diário oficial de chapadão do sul

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  • 7/24/2019 Dirio Oficial de Chapado do Sul

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    Dirio OficialCHAPADO DO SUL

    MS

    Dirio Oficial | | Pgina 1

    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    S

    PORTARIA N 544, DE 20 DE OUTUBRO DE 2015.

    O PREFEITO MUNICIPAL DECHAPADO DO SUL, ESTADO DE MATO GROSSODO SUL, no uso das atribuies que lhe confere,Resolve:

    Art.1 Exonerar o servidor Josel VargasGarcia, portador do CPF n 020.510.751-66, do cargoem comisso de Assessor de Imprensa, DGAS 07, apartir de 1 de outubro de 2015.

    Art. 2 Esta portaria entra em vigor na

    data de sua publicao, tendo efeitos retroativos a 1de outubro de 2015.

    Luiz Felipe Barreto de MagalhesPrefeito Municipal

    EDITAL 001 /2015CAMPANHA DE PREMIAO DO IPTU 2015

    RELAO DOS CONTEMPLADOS

    A Secretria Municipal de Finanas ePlanejamento do Municpio de Chapado do Sul,Aeliete Batista Soares Santos, TORNA PBLICO a

    todos os muncipes e a quem possa interessar que, nodia 23 de outubro de 2015 foi realizado o sorteio dos

    prmios da Campanha de Premiao do IPTU 2015,nos termos do Decreto 2.568, de 15 de outubro de2015, bem como publica a relao dos contemplados,conforme relao nominal abaixo relacionada:

    1 PRMIO: 01 (um) Jogo de panelaBENUR CEZAR BERTONCELLO

    2 PRMIO: 01 (um) Jogo de panelaIVO TOGNON

    3 PRMIO: 01 (um) Jogo de panelaMARCO RODRIGO DOS SANTOS SILVA

    4 PRMIO: 01 (um) Jogo de panelasCLAUDIO FERREIRA DOS SANTOS

    5 PRMIO: 01 (uma) BicicletaJULIANA LINDEN

    6 PRMIO: 01 (uma) BicicletaMARILDA NOGUEIRA FRANCO PINHEIRO

    7 PRMIO: 01 (uma) BicicletaALDENIR GOMES DE ALMEIDA

    8 PRMIO: 01 (uma) Mquina de poPAULO REGIOLLI

    Alessandra Cristina Conforte SilvaSecretria de Desenvolvimento Econmico e Meio AmbienteJos Humberto FreitasSecretrio de Obras, Transportes e Servios PblicosJeane Gleice Camargo BarrosSecretria de Assistncia SocialEmerson Willian de Freitas NunesSecretrio de Cultura e EsporteAna Carolina Vendramel LessiSecretria de Infraestrutura e ProjetosNilzete Pereira MartinsSecretria de Governo

    PODER LEGISLATIVO

    Snia Teresinha P. Fortes Maran Alrio Jos BaccaPresidente 1 Vice-PresidenteWagner Incio Ftima Rosemari da Cruz2 Vice-Presidente 1 SecretriaElton Ferreira da Silva Paulo A. Tonelli Quaranta2 Secretrio VereadorAbel Lemes de Freitas Ademar Donizete M. de CastroVereador VereadorTnia Francini Steinle MeloVereadora

    Prefeitura Municipal de Chapado do SulEstado de Mato Grosso do Sul

    Avenida Seis, 706 - Centro | CEP 79.560-000 | Chapado do SulMSTelefone: (67) 3562 5680 | CNPJ - 24.651.200/0001-72

    Dirio Oficial do Municpio de Chapado do Sul/MS - DOSUL - criadopela Lei Municipal n 605, de 21 de Maro de 2007, para publicaes dosatos oficiais dos Poderes Executivo e Legislativo.E-mail: [email protected]

    PODER EXECUTIVO

    Luiz Felipe Barreto de MagalhesPrefeito MunicipalElizabeth Buschmann ScheideVice-PrefeitaAeliete Batista Soares SantosSecretria de Finanas e PlanejamentoVainer Estela Martins AndrSecretria de EducaoRosimary BarrosSecretria de SadeMarilia Brizola da RosaSecretria de Administrao

    PODER EXECUTIVO

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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    9 PRMIO: 01 (uma) Mquina de poEDERSON CASSIANO RICHTER

    10 PRMIO: 01 (um) Forno de microondasNILTON LEONIR ASSMANN

    11 PRMIO: 01 (uma) Mquina fotogrfica digitalANTONIO MARTINS

    12 PRMIO: 01 (uma) Mquina fotogrfica digitalADRIANO SKRZYPCZAK

    13 PRMIO: 01 (um) Aparelho celularLAURO JOAO BRAGANHOLO

    14 PRMIO: 01 (um) Aparelho celularSERGIO APARECIDO ANDRE

    15 PRMIO: 01 (um) Aparelho celularSIDINEI FRANCISCO DA SILVA

    16 PRMIO: 01 (um) Aparelho celularDEVANIR DE BRITO SANTIAGO

    17 PRMIO: 01 (uma) Mquina de lavar roupaautomticaJESUS DE NAZAR ALVARENGA

    18 PRMIO: 01 (um) Televisor LCD 40NEUZA TEOTONIO DA SILVA

    19 PRMIO: 01 (um) Televisor LCD 40OSVALDO PELISARO

    20 PRMIO: 01 (um) Televisor LCD 40LAERCIO MASSAO NISHIDA

    21 PRMIO: 01 (um) NotebookJOO DA SILVA LIMA

    22 PRMIO: 01 (um) NotebookANTONIO CARLOS MENDES TELES

    23 PRMIO: 01 (um) NotebookJACI RODRIGUES DO NASCIMENTO

    24 PRMIO: 01 (um) refrigerador duplexMARIZA KRUG

    25 PRMIO: 01 (um) Televisor LCD 42

    ANDRA MOTTA CALADO

    26 PRMIO: 01 (uma) Motocicleta Honda BIZ 125(cor prata)SILVANO DE JESUS

    27 PRMIO: 01 (uma) Motocicleta Honda BIZ 125(cor preta)ODILO ALVES DE OLIVEIRA

    28 PRMIO: 01 (uma) Motocicleta Honda - CG 150

    (cor branca)RUI CANDIDO DA SILVA

    29 PRMIO: 01 (uma) Motocicleta Honda - CG 150(cor vermelha)ELAINE TERESINHA MORAES BUSATTO

    30 PRMIO: 01 (uma) Motocicleta Honda - CB 300(cor preta)PAULO SERGIO DOS SANTOS

    E para que ningum possa alegar ignornciae desconhecimento, mandei publicar o presente editalpor afixao no mural da Prefeitura Municipal deChapado do Sul, bem como em seu Dirio Oficial DOSUL deste municpio.

    Chapado do Sul, 29 de outubro de 2015

    Aeliete Batista Soares SantosSecretria Municipal de Finanas e Planejamento

    AVISO DE LICITAOPROCESSO ADMINISTRATIVO N 2143/2015

    PREGO PRESENCIAL N 156/2015

    O MUNICPIO DE CHAPADO DO SUL, Estado deMato Grosso do Sul, por intermdio da Pregoeiradesignada atravs da Portaria n 265/2015, tornapblico aos interessados, que promover licitao namodalidade PREGO PRESENCIAL, do tipo MenorPreo Global, visando contratao de empresaespecializada, para realizar limpeza urbana(Varriomanual, coleta de entulhos, roada mecanizada e

    podas de rvores urbanas), no municpio de Chapadodo Sul, em atendimento solicitao da SecretariaMunicipal de Obras, Transportes e Servios Pblicos.

    Local e Data do Credenciamento, da Entrega dosEnvelopes e da Realizao do Prego: O

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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    credenciamento e o recebimento dos envelopes deproposta de preos e de habilitao ocorrero no dia12 de novembro de 2015, as 07:30 (sete e trinta)horas (MS), na sala de reunies da PrefeituraMunicipal, localizada na Avenida Seis, n 706, Centro,Chapado do Sul/MS.

    Na hiptese de ocorrer feriado ou outros fatosimpeditivos, que impea a realizao da sesso

    pblica, fica a mesma adiada para o primeiro dia tilque se seguir, no mesmo local e horrio.

    Retirada do Edital:O Edital poder ser retirado juntoao Departamento de Licitaes e pelo [email protected].

    Chapado do Sul/MS, em 29 de outubro de 2015.

    Cintia de SouzaPregoeira Oficial

    Portaria 265/2015

    AVISO DE LICITAOPROCESSO ADMINISTRATIVO N 2144/2015

    PREGO PRESENCIAL N 157/2015

    O MUNICPIO DE CHAPADO DO SUL, Estado deMato Grosso do Sul, por intermdio da Pregoeiradesignada atravs da Portaria n 265/2015, tornapblico aos interessados, que promover licitao namodalidade PREGO PRESENCIAL, do tipo MenorPreo Por item, visando aquisio de adubo, parao assentamento aroeira, em atendimento SecretariaMunicipal de Desenvolvimento Econmico e Meio

    Ambiente de Chapado do Sul/MS.(Convnio n801588/2014, proposta 028845/2014- MAPA).

    Local e Data do Credenciamento, da Entrega dosEnvelopes e da Realizao do Prego: Ocredenciamento e o recebimento dos envelopes deproposta de preos e de habilitao ocorrero no dia12 de novembro de 2015, s 11:00 (onze) horas(MS), na sala de reunies da Prefeitura Municipal,localizada na Avenida Seis, n 706, Centro, Chapadodo Sul/MS.

    Na hiptese de ocorrer feriado ou outros fatosimpeditivos, que impea a realizao da sessopblica, fica a mesma adiada para o primeiro dia tilque se seguir, no mesmo local e horrio.

    Retirada do Edital:O Edital poder ser retirado juntoao Departamento de Licitaes e pelo [email protected].

    Chapado do Sul/MS, em 29 de outubro de 2015.

    Cintia de Souza

    Pregoeira OficialPortaria 265/2015

    AVISO DE LICITAOPROCESSO ADMINISTRATIVO N 2145/2015

    PREGO PRESENCIAL N 158/2015

    O MUNICPIO DE CHAPADO DO SUL, Estado deMato Grosso do Sul, por intermdio da Pregoeiradesignada atravs da Portaria n 265/2015, tornapblico aos interessados, que promover licitao namodalidade PREGO PRESENCIAL, do tipo Menor

    Preo Global, visando aquisio de Extintores deincndio veiculares, destinados frota da SecretariaMunicipal de Educao.

    Local e Data do Credenciamento, da Entrega dosEnvelopes e da Realizao do Prego: Ocredenciamento e o recebimento dos envelopes deproposta de preos e de habilitao ocorrero no dia13 de novembro de 2015, as 10:30 (dez e trinta)horas (MS), na sala de reunies da PrefeituraMunicipal, localizada na Avenida Seis, n 706, Centro,Chapado do Sul/MS.

    Na hiptese de ocorrer feriado ou outros fatos

    impeditivos, que impea a realizao da sessopblica, fica a mesma adiada para o primeiro dia tilque se seguir, no mesmo local e horrio.

    Retirada do Edital:O Edital poder ser retirado juntoao Departamento de Licitaes e pelo [email protected].

    Chapado do Sul/MS, em 29 de outubro de 2015.

    CINTIA DE SOUZAPregoeira Oficial

    Portaria 265/2015

    mailto:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]:[email protected]
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    AVISO DE LICITAOPROCESSO ADMINISTRATIVO N 2142/2015

    TOMADA DE PREO N 008/2015

    O MUNICPIO DE CHAPADO DO SUL, Estado deMato Grosso do Sul, por intermdio da Presidente daComisso Permanente de Licitao designada atravs

    da Portaria n 266/2015, torna pblico aosinteressados, que promover licitao na TOMADA DEPREO, do tipo Menor Preo Global, para acontratao de empresa especializada, no ramopertinente, para servio de superviso ambiental e civildas obras de construo da central de tratamento deresduos, em atendimento Secretaria Municipal deInfraestrutura e Projetos.

    Local e Data do Certame: O recebimento dosenvelopes de proposta de preos e de habilitaoocorrero no dia 13 de novembro de 2015, as07:30 (sete e trinta) horas (MS), na sala dereunies da Prefeitura Municipal, localizada a AvenidaSeis, n 706, Chapado do Sul MS.

    Retirada do Edital:O Edital poder ser retirado juntoao Departamento de Licitaes e pelo [email protected].

    Chapado do Sul/MS, em 27 de outubro de 2015.

    CAMILA LOCKSPresidente CPL

    Portaria 266/2015

    RESULTADO DE LICITAOPROCESSO N 2137/2015

    PREGO PRESENCIAL N 152/2015

    O municpio de Chapado do Sul MS, atravsda Pregoeira designada pela Portaria n 265/2015,torna pblico o resultado do processo supra, quehouve manifesto desinteressedas empresas do ramode atividade pertinente ao objeto do ProcessoLicitatrio em epgrafe. Sendo desta forma,Considerado pela Comisso de Licitao DESERTO, ocertame, constante do Processo acima descrito.

    Objeto: aquisio de medicamentos (ampicilina 1g,protamina 10 mg ampolas de 5 ml, lincomicina 300mg/1ml etc), para atender os pacientes do FundoMunicipal de Sade de Chapado do Sul/MS, conformeespecificaes descritas no Anexo I Proposta dePreo, parte integrante do Edital.

    Chapado do Sul/MS, 29 de outubro de 2015.

    Cintia de SouzaPregoeira

    Homologo o resultado proferido pela C.P.L. aoProcesso n 2137/2015 Modalidade Prego Presencialn 152/2015.

    Luiz Felipe Barreto de MagalhesPrefeito Municipal

    Retificao do Extrato Valor Segue na ntegrao correto:

    EXTRATO DO CONTRATO n. 310/2015

    *Partes: Municpio de Chapado do Sul/MS CNPJ24.651.200/0001-72 e a empresa EXPRESSOITAMARATI S. A., CNPJ n 59.965.038/0001-41.*Processo: 2135/2015 *Dispensa de licitao:035/2015.*Objeto: aquisio de bilhetes de passagens detransporte coletivo, destinadas s pessoas e famlias

    que encontram-se em trnsito e que desejam retornara cidade de origem.*Data Assinatura: 14.10.2015.*Prazo Contratual: 14.10.2015 a 31.12.2015.*Dotao Oramentria: 40.104 08.244.0105-2.0763.3.90.32 181503 Ficha: 0893.*Valor: R$ 9.940,55.*Fundamento Legal: Lei Federal n. 8.666/93.*Assinam: Luiz Felipe Barreto de Magalhes PrefeitoMunicipal. Valdeir Aparecido Zanin e/ou Diego MansurGuimares Contratada.

    Luiz Felipe Barreto de MagalhesPrefeito Municipal

    mailto:[email protected]:[email protected]
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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    Conselho Municipal de Assistncia Social CMAS

    DELIBERAO N 25, DE 28 DE OUTUBRO DE2015.

    Dispe sobre o Plano de Acompanhamento eFiscalizao das entidades e organizaes deAssistncia Social, bem como os programas,Projetos e Benefcios socioassistenciaisinscritos no CMAS Conselho Municipal de

    Assistncia Social referente ao exerccio de2015.

    O Plenrio do Conselho Municipal de AssistnciaSocial de Chapado do Sul - CMAS, reunido emAssemblia Ordinria realizada no dia 28 de Outubrode 2015, no uso das atribuies que lhe soconferidas, pela Lei Municipal n 1.051, de 04 de

    Setembro de 2015, Art. 10 combinado com o Art. 23,XXX,

    DELIBERA:

    Art. 1 -A elaborao do Plano de Acompanhamentoe Fiscalizao das entidades e organizaes deAssistncia Social, bem como os programas, Projetose Benefcios socioassistenciais inscritos no CMAS Conselho Municipal de Assistncia Social referente aoexerccio de 2015 conforme segue:

    I A comisso permanente de cadastro, inscrio,fiscalizao e acompanhamento de entidadesgovernamentais e no governamentais, dever realizarno ano de 2015 pelo menos 1(uma) visita defiscalizao e acompanhamento nas entidades nogovernamentais inscritas no CMAS e rgosgovernamentais que oferecem servio da Poltica deAssistncia Social.

    II Sero visitados os seguintes rgos:

    No Governamentais:

    Centro Scio Educativo Nossa Senhora das Graas;

    APAE Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais;Associao Ebenzer - Centro de Apoio Mo Amiga;

    Instituio de acolhimento para Idosos Lar do IdosoPaulo de Tarso Selviria / MS

    Instituio de acolhimento para Idosos, CEI CentroEspecializado do Idoso - Campo Grande / MS

    Governamentais:

    Centro de Referncia de Assistncia Social - CRASEsperana;

    Centro de Referncia de Assistncia Social - CRASParque Unio;

    Centro de Referncia Especializado de AssistnciaSocial CREAS Ip;

    Equipe de Proteo Social Especial de AltaComplexidade;

    Unidade de Acolhimento Criana Cidad eConviver.

    III A comisso permanente de cadastro, inscrio,fiscalizao e acompanhamento de entidadesgovernamentais e no governamentais ir realizar asvisitas no ms de novembro e dezembro de 2015, emdatas e horrios a serem agendados pela comissocom o responsvel de cada local.

    IV- A comisso ir analisar a qualidade dos serviosprestados (pblico atendido, espao fsico, recursoshumanos, servios prestados e cumprimento do plano

    de Ao).

    V Aps realizao das visitas a Comisso emitirparecer com as concluses sobre as visitas, osmesmos devero ser apresentados plenria do CMASpara anlise sobre a regularidade ou no dos serviosprestados.

    VI Havendo constatao de irregularidade o CMASir comunicar o Responsvel pela Instituio e aSecretaria Municipal de Assistncia Social, onde serosolicitadas providncias.

    VIIA comisso permanente de cadastro, inscrio,

    fiscalizao e acompanhamento de entidadesgovernamentais e no governamentais poder

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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    convidar alguns membros da Comisso de Oramentoe financiamento de Assistncia Social para participardas visitas para anlise da aplicao dos recursos.

    Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data desua publicao.

    Chapado do Sul, 28 de Outubro de 2015.

    Aline Gasparetto ShibayamaPresidente do Conselho Municipal de Assistncia Social

    DELIBERAO N 26, DE 28 DE OUTUBRO DE2015.

    Dispe sobre a alterao da composio dacomisso permanente de oramento efinanciamento de Assistncia Social.

    O Plenrio do Conselho Municipal de AssistnciaSocial de Chapado do Sul - CMAS, reunido emAssemblia Ordinria realizada no dia 28 de Outubrode 2015, no uso das atribuies que lhe so

    conferidas, pela Lei Municipal n 1.051, de 04 deSetembro de 2015, Art. 23, XXXIII,

    DELIBERA:

    Art. 1 - Alterar a composio da comissopermanente de oramento e financiamento do CMAS-Conselho Municipal de Assistncia Social, ficandoinstituda da seguinte forma:

    Rafaela Ferreira BatistaGovernamental

    Aline Gasparetto Shibayama Governamental

    Maria Antnia Alves Soares Santos NoGovernamental e

    ngela Maria de Souza No Governamental

    Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data desua publicao.

    Chapado do Sul, 28 de Outubro de 2015.

    Aline Gasparetto ShibayamaPresidente do Conselho Municipal de Assistncia Social

    DELIBERAO N 27, DE 28 DE OUTUBRO DE2015.

    Dispe sobre a alterao da composio dacomisso permanente de cadastro, inscrio,fiscalizao e acompanhamento de entidadesgovernamentais e no governamentais de

    Assistncia Social.

    O Plenrio do Conselho Municipal de AssistnciaSocial de Chapado do Sul - CMAS, reunido emAssemblia Ordinria realizada no dia 28 de Outubrode 2015, no uso das atribuies que lhe soconferidas, pela Lei Municipal n 1.051, de 04 deSetembro de 2015, Art. 23, XXXIII,

    DELIBERA:

    Art. 1 - Alterar a composio da comissopermanente de cadastro, inscrio, fiscalizao eacompanhamento de entidades governamentais e nogovernamentais de Assistncia Social do CMAS-Conselho Municipal de Assistncia Social, ficandoinstituda da seguinte forma:

    Elizabete Maria de PaivaGovernamentalCtia Sirlene Kanieski GovernamentalAna Clarice Borgmann No Governamental e

    Ktia Regina de Freitas Chaves No Governamental

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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    Art. 2 - Esta Resoluo entra em vigor na data desua publicao.

    Chapado do Sul, 28 de Outubro de 2015.

    Aline Gasparetto ShibayamaPresidente do Conselho Municipal de Assistncia Social

    EXTRATO DE CONTRATO DE PRESTAO DESERVIOS

    CONTRATANTE:INSTITUTO DE PREVIDENCIA SOCIAL DOSSERVIDORES DO MUNICIPIO DE CHAPADO DO SUL-IPMCS

    CONTRATADA:Aguinaldo Carlos Otero ME

    OBJETO:PRESTAO DE SERVIOS COM SINAL DEDADOS COM VELOCIDADE DE UM MEGA DEDICADO;

    PRAZO:01.10.2015 A 30.09.2016.

    DOTAO:80 IPMCS80.10.1 IPMCS09.272.0024-2097 MANUTENO DAS ATIVIDADESADMINISTRATIVAS E DE CUSTEIO.0014-3.3.90.39-00.00-103- OUTROS SERVIOS DETERCEIROS PESSOA JURIDICA.

    VALOR:R$ 2.400,00

    Chapado do Sul MS, 09 de Outubro de 2015.

    AVISO DE LICITAO

    TOMADA DE PREOS N: 003/2015.

    PROCESSO LICITATRIO N: 008/2015.EDITAL N: 007/2015.

    A CMARA MUNICIPAL DE CHAPADO DO SUL ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL, por intermdioda sua CPL nomeada pela Portaria n 067/2015 de20/08/2015, na forma da Lei Federal n 8.666 de 21de junho de 1993 e alteraes posteriores e da LeiComplementar Federal n 123/06, TORNA PBLICO,a licitao na modalidade TOMADA DE PREOS, dotipo MENOR PREO, sob o regime de execuoindireta, para a execuo de obras adicionais de

    edificao institucional na Cmara Municipal deChapado do Sul-MS na Rua Dezoito esquina comAvenida Onze, n 758, Quadra 78, Lotes 01 e 02,Centro, nesta cidade de Chapado do Sul-MS.

    RECEBIMENTO E ABERTURA DOS ENVELOPESLOCAL: CMARA MUNICIPAL DECHAPADO DO SUL-MSRUA DEZOITO, N 758 CENTRO CHAPADODO SUL-MS.DATA: 13/11/2015.HORA: 09h00 (nove) horas (MS)

    DA AQUISIO DO EDITAL E INFORMAES: OEDITAL e seus Anexospodero ser examinados noDepartamento de Licitaes, no endereo supracitado.As informaes inerentes a esta TOMADA DEPREOS podero ser obtidas, pelos interessados, noDEPARTAMENTO DE LICITAES, localizado noendereo acima no horrio das 07h00min s11h00min, pelo ou pelo telefone/fax n (67)3562-1300).

    Chapado do Sul, 27 de outubro de 2015.

    PATRCIA CRISTINA LESSA OLIVEIRAPRESIDENTE DA CPL.

    PODER LEGISLATIVO

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    EMENTA: A Comisso Especial para Reviso da Lei Orgnica do Municpio de Chapado do Sul, institudamediante Portaria n 068/2015, nos termos do 2 do artigo 46 da LOM, publica proposta de reviso.

    LEI ORGNICADO MUNICPIO DE

    CHAPADO DO SUL

    EDIO OFICIALDATA,

    PREMBULO

    Ns, representantes do povo de Chapado do Sul, com os poderes constituintes que nos so outorgados,tendo por diretriz os princpios da Constituio da Repblica e da Constituio do Estado de Mato Grosso do Sul,visando assegurar a igualdade, a liberdade, o bem estar, a justia e o desenvolvimento de nossa comunidade,invocando a proteo de Deus, promulgamos a seguinte LEI ORGNICA DO MUNICPIO DE CHAPADO DO SUL.

    TTULO IDos Fundamentos da Organizao Municipal

    Art. 1 O Municpio de Chapado do Sul integra a unio indissolvel da Repblica Federativa do Brasil, parteterritorial do Estado de Mato Grosso do Sul, e tem como fundamentos:

    I - a autonomia;II - a cidadania;III - a dignidade da pessoa humana;IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;V - o pluralismo poltico;VI - o respeito e a obedincia Constituio Federal e Constituio Estadual.

    Art. 2 Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termosda Constituio Federal, da Constituio Estadual e desta Lei Orgnica.

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    Ano IX | N 1.213 | Quinta-feira | 29 de Outubro de 2015 www.chapadaodosul.ms.gov.br

    Pargrafo nico. vedado a delegao de atribuies entre os Poderes.

    Art. 3So objetivos fundamentais dos cidados deste Municpio e de seus representantes:I - assegurar a construo de uma sociedade livre, justa e solidria;II - garantir o desenvolvimento local;III - contribuir para o desenvolvimento estadual e nacional;IV - erradicar a pobreza e a marginalizao e reduzir as desigualdades sociais na rea urbana e na rural;V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, credo, raa, sexo, cor, idade ou quaisquer outras

    formas de discriminao;

    VI - garantir, no mbito de sua competncia, a efetividade dos direitos fundamentais da pessoa humana;VII - promover adequado ordenamento territorial, de modo a assegurar a qualidade de vida de sua populao ea integrao urbano-rural.

    VIII - zelar pelo respeito, em seu territrio, aos direitos e garantias assegurados pelas Constituies Federal edo Estado e por esta Lei Orgnica.

    TTULO IIDa Organizao Municipal

    CAPTULO IDa Organizao Poltico-Administrativa

    Art. 4 O Municpio de Chapado do Sul, pessoa jurdica de direito pblico interno, com autonomia poltica,administrativa e financeira, reger-se- por esta Lei Orgnica, atendidos os princpios e preceitos estabelecidos naConstituio Federal e na Constituio do Estado de Mato Grosso do Sul.

    Art. 5So poderes do Municpio, independentes e harmnicos entre si, o Legislativo e o Executivo.

    Art. 6 So smbolos do Municpio sua Bandeira, seu Braso e seu Hino. 1A lei poder estabelecer outros smbolos, dispondo sobre seu uso no territrio do Municpio. 2O Municpio comemorar, como data magna de aniversrio, o dia 23 de outubro.

    Art. 7Constituem bens do Municpio os imveis, por natureza ou acesso fsica, e os mveis que atualmente sejamdo seu domnio, ou a ele pertenam, assim como os que lhe vierem a ser atribudos por lei e os que se incorporarem

    ao seu patrimnio por ato jurdico perfeito.

    Pargrafo nico. assegurado ao Municpio participao no resultado da explorao do petrleo ou gs natural, derecursos hdricos para fins de gerao de energia eltrica e de outros recursos minerais de seu territrio.

    CAPTULO IIDa Diviso Administrativa do Municpio

    Art. 8O Municpio poder dividir-se, para fins exclusivamente administrativos em distritos.

    Art. 9. Distrito parte do territrio do Municpio, dividido para fins administrativos de circunscrio territorial e dejurisdio municipal, com denominao prpria.

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    Art. 10. A criao, a organizao, a supresso ou a fuso de distritos dependem de lei, aps consulta plebiscitria spopulaes diretamente interessadas, observada a legislao especfica.

    Artigo 11. A sede do municpio poder dividir-se, administrativamente, em bairros, com pores contnuas econtguas, com denominao prpria, representando meras divises geogrficas desta.

    CAPTULO III

    Da Competncia do Municpio

    SEO IDa Competncia Privativa

    Art. 12. Compete ao Municpio:I - legislar sobre assuntos de interesse local;II - suplementar a legislao federal e a estadual, no que couber;III - elaborar o plano plurianual, as diretrizes oramentrias e o oramento anual, observadas as normas daConstituio Federal e a legislao federal;IV - instituir e arrecadar os tributos municipais, bem como aplicar suas rendas, sem prejuzo da

    obrigatoriedade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixados em lei;V - fixar, fiscalizar e cobrar tarifas ou preos pblicos;VI - criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislao;VII - dispor sobre a organizao, a administrao e a execuo dos servios municipais;VIII - dispor sobre a administrao, a utilizao e a alienao dos bens pblicos;IX - instituir o quadro, os planos de carreira e o regime jurdico dos servidores municipais;X - organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concesso, permisso ou autorizao, os servios

    pblicos locais, includo o de transporte coletivo, que tem carter essencial;XI - manter, com a cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, programas de educao pr-escolar,

    ensino fundamental e ensino bsico;XII - instituir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno desenvolvimento da

    criana e do adolescente;XIII - amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de necessidades especiais;XIV - estimular a participao popular na formulao de polticas pblicas e sua ao governamental,

    estabelecendo programas de incentivo a projeto de organizao comunitria nos campos social e econmico,cooperativas de produo e mutires;XV - prestar, com cooperao tcnica e financeira da Unio e do Estado, servios de atendimento sade da

    populao, includa a assistncia nas emergncias mdico-hospitalares de pronto-socorro, com recursos prprios oumediante convnio com entidade especializada;

    XVI - planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupao do solo em seu territrio, especialmente o de suazona urbana;

    XVII - estabelecer normas de edificao, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano e rural, bemcomo as limitaes urbansticas convenientes ordenao do seu territrio, observadas as diretrizes da lei federal;

    XVIII - instituir, planejar e fiscalizar programas de desenvolvimento urbano nas reas de habitao esaneamento bsico, de acordo com as diretrizes estabelecidas na legislao federal, sem prejuzo do exerccio dacompetncia comum correspondente;

    XIX - prover sobre a limpeza das vias e logradouros pblicos, remoo e destino dos resduos e detritos dequalquer natureza;

    XX - conceder e renovar a licena para a localizao e o funcionamento de estabelecimentos industriais,comerciais, prestadores de servios e de quaisquer outros;

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    XXI - cassar a licena que houver concedido ao estabelecimento cuja atividade venha a se tornar prejudicial sade, higiene, segurana, ao sossego e aos bons costumes;

    XXII - ordenar as atividades urbanas, fixando os feriados municipais e as condies, dias e horrios para ofuncionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, de servios e outros, atendidas as normas da legislaofederal e estadual aplicvel;

    XXIII - organizar e manter os servios de fiscalizao necessrios ao exerccio do seu poder de polciaadministrativa;

    XXIV - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medidas e condies sanitrias dos gneros alimentcios, observadaa legislao pertinente;

    XXV - dispor sobre o depsito e o destino de animais e mercadorias apreendidos em decorrncia detransgresso da legislao municipal;XXVI dispor sobre a captura, o registro, a guarda, a vacinao e o destino de animais com a finalidade

    precpua de controlar e erradicar molstias de que possam ser portadores ou transmissores;XXVII - disciplinar os servios de carga e descarga, bem como fixar a tonelagem mxima permitida a veculos

    que circulem em vias pblicas municipais, includas as vicinais cuja conservao seja de sua competncia;XXVIII - sinalizar as vias urbanas e as estradas municipais, bem como regulamentar e fiscalizar sua utilizao;XXIX - regulamentar a utilizao dos logradouros pblicos e, especialmente no permetro urbano, determinar o

    itinerrio e os pontos de parada obrigatria de veculos de transporte coletivo;XXX - fixar e sinalizar as zonas de silncio e de trnsito e trfego em condies especiais;XXXI - regular as condies de utilizao dos bens pblicos de uso comum;XXXII - regular, executar, licenciar, fiscalizar, conceder, permitir ou autorizar conforme o caso:a) o servio de carros de aluguel, inclusive o uso de taxmetro;b) os servios funerrios e os cemitrios;c)os servios de mercados, feiras e matadouros pblicos;d) os servios de construo e conservao de estradas, ruas, vias ou caminhos municipais;e)os servios de iluminao pblica;f) a fixao de cartazes e anncios, bem como a utilizao de quaisquer outros meios de publicidade e

    propaganda, nos locais sujeitos ao poder de polcia municipal.XXXIII - fixar os locais de estacionamento pblico de txis e demais veculos;XXXIV - estabelecer servides administrativas necessrias realizao de seus servios, includa a de seus

    concessionrios;XXXV - adquirir bens, inclusive por meio de desapropriao, quando de necessidade ou utilidade pblica ou

    ainda por interesse social;XXXVI - assegurar a expedio de certides, quando requeridas s reparties pblicas municipais, para defesa

    de direitos e esclarecimentos de situaes;XXXVII - criar e manter a Guarda Municipal, necessria proteo de seus bens, logradouros, servios e

    instalaes;XXXVIII instituir e impor multas por infraes de suas Leis, Decretos e Regulamentos;XXXIX legislar sobre o servios de utilidades pblicas, e regulamentar os processos de instalao,

    distribuio, consumo de gua, gs, energia eltrica e todos os demais servios de carter e uso coletivo.

    1As competncias previstas neste artigo no esgotam o exerccio privativo de outras, na forma da lei, desdeque atendam ao peculiar interesse do Municpio e ao bem-estar de sua populao e no conflitem com a competnciafederal e estadual.

    2A poltica de desenvolvimento urbano, com o objetivo de ordenar as funes sociais da cidade e garantir obem-estar de seus habitantes, deve ser consubstanciada no Plano Diretor, nos termos do art. 182, 1, daConstituio Federal.

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    SEO IIDa Competncia Comum

    Art. 13. de competncia do Municpio, da Unio e do Estado, na forma prevista na Constituio Federal e Estadual:I - zelar pela guarda das Constituies, das leis e das instituies democrticas e conservar o patrimnio

    pblico;II - cuidar da sade e da assistncia pblica, da proteo e da garantia das pessoas portadoras de necessidades

    especiais;

    III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histrico e cultural, os monumentos, aspaisagens naturais notveis e os stios arqueolgicos;IV - impedir a evaso, a destruio e a descaracterizao de obras de arte e de outros bens de valor histrico,

    artstico ou cultural;V - proporcionar os meios de acesso cultura, educao e cincia;VI - proteger o meio ambiente e combater a poluio em qualquer de suas formas, inclusive quanto

    implantao de programa e de aes que visem a gerir corretamente a coleta e destinao dos resduos e de seuprocesso de reciclagem;

    VII - preservar as florestas, a fauna, a flora e as nascentes naturais;VIII - fomentar a produo agropecuria e organizar o abastecimento alimentar;IX - promover programas de construo de moradias e a melhoria das condies habitacionais e de

    saneamento bsico;X - combater as causas da pobreza e os fatores de marginalizao, promovendo a integrao social dos setores

    desfavorecidos;XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concesses de direitos de pesquisas e explorao de recursos hdricos

    e minerais em seus territrios;XII - estabelecer e implantar poltica de educao para a segurana do trnsito e educao ambiental;XIII celebrar convnios com a Unio, Estado-Membro e Municpios, mediante autorizao da Cmara

    Municipal, para execuo de suas leis, servios, decises, e de encargos anlogos dessas esferas governamentais.

    Pargrafo nico.As competncias definidas neste artigo podem ser exercidas mediante consrcio pblico, nostermos de lei autorizativa.

    SEO IIIDa Competncia Suplementar

    Art. 14. Compete ao Municpio suplementar a legislao federal e a estadual no que couber e naquilo que disserrespeito ao seu peculiar interesse, visando adapt-las realidade e s necessidades locais.

    CAPTULO IVDas Proibies

    Art. 15. Alm de outros casos previstos nesta Lei Orgnica, ao Municpio proibido:I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencion-los, embaraar-lhes o funcionamento ou manter com

    eles ou seus representantes relaes de dependncia ou aliana, ressalvada, na forma da lei, a colaborao deinteresse pblico;

    II - recusar f aos documentos pblicos;III - criar distines entre brasileiros ou preferncia entre si;IV - subvencionar, de qualquer forma, com recursos pblicos, pela imprensa, rdio, televiso, servio de alto-

    falante, cartazes, anncios ou outro meio de comunicao, propaganda poltico-partidria ou a que se destinar acampanhas ou objetivos estranhos administrao e ao interesse pblico.

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    CAPTULO VDa Administrao Pblica

    SEO IDisposies Gerais

    Art. 16. A administrao pblica direta e indireta obedece aos princpios da legalidade, da impessoalidade, damoralidade, da publicidade e da eficincia e tambm ao seguinte:

    I - os cargos, empregos e funes pblicas so acessveis aos brasileiros que preencham os requisitosestabelecidos em lei, assim como aos estrangeiros, na forma da lei;II - a investidura em cargo ou emprego pblico depende de aprovao prvia em concurso pblico de provas ou

    de provas e ttulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei,ressalvadas as nomeaes para cargo em comisso declarado em lei de livre nomeao e exonerao;

    III - o prazo de validade de concurso pblico de at dois anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo;IV - durante o prazo improrrogvel previsto no edital de convocao, aquele aprovado em concurso pblico de

    provas ou de provas e ttulos deve ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ouemprego na carreira;

    V - as funes de confiana, exercidas exclusivamente por servidores ocupantes de cargo efetivo, e os cargosem comisso, a serem preenchidos por servidores de carreira nos casos, condies e percentuais mnimos previstosem lei, destinam-se apenas s atribuies de direo, chefia e assessoramento;

    VI - garantido ao servidor pblico o direito livre associao sindical;VII - o direito de greve ser exercido nos termos e nos limites definidos em lei especfica;VIII - a lei reservar percentual dos cargos e empregos pblicos para as pessoas portadoras de necessidades

    especiais e definir os critrios de sua admisso;IX - a lei estabelecer os casos de contratao por tempo determinado para atender necessidade temporria

    de excepcional interesse pblico;X - a remunerao dos servidores pblicos e o subsdio dos agentes polticos somente podero ser fixados ou

    alterados por lei especfica, observada a iniciativa privativa em cada caso, assegurada reviso geral anual, sempre namesma data e sem distino de ndices;

    XI - a remunerao e o subsdio dos ocupantes de cargos, funes e empregos pblicos da administraodireta, autrquica e fundacional, dos detentores de mandato eletivo e dos demais agentes polticos e os proventos,penses ou outra espcie remuneratria, percebidos cumulativamente ou no, includas as vantagens pessoais ou dequalquer outra natureza, no podero exceder o subsdio mensal, em espcie, do Prefeito;

    XII ao servidor pblico municipal assegurado o percebimento do adicional de tempo de servio, no mnimo,por quinqunio, vedada a sua limitao, bem como a sexta parte dos vencimentos integrais, concedida aos vinte anos

    de efetivo exerccio, que se incorporaram aos vencimentos para os efeitos, observado o disposto na ConstituioFederal;XIII - vedada a vinculao ou equiparao de quaisquer espcies remuneratrias para o efeito de

    remunerao de pessoal do servio pblico;XIV - os acrscimos pecunirios percebidos por servidor pblico no sero computados nem acumulados para

    fins de concesso de acrscimos ulteriores;XV - os vencimentos dos servidores pblicos so irredutveis e a remunerao observar o que dispe os incisos

    XI deste artigo;XVI - vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, exceto quando houver compatibilidade de

    horrios:a) de dois cargos de professor;b) a de um cargo de professor com outro, tcnico ou cientfico;c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de sade, com profisses regulamentadas;XVII - a proibio de acumular estende-se a empregos e funes e abrange autarquias, empresas pblicas,

    sociedades de economia mista e fundaes mantidas pelo Poder Pblico;

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    XVIII - a administrao fazendria e seus servidores fiscais tero, dentro de suas reas de competncia ejurisdio, precedncia sobre os demais setores administrativos, na forma da lei;

    XIX - somente por lei especfica poder ser criada autarquia e autorizada a instituio de empresa pblica, desociedade de economia mista e de fundao, cabendo lei complementar, neste ltimo caso, definir as reas de suaatuao;

    XX - depende de autorizao legislativa, em cada caso, a criao de subsidirias das entidades mencionadas noinciso anterior, assim como a participao de qualquer delas em empresa privada;

    XXI - ressalvados os casos especificados na legislao, as obras, os servios, as compras e as alienaes serocontratados mediante processo de licitao pblica que assegure igualdade de condies a todos os concorrentes,

    com clusulas que estabeleam obrigaes de pagamento, mantidas as condies efetivas da proposta, nos termos dalei, exigindo-se, quando necessrio, a qualificao tcnica e econmica indispensvel garantia do cumprimento dasobrigaes.

    1A publicidade dos atos, dos programas, das obras, dos servios e das campanhas dos rgos pblicos deverter carter educativo, informativo ou de orientao social, nela no podendo constar nomes, smbolos ou imagens quecaracterizem promoo pessoal de autoridades ou de servidores pblicos.

    2 A no observncia do disposto nos incisos deste artigo implicar na nulidade do ato e na punio daautoridade responsvel, nos termos da lei.

    3 A lei disciplinar as formas de participao do usurio na administrao pblica direta e indireta, regulandoespecialmente:

    I - as reclamaes relativas prestao dos servios pblicos em geral, asseguradas a manuteno de serviosde atendimento ao usurio e a avaliao peridica, externa e interna, da qualidade dos servios;

    II - o acesso dos usurios a registros administrativos e a informaes sobre atos de governo sero fornecidosno prazo mximo de 15 (quinze) dias, observado o disposto no art. 5, X e XXXIII, da Constituio Federal;

    III - a disciplina da representao contra o exerccio negligente ou abusivo de cargo, emprego ou funo naadministrao pblica.

    4 As pessoas jurdicas de direito pblico e as de direito privado prestadoras de servios pblicos responderopelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra oresponsvel nos casos de dolo ou culpa.

    5 vedada a percepo simultnea de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos arts. 42 e142, todos da Constituio Federal, com a remunerao de cargo, emprego ou funo pblica, ressalvados os cargosacumulveis na forma desta Lei Orgnica Municipal, os cargos eletivos e os cargos em comisso declarados em lei delivre nomeao e exonerao.

    6No sero computadas, para efeito dos limites remuneratrios de que trata o inciso XI do caputdeste artigo,as parcelas de carter indenizatrio previstas em lei.

    Art. 17. A Administrao Pblica obrigada a fornecer certido no prazo de 15 (quinze) dias, independentemente do

    pagamento de taxas, a qualquer cidado, para defesa de direitos e esclarecimentos de situaes de interesse pessoal.

    SEO IIDos Servidores Pblicos

    Art. 18. O municpio instituir regime jurdico e planos de carreira para os servidores da administrao pblicadireta, das autarquias e das fundaes pblicas.

    1A fixao dos padres de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratrio observar:I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;II - os requisitos para a investidura;III - as peculiaridades dos cargos.

    i 2O Prefeito, o vice-prefeito, os vereadores e os secretrios municipais sero remunerados exclusivamente por

    subsdio fixado por lei, em parcela nica, vedado o acrscimo de qualquer gratificao, adicional, abono, prmio,

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    verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido, em qualquer caso, o disposto no art. 16, X,destaLei Orgnica Municipal.

    3 A Lei poder estabelecer a relao entre a maior e a menor remunerao dos servidores pblicos, obedecido,em qualquer caso, o disposto no art. 16, XI, desta Lei Orgnica Municipal.

    4A Lei disciplinar a aplicao de recursos oramentrios provenientes da economia com despesas correntesem cada rgo, autarquia e fundao, para aplicao no desenvolvimento de programas de qualidade eprodutividade, treinamento e desenvolvimento, modernizao, reaparelhamento e racionalizao do servio pblico,inclusive sob a forma de adicional ou prmio de produtividade.

    Art. 19. Aos servidores municipais titulares de cargos efetivos assegurado regime de previdncia de cartercontributivo e solidrio, mediante contribuio do respectivo ente pblico, dos servidores ativos e inativos e dospensionistas, observados critrios que preservem o equilbrio financeiro e atuarial e o disposto no art. 40 daConstituio Federal.

    Art. 20. So estveis, aps trs anos de efetivo exerccio, os servidores nomeados para cargo de provimento efetivoem virtude de concurso pblico.Pargrafo nico. O servidor pblico estvel s perder o cargo:

    I - em virtude de sentena judicial transitada em julgado;II - mediante processo administrativo em que lhe seja assegurada ampla defesa;III - mediante procedimento de avaliao peridica de desempenho, na forma de lei, assegurada ampla defesa.

    Art. 21. Ao servidor pblico da administrao direta, autrquica e fundacional, no exerccio demandato eletivo, aplicam-se as seguintes disposies:

    I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual ou distrital, ficar afastado de seu cargo, emprego oufuno;

    II - investido no mandato de Prefeito, ser afastado do cargo, emprego ou funo, sendo-lhe facultado optarpela sua remunerao;

    III - investido no mandato de Vereador, havendo compatibilidade de horrios, perceber as vantagens de seucargo, emprego ou funo, sem prejuzo da remunerao do cargo eletivo, e, no havendo compatibilidade, seraplicada a norma do inciso anterior;

    IV - em qualquer caso que exija o afastamento para o exerccio de mandato eletivo, seu tempo de servio sercontado para todos os efeitos legais, exceto para promoo por merecimento;

    V - para efeito de benefcio previdencirio, no caso de afastamento, os valores sero determinados como se noexerccio estivesse.

    TTULO IIIDa Organizao dos Poderes

    CAPTULO IDo Poder Legislativo

    SEO IDa Cmara Municipal

    Art. 22. O Poder Legislativo exercido pela Cmara Municipal, que se compe de representantes do povo, eleitos naforma da legislao.

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    Pargrafo nico. Cada legislatura tem a durao de quatro anos, correspondendo cada ano a uma sessolegislativa.

    Art. 23. de quatro anos o mandato dos vereadores, eleitos em pleito direto e simultneo realizado em todo o Pas.

    1A Cmara Municipal ser composta, respeitada a proporcionalidade constitucional, por 09 (nove) vereadores.

    2Este nmero poder ser alterado, proporcionalmente populao, observado o disposto no inciso IV, do Art. 29,da Constituio Federal.

    Art. 24. A Cmara Municipal reunir-se-, anual e ordinariamente, na sede do Municpio, de 02 de fevereiro a 17 dejulho e de 1 de agosto a 22 de dezembro.

    1As sesses legislativa ordinrias sero transferidas para o primeiro dia til subsequente, quando carem emsbados, domingos ou feriados. 2A sesso legislativa no ser interrompida sem a aprovao do projeto de lei de diretrizesoramentrias. 3No incio de cada legislatura haver, em primeiro de janeiro, sesso solene de instalao com a finalidade de:I - dar posse aos Vereadores diplomados;II - eleger a Mesa que dirigir os trabalhos na primeira sesso legislativa.

    4A convocao extraordinria da Cmara com a consequente suspenso do recesso, ser feita:

    I pelo Prefeito, em casos de urgncia ou de interesse pblico relevante;II pela maioria absoluta dos membros da Cmara Municipal;III pelo Presidente da Cmara Municipal em casos de urgncia e interesse pblico relevante.

    5Na sesso legislativa extraordinria, a Cmara Municipal somente deliberar sobre a matria para a qual foiconvocada, vedado o pagamento de parcela indenizatria, em razo da convocao.

    Art. 25. As deliberaes da Cmara sero tomadas por maioria de votos, presentes a maioria de seus membros,salvo disposio em contrrio prevista na Constituio Federal e nesta Lei Orgnica.

    Art. 26. As sesses da Cmara, que sero pblicas s podero ser abertas com a presena de, no mnimo, 1/3 dosseus membros e realizar-se-o em recinto destinado ao seu funcionamento.

    1O horrio das sesses ordinrias e das extraordinrias o estabelecido em seu Regimento Interno.

    2Podero ser realizadas sesses solenes fora do recinto da Cmara. 3 Por deciso da maioria absoluta de vereadores, mediante requerimento, encaminhado pela Mesa ou porqualquer um dos Vereadores, a Cmara poder realizar sesso plenria nas comunidades do interior.

    SEO IIDas Atribuies da Cmara Municipal

    Art. 27. Cabe a Cmara Municipal, com sano do Prefeito, dispor sobre as matrias de competncia do Municpio,especificamente sobre:

    I - sistema tributrio municipal, arrecadao e dispndio de suas rendas;II - iseno e anistia em matria tributria, bem como remisso de dvidas;III - oramento anual, diretrizes oramentrias, plano plurianual e autorizao para abertura de crditos

    suplementares e especiais;IV - operaes de crdito, auxlios e subvenes;

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    V - concesso, permisso e autorizao de servios pblicos;VI - concesso administrativa de uso dos bens pblicos municipais;VII - alienao de bens pblicos;VIII aquisio de bens imveis, salvo quando se tratar de doao sem encargo;IX - organizao administrativa municipal, criao, transformao e extino de cargos, empregos ou funes

    pblicas, bem como a fixao dos respectivos vencimentos;X - criao, estruturao e extino de secretarias municipais e demais rgos da administrao pblica, bem

    assim a definio das respectivas atribuies;XI - aprovao do Plano Diretor e demais planos e programas de governo;

    XII autorizao para assinatura de convnio de qualquer natureza com outros municpios ou com qualquerentidade pblica ou privada;XIII participao do municpio em consrcio pblico;XIV - delimitao do permetro urbano;XV - transferncia da sede do governo municipal;XVI - autorizao para mudana de denominao de prprios, vias ou logradouros pblicos;XVII - aprovao do ordenamento, parcelamento, uso e ocupao do solo urbano;XVIII normas de polcia administrativa nas matrias de competncia do Municpio.

    Art. 28. de competncia exclusiva da Cmara Municipal:I - eleger os membros da sua Mesa Diretora;II - elaborar o Regimento Interno da Cmara;III - organizar os servios administrativos internos e prover os respectivos cargos;IV - propor a criao ou a extino de cargos ou de servios administrativos internos e a fixao, reajuste e

    reviso anual dos respectivos vencimentos de seus servidores;V - conceder licena ao Prefeito, ao vice-prefeito e aos vereadores;VI - autorizar o Prefeito ou Vice Prefeito a ausentar-se do Municpio, quando a ausncia exceder a quinze dias;VII - exercer a fiscalizao contbil, financeira e oramentria do Municpio, mediante controle externo e pelo

    sistema de controle interno do Poder Executivo;VIII - tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado,

    observado o processo especial definido no Regimento Interno:a)o parecer do Tribunal de Contas do Estado somente deixar de prevalecer por deciso de dois teros dos

    membros da Cmara;b)decorrido o prazo de noventa dias aps recebimento do parecer prvio do Tribunal de Contas do Estado, sem

    deliberao pela Cmara, as contas sero consideradas aprovadas ou rejeitadas, de acordo com a concluso doparecer do Tribunal de Contas;

    c) no decurso do prazo previsto na alnea anterior, as contas do Prefeito ficaro disposio de qualquer

    contribuinte do Municpio para exame e apreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimidade;d)rejeitadas as contas, sero tomadas as providncias cabveis;IX decretar a perda do mandato do Prefeito e dos vereadores, nos casos indicados na Constituio Federal,

    nesta Lei Orgnica e na legislao federal aplicvel;X - autorizar a realizao de emprstimos ou operaes de crdito de qualquer natureza, de interesse do

    Municpio;XI - proceder tomada de contas do Prefeito, quando no apresentadas Cmara, dentro de sessenta dias

    aps a abertura da sesso legislativa;XII - suspender a execuo, no todo ou em parte, de lei municipal declarada inconstitucional, por deciso do

    Tribunal de Justia do Estado;XIII - estabelecer e mudar temporariamente o local de suas sesses;XIV - convocar o Prefeito, Vice Prefeito, secretrios do Municpio, autoridades equivalentes e servidores pblicos

    municipais, para prestar esclarecimentos, aprazando dia e hora para o comparecimento, importando a ausncia semjustificativa em infrao, punvel na forma da legislao federal e municipal;

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    XV - encaminhar pedidos escritos de informao ao Prefeito, aos secretrios do Municpio ou autoridadesequivalentes, importando em crime de responsabilidade a recusa ou o no atendimento do, bem como a prestao deinformaes falsas;

    XVI - ouvir secretrios do Municpio ou autoridades equivalentes, quando, por sua iniciativa e medianteentendimentos prvios com a Mesa, comparecerem Cmara Municipal para expor assunto de relevncia dasecretaria ou do rgo da administrao de que forem titulares;

    XVII - deliberar sobre o adiantamento ou suspenso de suas sesses;XVIII - criar comisso parlamentar de inqurito sobre fato determinado e por prazo certo, mediante

    requerimento de um tero de seus membros;

    XIX - conceder ttulo de cidado honorrio ou conferir homenagem a pessoas que, reconhecidamente, tenhamprestado relevantes servios ao Municpio ou nele se tenham destacado pela atuao exemplar na vida pblica eparticular, mediante proposta pelo voto de maioria simples dos membros da Cmara;

    XX - solicitar a interveno do Estado no Municpio;XXI - julgar o Prefeito, o vice-prefeito e os vereadores, nos casos previstos em lei, mediante voto nominal e

    maioria de 2/3 (dois teros) dos membros da Cmara Municipal;XXII - autorizar referendo e convocar plebiscito;XXIII fixar, atravs de Lei, os subsdios dos Vereadores, de uma legislatura para a subsequente, vedado

    atribuir a estes agentes qualquer gratificao, adicional, abono, prmio, verba de representao ou outra espcieremuneratria, obedecido o disposto nos incisos X e XI do Art. 16 desta Lei Orgnica, assegurado o direito aopagamento de gratificao natalina;

    a)considerar-se- mantido o subsdio dos Vereadores, na hiptese de no se proceder respectiva fixao napoca prpria;

    XXIV fixar, atravs de lei especfica, ao subsdios do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Secretrios Municipais ato dia 31 de agosto do ano eleitoral, vedado atribuir a estes agentes qualquer gratificao, adicional, abono, prmio,verba de representao ou outra espcie remuneratria, obedecido o disposto nos incisos X e XI do Art. 16 desta LeiOrgnica, assegurado o direito ao pagamento de gratificao natalina;

    a) considerar-se- mantido o subsdio do Prefeito, Vice Prefeito e dos Secretrios Municipais, na hiptese deno se proceder respectiva fixao na poca prpria;

    XXV - sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos limites dedelegao legislativa;

    XXVI - conhecer da renncia do Prefeito, do vice-prefeito e de vereadores.

    SEO IIIDos Vereadores

    Art. 29. Os vereadores so inviolveis, no exerccio do mandato e na circunscrio do Municpio, por suas opinies,palavras e votos.

    Pargrafo nico.Os vereadores no sero obrigados a testemunhar sobre informaes recebidas ou prestadasem razo do exerccio do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informaes.

    Art. 30.Os Vereadores no podero:I - desde a expedio do diploma:a) firmar ou manter contrato, no mbito do municpio, com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresapblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contratoobedecer a clusulas uniformes decorrente de procedimento licitatrio;b) aceitar ou exercer simultaneamente cargo, funo ou emprego pblico remunerado, de que sejam demissveis "adnutum",nas entidades constantes na alnea anterior;II - desde a posse:

    a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoajurdica de direito pblico municipal, ou nela exercer funo remunerada;

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    b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis "ad nutum",nas entidades referidas no inciso I, alnea a;c) propor aes como advogado, em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alneaa;d) ser titular de mais de um cargo ou mandato pblico eletivo, salvo, se exercer cargo, funo ou empregoremunerado do qual j titular ou vir a exerc-lo desde que o faa em virtude de concurso pblico, observadasempre a compatibilidade de horrios.

    Pargrafo nico.No ato da posse os vereadores devero desincompatibilizar-se e fazer declarao de seus bens.

    Art. 31. Perder o mandato o vereador:I - que infringir qualquer das proibies estabelecidas no artigo anterior;II - cujo procedimento for declarado incompatvel com o decoro parlamentar ou atentatrio s instituies

    vigentes;III - que perder ou tiver suspensos os direitos polticos;IV - que deixar de comparecer, em cada sesso legislativa anual, tera parte das sesses ordinrias da

    Cmara, salvo doena comprovada, licena ou misso autorizada pela edilidade;V - que fixar residncia fora do Municpio;VI - que no tomar posse no prazo determinado pela legislao aplicvel espcie;VII - quando o decretar a Justia Eleitoral, nos casos previstos na Constituio Federal;VIII - sofrer condenao criminal em sentena transitada em julgado por crime doloso.

    1Alm de outros casos definidos no Regimento Interno da Cmara Municipal, considerar-se- incompatvelcom o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas asseguradas ao vereador ou a percepo de vantagens ilcitasou imorais.

    2No caso dos incisos I e II, a perda do mandato ser declarada pela Cmara por voto nominal, aberto e por2/3 (dois teros) de seus membros, mediante provocao da Mesa ou de partido poltico representado na Cmara,assegurada ampla defesa.

    3 Nos casos previstos nos incisos III ao VIII, a perda ser declarada pela Mesa da Cmara, de ofcio oumediante provocao de qualquer de seus membros ou de partido poltico representado na Casa.

    Art. 32. O vereador poder licenciar-se:I - por motivo de doena;II - sem remunerao, para tratar de interesse particular, desde que o afastamento no ultrapasse cento e

    vinte dias por sesso legislativa;III - para desempenhar misses temporrias, de carter cultural ou de interesse do Municpio;IV - no caso de vereadora gestante, por cento e oitenta dias;V - por ocasio da paternidade pelo prazo de oito dias;

    VI por falecimento de pessoa da famlia, com parentesco at o segundo grau, pelo prazo de oito dias. 1 No perder o mandato, considerando-se automaticamente licenciado, o vereador investido no cargode secretrio municipal ou de diretor de rgo da administrao pblica direta ou indireta do municpio.

    2Ao vereador licenciado nos termos do inciso I, a Cmara pagar o respectivo subsdio at que o vereadorinicie o recebimento do benefcio previdencirio.

    3Aps o pagamento do benefcio previdencirio, a diferena em relao ao subsdio do vereador ser pago pelaCmara Municipal de Chapado do Sul.

    4A licena para tratar de interesse particular no ser inferior a trinta dias e o vereador no poder reassumiro exerccio do mandato antes do trmino da licena.

    5Independente de requerimento, considerar-se- como licena o no comparecimento s sesses e reuniesde vereador que estiver privado, temporariamente, de sua liberdade, em virtude de processo criminal em curso.

    6Na hiptese do 1, o vereador poder optar pela remunerao do mandato, quando do afastamento.

    Art. 33. Dar-se- a convocao do suplente de vereador nos casos de vaga ou de licena.

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    Pargrafo nico. O suplente convocado dever tomar posse no prazo de quinze dias, contados da data daconvocao, salvo motivo justo aceito pela maioria absoluta dos membros da Cmara, quando se prorrogar o prazo.

    SEO IVDo Funcionamento da Cmara

    Art. 34. A Cmara reunir-se- em sesso preparatria, a partir de 1 de janeiro, no primeiro ano da legislatura, para

    a posse de seus membros e eleio da Mesa. 1A posse ocorrer em sesso solene, que se realizar independentemente de nmero, sob a presidncia dovereador mais votado dentre os presentes.

    2O vereador que no tomar posse na sesso prevista no pargrafo anterior dever faz-lo dentro do prazo dequinze dias do incio do funcionamento ordinrio da Cmara, sob pena de perda do mandato, salvo motivo justo,aceito pela maioria absoluta dos membros da Cmara.

    3 Imediatamente aps a posse, os vereadores reunir-se-o sob a presidncia do mais votado dentre ospresentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Cmara, elegero os componentes da Mesa Diretora, quesero automaticamente empossados.

    4 Inexistindo nmero legal, o vereador mais votado dentre os presentes permanecer na presidncia econvocar sesses dirias, at que seja eleita a Mesa Diretora.

    5 A eleio da Mesa da Cmara, far-se- anualmente, durante o perodo de 01 de outubro at o dia 15de dezembro de cada sesso legislativa e os eleitos sero empossados, automaticamente, no dia 1 de janeirosubsequente.

    6A eleio para escolha dos membros da Mesa Diretora da Cmara ser realizada por meio de votao nominale aberta.

    Art. 35. O mandato da Mesa Diretora ser de um ano, sendo permitida uma reeleio ou nova eleio para o mesmocargo na mesma Legislatura.

    Art. 36. A Mesa da Cmara se compe do presidente, do 1 vice-presidente, 2 vice presidente, do 1 secretrio e do2 secretrio, os quais se substituem nesta ordem.

    1Na constituio da Mesa assegurada, tanto quanto possvel, a representao proporcional dos partidos oudos blocos parlamentares que participam da Casa.

    2Na ausncia dos membros da Mesa, o vereador mais votado assumir a Presidncia. 3Qualquer componente da Mesa poder ser destitudo dela, pelo voto de 2/3 (dois teros) dos membros da

    Cmara, quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suas atribuies regimentais, elegendo-se outro

    vereador para complementao do mandato.

    Art. 37. A Cmara ter comisses permanentes e especiais. 1s comisses permanentes, em razo da matria de sua competncia, cabe:

    I - discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competncia do plenrio,salvo se houver recurso de um tero dos membros da Casa;

    II - realizar audincias pblicas com entidades da sociedade civil;III - convocar secretrios municipais ou diretores equivalentes, para prestar informaes sobre assuntos

    inerentes s suas atribuies;IV - receber peties, reclamaes, representaes ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omisso de

    autoridades ou entidades pblicas;V - solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidado;VI - exercer, no mbito de sua competncia, a fiscalizao dos atos do Executivo e da administrao indireta.

    2 As comisses especiais, criadas por deliberao do plenrio, sero destinadas ao estudo de assuntos

    especficos e representao da Cmara em congressos, solenidades ou em outros atos pblicos.

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    3 Na formao das comisses, assegurar-se-, tanto quanto possvel, a representao proporcional dospartidos ou dos blocos parlamentares que participem da Cmara.

    4 As comisses parlamentares de inqurito, que tero poderes de investigao prprios das autoridadesjudiciais, alm de outros previstos no Regimento Interno da Cmara, sero criadas pela Cmara Municipal, medianterequerimento de um tero de seus membros, para a apurao de fato determinado e por prazo certo, sendo suasconcluses, se for o caso, encaminhadas a autoridade competente, para que promova a responsabilidade civil oucriminal dos infratores.

    Art. 38. Cmara Municipal, observado o disposto nesta Lei Orgnica, compete elaborar seu Regimento Interno,

    dispondo sobre sua organizao, poder de polcia, especialmente, sobre:I - sua instalao e funcionamento;II - posse de seus membros;III - eleio da Mesa, sua composio e suas atribuies;IV - periodicidade das reunies;V - comisses;VI - sesses;VII - deliberaes;VIII - todo e qualquer assunto de sua administrao interna.

    Art. 39. Mesa, dentre outras atribuies, compete:I - tomar todas as medidas necessrias regularidade dos trabalhos legislativos;II - propor projetos que criem ou extingam cargos nos servios da Cmara e fixem os respectivos vencimentos,

    reajustes e reviso anual;III - apresentar projetos de lei dispondo sobre abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs do

    aproveitamento total ou parcial das consignaes oramentrias da Cmara;IV - promulgar a Lei Orgnica e suas emendas;V - representar, junto ao Executivo, sobre necessidades de economia interna;VI - contratar, na forma da lei, por tempo determinado, para atender necessidade temporria de excepcional

    interesse pblico;VII - elaborar e divulgar, na forma prevista na legislao federal, o relatrio de gesto fiscal e os dados fiscais

    da Cmara Municipal;VIII- fazer a devoluo do saldo de caixa existente na Cmara no final do exerccio financeiro;IX- enviar ao Prefeito at o dia 01 de maro, as contas do exerccio anterior;X declarar a perda do mandato de vereador, na forma desta lei;XI declarar a perda do mandato do Prefeito e Vice Prefeito, nos casos previstos em lei;XI propor ao direta de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo municipal.

    Pargrafo nico.A Mesa Diretora decidir sempre por maioria de seus membros.

    Art. 40. Dentre outras atribuies, compete ao Presidente da Cmara:I - representar a Cmara em juzo e fora dele;II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos e administrativos da Cmara;III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;IV - promulgar e publicar as resolues e decretos legislativos;V - promulgar a leis com sano tcita ou cujo veto tenha sido rejeitado ou mantido pelo plenrio, desde que

    no haja promulgao, em tempo hbil, pelo Prefeito;VI - fazer publicar os atos da Mesa, as resolues, decretos legislativos e as leis que vier a promulgar;VII - autorizar as despesas da Cmara;VIII - solicitar, por deciso da maioria absoluta da Cmara, a interveno no Municpio nos casos admitidos pela

    Constituio Federal e pela Constituio Estadual;

    IX manter a ordem no recinto da Cmara, podendo solicitar a fora policial se necessrio;X delegar, por decreto legislativo, funes administrativas que no sejam de sua exclusiva competncia.

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    SEO VDo Processo Legislativo

    Art. 41. O processo legislativo municipal compreende a elaborao de:I - emendas Lei Orgnica;II - leis complementares;

    III - leis ordinrias;IV - resolues;V - decretos legislativos.

    Art. 42. A Lei Orgnica poder ser emendada mediante proposta:I - de um tero, no mnimo, dos membros da Cmara Municipal;II - do Prefeito municipal.

    1A proposta ser votada em dois turnos com interstcio mnimo de dez dias e aprovada por dois teros dosmembros da Cmara Municipal em ambos os turnos.

    2A emenda Lei Orgnica ser promulgada pela Mesa da Cmara com o respectivo nmero de ordem.

    3A Lei Orgnica no poder ser emendada na vigncia de estado de stio ou de interveno no Municpio.

    4A matria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada no pode ser objeto de novaproposta na mesma sesso legislativa.

    5No ser objeto de deliberao a proposta de emenda que:I - ferir princpio federativo;II - atentar contra a separao dos poderes.

    Art. 43. A iniciativa das leis complementares e ordinrias cabe a qualquer vereador, comisso permanente daCmara, ao Prefeito e aos cidados, que a exercero sob a forma de moo articulada, subscrita, no mnimo, porcinco por cento do total do nmero de eleitores do Municpio.

    Art. 44. As leis complementares somente sero aprovadas se obtiverem a maioria absoluta dos votos dos membros

    da Cmara Municipal.

    Pargrafo nico.So leis complementares dentre outras previstas nesta Lei Orgnica:I - o Cdigo Tributrio do Municpio;II o Cdigo de Obras;III o Cdigo de Posturas;IV o Estatuto do Servidor Pblico;V Lei de Ordenamento do Uso e Ocupao do Solo;VI o Plano Diretor;VII - demais Cdigos, Estatutos e Consolidaes.

    Art. 45. So de iniciativa exclusiva do Prefeito as leis que disponham sobre:I - a criao, a transformao ou a extino de cargos, de funes ou de empregos pblicos na administrao

    direta e indireta do Poder Executivo Municipal;

    II - a fixao, o reajuste e a reviso das remuneraes dos servidores e empregados pblicos do Poderexecutivo Municipal;

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    III - o regime jurdico, o provimento de cargos, a estabilidade e a aposentadoria dos servidores e empregadospblicos municipais;

    IV - a criao, a estruturao, a extino e as atribuies dos rgos que compem a administrao pblicadireta e indireta;

    V - a matria oramentria e a que autorize a abertura de crditos ou conceda auxlios e subvenes.

    Art. 46. de competncia exclusiva da Mesa da Cmara a iniciativa das leis que disponham sobre:I - a autorizao para a abertura de crditos suplementares ou especiais, atravs do aproveitamento total ou

    parcial das consignaes oramentrias da Cmara;

    II - a organizao dos servios administrativos da Cmara, a criao, a transformao ou a extino de seuscargos, empregos ou funes, a fixao, os reajustes e a reviso anual das remuneraes dos servidores da CmaraMunicipal.

    Art. 47.No ser admitido aumento de despesa prevista:I - nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito Municipal, ressalvados os casos do art. 166, 3 e 4,

    da Constituio Federal;II - nos projetos sobre organizao dos servios administrativos da Cmara Municipal.

    Art. 48. O Prefeito poder solicitar regime de urgncia para a apreciao de projetos de sua iniciativa. 1Solicitada o regime de urgncia e aprovado pelo Plenrio, a Cmara dever manifestar-se em at quarenta e

    cinco dias sobre a proposio, contados da data em que foi feita a solicitao. 2Esgotado o prazo previsto no pargrafo anterior sem deliberao pela Cmara, ser a proposio includa na

    ordem do dia, sobrestando-se as demais proposies, para que se ultime a votao. 3O prazo do 1 no corre no perodo de recesso da Cmara nem se aplica aos projetos de lei complementar

    ou cdigos.

    Art. 49. A Cmara, aprovado o projeto de lei, o enviar ao Prefeito para sano e promulgao.

    1Se o Prefeito considerar o projeto, no todo ou em parte, inconstitucional ou contrrio ao interesse pblico,vet-lo- total ou parcialmente, no prazo de quinze dias teis, contados da data do recebimento, e comunicar,dentro de quarenta e oito horas, ao Presidente da Cmara os motivos do veto.

    2O veto parcial somente abranger texto integral de artigo, de pargrafo, de inciso ou de alnea.3Decorrido o prazo de quinze dias teis, o silncio do Prefeito importar sano. 4A apreciao do veto, pelo plenrio da Cmara, ser feita dentro de trinta dias a contar do seu recebimento,

    em uma s discusso e votao aberta e nominal, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto damaioria absoluta dos vereadores.

    5Esgotado sem deliberao o prazo estabelecido no 4, o veto ser colocado na ordem do dia da sessoimediata, sobrestadas as demais proposies, at sua votao final.6Se o veto no for mantido, ser o projeto enviado, para promulgao, ao Prefeito. 7Se a lei no for promulgada dentro de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos 3 e 6, o

    Presidente da Cmara a promulgar, e, se este no o fizer em igual prazo, caber ao Vice-presidente da Cmara faz-lo.

    8Na apreciao do veto vedado introduzir qualquer modificao ao texto vetado.

    Art. 50. Nenhum projeto de lei que implique a criao ou aumento de despesa pblica ser sancionado oupromulgado sem que dele conste a respectiva dotao oramentria.

    Art. 51.A resoluo destina-se a regular matria poltico-administrativa da Cmara, de sua competncia exclusiva,relativa a sua economia interna, no dependendo de sano ou veto do Prefeito Municipal.

    Art. 52. O decreto legislativo destina-se a regular matria de competncia exclusiva da Cmara que produza efeitosexternos, no dependendo de sano ou veto do Prefeito Municipal.

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    Art. 53.As resolues e os decretos legislativos observaro, no que couber, as normas do processo legislativo.

    Art. 54. Nas matrias de competncia exclusiva da Cmara Municipal, aps a aprovao final, a proposio serpromulgada pelo seu Presidente.

    Art. 55. A matria constante em projeto de lei rejeitado somente poder ser objeto de novo projeto, na mesmasesso legislativa, mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Cmara.

    Art. 56.A fixao de qurum, dos tipos de votao e sua forma, que no forem fixados nesta lei orgnica, seroestabelecidos no Regimento Interno.

    SEO VIDa Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria

    Art. 57. A fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial do Municpio ser exercida pelaCmara Municipal, mediante controle externo, e pelos sistemas de controle interno do Executivo, institudo em lei.

    1O controle externo da Cmara Municipal ser exercido com o auxlio do Tribunal de Contas do Estado ecompreender a apreciao das contas do Prefeito, o acompanhamento das atividades financeiras e oramentrias,bem como o julgamento das contas do governo.

    2As contas do Municpio, prestadas anualmente, sero julgadas pela Cmara, aps o recebimento do parecerprvio do Tribunal de Contas do Estado, que somente deixar de prevalecer por voto de dois teros dos Vereadores.

    3 As contas do Municpio ficaro por noventa dias disposio de qualquer contribuinte, para exame eapreciao, o qual poder questionar-lhes a legitimidade, nos termos da lei.

    4 As contas relativas aplicao dos recursos transferidos pela Unio e pelo Estado sero prestadas naforma da legislao federal e estadual em vigor, podendo o Municpio suplement-las, sem prejuzo de sua inclusona prestao anual de contas.

    5Prestar contas qualquer pessoa fsica ou jurdica, pblica ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencieou administre dinheiro, bens e valores pblicos ou pelo quais o municpio responda, ou que, em nome deste, assuma

    obrigao de natureza pecuniria.

    Art. 58. Os Poderes Executivo e Legislativo mantero sistema de controle interno com a finalidade de:I - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execuo dos programas de governo e dooramento do Municpio;II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia da gesto oramentria, financeira epatrimonial nos rgos e entidades da administrao municipal, bem como da aplicao de recursos pblicos porentidades de direito privado;III - exercer o controle das operaes de crdito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres do Municpio;IV - apoiar o controle externo no exerccio de sua misso institucional.

    1Os responsveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, deladaro cincia aos rgos competentes, sob pena de responsabilidade solidria.

    2Qualquer cidado, partido poltico, associao ou sindicato parte legtima para, na forma da lei, denunciarirregularidades ou ilegalidades da administrao pblica municipal perante os rgos competentes.

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    CAPTULO IIDo Poder Executivo

    SEO IDo Prefeito e do Vice-Prefeito

    Art. 59. O Poder Executivo Municipal exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos secretrios municipais ou dirigentes dosrgos da administrao indireta.

    Art. 60. A eleio do Prefeito e do vice-prefeito realizar-se- nos termos estabelecidos na Constituio Federal.

    Art. 61. O Prefeito e o vice-prefeito tomaro posse no dia 1 de janeiro do ano subsequente eleio em sesso daCmara Municipal, prestando o compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgnica, observar as leis da Unio,do Estado e do Municpio, promover o bem geral dos muncipes e exercer o cargo sob a inspirao da democracia, dalegitimidade e da legalidade.

    Pargrafo nico. Decorridos dez dias da data fixada para a posse, se o Prefeito ou o Vice-prefeito, salvo motivode fora maior, no tiver assumido o cargo, este ser declarado vago.

    Art. 62. Substituir o Prefeito, no caso de impedimento e suced-lo-, no de vaga, o vice-prefeito. 1 O vice-prefeito no poder recusar-se a substituir o Prefeito, sob pena de extino do mandato. 2 O vice-prefeito, alm de outras atribuies que lhe forem conferidas por lei, auxiliar o Prefeito,

    sempre que por ele for convocado para misses especiais.

    Art. 63. Em caso de impedimento do Prefeito e do vice-prefeito, ou vacncia do cargo, assumir a administraomunicipal o presidente da Cmara.

    Pargrafo nico. A recusa do presidente da Cmara, por qualquer motivo, a assumir o cargo de Prefeito,automaticamente importar em renncia sua funo de dirigente do Legislativo, ensejando, assim, a eleio deoutro membro para ocupar, como presidente da Cmara, a chefia do Poder Executivo.

    Art. 64. Verificando-se a vacncia do cargo de Prefeito e inexistindo vice-prefeito, observar-se- o seguinte:I - ocorrendo a vacncia nos dois primeiros anos do mandato far-se- a eleio, de forma geral e democrtica

    por voto direto dos eleitores, noventa dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o perodo de seus

    antecessores;II - ocorrendo a vacncia no terceiro ano de mandato far-se- a eleio, de forma geral e democrtica por votodireto dos eleitores, trinta dias aps a sua abertura, cabendo aos eleitos completar o perodo de seus antecessores;

    III ocorrendo a vacncia no ltimo ano de mandato, assumir o presidente da Cmara, que completar operodo.

    Art. 65. O Prefeito e o vice-prefeito, quando no exerccio do cargo, no podero, sem licena da Cmara Municipal,ausentar-se do Municpio por perodo superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo ou do mandato.

    Pargrafo nico.O Prefeito regularmente licenciado ter direito a perceber a remunerao, quando:I - impossibilitado de exercer o cargo, por motivo de doena devidamente comprovada, ou no perodo licena

    maternidade;II - a servio ou em misso de representao do Municpio.

    Art. 66. O subsidio do Prefeito e do Vice Prefeito ser estipulado na forma estabelecida no 2 do art. 18 desta Lei

    Orgnica Municipal, ficando assegurado a percepo de 13 subsidio.Pargrafo nico. Sendo o Prefeito servidor pblico facultado optar pela remunerao.

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    XXXI - solicitar auxlio das autoridades policiais do Estado para garantia do cumprimento de seus atos;XXXII -solicitar autorizao da Cmara para ausentar-se do Municpio por tempo superior a quinze dias;XXXIII - adotar providncias para a conservao e salvaguarda do patrimnio pblico;XXXIV- elaborar e divulgar, nos termos estabelecidos pela legislao federal, os dados e os relatrios fiscais do

    municpioXXXV - estimular a participao popular, estabelecer programas de incentivo para os fins previstos no art. 12,

    XIV, observando ainda o disposto no Ttulo VI desta Lei Orgnica.XXXVI delegar, por decreto, a autoridade do executivo, funes administrativas que no sejam de sua

    exclusiva competncia

    XXXVII encaminhar a Cmara Municipal, dentro do prazo previsto na legislao federal, a Lei de DiretrizesOramentria, a Lei oramentria anual e o Plano Plurianual. XXXVIII decretar o estado de emergncia oucalamidade pblica;

    XXXIX propor ao direta de inconstitucionalidade de leis municipais;XXXX encaminhar a Cmara Municipal, mensalmente, a relao de todas as compras efetuadas e servios

    contratados pela Administrao Pblica Municipal, especificando o fornecedor, o preo unitrio e o valor total;

    SEO IIIDa Perda e Extino do Mandato

    Art. 68. vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou funo na administrao pblica direta ou indireta, ressalvada aposse em virtude de concurso pblico e observado o disposto no art. 38, II, IV e V, da Constituio Federal e nestaLei Orgnica.

    Art. 69. O Prefeito, Vice Prefeito e aos secretrios municipais ou autoridades equivalentes no podero:I - desde a expedio do diploma:a) firmar ou manter contrato, no mbito do municpio, com pessoa jurdica de direito pblico, autarquia, empresapblica, sociedade de economia mista ou empresa concessionria de servio pblico, salvo quando o contratoobedecer a clusulas uniformes decorrente de procedimento licitatrio;b) aceitar ou exercer simultaneamente cargo, funo ou emprego pblico remunerado, de que sejam demissveis "adnutum",nas entidades constantes na alnea anterior;II - desde a posse:a) ser proprietrios, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoajurdica de direito pblico municipal, ou nela exercer funo remunerada;b) ocupar cargo ou funo de que sejam demissveis "ad nutum",nas entidades referidas no inciso I, alnea a;

    c) propor aes como advogado, em que seja interessada qualquer das entidades a que se refere o inciso I, alneaa.

    Pargrafo nico.No ato da posse o Prefeito, Vice Prefeito e aos secretrios municipais ou autoridades equivalentesdevero desincompatibilizar-se e fazer declarao de seus bens.

    Art. 70. So crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em lei federal.

    Pargrafo nico.O Prefeito ser julgado, pela prtica de crime de responsabilidade, perante o Tribunal de Justia doEstado.

    Art. 71. Ser declarado vago, pela Cmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:I - ocorrer falecimento, renncia ou condenao por criminal;

    II - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pela Cmara, dentro do prazo de dez dias;III - infringir as normas dos artigos 31, 65 e 68 desta Lei Orgnica;

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    IV perder ou tiver suspensos os direitos polticos.

    SEO IVDos Auxiliares Diretos do Prefeito

    Art. 72. So auxiliares do Prefeito:I - os secretrios municipais;

    II - os dirigentes de rgos da administrao pblica indireta.

    1Os cargos so de livre nomeao e exoneraodo Prefeito.

    Art. 73. A lei municipal estabelecer as atribuies dos auxiliares diretos do Prefeito, definindo-lhes a competncia,os deveres e as responsabilidades.

    Art. 74. So condies especiais para a investidura no cargo de secretrio municipal ou dirigentes de rgos daadministrao indireta:

    I - ser brasileiro nato ou naturalizado;II - estar no exerccio dos direitos polticos;III - ser maior de 21 (vinte e um) anos;IV ser domiciliado no municpio;V ser alfabetizado.

    Art. 75. Alm das atribuies fixadas em lei, compete aos secretrios municipais ou dirigentes de rgos daadministrao indireta:

    I - subscrever atos e regulamentos referentes a seus rgos;II - expedir instrues para a boa execuo das leis, decretos e regulamentos;III - apresentar ao Prefeito relatrio anual dos servios realizados por suas secretarias ou rgos;IV - comparecer Cmara Municipal, sempre que convocados por ela, para a prestao de esclarecimentos

    oficiais. 1Os decretos, atos e regulamentos referentes aos servios autnomos ou autrquicos sero referendados pelo

    secretrio municipal ou dirigente do rgo da administrao indireta. 2 A infringncia ao inciso IV deste artigo, sem justificao, importa ser punido nos termos da

    legislao.

    Art. 76. Os secretrios municipais ou dirigentes de rgos da administrao indireta so solidariamente responsveiscom o Prefeito pelos atos que assinarem, ordenarem ou praticarem.

    Art. 77. Os agentes polticos disponibilizaro no ato de posse e na ocasio de sua exonerao a declarao de bens,que poder ser substituda pela declarao anual de renda pessoa fsica.

    DA TRANSIO ADMINISTRATIVA

    Art. 78.At sessenta dias antes da transferncia do cargo, o Prefeito dever preparar, para entrega ao sucessor epara publicao imediata, relatrio da situao da administrao municipal que conter, entre outras, informaesatualizadas sobre:I - dvidas do Municpio, por credor, com as datas dos respectivos vencimentos, inclusive das dvidas a longo prazo e

    encargos decorrentes de operaes de crdito, informando sobre a capacidade da administrao municipal realizaroperaes de crdito de qualquer natureza;

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    II - medidas necessrias regularizao das contas municipais perante o Tribunal de Contas ou rgo equivalente, sefor o caso;III - prestaes de contas de convnios celebrados com organismos da Unio, do Estado, e outros, bem como dorecebimento de subvenes ou auxlios;IV - situao dos contratos com concessionrias e permissionrias de servios pblicos;V - situao dos contratos de obras e servios em execuo ou apenas formalizados, informando sobre o que foirealizado e pago e o que h por executar e pagar, com os prazos respectivos;VI - transferncias a serem recebidas da Unio e do Estado por fora de mandamento constitucional ou de convnios;VII - projetos de lei de iniciativa do Poder Executivo em curso na Cmara Municipal, para permitir que a nova

    Administrao decida quanto convenincia de lhes dar prosseguimento, acelerar seu andamento ou retir-los;VIII - situao dos servidores do Municpio, seu custo, quantidade e rgos em que esto lotados e em exerccio.IX - operaes de crdito em tramitao nos rgos financeiros estaduais, federais e internacionais.Pargrafo nico. Poder ser instituda uma comisso de transio, que ser composta por membros escolhidoslivremente pelo Chefe do Poder Executivo em exerccio e pelo Prefeito Municipal eleito.Art. 79. vedado aos titulares dos Poderes Executivo e Legislativo Municipais, nos ltimos dois quadrimestres dosseus mandatos, contrair obrigao de despesa que no possa ser cumprida integralmente dentro dele, ou que tenhaparcelas a serem pagas no exerccio seguinte sem que haja suficiente disponibilidade de caixa para este efeito.Pargrafo nico. Na determinao da disponibilidade de caixa sero considerados os encargos e despesascompromissadas a pagar at o final do exerccio.

    SUBSEO I - DOS CONSELHOS MUNICIPAIS

    Art. 80.Os conselhos municipais so rgos governamentais que tem por finalidade auxiliar aAdministrao Pblica na orientao, planejamento e interpretao de matria de sua competncia.

    Art. 81. Os Conselhos Municipais sero criados por lei especfica que definir as competncias de cada um, suaorganizao, paridade na composio, funcionamento, forma de nomeao e posse de seus titulares e suplentes e oprazo de durao do mandato.Pargrafo nico. vedado o exerccio da funo de representante ou conselheiro por pessoas que incidam noscasos de inelegibilidade, nos termos da legislao federal, inclusive nos Conselhos Tutelares e Municipais.

    CAPTULO IIIDa Segurana Pblica

    Art. 82. O Municpio poder constituir a guarda municipal, fora auxiliar destinada proteo de seus bens einstalaes,