se a presente decisão;

VI. Encaminhem-se estes autos ao Ministério Público de Contas para que possa se manifestar na forma regimental;

Porto Velho, 13 de fevereiro de 2014.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.o: 3130/2008 INTERESSADO: Sebastião Pereira – CPF n.o 902.414.108-78 ASSUNTO: Aposentadoria Voluntária ÓRGÃO DE ORIGEM: Superintendência Estadual de Administração e Recursos Humanos - SEARH NATUREZA: Registro de Concessão de Aposentadoria RELATOR: Erivan Oliveira da Silva Conselheiro-Substituto

DECISÃO PRELIMINAR N.o 9/2014 - GABEOS

EMENTA. Aposentadoria especial voluntária. Art. 40, §4º, da Constituição Federal, c/c art. 3º da Emenda Constitucional n.o 41/03 e art. 1º, I, da Lei Complementar n.o 51/85. Ausência de documentos indispensáveis. Impossibilidade de registro. Exigência de sobrestamento.

Cuidam os autos da apreciação, para fins de registro, da legalidade do Ato Concessório de Aposentadoria Especial Voluntária, com proventos integrais, do Senhor Sebastião Pereira, no cargo de Delegado de Polícia,

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Classe 3, pertencente ao quadro efetivo de servidores públicos da Polícia Civil do Estado de Rondônia.

O ato administrativo que transferiu o servidor à inatividade consubstanciou-se no Decreto de 08 de fevereiro de 2008, publicado no Diário Oficial do Estado de Rondônia n.o 0936, de 15.2.2008 (fl. n.o 82), com fundamento no art. 40, §4º, da Constituição Federal c/c art. 3º da Emenda Constitucional n.o 41/03 e art. 1º, I, da Lei Complementar n.o 51/85.

A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DCAP), em análise exordial (fls. n.os 86/88), pontuou irregularidades atinentes: à certidão de tempo de serviço/contribuição expedida pelo órgão de origem; aos documentos que serviram de supedâneo para as averbações de tempo de serviço promovidas pela Administração; e à fundamentação legal utilizada no ato concessório.

Ao final, sugeriu determinação à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos para que encaminhe os documentos idôneos.

Instado a se manifestar, o Ministério Público junto ao TCE (MPC) convergiu com o posicionamento apresentado pelo Corpo Técnico, acrescentando, contudo, que deve ser colhida manifestação do servidor, bem como do órgão concessor, antes que se possa apreciar o feito de forma conclusiva.

É o relatório.

Decido.

Compulsando os autos, verifico que merecem prosperar as ilações expendidas pelo Corpo Técnico e pelo Ministério Público de Contas.

Versam os autos acerca de forma especial de aposentação, qual seja a decorrente da previsão inserta no art. 40, §3º, da Constituição Federal, que prever a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos casos de servidores portadores de deficiência; os que exerçam atividades de risco; e os cujas atividades sejam exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física.

No intuito de regulamentar o disposto acima mencionado, foi editada a Lei Complementar n.o 51/85, que dispõe o tema da seguinte forma:

Art.1º - O funcionário policial será aposentado:

I - voluntariamente, com proveitos integrais, após 30 (trinta) anos de serviço, desde que conte, pelo menos 20 (vinte) anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial;

A referida norma, muito embora editada antes da promulgação da Constituição Federal de 1988, foi por ela recepcionada, como já asseverado pelo Egrégio Supremo Tribunal Federal, consoante se observa da ADI 3.817/DF, Rel. Min. Cármen Lúcia, assim ementado:

AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 3º DA LEI DISTRITAL N. 3.556/2005. SERVIDORES DAS CARREIRAS POLICIAIS CIVIS CEDIDOS À ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA DIRETA E INDIRETA DA UNIÃO E DO DISTRITO FEDERAL: TEMPO DE SERVIÇO CONSIDERADO PELA NORMA QUESTIONADA COMO DE EFETIVO EXERCÍCIO DE ATIVIDADE POLICIAL. AMPLIAÇÃO DO BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA ESPECIAL DOS POLICIAIS CIVIS ESTABELECIDO NO ARTIGO 1º DA LEI COMPLEMENTAR FEDERAL Nº 51, DE 20.12.1985. AÇÃO JULGADA PROCEDENTE.

1. Inexistência de afronta ao art. 40, § 4º, da Constituição da República, por restringir-se a exigência constitucional de lei complementar à matéria relativa à aposentadoria especial do servidor público, o que não foi tratado no dispositivo impugnado.

2. Inconstitucionalidade formal por desobediência ao art. 21, inc. XIV, da Constituição da República que outorga competência privativa à União legislar sobre regime jurídico de policiais civis do Distrito Federal.

3. O art. 1º da Lei Complementar Federal n. 51/1985 que dispõe que o policial será aposentado voluntariamente, com proventos integrais, após 30 (trinta) anos de serviço, desde que conte pelo menos 20 anos de exercício em cargo de natureza estritamente policial foi recepcionado pela Constituição da República de 1988. A combinação desse dispositivo com o art. 3º da Lei Distrital n. 3.556/2005 autoriza a contagem do período de vinte anos previsto na Lei Complementar n. 51/1985 sem que o servidor público tenha, necessariamente, exercido atividades de natureza estritamente policial, expondo sua integridade física a risco, pressuposto para o reconhecimento da aposentadoria especial do art. 40, § 4º, da Constituição da República: inconstitucionalidade configurada.

4. Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente. (grifo)

Portanto, é justamente art. 1º, I, da Lei Complementar n.o 51/85 que estabelece os requisitos necessários para concessão de aposentadoria para servidor policial, como no caso dos autos.

No tocante ao tempo de serviço prestado pelo interessado, não há maiores considerações acerca do período laborado junto à Polícia Civil do Estado de Rondônia, mormente em razão dos documentos colacionados aos autos, como a certidão de tempo de serviço (fl. n.o 66) e a ficha funcional (fls. n.os 28/33), os quais apontam que a posse no cargo ocorreu em 20.11.89, permanecendo o servidor em atividade até 15.2.2008.

Noutras palavras, evidenciado o período total de 6.656 (seis mil seiscentos e cinquenta e seis) dias, ou 18 anos, seis meses e vinte e oito dias, prestados à Polícia Civil do Estado de Rondônia.

Noutro sentido é o tempo averbado pelo órgão concessor, porquanto averbado o período de 14.6.1976 a 3.9.1989 (4.735 dias), supostamente prestado à Polícia Militar do Estado de São Paulo e o interstício temporal de 11.7.89 a 13.10.89, esse decorrente do curso realizado na Academia de Polícia Civil do Estado de Rondônia.

Pois bem, analisando detidamente os documentos juntados, em especial a certidão emitida pela Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo (fl. n.o 36), verifico a impossibilidade de se emitir qualquer conclusão acerca dessa averbação, porquanto o expediente em questão está ilegível, não conferindo segurança para que se possa entender pela legalidade da averbação.

Relativamente à averbação do tempo de serviço decorrente do curso prestado na Academia de Polícia Civil do Estado de Rondônia, não consta nos autos qualquer documento que tenha servido de supedâneo para a anotação em tela. Nesse ponto, deve ser asseverado que, muito embora o curso tenha sido efetivado pela própria Polícia Civil de Rondônia, necessário se faz a emissão de documento hábil a conferir segurança jurídica à averbação pretendida pelo interessado. Possível até que o referido documento exista e tenha sido apreciado quando do procedimento de averbação do tempo, contudo, não juntado nos presentes autos.

As irregularidades então apontadas (certidão ilegível e ausência de certidão) afrontam a previsão inserta no art. 26, III, da Instrução Normativa n.o 13/TCER-2004, a qual estabelece que o órgão concessor do benefício previdenciário deve remeter a esta Corte de Contas a certidão de tempo de serviço do interessado, com a ressalva de que caso seja computado período prestado a empresas privadas, deverá ser encaminhada também a certidão respectiva.

Prescreve, ainda, o art. 50 da supracitada norma que pode ser encaminhada a cópia da certidão utilização para averbação de tempo prestado a outra instituição, todavia, esta deve ser autenticada por servidor do órgão de origem ou por tabelião de notas .

Assim, não se mostra possível a análise da legalidade das averbações efetivadas pelo órgão concessor e, por consequência, fica prejudica a

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análise da legalidade do ato de aposentadoria, porquanto esse exige como requisito primordial o tempo de serviço.

Em razão disso, necessário se faz solicitar ao órgão de origem a remessa dos documentos que serviram de embasamento para as averbações de tempo de serviço prestado em outros órgãos.

Dispositivo

Em face do exposto decido acolher a proposição do Corpo Instrutivo e a manifestação do Ministério Público de Contas para:

I – Fixar o prazo de 30 (trinta) dias à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos para que:

a) Encaminhe cópia autenticada (legível) ou original da certidão emitida pelo órgão competente, comprovando o tempo em que o servidor laborou na Polícia Civil do Estado de São Paulo;

b) Remeta certidão expedida pelo órgão competente comprovando o tempo em que o servidor esteve em curso de formação na Academia de Polícia Civil do Estado de Rondônia;

c) Elabore nova Certidão de Tempo de Serviço, conforme formulário - anexo TC-31 da IN nº 013-TCER/2004, com as averbações dos períodos relativos a outros órgãos, os quais, sendo celetista, devem ser comprovados mediante Certidão de Tempo de Serviço emitida pelo INSS.

II – Determinar à Assistente de Gabinete deste setor que encaminhe cópia desta Decisão à Superintendente Estadual de Administração e Recursos Humanos e providencie a sua publicação, sobrestando os presentes autos no Gabinete para acompanhamento.

Em seguida, retornem conclusos.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Poder Legislativo

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 0981/2010 UNIDADE: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ALE ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO DE 2009 RESPONSÁVEIS: NEODI CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA CPF N. 238.785.254-00 EX-PRESIDENTE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA RENATO RODRIGUES DA COSTA CPF N. 574.763.149-72 EX-DIRETOR DO DEPARTAMENTO FINANCEIRO DA ALE CARLOS ALBERTO FERNANDES CUNHA CPF Nº 511.802.439-00 EX-CHEFE DA DIVISÃO DE CONTABILIDADE RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

ACÓRDÃO Nº 133/2013 - PLENO

Julgamento de contas. Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Ale. Prestação de contas. Exercício de 2009. Regular com ressalva. Artigo 16, II, Lei Complementar nº 154/96 e recomendações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE, referente ao exercício de 2009 de responsabilidade dos Senhores NEODI CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA – Ex-Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, RENATO RODRIGUES DA COSTA – Ex-Diretor do Departamento Financeiro da ALE e CARLOS ALBERTO FERNANDES CUNHA, Ex-Chefe da Divisão de Contabilidade da ALE, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar regulares com ressalvas as contas da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia – ALE, relativas ao exercício de 2009, de responsabilidade dos Senhores NEODI CARLOS FRANCISCO DE OLIVEIRA, RENATO RODRIGUES DA COSTA e CARLOS ALBERTO FERNANDES CUNHA, na condição de Ex-Presidente da ALE, Ex-Diretor do Departamento Financeiro e Ex-Chefe da Divisão de Contabilidade, respectivamente, nos termos do artigo 16, inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, dando quitação plena na forma do parágrafo único do artigo 24 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em razão de:

a) descumprimento dos preceitos dos artigos 85, 89, 104 e 105 da Lei Federal n. 4.320/64, em face da diferença aritmética de R$ 817.224,21 (oitocentos e dezessete mil, duzentos e vinte e quatro reais e vinte e um centavos), apurada entre o valor do dispêndio de recursos públicos no elemento 3.3.90.30 Material de Consumo (Almoxarifado) registrado no Demonstrativo do Resumo Geral da Despesa – Anexo 2 da Lei Federal n. 4.320/64, de R$ 811.135,04 (oitocentos e onze mil, cento e trinta e cinco reais e quatro centavos), e o valor das incorporações a esse título registrado nas Variações Ativas – Mutações Patrimoniais, inserto na Demonstração das Variações Patrimoniais - DVP – Anexo 15 da Lei Federal n. 4.320/64, de R$ 1.628.359,25 (um milhão, setecentos e vinte e oito mil, trezentos e cinquenta e nove reais e vinte e cinco centavos), conforme apontamento do Relatório Técnico;

II– Determinar ao atual Gestor da ALE sob pena de multa e do julgamento irregular das contas, a adoção de providências para:

a) atentar para que as disponibilidades financeiras da Assembleia Legislativa sejam mantidas em contas de aplicações financeiras (ainda que de resgate imediato), de modo a propiciar incrementos patrimoniais à entidade;

b) adotar medidas concretas visando à regularização dos valores inscritos na conta contábil Imposto de Renda Retido dos servidores (21113.01.00);

c) adotar medidas visando aprimorar o sistema de gestão econômico-financeiro no âmbito da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia;

d) atentar para a disponibilidade financeira quanto aos restos a pagar, ainda que não processados, tendo em vista o entendimento firmado no âmbito desta Corte de Contas de que havendo restos a pagar, ainda que não processados, o gestor deverá dispor de recursos suficientes para sua possível cobertura, a teor da legislação vigente e do Parecer Prévio n. 07/2007 – Pleno – item I, letra “c”;

e) evidenciar na Demonstração das Variações Patrimoniais – Anexo 15 da Lei Federal n. 4.320/64 as incorporações e desincorporações de bens de forma segregada por tipo de bens (Bens de Consumo, Bens Móveis e Bens Imóveis), inserindo Notas Explicativas no sentido de esclarecer situações obscuras, incluindo-se a infringência da letra “a” do item I;

f) observar rigorosamente as determinações estabelecidas na Resolução CFC n. 1.132/08 (NBC T 16.5 – Registro Contábil), combinado com a Instrução Normativa nº 013/TCE-RO/2007, em relação ao preenchimento dos anexos, cuja “documentos de suporte” é utilizada para dar sustentação ou comprovação do registro contábil, inserindo notas explicativas em tais instrumentos contábeis ensejando esclarecer situações que suscitam dúvidas;

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g) ater-se quando efetuar a apuração do montante de recursos disponíveis decorrentes de superávit financeiro, considerar os valores inscritos nas rubricas “depósitos de Diversas Origens” e as “Consignações”.

h) ater-se em efetuar a publicação do Balanço Geral após o encerramento de cada exercício, visando ao cumprimento do princípio da publicidade e transparência dos atos públicos; e

i) observar que contas de valores retidos em “Consignações”, bem como os “Depósitos de Diversas Origens” fazem parte do passivo financeiro, logo devem compor a base de cálculo para efeitos de apuração do montante de recursos disponíveis decorrentes de superávit financeiro.

III– Recomendar ao atual Gestor da ALE que atenta para a necessidade do cumprimento do princípio do equilíbrio das contas públicas estabelecido no parágrafo 1º do artigo 1º da Lei Complementar n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);

IV – Dar ciência deste Acórdão aos interessados; e

V – Após os tramites regimentais, arquivar os autos.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (declarou-se impedido, nos termos do artigo 134, I, do Código de Processo Civil), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (arguiu suspeição, nos termos do artigo 135, parágrafo único do Código de Processo Civil), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Autarquias, Fundações, Institutos, Empresas de Economia Mista, Consórcios e Fundos

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1988/1990 UNIDADE: COMPANHIA DE ARMAZÉNS GERAIS DE RONDÔNIA - CAGERO INTERESSADO: SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS EMPRESAS DE ARMAZENAGEM DO ESTADO DE RONDÔNIA - SINTEARO ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL RESPONSÁVEL: JOÃO BATISTA COELHO DE OLIVEIRA EX-PRESIDENTE DA CAGERO CPF Nº 035.796.972-34 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO Nº 295/2013 - PLENO

Tomada de Contas Especial decorrente de denúncia. Companhia de Armazéns Gerais de Rondônia – Cagero. Anulação do Acórdão que converteu o feito em Tomada de Contas Especial e aplicou débito e multa. Inobservância do devido processo legal. Extensão aos demais responsáveis. Reconhecimento da nulidade do Acórdão. Entendimento pacificado neste Tribunal de Contas. Inviabilidade de nova conversão do processo em Tomada de Contas Especial. Fatos ocorridos no exercício de 1990. Débitos relacionados a contratação irregular e acumulação indevida

de cargos públicos. Impossibilidade de apuração dos fatos decorridos mais de 23 (vinte e três) anos. Observância dos princípios da segurança jurídica, da razoabilidade e da proporcionalidade. Baixa de responsabilidade dos responsáveis. Arquivamento do feito sem análise do mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Tomada de Contas Especial decorrente de denúncia formulada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Armazenagem do Estado de Rondônia – Sinteagro, acerca de irregularidades na Administração da Companhia de Armazéns Gerais de Rondônia – Cagero, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Determinar o arquivamento dos autos, sem análise do mérito, com a baixa de responsabilidade dos envolvidos, em respeito aos princípios do devido processo legal, do contraditório, da ampla defesa e da razoável duração do processo, todos garantidos no artigo 5º da Constituição Federal, diante da nulidade do Acórdão nº 19/1994 e do significativo lapso transcorrido desde a ocorrência dos fatos, qual seja, mais de 23 (vinte e três) anos, o que inviabiliza a conversão dos autos em Tomada de Contas Especial e a instituição de nova fase processual; e

II – Dar conhecimento aos interessados sobre o teor desta Decisão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Ministério Público Estadual

DECISÃO

PROCESSO Nº: 4032/2013 UNIDADE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA CONSULENTE: RODRIGO LEVENTI GUIMARÃES PROMOTOR DE JUSTIÇA CPF Nº 815.760.991-72 ASSUNTO: CONSULTA SOBRE A FONTE DE CUSTEIO ADOTADA NA AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS-CELA PARA ATENDER AS NECESSIDADES DA UNIDADE PRISIONAL DE BURITIS, OBJETO DO TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA FIRMADO ENTRE O MINISTÉRIO PÚBLICO E O ESTADO DE RONDÔNIA, ORIUNDO DA AÇÃO CIVIL PÚBLICA Nº 0020653-2008-8.22.0021 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

DECISÃO Nº 294/2013 - PLENO

Consulta. Promotoria de Justiça de Buritis. Ilegitimidade do consulente. Dúvida sobre caso concreto. Não preenchimento dos requisitos legais de admissibilidade. Não conhecimento. Aplicabilidade do artigo 85 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. Arquivamento. Unanimidade.

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Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de consulta formulada pelo Promotor de Justiça Rodrigo Leventi Guimarães, sobre a fonte de custeio adotada na aquisição de veículos-cela para atender as necessidades da Unidade Prisional de Buritis, objeto do Termo de Ajustamento de Conduta realizado entre o Ministério Público e o Estado de Rondônia, oriundo da Ação Civil Pública nº 0020653-2008-8.22, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Não conhecer da presente Consulta, formulada pelo Promotor de Justiça Rodrigo Leventi Guimarães, por não atender aos pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 84 do Regimento Interno desta Corte, uma vez que demonstra tratar-se de caso concreto e em virtude de que a autoridade consulente carece de legitimidade para formular consulta perante esta Corte de Contas;

II – Dar conhecimento da Decisão ao Consulente; e

III – Arquivar os autos exauridos os trâmites legais.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO

PROCESSO Nº: 5518/2005 ASSUNTO: DENÚNCIA – COMUNICAÇÃO DE IRREGULARIDADES - JUSTIÇA DO TRABALHO INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 304/2013 - PLENO

Comunicado de irregularidade. Não demonstrados os requisitos de admissibilidade. Documentos insuficientes para a aceitabilidade do comunicado de irregularidade. Tempo de tramitação incompatível com a razoável duração do processo e ampla defesa. Arquivamento sem resolução do mérito. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia apresentada pelo Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - Vara do Trabalho de Ariquemes, dando conta de suposta irregularidade na contratação, sem concurso público, do Senhor Geraldo Gomes de Araújo, para exercer as funções de vigilantes e zelador na escola Polo Municipal Vinicius de Morais, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Arquivar os presentes autos, sem resolução do mérito, com fundamento da razoável duração do processo, devido à ausência de documentos probatórios para a imputação de responsabilidade;

II - Dar ciência desta Decisão ao interessado; e

III – Publicar na forma regimental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 3677/2013 ASSUNTO: CONSULTA INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

PARECER PRÉVIO Nº 40/2013 - PLENO

Consulta. Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – TCE/RO. Impedimento do Conselheiro Presidente José Euler Potyguara Pereira de Mello. Decisão do Conselho Nacional de Justiça – CNJ: caráter remuneratório da gratificação por substituição e inclusão dos valores dela no computo da despesa total com pessoal. Presença das condições da ação e dos pressupostos de admissibilidade. Conhecimento. Parecer da assessoria jurídica do TCE/RO e parecer do Ministério Público de Contas no sentido da inclusão da despesa como espécie remuneratória e não indenizatória, nos termos do artigo 18 da Lei de Responsabilidade Fiscal, integrando a despesa total como pessoal. Acolhimento na forma de novo Parecer Prévio. Exclusão da expressão “gratificação por substituição de cargos” do item III do Parecer Prévio nº 107/2001. Arquivamento. Unanimidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 12 de dezembro de 2013, nos termos do artigo 1º, XVI, § 2º, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 83 do Regimento Interno, conhecendo da Consulta formulada pelo seu Presidente, Excelentíssimo Senhor José Euler Potyguara Pereira de Mello, o qual indaga se a “Gratificação por Substituição”, prevista no § 2º do artigo 54 da Lei Complementar n. 68/1992, tem caráter remuneratório, integrando o cômputo da despesa total com pessoal, prevista no artigo 18 da Lei Complementar n. 101/2000 – LRF, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, assim se manifesta:

CONSIDERANDO que a consulta não deve versar sobre caso concreto e que o Parecer Prévio deve servir de base para orientação de todos os jurisdicionados;

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É DE PARECER que se responda a presente Consulta na forma a seguir disposta:

I - A “Gratificação por Substituição”, prevista no § 2º do artigo 54 da Lei Complementar n. 68/1992, possui caráter remuneratório, devendo, desse modo, integrar o cômputo da despesa total com pessoal, na forma do artigo 18 da Lei Complementar n. 101, de 4 de maio de 2000 – LRF;

II - Dar nova redação ao item III do Parecer Prévio nº 107/2001, excluindo a expressão “Gratificação por Substituição de Cargos”, por não se caracterizar como verba de natureza indenizatória, devendo compor o cálculo, portanto, da despesa total com pessoal, na forma do artigo 18 da Lei Complementar 101/2000 – LRF, passando a constar apenas os seguintes termos:

“PARECER PRÉVIO Nº 107/2001

(...)

III – As verbas relativas a Auxílio Moradia, Auxílio Alimentação, Auxílio Creche, Auxílio Escola e Auxílio Transporte, previstas na Lei Ordinária Estadual nº 280/90 e nas Leis Complementares Estaduais nº 24/89, 68/92 e 93/93 são de natureza indenizatória e, em tal condição, não integram o cômputo da despesa total com pessoal prevista no “caput” do artigo 18, da Lei Complementar Federal nº 101/00.”

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente em exercício PAULO CURI NETO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

PAULO CURI NETO Conselheiro Presidente em exercício VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Administração Pública Municipal

Município de Alto Paraíso

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

SECRETARIA DE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DEPARTAMENTO DA SEGUNDA CÂMARA EDITAL N. 11/2014

PROCESSO N.: 487/2009-TCE-RO

INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARAÍSO

RESPONSÁVEL: ROMEU REOLON – Ex-Prefeito Municipal de Alto Paraíso

FINALIDADE: NOTIFICAÇÃO DA DECISÃO MONOCRÁTICA N. 341/2013/WCSC

Em razão da não localização do interessado, Senhor ROMEU REOLON, CPF n. 577.325.589-87, com base no artigo 22, inciso III, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 30, inciso III, e 30-C, ambos do Regimento Interno do Tribunal de Contas, por meio deste Edital, fica NOTIFICADO dos exatos termos da Decisão Monocrática n.

341/2013/GCWCSC, proferida nos autos em epígrafe, que concedeu quitação da multa consignada no item III do Acórdão n. 91/2012 – 2ª Câmara.

O interessado, ou representante legalmente constituído, poderá ter vista dos autos, que se encontram sobrestados no Departamento da 2ª Câmara, 3º andar, Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria, nesta capital, de segunda a sexta-feira, no horário de 7h30 às 13h30.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

FRANCISCA DE OLIVEIRA Diretora do Departamento da 2ª Câmara

Município de Alvorada do Oeste

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1161/2012 ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – 2º SEMESTRE/2012 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALVORADA DO OESTE RESPONSÁVEIS: LAERTE GOMES PREFEITO (PERÍODO DE 1.1.2012 A 22.4.2012) JOSÉ WALTER DA SILVA PREFEITO (PERÍODO DE 23.4.2012 A 31.12.2012) RANIERY LUIZ FABRIS EXERCÍCIO DE 2013 RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 303/2013 - PLENO

Gestão fiscal. Exercício de 2012. Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste. Não atendeu aos pressupostos de regularidade fiscal exigidos pela Lei nº 101/2000. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Gestão Fiscal da Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste, relativa ao 2º Semestre de 2012, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Considerar que a Gestão Fiscal da Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade dos Senhores Laerte Gomes (Prefeito – período de 1.1.2012 a 22.4.2012), José Walter da Silva (Prefeito – período de 23.4.2012 a 31.12.2012) e Raniery Luiz Fabris (exercício de 2013), sendo que este último é o responsável pelo encaminhamento dos dados relativos ao Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 4º, 5º e 6º bimestres de 2012 e Relatório de Gestão Fiscal do 2º semestre de 2012, NÃO ATENDEU aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar n. 101/2000, pelos motivos abaixo descritos:

a) descumprimento ao disposto no parágrafo único do artigo 21 da Lei Complementar nº 101/2000, em razão do aumento das despesas com pessoal no percentual de 3,23% em relação ao período anterior (1º semestre de 2012) nos 180 dias anteriores ao término do mandato dos gestores em exercício na legislatura 2009/2012, de responsabilidade de José Walter da Silva (Prefeito – período de 23.4.2012 a 31.12.2012);

b) descumprimento ao artigo 3º da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006, em função do encaminhamento fora do prazo legalmente previsto do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 1º Bimestre, de responsabilidade de José Walter da Silva (Prefeito – período de 23.4.2012 a 31.12.2012);

c) descumprimento ao artigo 8º, inciso I (a) da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006, em razão do envio intempestivo da cópia da ata da

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audiência pública realizada para demonstração e avaliação do cumprimento das Metas Fiscais perante a Comissão Permanente da Câmara de Vereadores, de responsabilidade de José Walter da Silva (Prefeito – período de 23.4.2012 a 31.12.2012);

d) descumprimento ao artigo 6º da Instrução Normativa nº 18/TCE-RO/2006, em razão do encaminhamento intempestivo a esta Corte de Contas (via LRF-NET) do Relatório Resumido de Execução Orçamentária referente ao 4º bimestre de 2012, de responsabilidade de Raniery Luiz Fabris (exercício de 2013).

II – Determinar ao Departamento do Pleno que:

a) encaminhe os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para o devido apensamento ao processo que cuida da prestação de contas anual, do exercício em referência, da Prefeitura Municipal de Alvorada do Oeste, objetivando a apreciação em conjunto; e

b) dê ciência, encaminhando ao Prefeito Municipal de Alvorada do Oeste, Senhor Raniery Luiz Fabris (exercício de 2013), bem como aos Senhores Laerte Gomes (Prefeito – período de 1.1.2012 a 22.4.2012); José Walter da Silva (Prefeito – período de 23.4.2012 a 31.12.2012), cópia e informando-lhes de que a decisão e o Parecer Técnico, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br).

III – Alertar o Prefeito Municipal de Alvorada do Oeste, ou a quem o substitua na forma da Lei, que se abstenha de descumprir aos dispositivos elencados nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d” desta Decisão, bem como que se abstenha de conceder vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do artigo 37 da Constituição Federal; criar cargo, emprego ou função; alterar estrutura de carreira que implique aumento de despesa; prover cargo público, admitir ou contratar pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança; contratar hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6º do artigo 57 da Constituição Federal, e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias, sob pena de se submeter às sanções legais pertinentes;

IV – Recomendar ao atual Chefe do Poder Executivo Municipal, Senhor Raniery Luiz Fabris, que:

a) adote mecanismos técnicos mais eficazes, por ocasião da elaboração das Metas dos Resultados Primário e Nominal, visando evitar a ocorrência de inconsistência dos valores previstos com os executados, utilizando para tanto das normas técnicas prescritas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, em cumprimento ao princípio do planejamento, contido no parágrafo 1º do artigo 1º, da Lei de Responsabilidade Fiscal; e

b) solicite formalmente a esta Corte de Contas a retificação das informações constantes do Sistema LRF-NET, concernente ao valor da meta de Resultado Nominal apurada até o 3º bimestre de 2012, ao montante da aplicação na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino realizado até o 3º bimestre de 2012 e ao valor da Dívida Consolidada Líquida apurada até o 1º semestre de 2012, de modo que estes passem a conciliar com as informações constantes dos demonstrativos fiscais dos registros da Contabilidade Municipal.

V – Publicar na forma regimental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Costa Marques

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2394/2012 UNIDADE: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE COSTA MARQUES ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEL ATO DE IMPROBIDADE CONSISTENTE NO FATO DA PREFEITA TER NOMEADO SEU ENTEADO PARA O CARGO DE ASSISTENTE JURÍDICO DA PREFEITURA INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 130/2013 - PLENO

Representação. Juízo de admissibilidade positivo. Análise do mérito. Impropriedades no âmbito do Município de Costa Marques. Nomeação de parente por afinidade no cargo de assistente jurídico. Conhecida. Procedência em parte. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia – MP/RO, subscrita pelo Senhor Promotor de Justiça Roosevelt Queiroz Costa Júnior, com espeque nos artigos 79 e 80 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, contra supostas ilegalidades praticadas pela ex-prefeita do Município de Costa Marques, Senhora Jacqueline Ferreira Góis, concernente à nomeação de parentes para os cargos de Assistente Jurídico e de Secretária Municipal Adjunta de Saúde daquela municipalidade, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer da Representação formulada pelo Senhor Promotor de Justiça Roosevelt Queiroz Costa Júnior, em desfavor da Senhora Jacqueline Ferreira Góis, ex-prefeita de Costa Marques, para, no mérito, considerá-la em parte procedente, ante a ilegalidade na contratação do Senhor Fábio Pereira Mesquita Muniz, seu enteado, para exercer o cargo em comissão de Assistente Jurídico na Prefeitura Municipal de Costa Marques, no período de janeiro a outubro de 2011, com infringência ao disposto no artigo 37 da Constituição Federal, bem como a Súmula Vinculante n. 13 – STF;

II – Aplicar multa à Senhora Jacqueline Ferreira Góis, à época, Prefeita de Costa Marques, no valor de R$ 4.050,00 (quatro mil e cinquenta reais), em razão da prática de ato com grave infração à norma legal ou regulamentar, com fundamento no inciso II do artigo 55 da Lei Complementar nº 154/1996, por ter violado o verbete sumular concretizado na Súmula n. 13-STF;

III – Determinar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação do responsável, para que, proceda ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas — Conta Corrente n. 8358-5, agência n. 2757-X, Banco do Brasil — da multa consignada no item II, na forma do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97, cujos valores devem ser atualizados à época do recolhimento, devendo a quitação ser comprovada neste Tribunal, nos termos do artigo 25 da Lei Complementar nº 154/1996, combinado com o artigo 30 do Regimento Interno desta Corte;

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IV – Autorizar, caso não seja comprovado o devido recolhimento até o trânsito em julgado do presente Acórdão, a cobrança judicial da multa consignada no item II, nos termos do que estabelece o artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96;

V – Dar ciência deste Acórdão ao interessado, ao Ministério Público de Contas e especialmente, ao Ministério Público Estadual;

VI – Publicar na forma regimental;

VII – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Guajará-Mirim

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1487/2013 (APENSOS Nº 3626/11, 0852/12, 0860/12, 0874/12 E 0879/12) INTERESSADO: MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: ATALÍBIO JOSÉ PEGORINI PREFEITO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO DE 2012 CPF Nº 070.093.641-68 DÚLCIO DA SILVA MENDES PREFEITO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO DE 2013 CPF Nº 000.967.172-20 ROOSEVELT DE OLIVEIRA CAVALCANTE CONTADOR CPF Nº 348.797.902-06 PAULO ROBERTO ARAÚJO BUENO CONTROLADOR GERAL DO MUNICÍPIO NO EXERCÍCIO DE 2012 CPF Nº 780.809.838-87 NÚBIA CAVALCANTE DA SILVA CONTROLADORA GERAL DO MUNÍCIPIO NO EXERCÍCIO DE 2013 CPF Nº 420.783.182-72 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO Nº 283/2013 - PLENO

Constitucional. Prestação de Contas Anual. Município de Guajará-Mirim – exercício de 2012. Cumprimento dos índices de educação e saúde. Excessiva alteração orçamentária. Abertura de créditos adicionais com recursos fictícios. Saldo financeiro a menor nas contas do Fundeb. Inscrição de restos a pagar por fonte de recursos sem a devida disponibilidade de caixa correspondente. Extrapolação do limite de gastos com pessoal. Repasses à Câmara Municipal em montante superior ao limite máximo permitido. Atuação ineficiente do órgão de controle interno. Apuração das responsabilidades em autos apartados. Parecer desfavorável à aprovação das contas. Determinações.

1. O descumprimento do limite dos gastos com pessoal é irregularidade grave que, per si, tem o condão de macular as contas. Conduta reiterada do Chefe do Poder Executivo Municipal.

2. O repasse de duodécimos à Câmara Municipal deve ser fielmente observado. Não pode o gestor repassar a mais nem a menos. O repasse em valor superior ao limite máximo permitido na Carta Magna pode caracterizar crime de responsabilidade do Prefeito, conforme prevê o inciso I do § 2º do art. 29-A da Lei Maior.

3. Portanto, devem as contas em apreço receber parecer desfavorável à aprovação. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas referente ao exercício de 2012 do Município de Guajará-Mirim, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Emitir parecer contrário à aprovação das contas do Município de Guajará-Mirim, exercício de 2012, de responsabilidade de Atalíbio José Pegorini - Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, combinado com o artigo 1º, VI da Lei Complementar nº 154/96, em razão das irregularidades e impropriedades abaixo elencadas, excepcionadas, no entanto, as contas da mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados em autos apartados e diretamente por este Tribunal:

a) extrapolação do limite máximo de 54% da Receita Corrente Líquida na despesa total com pessoal, em infringência à alínea “b” do inciso III do artigo 20 da Lei Complementar Federal nº 101/2000, uma vez que atingiu o percentual de 65,61%;

b) repasses ao Poder Legislativo Municipal no percentual de 7,02% da receita arrecadada no ano anterior, acima, portanto, do limite constitucional (7%) disposto no inciso I do artigo 29-A da Lei Maior;

c) diferença, a menor, apresentada no saldo financeiro do Fundeb, no montante de R$ 104.408,11 (cento e quatro mil, quatrocentos e oito reais e onze centavos), em infringência ao artigo 60 dos ADCT da Constituição Federal;

d) abertura de créditos adicionais utilizando recursos fictícios de superávit financeiro do exercício anterior no montante de R$ 3.473.457,43 (três milhões, quatrocentos e setenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e quarenta e três centavos), em infringência ao inciso II do artigo 167 da Constituição Federal e artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/64;

e) imperícia no planejamento orçamentário, cujo percentual de variação atingiu 45,48% da dotação inicial;

f) omissão no dever de implementar medidas administrativas e judiciais suficientes à arrecadação da dívida ativa;

g) remessa intempestiva dos balancetes dos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, junho e dezembro de 2012, infringindo ao artigo 53 da Constituição Estadual;

h) não comprovar o envio das contas ao Poder Executivo Estadual e da União, em descumprimento ao inciso I do § 1º do artigo 51 da Lei Complementar Federal nº 101/00;

i) ausência dos relatórios de controle interno relativos aos 1º e 2º quadrimestres de 2012, em infringência à alínea “b” do inciso V do artigo 11 da Instrução Normativa nº 013/2004-TCE-RO;

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j) por não promover limitação de empenho e movimentação financeira com vista ao atendimento da meta de resultado primário, em infringência ao artigo 9º da Lei Complementar Federal nº 101/00;

k) ausência do relatório anual especificando as medidas de combate à evasão e sonegação de tributos de competência municipal, em descumprimento ao parágrafo único dos artigos 11 e 13 da Lei Complementar nº 101/00, combinado com o inciso II do artigo 8º da Instrução Normativa nº 18/2006-TCE-RO;

l) não comprovação da publicação dos demonstrativos contábeis em Diário Oficial ou em jornal de grande circulação, em infringência ao princípio da publicidade insculpido no caput do artigo 37 da Constituição Federal, combinado com a alínea “d” do inciso VI do artigo 11 da Instrução Normativa nº 13/2004-TCE-RO;

m) divergências contábeis apresentadas no Balanço Orçamentário, Balanço Financeiro, Balanço Patrimonial, Demonstrativo das Variações Patrimoniais, Demonstrativo da Dívida Fundada e Demonstrativo da Dívida Flutuante, em infringência aos artigos 85, 89, 98, 101, 102 , 103, 104, 105 e 106 da Lei Federal nº 4.320/64; e

n) ausência de designação dos responsáveis pela movimentação financeira da educação e da saúde, em descumprimento ao inciso VI do artigo 13 e alínea “a” do inciso II do artigo 22, ambos da Instrução Normativa nº 22/07-TCER;

II – Determinar ao atual Prefeito que:

a) adote de medidas visando à correção e prevenção da reincidência das irregularidades apontadas no item I, alíneas “a” a “n”, desta Decisão, sob pena de reprovação das futuras contas e aplicação das sanções previstas no inciso VII do artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96, pelo descumprimento de determinações desta Corte;

b) promova a aplicação no Fundeb do valor de R$ 104.408,11 (cento e quatro mil, quatrocentos e oito reais e onze centavos), relativo ao saldo a menor apurado nas disponibilidades financeiras do Fundo em 31.12.2012, independente da aplicação obrigatória que deverá ocorrer no ano;

c) em articulação com a Procuradoria-Geral do Município e a Secretaria Municipal de Fazenda, promova os estudos necessários para fim de edição de ato legislativo com vista a permitir a utilização do instrumento de protesto para cobrança de crédito da dívida ativa municipal, nos moldes delineados pela Lei Federal nº 9.492/1997;

d) adote medidas capazes de reduzir as despesas de custeio, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e promover a ampliação dos investimentos no município;

e) envide esforços para otimizar a arrecadação com recursos próprios, aumentando a autonomia financeira do município;

f) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao elaborar as metas de resultados nominal e primário as façam com maior eficiência, de modo que os resultados realizados sejam adequados à real capacidade fiscal do município, conforme estabelece o § 1º do artigo 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal;

g) observe, no momento da abertura de créditos adicionais pela rubrica “superávit financeiro” do exercício anterior, se o município apresentou situação financeira líquida superavitária;

h) por ocasião da inscrição de despesas em restos a pagar, observe a necessária suficiência financeira, atentando às fontes de recursos, de modo que a inscrição não ultrapasse as disponibilidades de caixa; e

i) exija a atuação efetiva e eficiente do sistema de controle interno, para melhor auxiliar a administração pública municipal, evitando a ocorrência de falhas elencadas ao longo do voto.

III – Determinar ao Controle Externo desta Corte a adoção das seguintes medidas:

a) verifique, por ocasião da análise da prestação de contas do município relativa ao exercício de 2014, o cumprimento das determinações contidas no item II desta Decisão; e

b) promova análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário, de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto.

IV – Determinar aos atuais responsáveis pelo controle interno do município a adoção das seguintes medidas, sob pena de sofrer as sanções previstas no artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96:

a) promovam suas análises observando o disposto no art. 74 da Constituição Federal, como também as disposições contidas nos artigos 76 a 80 da Lei Federal nº 4.320/64;

b) ao tomarem conhecimento de impropriedades, tais como as apontadas no item I, alíneas “a” a “n”, adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência a esta Corte, sob pena de não o fazendo estarem sujeitos à responsabilização solidária, nos termos do artigo 48 da Lei Complementar nº 154/96;

c) promovam a análise aprofundada do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário, de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto; e

d) abstenham-se de emitir certificado de regularidade das contas anuais quando estas se revelarem eivadas de ilegalidades, mormente quando evidenciado o descumprimento da legislação que fixa limites de despesas com pessoal e dos repasses ao Legislativo, sob pena incorrerem em prática de atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, na forma prevista no artigo 11 da Lei nº 8.429/92.

V - Considerar como sanada as irregularidades imputadas à Núbia Cavalcante da Silva, CPF nº 420.783.182-72, na condição de Controladora Geral do Munícipio no exercício de 2013, determinando a baixa de sua responsabilidade;

VI - Determinar a baixa de responsabilidade do Senhor Dúlcio da Silva Mendes, CPF nº 000.967.172-20, e Roosevelt de Oliveira Cavalcante, CPF nº 348.797.902-06, na condição de Prefeito Municipal no exercício de 2013 e Contador, respectivamente, em razão de as impropriedades remanescentes a eles atribuídas serem meramente formais, não tendo o condão de macular as contas em alusão;

VII – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno, que extraia cópia dos documentos abaixo relacionados, bem como proceda à respectiva autuação como fiscalização de atos e contratos e o consequente encaminhamento ao gabinete do Relator, para que em procedimento autônomo e apartado seja apurada a responsabilidade dos agentes do controle interno em 2012 e prefeito, bem como daqueles que deixaram de elaborar os relatórios quadrimestrais de controle interno, se omitindo de analisar pari passu a gestão orientando o alcaide e comunicando este Tribunal das irregularidades constatadas, cujas condutas caracterizam obstrução à ação fiscalizatória do Tribunal de Contas, em ofensa ao inciso IV do artigo 74 da Constituição Federal, caracterizando ainda, possíveis práticas de atos contrários aos princípios da Administração Pública:

a) 1º e 2º relatórios do corpo instrutivo (fls. 917/938-v e 1093/1098-v dos autos);

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

b) Decisão em Definição de Responsabilidade nº 027/2013 (fls. 941/948 dos autos);

c) alegações de defesa apresentadas pelos jurisdicionados (fls. 964/1013, 1015/1047 e 1050/1078 dos autos);

d) Parecer ministerial (fls. 1101/1116);

e) Voto do Relator; e

f) decisão prolatada.

VIII – Dar ciência desta Decisão aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os que o inteiro teor do voto, decisão e parecer prévio está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br; e

IX – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia digital dos presentes autos e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Guajará-Mirim, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 1487/2013 (APENSOS Nº 3626/11, 0852/12, 0860/12, 0874/12 E 0879/12) INTERESSADO: MUNICÍPIO DE GUAJARÁ-MIRIM ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: ATALÍBIO JOSÉ PEGORINI PREFEITO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO DE 2012 CPF Nº 070.093.641-68 DÚLCIO DA SILVA MENDES PREFEITO MUNICIPAL NO EXERCÍCIO DE 2013 CPF Nº 000.967.172-20 ROOSEVELT DE OLIVEIRA CAVALCANTE CONTADOR CPF Nº 348.797.902-06 PAULO ROBERTO ARAÚJO BUENO CONTROLADOR-GERAL DO MUNICÍPIO NO EXERCÍCIO DE 2012 CPF Nº 780.809.838-87 NÚBIA CAVALCANTE DA SILVA CONTROLADORA-GERAL DO MUNÍCIPIO NO EXERCÍCIO DE 2013 CPF Nº 420.783.182-72 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

PARECER PRÉVIO Nº 35/2013 - PLENO

Constitucional. Prestação de Contas Anual. Município de Guajará-Mirim – exercício de 2012. Cumprimento dos índices de educação e saúde. Excessiva alteração orçamentária. Abertura de créditos adicionais com

recursos fictícios. Saldo financeiro a menor nas contas do Fundeb. Inscrição de restos a pagar por fonte de recursos sem a devida disponibilidade de caixa correspondente. Extrapolação do limite de gastos com pessoal. Repasses à Câmara Municipal em montante superior ao limite máximo permitido. Atuação ineficiente do órgão de controle interno. Apuração das responsabilidades em autos apartados. Parecer desfavorável à aprovação das contas. Determinações.

1. O descumprimento do limite dos gastos com pessoal é irregularidade grave que, per si, tem o condão de macular as contas. Conduta reiterada do Chefe do Poder Executivo Municipal.

2. O repasse de duodécimos à Câmara Municipal deve ser fielmente observado. Não pode o gestor repassar a mais nem a menos. O repasse em valor superior ao limite máximo permitido na Carta Magna caracteriza crime de responsabilidade do Prefeito, conforme prevê o inciso I do § 2º do art. 29-A da Lei Maior.

3. Portanto, devem as contas em apreço receber parecer desfavorável à aprovação.Unanimidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 12 de dezembro de 2013, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, combinado com o artigo 35 da Lei Complementar nº 154/96, apreciando os autos que compõem a prestação de contas do Município de Guajará-Mirim, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Atalíbio José Pegorini, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, e

CONSIDERANDO o descumprimento do limite legal (54%) relativo à despesa com pessoal, que atingiu o percentual de 65,61% da receita corrente líquida, em infringência a alínea “b” do inciso III da Lei Complementar Federal nº 101/2000;

CONSIDERANDO que o Poder Executivo Municipal efetuou repasses a título de duodécimos à Câmara Municipal, no percentual de 7,02%, extrapolando, portanto, o limite máximo de 7% estabelecido pelo inciso I do artigo 29-A da Constituição Federal, com a redação dada pela Emenda Constitucional nº 58/2009;

CONSIDERANDO a abertura de créditos adicionais utilizando recursos fictícios de superávit financeiro do exercício anterior no montante de R$ 3.473.457,43 (três milhões, quatrocentos e setenta e três mil, quatrocentos e cinquenta e sete reais e quarenta e três centavos), em descumprimento ao inciso V artigo 167 da Constituição Federal, combinado com o artigo 43 da Lei Federal 4.320/64;

CONSIDERANDO a diferença a menor, apresentada no saldo financeiro do Fundeb, no montante de R$ 104.408,11 (cento e quatro mil, quatrocentos e oito reais e onze centavos), em infringência ao artigo 60 dos ADCT da Constituição Federal;

E, CONSIDERANDO, ainda, que remanesceram falhas e irregularidades tais como: deficiência no planejamento orçamentário; não implementação de medidas administrativas e judiciais suficientes à maior e melhor arrecadação dos valores inscritos em dívida ativa; inúmeras divergências nos demonstrativos contábeis; envio intempestivo de diversos balancetes mensais; e atuação ineficiente do órgão de controle interno.

É DE PARECER que as contas do Município de Guajará-Mirim, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Prefeito Atalíbio José Pegorini, NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE MERECER APROVAÇÃO pela Augusta Câmara Municipal, à exceção das contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados município em 2012, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Jaru

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 013/2014-GCBAA

O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Relator do Processo n. 3.205/2013-TCE-RO, que trata de Representação apresentada pela Empresa “Boas Novas Turismo Ltda. – EPP”, subscrita pelo Sr. Marcos Damon da Silva, Sócio-Administrador, sobre supostas ilegalidades ocorridas no Edital do Pregão Presencial n. 006/PMJ/2013, que objetiva a contratação de máquinas para atender às necessidades do Poder Executivo Municipal de Jaru, com valor estimado em R$633.184,64, no cumprimento das disposições insertas nos arts. 40, II e 50, § 1º, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

DEFINE a responsabilidade da Srª. SÔNIA CORDEIRO DE SOUZA, Prefeita Municipal e dos Srs. CLAITON ATHAÍDE DOS SANTOS, SÉRGIO ROBERTO PEGORER, Coordenador Jurídico, WAGHNEY DE OLIVEIRA ALVES, Engenheiro Civil responsável pela elaboração do termo de referência, e SÍLVIO PEREIRA, Secretário Municipal Adjunto de Obras, responsáveis pelas impropriedades apontadas na conclusão do Relatório Técnico.

Em consequência, observando os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa insculpidos no inciso LV, do artigo 5º da Constituição Federal, determino ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que promova a:

I - AUDIÊNCIA da Srª. Sônia Cordeiro de Souza, CPF n. 905.580.227-15, solidariamente, com Claiton Athaíde dos Santos, CPF n. 617.250.562-91, Sérgio Roberto Pegorer, CPF n. 878.482.959-15, Waghney de Oliveira Alves, CPF n. 033.591.284-27 e Silvio Pereira, CPF n. 082.205.069-20 para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem suas razões de justificativas acompanhadas de documentação probante do saneamento acerca das impropriedades constantes do Tópico IV, item 1, subitens 1.1 e 1.2 (fls. 053/053v), da conclusão do Relatório Técnico e ilegalidades levantadas pelo Ministério Público de Contas (fl. 062), in verbis:

1. Descumprimento ao inciso III do art. 3º da Lei n. 10.520/2002 pela ausência dos elementos técnicos necessários para estimar às horas máquinas objeto do certame licitatório, bem como promover composição de custos unitários sem inserir a Bonificação e Despesa Indireta – BDI, ausência da composição analítica do custo do combustível e lubrificante por equipamentos, conforme relato às fl. 52 verso e 53.

2. Descumprimento ao disposto no art. 3º da Lei Federal n. 8.666/93, por inserir em edital no subitem “m” item 7.2.2, cláusula restritiva quanto à regularidade fiscal (exigência não disposta no art. 29 da Lei n. 8.666/93), conforme relato às fl. 052 verso.

3. Ausência de justificativa plausível quanto à preferência pelo Pregão em sua forma presencial em detrimento do eletrônico, o que contraria flagrantemente a jurisprudência dessa Corte de Contas a respeito da matéria, bem como às disposições contidas no art. 4º do Decreto n. 5.450 de 31 de maio de 2005;

4. Ausência de estudos técnicos e preliminares tendentes a averiguar a real necessidade da locação em detrimento da aquisição definitiva.

II – DÊ CONHECIMENTO à atual Chefe do Poder Executivo do Município de Jaru sobre a sugestão do Corpo Instrutivo de “Retificar o objeto, disposto na primeira cláusula da minuta contratual, em conformidade com o disposto no edital, conforme relato à fl. 52v”, do Relatório Técnico;

III – DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que encaminhe cópia do Relatório Técnico e do Parecer Ministerial n. 542/2013 (fls. 052/053v e 057/062, respectivamente) e desta decisão visando subsidiar a defesa e alerte que em caso de não atendimento aos Mandados de Audiência, os responsáveis serão considerados revéis por este Tribunal, devendo o processo seguir o seu rito legal, na forma estabelecida no artigo 12, § 3º da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

Cumpra-se,

Publique-se.

Porto Velho-RO, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator

Município de Ji-Paraná

DECISÃO

PROCESSO Nº: 2085/2001 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS RESPONSÁVEL: ILDEMAR KUSSLER PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 300/2013 - PLENO

Prestação de Contas. Prefeitura do Município de Ji-Paraná. Competência da Corte para apreciar os atos de governo praticados. Apuração de ilícitos passíveis de sanções. Aplicação de multa no bojo do processo de contas. Anulação da decisão por via judicial. Apuração dos fatos em procedimento apartado. Prescrição da pretensão punitiva. Baixa da responsabilidade. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Ji-Paraná, como tudo dos autos consta.

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22 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Ratificar o Parecer Prévio n. 77/2001, porquanto não fora objurgado e, por conseguinte, invalidado no âmbito do Processo 100.001.2005.008265-4 (TJ/RO) e, outrossim, por haver este Tribunal de Contas pautado-se conforme as normas constitucionais e legais aplicáveis;

II – Pronunciar, de ofício, a prescrição da pretensão punitiva deste Tribunal de Contas no que concerne aos atos de gestão supostamente ilegítimos que motivaram a responsabilização do Senhor Ildemar Kussler no Acórdão n. 65/2001, devendo, em seu favor, ser expedido o respectivo termo de quitação;

III – Determinar ao Secretário de Estado de Finanças, Senhor Gilvan Ramos de Almeida, que adote todos os procedimentos administrativos necessários à baixa da responsabilidade adstrita à Certidão de Dívida Ativa n. 20050200000023, a qual fora constituída em face do Senhor Ildemar Kussler, em decorrência do Acórdão n. 65/2001, tido por inválido em sede do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia;

IV – Notificar o Procurador-Geral do Estado de Rondônia, Senhor Juraci Jorge da Silva, em cooperação processual, para ciência da Decisão desta Corte e adoção das medidas que entender cabíveis, notadamente em face da imperativa baixa de responsabilidade adstrita à Certidão de Dívida Ativa n. 20050200000023, outrora constituída em nome do Senhor Ildemar Kussler;

V – Dar ciência da Decisão ao Senhor Ildemar Kussler, na condição de responsável; e

VI – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Machadinho do Oeste

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº3711/2013 DENÚNCIANTE: JOSÉ APARECIDO BERNARDINELI – CPF Nº 487.932.999-15 UNIDADE: MUNICÍPIO DE MACHADINHO D’OESTE – RO ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO - EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 011/2013 – OBJETO: LOCAÇÃO DE SOFTWARES DE CONTABILIDADE, FOLHA DE PAGAMENTO, ARRECADAÇÃO, PROTOCOLO E SISTEMA DE ENSINO NO VALOR ESTIMADO DE R$ 500.800,00 (QUINHENTOS MIL E OITOCENTOS REAIS) RESPONSÁVEL: MÁRIO ALVES DA COSTA – PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MACHADINHO D’OESTE – RO RAQUEL DE MORAES – PREGOEIRA RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 010/2014/GCVCS/TCE/RO

EMENTA: REPRESENTAÇÃO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 011/2013 – OBJETO: LOCAÇÃO DE SOFTWARES DE CONTABILIDADE, FOLHA DE PAGAMENTO, ARRECADAÇÃO, PROTOCOLO E SISTEMA DE ENSINO. LICITAÇÃO EM LOTE ÚNICO. POSSÍVEL VIOLAÇÃO A AMPLA COMPETITIVIDADE. SUSPENSÃO CAUTELAR. ESCLARECIMENTO - POSSÍVEIS IMPACTOS NEGATIVOS DECORRENTES DE UM FRACIONAMENTO. REVOGAÇÃO.

(...)

Desta forma, diante dos esclarecimentos e documentos ofertados pelos responsáveis, tenho que o órgão licitante em questão pode dar continuidade ao certame pretendido, considerando que as falhas remanescentes não possuem o condão de prejudicar a continuidade do certame, DECIDO:

I – Retificar a autuação do processo, devendo o mesmo ser autuado como Representação, nos termos do art. 113, §1°, da Lei n. 8.666/93.

II – Revogar a tutela inibitória proferida por intermédio da Decisão Monocrática nº 123/2013/GCVCS/TCE/RO, que determinou a suspensão do Pregão Eletrônico nº 011/PREF/2013, objetivando a Locação de Sistema Integrado de Gerenciamento Administrativo, informatizado de contabilidade pública, folha de pagamento, arrecadação, protocolo e sistema de ensino, no valor estimado de R$ 500.800,00 (quinhentos mil e oitocentos reais), até ulterior Decisão desta Corte, deflagrado pelo município de Município de Machadinho d’Oeste - RO;

III – Dar ciência desta Decisão ao Senhor MÁRIO ALVES DA COSTA – Prefeito do Município de Machadinho d’Oeste e a Senhora RAQUEL DE MORAES – Pregoeira e ao Senhor JOSÉ APARECIDO BERNARDINELI;

IV – Publique-se esta Decisão;

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Monte Negro

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1425/2013 (APENSOS Nº 3358/2012; 2834/2012; 1777/2012; 1778/2012; 3106/2012 E 1882/2012) INTERESSADO: MUNICÍPIO DE MONTE NEGRO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: ELOÍSIO ANTÔNIO DA SILVA EX-PREFEITO CPF Nº 360.973.816-20 JAIR MIOTTO JÚNIOR ATUAL PREFEITO CPF Nº 852.987.002-68 CLÁUDIA ANDRÉIA GOMES ARAÚJO CONTADORA CRC/RO: 008298/O-7 - CPF Nº 000.132.242-71 VINÍCIUS JOSÉ DE OLIVEIRA PERES ALMEIDA CONTROLADOR INTERNO CPF Nº 678.753.942-87 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO Nº 285/2013 - PLENO

Constitucional. Prestação de Contas Anuais. Município de Monte Negro – exercício de 2012. Equilíbrio das contas públicas. Cumprimento dos índices da educação, gastos com pessoal e repasse ao Legislativo. Cumprimento das regras de fim de mandato. Descumprimento do índice da

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23 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

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saúde. Grave irregularidade. Parecer desfavorável à aprovação das contas. Não obstante o cumprimento dos índices constitucionais na educação, repasse ao Legislativo, gastos com pessoal, o descumprimento do índice da saúde é irregularidade que, per si, tem o condão de macular as contas. Portanto, devem as contas em apreço receber parecer desfavorável à aprovação. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Prestação de Contas referente ao exercício de 2012 do Município de Monte Negro, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Emitir Parecer desfavorável à aprovação das contas do Município de Monte Negro, exercício de 2012, de responsabilidade de Eloísio Antônio da Silva - Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, combinado com o inciso VI, do artigo 1º da Lei Complementar nº 154/96, em razão das impropriedades abaixo elencadas, excepcionadas, no entanto, as contas da mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados em autos apartados e diretamente por este Tribunal:

a) infringência ao inciso III do artigo 77 da ADCT da Constituição Federal, combinado com o artigo 7º da Lei Complementar nº 141/2012, por ter aplicado apenas 13,34% do total das receitas arrecadadas de impostos e transferências constitucionais em ações e serviços públicos de saúde;

b) infringência ao artigo 165 da Constituição Federal, combinado com o §1º do artigo 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal, por incluir na Lei Orçamentária Anual (art. 10 da Lei Municipal 426/2011) autorização para a abertura de créditos adicionais suplementares até o limite de 50% do valor orçado para o período, contrariando os pressupostos de planejamento que norteiam a ação governamental;

c) infringência ao inciso II do artigo 167 da Constituição Federal, combinado com o artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/64, pela abertura de créditos adicionais utilizando recursos fictícios de excesso de arrecadação (gravidade atenuada pelo saldo de dotação); e

d) infringência ao artigo 71 da Lei Federal nº 9.394/96, combinado com o artigo 60 da ADCT da Constituição Federal, com nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 53/06, pela diferença a menor no valor de R$ 3.661,58 (três mil seiscentos e sessenta e um reais e cinquenta e oito centavos), apresentada no saldo financeiro do Fundeb, indicando que foram utilizados recursos desse fundo para pagamento de despesas estranhas a sua finalidade.

II – Determinar ao atual Prefeito que:

a) adote medidas visando à correção e prevenção da reincidência das irregularidades apontadas no item I, alíneas “a” a “d” desta Decisão, sob pena das sanções previstas no artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96;

b) implemente ações administrativas e judiciais, visando à efetiva cobrança e execução da dívida ativa, recomendando a expedição de Decreto Executivo de forma a possibilitar o protesto das Certidões da Dívida Ativa;

c) em articulação com a Procuradoria-Geral do Município e a Secretaria Municipal de Fazenda, promova os estudos necessários para fim de edição de ato legislativo com vista a permitir a utilização do instrumento de protesto para cobrança de crédito da dívida ativa municipal, nos moldes delineados pela Lei Federal nº 9.492/1997;

d) determine ao órgão de controle interno que promova análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário (Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias), de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto;

e) evite a reincidência de modificar desnecessariamente a Lei Orçamentária Anual, por meio de abertura de créditos adicionais;

f) adote medidas capazes de reduzir as despesas de custeio, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e promover a ampliação dos investimentos no município;

g) determine ao pessoal encarregado do planejamento e elaboração das peças orçamentárias (Lei de Diretrizes Orçamentárias e Lei Orçamentária Anual), que ao elaborar as metas de resultados nominal e primário as façam com maior eficiência, de modo que os resultados realizados sejam adequados à real capacidade fiscal do município, conforme estabelece o artigo 1º, § 1º da Lei de Responsabilidade Fiscal;

h) envide esforços para otimizar a arrecadação de recursos próprios, aumentando a autonomia financeira do município;

i) proceda à devolução de R$ 3.661,58 (três mil, seiscentos e sessenta e um reais e cinquenta e oito centavos) às contas do Fundeb para ser aplicado no ensino básico, independente da aplicação obrigatória que deverá ocorrer no ano; e

j) ao elaborar a proposta da Lei Orçamentária atente para que o percentual de alteração do orçamento inicial por meio de créditos suplementares seja proposto em 20% no máximo, limite este considerado razoável.

III – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo a adoção das seguintes medidas:

a) verifique, por ocasião da análise da Prestação de Contas do Município relativa ao exercício de 2013, o cumprimento da determinação contida no item II desta Decisão;

b) Promova análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário (Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias), de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto;

IV – Considerar como sanadas as irregularidades imputadas à Cláudia Andréia Gomes Araújo (CPF nº 000.132.242-71), na qualidade de Contadora; e Jair Miotto Junior (CPF nº 852.987.002-68), na qualidade de Prefeito Municipal, determinando a baixa de suas responsabilidades;

V – Dar ciência aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e desta Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br;

VI – Determinar à Secretaria de Julgamento e Processamento - Departamento do Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, extraia cópia digital dos presentes autos e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Monte Negro, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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DECISÃO

PROCESSO Nº: 4042/2008 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1231/2000) ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO – ACÓRDÃO Nº 028/2002 E PARECER PRÉVIO Nº 14/2002 – PLENO RECORRENTE: JAIR MIOTTO EX-PREFEITO RELATOR: CONSELHEIRO EDILSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO Nº 291/2013 - PLENO

Direito Administrativo e Constitucional. Prestação de Contas. Imputação de débito e multa. Parecer Prévio contrário à aprovação das contas. Recurso de revisão. Declaração “ex officio” nulidade dos itens que aplicaram sanção. Não conhecimento do recurso. Impróprio e intempestivo. Manutenção de Parecer Prévio. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Revisão interposto pelo Senhor Jair Miotto, em face do Acórdão nº 028/2002 e do Parecer Prévio nº 14/2002 – Pleno, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I Não conhecer do Recurso de Revisão, em razão de ser incabível, em face de parecer prévio proferido em sede de exame de prestação de contas anuais de Chefe de Poder Executivo;

II - Manter inalterado o Parecer Prévio nº 14/2002, uma vez que não foi objeto do apelo e porque foi prolatado em conformidade com as normas de regência;

III – Declarar de ofício a nulidade dos itens III, IV, V, VI, VII e VIII do Acórdão n° 028/2002, proferido no Processo n° 1231/00, ante a não observância do devido processo legal, por aplicar, naquela assentada, pena pecuniária ao Chefe do Poder Executivo nos autos da prestação de contas anuais do Município de Monte Negro, em contrariedade ao inciso I do artigo. 71 da Constituição Federal;

IV - Dar ciência do teor desta Decisão ao douto Ministério Público de Contas e encaminhar aos interessados cópia, informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; e

V – Determinar que, depois de adotadas as providências de praxe, sejam os autos do presente processo arquivados, bem como os do Processo n° 1231/2000 (cópia), cujos originais foram remetidos à Câmara Municipal de Monte Negro, à época, e por ela julgados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 18 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

PARECER PRÉVIO

PROCESSO Nº: 1425/2013 (APENSOS Nº 3358/2012; 2834/2012; 1777/2012; 1778/2012; 3106/2012 E 1882/2012) INTERESSADO: MUNICÍPIO DE MONTE NEGRO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 RESPONSÁVEIS: ELOÍSIO ANTÔNIO DA SILVA EX-PREFEITO CPF Nº 360.973.816-20 JAIR MIOTTO JÚNIOR ATUAL PREFEITO CPF Nº 852.987.002-68 CLÁUDIA ANDRÉIA GOMES ARAÚJO CONTADORA CRC/RO: 008298/O-7 - CPF Nº 000.132.242-71 VINÍCIUS JOSÉ DE OLIVEIRA PERES ALMEIDA CONTROLADOR INTERNO CPF Nº 678.753.942-87 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

PARECER PRÉVIO Nº 36/2013 - PLENO

Constitucional. Prestação de Contas Anuais. Município de Monte Negro – exercício de 2012. Equilíbrio das contas públicas. Cumprimento dos índices da educação, gastos com pessoal e repasse ao Legislativo. Cumprimento das regras de fim de mandato. Descumprimento do índice da saúde. Grave irregularidade. Parecer desfavorável à aprovação das contas. Não obstante o cumprimento dos índices constitucionais na educação, repasse ao Legislativo, gastos com pessoal, o descumprimento do índice da saúde é irregularidade que, per si, tem o condão de macular as contas. Portanto, devem as contas em apreço receber parecer desfavorável à aprovação. Unanimidade.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 12 de dezembro de 2013, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, combinado com o artigo 35, da Lei Complementar nº 154/96, apreciando os autos que compõem a Prestação de Contas do Município de Monte Negro, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Eloísio Antônio da Silva, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, e

CONSIDERANDO que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial;

CONSIDERANDO que o Município, embora tenha observado todos os limites constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino; na valorização dos profissionais do magistério; no repasse ao Poder Legislativo; e, nos gastos com pessoal; descumpriu o inciso III do artigo 77 da ADCT da Constituição Federal, combinado com o artigo 7º da Lei Complementar Federal nº 141/2012, por ter aplicado apenas 13,34% do total das receitas arrecadas de impostos e transferências constitucionais em ações e serviços públicos de saúde;

É DE PARECER que as contas do Município de Monte Negro, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Prefeito Eloísio Antônio da Silva, NÃO ESTÃO EM CONDIÇÕES DE MERECER APROVAÇÃO pela Augusta Câmara Municipal, à exceção das contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo município em 2012, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

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Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Nova Brasilândia

DECISÃO

PROCESSO: 3971/2011 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2006/1999) UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA BRASILÂNDIA ASSUNTO: DIREITO DE PETIÇÃO (ACÓRDÃO Nº 418/99 - PLENO) RESPONSÁVEIS: ELENAI LIMA VIDAL CPF Nº 191. 519772-79 RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO Nº 299/2013 - PLENO

Não conhecimento do Pedido de Rescisão cumulado com pedido de novo julgamento, ausência do instrumento de mandato, desconstituição do Acórdão n° 418/99, proferido no Processo n° 2006/99, referente à prestação das contas globais do Município de Nova Brasilândia, exercício de 1998, por ter havido condenação em débito e multa, em face da impossibilidade legal de aplicar-se sanção em processos de apreciação das contas dos chefes do Poder Executivo, exorbitando-se, assim, da competência preconizada no artigo 71, I, da Constituição da República, e no artigo 49, I, da Constituição Estadual. Prestação de Contas. Impossibilidade de novas determinações em virtude do tempo decorrido. Segurança Jurídica consubstanciada em matéria de ordem pública. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Petição sob a denominação de Pedido de Rescisão cumulativo com pedido de novo julgamento elaborada pela Senhora Elenai Lima Vidal, Ex-Prefeita do Município de Nova Brasilândia, em face do Acórdão nº 418/99 - Pleno, de 9.12.1999, exarado nos autos de Prestação de Contas, exercício 1998 , pelo qual lhe foi imputado débito de R$ 83.675,00 (oitenta e três mil, seiscentos e setenta e cinco reais) e multa no valor de R$ 1.250,00 (mil, duzentos e cinquenta reais), como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, por unanimidade de votos, decide:

I – Não conhecer do Pedido de Rescisão cumulado com pedido de novo julgamento, porque ausente o instrumento de mandato;

II - Declarar “ex officio a nulidade do Acórdão n° 418/99, proferido no Processo n° 2006/99, concernente à prestação das contas globais do Município de Nova Brasilândia, referente ao exercício de 1998, por ter havido condenação em débito e multa da Senhora Elenai Lima Vidal, à

época Prefeita Municipal, em face da impossibilidade legal de aplicar-se sanção em processos de apreciação das contas dos chefes do Poder Executivo, exorbitando-se, assim, da competência preconizada no artigo 71, I, da Constituição da República, e no artigo 49, I, da Constituição Estadual, mantendo-se inalterado o Parecer Previo;

III – Dar conhecimento desta Decisão ao Município de Nova Brasilândia do Oeste quanto à anulação do título de fl. 838, para que adote as providências devidas;

IV – Dar ciência desta Decisão à interessada; e

V – Após os tramites regimentais, arquivar os autos.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (Relator), FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Nova Mamoré

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3180/2013 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA MAMORÉ ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO, EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL N. 039/PMNM/2013(PROCESSO ADMINISTRATIVO N. 315/COMOSP/2013) RESPONSÁVEIS: LAERTE SILVA DE QUEIROZ PREFEITO MUNICIPAL DE NOVA MAMORÉ MÁRCIO DA SILVA CLÍMACO PREGOEIRO RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 129/2013 - PLENO

Representação. Juízo de admissibilidade positivo. Análise do mérito. Supostas impropriedades no âmbito do Município de Nova Mamoré. Pregão Presencial n. 039/2013. Elisão das irregularidades. Representação conhecida. Procedente. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pelo Ministério Público de Contas em desfavor do Edital de Pregão Presencial n. 039/2013, o qual foi deflagrado pela Prefeitura Municipal de Nova Mamoré (Processo Administrativo n. 315/COMOSP/2013), com vistas à contratação de empresa para locação de máquinas e caminhões para recuperação de estradas vicinais no Município de Nova Mamoré, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em:

I – Conhecer da Representação para, no mérito, considerá-la procedente, ante a existência das irregularidades noticiadas a esta Corte, ainda que supervenientemente sanadas pela a Administração Pública;

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II – Determinar ao atual Prefeito de Nova Mamoré, Senhor Laerte Silva de Queiroz, que, em processos licitatórios vindouros, adote o sistema de controle de horas-máquina de acordo com as diretrizes fixadas por esta Corte de Contas (Processo n. 2546/2010, Decisão n. 148/2011 – 2ªCâmara);

III – Dar ciência deste Acórdão aos interessados, especialmente ao Ministério Público de Contas;

IV – Publicar na forma regimental; e

V – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Nova União

DECISÃO

PROCESSO Nº: 4095/2011 INTERESSADO: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE NOVA UNIÃO ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – SUPOSTA ACUMULAÇÃO ILEGAL DE CARGOS PÚBLICOS E PRÁTICA DE NEPOTISMO RESPONSÁVEL: LUIZ GOMES FURTADO – PREFEITO CPF Nº 228.585.503-97 RELATOR: CONSELHEIRO BENEDITO ANTÔNIO ALVES

DECISÃO Nº 288/2013 - PLENO

Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Acumulação ilegal de cargos públicos remunerados. Artigo 37, XVI, CF/88. Inexistência de má-fé. Elisão da irregularidade. Restituição de salários. Impossibilidade. Possível prática de nepotismo. Súmula Vinculante nº 13/2008-STF. Não comprovação. Arquivamento dos autos. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de demanda oriunda da Ouvidoria desta Corte de Contas, por meio do Memorando nº 185/2011/GCOUVIDOR, às fls. 04/05, no qual relata informações acerca de suposta acumulação ilegal de cargos públicos remunerados, bem como, possível prática de nepotismo no quadro de pessoal do Poder Executivo do Município de Nova União, de responsabilidade do Senhor Luiz Gomes Furtado, Prefeito Municipal, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, por unanimidade de votos, decide:

I – ARQUIVAR os autos, tendo em vista que não ficou configurada a prática de nepotismo no quadro de pessoal do Poder Executivo do Município de Nova União, e que os casos detectados de acumulação remunerada de cargos públicos, vedados pela Constituição Federal, foram regularizados na forma da lei; e

II - DAR CIÊNCIA desta Decisão aos interessados, pelo Departamento do Pleno, informando-lhes que o seu inteiro teor está eletronicamente disponível no site deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), com o escopo de evitar-se dispêndios desnecessários com a extração de fotocópias, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES (Relator); o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Novo Horizonte do Oeste

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 4350/2012 ASSUNTO: DENÚNCIA – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES ENCONTRADAS PELO CONSELHO MUNICIPAL DO FUNDEB QUANTO À GESTÃO MUNICIPAL DE NOVO HORIZONTE DO OESTE INTERESSADOS: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVO HORIZONTE DO OESTE RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

ACÓRDÃO Nº 131/2013 - PLENO

Denúncia. Irregularidades no Conselho Municipal do Fundeb. Procedente. Aplicação de multa. Recomendações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia de possíveis irregularidades encontradas pelo Conselho Municipal do Fundeb quanto à Gestão Municipal de Novo Horizonte do Oeste, de responsabilidade do ex-prefeito municipal Nadelson de Carvalho, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, em:

I – Julgar procedente a Denúncia ofertada, em razão das seguintes irregularidades:

a) violação ao artigo 5º da Lei nº 11.738/2008, em razão da não observância do piso salarial nacional dos professores;

b) infringência ao artigo 187, II, da Constituição do Estado de Rondônia e dos artigos 8º a 10 da Lei Municipal nº 701/2010, por não ter concedido o pagamento da progressão horizontal aos professores municipais no período equivalente ao seu mandato;

c) afronta aos princípios da eficiência, da razoabilidade, dos valores sociais do trabalho, da moralidade administrativa e da dignidade da pessoa humana, insculpidos no artigo 1º, III e IV; artigo 5º, LXXIII, e artigo 37, caput, da Constituição Federal;

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d) inobservância dos parâmetros legais estabelecidos no artigo 187, inciso VI, da Constituição do Estado de Rondônia e ao artigo 25 da Lei Federal nº 11.494/2007, por não ter efetuado a entrega dos balancetes mensais aos Conselheiros do Fundeb, no primeiro semestre do ano de 2012; e

e) infringência aos princípios da eficiência, impessoalidade, da moralidade e da finalidade administrativa previstos expressa e implicitamente no artigo 37, caput, da Constituição Federal de 1988, tendo em vista o tratamento desidioso dispensado aos membros do Conselho do Fundeb.

II - Aplicar multa, no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) ao Senhor Nadelson de Carvalho, ex-prefeito do município de Novo Horizonte do Oeste, em razão das irregularidades perfilhadas no item anterior, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96;

III - Recomendar ao atual Prefeito do município de Novo Horizonte do Oeste, sob pena de multa, que:

a) observe rigorosamente o valor do piso salarial nacional dos professores, de forma a evitar que qualquer profissional perceba valores inferiores ao referido piso nacional;

b) seja efetuado planejamento adequado de forma a serem concedidas a todos os profissionais da rede municipal as progressões e reajustes devidos nos moldes da Lei nº 701/2010; e

c) não ocasione embaraços às atividades fiscalizatórias do Conselho Municipal de Educação, fornecendo-lhes todos os documentos e informações pertinentes ao desempenho de suas atribuições.

IV - Dar ciência deste Acórdão ao interessado;

V – Publicar na forma regimental;

VI - Após, arquivar os autos.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Ouro Preto do Oeste

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 014/2014-GCBAA

O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Relator do Processo n. 1946/2013-TCE-RO, que trata de Pregão Presencial n. 08/CPL/2013, do Poder Executivo do Município de Ouro Preto do Oeste, visando a contratação de serviços de publicidade, para atender às necessidades da municipalidade, com valor estimado em R$180.000,00, no cumprimento

das disposições insertas nos arts. 40, II e 50, § 1º, ambos da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

DEFINE a responsabilidade dos Srs. JUAN ALEX TESTONI, Prefeito Municipal, ANTÔNIO ZENILDO TAVARES LOPES, Assessor Especial de Gabinete, ELIABE LEONE DE SOUZA, Pregoeiro e da Srª. ELIANA MOREIRA ROCHA NORBAL, Procuradora do Município, responsáveis pela impropriedade apontada na conclusão do Relatório Técnico.

Em consequência, observando os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa insculpidos no inciso LV, do artigo 5º da Constituição Federal, determino ao Departamento da 1ª Câmara da Secretaria de Processamento e Julgamento que promova a:

I - AUDIÊNCIA do Sr. Juan Alex Testoni, CPF n. 203.400.012-91, solidariamente, com Antônio Zenildo Tavares Lopes, CPF n. 589.810.632-49, Eliabe Leone de Souza, CPF n. 279.770.992-68 e Eliane Moreira Rocha Norbal, CPF n. 017.185. 527-26 para, querendo, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentem suas razões de justificativas acompanhadas de documentação probante do saneamento acerca da impropriedade constante do Tópico IV, item 4.1 (fl. 159v), da conclusão do Relatório Técnico;

II – DETERMINAR ao Departamento da 1ª Câmara da Secretaria de Processamento e Julgamento que encaminhe cópia do Relatório Técnico (fls. 158/160) e desta decisão visando subsidiar a defesa e alerte que em caso de não atendimento aos Mandados de Audiência, os responsáveis serão considerados revéis por este Tribunal, devendo o processo seguir o seu rito legal, na forma estabelecida no artigo 12, § 3º da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

Cumpra-se,

Publique-se.

Porto Velho-RO, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator

Município de Porto Velho

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1732/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2546/2010) UNIDADE: PMPVH – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO RECORRENTE: JAIR RAMIRES ASSUNTO: RECURSO AO ACÓRDÃO Nº 146/2011-PLENO RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 118/2013 - PLENO

Recurso de Reexame autuado equivocadamente como Recurso de Revisão. Pedido de reforma quanto à aplicação de multa pelo Colegiado. Se a imposição de multa por infração à norma legal de força cogente mostra-se descabida, acolhe-se o recurso nesse particular com o único intuito de cancelá-la. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso ao Acórdão nº 146/2011-Pleno, interposto pelo Senhor Jair Ramires, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Receber o presente recurso como Recurso de Reexame, determinando-se a reautuação do processo;

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II - Conhecer do Recurso de Reexame por ser próprio e tempestivo;

III – Dar parcial provimento ao recurso tão somente para excluir o item IV do Acórdão nº 146/2011 – PLENO, que multava o recorrente Jair Ramires em R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais), com fundamento ao artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, ante a demonstração de não haver violação à Lei Municipal nº 1950/2011;

IV – Manter inalterados os demais termos do Acórdão guerreado;

V – Dar ciência deste Acórdão ao interessado, ressaltando, por oportuno, que também está disponível eletronicamente, bastando acessar o link do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (http://tce.ro.gov.br/nrano.aspx), digitar o número e o ano do processo, selecionar a opção desejada e baixar o arquivo, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1733/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2546/2010) UNIDADE: PMPVH – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO RECORRENTE: JOSÉ WILDES DE BRITO ASSUNTO: RECURSO AO ACÓRDÃO Nº 146/2011-PLENO RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 117/2013 - PLENO

Recurso de Reexame autuado equivocadamente como Recurso de Revisão. Pedido de reforma quanto à aplicação de multa pelo Colegiado. Se a imposição de multa por infração à norma legal de força cogente mostra-se descabida, acolhe-se o recurso nesse particular com o único intuito de cancelá-la. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso ao Acórdão nº 146/2011-Pleno, interposto pelo Senhor José Wildes de Brito, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Receber o presente recurso como Recurso de Reexame, determinando-se a reautuação do processo;

II - Conhecer do Recurso de Reexame por ser próprio e tempestivo;

III – Dar parcial provimento ao recurso para excluir o item IV do Acórdão nº 146/2011 – PLENO, que multava o recorrente José Wildes de Brito em R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) com fundamento ao artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, ante a não violação aos termos da Lei Municipal nº 1950/2011;

IV – Manter inalterados os demais termos do Acórdão guerreado; e

V - Dar ciência deste Acórdão ao interessado, ressaltando, por oportuno, que também está disponível eletronicamente, bastando acessar o link do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (http://tce.ro.gov.br/nrano.aspx), digitar o número e o ano do processo, selecionar a opção desejada e baixar o arquivo, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3260/2008 UNIDADE : PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: DENÚNCIA FORMALIZADA ATRAVÉS DA AÇÃO CIVIL DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA N. 0012008020414 QUE VERSA SOBRE ATOS ADMINISTRATIVOS PRATICADOS POR AGENTES DA PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO ENVIADA AO TCE PARA PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS RESPONSÁVEIS: ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA LEAL CPF Nº 141.161.624-34 CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE CPF Nº 191.243.762-72 FERNANDA KOPANAKIS CPF Nº 508.559.301-34 JOSÉ STÊNIO ARAÚJO COSTA CPF Nº 203.051.093-91 WILSON CORREIA DA SILVA CPF Nº 203.598.962-00 MARIA DA PENHA NOBRE PEREIRA CPF Nº 001.467.197-27 MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES CPF Nº 177.849.803-53 VERÔNICA MARIA COUTINHO DA SILVA CPF Nº 299.524.844-53 RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 122/2013 - PLENO

Representação. Ocupação irregular em área pública de uso comum do povo. Preliminares. Coisa julgada e inépcia da inicial. Cadastramento de lote público a particular. Natureza Jurídica da área discutida. Da (in) possibilidade de alteração da destinação do bem público de uso comum do povo. Concessão de Cadastramento de lote urbano em local público a particular. Concessão de licença de funcionamento de estabelecimento comercial. Natureza precária do ato administrativo. Servidores públicos. Culpa em sentido largo. Responsabilização dos pareceristas. Possibilidade.

Ação civil pública rejeitada por ausência de dolo e ação criminal julgada improcedente por ausência de provas são inservíveis para impedir que seja manejada ação própria na esfera administrativa, razão pela qual não prevalece a preliminar de coisa julgada. Circunscrita a tipificação administrativa e a correspondente sanção a ser suportada nos termos da lei, não há que se falar em inépcia da inicial por falta de delimitação do fato

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praticado. A definição da natureza jurídica da área urbana objeto de análise é “conditio sine qua non” para compreender suas características e o tratamento jurídico que lhe é conferido.Tratando-se de bem público de uso comum do povo, sua alienação somente é possível mediante processo de desafetação e cumprimento das exigências previstas no art. 17 da Lei n. 8.666/93, sob pena de nulidade do ato administrativo que altere sua destinação.O bem público de uso comum do povo é inalienável, impenhorável e imprescritível. Sua ocupação configura ato de mera detenção, podendo a administração pública valer-se do poder de polícia para restituí-lo ao domínio do poder público. A utilização da tese do direito adquirido por particular é inadmissível em face do interesse público coletivo e da nulidade que revestiu o ato administrativo que permitiu a ocupação e a utilização da área pública. Servidores públicos que emitiram ou ratificaram parecer favorável ao cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo a particular sem observância ao dever geral de cautela ou com culpa em sentido largo deve ser responsabilizado. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise de irregularidades, em tese, noticiadas pelo Ministério Público do Estado de Rondônia referente à prática de atos administrativos por servidores da Prefeitura do Município de Porto Velho, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Determinar que seja procedida à retificação da autuação do Processo para a forma de Representação, nos termos da Recomendação nº 02/2013/GCOR, alínea “b”, tendo em vista que a comunicação de irregularidades foi feita por autoridade pública;

II - Rejeitar as PRELIMINARES de COISA JULGADA suscitada por Célia Regina Mendonça Cavalcante, Maria da Penha Nobre Pereira, Mário Jonas Freitas Guterres, José Stênio Araújo Costa e Wilson Correia da Silva e de INÉPCIA DA INICIAL arguida por Zuleide Azevedo de Almeida;

III - No MERITO, julgar procedente em parte a Representação, em razão da preservação do interesse público, uma vez que os atos administrativos praticados pelos responsáveis: ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA, CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE, FERNANDA KOPANAKIS, MARIA DA PENHA NOBRE PEREIRA e MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES violaram as disposições contidas no artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho; artigo 140, inciso XII, da Lei Complementar n. 097/1999, bem como ofendeu os princípios insertos no artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, nos termos a seguir especificados:

a) INFRINGÊNCIA AO ARTIGO 37, “CAPUT”, DA CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988, por contrariar os princípios constitucionais da legalidade, impessoalidade e eficiência ao indicar em seu parecer técnico, indevidamente a existência de redefinição de alinhamento de rua e quadra, a partir do qual fora criado o lote 267, sem que houvesse lei municipal específica nesse sentido, possibilitando o seu cadastramento em benefício pessoal do possuidor, sobre área de passeio público, bem como pela manutenção dessa situação, desconsiderando o princípio da supremacia e indisponibilidade do interesse público, pela responsável ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA;

b) INFRINGÊNCIA AO ARTIGO 257 DA LEI 53-A, DE 27 DE DEZEMBRO DE 1972, CÓDIGO DE POSTURAS DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO, por omissão em coibir invasão em logradouro/área pública em parecer jurídico, pelos responsáveis: ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA, CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE, FERNANDA KOPANAKIS, MARIA DA PENHA NOBRE PEREIRA e MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES; e

c) INFRINGÊNCIA AO ARTIGO 37, “CAPUT”, DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, COMBINADO COM O ARTIGO 140, INCISO XII, DA LEI COMPLEMENTAR N. 097/1999, por emitir parecer favorável ao cadastramento, mesmo ciente de que se tratava de área de passeio público, sugerindo ainda que o interessado realizasse o registro e adquirisse a propriedade do imóvel, em benefício dos interesses de particulares; e por deixar de observar as regras relativas ao alinhamento de

área urbana, pelos responsáveis CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE e FERNANDA KOPANAKIS.

IV - JULGAR IMPROCEDENTE A REPRESENTAÇÃO FORMULADA EM FACE DE:

a) FERNANDA KOPANAKIS, por infringência ao artigo 37, caput, da Constituição Federal, combinado com o artigo 188, inciso VIII, da Lei Complementar n. 901/1990, consistente na prática de transgressão disciplinar, cometida durante a função ou em razão dela consistente em pleitear ao Cartório de Registro de Imóveis da Comarca de Porto Velho retificação dos limites do imóvel n. 507, para a criação do lote n. 267, mesmo sabendo tratar-se de área pública, beneficiando, assim, interesse de particular em detrimento do interesse público;

b) VERÔNICA CORREIA DA SILVA por infringência ao artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho; e

c) JOSÉ STÊNIO ARAÚJO COSTA e WILSON CORREIA DA SILVA por infringência ao artigo 306, §1º, alínea “a”, da Lei n. 53-A; e artigo 44 da Lei Complementar n. 199, de 21 de dezembro de 2004.

V - APLICAR MULTA individual no valor de R$ 6.250,00 (seis mil duzentos e cinquenta reais), equivalente a 25% do valor referido no caput do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, à responsável ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA, da forma a seguir discriminada:

a) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, por infringência ao artigo 37, caput, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, consistente em contrariar os princípios da legalidade, impessoalidade e eficiência, ao indicar em seu parecer técnico a existência de redefinição de alinhamento de rua e quadra, sem que houvesse lei municipal nesse sentido, o que possibilitou o cadastramento de lote a particular em área de passeio público; e

b) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, por infringência ao artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho, por omitir-se em coibir invasão em logradouro/área pública em parecer jurídico em razão de, mesmo tendo informações de que se tratava de pedido de cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo, não adotar as providências para fazer cessar a ocupação irregular.

VI - APLICAR MULTA individual no valor de R$ 6.250,00 (seis mil duzentos e cinquenta reais), equivalente a 25% do valor referido no caput do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, à responsável CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE, da forma a seguir discriminada:

a) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, pela infringência ao artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho, por omitir-se em coibir invasão em logradouro/área pública em razão de, mesmo tendo informações de que se tratava de pedido de cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo, não adotar as providências para fazer cessar a ocupação irregular; e

b) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por infringência ao artigo 37, caput, da Constituição Federal, combinado com o artigo 140, inciso XII, da Lei Complementar n. 097/1999, por emitir parecer favorável ao cadastramento, mesmo ciente de que se tratava de área de passeio público e por deixar de observar as regras relativas ao alinhamento da área pública urbana.

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30 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

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VII - APLICAR MULTA individual no valor de R$ 6.250,00 (seis mil duzentos e cinquenta reais), nos termos do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96 combinado com o artigo 103, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas de Rondônia à responsável FERNANDA KOPANAKIS, da forma a seguir discriminada:

a) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, por infringência ao artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho, por omitir-se em coibir invasão em logradouro/área pública em parecer jurídico, em razão de, mesmo tendo informações de que se tratava de pedido de cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo, não adotar as providências para fazer cessar a ocupação irregular; e

b) R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, por infringência ao artigo 37, caput, da Constituição Federal, combinado com o artigo 140, inciso XII, da Lei Complementar n. 097/1999, por emitir parecer favorável ao cadastramento, mesmo ciente de que se tratava de área de passeio público e por deixar de observar as regras relativas ao alinhamento da área pública urbana.

VIII - APLICAR MULTA individual à responsável MARIA DA PENHA NOBRE PEREIRA no valor de R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte, pela infringência descrita no artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho, por omitir-se em coibir invasão em logradouro/área pública em parecer jurídico, em razão de, mesmo tendo informações de que se tratava de pedido de cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo, não adotar as providências para fazer cessar a ocupação irregular, além de manifestar-se favorável ao Cadastramento de lote em área pública de uso comum do povo, revestindo de legalidade um ato administrativo ilegal;

IX - APLICAR MULTA individual no valor de R$ 3.125,00 (três mil, cento e vinte e cinco reais) equivalente 12,5% do valor referido no caput do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, com fundamento no artigo 55, II da Lei Complementar n. 154/96 e artigo 103, II, do Regimento Interno desta Corte ao responsável MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES, pela infringência discriminada no artigo 257 da Lei 53-A, de 27 de dezembro de 1972, Código de Posturas do Município de Porto Velho, por omitir-se em coibir invasão em logradouro/área pública em parecer jurídico, em razão de, mesmo tendo informações de que se tratava de pedido de cadastramento de lote urbano em área pública de uso comum do povo, foi omisso no seu dever de adotar as providências para fazer cessar a ocupação irregular, além de ratificar manifestação favorável ao Cadastramento de lote em área pública, revestindo de legalidade um ato administrativo ilegal;

X - Determinar aos responsáveis ZULEIDE AZEVEDO DE ALMEIDA, CÉLIA REGINA MENDONÇA ALEXANDRE, FERNANDA KOPANAKIS, MARIA DA PENHA NOBRE PEREIRA e MÁRIO JONAS FREITAS GUTERRES, que no prazo de 15 dias a contar da notificação, procedam ao recolhimento dos valores fixados a título de multa individual ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, sob pena de atualização monetária, conforme preceitua o artigo 56, combinado com o artigo 3°, inciso III, da Lei Complementar n. 194/97, remetendo comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas;

XI - DETERMINAR à Prefeitura do Município de Porto Velho, por meio de sua Procuradoria-Geral do Município, Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação - Sempla; Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação – Semur para que, respeitadas as devidas competências, conjuguem esforços com o fim de instaurar processo administrativo visando desconstituir o ato administrativo que culminou no cadastramento do lote n. 267 em área pública a particular, bem como para retomar ao domínio público área pública de uso comum do povo da avenida João Goulart, invadida por particulares, observando-se o devido processo legal, sob pena de imputação de sanção pecuniária a ser aplicada nos termos do artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96 e artigo

103 do Regimento Interno desta Corte, além das cominações legais por descumprimento de determinação da Corte de Contas, incumbindo a:

XI-A - Secretaria Municipal de Planejamento e Coordenação – Sempla, onde tramitou o Processo de Cadastramento n. 051438/2004 que, no prazo de 90 dias, anule o cadastramento do lote n. 267, concedido à Francisco de Assis Campos, em razão da ilegalidade do ato administrativo praticado em conceder a particular bem público de uso comum do povo, sob pena de não o fazendo, aplicar-se o artigo 71, XI, §2°, da Constituição Federal. Comprove-se perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 dias, contados da expiração do prazo, as medidas adotadas.

XI-B - Secretaria Municipal de Regularização Fundiária e Habitação - Semur, que adote as medidas administrativas ou judiciais cabíveis, no prazo de 90 dias, para a restituição ao domínio do município da área pública da avenida João Goulart, concedida a particular mediante processo de Cadastramento do Lote n. 267, sem que houvesse processo administrativo próprio de desafetação ou realinhamento de toda a extensão daquela avenida coletora, como também a restituição ao domínio público da área ocupada ilegalmente por particulares ao longo daquela calçada pública, a exemplo do que ocorre na frente dos lotes números 251, 241 e 230. Comprove-se perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 dias, contados da expiração do prazo, as medidas adotadas.

XI-C - Determinar à Prefeitura do Município de Porto Velho, por meio da Secretaria Municipal da Fazenda, que proceda, no prazo de 30 dias, ao cancelamento do Alvará de Funcionamento de lanchonete para aquela localidade, caso ainda esteja em vigor, e, em caso negativo, que se abstenha de deferir novo alvará. Comprove-se perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 dias, contados da expiração do prazo, as medidas adotadas;

XII – Dar ciência ao Prefeito do Município de Porto Velho do Acórdão, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

XIII – Dar conhecimento à 5ª Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado de Rondônia, na pessoa dos Promotores de Justiça Alzir Marques Cavalcante Júnior, Geraldo Henrique Ramos Guimarães e João Francisco Afonso, informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

XIV – Transitada em julgado este Acórdão sem que haja o recolhimento da multa, inicie-se a cobrança judicial nos termos do artigo 27, inciso II, da Lei Complementar n. 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno deste egrégio Tribunal.

XIV – Sobrestar no Departamento do Pleno para o acompanhamento do cumprimento dos termos deste Acórdão.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

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DECISÃO

PROCESSO Nº: 4139/2009 INTERESSADO: CONSELHO COMUNITÁRIO DE JACY-PARANÁ UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO ASSUNTO: DENÚNCIA SOBRE SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DE RECURSOS EGRESSOS DAS COMPENSAÇÕES SÓCIOECONÔMICAS DO COMPLEXO HIDRELÉTRICO DO RIO MADEIRA RESPONSÁVEIS: ROBERTO EDUARDO SOBRINHO EX-PREFEITO MAURO NAZIF RASUL ATUAL PREFEITO EPIFÂNIA BARBOSA DA SILVA SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PEDRO COSTA BEBER EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL EXTRAORDINÁRIO DE PROJETOS E OBRAS ESPECIAIS JORGE ALBERTO ELARRAT CANTO SECRETÁRIO MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO E GESTÃO LEANDRO DE JESUS COORDENADOR MUNICIPAL DE PROJETOS ESPECIAIS JOSÉ IRACY MACÁRIO DE BARROS EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE JOSÉ LÚCIO DE ARRUDA GOMES DIRETOR INSTITUCIONAL DA EMPRESA ENERGIA SUSTENTÁVEL DO BRASIL S/A – ESBR RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO Nº 284/2013 - PLENO

Direito Financeiro. Direito Processual. Denúncia sobre suposta aplicação irregular de recursos egressos das compensações sócioeconômicas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira. Presença irregularidades com repercussão danosa ao erário: Conversão em Tomada de Contas Especial. Devido processo legal. Necessidade do contraditório e da ampla defesa. Competência do Tribunal de Contas para fiscalizar os recursos. Defesa do patrimônio público. Caráter publicístico das despesas. Incidência das normas de direito financeiro e licitatório. Precedentes do TCERO (Decisões nº 338/2012-Pleno e 46/2012-Pleno). Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada por Maurete Nogueira Gomes, Presidente do Conselho Comunitário de Jacy-Paraná, em face da Administração Municipal de Porto Velho, sobre supostas irregularidades nos serviços e obras executadas naquele distrito, com recursos financiados pelas empresas consorciadas do Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, por conta do programa de compensação sócioeconômica, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno do Tribunal de Contas, em razão da presença de irregularidades com repercussão lesiva ao erário municipal, portanto, ensejadoras da devida responsabilização, consoante às condutas detalhadas nos itens seguintes;

II – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho; e Epifânia Barbosa da Silva, Ex-Secretária Municipal de Educação, por descumprimento ao disposto nos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64, em razão de pagamento de despesa sem regular liquidação, relativo a serviços que efetivamente não foram executados na reforma e ampliação da Escola Joaquim Vicente Rondon, Distrito de Jacy-Paraná, no montante de R$ 61.504,56 (sessenta e um mil, quinhentos e quatro reais e cinqüenta e seis centavos), devendo o valor ser restituído aos cofres da municipalidade, conforme relato à fl. 4369-verso dos autos;

III – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho e Epifânia Barbosa da Silva, Ex-Secretária

Municipal de Educação, por descumprimento ao disposto nos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64, em razão de pagamento de despesa sem regular liquidação, relativo a serviços que efetivamente não foram executados na construção de quadra e ampliação da Escola Cora Coralina, Distrito de Jacy-Paraná, no montante de R$ 63.344,99 (sessenta e três mil, trezentos e quarenta e quatro reais e noventa e nove centavos), devendo o valor ser restituído aos cofres da municipalidade, conforme relato à fl. 4377 dos autos;

IV – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho; e Pedro Costa Beber, Ex-Secretário Municipal Extraordinário de Projetos e Obras Especiais, descumprimento ao disposto nos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64, em razão de pagamento de despesa sem regular liquidação, relativo a serviços que efetivamente não foram executados na Construção da Sede Administrativa de Jacy Paraná, no montante de R$ 2.402,05 (dois mil, quatrocentos e dois reais e cinco centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres da municipalidade, conforme à fl. 4385-verso dos autos;

V – De responsabilidade de Mauro Nazif Rasul, Prefeito do Município de Porto Velho, por deixar de atender às diligências do Corpo Técnico, relativas à construção do Centro Administrativo de Jacy-Paraná, fls. 4385-verso, caracterizando obstrução à ação fiscalizatória ante a sonegação de informações/documentos, em infringência ao disposto no artigo 39 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, conforme relato à fl. 4385-verso dos autos;

VI - De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, em razão do Termo de Entrega e Recebimento de Obra Concluída, relativo à construção da capela, execução de cerca e limpeza do cemitério, Distrito de Jacy-Paraná, fls. 1084/1085 dos autos, se encontrar assinado, mas sem identificação do agente;

VII – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho, por descumprimento ao disposto nos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64, em razão de pagamento de despesa sem regular liquidação, relativo a serviços que efetivamente não foram executados na construção da capela, execução de cerca e limpeza do cemitério, no Distrito de Jacy-Paraná, no montante de R$ 24.251,31 (vinte e quatro mil, duzentos e cinquenta e um reais e trinta e um centavos), devendo este valor ser restituído aos cofres da municipalidade, conforme relato à fl. 4387-verso dos autos;

VIII – De responsabilidade de Mauro Nazif Rasul, atual Prefeito do Município de Porto Velho; Jorge Alberto Elarrat Canto, atual Secretário Municipal de Planejamento e Gestão; Leandro de Jesus, atual Coordenador Municipal de Projetos Especiais; e José Lúcio de Arruda Gomes, Diretor Institucional da empresa Energia Sustentável Brasil – ESBR – por deixarem de atender às diligências do Corpo Técnico, relativas à Construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA (tipo I), no Distrito de Jacy-Paraná, fls. 4436-verso, caracterizando obstrução à ação fiscalizatória ante a sonegação de informações/documentos, em infringência ao disposto no artigo 39 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, conforme relato à fl. 4436-verso dos autos;

IX – De responsabilidade de Mauro Nazif Rasul, atual Prefeito do Município de Porto Velho; e José Iracy Macário de Barros, Ex-Secretário Municipal de Saúde, pelo pagamento de despesa sem regular liquidação, relativo à construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA (tipo I), no Distrito de Jacy-Paraná, no valor de R$ 1.074.590,64 (um milhão, setenta e quatro mil, quinhentos e noventa reais e sessenta e quatro centavos), em infringência aos artigos 62 e 63 da Lei Federal nº 4.320/64;

X – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho; Pedro Costa Beber, Ex-Secretário Municipal Extraordinário de Projetos e Obras Especiais; e José Lúcio de Arruda Gomes - Diretor Institucional da empresa Energia Sustentável do Brasil S/A – ESBR – por terem celebrado o Convênio nº 171/11, no valor de R$ 2.764.886,20 (dois milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e seis reais e vinte centavos), inferior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) em relação ao valor originário de R$ 3.764.886,20 (três milhões, setecentos e sessenta e quatro mil, oitocentos e oitenta e seis reais e vinte centavos), fixado no Convênio nº 247/09, ambos celebrados com a empresa Energia Sustentável Brasil – ESBR, tendo como objeto a

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construção da Unidade de Pronto Atendimento – UPA (tipo I), em infringência ao pactuado no Protocolo de Intenções;

XI – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho; Pedro Costa Beber, Ex-Secretário Municipal Extraordinário de Projetos e Obras Especiais; e José Lúcio de Arruda Gomes - Diretor Institucional da empresa Energia Sustentável do Brasil S/A – ESBR – por terem revertido o valor de R$ 1.690.295,56 (um milhão, seiscentos e noventa mil, duzentos e noventa e cinco reais e cinquenta e seis centavos), em favor da empresa Energia Sustentável Brasil – ESBR, relativo ao saldo do Convênio nº 171/11, em infringência ao pactuado no Protocolo de Intenções;

XII – De responsabilidade de Roberto Eduardo Sobrinho, Ex-Prefeito do Município de Porto Velho; e Pedro Costa Beber, Ex-Secretário Municipal Extraordinário de Projetos e Obras Especiais, por deixarem de apresentar documentos probatórios quanto à retificação do item 3.2 da Cláusula Terceira, do Protocolo de Intenções, celebrado entre o Município de Porto Velho e a empresa Energia Sustentável Brasil – ESBR, visto que provoca efeitos lesivos ao patrimônio municipal, pois veda a municipalidade de postular em seu favor os benefícios econômicos correspondentes à diferença entre os valores contratados das obras/serviços e os previstos no Protocolo de Intenções, caracterizando, assim, infringência ao artigo 39 da Lei Complementar Estadual nº 154/96;

XIII - Dar conhecimento do teor do Relatório Técnico, fls. 4363/4396 e 4436/4439 dos autos, ao atual Prefeito do Município de Porto Velho, Mauro Nazif Rasul, bem como ao atual Secretário Municipal de Educação, Marcos José Rocha dos Santos, nos termos do artigo 38, § 2º, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, para fim de lhes determinar a adoção das seguintes medidas, relativas à reforma e ampliação da Escola Joaquim Vicente Rondon, Distrito de Jacy-Paraná, a saber:

a) notificar a empresa Construtora Plano Ltda., no sentido de que, às suas expensas, execute as correções dos serviços apontados como irregulares em decorrência de má execução e aplicação inadequada de materiais/insumos, com fulcro no artigo 618 do Código Civil de 2002, sob pena de, em caso de desatendimento, tornarem-se passíveis das cominações legais;

b) promover o reparo quanto à exposição de tubulação de água e fiação elétrica dos aparelhos de ar-condicionado; e

c) promover adequação total da escola às Normas de Acessibilidade previstas na NBR 9050, bem como ao disposto na Lei Federal nº 10.098/2000.

XIV - Dar conhecimento do teor do Relatório Técnico, fls. 4363/4396 e 4436/4439 dos autos, ao atual Prefeito do Município de Porto Velho, Mauro Nazif Rasul, bem como ao atual Secretário Municipal de Educação, Marcos José Rocha dos Santos, nos termos do artigo 38, § 2º, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, para fim de lhes determinar a adoção das seguintes medidas, relativas à construção de quadra e ampliação da Escola Cora Coralina, Distrito de Jacy-Paraná, a saber:

a) notificar a empresa Construtora Plano Ltda., para que, às suas expensas, execute as correções dos serviços apontados como irregulares em decorrência de má execução e aplicação inadequada de materiais/insumos, com fulcro no artigo 618 do Código Civil de 2002, os quais revelam falhas que devem ser solucionadas, sob pena de, em caso de desatendimento, tornarem-se passíveis das cominações legais;

b) promover reparos quanto à instalação de sistema de drenagem de modo a evitar escoamento na parte interna da escola, adequação das tomadas e fiação dos ventiladores, instalação de sistema de escoamento de água pluvial que elimine o alagamento da área destinada à prática desportiva; e

c) promover total adequação da escola às Normas de Acessibilidade previstas na NBR 9050, bem como ao disposto na Lei Federal nº 10.098/2000.

XV - Dar conhecimento do teor do Relatório Técnico, fls. 4363/4396 e 4436/4439 dos autos, ao atual Prefeito do Município de Porto Velho, Mauro Nazif Rasul, bem como ao atual Secretário Municipal de Serviços Básicos, Ricardo Fávaro, nos termos do artigo 38, § 2º da Lei Complementar Estadual nº 154/96, para fim de lhes determinar a adoção das seguintes medidas, relativas aos serviços de pavimentação asfáltica em vias urbanas, Distrito de Jacy-Paraná, a saber:

a) notificar a empresa Rondomar Construtora de Obras Ltda., para que, às suas expensas, execute as correções dos serviços apontados como irregulares em decorrência de má execução e aplicação inadequada de materiais/insumos, com fulcro no artigo 618 do Código Civil de 2002, sob pena de, em caso de desatendimento, tornarem-se passíveis das cominações legais;

b) promover limpeza e manutenção periódica das vias urbanas a fim de evitar o entupimento da tubulação de águas pluviais, inclusive, de imediato, o desassoreamento das galerias e limpeza dos bueiros; e

c) promover total adequação das vias às Normas de Acessibilidade previstas na NBR 9050, bem como ao disposto na Lei Federal nº 10.098/2000.

XVI - Dar conhecimento do teor do Relatório Técnico, fls. 4363/4396 e 4436/4439 dos autos, ao atual Prefeito do Município de Porto Velho, Mauro Nazif Rasul, bem como ao atual Secretário Municipal de Administração, Mário Jorge de Medeiros, nos termos do artigo 38, § 2º da Lei Complementar Estadual nº 154/96, para fim lhes determinar a adoção das seguintes medidas, relativas à Construção da Sede Administrativa de Jacy-Paraná, a saber:

a) notificar a empresa Estillo Construtora e Incorporadora Ltda., para que, às suas expensas, execute as correções dos serviços apontados como irregulares em decorrência de má execução ou aplicação inadequada de materiais/insumos, com fulcro no artigo 618 do Código Civil de 2002, os quais revelam falhas que devem ser solucionadas, sob pena de, em caso de desatendimento, tornarem-se passíveis das cominações legais.

XVII - Dar conhecimento do teor do Relatório Técnico, fls. 4363/4396 e 4436/4439, ao atual Prefeito do Município de Porto Velho, Mauro Nazif Rasul, bem como ao atual Secretário Municipal de Serviços Básicos, Ricardo Fávaro, nos termos do artigo 38, § 2º da Lei Complementar Estadual nº 154/96, para lhes determinar a adoção das seguintes medidas, relativas à construção da capela, execução de cerca e limpeza do cemitério, no Distrito de Jacy-Paraná, conforme relatado à fl. 4387-verso dos autos, a saber:

a) promover com urgência os serviços de manutenção e limpeza do cemitério, visto que a deterioração das obras realizadas, principalmente da cerca, está em ritmo acelerados.

XVIII - Notificar Mauro Nazif Rasul, atual Prefeito do Município de Porto Velho, para que informe, como e de que forma, a diferença entre os valores efetivos das obras e/ou serviços e os valores estimados no Protocolo de Intenções, celebrado com a empresa Energia Sustentável do Brasil – ESBR, estão sendo revertidos em favor do patrimônio municipal;

XIX – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo que proceda à reautuação dos autos como Tomada de Contas Especial;

XX – Após, retornar os autos ao Relator para, em decisão preliminar, mediante decisão em Despacho de Definição de Responsabilidade, promover o chamamento dos responsáveis com vista ao exercício da ampla defesa e do contraditório, nos termos do art. 12, I, II, III e VI, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, no tocante às suas respectivas condutas, em especial às delineadas no voto.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a

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33 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 1733/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2546/2010) UNIDADE: PMPVH – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO RECORRENTE: JOSÉ WILDES DE BRITO ASSUNTO: RECURSO AO ACÓRDÃO Nº 146/2011-PLENO RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 117/2013 - PLENO

Recurso de Reexame autuado equivocadamente como Recurso de Revisão. Pedido de reforma quanto à aplicação de multa pelo Colegiado. Se a imposição de multa por infração à norma legal de força cogente mostra-se descabida, acolhe-se o recurso nesse particular com o único intuito de cancelá-la. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso ao Acórdão nº 146/2011-Pleno, interposto pelo Senhor José Wildes de Brito, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Receber o presente recurso como Recurso de Reexame, determinando-se a reautuação do processo;

II - Conhecer do Recurso de Reexame por ser próprio e tempestivo;

III – Dar parcial provimento ao recurso para excluir o item IV do Acórdão nº 146/2011 – PLENO, que multava o recorrente José Wildes de Brito em R$ 7.500,00 (sete mil e quinhentos reais) com fundamento ao artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, ante a não violação aos termos da Lei Municipal nº 1950/2011;

IV – Manter inalterados os demais termos do Acórdão guerreado; e

V - Dar ciência deste Acórdão ao interessado, ressaltando, por oportuno, que também está disponível eletronicamente, bastando acessar o link do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (http://tce.ro.gov.br/nrano.aspx), digitar o número e o ano do processo, selecionar a opção desejada e baixar o arquivo, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1857/2012 UNIDADE: PMPVH – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO RECORRENTE: RAIMUNDO MARCELO FERREIRA FERNANDES ASSUNTO RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO AO ACÓRDÃO Nº 146/2011/PLENO RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

DECISÃO Nº 286/2013 - PLENO

Ofício do Secretário Municipal de Obras respondendo requisição expedida por Conselheiro e autuado equivocadamente como Recurso de Reconsideração. Não conhecimento. Idêntica relação com outro expediente.

Não se conhece de expediente autuado equivocadamente como Recurso de Revisão, sobremodo se os seus fundamentos guardam relação com outro expediente protocolado pela mesma parte e no mesmo dia que deverá ser examinado pelo Colegiado corretamente como Recurso de Reexame. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 146/2011-Pleno, interposto pelo Senhor Raimundo Marcelo Ferreira Fernandes, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I - Não conhecer do presente expediente nominado como recurso; e

II – Comunicar ao interessado.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 1984/1997 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO 1996 RESPONSÁVEL: JOSÉ ALVES VIEIRA GUEDES PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 301/2013 - PLENO

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Prestação de contas. Prefeitura do Município de Porto Velho. Incompetência da Corte para apreciar contas de Governo. Anulação do Acórdão nº 387/97, por via judicial. Parecer técnico-jurídico n. 085/97 hígido. Julgamento pela Câmara de Vereadores. Edição de Decreto Legislativo nº 221/CMPL-98 pela não aprovação das contas de governo. Impossibilidade de reinstrução. Eventual apuração de irregularidades passíveis de multa e dano ao erário. Autos próprios. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Porto Velho, relativas ao exercício de 1996, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Ratificar o Parecer Prévio n. 085/97, porquanto não objurgado e invalidado no Processo nº 0000028-79.2000.8.22.0001, bem como por já ter sido objeto de Julgamento Político, por parte do Parlamento Municipal, o que se materializou com a edição do Decreto Legislativo n. 221/CMPV-98, pelo que o Tribunal de Contas do Estado de Rondônia não mais tem jurisdição sobre esta matéria, por imperativo constitucional;

II – Dar ciência desta Decisão ao Senhor José Alves Vieira Guedes e ao Ministério Público de Contas;

III – Publicar na forma regimental; e

IV – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO

PROCESSO Nº: 3149/2013 UNIDADE: CÂMARA MUNICIPAL DE PORTO VELHO ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO RESPONSÁVEL: ALAN KUELSON QUEIROZ FEDER PRESIDENTE DA CÂMARA RELATOR: CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

DECISÃO Nº 305/2013 - PLENO

Representação. Licitação. Restauro de imóvel tombado. Anulação por iniciativa da própria administração. Perda do objeto. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela empresa Visão Construção, Comércio e Projetos Ltda., por seu representante legal, Senhor Francisco Carlos Vasconcelos, acerca de possíveis ilicitudes adstritas a procedimento licitatório deflagrado pela Câmara Municipal de Porto Velho, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por unanimidade de votos, decide:

I – Extinguir o processo, sem análise de mérito, tendo em vista o perecimento de seu objeto, corolário da extinção da Tomada de Preços n. 001/2013, nos termos do aviso de anulação publicado no DOM/PVH n. 4.585, de 15.10.2013 – tudo com fundamento no artigo 267 do Código de Processo Civil, de aplicação subsidiária neste Tribunal, a teor do artigo 286-A do Regimento Interno desta Corte;

II – Alertar o Senhor Alan Kuelson Queiroz Feder, Presidente da Câmara Municipal de Porto Velho, que, na hipótese de deflagrar licitação com idêntico objeto ao da Tomada de Preços n. 001/2013, dela extraia os vícios detectados no curso da instrução dos presentes autos, sob pena de sujeitar-se à responsabilização perante esta Corte; bem como, por oportuno, observe as falhas circunstanciadas no Parecer n. 254/CG/CMPV-2013, lavrado pela Controladoria-Geral da Câmara Municipal de Porto Velho, corrigindo-as;

III – Dar ciência desta Decisão ao Senhor Procurador-Geral de Justiça Héverton Alves de Aguiar, tendo em vista a pertinência com o objeto da ação civil pública versada no Processo Judicial nº 0010038/312013.822.0001;

IV – Dar ciência da Decisão ao Senhor Alan Kuelson Queiroz Feder, Presidente da Câmara Municipal de Porto Velho;

V – Publicar na forma regimental; e

VI – Arquivar após os trâmites legais de estilo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA (Relator), BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2008/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2546/2010) UNIDADE: PMPVH – PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO VELHO RECORRENTE: RAIMUNDO MARCELO FERREIRA FERNANDES ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO AO ACÓRDÃO Nº 146/2011-PLENO RELATOR: CONSELHEIRO EDÍLSON DE SOUSA SILVA

ACÓRDÃO Nº 119/2013 - PLENO

Recurso de Reexame autuado equivocadamente como Recurso de Revisão. Pedido de reforma quanto à aplicação de multa pelo Colegiado. Se a imposição de multa por infração à norma legal de força cogente mostra-se descabida, acolhe-se o recurso nesse particular com o único intuito de cancelá-la. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Recurso de Revisão ao Acórdão nº 146/2011-Pleno, interposto pelo Senhor Raimundo Marcelo Ferreira Fernandes, como tudo dos autos consta.

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ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Receber o presente recurso como Recurso de Reexame, determinando-se a reautuação do processo;

II - Conhecer do Recurso de Reexame por ser próprio e tempestivo;

III – Dar parcial provimento ao recurso para excluir o item IV do Acórdão nº 146/2011 – PLENO, que multava o Recorrente Raimundo Marcelo Ferreira Fernandes em R$ 7.500,00 por violação ao artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96;

IV – Manter inalterados os demais termos do Acórdão guerreado; e

V – Dar ciência deste Acórdão ao interessado, ressaltando, por oportuno, que também está disponível eletronicamente, bastando acessar o link do sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (http://tce.ro.gov.br/nrano.aspx), digitar o número e o ano do processo, selecionar a opção desejada e baixar o arquivo, em atenção à sustentabilidade ambiental.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA (Relator), VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.o: 2627/2008 INTERESSADA: Helena de Castro Rodrigues – CPF n.o 348.464.332-34 ASSUNTO: Aposentadoria Municipal por Invalidez (Proventos Proporcionais) ÓRGÃO DE ORIGEM: Instituto de Previdência de Porto Velho/IPAM NATUREZA: Registro de Concessão de Aposentadoria RELATOR: Erivan Oliveira da Silva Conselheiro-Substituto

DECISÃO PRELIMINAR N.o 10/2014 - GABEOS

EMENTA: Aposentadoria Municipal por Invalidez. Inclusão. Art. 6º-A da Emenda Constitucional n.o 41/2003. Necessidade de retificação na fundamentação legal do ato. Impossibilidade de registro. Sobrestamento. Necessidade de saneamento.

Cuidam os autos da apreciação, para fins de registro, da legalidade do Ato Concessório de Aposentadoria Municipal por Invalidez, com proventos proporcionais, da Senhora Helena de Castro Rodrigues, no cargo de Gari, matrícula n.o 122317, pertencente ao quadro efetivo de servidores públicos da Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO.

O ato administrativo que transferiu a servidora à inatividade se concretizou por meio da Portaria n.o 932/DRH/DICA/SEMAD, de 12 de maio de 2008, publicado no Diário Oficial do Município n.o 3.268, de 19.05.2008 (fl. n.o 82), fundamentado no art. 40, §1º, inciso I, da Constituição Federal, com

redação da Emenda Constitucional n.o 41/2003 (proventos proporcionais, com base na média aritmética simples de 80% maiores bases contributivas).

A Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DCAP), em análise vestibular (fls. n.os 111/112), verificou preenchidos os requisitos para concessão do benefício, apontou a ausência de documentos e ao final propôs modificação na forma de pagamento dos proventos.

Nesse sentido, foi proferida decisão preliminar, com a seguinte determinação ao órgão de origem:

I - Determinar ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM que, no prazo de 30 (trinta) dias, contados do recebimento desta decisão, encaminhe a planilha de cálculo dos proventos, nos moldes do Anexo TC – 32, em que conste memória de cálculos, bem ainda a ficha financeira atualizada, demonstrando que os proventos estão sendo calculados de forma proporcional, com base na última remuneração percebida do cargo efetivo em que deu a aposentadoria e com paridade.

O órgão de origem, tempestivamente, atendeu aos comandos do referido decisum, porquanto reviu a proporcionalidade utilizada no cálculo dos proventos da interessada, bem como enviou nova planilha.

Ato seguinte, foram os autos remetidos à Unidade Técnica para parecer conclusivo (fls. n.os 130/131), oportunidade em que aduziu que as determinações contidas em decisão preliminar deste gabinete foram atendidas, razão pela qual entende que o ato encontra-se apto a registro junto a esta Corte de Contas.

O Ministério Público junto ao TCE (MPC) não se manifestou nessa fase procedimental, em razão da regra disposta no art. 1º, alínea “b”, do Provimento n.o 001/ 2011-MPC/TCE-RO, que possibilita a emissão de parecer verbal nos atos de revisão de aposentadoria cujo valor do benefício não exceda a dois salários mínimos.

É o relatório.

Decido.

A aposentadoria por invalidez, objeto dos autos, rege-se pela regra do artigo 40, §1º, inciso I, da Constituição Federal c/c Emenda Constitucional n.o 70/2012, que inseriu o art. 6º-A à Emenda Constitucional n.o 41/2003, uma vez que a interessada ingressou no serviço público antes de 31.12.2003.

A referida norma estabeleceu critérios para o cálculo e correção de proventos de aposentadoria por invalidez dos servidores públicos que já haviam ingressado no serviço público na data de publicação da Emenda Constitucional n.o 41/ 2003 (31.12.2003), dando-lhes direito ao cálculo dos proventos proporcionais ou integrais com base na última remuneração, com paridade e extensão de vantagens, in verbis:

Art. 1º A Emenda Constitucional nº 41, de 19 de dezembro de 2003, passa a vigorar acrescida do seguinte art. 6º-A:

O servidor da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações, que tenha ingressado no serviço público até a data de publicação desta Emenda Constitucional e que tenha se aposentado ou venha a se aposentar por invalidez permanente, com fundamento no inciso I do § 1º do art. 40 da Constituição Federal, tem direito a proventos de aposentadoria calculados com base na remuneração do cargo efetivo em que se der a aposentadoria, na forma da lei, não sendo aplicáveis as disposições constantes dos §§ 3º, 8º e 17 do art. 40 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Aplica-se ao valor dos proventos de aposentadorias concedidas com base no caput o disposto no art. 7º desta Emenda

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Constitucional, observando-se igual critério de revisão às pensões derivadas dos proventos desses servidores.

Art. 2º A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, assim como as respectivas autarquias e fundações, procederão, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias da entrada em vigor desta Emenda Constitucional, à revisão das aposentadorias, e das pensões delas decorrentes, concedidas a partir de 1º de janeiro de 2004, com base na redação dada ao § 1º do art. 40 da Constituição Federal pela Emenda Constitucional nº 20, de 15 de dezembro de 1998, com efeitos financeiros a partir da data de promulgação desta Emenda Constitucional.

Assim, sem muito esforço de interpretação, a aposentadoria por invalidez permanente dos servidores que ingressaram no serviço público até a data de publicação da Emenda Constitucional n.o 41/2003 será calculada com base na remuneração do cargo efetivo, garantida a paridade, não lhes sendo aplicável a forma de cálculo pela média dos salários contributivos.

Ao prolatar a Decisão Preliminar n.o 38/2013, entendi desnecessário retificar a fundamentação do ato, uma vez que a alteração legal promovida pela Emenda Constitucional n.o 70/2012 disciplina tão somente o procedimento para cálculo dos proventos de aposentadoria, não dispondo acerca dos requisitos para aposentação do interessado.

Todavia, esta Corte de Contas firmou entendimento em sentido contrário, consignando a imprescindibilidade de retificação da fundamentação legal das aposentadorias por invalidez dos servidores alcançados pela Emenda Constitucional n.o 70/2012, como se verifica da Decisão n.o 338/2013 – 2ª CÂMARA, exarada nos autos do Processo n.o 4090/2008, de relatoria do Eminente Conselheiro Paulo Curi Neto, cuja ementa passo a transcrever:

APOSENTADORIA – INVALIDEZ – PROVENTOS PROPORCIONAIS AO TEMPO DE SERVIÇO/CONTRIBUIÇÃO, COM BASE NA ÚLTIMA REMUNERAÇÃO (integralidade) E REAJUSTADOS CONFORME O PESSOAL DA ATIVA (paridade)- INCIDÊNCIA DA EC N° 70/2012 – PERDA DA VISÃO DE UM OLHO – MOLÉSTIA PARCIAL NÃO CONSIDERADA CEGUEIRA - VEDADA A CONCESSÃO DE APOSENTADORIA POR INVALIDEZ QUALIFICADA - RETORNO DE DILIGÊNCIA – RETIFICAÇÃO NA BASE LEGAL (inclusão dos comandos emergentes da EC n.° 70/12) - REGISTRO DO ATO. UNANIMIDADE. (grifo).

No referido processo (n.o 4090/2008), em consonância com o entendimento do MPC, foi proferida a Decisão Monocrática n.o 140/GCPCN/2013, na qual se determinou ao Presidente do Tribunal de Justiça a adoção da seguinte medida:

I - enviar o processo de aposentadoria do Senhor Luiz Alberto Nunes Ewerton ao IPERON, para analise do requerimento ao benefício e a consequente efetivação da aposentadoria em ato conjunto do chefe do Poder Judiciário estadual e do presidente do IPERON, na forma do artigo 56, da LC n° 432/08, enquanto legislação vigente à época da concessão. Lembrando que a presente inativação mostra-se consentânea com o disposto no art. 40, §1º, I, da Constituição Federal, c/c o art. 6-A, da EC n° 41/03 (com redação dada pela EC n° 70/12), c/c o art. 43, da LC nº 228/00, com redação dada pela LC nº 253/02. (grifo)

Faz-se imperativo, portanto, ao Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho (IPAM) providenciar a retificação do fundamento legal do ato concessório, de forma a constar expressamente o art. 6-A da Emenda Constitucional n.o 41/2003, incluído pela Emenda Constitucional n.o 70/2012.

No tocante à proporcionalidade dos proventos, assiste razão ao Corpo Técnico ao aduzir que o índice correto é 32,40% (trinta e dois inteiros e quarenta centésimos por cento), considerando-se o total de 3.548 (três mil, quinhentos e quarenta e oito) dias de tempo de contribuição.

Revejo, portanto, a proporcionalidade indicada na Decisão Preliminar n.o 38/2013 – GABEOS (30,76%), muito embora tal modificação não afete o valor dos proventos, uma vez que o interessado percebe valor inferior ao salário mínimo, fazendo jus à complementação.

Em face do exposto e em consonância com o novel entendimento sufragado por esta Corte de Contas, decido acolher a proposição inicial do Corpo Técnico para:

I – Determinar ao Diretor-Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM que, no prazo de 60 (sessenta) dias, contados do recebimento desta decisão, encaminhe os seguintes documentos:

a) Retifique o ato concessório de aposentadoria da servidora inativa Helena de Castro Rodrigues, para fazer constar na fundamentação o art. 40, §1º, I, da Constituição Federal, c/c art. 6º-A da Emenda Constitucional n.o 41/2003 e art. 31, §1º e §5º, da Lei Complementar n.o 227/2005;

b) Encaminhe a esta Corte de Contas cópia do ato concessório devidamente retificado e publicado.

II – Cumpra o prazo previsto no item I, sob pena de, não o fazendo, tornar-se sujeito às sanções previstas no art. 55, IV, da Lei Complementar Estadual n.o 154/96;

III – Determinar à Assistente de Apoio Administrativo deste Gabinete que encaminhe cópia desta Decisão ao Diretor-Presidente do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAM e providencie a sua publicação, sobrestando os presentes autos no Gabinete, para acompanhamento e posterior análise conclusiva do feito.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Presidente Médici

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE N. 015/2014-GCBAA

O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, Relator do Processo n. 4.520/2012-TCE-RO, que trata de Representação sobre possíveis irregularidades na aquisição de medicamentos sem procedimento licitatório e ausência de recolhimento de contribuições previdenciárias, praticadas pelo Fundo Municipal de Saúde do Município de Presidente Médici, convertido em Tomada de Contas Especial por meio da Decisão n. 216/2013 – PLENO, no cumprimento das disposições insertas no art. 12, incisos I, II e III da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

DEFINE a responsabilidade do Sr. JOSÉ RIBEIRO DA SILVA FILHO, Prefeito Municipal, da Srª. SANDRA MÁRCIA MASSUCATO, Gestora do Fundo Municipal de Saúde (período de 1º.01 a 31.12.2008), da Srª. MARIA DE FÁTIMA PAIÃO DUTRA, Gestora do Fundo (a partir de 1º. 01.2009), do Sr. OSMAR CAETANO DOS SANTOS, Coordenador do Fundo, responsáveis pelas impropriedades apontadas na conclusão do Relatório Técnico.

Em consequência, observando os princípios do devido processo legal, do contraditório e da ampla defesa insculpidos no inciso LV, do artigo 5º da Constituição Federal, determino ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que promova a:

I - AUDIÊNCIA do Sr. José Ribeiro da Silva Filho, CPF n. 044.976.058-84, solidariamente, com Maria de Fátima Paião Dutra, CPF n. 204.611.432-91 e Osmar Caetano dos Santos, CPF n. 162.195.032-87 para, querendo, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, apresentem suas razões de justificativas acompanhadas de documentação probante do saneamento acerca da impropriedade constante do Tópico IV, item 4.1 (fls. 361v/362), da conclusão do Relatório Técnico;

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II - CITAÇÃO da Srª. Sandra Márcia Massucato, CPF n. 697.531.482-91, solidariamente, com Maria de Fátima Paião Dutra, CPF n. 204.611.432-91 e Osmar Caetano dos Santos, CPF n. 162.195.032-87 para, querendo, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, apresentem suas razões de justificativas acompanhadas de documentação probante do saneamento acerca da impropriedade constante do Tópico IV, item 4.2 (fl. 362), da conclusão do Relatório Técnico, ou recolham a importância de R$569.638,07 devidamente corrigida e atualizada monetariamente, desde a data do fato gerador até a data do efetivo recolhimento, juntando a documentação probante da respectiva devolução;

III - AUDIÊNCIA do Sr. José Ribeiro da Silva Filho, CPF n. 044.976.058-84 para, querendo, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, apresente suas razões de justificativas acompanhadas de documentação probante do saneamento acerca da impropriedade constante do Tópico IV, item 4.3 (fl. 362), da conclusão do Relatório Técnico;

IV – DETERMINAR ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Presidente Médici, Sr. José Ribeiro da Silva Filho, que no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias esclareça as divergências apontadas pela Unidade Técnica no Tópico 5, item 5.2, subitens 5.2.1 e 5.2.2 (fl. 362v), da conclusão do Relatório Técnico;

V – DETERMINAR ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Presidente Médici, Sr. José Ribeiro da Silva Filho, que remeta a este Tribunal no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias a documentação relacionada pela Unidade Técnica no Tópico 5, item 5.2, subitem 5.2.3 (fl. 362v), da conclusão do Relatório Técnico;

VI – DAR CONHECIMENTO ao atual Chefe do Poder Executivo do Município de Presidente Médici, Sr. José Ribeiro da Silva Filho sobre as recomendações e orientações promovidas pela Unidade Técnica no Tópico 5, item 5.2, subitens 5.2.4 e 5.2.5 (fls. 362v/363), da conclusão do Relatório Técnico;

VII – DETERMINAR ao Departamento do Pleno da Secretaria de Processamento e Julgamento que encaminhe cópia do Relatório Técnico (fls. 352/363) e desta decisão visando subsidiar a defesa e alerte que em caso de não atendimento aos Mandados de Audiências e Citação, os responsáveis serão considerados revéis por este Tribunal, devendo o processo seguir o seu rito legal, na forma estabelecida no artigo 12, § 3º da Lei Complementar Estadual n. 154/96.

Cumpra-se,

Publique-se.

Porto Velho-RO, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Relator

Município de Santa Luzia do Oeste

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº 0243/2011 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA LUZIA D’OESTE ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO EM FACE DO PREGÃO PRESENCIAL Nº 018/2010/PMSLO – CUMPRIMENTO DE DECISÃO INTERESSADO: EMPRESA WR TRANSPORTES LTDA. CNPJ Nº 06.225.530/001-14 RESPONSÁVEL: CLORENI MATT PREFEITO MUNICIPAL CPF Nº 372.214.189-34 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 124/2013 - PLENO

Representação. Pregão Presencial nº 018/2010. Serviço de Transporte Escolar. Prefeitura Municipal de Santa Luzia D’Oeste. Acórdão nº 06/2011 - Pleno. Representação conhecida e, no mérito, julgada parcialmente procedente. Determinação, dentre outras, para anular o certame. Descumprimento da Decisão desta Corte por parte do Gestor Municipal, embora devidamente citado. Aplicação de multa. Determinação. Arquivamento dos autos. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de análise do cumprimento das determinações constantes do Acórdão nº 06/2011 – Pleno, proferido nos autos do Processo nº 243/2011, referente à Representação formulada em desfavor do Pregão Presencial nº 018/2010, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Santa Luzia D’Oeste visando à contratação de empresa para prestação de serviços de transporte escolar, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Multar o Senhor Cloreni Matt, ex-prefeito do Município de Santa Luzia D’Oeste, no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais), com fulcro no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/96, em razão do descumprimento deliberado do Acórdão nº 06/2011 – Pleno, prolatado em 17 de março de 2011;

II – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que o Senhor Cloreni Matt recolha o valor da multa consignada no item anterior, devidamente atualizado, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar n° 154/1996, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas – FDI/TC, nos termos dos artigos 30, 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar n° 194/1997, remetendo comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas;

III – Autorizar a cobrança judicial, após transitado em julgado sem que ocorra o recolhimento da multa aplicada no item I, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n° 154/1996, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

IV – Determinar a extração de cópia dos documentos de fls. 591/1324 e sua autuação em processo apartado, para promover o exame da legalidade da despesa decorrente do Pregão Presencial nº 018/2010, que teve por objeto a contratação de empresa para prestação de serviço de transporte escolar dos alunos da rede de ensino municipal, após encaminha-se ao Controle Externo para análise;

V – Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados; e

VI – Sobrestar os autos do Departamento do Pleno para acompanhamento do feito. Após a adoção das providências acima, arquivem-se.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

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Município de São Miguel do Guaporé

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 3338/2009 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS. POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA AQUISIÇÃO DE TERRENO PARA INSTALAÇÃO DE AEROPORTO NO MUNICÍPIO DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ RESPONSÁVEIS: PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA CPF Nº 180.447.601-30 ADILSON DOS SANTOS MOREIRA CPF Nº 325.584.142-91 DÉBORA DUARTE DE CARVALHO CPF Nº 161.280.898-01 JOSÉ CAETANO DE SOUZA CPF Nº 191.350.172-87 SIDNEY APARECIDO POLETINI CPF Nº 078.882.362-00 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 125/2013 - PLENO

Fiscalização de Atos e Contratos. Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé. Ministério Público Estadual. Autuação como Denúncia. Retificação. Fiscalização de Atos e Contratos. Aquisição de Terreno para instalação de aeroporto municipal. Aquisição direta. Ausência dos requisitos. Descumprimento aos princípios constitucionais da legalidade e impessoalidade. Violação ao caput do artigo 37 da Constituição Federal e inciso XXI, combinado com os artigos 2°, caput, 23, § 3º, e 24, X, da Lei Federal nº 8.666/93. Ilegalidade. Caracterizada. Descumprimento ao disposto no artigo 23 da Instrução de Aviação Civil – IAC 2328-0790, aprovada mediante a Portaria DAC n° 766/DGAC, de 24 de setembro de 1997. Uso de imóvel público (laterais da pista do aeroporto) por terceiros para exploração comercial. Multa e determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia, para apurar supostas irregularidades na aquisição de terreno para instalação de aeroporto no Município de São Miguel do Guaporé, consistente no direcionamento da aquisição, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, a retificação da autuação da presente Denúncia para Fiscalização de Atos e Contratos;

II – Considerar ilegal o ato administrativo fiscalizado – aquisição de terreno para instalação de aeroporto no Município de São Miguel do Guaporé, sem pronúncia de nulidade, em razão do descumprimento das seguintes disposições legais:

a) descumprimento aos princípios constitucionais da legalidade e impessoalidade, ausência de licitação e dos requisitos para contratação direta, em afronta ao artigo 37, caput e inciso XXI do artigo 37 da Constituição Federal, combinado com os artigos 2°, caput, 23, § 3º, e 24, X, da Lei Federal nº 8.666/93;

b) descumprimento ao disposto no artigo 23 da Instrução de Aviação Civil – IAC 2328-0790, aprovada mediante a Portaria DAC n° 766/DGAC, de 24 de setembro de 1.997, por dar início à construção do aeroporto municipal sem a prévia autorização do Ministério da Aeronáutica; e

c) descumprimento aos princípios constitucionais da legalidade e impessoalidade insculpidos no caput do artigo 37 da Constituição Federal, por permitir o uso de imóvel público (laterais da pista do aeroporto) por terceiros para exploração comercial. Tal procedimento, além de atentar contra as normas de segurança da aviação, se constitui em ato de improbidade administrativa, nos termos previstos no artigo 10, inciso II, da Lei Federal n° 8.429/92.

III – Multar, individualmente, em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais), os Senhores Paulo Nóbrega de Almeida, Ex-Prefeito Municipal; Adilson dos Santos Moreira, Ex-Secretário Municipal de Obras; Débora Duarte de Carvalho, Secretária Municipal de Planejamento; José Caetano de Souza, Secretário Municipal de Fazenda, e Sidney Aparecido Poletini, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática de atos com grave infração à norma legal, conforme demonstrado no relatório que antecede o voto, fixando, desde já, o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que os referidos Senhores comprovem a este Tribunal o recolhimento das multas ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, nos termos dos artigos 31, III, “a”, e 33 do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97;

IV – Autorizar, desde já, que, transitado em julgado sem que ocorram os recolhimentos das multas consignadas no item III, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n.º 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte, bem como nos termos do artigo 55, § 2º, combinado com o artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96;

V – Determinar que seja afastado o caráter sigiloso do processo, tendo em vista a ausência de circunstâncias que autorizem a permanência de restrição ao acesso a suas informações;

VI - Determinar ao Departamento do Pleno que, após dar conhecimento deste Acórdão aos interessados e adotadas as medidas de praxe, sejam os autos arquivados.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 2909/2009 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA ASSUNTO: DENÚNCIA - SUPOSTAS IRREGULARIDADES NO PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 108/2007 PMSMG RELATIVO À CONTRATAÇÃO DE ÔNIBUS PARA ATENDER AO TRANSPORTE ESCOLAR NO ANO DE 2007 – PROCEDIMENTO Nº 2007001010001325-MP RESPONSÁVEIS: PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA EX-PREFEITO MUNICIPAL CPF 180.447.601-30 EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA EX-SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO CPF 457.298.082-91 CHRISTIANE BARBOSA SABINO EX-PRESIDENTE DA CPL CPF 896.187.262-15 GISELE TIMÓTEO DA SILVA CPF 939.521.711-15 JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA CPF 999.270.552-34 JORGE LOURENÇO DA SILVA

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

CPF 420.672.432-68 RAMIRO REINALDO DE SOUZA EX-MEMBROS DA CPL CPF 190.810.652-20 DEZINHO FERREIRA BRITO ASSESSOR JURÍDICO CPF 397.486.349-49 MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA EX-CONTROLADOR-GERAL CPF 351.779.262-49 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 127/2013 - PLENO

Fiscalização de Atos e Contratos. Ministério Público Estadual. Autuação como Denúncia. Retificação. Inspeção Especial. Preliminar de ilegitimidade passiva arguida por Ex-Vice-Presidente da Comissão Permanente de Licitação. Não ingerência em qualquer fase do processo licitatório. Comprovação. Acolhimento. Prestação de serviços de transporte escolar. Descumprimento de dispositivos da Lei nº 8.666/93, da Lei nº 4.320/64. Aplicação de multa aos responsáveis por atos praticados com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Denúncia formulada pelo Ministério Público do Estado de Rondônia solicitando a realização de auditoria, “in loco”, para verificação de possíveis irregularidades na administração da Prefeitura e da Câmara Municipal de São Miguel do Guaporé, a partir de diversos procedimentos instaurados no âmbito da Promotoria Pública daquele Município, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Determinar a retificação da autuação da presente Denúncia para Fiscalização de Atos e Contratos, conforme exposto no item 14 do voto;

II – Acolher a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela Senhora Gisele Timóteo da Silva, Ex-Vice-Presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município, e, por consequência, excluir sua responsabilidade com relação ao presente feito, pelas razões destacadas no item 17 do Voto;

III – Considerar ilegais, nos termos do artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 154/96, os atos administrativos fiscalizados, relativos a despesas com serviços de transporte escolar no Processo Administrativo nº 108/2007 da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, em face das irregularidades a seguir enumeradas:

a) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal, solidariamente com a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL, e o Senhor DEZINHO FERREIRA BRITO, Ex-Assessor Jurídico do Município:

a.1) violação aos princípios da legalidade e da eficiência insculpidos no artigo 37 da Constituição Federal, por descumprimento do artigo 40 da Lei Federal nº 8.666/93, caput, incisos III, XIV, “b”, “c” e “d”, por não fazer constar do preâmbulo do edital a forma de execução dos serviços; não fazer constar do edital: a) previsão de sanções para o caso de inadimplemento; b) cronograma de desembolso máximo por período, em conformidade com a disponibilidade de recursos financeiros; c) critério de atualização financeira dos valores a serem pagos, desde a data final do período de adimplemento de cada parcela até a data do efetivo pagamento; d) compensações financeiras e penalizações, por eventuais atrasos, e descontos, por eventuais antecipações de pagamentos.

b) De responsabilidade da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação:

b.1) violação ao princípio da legalidade insculpido no artigo 37 da Constituição Federal, por descumprimento do artigo 67, combinado com o artigo 73, inciso I, alíneas “a” e “b”, da Lei Federal nº 8.666/93, ante a não constituição de comissão para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato.

c) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal, e da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação:

c.1) violação aos princípios da legalidade e do planejamento insculpidos no artigo 37 da Constituição Federal, por descumprimento dos artigos 1º, 2º, parágrafo único, e 3º, combinado com o artigo 60, parágrafo único, da Lei Federal nº 8.666/93, por realizar despesa sem contrato, no valor de R$ 39.370,00 (trinta e nove mil, trezentos e setenta reais), com a empresa Ubirajara Vieira Bilibio ME., e no valor de R$ 13.795,00 (treze mil setecentos e noventa e cinco reais) com a empresa Brozeguini & Diniz Ltda.; por descumprimento do artigo 8º combinado com o artigo 55, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93; e por não programar a execução dos serviços considerando os prazos de sua execução.

IV – Multar em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “a.1” e “c.1” retro;

V – Multar em R$1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) a Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “b.1” e “c.1” retro;

VI – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alínea “a.1” retro;

VII – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor DEZINHO FERREIRA BRITO, Ex-Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alínea “a.1” retro;

VIII – Determinar aos Senhores Paulo Nóbrega de Almeida, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Guaporé; Edna Oliveira Santos Arruda, Ex-Secretária Municipal de Educação; Christiane Barbosa Sabino, Ex-Presidente da CPL; e Dezinho Ferreira Brito, ex-Assessor Jurídico, que procedam ao recolhimento, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação da Decisão, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do valor das multas individualmente aplicadas, sendo que, decorrido o prazo ora fixado, sem os devidos recolhimentos, os valores das multas serão atualizados monetariamente nos termos do artigo 56 da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97;

IX – Autorizar desde já que, após o trânsito em julgado e sem que ocorra o recolhimento das multas consignadas nos itens IV a VII acima, seja iniciada cobrança judicial nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n.º 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte;

X – Determinar o encaminhamento de cópia dos Relatórios da Equipe de Inspeção Especial e do Corpo Técnico, do Parecer do Ministério Público de

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Contas e ao Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé;

XI - Dar conhecimento do inteiro teor deste Acórdão aos interessados; e

XII - Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para acompanhamento das sanções impostas e, por não se tratar de denúncia e nem representação, determinar o afastamento do caráter sigiloso deste processo.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Município de Vilhena

ACÓRDÃO

PROCESSO Nº: 5358/2012 INTERESSADA: ELIANE BACK VEREADORA DO MUNICÍPIO DE VILHENA ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NA DOAÇÃO DE IMÓVEL PELO MUNICÍPIO DE VILHENA À COOPERVILLI COOPERATIVA DE TRANSPORTE DE CARGAS LTDA. – EXERCÍCIO DE 2010 RESPONSÁVEL: JOSÉ LUIZ ROVER PREFEITO DO MUNICÍPIO DE VILHENA CPF Nº 591.002.149-49 RELATOR: CONSELHEIRO FRANCISCO CARVALHO DA SILVA

ACÓRDÃO Nº 126/2013 - PLENO

Representação. Vereadora Municipal. Atendimento aos pressupostos de admissibilidade. Conhecimento. Doação de imóvel público. Ausência de interesse público e inexistência de procedimento licitatório. Afronta ao disposto ao artigo 37, caput e inciso XXI da Constituição Federal, em especial aos princípios da legalidade, da impessoalidade e da moralidade. Descumprimento ao artigo 17, inciso I e §4º, da Lei Federal nº 8.666/93. Procedência. Ato ilegal. Reversão do bem imóvel ao patrimônio do Município. Multa e determinações. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Representação formulada pela Vereadora do Município de Vilhena, Senhora Eliane Back, sobre possíveis irregularidades na doação de um imóvel público à instituição privada denominada Coopervilli – Cooperativa de Transportes de Cargas de Vilhena – Ltda., inscrita no CNPJ sob nº 08.056.117/0001-07, pela inobservância dos preceitos legais, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, por unanimidade de votos, em:

I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, a retificação na capa do processo e no sistema de protocolo, substituindo o termo “Denúncia” por “Representação”;

II – Conhecer, em preliminar, da Representação formulada pela Senhora Eliane Back, Vereadora do Município de Vilhena, sobre possíveis irregularidades na doação de área de terra pública à Coopervilli – Cooperativa de Transportes de Cargas de Vilhena - Ltda., visto preencher os requisitos de admissibilidade insertos no artigo 80, parágrafo único, do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia;

III - Considerar ilegal, com efeitos ex tunc, a doação de imóvel feita pela Prefeitura Municipal de Vilhena à Coopervilli – Cooperativa de Transportes de Cargas de Vilhena - Ltda., referente ao Lote Único, Quadra 22, localizado no Setor 12 do Município de Vilhena, sob responsabilidade do Senhor José Luiz Rover, Prefeito Municipal, em razão do descumprimento ao artigo 17, §4º, da Lei nº 8.666/1993 e artigo 37, caput e XXI, da Constituição Federal, por inobservância aos princípios da legalidade, impessoalidade, isonomia e eficiência e em face da ausência de comprovado interesse público que justificasse a doação de terreno público sem licitação;

IV – Determinar ao Prefeito do Município de Vilhena que comprove a esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, a publicação do Decreto nº 27966/2013, que reverteu o imóvel ao patrimônio da Municipalidade, dando validade ao ato administrativo, sob pena de tornar-se sujeito à aplicação de sanção prevista no artigo 55, IV, da Lei Complementar nº 154/1996, sem prejuízo de outras cominações legais;

V – Multar em R$ 5.000,00 (cinco mil reais) o Senhor José Luiz Rover, na qualidade de Prefeito Municipal, com fundamento no artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/1996, em razão da doação irregular de imóvel público à Coopervilli – Cooperativa de Transportes de Cargas de Vilhena - Ltda., em desrespeito às normas contidas no artigo 17, § 4º, da Lei nº 8.666/1993 e artigo 37, caput e XXI, da Constituição Federal; fixando o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação, para que proceda ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, na forma do artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/1997. Decorrido o prazo ora fixado, sem o devido recolhimento, a multa será atualizada monetariamente, nos termos do artigo 56 da Lei Complementar nº 154/1996, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/1997;

VI – Determinar ao atual gestor da Prefeitura Municipal de Vilhena que, doravante, dê preferência ao instituto da concessão do direito real de uso, mediante prévia licitação e autorização legislativa, devendo sempre estar demonstrado o interesse público;

VII – Determinar que seja afastado o caráter sigiloso do processo, tendo em vista a ausência de circunstâncias que autorizem a permanência de restrição ao acesso a suas informações;

VIII – Dar ciência aos interessados do teor deste Acórdão;

IX – Determinar ao Departamento do Pleno que, adotadas as medidas de praxe, permaneçam os autos naquele Departamento, para acompanhamento do feito, que, não sobrevindo pagamento da multa aplicada, expedirá título executivo para cobrança judicial.

Participaram da Sessão os Senhores Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA (Relator), PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES; o Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO; a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA.

Sala das Sessões, 12 de dezembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

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41 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro Relator ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M.P. junto ao TCE-RO

Atos da Presidência

Portarias

Portaria n. 139 de 11 de fevereiro de 2014.

Concede Suprimento de Fundos.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “b” da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOe TCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 0159/2014 resolve:

Art. 1º. Conceder Suprimento de Fundos em regime de adiantamento ao servidor MANOEL AMORIM DE SOUZA, ASSISTENTE DE GABINETE, cadastro n 92, na quantia de R$ 3.500,00 (três mil quinhentos reais).

CÓDIGO PROGRAMÁTICO NATUREZA DE DESPESA VALOR (R$)

01.122.1265.2981.0000 3.3.90.30 1.500,00

01.122.1265.2981.0000 3.3.90.36 500,00

01.122.1265.2981.0000 3.3.90.39 1.500,00

Art. 2º. O prazo de aplicação do adiantamento será no período de 10.2.2014 a 11.3.2014, que será utilizado para cobrir despesas com manutenção das instalações da Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena e do veículo oficial L200/TRITON/NDE-7938, com apresentação de prestação de contas dentro dos 5 (cinco) dias subseqüentes do término do prazo de aplicação.

Art. 3º A Divisão de Contabilidade – DIVCONT do Departamento de Finanças – DEFIN efetuará os registros referentes à caracterização da responsabilidade do agente e as conferências da documentação comprobatória da aplicação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 10.2.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 140 de 11 de fevereiro de 2014.

Concede Suprimento de Fundos.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 1º, inciso I, alínea “b” da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOe TCE-RO n. 219 – ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 0164/2014 resolve:

Art. 1º. Conceder Suprimento de Fundos em regime de adiantamento ao servidor OSMARINO DE LIMA, MOTORISTA, cadastro n 163, na quantia de R$ 7.000,00 (sete mil reais).

CÓDIGO PROGRAMÁTICO NATUREZA DE DESPESA VALOR (R$)

01.122.1220.2977.0000 3.3.90.30 6.000,00

01.122.1220.2977.0000 3.3.90.39 1.000,00

Art. 2º. O prazo de aplicação do adiantamento será no período de 12.2.2014 a 26.2.2014, que será utilizado para cobrir despesas com abastecimento e manutenção do veículo oficial L200/TRITON/NBG-8351, bem como do ônibus cedido pelo TJ-RO, objetivando a condução da equipe desta Corte de Contas que desenvolverá atividades no "IX Encontro sobre Atualização Administrativa", promovido pela ESCon/TCE-RO, nos municípios de Colorado D'Oeste, Alvorada D'Oeste e Rolim de Moura - RO, com apresentação de prestação de contas dentro dos 5 (cinco) dias subseqüentes do término do prazo de aplicação.

Art. 3º A Divisão de Contabilidade – DIVCONT do Departamento de Finanças – DEFIN efetuará os registros referentes à caracterização da responsabilidade do agente e as conferências da documentação comprobatória da aplicação.

Art. 4º Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos a partir de 12.2.2014.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Relações e Relatórios

RELAÇÃO DE COMPRAS

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Extrato da relação das compras efetuadas no mês de JAN/2014 Publicação no Diário Oficial Eletrônico do Tribunal de Contas(LC 592/2010 e Res. 73/2011/(TCE-RO)), em obediência a Lei nº 8.666/93, Artigo 16.

FORNECEDOR N.FISCAL MATERIAL UN QTDE P. UNIT TOTAL

AUTO POSTO AMAZONAS LTDA - ME 7319 Gasolina comum lt 270 3,02 814,32

7319 Óleo diesel lt 525 2,43 1.277,85

INFORSHOPSUPRIMENTOS LTDA 7365 Kit Fotocondutor C540X74G Preto e Color (Lexmark) un 17 900,00 15.300,00

Joradi Comercio e Serviços Ltda Epp 366 Adaptador DVI-Displayport un 175 56,00 9.800,00

TOTAL 27.192,17

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42 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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JAIR DANDOLINE PESSETTI Diretor do DESG ANTÔNIO CARLOS SIQUEIRA FERREIRA DE ASSIS Chefe da Divisão de Patrimônio, Material e Almoxarifado

Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 3966/13 - TCE-RO INTERESSADA: Beatriz Duarte Raposo ASSUNTO: Conversão em pecúnia dos dias trabalhados em comissão

Decisão n. 020/14/GP

ADMINISTRATIVO. FOLGA COMPENSATÓRIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. APLICABILIDADE. RESOLUÇÃO 128/13. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. A Res. n. 128/2013/TCE-RO disciplina os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias dos servidores deste Tribunal, e considera um dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas. 2. A mesma Resolução ainda prevê a possibilidade de conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre. 3. Considerando a apuração da Segesp, verifica-se que a servidora, embora tenha requerido a conversão de 18 dias de folga compensatória em pecúnia, faz jus à conversão de 14 dias. 4. Aplicável ao caso a aludida Resolução, pois embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 30.10.2013, posteriormente à edição da norma. 5. Deferimento parcial, e determinação para ciência da servidora e arquivamento do processo.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pela servidora Beatriz Duarte Raposo, objetivando a conversão em pecúnia de 18 dias trabalhados na Comissão instaurada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 02/08).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 003/Segesp – fls. 27/28), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 020/2014-ASSEJUR/GP (fls. 30/31), nos seguintes termos:

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que o pedido formulado pela servidora em converter em pecúnia não poderá ser acolhido, podendo a Administração adotar as providências necessárias a compensar em folgas os dias efetivamente trabalhados na implementação e desenvolvimento do Processo Eletrônico nesta Corte de Contas, evitando assim o locupletamento pela Administração, uma vez que para toda prestação de serviço deverá haver uma contraprestação.

É o relatório.

3. O pleito da servidora merece parcial acolhimento.

4. De fato, autoriza o art. 2º, § 4º da Resolução n. 128/2013/TCE-RO, alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, a concessão de folgas compensatórias, considerando o horário de funcionamento do Tribunal, das 07h30min às 13h30min:

Art. 2º. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia poderão ser concedidas folgas compensatórias em razão de:

I – doação de sangue, conforme previsto na Lei Estadual n.865, de 22.12.1999;

II – serviços prestados à Justiça Eleitoral, conforme previsto na Lei Federal n.9.504, de 30.9.1997;

III – atuação como defensor dativo em procedimentos administrativos disciplinares;

IV – atuação durante o recesso; e

V – atuação em processos seletivos.

(...)

§4º. Para os efeitos desta Resolução considera-se 1 (um) dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas, conforme definido em Resolução.

5. É também o mesmo artigo, em seu § 1º, que permite a concessão de outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I da Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre.

6. Desta feita, compulsando a documentação encartada, verifica-se que a requerente foi designada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico deste Tribunal de Contas, mediante a customização do Sistema Tramita, por meio da Portaria n. 896, de 26.06.2013, a qual determinou que tais atividades seriam desenvolvidas no horário das 14h às 18h, entre os dias 10.06.2013 e 09.07.2013(fls. 04).

7. Posteriormente, a Portaria n. 1070, de 22.07.2013, prorrogou o prazo para o término dos trabalhos pela Comissão até 31.07.2013 (fls. 05).

8. Diante disso, nos autos registrados sob o n. 1918/2013, como Presidente em Exercício, fui instado a me manifestar acerca da quantidade de dias trabalhados pelos membros da Comissão. Na oportunidade, detectando listas de presenças faltantes, determinei que se anotasse nos assentos funcionais dos servidores os dias e as horas efetivamente trabalhadas (fls. 26).

9. Assim, a Secretaria de Gestão de Pessoas, alicerçada no Relatório de Consolidação dos Dias Trabalhados pela Comissão de Desenvolvimento e Implantação do processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 06/08 e 19/21), apurou que a servidora, de forma dissonante do requerido por ela, computou “14 dias efetivamente trabalhados, tendo em vista a jornada de 6 horas, os quais devem ser considerados para fins de folga compensatória ou conversão em pecúnia, caso a servidora faça jus” (Instrução n. 003/Segesp – fls. 27/28).

10. Ademais, acerca da aplicabilidade da aludida Resolução, não merece prosperar o argumento da ASSEJUR de que o advento da Resolução n. 128/2013/TCE-RO é posterior ao período em que a servidora esteve designada para compor a Comissão (fls. 30/31).

11. De fato, a Resolução n. 128/2013/TCE-RO, disciplinando os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias e ao gozo de licença-prêmio por assiduidade dos servidores deste Tribunal, data de 16.08.2013, tendo sido publicada no DO n. 501, 27.08.2013 e alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, de 08.10.2013, publicada no DO n. 531, de 09.10.2013.

12. Todavia, ao contrário do afirmado pela ASSEJUR, perfeitamente aplicável a legislação em testilha.

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43 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

13. Isto porque, ao contrário do que se depreende do parecer jurídico, não houve retroação de lei para abarcar fato anterior ao seu advento. Embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 30.10.2013, posteriormente à edição da norma.

14. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido da servidora Beatriz Duarte Raposo para converter em pecúnia 14 dias de folga compensatória, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira para tanto.

15. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Certifique-se a disponibilidade orçamentária e financeira para pagamento dos 14 dias devidos;

II - Dê-se ciência à servidora do teor da presente Decisão;

III – Arquive-se o presente processo.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 3953/13 - TCE-RO INTERESSADO: Marco Túlio Trindade de Souza Seixas ASSUNTO: Conversão em pecúnia dos dias trabalhados em comissão

Decisão n. 021/14/GP

ADMINISTRATIVO. FOLGA COMPENSATÓRIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. APLICABALIDADE. RESOLUÇÃO 128/13. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. A Res. n. 128/2013/TCE-RO disciplina os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias dos servidores deste Tribunal, e considera um dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas. 2. A mesma Resolução ainda prevê a possibilidade de conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre. 3. Considerando a apuração da Segesp, verifica-se que o servidor, embora tenha requerido a conversão de 7 dias de folga compensatória em pecúnia, faz jus à conversão de 5 dias. 4. Aplicável ao caso a aludida Resolução, pois embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 29.10.2013, posteriormente à edição da norma. 5. Deferimento parcial, e determinação para ciência do servidor e arquivamento do processo.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor Marco Túlio Trindade de Souza Seixas, objetivando a conversão em pecúnia de sete dias trabalhados na Comissão instaurada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 02/08).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 001/Segesp – fls. 27/28), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 023/2014-ASSEJUR/GP (fls. 30/31), nos seguintes termos:

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que o pedido formulado pelo servidor em converter em pecúnia não poderá ser acolhido, podendo a Administração adotar as providências necessárias a compensar em folgas os 05 (cinco) dias efetivamente trabalhados na implementação e desenvolvimento do Processo Eletrônico nesta Corte de Contas, evitando assim o locupletamento pela Administração, uma vez que para toda prestação de serviço deverá haver uma contraprestação.

É o relatório.

3. O pleito do servidor merece parcial acolhimento.

4. De fato, autoriza o art. 2º, § 4º da Resolução n. 128/2013/TCE-RO, alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, a concessão de folgas compensatórias, considerando o horário de funcionamento do Tribunal, das 07h30min às 13h30min:

Art. 2º. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia poderão ser concedidas folgas compensatórias em razão de:

I – doação de sangue, conforme previsto na Lei Estadual n.865, de 22.12.1999;

II – serviços prestados à Justiça Eleitoral, conforme previsto na Lei Federal n.9.504, de 30.9.1997;

III – atuação como defensor dativo em procedimentos administrativos disciplinares;

IV – atuação durante o recesso; e

V – atuação em processos seletivos.

(...)

§4º. Para os efeitos desta Resolução considera-se 1 (um) dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas, conforme definido em Resolução.

5. É também o mesmo artigo, em seu § 1º, que permite a concessão de outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I da Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre.

6. Desta feita, compulsando a documentação encartada, verifica-se que o requerente foi designado para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico deste Tribunal de Contas, mediante a customização do Sistema Tramita, por meio da Portaria n. 896, de 26.06.2013, a qual determinou que tais atividades seriam desenvolvidas no horário das 14h às 18h, entre os dias 10.06.2013 e 09.07.2013(fls. 03).

7. Posteriormente, a Portaria n. 1070, de 22.07.2013, prorrogou o prazo para o término dos trabalhos pela Comissão até 31.07.2013.

8. Diante disso, nos autos registrados sob o n. 1918/2013, como Presidente em Exercício, fui instado a me manifestar acerca da quantidade de dias trabalhados pelos membros da Comissão. Na oportunidade, detectando listas de presenças faltantes, determinei que se anotasse nos assentos funcionais dos servidores os dias e as horas efetivamente trabalhadas (fls. 26).

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44 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

9. Assim, a Secretaria de Gestão de Pessoas, alicerçada no Relatório de Consolidação dos Dias Trabalhados pela Comissão de Desenvolvimento e Implantação do processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 06/08 e 19/21), apurou que o servidor, de forma dissonante do requerido por ele, computou “5 dias efetivamente trabalhados, tendo em vista a jornada de 6 horas, os quais devem ser considerados para fins de folga compensatória ou conversão em pecúnia, caso o servidor faça jus” (Instrução n. 001/Segesp – fls. 27/28).

10. Ademais, acerca da aplicabilidade da aludida Resolução, não merece prosperar o argumento da ASSEJUR de que o advento da Resolução n. 128/2013/TCE-RO é posterior ao período em que o servidor esteve designado para compor a Comissão (fls. 30/31).

11. De fato, a Resolução n. 128/2013/TCE-RO, disciplinando os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias e ao gozo de licença-prêmio por assiduidade dos servidores deste Tribunal, data de 16.08.2013, tendo sido publicada no DO n. 501, 27.08.2013 e alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, de 08.10.2013, publicada no DO n. 531, de 09.10.2013.

12. Todavia, ao contrário do afirmado pela ASSEJUR, perfeitamente aplicável a legislação em testilha.

13. Isto porque, ao contrário do que se depreende do parecer jurídico, não houve retroação de lei para abarcar fato anterior ao seu advento. Embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 29.10.2013, posteriormente à edição da norma.

14. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido do servidor Marco Túlio de Souza Seixas para converter em pecúnia cinco dias de folga compensatória, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira para tanto.

15. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Certifique-se a disponibilidade orçamentária e financeira para pagamento dos cinco dias devidos;

II - Dê-se ciência ao servidor do teor da presente Decisão;

III – Arquive-se o presente processo.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 3980/13 - TCE-RO INTERESSADO: José Jacob da Silva Guarate ASSUNTO: Conversão em pecúnia dos dias trabalhados em comissão

Decisão n. 022/14/GP

ADMINISTRATIVO. FOLGA COMPENSATÓRIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. APLICABALIDADE. RESOLUÇÃO 128/13. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. A Res. n. 128/2013/TCE-RO disciplina os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias dos servidores deste Tribunal, e considera um dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas. 2. A mesma Resolução ainda prevê a possibilidade de conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre. 3. Considerando a apuração da Segesp, verifica-se que o servidor, embora tenha requerido a conversão de 25 dias de folga compensatória em pecúnia, faz jus à conversão de 20 dias. 4. Aplicável ao caso a aludida Resolução, pois embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 07.11.2013, posteriormente à edição da norma. 5. Deferimento parcial, e determinação para ciência do servidor e arquivamento do processo.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor José Jacob da Silva Guarate, objetivando a conversão em pecúnia de 25 dias trabalhados na Comissão instaurada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 02/05).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 005/Segesp – fls. 21/22), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 019/2014-ASSEJUR/GP (fls. 24/25), nos seguintes termos:

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que o pedido formulado pelo servidor em converter em pecúnia não poderá ser acolhido, podendo a Administração adotar as providências necessárias a compensar em folgas os dias efetivamente trabalhados na implementação e desenvolvimento do Processo Eletrônico nesta Corte de Contas, evitando assim o locupletamento pela Administração, uma vez que para toda prestação de serviço deverá haver uma contraprestação.

É o relatório.

3. O pleito do servidor merece parcial acolhimento.

4. De fato, autoriza o art. 2º, § 4º da Resolução n. 128/2013/TCE-RO, alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, a concessão de folgas compensatórias, considerando o horário de funcionamento do Tribunal, das 07h30min às 13h30min:

Art. 2º. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia poderão ser concedidas folgas compensatórias em razão de:

I – doação de sangue, conforme previsto na Lei Estadual n.865, de 22.12.1999;

II – serviços prestados à Justiça Eleitoral, conforme previsto na Lei Federal n.9.504, de 30.9.1997;

III – atuação como defensor dativo em procedimentos administrativos disciplinares;

IV – atuação durante o recesso; e

V – atuação em processos seletivos.

(...)

§4º. Para os efeitos desta Resolução considera-se 1 (um) dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas, conforme definido em Resolução.

Page 45: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO | Tribunal de Contas ... · ... Acompanhem a elaboração e o fiel cumprimento do Plano de carreira e ... Tribunal de Contas ( ... UNIDADE: PROCURADORIA-GERAL

45 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

5. É também o mesmo artigo, em seu § 1º, que permite a concessão de outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I da Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre.

6. Desta feita, compulsando a documentação encartada, verifica-se que o requerente foi designado para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico deste Tribunal de Contas, mediante a customização do Sistema Tramita, por meio da Portaria n. 896, de 26.06.2013, a qual determinou que tais atividades seriam desenvolvidas no horário das 14h às 18h, entre os dias 10.06.2013 e 09.07.2013(fls. 11).

7. Posteriormente, a Portaria n. 1070, de 22.07.2013, prorrogou o prazo para o término dos trabalhos pela Comissão até 31.07.2013 (fls. 12).

8. Diante disso, nos autos registrados sob o n. 1918/2013, como Presidente em Exercício, fui instado a me manifestar acerca da quantidade de dias trabalhados pelos membros da Comissão. Na oportunidade, detectando listas de presenças faltantes, determinei que se anotasse nos assentos funcionais dos servidores os dias e as horas efetivamente trabalhadas (fls. 20).

9. Assim, a Secretaria de Gestão de Pessoas, alicerçada no Relatório de Consolidação dos Dias Trabalhados pela Comissão de Desenvolvimento e Implantação do processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 08/15), apurou que o servidor, de forma dissonante do requerido por ele, computou “20 dias efetivamente trabalhados, numa jornada de 6 horas, os quais devem ser considerados para fins de folga compensatória ou conversão em pecúnia, caso o servidor faça jus” (Instrução n. 005/Segesp – fls. 21/22).

10. Ademais, acerca da aplicabilidade da aludida Resolução, não merece prosperar o argumento da ASSEJUR de que o advento da Resolução n. 128/2013/TCE-RO é posterior ao período em que o servidor esteve designado para compor a Comissão (fls. 24/25).

11. De fato, a Resolução n. 128/2013/TCE-RO, disciplinando os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias e ao gozo de licença-prêmio por assiduidade dos servidores deste Tribunal, data de 16.08.2013, tendo sido publicada no DO n. 501, 27.08.2013 e alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, de 08.10.2013, publicada no DO n. 531, de 09.10.2013.

12. Todavia, ao contrário do afirmado pela ASSEJUR, perfeitamente aplicável a legislação em testilha.

13. Isto porque, ao contrário do que se depreende do parecer jurídico, não houve retroação de lei para abarcar fato anterior ao seu advento. Embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 07.11.2013, posteriormente à edição da norma.

14. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido do servidor José Jacob da Silva Guarate para converter em pecúnia 20 dias de folga compensatória, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira para tanto.

15. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Certifique-se a disponibilidade orçamentária e financeira para pagamento dos 20 dias devidos;

II - Dê-se ciência ao servidor do teor da presente Decisão;

III – Arquive-se o presente processo.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 3979/13 - TCE-RO INTERESSADO: Edney Carvalho Monteiro ASSUNTO: Conversão em pecúnia dos dias trabalhados em comissão

Decisão n. 023/14/GP

ADMINISTRATIVO. FOLGA COMPENSATÓRIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. APLICABALIDADE. RESOLUÇÃO 128/13. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. A Res. n. 128/2013/TCE-RO disciplina os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias dos servidores deste Tribunal, e considera um dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas. 2. A mesma Resolução ainda prevê a possibilidade de conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre. 3. Considerando a apuração da Segesp, verifica-se que o servidor, embora tenha requerido a conversão de 25 dias de folga compensatória em pecúnia, faz jus à conversão de 20 dias. 4. Aplicável ao caso a aludida Resolução, pois embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 07.11.2013, posteriormente à edição da norma. 5. Deferimento parcial, e determinação para ciência do servidor e arquivamento do processo.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor Edney Carvalho Monteiro, objetivando a conversão em pecúnia de 25 dias trabalhados na Comissão instaurada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 02/05).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 004/Segesp – fls. 26/27), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 013/2014-ASSEJUR/GP (fls. 29/30), nos seguintes termos:

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que o pedido formulado pelo servidor em converter em pecúnia não poderá ser acolhido, podendo a Administração adotar as providências necessárias a compensar em folgas os dias efetivamente trabalhados na implementação e desenvolvimento do Processo Eletrônico nesta Corte de Contas, evitando assim o locupletamento pela Administração, uma vez que para toda prestação de serviço deverá haver uma contraprestação.

É o relatório.

3. O pleito do servidor merece parcial acolhimento.

4. De fato, autoriza o art. 2º, § 4º da Resolução n. 128/2013/TCE-RO, alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, a concessão de folgas compensatórias, considerando o horário de funcionamento do Tribunal, das 07h30min às 13h30min:

Art. 2º. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia poderão ser concedidas folgas compensatórias em razão de:

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46 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – doação de sangue, conforme previsto na Lei Estadual n.865, de 22.12.1999;

II – serviços prestados à Justiça Eleitoral, conforme previsto na Lei Federal n.9.504, de 30.9.1997;

III – atuação como defensor dativo em procedimentos administrativos disciplinares;

IV – atuação durante o recesso; e

V – atuação em processos seletivos.

(...)

§4º. Para os efeitos desta Resolução considera-se 1 (um) dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas, conforme definido em Resolução.

5. É também o mesmo artigo, em seu § 1º, que permite a concessão de outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I da Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre.

6. Desta feita, compulsando a documentação encartada, verifica-se que o requerente foi designado para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico deste Tribunal de Contas, mediante a customização do Sistema Tramita, por meio da Portaria n. 896, de 26.06.2013, a qual determinou que tais atividades seriam desenvolvidas no horário das 14h às 18h, entre os dias 10.06.2013 e 09.07.2013(fls. 08).

7. Posteriormente, a Portaria n. 1070, de 22.07.2013, prorrogou o prazo para o término dos trabalhos pela Comissão até 31.07.2013 (fls. 17).

8. Diante disso, nos autos registrados sob o n. 1918/2013, como Presidente em Exercício, fui instado a me manifestar acerca da quantidade de dias trabalhados pelos membros da Comissão. Na oportunidade, detectando listas de presenças faltantes, determinei que se anotasse nos assentos funcionais dos servidores os dias e as horas efetivamente trabalhadas (fls. 25).

9. Assim, a Secretaria de Gestão de Pessoas, alicerçada no Relatório de Consolidação dos Dias Trabalhados pela Comissão de Desenvolvimento e Implantação do processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 03/05 e 18/20), apurou que o servidor, de forma dissonante do requerido por ele, computou “20 dias efetivamente trabalhados, numa jornada de 6 horas, os quais devem ser considerados para fins de folga compensatória ou conversão em pecúnia, caso o servidor faça jus” (Instrução n. 004/Segesp – fls. 26/27).

10. Ademais, acerca da aplicabilidade da aludida Resolução, não merece prosperar o argumento da ASSEJUR de que o advento da Resolução n. 128/2013/TCE-RO é posterior ao período em que o servidor esteve designado para compor a Comissão (fls. 29/30).

11. De fato, a Resolução n. 128/2013/TCE-RO, disciplinando os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias e ao gozo de licença-prêmio por assiduidade dos servidores deste Tribunal, data de 16.08.2013, tendo sido publicada no DO n. 501, 27.08.2013 e alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, de 08.10.2013, publicada no DO n. 531, de 09.10.2013.

12. Todavia, ao contrário do afirmado pela ASSEJUR, perfeitamente aplicável a legislação em testilha.

13. Isto porque, ao contrário do que se depreende do parecer jurídico, não houve retroação de lei para abarcar fato anterior ao seu advento. Embora o

surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 07.11.2013, posteriormente à edição da norma.

14. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido do servidor Edney Carvalho Monteiro para converter em pecúnia 20 dias de folga compensatória, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira para tanto.

15. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Certifique-se a disponibilidade orçamentária e financeira para pagamento dos 20 dias devidos;

II - Dê-se ciência ao servidor do teor da presente Decisão;

III – Arquive-se o presente processo.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 3954/13 - TCE-RO INTERESSADO: Miguel Garcia de Queiroz ASSUNTO: Conversão em pecúnia dos dias trabalhados em comissão

Decisão n. 024/14/GP

ADMINISTRATIVO. FOLGA COMPENSATÓRIA. CONVERSÃO EM PECÚNIA. APLICABALIDADE. RESOLUÇÃO 128/13. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. A Res. n. 128/2013/TCE-RO disciplina os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias dos servidores deste Tribunal, e considera um dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas. 2. A mesma Resolução ainda prevê a possibilidade de conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre. 3. Considerando a apuração da Segesp, verifica-se que o servidor, embora tenha requerido a conversão de 52 dias de folga compensatória em pecúnia, faz jus à conversão de 7 dias. 4. Aplicável ao caso a aludida Resolução, pois embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 30.10.2013, posteriormente à edição da norma. 5. Deferimento parcial, e determinação para ciência do servidor e arquivamento do processo.

Relatório

Trata-se de requerimento subscrito pelo servidor Miguel Garcia de Queiroz, objetivando a conversão em pecúnia de 52 dias trabalhados na Comissão instaurada para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 02/09).

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47 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n. 002/Segesp – fls. 28/29), a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 022/2014-ASSEJUR/GP (fls. 31/32), nos seguintes termos:

Nos termos da fundamentação supra, conclui-se que o pedido formulado pelo servidor em converter em pecúnia não poderá ser acolhido, podendo a Administração adotar as providências necessárias a compensar em folgas os 07 (sete) dias efetivamente trabalhados na implementação e desenvolvimento do Processo Eletrônico nesta Corte de Contas, evitando assim o locupletamento pela Administração, uma vez que para toda prestação de serviço deverá haver uma contraprestação.

É o relatório.

3. O pleito do servidor merece parcial acolhimento.

4. De fato, autoriza o art. 2º, § 4º da Resolução n. 128/2013/TCE-RO, alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, a concessão de folgas compensatórias, considerando o horário de funcionamento do Tribunal, das 07h30min às 13h30min:

Art. 2º. No âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia poderão ser concedidas folgas compensatórias em razão de:

I – doação de sangue, conforme previsto na Lei Estadual n.865, de 22.12.1999;

II – serviços prestados à Justiça Eleitoral, conforme previsto na Lei Federal n.9.504, de 30.9.1997;

III – atuação como defensor dativo em procedimentos administrativos disciplinares;

IV – atuação durante o recesso; e

V – atuação em processos seletivos.

(...)

§4º. Para os efeitos desta Resolução considera-se 1 (um) dia de trabalho a jornada completa cumprida de acordo com o horário de funcionamento do Tribunal de Contas, conforme definido em Resolução.

5. É também o mesmo artigo, em seu § 1º, que permite a concessão de outras folgas compensatórias, conforme o disposto na Seção IV do Capítulo I da Resolução, permitindo-se a conversão em pecúnia quando o afastamento for decorrente de prévia indicação do servidor, por ato da Presidência, para desenvolver atividade técnica específica, limitada essa designação a 30 dias por semestre.

6. Desta feita, compulsando a documentação encartada, verifica-se que o requerente foi designado para desenvolver e implantar o Processo Eletrônico deste Tribunal de Contas, mediante a customização do Sistema Tramita, por meio da Portaria n. 896, de 26.06.2013, a qual determinou que tais atividades seriam desenvolvidas no horário das 14h às 18h, entre os dias 10.06.2013 e 09.07.2013(fls. 04).

7. Posteriormente, a Portaria n. 1070, de 22.07.2013, prorrogou o prazo para o término dos trabalhos pela Comissão até 31.07.2013 (fls. 05).

8. Diante disso, nos autos registrados sob o n. 1918/2013, como Presidente em Exercício, fui instado a me manifestar acerca da quantidade de dias trabalhados pelos membros da Comissão. Na oportunidade, detectando listas de presenças faltantes, determinei que se anotasse nos

assentos funcionais dos servidores os dias e as horas efetivamente trabalhadas (fls. 27).

9. Assim, a Secretaria de Gestão de Pessoas, alicerçada no Relatório de Consolidação dos Dias Trabalhados pela Comissão de Desenvolvimento e Implantação do processo Eletrônico desta Corte de Contas (fls. 12/14 e 22/22), apurou que o servidor, de forma dissonante do requerido por ele, computou “7 dias efetivamente trabalhados, tendo em vista a jornada de 6 horas, os quais devem ser considerados para fins de folga compensatória ou conversão em pecúnia, caso o servidor faça jus” (Instrução n. 002/Segesp – fls. 28/29).

10. Ademais, acerca da aplicabilidade da aludida Resolução, não merece prosperar o argumento da ASSEJUR de que o advento da Resolução n. 128/2013/TCE-RO é posterior ao período em que o servidor esteve designado para compor a Comissão (fls. 31/32).

11. De fato, a Resolução n. 128/2013/TCE-RO, disciplinando os procedimentos necessários à concessão de folgas compensatórias e ao gozo de licença-prêmio por assiduidade dos servidores deste Tribunal, data de 16.08.2013, tendo sido publicada no DO n. 501, 27.08.2013 e alterada pela Resolução n. 138/2013/TCE-RO, de 08.10.2013, publicada no DO n. 531, de 09.10.2013.

12. Todavia, ao contrário do afirmado pela ASSEJUR, perfeitamente aplicável a legislação em testilha.

13. Isto porque, ao contrário do que se depreende do parecer jurídico, não houve retroação de lei para abarcar fato anterior ao seu advento. Embora o surgimento do direito ao afastamento seja anterior à edição da norma, já que a comissão atuou entre os dias 10.06 e 31.07.2013, seu pedido para compensação dos dias trabalhados deu-se em 30.10.2013, posteriormente à edição da norma.

14. Diante do exposto, DEFIRO PARCIALMENTE o pedido do servidor Miguel Garcia de Queiróz para converter em pecúnia 7 dias de folga compensatória, desde que certificada a disponibilidade orçamentária e financeira para tanto.

15. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Certifique-se a disponibilidade orçamentária e financeira para pagamento dos 7 dias devidos;

II - Dê-se ciência ao servidor do teor da presente Decisão;

III – Arquive-se o presente processo.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

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48 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DECISÃO

PROCESSO No: 3817/13 - TCE-RO INTERESSADO: Hacalias Borges Nascimento ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço

Decisão n. 026/14/GP

ADMINISTRATIVO. TEMPO DE SERVIÇO. AVERBAÇÃO. APOSENTADORIA. DISPONIBILIDADE. ANUÊNIOS. LICENÇA-PRÊMIO. DEFERIMENTO PARCIAL. DETERMINAÇÃO. 1. Comprovado o tempo de contribuição prestado ao IDARON e SEDUC, é de se averbar os períodos apenas para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, pois houve interrupção do vínculo com a Administração Pública Estadual, impedindo a concessão da licença-prêmio. 2. De igual modo, inviável a percepção de adicional de tempo de serviço, pois o art. 87 da LC 68/92 foi revogado pelo art. 17 da LC n° 1068/02. 3. Determinação para se efetuar os registros necessários na ficha funcional do servidor.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para averbação de tempo de serviço prestado pelo servidor Hacalias Borges Nascimento para todos os fins legais (fls. 02).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instrução n° 214/Segesp – fls. 05), a Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n° 598/13-ASSEJUR/TCER, nos seguintes termos (fls. 8/9):

Face às sobreditas razões, e tudo mais que consta destes autos, conclui-se que o pedido de averbação do tempo de serviço prestado ao Estado de Rondônia, devidamente certificado às fls. 03, poderá ser acolhido, para efeito de disponibilidade e aposentadoria, na esteira do dispositivo acima mencionado.

3. Ressalte-se que o tempo de serviço do requerente encontra-se vinculado ao regime próprio de previdência do Estado de Rondônia, motivo pelo qual cabe a esta Corte de Contas a sua averbação para os devidos fins.

É o relatório.

4. Compulsando os autos, verifica-se que o tempo de serviço que se pretende averbar será válido apenas para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, conforme previsão do art. 139, III, da Lei Complementar n° 68/92.

5. Segundo a Certidão de Tempo de Serviço, de 09.10.13, expedida pela Secretaria de Estado da Administração do Governo de Rondônia (fls. 03) e a Instrução n° 214/Segesp (fls. 05), o requerente laborou durante os seguintes períodos:

EMPREGADOR REGIME PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

01 Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia - IDARON

Estatutário 23.08.2002 a 02.03.2010 2 anos, 9 meses e 14 dias

02 Secretaria de Estado da Educação do Governo de Rondônia - SEDUC

Estatutário 14.06.2005 a 01.03.2010 4 anos, 8 meses e 18 dias

TOTAL 7 anos, 5 meses e 28 dias

6. Com relação ao adicional de tempo de serviço, não mais é possível a sua percepção, considerando que o artigo 87 da Lei Complementar nº 68/92 versando sobre a concessão de anuênios foi revogado pelo artigo 17 da Lei Complementar n° 1068, de 19.04.02. Ademais, quando o requerente ingressou no serviço público estadual em 23.08.02, a lei não mais vigia.

7. De igual modo, a averbação do aludido tempo de serviço para fins de concessão de Licença Prêmio por Assiduidade é inexequível, pois houve o rompimento temporal do vínculo jurídico com a Administração Pública Estadual entre a exoneração do cargo ocupado na SEDUC, em 01.03.10, e a posse no cargo desta Corte de Contas, em 03.03.10 (fls. 03 e 05).

8. Desta feita, o tempo de serviço laborado na Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – IDARON e Secretaria de Estado da Educação do Governo de Rondônia - SEDUC, que somam 7 anos, 5 meses e 28 dias, deverá ser averbado nos assentamentos funcionais do servidor apenas para fins de aposentadoria e disponibilidade.

9. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Efetuem-se os registros necessários na ficha funcional do servidor Hacalias Borges Nascimento, para fins de aposentadoria e disponibilidade, do tempo de serviço prestado Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – IDARON e Secretaria de Estado da Educação do Governo de Rondônia - SEDUC, consoante previsão do art. 139, III, da Lei Complementar n° 68/92;

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49 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

II - Dê-se ciência ao interessado.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 1810/13 - TCE-RO INTERESSADA: Fllávia Almeida Limma ASSUNTO: Averbação de tempo de serviço

Decisão n. 027/14/GP

ADMINISTRATIVO. TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. AVERBAÇÃO. APOSENTADORIA. DISPONIBILIDADE. DETERMINAÇÃO. 1. Comprovado o tempo de serviço prestado ao Governo do Estado de Rondônia e à empresa J I dos Santos, é de se averbar os períodos apenas para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade, consoante previsão do art. 139, II e VII da LC n° 68/92. 2. Determinação para se efetuar os registros necessários na ficha funcional da servidora.

Relatório

Trata-se de processo instaurado para averbação de tempo de contribuição prestado pela servidora Fllávia Almeida Limma para todos os fins legais (fls. 01).

2. Instruídos os autos pela Secretaria de Gestão de Pessoas (Instruções nºs 102 e 210/Segesp – fls. 07 e 32), a averbação foi providenciada pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos de Rondônia, para fins de aposentadoria e disponibilidade (fls. 20/22).

3. A Assessoria Jurídica se manifestou por meio do Parecer n° 604/2013-ASSEJUR/TCE-RO, nos seguintes termos (fls. 35/36):

Diante da fundamentação supra, opinamos pelo deferimento do pedido, devendo ser averbado nos assentamentos da servidora o tempo de serviço consignado na certidão de fl. 02, para efeitos de aposentadoria e disponibilidade.

É o relatório.

4. Compulsando os autos, verifica-se que o tempo de contribuição que se pretende averbar será válido apenas para efeitos de aposentadoria e disponibilidade, conforme previsão do art. 139, I e VII, da Lei Complementar n° 68/92, o que já foi efetivado pelo Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - IPERON.

5. Segundo a Certidão de Tempo de Contribuição, de 09.01.13, expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (fls. 02/03), o Relatório de Períodos Anteriores Averbados do Iperon (fls. 20/22) e as Instruções n°s 102 e 210/Segesp (fls. 07 e 32), a requerente laborou durante os seguintes períodos:

EMPREGADOR REGIME PERÍODO DE CONTRIBUIÇÃO TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO

01 Governo do Estado de Rondônia Celetista 01.05.2002 a 31.10.2002 6 meses

02 Governo do Estado de Rondônia Celetista 20.05.2003 a 31.01.2004 8 meses e 11 dias

03 Secretaria de Estado da Educação - SEDUC

Celetista 26.04.2004 a 31.12.2004 9 meses e 5 dias

04 J I dos Santos Celetista 01.04.1998 a 30.04.1999 1 ano e 1 mês

TOTAL 3 anos, e 16 dias

6. Conforme anotado, o tempo de contribuição prestado ao Governo do Estado de Rondônia e a empresa J I dos Santos, por se tratar de serviço público prestado ao Estado de Rondônia e a iniciativa privada, sob o regime celetista, deve ser averbado para fins de aposentadoria e disponibilidade, consoante previsto no art. 139, I e VII, da Lei Complementar n° 68/92, que assim prescreve:

Art. 139 - Contar-se-á apenas para efeito de aposentadoria e disponibilidade o tempo de serviço:

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50 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

I – como contratado ou sob qualquer outra forma de admissão, desde que remunerada pelos cofres estaduais;

VII – em atividade privada, vinculada à Previdência Social.

7. Com relação aos demais efeitos da averbação, tais como à percepção de adicional de tempo de serviço e Licença Prêmio por Assiduidade, não são possíveis, por se tratar de serviço remunerado pelos cofres estaduais e em atividade privada.

8. Desta feita, o tempo de contribuição prestado ao Governo do Estado de Rondônia e a empresa J I dos Santos, que soma 3 anos e 16 dias deverá ser averbado nos assentamentos funcionais da servidora apenas para fins de aposentadoria e disponibilidade.

9. Assim sendo, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das seguintes providências:

I – Efetuem-se os registros necessários na ficha funcional da servidora Fllávia Almeida Limma, para fins de aposentadoria e disponibilidade, do tempo de serviço prestado ao Governo do Estado de Rondônia e a empresa I dos Santos, de acordo com o art. 139, II e VII, da Lei Complementar n° 68/92;

II - Dê-se ciência à interessada.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 14 de fevereiro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Sessões

Atas

ATA DO PLENO

ATA DA 20ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 14 DE NOVEMBRO 2013.

Aos quatorze dias do mês de novembro de dois mil e treze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência do Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, secretariado por JÚLIA AMARAL DE AGUIAR, Diretora do Departamento do Pleno. Presentes os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, BENEDITO ANTÔNIO ALVES e o Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Ausente o Conselheiro PAULO CURI NETO, devidamente justificado. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e à votação, a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO - O Presidente, Conselheiro, JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, comunicou ao Plenário o teor do Memorando nº 092/2013/GCBAA, subscrito pelo Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, o qual informa seu deslocamento ao Município de Cacoal para participar como palestrante no Seminário Rondoniense de Desenvolvimento Econômico e Social de Municípios, no período de 20 a 23 de novembro do corrente ano. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSO – Foi distribuído o PROCESSO Nº 3965/2013 (Processo de origem nº 2849/2011) - Recorrente: José Ribeiro da Silva Filho - Assunto: Pedido de Reexame ao Acórdão nº 91/2013-1ª Câmara - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, distribuído ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. COMUNICAÇÕES POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA e o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA definiram responsabilidade nos seguintes processos e documentos: 1 – DDR 48/2013 - PROCESSO Nº 3618/2012-

Interessada: Prefeitura Municipal de Chupinguaia - Assunto: Tomada de Contas Especial – apuração sobre possíveis desvios de recursos por parte da servidora Marisa Moreira - Responsáveis:Marisa Moreira – ex-secretária Municipal de Fazenda – CPF nº 457.572.162-04 e Deoclécio Antônio Gerhardt – ex-secretário Municipal de Planejamento - CPF nº 153.735.099-49; 2 – DDR 49/2013 - PROCESSO Nº 1906/2012 – (Apensos: 1031/11; 1688/11; 1784/11; 2010/11; 2392/11; 2756/11; 3209/11; 3421/11; 3781/11; 349/12; 315/12; 764/12; 2346/12 – vols. I e II) - Interessada: Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – Idaron - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 – Responsável: Marcelo Henrique de Lima Borges – Presidente – CPF nº 350.953.002-06; 3 – DDR 50/2013 - PROCESSO Nº 1962/13 –Interessado: Fundo Municipal de Assistência Social de Monte Negro - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2012 - Responsáveis: Adima de Souza Ramos – Secretária Municipal de Desenvolvimento Social – CPF nº 571.521.639-04, Cláudia Andréia Gomes Araújo – Contadora – CPF nº 000.132.242-71 - CRC/RO: 008298/O-7 - Vinícius José de Oliveira Peres Almeida – Controlador Interno - CPF nº 678.753.942-87; 4 – DDR 51/2013 -PROCESSO Nº 1991/13 – Interessado: Fundo Municipal de Saúde de Alto Paraíso - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2012 - Responsáveis: Romeu Reolon – Prefeito – CPF nº 577.325.589-87, Camilo Nogueira de Oliveira – Secretário Municipal de Saúde – CPF nº 142.990.201-97 e Edson Hippólito – Técnico em Contabilidade – CPF nº 395.959.351-15 - CRC/RO: 004002/O-7; 5 – DDR 52/2013 - PROCESSO Nº 1454/12 – Interessado: Fundo Municipal de Saúde de Alto Paraíso - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Responsáveis: Romeu Reolon – Prefeito – CPF nº 577.325.589-87, Camilo Nogueira de Oliveira – Secretário Municipal de Saúde – CPF nº 142.990.201-97 e Edson Hippólito – Técnico em Contabilidade – CPF nº 395.959.351-15 -CRC/RO: 004002/O-7; 6 – DDR 53/2013 - PROCESSO Nº 1913/2013 – (Apensos: 3360/2011; 858/2012; 883/2012 e 877/2012) - Interessada: Prefeitura Municipal de Cujubim - Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2012 – Responsável: Ernam Santana Amorim – Prefeito Municipal – CPF nº 670.803.752-15; 7 – DDR 54/2013 - PROCESSO Nº 1092/2013 - Interessado: Município de Guajará-Mirim - Assunto: Tomada de Contas Especial – em cumprimento à Decisão 138/2013 – Pleno - Responsáveis: Atalíbio José Pegorini – Prefeito Municipal – CPF nº 070.093.641-68, Sidomar Pontes da Costa – Secretário Municipal de Administração - período de 1.1 a 1.5.12 – CPF nº 420.295.382-72, Hilter Gomes Videira – Secretário Municipal de Administração – período de 1.5 a 14.5.12 – CPF nº 215.509.992-49, Leiriany Rodrigues Sampaio Dantas – Secretária Municipal de Administração – período 14.5 a 31.12.12 - CPF nº 652.563.952-20 e Paulo Roberto Araújo Bueno – Controlador-Geral do Município no exercício de 2012 - CPF nº 780.809.838-87; PROCESSO Nº 1361/2013 - Interessado:

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Município de Cujubim - Assunto: Tomada de Contas Especial – em cumprimento à Decisão 139/2013 – Pleno – Responsáveis: Ernan Santana Amorim – Prefeito Municipal - CPF nº 670.803.752-15, Sônia Aparecida Alexandre – Controladora-Geral do Município - CPF nº 611.505.502-44, Franciane Brito Alves Sampaio Souza – Secretária Municipal de Assistência Social, Neusa Gomes Barreto Abreu – Professora - CPF nº 454.356.937-72, Claudinei Pelizzon – Técnico em Agropecuária - CPF nº 897.897.419-87, Carlos Eduardo da Silva – Auxiliar de Enfermagem - CPF nº 469.708.942-15, Verônica de Freitas Pereira – Psicóloga - CPF nº 363.980.518-66, Nelci Almeida Assunção – Secretária Municipal de Educação - CPF nº 572.691.222-53, Juarez Rodrigues – Motorista da Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos - CPF nº 271.691.892-91, Itatiane Martinelli Palavicini – Agente Administrativo - CPF nº 949.144.789-00, Robson Dutra – Coordenador de Atendimento Geral - CPF nº 025.807.635-62, Carlos Donizete Souza Júnior – Secretário Municipal da Semagri - CPF nº 094.357.136-70, Leila Berenice Fockinik – Agente Administrativo - CPF nº 422.755.122-68 e Sirlene Aparecida Ferreira – Secretária Municipal de Saúde - CPF nº 597.020.012-34; 9 – DDR 56/2013 - PROCESSO Nº 1380/2012 –Interessado: Fundo Municipal de Saúde de Buritis - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2011 - Responsáveis: Elson de Souza Montes – Prefeito - CPF nº 162.128.512-04, Elizabeth Aparecida Campos – Secretária Municipal de Saúde de 1.7 a 31.12.11 - CPF nº 110.600.738-70, Romana Leal Pego – Secretária Municipal de Saúde de 1.1 a 2.5.11 - CPF nº 997.242.006-04, Selma Regina Ferreira de Almeida – Contadora - CPF nº 420.505.452-15 - CRC/RO: 005147/O-9 e Rafael Vicente Martins dos Reis – Controlador Interno - CPF nº 048.431.869-10. E proferiram decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 – Decisão 255/2013 - PROCESSO N° 3031/2012 - Assunto: Prestação de Contas – exercício 2010 – Interessado: Wanderley Araújo Gonçalves – Unidade: CMCHUP – Câmara Municipal de Chupinguaia; 2 – Decisão 256/2013 - PROCESSO Nº 01111/2013 - Unidade: Câmara Municipal de Ji-Paraná - Interessados: Nilton Cezar Rios – Vereador Presidente e Lilian Pereira da Silva Almeida – Contadora - Assunto: Gestão Fiscal 1º Semestre 2013; 3 – Decisão 257/2013 - PROTOCOLO: 12177/2013 - Interessado: Deputado José Hermínio Coelho - Unidade: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Assunto: Encaminha documentos; 4 – Decisão 258/2013 - PROTOCOLO Nº 11728/2013 - Interessada: Claudimara Giseli de Sousa - Secretária Municipal de Administração – Unidade: Município de São Francisco do Guaporé - Assunto: Restitui documentos; 5 – Decisão 259/2013 - PROCESSO Nº 01109/2013 - Unidade: Câmara Municipal de Seringueiras - Interessados: Deroz Gomes da Silva – Vereador Presidente e Sônia Boroviec – Contadora - Assunto: Gestão Fiscal 1º Semestre 2013; 6 – Decisão 260/2013 - PROCESSO Nº 2365/2010 - Interessada: Prefeitura Municipal de Ministro Andreazza - Assunto: Edital de processo seletivo simplificado - Responsáveis: Neuri Carlos Persch – Prefeito do Município de Ministro Andreazza -CPF nº 325.451.772-53 - Eliomar Cypriano Rigo – Secretário Municipal de Planejamento - CPF nº 470.633.277-04; 7 – Decisão 261/2013 - PROCESSO Nº 1976/2008 - Interessado: Cândida Alves de Castro - CPF 348.500.152-04 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Assembleia Legislativa do Estado – ALE/RO; 8 – Decisão 262/2013 - PROTOCOLOS Nº 11015 e 11275/2013 - Interessado: Ministério Público Estadual e outro - Assunto: Fiscalização de atos e contratos - Unidade: Ariquemes; 9 – Decisão 263/2013 - PROCESSO Nº 0535/2012 - Interessado: Antônio Carlos Alberti - Assunto: Denúncia – Descumprimento por Parte da Prefeitura Municipal de Ariquemes da Lei Complementar 131/2009 que Determina a Disponibilização de Informações sobre a Execução Orçamentária e Financeira - Unidade: Prefeitura Municipal de Ariquemes; 10 – Decisão 264/2013; PROCESSO Nº 2235/2013 - Interessado: Município de Alto Alegre dos Parecis - Assunto: Fiscalização de atos e contratos – dispensa de licitação; 11 – Decisão 265/2013 - PROCESSO Nº 1968/13 – Interessado: Município de Parecis – Assunto: Análise dos Relatórios Resumidos da Execução Orçamentária e de Gestão Fiscal – Exercício de 2013 – Responsável: Luiz Amaral de Brito – Prefeito Municipal - CPF nº 638.899.782-15; 12 – Decisão 266/2013 - PROCESSO Nº 3525/2013 - Interessado: Município de Seringueiras - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Armando Bernardo da Silva – Prefeito Municipal - CPF nº 157.857.728-41; 13 – Decisão 267/2013 - PROCESSO Nº 3531/2013 – Interessado: Município de São Francisco do Guaporé - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Gislaine Clemente – Prefeita Municipal – CPF nº 298.853.638-40; 14 – Decisão 268/2013 - PROCESSO Nº 00665/1992 - Interessada: Câmara Municipal de Vilhena - Assunto: Prestação de Contas - Responsável: Dirceu Hartmann; 15 – Decisão 269/2013 - PROCESSO Nº 00593/1995 - Interessado: Câmara Municipal de Itapuã do Oeste - Assunto: Prestação de Contas - Responsável: Itamar José Félix; 16 – Decisão 270/2013 - PROCESSO Nº 2664/1992 Interessado: Nilton Caetano de Souza – Ex-

Prefeito de Espigão do Oeste – CPF nº 090.556.652-15 - Assunto: Denúncia; 17 – Decisão 271/2013 - PROCESSO Nº 3522/2013- Interessado: Município de Ji-Paraná - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 – Responsável: Jesualdo Pires Ferreira Junior – Prefeito Municipal - CPF nº 183.975.917-67; 18 – Decisão 272/2013 - PROTOCOLO Nº 11927/2013 - Assunto: Consulta Interessada: Câmara Municipal de Alta Floresta; 19 – Decisão 273/2013 - PROTOCOLO Nº 10096/2013 - Assunto: Consulta - Interessado: Instituto de Previdência Social dos Servidores Públicos Municipais de Seringueiras - Responsável: Jerriane Pereira Salgado – Diretora Executiva; 20 – Decisão 274/2013 - PROTOCOLO Nº 11941/2013- Assunto: Consulta - Unidade: Câmara Municipal de Ji-Paraná - Interessado: Lincoln Assis de Astrê; 21 – Decisão 275/2013 - PROCESSO Nº 1191/1998 Interessado: Instituto de Previdência e Assistência Social dos Servidores de Nova Mamoré - Assunto: Prestação de Contas – Exercício 1997 - Quitação de débito; 22 – Decisão 276/2013 - PROCESSO Nº 3470/2007 - Assunto: Aposentadoria estadual - quitação da multa - Responsável : Rui Vieira de Sousa – Secretário da Sead à época – CPF 218.566.484-00; 23 – Decisão 277/2013 - PROCESSO Nº 3612/2013 - Interessado: Município de Alto Alegre dos Parecis – Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 – Responsável: Obadias Braz Odorico – Prefeito Municipal - CPF nº 288.101.202-72; 24 – Decisão 278/2013 - PROCESSO Nº 3664/2013 - Interessado: Município de Nova Brasilândia - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Gerson Neves – Prefeito Municipal - CPF nº 272.784.761-00; 25 – Decisão 279/2013 - PROCESSO Nº 3554/2013 - Interessado: Município de Parecis - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Luiz Amaral de Brito – Prefeito Municipal – CPF nº 638.899.782-15; 26 – Decisão 280/2013 - PROCESSO Nº 3762/2013 - Interessado: Município de Alta Floresta D’Oeste - Assunto : Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Valdoir Gomes Ferreira – Prefeito Municipal – CPF nº 169.941.401-72; Relator : Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva; 27 – Decisão 281/2013 - PROCESSO Nº 3763/2013- Interessado: Município de Costa Marques - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 - Responsável: Francisco Gonçalves Neto – Prefeito Municipal - CPF nº 037.118.622-68; 28 – Decisão 282/2013 - PROCESSO Nº 3761/2013 - Interessado: Jesualdo Pires Ferreira Júnior - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 177/CPL/2013 – Registro de Preços para Aquisição de Materiais Permanentes - Unidade: PMJIP – Prefeitura de Ji-Paraná - Objeto: Aquisição de Materiais Permanentes (Equipamentos de Comunicação, Eletrodomésticos, Áudio, Vídeo e Foto e Processamento de Dados), para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Educação; 29 – Decisão 283/2013 - PROCESSO Nº 3543/2013 – Interessado: Município de Alvorada do Oeste - Assunto: Projeção de Receita – Exercício de 2014 – Responsável: Raniery Luiz Fabris – Prefeito Municipal - CPF nº 420.097.582-34; 30 – Decisão 284/2013 - PROCESSO Nº 3732/2013 - Interessado: Jesualdo Pires – Prefeito Municipal - Assunto: Edital de Concurso Público – Edital n. 001/2013/PMJP/RO – Unidade: Prefeitura Municipal De Ji-Paraná; 31 – Decisão 285/2013 - PROCESSO Nº 865/2006 – Interessada: Rilda Cavalcante Nascimento - CPF 150.048.304-44 - Assunto: Aposentadoria por invalidez - Origem: Governo do Estado; 32 – Decisão 286/2013 - PROCESSO Nº 2610/2004 - Interessado: Valfrido Alexandre Silva - CPF nº 051.034.778-90 - Assunto: Reserva Remunerada - Origem: Polícia Militar do Estado; 33 – Decisão 287/2013 - PROCESSO Nº 01966/2013 – Unidade: Município de Nova Brasilândia do Oeste - Interessados: Gerson Neves – Prefeito, Carlos Alexandre Delgado – Contador, Lauri Pedro Rockenbach – Controlador Interno - Assunto: Gestão Fiscal 1º Semestre 2013; 34 – Decisão 288/2013 - PROCESSO N 3423/2013 - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Auditoria de mapeamento quanto ao cumprimento da Lei Complementar nº 131/2009 (Lei da Transparência) pelos jurisdicionados do Estado de Rondônia – Unidade - Responsáveis: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Hermínio Coelho – Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia CPF nº 117.618.978-61; 35 – Decisão 289/2013 – PROCESSO Nº 3730/2013 – Interessada: Prefeitura Municipal de Ariquemes - Assunto: Fiscalização – cumprimento de decisão - Responsáveis: Lourival Ribeiro Amorim – Prefeito - CPF nº 979.167.905-30, Ari Alves Filho – Secretário Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão - CPF 212.396.226-00 - Michel Eugênio Madella – Procurador-Geral - CPF 521.344.582-91 - Alexey da Cunha Oliveira – Controlador-Geral do Município à época, CPF nº 497.531.342-15; 36 – Decisão 290/2013 - PROTOCOLO Nº 13722/2013 – Interessado: Antonio Manoel Rebello das Chagas e outros - Assunto: Tomada de Contas Especial - Unidade: Departamento Estadual de Trânsito –Responsável: Geraldo Nicodemus Sanvido Júnior e outros ; 37 – Decisão 291/2013 - PROCESSO Nº 2443/2013- Interessado: Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia - Assunto: Relatório de Gestão Fiscal – Segundo Quadrimestre/2013 – Responsável: José Hermínio Coelho –

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Presidente – CPF 117.618.978-61; 38 – Decisão 292/2013 - PROCESSO Nº 1627/2010 – Assunto: Edital de concurso público n. 179/GDRH/SEAD – Quitação de multa - Interessado: Rui Vieira de Sousa - CPF nº 218.566.484-00; 39 – Decisão 293/2013 - PROCESSO Nº 3855/2013 - Interessado: Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia – Hermínio Coelho - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Presencial nº. 015/2013/CPP/ALE/RO – Proc 840/2013-61/SCL/ALE/RO – Fornecimento e Instalação do Sistema de Ar Condicionado para o edifício sede da Ale – Unidade: Ale – Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia; 40 – Decisão 294/2013 - PROCESSO Nº 3838/2008 - Interessado: Anílson José Silva Ferreira - CPF 024.021.162-04 - Assunto: Aposentadoria estadual - Origem: Governo do Estado. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 3402/2013 - Interessada: Prefeitura Municipal de Machadinho D’Oeste - Assunto: Edital de Pregão Presencial nº 049/2013/CPL – Responsáveis: Mário Alves da Costa – Prefeito Municipal e Raquel de Moraes – Pregoeira Oficial; PROCESSO Nº 1226/2013 - Unidade: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia - DER e Superintendência Estadual de Compras e Licitações – Supel - Assunto: Edital de Pregão Eletrônico nº 109/2013/SUPEL/RO. – Responsável: Lúcio Antônio Mosquini – Diretor-Geral do DER e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da Supel; PROCESSO Nº 0257/2013 - Unidade: Secretaria de Estado de Assistência Social – Seas - Assunto: Edital Concorrência Pública nº 001/20013/CEL/SEAS/RO - Responsáveis: Marcio Antônio Felix Ribeiro – Secretário da SEAS e Patrícia Lee Filgueira de Barros – Presidente da CPLO/SUPEL/RO; PROCESSO Nº 2207/2013 - Unidade: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia-DER - Assunto: Edital – Concorrência Pública nº 012/13/CPLO/SUPEL/RO – Responsável: Lúcio Antônio Mosquini – Diretor-Geral do DER e outros; PROCESSO Nº 2623/2013 - Unidade: Secretaria de Estado de Assuntos Estratégicos – SEAE - Assunto: Edital de Concorrência Pública nº 032/2013/CELPE/SUPEL/RO - Interessado: Superintendência Estadual de Compras e Licitações SUPEL/RO; PROCESSO Nº 03174/2013 - Interessada: Câmara Municipal de Cacaulândia - Assunto: Demonstrativos Fiscais – RGF 1º Semestre de 2013 - Responsáveis: Everaldo Falcão Metzker Andre – Vereador Presidente; PROCESSO Nº 5421/2012 - Interessado: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia-DER Superintendência Estadual de Compras Licitações SUPEL/RO - Assunto: Edital de Concorrência Pública nº 0120/2012/CPLO/SUPEL/RO - Responsáveis: Lúcio Antônio Mosquini – Diretor Geral do DER/RO e Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; PROCESSO Nº 3483/2013 - Interessado: Câmara Municipal de Ariquemes - Assunto: Demonstrativo Fiscal (RGF – 1º Semestre de 2013) - Responsável: Alex Mendonça Alves – Vereador Presidente; PROCESSO Nº 01461/1991 - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – Assunto: Quitação de Débito – Prestação de Contas exercício de 1990 - Unidade: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia; PROCESSO Nº 01914/2013 - Interessado: Prefeitura Municipal de Ariquemes – Assunto: Gestão Fiscal- exercício 2013 (RREO Ref. Aos 1º e 2º Bimestres; RGF ref. Ao 1º Quadrimestre). - Responsável: Lorival Ribeiro de Amorim – Prefeito Municipal; PROTOCOLO Nº 11808/2013 – Denunciante: José Aparecido Bernardineli - Assunto Edital de Pregão Eletrônico nº 011/2013 - Responsável: Mário Alves da Costa – Prefeito Municipal e outro; PROCESSO Nº 03044/2013 - Interessado: Câmara Municipal de Campo Novo de Rondônia/RO - Assunto: Demonstrativo Fiscal (RGF – 1º Semestre de 2013) - Responsável: Nivaldo Vieira Rosa – Vereador Presidente. Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO, votação suspensa na Sessão Plenária do dia 7.11.2013. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA que solicitou a retirada de pauta do PROCESSO Nº 3531/2012 (Apenso nº 2814/2012) - Interessada: Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia – Caerd - Assunto: Representação – Edital de Licitação - Concorrência Pública nº 004/COL/2012 – concessão de serviços de abastecimento de água potável e esgoto sanitário - Responsáveis: Augusto Tunes Plaça – Ex-Prefeito e Jean Henrique Gerolomo de Mendonça – Prefeito Municipal - Advogada: Ingrid Rodrigues de Menezes Dorner – OAB/RO nº 1460. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA solicitou o adiamento da discussão, o que foi deferido. O Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA retirou de pauta o PROCESSO Nº 1447/2007 (Processo de origem nº 1265/2000 - Apensos nº 1631/2007, 1606/2007, 1655/2007, 0809/2007; 4849,4774, 4771, 4155, 4119, 4153, 1708, 2560, 4770, 4164, 4152, 4769, 4768, 4767, 4151, 4125, 4163, 4766, 2438, 2437, 2436, 2435, 2413, 2412, 2411, 2410, 2409, 2408, 2407, 2406, 2405, 2404, 2382, 2381, 2380, 2379, 2378, 2377, 4852, 4154, 1707, 3753, 2616, 2619, 2617, 2618, 2620, 2621, 2622, 2623,

2624, 2625, 2664, 2673, 2665, 2666, 2667, 2668, 2669, 2670, 2671, 2672, 2735, 2736, 2737, 2738, 2739, 2740, 2741, 2742, 2559, 2558, 2557, 2556, 2555, 2554, 2553, 2552, 2551, 2465, 2466, 2464, 2463, 2462, 2461, 2460, 2459, 2458, 2457, 2444, 2443, 2442, 2441, 2440, 2439, 3725, 3724, 3723, 3722, 3721, 3720, 3719, 3718, 3717, 3716, 3715, 3714, 3713, 3712, 3711, 3710, 3708, 3707, 3706, 3705, 3704, 3703, 3702, 3701, 3700, 3699, 3698, 2971, 2970, 2969, 2972, 2968, 2983, 3750, 3751, 4848, 2755, 2754, 2981, 2980, 2992, 2991, 2990, 2989, 2988, 2987, 2986, 2985, 2984, 2752, 2751, 2750, 2749, 3695, 2748, 2746, 2747, 2744, 2743, 2982, 2376, 2375, 2374, 2373, 3728, 3729, 3730, 3731, 3727, 3732, 3709, 3733, 3736, 3737, 3726, 4103, 4110, 4109, 4108, 4107, 4106, 4105, 4104, 4139, 4138, 4159, 4158, 4157, 4156, 4161, 4114, 4113, 4112, 4111, 4141, 4140, 4136, 4135, 4134, 4757, 4133, 4160, 4764, 4763, 4162, 4762, 4761, 4760, 4150, 4759, 4149, 4148, 4147, 4758, 4146, 4145, 4144, 4143, 4142, 4137, 4102, 4101, 4100, 4099, 4098, 4097, 4096, 4095, 3660, 2973, 2974, 2975, 2976, 2977, 2978, 2979, 3362, 3363, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368, 3369, 3370, 3371, 3372, 3697, 3696, 3688, 3694, 3693, 3692, 3691, 3690, 3689, 3381, 3380, 3379, 3376, 3375, 3374, 3373, 3377, 3378, 2610, 2611, 2612, 2613, 2614, 2615, 0977, 1395, 1599, 1978, 2342, 2932, 3552, 4032, 4493, 4695, 4694, 4000, 4307, 2707 e 2242/99; 1117, 1113, 1112, 1111, 1110, 1109, 1108, 1106, 1104, 1103, 1102, 1101, 1100, 1099, 1096, 0913, 0912, 0659, 0658, 0655, 3195, 3194, 3193, 1539, 1537, 2914, 1515, 1514, 1126, 1513, 1512, 1134, 1133, 1521, 1522, 1523, 1985, 1986, 1988, 2930, 2929, 2915, 2916, 2917, 2918, 2919, 2920, 2921, 2922, 2923, 2924, 2925, 2926, 2927, 2928, 2934, 2933, 2932, 2931, 1989, 1519, 1098, 1105, 1107, 1114, 1115, 1125, 1124, 1123, 1122, 1121, 1120, 1119, 1118, 1130, 1128, 1127, 1516, 1518, 2913, 2912, 2911, 2910, 2909, 2913, 2912, 2911, 2910, 2909, 2908, 2907, 2906, 2905, 2904, 2903, 0078, 1086, 1203, 1273 e 1987/00) –Interessada: Secretaria de Estado da Educação - Assunto: Prestação de Contas - exercício 1999 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 59/2006 – 2ª Câmara - Recorrente: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques - Suspeito: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Impedido: Conselheiro PAULO CURI NETO - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO - Revisor: Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA – Pedido de Vista. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – o Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, comunicou ao Plenário que nos termos do artigo 87 do Regimento Interno desta Corte, o Doutor Marcelo Estebanez Martins, OAB/RO 3208, representante legal da Empresa Engecom – Engenharia Comércio e Indústria, requereu sustentação oral, referente ao Processo nº 1479/2013, o qual está inscrito em pauta e tem como relator o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES. Razão pela qual, na forma regimental fez a inversão da pauta. Neste momento, na forma do artigo 65, § 3º, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 113, parágrafo único, do Regimento Interno, o Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, em face de sua suspeição nos autos, transferiu a Presidência ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, Corregedor-Geral, que, ato contínuo, concedeu a palavra ao Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES para proceder ao relato do PROCESSO Nº 1479/2013 (Processo de origem nº 4424/2009) - Unidade: Departamento de Obras e Serviços Públicos - Recorrente: Ministério Público de Contas - Assunto: Contrato - Pedido de Reexame ao Acórdão nº 01/2013 – Pleno - Advogado: Marcelo Estebanez Martins – OAB/RO nº 3.208 - Revisor do Acórdão recorrido: Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria apenas de ressaltar, muito embora o recurso seja de autoria do próprio Ministério Público de Contas (MPC), esta Procuradora, no parecer que foi exarado, apresentou o entendimento um pouco diferente daquele sustentado na peça recursal. Nesse sentido, gostaria de salientar para os julgadores que, embora na minha opinião seja realmente devido o realinhamento contratual nos termos em que já decidido no primeiro acórdão e também entendo que esse realinhamento deva ser realizado com fundamento nas próprias tabelas de preços do Deosp, trago nessa manifestação algumas premissas, pelas quais acredito que o cálculo dessa revisão deva ser realizado. Em relação a isso, não vou citar essas premissas, são vários itens que constam do meu parecer, creio que Vossas Excelências já tiveram oportunidade de ler essas observações que reputo de extrema relevância para o deslinde e ciência dos valores realmente devidos para realinhar o contrato em questão." Neste momento, convidou o Doutor Marcelo Estebanez Martins, representante legal da Empresa Engecom – Engenharia Comércio e Indústria, para fazer sustentação oral. Comunicou que, na forma do artigo 87, § 1º, do Regimento Interno desta Corte, o tempo concedido é de 15 minutos. O Doutor Marcelo Estebanez Martins se manifestou nos seguintes termos: "Nobres Conselheiros, eminente Procuradora e demais presentes, bom dia.

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Trata-se de mais um debate que temos sobre o realinhamento da obra do teatro, uma obra de suma importância para a sociedade e que se arrasta há anos, sem nenhum fato imputável para a empresa. Essa obra já teve um outro licitante desistente, já teve folcloricamente o Exército invadindo a área durante anos, já houve paralisações por falta de recursos financeiros e, agora, a empresa enfrenta há anos esse processo, inclusive com esse recurso do MPC completamente desarrazoado processualmente e equivocado em sua fundamentação jurídica. Não tem razão processual porque desde o pressuposto extrínseco mais basilar que é a tempestividade, o MPC não se atentou. Na sessão plenária do dia 7.2.2013, houve o julgamento, sendo que o acórdão combatido pelo recurso do MPC, foi disponibilizado em 8.2.2013, isso por simples consulta no site do Tribunal. No dia 15.2, a Procuradora do MPC fez carga dos autos e só os devolveu em 26.3, quando do protocolo do recurso. Fez carga no dia 15. 2, já ciente da decisão, começou a trabalhar no recurso, e só protocolou somente no dia 26.3, com base na publicação do acórdão que aconteceu no dia 11. Senhores, com base no princípio da paridade de armas, da instrumentalidade das formas, da igualdade processual, o prazo para o MPC se manifestar e recorrer é no momento da carga do processo. Passado isso, o que não se espera nessa fase de conhecimento do recurso, o mérito também não merece ser provido. A ilustre Procuradora, em seu recurso, em nenhum momento impugnou as razões defensivas da empresa. Essas razões foram citadas em plenário com erros infantis do Corpo Técnico, o qual afirmou que houve deflação em um ano que houve inflação em mais de 7%. O Corpo Técnico emitiu relatório falando que a tabela do Deosp utilizada para o realinhamento foi de julho de 2008, quando na verdade foi utilizada a de 2009. Em nenhum momento a Procuradora citou o que trouxemos em plenário, em matéria defensiva, de que houve um autorização de realinhamento de obra do próprio Tribunal de Contas. Ela se omitiu nisso. Já na página 17 de seu recurso, a Procuradora citou: 'o aumento extraordinário no preço dos insumos e da mão de obra no período é fato público e notório'. Mas é lógico, quem é que depois de 2007 e 2009 tentou fazer uma pequena construção em sua casa e não sentiu dificuldade com o preço exacerbado do material e da mão de obra? Mais adiante, ela citou o doutrinador Jorge Ulisses Jacoby Fernandes: 'a respeito, Jorge Ulisses Jacoby Fernandes admitiu que as planilhas apresentadas pelo contratado, ao pleitear o reequilíbrio, uma do tempo atual e outra da época da proposta, devem ser confrontadas para verificar a compatibilidade e veracidade da informação apresentada. Para ele, a comprovação dos valores poderá ser feita por vários meios, inclusive consulta a revistas, periódicos e preços de tabela.’ Ora, não foi isso que aconteceu aqui nesse processo que debatemos mais uma vez? Não houve uma confrontação entre a tabela do Deosp de maio 2007, quando houve a licitação, para fevereiro de 2009, quando houve o realinhamento? O interessante é que, na página 3 do recurso, a ilustre Procuradora cita: 'não pode este Parquet ministerial, concessa venia, concordar com o Acórdão nº 01/2013-Pleno, que considerou o legal o pagamento de R$ 1.394.955,32, a título de realinhamento de preço, através da aplicação da variação de preço apurada item a item, no comparativo entre as tabelas de preço elaboradas pelo Deosp entre maio de 2007 e fevereiro de 2009, em cada um dos componentes da planilha orçamentária apresentada pela empresa contratada no intuito de promover o reequilíbrio econômico-financeiro do Contrato nº 147/2007, que trata da execução da conclusão da obra do teatro.’ Ou seja, a própria Procuradora em seu recurso cita um doutrinador, uma tese, que na verdade foi utilizada no processo, e antes já havia afirmado que não concorda com essa tese. Esse recurso do MPC está totalmente incongruente. Mais à frente, na página 18, cita mais um doutrinador, Fernando Vernalha Magalhães: 'Fernando Vernalha Magalhães robustecendo esse posicionamento indica como imprescindível a consulta aos referenciais de mercado, a fim de verificar a veracidade da variação dos preços dos insumos arguida pelo contratado.' Senhores, foi isso que aconteceu no processo, que além das tabelas do Deosp, a empresa apresentou várias notas fiscais de outras empresas e outras obras, demonstrando que não foi apenas na obra da Engecom o reajuste de preço, que houve essa variação estrondosa de preço, inclusive, o processo de realinhamento da obra do almoxarifado do Tribunal de Contas que foi aprovado. Como na obra, no mesmo período, aqui no Tribunal de Contas, houve o realinhamento, o preço do cimento subiu, e do outro lado da rua, na obra do teatro não subiu? Esse é o posicionamento da Procuradora recorrente, demonstrando que esse recurso é apenas protelatório. Com perdão a douta Procuradora, o MPC claramente litiga de má-fé, num recurso completamente incongruente nas suas próprias razões. No realinhamento da obra do teatro, houve preços majorados, mas também houve preços minorados, ao contrário da obra do Tribunal de Contas, onde só houve preços majorados. Mais uma vez demonstrando a incongruência no próprio bojo recursal, a Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO citou que não é lícito que a administração pública adote como referência a variação de valores, os preços praticados pelos

próprios contratados, extraídos de suas notas fiscais e de sua proposta comercial. Isso ela estipulou na página 19, e ainda continuou dizendo que prejuízo não é presumido, depende de comprovação, comprovação que pode ser documentada através das notas fiscais de aquisição dos insumos, não resta materializado o desiquilíbrio do contrato, cabendo tão somente o reajuste pela NCC. A ilustre Procuradora, ainda, em seu equivocado entendimento, citou: 'além disso, deve-se considerar que os preços que compõem a tabela referencial são preços unitários, negociados no balcão ao consumidor final. Não leva em consideração aquisições em escala para grandes empreendimentos, nos quais, por certo, a economia no volume adquirido pressiona os preços unitários para baixo.' Esse posicionamento é brincadeira. Já impugnamos esse posicionamento que ela só transcreveu do corpo técnico e que é equivocado. Aqui no Tribunal de Contas, temos valorizar três tabelas do Deosp, uma para obras pequenas; outra, para obras médias; e outra para obra grande. Há dois pesos e duas medidas, e como que a empresa, numa obra desse vulto, vai comprar quinze milhões de reais em materiais, antes de iniciar a obra, para poder negociar preço? Isso não existe. Mais uma prova de que o realinhamento do preço foi feito corretamente é o próprio posicionamento da Procuradora nas páginas 23 e 24 de seu recurso, quando cita o MS n. 11539 do Distrito Federal, julgado à época no SJT pela Ministra Eliana Calmon: 'reajuste que deve observar prioritariamente os parâmetros estabelecidos em tabelas fornecidas pela Administração.' No final do recurso, a Procuradora fala que tem como utilizar como parâmetro as tabelas fornecidas pela Administração. O que já estou falando desde o começo. A Procuradora não se atentou que a tabela foi de 2007; em 2008, houve duas tabelas do Deosp. Por fim, a ilustre Procuradora concluiu ser irregular o realinhamento efetivado como nos autos. Gostaria apenas de impugnar, douta Procuradora e eminentes Conselheiros, que aquilo que foi citado no parecer não merece ser acolhido e nem ser apreciado por esta Corte, porque se trata de inovação dentro de um parecer. Desde o primeiro voto do Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, posteriormente do Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, não houve em nenhum momento essa discussão, não podemos agora nessa fase recursal debater um eventual e inexistente equívoco quando do realinhamento. Não pode em segundo grau, obviamente, ultrapassar o que já foi decidido no primeiro e não foi recorrido. Obrigado." Apreciação de preliminar quanto à tempestividade do Pedido de Reexame. O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: Gostaria de salientar que, muito embora, a Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO tenha retirado o processo com carga logo em seguida a data do julgamento, ao tempo em que ela realizou esse ato, não estava acostada no processo a decisão colegiada. Isso significa que, ao contrário do que se possa imaginar no primeiro momento, a carga dos autos não implicou em ciência e conhecimento dos exatos termos da decisão colegiada, o que significa dizer que, muito embora tenha razão o ilustre advogado ao suscitar a tese de que a retirada dos autos com carga, implicaria na ciência antecipada, ou seja, dispensaria até a publicação ou, no caso do MPC, a cientificação pessoal, num primeiro momento isso é verdadeiro. Mas nesse caso, como não estava acostada aos autos a decisão colegiada, foi impossível a Procuradora ter ciência que não do modo ordinário. Em razão disso penso que a peça recursal é absolutamente tempestiva, porque é contado o prazo através da publicação no Diário Oficial. Nesse caso, deveria ter havido a ciência pessoal, mas ela nem ocorreu. Não obstante, ainda sim o fato da Procuradora ter ingressado com recurso pressupõe evidentemente que ela tomou ciência da decisão. Em razão disso, sustento que seja considerada tempestiva a peça recursal da Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO." O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, concedeu a palavra ao Doutor Marcelo Estebanez Martins que se manifestou nos seguintes termos: "No dia 7.2, houve a sessão plenária, em que a Procuradora YVONETE FONTINELLE DE MELO estava presente. No dia 8, a decisão foi disponibilizada, não foi juntada no processo realmente, foi disponibilizado no site, mediante simples consulta. No dia 15.2, fez carga do processo. O acórdão foi publicado no dia 11.3 e no dia 12.3 a Procuradora devolveu o processo, ela não pode ter feito o recurso em um dia apenas, porque ela devolveu o processo no dia 12, e protocolou recurso no dia 26, ou seja, ela participou da sessão no dia 7, teve acesso ao voto no dia 8, fez carga no dia 15, foi publicado no dia 11, ela devolveu o processo um dia depois, o recurso já estava pronto, ou ela perdeu só um dia para fazer o recurso? Se este tribunal conhecer do recurso pela sua tempestividade, vamos conceder ao Ministério Público o controle sobre a fluência do prazo processual. E se eu tivesse feito carga do processo? A diferença entre o MPC recorrente e o advogado é nenhuma. Essa jurisprudência é pacífica de que a vista dos autos não precisa de intimação pessoal, a própria carga dos autos supre a intimação. Não é crível que a Procuradora tenha feito o recurso em dia apenas." Submetida a preliminar

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à discussão, o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES se manifestou nos seguintes termos: "Vou passar a ler ipsis litteris os nossos dispositivos da lei de regência desta Corte que efetivamente é aplicável processualisticamente, mesmo porque é possível que dentro da processualística pátria se aplique o CPC, que é esse entendimento esposado pelas Cortes superiores no tocante à carga dos autos. No entanto, no nosso próprio regimento, que só a partir de 2011, fez inserir a aplicação subsidiária do CPC. A norma de regência, que é a norma precípua, que estabelece as normativas processualística da Corte, está no nosso regimento interno. Não podemos fazer vista grossa para o nosso regimento, é ele que é aplicável. Agora, o CPC aplica-se, desde que aplicável subsidiariamente e não precipuamente. Inclusive é necessário que se leia o artigo 286 A do nosso regimento: ‘aplica-se, subsidiariamente, aos processos no Tribunal de Contas do Estado o Código de Processo Civil Brasileiro no que couber’. Mas nesse caso específico, Há que se esperar a publicação da decisão, até porque, todos sabemos que nesta Corte e quaisquer outros tribunais do país é necessário um tempo para cartorialmente fazer as correções para a disponibilização da decisão ao público. A partir da publicação é que efetivamente passa a produzir seus efeitos para fins de aferir-se a tempestividade ou intempestividade do recurso interposto. Nesse caso, o artigo 97 do nosso Regimento diz que começa a correr o prazo da data da publicação do edital do Diário Oficial eletrônico do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia. O acórdão só foi publicado no dia 11.3.2013, considerando a data para contagem do prazo a partir do dia 12.3.2013. Como o recurso foi protocolizado no dia 26.3.2013, óbvio que dentro do interregno de15 dias previstos exatamente na completude dos artigos 32, 45 e 97 § 2º que me refiro no rodapé do voto. Independentemente da carga feita pela ilustre Procuradora do MPC, tenho um caso concreto, é tempestivo o recurso de forma induvidosa, até porque, se dúvida há, é necessário quando se fizer carga ou vista que se faça a certificação nos autos. Isso não consta." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Vê-se no caso concreto que estamos a tratar de questão processual. No que diz respeito à questão processual, penso que o processo serve para procedimentar o desencadeamento de atos tendentes a resolutividade de algo que é submetido à jurisdição, seja ela a jurisdição comum ou de contas. Dito isso, me parece que a tese lançada pelo patrono da empresa recorrida parece que, em parte, razão assiste, porque, ainda que tenhamos nossa normativa interna, mas a guisa de perseguir a questão de ordem procedimental, penso que não andou bem a Procuradora quando fez carga dos autos. E o advogado da parte? Estar-se-á diante de uma desproporção no que diz respeito às armas utilizadas para o combate da tese recursal. Uma vez que, o que me parece, mais tempo teve a Procuradora para o manejo de seu recurso, ficando a outra parte sujeita ao prazo da lei, enquanto que o MPC estava no controle da fruição do prazo. Em que pese estar desejoso para enfrentar o mérito, penso que o mérito conforma maior robustez para a tese lançada, mas me parece não andou bem a nobre Procuradora, na medida em que deteve o controle do tempo. Isso é fato incontroverso. Conforme Vossa Excelência disse ao final de sua fala que certifique nos autos, para que confira paridade de armas e transparência. Talvez possamos superar essa questão da intempestividade, porque o mérito, as discussões meritórias trazem mais robustez para o que se submete a discussão. Que fique esse registro." O Presidente em exercício, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, se manifestou nos seguintes termos: "Quero chamar a atenção dos Senhores Conselheiros para exigirmos a certificação dos autos de todo e qualquer ato a ser praticado, desde a juntada de documento, quem deve mandar juntar é quem preside o processo. Acho que o ponto controvertido é esse. O recorrido alega, embora a regra seja a publicação da decisão no diário oficial eletrônico, o MPC teve o processo consigo antes da ciência com o processo em mãos. O MPC disse que tinha o processo, mas não tinha ciência da decisão." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA se manifestou nos seguintes termos: "Como que não teve ciência da decisão, se ela estava na sessão?" A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: "A sessão não é um modo de intimação para prazo recursal. O que sustentei é que quando da retirada do processo com carga, ainda não estava acostada no processo a decisão colegiada. Então como que ela foi intimada, cientificada, se a decisão não estava no processo, nos exatos termos pelos quais decidiu o colegiado? Como bem disse o Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES uma decisão verbalizada em sessão é muito diferente de uma decisão escrita nos autos." O Advogado Marcelo Estebanez Martins apresentou uma questão de ordem e se manifestou nos seguintes termos: Além de ter participado da sessão, no dia 8.2, foi publicado no site do Tribunal de Contas o voto divergente do Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA. No dia 8.3, foi publicado o acórdão no site. Ainda que contemos a partir de 8.3, os 15 dias também

não batem com o dia 26, que foi efetivamente." A Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, se manifestou nos seguintes termos: " O prazo recursal do MPC é trinta dias." Submetida a preliminar à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, decidiu pela tempestividade do recurso. Apreciação da preliminar quanto à adequação do recurso. Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu em preliminar pela adequação do recurso, conforme proposta do Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES. Ato contínuo, o Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA requereu vista do processo, o que foi deferido. Os Conselheiros FRANCISCO CARVALHO DA SILVA e WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA anteciparam votos acompanhando o Relator, Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES, negando provimento ao recurso. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA retornou a Presidência ao Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, que em ato contínuo, em face da presença do Senhor Francesco Vialetto, Prefeito do Município de Cacoal, fez a inversão de pauta. Oportunidade em que foi concedida a palavra ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA para relatar o PROCESSO Nº 0992/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1068/2012) - RECORRENTE: FRANCESCO VIALETTO - PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CACOAL - CPF Nº 302.949.757-72 - ASSUNTO: RECURSO DE REVISÃO CONTRA A DECISÃO Nº 240/2012-PLENO E PARECER PRÉVIO N. 20/2012-PLENO. O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO¸ submeteu ao Plenário, o pedido de manifestação do Senhor Francesco Vialleto, Prefeito do Município de Cacoal, tendo em vista não ter apresentado previamente o pedido de sustentação oral. Submetido à discussão, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Penso que podemos ouvir o Prefeito, não vejo nenhum prejuízo." O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COMIBRA se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de ouvi-lo, mas penso que estamos presos ao procedimento." Submetido à votação, o Plenário, por maioria de votos, vencido o Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, decidiu ouvir a manifestação do Prefeito do Município de Cacoal, Senhor Francesco Vialetto, que, em ato contínuo, se manifestou nos seguintes termos: "Gostaria de agradecer enormemente o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA pela sabedoria, transparência e atitude com que sempre seguiu o desenvolvimento das contas de Cacoal. Sabe da honestidade com que eu procuro praticar em todas as normas e leis do município. Gostaria de dizer, não para me vangloriar, mas para constar a transparência e legalidade que procuro praticar é notória. Fui contemplado como um dos cem maiores gestores do Brasil. Cacoal foi único município de Rondônia reconhecido como qualidade Brasil no tratamento da água e no dia 27, São Paulo, receberei esse reconhecimento. Cacoal foi reconhecido como um dos 54 municípios do Brasil no tratamento da merenda escolar. Outro reconhecimento é que Cacoal está distinguido no meio ambiente relativamente ao tratamento. Por isso, gostaria que fosse feito uma avaliação geral, porque pode acontecer sempre, numa administração pública, que por um motivo ou por outro alguma coisa não possa ser executiva na maneira da lei. A lei é feita pelo homem e não o homem pela lei. Penso que o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA manifestou muito claramente que nesses quatro anos nunca teve desvios, acusações, se teve esse pequeno desentendimento não foi por causa própria, mas devido à chuva, queda de pontes e outras coisas, mas o dinheiro já estava empenhado e por isso foi pago com um pouco de atraso. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA sabe como é difícil aplicar a lei em todas as terminações, o que é importante é a transparência, honestidade e o respeito à justiça." Voto: “I - Não conhecer do Recurso de Revisão por não atender os pressupostos de admissibilidade previstos no artigo 34 da Lei Complementar nº 154/96, mantendo-se inalterados os termos do Parecer Prévio nº 20/2012-Pleno; II – Dar ciência ao recorrente, informando-lhe que o inteiro teor do voto e desta Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental; e III – Arquivar os autos, após cumpridos os trâmites legais.” Submetido à discussão, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "É inquestionável a qualidade do trabalho do Prefeito de Cacoal, é um trabalho exemplar, temos visto e acompanhado isso. O que o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA deixou claro é que nós apenas passaremos a ser escravos da lei, então a lei deixou claro quais os índices têm que se aplicados. Muitas das vezes, não cabe ao gestor conhecer esses dados, porque às vezes o gestor não é advogado, economista ou contador e tem essa condição desse trabalho, mas o próprio contador da Prefeitura. Quando fui prefeito também sofri essas consequências, uma vez que, nem sempre, os técnicos deixam claro ao ordenador de despesa o risco que está correndo. Disse, desde que cheguei nesta Casa, que o Tribunal de Contas teria que mudar de posição

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quando responsabiliza, pois deveria responsabilizar também os servidores que o acompanham. Sou obrigado a me curvar às alegações feitas pelo nobre Relator." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Em face da presença da Senhora Eloísa Helena Bertoletti foi feita nova inversão de pauta. Oportunidade em que foi concedida a palavra ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA para relatar o PROCESSO Nº 1534/2013 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PRIMAVERA DE RONDÔNIA - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: ELOISA HELENA BERTOLETTI - PREFEITA MUNICIPAL - CPF Nº 414.079.979-04. Voto: “I - Emitir Parecer Prévio pela não aprovação das Contas da Prefeitura Municipal de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade da Senhora ELOÍSA HELENA BERTOLETTI – CPF nº 414.079.979-04, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Executivo em 2012, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado; II - Determinar ao atual Prefeito de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, Senhor MANOEL LOPES DE OLIVEIRA, que adote medidas administrativas e posterior ação judicial na recuperação dos créditos em relação à Dívida Ativa, em cumprimento das determinações expostas no artigo 11 da Lei Complementar nº 101/2000; III - Determinar ao atual Prefeito de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, Senhor MANOEL LOPES DE OLIVEIRA, que adote medidas para evitar a ocorrência de não registrar as despesas com pessoal por regime de competência, evitando com isso aplicação de multa decorrente da reincidência, caso venha a ser novamente constatada; IV - Determinar ao atual Prefeito de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, Senhor MANOEL LOPES DE OLIVEIRA, que no momento do acompanhamento da Dívida Fundada, defina procedimentos necessários para o completo registro e estabelecer mecanismos de disponibilização dos seus dados, que permitam o acompanhamento das baixas para pagamento e os saldos correntes e atualizados; V - Alertar o atual Prefeito de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, Senhor MANOEL LOPES DE OLIVEIRA, para que designe o Secretario Municipal de Educação responsável pela movimentação financeira da Educação e Fundeb, sob pena de incidir em reincidência, bem como sujeitar-se a multa (art. 69, §5º, da Lei nº 9.394/96); VI - Determinar ao atual Prefeito de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, Senhor MANOEL LOPES DE OLIVEIRA, que se abstenha de encaminhar de forma intempestiva os registros contábeis da municipalidade a esta Corte de Contas, evitando com isso aplicação de multa decorrente da reincidência, caso venha a ser novamente constatada; VII - Alertar o responsável pelo órgão de controle interno quanto à obrigatoriedade de cumprimento da missão constitucional e infraconstitucional atribuída ao Sistema de Controle Interno, nos termos do artigo 51 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 9º, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, devendo reportar a este Tribunal ao constatar quaisquer irregularidades, sob pena de responsabilização solidária, sem prejuízo da aplicação de sanções previstas na Lei Orgânica desta Corte; VIII - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento, que extraia cópia integral dos autos para o Ministério Público Estadual, que é o órgão legitimado como defensor da ordem jurídica, da probidade administrativa e dos princípios constitucionais norteadores da administração pública, para adoção de providências civis e criminais em relação à assunção de despesas, sem o suficiente respaldo na capacidade financeira do Município para saldá-las com recursos do próprio exercício (art.42 LRF), bem como pelo aumento de gasto com pessoal nos últimos 180 (cento e oitenta) dias do final de mandato (art.21, parágrafo único, LRF) em obediência ao que disciplina a Lei Federal nº 10.028/00; e IX - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que extraia cópia do processo para o arquivo desta Corte, e encaminhe o original à Câmara Municipal de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 14 de novembro de 2013, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, relativa ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade da Senhora ELOÍSA HELENA BERTOLETTI – Prefeita Municipal, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, e CONSIDERANDO que as contas do Poder Executivo relativas ao exercício financeiro de 2012, foram prestadas pela Prefeita Municipal, no prazo previsto na Instrução Normativa nº 013/TCE-RO-2004, no artigo 11, inciso VI; CONSIDERANDO que, referente às alterações orçamentárias, cotejando as previsões iniciais (R$ 10.530.997,52) com a despesa

autorizada final (R$ 14.031.469,59), observou-se que os créditos adicionais abertos no decorrer do exercício alteraram o orçamento inicial em 33,24%, demonstrando com isso que o orçamento da municipalidade foi expressivamente alterado; CONSIDERANDO que a participação da despesa liquidada (R$ 12.554.463,98) sobre a receita arrecadada (R$ 12.005.842,23) correspondeu a 104,56%; CONSIDERANDO o aumento na despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final de mandato (art.21, LRF); CONSIDERANDO que foram contraídas despesas da ordem de R$ 927.868,83 (novecentos e vinte e sete mil, oitocentos e sessenta e oito reais e oitenta e três centavos) para disponibilidade financeira líquida de R$ 433.798,37 (quatrocentos e trinta e três mil, setecentos e noventa e oito reais e trinta e sete centavos) ocasionando déficit financeiro de R$ 494.070,46 (quatrocentos e noventa e quatro mil e setenta reais e quarenta e seis centavos), demonstrando inexistir saldo financeiro suficiente para cumprimento integral das obrigações assumidas nos últimos meses de mandato (art.42, LRF); CONSIDERANDO a abertura de créditos adicionais com recursos fictícios, no montante de R$ 423.199,65 (quatrocentos e vinte e três mil, cento e noventa e nove reais e sessenta e cinco centavos); CONSIDERANDO a realização de despesas sem prévio empenho no final do mandato, no valor de R$ 927.868,83 (novecentos e vinte e sete mil, oitocentos e sessenta e oito reais e oitenta e três centavos), ocultando da Corte de Contas o passivo existente da entidade, bem como descumprindo ao princípio da evidenciação contábil; É DE PARECER que as contas da Prefeitura Municipal de PRIMAVERA DE RONDÔNIA, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade da Senhora ELOÍSA HELENA BERTOLETTI – Prefeita Municipal, não estão em condições de merecer aprovação pela Augusta Câmara Municipal, ressalvando as contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Executivo Municipal em 2012, além dos atos de ordenação de despesas em fase de instrução e de outros eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. Voltando a ordem normal da pauta, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1982/2013 - INTERESSADO: MUNICÍPIO DE CUJUBIM - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NAS CONTRATAÇÕES E AQUISIÇÕES NAS ÁREAS DE EDUCAÇÃO E SAÚDE NO EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEIS: ERNAN SANTANA AMORIM - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 670.803.752-15, NELCI ALMEIDA DE ASSUNÇÃO - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO, CULTURA E DESPORTO - CPF Nº 572.691.222-53, ALESSANDRA CRISTIANE AYRES - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, PLANEJAMENTO E FINANÇAS, CPF Nº 566.018.912-15, DANIELLE GONÇALVES DA SILVA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE, NO PERÍODO DE 19.10.2009 A 2.5.2012 - CPF Nº 727.260.162-00, ERIVALDO OLIVEIRA SILVA - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE, NO PERÍODO DE 2.5.2012 A 9.7.2012 - CPF Nº 761.241.422-87, SIRLENE APARECIDA FERREIRA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE, NO PERÍODO DE 9.7.2012 A 6.9.2012 - CPF Nº 597.020.012-34, ROSA DIANA GONÇALVES - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE, NO PERÍODO DE 6.9.2012 A 31.12.2012 - CPF Nº 569.177.082-91, MARIUZA KRAUSE - PROCURADORA-GERAL DO MUNICÍPIO - CPF Nº 422.627.202-15, SÔNIA APARECIDA ALEXANDRE - CONTROLADORA INTERNA - CPF Nº 611.505.502-44. Voto: “I - Converter os autos em Tomada de Contas Especial, nos termos do artigo 44 da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 65 do Regimento Interno desta Corte, por ficar evidenciado indícios causadores de dano ao erário, conforme demonstrado no corpo do Relatório Técnico, às fls. 3943/3964-v dos autos; II – Em razão disso, determinar à Divisão de Documentação e Protocolo que promova a reautuação dos autos nos termos do artigo 10, §1º, da Resolução nº 037/TCE-RO/2006; III – Após, retornar os autos ao gabinete do Conselheiro Relator para que seja lavrada decisão em definição de responsabilidade, nos termos dispostos no artigo 12, incisos I, II e III, da Lei Complementar Estadual nº 154/96 e artigo 19, incisos I, II e III, do Regimento Interno desta Corte, pelas irregularidades apontadas no Relatório Técnico; e IV - Dar ciência aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e desta Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção à sustentabilidade ambiental.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Como se trata de uma conversão em TCE na qual o MPC não foi ouvido previamente, gostaria de fazer registro do nosso posicionamento no sentido de que realmente há necessidade de conversão deste feito em Tomada de Contas Especial Submetido à discussão e à

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votação o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3114/2012 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1425/2004) - UNIDADE: IPERON – INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES DO ESTADO - ASSUNTO: RECURSO DE RECONSIDERAÇÃO - RECORRENTE: ODACIR SOARES RODRIGUES. Voto: “I – Conhecer do recurso para, no mérito, dar a ele parcial provimento; II – Julgar regulares com ressalva as Contas do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – Iperon, exercício de 2003, de responsabilidade de Odacir Soares Rodrigues, nos termos do artigo 16, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, porquanto as impropriedades arroladas são de natureza formal, tais como: remessa intempestiva dos balancetes e procedimentos de despesa; descumprimento de prazos (atraso na prestação de contas de suprimento de fundos) ou inadequações na sequência de atos; ausência de reserva técnica e adequação estrutural do Iperon às normas previdenciárias; III – Reduzir o valor da imputação do débito constante no Acórdão nº 117/2011 – 1ª Câmara de R$ 4.008,00 (quatro mil e oito reais) para de R$ 1.488,00 (mil quatrocentos e oitenta e oito reais), uma vez que os valores pagos irregularmente a alguns servidores do Iperon, no período de janeiro a julho de 2003, a título de auxílio-creche, não foram por eles restituídos na integralidade, conforme explanado no bojo do voto; IV – Reduzir o valor da multa sancionatória de R$ 4.000,00 (quatro mil reais) para R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) ao Senhor Odacir Soares Rodrigues, nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, em decorrência das irregularidades estarem revestidas de natureza formal, tais como: remessa intempestiva dos balancetes e procedimentos de despesa; descumprimento de prazos (atraso na prestação de contas de suprimento de fundos) ou inadequações na sequência de atos; ausência de reserva técnica e adequação estrutural do Iperon às normas previdenciárias; V - Fixar para a multa aplicada e também para valor do débito o prazo de 15 dias, a contar da notificação do acórdão (precedente – acórdão n. 043/2012, Rel. Cons. Wilber Coimbra) e nos termos do artigo 29, inciso I, letra “d”, da Lei Complementar nº 154/97, para que o responsável comprove a esta Corte de Contas o recolhimento, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96; VI – No caso de não haver sido realizado o recolhimento da multa e do débito no prazo antes assinalado, certificado o trânsito em julgado, e somente após a emissão dos títulos executivos, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões desta Corte para que requeira a cobrança judicial do valor da multa e do débito cominados, remetendo-lhe a documentação para a instrução necessária, na forma do artigo 27, II, combinado com o artigo 80, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96; VII – Dar ciência ao douto Ministério Público de Contas e encaminhar ao interessado cópia deste Acórdão, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; VIII – Manter as outras cominações impostas nos itens V, VI e VII do Acórdão nº 117/2011 – 1ª Câmara, de fls. 1.565/1.570 dos Autos nº 1.425/2004; e IX - Determinar o sobrestamento dos autos na Secretaria de Processamento e Julgamento para a adoção das medidas necessárias e, depois, arquivá-los.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2669/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPUÃ DO OESTE - INTERESSADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – EXAME DA LEGALIDADE DO BENEFÍCIO POSTULADO PELA SERVIDORA ELIZANDRA DA SILVA MONTEIRO. Voto: “I – Conhecer da Representação formulada para, no mérito considerar legal o ato concessivo de Gratificação por Atividade na Saúde Pública do Município de Itapuã do Oeste aos servidores que efetivamente preencham os requisitos previstos pela Lei Complementar nº 110/2001; II - Dar conhecimento ao Excelentíssimo Senhor Johnny Gustavo Clemes – Juiz de Direito, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); III – Dar conhecimento deste Acórdão ao Prefeito do Município de Itapuã do Oeste, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); IV – Dar conhecimento deste Acórdão ao Ministério Público de Contas, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); V - Dar conhecimento deste Acórdão à servidora Elizandra da Silva Monteiro, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); VI - Determinar que, depois de adotadas as providências de praxe, sejam os autos arquivados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do

voto do Relator. PROCESSO Nº 5413/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPUÃ DO OESTE - INTERESSADA: VALÉRIA ROSA SOLER DA SILVA - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – APURAR POSSÍVEIS - PAGAMENTOS IRREGULARES DE GRAFIFICAÇÃO. Voto: “I – Conhecer da Representação formulada para, no mérito, considerar legal o ato concessivo de Gratificação por Atividade na Saúde Pública do Município de Itapuã do Oeste aos servidores que efetivamente preencham os requisitos previstos pela Lei Complementar nº 110/2001; II - Dar conhecimento ao Excelentíssimo Senhor Johnny Gustavo Clemes – Juiz de Direito, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); III – Dar conhecimento deste Acórdão ao Prefeito do Município de Itapuã do Oeste, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); IV – Dar conhecimento deste Acórdão ao Ministério Público de Contas, informando-o de que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); V - Dar conhecimento deste Acórdão ao servidor Claudio Adão Correia Pereira e à servidora Ana Maria Marques Uchoa, informando-lhes que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); VI – Determinar que se extraia cópia do Parecer do Controle Externo (fls. 328/332), da manifestação do Ministério Público de Contas (fls. 340/346), dos documentos de fls. 349/393, bem como da Decisão proferida pelo Pleno nos autos do Processo Administrativo nº 2669/2012, e proceda-se à juntada aos presentes autos; e VII - Depois de adotadas as providências de praxe, sejam os autos arquivados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3066/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 5996/2005) - ASSUNTO: PEDIDO DE REEXAME - INTERESSADO: CARLOS ALBERTO CANOSA. Voto: “I - Não conhecer do Pedido de Reexame interposto pelo Senhor Carlos Alberto Canosa, ante a ausência de preenchimento do pressuposto básico necessário para o seu prosseguimento, qual seja, a tempestividade; II – Comunicar ao interessado esta Decisão, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; e III - Decorrido o prazo legal, arquivar os autos, independentemente de novo despacho.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2242/2013 - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DE RONDÔNIA. Voto: “I - Em face do quanto relatado, ratificar in totum a Decisão nº 238/2013/GCESS e, em consonância com o parecer do douto Ministério Público de Contas, determinar o arquivamento dos autos; e II – Comunicar ao interessado esta Decisão, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 1498/2005 - ASSUNTO: DENÚNCIA – IRREGULARIDADES NA APLICAÇÃO DOS RECURSOS DO FUNDEF DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE MÉDICI - DENUNCIANTE: PAULO EGON WIEDERKEHR. Voto: “I – Conhecer da Denúncia formulada por estarem presentes os requisitos de admissibilidade e, no mérito, julgá-la procedente, tendo em vista a infringência aos artigos 70, 71, II, da Lei nº 9.394/96, combinado com o artigo 9º, II, da Instrução Normativa nº 014/2005-TCE-RO, tendo em vista a utilização de veículos escolares em atendimento a interesses alheios à educação; II – Afastar a responsabilização imputada aos jurisdicionados Charles Seizi Modro, Ex-Prefeito Municipal; Maria Coimbra de Oliveira, João Edilson Rodrigues e Maria das Graças Sônego, todos Ex-Secretários Municipais de Educação, à época dos fatos, em razão da comprovação de restituição ao erário do valor do dano causado pelas irregularidades cometidas; III – Determinar à atual Prefeita do Município de Presidente Médici, Maria de Lourdes Dantas Alves, que continue a seguir na íntegra as vedações e restrições contidas no Decreto Municipal nº 043/2005, evitando, dessa forma, que aquelas irregularidades sejam novamente cometidas; e IV – Dar ciência aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e deste Acórdão está disponível para consulta no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2722/2009 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE GUAJARÁ-MIRIM - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS - RESPONSÁVEIS: ATALÍBIO JOSÉ PEGORINI - EX-PREFEITO - CPF Nº 070.093.641-68, DÚLCIO MENDES – PREFEITO - CPF Nº 000.967.172-20. Voto: “I – Declarar não cumprida a determinação constante do Acórdão nº 22/2013, uma vez que não foi juntado aos autos a conclusão da Tomada de Contas Especial

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instaurada; II – Multar o Prefeito, Dúlcio Silva Mendes, em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) pelo descumprimento de decisão desta Corte de Contas, com fulcro no artigo 55, IV, da Lei Complementar Estadual 154/96; III – Imputar débito no valor de R$ 8.410,00 (oito mil, quatrocentos e dez reais), de forma solidária, que deverá ser atualizado até o efetivo pagamento, aos Senhores Dúlcio da Silva Mendes e Atalíbio José Pegorini, atual e Ex-Prefeito do Município de Guajará-Mirim, na forma do artigo 8º da Lei Complementar 154/96 combinado com o artigo 71, II, da Constituição Federal, tendo em vista a omissão no dever de encaminhar a esta Corte a conclusão de Tomada de Contas Especial acerca de concessão de diárias, cujas prestações de contas não foram apresentadas; IV – Fixar, para a multa e débito imputados, o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação deste Acórdão (precedente – Acórdão nº 043/2012, Rel. Cons. Wilber Coimbra), nos termos do artigo 29, inciso I, letra “d”, da Lei Complementar nº 154/96, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento da multa e do débito, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96; V – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento do débito e da multa consignados nos itens II e III deste Acórdão, seja iniciada a cobrança judicial, nos termos do artigo 27, II, e 56 da Lei Complementar nº 154/96 combinado com o artigo 36, II do RITCRO e artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97; e VI - Dar ciência aos responsáveis, bem como ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e deste Acórdão estão disponíveis para consulta no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0766/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2440/2010) - EMBARGANTE: CONSTRUTORA MARQUISE S/A - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – ACÓRDÃO Nº 123/2012/PLENO. Voto: “I – Conhecer dos embargos de declaração opostos pela Empresa Construtora Marquise S/A, ante a presença dos requisitos de admissibilidade, nos termos do artigo 33 da Lei Complementar nº 156/96 e artigo 535, I e II, do Código de Processo Civil; II – Dar provimento parcial aos embargos declaratórios para reconhecer a omissão suscitada com relação à justificativa de que o aterro sanitário somente não foi concluído por impasses criados pelo Município de Porto Velho, e enfrentar a tese defensiva para, no mérito, julgar improcedente a justificativa; III – Negar provimento às demais omissões e contradições suscitadas, uma vez que o fundo de direito é a rediscussão do mérito da Decisão nº 268/2008-Pleno, o que é vedado em sede de embargos declaratórios; IV - Dar ciência à embargante Empresa Construtora Marquise S/A quanto ao inteiro teor do voto e deste Acórdão; e V – Cumpridas as formalidades necessárias, arquivar os autos.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0305/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2440/2010) - EMBARGANTE: FRANCISLEY CARVALHO LEITE - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – ACÓRDÃO Nº 123/2012/PLENO. Voto: “I - Conhecer dos embargos de declaração opostos pelo Senhor Francisley Carvalho Leite, ante a presença dos requisitos de admissibilidade, nos termos do artigo 33 da Lei Complementar nº 156/96 e artigo 535, I e II, do Código de Processo Civil; II - Acolher os embargos declaratórios opostos em razão da contradição suscitada, uma vez que a ilegalidade indicada no item 9, alínea “d”, da Decisão em Definição de Responsabilidade nº 07/2011, referia-se à fase do procedimento licitatório, o qual já havia sido considerado legal pela Decisão nº 268/2008, proferida pelo Pleno desta Corte de Contas, portanto, exclui-se a responsabilidade descrita nos itens I e XXIII, alínea “a”, do Acórdão nº 123/2012/PLENO; III - Dar efeito infringente aos embargos de declaração para excluir o embargante Francisley Carvalho Leite - Coordenador municipal de licitação - do rol dos responsáveis, uma vez que não ficou configurada sua participação nas infrações administrativas descritas na Definição de Responsabilidade nº 07/2011 e reconhecidas nos itens I e XXIII, alínea “a”, do Acórdão nº 123/2012/PLENO; IV - Dar ciência ao embargante Francisley Carvalho Leite quanto ao inteiro teor do voto e deste Acórdão; e V - Cumpridas as formalidades necessárias, arquivar os autos.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0304/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 2440/2010) - EMBARGANTE: JOELCIMAR SAMPAIO DA SILVA - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO – ACÓRDÃO Nº 123/2012/PLENO. Voto: “I - Conhecer dos embargos de declaração opostos pelo Senhor Joelcimar Sampaio da Silva, ante a presença dos requisitos de admissibilidade, nos termos do artigo 33 da Lei Complementar nº 156/96 e artigo 535, I e II, do Código de Processo Civil; II - Acolher os embargos declaratórios opostos em razão da contradição suscitada, uma vez que a ilegalidade indicada no item 9, alínea “d”, da Decisão em Definição de Responsabilidade nº 07/2011, referia-se à fase

do procedimento licitatório, o qual já havia sido considerado legal pela Decisão nº 268/2008, proferida pelo Pleno desta Corte de Contas, portanto, exclui-se a imputação descrita no item I e XXII, “a”, do Acórdão nº 123/2012/PLENO; III - Dar efeito infringente aos embargos de declaração para excluir o embargante Joelcimar Sampaio da Silva – Secretario Municipal de Administração - do rol dos responsáveis, uma vez que não restou configurada sua participação nas infrações administrativas descritas na Definição de Responsabilidade nº 07/2011 e imputadas nos itens I e XXII, “a”, do Acórdão nº 123/2012/PLENO; IV - Dar ciência ao embargante Joelcimar Sampaio da Silva quanto ao inteiro teor deste voto e decisão; e V – Cumpridas as formalidades necessárias, arquivar os autos.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: “Nos embargos de declaração opostos nos Processos nº 0304/2013 e 0305/2013, havia feito uma sugestão antes da leitura do voto do Relator, nesses dois os votos são idênticos e há necessidade na conclusão de ser apontado qual item do acórdão vai ser excluído em razão dessa nova decisão. Quando se dá provimento a esses embargos com efeitos infringentes está alterando o teor do acórdão." Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1646/2013 - UNIDADE: ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA – ALE - INTERESSADO: INSTITUTO DE PESQUISA DE RONDÔNIA – IPRO - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO – FISCALIZAÇÃO DE ATO – CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 001/2013/CPL/RO - OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA ESPECIALIZADA PARA ELABORAÇÃO DE ESTUDOS TÉCNICOS E PROPOSTAS DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DE LEIS, DECRETOS E ELABORAÇÃO DE PARECERES DE INTERESSE DA COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO DA ALE. Voto: “I – Conhecer da Representação formulada por estarem presentes os requisitos de admissibilidade, julgando-a extinta sem análise do mérito, nos termos do artigo 267, IV do Código de Processo Civil e do artigo 29 do Regimento Interno desta Corte, ante a perda do objeto diante da anulação do certame licitatório; II – Determinar à Assembleia Legislativa de Rondônia, na pessoa de seu Presidente, Deputado Hermínio Coelho, no momento da deflagração de novos certames que observe os preceitos disciplinados na Lei Federal de Licitações e legislação correlata, bem como aos princípios administrativos insculpidos no artigo 37, caput, da Constituição Federal; III – Recomendar à Assembleia Legislativa de Rondônia, na pessoa de seu Presidente, Deputado Hermínio Coelho, da Pregoeira Lourdes Terezinha Lena e do Secretário-Geral Arildo Lopes da Silva, que, nos certames vindouros, abstenham-se de inserir cláusulas restritivas ou que revelem o direcionamento, bem como, deverão motivar e demonstrar, satisfatoriamente, a necessidade e o interesse público no serviço desejado, máxime porque a contratação de empresa privada, em casos tais, é medida excepcional; e IV - Dar ciência desta Decisão aos interessados, encaminhando-lhes cópia e informando-lhes que o voto e parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), arquivando-se os autos em seguida.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA adiou a discussão do PROCESSO Nº 366/2010 – Unidade: Prefeitura Municipal de Ji-Paraná - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Inspeção Especial para apurar irregularidades no desvio de recursos públicos. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1488/2013 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE PIMENTA BUENO - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: AUGUSTO TUNES PLAÇA - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 387.509.709-25. Voto: “I - Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalvas das contas da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Senhor AUGUSTO TUNES PLAÇA – CPF nº 387.509.709-25, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Executivo em 2012, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em virtude da seguinte irregularidade: a) remessa intempestiva do balancete do mês de janeiro de 2012. II - Determinar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que adote medidas administrativas e posterior ação judicial com vistas à recuperação dos créditos em relação à Dívida Ativa, em cumprimento das determinações expostas no artigo 11 da Lei Complementar nº 101/2000; III - Determinar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA,

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que se abstenha de encaminhar de forma intempestiva os registros contábeis da municipalidade a esta Corte de Contas; IV - Determinar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que se abstenha de alterar abusivamente a lei orçamentária anual, por meio de créditos adicionais (suplementares e especiais), em contrariedade ao princípio da programação e da razoabilidade; V - Recomendar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que adote, para os períodos vindouros, mecanismos técnicos mais eficazes, no momento da elaboração das metas dos resultados primário e nominal, visando evitar a ocorrência de inconsistência dos valores previstos com os executados, utilizando para tanto das normas técnicas prescritas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN, em cumprimento ao princípio do planejamento, disposto no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00; VI - Recomendar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que adote medidas para aparelhar a Divisão de Receitas, com vistas a incrementar a arrecadação dos recursos próprios do Município e a cobrança da dívida ativa, pois constituem requisitos essenciais da responsabilidade na gestão fiscal a instituição, previsão e efetiva arrecadação de todos os tributos da competência constitucional daquele ente federado, conforme o artigo 11 da Lei de Responsabilidade Fiscal; VII - Recomendar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que proceda à inscrição em restos a pagar não processados, somente das despesas cujas obrigações contratuais encontrarem-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução, ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração. As despesas que não cumprirem estes requisitos deverão ter seus empenhos cancelados, segundo as novas regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; VIII - Recomendar ao atual Prefeito de Pimenta Bueno, Senhor JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA, que exija a atuação efetiva e eficiente do sistema de Controle Interno, para melhor auxiliar a administração pública municipal, evitando a ocorrência de falhas como as elencadas no Relatório Técnico (fls. 1.330/1.354 dos autos); e IX - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento, que extraia cópia do processo para o arquivo desta Corte, e encaminhe o original à Câmara Municipal de Pimenta Bueno, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário; PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada em 14 de novembro de 2013, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, relativa ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Senhor Augusto Tunes Plaça – Prefeito Municipal, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, e CONSIDERANDO que a participação da despesa empenhada (R$53.635.921,06) sobre a receita arrecadada (R$56.420.894,93) correspondeu a 95,06%; CONSIDERANDO o cumprimento ao disposto no artigo 212 da Constituição Federal, por parte do Poder Executivo Municipal de Pimenta Bueno, haja vista ter sido aplicado na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino o percentual de 29,40% das receitas resultantes de impostos e transferências constitucionais, quando o mínimo estabelecido é de 25%; CONSIDERANDO que resultaram plenamente satisfatórias as aplicações referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico – Fundeb, notadamente no que tange à remuneração e valorização do magistério, haja vista que o montante aplicado correspondeu a 74,36% dos recursos do aludido Fundo, ocorrendo, por via direta, o disposto no §5º do artigo 60 do ADCT da Constituição Federal, combinado com o artigo 22 da Lei Federal nº 11.494/07; CONSIDERANDO que os gastos em ações e serviços públicos de saúde atingiram o percentual de 27,15%, em cumprimento às exigências estabelecidas pela Emenda Constitucional nº 29/2000; CONSIDERANDO que, em relação ao Poder Legislativo, verificou-se conformidade acerca dos recursos financeiros transferidos à Casa de Leis (R$2.402.929,55) equivalente a 6,94%, cujo indicador do volume efetivamente disponibilizado revelou-se abaixo do limite constitucional de 7% da receita de tributos e de transferências verificadas no exercício anterior (CF, 29-A, I); CONSIDERANDO que, do exame da gestão fiscal, constatou-se obediência aos limites legais de despesa com pessoal no âmbito do Executivo (54%), tendo esses gastos representado 47,65% (R$23.831.680,70) da Receita Corrente Líquida (R$50.016.063,03); CONSIDERANDO o cumprimento dos limites estabelecidos no final de mandato, em conformidade com os artigos 21, 38 e 42 da Lei Complementar nº 101/2000; É DE PARECER que as contas da Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade do Senhor Augusto Tunes Plaça – Prefeito

Municipal, estão em condições de merecer aprovação com ressalvas pela Augusta Câmara Municipal, ressalvando as contas da Mesa Diretora da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Executivo Municipal em 2012, além dos atos de ordenação de despesas em fase de instrução e de outros eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, que serão apreciados e julgados oportunamente em autos apartados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto Relator. PROCESSO Nº 1150/2009 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE THEOBROMA - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS - EXERCÍCIO 2008 - RESPONSÁVEIS: ADÃO NINKE - PREFEITO MUNICIPAL - PERÍODO DE 1.1.2008 A 3.4.2008- CPF Nº 115.744.022-34, JOSÉ CARLOS MARQUES SIQUEIRA - PREFEITO MUNICIPAL - PERÍODO 4.4.2008 A 31.12.2008 - CPF Nº 514.013.041-68. Voto: “I - Considerar cumprida a determinação contida no item II, da Decisão nº 268/2009 – Pleno – referente à Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Theobroma, exercício de 2008, visto que o Senhor José Lima da Silva – Gestor à época, apresentou os dados referentes à receita e despesa do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos, exercício de 2008, na forma preconizada por esta Corte de Contas; II – Tornar sem efeitos os itens I, III, IV e V da Decisão nº 268/2009-Pleno, uma vez que os seus cumprimentos dar-se-iam na Prestação de Contas do Município de Theobroma referente ao exercício de 2009, não sendo exigível à Prestação de Contas 2008; III – Tornar sem efeitos os itens I a VI da Decisão nº 379/2009 – 2ª Câmara, por ter ocorrido equívoco quanto à imputação da responsabilidade e por considerar que as falhas descritas foram devidamente regularizadas nas Prestações de Contas subsequentes (2009, 2010 e 2011) que receberam pareceres favoráveis com ressalvas por esta Corte de Contas; IV – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) nos termos do artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96, o Senhor José Lima da Silva – na qualidade de Prefeito do Município de Theobroma, pelo não atendimento à determinação imposta por meio do item IX da Decisão nº 379/2009 – 2ª Câmara; V - Fixar o prazo de 15(quinze) dias a contar da ciência desta Decisão, para que o Senhor José Lima da Silva – na qualidade de Prefeito do Município de Theobroma, recolha a importância consignada no Item III deste Acórdão, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – FDI/TC (Agência nº 2757-X, Conta nº 8358-5 – Banco do Brasil) em conformidade com o artigo 3°, inciso III, da Lei Complementar nº 194/97, autorizando a cobrança judicial, caso o responsável em débito não atenda as determinações contidas; e VI - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que envie cópia deste Acórdão aos interessados, bem como promova o acompanhamento do cumprimento da determinação contida no item IV.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 2915/2009 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: DENÚNCIA. APURAR SUPOSTAS IRREGULARIDADES ACERCA DE NÃO PUBLICAÇÃO EM EDITAL, NO TEMPO LEGAL, DE LICITAÇÃO PARA ATENDER TRANSPORTE ESCOLAR - RESPONSÁVEIS: PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA - EX-PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 180.447.601-30, EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA - EX-SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CPF Nº 457.298.082-91, CHRISTIANE BARBOSA SABINO - EX-PRESIDENTE DA CPL - CPF Nº 896.187.262-15, GISELE TIMÓTEO DA SILVA - CPF Nº 939.521.711-15, JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA - CPF Nº 999.270.552-34, JORGE LOURENÇO DA SILVA - CPF Nº 420.672.432-68, RAMIRO REINALDO DE SOUZA - CPF Nº 190.810.652-20 - EX-MEMBROS DA CPL, DEZINHO FERREIRA BRITO - EX-ASSESSOR JURÍDICO - CPF Nº 397.486.349-49, MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA - EX-CONTROLADOR-GERAL - CPF Nº 351.779.262-49. Voto: “I – Determinar a retificação da autuação da presente Denúncia para Fiscalização de Atos e Contratos; II – Acolher a preliminar de ilegitimidade passiva arguida pela Senhora Gisele Timóteo da Silva, Ex-Vice-Presidente da Comissão Permanente de Licitação do Município de São Miguel do Guaporé, e, por consequência, excluir sua responsabilidade com relação ao feito, pelas razões destacadas no item 19 do Voto; III – Considerar ilegais, nos termos do artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 154/96, os atos administrativos fiscalizados, relativos a despesas com serviços de Transporte Escolar no Processo Administrativo nº 464/2007 da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, em face das irregularidades a seguir enumeradas: a) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal, solidariamente com a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL; os Senhores JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA, JORGE LOURENÇO DA SILVA e RAMIRO REINALDO DE SOUZA, Ex-Membros da CPL; DEZINHO FERREIRA BRITO, Assessor

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Jurídico; e MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: a.1) “1.1. violação ao princípio da legalidade insculpido no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 21, IV, e § 3o , da Lei Federal nº 8.666/93, por não respeitar o lapso de cinco (5) dias úteis entre a data da entrega ou da publicação – o que por último ocorrer, e a data da abertura das propostas, conforme relato do item 4.1.1”. b) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal; e da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação; solidariamente com a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL; os Senhores JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA, JORGE LOURENÇO DA SILVA e RAMIRO REINALDO DE SOUZA, Ex-Membros da CPL; e MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: b.1) “2.1. violação aos princípios da legalidade, moralidade e publicidade, insculpidos no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimentos do art. 60 da Lei Federal nº 4.320/64, do art. 37, IV, da Lei Complementar nº 101/2000 e dos arts. 1º, 2º, parágrafo único, e 3o, da Lei Federal nº 8.666/93, conforme relato do item 4.1.2.” c) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal; e da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação; solidariamente com a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL; DEZINHO FERREIRA BRITO, Assessor Jurídico; e MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: c.1) “2.2. violação aos princípios da legalidade e da eficiência insculpidos no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 7º, incisos I e II, e § 1º, c/c art. 6º, IX, art. 12, incisos I e VI, art. 40, incisos X, XI e XIV, e art. 10 da Lei Federal nº 8.666/93, ante as ausências de projeto básico, mediante o qual seria considerada a segurança e adotadas normas técnicas, de saúde e de segurança do trabalho adequadas à execução dos serviços, ausências de orçamento detalhado em planilhas que expressem a composição de todos os seus custos unitários, de peça contendo os critérios de aceitabilidade dos preços, de indicação no edital quanto à forma de execução dos serviços, de critérios de reajuste e de condições de pagamento, conforme relato do item 4.2.1.” c.2) “2.3. violação ao princípio da legalidade insculpido no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 40, inciso I, da Lei 8.666/93, ante as ausências de clareza e objetividade na descrição do objeto a ser licitado, conforme relato do item 4.2.2.” d) De responsabilidade da Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL; dos Senhores JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA, JORGE LOURENÇO DA SILVA e RAMIRO REINALDO DE SOUZA, Ex-Membros da CPL; DEZINHO FERREIRA BRITO, Assessor Jurídico; e MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: d.1) “3.1. violação aos princípios da legalidade e da publicidade insculpidos no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 109, §§ 3º, 4º e 6º, da Lei 8.666/93, em razão de não ter havido comunicação aos demais licitantes sobre o teor dos recursos, nem terem sido submetidos do recurso à autoridade superior, conforme relato do item 4.2.3.” e) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal; e da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação; solidariamente com o Senhor MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: e.1) “5.1. violação aos princípios da legalidade insculpido no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 67 c/c o art. 73, inciso I, alíneas a e b, da Lei 8.666/93, ante a não constituição de comissão para acompanhar e fiscalizar a execução do contrato, conforme relato do item 4.2.5.” f) De responsabilidade do Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal; e da Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação; solidariamente com os Senhores DEZINHO FERREIRA BRITO, Assessor Jurídico; e MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município: f.1) “5.2. violação ao princípio da legalidade insculpido no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 60 da Lei Federal nº 4.320/64, por realizar despesa sem o devido prévio empenho; do art. 37, IV, da Lei Complementar nº 101/2000, por realizar despesa sem autorização orçamentária; dos arts. 1º, 2º, parágrafo único, e 3o, da Lei Federal nº 8.666/93, por realizar despesa sem contrato, no valor de R$ 2.475,00; do art. art. 8o c/c o art. 55, inciso IV, da Lei Federal nº 8.666/93, por não programar a execução dos serviços considerando os prazos de sua execução, conforme relato do item 4.2.6.” f.2) “5.3. violou o princípio da legalidade insculpido no art. 37 da Constituição Federal, por descumprimento do art. 60 da Lei Federal nº 4.320/64, por realizar despesa sem o devido prévio empenho, nos valores de R$ 9.585,00, R$ 5.940,00 e R$ 7.200,00; do art. 37, IV, da Lei Complementar nº 101/2000, por realizar despesa sem autorização orçamentária; dos arts. 1º, 2º, parágrafo único, e 3o , c/c o art. 60, parágrafo único da Lei Federal nº 8.666/93, por realizar despesa sem contrato, nos valores de R$ 10.980,00, R$ 9.000,00 e R$ 7.380,00; do art. art. 8o c/c o art. 55, inciso IV, da Lei

Federal nº 8.666/93, por não programar a execução dos serviços considerando os prazos de sua execução; do art. 57, § 2º, da Lei Federal nº 8.666/93, por ausência de justificativa para prorrogação do contrato, conforme relato do item 4.2.7.” IV – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor PAULO NÓBREGA DE ALMEIDA, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “a.1”, “b.1”, “c.1”, “c.2”, “e.1”, “f.1” e “f.2” retro; V – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) a Senhora EDNA OLIVEIRA SANTOS ARRUDA, Ex-Secretária Municipal de Educação de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “b.1”, “c.1”, “c.2”, “e.1”, “f.1” e “f.2” retro; VI – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor DEZINHO FERREIRA BRITO, Assessor Jurídico da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “a.1”, “c.1”, “c.2”, “d.1”, “f.1” e “f.2” retro; VII – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor MÁRIO CÉSAR GOMES FERREIRA, Ex-Controlador-Geral do Município de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “a.1”, “b.1”, “c.1”, “c.2”, “d.1”, “e.1”, “f.1” e “f.2” retro; VIII – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) a Senhora CHRISTIANE BARBOSA SABINO, Ex-Presidente da CPL da Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática dos atos com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontados no item III, alíneas “a.1”, “b.1”, “c.1”, “c.2” e “d.1” retro; IX – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) a Senhora JAYNE DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA, Ex-Membro da CPL, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática do ato com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontado no item III, alínea “a.1”, “b.1” e “d.1” retro; X – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor JORGE LOURENÇO DA SILVA, ex-Membro da CPL, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática do ato com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontado no item III, alínea “a.1”, “b.1” e “d.1” retro; XI – Multar em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinquenta reais) o Senhor RAMIRO REINALDO DE SOUZA, Ex-Membro da CPL, na forma disposta no artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, pela prática do ato com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial apontado no item III, alínea “a.1”, “b.1” e “d.1” retro; XII – Determinar aos Senhores Paulo Nóbrega de Almeida, Ex-Prefeito Municipal de São Miguel do Guaporé; Edna Oliveira Santos Arruda, ex-Secretária Municipal de Educação; Dezinho Ferreira Brito, Assessor Jurídico; Mário César Gomes Ferreira, Ex-Controlador-Geral; Christiane Barbosa Sabino, Ex-Presidente da CPL; Jayne Débora Castilho de Oliveira, Jorge Lourenço da Silva e Ramiro Reinaldo de Souza, Ex-Membros da CPL, que procedam ao recolhimento, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da notificação deste Acórdão, à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, do valor das multas individualmente aplicadas, sendo que, decorrido o prazo ora fixado, sem os devidos recolhimentos, os valores das multas serão atualizados monetariamente nos termos do artigo 56, da Lei Complementar Estadual nº 154/96, combinado com o artigo 3º, III, da Lei Complementar nº 194/97; XIII – Autorizar desde já que, após o trânsito em julgado e sem que ocorra o recolhimento das multas consignadas nos itens IV a XI acima, seja iniciada cobrança judicial nos termos do artigo 27, II, da Lei Complementar n.º 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte; XIV – Determinar o encaminhamento de cópia dos Relatórios da Equipe de Inspeção Especial e do Corpo Técnico, do Parecer do Ministério Público de Contas e deste Acórdão ao Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de São Miguel do Guaporé; XV - Dar conhecimento do inteiro teor deste Acórdão aos interessados; e XVI - Sobrestar os autos na Secretaria de Processamento e Julgamento até o efetivo cumprimento dos itens III e XII deste Acórdão.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 0304/2011 - UNIDADE:

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PREFEITURA MUNICIPAL DE CORUMBIARA - RESPONSÁVEIS: SILVINO ALVES BOAVENTURA PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CORUMBIARA - CPF Nº 591.002.149-49, ELZA BARBOSA DE CASTRO - TÉCNICA EM ENFERMAGEM - CPF Nº 304.693.922-15, PEDRO CÉLIO BEATTO - COORDENADOR MUNICIPAL DE SAÚDE - CPF Nº 326.956.402-34 - ASSUNTO: ANÁLISE DE LEGALIDADE DAS DESPESAS DECORRENTES DOS PROCESSOS ADM. Nº 106/2010 E 662/2010 – DIÁRIAS. Voto: “I - Considerar legal, na forma prevista no § 1º do artigo 1º da Lei Complementar nº 154/96, as despesas decorrentes dos Processos Administrativos nº 106/2010 e 662/2010 - Concessão e Comprovação de Diárias nº 04/2010, 9/2010, 13/2010, 16/2010 e 21/2010 - de interesse da Prefeitura Municipal de Corumbiara, visto haver sido comprovado o regular processamento da despesa, em atenção aos artigos 60 a 62 da Lei Federal 4.320/64 e a Lei Municipal nº 604/2007; II – Determinar ao atual gestor do Município de Corumbiara que, doravante, adote medidas nas Secretarias Municipais, em especial à Secretaria Municipal de Saúde, visando à melhoria dos controles concernentes aos processos de concessão e comprovação de diárias, cumprindo obrigatoriamente com as regras estabelecidas na Lei Municipal nº 604/2007, combinado com o caput do artigo 37 da Constituição Federal e legislação correlata; III - Determinar ao atual responsável pelo Órgão de Controle Interno Municipal de Corumbiara que oriente e exija dos beneficiários de diárias atenção ao correto preenchimento do formulário de prestação de contas de diárias recebidas, inserindo todas as informações e documentos de suporte necessários à efetiva comprovação do deslocamento e sua motivação; III - Dar ciência aos interessados sobre o teor desta Decisão; e IV – Após medidas de praxe, arquivar os autos.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retirou de pauta os seguintes processos: PROCESSO Nº 6003/2005 - Unidade: Fazenda Pública Municipal - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Denúncia - comunicação de irregularidades – Justiça do Trabalho. PROCESSO Nº 2912/2009 - Unidade: Prefeitura Municipal de São Miguel do Guaporé - Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia - Assunto: Fiscalização de Atos - possíveis irregularidades no Processo Licitatório nº 1128/2007, relativo à contratação de empresa para o transporte de calcário. O Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA relatou o seguinte processo: PROCESSO Nº 0900/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTA FLORESTA DO OESTE - ASSUNTO: GESTÃO FISCAL – 2º SEMESTRE/2012 - RESPONSÁVEL: DANIEL DEINA – PREFEITO. Voto: “I – Considerar que a Gestão Fiscal da Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Daniel Deina, Prefeito Municipal, não atendeu aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar n. 101/2000, pelos motivos abaixo descritos: 1. Descumprimento ao artigo 9° da Lei Complementar nº 101/2000, em razão de deixar de expedir ato determinando a limitação de empenho e movimentação financeira, nos casos e condições estabelecidos em lei, visto que as despesas liquidadas foram superiores as receitas; 2. Descumprimento ao artigo 22 da Lei Complementar nº 101/2000 combinado com o item III da Decisão Monocrática nº 102/GCWCSC, por deixar de adotar medidas previstas, uma vez que a despesa com pessoal no 1° semestre/2012 excedeu 95% (53,13%) do limite legal e alcançou no 2º semestre/2012 o percentual de 54,67% (item 3.2 e subitem 3.2.1); 3. Descumprimento ao artigo 20, inciso III, alínea "b", da Lei Complementar nº 101/2000, pois a despesa total com pessoal do Poder Executivo no valor de R$23.813.426,42 (vinte e três milhões, oitocentos e treze mil, quatrocentos e vinte e seis reais e quarenta e dois centavos) extrapolou o limite legal (54% da Receita Corrente Líquida), visto que alcançou o percentual de 54,67% (item 3.2, subitem 3.2.1); 4. Descumprimento do § 1° do artigo 1°, combinado com o artigo 42 da Lei Complementar nº 101/2000, por ter contraído obrigação de despesa no valor de R$ 556.972,44 (quinhentos e cinquenta e seis mil, novecentos e setenta e dois reais e quarenta e quatro centavos), referente a “Outros - Consignações”, com vinculação específica (R$ 224.022,46) e “Recursos Próprios Ordinários”, sem vinculação (R$ 332.949,98), sem a respectiva cobertura financeira (item 3.2, subitens 3.2.5 e 3.2.6); e 5. Descumprimento ao artigo 21, § 1°, da Lei Complementar nº 101/2000, por ter autorizado aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 dias do final do mandato, haja vista que a despesa com pessoal daquele Poder Executivo passou de 53,13% (1° semestre/2012) para 54,67% (2° semestre/2012), (item 3.2.1). II – Determinar ao Departamento do Pleno que: a) encaminhe os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo para o devido apensamento ao processo que cuida da prestação de contas anual, do exercício em referência, da Prefeitura Municipal de Alta Floresta do Oeste, objetivando a apreciação em conjunto; e b) dê ciência ao Prefeito Municipal de Alta Floresta do Oeste, encaminhando-lhe cópia e informando-lhe que esta

Decisão e o Parecer Técnico, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br). III – Alertar o Prefeito Municipal de Alta Floresta do Oeste, ou a quem o substitua na forma da lei, que se abstenha de descumprir aos dispositivos elencados nos subitens 1, 2, 3, 4 e 5 desta Decisão, sob pena de se submeter às sanções legais pertinentes; e IV – Publicar na forma regimental.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: “O MPC considera a gestão fiscal em exame não consentânea com a LRF.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES solicitou o adiamento da discussão, o que foi deferido, do PROCESSO Nº 2045/2008 - Unidade: Secretaria Estadual da Educação - Interessado: Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação – FNDE - Assunto: Denúncia sobre irregularidades na aplicação de recursos do Fundeb. O Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA retirou de pauta o PROCESSO Nº 1554/2013 (Apensos nº 3374/11, 23/12, 38/12, 56/12 e 65/12) –Unidade: Prefeitura Municipal de Vilhena - Assunto: Prestação de Contas - exercício 2012 - Responsável: José Luiz Rover – Prefeito Municipal. COMUNICAÇÕES DIVERSAS - Facultada a palavra e como dela ninguém fez uso, o Presidente declarou encerrada a Sessão às 13 horas e 16 minutos e, para constar, eu, JÚLIA AMARAL DE AGUIAR, Diretora do Departamento do Pleno, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 14 de novembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro-Substituto ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO

ATA DO PLENO

ATA DA 22ª SESSÃO ORDINÁRIA DO PLENO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, REALIZADA NO DIA 28 DE NOVEMBRO 2013. Aos vinte e oito dias do mês de novembro de dois mil e treze, às nove horas, reuniu-se o Plenário do Tribunal de Contas, sob a Presidência Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, secretariado por JÚLIA AMARAL DE AGUIAR, Diretora do Departamento do Pleno. Presentes os Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI NETO, WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA e BENEDITO ANTÔNIO ALVES. Presente, ainda, a Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA. Observado o quórum, o Presidente declarou aberta a Sessão, submetendo à discussão e à votação, a Ata da Sessão anterior, a qual foi aprovada na íntegra. EXPEDIENTE NOS TERMOS DO ARTIGO 136 DO REGIMENTO INTERNO - O Presidente comunicou ao Plenário o teor do Memorando nº 450/2013/GP, por ele subscrito, informando que em virtude da sua ausência e dos Conselheiros EDÍLSON DE SOUSA SILVA, FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, PAULO CURI

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NETO e BENEDITO ANTÔNIO ALVES, no período de 2 a 6 de dezembro de 2013, com a finalidade de participarem do XXVII Congresso Nacional dos Tribunais de Contas, na cidade de Vitória-ES, será substituído pelo Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, Presidente da 2ª Câmara, nos termos do artigo 113, §1º, do Regimento Interno desta Corte. DISTRIBUIÇÃO DE PROCESSOS – Foram redistribuídos eletronicamente 2 (dois) processos que versam sobre Atos de Pessoal aos Auditores, de acordo com o artigo 239, parágrafo único, "a", da Resolução nº 88/TCE/RO-2012: PROCESSO Nº 2963/2011 e PROCESSO Nº 3426/2013, redistribuídos ao Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA. Foi feita a distribuição eletrônica de processos que versam sobre recursos, ficando excluídos os Relatores Originários: PROCESSOS Nº 3986/2013 e 4027/2013 (Processo de origem nº 2371/2005) - Recorrentes: José Antunes Cipriano e Said Mohamad Hijazi - Assunto: Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 81/2013-1ª Câmara - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, distribuído ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA. PROCESSO Nº 4031/2013 (Processo de origem nº 0982/2010) Recorrente: Laerte Gomes - Assunto: Pedido de Reexame ao Acórdão nº 071/2012-Pleno e à Decisão Monocrática nº 084/2013/GCVCS - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, distribuído ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA. Foi feita a redistribuição eletrônica de processos, ficando excluídos os Relatores que declararam impedimento/suspeição: PROCESSO Nº 2572/2013 - Unidade: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Fiscalização de Atos e Contratos – Análise do Pregão Eletrônico nº 25/2013-TCE/RO - Suspeição: Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA (art. 37 da Magna Carta, combinado com o art. 135, parágrafo único do Código de Processo Civil). O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA encaminhou os autos à Presidência arguindo suspeição com fundamento no art. 37 da Magna Carta, combinado com o art. 135, parágrafo único do Código de Processo Civil, consignando que, nos Autos nº 0178/2013 que tratam do Edital de Pregão Eletrônico nº 01/2013/TCE-RO – Contratação de Serviços de Implantação e Customização do aplicativo e cidades. Considerando a similitude entre estes autos com aqueles (Proc. nº 0178/2013) que tratam do Edital Pregão Eletrônico nº 01/2013/TCE-RO e considerando, ainda, que o assunto tratado tem afetação ao Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, implicando em sua atuação como agente público incumbido do julgamento de processos, a qual deve revestir se de uma postura imparcial, evitando fatos e atos que possam embaraçar o correto exercício de sua função, declarou-se suspeito. Diante de tal ocorrência, submeto à deliberação do Plenário a redistribuição do Processo nº 2572/2013 ao Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA por prevenção/conexão. O Plenário aprovou por unanimidade de votos. COMUNICAÇÕES POR RELATOR, DE DECISÕES PRELIMINARES, NOS TERMOS DO ARTIGO 20, COMBINADO COM O ARTIGO 126, IV, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 – Decisão 323/2013 - PROCESSO Nº 0329/1986 - Interessado: Governo do Estado de Rondônia e Secretaria de Estado da Agricultura - Assunto: Prestação de Contas do Convênio nº 045/85-PGE; 2 – Decisão 324/2013 PROCESSO N° 3356/2013 - Unidade: Prefeitura Municipal de Monte Negro – Assunto: Fiscalização de atos e contratos – acumulação indevida de cargos públicos - Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia; 3 – Decisão 325/2013 - PROCESSO N° 3357/2013 – Unidade: Prefeitura Municipal de Monte Negro - Assunto: Fiscalização de atos e contratos – acumulação indevida de cargos públicos - Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia; 4 – Decisão 326/2013 - PROCESSO Nº 1434/2007 (apenso 1953/2007 – vol. I a III) – Interessada: Célia Maria da Silva Magalhães - CPF 028.261.862-72 - Assunto: Tomada de Contas Especial - acúmulo indevido de cargos públicos – Responsáveis: César Licório - Secretário de Estado de Educação - CPF Nº 015.412.758-29; Epifânia Barbosa da Silva – Secretária Municipal da Educação de Porto Velho - CPF nº 052.446.623-80; Shirley Conesuque Gurgel do Amaral – Presidente da Comissão de TCE - CPF nº 005.452.223-80; Kléria de Oliveira Batista Lisboa – membro da Comissão de TCE - CPF nº 418.772.010-90; Luiz Carlos Dantas - membro da Comissão de TCE - CPF nº 059.699.723-21; 5 – Decisão 327/2013 - PROTOCOLO Nº 13071/2013 - Interessado: Nilson Akira Suganuma – Prefeito – Unidade: Prefeitura Municipal de Vale do Anari - Assunto: Encaminhamento de Relatórios de Análise Técnica e cópias reprográficas dos Processos Administrativos n. 172/2006, 186/2007, 182/2007, 101/2011 e 029/2012; 6 – Decisão 328/2013 - PROTOCOLO Nº 10817/2013 - Unidade: Prefeitura Municipal de Vale do Anari – Interessado: Nilson Akira Suganuma – Prefeito - Assunto: Encaminhamento de Relatório referente a irregularidades em despesas realizadas pela Prefeitura de Vale do Anari, durante o exercício de 2012. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos: PROCESSO Nº 3529/2013/TCE-

RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Vale do Anari/RO - Assunto: Projeção de Receita – exercício 2014 – Responsável: Nilson Akira Suganuma – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 3240/2013/TCE/RO - Unidade: Prefeitura Municipal de Buritis - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico nº 030/2013 - Responsáveis: Antônio Correa de Lima – Prefeito Municipal e outros; PROCESSO Nº 3702/2013/TCE/RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Campo de Buritis - Assunto: Projeção da Receita – exercício de 2014. Responsável: Antônio Correa de Lima – Prefeito; PROCESSO Nº 3819/2013/TCE-RO. - Interessada: Prefeitura Municipal de Alto Paraíso - Assunto: Projeção da Receita – exercício de 2014 - Responsável: Marcos Aparecido Leghi – Prefeito; PROCESSO Nº 3555/2013/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Ariquemes - Assunto: Projeção da Receita – exercício de 2014 - Responsável: Lourival Ribeiro de Amorim – Prefeito; PROCESSO Nº 1242/2007/TCE-RO - Interessada: Câmara Municipal de Rolim de Moura - Assunto: Quitação de Débito e Baixa de Responsabilidade - Responsável: José Antônio Gonçalves Ferreira e outros; PROCESSO Nº 01914/2013/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Ariquemes - Assunto: Gestão Fiscal – exercício de 2013 (RREO Ref. Aos 3º e 4º Bimestres; RGF ref. Ao 2º Quadrimestre) - Responsáveis: Lorival Ribeiro de Amorim – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 3405/2008/TCE-RO - Assunto: Auditoria de Gestão – período de janeiro a setembro de 2008 – Câmara Municipal de Cacoal-RO – Quitação de Débito - Responsável: Luiz Carlos de Souza Pinto – Vereador Presidente; Processo nº 4426/2009/TCE-RO (APENSO PROC. N. 2226/2006). - Interessado: Fundo Municipal de Saúde de Rolim de Moura - Assunto: Quitação de Débito – referente ao item II do Acórdão nº 76/2009 - Responsável: Carlos Alberto Lima – Secretario Municipal de Saúde – exercício de 2006; PROCESSO Nº 3229/2013/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Buritis - Assunto: Edital de Licitação – Pregão Eletrônico de nº 028/2013/PMB/SRP - Responsáveis: Antônio Correa de Lima – Prefeito Municipal e Roberto Rodrigues da Silva – Pregoeiro; PROCESSO Nº 1559/2008/TCE-RO - Interessada: Câmara Municipal de Rolim de Moura - Assunto: Quitação de Débito – Baixa de Responsabilidade - Responsável: José Antônio Gonçalves Ferreira e outros; PROCESSO Nº 3893/2013/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Campo Novo de Rondônia - Assunto: Projeção de Receita – exercício de 2014 – Responsável: Oscimar Aparecido Ferreira – Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 02231/2013/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Vale do Anari - Assunto: Gestão Fiscal – exercício de 2012 (RREO Ref. Aos 1º, 2º e 3º Bimestres, RGF Ref. ao 1º Semestre) – Responsável: Nilson Akira Suganuma - Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 02584/2013/TCE-RO - Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - Assunto: Análise da Gestão Fiscal (RGF 1º Quadrimestre de 2013) – Responsável: José Euler Potyguara Pereira de Mello – Presidente; PROCESSO Nº 09763/2013/TCE-RO - Interessado: Ministério Público do Estado de Rondônia – Promotoria de Justiça de Ariquemes-PJA - Assunto: Possível Ilegalidade – Servidor Comissionado em Desvio de Função – Responsável: Lorival Ribeiro de Amorim - Prefeito Municipal; PROCESSO Nº 04030/2013/TCE-RO - Interessado: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia – DER/RO e Superintendência Estadual de Compras e Licitações – SUPEL/RO - Assunto: Edital de Pregão Eletrônico nº 752/2013/SUPEL/RO – Responsável: Lúcio Antônio Mosquini - – Diretor Geral; PROCESSO Nº 1523/2006/TCE-RO - Interessada: Prefeitura Municipal de Theobroma - Assunto: Tomada de Contas Especial – Decisão nº 187/2006 – Pleno Quitação de Débito – Responsável: Adão Ninke - – Prefeito Municipal e outros. O Conselheiro PAULO CURI NETO proferiu decisões monocráticas nos seguintes processos e documentos: 1 - Decisão nº 214/2013 - PROTOCOLO Nº 13.329/2013 - Unidade: Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Comunicação de irregularidade - Reconhecimento de dívida contratual. Autos nº 01-1712.002308-00/2013 - Interessada: Procuradoria-Geral do Estado; 2 - Decisão nº 215/2013 - PROCESSO Nº 3103/2013 - Unidades: Superintendência Estadual de Licitações e Secretaria de Estado da Saúde - Assunto: Edital de Licitação - Pregão Eletrônico nº 427/2013 - Responsáveis: Nilséia Ketes - Pregoeira da Supel, Francisco Carlos Silva Oliveira – Gerente Administrativo da Sesau, Gustavo Soares e Silva – Engenheiro Mecânico e Williames Pimentel de Oliveira – Secretário Estadual de Saúde; 3 - Decisão nº 216/2013 - PROTOCOLO Nº 14.208/2013 - Unidade: Prefeitura Municipal de Ministro Andreazza - Assunto: Representação sobre possíveis irregularidades praticadas na licitação referente à Concorrência Pública nº 1/2013 - Responsáveis: Cleide Moura dos Santos Novais – Presidente da CPL, Ana Cláudia Lopes Pereira – Membro da CPL, Neuri Carlos Persch – Prefeito Municipal; 4 - Decisão nº 217/2013 - PROTOCOLO Nº 14.343/2013 - Unidade: Prefeitura Municipal de Rolim de Moura - Assunto: Representação sobre possíveis irregularidades praticadas na licitação referente à Concorrência Pública nº 4/2013 - Responsável: Cezar Cassol – Prefeito Municipal; 5 - Decisão nº 218/2013 - PROCESSO Nº 3916/2013 - Unidades: Prefeitura Municipal de

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Rolim de Moura - Assunto: Inspeção Especial – possíveis irregularidades no controle da frota de ambulâncias - Responsáveis: César Cassol – Prefeito Municipal, Ivonete Alves Chalegra – Secretária Municipal de Saúde, Marlene Aparecida Coviaque da Silva – Controladora Geral do Município, Fabíola Ribeiro – Diretora de Serviços Especializados da SEMUSA e outros; 6 - Decisão nº 219/2013 - PROCESSO Nº 758/2008 - Interessada: Marlene Miranda Dias Fogaça - Assunto: Aposentadoria - Órgão de Origem: Governo do Estado de Rondônia; 7 - Decisão nº 220/2013 - Protocolo nº 13.071/2013 - Unidade: Prefeitura Municipal de Vale do Anari. Havendo PROSSEGUIMENTO DE VOTAÇÃO SUSPENSA NA SESSÃO ANTERIOR, NOS TERMOS DOS ARTIGOS 152 E 154, PARÁGRAFO ÚNICO, DO REGIMENTO INTERNO – O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA relatou o PROCESSO Nº 0366/2010 - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - UNIDADE: PMJIP – PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ - ASSUNTO: INSPEÇÃO ESPECIAL – PARA APURAR IRREGULARIDADES NO DESVIO DE RECURSOS PÚBLICOS - RESPONSÁVEIS: THAÍS SANTOS D’ÁVILA - SERVIDORA EFETIVA DO MUNICÍPIO E DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE FOLHA DE PAGAMENTO NO PERÍODO DE 1º.1.2007 A 2.2010 - CPF Nº 691.849.172-53, EMPRESA PÚBLICA SERVIÇOS LTDA. - CNPJ Nº 04.804.931/0001-01 - ADVOGADOS: ORESTES MUNIZ FILHO - OAB-RO 40, ODAIR MARTINI - OAB-RO 30-B, ALEXANDRE CAMARGO - OAB-RO 704, CHRISTIANY LESLIE MUNIZ - OAB-RO 998, JACIMAR PEREIRA RIGOLON - OAB-RO 1740, CRISTIANE DA SILVA LIMA - OAB-RO 1569, WELSER RONY ALENCAR ALMEIDA - OAB-RO 1506, ADHEMAR DA COSTA SALLES - CONTROLADOR GERAL DE JI-PARANÁ DESDE 1º.1.2005 - CPF Nº 000.971.102-30, JOSÉ BATISTA DA SILVA - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO NO PERÍODO DE 1º.1.2005 A 31.7.2009 - CPF Nº 279.000.701-25 - ADVOGADOS: FRANCISCO ALVES PINHEIRO FILHO - OAB-RO 658, CARLA BEGNINI PINHEIRO - OAB-RO 778, EVANDRO CORDEIRO MUNIZ - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO DESDE 1º.8.2009 - CPF Nº 606.771.802-25 - ADVOGADOS: AGNALDO MUNIZ - OAB-RO 258-B, ANITA DE CÁSSIA NOTORGIÁCOMO SALDANHA - OAB-RO 3644, GUARACY MODESTO DIAS - OAB-RO 220-B, WASHINGTON ROBERTO NASCIMENTO - SECRETÁRIO MUNICIPAL DE FAZENDA A PARTIR DE 1º.1.2005 -CPF Nº 340.044.831-15, REIGIS DANIEL ALVES DE OLIVEIRA - CPF Nº 530.187.611-20, KENNETH NOBORU NISHIMOTO - CPF Nº 220.969.508-21, CRISTIAN DE PAULA MENEZES - CPF Nº 313.112.372-91, DAIANE TRINDADE DA SILVA - CPF Nº 785.605.272-49, ADVOGADO: JUSTINO ARAÚJO - OAB-RO 565-A, DEUSLIRA DE ALMEIDA GODÓI - CPF Nº 778.384.678-53, GILDA RODRIGUES DE OLIVEIRA - CPF Nº 991.817.627-04, EDUARDO JOSÉ BIERENDE MENEZES - CPF Nº 945.318.462-49, JORGE KEICHI NISHIMOTO - CPF Nº 778.011.728-68, ANDRÉ LUIZ ANTÔNIO FREITAS - CPF Nº 737.694.282-34. Voto: “I – Julgar irregular a presente Tomada de Contas Especial, instaurada no âmbito da Prefeitura do Município de Ji-Paraná/RO, com suporte no artigo 16, inciso III, letra “d”, da Lei Complementar nº 154/96, relativa ao período de 22.2 a 7.3.2010, em razão do desvio de dinheiro público da folha de pagamento da Prefeitura de Ji-Paraná/RO, praticado pela servidora municipal Thaís Santos D’Ávila, terceiros e pela empresa Pública Serviços Ltda., conforme explanado ao longo do voto; II – Imputar débito no valor de R$ 1.380.623,41 (um milhão, trezentos e oitenta mil, seiscentos e vinte e três reais e quarenta e um centavos), de forma solidária aos demais corresponsáveis nominados no item III abaixo, que deverá ser atualizado até o efetivo pagamento: a) à Senhora Thaís Santos D’Ávila (CPF nº 691.849.172-53), com base no artigo 19 da Lei Complementar nº 154/96, pelos danos causados ao erário ante a inclusão dolosa de nome que guarda similitude de caracteres de servidor como que sendo titular de conta corrente que, na verdade, pertencia à terceira pessoa e, assim, ter realizado pagamentos indevidos de vencimentos a pessoas estranhas à administração aumentando, de forma fraudulenta e ilegal, o valor total da despesa com a respectiva folha de pagamento; e b) de forma solidária, à empresa Pública Serviços Ltda., com base no artigo 19 da Lei Complementar nº 154/96, pelos danos causados ao erário ante a conduta omissiva culposa, por haver outorgado poderes ao Senhor Jorge Keichi Nishimoto para praticar, em seu nome, atos exorbitantes em decorrência da relação de trabalho existente, sobremodo serviços de informática na Prefeitura de Ji-Paraná. III - Imputar débito no valor de R$ 1.380.623,41 (um milhão, trezentos e oitenta mil, seiscentos e vinte e três reais e quarenta e um centavos), conforme individualmente demonstrado na tabela abaixo, que deverá ser atualizado até efetivo pagamento, aos responsáveis Gilda Rodrigues de Oliveira (CPF nº 991.817.627-04), Kenneth Noboru Nishimoto (CPF nº 220.969.508-21), Reigis Daniel Alves de Oliveira (CPF nº 530.187.611-20), Cristian de Paula Menezes (CPF nº 313.112.372-91), Daiane Trindade da Silva (CPF nº 785.605.272-49), Deuslira de Almeida Godói (CPF nº 778.384.678-53),

conforme exaustivamente explanado nos itens VII e XI do voto, de forma solidária à Thaís Santos D’Ávila e à empresa Pública Serviços Ltda. , com suporte no artigo 16, inciso III, § 2º, letras “a” e “b”, da Lei Complementar nº 154/96, assim detalhados: BENEFICIÁRIOS VALOR R$

GILDA RODRIGUES DE OLIVEIRA 13.926,75

KENNETH NOBORU NISHIMOTO 211.466,56

REIGIS DANIEL ALVES DE OLIVEIRA 909.550,10

CRISTIAN DE PAULA MENEZES 70.968,02

DAIANE TRINDADE DA SILVA 129.096,96

DEUSLIRA DE ALMEIDA GODÓI 45.615,02

TOTAL 1.380.623,41

IV – Aplicar multa à responsável Thaís Santos D’Ávila (CPF nº 691.849.172-53), nos termos do artigo 54, Lei Complementar nº 154/96, pela conduta descrita no item XIII do voto, no percentual de 60% (sessenta por cento) equivalente a R$ 828.374,04 (oitocentos e vinte e oito mil, trezentos e setenta e quatro reais e quatro centavos), cujo valor deverá ser atualizado pelos índices legais, pelos gravíssimos fatos apurados pelo Controle Externo e descritos no item XIII do voto, os quais foram por ela confessados na Delegacia de Polícia, em Juízo e nesta Corte de Contas, praticados juntamente com seu marido Jorge Keichi Nishimoto e a empresa Pública Serviços Ltda., toda a fraude perpetrada na folha de pagamento da Prefeitura de Ji-Paraná, causando dano ao erário municipal em mais de um milhão de reais; V - Aplicar multa à responsável Thaís Santos D’Ávila (CPF nº 691.849.172-53), nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, no percentual de 50% que fixo em R$ 12.500,00 (doze mil e quinhentos reais), porquanto as recentes alterações contidas no inciso II, do artigo 103, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 55, “caput”, da Lei Complementar nº 154/96, cujo valor a ser utilizado como parâmetro inicial é de R$ 81.000,00 (Decisão nº 014/2012 – Conselho Superior de Administração), possuem cunho material e, portanto, só devem ser aplicadas para o futuro, por ter praticado o ato com grave infração à Constituição Federal (art. 37, princípios da legalidade, da moralidade, da impessoalidade e da eficiência), e com violação às regras da lei de improbidade administrativa, na medida em que manipulou o banco de dados do sistema de informática da folha de pagamento da Prefeitura de Ji-Paraná; VI - Aplicar multa à empresa responsável Pública Serviços Ltda. (CNPJ nº 04.804.931/0001-01), nos termos do artigo 54, da Lei Complementar nº 154/96, pela conduta descrita no item VI do voto, qual seja, “infringência à Cláusula Sexta – Das Obrigações da Contratada, “j”, do Contrato nº 027/PGM/2004 firmado com o Município de Ji-Paraná, por ter permitido o descumprimento das normas de segurança dos usuários do Sistema, cuja falha se não existisse, não haveria como inserir dados falsos que culminassem no aumento indevido do valor da folha de pagamento durante o período de janeiro de 2007 a janeiro de 2010, ocasionando sérios prejuízos aos cofres da Municipalidade”, (análise da defesa escrita apresentada) no percentual de 50% (cinquenta por cento) equivalente a R$ 690.311,90 (seiscentos e noventa mil, trezentos e onze reais e noventa centavos), cujo valor deverá ser atualizado pelos índices legais; VII – Aplicar multa ao responsável Adhemar da Costa Salles (CPF nº 000.971.102-30), nos termos do artigo 55, inciso II, da Lei Complementar nº 154/96, no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), pela conduta negligente descrita no item VIII do voto, por deixar de fiscalizar a execução das despesas com a folha de pagamento na qualidade de Controlador-Geral do Município de Ji-Paraná (ato omissivo – art. 8º, inc. III, da Lei Municipal nº 1.397/2005); VIII – Alertar os responsáveis de que os valores das multas aplicadas deverão ser recolhidos ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5; IX - Fixar para todas as multas aplicadas e também para o débito imputado o prazo de 15 dias, a contar da notificação deste Acórdão (precedente – Acórdão nº 043/2012, Rel. Cons. Wilber Coimbra) e nos termos do artigo 29, inciso I, letra “d”, da Lei Complementar nº 154/96, para que os responsáveis comprovem a esta Corte de Contas o recolhimento das multas e do débito, observando que o pagamento fora do prazo assinalado terá por efeito a incidência de correção monetária, em conformidade com o disposto no artigo 56, da Lei Complementar nº 154/96; X – No caso de não haver sido realizado o recolhimento das multas e do débito no prazo fixado, certificado o trânsito em julgado, e somente após a emissão dos títulos executivos, deverão os autos ser encaminhados ao Departamento de Acompanhamento de Decisões desta Corte para que requeira a cobrança judicial do valor da multa cominada, remetendo-lhe a documentação para a

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instrução necessária, na forma do artigo 27, II, combinado com o artigo 80, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96; XI – Julgar improcedente a Tomada de Contas Especial quanto aos responsáveis Evandro Cordeiro Muniz, Eduardo José Bierende Menezes, José Batista da Silva, Washington Roberto Nascimento e Jorge Keichi Nishimoto, por não restar configurada grave violação à norma, salientando que os dois últimos não tiveram suas condutas individualmente examinadas para fins de responsabilização, em razão dos equívocos materiais contidos nos mandados de citação, conforme exposto ao longo do voto; XII – Determinar, em analogia ao artigo 40 do Código de Processo Penal, que seja encaminhada ao digno representante do Ministério Público do Estado de Rondônia da cidade de Ji-Paraná/RO cópia do voto e do relatório do Corpo Técnico de fls. 11.372/11.423, além de todo processo em mídia digital, para que adote as medidas que entender necessárias quanto: a) ao Senhor André Luiz Antônio Freitas, sócio minoritário da empresa Pública Serviços Ltda., que ao ser inquirido pela Comissão Permanente de Sindicância Administrativa, à fl. 1.325 do V volume dos autos, afirmou que Jorge Keichi Nishimoto nunca foi empregado da empresa, o que, em tese, é falso, pois, diante da procuração lavrada em cartório, o Senhor Jorge Keichi Nishimoto era muito mais que empregado; e b) ao Senhor Jorge Keichi Nishimoto, conforme exposto no item XII do voto, em especial no tocante à conduta em tese criminosa por ele praticada, uma vez que declara à fl. 6.480 dos autos ter prestado simples serviços autônomos à empresa Pública Serviços Ltda., quando, na verdade, tinha amplos poderes de confiança, conforme demonstra a procuração lavrada no cartório de notas de Ariquemes apresentando-se, agindo e portando-se como o verdadeiro sócio. XIII – Determinar à Câmara Municipal de Jaru/RO que instaure processo administrativo em face do Senhor Jorge Keichi Nishimoto, porquanto, como servidor, tinha o dever de cumprir a carga horária de trabalho obrigatória (dedicação exclusiva – Diretor da Câmara Municipal), porém, os autos retratam que possuía exagerada flexibilidade tanto que se deslocava até a cidade de Ji-Paraná para dar assistência técnica no sistema de informática do Departamento da Folha de Pagamento devendo remeter a esta Corte de Contas cópia do respectivo ato de deflagração do procedimento administrativo para acompanhamento em seus ulteriores termos no prazo máximo de 30 dias improrrogáveis; XIV – Decretar e declarar, nos termos do artigo 57 da Lei Complementar nº 154/96 e artigo 105 do Regimento Interno desta Corte, a inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função gratificada no âmbito da Administração Pública pelo prazo de 5 (cinco) anos da responsável Thaís Santos D’Ávila, em razão da relevância e da gravidade das irregularidades apontadas pelo Corpo Técnico e comprovadas pelas provas constantes dos autos e apontadas ao longo do voto; XV – Na hipótese de haver interposição de recurso, a incidência do seu efeito suspensivo não alcança as determinações contidas nos itens XII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX e XXI do voto, que, para tanto, deverá a Secretaria de Processamento e Julgamento extrair cópia do voto e da decisão, bem como promover autuação em apartado tendo como assunto o cumprimento da decisão; XVI - Decretar pelo prazo de 1 (um) ano a indisponibilidade de bens dos responsáveis, pessoas física e jurídica, inclusive os solidários e beneficiários, quais sejam: Thaís Santos D’Ávila (CPF nº 691.849.172-53), empresa Pública Serviços Ltda. (CNPJ nº 04.804.931/0001-01), Reigis Daniel Alves de Oliveira (CPF nº 530.187.611-20), Kenneth Noboru Nishimoto (CPF nº 220.969.508-21), Cristian de Paula Menezes (CPF nº 313.112.372-91), Daiane Trindade da Silva (CPF nº 785.605.272-49), Deuslira de Almeida Godói (CPF nº 778.384.678-53), e Gilda Rodrigues de Oliveira (CPF nº 991.817.627-04), nos termos dos artigos 5º, inciso LIV e 37, § 4º, ambos da Constituição Federal; artigo 7º da Lei nº 8.429/92; artigo 10, da Lei nº 9.637/98; artigos 36 a 38 da Lei nº 6.024/74; e artigo 41, § 2º, da Lei Complementar nº 154/96, conforme exposto no item XVI do voto; XVII - Determinar a expedição de ofício aos órgãos competentes comunicando este Acórdão. São eles: a) Cartórios de Registro de Imóveis de todos os Municípios do Estado de Rondônia; b) Cartórios de Registro de Imóveis da cidade de Campinas/SP em nome de Deuslira de Almeida Godói; e aos Cartórios de Registro de Imóveis da cidade Mogi-Guaçu/SP, em nome de Kenneth Noboru Nishimoto; c) Departamento Estadual de Trânsito (Detran/Ciretran) de todos os Municípios do Estado de Rondônia; d) Departamento Estadual de Trânsito – Detran da cidade de Campinas/SP, em nome de Deuslira de Almeida Godói; e) Departamento Estadual de Trânsito- Detran da cidade de Mogi-Guaçu/SP, em nome de Kenneth Noboru Nishimoto; e f) Junta Comercial do Estado de Rondônia, comunicando o teor deste Acórdão no tocante à empresa Pública Serviços Ltda. a fim de que seja obstada qualquer alteração contratual pelo período fixado (um ano), sob as penas da lei. XVIII - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento que expeça ofícios e requisite informações aos Cartórios de Registro de Imóveis de todas as Comarcas do Estado, ao Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia – Detran e a Agência de Defesa Sanitária

Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia – Idaron, cuja competência e atribuição ficam desde já delegadas, determinando a indisponibilidade dos bens móveis, imóveis e semoventes de todos os responsáveis relacionados neste Acórdão pelo prazo de 1 (um) ano, com vistas a garantir o ressarcimento do débito de R$ 1.380.623,41 (um milhão, trezentos e oitenta mil, seiscentos e vinte e três reais e quarenta e um centavos); XIX – Recomendar à Corregedoria-Geral que faça um estudo com vistas a regulamentar a matéria acerca da indisponibilidade de bens de responsáveis condenados por esta Corte de Contas, porquanto inexistem, por ora, sistemas eletrônicos de informação de dados pessoais (por exemplo BacenJud, InfoJud, RenaJud, entre outros) que poderiam agilizar a consulta para fins de indisponibilidade dos bens mediante bloqueio on-line, conforme exposto no item XVI do voto (legislação, forma de consulta e execução); XX – Determinar que sejam realizadas pelo órgão de Controle Interno do Município de Ji-Paraná auditorias periódicas na folha de pagamento e conferência da folha (área financeira), com vistas a realização de fiscalização, evitando-se a ocorrência de nova fraude; XXI – Determinar que sejam oficiados todos os Municípios de Rondônia (Poderes Executivo e Legislativo) para que informem a esta Corte de Contas, no prazo máximo de 10 dias, improrrogáveis, acerca da existência ou não de contrato em vigência, o valor e o respectivo prazo, firmado com a empresa Pública Serviços Ltda., sob as penas da lei; XXII – Dar ciência do teor deste Acórdão à Secretaria da Receita Federal do Brasil, em homenagem ao princípio “non olet”, do Direito Tributário, porquanto auferir renda não é ilícito e sim a forma como ela é auferida, para que adote as medidas fiscais que entender necessárias com relação à movimentação financeira na conta corrente dos responsáveis solidários e beneficiários; XXIII – Dar ciência do teor deste Acórdão aos interessados e responsáveis para os devidos fins de direito; XXIV - Encaminhar cópia do voto aos doutos Ministério Público de Contas e Ministério Público Estadual da Comarca de Ji-Paraná, à Procuradoria-Geral do Município de Ji-Paraná e à Procuradoria-Geral do Estado para que adotem as medidas judiciais cabíveis, uma vez que a indisponibilidade dos bens dos responsáveis tem duração de 1 ano, informando-lhes, ainda, que outras peças dos autos e manifestações, em seu inteiro teor, também estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental; e XXV - Determinar o sobrestamento dos autos na Secretaria de Processamento e Julgamento para a adoção das medidas necessárias e, depois, arquivá-los.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Embora já tenha parecer ministerial acostado aos autos, gostaria de externar meu inconformismo em razão de um aspecto específico que abstraio do relato feito. Tenho certeza que todos ouviram atentamente o voto de Vossa Excelência, por diversas vezes foi possível aferir de maneira clara e indubitável a responsabilidade do Senhor Jorge Nishimoto e, ao final desse relato, entretanto, Vossa Excelência até por um defeito de citação, porque na verdade essa pessoa não foi citada exatamente pelos fatos que possivelmente foram constatados, fatos esses que poderiam trazer uma responsabilidade inclusive quanto ao valor apurado, nada obstante essa citação não ter ocorrido, acredito que, para uma perseguição da restituição desse valor que foi subtraído do erário, quanto mais responsáveis vierem a responder por esse débito, maiores as chances do erário ser recomposto. De maneira que não reputo razoável, embora entenda e compreenda o anseio do Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA em tão logo relatar um processo com essa repercussão social inclusive, dessa importância para a Administração Pública e para os cofres do município de Ji-Paraná, compreendo essa imensa vontade de tão logo ver satisfeita essa prestação jurisdicional. Mas de um outro lado, fico bastante temerosa também em simplesmente a corte de Contas dar por eximida essa responsabilidade simplesmente por esse defeito de citação. Por que não se realiza uma diligência, cita-se essa pessoa? Uma demora processual que não representa tanto se compararmos com o benefício que o erário pode usufruir no futuro quando terá dessa maneira maiores chances de ser recomposto, porque aqui temos duas pessoas condenadas, a Senhora Thaís, que provavelmente deve ter agido levando consigo uma pequena parte dos valores envolvidos, até por todo o enredo dessa trama que foi trazido pelo Relator, então é muito crível imaginar que essa pessoa não terá condição patrimonial de reconstituir o erário. De um outro lado, temos a empresa condenada, entretanto a exclusão de uma pessoa que diretamente contribuiu para esse dano, não foi trazido isso no processo, acho que não foi objeto de investigação, porque não é o momento, a capacidade patrimonial de cada uma dessas pessoas, se essa pessoa jurídica tem robustez patrimonial para ressarcir o erário, se a Senhora Thaís tem e muito menos se o próprio Senhor Jorge tem. Mas sem adentrar nesse questionamento, acho que para o erário, para a Administração Pública é muito mais interessante que o rol de responsáveis

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seja ampliado. É nesse sentido que proponho ao Colegiado uma baixa de diligência nesse processo para complementar a instrução em relação ao Senhor Jorge, que implicaria apenas numa citação, numa defesa, num exame, e novamente esse processo poderia ser julgado pelo Colegiado, aí sim com a provável condenação desse responsável também nesse valor do dano averiguado nesse caso. É isso que proponho." Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Disse desde o início que há todas as digitais do Senhor Jorge Nishimoto em todos os cantos. A empresa Pública está sendo responsabilizada exatamente porque ele era o "longa manus" dela, por haver procuração para ele se passar pela empresa, responder ao chamado dele como sócio e realizar todo o iter para culminar nesse ilegalidade, nesse desvio de recurso público. Demonstrei claramente que ele agiu como "longa manus" da empresa, por isso que a empresa está sendo responsabilizada. A Procuradora tem razão, isso causa indignação. Todos que se manifestaram no processo entenderam dessa forma. A empresa prestadora do serviço tem contratos com a administração do Estado e com vários municípios. Nos autos, na investigação feita pela polícia e pelo Ministério Público, isso está evidenciado. Tenho que obedecer ao devido processo legal, ele foi citado por um fato, foi um erro procedimental, mas não posso chamá-lo agora e dizer que não foi mais por esse erro, é por outro. Ao adotar essas providências, está sendo garantido o ressarcimento do erário com a indisponibilidade de bens e a imputação de débito à empresa Pública e a todas as pessoas que praticaram atos culposa ou dolosamente, por ato comissivo ou omissivo. Retardar esse procedimento por um procedimento que pode ser questionado, entendi por bem relatar o processo. Estou encaminhando, por um dever legal, todo o material a Vossa Excelência e ao Ministério Público Estadual que pode propor uma ação de improbidade e uma ação penal, não apenas contra ele, mas contra os demais. Quero crer que pelo grande volume de trabalho na Promotoria de Ji-Paraná e o reduzido número de promotores, não observou com detalhes, com todas as vênias ao Parquet, os elementos que estavam nos autos, ninguém falou da procuração. Esse processo demorou um tempo para ser relatado, para agora eu repetir um ato de citação apenas para trazer aos autos, para eventualmente responsabilizar Jorge Nishimoto, quando já tenho a garantia do erário, com o patrimônio da empresa Pública e dos demais responsáveis. A indignação que tomou Vossa Excelência, também me tomou, mas eu enfrento algumas limitações. Penso que repetir algumas citações não seria de boa medida. Penso que o Tribunal empresta grande serviço à sociedade, realiza a prestação jurisdicional agora mais detidamente. Sugeriria a Vossa Excelência que atuasse em conjunto com a Procuradoria de Ji-Paraná." O Conselheiro PAULO CURI NETO se manifestou nos seguintes termos: "As considerações da Dr.ª ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA são bastantes pertinentes. O ideal seria retomar essa instrução nesse aspecto, mas penso que, em função do que consta do voto do Relator, um voto bem elaborado, imagino que foi um trabalho hercúleo, considerando o tamanho do processo e a sutileza, até certo ponto, do ardil que foi perpetrado em desfavor do município de Ji-Paraná. Em relação ao erário, que é minha maior preocupação, muito embora tenhamos que admitir a não inclusão de uma pessoa, que deixou flagrantemente inúmeras digitais nesse escândalo, me parece que está bastante resguardado, considerando que além do débito e das multas, o Relator avançou, numa posição até ousada e inédita nesta Corte, que é a questão da indisponibilidade. Parece-me que o patrimônio maior deve ser em nome dessa empresa, ate onde sei ela continua operando, tem vários contratos. O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES fez uma ponderação no sentido de se cogitar até a indisponibilidade de parte dos créditos que ela tem com os contratos administrativos, que tem com a administração, seria uma forma muito efetiva de se assegurar esse ressarcimento com um dano desse. Acompanho o Relator, fazendo apenas essa ressalva que na verdade não é minha." O Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Acolho a sugestão. Estamos relatando um processo que agora se torna público e a indisponibilidade dos bens vai garantir a eficácia do ressarcimento ao erário e do pagamento das multas. Se agora baixar em diligência, pode haver condutas de quaisquer das partes envolvidas em omitir patrimônio, se é que não já tem patrimônio omitido." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. JULGAMENTO E APRECIAÇÃO DE PROCESSOS NOS TERMOS DO ARTIGO 170 DO REGIMENTO INTERNO – O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra ao Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA para continuar o relato dos processos incluídos em pauta: PROCESSO Nº 1596/2013 - INTERESSADO: MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: ROMEU REOLON PREFEITO - CPF Nº 577.325.589-87, JENIFFER PRISCILA ZACHARIAS - CONTROLADORA GERAL DO MUNICÍPIO - CPF Nº 809.576.092-72, EDSON HIPPÓLITO - TÉCNICO DE

CONTABILIDADE - CPF Nº 395.959.351-15 - CRC/RO: 4002/O-7. Voto: “I - Emitir Parecer desfavorável à aprovação das contas do Município de Alto Paraíso, exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Romeu Reolon - Prefeito Municipal, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, combinado com o inciso VI, do artigo 1º, da Lei Complementar nº 154/96, em razão das impropriedades abaixo elencadas, excepcionadas, no entanto, as contas da mesa Diretora do Poder Legislativo Municipal, dos convênios e contratos firmados, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo chefe do Poder Executivo, que serão apreciados e julgados em autos apartados e diretamente por este Tribunal: a) infringência ao parágrafo único, do artigo 21 da Lei Complementar nº 101/00, ente o aumento de gastos com pessoal nos últimos 180 dias do término de mandato; b) infringência ao artigo 53 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006, ante a remessa intempestiva do balancete relativo ao mês de novembro; c) infringência ao artigo 13 e inciso I do artigo 14 da Instrução Normativa nº 022/TCE-RO/2007, ante a remessa intempestiva dos demonstrativos gerenciais da educação referentes aos meses de janeiro e novembro; d) infringência ao inciso I do artigo 22 da Instrução Normativa nº 22/TCE-RO/2007, ante a remessa intempestiva dos demonstrativos de aplicação de recursos com ações e serviços público de saúde; e) infringência ao § 8º do artigo 165 da Constituição Federal, combinado com o inciso I do artigo 7º, da Lei Federal 4.320/64, por proceder a abertura de créditos adicionais especiais com supedâneo na Lei Orçamentária Anual em vez de lei específica; f) infringência ao artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, ante a não comprovação de medidas concernentes à limitação de empenho e movimentação financeira, após verificar que a meta de resultado primário fixado para o 3º bimestre não foi atingida, comprometendo o resultado da meta ao final do exercício; e g) infringência ao caput do artigo 37 (princípios da legalidade e eficiência) e artigos 70 e 74 todos da Constituição Federal, em razão da ineficiência dos procedimentos de controle interno. II – Determinar ao atual Prefeito que: a) adote medidas visando à correção e prevenção da reincidência das irregularidades apontadas no item I, alíneas “a” a “g”, desta Decisão, sob pena das sanções previstas no artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96; b) em articulação com a Procuradoria-Geral do Município e a Secretaria Municipal de Fazenda, promova os estudos necessários para fim de edição de ato legislativo com vista a permitir a utilização do instrumento de protesto para cobrança de crédito da dívida ativa municipal, nos moldes delineados pela Lei Federal nº 9.492/1997; c) adote medidas capazes de reduzir as despesas de custeio, com o objetivo de melhorar a qualidade dos serviços prestados à população e promover a ampliação dos investimentos no município; d) envide esforços para otimizar a arrecadação com recursos próprios, aumentando a autonomia financeira do município; e) acompanhe, com mais cuidado, a execução das receitas e a realização das despesas procedendo, se necessário, a limitação de empenho e movimentação financeira, conforme dispõe o artigo 9º da Lei de Responsabilidade Fiscal, a fim de que, ao final do exercício, se atinjam as metas de receita e resultados primário e nominal estabelecidos na Lei de Diretrizes Orçamentárias; f) exija a atuação efetiva e eficiente do sistema de controle interno, para melhor auxiliar a administração pública municipal, evitando a ocorrência de falhas elencadas ao longo do voto; g) determine ao órgão de controle interno que proceda à análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário (Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias), de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto; e h) observe, no momento da abertura de créditos adicionais pela rubrica “superávit financeiro” do exercício anterior, se o município apresentou situação financeira líquida superavitária. III – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo a adoção das seguintes medidas: a) verifique, por ocasião da análise da Prestação de Contas do Município relativa ao exercício de 2013, o cumprimento da determinação contida no item II desta Decisão; e b) Promova análise do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário (Plano Plurianual e Lei de Diretrizes Orçamentárias), de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o planejamento previsto. IV – Determinar aos atuais responsáveis pelo controle interno do município a adoção das medidas abaixo elencadas, sob pena de sofrer as sanções previstas no artigo 55 da Lei Complementar nº 154/96: a) promovam suas análises observando o disposto no artigo 74 da Constituição Federal, como também as disposições contidas nos artigos 76 a 80 da Lei Federal nº 4.320/64; b) ao tomarem conhecimento de impropriedades, tais como as apontadas no item I, alíneas “a” a “g”, desta Decisão, adotem medidas saneadoras e deem imediata ciência a esta Corte, sob pena de não o fazendo estarem sujeitos à responsabilização solidária, nos termos do artigo 48 da Lei Complementar nº 154/96; c) promovam a análise aprofundada do cumprimento das diretrizes traçadas nos instrumentos de planejamento orçamentário, de modo a aferir se o orçamento anual concretizou o

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planejamento previsto; e d) que se abstenham de emitir certificado de regularidade das contas anuais quando estas se revelarem eivadas de ilegalidades, mormente quando evidenciado o descumprimento da legislação que fixa limites de despesas com pessoal, sob pena de incorrerem em prática de atos de improbidade administrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública, na forma prevista no artigo 11 da Lei nº 8.429/92. V – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento do Pleno, que extraia cópia dos documentos abaixo relacionados, bem como proceda à respectiva autuação como fiscalização de atos e contratos e o consequente encaminhamento ao gabinete do Relator, para que, em procedimento autônomo e apartado, seja apurada a responsabilidade dos agentes do controle interno e prefeito, bem como daqueles que concorreram na expedição de parecer e certificado de auditoria de forma incompatível com a realidade, cujas condutas caracterizam obstrução à ação fiscalizatória do Tribunal de Contas, em ofensa ao artigo 74, IV, da Constituição Federal, caracterizando ainda, possíveis práticas de atos contrários aos princípios da Administração Pública: a) relatório de controle interno (fls. 87/96 do Processo nº 2819/2012-TCE-RO); b) ofício nº 215/GPMAL/2013 (fls. 1213/1226); c) 1º e 2º relatórios do corpo instrutivo (fls. 1228/1258 e 1633/1641); d) alegações de defesa apresentadas pelos jurisdicionados (fls. 1273/1632); e) parecer ministerial (fls. 1646/1661-v); f) voto do Relator; g) decisão prolatada. VI – Considerar como sanadas as irregularidades imputada ao Senhor Edson Hippolito (CPF nº 395.959.351-15), na qualidade de Contador da Prefeitura Municipal determinando a baixa de sua responsabilidade; VII – Dar ciência aos interessados e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e desta Decisão está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br ; VIII – Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento de Pleno que, ocorrendo o trânsito em julgado, encaminhe o original à Câmara Municipal de Alto Paraíso para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 28 de novembro de 2013, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, combinado com o artigo 35 da Lei Complementar 154/96, apreciando os autos que compõem a Prestação de Contas do Município de Alto Paraíso, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor Romeu Reolon, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, e CONSIDERANDO que a presente prestação de contas, consubstanciada nos balanços e demonstrativos contábeis e seus respectivos anexos, reflete a realidade das movimentações orçamentária, financeira e patrimonial; CONSIDERANDO que o Município, embora tenha observado todos os limites constitucionais na manutenção e desenvolvimento do ensino; na valorização dos profissionais do magistério; nos gastos com as ações e serviços públicos de saúde; no repasse ao Poder Legislativo; e nos gastos com pessoal; descumpriu regra de final de mandato preconizada do parágrafo único do artigo 21 da Lei de Responsabilidade Fiscal, ao proceder a contratações que resultaram em aumento de despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao fim de mandato; É DE PARECER que as contas do Município de Alto Paraíso, relativas ao exercício financeiro de 2012, de responsabilidade Prefeito Romeu Reolon, NÃO estão em condições de merecer aprovação pela Augusta Câmara Municipal, à exceção das contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo município em 2012, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos apartados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do Relator. PROCESSO Nº 3066/2005 - INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE JI-PARANÁ - ASSUNTO: DENÚNCIA – AÇÃO TRABALHISTA SERLEI MARGARIDA MILANI – MUNICÍPIO DE JI-PARANÁ - RESPONSÁVEIS: ACIR MARCOS GURGACZ - CPF Nº 444.356.309-15, LEONIRTO RODRIGUES DOS SANTOS - CPF Nº 239.090.132-87. Voto: “I – Extinguir o processo sem resolução de mérito, com fundamento no princípio da duração razoável do processo, da economicidade e da celeridade; II – Determinar o arquivamento dos autos após as providências legais; e III – Dar ciência aos responsáveis do teor desta Decisão.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2282/2005 - INTERESSADO: FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL ASSUNTO: DENÚNCIA – AÇÃO TRABALHISTA VALTAIR MARCELINO DE OLIVEIRA – MUNICÍPIO DE NOVO HORIZONTE DO OESTE. Voto: “I – Extinguir o processo sem resolução de mérito, com fundamento no princípio da duração razoável do processo, da economicidade e da celeridade; II – Determinar o arquivamento dos autos após as providências legais; III – Dar ciência aos responsáveis do teor desta Decisão; e IV – Proceder à juntada de uma via

desta nos Autos nº 2284/2005 e 2285/2005.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3171/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE BURITIS - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – SUPOSTOS ESQUEMAS PARA DIRECIONAMENTO DE LICITAÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO FORNECIMENTO DE ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO. Voto: “I – Acolher a recomendação lançada pelo Corpo Técnico à fl. 10 verso dos autos, a saber: “Pelo apensamento dos presentes autos ao processo n. 3195/2012/TCE-RO, relativo ao edital de concorrência pública n. 001/CPL-2012, cujo objeto versa acerca relativos à concessão de serviços de abastecimento de água e tratamento de esgoto para acompanhamento do feito, de interesse do Município de Buritis”.II - Determinar o apensamento destes autos ao Processo nº 2800/2013/TCE-RO, pois em conformidade com o parecer ministerial, nova licitação foi deflagrada em substituição ao Processo nº 3195/2012/TCE-RO, arquivado; e III – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito de Buritis, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Em relação a esse processo e ao Processo nº 3108/2012, por que Vossa Excelência está trazendo esses processos ao Plenário? Em relação aos outros não tenho nenhum acréscimo a formular." Submetido à discussão, o Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA se manifestou nos seguintes termos: "Quando os analisei inicialmente eram do Plenário, lavrei decisão às fls. 20." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3108/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE THEOBROMA - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – SUPOSTOS ESQUEMAS PARA DIRECIONAMENTO DE LICITAÇÕES PARA CONTRATAÇÃO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS NO FORNECIMENTO DE ÁGUA E TRATAMENTO DE ESGOTO. Voto: “I – Acolher a recomendação lançada pelo Corpo Técnico à fl. 11 dos autos, a saber: “pela constatação, fundada em resposta da Administração, de que inexistem procedimentos em trâmite ou a ser encetado com vistas à concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário do âmbito do Município de Theobroma”. II - Determinar o arquivamento dos autos, ante a inexistência de ato ou contrato para aferir a legalidade; e III – Dar ciência desta Decisão ao Prefeito de Theobroma, informando-lhe que o voto e o parecer ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br), em atenção à sustentabilidade ambiental.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO N° 0602/2009 - INTERESSADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – SUPOSTAS IRREGULARIDADES NA EXECUÇÃO DE RECURSOS DO FUNDEB PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE PRESIDENTE MÉDICI RESPONSÁVEIS: CHARLES SEIZI MODRO - EX-PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 296.666.862-87, MARTA SOUZA COSTA BRITO - EX-CONTROLADORA GERAL DO MUNICÍPIO - CPF Nº 390.639.412-34, ROSELI APARECIDA DE OLIVEIRA - EX-SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CPF Nº 595.621.532-15, JACKSON DE SOUZA SANTOS - EX-SECRETÁRIO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CPF Nº 631.567.922-68. Voto: “I – Considerar legal os atos apurados pela presente Fiscalização de Atos e Contratos, tendo em vista o lapso temporal decorrido desde o fato, bem como a edição de norma legal a regulamentar a permuta de servidores entre o Estado e os Municípios, a ausência de dano ao erário e a comprovação de que a municipalidade ultrapassou o limite mínimo de gastos com a remuneração de professores com os recursos do Fundeb; II – Determinar a remessa dos autos à Divisão de Documentação e Protocolo visando corrigir a autuação do processo para que seja substituído, no campo assunto, o termo “Denúncia” por “Fiscalização de Atos e Contratos”, em razão de que a comunicação não foi formulada por parte legítima, mas tão somente encaminhada pelo Parquet estadual; e III - Dar ciência ao Ministério Público Estadual e ao Ministério Público de Contas, informando-os de que o inteiro teor do voto e desta Decisão está disponível para consulta no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 0593/2010 - INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE OURO PRETO DO OESTE - ASSUNTO: INSPEÇÃO ESPECIAL – REVISÃO DE CONTROLES INTERNOS – RCI

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DA AUDITORIA AMBIENTAL EXERCÍCIO DE 2009 - RESPONSÁVEL: JUAN ALEX TESTONI - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I - Considerar que os atos de gestão ambiental praticados no âmbito do Poder Executivo Municipal de Ouro Preto do Oeste, estão em desconformidade com os procedimentos exigidos pela Legislação na Tutela da Gestão Ambiental Eficiente da Administração Pública, apurados na auditoria ambiental relativa ao exercício de 2009, de responsabilidade do Senhor Juan Alex Testoni – Prefeito Municipal de Ouro Preto do Oeste, pelas não conformidades a seguir elencadas: a) descumprimento ao artigo 109 do Decreto Federal nº 24.643/34, combinado com o artigo 4º, § 1º, do artigo 10, incisos I a IV da Resolução nº 307/2002/Conama, artigo 22, incisos I a III, da Resolução nº 401/2008/Conama, artigos 13, 14, 15, 16, 17, 18, 20 e 21 da Lei nº 1.145, de 12.12.2002 e artigo 16, inciso IV, da Lei Municipal nº 1.197, de 10.10.2006, pela destinação inadequada dos resíduos urbanos, conforme definições do item 5.1.1 do Relatório Técnico de fls. 308/310 dos autos; b) infringência ao disposto no artigo 10, parágrafo único e artigo 15 da Resolução nº 416/2009/Conama, combinado com os artigos 13, 16, 17 e 18 da Lei nº 1.145, de 12.12.2002, pelo descarte a céu aberto e queima de pneumáticos, contribuindo para a geração de problemas ao meio ambiente e à saúde pública, conforme apresentado no item 5.1.1 do Relatório Técnico de fls. 309/310 dos autos; c) descumprimento aos artigos 3º, 7º, 8º, 11 e 14 da Resolução nº 358/2005/Conama, combinado com os artigos 13, 16, 17 e 18 da Lei nº 1.145, de 12.12.2002, pela ausência de tratamento e destinação final adequada dos resíduos sólidos de saúde e das águas servidas do estabelecimento municipal de saúde, conforme indicado no item 5.1.2 do Relatório Técnico de fls. 311/312 dos autos; d) descumprimento às normas contidas no artigo 24 da Resolução nº 357/2005/Conama, combinado com o artigo 27 da Resolução nº 396/2008/Conama, artigo 14, incisos I e II, da Resolução nº 420/2009/Conama e artigo 16, inciso VII, da Lei Municipal nº 1.197, de 10.10.2006, pela realização de procedimentos impróprios no tratamento dos efluentes líquidos gerados pelos Laticínios Três Marias e Ouro Minas, conforme disposto no item 5.1.4 do Relatório Técnico de fls. 313/314 e 319/320 dos autos; e e) descumprimento ao artigo 24 da Resolução nº 357/2005/Conama, combinado com o artigo 27 da Resolução nº 396/2008/Conama, artigo 14, incisos I e II, da Resolução nº 420/2009/Conama e artigo 16, incisos II, II e VII, da Lei Municipal nº 1.197, de 10.10.2006, pelas ações lesivas ao meio ambiente causadas por empresas de limpa fossa, que não sofrem nenhum tipo de fiscalização por parte da municipalidade, bem como pelo destino inadequado dos efluentes líquidos derivados das pocilgas localizadas no distrito de Rondominas, conforme previsto no item 5.1.5 e 5.1.7 do Relatório Técnico de fls. 315/316 e 317/319 dos autos. II – Determinar ao Senhor Juan Alex Testoni - Prefeito Municipal de Ouro Preto do Oeste, para que, no prazo de 90 (noventa dias) a contar da ciência desta Decisão, informe ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, sob pena de incorrer nas disposições e penalidades do artigo 55, inciso IV, da Lei Complementar 154/1996, sobre as medidas mitigatórias adotadas quanto à destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos, resíduos sólidos de saúde, descarte a céu aberto de pneumáticos, ações lesivas ao meio ambiente causados por empresas de limpa fossa, destino final dos efluentes líquidos gerados pelos Laticínios Ouro Minas e Três Marias e por fim ao destino adequado dos efluentes líquidos derivados das pocilgas localizadas no distrito de Rondominas, destinadas a sanear as inconformidades constantes do item “I”, letras “a”, “b”, “c”, “d” e “e”, desta Decisão; III - Recomendar ao Senhor Juan Alex Testoni - Prefeito Municipal de Ouro Preto do Oeste, a adoção de medidas a seguir elencadas, com vistas a promover a correção das falhas sanáveis, evitando, por conseguinte, a sua reincidência: a) formule uma política ambiental urbana de maneira clara e compromissada, envolvendo os gestores, associações de bairro e a própria comunidade, compatibilizando-a com os objetivos e prioridades do município; b) estabeleça sistema de gestão ambiental incluindo a estrutura organizacional, com definição de responsabilidades setorizadas e procedimentos para a realização da política ambiental; c) fomente a criação e manutenção de um banco de dados, sobre as principais estatísticas ambientais, em nível local; d) incremente a fiscalização e o controle das atividades urbanas que assegurem os cumprimentos das normas ambientais; e) capacite os gestores setoriais no manejo das técnicas de planejamento e gestão ambiental, compatíveis com as respectivas responsabilidades institucionais; f) implemente programas de coleta seletiva de lixo (separação de materiais recicláveis e não recicláveis), em substituição à coleta tradicional, incluindo-se as regulamentações necessárias; g) elabore o orçamento ambiental do município, compatibilizando-o com as responsabilidades, objetivos e metas setoriais; h) viabilize e promova o funcionamento do aterro sanitário, para a destinação final dos resíduos sólidos domiciliares e de saúde da cidade; i) promova campanhas de educação ambiental, com a utilização de parcerias em escolas, universidades, faculdades, associações de bairros e outras organizações,

objetivando disseminar conceitos de cidadania e consciência ambiental, com vistas à preservação, conservação e recuperação do meio ambiente; j) aprimore o corpo técnico, principalmente com o fortalecimento dos controles internos, no sentido de se buscar a autoavaliação permanente do desempenho ambiental, com aplicações de programas de auditorias sobre o Sistema de Gestão Ambiental - SGA e revisões analíticas, com periodicidades predefinidas; k) dissemine, na estrutura administrativa dos órgãos com responsabilidade ambiental, uma visão clara da missão e das metas institucionais, buscando o engajamento pleno dos servidores; l) incentive o fortalecimento da estrutura para sanar os problemas apontados, bem como a efetivação das recomendações levantadas no Diagnóstico Ambiental; m) implante equipe de fiscalização responsável pelo controle ambiental, a fim de que haja eficácia nas ações de fiscalização, capacitando os fiscais da Secretaria, bem como os fiscais da vigilância sanitária, no que tange à fiscalização, monitoramento e tomada de decisões propícias ao pleno direito do cidadão no que concerne a uma sadia qualidade de vida; e n) busque alternativas de solução para que haja efetiva instituição e arrecadação de tributos relacionados às atividades ambientais, evitando, dessa forma, eventual renúncia de receita afeta às suas atividades. IV - Dar conhecimento desta Decisão ao responsável, encaminhando cópias do Relatório Técnico de fls. 287/328 dos autos, com o fim de subsidiá-lo, bem como para que possa exercer amplo direito de defesa; V - Encaminhar cópias dos autos ao Ministério Público Estadual - Promotoria de Justiça de Ouro Preto do Oeste - para adoção das providências de alçada; VI - Determinar à Diretoria de Controle Ambiental desta Corte de Contas que, em futuras auditorias, proceda ao acompanhamento das medidas delineadas nos itens I e II desta Decisão; e VII - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento desta Corte de Contas que acompanhe o cumprimento do item I desta Decisão.” O Presidente, Conselheiro JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO, concedeu a palavra à Procuradora-Geral do Ministério Público junto ao Tribunal de Contas, ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA, que se manifestou nos seguintes termos: "Nesse processo que cuida de inspeção especial, teve alguma decisão anterior do Plenário para que esse processo fosse hoje decidido aqui?" Submetido à discussão, o Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA se manifestou nos seguintes termos: "É a primeira vez que vem ao Plenário, mas é uma matéria de extrema relevância, não vejo impedimento do Pleno se manifestar relativamente a essa questão." Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3504/2013 (PROCESSO DE ORIGEM Nº 1424/2010) - ASSUNTO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM FACE DA DECISÃO Nº 102/2013 – PLENO - EMBARGANTES: FUNDO EMERGENCIAL DA FEBRE AFTOSA DO ESTADO DE RONDÔNIA – FEFA/RO E JOSÉ VIDAL HILGER - ADVOGADA: SHISLEY NILCE SOARES DA COSTA - OAB/RO nº 1.244. Voto: “I - Conhecer dos Embargos de Declaração interpostos pelo Fundo Emergencial da Febre Aftosa do Estado de Rondônia - FEFA/RO - por intermédio de seu Presidente, Senhor José Vidal Hilgert, em face das disposições da Decisão nº 102/2013-Pleno, por preencher os requisitos de admissibilidade, para, no mérito, negar provimento ao recurso em razão da inexistência de obscuridade nos fundamentos da decisão recorrida, nos termos do artigo 33, caput, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 89, II, do Regimento Interno desta Corte (Resolução Administrativa nº 005/96), mantendo-se inalterada a citada decisão; II - Dar ciência do inteiro teor desta Decisão ao recorrente, comunicando-lhe a disponibilidade do relatório e voto, na íntegra, no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br; III - Encaminhar os autos ao Departamento do Pleno para adoção das medidas administrativas cabíveis, conforme o item II desta Decisão; e IV – Arquivar os autos após o atendimento das formalidades legais e administrativas pertinentes.” Submetido à discussão, o Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA arguiu suspeição nos termos do artigo 135, parágrafo único, do Código de Processo Civil. Submetido à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1418/2012 - UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA LUZIA D’OESTE - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS – EXERCÍCIO DE 2011 - RESPONSÁVEL: CLORENI MATT - PREFEITO MUNICIPAL - CPF Nº 372.214.189-34. Voto: “I - Emitir Parecer Prévio favorável à aprovação com ressalva das contas da Prefeitura Municipal de Santa Luzia D’Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor CLORENI MATT – CPF nº 372.214.189-34, na forma e nos termos do Projeto de Parecer Prévio, consoante dispõe a Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e a Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, ressalvadas as Contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Executivo em 2012, os quais terão apreciações técnicas com análises detalhadas e julgamentos em separado, em virtude das seguintes irregularidades: a) descumprimento ao disposto na alínea "a" do artigo 52 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 11, VI, da

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Instrução Normativa nº 013/TCE-RO/2004, pelo encaminhamento intempestivo da Prestação de Contas; b) descumprimento às disposições previstas no artigo 53 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006, pela remessa intempestiva dos balancetes referentes aos meses de janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, agosto, outubro, novembro e dezembro/2011; c) descumprimento ao artigo 167, V, da Constituição Federal, combinado com o artigo 7º, I, da Lei Federal nº 4.320/64, bem como o artigo 4º, I, da Lei Municipal nº 555/2010, em virtude da abertura de Créditos Adicionais diretamente por decreto no valor de R$ 1.371.777,38 (um milhão, trezentos e setenta e um mil, setecentos e setenta e sete reais e trinta e oito centavos) acima do limite máximo estabelecido em norma local, pois o montante de créditos adicionais abertos com recursos de anulação de dotação foi de R$ 3.631.879,18 (três milhões, seiscentos e trinta e um mil, oitocentos e setenta e nove reais e dezoito centavos), e o limite máximo estabelecido no inciso I do artigo 4º da Lei Municipal nº 555/2010 foi 20% da despesa fixada, ou seja, R$ 2.260.101,80 (dois milhões, duzentos e sessenta mil, cento e um reais e oitenta centavos); d) descumprimento ao artigo 41, combinando com o artigo 43 da Lei nº 4.320/64, tendo em vista que os atos de Autorização/Abertura de Créditos Adicionais, Lei Municipal nº 586/2011 - Decreto nº 055/2011 (R$ 1.758.700,00) e Lei Municipal nº 590/2011 – Decreto nº 075/2011 (R$ 90.300,00), que somam R$ 1.849.000,00 (um milhão, oitocentos e quarenta e nove mil reais), não especificam as fontes de recursos que subsidiaria a abertura dos Créditos Adicionais autorizados; e) descumprimento ao artigo 60 do ADCT da Constituição Federal, com a nova redação dada pela Emenda Constitucional nº 53/06, em face da divergência a menor no saldo financeiro que deveria existir em 31.12.2011 nas contas do Fundeb, no valor de R$ 306.906,95 (trezentos e seis mil, novecentos e seis reais e noventa e cinco centavos); f) descumprimento às disposições contidas nos artigos 85 e 89 da Lei Federal nº 4.320/64, em virtude da diferença detectada entre o valor descrito nos demonstrativos contábeis, correspondente à Cota Parte do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), no valor de R$ 5.318.711,72 (cinco milhões, trezentos e dezoito mil, setecentos e onze reais e setenta e dois centavos), informado no Anexo 2, e o registrado no site do Banco do Brasil, R$ 5.317.209,29 (cinco milhões, trezentos e dezessete mil, duzentos e nove reais e vinte e nove centavos), assim sendo, apresentando uma divergência de R$ 1.502,43 (mil, quinhentos e dois reais e quarenta e três centavos) deste em relação àquele; g) descumprimento às disposições contidas nos artigos 85 e 89 da Lei Federal nº 4.320/64, em virtude da diferença detectada entre o valor descrito nos demonstrativos contábeis, correspondente à Cota Parte do Auxílio Financeiro para Fomento a Exportações- FEX, no valor de R$ 40.819,59 (quarenta mil, oitocentos e dezenove reais e cinqüenta e nove centavos), informado no Anexo 2, e o registrado no site do Banco do Brasil, R$40.832,55 (quarenta mil, oitocentos e trinta e dois reais e cinquenta e cinco centavos), assim sendo, apresentando uma divergência de R$ 12,96 (doze reais e noventa e seis centavos) deste em relação àquele. II - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, a adoção de medidas necessárias à correção dos procedimentos inadequados analisados nos autos de modo a prevenir a reincidência das irregularidades apontadas no item I, alíneas “a” a “g”, sob pena de reprovação das futuras contas e aplicação das sanções previstas no artigo 55, VII, da Lei Complementar nº 154/96, pelo descumprimento de determinações desta Corte; III - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, adotar procedimentos adequados para a devolução do montante de R$ 306.906,95 (trezentos e seis mil, novecentos e seis reais e noventa e cinco centavos), retirando o valor da conta do Tesouro Municipal para a conta do Fundeb, devendo tal valor ser utilizado tão somente para os fins de que trata a Lei Federal nº 11.494/07, independente da aplicação dos recursos do exercício vigente; IV - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, que adote medidas administrativas quanto à maior transparência no acompanhamento da aplicação dos recursos do Fundeb, efetuando os pagamentos das despesas do citado Fundo, mediante emissão de documentos bancários em favor do credor, a débito da respectiva conta específica do Fundo ou mediante transferência, do valor financeiro correspondente, para a instituição bancária eleita para realização do pagamento, na data de sua efetivação, levando em consideração o prazo necessário à compensação do valor a ser transferido entre as instituições bancárias envolvidas; V - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, que adote medidas administrativas e posterior ação judicial visando ao incremento da arrecadação dos créditos inscritos em Dívida Ativa, em cumprimento das determinações expostas no artigo 11 da Lei Complementar nº 101/2000; VI - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, que se abstenha de encaminhar de

forma intempestiva os registros contábeis da municipalidade a esta Corte de Contas; VII - Determinar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAÚJO, que se abstenha de alterar abusivamente a Lei Orçamentária Anual, por meio de créditos adicionais (suplementares e especiais), uma vez que ao agente político condutor do orçamento exige-se a estrita observância dos princípios orçamentários do planejamento, programação e da razoabilidade na execução do orçamento; VIII - Recomendar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAUJO, que adote, para os períodos vindouros, mecanismos técnicos mais eficazes, por ocasião da elaboração das Metas dos Resultados Primário e Nominal, visando evitar a ocorrência de inconsistência dos valores previstos com os executados, utilizando para tanto das normas técnicas prescritas pela Secretaria do Tesouro Nacional – STN em cumprimento ao princípio do planejamento, disposto no artigo 1º, § 1º, da Lei Complementar nº 101/00; IX - Recomendar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAUJO, que proceda à inscrição em restos a pagar não processados, somente das despesas cujas obrigações contratuais encontrarem-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução, ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração. As despesas que não cumprirem estes requisitos deverão ter seus empenhos cancelados, segundo as novas regras estabelecidas pela Secretaria do Tesouro Nacional no Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público; X - Recomendar ao atual Prefeito de Santa Luzia D’Oeste/RO, Senhor JURANDIR DE OLIVEIRA ARAUJO, que exija a atuação efetiva e eficiente do sistema de Controle Interno, para melhor auxiliar a administração pública municipal, evitando a ocorrência de falhas como as elencadas no Relatório Técnico (fls. 692/714 dos autos); e XI - Determinar à Secretaria de Processamento e Julgamento, que promova a digitalização dos autos, encaminhando os originais à Câmara Municipal de Santa Luzia D’Oeste/RO, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário. PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 28 de novembro de 2013, dando cumprimento ao disposto na Constituição Federal, no artigo 31, §§ 1º e 2º, e na Lei Complementar Estadual nº 154/1996, no artigo 1º, III, e no artigo 35, apreciando a Prestação de Contas da Prefeitura Municipal de Santa Luzia D’Oeste, relativa ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Senhor Cloreni Matt, na qualidade de Prefeito Municipal, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA, e CONSIDERANDO que os balanços e demais demonstrações contábeis componentes da presente Prestação de Contas apresentaram adequadamente, em todos os aspectos relevantes, as posições orçamentária, financeira e patrimonial do Município, em 31 de dezembro de 2011; CONSIDERANDO que a participação da despesa liquidada (R$ 13.544.718,47) sobre a receita arrecadada (R$ 14.083.845,33) correspondeu a 96,17%; CONSIDERANDO o cumprimento ao disposto no artigo 212 da Constituição Federal, por parte do Poder Executivo Municipal de Santa Luzia D’Oeste, haja vista ter sido aplicado na Manutenção e Desenvolvimento do Ensino o percentual de 29,00% das receitas resultantes de impostos e transferências constitucionais, quando o mínimo estabelecido é de 25%; CONSIDERANDO que resultaram plenamente satisfatórias as aplicações referentes ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Básico – Fundeb, notadamente no que tange à remuneração e valorização do magistério, haja vista que o montante aplicado correspondeu a 61,07% dos recursos do aludido Fundo, ocorrendo, por via direta, o disposto no §5º do artigo 60 do ADCT da Constituição Federal, combinado com o artigo 22 da Lei Federal nº 11.494/07; CONSIDERANDO que os gastos em ações e serviços públicos de saúde atingiram o percentual de 20,76%, em cumprimento às exigências estabelecidas pela Emenda Constitucional nº 29/2000; CONSIDERANDO que, em relação ao Poder Legislativo, verificou-se conformidade acerca dos recursos financeiros transferidos à Casa de Leis (R$ 618.863,43) equivalente a 6,92%, cujo indicador do volume efetivamente disponibilizado revelou-se abaixo do limite constitucional de 7% da receita de tributos e de transferências verificadas no exercício anterior (CF, 29-A, I); CONSIDERANDO que, do exame da gestão fiscal, constatou-se obediência aos limites legais de despesa com pessoal no âmbito do Executivo (54%), tendo esses gastos representado 52,55% (R$ 7.140.046,23) da Receita Corrente Líquida (R$ 13.587.925,66); É DE PARECER que as Contas da Prefeitura Municipal de Santa Luzia D’Oeste, relativas ao exercício financeiro de 2011, de responsabilidade do Excelentíssimo Prefeito Cloreni Matt, estão em condições de merecer aprovação com ressalvas pela Augusta Câmara Municipal, ressalvando-se as contas da Mesa da Câmara Municipal, dos convênios e contratos firmados pelo Município em 2011, além dos atos de ordenação de despesas eventualmente praticados pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, que serão apreciadas e julgadas oportunamente em autos

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apartados.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3531/2012 (APENSO Nº 2814/2012) - INTERESSADA: CIA DE ÁGUAS E ESGOTOS DE RONDÔNIA – CAERD - ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO SOBRE POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO EDITAL DE LICITAÇÃO – CONCORRÊNCIA PÚBLICA Nº 004/COL/2012 – CONCESSÃO DE SERVIÇOS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E ESGOTO SANITÁRIO - RESPONSÁVEIS: ADVOGADA: AUGUSTO TUNES PLAÇA – EX-PREFEITO E JEAN HENRIQUE GEROLOMO DE MENDONÇA – PREFEITO, INGRID RODRIGUES DE MENEZES DORNER-OAB/RO1460. Voto: “I - Conhecer da representação formulada pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia - CAERD, por preencher os requisitos legais e quanto ao mérito considerá-la parcialmente procedente, no que se refere à qualificação econômico-financeira, apontada no item IV, “b” desta Decisão; II - Revogar a tutela de suspensão do edital de Edital de Concorrência Pública nº 004/COL/2012, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, proferido por intermédio da Decisão Monocrática n° 068/2012/GCVCS/TCE/RO; III - Considerar legal o Edital de Concorrência Pública nº 004/COL/2012, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, tipo melhor técnica combinada com melhor preço, com vistas à contratação de empresa, em caráter de exclusividade, da gestão integrada dos sistemas e serviços de abastecimento de água potável e de esgoto sanitário no município, sob o regime de concessão de serviços públicos, pelo prazo de 30 (trinta) anos, no valor estimado de R$53.534.177,00 (cinquenta e três milhões, quinhentos e trinta e quatro mil, cento e setenta e sete reais), por estar de acordo com a legislação pertinente; IV - Determinar ao responsável pelo Edital de Concorrência Pública nº 004/COL/2012, deflagrado pela Prefeitura Municipal de Pimenta Bueno, que adote as medidas saneadoras abaixo elencadas: a) deixar claro no edital e no contrato que a cobrança de tarifa de esgotamento sanitário somente será cobrada após a efetiva implementação e disponibilização dos serviços aos usuários; b) retificar o item 53, “c”, exigências relativa à qualificação econômico-financeira, a fim de que o percentual do patrimônio líquido exigido seja reduzido ao limite máximo de 10% sobre o valor a ser contratado; c) reavaliar a necessidade da manutenção do valor de referência da tarifa de água e esgoto ao setor público, em patamares superiores aos praticados para indústria e comércio; d) apresente a composição analítica (detalhada) do fluxo de caixa para a análise dos parâmetros considerados para demonstrar a viabilidade econômico-financeira da concessão; V - Determinar ao responsável pelo Edital de Concorrência Pública nº 004/COL/2012 que republique o edital, escoimado das falhas apontadas no item anterior, em jornais de grande circulação nacional; Diário Oficial da União; Internet, dentre outros, com vistas atrair uma maior quantidade de interessados, devendo, no prazo de 03 (três) dias, a contar da republicação do Edital, encaminhar cópia a esta Corte; VI - Determinar ao Prefeito Municipal de Pimenta Bueno que constitua e estruture devidamente a agência reguladora, para que esta possa auxiliar o Município a cumprir com os encargos impostos pelo artigo 29 da Lei nº 8.987/95, regulando, fiscalizando, mediando e arbitrando os conflitos dentro de sua área de atuação, além dos preceitos contidos na Lei nº 11.445/2007, que estabelece as diretrizes para o saneamento básico; VII - Determinar ao responsável pelo Edital de Concorrência Pública nº 004/COL/2012 que, antes da assinatura do contrato, encaminhe a esta Corte cópia do procedimento de julgamento das propostas, para análise e apreciação da regularidade do procedimento; VIII - Determinar ao Prefeito Municipal de Pimenta Bueno que, quando da criação da Agência Reguladora, observe o seguinte: a) necessidade de se encaminhar anualmente a esta Corte, Relatório do cumprimento dos objetivos e metas previstas no Anexo V do contrato, pela concessionária, assim como o fluxo de investimentos de modo a verificar a regularidade e modicidade tarifária e o equilíbrio econômico-financeiro da concessão, mantendo-se, permanentemente, atualizado o acompanhamento da execução da concessão em função da aferição de todos os indicadores, a fim de repassar os ganhos decorrentes de produtividade e da eficiência tecnológica aos usuários, bem como as alterações ocorridas no custo de oportunidade do negócio impedindo-se o excesso de cobrança tarifária, de acordo com o §2º do art. 9º e o inciso V do art. 29, ambos da Lei nº 8.987, de 1995. b) necessidade de se encaminhar previamente a esta Corte, de acordo com o cronograma proposto no contrato, os projetos de ampliação e implantação dos Sistemas; IX - Determinar a Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal, que proceda o acompanhamento do cumprimento das metas e os resultados pretendidos no Plano Saneamento Básico do Município de Pimenta Bueno, aprovado pelo Decreto Municipal nº 3.257/11; X - Dar ciência desta Decisão aos responsáveis. Submetido à discussão, o Conselheiro PAULO CURI NETO requereu vista dos autos, o que foi deferido. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 6003/2005 - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA -

ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – RECLAMATÓRIA TRABALHISTA AJUIZADA PELO SENHOR JOSÉ GERALDO DA SILVA CONTRA O MUNICÍPIO DE PIMENTA BUENO. Voto: “I – Determinar à Divisão de Documentação e Protocolo, que corrija a autuação do presente processo, substituindo o termo “Denúncia” por “Fiscalização de Atos e Contratos”; II – Extinguir os autos sem resolução do mérito, em decorrência do lapso de praticamente vinte anos, entre os fatos tidos como irregulares na Reclamatória Trabalhista (Processo nº 00279.2003.111.14.00-8) e oito anos de tramitação no âmbito deste Tribunal e, ainda, ante a ausência das provas necessárias para elucidação do feito, e em razão dos princípios da economicidade, duração razoável do processo e seletividade. III – Dar ciência ao interessado do teor desta Decisão, informando-lhe, que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); e IV - Arquivar os autos, após os trâmites legais.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 1485/2013 - INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA MAMORÉ - ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTE AO EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: JOSÉ BRASILEIRO UCHÔA - PREFEITO MUNICIPAL - CPF N° 037.011.662-34. Voto: “I - Emitir Parecer Prévio CONTRÁRIO À APROVAÇÃO das Contas do Município de Nova Mamoré, exercício de 2012, sob a responsabilidade do Senhor JOSÉ BRASILEIRO UCHÔA - Prefeito Municipal, CPF n° 037.011.662-34, nos termos do artigo 71, I, da Constituição Federal; artigos 1º, III, da Lei Complementar 154/96, em virtude das seguintes irregularidades: a) descumprimento ao artigo 21, parágrafo único, da Lei Complementar nº 101/2000, pelo aumento da despesa com pessoal no período de 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo; b) descumprimento ao artigo 20, inciso III, alínea "b", da Lei Complementar nº 101/2000, por ter ultrapassado o limite legal de 54% da Receita Corrente Líquida em Despesas com Pessoal do Poder Executivo Municipal de Nova Mamoré (56,40%); e c) descumprimento ao artigo 53 da Constituição Estadual, combinado com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006, pela remessa intempestiva dos balancetes relativos aos meses de janeiro, fevereiro, junho e setembro. II - Determinar ao atual Prefeito do Município de Nova Mamoré que atue juntamente com o responsável pelo Setor de Contabilidade a fim de que sejam adotadas as seguintes medidas: a) promover rigorosa conferência dos dados/registros contábeis antes de alimentar os sistemas SIGAP e LRF-NET, a fim de que os valores informados correspondam aos dados contidos nas Demonstrações Contábeis; b) cumprir os prazos fixados para disponibilização eletrônica dos balancetes mensais a este Tribunal de Contas, consoante artigo 53 da Constituição Federal, combinando com o artigo 5º da Instrução Normativa nº 019/TCE-RO/2006; III – Encaminhar ao Ministério Público Estadual cópias do Voto e da Decisão, tendo em vista que o aumento de despesa com pessoal, nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandado, é objeto de tutela penal específica (art. 359-G do Código Penal); IV - Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo, por meio da Unidade Técnica competente, que, por ocasião da análise das futuras Contas Municipais de Nova Mamoré, verifique o cumprimento das determinações enumeradas no item II desta Decisão; V - Cientificar do teor do Relatório e Voto ao responsável pelo Controle Interno do Município, alertando-o de que o pronunciamento pela regularidade das contas, no caso da existência de flagrantes ilegalidades na gestão, o tornará corresponsável pelos atos inquinados; VI - Determinar ao Departamento do Pleno que, após a adoção das medidas de praxe, extraia cópia integral dos autos, remetendo os originais ao Legislativo Municipal para a adoção de providências sob sua alçada. PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 28 de novembro de 2013, na forma do disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º, da Constituição Federal, combinando com o artigo 35 da Lei Complementar nº 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Município de Nova Mamoré, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor JOSÉ BRASILEIRO UCHÔA, tendo examinado e discutido a matéria, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA, e CONSIDERANDO o descumprimento ao artigo 20, inciso III, alínea "b" da Lei Complementar nº 101/2000, por despender com pessoal, no exercício de 2012, percentual de comprometimento em relação à Receita Corrente Líquida superior ao limite legal de 54% (cinquenta e quatro por cento); CONSIDERANDO o descumprimento ao artigo 21, parágrafo único, da Lei Complementar nº. 101/2000, por expedir atos promovendo o aumento da despesa com pessoal nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandato do titular do Poder Executivo; Decide emitir PARECER PRÉVIO CONTRÁRIO à aprovação das contas do Município de Nova Mamoré, referentes ao exercício de 2012, de responsabilidade do Senhor José Brasileiro Uchôa, pela Augusta Câmara Municipal, consoante artigo 1º, VI,

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da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 49, § 1º, do Regimento Interno desta Corte.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 3833/2011- UNIDADE: GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – SUPOSTA ILEGALIDADE NA FUNDAMENTAÇÃO DA REMUNERAÇÃO DE CARGOS DA ADMINISTRAÇÃO INDIRETA DO GOVERNO DO ESTADO DE RONDÔNIA - INTERESSADO: TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA. Voto: “I - Arquivar os autos sem análise do mérito; II – Determinar ao atual Diretor-Geral do Detran que adote medidas com os legitimados visando à adequação da Lei Complementar nº 369/2007, alterada pela Lei Complementar nº 661/2011, ao disposto no artigo 37, III, da Constituição Federal; III - Dar ciência desta Decisão aos interessados, informando-lhes que o Relatório e Voto do Relator e o Parecer Ministerial encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal - www.tce.ro.gov.br.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA retirou de pauta o PROCESSO Nº 1510/2005 - Unidade: Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim - Assunto: Inspeção Ordinária - exercício de 2004 - convertida em Tomada de Contas Especial em cumprimento à Decisão nº 126/08-Pleno - Responsáveis: Cláudio Roberto Scolari Pilon - Prefeito Municipal - CPF nº 075.767.938-21; Jorge Sender Gomes Nogueira - CPF nº 384.924.823-20 e Adão Quintão - CPF nº 285.707.402-63 - Secretários Municipais de Administração; Almir Candury Pinheiro - CPF nº 021.703.882-49 - Secretário Municipal de Saúde; Francisco Fábio Carneiro Leal - CPF nº 288.483.064-20 - Secretário Municipal de Educação; José Luis Melgar Villar - CPF nº 532.862.198-00 - Secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento; Delny Cavalcante - CPF nº 007.347.802-49 e Aleide Fernandes da Silva - CPF nº 079.016.742-53 - Secretários Municipais de Fazenda; Rita de Cássia Freitas Guedes - CPF nº 312.647.002-53 - Secretária Municipal de Trabalho e Assistência Social; João Luiz Evangelista de Miranda CPF nº 230.737.997-53 - Secretário Municipal do Meio Ambiente; Waldir Francisco Scolari Pillon - CPF nº 464.688.200-06 - Secretário Municipal de Obras e Serviços Públicos; Nélio Nuzo Costa da Silva - CPF nº 106.631.182-04 - Secretário Municipal de Estradas e Rodagem; Deise Pinto Dorneles Pillon - CPF nº 425.014.660-04 - Procuradora-Geral do Município; Maria Edileuza Mendes - CPF nº 139.211.262-15 - Diretora da Divisão de Contabilidade; Douglas Dagoberto Paula - CPF nº 687.226.216-87 - Diretor da Divisão de Material e Patrimônio; Wirton Carlos Paes de Souza - CPF nº 315.610.802-25 - Tesoureiro; Abrahim Cuellar Chamma - CPF nº 032.171.672-87 - Presidente da CPL; Francisco de Oliveira Tobias - CPF nº 096.220.202-91, Oziany de Souza Gomes - CPF nº 789.206.122-34 e Angelita Lopes Ribeiro - CPF nº 422.253.372-68 - Membros da CPL. O Conselheiro PAULO CURI NETO relatou os seguintes processos: PROCESSO Nº 1570/2013 - INTERESSADO: MUNICÍPIO DE CHUPINGUAIA ASSUNTO: PRESTAÇÃO DE CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2012 - RESPONSÁVEL: VANDERLEI PALHARI - PREFEITO MUNICIPAL. Voto: “I - Emitir Parecer pela reprovação das contas do Chefe do Poder Executivo do Município de Chupinguaia, Senhor Vanderlei Palhari, relativas ao exercício de 2012, com fulcro no inciso I do artigo 71 da Constituição Federal, em razão das seguintes falhas: a) desequilíbrio financeiro na gestão; b) aumento de despesa com pessoal, nos cento e oitenta dias anteriores ao final do mandato; c) omissão em empenhar despesas liquidadas relativas às contribuições previdenciárias (INSS), auxílio alimentação, contas telefônicas, energia elétrica, exonerações, passagens, etc, causando descontrole orçamentário e financeiro na gestão; d) discrepância do valor da retenção e da aplicação do Fundeb; e e) divergência entre o balanço patrimonial e o demonstrativo da dívida ativa. II – Determinar ao atual Prefeito do Município de Chupinguaia, em razão da existência de irregularidades graves, a adoção das seguintes medidas, com o escopo de não mais incidir nos vícios apontados: a) deixe de proceder a excessivas alterações na Lei Orçamentária Anual por meio de créditos adicionais, em contrariedade ao princípio da programação; b) incremente, ainda mais, a arrecadação, judicial ou administrativa, dos créditos inscritos em dívida ativa, de forma a diminuir o saldo acumulado e de evitar a prescrição; c) adote a limitação de empenho, caso as receitas arrecadadas sejam insuficientes para comportar o cumprimento das metas fiscais, evitando, assim, a existência de desequilíbrio econômico-financeiro da gestão (art. 9º da LRF); d) adote providências para que as metas fiscais guardem correspondência com a realidade econômico-financeira do município, principalmente, com relação aos resultados nominal e primário; e) deixe de realizar atos que incremente a despesa com pessoal, sob pena de extrapolação dos limites impostos na Lei de Responsabilidade Fiscal, especialmente nos últimos 180 (cento e oitenta) dias da gestão; f) deixe de realizar despesa sem prévio empenho; g) deixe de anular ilegalmente despesas liquidadas concernentes às obrigações previdenciárias, energia

elétrica, exonerações, passagens etc.; h) providencie o recolhimento da contribuição previdenciária (INSS) dentro do prazo legal para não onerar os cofres do Município, com o pagamento de juros e multas; i) promova, juntamente com o Contador, medidas visando corrigir a discrepância existente entre o balanço patrimonial e o demonstrativo da dívida ativa; j) providencie, juntamente com o Contador, doravante, a correta contabilização do valor retido para a aplicação no Fundeb; e k) Apresente, por ocasião da comprovação do cumprimento do artigo 21, parágrafo único, da Lei de Responsabilidade Fiscal: (i) o fluxo mensal de contratação e exoneração dos servidores admitidos no período proibitivo, (ii) o gasto mensal com pessoal no último ano de mandato (iii) o valor do crescimento vegetativo da folha, (iv) os valores atinentes à concessão da revisão geral anual, (v) a quantia concernente à readequação salarial porventura ocorrida, (vi) a importância relativa ao cumprimento de decisão judicial e, ainda, (vii) as circunstâncias e os motivos que ensejaram as admissões de pessoal no período em restrição, tudo isso acompanhado da metodologia de cálculo adotada. III – Determinar ao Município de Chupinguaia que: a) passe a inscrever em restos a pagar não processados somente as despesas cujas obrigações contratuais encontram-se, em 31 de dezembro, com a parcela ainda no prazo de execução ou que, apesar de cumpridas, ainda não tenham recebido o aceite da Administração; b) proceda ao cancelamento dos empenhos das despesas que não cumpriram os requisitos para serem inscritas em restos a pagar não processados; e c) no caso de cancelamento de empenho, a despesa cancelada poderá ser, se necessário, empenhada à conta do orçamento do exercício seguinte. Nesse caso, o crédito adicional, aberto mediante lei para fazer frente à nova despesa, poderá ter como fonte o possível superávit do exercício anterior. IV – Determinar à Secretaria-Geral de Controle Externo que: a) verifique, por ocasião da análise da próxima Prestação de Contas do Município de Chupinguaia, o cumprimento da determinação contida nos itens anteriores desta Decisão; b) no exame das futuras prestações de contas, proceda ao confronto do demonstrativo da dívida ativa arrecadada com o Anexo 10 da Lei Federal nº 4.320/64 – Comparativo da Receita Orçada com a Arrecadada; e c) o parcelamento injustificado de encargos previdenciários seja ponto de verificação das auditorias a serem realizadas nos Municípios e das análises das prestações de contas dos Institutos de Previdências, tendo em vista o impacto negativo sistêmico desta irregularidade na gestão, dissimulando o equilíbrio econômico-financeiro, o real montante do gasto com pessoal, além de constituir assunção de dívida de longo prazo de forma indevida. V – Determinar aos responsáveis pelo Controle Interno do Município de Chupinguaia que, em fim de mandato, no período de primeiro de maio a trinta e um de dezembro, adotem medidas para realizar a análise da existência de assunção de obrigação de despesa sem lastro financeiro nos moldes indicados no artigo 42 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como promovam análise para apurar se houve aumento de despesa com pessoal nos últimos 180 (cento e oitenta) dias da gestão e, ainda, se ocorreu desequilíbrio econômico-financeiro na gestão; VI – Encaminhar ao Ministério Público Estadual cópias do Voto e da Decisão, tendo em vista que o aumento de despesa com pessoal, nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final do mandado, é objeto de tutela penal específica (art. 359-G do Código Penal); VII – Encaminhar ao Chefe do Poder Executivo do Município de Chupinguaia, Senhor Vanderlei Palhari, cópia desta Decisão, informando-lhe que o Voto e Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, encontram-se disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br); e VIII – Determinar ao Departamento do Pleno que extraia cópia digitalizada dos presentes autos para o arquivo desta Corte, e encaminhe os originais à Câmara Municipal de Chupinguaia, para apreciação e julgamento, expedindo-se, para tanto, o necessário, após o trânsito em julgado desta Decisão. PARECER PRÉVIO - O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Ordinária realizada no dia 28 de novembro de 2013, dando cumprimento ao disposto no artigo 31, §§ 1º e 2º da Constituição Federal, combinado com o artigo 35, da Lei Complementar nº 154/96, apreciando a Prestação de Contas do Município de Chupinguaia, referente ao exercício de 2012, de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo do Município de Chupinguaia, Senhor Vanderlei Palhari, tendo examinado e discutido a matéria, por unanimidade de votos, em consonância com o voto do Relator, Conselheiro PAULO CURI NETO, e CONSIDERANDO a existência de desequilíbrio financeiro na gestão; CONSIDERANDO que houve aumento de despesa com pessoal, nos 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao final de mandato; CONSIDERANDO a omissão em empenhar despesas liquidadas relativas às contribuições previdenciárias (INSS), auxílio alimentação, contas telefônicas, energia elétrica, exonerações, passagens etc., causando descontrole orçamentário e financeiro na gestão; CONSIDERANDO a discrepância do valor da retenção e da aplicação do Fundeb; e CONSIDERANDO, ainda, a divergência entre o balanço patrimonial e o demonstrativo da dívida ativa. É DE PARECER que as Contas do Município de Chupinguaia, relativas ao exercício

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70 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 614 ano IV segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

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financeiro de 2012, de responsabilidade do Chefe do Poder Executivo, Senhor Vanderlei Palhari, não estão aptas à aprovação pela Augusta Câmara Municipal, com fulcro no artigo 1º, VI, da Lei Complementar nº. 154/96, combinado com o artigo 49, § 1º, do Regimento Interno desta Corte.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. PROCESSO Nº 2495/2007 - UNIDADE: MUNICÍPIO DE CASTANHEIRAS - ASSUNTO: DENÚNCIA/TOMADA DE CONTAS ESPECIAL - RESPONSÁVEL: ZULMAR GONÇALVES DE OLIVEIRA - EX-PREFEITO. Voto: “I - Julgar irregular a presente Tomada de Contas Especial relativa ao Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira, Ex- Prefeito do Município de Castanheiras, com supedâneo no artigo 16, inciso III, alíneas “b” e “c”, da Lei Complementar nº 154/1996, em razão das graves ilegalidades detectadas, atinentes à utilização de bens públicos na construção da residência particular do Chefe do Poder Executivo, uso indevido de maquinários e veículos por empresa particular, em obra contratada sob o regime de execução indireta e pela irregularidade com dano ao erário no valor total de R$ 6.839,85 (seis mil, oitocentos e trinta e nove reais e oitenta e cinco centavos), referente ao desvio de combustível; II - Imputar débito no valor de R$ 6.839,85 (seis mil, oitocentos e trinta e nove reais e oitenta e cinco centavos), atualizado monetariamente e acrescido dos juros de mora devidos, ao Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira (Ex-Prefeito), em decorrência do desvio de combustível; III – Cominar ao Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira as seguintes multas: a) pelo dano ocasionado ao município, decorrente do desvio de combustível, multa no valor de R$ 1.025,97 (mil e vinte cinco reais e noventa e sete centavos), que corresponde a 15% do dano apurado, com fulcro no artigo 54 da Lei Complementar nº 154/96; b) pela utilização de bens públicos municipais em proveito particular, multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), com supedâneo no artigo 55, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96; e c) pelo uso indevido de maquinários e veículos por empresa particular, em obra contratada sob o regime de execução indireta, multa no valor de R$ 3.000,00 (três mil reais), com supedâneo no artigo 55, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96. IV – Advertir que o débito (item II) deverá ser recolhido à Conta Única do Tesouro Estadual e as multas (item III) ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas - Banco do Brasil, agência nº 2757-X, conta corrente nº 8358-5; V – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias para o recolhimento das multas e débito cominados, contado da notificação do responsável, com fulcro no artigo 31, III, “a”, do Regimento Interno desta Corte; VI – Autorizar, acaso não ocorrido o recolhimento das multas e do débito mencionado acima, a emissão do respectivo Título Executivo e a consequente cobrança judicial, em conformidade com o artigo 27, II, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte, sendo que no débito incidirão correção monetária e juros de mora (art. 19 da Lei Complementar nº 154/96) a partir do fato ilícito (29.12.06), nas multas, apenas correção monetária (artigo 56 da Lei Complementar nº 154/96); VII – Aplicar ao Senhor Zulmar Gonçalves de Oliveira a sanção de declaração de inabilitação para o exercício de cargo em comissão ou função gratificada no âmbito da administração pública pelo período de 5 (cinco) anos, tendo em vista o dolo demonstrado e a satisfação do interesse privado do gestor; VIII – Determinar ao atual Gestor do Município de Castanheiras, sob pena de multa e do julgamento irregular das contas, a adoção de providências para não incorrer nas mesmas irregularidades constatadas no feito, bem como promova as medidas cabíveis com vistas ao cumprimento das diretrizes propostas no Acórdão nº 87/2010 – Pleno, sobre o controle de gasto de combustíveis; IX – Dar ciência deste Acórdão ao interessado, informando-lhe que o Voto e o Parecer Ministerial, em seu inteiro teor, estão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br); X - Sobrestar os autos no Departamento do Pleno para o acompanhamento do cumprimento integral deste Acórdão; e XI - Arquivar os autos, depois de adotadas as medidas pertinentes.” Submetido à discussão e à votação, o Plenário, por unanimidade de votos, decidiu nos termos do voto do Relator. O Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES retirou de pauta os processos inscritos em pauta: PROCESSO Nº 1568/2013 (Apensos nº 3320/2011, 373, 374, 375 e 1154/2012) - Unidade: Prefeitura Municipal de Teixeirópolis - Assunto: Prestação de Contas - exercício de 2012 - Responsável: Antônio Zotesso - Prefeito Municipal. PROCESSO Nº 1551/2013 (Apensos nº 3321/2011, 394, 395, 396 e 1162/2012) - Unidade: Prefeitura Municipal de Urupá - Assunto: Prestação de Contas - exercício de 2012 - Responsável: Célio de Jesus Lang - Prefeito Municipal. PROCESSO Nº 3256/2013 (Processo de origem nº 4948/2005) - Unidade: Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Assunto: Tomada de Contas Especial - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 042/2013- Pleno - Recorrente: José Antunes Cipriano - CPF nº 236.767.871-53 - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. PROCESSO Nº 0540/2013 (Processo de origem nº 2934/2007) - Unidade: Secretaria de Estado da Agricultura, Produção e do

Desenvolvimento Econômico e Social - Assunto: Denúncia - Pedido de Reexame à Decisão nº 333/2012-Pleno - Recorrente: Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia – Emater - Relator da Decisão recorrida: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA. Em virtude da ausência do Conselheiro-Substituto DAVI DANTAS DA SILVA, foi retirado de pauta o seguinte processo: PROCESSO Nº 1447/2007 (Processo de origem nº 1265/2000 - Apensos nº 1631/2007, 1606/2007, 1655/2007 e 0809/2007; 4849, 4774, 4771, 4155, 4119, 4153, 1708, 2560, 4770, 4164, 4152, 4769, 4768, 4767, 4151, 4125, 4163, 4766, 2438, 2437, 2436, 2435, 2413, 2412, 2411, 2410, 2409, 2408, 2407, 2406, 2405, 2404, 2382, 2381, 2380, 2379, 2378, 2377, 4852, 4154, 1707, 3753, 2616, 2619, 2617, 2618, 2620, 2621, 2622, 2623, 2624, 2625, 2664, 2673, 2665, 2666, 2667, 2668, 2669, 2670, 2671, 2672, 2735, 2736, 2737, 2738, 2739, 2740, 2741, 2742, 2559, 2558, 2557, 2556, 2555, 2554, 2553, 2552, 2551, 2465, 2466, 2464, 2463, 2462, 2461, 2460, 2459, 2458, 2457, 2444, 2443, 2442, 2441, 2440, 2439, 3725, 3724, 3723, 3722, 3721, 3720, 3719, 3718, 3717, 3716, 3715, 3714, 3713, 3712, 3711, 3710, 3708, 3707, 3706, 3705, 3704, 3703, 3702, 3701, 3700, 3699, 3698, 2971, 2970, 2969, 2972, 2968, 2983, 3750, 3751, 4848, 2755, 2754, 2981, 2980, 2992, 2991, 2990, 2989, 2988, 2987, 2986, 2985, 2984, 2752, 2751, 2750, 2749, 3695, 2748, 2746, 2747, 2744, 2743, 2982, 2376, 2375, 2374, 2373, 3728, 3729, 3730, 3731, 3727, 3732, 3709, 3733, 3736, 3737, 3726, 4103, 4110, 4109, 4108, 4107, 4106, 4105, 4104, 4139, 4138, 4159, 4158, 4157, 4156, 4161, 4114, 4113, 4112, 4111, 4141, 4140, 4136, 4135, 4134, 4757, 4133, 4160, 4764, 4763, 4162, 4762, 4761, 4760, 4150, 4759, 4149, 4148, 4147, 4758, 4146, 4145, 4144, 4143, 4142, 4137, 4102, 4101, 4100, 4099, 4098, 4097, 4096, 4095, 3660, 2973, 2974, 2975, 2976, 2977, 2978, 2979, 3362, 3363, 3364, 3365, 3366, 3367, 3368, 3369, 3370, 3371, 3372, 3697, 3696, 3688, 3694, 3693, 3692, 3691, 3690, 3689, 3381, 3380, 3379, 3376, 3375, 3374, 3373, 3377, 3378, 2610, 2611, 2612, 2613, 2614, 2615, 0977, 1395, 1599, 1978, 2342, 2932, 3552, 4032, 4493, 4695, 4694, 4000, 4307, 2707 e 2242/99; 1117, 1113, 1112, 1111, 1110, 1109, 1108, 1106, 1104, 1103, 1102, 1101, 1100, 1099, 1096, 0913, 0912, 0659, 0658, 0655, 3195, 3194, 3193, 1539, 1537, 2914, 1515, 1514, 1126, 1513, 1512, 1134, 1133, 1521, 1522, 1523, 1985, 1986, 1988, 2930, 2929, 2915, 2916, 2917, 2918, 2919, 2920, 2921, 2922, 2923, 2924, 2925, 2926, 2927, 2928, 2934, 2933, 2932, 2931, 1989, 1519, 1098, 1105, 1107, 1114, 1115, 1125, 1124, 1123, 1122, 1121, 1120, 1119, 1118, 1130, 1128, 1127, 1516, 1518, 2913, 2912, 2911, 2910, 2909, 2913, 2912, 2911, 2910, 2909, 2908, 2907, 2906, 2905, 2904, 2903, 0078, 1086, 1203, 1273 e 1987/2000) - Interessada: Secretaria de Estado da Educação - Assunto: Prestação de Contas - exercício de 1999 - Recurso de Reconsideração ao Acórdão nº 59/2006-2ª Câmara - Recorrente: Sandra Maria Veloso Carrijo Marques - Suspeito: Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA - Impedido: Conselheiro PAULO CURI NETO - Relator do Acórdão recorrido: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES. COMUNICAÇÕES DIVERSAS - Facultada a palavra e como dela ninguém fez uso, o Presidente declarou encerrada a Sessão às 11 horas e 40 minutos e, para constar, eu, JÚLIA AMARAL DE AGUIAR, Diretora do Departamento do Pleno, lavrei a presente ata que, depois de lida e aprovada, será assinada pelo Presidente, Conselheiros e Procuradora presentes.

Sala das Sessões, 28 de novembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA Conselheiro PAULO CURI NETO Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES Conselheiro ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA Procuradora-Geral do M. P. junto ao TCE-RO