diário oficial do município -...

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Diário Oficial do Município Instituído pela Lei Nº. 5.294 de 11 de outubro de 2001 Alterada pela Lei Nº. 6.485 de 28 de agosto de 2014 ADMINISTRAÇÃO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR CARLOS EDUARDO NUNES ALVES - PREFEITO PODER EXECUTIVO PORTARIA N.º 053/2017-GP O PREFEITO DO MUNICÍPIO DO NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município de Natal, RESOLVE: Art. 1º Designar, para compor o Conselho Municipal de Educação de Natal, vinculado à Secretaria Municipal de Educação – SME, nos termos das Leis nº 5.175, de 10 de abril de 2000, 5.708, de 16 de janeiro de 2006 e 5.825, de 30 de novembro de 2007, os seguintes representantes: I - Representantes da Secretaria Municipal de Educação – SME: a) Titular: Maria Luciene Urbano de Barros; b) Suplente: Thaysa Barbosa Mendonça Camargo; c) Titular: Maria do Socorro de Amorim Macêdo Rocha; d) Suplente: Priscila Ferreira Ramos Dantas. II - Representantes da Procuradoria Geral do Município – PGM: a) Titular Mendell Fernandes de Medeiros; b) Suplente Anália Rachel Dantas Cirilo. III - Representantes da Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE: a) Titular: Leda Andrade Oliveira de Sales; b) Suplente: Maria de Fátima Cunha Marques. IV - Representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN: a) Titular: Maria Cristina Leandro de Paiva; b) Suplente: Tereza Regia Araújo de Medeiros. V - Representantes do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – IFESP: a) Titular: Eduardo Antônio Gurgel Cavalcanti; b) Suplente: Mariza Silva de Araújo. VI - Representantes do Fórum dos Gestores em Educação do Município – FOGEM: a) Titular: Cleucy Meira Tavares Lima; b) Suplente: Ariadna de Carvalho Barbosa. VII – Representantes do Instituto do Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte- IFRN: a) Titular: Ana Lúcia Pascoal Diniz; b) Suplente: Keila Cruz Moreira. VIII - Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN – SINTE: a) Titular: Gidália Ferreira de Andrade; b) Suplente: Simonete Carvalho de Almeida. IX - Representantes dos Servidores Públicos Municipais de Natal – SINSENAT: a) Titular: Michele de Souza Pereira Lopes. X - Representantes dos Conselhos das Escolas Municipais de Natal: a) Titular: Josangela Bezerra da Silva; b) Suplente: Shirley Santos Fideles da Silva. XI - Representantes do Segmento de Pais com assento no Conselho Escolar: a) Titular: Jacira Edivanilda da Silva; b) Suplente: Francisco Constantino Sobrinho. XII - Representantes do Segmento de Alunos com assento no Conselho Escolar: a) Titular Maria Verônica Nascimento de Oliveira Jerônimo; b) Suplente Edmundo Avelino da Luz. Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando os efeitos da Portaria n.º 047/2014-GP, publicada no Diário Oficial do Município do dia 25 de setembro de 2014. Palácio Felipe Camarão, em Natal, 18 de agosto de 2017. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito PORTARIA Nº. 1499/2017-A.P., DE 21 DE AGOSTO DE 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município e processo nº 27103/2017-85, RESOLVE: Art. 1º - Conceder férias regulamentares à servidora ELEQUICINA MARIA DOS SANTOS, matrícula nº. 00.001-9, ocupante do cargo em comissão de Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, lotada na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana - STTU, referente ao exercício 2016/2017, no período de 01 a 30 de setembro de 2017. Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito PORTARIA Nº. 1501/2017-A.P., DE 21 DE AGOSTO DE 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta o Artigo 55, Inciso II, da Lei Orgânica do Município e Ofício nº 499/2017-GP, RESOLVE: Art. 1º - Nomear os titulares dos cargos de provimento em comissão da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - SEMTAS, cujos nomes, cargos e simbologia constam na relação abaixo, tudo em conformidade com as Leis Complementares nº. 141 e nº. 142, de 28 de agosto de 2014, regulamentadas pelo Decreto nº. 10.780, de 06 de agosto de 2015, com as alterações do Decreto nº. 11.133, de 22 de novembro de 2016 Denominação de Cargo Símb Nome Diretor do Departamento de Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas Sociais DD VANDA LAYLLA CRUZ SILVA DE CARVALHO OLIVEIRA Encarregado de Serviços ES EDMILSON FREIRE DA SILVA Art. 2° - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito ADAMIRES FRANÇA Secretária Municipal de Administração PORTARIA Nº. 1500/2017-A.P., 21 DE AGOSTO DE 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município de Natal, e Ofício nº 499/2017-GP, RESOLVE: Art. 1º - Exonerar os titulares dos cargos comissionados da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - SEMTAS, cujos nomes constam na relação abaixo. Denominação do Cargo Simb. Nome do Ocupante Diretor do Departamento de Informação, Monitoramento e Avaliação das Políticas Sociais DD DAISY LEILA OLIVEIRA DE AZEVEDO GUILHERMINO Encarregado de Serviços ES JOÃO MARIA SILVA DE LIMA Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito ADAMIRES FRANÇA Secretária Municipal de Administração PORTARIA Nº. 1457/2017-A.P., DE 11 DE AGOSTO DE 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta o artigo 55, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com a Lei Complementar nº 142, de 28 de agosto de 2014 e Ofício nº. 942/2017-GS/SME, RESOLVE: Art. 1º - Designar para o cargo de Diretor Pedagógico da Escola Municipal João XXIII, o servidor CLENILSON CAMPOS FERREIRA, matrícula nº. 48.261-7, Professor, N2-A, lotado na Secretaria Municipal de Educação - SME, em razão da aposentadoria da servidora JANE MARIA DE PAIVA MEDEIROS, matrícula nº. 09.968-6, concedida através da portaria nº. 275/2017-AP/A, de 24 de julho de 2017, publicada no dia 31 de julho de 2017. Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito ADAMIRES FRANÇA Secretária Municipal de Administração PORTARIA Nº. 1379/2017-A.P., DE 01 DE AGOSTO DE 2017. O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 55, inciso XII, da Lei Orgânica do Município do Natal, Processo nº. 009985/2016-16 e Sentença Judicial, proferida 1º Juizado Especial da Comarca de natal no Processo Judicial nº. 0818925-21.2017.8.20.5001, RESOLVE: Art. 1º - Conceder à servidora abaixo mencionada, lotada na Secretaria Municipal de Educação - SME, MUDANÇA DE PADRÃO, nos termos da Lei Complementar nº. 114, de 17 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial do Município, no dia 18 de junho de 2010. NOME MATRÍCULA PADRÃO/NÍVEL ANTERIOR PADRÃO/ NÍVEL ATUAL Gilmara Cabral Gouveia 45.409-5 B - III C - IV Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data se sua publicação. CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito ADAMIRES FRANÇA Secretária Municipal de Administração SECRETARIAS DO MUNICÍPIO SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO PORTARIA Nº. 1166/2017-GS/SEMAD, DE 21 DE AGOSTO DE 2017. A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo nº 26317/2017-34, RESOLVE: ANO XVII - Nº. 3622 - NATAL/RN TERÇA-FEIRA 22 DE AGOSTO DE 2017

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Diário Oficial do MunicípioInstituído pela Lei Nº. 5.294 de 11 de outubro de 2001Alterada pela Lei Nº. 6.485 de 28 de agosto de 2014

ADMINISTRAÇÃO DO EXCELENTÍSSIMO SENHOR CARLOS EDUARDO NUNES ALVES - PREFEITO

PODER EXECUTIVOPORTARIA N.º 053/2017-GPO PREFEITO DO MUNICÍPIO DO NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município de Natal,RESOLVE:Art. 1º Designar, para compor o Conselho Municipal de Educação de Natal, vinculado à Secretaria Municipal de Educação – SME, nos termos das Leis nº 5.175, de 10 de abril de 2000, 5.708, de 16 de janeiro de 2006 e 5.825, de 30 de novembro de 2007, os seguintes representantes:I - Representantes da Secretaria Municipal de Educação – SME:a) Titular: Maria Luciene Urbano de Barros;b) Suplente: Thaysa Barbosa Mendonça Camargo;c) Titular: Maria do Socorro de Amorim Macêdo Rocha; d) Suplente: Priscila Ferreira Ramos Dantas.II - Representantes da Procuradoria Geral do Município – PGM:a) Titular Mendell Fernandes de Medeiros;b) Suplente Anália Rachel Dantas Cirilo.III - Representantes da Associação Nacional de Política e Administração da Educação – ANPAE:a) Titular: Leda Andrade Oliveira de Sales; b) Suplente: Maria de Fátima Cunha Marques.IV - Representantes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN:a) Titular: Maria Cristina Leandro de Paiva;b) Suplente: Tereza Regia Araújo de Medeiros.V - Representantes do Instituto de Educação Superior Presidente Kennedy – IFESP:a) Titular: Eduardo Antônio Gurgel Cavalcanti;b) Suplente: Mariza Silva de Araújo.VI - Representantes do Fórum dos Gestores em Educação do Município – FOGEM:a) Titular: Cleucy Meira Tavares Lima;b) Suplente: Ariadna de Carvalho Barbosa.VII – Representantes do Instituto do Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte- IFRN:a) Titular: Ana Lúcia Pascoal Diniz;b) Suplente: Keila Cruz Moreira.VIII - Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do RN – SINTE:a) Titular: Gidália Ferreira de Andrade;b) Suplente: Simonete Carvalho de Almeida.IX - Representantes dos Servidores Públicos Municipais de Natal – SINSENAT:a) Titular: Michele de Souza Pereira Lopes.X - Representantes dos Conselhos das Escolas Municipais de Natal:a) Titular: Josangela Bezerra da Silva;b) Suplente: Shirley Santos Fideles da Silva. XI - Representantes do Segmento de Pais com assento no Conselho Escolar:a) Titular: Jacira Edivanilda da Silva;b) Suplente: Francisco Constantino Sobrinho. XII - Representantes do Segmento de Alunos com assento no Conselho Escolar:a) Titular Maria Verônica Nascimento de Oliveira Jerônimo; b) Suplente Edmundo Avelino da Luz.Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, revogando os efeitos da Portaria n.º 047/2014-GP, publicada no Diário Oficial do Município do dia 25 de setembro de 2014.Palácio Felipe Camarão, em Natal, 18 de agosto de 2017. CARLOS EDUARDO NUNES ALVESPrefeito

PORTARIA Nº. 1499/2017-A.P., DE 21 DE AGOSTO DE 2017.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município e processo nº 27103/2017-85, RESOLVE:Art. 1º - Conceder férias regulamentares à servidora ELEQUICINA MARIA DOS SANTOS, matrícula nº. 00.001-9, ocupante do cargo em comissão de Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, lotada na Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana - STTU, referente ao exercício 2016/2017, no período de 01 a 30 de setembro de 2017.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.CARLOS EDUARDO NUNES ALVESPrefeito

PORTARIA Nº. 1501/2017-A.P., DE 21 DE AGOSTO DE 2017.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta o Artigo 55, Inciso II, da Lei Orgânica do Município e Ofício nº 499/2017-GP, RESOLVE:Art. 1º - Nomear os titulares dos cargos de provimento em comissão da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - SEMTAS, cujos nomes, cargos e simbologia constam na relação abaixo, tudo em conformidade com as Leis Complementares nº. 141 e nº. 142, de 28 de agosto de 2014, regulamentadas pelo Decreto nº. 10.780, de 06 de agosto de 2015, com as alterações do Decreto nº. 11.133, de 22 de novembro de 2016

Denominação de Cargo Símb NomeDiretor do Departamento de Informação, Monitoramento e

Avaliação das Políticas SociaisDD VANDA LAYLLA CRUZ SILVA DE CARVALHO OLIVEIRA

Encarregado de Serviços ES EDMILSON FREIRE DA SILVA

Art. 2° - Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.CARLOS EDUARDO NUNES ALVES PrefeitoADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1500/2017-A.P., 21 DE AGOSTO DE 2017.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta do artigo 55, inciso II, da Lei Orgânica do Município de Natal, e Ofício nº 499/2017-GP,RESOLVE:Art. 1º - Exonerar os titulares dos cargos comissionados da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social - SEMTAS, cujos nomes constam na relação abaixo.

Denominação do Cargo Simb. Nome do OcupanteDiretor do Departamento de Informação,

Monitoramento e Avaliação das Políticas SociaisDD DAISY LEILA OLIVEIRA DE AZEVEDO GUILHERMINO

Encarregado de Serviços ES JOÃO MARIA SILVA DE LIMA

Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.CARLOS EDUARDO NUNES ALVESPrefeito ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1457/2017-A.P., DE 11 DE AGOSTO DE 2017.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta o artigo 55, inciso XII, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com a Lei Complementar nº 142, de 28 de agosto de 2014 e Ofício nº. 942/2017-GS/SME,RESOLVE:Art. 1º - Designar para o cargo de Diretor Pedagógico da Escola Municipal João XXIII, o servidor CLENILSON CAMPOS FERREIRA, matrícula nº. 48.261-7, Professor, N2-A, lotado na Secretaria Municipal de Educação - SME, em razão da aposentadoria da servidora JANE MARIA DE PAIVA MEDEIROS, matrícula nº. 09.968-6, concedida através da portaria nº. 275/2017-AP/A, de 24 de julho de 2017, publicada no dia 31 de julho de 2017.Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.CARLOS EDUARDO NUNES ALVES Prefeito ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1379/2017-A.P., DE 01 DE AGOSTO DE 2017.O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE NATAL, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 55, inciso XII, da Lei Orgânica do Município do Natal, Processo nº. 009985/2016-16 e Sentença Judicial, proferida 1º Juizado Especial da Comarca de natal no Processo Judicial nº. 0818925-21.2017.8.20.5001,RESOLVE:Art. 1º - Conceder à servidora abaixo mencionada, lotada na Secretaria Municipal de Educação - SME, MUDANÇA DE PADRÃO, nos termos da Lei Complementar nº. 114, de 17 de junho de 2010, publicada no Diário Oficial do Município, no dia 18 de junho de 2010.

NOME MATRÍCULA PADRÃO/NÍVEL ANTERIOR PADRÃO/ NÍVEL ATUALGilmara Cabral Gouveia 45.409-5 B - III C - IV

Art. 2º - Esta portaria entra em vigor na data se sua publicação.CARLOS EDUARDO NUNES ALVESPrefeitoADAMIRES FRANÇA Secretária Municipal de Administração

SECRETARIAS DO MUNICÍPIOSECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

PORTARIA Nº. 1166/2017-GS/SEMAD, DE 21 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo nº 26317/2017-34,RESOLVE:

ANO XVI I - Nº . 3622 - NATAL/RN TERÇA-FEIRA 22 DE AGOSTO DE 2017

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Página 2 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Art. 1º - Exonerar, a pedido, nos termos do artigo 77, inciso I, da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), à servidora MARIA ANGÉLICA AIRES GIL, matrícula nº. 42.847-7, ocupante do cargo de Psicólogo, Classe II, Nível A, lotada na Secretaria Municipal de Saúde - SMS, declarando-se a vacância do cargo.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1164/2017-GS/SEMAD, DE 21 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011, e processo nº 18377/2017-83,RESOLVE:Art. 1º - Exonerar, a pedido, nos termos do artigo 77, inciso I, da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), o servidor OZIEL DE MEDEIROS PONTES, matrícula nº. 31.051-4, ocupante do cargo de Professor, N2-C, lotado na Secretaria Municipal de Educação - SME, declarando-se a vacância do cargo.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com seus efeitos a 10 de junho de 2017.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1158/2017-GS/SEMAD, DE 18 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo nº 11259/2017-44,RESOLVE:Art. 1º - Exonerar, a pedido, nos termos do artigo 77, inciso I, da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), o servidor JEFFERSON ALVES DE OLIVEIRA, matrícula nº. 72.066-1, ocupante do cargo de Agente Comunitário de Saúde, Classe I, Nível A, lotado na Secretaria Municipal de Saúde - SMS, declarando-se a vacância do cargo.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1157/2017-GS/SEMAD, DE 18 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo nº 24161/2017-57,RESOLVE:Art. 1º - Exonerar, a pedido, nos termos do artigo 77, inciso I, da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), o servidor JASON RENATO DE OLIVEIRA, matrícula nº. 47.071-6, ocupante do cargo de Técnico em Enfermagem, Classe I, Nível A, lotado na Secretaria Municipal de Saúde - SMS, declarando-se a vacância do cargo.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1156/2017-GS/SEMAD, DE 18 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta no artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo nº processo nº 57066/2016-59,RESOLVE:Art. 1º - Exonerar, a pedido, nos termos do artigo 77, inciso I, da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), o servidor LAERCIO LUIZ DE OLIVEIRA, matrícula nº. 11.965-2, GASG, Classe I, Nível C, lotado na Secretaria Municipal de Saúde - SMS, declarando-se a vacância do cargo.Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº 1155/2017-GS/SEMAD, DE 18 DE AGOSTO DE 2017.A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o que consta o artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município de 26 de janeiro de 2011 e processo n°. 026249/2017-11,RESOLVE: Art. 1º. Conceder licença por motivo de doença em família, sem perda dos vencimentos, prevista no artigo 110, §§ 1º e 2º da Lei nº. 1.517/65 (Estatuto dos Funcionários Públicos Municipais), à servidora CÉLIA REGINA LOPES, matrícula nº. 08.458-1, GNM, padrão B, nível V, lotada na Controladoria Geral do Município - CGM, pelo período de 24 de julho de 2017.Art. 2º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeito retroativo à 24 de julho de 2017.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

PORTARIA Nº. 1172/2017-GS/SEMAD, DE 21 DE AGOSTO DE 2017. A SECRETÁRIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo artigo 58, inciso V, da Lei Orgânica do Município de Natal, em conformidade com o Decreto nº. 9.308, de 25 de janeiro de 2011, publicado no Diário Oficial do Município, de 26 de janeiro de 2011 e processo nº 26921/2017-61,RESOLVE:Art. 1º - Conceder férias regulamentares aos servidores abaixo relacionados, ocupantes de cargos de provimento em comissão da Fundação Cultural Capitania das Artes - FUNCARTE, na forma seguinte:

Nome Matrícula Denominação de Cargo Símb Exercício PeríodoDIONÍSIO ALEJANDRO OUTEDA LACUESTA

65.673-9 Chefe da Unidade Setorial de Informática CS 2015/201604.09 à

03.11.2017VICTOR OLAVO DE PAIVA

MIRANDA67.928-3 Encarregado de Serviços ES 2016/2017

04.10 à 03.11.2017

Art. 2º - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.ADAMIRES FRANÇASecretária Municipal de Administração

TERMO DE INEXIGIBILIDADEEm conformidade com o que dispõe o Caput do Artigo 25, inciso I, da Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, fica a despesa abaixo caracterizada inexigível a licitação.DADOS DO CREDOR:NOME: SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS SERPRO - CNPJ: 33.683.111/0001-07ENDEREÇO: SGAN QUADRA 601, MODULO V, LOTES 56, ASA NORTE, BRASÍLIA/DF.CEP: 70.836-900CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA:Código de Atividade: 04.122.001.2-567-Manutenção e funcionamento da SEMADElemento de Despesa: 33.90.39-Outros Serviços de Terceiros – Pessoa JurídicaSub-Elemento: 99 – Outros - Fonte: 100000Valor Total: R$ 220,00 (duzentos e vinte reais)Natal, 14 de agosto de 2017Emanoel de Oliveira - Diretor do Departamento de Administração, Finança, Material e PatrimônioRatifico a inexigibilidade possibilitando a contratação direta em favor da SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS SERPRO.Adamires França - Secretária Municipal de Administração

EXTRATO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS 024/2017COMISSÃO DE REGISTRO DE PREÇOS – SEMADPREGÃO ELETRÔNICO Nº 24.028/2017PROCESSO Nº 036099/2016-65 – SEMADPREÇOS REGISTRADOS NA ATA Nº. 024/2017A VIGÊNCIA DA PRESENTE ATA SERÁ DE 01 (UM) ANO A CONTAR DA DATA DE SUA PUBLICAÇÃO.AVISO AOS INTERESSADOSA Secretária Municipal de Administração - SEMAD, no uso de suas atribuições legais, torna público, consoante previsto na Lei 8.666/93, artigo 15, parágrafo 2º, o preço registrado para fornecimento de equipamentos médicos que serão utilizados no Hospital Municipal de Natal, conforme descrições e demais condições constantes da Ata.EMPRESA: MICRODENT APARELHOS MÉDICOS E ODONTOLÓGICOS LTDA - EPP CNPJ: 58.061.557/0001-12 \ FONE: (11) 4386-1386 EMAIL: [email protected] END.: RUA PAULO DE FRONTIN, 275, VILA VIRGÍNIA, RIBEIRÃO PRETO/SP, CEP: 14030-430

LOTE 02

ITEM ESPECIFICAÇÃO UNID. QUANTVALOR

UNIT. EM R$

01

PERFURADOR ÓSSEO PNEUMÁTICO E ACESSÓRIOSDESCRIÇÃO: Perfurador pneumático canulado autoclavável com motor pneumático a nitrogênio ou a ar comprimido tipo pistola para cirurgia ortopédica, com canulação máxima aproximada de 2,8 a 3,2mm, alto torque, velocidade controlável/regulável de 0 a 900 RPM através de comando de duplo gatilho, com rotação horária e anti-horária ou através de controle realizado na parte traseira do equipamento, autoclavável e com peso máximo de até 800g. O perfurador deverá ser acompanhado de: Mangueira pneumática autoclavável de dupla condução, com engate rápido nas extremidades do manômetro e do perfurador, com 5m de comprimento. Mandril Jacobs com chave e com engate rápido para elementos de até 6,5mm. Manômetro para cilindro de nitrogênio com regulagem de pressão e com engate rápido para a mangueira ou manômetro de parede para ar comprimido com engate rápido para a mangueira. Caixa de acondicionamento em aço inoxidável para acondicionamento e esterilização do motor e seus acessórios; Dois anos de garantia total (incluindo a mangueira); Adaptador tipo I: Adaptador (peça suplementar para fresagem) para utilização de fresas compatível com a marca das hastes a serem definidas no momento da entrega. Adaptador tipo II: Adaptador de encaixe rápido para fios Kirchner, para fios de diâmetro de 0,6 mm a no máximo

aproximada de 2,8 a 3,2 mm de diâmetro.

UND 02 11.725,00

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Página 3Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

BROCAS A SEREM UTILIZADAS NO PERFURADOR02 Broca n° 2,0 mm x 150 mm UND 10 175,0003 Broca n° 2,5 mm x 150 mm UND 10 175,0004 Broca n° 2,7 mm x 150 mm UND 10 175,0005 Broca n° 3,2 mm x 150 mm UND 10 175,0006 Broca n° 3,5 mm x 150 mm UND 10 175,0007 Broca n° 4,0 mm x 150 mm UND 10 175,0008 Broca n° 4,5 mm x 150 mm UND 10 175,00

Natal, 21 de agosto de 2017.Adamires França - Secretária Municipal de Administração

AVISO DE LICITAÇÃOO Pregoeiro e a Equipe de Apoio da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD da Prefeitura Municipal de Natal/RN, localizada na Rua Santo Antônio, 665 no bairro da Cidade Alta em Natal/RN – CEP 59025-520, telefone (84) 3232-4985, tornam público que será realizada a abertura das propostas e a sessão de disputa da LICITAÇÃO a seguir especificada na data e horário abaixo indicado. O Edital e seus Anexos estão disponíveis no site www.comprasgovernamentais.gov.br. (UASG: 925162). Qualquer informação ou esclarecimento poderá ser solicitado pelo e-mail: [email protected]. A empresa que desejar participar do certame deverá observar as regras contidas na Lei 10.520/2002, subsidiariamente pela Lei 8.666/1993, e demais regras contidas no respectivo Edital. Estão previstas para ocorrer, entre outras licitações, a seguinte:

PROCESSO MODALIDADE OBJETO DATA HORA

052630/2015-66-SRP/SMS

PREGÃO ELETRÔNICO 24.074/2017

REGISTRO DE PREÇO para aquisição de material lúdico, do tipo brinquedos, para suprir a demanda dos órgãos que compõem a Prefeitura Municipal do Natal, com a finalidade de possibilitar o desenvolvimento de atividades interativas, estimulando habilidades psicomotoras e cognitivas e a convivência social dos usuários.

05/SETEMBRO/2017 10h00min

Natal/RN, 21 de agosto de 2017.Leonardo da Silveira Lucena – Pregoeiro da SEMAD/PMN.

EXTRATO DE IMPUGNAÇÃO AO EDITAL PE Nº 24.060/2017A Secretaria Municipal de Administração– SEMAD (Natal/RN), situada na na Rua Santo Antônio, 665, Cidade Alta, CEP 59.025-520, através da Pregoeira e equipe de Apoio, nomeadas e designadas pelas Portarias nºs 028/2017-GS/SEMAD e 029/2017-GS/SEMAD de 31 de janeiro de 2017, publicada no Diário Oficial do Município em 01 de fevereiro de 2017, COMUNICA a interessados e licitantes do Pregão Eletrônico n° 24.060/2017, cujo objetivo é a contratação de empresa prestadora de serviço móvel de hemodiálise para atendimento aos pacientes do SUS, portadores de Doença Renal Aguda ou em agudização da Doença Renal Crônica sem condições de deslocamento, internados ou em observação na rede municipal de saúde de Natal, que a empresa UNIDADE MÓVEL NEFROLÓGICA LTDA - EPP interpôs tempestivamente, impugnação ao edital do certame em tela. DOS FATOS E PEDIDOS APRESENTADOS: a impugnante pede para RETIRAR DO PRESENTE EDITAL a exigência do item 9.4 – PARA EMPRESAS COM SEDE EM NATAL/RN: CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO AMBIENTAL – CNDA, EXPEDIDA PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO – SEMURB/PMN (LEI PROMULGADA N° 120/1995)e para RETIRAR DO PRESENTE EDITAL DO PREGÃO ELETRÔNICO N° 24.060/2017, O PARÁGRAFO ÚNICO DO ITEM 9.3 – QUALIFICAÇÃO ECONÔMICA FINANCEIRA, ONDE AS MICROEMPRESAS E EMPRESAS DE PEQUENO PORTE FICAM DISPENSADAS DE APRESENTAR O BALANÇO PATRIMONIAL E DEMAIS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS, NOS TERMOS DA LEGISLAÇÃO VIGENTE.DO JULGAMENTO: o item 9.4 do instrumento convocatório do certame em comento, versa sobre os documentos relativos a habilitação, onde tem-se que: “Para empresas com sede em Natal/RN: Certidão Negativa de Débito Ambiental – CNDA, expedida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – SEMURB/PMN, obedece à Lei Promulgada nº 120/1995, em seu Art. 3°: A CNDA torna-se obrigatória nos processos licitatórios em que sejam parte o poder executivo ou o legislativo, sem prejuízo às disposições pertinentes à Lei 8.666/93.” Quanto ao que trata o PARÁGRAFO ÚNICO do item 9.3 do instrumento convocatório do certame em tela, sobre a qualificação econômica financeira, onde informa que as microempresas e empresas de pequeno porte ficam dispensadas de apresentar o balanço patrimonial e demais demonstrações financeiras, nos termos da legislação vigente. Nesse sentido, a não apresentação da referida documentação para as ME e EPP encontra guarida no Decreto n° 8.538, de 6 de outubro de 2015 (Anexo 2), em seu Art 3°. Não obstante às considerações apresentadas, o Poder judiciário já se manifestou no sentido da ilegalidade de exigir balanço patrimonial das pequenas empresa nas licitações públicas. Ou seja, há uma pequena corrente defendendo este posicionamento, a saber: “MANDADO DE SEGURANÇA – Licitação – Modalidade de Concorrência – Impetrante que foi inabilitada por não cumprir determinação do edital próprio, relativa à apresentação de balanço patrimonial e demonstrativo contábil do último exercício social – Ilegalidade – Impetrante que é microempresa optante do “SIMPLES” que. A teor do disposto na Lei 9.317/96 dispensa a obrigatoriedade de apresentação de balanço patrimonial e demonstrativos contábeis – Ordem concedida” (ap. Nº 389.181.5/1, São Paulo, rei. DES. ANTÔNIO C. MALHEIROS, j. 18.03.2008)... “MANDADO DE SEGURANÇA – Licitação – Renovação de cadastro para viabilizar participação em procedimentos licitatórios – Admissibilidade – Empresa de pequeno porte – Dispensada legalmente da representação do balanço patrimonial e demonstrações contábeis – Lei n” 9.317/96 (regime tributário de micros e pequenas empresas) e artigo 179, da CF. – Ordem confirmada – Recurso não provido” (Apelação nº 275.812.5/6-00, Campinas, rei. DES. SOARES LIMA, j. 15.05.2008)... “MANDADO DE SEGURANÇA – Licitação – Exigência de apresentação de balanço patrimonial para comprovação da qualificação econômico-financeira – Microempresa – Escrituração simplificada por meio de Livro Diário – Inexigibilidade de apresentação do balanço – Sentença concessiva da segurança mantida – Recursos não providos – Permitido à

microempresa a escrituração por meio de processo simplificado, com utilização de Livro Diário, registrado na Junta Comercial, torna-se dispensável a apresentação de balanço patrimonial, aya confecção traria despesas extraordinárias à microempresa, podendo impossibilitar sua participação na licitação (Relator (a): Luis Ganzerla, Julgamento: 26/01/2009, Órgão Julgador: 11ª Câmara de Direito Público Publicação: 26/02/2009)CONCLUSÃO: Ante o exposto na impugnação, não há aceitabilidade com relação ao provimento da impugnação, julgando-se improcedente a solicitação adstrita na peça impugnatória.DA DECISÃO: Diante de todo o exposto e respeitado os princípios constitucionais da legalidade, Contraditório e da Ampla Defesa, recebo a impugnação, e no mérito NÃO DOU PROVIMENTO pelos argumentos aduzidos acima, de modo que FICA MANTIDA a data da abertura do PE 24.060/2017 para às 11 horas do dia 22/08/2017Natal, 18 de agosto de 2017Paula Ângela Melo Paiva - Pregoeira/SEMAD/PMN/NATAL/RN

COMISSÃO PERMANENTE DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS – CACEDITAL Nº. 023/2017 DE 21 DE AGOSTO DE 2017.A Comissão Permanente de Acumulação de Cargos – CAC – 2ª CÂMARA, constituída pela Portaria nº. 116, de 03 de abril de 2003, da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, DECIDE:ARQUIVAR os processos abaixo relacionados, tendo em vista a não constatação de acumulação de cargos dos servidores abaixo relacionados:Nº Nº Processo Interessado (a) Matricula Nº Decisão

039579/2016-88 IANDRA DE PAULA RIBEIRO HOLANDA 722356 094/2017045445/2016-04 EDFLSVIO VICENTE DA SILVA 722935 093/2017025232/2016-58 EDINALVA RIBEIRO PIMENTEL URBANO 166952 202/2017039371/2016-69 FAUSTO RODRIGO CARVALHO 722561 095/2017045439/2016-49 CLAUDENICE RAFAEL COUTINHO BEZERRA 723049 091/2017045442/2016-62 ANA KATHIA FERREIRA DOS SANTOS 722932 092/2017045463/2016-88 PAULA FRANCINETH DE MEDEIROS 722926 197/2017045448/2016-30 MARICLEIDE SELMA DOS SANTOS 722972 196/2017045450/2016-17 MARCOS VALERIO SOARES PAIVA DA ROCHA 722954 195/2017045465/2016-77 HELENA APARECIDA MARTINS DO NASCIMENTO 722925 194/2017039355/2016-76 NAIRE KARINE FILGUEIRA CORCINO 722640 097/2017038888/2016-31 JOAO CARIAS DE FRANÇA 722577 103/2017041009/2016-58 DEBORA CRISTINA DO NASCIMENTO FELIX 722882 193/2017041007/2016-69 MIRIAM ELIAS DA SILVA 722887 191/2017041011/2016-27 RAQUEL CAMARA DA COSTA 722885 192/2017045481/2016-60 LARISSA LAYANNE FAUSTINO DE ARAUJO DIAS 723027 102/2017045471/2016-24 MARIA DE FATIMA PEDRO DA SILVA 722960 101/2017045472/2016-79 MINES AUSTIN VITALIANO RODRIGUES 722986 100/2017045479/2016-91 WILLKSLAINY LIMA PAIXAO 722956 099/2017004264/2008-18 MARIA ELZILENE DE LIMA VIEIRA 447188 178/2017031508/2009-16 COSMA PEREIRA 452980/693650 160/2017

Natal, 21 de Agosto de 2017.PEDRO RIBEIRO TAVARES DE LIRA - Presidente da Comissão Permanente de Acumulação de Cargos

COMISSAO PERMANENTE DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS – CACEDITAL Nº 024/2017, DE 21 DE AGOSTO DE 2017.A Comissão Permanente de Acumulação de Cargos – CAC – 2ª CAMARA, constituída pela Portaria nº. 116, de 03 de abril de 2003, da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD, DECIDE:ARQUIVAR os processos abaixo relacionados, tendo em vista a exoneração dos servidores abaixo mencionados:

Nº Processo Nº MATRICULA Interessado (a) Nº Decisão035258/2015-23 716308 LUCIANA DE MELO DUARTE LUCENA 331/2017034116/2015-49 713368 NICACIA BARBOSA DE OLIVEIRA AZAVEDO 332/2017

Natal, 21 de Agosto de 2017.PEDRO RIBEIRO TAVARES DE LIRA - Presidente da Comissão Permanente de Acumulação de Cargos

COMISSAO PERMANENTE DE ACUMULAÇÃO DE CARGOS – CACEDITAL Nº. 025/2017 DE 21 DE AGOSTO DE 2017.A Comissão Permanente de Acumulação de Cargos – CAC – 2ª CÂMARA, constituída pela Portaria nº. 116, de 03 de abril de 2003, da Secretaria Municipal de Administração – SEMAD DECIDE:DECLARAR LÍCITA a situação funcional dos servidores abaixo relacionados quanto à acumulação de cargos:

Nº Processo Interessado (a) Nº Matricula Nº Decisao

008501/2016-11 JUCIANE SILVA DE SOUZA 722142 229/2017

008522/2016-37 TEREZA RAQUEL GOMES DA SILVA DE ASSIS 722133 232/2017

008519/2016-13 ADRIANA SARAIVA GOMES 722076 228/2017

013905/2015-46 JAIR MACIEL DE FIGUEIREDO 085910 198/2017

025941/2016-33 FRANCISCA NEUMA BEZERRA 713820 203/2017

080661/2011-83 NORMA FERNANDES DOS SANTOS AZAVEDO 631701 162/2017

001709/2016-18 PRISCILA FERREIRA RAMOS DANTAS 720816/461814 206/2017

015904/2015-36 PEDRO COSTA DA SILVA 165042/124222 207/2017

008526/2016-15 ELZE LARANJEIRA GOMES BOTELHO 722090 163/2017

008693/2016-66 MARIA DO NASCIMENTO DOS SANTOS 722114 096/2017

Natal, 21 de Agosto de 2017.PEDRO RIBEIRO TAVARES DE LIRA - Presidente da Comissão Permanente de Acumulação de Cargos em Substituição

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Página 4 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EXTRATO DO CONTRATO Nº 093/2017CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CNPJ: 08.241.747/0005-77.CONTRATADO: LAGEADO COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA – CNPJ: 08.797.103/0001-36.ENDEREÇO: Av. Capitão Mor Gouveia, 3500, CEASA, Loja 14, Lagoa Nova – Natal/RN, CEP 59.076-400.OBJETO: Aquisição de gêneros alimentícios (café, açúcar, chá, adoçante e leite integral), visando atender às necessidades da Secretaria Municipal de Educação do Natal. VALOR: 6.140,00 (seis mil, cento e quarenta reais).DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 2.177; Fonte: 100.00; Elemento De Despesa: 3.3.90.30.07.VIGÊNCIA: 09 de agosto de 2017 a 18 de dezembro de 2017.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.Natal/RN, 09 de agosto de 2017.ASSINATURAS: JUSTINA IVA DE ARAÚJO SILVA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOJEFERSON PABLO CARVALHO DE FREITAS – REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA.

EXTRATO DO CONTRATO Nº 092/2017CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CNPJ: 08.241.747/0005-77.CONTRATADO: BRENA VIEIRA LIRA CAVALCANTE EIRELI - EPP – CNPJ: 18.695.347/0001-61.ENDEREÇO: Rua Hilário Silva, 08, Abolição – Mossoró /RN, CEP 59618-670.OBJETO: Aquisição de gêneros alimentícios (café, açúcar, chá, adoçante e leite integral), visando atender às necessidades da Secretaria Municipal de Educação do Natal.VALOR: de R$ 18.208,00 (dezoito mil, duzentos e oito reais).DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 2.177; Fonte: 100.00; Elemento De Despesa: 3.3.90.30.07.VIGÊNCIA: 09 de agosto de 2017 a 18 de dezembro de 2017.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei Federal nº 8.666, de 21 de junho de 1993.Natal/RN, 09 de agosto de 2017.ASSINATURAS: JUSTINA IVA DE ARAÚJO SILVA - SECRETÁRIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃOBRENA VIEIRA LIRA CAVALCANTE– REPRESENTANTE LEGAL DA EMPRESA

PESQUISA MERCADOLÓGICA A Secretaria Municipal de Educação de Natal torna pública a realização de PESQUISA MERCADOLÓGICA, objetivando o grau de competitividade, preconizado pela administração e a aferição do real valor de mercado, visando empresa especializada na prestação de serviços de impressão preta e branca e colorida, cópias reprográficas, plastificação, encadernação, plotagem, confecção de crachás e carimbos, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Educação, assim como das Unidades de Ensino da Rede Municipal. Informamos que o valor a ser apresentado deverá ser o valor unitário e total para cada item, e entregue na sala do Departamento de Administração Geral (DAG), localizada nesta secretaria, na Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Areia Preta – Natal/RN e/ou por meio do endereço eletrônico ([email protected]). Maiores informações através também do telefone: (84) 3232- 4732, no horário das 08h00min às 17h00min horas, de segunda à quinta- feira e na sexta-feira das 08h00min às 14h00 horas. Antônio Carlos Cavalcanti Bezerra. - Diretor do Departamento de Administração Geral - DAG/SME/PMN.

PESQUISA MERCADOLÓGICA A Secretaria Municipal de Educação de Natal torna pública a realização de PESQUISA MERCADOLÓGICA, objetivando o grau de competitividade, preconizado pela administração e a aferição do real valor de mercado, visando empresa especializada na prestação de serviços, para eventual contratação de empresa prestadora de serviços de locação de 62 (sessenta e dois) ônibus com motorista, para atender aproximadamente 800 (oitocentos) alunos excedentes da Rede Municipal de Ensino de Natal/RN, nele incluídos todos os tributos, encargos, despesas indiretas e benefícios, abastecidos de combustível com toda a manutenção corretiva e preventiva inclusa, KM livre, para atender as necessidades da Secretaria Municipal de Educação, assim como das Unidades de Ensino da Rede Municipal. Informamos que o valor a ser apresentado deverá ser o valor mensal e anual, e entregue na sala do Departamento de Administração Geral (DAG), localizada nesta secretaria, na Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Areia Preta – Natal/RN e/ou por meio do endereço eletrônico ([email protected]). Maiores informações através também do telefone: (84) 3232- 4732, no horário das 08h00min às 17h00min horas, de segunda à quinta- feira e na sexta-feira das 08h00min às 14h00 horas. Antônio Carlos Cavalcanti Bezerra. - Diretor do Departamento de Administração Geral - DAG/SME/PMN.

TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOFica dispensada licitação para a despesa abaixo especificada, devidamente justificada, com fundamento no art. 24, inciso II, da Lei 8.666/93, com suas alterações posteriores, e em conformidade com o parecer jurídico acostado aos autos.PROCESSO Nº. 038320/2014-58NOME DO CREDOR: PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAISCNPJ / MF: 61.198.164/0001-60

ENDEREÇO: v. Rio Branco, 1489 – Campos Sales – São Paulo/SP – CEP: 01.205-001.OBJETO: Renovação de apólice de seguro automotivo, com a empresa Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, do veículo da frota oficial da Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN, (placa OJZ 0938, chassi n° 9532E82W2DR308083, DIESEL, Escolar Marcopolo. Fab: 2012, modelo 2013, RENAVAN: 498083730), vigência iniciando em 05 de agosto de 2017 e com término em 05 de agosto de 2018.CLASSIFICAÇÃO DE DESPESA: ATIVIDADE: 2.177 – FONTE: 100.000 - ELEMENTO DE DESPESA: 3.3.90.39-53VALOR TOTAL: R$ 4.234,39 (quatro mil, duzentos e trinta e quatro reais e trinta e nove centavos).Natal/RN, 31 de julho de 2017.Pedro Jorge Costa Ferreira da Silva - Secretário Adjunto de Gestão Escolar.

EXTRATO DA ORDEM DE SERVIÇO N° 087/2017.PROCESSO: 038320/2014-58.CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME. CONTRATADO: PORTO SEGURO CIA DE SEGUROS GERAIS. CNPJ: 61.198.164/0001-60. ENDEREÇO: Av. Rio Branco, 1489 – Campos Sales – São Paulo/SP – CEP: 01.205-001.OBJETO: Renovação de apólice de seguro automotivo, com a empresa Porto Seguro Companhia de Seguros Gerais, do veículo da frota oficial da Secretaria Municipal de Educação de Natal/RN, (placa OJZ 0938, chassi n° 9532E82W2DR308083, diesel, Escolar Marcopolo. Fab: 2012, modelo 2013, RENAVAN: 498083730), vigência iniciando em 05 de agosto de 2017 e com término em 05 de agosto de 2018. VALOR TOTAL: R$ 4.234,39 (quatro mil, duzentos e trinta e quatro reais e trinta e nove centavos).DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 2.177. Fonte: 100.000; Elemento de Despesa: 3.3.90.39-53.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 24, inciso II, da Lei n.º 8.666/93.ASSINATURAS: Natal/RN, 31 de julho de 2017.Justina Iva de Araújo Silva – ContratantePorto Seguro Cia de Seguros Gerais – Contratada

EXTRATO DA ORDEM DE COMPRA Nº 82/2017PROCESSO Nº 022739/2017-31.CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NATAL – SME. - CNPJ: 08.241.747/0005-77.CONTRATADO: J.R. COMÉRCIO E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS EIRELI – EPP. - CNPJ: 22.486.978/0001-48.ENDEREÇO: Rua José Peixoto, 2000, Emaús, Parnamirim/RN.OBJETO: Aquisição de material de limpeza (água sanitária, álcool etílico, esponja, luva para procedimento não cirúrgico e sabão em barra), para atender as unidades de ensino e administrativas da Secretaria Municipal de Educação de Natal, através do Pregão Eletrônico SRP Nº 14/2016 - Ata de Registro de Preço nº 21/2016 – Processo Administrativo nº 80652.005905/2016-40 do 1º Batalhão de Engenharia de Construção – 1º BEC.VALOR: Pela aquisição dos itens, a contratante pagará a contratada o valor equivalente a R$ 11.911,00 (onze mil, novecentos e onze reais).DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 2921, 2922, 2177 e 2178; Fonte: 100.000; Elemento de despesa: 3.3.90.30.VIGÊNCIA: 17 de agosto de 2017 e término em 16 de setembro de 2017.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 15, inciso II, da Lei Federal nº 8.666 de 21 de Junho de 1993; Decreto Federal nº 7.892/13; e Decreto Municipal nº 11.005/16.Natal, 17 de Agosto de 2017.ASSINATURAS:Justina Iva de Araújo – Contratante.José Reinaldo Coelho Peixoto – Contratada.

EXTRATO DA ORDEM DE COMPRA Nº 83/2017PROCESSO Nº 022739/2017-31.CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE NATAL – SME. - CNPJ: 08.241.747/0005-77.CONTRATADO: J.R. COMÉRCIO E LOCAÇÃO DE VEÍCULOS EIRELI – EPP. - CNPJ: 22.486.978/0001-48.ENDEREÇO: Rua José Peixoto, 2000, Emaús, Parnamirim/RN.OBJETO: Aquisição de material de limpeza (vassoura de pêlo e vassoura piaçava), para atender as unidades de ensino e administrativas da Secretaria Municipal de Educação de Natal, através do Pregão Eletrônico nº 33/2016 – Sistema de Registro de Preços – Processo Administrativo nº 23077.019262/2016-25 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).VALOR: Pela aquisição dos itens, a contratante pagará a contratada o valor equivalente a R$ 55.005,50 (cinquenta e cinco mil, cinco reais e cinquenta centavos).DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade: 2921, 2922, 2177 e 2178; Fonte: 100.000; Elemento de despesa: 3.3.90.30.VIGÊNCIA: 17 de agosto de 2017 e término em 16 de setembro de 2017.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Artigo 15, inciso II, da Lei Federal nº 8.666 de 21 de Junho de 1993; Decreto Federal nº 7.892/13; e Decreto Municipal nº 11.005/16.Natal, 17 de Agosto de 2017.ASSINATURAS:Justina Iva de Araújo – Contratante.José Reinaldo Coelho Peixoto – Contratada.

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Página 5Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

EXTRATO PRIMEIRO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 061/2017PROCESSO Nº 015114/2017-12.CONTRATANTE: SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME.CONTRATADO: COMERCIAL J A LTDA – CNPJ: 01.653.918/0001-00. ENDEREÇO: Av. Almirante Alexandrino de Alencar, 504, Alecrim, Natal/RN, CEP 59.030-350.OBJETO: O presente Termo Aditivo tem por objeto, em primeiro, renovar por mais 60 (sessenta) dias o prazo de entrega dos produtos, iniciando em 17 de julho de 2017 e com término em 16 de setembro de 2017, e, em segundo, alterar a marca dos itens 06 (seis), 90 (noventa) e 107 (cento e sete) da Ata de Registro de Preços nº 003/2017 – SEMAD/PMN.FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: arts. 65, II, “d”, 54, 55 e §2º, do 57, da Lei Federal nº 8.666/93.ASSINATURASJustina Iva de Araújo Silva - ContratanteJoaquim Fernandes Neto - ContratadaNatal/RN, 17 de julho de 2017.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDEEXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível licitação para a despesa abaixo especificada, devidamente justificada, com fundamento na Chamada Pública nº 20.004/16, bem como, no art. 25, “caput”, da Lei 8.666/93, com suas alterações posteriores e Art. 6º, 196 e 199, da Constituição Federal, em conformidade com o parecer jurídico acostado aos autos, exigência do Art. 38, inciso VI, do mesmo diploma legal.PROCESSO Nº: 25654/2017-12.OBJETO: O presente Contrato tem, por objeto, a execução, pela CONTRATADA, de serviços de assistência à saúde na área de Fisioterapia, a serem prestados aos usuários do Sistema Único de Saúde - SIH/SUS, que deles necessitem, dentro dos limites quantitativos estimados de 2.140 (dois mil cento e quarenta) procedimentos/mês, acordo com as normas do Ministério da Saúde e PAGOS COM PREÇOS DA TABELA SUS.NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS-APAE..CNPJ: 08.453.920/0001-77.ENDEREÇO: Rua dos Potiguares, 58 – Dix-Sept Rosado, nesta capital.DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: ATIVIDADE: 10.302.051.2-442 – Elemento: 33.90.39 - Sub-Elemento: 36 - Fonte: 116500.VALOR: Até o total estimado de R$ 288.634,80 (duzentos e oitenta e oito mil, seiscentos e trinta e quatro reais e oitenta centavos).RECONHECIMENTO: Terezinha Guedes Rêgo de Oliviera – SECRETÁRIA ADJUNTA DE LOGÍSTICA EM SAÚDE, ADMINISTRÇÃO E FINANÇAS.RATIFICAÇÃO: Luiz Roberto Leite Fonseca – SECRETÁRIO MUNICIPAL DE SAÚDE.

TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃO Nº 022/2017Fica dispensada de licitação a despesa abaixo especificada, devidamente justificada, com fundamento no artigo 24, inciso IV da Lei n° 8.666/93, em conformidade com o parecer jurídico nº 948/2017, acostado aos autos.PROCESSO: 025176/2017-32OBJETO: aquisição de Medicamento em caráter emergencial, para atender as necessidades exigidas judicialmente para a abertura do centro cirúrgico do Hospital Municipal de Natal e dos Serviços Hospitalares desta Secretaria Municipal de Saúde.CREDORES: MSHS COMÉRCIO DE MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR LTDA - CNPJ: 40.782.468/0001-08ENDEREÇO: Rua Anália Jovem de Paula, 10-A - Parnamirim/RN - Natal/RN - CEP: 59149-196VALOR TOTAL R$ 1.460,00 (hum mil, quatrocentos e sessenta reais)F.WILTON CAVALCANTE MONTEIRO EIRELI - CNPJ: 07.055.280/0001-84ENDEREÇO: Rua Edmar Francisco Pereira, 508 - Aeroporto - Mossoró/RN - CEP: 59602-240 VALOR TOTAL: R$ 124.543,30 (cento e vinte e quatro mil, quinhentos e quarenta e três reais e trinta centavos)PHOSPODONT LTDA. - CNPJ: 04.451.626/0001-75ENDEREÇO: Av. Ayrton Senna, 4148 - Capim Macio - Natal/RN - CEP: 59080-100VALOR TOTAL: R$ 4.100,00 (quatro mil e cem reais)JB FARMA COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS E REPRESETAÇÕES EIRELI-MECNPJ: 20.301535/0001-00ENDEREÇO: Rua Inês Brasil, 298 - Castelão - Fortaleza/CE - CEP: 60867-540VALOR TOTAL R$: 93.672,00 (noventa e três mil, seiscentos e setenta e dois reais)CIRUFARMA COMERCIAL LTDA - CNPJ: 40.787.152/0001-09ENDEREÇO: Rua Pte. Quaresma, 1105 - Alecrim - Natal/RN - CEP: 59031-100VALOR TOTAL R$ 77.860,00 (setenta e sete mil, oitocentos e sessenta reais)CIRÚRGICA BEZERRA DISTRIBUIDORA LTDA - CNPJ: 02.800.122/0001-98ENDEREÇO: Rua São José, 1523 - Dix-Sept Rosado - Natal/RN - CEP: 59063-150VALOR TOTAL R$ 750,00 (setecentos e cinquenta reais)RN COMÉRCIO DE MEDICAMENTOS E MATERIAL MÉDICO HOSPITALAR LTDA-MECNPJ: 40.790.727/0001-34ENDEREÇO: Rua Lagoa de Pedra, 953 - Pitimbú - NatalRN - CEP:59068-600VALOR TOTAL R$ 125.371,50 (cento e vinte e cinco mil, trezentos e setenta e um reais e cinquenta centavos)Dotação Orçamentária:ATIVIDADE/PROJETO: 10.302.051.1-970 - Fonte: 100000ELEMENTO DE DESPESA:33.90-30- SUB-ELEMENTO: 09Reconhecimento: Terezinha Guedes Rego de Oliveira – Secretária Adjunta de Logística em Saúde, Administração e Finanças.Ratif icação: Luiz Roberto Leite Fonseca – Secretário Municipal de Saúde Natal, 21 de agosto de 2017

EXTRATO DO PRIMEIRO TERMO Aditivo ao Contrato nº 132/2016Fundamento Legal: A contratação objeto deste instrumento é celebrada com base no resultado, adjudicação e homologação do Pregão Eletrônico nº. 20.041/2015 - Processo nº 15.757/2015-02 - Ata de Registro de Preços nº 20.007/2016.Contratante: Secretaria Municipal de Saúde.Contratado: Medgas Comércio e Serviços de Gases - LTDA, CNPJ: 19.658.382/0001-73. Objeto: O presente instrumento tem por objeto a contratação de empresa especializada para Manutenção Técnica Preventiva e Corretiva dos equipamentos e corretiva das redes de gases, Primária e Secundária das unidades de saúde.Dotação Orçamentária:Unidade: 20.149 Atividade: 10.302.051.2-442 - Elemento de Despesa 33.90.39 - Fonte: 183Valor: Pela aquisição, a CONTRATANTE pagará a CONTRATADA o valor mensal de R$ 6.674,88(seis mil, seiscentos e setenta e quatro reais e oitenta e oito centavos), perfazendo o valor total Anual de R$ 80.098,56 (oitenta mil, noventa e oito reais e cinquenta e seis centavos).Vigência: Este contrato terá sua vigência de 12 (doze) meses, com início em 10/08/2016 e término em 09/08/2017, podendo ser prorrogado nos termos da legislação vigente.Contratante: Luiz Roberto Leite Fonseca - CPF nº 440.952.013-04Contratada: Jussara Kenya Santos Maranhão, portador no CPF nº 791.218.374-49.Natal, 09 de agosto de 2017.

EXTRATO DO 1º TERMO DE APOSTILAMENTO AO CONTRATO Nº 149/2017Contratante: Secretaria Municipal de SaúdeContratada: GOOD’S SERVICE COM. E SERVIÇOS LTDA - EPPA Prefeitura Municipal do Natal através da Secretaria Municipal de Saúde, órgão da administração direta, com sede na Rua Fabrício Pedrosa, 915, Areia Preta, Natal/RN, inscrita no CNPJ nº 24.518.573/0001-70, neste ato representada por seu titular o Dr. Luiz Roberto Leite Fonseca, inscrito no CPF nº 440.952.013-04, residente e domiciliado em Natal/RN, de agora em diante denominada CONTRATANTE resolve Apostilar o Contrato nº 149/2017, com base no artigo 65, § 8º, da Lei nº 8.666/93, no sentido de corrigir a data do término da vigência digitada na Cláusula sexta - DA VIGÊNCIA - 6.1, que passa a ter a seguinte redação, retroagindo seus efeitos a 15 de agosto de 2017.CLÁUSULA SEXTA - DA VIGÊNCIA E DA GARANTIA6.1 - DA VIGÊNCIA6.1.1 - Este contrato terá sua vigência pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias, com início em 16 de agosto de 2017 e término em 11 de fevereiro de 2018.Natal, 21 de agosto de 2017.Contratante: Luiz Roberto Leite Pessoa

COTAÇÃO DE PREÇO EMERGENCIAL Nº 031/2017 A Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Edfº Novotel Ladeira do Sol, 1º piso – telefone: (84) 3232-8497 ou 3232-8563, Areia Preta, nesta Capital, objetivando o grau de competitividade preconizado pela administração, torna pública a realização do certame abaixo especificado: Processo nº 027059/2017-11 – Aquisição de equipamento hospitalar em caráter emergencial. A Cotação tem prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a partir desta publicação. As informações encontram-se à disposição dos interessados, no endereço acima citado, no horário das 08h00min às 17h00min horas, de segunda a sexta-feira, conforme requisitos e condições legais dispostos na Legislação pertinente.Natal/RN, 21 de agosto de 2017Maria de Fátima Costa Garcia - Chefe do Setor de Gerenciamento de Compras/SMS

COTAÇÃO DE PREÇO EMERGENCIAL Nº 032/2017A Secretaria Municipal de Saúde, localizada na Rua Fabrício Pedrosa, 915 – Edfº Novotel Ladeira do Sol, 1º piso – telefone: (84) 3232-8497 ou 3232-8563, Areia Preta, nesta Capital, objetivando o grau de competitividade preconizado pela administração, torna pública a realização do certame abaixo especificado: Processo nº 027082/2017-06 – Aquisição de equipamento hospitalar em caráter emergencial. A Cotação tem prazo máximo de 03 (três) dias úteis, a partir desta publicação.As informações encontram-se à disposição dos interessados, no endereço acima citado, no horário das 08h00min às 17h00min horas, de segunda a sexta-feira, conforme requisitos e condições legais dispostos na Legislação pertinente.Natal/RN, 21 de agosto de 2017Maria de Fátima Costa Garcia - Chefe do Setor de Gerenciamento de Compras/SMS

SECRETARIA MUNICIPAL DE MOBILIDADE URBANAEDITAL DE CONVOCAÇÃOA Secretária Municipal de Mobilidade Urbana, no uso de suas atribuições legais, CONVOCA os licitantes habilitados na Concorrência Pública 001/2017, que trata da regulamentação dos motofretistas, para comparecerem ao Departamento de Operações e Permissões – DOP, situado à Rua Esplanada Silva Jardim, nº 138 – Ribeira – Natal/RN, no período de 23 de agosto a 23 de setembro 2017, das 09h00 às 13h00, munidos de cópias do

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Página 6 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

CRLV certificado de Registro de Licenciamento do Veículo e CNH - Carteira Nacional de Habilitação, para assinarem o Termo de Permissão.Caberá ao Departamento de Operações e Permissões – DOP a exigência de outros documentos necessários.Serão distribuídas 30 senhas diariamente, de segunda a sexta-feira, para atendimento, ou a critério da Diretoria do DOP.Natal/RN, 21 de agosto de 2017.Elequicina Maria dos Santos - Secretária Municipal de Mobilidade Urbana

SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO

LICENÇA AMBIENTALSUPERMERCADO PONTO KENTE LTDA EPP, inscrito no CNPJ 07.973.007/0002-10, torna público, conforme a Resolução CONAMA No 237/97, que requereu à SEMURB em 17/08/2017, através do Processo Administrativo No 028428/2017-85, a Licença Ambiental de Instalação para um comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercado, com área construída de 1.290,32 m², situado na Av. São Miguel dos Caribes, N° 4505, CEP: 59088-500, Neópolis, Natal/RN, ficando estabelecido um prazo de 05 (cinco) dias para solicitação de quaisquer esclarecimentos

LICENÇA AMBIENTALPOSTO ESTRELA LTDA (POSTO ESTRELA), inscrita no CNPJ: 09.175.550/0001-16, torna público, conforme a resolução CONAMA n.º 237/97, que requereu à SEMURB em 16/09/2015, através do Processo Administrativo n.º 026745/2013-33, a LICENÇA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO para o funcionamento de um POSTO DE COMBUSTÍVEL com área construída de 94,23m² em um terreno de 450,00m², situado na Rua Felizardo Moura, n.º 114, bairro Nordeste, Natal/RN, ficando estabelecido um prazo de 05 (cinco) dias para solicitação de quaisquer esclarecimentos.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA PÚBLICA E DEFESA SOCIAL

EXTRATO DE TERMO DE ADESÃO À ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 02/2017Processo n° 0264370/2017-35Órgão Gerenciador: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Sergipe/Campus Aracaju.Aderente: Secretaria Municipal de Segurança Pública e Defesa SocialFornecedor: NADIA CORREIA DE ALMEIDA-ME, inscrita no CNPJ: 10.725.216.094/0001-13.Objeto: aquisição de fardamento(meias).Recurso: 5112400/ Convênio FederalValor: R$ 5.629.40,(cinco mil, seiscentos e vinte e nove reais e quarenta centavos).Base Legal: Lei 8.666/93, art. 15, II e Decreto Municipal 11.005/16.Natal, 16 de agosto de 2017.

SECRETARIA MUNICIPAL DE HABITAÇÃO, REGULARIZAÇÃO FUNDIÁRIA E PROJETOS ESTRUTURANTES

TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOFica dispensável a licitação para a despesa abaixo especificada, devidamente justificada, com fundamento no Artigo 24, inciso II da Lei 8.666/93 e suas alterações posteriores, e em conformidade com o Parecer Jurídico acostado aos autosNº DO PROCESSO: 022605/2017-10OBJETO: Aquisição Material de expedienteNOME DO CREDOR: Elias Avelino dos Santos – EPP - CNPJ: 24.208.480/0001-49ENDEREÇO: Rua Coronel Estevam, 1598, Alecrim - Natal/RN Cep: 59035-000 CLASSIFICAO DA DESPESA: 16.482.001.2-753 - ELEMENTO DE DESPESA: 44.90.30 – 16 - FONTE: 100000 - ANEXO: IVVALOR: R$ 4.952,60 (quatro mil, novecentos e cinquenta e dois reais e sessenta centavos)Natal (RN), 21 de agosto de 2017AssinaturasReconhecimento: Maria de Lourdes G. B. De Brito- Astec-SeharpeRatificação: Albert Josuá Neto- Secretário Adjunto da SEHARPE

PROCURADORIA-GERAL DO MUNICÍPIO

PORTARIA Nº 034/2017-NATAL, 21 DE AGOSTO DE 2017O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, no uso de suas atribuições legais, em especial o disposto no inciso XI do art. 6º da Lei Complementar nº 02, de 22 de novembro de 1991,RESOLVE: Art. 1° - DESIGNAR o Procurador HERBERT ALVES MARINHO, matrícula nº 12.601-2, para substituir a Procuradora PRISCILLA MARIA MARTINS PESSOA GUERRA, matrícula nº 47.790-7, como Chefe da Procuradoria Fiscal, durante o durante o 2º período de férias do exercício 2013/2014 da titular, de 21 de agosto de 2017 a 19 de setembro de 2017. Art. 2° - Esta Portaria retroage seus efeitos a 21 de agosto de 2017. CARLOS SANTA ROSA D’ALBUQUERQUE CASTIMProcurador Geral do Município

PORTARIA Nº 035/2017-NATAL, 21 DE AGOSTO DE 2017O PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO, no uso de suas atribuições legais, em especial o disposto no inciso XI do art. 6º da Lei Complementar nº 02, de 22 de novembro de 1991,RESOLVE: Art. 1° - DESIGNAR o Procurador RAMIRO OLIVEIRA DO REGO BARROS, matrícula nº 60.703-7, para substituir o Procurador AURINO LOPES VILA, matrícula 13.339-6 , como Chefe da Procuradoria Judicial, durante o 1º período de férias do exercício 2016/2017 do titular, de 28 de agosto de 2017 a 26 de setembro de 2017.Art. 2° - Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. CARLOS SANTA ROSA D’ALBUQUERQUE CASTIMProcurador Geral do Município

TERMO DE DISPENSA DE LICITAÇÃOPROCESSO N.º 022196/2017-51CONTRATANTE: Procuradoria Geral do Município.CONTRATADA: ELIAS BARBOSA BEZERRA FILHO – ME.OBJETO: Aquisição de material de limpeza para esta PGM. VALOR TOTAL: R$ 5.379,80 (cinco mil, trezentos e setenta e nove reais e oitenta centavos). DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: Atividade 03.122.001.2-116 – Manutenção e Funcionamento da PGM – Elemento de Despesa 3.3.90.30 – Material de Consumo – Fonte 100000, Anexo I.FUNDAMENTO LEGAL: Art. 24, inciso II, da Lei n.º 8.666/93.LOCAL E DATA: Natal/RN, 12 de julho de 2017.Assinaturas:RECONHECIMENTO: Nicelly Cesário de Farias – Chefe da Unidade Setorial de Serviços Gerais e Manutenção.RATIFICAÇÃO: Carlos Santa Rosa d’Albuquerque Castim – Procurador Geral do Município.

AGÊNCIA REGULADORA DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO BÁSICO DO MUNICÍPIO DE NATAL006/2017 – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível de licitação, na forma do Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.PROCESSO Nº: 026196/2017-21NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO – ABARCNPJ DO CREDOR: 03.657.354/0001-00OBJETO: INSCRIÇÃO DO SERVIDOR CLESTENIS DE OLIVEIRA MARTINS NO X CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO E A 4ª EXPO/ABAR.VALOR: R$ 600,00 (seiscentos reais)CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: Atividade: 18.128.064.2-687 – Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos;ELEMENTO DA DESPESA: 333.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica. - SUB-ELEMENTO: 19 – Exposições, Congressos, Conferências, Palestras, Seminários e Oficinas.BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.Natal, 21 de agosto de 2017.RECONHECIMENTO: ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA - Diretora do Departamento Administrativo e FinanceiroRATIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES - Diretora-Presidente

007/2017 – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível de licitação, na forma do Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.PROCESSO Nº: 026107/2017-46NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO – ABARCNPJ DO CREDOR: 03.657.354/0001-00OBJETO: INSCRIÇÃO DO DIRETOR TÉCNICO FÁBIO RICARDO SILVA GÓIS NO X CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO E A 4ª EXPO/ABAR.VALOR: R$ 600,00 (seiscentos reais)CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: Atividade: 18.128.064.2-687 – Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos;ELEMENTO DA DESPESA: 333.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica. - SUB-ELEMENTO: 19 – Exposições, Congressos, Conferências, Palestras, Seminários e Oficinas.BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.Natal, 21 de agosto de 2017.RECONHECIMENTO: ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA - Diretora do Departamento Administrativo e Financeiro - Diretora-Presidente RATIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES

008/2017 – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível de licitação, na forma do Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.PROCESSO Nº: 026191/2017-06NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO – ABARCNPJ DO CREDOR: 03.657.354/0001-00OBJETO: INSCRIÇÃO DO SERVIDOR PEDRO CELESTINO DANTAS JUNIOR NO X CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO E A 4ª EXPO/ABAR.

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Página 7Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

VALOR: R$ 600,00 (seiscentos reais)CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: Atividade: 18.128.064.2-687 – Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos; - ELEMENTO DA DESPESA: 333.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.SUB-ELEMENTO: 19 – Exposições, Congressos, Conferências, Palestras, Seminários e Oficinas.BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.Natal, 21 de agosto de 2017.RECONHECIMENTO: ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA - Diretora do Departamento Administrativo e FinanceiroRATIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES - Diretora-Presidente

009/2017 – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível de licitação, na forma do Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.PROCESSO Nº: 026052/2017-74NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO – ABARCNPJ DO CREDOR: 03.657.354/0001-00OBJETO: INSCRIÇÃO DA DIRETORA ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA NO X CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO E A 4ª EXPO/ABAR.VALOR: R$ 600,00 (seiscentos reais)CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: Atividade: 18.128.064.2-687 – Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos; ELEMENTO DA DESPESA: 333.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica. SUB-ELEMENTO: 19 – Exposições, Congressos, Conferências, Palestras, Seminários e Oficinas.BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.Natal, 21 de agosto de 2017.RECONHECIMENTO: ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA - Diretora do Departamento Administrativo e FinanceiroRATIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES - Diretora-Presidente

010/2017 – EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃOÉ inexigível de licitação, na forma do Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.PROCESSO Nº: 026185/2017-41NOME DO CREDOR: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE AGÊNCIAS DE REGULAÇÃO – ABARCNPJ DO CREDOR: 03.657.354/0001-00OBJETO: INSCRIÇÃO DA DIRETORA PRESIDENTE MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES NO X CONGRESSO BRASILEIRO DE REGULAÇÃO E A 4ª EXPO/ABAR.VALOR: R$ 600,00 (seiscentos reais)CLASSIFICAÇÃO DA DESPESA: Atividade: 18.128.064.2-687 – Treinamento e Capacitação de Recursos Humanos;ELEMENTO DA DESPESA: 333.90.39 – Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica.SUB-ELEMENTO: 19 – Exposições, Congressos, Conferências, Palestras, Seminários e Oficinas.BASE LEGAL: Art. 25, caput, da Lei 8.666/93.Natal, 21 de agosto de 2017.RECONHECIMENTO: ESTEFÂNIA MARIA RODRIGUES FILGUEIRA - Diretora do Departamento Administrativo e FinanceiroRATIFICAÇÃO: MARIA APARECIDA DE FRANÇA GOMES - Diretora-Presidente

COMPANHIA DE SERVIÇOS URBANOS DE NATALPORTARIA Nº 112/2017 - GDPO DIRETOR PRESIDENTE DA COMPANHIA DE SERVIÇOS URBANOS DE NATAL – URBANA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS,RESOLVEArt. 1º – Substituir a partir desta data o Senhor IURY VANDRÉ DA SILVA TEODÓSIO, Matrícula nº 72.505-0, pelo Senhor KERGINALDO ALVES, Matrícula nº 72.436-1, como gestor do Termo de Contrato de Prestação de Serviços nº 006/2017, que entre si celebram a URBANA – Companhia de Serviços Urbanos de Natal e a Empresa CLARIT COMERCIAL EIRELI - EPP. Art. 2º – Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Natal/RN, 18 de agosto de 2017.CLÁUDIO HENRIQUE PESSOA PORPINODiretor Presidente

PESQUISA MERCADOLÓGICA – LOCAÇÃO DE VEÍCULOSA Urbana – Companhia de Serviços Urbanos de Natal, situada na Rua Drº Mário Negócio, nº 2389, Quintas, Natal/RN, torna pública a realização da Cotação de Preços cujo objeto é a locação de veículos tipo pick-up e de passeio.

LIMITE DO ACOLHIMENTO DAS PROPOSTAS: 28/08/2017 - 13:00h

As interessadas em participar da presente Cotação Prévia de Preço, poderão retirar o termo de referência no endereço acima citado, ou pelo e-mail [email protected]. Informações poderão ser obtidas pelo telefone (84) 3232-8772.Natal/RN, 21 de agosto de 2017Leonardo Campos de Souza - Gerente Administrativo

PRESIDENTE EM EXERCÍCIO: VEREADOR NEY LOPES JÚNIOR1º. VICE-PRESIDENTE: VEREADOR NEY LOPES JÚNIOR 2º. VICE-PRESIDENTE:

VEREADOR SUELDO MEDEIROS 3º. VICE-PRESIDENTE: VEREADOR ERIKO JÁCOME 1º. SECRETÁRIO: VEREADOR DINARTE TORRES 2º. SECRETÁRIO: VEREADOR ANA

PAULA 3º. SECRETÁRIO: VEREADOR EUDIANE MACEDO 4º. SECRETÁRIO: VEREADOR CARLA DICKSON.

DIÁRIO DA CÂMARA MUNICIPALPODER LEGISLATIVO

MESA DIRETORA

LEI PROMULGADA Nº 474/2017 Dispõe sobre a obrigatoriedade da realização de exame de aferição de pressão que devem ser realizados pelos farmacêuticos que trabalham nas farmácias no Município do Natal, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO NATAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 22, Inciso XVI, Artigo 43, §§ 2º, 3º, 5º e 6º todos da Lei Orgânica do Município do Natal, e pelo Artigo 201, §§ 3º, 4º, 6º e 9º, da Resolução nº 337/05 - Regimento Interno - PROMULGA a seguinte Lei:Art. 1° - Esta Lei tem o intuito de promover a obrigatoriedade da prestação de serviço de aferição de pressão em todas as farmácias que estiverem situadas no Município do Natal.Parágrafo Único – A prestação de serviço não poderá ter a cobrança de nenhuma taxa ou pecúnia a título oneroso por parte da farmácia em relação ao cidadão do Município do Natal, devendo o serviço acontecer de forma gratuita.Art. 2º - Em caso de cobrança de qualquer taxa ou título oneroso por parte da farmácia, será cobrada multa de 20% sobre índice de IPCA.Art. 3° - Esta Lei entre em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Sala das Sessões, em Natal, 17 de agosto de 2017.Ney Lopes Júnior - PresidenteDinarte Torres - Primeiro SecretárioAna Paula - Segundo Secretário

LEI PROMULGADA Nº 475/2017 Dispõe sobre a obrigatoriedade de impressão da letra do Hino Nacional Brasileiro e do Hino do Município do Natal na contracapa ou página diferenciada de todos os cadernos escolares distribuídos pela Prefeitura Municipal de Natal, e dá outras providências.O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO NATAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 22, Inciso XVI, Artigo 43, §§ 2º, 3º, 5º e 6º todos da Lei Orgânica do Município do Natal, e pelo Artigo 201, §§ 3º, 4º, 6º e 9º, da Resolução nº 337/05 - Regimento Interno - PROMULGA a seguinte Lei:Art. 1° - É obrigatória a impressão da letra do Hino Nacional Brasileiro e do Hino do Município do Natal na contracapa ou em página diferenciada de todos os cadernos escolares adquiridos, produzidos e/ou distribuídos através de recursos do Executivo Municipal. Parágrafo Único – O descumprimento do disposto no caput deste artigo sujeita o fabricante e o comerciante à apreensão e devolução das mercadorias, implicando em imediata correção ou ao devido ressarcimento legal.Art. 2º - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no que couber, no prazo de 90 (noventa) dias contados da data da publicação.Art. 3º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.Sala das Sessões, em Natal, 17 de agosto de 2017.Ney Lopes Júnior - PresidenteDinarte Torres - Primeiro SecretárioAna Paula - Segundo Secretário

LEI PROMULGADA Nº 476/2017 Institui o Programa Municipal de Coleta de Sangue, e dá outras providências. O PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DO NATAL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo Artigo 22, Inciso XVI, Artigo 43, §§ 2º, 3º, 5º e 6º todos da Lei Orgânica do Município do Natal, e pelo Artigo 201, §§ 3º, 4º, 6º e 9º, da Resolução nº 337/05 - Regimento Interno - PROMULGA a seguinte Lei:Art. 1° - Fica instituído, o Programa Municipal de Coleta de Sangue.Parágrafo Único – O objetivo geral do Programa Municipal de Coleta de Sangue é aumentar o número de doadores de sangue no Município e consequentemente ampliar os estoques de sangue dos hemocentros.Art. 2º - Constituem os objetivos do Programa Municipal de Coleta de Sangue:I – incentivar a doação de sangue;II – facilitar a doação de sangue;III – promover campanhas educativas sobre a importância da doação de sangue;IV – realizar exames obrigatórios para doadores;V – esclarecer dúvidas sobre a doação de sangue;VI – organizar mutirões de doação de sangue;VII – colaborar em ações que visem aumentar os estoques dos bancos de sangue.Art. 3º - Poderão ser firmados convênios e parcerias com hospitais, organizações não-governamentais e instituições públicas e privadas para a execução dos objetivos previstos nesta Lei, a ser regulamentada pelo Poder Executivo em até 90 (noventa) dias da publicação do texto.Art. 4º - As despesas decorrentes desta Lei correrão por conta de dotações próprias, suplementadas se necessário.Art. 5° - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação.Sala das Sessões, em Natal, 17 de agosto de 2017.Ney Lopes Júnior - PresidenteDinarte Torres - Primeiro SecretárioAna Paula - Segundo Secretário

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PODER LEGISLATIVO MUNICIPALCÂMARA MUNICIPAL DO NATAL

Rua Jundiaí, 546 - TIROL - CEP: 59.020-12008.456.899/0001-63

BALANCETE MENSAL - JULHO DE 2017.

R E C E I T A S D E S P E S A SDescrição No mês Até o mês Código Descrição No mês Até o mêsRestos a Pagar 0,00 58.028,59Saldo Anterior 2.682.660,14 0,00Repasses receb. no mês 5.684.315,18 40.827.202,18

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS3.1.90.01.01 PROVENTOS 593.365,08 3.978.584,063.1.90.01.10 13º SALÁRIO 0,00 229.863,553.1.90.11.10 13º SALÁRIO 0,00 355.558,823.1.90.11.99 OUTRAS VENC VANT FIXAS 3.453.771,25 24.426.696,533.1.90.13.02 CONT PREV REG PROP EMPREGADOR 10.382,26 739.089,803.1.90.16.99 OUTROS 6.200,00 54.450,003.1.90.93.99 OUTROS 0,00 2.093,04

SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA, ÁGUA E TELECOMUNICAÇÕES

3.3.90.39.29 SERVIÇO DE ENERGIA ELÉTRICA 27.208,40 164.603,773.3.90.39.30 SERVIÇO DE ÁGUA E ESGOTO 6.029,93 34.272,083.3.90.39.43 SERV DE TELECOMUNICAÇÕES 15.618,31 105.074,813.3.90.39.99 OUTROS SERV DE TERCEIROS PJ 2.870,33 18.362,60

MANUTENÇÃO E FUNCIONAMENTO DA CÂMARA3.3.50.41.99 OUTROS CONTRIBUIÇÕES 3.600,00 25.200,003.3.90.14.99 OUTRAS DIARIAS 0,00 21.810,003.3.90.30.01 COMB E LUB AUTOMOTIVOS 0,00 15.096,303.3.90.30.07 GÊNEROS ALIMENTICIOS 0,00 4.835,003.3.90.30.16 MATERIAL DE EXPEDIENTE 17.585,16 56.684,413.3.90.30.17 MAT DE PROCESS DE DADOS 0,00 45.479,503.3.90.30.21 MATERIAL DE COPA E COZINHA 0,00 49.290,733.3.90.30.22 MAT LIMP - PROD DE HIGIENIZ 0,00 61.036,593.3.90.30.23 UNIFORMES, TECIDOS E AVIAMENTO 0,00 7.998,403.3.90.30.99 OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 2.003,80 33.020,053.3.90.33.99 OUTRAS DESP PASSAG. LOC.ÇÃO 10.125,91 15.224,663.3.90.35.04 CONSULTORIA EM CONTABILIDADE 0,00 13.500,003.3.90.36.14 LOCAÇÃO DE IMOVEIS 15.488,38 46.465,143.3.90.37.99 OUTRAS DESP MÃO-DE-OBRA 157.500,45 583.078,913.3.90.39.10 LOC DE IMÓVEIS 21.829,46 188.612,773.3.90.39.12 LOCAÇÃO DE MÁQ EQUIPAMENTOS 72.787,88 117.991,363.3.90.39.15 MANUT CONSERV MAQ EQUIPAMENTOS 2.287,38 3.812,303.3.90.39.19 EXPOSIÇÕES CONGRESSO SEMINÁRIO 0,00 1.500,003.3.90.39.20 FESTIVIDADES, HOMENAG E RECEP. 0,00 236.920,003.3.90.39.56 VALE-TRANSPORTE 0,00 24.374,303.3.90.39.64 SERVIÇOS BANCÁRIOS 3.086,10 17.029,033.3.90.39.65 SERV DE CÓPIAS E REP. DE DOCUM 8.806,20 24.654,303.3.90.39.68 SERV DE PUBLIC E PROPAGANDA 100.214,75 100.214,753.3.90.39.68 SERV DE PUBLIC E PROPAGANDA 276.745,90 799.893,973.3.90.39.79 LOCACAO VEICULO SEM MOTORISTA 43.875,00 107.748,383.3.90.39.83 CONFECÇÃO DE CHAVES E CARIMBOS 0,00 7.790,003.3.90.39.94 RECARGAS DE CARTUCHOS E TONNER 0,00 3.174,003.3.90.39.99 OUTROS SERV DE TERCEIROS PJ 2.749,90 9.879,553.3.90.46.00 56.200,00 386.600,003.3.90.91.99 OUTROS 57.636,01 288.180,053.3.90.92.99 OUTRAS DESP DE EXERC ANT 0,00 15.543,983.3.90.93.99 OUTRAS INDEN E REST 37.156,33 59.756,07

PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS BENS IMÓVEIS3.3.90.39.99 OUTROS SERV DE TERCEIROS PJ 0,00 14.495,00

MANUTENÇÃO DOS GABINETES DOS VEREADORES E DAS LIDERANÇAS PARTIDÁRIAS

3.3.90.93.00 Indenizações e Restituições 478.774,57 2.896.166,43INFORMATIZAÇÃO DO LEGISLATIVO

4.4.90.52.19 EQUIP. DE PROCESSAMENTO DADOS 0,00 75.726,00REEQUIPAMENTO DA CÂMARA MUNICIPAL

4.4.90.52.19 EQUIP. DE PROCESSAMENTO DADOS 0,00 76.659,00ESCOLA NA CAMARA

3.3.90.39.99 OUTROS SERV DE TERCEIROS PJ 316.819,03 1.762.368,15Restos a Pagar 0,00 12.515,08

SOMA DAS DESPESAS ORÇAMENTÁRIAS 5.800.717,77 38.318.973,22CONSIGNAÇÕES 0,00 0,00

TOTAL DAS DESPESAS 5.800.717,77 38.318.973,22SALDO DISPONÍVEL 2.566.257,55 2.566.257,55

TOTAL =====> 8.366.975,32 40.885.230,77 TOTAL =====> 8.366.975,32 40.885.230,77

RECEITAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIAS DESPESAS EXTRA-ORÇAMENTÁRIASSaldo Anterior 82.504,32

33903099 OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 0,00 10.950,0033903900 Outros Serv. Terc. - P.Juridic 7.873,50 12.168,50

Receita Extra 0,00 0,00Renda de Aplicação 10.385,23 108.134,55 Saldo Disponível 85.016,05 85.016,05Restituição Verba 0,00 0,00

Severino Simião da Silva Juliano Bandeira Luz M Santos Dinarte Torres Raniere BarbosaTec. Contabilidade - CRC - 5662/O-5 Diretor Geral 1° Secretário Presidente

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OUTRAS PUBLICAÇÕESCONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - COMDICA /NATAL-RNResolução COMDICA nº 11/2017Considerando a deliberação feita em Plenário Ordinária do COMDICA realizada em 30 de maio de 2017, Resolve:Art. 1 – Aprovar o Plano Municipal Decenal de Atendimento Socioeducativo, conforme anexo único desta Resolução.Art. 2 – Esta RESOLUÇÃO entra em vigor na data de sua publicação.Natal/RN, 17 de agosto de 2017Ivanise Laurentino da Silva - Presidenta do COMDICA

PPLLAANNOO MMUUNNIICCIIPPAALL DDEECCEENNAALL DDEE

AATTEENNDDIIMMEENNTTOO SSOOCCIIOOEEDDUUCCAATTIIVVOO

Natal/RN Agosto/2017

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Página 10 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 1

Carlos Eduardo Nunes Alves PREFEITO DE NATAL

Ilzamar Silva Pereira

SECRETÁRIA MUNICIPAL DO TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Ivanise Laurentino da Silva PRESIDENTE DO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE – COMDICA

PPLLAANNOO MMUUNNIICCIIPPAALL DDEECCEENNAALL DDEE

AATTEENNDDIIMMEENNTTOO SSOOCCIIOOEEDDUUCCAATTIIVVOO

Natal/RN Agosto/2017

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 2

Coordenação do GT: Conselho Municipal Dos Direitos Das Crianças E Dos Adolescentes – COMDICA

Presidente: Ivanise Laurentino da Silva

___________________________________________________________

REPRESENTAÇÕES DO GRUPO DE TRABALHO PMAS CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES – COMDICA • Titular: Ivanise Laurentino da Silva • Suplente: Cláudio Marques Dantas

CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – CMAS • Titular: Daisy Leila O. de A Guilhermino • Suplente: Keli Cristina Caio

CONSELHO TUTELAR NORTE • Titular: Jailson Pinheiro dos Santos • Suplente: Hudson Moreira

CONSELHO TUTELAR SUL • Titular: Francisca Edbegna Lima de Aquino • Suplente: Gilvomar Dias da Silva

CONSELHO TUTELAR LESTE • Titular: Isabel Cristina Torres de Lima • Suplente: Jeane Flávia Marcelino da Costa

CONSELHO TUTELAR OESTE • Titular: Carlos André Fernandes da Costa • Suplente: Camila Rose de Araújo

CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – CONSEC • Titular: Tomázia Isabel Fernandes de Araújo

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME • Titular: Edna de Araújo Galvão • Suplente: Clóvis Ferreira da Silva

SECRETARIA MUNICIPAL DE GOVERNO – SMG • Titular: Marcos Rogério B.de A. Segundo • Suplente: Givanise alves da Silva

SECRETARIA DE ESTADO DO TRABALHO, DA HABITAÇÃO E DA ASSISTÊNCIA SOCIAL SETHAS • Titular: Whashington Carlos de Lima • Suplente: Maria Rubia Alves Costa Oliveira

SECRETARIA MUNICIPAL DE TRABALHO E ASSISTÊNCIA SOCIAL – SEMTAS • Titular: Bárbara Karoline de Azevedo • Suplente: Antônio Pereira Junior

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE – SMS • Titular: Fabíola Andréa Leite de Paula • Suplente: Elda Christina Barbalho da Silva

SECRETARIA MUNICIPAL DE DEFESA SOCIAL – SEMDES • Titular: Orminda Bezerra da Silva • Suplente: Rogério da Silva

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE– MP • Titular: Mariana Rebello Cunha de Sá • Suplente: Marcos Aurélio de Freitas Barros

SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO – SEMPLA • Titular: Rejane Maria de Oliveira • Suplente: Diego Linhares Silva

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 3

PODER JUDICIÁRIO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE • Titular: José Dantas de Paiva • Suplente: Homero Lechner de Albuquerque

DEFENSORIA PÚBLICA • Titular: Nelson Murilo de Souza Lemos Neto OBJUV • Titular: Anna Luiza Lopes Liberato • Suplente: Daniela Bezrra Rodrigues

FRENTE PARLAMENTAR ESTADUAL DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE • Titular: Marlene Ramalho de Castro Macedo • Suplente: Augusto Cesar Macedo Brandão

FRENTE PARLAMENTAR MUNICIPAL DOS DIREITOS DAS CRIANÇAS E DOS ADOLESCENTES • *Titular: Edison Nonato de Faria • *Suplente: Jorge Alberto de Lima Junior

________________________________________________________

EQUIPE TÉCNICA Talita Carlo M. Amorim de Lucena – Assistente Social (SEMTAS/PMN- COMDICA)

Daniel Barros Dantas– Auxiliar Administrativo (SEMTAS/PMN-COMDICA)

Isabelle Karine de Lma – Assistente Social (SEMTAS/PMN- COMDICA)

Auricéa Xavier de Souza – Assistente Social (SEMTAS/PMN-DPSE)

Paula Francinete Gomes da Silva (1ª Vara da Infância e Juventude)

Neurizete Cecília Nogueira (Coordenadoria Estadual da Criança e do Adolescente-Ceij)

Viviane Rodrigues Ferreira – Assistente Social (SEMTAS/PMN-MSE)

Aracely Xavier da Cruz – Socióloga (SEMTAS/PMN-DIMAPS)

Anna Luiza L. L. Alexandre Freire (OBJUV)

Revisão de Língua Portuguesa

Nouraide F. R. de Queiroz – Assessora Técnica de Editoração – MPRN

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 4

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO 06 1. MARCO LEGAL 08 2. PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PLANO DECENAL MUNICIPAL. 13 2.1 PRINCÍPIOS 14 2.2 DIRETRIZES 14 3. MARCO SITUACIONAL 15 3.1 Processo de Municipalização do Serviço de Atendimento Socioeducativo

em meio Aberto em Natal/RN.

15

3.2 Apresentação do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em

Cumprimento de Medida Soioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e

Prestação de Serviços à Comunidade (PSC).

17

4. DIAGNÓSTICO LOCAL DO SINASE 20 4.1 Perfil dos Adolescentes em Cumprimento Medidas Socioeducativas no

município do Natal/RN.

24

4.2 Estruturação e fluxos do Atendimento Socioeducativo em Natal/RN. 42 4. 3Políticas Setoriais e rede de atendimento socioeducativo municipal: 44 4.3.1 Política municipal de Assistência Social: 44 4.3.2 Política municipal de Saúde: 45 4.3.3 Política municipal de Educação: 46 4.3.4 Instituições e ONGs que atuam na área da infância e adolescência: 46 4.3.5 Sistema de Garantia de Direitos: 48 4.4 Desafios evidenciados com o Diagnóstico local: 50 5. SISTEMA DE GESTÃO; MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO 53 5.1 Sistema de Gestão e Financiamento e Sistema de Informação do SINASE

no município do Natal/RN

54

5.2 Sistema de Monitoramento e Avaliação: 57 6. EIXOS OPERATIVOS: METAS E OBJETIVOS 59 Eixo 1: GESTÃO 59 Eixo 2: QUALIDADE NO ATENDIMENTO 62 Eixo 3: ACESSO À JUSTIÇA E SEGURANÇA 64 Eixo 4: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E AUTONOMIA 66

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 5

APRESENTAÇÃO

A Prefeitura Municipal do Natal/RN, através do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA) e da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), apresenta o Plano Municipal Decenal de Atendimento Socioeducativo, elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT), designado por meio da Portaria nº 007/2015 (publicada em Diário Oficial do Município em 09.03.2015).

Este Plano visa à garantia de direitos de crianças e adolescentes seguindo as diretrizes e determinações da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SDH), bem como do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (Lei n° 12.594/2012), tendo como objetivo nortear a Gestão da Política de Atendimento Socioeducativo no município do Natal/RN, no período de 2015 a 2024.

Sua construção se deu de um processo coletivo de debate e tomada de decisões, que envolveu diversos sujeitos sociais, representantes de órgãos governamentais e da sociedade civil organizada, do município e do Estado do Rio Grande do Norte. É oportuno enfatizar que esse foi um momento de grandes desafios, desde as primeiras articulações ao final do ano de 2014, passando pela criação do Grupo de Trabalho (GT) em março de 2015, até o momento atual, destacando-se as seguintes dificuldades: fragilidade na articulação e participação dos diversos atores que compõem o GT; dificuldades em acessar dados da Rede de Atendimento Socioeducativo; falta de referência do Plano Estadual para fomentar os objetivos e as metas do Plano Municipal, bem como ausência de coordenação e apoio técnico do órgão gestor estadual do Sistema Socioeducativo, além de períodos de efetivo esvaziamento do Grupo de Trabalho.

No sentido de apontar o caminho para compor as metas e os objetivos deste Plano, buscou-se levantar dados da realidade local, sobre o perfil dos adolescentes e da rede de serviços existentes, os quais serviram de base para produzir um conhecimento que sinaliza as iniciativas necessárias à prevenção e diminuição dos fatores de riscos e vulnerabilidades sociais vivenciados pelos adolescentes, bem como a promoção da proteção integral pelo município.

Nessa direção, a proposta deste Plano é desenvolver ações integradas com a rede de atendimento à criança e ao adolescente no município do Natal/RN, nas áreas de: educação, saúde, assistência social, trabalho, justiça e segurança pública, com o objetivo de proporcionar a efetivação dos direitos fundamentais consagrados ao adolescente no conjunto de leis vigentes.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 6

Vale ressaltar que este Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, se concretizará pela ação articulada dos sistemas, órgãos e organizações estaduais e municipais responsáveis pela garantia de direitos dos adolescentes no município, reconhecendo a incompletude e a complementaridade entre eles, bem como a necessidade de um atendimento mais qualificado que promova uma diminuição da violação de direitos dos adolescentes.

Assim sendo, destaca-se, nesse prisma, o compromisso do município do Natal/RN, por meio dos diferentes sujeitos sociais individuais e coletivos que atuam na Política de Atendimento Socioeducativo, apresentando, por meio deste documento, uma proposta de cumprimento às indicações do Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE), que reconhece a necessidade de rever a estrutura e a funcionalidade dos serviços de atendimento, face à realidade de cada município, bem como, a sistematização das ações destinadas aos adolescentes em conflito com a lei.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 7

1 MARCO LEGAL

O Marco Legal que inaugurou o processo de democratização do país e instituiu a

Doutrina da Proteção Integral para crianças e adolescentes deu-se com a Constituição Federal de 1988 (CF/1988) – após o processo de luta pela redemocratização do Brasil, com a derrubada do Regime Ditatorial na década de 1980 – que foi constituída com base nas recomendações internacionais de Direitos Humanos e inaugurou o Estado de direito para todos os cidadãos, dentre eles os adolescentes.

A CF/1988 revogou, com isso, o Código de Menores (1979) e a Política do Bem-Estar do Menor, vigente desde 1964 (FROTA, 2002), a qual baseava-se na Doutrina da Situação Irregular e tinha o objetivo de corrigir de forma coercitiva os, então, denominados delinquentes menores de 18 anos que praticavam infrações penais.

De acordo, ainda, com Frota (2002) encontramos, a nível internacional, as principais Convenções das Nações Unidas para os direitos de crianças e adolescentes, a citar: a Convenção “Regras Mínimas das Nações Unidas para a administração da justiça juvenil” (ou Regras de Beijing) e “Diretrizes das Nações Unidas para a prevenção da delinquência juvenil (Diretrizes de Riad) – as quais apresentam em seus textos as diretrizes da Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) e a Declaração dos Direitos da Criança (1959).

Assim, baseado nessas orientações e imbuído da atmosfera de luta e redemocratização que caracterizaram a década de 1980 no Brasil, com o incentivo dos movimentos internacionais, em 1990 foi sancionado o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), por meio da Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, norteado pela Doutrina da Proteção Integral, tendo como destinatários todas as crianças e adolescentes – sem distinção de classe, condição social, etnia, gênero, território.

Nesse sentido, são garantidos a todas as crianças e adolescentes os direitos sociais, transformados em direitos universais após a CF/1988, por terem como fundamento os princípios de igualdade e solidariedade, tendo a dignidade como valor social.

Identifica-se que a garantia de direitos é a fundamentação de toda ação planejada para atender as demandas dos adolescentes e jovens no Brasil desde a Constituição Federal de 1988, bem como em todas as políticas construídas desde então. Igualmente, foram elaboradas as resoluções e leis direcionadas aos adolescentes em conflito com a

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lei, pois se compreende que esses também são detentores do direito à proteção integral que deve ser garantida pela família, pela sociedade e pelo Estado. Desse modo, no ano de 2006, publicou-se a Resolução nº 119 do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE) – documento construído de forma coletiva por diferentes atores sociais, com representantes das três esferas do governo, sociedade civil, instituições internacionais e com a contribuição de aproximadamente 160 atores do Sistema de Garantia de Direitos.

O Sinase foi instituído pela Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, e regulamenta a execução das medidas destinadas a adolescentes que praticam atos infracionais, foi promulgada, apenas, seis anos após a publicação da citada Resolução. Até então, as diretrizes e normas publicadas funcionavam somente como orientações aos entes federados, no atendimento aos socioeducandos – adolescentes e jovens, entre 12 e 21 anos de idade, em cumprimento de medidas socioeducativas

Com o Sinase reafirma-se a superação do paradigma da “situação irregular” pela Doutrina da Proteção Integral, compreendendo-os como sujeitos de direitos, em consonância com o ECA.

Entende-se que o Sinase, coordenado, atualmente, pela Secretaria Especial de Direitos Humanos, tem a proposta de orientar a implementação do Sistema de Atendimento Socioeducativo em suas diferentes formas de execução – para as medidas em sistema de restrição ou privação de liberdade, semiliberdade e em meio aberto, ou seja, as seis modalidades de medidas socioeducativas1 estabelecidas pelo ECA (1990).

Esse Sistema representa “o conjunto ordenado de princípios, regras e critérios, de caráter jurídico, político, pedagógico, financeiro e administrativo, que envolve desde o processo de apuração do ato infracional2 até a execução de medida socioeducativa” (SINASE, 2006, p. 22).

O Sinase regulamenta o processo de atenção àquele que pratica atos infracionais, representa a adoção da diretriz da natureza pedagógica da medida socioeducativa, sobre 1 As medidas socioeducativas estabelecidas pelo ECA (1990) são: advertência, reparação do dano,

prestação de serviços à comunidade, liberdade assistida, semiliberdade, internação (provisória, sentenciada ou por sanção), ou ainda qualquer uma das medidas previstas no Artigo 101, de I a VI do ECA.

2 Conduta análoga a um crime ou contravenção penal, cometida por adolescentes entre 12 e 18 anos de idade, incompletos. Entende-se que adolescente comete ato infracional devido a sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento (ECA/1990).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 9

os aspectos meramente sancionatórios, busca a inclusão social e a garantia dos direitos humanos do socioeducando, pois “constitui-se uma política pública destinada à inclusão do adolescente em conflito com a lei que se correlaciona e demanda iniciativas dos diferentes campos das políticas públicas e sociais” (SINASE, 2006, p. 23).

Para se implementar a política de atendimento aos adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas, a efetivação de direitos estabelecidos na legislação vigente (CF, ECA e Sinase) deve resultar na adequação às normas que demandam recursos (financeiros, materiais e humanos); construção e adaptação das estruturas físicas; capacitação das equipes técnicas de atendimento; bem como, a construção de uma nova cultura política no atendimento e na relação entre o adolescente – autor de ato infracional –, a família, a comunidade e o Estado.

Cabe observar que, no momento em que o Sinase foi instituído, em 2006, existiam no Brasil 190 unidades de internação (para as medidas de internação e semiliberdade), com déficits acima de 1.400 vagas para a medida de internação. Isso representava a necessidade de mudanças relacionadas a novas estratégias de fortalecimento do meio aberto, para que as internações fossem adotadas em situações excepcionais e não mais como a regra da socioeducação. Essas questões evidenciam a necessidade também de um atendimento integrado com as demais políticas que constituem outro sistema de proteção, do qual o Sinase é parte integrante: o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes (SGD), aprovado por meio da Resolução nº 113, de 2006, pelo Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, contribuindo, assim, para a sua efetivação.

De acordo com o SGD, no art.19,

Os programas de execução de medidas socioeducativas são destinados ao atendimento dos adolescentes autores de ato infracional, em cumprimento de medida judicial socioeducativa, aplicada na forma da lei, em decorrência de procedimento apuratório, onde se assegure o respeito estrito ao princípio constitucional do devido processo legal (SGD, 2006).

O SGD apresenta os princípios que norteiam as ações dos programas de execução

de medidas socioeducativas, estabelecendo que sua organização e estruturação deva se efetivar por meio de um Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo (SINASE).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 10

Desse modo, tendo, além do ECA e SGD como parâmetro, o Sinase foi constituído com base em 16 princípios (BRASIL, 2006, p. 25-31) que devem ser observados no desenvolvimento de qualquer uma das medidas socioeducativas, os quais são:

1. Respeito aos direitos humanos; 2. Responsabilidade solidária da Família, Sociedade e Estado pela promoção e a defesa dos direitos de crianças e adolescentes; 3. Adolescente como pessoa em situação peculiar de desenvolvimento, sujeito de direitos e responsabilidades; 4. Prioridade absoluta para a criança e o adolescente; 5. Legalidade; 6. Respeito ao devido processo legal; 7. Excepcionalidade, brevidade e respeito à condição peculiar de pessoa em

desenvolvimento; 8. Incolumidade, integridade física e segurança; 9. Respeito à capacidade do adolescente de cumprir a medida; às circunstâncias; à

gravidade da infração e às necessidades pedagógicas do adolescente na escolha da medida, com preferência pelas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários;

10. Incompletude institucional, caracterizada pela utilização do máximo possível de serviços na comunidade, responsabilizando as políticas setoriais no atendimento aos adolescentes;

11. Garantia de atendimento especializado para adolescentes com deficiência; 12. Municipalização do atendimento; 13. Descentralização político-administrativa mediante a criação e a manutenção de

programas específicos; 14. Gestão democrática e participativa na formulação das políticas e no controle das

ações em todos os níveis; 15. Co-responsabilidade no financiamento do atendimento às medidas socioeducativas; 16. Mobilização da opinião pública no sentido da indispensável participação dos diversos

segmentos da sociedade

Cada um desses princípios faz referência a um artigo do ECA, da Constituição Federal, ou ainda, das Diretrizes Internacionais de Atenção à Criança e ao Adolescente, como pode ser observado no 6º princípio, o qual faz referência à Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

Além dos seus Princípios, o Sinase também define a atribuição dos entes federativos; dos órgãos de deliberação, gestão e execução das medidas socioeducativas; das entidades de atendimento em cada esfera e na execução das medidas em cada modalidade; dos órgãos de controle e do financiamento; dos parâmetros da gestão pedagógica e socioeducativos, com seus eixos norteadores; além de apresentar todas as orientações necessárias à definição de parâmetros arquitetônicos para as Unidades de Atendimento Socioeducativo e para as ações de monitoramento e avaliação.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 11

Entretanto, mesmo se constituindo por um amplo acervo de informações e orientações que deveriam nortear o atendimento socioeducativo, o Sinase, na condição de Resolução do Conanda (nº 119/2006), não possuía as condições necessárias para exigir do poder público o seu cumprimento integral e satisfatório. Desse modo, foi a partir da promulgação da Lei do Sinase – nº 12.594 – em 18 de janeiro de 2012, que os entes federados passaram a ter a obrigatoriedade no cumprimento das determinações legais constantes nessa lei federal. Tendo como base a Resolução nº 119/2006 – Conanda –, a Lei do Sinase apresenta, de forma mais objetiva, todas as atribuições e competências dos atores envolvidos no sistema socioeducativo, em cada nível de governo, além do Poder Judiciário, Ministério Público, Defensoria Pública e programas de execução do atendimento socioeducativo, reafirmando todos os princípios e objetivos já mencionados. Além disso, a Lei do Sinase, em seu art. 7º, estabeleceu a exigência da formulação dos Planos decenais nacional, estaduais e municipais. De acordo com a lei, os planos estaduais e municipais deveriam ter sido elaborados em até 360 dias após a aprovação do Plano Nacional, tendo sido este publicado em 20 de novembro de 2013. Partindo dessa determinação legal, o Plano Nacional trouxe como alguns dos seus princípios: a concepção do adolescente como sujeito de direitos, com proteção integral e devendo receber atendimento socioeducativo “territorializado, regionalizado, com participação social e gestão democrática, intersetorialidade e responsabilização, por meio da integração operacional dos órgãos que compõem esse sistema” (BRASIL, 2013). Além disso, o Plano Nacional apresenta como diretrizes: a qualidade do atendimento; a construção de novos projetos de vida,; a primazia de aplicação das medidas em meio aberto; humanização das unidades de internação; prevenção das situações de conflito, dentre outras garantias legais. Sobre as medidas em meio aberto, que podem ser aplicadas em duas modalidades: a Liberdade Assistida (LA) e a Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), desde a publicação da Resolução nº 109/2009 – Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais –, do Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), foram definidas como Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) sendo de responsabilidade da Política de Assistência Social, desenvolvidas pelos Centros

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 12

de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS). E, de acordo com o Plano Nacional,

A política de Assistência Social incorporou em suas ações, através do CREAS, o atendimento aos adolescentes em cumprimento das medidas de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) e de Liberdade Assistida (LA). De acordo com o Censo SUAS/CREAS, de 2012, de um total de 2.167 CREAS, 1.561 (72%) informaram ofertar o serviço de medida socioeducativa em Meio Aberto de LA e de PSC. Ainda de acordo com dados do Censo SUAS 2012 e do Levantamento Nacional de 2011, realizado pela SDH/PR, há um adolescente privado de liberdade para cada 4,5 cumprindo medida no meio aberto. (BRASIL. PNAS, 2013, p. 13).

Assim, por meio da Tipificação dos Serviços Socioassistenciais (Resolução nº 109 de 2009) as medidas socioeducativas em meio aberto devem ser implementadas por meio dos Creas, com suas equipes interdisciplinares e oferta de atendimento especializado. Os adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas devem ser atendidos de acordo com as diretrizes e os princípios da Política de Assistência Social, com prioridade e atenção integral, visando ao fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, tendo a matricialidade sociofamiliar como norteadora das ações desenvolvidas para esse público. Com base nessa mesma perspectiva, devem ser elaborados os Planos Municipais de Atendimento Socioeducativo (PMAS), dentre eles o PMAS de Natal. 2 PRINCÍPIOS E DIRETRIZES DO PLANO DECENAL MUNICIPAL

Os princípios e as diretrizes que permeiam o atendimento socioeducativo no país

se orientam pelas normativas nacionais, sendo elas: a Constituição Federal, o Estatuto da Criança e do Adolescente e a Lei 12.594/2012 que instituiu o Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, regulamentadora da execução das medidas socioeducativas destinadas aos adolescentes autores de atos infracionais; somando-se a esses princípios e diretrizes, os tratados internacionais dos quais o Brasil é signatário.

Desse modo, as ações voltadas ao atendimento socioeducativo, estão integradas às orientações do sistema de proteção e dos direitos da criança e do adolescente. Tais orientações, bem como a Doutrina da Proteção Integral, norteiam os princípios e as diretrizes do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo elencados a seguir:

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2.1 Princípios

I. Igualdade de direitos no acesso ao atendimento, pelos adolescentes em cumprimento de Medida Socioeducativa, sem discriminação de qualquer natureza;

II. Respeitar a identidade de gênero (inclusive o nome social) e a orientação sexual dos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa;

III. Respeito à dignidade do adolescente, à sua autonomia, à sua individualidade e o seu direito à convivência familiar e comunitária;

IV. Atendimento socioeducativo territorializado, segundo o ordenamento jurídico, com participação social e de gestão democrática; garantindo o acesso de justiça, à educação, à profissionalização, às atividades esportivas, ao lazer, e à cultura, considerando a diversidade e a heterogeneidade dos adolescentes, das famílias e dos territórios;

V. Formação continuada dos profissionais do Sistema Socioeducativo; VI. Integração operacional dos órgãos que compõem o Sistema Socioeducativo para a

efetivação dos direitos básicos dos adolescentes e suas famílias;

2.2 Diretrizes

I. Promoção de ações intersetoriais e de responsabilização por meio da integração operacional dos órgãos que compõem o Sistema de Atendimento Socioeducativo;

II. Qualidade do atendimento socioeducativo de acordo com os parâmetros normativos vigentes no país – Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei 12.594/2012 – Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo;

III. Primazia da socioeducação, por meio da construção de novos projetos pactuados com os adolescentes e as famílias, consubstanciados em Planos Individuais de Atendimento;

IV. Participação do adolescente, da família e da comunidade no processo socioeducativo.

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3 MARCO SITUACIONAL

Neste item será apresentado o processo de municipalização do Serviço de Atendimento Socioaducativo em Meio Aberto no município do Natal/RN, tendo em vista as orientações nacionais; dando continuidade com a descrição do Serviço e, concluindo com um breve diagnóstico que demonstra o presente cenário municipal de cumprimento de medidas, seu fluxo em meio aberto e o perfil dos adolescentes que cumprem medida de liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade.

3.1 Processo de Municipalização do Serviço de Atendimento Socioeducativo em

Meio Aberto, em Natal/RN

O ECA prevê como uma das diretrizes da política de atendimento dos direitos de crianças e adolescentes a sua municipalização, em acordo ao que está disposto no art. 88, inciso I, da Lei n. 8.069/90. Além dessa prerrogativa, a Lei Municipal nº 5.759/2006, que dispõe sobre a Política Municipal de Atendimento aos Direitos da Criança e do Adolescente e dá outras providências, prescreve em seus arts. 3º e 4º que a política de atendimento, inclusive, o socioeducativo em meio aberto, far-se-á por órgão da administração direta e indireta do município de Natal, em consonância com as recomendações do Conanda, que privilegiam a municipalização dos programas de medidas socioeducativas em meio aberto e a regionalização das medidas impostas a adolescentes que cometeram ato infracional. Ainda dentro desse contexto, o Sinase preconiza que o atendimento e o acompanhamento às medidas socioeducativas em meio aberto devem ser executados no limite geográfico do município no qual residem os socioeducandos, de modo a fortalecer o contato e o protagonismo da comunidade e da família dos adolescentes atendidos. Em função dos argumentos ora apresentados e da necessidade de responsabilização pelo município de Natal/RN, em cumprimento às disposições legais, da execução dos programas de medida socioeducativa em meio aberto, o que foi objeto do Inquérito Civil, registrado sob o nº 002/2007 e instaurado em 23 de março de 2007, foi firmado um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), em junho de 2007.

Após os trâmites legais e burocráticos, a Prefeitura Municipal do Natal/RN, a partir da assinatura do TAC, em junho de 2007, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), deu início ao processo de municipalização das

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 15

medidas socioeducativas em meio aberto. É oportuno destacar que, anteriormente ao referido TAC, as medidas em meio

aberto eram executadas pela Fundação Estadual da Criança e do Adolescente (FUNDAC)3. Nesse contexto, em julho de 2007, com o processo de municipalização, foi instituído o Programa de Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (PEMSEMA), da Cidade do Natal/RN que, dada a inexistência de instalações físicas disponíveis no município e apropriadas para esse fim, iniciou suas atividades em uma das salas da sede da Semtas. Todavia, em função de o espaço não comportar a demanda herdada da Fundac, o Pemsema foi transferido para uma sede na Rua Manoel Miranda, s/nº, Quintas, anexo 01 da Casa dos Ofícios Zona Oeste.

Contudo, decorrido mais de um ano, as instalações físicas desse prédio continuavam a não oferecer condições de atendimento adequado aos usuários atendidos. Sendo assim, o Programa mudou de endereço, passando a funcionar na Rua Tenente Brandão, nº 453, Lagoa Seca. O novo prédio possuía melhor estrutura, uma ampla recepção, pequena área aberta, além de cozinha e almoxarifado, no entanto as salas, apesar de serem climatizadas, eram pequenas e dificultavam reunir grupos com mais de 15 adolescentes.

Ainda nesse período, o Pemsema mudou o nome para Serviço de Execução de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto (SEMSEMA), em razão da adequação dos serviços socioassistencais à Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais publicada em 2009, Resolução nº 109/2009, a qual dispõe que as ações desenvolvidas de forma continuada, como no caso do acompanhamento de medidas socioeducativas, deveriam ser denominadas “serviços” em substituição à denominação “programas”, que pressupõe ações com término previsto. Porém, em 2012, a partir do entendimento da gestão municipal, devido ao Serviço não ser oferecido no interior dos quatro Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), como sugere a Tipificação, foi definido que o Semsema seria 3 A Fundação Estadual da Criança e do Adolescente do Rio Grande do Norte foi criada pela Lei 6.682, de 11

de agosto de 1994. A entidade é sucessora da Fundação do Bem-Estar do Menor (FEBEM/RN), instituída pela Lei nº 4.931, de 20 de dezembro de 1979, é vinculada à Secretaria de Estado do Trabalho, da Habitação e da Assistência Social (SETHAS), mas tem orçamento próprio. Tem por objetivo formular e executar, no Estado do Rio Grande do Norte, uma política uniforme de proteção dos direitos da criança e do adolescente, competindo-lhe o estudo do problema e o encaminhamento de soluções, bem como a orientação, coordenação e fiscalização das unidades e programas operacionais.

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denominado Núcleo de Atendimento ao Adolescente em Cumprimento de Medida Socioeducativa (NAMSE), na tentativa de justificar a permanência de um núcleo específico para o acompanhamento das medidas em meio aberto, sem ir de encontro ao estabelecido pela Tipificação. Entretanto, após mudanças na gestão municipal, compreendeu-se que deveria haver a real adequação à Tipificação dos Serviços Socioassistenciais, sem a necessidade de modificação do local de funcionamento do serviço, ou seja, com a existência de um núcleo, que se encontra funcionando atualmente na Rua Nascimento Fernandes, nº 48, Lagoa Nova, porém, referenciado aos Creas nas quatro regiões do município do Natal.

Diante disso, no segundo semestre de 2014, o serviço sofre mais uma alteração, além de passar a chamar-se Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), como consta na referida Tipificação dos Serviços Socioassistenciais, iniciou também um processo de reordenamento, referente aos fluxos de atendimento junto aos órgãos do SGD, bem como junto à rede socioassistencial, ao processo de acompanhamento dos adolescentes e suas famílias, que agora também são acompanhados nos Creas, entre outras iniciativas que caminham para o fortalecimento do serviço, seguindo a Resolução nº 109/2009 (CNAS) e o Sinase. Nessa direção, a municipalização do processo de acompanhamento das medidas socioeducativas em meio aberto e o seu monitoramento significaram mais que o cumprimento de metas e decisões descritas no projeto de municipalização. Trata-se de dar concretude aos princípios e diretrizes estabelecidos no ECA, no Sinase e no Sistema Único de Assistência Social (SUAS).

3.2 Apresentação do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento

de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) em Meio Aberto da Cidade do Natal/RN

O Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto da Cidade do Natal/RN, executa as medidas socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC), previstas pelo ECA – Lei nº 8.069/1990 – , aplicadas pelas autoridades judiciárias da Comarca de Natal/RN, por meio de suas Varas Especializadas em Infância e Juventude

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(1ª e 3ª Varas), desde 02/01/2008, a partir do processo de municipalização. Tais medidas são sanções judiciais aplicadas pelo cometimento de atos infracionais por adolescentes, com idades entre 12 e 18 anos incompletos. De acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009, p. 24),

O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, determinadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos e para a ressignificação de valores na vida pessoal e social dos adolescentes e jovens. Para a oferta do serviço faz-se necessário a observância da responsabilização face ao ato infracional praticado, cujos direitos e obrigações devem ser assegurados de acordo com as legislações e normativas específicas para o cumprimento da medida.

A execução das medidas em meio aberto pelo município de Natal/RN é

desenvolvida por meio de atendimento e acompanhamento das equipes de referência do serviço aos socioeducandos e suas famílias, bem como por ações sociopedagógicas, articuladas em oficinas, palestras, encaminhamentos à Rede Socioassistencial e parcerias para o cumprimento da Prestação de Serviço à Comunidade. Além dessa perspectiva, tem como parâmetro a elaboração do Plano Individual de Atendimento (PIA), com a participação dos adolescentes e suas famílias, e o acompanhamento das metas estabelecidas nesse plano, sendo o público-alvo do Serviço adolescentes de 12 a 18 anos e jovens até 21 anos, que cometeram ato infracional antes de completar 18 anos de idade. O Serviço de Proteção Social a Adolescente em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, em âmbito local, tem por objetivo prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens, em cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviço à Comunidade (PSC), determinadas pela Justiça, possibilitando-lhes a “construção de um novo projeto de vida”, conforme preconiza o Sinase. Possui como orientação central a ressignificação e responsabilização do ato infracional praticado. Nos Creas, o serviço visa a orientar e acompanhar a operacionalização da oferta da proteção social, o que se materializa por meio dos atendimentos e acompanhamentos realizados e das ações de articulação permanente com o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes, contribuindo para o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários dos adolescentes, para a redução da reincidência da prática do ato

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infracional e para a interrupção do ciclo da violência. Atualmente, na unidade municipal, a medida de Liberdade Assistida é executada por meio de oficinas sociopedagógicas, quais sejam: Cidadania; Flauta; Xadrez; Alfabetização e Letramento; e Leitura e Texto. Os adolescentes, de acordo com seus perfis, são encaminhados para uma das atividades, dela participando uma vez por semana, pelo período de duas horas. Temas como direitos e deveres, sexualidade, família, drogas, profissionalização, mercado de trabalho, entre outros pertinentes ao adolescente, são trabalhados ao longo das atividades.

No que diz respeito à medida de Prestação de Serviço à Comunidade, a equipe do Serviço realiza a busca de instituições parceiras para encaminhar os socioeducandos para o cumprimento da medida, bem como para outros serviços e políticas públicas, em conformidade com o Sinase e com as metas estabelecidas no PIA.

Além das parcerias que o Serviço estabelece com as instituições, realiza o acompanhamento dos adolescentes, orientando-os como desempenhar suas funções e quanto à necessidade do compromisso e da disciplina no desenvolvimento dessas atividades. Deve-se ressaltar que os encaminhamentos são realizados de acordo com as aptidões e habilidades dos socioeducandos. Cabe frisar que, com essas ações, o serviço tem conseguido quebrar resistências dos adolescentes e das famílias, desconstruir o preconceito, possibilitando a restituição de vínculos afetivos e comunitários, e, ainda, o cumprimento exitoso das Medidas Socioeducativas. As atividades desempenhadas pelos adolescentes são as mais diversas, quais sejam: Auxiliar de Serviços Gerais (limpeza); Auxiliar de Atividades Administrativas (digitação, recepção, portaria, organização de documentos); Auxiliar de oficinas pedagógicas, Auxiliar de Cozinha, Auxiliar de Jardinagem, Auxiliar de sala de aula).

Apesar de o Sinase apontar que as atividades desenvolvidas pelos adolescentes devem ter um caráter eminentemente pedagógico, o grau de escolaridade dos socioeducandos ainda é um fator negativo para que eles sejam inseridos em atividades com esse perfil, precisando ser inseridos em atividades laborais mais simples e com menor requisitos de escolaridade, como portaria e limpeza das instituições.

O atendimento é realizado no primeiro momento a partir da construção do PIA. Também são realizadas visitas domiciliares objetivando conhecer a realidade socioeconômica, os vínculos afetivos, o território de referência dos adolescentes, bem como envolver a família no processo socioeducativo; e, ainda, são realizadas visitas

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 19

institucionais com o orientador que atua no local para onde o adolescente foi encaminhado, procurando sempre manter uma articulação com a rede de atendimento socioeducativa e socioassistencial.

É importante considerar que o Serviço está inserido no âmbito da Proteção Social Especial de Média Complexidade, por meio do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), que, de acordo com a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais (2009), diz respeito ao:

Serviço de apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos. Compreende atenções e orientações direcionadas para a promoção de direitos, a preservação e o fortalecimento de vínculos familiares, comunitários e sociais e para o fortalecimento da função protetiva das famílias diante do conjunto de condições que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situações de risco pessoal e social. O atendimento fundamenta-se no respeito à heterogeneidade, potencialidades, valores, crenças e identidades das famílias. O serviço articula-se com as atividades e atenções prestadas às famílias nos demais serviços socioassistenciais, nas diversas políticas públicas e com os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir atendimento imediato e providências necessárias para a inclusão da família e seus membros em serviços socioassistenciais e/ou em programas de transferência de renda, de forma a qualificar a intervenção e restaurar o direito. (BRASIL, 2009, p. 19)

Partindo desse contexto, o Serviço de Proteção Social a Adolescente em

Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto deve ser executado pelos Creas, a partir da normatização da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais, publicada no ano de 2009. Contudo, como já mencionado, o Serviço foi criado no ano de 2007 e permanece descentralizado fisicamente dos Creas, funcionando no núcleo já citado, porém referenciados aos Centros, para onde todas as famílias dos adolescentes atendidos são encaminhadas com o objetivo de acompanhamento pelo Serviço de Paefi, individualmente e em grupos, conforme as demandas identificadas.

4 DIAGNÓSTICO LOCAL

Na perspectiva de construir um diagnóstico local do Sinase, buscou-se conhecer a realidade dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em Natal/RN, o Sistema de Garantia de Direitos de Crianças e Adolescentes e a rede socioassistencial.

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Nesse sentido, fez-se um recorte dos dados de atendimento do Serviço dos anos de 2013 e 2014 para se ter um perfil dos adolescentes.

Posteriormente, realizaram-se visitas às instituições que compõem o fluxo de atendimento aos adolescentes em cumprimento de medida socioeducativa, sendo elas: Poder Judiciário do Estado do Rio Grande do Norte; Delegacia Especializada em Atendimento ao Adolescente Infrator (DEA); Promotorias de Justiça da Infância e da Juventude da Comarca do Natal/RN; Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS), por meio do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA), e de Prestação de Serviços à Comunidade (PSC); Fundação da Criança e do Adolescente do RN (FUNDAC), por meio dos setores responsáveis pelo desenvolvimento de medidas socioeducativas em meio fechado.

Na oportunidade, foram apresentadas as funções e atuações específicas de cada Instituição, dando-se maior importância a elementos qualitativos que pudessem dar subsídio ao Grupo de Trabalho (GT) responsável pela construção do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, a partir dos quais poderiam ser pensadas metas e objetivos desse documento.

Durante as visitas institucionais, foi possível observar que várias dessas instituições como a DEA, por exemplo, carecem de investimentos em recursos humanos e/ou estruturais e matérias, para que possam, de fato, desenvolver seu papel no Sistema de Garantia de Direitos. Nessa perspectiva,

É preciso ter claro que a simples existência de garantias legais não se traduz em garantias de direitos sociais. O próprio acesso às leis e ao seu aparelho jurídico formal tem sido dificultado aos segmentos populacionais pauperizados, o que tem reforçado a máxima de que existem leis em abundância e pouca efetividade no seu cumprimento. (COUTO, 2008, p. 56).

Nesse sentido, a construção do presente Plano, tem por finalidade a

materialização da lei do Sinase e efetivação dos direitos sociais dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas.

A Municipalização do atendimento (art. 88, inciso I do ECA), no âmbito do Sistema Socioeducativo, considera que tanto as medidas socioeducativas quanto o atendimento inicial ao adolescente em conflito com a lei devem ser realizados dentro ou próximo dos

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 21

limites geográficos do município, de modo a facilitar o contato e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários do adolescente, bem como efetivar sua inserção social e de sua família na rede de serviços públicos locais.

Dessa forma, uma política de atenção integral à criança e ao adolescente, para ser eficaz, deve promover articulações entre os diversos serviços setoriais (saúde, defesa de direito, trabalho, profissionalização, escolarização, esporte, lazer, cultura, etc.), sendo, portanto, o trabalho em rede uma estratégia fundamental para o fortalecimento das famílias. Logo a implantação das medidas de meio aberto, liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade, compreende-se dentro desse sistema. E, sendo assim, acredita-se que com a adequada articulação, o planejamento e a execução se possa alcançar melhoria no atendimento ao adolescente e, por consequência, atingir os objetivos. No entanto, o processo de execução da medida socioeducativa se inicia no momento em que a autoridade judiciária define a medida e fundamenta a sua escolha com parâmetros legais. Em audiência pública admonitória (audiência de advertência e aconselhamento), o adolescente toma ciência da sanção imposta e do procedimento de sua execução, podendo o juiz cumular medida socioeducativa com medida protetiva (ILANUD, 2004). Ressalta-se que no funcionamento interno do Sistema Socioeducativo se faz necessária à integração entre as medidas em meio aberto e meio restritivo e privativo de liberdade. Pois muitos adolescentes que cumprem uma medida privativa de liberdade, como a internação, progridem para uma medida em meio aberto. Para isso, o sistema de justiça também deve estar em consonância com a execução das medidas socioeducativas. Todo esse processo deve ser de ciência do Conselho Tutelar, órgão autônomo, responsável por zelar pelo cumprimento dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes independente da sua condição jurídica. Destaca-se ainda a atuação do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (COMDICA), para deliberar e controlar as políticas públicas voltadas a crianças e adolescentes, assim como monitorar e avaliar a execução das medidas a eles aplicadas. O sistema socioeducativo é também abrangido pela fase ministerial, de competência do Ministério Público, o qual é responsável pela promoção e acompanhamento dos procedimentos relativos às infrações atribuídas a adolescentes, bem como fiscaliza o processo de execução da medida e oficia em todos os processos e respectivos incidentes de execução de medida socioeducativa. Dando-se continuidade ao processo, o juiz materializa a aplicação da medida

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 22

socioeducativa por meio da expedição de documento ao órgão municipal responsável pela execução, sendo, desse modo, no âmbito da política de assistência social, o Creas. A execução da medida aplicada, implica oferecer orientação e atendimento aos adolescentes e suas famílias, proporcionando a inserção em programas sociais, articulando a rede de parceiros etc. Os agentes envolvidos com o atendimento socioeducativo precisam, portanto, estimular os adolescentes nessas circunstâncias, ou seja, em cumprimento de medida socioeducativa, a organizar um projeto de vida, definindo objetivos e metas alcançáveis, tendo em vista a transformação de valores e atitudes, matéria-prima da prática socioeducativa.

Destaca-se que o serviço possui um quadro de RH4 composto por 38 profissionais, para desenvolver diversas atividades com os usuários, sendo eles: 15 Educadores sociais, 06 Assistentes sociais, 01 Terapeuta ocupacional, 02 Assistentes administrativos, 01 copeira, 10 psicólogos, 01 Arte educador, 03 pedagogos, 02 Motoristas e 02 Guardas municipais. Embora o acompanhamento da execução seja de determinada Política Pública, como a Assistência Social, os demais integrantes do Sistema Socioeducativo serão corresponsáveis pelo atendimento as demandas dos adolescentes e suas famílias, que contribuam para a viabilização do PIA. Para isso a capacitação profissional é uma das condições primordiais para o alcance dos objetivos institucionais e consequentemente da efetividade da política pública desenvolvida. Conforme registro do Sinase,

A formação continuada dos atores sociais envolvidos no atendimento socioeducativo é fundamental para a evolução e aperfeiçoamento de práticas sociais ainda muito marcadas por condutas assistencialistas e repressoras. Ademais, a periódica discussão, elaboração interna e coletiva dos vários aspectos que cercam a vida dos adolescentes, bem como o estabelecimento de formas de superação dos entraves que se colocam na prática socioeducativa exigem capacitação técnica e humana permanente e contínua considerando, sobretudo o conteúdo relacionado aos direitos humanos. (BRASIL,2006, p. 49).

Cabe ainda registrar os papéis dos diferentes atores do sistema de garantia de direitos, frente a uma atuação de acompanhamento, monitoramento e avaliação do sistema de atendimento socioeducativo em meio aberto no município, que, para além do Ministério Público e Poder judiciário e dos Conselhos de direitos e tutelar, pontua-se o

4 A quantidade de RH informada refere-se ao ano de 2016

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 23

próprio órgão gestor, para que possa identificar o regular funcionamento do sistema e apontar as necessidades de aprimoramento para melhoria do atendimento.

Assim sendo, com base nos apontamentos a respeito da rede de atendimento socioeducativo, pôde-se observar: o perfil dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto; o fluxo de atendimento; e os desafios enfrentados na execução desse Serviço, os quais serão expostos, respectivamente, nos itens que se seguem.

4.1 Perfil dos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas no município do Natal/RN

Entender o universo dos adolescentes autores de ato infracional, para os quais são determinadas as medidas socioeducativas, exige a apreensão da realidade vivenciada por eles, devendo-se assim, ter uma visão abrangente de um contexto que não deve isolar o ato infracional da realidade na qual o adolescente está inserido.

Seguindo a análise da distribuição da população por sexo, os dados do Censo de 2010 (IBGE) revelaram que em Natal predominava a população masculina na faixa etária compreendida entre 0 a14 anos de idade. Já na faixa etária entre 15 a 19 anos, essa realidade muda, dando espaço à predominância da população feminina, ficando ainda mais acirrada nas idades subsequentes. Vários são os determinantes que podem contribuir para essa mudança, a exemplo do envolvimento de jovens com drogas e do aumento da violência na realidade brasileira, que circunda em sua maior parte o universo masculino, mais especificamente a população infanto-juvenil. Não é por acaso que são os jovens de 15 a 24 anos as principais vítimas da violência urbana nas cidades, com maior incidência nas regiões onde preponderam as piores condições de vida. Dados do Mapa da Violência (2013)5, que trata sobre os níveis de homicídios entre a população jovem das capitais do Brasil, no período de 2001 a 2011, apontaram que na região nordeste o homicídio entre a população jovem tem crescido consideravelmente, sendo Natal a capital que lidera a lista, com crescimento do índice de homicídios de 267,3%, ficando Salvador em segundo lugar, com 232,1%. A título de ilustração, a mesma pesquisa revela que, em 2001, Natal apresentou 52 homicídios entre esse segmento etário e, em uma década, no ano de 2011, passou para 191 homicídios. (PMAS, Natal/RN, 2013).

5 Dados extraídos da publicação Mapa da Violência 2013 – Juventude Viva: homicídios e juventude no

Brasil, de Júlio Jacobo Waiselfisz.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 24

No contexto do Estado do Rio Grande do Norte, segundo informações da Fundac, encontra-se a seguinte faixa etária dos adolescentes que foram admitidos no Pronto Atendimento, conforme demonstra o Gráfico 01.

Gráfico 01 – Admissões de adolescentes na Fundac realizadas em 2014

Fonte: FUNDAC/RN – CIAD/Natal-Pronto Atendimento/2014.

Esse Gráfico diz respeito às admissões realizadas em 2014, que totaliza quantitativamente um número de 227 registros, no qual se verifica, que a maioria dos adolescentes que chegaram ao Serviço estão na faixa etária de 16 a 17 anos. Não podendo deixar de observar nesse momento o quantitativo de adolescentes sem registro de idade, que apesar de ser numericamente inferior, pode levantar à reflexão acerca do acesso desse público aos seus direitos básicos, como é o caso do acesso à sua documentação pessoal; e, ainda, da fragilidade do atendimento que deixou de registrar a informação.

De acordo com Sales (2007), a condição infantojuvenil se constitui de uma busca por conflitualizar, problematizar relações e reivindicar um novo estatuto de visibilidade para grupos e sujeitos na esfera das representações. No entanto, no tocante aos adolescentes pobres das classes trabalhadoras, em especial àqueles em conflito com a lei, percebe-se um processo de invisibilidade ou de uma “visibilidade perversa, donde a visibilidade pode participar, paradoxalmente, de processos de invisibilização” (SALES, 2007, p. 105), na medida em que a inclusão desses jovens se dá a partir da exaltação de suas vidas e comportamentos como contramodelos.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 25

Um dado interesse para se observar refere-se à origem dos adolescentes atendidos, que pode ser visualizado no Gráfico 02.

GRÁFICO 02 – Fluxo de atendimento por município – Internação provisória – Fundac/2014

Fonte: FUNDAC/RN – CIAD – Pronto Atendimento.

Desse modo, o município de Natal apresenta o maior número de casos, perfazendo 147 atendimentos de um universo total de 224 adolescentes. Ressalta-se, aqui, que o Estado do Rio Grande do Norte ainda não possui serviços regionalizados que atendam em todo o território, o que permite indagar acerca dos casos que não são atendidos.

No tocante às informações coletadas junto ao Serviço de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto do Município do Natal/RN, com dados de atendimento dos adolescentes que foram encaminhados para o cumprimento de medida de Liberdade Assistida (LA), Prestação de Serviço à Comunidade (PSC) e LA, apresentamos, nos Gráficos 03 e 04, o comparativo dos dados referentes aos anos de 2013 e 2014, respectivamente.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 26

GRÁFICO 03 – Comparativo de atendimento – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

GRÁFICO 04 – Comparativo de atendimento – 2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Observa-se a partir dos dados expostos, nesses Gráficos, que houve um aumento

no número de atos infracionais cometidos por adolescentes do sexo feminino, nas faixas etárias dos 12 a 14 anos e de 18 a 21 entre os anos de 2013 e 2014. Esses dados nos permitem constatar que as adolescentes têm rompido com as tendências tradicionais e com os estereótipos (de docilidade, fragilidade e etc.), construídos historicamente e socialmente no que se refere ao gênero feminino. Nesse sentido, importa pensar acerca

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 27

da inserção delas na prática do ato infracional, as circunstâncias que favoreceram tal prática e o cumprimento das medidas socioeducativas.

Os dados mencionados nos revelam, ainda, que a inserção das adolescentes na prática do ato infracional tem se dado no período inicial da adolescência, assim como mostram que essas se encontram no cumprimento de uma das modalidades/tipo de medida socioeducativa, sendo responsabilizadas pelo ato cometido. Esses fatos reforçam, em determinado sentido, nossa preocupação quanto às medidas protetivas e o papel do Estado em garantir os direitos mais básicos a essas adolescentes e suas famílias, pois a inserção precoce na prática do ato infracional, em geral, sofre influência das graves violações de direitos em suas trajetórias de vida.

GRÁFICO 05 – Comparativo de atendimento – cor x gênero – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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GRÁFICO 06 – Comparativo de atendimento – cor x gênero – 2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Os Gráficos 7 e 8 a seguir demostram o comparativo de atendimentos por atos

infracionais praticados pelos/as adolescentes. Por meio desses dados é possível constatar que a maioria dos atos praticados não foram contra a vida, destacando-se o roubo, o tráfico de drogas e a lesão corporal, em ambos os gêneros, ou seja, não foram atos considerados de maior gravidade e/ou com emprego de forte violência, corroborando a aplicação das medidas a esses adolescentes em meio aberto.

Esses dados se tornam importantes para nossa análise porque eles se contrapõem às informações midiatizadas “sensacionalistas” de que esses adolescentes, em sua maioria, só cometem atos graves, em geral contra a vida humana. Dessa forma, podemos pensar na potencialidade deste plano na direção de se trabalhar com a realidade apresentada na perspectiva de construção de projetos de vida para esses adolescentes valorizando sua autonomia e fortalecendo a construção da cidadania desses sujeitos. Para isso, a utilização do PIA se torna essencial.

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Gráfico 07 – Comparativo de atendimento – ato infracional – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 08 – Comparativo de atendimento – ato infracional – 2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Nos Gráficos 09 e 10, a seguir, observa-se a incidência do uso de drogas com destaque para o uso de maconha nos anos de 2013 e 2014, e, principalmente, pelos adolescentes de sexo masculino.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 30

Gráfico 09 – Comparativo de atendimento por tipo de drogas X gênero – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 10 – Comparativo de atendimento por tipo de drogas X gênero – 2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 31

Gráfico 11 – Comparativo de atendimento por escolaridade x gênero – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 12 – Comparativo de atendimento por escolaridade x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

De acordo com os Gráficos 13 e 14, identificamos que é expressivo o número de adolescentes, de ambos os gêneros, concentrados na faixa do ensino fundamental até o 9º ano. Esse dado se torna preocupante em se tratando da escolaridade dos adolescentes que estão em cumprimento de MSE, porque sabemos que quanto menor o grau de instrução, menor será a possibilidade de inserção no mercado de trabalho formal, fato que se reflete nos índices de desemprego e subemprego dos jovens.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 32

Gráfico 13 – Comparativo de atendimento por nível de escolaridade x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 14 – Comparativo de atendimento por nível de escolaridade x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Os dados referentes aos Gráficos 15 e 16 nos mostram que a maior parte dos adolescentes residem nas regiões Norte e Oeste do município. Essas, comumente são conhecidas como regiões que carecem de certa infraestrutura, mesmo considerando-se o

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 33

crescimento da região Norte nos últimos anos. Mas, para além da questão relacionada à infraestrutura precária, ausência de espaços de lazer e cultura, de serviços de saúde etc., destacamos essas regiões como sendo aquelas que mais sofrem com os processos de discriminação e criminalização. Nesse sentindo, percebemos que mais um desafio se impõe no âmbito de operacionalização do plano em pauta, o qual vai exigir uma articulação bem estruturada das políticas (educação, saúde, esporte, segurança etc.) para enfrentar os processos mencionados e buscar efetivar os direitos negados a esses adolescentes no que se refere ao acesso à infraestrutura, à cultura, ao lazer, e a convivência familiar e comunitária adequados.

Gráfico 15 – Comparativo de atendimento por região onde reside x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 16 – Comparativo de atendimento por região onde reside x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 34

Gráfico 17 – Comparativo de atendimento por situação no mercado de trabalho x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 18 – Comparativo de atendimento por situação no mercado de trabalho x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 35

Gráfico 19 – Comparativo de atendimento por estado civil x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 20 – Comparativo de atendimento por estado civil x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

A questão da moradia também é um elemento importante para se refletir sobre a condição de vida das adolescentes e de suas famílias. Observando os Gráficos 21 e 22, verifica-se que um número bastante expressivo dos/as adolescentes declararam possuir casa própria, isto é, possuem moradia permanente.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 36

Gráfico 21 – Comparativo de atendimento por tipo de habitação x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 22 – Comparativo de atendimento por tipo de habitação x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

. No tocante à situação processual dos adolescentes, pode-se verificar nas figuras 23 e 24 que se seguem, que a maioria são primários, tanto do gênero masculino quanto do feminino.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 37

Gráfico 23 – Comparativo de atendimento por situação processual x gênero –2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 24 – Comparativo de atendimento por situação processual x gênero –2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 38

Gráfico 25 – Comparativo de atendimento por parente com quem reside x gênero – 2013

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

Gráfico 26 – Comparativo de atendimento por parente com quem reside x gênero – 2014

Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social (SEMTAS).

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 39

Figura 1

__________________________________________________________________________________________________________ Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS.

Figura 2

__________________________________________________________________________________________________________ Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 40

Figura 3

__________________________________________________________________________________________________________ Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS.

Figura 4

__________________________________________________________________________________________________________ Fonte: Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social – SEMTAS.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 41

Fundamentando-se nesses dados, pode-se traçar o perfil da maioria dos adolescentes que adentraram no sistema de medidas socioeducativas no município do Natal-RN, no período de 2013 a 2014.

Trata-se de adolescentes do sexo masculino, na faixa etária dos 15 aos 17 anos, de cor parda, usuários de substâncias entorpecentes, sendo predominante o uso da maconha. Encontram-se matriculados em alguma instituição de ensino, tendo cursado até o 9º ano, cujo ato infracional cometido com mais frequência é o roubo. Residentes na zona administrativa Oeste do município de Natal/RN, juntamente à genitora e outros parentes, com renda familiar de 1 a 2 salários mínimos e sem acesso a benefícios sociais.

4.2 Estruturação e fluxos do Atendimento Socioeducativo em Natal/RN

O Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas de Liberdade Assistida (LA) e Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) passou, nos anos de 2014 e 2015, por processos de reordenamento, no sentido de adaptarem-se às normativas vigentes, bem como atender as necessidades dos adolescentes.

Foi nesse sentido que se construíram, de maneira coletiva, os fluxos de atendimento; processos de trabalho para a aplicação das medidas em meio aberto; estratégias de intervenção junto às famílias e aos adolescentes, propostas pedagógicas para as oficinas de atendimento; além de articulações e formalização de parcerias e convênios com instituições não governamentais, de maneira que o adolescente possa estar inserido na comunidade, enquanto sujeito autônomo, ressignificando seu projeto de vida.

Para o melhor entendimento desse processo de cumprimento das medidas em meio aberto, pode-se observar o fluxograma a seguir.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 42

FLUXO INICIAL DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO EM NATAL/RN

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 43

4.3 Políticas Setoriais e rede de atendimento socioeducativo municipal

O Município do Natal é a capital do Rio Grande do Norte e abriga, segundo o Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), uma população de 803.739 habitantes, distribuída em 36 bairros que formam as quatro regiões administrativas da cidade: Norte, Sul, Leste e Oeste, além do Parque das Dunas. O Sistema de Atendimento Socioeducativo é composto pelas diversas políticas setoriais. Conforme indicado nos Eixos Operativos desse plano, em consonância com a legislação vigente, cada política que possui interface com o Sistema Socioeducativo, deve desenvolver as metas e as ações necessárias no sentido de alcançar os objetivos previstos nesse Plano. No sentido de apresentar a realidade atual dos serviços ofertados pelo município e, apontando a rede disponível para atendimento socioeducativo, apresentaremos, a seguir, o cenário das políticas setoriais que fazem interface com esse Sistema e demais atores da rede. 4.3.1 Política municipal de Assistência Social

No tocante à Política de Assistência Social, além das demais normativas, a Resolução CNAS de nº 109, de 11 de novembro de 2009, dispõe sobre a Tipificação dos Serviços Socioassistenciais, dentre eles o Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas e demais Serviços que compõem o Sistema de Atendimento Socioeducativo. O Caderno de Orientações das Medidas Socioeducativas publicado em 2016 pelo CMAS e a Resolução já citada 18/2014-CNAS também apontam para as responsabilidades dessa Política no que tange ao atendimento socioeducativo. Diante dessas normativas, apresentamos um esboço da Rede de Proteção da Política de Assistência Social no município do Natal/RN:

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS África; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Salinas; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Pajuçara; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS N.Srª Apresentação; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Lagoa Azul; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Planalto; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Felipe Camarão; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Guarapes; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Passo da Pátria;

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 44

Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Mãe Luiza; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Ponta Negra; Centro de Referência de Assistência Social - CRAS Nordelândia; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV Redinha I; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV Base Naval; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV Santos Reis; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV Cidade Nova; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV Dom Bosco; Centro de Convivência Marly Sarney; Centro de Convivência Ivone Alves; Cadastro Único – Lagoa Nova; Cadastro Único – Igapó; Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Norte; Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Sul; Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Leste; Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS Oeste; Centro Dia; Centro de Referência Especializado para População de Rua - Centro Pop; Unidade de Acolhimento I (0 a 6 anos); Unidade de Acolhimento II ( 7 a 12 anos); Unidade de Acolhimento III (13 a 18 anos); Residência Inclusiva (pessoa com deficiência); Albergue Municipal José Augusto da Costa; Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda Unidade I; Centro Público de Emprego, Trabalho e Renda Unidade II; Centro de Referência de Qualificação Profissional para o Trabalho – Zona Oeste; Centro de Referência de qualificação Profissional para o Trabalho – Zona Norte

4.3.2 Política municipal de Saúde

No que diz respeito à rede de saúde, devemos apontar, além da legislação vigente que apresenta os direitos comuns a todos os cidadãos, dispomos também de normativas como: a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei (PNAISARI), em que podemos encontrar as diretrizes para a implantação e a implementação da atenção à saúde prestada a adolescentes privados de liberdade, em unidades masculinas e femininas. Destacando que a política de saúde procura estabelecer uma ação específica para o atendimento aos adolescentes privados de liberdade. Esta Portaria foi atualizada em 2014 no sistema SUS.

Após a publicação da LF 12.594/2012, a Pnasairi foi modificada com o objetivo de atender ao que está estabelecido no Capítulo V, Seção I e Seção II dessa lei, culminando na publicação das Portarias GM nº 1.082 e 1.083, ambas de 23/05/ visando

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 45

a levar o SUS para as instituições que desenvolvem programas de atendimento socioeducativos, fortalecendo as redes sociais de apoio, assim como possibilitando uma maior atuação das secretarias estaduais e municipais de saúde no aporte às necessidades de atendimento e manutenção dos serviços existentes nas unidades socioeducativas. 4.3.3 Política municipal de Educação

O Conselho Nacional de Educação publica a Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio de 2012, que estabelece Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, atribuindo à legislação e às ações políticas referentes ao Sinase a condição de elementos que fundamentam a Educação em Direitos Humanos no Brasil. A adoção de Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos é matéria do Parecer CNE/CP nº 8/2012, aprovado em 6 de março de 2012. O Ministério da Educação, por sua vez, emitiu a Nota Técnica nº 38/2013 – CGDH/DPEDHUC/SECADI/MEC Orientação às Secretarias Estaduais de Educação para a implementação da Lei nº 12.594, de 18 de janeiro de 2012, que institui o Sinase. Dentre outras questões, a nota técnica aborda premissas para uma política educacional no sistema socioeducativo e parâmetros para ações nos sistemas de ensino socioeducativos.

O Conselho Nacional de Educação publicou a Resolução Nº 3, de 13 de maio de 2016, que define as Diretrizes Nacionais para atendimento escolar de adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas. Esse documento teve origem em subsídios enviados pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Comabate à Fome, Ministério da Educação, Ministério da Saúde e Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, numa demonstração inequívoca da importância da educação no processo de cumprimento das medidas socioeducativas. 4.3.4 Instituições e ONGs que atuam na área da infância e adolescência

AANN - ASSOCIAÇÃO AMIGOS DE NOVA NATAL ADEFERN – ASSOCIAÇÃO DOS DEFICIENTES FÍSICOS DO RIO GRANDE DO NORTE ADIC – ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DE INICIATIVAS DE CIDADANIA DO RN ADOTE – ASSOCIAÇÃO DE ORIENTAÇÃO AOS DEFICIENTES ADRA – AGÊNCIA ADVENTISTA DE DESENVOLVIMENTO E RECURSOS ASSISTENCIAIS DO

NORDESTE ALDEIAS INFANTIS SOS BRASIL

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 46

AMICO – AMIGOS DO CORAÇÃO DA CRIANÇA APAE – ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS EXCEPCIONAIS ASBAV – ASSOCIAÇÃO BENEFICENTE AMOR VERDADEIRO ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA FEMINISTA DE BODY BOARDING PROJETO MOTIVAR ASSOCIAÇÃO COMPANHIA TERRA MAR – CONEXÃO FELIPE CAMARÃO ASSOCIAÇÃO NOSSA SENHORA DAS DORES ASSOCIAÇÃO VIVEI ATITUDE COOPERAÇÃO CARITAS ARQUIDIOCESE DE NATAL/ PASTORAL DO MENOR CASA DO BEM CASA DO MENOR TRABALHADOR CASA DURVAL PAIVA CASA RENASCER CENTRO EDUCACIONAL DOM BOSCO – CEDB CENTRO ESPÍRITA IRMÃOS DO CAMINHO CENTRO SÓCIO-PASTORAL NOSSA SENHORA DA CONCEIÇÃO CIEE - CENTRO DE INTEGRAÇÃO EMPRESA ESCOLA ESCOLA AMBULATÓRIO PADRE JOÃO MARIA ESCOLA CULTURAL DE CAPOEIRA CORDÃO DE OURO ESCOLA MARISTA CHAMPAGNAT DE NATAL ESCOLA SÃO JOSÉ ESPRO - ASSOCIAÇÃO SOCIAL PROFISSIONALIZANTE FUNDAÇÃO ANA LIMA FUNDAÇÃO FÉ E ALEGRIA FUNDAÇÃO MARIE JOST GACC - GRUPO DE APOIO A CRIANÇA COM CANCER GAMI – GRUPO AFIRMATIVO DE MULHERES INDEPENDENTES PROJETO VIRANDO O JOGO GEMAN – GRUPO DE ESCOTEIROS DO MAR ARTÍFICES NAUTICOS – 64º/RN IJOVEM – INSTITUTO PARA QUALIFICAÇÃO E INSERÇÃO PROFISSIONAL INSTITUTO BEM VIVER INSTITUTO BOM PASTOR INSTITUTO DE PROTEÇÃO E ASSISTÊNCIA À INFÂNCIA DO RIO GRANDE DO

NORTE/HOSPITAL INFANTIL VARELA SANTIAGO INSTITUTO DO BEM – SAÚDE E PESQUISA PROJETO CRIANÇA ATIVA JUNIOR ACHIEVEMENT DO RIO GRANDE DO NORTE LAR FABIANO DE CRISTO LBV – LEGIÃO DA BOA VONTADE NÚCLEO DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL –NDS PASTORAL DA CRIANÇA PROGRAMA PETROBRAS JOVEM APRENDIZ FUNCERN – FUNDAÇÃO DE APOIO À EDUCAÇÃO E AO DESENVOLVIMENTO

TECNOLÓGICO DO RIO GRANDE DO NORTE PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – FORÇAS NO ESPORTE (PROFESP) GRUPAMENTO DE FUZILEIROS NAVAIS DE NATAL – MARINHA DO BRASIL PROGRAMA SEGUNDO TEMPO – FORÇAS NO ESPORTE (PROFESP) BASE NAVAL DE NATAL PROJETO CRESCENDO COM DEUS SHALOM – ASSOCIAÇÃO – PROJETO JOSÉ DO EGITO – CASA SANTA GIANA

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 47

SESI – SERVIÇO SOCIAL DA INDÚTRIA PROJETO VIRA VIDA SUVAG – CENTRO SUVAG DO RN

4.3.5 Sistema de Garantia de Direitos

Referente às instâncias que compõem o Sistema de Garantia dos Direitos dos adolescentes, constam:

04 Conselhos Tutelares, sendo cada um responsável por uma zona administrativa do município;

02 Varas Especializadas da Infância e Juventude, 03 Promotorias Especializadas que se dividem em ações de Tutela Coletiva e

apuração dos atos infracionais; 02 Delegacias Especializadas, DEA e DCA, sendo a segunda de Proteção à Criança

e ao Adolescente. Em visita aos serviços que compõem a rede de atendimento ao adolescente que

cometeu ato infracional, verificou-se que em sua maioria funcionam com estrutura física precária, insuficiência de recursos humanos e materiais, bem como se observa uma fragilidade da rede mediante uma visível falha de comunicação entre as instituições e seus atores. No caso da DEA, que realiza o primeiro contato com o adolescente que infracionou, no tocante às condições de trabalho, essa delegacia funciona em um prédio com estrutura precária e sem ambientes adequados para escuta qualificada dos adolescentes e seus familiares. Segundo funcionário da instituição, o quantitativo de pessoal é insuficiente, bem como os recursos materiais, que se apresentam ultrapassados, podendo citar como exemplo o fato de ter uma única viatura disponível. Relatou-se durante a visita que as péssimas condições de trabalho tirariam o foco da equipe do que realmente deveria ser principal, o atendimento ao adolescente.

As duas Delegacias Especializadas do município (citadas anteriormente), funcionam de segunda a sexta, no horário das 8h às 18h, sendo esse um dos fatos que pode ser apontado como fragilidade do sistema a ser discutida.

No que tange ao Controle Social, a sociedade se organiza por meio de Fóruns Estaduais e Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente, Comdica, bem como Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS).

Observou-se uma clara lacuna na interlocução entre as políticas, visto que os serviços apenas fazem os encaminhamentos cabíveis ao adolescente. Entretanto, não se

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 48

comunicam, sendo tal fato percebido por meio da ausência de padronização nos instrumentais para registro das instituições, realidade que acarreta na dificuldade de análise da real situação dos atendimentos, a partir de quantitativos que não se completam, distanciando-se do que se entende por sistema.

Voltando-se para o serviço de Pronto Atendimento (PA), que atualmente funciona no mesmo terreno do Ciad do Natal-RN, Unidade de Atendimento Socioeducativo de Semiliberdade, sendo tais ações de responsabilidade do Governo do Estado por meio da Fundac; esse complexo dispõe de 30 vagas na internação provisória e 10 no PA.

Segundo relatos de funcionários da Fundac, as vagas da internação provisória são insuficientes, ocasionando uma superlotação do PA, sendo tal situação dificultada pelo não cumprimento dos prazos do judiciário, acarretando na permanência dos adolescentes por mais de 48 horas no Pronto-Atendimento. Pode-se diagnosticar, ainda, que a estrutura física não é adequada, visto que se trata de um prédio onde funcionava um abrigo, cujos quartos foram aproveitados sem uma devida reforma, ocorrendo, ainda, constantes problemas hidráulicos e elétricos por ser uma construção antiga.

No tocante a Recursos Humanos, quase a totalidade das Instituições afirmam ter um quantitativo insuficiente de profissionais, bem como relatam que os poucos técnicos lotados nos serviços não recebem formação continuada. Vale ressaltar também a precarização trabalhista de grande parte desses profissionais, prevalecendo a admissão por meio de contratos temporários e cargos comissionados, situação tal que resulta na insatisfação dos trabalhadores, bem como, na rotatividade deste, sendo tal fator responsável pela descontinuidade dos serviços.

Durante a construção do diagnóstico, o Ministério Público foi a única instituição que expôs sua situação estrutural e de pessoal como satisfatória para atendimento de suas devidas demandas, destacando apenas um promotor de justiça que expôs a importância de uma possível atuação de um profissional da área de Gestão Pública na sua equipe.

Nesse contexto, contar-se-á com as ações das Secretarias de Saúde; Educação; Cultura; Esporte e lazer que, conjuntamente, contribuirão para ampliação Proteção social no caminho para a proteção integral do adolescente e da redução dos índices de envolvimento desses jovens na prática de ato infracional. Desse modo, reafirmamos a necessidade de essas políticas estarem articuladas e empenhadas na efetivação do Sinase, no município do Natal, entendendo que essa demanda compreende não só a

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 49

Política de Assistência Social mas também toda a rede de Proteção e Sistema de Garantia de Direitos às crianças e aos adolescentes.

4.4 Desafios evidenciados com o Diagnóstico local

Constata-se a urgente necessidade de se estabelecer uma padronização das ações a fim de que seja fortalecido o diálogo entre os atores, bem como a implementação de um sistema de registro de atendimentos para que assim se possa lidar com o adolescente de forma continuada.

Outra observação feita diz respeito à postura de alguns serviços que vêm a dificultar o trabalho com os adolescentes na direção do entendimento de sentido do ato e da medida aplicada, visto que algumas rotinas de trabalho, e essas impostas para os adolescentes, distanciam-se do real sentido da socioeducação, havendo-se a necessidade de reflexão sobre tais atividades.

Vale ressaltar ainda a não disponibilidade de algumas áreas em discutir demandas para esse público, sendo essa realidade constatada na dificuldade de acesso do GT a alguns dados para a construção do presente diagnóstico.

Em visita ao Serviço de Medidas Socioeducativas em meio aberto, realizada por Conselheiros de Direito do Comdica/Natal, e, de acordo com a servidora entrevistada da Instituição, o fluxo de atendimento ao adolescente que comete ato infracional é inserido na Instituição por meio da Vara da Infância e da Juventude e conta com um quadro de RH composto por 38 profissionais, para desenvolver diversas atividades com os usuários, sendo eles: 15 Educadores sociais, 06 Assistentes sociais, 01 Terapeuta ocupacional, 02 Assistente administrativo, 01 copeira, 10 psicólogos, 01 Arte educador, 03 pedagogos, 02 Motoristas e 02 Guardas municipais.

Um dos desafios que emanam desse diagnóstico é o fato de que grande parte dos profissionais tem vínculos trabalhistas fragilizados, por meio de contratos temporários; situação que impossibilita a continuidade do trabalho, sendo tal fragilidade reforçada diante da inexistência de formação ou capacitação para os profissionais que trabalham na Instituição, sendo a busca por conhecimento de iniciativa particular de cada funcionário. Segundo relatos dos Servidores, uma última formação ofertada pela Secretaria aconteceu em 2007. Valendo ressaltar ainda, a necessidade de avaliação acerca do quantitativo de profissionais para a real demanda posta ao Serviço.

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No que se refere à estrutura física, observou-se que há necessidade de reestruturação, pois as salas existentes para a realização de atividades administrativas, para uso dos educadores e de atendimento às famílias e aos adolescentes, não possuem ventiladores e nem são climatizadas, bem como os referidos espaços são insuficientes para o atendimento da real demanda de adolescentes, interferindo negativamente na realização das atividades socioeducativas.

Outro fator preocupante, relativo à estrutura física, diz respeito ao arquivamento de documentos dos adolescentes em cumprimento de medidas, visto que atualmente o arquivo desse Serviço está localizado em corredor de grande circulação de funcionários e usuários, mostrando-se vulnerável, sendo colocada em risco a privacidade das informações.

De acordo com relatos de servidores que atuam nesse Serviço, é apontada uma dificuldade a respeito do abastecimento de material para a realização de oficinas, afirmando-se que o material de expediente disponibilizado trata-se do básico, como folhas de ofício e materiais de uso diário.

Outra observação a ser feita diz respeito à instrumentalidade do serviço, no momento da visita realizada, visto que esse não tem um regimento interno concluído e executado, bem como se faz uso de registros fora do sistema de dados específico para a execução do SINASE. O Serviço e a Semtas não disponibilizam fluxos e/ou protocolos que articulem, de forma institucionalizada, as outras políticas, sendo esse cenário agravado pela fragilidade pedagógica da instituição, mediante a realização de oficinas que não passam por atualizações e reformulações, sendo observada a necessidade de uma discussão acerca da proposta socioeducativa correspondente às medidas.

Entretanto, a partir da Tipificação dos Serviços Socioassistenciais, em 2009, estabeleceu-se que o acompanhamento municipal das medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade, deveria se dar no âmbito dos Creas. Posto isso, no ano de 2015, iniciou-se o debate sobre a necessidade desse processo de reordenamento.

Uma proposta de reordenamento foi construída e discutida com a equipe que compunha o Serviço. A partir dessa nova ótica, os adolescentes sentenciados a cumprir as medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e Prestação de Serviços à Comunidade, passariam a ter seus acompanhamentos socioeducativos realizados pelos

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 51

Creas que referenciam os seus respectivos territórios, com uma equipe composta por profissionais da Psicologia, Serviço Social, Pedagogia e Educação Social.

Como mudança mais contundente nesse processo, tem-se o novo formato das oficinas de Liberdade Assistida, consolidadas em uma oficina de Proteção, Direito e Responsabilização. Trata-se de uma atividade inicial para todos os adolescentes que cumprem medida de LA, desenvolvida em oito encontros, uma vez por semana, sequenciadas e contínuas, de forma modulada, buscando levantar reflexões e compreender o contexto do ato infracional. Além disso, fomenta discussões acerca de seu papel na sociedade, como sujeito de direitos e deveres, percebendo suas limitações e potencialidades.

Não tão novo quanto esse processo, mas de discussão extremamente necessária, é a importância do acompanhamento do plano de metas dos adolescentes, inserido no Plano Individual de Atendimento como elemento basilar do processo socioeducativo, tanto para os adolescentes sentenciados a cumprir LA, PSC ou as duas de forma cumulada.

Com a finalidade de normatizar esse processo, a Prefeitura Municipal do Natal, por meio da Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social, publicou a PORTARIA Nº 039/2016-GS/SEMTAS, DE 25 DE ABRIL DE 2016.

Dentro desse contexto, o Reordenamento do Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa em Meio Aberto da Cidade do Natal/RN, foi iniciado em 09 de março de 2016, com os direcionamentos das equipes que referenciam as Zonas Sul e Leste dessa capital aos seus respectivos Creas. Ademais, as oficinas introdutórias, que atendem a nova modalidade de Liberdade Assistida, iniciaram com duas turmas em abril de 2016, atendendo a toda a demanda reprimida das zonas já citadas, bem como existe a perspectiva de as Zonas Oeste e Norte terem seus Serviços descentralizados, seguindo a mesma lógica, no mês de setembro de 2016.

Como perspectivas positivas do reordenamento, podem ser elencados: a maior aproximação da equipe de referência da realidade dos adolescentes acompanhados; possibilidade em atender as demandas surgidas ao longo desse acompanhamento; trabalhar a territorialização dos socioeducandos; o fim do tempo de espera para inserção em liberdade assistida, dando celeridade ao processo socioeducativo dos adolescentes; aproximação com as equipes do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI), que também estão inseridas nos Creas e

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 52

são responsáveis pelo apoio, orientação e acompanhamento a famílias com um ou mais de seus membros em situação de ameaça ou violação de direitos, realidade essa, vivenciada por muitos dos adolescentes acompanhados pelo serviço de medida socioeducativa.

Enquanto desafios enfrentados nesse processo de reordenamento do Serviço Municipal de Cumprimento de Medidas, pode-se elencar a articulação com outras Políticas, em especial com a Educação, constatada mediante a baixa escolaridade dos adolescentes e dificuldade na inserção destes nos respectivos Serviços, bem como uma possível estigmatização posta pelos profissionais.

5 SISTEMA DE GESTÃO; MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Os sistemas de gestão, financiamento e informação do Sinase, ainda são um desafio

para essa política. Um exemplo é o componente do financiamento, que não está muito claro na lei do Sinase, apontando algumas possibilidades de recursos, porém não explica como acessá-los.

Ao final da construção deste Plano, será instituída a Comissão Intersetorial, com o objetivo de acompanhar e garantir que o plano elaborado seja efetivamente implementado e para articular as ações entre as diferentes políticas que compõem o Sistema Socioeducativo no município do Natal/RN. As Comissões Intersetoriais surgem baseadas nos princípios do ECA e do Sinase, da necessidade de discussão de assuntos inerentes ao adolescente que cumpre medida socioeducativa nos municípios; da articulação entre as políticas intersetoriais e a constituição de uma rede de serviços socioassistenciais à família e ao adolescente. No âmbito municipal, a formalização da Comissão Intersetorial do Atendimento Socioeducativo deve ser efetivada por meio de Decreto, Portaria ou Resolução (Deliberação) do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, especificando sua composição, seus representantes e suas atribuições. A Comissão terá caráter consultivo e propositivo, composta por membros do governo e da sociedade civil. Para sua composição são recomendadas as seguintes representações: órgão gestor do sistema socioeducativo, assistência social, educação, cultura, esporte e lazer, saúde, trabalho, segurança pública, conselhos de defesa dos direitos da criança e do adolescente, Conselho Tutelar, Ministério Público, poder judiciário,

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Defensoria Pública, OAB, organizações não governamentais, fóruns relativos ao atendimento socioeducativo, operadores do programa entre outros de relevância e representatividade na comunidade. Tais comissões devem ter frequência mínima de reuniões e efetuar o registro dos encontros e resultados, de forma que tais informações estejam sempre disponíveis sempre que solicitados. 5.1 Sistema de Gestão e Financiamento e Sistema de Informação do Sinase no

município do Natal/RN

No que diz respeito à gestão, a Lei do Sinase admite aos Estados e municípios decidirem qual será o órgão gestor desse Sistema, tendo sido mais recorrente, que o mesmo seja gerido por meio do órgão gestor da Política de Assistência Social, tendo em vista as normativas da Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais.

O financiamento dessa política segue o princípio da descentralização político- administrativa, sendo de corresponsabilidade da União, estados, distrito federal e municípios. Conforme a Constituição Federal e o ECA, crianças e adolescentes são prioridade absoluta, devendo ter dotação orçamentária privilegiada dentre os recursos públicos, e é nesse contexto que se inserem os programas de atendimento socioeducativo.

Mais recentemente, o Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS, publicou a Resolução nº 18, de 05 de junho de 2014, que dispõe sobre a expansão e qualificação do Serviço de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto, que além de deliberar sobre o cofinanciamento do Serviço, também estabelece as competências e responsabilidades de cada ente federado nos arts. 8º ao 10, bem como a responsabilidade sobre o monitoramento do atendimento socioeducativo que deve ser realizado pela política de Assistência Social, por meio do Sistema Nacional de Informações do SUAS Rede SUAS.

O município do Natal/RN, por ser de grande porte inscrito na política de assistência social como gestão plena, recebe de forma irregular um repasse mensal do Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS) no valor de R$17.600,00, para a execução de 8 grupos com até 160 adolescentes, em consonância com a supracitada Resolução. No entanto, pela resolução o município poderia receber o cofinanciamento de até 16

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 54

grupos, sendo 04 por Creas, que na realidade atende cerca de 20 grupos, financiado somente pelo município. Atualmente, o Serviço atende em média 432 adolescentes/mês e custeia 11,5 % das despesas fixas, as quais se encontram demonstradas na Tabela 01, cujo valor médio mensal é de R$ 151.930,62.

Tabela 01 – Demonstrativo das despesas fixas CUSTO DOS EQUIPAMENTOS SOCIOASSISTENCIAIS

Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa em Meio Aberto (LA e PSC).

DESPESAS FIXAS DESCRIÇÃO CUSTO (R$)

Aluguel do imóvel/manutenção 6.962,62 Segurança eletrônica 512,08 Água 606,92 Luz 816,77 Telefone/internet (Oi Velox) 3.491,79 Material de limpeza 112,48 Material de consumo/expediente 148,30 Vale transporte 2.878,54 Locação de impressoras 367,58 Ar condicionados 930,00 Carro/deslocamento/aluguel 1.096,00 Combustível 1.500,00 Recursos humanos 131.344,06 Alimentação 1.163,48 TOTAL R$ 151.930,62

Fonte: Semtas/Dimaps, setembro/2016.

Não existe cofinanciamento estadual para o serviço, o que onera o município com uma despesa média anual de R$ 1.823.167,44, atendendo aproximadamente 432 adolescentes/mês. Se observarmos que contamos apenas com o repasse nacional, no valor de R$ 221.200,00/ano, identificamos que os desafios quanto à gestão e ao financiamento são grandes.

É necessário planejar estratégias para a captação de recursos e, principalmente, a regulamentação dos cofinanciamentos previstos. No âmbito municipal, devem ser assegurados nos instrumentos de planejamento – PPA, LDO, LOA – as metas necessárias

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 55

para a gestão do plano nas secretarias que fazem interface com a política de atendimento a adolescentes em medida socioeducativa.

Além do repasse do FNAS, o plano poderá receber investimento do Fundo Municipal para Infância e Adolescência por meio de projetos complementares à política de atendimento.

A gestão da informação constitui-se em um componente estratégico relevante para o planejamento, monitoramento e avaliação da oferta e da demanda dos serviços ofertados.

O Serviço de Proteção Social a Adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto é monitorado mensalmente pela esfera federal por meio do Sistema Nacional de Informação do SUAS – Rede Suas, que envia o Registro Mensal de Atendimentos do Creas com informações acerca do volume de atendimento e perfil dos adolescentes atendidos.

Na esfera municipal, a gestão da informação tem avançado por meio de iniciativas pontuais de estudo pela equipe técnica do serviço para melhor identificação dos adolescentes e, assim, a oferta de serviço que possibilite a execução das medidas em meio aberto coerentes com o perfil dos adolescentes e demandas dos entes parceiros que disponibilizam oportunidades para o cumprimento das medidas nos territórios.

Como instrumento operacional, a Secretaria Nacional de Direitos Humanos e o Conanda disponibilizam o Sistema de Informação para a Infância e Adolescência (SIPIA)- Sinase, enquanto um módulo específico para suporte e fortalecimento do trabalho junto ao sistema nacional socioeducativo no Brasil.

O Sipia-Sinase funciona como um portal de informações na internet e permite o registro diário de todos os atendimentos realizados a adolescentes em conflito com a lei. Também é possível a atualização do banco de dados em tempo real.

Por meio do Sipia-Sinase, será possível produzir conhecimentos, gerar tabelas e relatórios por adolescente, por região, por unidade de forma instantânea. Dados demográficos e sociais, como a idade, o gênero, a escolaridade, o uso de substâncias psicoativas, o tipo de infração cometida, a reincidência dos adolescentes poderão ser mensurados para fins de pesquisa e aperfeiçoamento do sistema de atendimento socioeducativo. No entanto, o município aguarda a capacitação e o permissionamento pelo Estado para a sua operacionalização, que também poderá ser usada como ferramenta para o monitoramento do plano.

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 56

5.2 Sistema de Monitoramento e Avaliação

O monitoramento e a avaliação do Plano serão realizados pelo Conselho Municipal de Assistência Social, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente e a Comissão Intersetorial em parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência Social e demais políticas públicas, de forma sistemática e contínua a partir do Sistema Nacional de Informação do SUAS – Rede SUAS, alimentado mensalmente, bem como de relatórios anuais de cada política pública envolvida, inerente às ações e metas estabelecidas no Plano, especificando avanços, justificativas do que não se concretizou e desafios para o aprimoramento. Esses serão apresentados a cada doze meses em reunião específica da Comissão.

Observar-se-ão, nesse monitoramento, indicadores de diferentes naturezas, a partir do que propõe o Sinase, o Plano Nacional Socioeducativo e o presente Plano, contemplando aspectos quantitativos e qualitativos nos seguintes grupos:

Indicadores de atendimento dos serviços ofertados na esfera municipal, com recorte de territórios;

Indicadores de tipos de ato infracional e de reincidência fornecidos pelos dados oficiais do Ministério Público;

Indicadores de fluxo no sistema: tempo de permanência em cada medida/programa, fluxo dos processos, progressão de medidas e saída do sistema;

Indicadores de qualidades dos programas: indicadores que permitirão o estabelecimento de padrões mínimos de atendimento nos diferentes programas;

Indicadores de resultados e de desempenho: em conformidade com os objetivos traçados em cada entidade e/ou programa de atendimento socioeducativo;

Indicadores de financiamento e custos: o custo direto e indireto dos diferentes programas, custo médio por adolescente nos diferentes programas, gastos municipais, estaduais e federais com os adolescentes no Sinase. A avaliação do Plano e a proposição de intervenções acontecerá também de

forma contínua nas reuniões ordinárias da Comissão Intersetorial, sempre com a apresentação de relatório contendo o objeto de avaliação, justificativa e proposições para o aprimoramento do Plano. Já a avaliação dos objetivos e metas do Plano serão

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Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 57

realizadas por meio de reuniões ordinárias da Comissão Intersetorial, sempre com a apresentação de documentação escrita contendo o objeto de avaliação e justificativa, bem como, pelos demais tores do sistema de Garantia de Direitos.

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6 EIXOS OPERATIVOS, METAS E OBJETIVOS

Neste item veremos os quatro eixos operativos do Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo do município de Natal/RN. Eles seguem os parâmetros do Sinase, sendo suas metas e objetivos previstos em três ciclos que se seguem: 1º Ciclo, PPA vigente (2014-2017); 2º Ciclo, próximo PPA (2018-2021); e o último Ciclo, o PPA que inicia em 2022 e termina em 2025.

EIXO 01: GESTÃO DO SISTEMA

OBJETIVOS

METAS

RESPONSÁVEIS

1º CICLO

2º CICLO

3° CICLO

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

1) INSTITUIR O SISTEMA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO PROMOVENDO A ADEQUAÇÃO INSTITUCIONAL VISANDO AO FUNCIONAMENTO DO SISTEMA NO MUNICÍPIO DE NATAL/RN.

1. Aprovar o Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo, instituindo o Sistema no Município do Natal/RN.

COMDICA; Poder Executivo e Poder Legislativo municipais.

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2. Definir, por meio de Decreto, o Órgão Gestor do SINASE no município do Natal/RN, no âmbito de uma das Secretarias que possuem interface com o Sistema de Atendimento Socioeducativo com a definição de responsabilidades e atribuições,

Poder Executivo municipal.

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3. Estruturar o Órgão Gestor do Sistema de Atendimento Socioeducativo Municipal.

Poder Executivo municipal.

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2) FORTALECER A CAPACIDADE DE ESTRUTURA DE GESTÃO DO SISTEMA, PRIMANDO PELO CONTÍNUO APRIMORAMENTO DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO.

1. Instalar no âmbito do órgão gestor, a Coordenação Geral do Sistema de Atendimento Socioeducativo no Município do Natal/RN, dotando-a de autonomia para dialogar e se articular com as Secretarias e entidades não governamentais que possuem interface com o SINASE.

Poder Executivo Municipal e Órgão Gestor Municipal.

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2. Estruturar a Coordenação Geral do Sistema de Atendimento Socioeducativo Municipal, dotando-a de espaço físico, recursos humanos: coordenação geral, coordenação técnica, coordenação pedagógica, bem como, os recursos materiais necessários ao seu funcionamento.

Poder Executivo Municipal e Órgão Gestor Municipal.

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Página 68 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

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3) FORTALECER A INTERSETORIALIDADE COMO ESTRATÉGIA DE GESTÃO DO SISTEMA, COM VISTAS À EFETIVAÇÃO DA TRANSVERSALIDADE DAS POLÍTICAS SETORIAIS DO SINASE.

1. Criação de 01 Comissão

Intersetorial, por meio de Decreto, composta por representantes da rede que compõe o Sistema Socioeducativo.

Poder Executivo Municipal

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2. Construir e pactuar protocolos

e fluxos de atendimento, para a garantia do acesso dos adolescentes e suas famílias a serviços.

Órgão Gestor Municipal, Coordenação Geral Estadual e Municipal, FUNDAC e Comissão Intersetorial.

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4) APERFEIÇOAR O ACOMPANHAMENTO E O MONITORAMENTO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, UTILIZANDO O SIPIA/SINASE, EM ÂMBITO LOCAL.

1. Instituir e implementar o

Sistema de Informação, Monitoramento e Avaliação do Sistema Socioeducativo Municipal e do Plano Municipal Decenal Socioeducativo.

Órgão Gestor Estadual, Órgão Gestor Municipal e Coordenação Geral

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2. Criar indicadores e

metodologias de avaliação e informação do Sistema, como forma de controle e acompanhamento do cumprimento do plano municipal de atendimento socioeducativo.

Órgão Gestor Municipal e Coordenação Geral

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3. Elaborar e/ou atualizar de

diagnósticos sobre índices de reincidência e indicadores de resultados em relação à reintegração escolar, familiar, inserção no mercado de trabalho, dentre outros.

Poder Executivo Municipal; Órgão Gestor Municipal; Comissão Intersetorial.

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4. Sistematizar e divulgar,

anualmente, os indicadores de resultados em relação ao cumprimento das metas do Plano Municipal, perante os Conselhos, o Sistema de Justiça, os órgãos que compõem o Sistema e a sociedade em geral.

Órgão Gestor Municipal, Comissão Intersetorial, Coordenação Geral e COMDICA.

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5) FORTALECER E QUALIFICAR A IMPLEMENTAÇÃO DO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO, CONSIDERANDO AS RESPONSABILIDADES DOS ENTES

1. Regulamentar a Política de

Financiamento, com a efetivação do cofinanciamento federal e estadual, utilizando as fontes orçamentárias instituídas na legislação do SINASE, bem como as fontes orçamentárias da Política de Assistência Social.

Poder Executivo Municipal; Órgão gestor; COMDICA e CMAS.

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Página 69Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

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FEDERADOS NO COFINANCIAMENTO DO SISTEMA E NA PROMOÇÃO DOS DIREITOS DOS ADOLESCENTES E SUAS FAMÍLIAS.

2. Pactuar formas de

cofinanciamento.

Órgão gestor; CIB.

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6) IMPLEMENTAR CAPACITAÇÃO E FORMAÇÃO CONTINUADA PARA OS PROFISSIONAIS QUE ATUAM NA REDE MUNICIPAL DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO.

1. Capacitar 100% dos

profissionais que atuam na rede municipal de atendimento socioeducativo.

Órgão Gestor Estadual; Polo Estadual da Escola Nacional de Socioeducação.

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2. Estimular a participação dos

profissionais, da rede municipal de atendimento socioeducativo, nos cursos de pós-graduação, com enfoque no Sistema Socioeducativo ou em áreas afins.

Órgão Gestor Municipal.

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3. Garantir a participação dos

profissionais do Sistema Socioeducativo em eventos nacionais, regionais e municipais, que tratem de temas afins à socioeducação.

Coordenação Geral; Órgão Gestor municipal.

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7) GARANTIR A

PROFISSIONALIZAÇÃO NO SISTEMA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO, POR MEIO DE APOIO A REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO.

1. Estruturação do Sistema, com

100% de servidores efetivos, para implementação do presente Plano Municipal, de acordo com o previsto no Sistema Socioeducativo.

Órgão Gestor e Poder Executivo Municipal

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Página 70 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

EIXO 02: QUALIDADE NO ATENDIMENTO

OBJETIVOS

METAS

RESPONSÁVEIS

1º CICLO

2º CICLO

3° CICLO

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

1) CONTRIBUIR PARA

O PROCESSO DEIMPLANTAÇÃO DO ATENDIMENTO INICIAL INTEGRADO.

1. Cooperar com a implantação do

Núcleo de Atendimento Integrado – NAI, na cidade de Natal/RN.

Poder Executivo Estadual; Poder Executivo Municipal e Sistema de Justiça

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2) EFETIVAR O DIREITO À SAÚDE INTEGRADA DO ADOLESCENTE.

1. Ampliar em 100% o acesso dos

adolescentes, em cumprimento de medida socioeducativa, ao Programa de Saúde Bucal.

Secretaria Municipal de Saúde.

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2. Garantir o acesso dos

adolescentes, em cumprimento de medida siocioeducativa, à assistência integral a saúde.

Secretaria Municipal de Saúde.

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3. Ampliar o atendimento a 100%

dos adolescentes usuários de drogas e/ou com transtorno mental, em programas de saúde mental relacionado ao uso abusivo de álcool, outras drogas e transtornos.

Secretaria Municipal de Saúde.

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4. Ampliar o acesso de

adolescentes à política de saúde sexual e reprodutiva.

Secretaria Municipal de Saúde.

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3) EFETIVAR O DIREITO FUNDAMENTAL DO ADOLESCENTE À EDUCAÇÃO E AO ENSINO REGULAR.

1. Ampliar o acesso e a

permanência dos adolescentes em cumprimento de medida ao sistema educacional.

Secretarias Estadual e Municipal de Educação.

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2. Realizar, de forma integrada

com a Educação, programas transversais de alfabetização.

Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Coordenação Geral e Comissão Intersetorial.

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3. Realizar formação continuada

dos profissionais da Educação sobre socioeducação e Justiça Restaurativa.

Núcleo estadual de socioeducação.

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4) APRIMORAR PARÂMETROS E EFETIVAR O PADRÃO DE QUALIDADE DO ATENDIMENTO

1. Realizar encontros,

sistemáticos, intersetoriais sobre socioeducação e temas afins para todos os profissionais da rede.

Órgão Gestor Municipal, Coordenação Geral, Comissão Intersetorial, COMDICA e CMAS.

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Página 71Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 62

SOCIOEDUCATIVO COMPREENDENDO O

2. Elaborar e implementar Projeto

Político Pedagógico de atendimento socioeducativo em meio aberto.

Coordenação Geral, Comissão Intersetorial e COMDICA.

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3. Alcançar 100% das instituições

parceiras na execução das medidas socioeducativas em meio aberto, para que tenham registro no COMDICA.

Coordenação Geral, Comissão Intersetorial, COMDICA e CMAS.

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4. Criar protocolos e pactuar

fluxos específicos na perspectiva de atender demandas de adolescentes egressos de unidades de privação e restrição de liberdade, reincidentes e em primeira medida socioeducativa.

Coordenação Geral Estadual e Municipal, Comissão Intersetorial, FUNDAC e Sistema de Justiça.

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5. Garantir a execução do PIA, e

estabelecer estratégias de acompanhamento para os egressos e suas famílias.

Órgão Gestor Municipal e Coordenação Geral Municipal.

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6. Efetivar o Plano Individual de

Atendimento - PIA, nas unidades e serviços do Sistema de Atendimento Socioeducativo Municipal.

Coordenação Geral Municipal.

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5) GARANTIR A FORMAÇÃO E PROFISSIONALIZAÇÃO DOS ADOLESCENTES.

1. Ampliar as parcerias com

instituições do Sistema S, entre outras, para garantia da formação e profissionalização dos adolescentes em cumprimento de medida.

Órgão Gestor Municipal, Coordenação Geral Municipal e Comissão Intersetorial.

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2. Ampliar as parcerias com

instituições de qualificação e acesso ao trabalho, visando a de formação e profissionalização para as famílias dos adolescentes em cumprimento de medida.

Órgão Gestor Municipal, Coordenação Geral Municipal e Comissão Intersetorial.

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Página 72 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 63

EIXO 03: SISTEMA DE JUSTIÇA E SEGURANÇA

OBJETIVOS

METAS

RESPONSÁVEIS

1º CICLO

2º CICLO

3° CICLO

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

1) AMPLIAR O ACESSO DE ADOLESCENTES E FAMÍLIAS À JUSTIÇA E À SEGURANÇA PÚBLICA.

1. Propor a criação de uma vara

especializada no Fórum Distrital da Zona Norte de Natal com a respectiva equipe multiprofissional.

Tribunal de Justiça

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2. Estruturar as promotorias de

justiça especializadas, dotando-as de equipe multiprofissional.

Procuradoria-Geral de Justiça

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3. Ampliar o número de

defensorias públicas especializadas com a respectiva equipe multiprofissional.

Defensoria Pública Geral Estadual

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4. Garantia de respeito aos prazos

e controle da aplicação indevida de medidas socioeducativas.

Sistema de Justiça

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5. Qualificação mínima de 80%

dos profissionais da abordagem de segurança pública, referenciada na educação em direitos humanos, no Estatuto da Criança e do Adolescente e no SINASE.

Órgão Gestor Municipal, SEMDES, SEJUC e SESED.

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2) FORTALECER A INTEGRAÇÃO DO SINASE NO ÂMBITO MUNICIPAL COM O SISTEMA DE JUSTIÇA.

1. Criar um espaço institucional

de diálogo permanente, de periodicidade mensal, do Sistema de Atendimento Socioeducativo municipal com os diversos atores do Sistema de Justiça.

Órgão Gestor Municipal, Comissão Intersetorial, Varas da Infância e da Juventude, Ministério Público, Defensoria Pública e Conselhos Tutelares.

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3) GARANTIR A SEGURANÇA NO SISTEMA SOCIOEDUCATIVO MUNICIPAL

1. Criar e implementar estratégias

de segurança adequadas às especificidades do atendimento socioeducativo.

Poder Executivo Municipal e Órgão Gestor Municipal.

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Página 73Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 64

2. Monitorar e avaliar as

estratégias de segurança implementadas.

Órgão Gestor Municipal e COMDICA.

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4) PROMOVER E ARTICULAR AÇÕES DE PREVENÇÃO E COMBATE À VIOLÊNCIA, EM SUAS MAIS VARIADAS MANIFESTAÇÕES, VISANDO A PROTEÇÃO INTEGRAL DE ADOLESCENTES.

1. Capacitar os profissionais em

todas as instâncias: Educação, Saúde e Segurança Pública, sobre mediação de conflitos, questões relacionadas a comportamentos e Justiça Restaurativa.

Órgão Gestor Municipal, Comissão Intersetorial e COMDICA.

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2. Implantação de práticas

restaurativas em todo o Sistema Socioeducativo municipal.

Órgão Gestor Municipal, COMDICA e Sistema de Justiça.

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3. Elaborar e implantar ações

específicas de enfrentamento às situações de violência institucional contra os adolescentes e suas famílias.

Órgãos Gestores do Sistema Estadual e Municipal, COMDICA e Comissão Intersetorial.

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4. Estimular o preenchimento dos

sistemas de notificações de violência contra os adolescentes e suas famílias.

Órgãos Gestores do Sistema Estadual e Municipal, Comissão Intersetorial e Sistema de Justiça.

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5. Divulgar a existência das

corregedorias e ouvidorias e garantir o acesso dos adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas e seus familiares a esses espaços.

Coordenação Geral e COMDICA.

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Página 74 Diário Oficial do Município NATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

Plano Municipal de Atendimento Socioeducativo – Natal/RN 65

EIXO 04: PARTICIPAÇÃO SOCIAL E AUTONOMIA

OBJETIVOS

METAS

RESPONSÁVEIS

1º CICLO

2º CICLO

3° CICLO

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

2023

2024

2025

1) FORTALECER A

PARTICIPAÇÃO SOCIAL DAS FAMÍLIAS E DOS ADOLESCENTES NAS INSTÂNCIAS DE CONTROLE SOCIAL DO SISTEMA DE ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO MUNICIPAL.

1. Estimular e/ou ampliar a participação dos adolescentes e suas famílias nas instâncias de controle social.

Coordenação Geral e profissionais do serviço.

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2. Alcançar 100% das instâncias de controle do Sistema Socioeducativo com a participação das famílias e dos adolescentes no controle social do Sistema.

Coordenação Geral e profissionais do serviço

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3. Criar e fortalecer espaços de reflexão (fóruns, oficinas, dentre outros), sobre o Sistema Socioeducativo e a Socioeducação, em nível local.

COMDICA; Comissão Intersetorial e Coordenação Geral.

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2) POTENCIALIZAR E QUALIFICAR A PARTICIPAÇÃO DOS ADOLESCENTES NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DO ATENDIMENTO SOCIOEDUCATIVO EM MEIO ABERTO.

1. Fortalecer os espaços de discussão sobre os regimentos internos das unidades, seus projetos político-pedagógico, programas e serviços do atendimento socioeducativo.

Coordenação Geral.

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2. Ampliar em 100% a

participação autônoma dos adolescentes e suas famílias na elaboração e acompanhamento do seu Plano Individual de Atendimento – PIA.

Coordenação Geral.

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3. Ampliar as atividades de

cultura, esporte e lazer que fortaleçam a ressignificação de valores dos adolescentes e seus familiares.

Secretaria de Cultura, esporte e lazer.

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Page 75: Diário Oficial do Município - portal.natal.rn.gov.brportal.natal.rn.gov.br/_anexos/publicacao/dom/dom_20170822... · Grande do Norte- IFRN: a) Titular: Ana Lúcia Pascoal Diniz;

Página 75Diário Oficial do MunicípioNATAL, TERÇA-FEIRA, 22 DE AGOSTO DE 2017

NORMAS TÉCNICAS (DECRETO N° 8.740, DE 03 DE JUNHO DE 2009, PUBLICADO EM 04 DE JUNHO DE 2009)

• Fica estabelecido que a responsabilidade dos conteúdos das matérias enviadas são de responsabilidade do órgão emissor, competindo à Comissão Gestora do DOM, reproduzir fidedignamente as matérias enviadas pelos diversos órgãos da administração Municipal;

• Em caso de a matéria ser rejeitada para publicação, deverá a Comissão Gestora do Diário Oficial do Município, informar ao órgão emissor o respectivo motivo, no prazo máximo de 24:00 horas;

• No que concerne a prazo hábil de recebimento para efeito de publicação, as matérias de conteúdo administrativo em geral deverão chegar à Comissão Gestora do Diário Oficial, impreterivelmente até às 15:00 horas da véspera da data da publicação;

• Em caso de inobservância ao prazo estabelecido, a matéria será encaminhada à análise no dia seguinte, providenciando-se a publicação na edição subsequente;

• As republicações e Retificação ocorrerão somente quando o equívoco comprometer a essência do ato publicado;

• A reclamação quanto a publicação de matéria deverá ser dirigida, por escrito, à Comissão Gestora do Diário Oficial do Município até 24:00 horas contadas a partir da data de publicação, observando-se o horário de entrega; por motivo de segurança, não serão aceitos pedidos de sustação de matéria por telefone ou e-mail, os quais deverão ser encaminhados por meio de ofício ou fax à comissão Gestora do Diário Oficial do Município, respeitando os limites de horário;

• No que concerne ao Padrão, as matérias enviadas deveram observar os seguintes aspectos: em CD, DVD ou disquete gravado apenas com a matéria a ser publicada, identificando-se o nome do órgão, setor responsável pelo envio e telefone para contato, bem como o nome responsável;I- por e-mail, identificando o nome do órgão, setor, responsável pelo envio e telefone para contato;II- as matérias enviadas por e-mail, CD, DVD e disquete deverão, obrigatoriamente, ser encaminhadas juntamente com o impresso, através de oficio assinado pelo Titular do órgão emissor ou por seu substituto legal;

• Os órgãos Municipais deverão enviar ao Diário Oficial do Município, através de oficio: nome, telefone e numero do celular para contato e setores dos responsáveis pelo envio das matérias;

• As páginas deverão ser numeradas, quando o texto contiver mais de uma página;

• Não serão aceitas ou deixarão de serem publicadas, matérias enviadas com formatação em caixa de texto ou de forma que não esteja no padrão exigido(ver decreto), ou caso o CD, ou outra mídia, contenha avaria ou defeito que impossibilite a leitura do arquivo ou ainda se o e-mail enviado não contiver o correspondente anexo;

• Os arquivos recebidos pela Comissão, após publicação da matéria, terão o seguinte destino:I – Os Originais impressos permanecerão por 30 (trinta) dias na Comissão Gestora do DOM, após o que serão enviados para reciclagem;II – Os cds, dvd´s e os disquetes ficarão disponíveis na Comissão até 48:00 horas após a publicação da matéria, devendo o órgão emissor ser responsável pelo seu recolhimento.

A COMISSÃO

DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO - EXPEDIENTEDisponibilizado no endereço eletrônico http://www.natal.rn.gov.br/dom/ de segunda à sextas, ou em edições especiais

PREFEITURA MUNICIPAL DE NATAL - PMN

CARLOS EDUARDO NUNES ALVES - PREFEITO

SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO

ADAMIRES FRANÇA

COMISSÃO GESTORA DO DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE NATALPRESIDENTE: Solange Teixeira Avelino

MEMBROS: Rose Mary Linhares Tavares, Zeneide Dantas de MedeirosSECRETÁRIO: Alan Souza de Almeida

DIAGRAMADORES: Elmo Pessoa da Rocha Filho, Rosberg Farias de Oliveira

Rua Santo Antônio, 665 - CENTRO - CEP 59025-520 - Natal/RN - Fone - Fax: 3232-8346 - email: [email protected]