diário oficial 20-04-2012

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Dirio OficialESTADO DO TOCANTINS REPBLICA FEDERATIVA DO BRASILA N O X X I V - PA L M A S , S E X TA - F E I R A , 2 0 D E A B R I L D E 2 0 1 2 - N O 3 . 6 1 2

Digitally signed by CASA CIVIL DA GOVERNADORIA DN: c=BR, o=ICP-Brasil, ou=Autoridade Certificadora SERPROACF, ou=CONTRIBUINTE, ou=Pessoa Juridica A3, l=PALMAS, st=TO, cn=CASA CIVIL DA GOVERNADORIA Reason: ASSINAR O DIARIO OFICIAL Location: PALMAS-TO Date: 2012.04.20 18:38:53 -03'00'

PODER EXECUTIVO

PALCIO ARAGUAIA - Praa dos Girassis

ATOS DO PODER LEGISLATIVOLEI No 2.575, de 20 de abril de 2012. Dispe sobre as promoes na Polcia Militar do Estado do Tocantins, e adota outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS: Fao saber que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1o Promoo ato administrativo cuja finalidade principal o reconhecimento do mrito e da habilitao do Policial Militar para o exerccio de Posto ou Graduao imediatamente superior, mediante preenchimento das vagas existentes, de forma seletiva, gradual e sucessiva, nos Quadros de Organizao e Distribuio de Efetivos - QOD da Polcia Militar do Estado do Tocantins - PMTO, com base no efetivo fixado em lei. 1 o As formas seletivas, gradual e sucessiva resultam de planejamento para a carreira dos Policiais Militares, em cada quadro, de acordo com as respectivas especialidades. 2o O planejamento da carreira policial militar atribuio da PMTO, resultando em fluxo regular, contnuo e equilibrado, segundo as suas necessidades e os superiores interesses da Administrao Pblica Estadual. Art. 2o Os Oficiais e as Praas da PMTO so promovidos na forma estabelecida nesta Lei. Art. 3 As promoes na PMTO so realizadas entre os dias 5 e 12 de outubro, semana comemorativa de criao do Estado.o

1 o As promoes pelos critrios de bravura, post mortem, ressarcimento de preterio, invalidez permanente e tempo de contribuio independem de data. 2o Excepcionalmente, o Chefe do Poder Executivo pode fixar data diferente da estabelecida neste artigo, para promoo dos concluintes de cursos de formao ou habilitao realizados na prpria Corporao. Art. 4o O Policial Militar que, por ter sido transferido mediante requerimento, frudo licena a pedido, ou desempenhado funo de natureza civil ou cargo pblico temporrio no eletivo, no satisfizer os requisitos exigidos responsvel nico pela sua no incluso em Quadro de Acesso - QA. Art. 5o O Policial Militar cujo comportamento for inferior a bom, em conformidade com a norma disciplinar, no pode constar de qualquer QA. Pargrafo nico. Para efeitos desta Lei, o comportamento do Oficial classificado conforme o previsto para Praa, no Estatuto dos Militares do Estado do Tocantins. Art. 6o O Policial Militar, ao tomar conhecimento de ato ou fato grave que possa influir, contrria ou decisivamente, na formao da avaliao do colega, deve, por via hierrquica, lev-lo ao conhecimento do Comandante Geral para investigao. Pargrafo nico. A investigao, de que trata este artigo, fica a cargo de um dos integrantes da Comisso de Promoo respectiva, designada pelo Comandante Geral. Art. 7o Guarda-se a proporo de uma promoo pelo critrio de antiguidade e uma pelo de merecimento em relao ao nmero de claros a serem preenchidos. Pargrafo nico. O preenchimento das vagas, na proporo estabelecida neste artigo, contnuo em relao s promoes realizadas na data anterior. CAPTULO II DA ABERTURA DE VAGAS01 29 30 31 40 40 40 40 41 50 50 51 52 52 54 56 56 56 56 64 65 65 65 66 66 66 66 67 69 78

SUMRIOATOS DO PODER LEGISLATIVO ATOS DO CHEFE DO PODER EXECUTIVO CASA CIVIL SECRETARIA DA ADMINISTRAO SECRETARIA DA AGRICULTURA, DA PECURIA E DO DESENVOLVIMENTO AGRRIO SECRETARIA DA COMUNICAO SOCIAL SECRETARIA DA CULTURA SECRETARIA DA EDUCAO SECRETARIA DA FAZENDA SECRETARIA DA HABITAO SECRETARIA DA INFRAESTRUTURA SECRETARIA DA JUVENTUDE E DOS ESPORTES SECRETARIA DO PLANEJAMENTO E DA MODERNIZAO DA GESTO PBLICA SECRETARIA DA SADE SECRETARIA DA SEGURANA PBLICA SECRETARIA DO TRABALHO E DA ASSISTNCIA SOCIAL AGNCIA DE FOMENTO DO ESTADO DO TOCANTINS S.A AGNCIA TOCANTINENSE DE SANEAMENTO - ATS DETRAN PRODIVINO IGEPREV-TOCANTINS NATURATINS IPEM RURALTINS JUCETINS UNITINS DEFENSORIA PBLICA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIA PUBLICAES DOS MUNICPIOS PUBLICAES PARTICULARES

Art. 8o computada, para efeito de promoo, a vaga decorrente de: I - promoo; II - agregao; III - passagem para a inatividade; IV - demisso; V - exonerao; VI - falecimento; VII - aumento de efetivo; VIII - modificao no QOD. Pargrafo nico. Em cada promoo, o quantitativo de vagas a preencher em cada quadro e em cada Posto ou Graduao definido por ato do Chefe do Poder Executivo ou do Comandante Geral em relao s promoes de Oficiais e Praas, respectivamente, atendida a necessidade da Corporao e o interesse do Estado. Art. 9o Considera-se aberta a vaga na data da publicao dos atos a que se refere o art. 8o desta Lei, salvo se outra constar do prprio ato ou de lei especfica de fixao do efetivo da PMTO. 1o A promoo a um Posto ou Graduao acarreta a abertura de vaga no grau hierrquico imediatamente inferior, interrompendo-se, no Posto ou na Graduao em que haja excedente.

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DIRIO OFICIAL No 3.612

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Seo II Da Competncia da CPO Art. 19. So competncias da CPO: I - organizar os QA na conformidade do art. 32 desta Lei; II - providenciar para que os QA sejam publicados no Boletim Reservado; III - conhecer dos recursos referentes composio dos QA e sobre o direito promoo, emitindo sobre eles o seu parecer; IV - propor a excluso do Oficial dos QA, na forma desta Lei; aos QA; V - fixar datas limites para a remessa de documentos pertinentes

2 o No preenche vaga o Policial Militar que, promovido, permanea agregado. Art. 10. No caso de promoo por ressarcimento de preterio, inexistindo vaga dentro do Posto ou da Graduao, considerado excedente o Policial Militar mais moderno dentro do Posto ou da Graduao. CAPTULO III DAS COMISSES DE PROMOO Seo I Da Constituio das Comisses de Promoo Art. 11. A Comisso de Promoo de Oficiais - CPO, presidida pelo Comandante Geral, constitui-se, alm deste, dos seguintes membros: I - natos: o Chefe do Estado Maior e o Subchefe do Estado Maior; II - efetivos: quatro Oficiais Superiores, dentre Coronis e TenentesCoronis, de livre escolha do Comandante Geral, preferentemente os que sirvam na Capital. Pargrafo nico. No impedimento substituem-se: I - o Comandante Geral pelo Chefe do Estado Maior; Geral. II - os demais membros da CPO por indicao do Comandante

VI - apreciar os processos de promoo por bravura, por invalidez e post mortem, propondo-lhes o deferimento, se for o caso; VII - apreciar o conceito a que se refere o art. 44 desta Lei, aprovando-o ou refutando-o; neste ltimo caso, emitindo novo conceito; VIII - apreciar e selecionar os elogios e as punies disciplinares que devam ser computados; IX - organizar a relao dos Oficiais impedidos de ingressar nos QA; X - deliberar sobre a promoo dos concluintes dos Cursos de Habilitao de Oficiais, segundo o quantitativo de vagas abertas a preencher; XI deliberar sobre os Oficiais agregados a reverter, para efeito de promoo; XII - deliberar sobre a excluso dos Oficiais impedidos de permanecer nos QA; XIII deliberar sobre o impedimento temporrio para promoo de Oficial indiciado em inqurito policial militar; XIV organizar a relao de todos os Policiais Militares avaliados, aptos ou no promoo pelo critrio de merecimento, com suas respectivas pontuaes, determinando-lhe o arquivamento; XV - proceder s diligncias necessrias ao correto desempenho de suas funes. Seo III Da Competncia da CPP Art. 20. Atribuem-se CPP, no que couber, as competncias estabelecidas no art. 19 desta Lei. CAPTULO IV DOS CRITRIOS Art. 21. So critrios de promoo: I - a antiguidade; II - o merecimento; III - a escolha; IV - a bravura; V - post mortem;

Art. 12. A Comisso de Promoo de Praa - CPP, presidida pelo Chefe do Estado Maior, constitui-se, alm deste, dos seguintes membros: I - natos: o Subchefe do Estado Maior e o Diretor de Gesto Profissional; II - efetivos: quatro Oficiais, preferencialmente superiores, de livre escolha do Comandante Geral. Pargrafo nico. Incumbe ao Comandante Geral convocar substituto no caso de impossibilidade de comparecimento do titular. Art. 13. As decises da CPP so submetidas ao controle do Comandante Geral, para efeito de homologao e publicao no Boletim Geral da Corporao. Art. 14. A CPO e a CPP renem-se com a totalidade dos respectivos membros. Art. 15. A CPO e a CPP decidem por maioria simples de votos, cabendo ao Presidente apenas voto de qualidade. Art. 16. A ausncia de qualquer membro para os trabalhos da CPO e da CPP somente se justifica por doena ou necessidade do servio. Art. 17. Incumbe ao Comandante Geral baixar os regimentos internos da CPO e da CPP. Art. 18. Os trabalhos de secretaria da CPO e da CPP so executados pelo Chefe da 2a Seo do Estado Maior.

Jos Wilson Siqueira CamposRenan de Arimata PereiraSECRETRIO-CHEFE DA CASA CIVIL GOVERNADOR DO ESTADO

VI - o tempo de contribuio; VII - a invalidez permanente. Pargrafo nico. Pode ser promovido em ressarcimento de preterio o Oficial e a Praa preteridos no direito promoo que lhe caberia em virtude desta ou de outra lei. Art. 22. A promoo pelo critrio de antiguidade decorre da precedncia hierrquica de um Policial Militar sobre os demais de igual Posto ou Graduao do mesmo quadro, na forma da lei.

Nlio Moura Facundes

DIRETOR GERAL DO DIRIO OFICIAL

ESTADO DO TOCANTINS

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Art. 23. A promoo por merecimento pressupe o conjunto de qualidades e atributos que distinguem e realam o valor do Policial Militar entre os respectivos pares, avaliados no decurso da carreira e no desempenho de funes e comisses exercidos, particularmente no grau hierrquico ocupado ao cogitar-se da promoo. Art. 24. A promoo por escolha efetua-se por ato do Chefe do Poder Executivo, compreendendo a ascenso ao Posto de Coronel do Tenente-Coronel que julgar qualificado para o desempenho dos altos cargos de comando, chefia ou direo. Art. 25. A promoo por bravura resulta de ato ou atos no comuns de coragem, audcia e abnegao que, ultrapassando os limites do cumprimento do dever, representem feitos indispensveis s operaes policiais militares, pelos resultados alcanados, ou pelo exemplo deles emanado. Art. 26. A promoo post mortem tem por finalidade expressar o reconhecimento ao Policial Militar falecido no cumprimento do dever, ou em consequncia dele, ou a reconhecer-lhe o direito promoo, nas condies exigidas nesta Lei, no conferido em razo do bito. Art. 27. A promoo por tempo de contribuio concedida ao Policial Militar que complete o tempo de servio necessrio transferncia, a pedido, para a reserva remunerada. Art. 28. A promoo por invalidez concedida ao Policial Militar da ativa que for julgado pela Junta Militar Central de Sade definitivamente incapaz para o servio policial militar, em funo de ferimento ou enfermidade decorrente do cumprimento do dever ou que neste tenha a sua causa eficiente, segundo comprovao em sindicncia ou inqurito policial militar. Art. 29. As promoes pelos critrios de antiguidade, merecimento e escolha dependem da prvia incluso do Policial Militar no QA respectivo. CAPTULO V DAS PROMOES POR MERECIMENTO, ANTIGUIDADE E ESCOLHA Seo I Dos Quadros de Acesso Art. 30. O QA corresponde ao quantitativo nominal dos Policiais Militares habilitados promoo, organizados por critrio, por grau hierrquico e dentro de cada quadro da carreira, com vistas promoo na forma da lei. Art. 31. O ingresso nos QA pressupe a satisfao pelo Policial Militar dos seguintes requisitos essenciais, fixados para cada Posto ou Graduao: I - o interstcio; II - as condio de sade, avaliada por inspeo mdica oficial; III - os peculiares a cada Posto ou Graduao, nos diferentes quadros; IV - a pontuao positiva na avaliao profissional e moral. Pargrafo nico. O disposto no inciso IV deste artigo no se aplica s promoes pelos critrios de antiguidade e escolha. Art. 32. A relao nominal dos Policiais Militares dentro dos QA obedece seguinte ordem: I - no Quadro de Acesso por Antiguidade - QAA, a precedncia hierrquica estabelecida no almanaque respectivo; II - no Quadro de Acesso por Merecimento - QAM, a pontuao decrescente obtida na avaliao profissional e moral, pela comisso de promoo respectiva; III - no Quadro de Acesso por Escolha - QAE, a antiguidade dos Tenentes-Coronis, estabelecida no almanaque, entre os que preencham os requisitos desta Lei. 1o O QA no excede o quantitativo das vagas destinadas promoo, ressalvado o disposto no inciso III deste artigo.

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2o O desempate da promoo pelo critrio de merecimento de dois ou mais Policiais Militares se faz pela antiguidade. Militar: Art. 33. No se inclui em qualquer QA, e dele se exclui, o Policial

I - que no satisfizer as condies estabelecidas no art. 31 desta Lei; II - que estiver: a) sub judice ou respondendo a inqurito policial militar por fato considerado infamante ou lesivo honra e dignidade da profisso, a critrio da comisso de promoo respectiva; b) submetido a procedimento administrativo ou judicial para declarao de indignidade de permanncia na Corporao, pela perda do Posto ou Graduao; c) em cumprimento de pena restritiva de liberdade, no disciplinar, mesmo que beneficiado por livramento condicional; d) agregado, exceto na situao prevista no inciso III do 3o do art. 142 da Constituio Federal, para promoo pelo critrio de antiguidade; e) em licena para tratar de interesse particular e de sade de pessoa de sua famlia, por mais de seis meses; III - que se encontre ausente ou na condio de desertor; IV - julgado definitivamente incapacitado para o servio policial militar, em inspeo oficial de sade; V - considerado desaparecido ou extraviado; VI - falecido; VII - condenado definitivamente por crime doloso; VIII - licenciado do servio ativo ou transferido para a inatividade; IX - revertido ao servio ativo a menos de sessenta dias da data da promoo. Art. 34. Os QA so organizados separadamente por quadros da carreira e publicados em at quinze dias da data da promoo a que se referir ou, extraordinariamente, por determinao do Comandante Geral. 1o Os QA so publicados no Boletim Reservado, no caso de Oficiais, e no Boletim Geral, no de Praas. 2o A publicao a que se refere o 1o deste artigo tem precedncia sobre as demais. Art. 35. O Policial Militar que, no encerramento das avaliaes, no satisfizer s condies de curso, interstcio ou servio arregimentado para ingresso em QA, mas que possa satisfaz-las, nele pode ser includo sob condio, e somente promovido se, at data da promoo, tiver preenchido os referidos requisitos e lhe toque a vez. Art. 36. O interstcio, para fins de ingresso no QA, o tempo mnimo de permanncia em cada Posto ou Graduao para a promoo ao grau hierrquico imediato, fixado na forma seguinte: I para a carreira de Praas, deve permanecer: a) o Soldado, sessenta meses na Graduao; b) o Cabo, quarenta e oito meses na Graduao; c) o 3o Sargento, trinta e seis meses na Graduao; d) o 2o Sargento, trinta e seis meses na Graduao; e) o 1o Sargento, trinta e seis meses na Graduao; II para a carreira de Oficiais, deve permanecer: a) o Aspirante a Oficial, seis meses na Graduao; b) o 2o Tenente, vinte e quatro meses no Posto;

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DIRIO OFICIAL No 3.612c) o 1o Tenente, trinta e seis meses no Posto; d) o Capito, quarenta e oito meses no Posto; e) o Major, quarenta e oito meses no Posto;

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 20126o Nenhum Policial Militar pode ingressar nos QA sem que se lhe compute, no mnimo, um tero do interstcio exigido para a promoo, em servio arregimentado, na conformidade dos 4o e 5o deste artigo. Art. 40. O exerccio de funo especfica compreende a execuo das atividades previstas para o Posto ou a Graduao do Policial Militar, computando-se-lhe como do prprio Posto ou Graduao as eventuais substituies que tenha exercido. Seo IV Da Avaliao Profissional e Moral Art. 41. A pontuao final para a elaborao do QAM constitui-se da diferena entre os pontos positivos e negativos, obtidos pelo Policial Militar, na avaliao profissional e moral. 1o A classificao do Policial Militar, na conformidade deste artigo, resulta do valor positivo da avaliao profissional e moral. 2o No se inclui no QAM o Policial Militar cujos pontos negativos superem os positivos. Art. 42. So valores numricos positivos: I - o tempo de efetivo servio prestado, na proporo de dois pontos por semestre ou frao superior a noventa dias, computados at a data a que se referir a promoo; II - o tempo de servio no Posto ou na Graduao atual, na proporo de trs pontos por semestre ou frao superior a noventa dias, computados at a data que se referir a promoo; III - o efetivo exerccio em atividade de natureza Policial Militar, no grau hierrquico atual, dez pontos a cada seis meses ou frao superior a noventa dias; IV - a mdia final no curso de formao, de habilitao ou de aperfeioamento, ou equivalente, e no Curso Superior de Polcia, ou equivalente, para efeito de promoo ao Posto ou Graduao: a) mdia final igual ou superior a 9, trinta pontos; b) mdia final entre 8 e 8,99, vinte pontos; c) mdia final entre 7 e 7,99, dez pontos; V - o curso civil reconhecido pelo Ministrio da Educao, desde que no exigido para acesso inicial nos graus hierrquicos da Corporao, contado apenas um de cada titularidade: a) graduao: dez pontos; b) especializao lato sensu: cinco pontos; c) mestrado: quinze pontos; d) doutorado: vinte pontos; e) ps-doutorado: trinta pontos; VI - a classificao geral em curso de formao, de habilitao, de aperfeioamento, ou equivalente, e Curso Superior de Polcia, ou equivalente, para a promoo imediata: a) primeiro lugar: quinze pontos; b) segundo lugar: dez pontos; c) terceiro lugar: cinco pontos; VII - a aprovao em curso profissionalizante militar, com carga horria igual ou superior a cento e cinquenta horas aulas: a) mdia final igual ou superior a 9: sete pontos; b) mdia final entre 8 e 8,99: cinco pontos; c) mdia final entre 7 e 7,99: trs pontos; VIII - o elogio individual publicado em boletim, reconhecido pela comisso de promoo respectiva, vlido somente para a promoo imediata, caracterizado e pontuado da seguinte forma:

f) o Tenente-Coronel, quarenta e oito meses no Posto. Art. 37. O interstcio estabelecido no art. 36 desta Lei pode ser reduzido metade, por ato do Chefe do Poder Executivo, em relao a Oficiais, ou por ato do Comandante Geral, em relao a Praas. Pargrafo nico. A reduo, a que se refere este artigo, pode ser proposta pelo Comandante Geral, quando se tratar de Oficiais, e pela CPP, quando se tratar de Praas. Seo II Da Condio de Sade Art. 38. A higidez do Policial Militar indispensvel ao exerccio de suas atividades no novo Posto ou Graduao. 1o O estado de sade previamente verificado na inspeo mdica oficial a que se submetem todos aqueles que tenham condies de ingresso em QA. 2o A incapacidade fsica temporria, verificada em inspeo mdica oficial, no impede o ingresso em QA nem a promoo ao grau hierrquico imediato. 3o Constatada a incapacidade fsica definitiva, o Policial Militar tem sua situao definida nos termos da lei. Seo III Das Condies Peculiares de cada Posto ou Graduao Art. 39. So atividades peculiares a cada Posto ou Graduao: I - cursos; II - servio arregimentado; III - exerccio de funo especfica. 1 Os cursos referidos no inciso I deste artigo so os seguintes:o

I - Curso de Habilitao de Cabo para promoo Graduao de Cabo; II - Curso de Habilitao de Sargento para promoo s Graduaes de 3 , 2 e 1o Sargentos;o o

III - Curso de Aperfeioamento de Sargento para promoo Graduao de Subtenente; IV - Curso de Formao ou Habilitao de Oficiais, para a promoo at o Posto de Capito; V - Curso de Aperfeioamento de Oficiais, para a promoo aos Postos de Major e Tenente-Coronel; Coronel. VI - Curso Superior de Polcia, para a promoo ao Posto de

2o A exigncia de Curso de Aperfeioamento no se aplica aos integrantes dos Quadros de Oficiais de Sade, de Administrao e Especialistas, e dos Quadros de Praas de Sade e Especialistas. 3o Os integrantes do Quadro de Praas Especialistas e de Sade devem submeter-se a curso de habilitao que inclua disciplinas especficas para cada quadro. 4 O servio arregimentado constitudo do tempo do Policial Militar no exerccio das funes de natureza militar, previstas nos QOD, ou em legislao especfica.o

5o computado como arregimentado, para fins de ingresso nos QA, o tempo de servio prestado Casa Militar e aos rgos de direo, apoio, execuo e especiais.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012a) Ao Meritria de Carter Excepcional: dez pontos, desde que no utilizada em promoo por ato de bravura; b) Ao Destacada no Cumprimento do Dever: cinco pontos, desde que no utilizada em promoo por ato de bravura; IX - o comportamento militar: quinze, dez e cinco pontos, respectivamente, para excepcional, timo e bom; X - a pontuao final obtida no Conceito Profissional e Moral; XI - a contribuio de carter tcnico-profissional, mediante apresentao de trabalho tcnico-cientfico: dez pontos por trabalho, computado uma s vez, desde que julgado de interesse institucional pela comisso de promoo respectiva; XII - curso ou estgio profissionalizante de interesse institucional, avaliado pela comisso respectiva, com carga horria entre quarenta e cento e cinquenta horas aulas: um ponto para cada, limitado a dez cursos; XIII - exerccio de atividade no Programa Pioneiros Mirins, um ponto para cada doze meses ou frao superior a dez meses. 1o Para a contabilizao dos pontos referidos nos incisos V e XII deste artigo, o Policial Militar deve protocolizar, em quarenta e cinco dias antes da data da promoo, na Diretoria de Ensino da Corporao, os documentos comprobatrios da concluso dos cursos realizados, para fins de publicao em boletim e formao do QAM. 2o Para os efeitos do inciso VIII deste artigo, considera-se: I Ao Meritria de Carter Excepcional, quando resultar de ato ou fato no comum de bravura e ato ou fato com risco vida, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, em misso, operao de preservao da lei e da ordem, operao de inteligncia ou de segurana e na execuo do servio; II Ao Destacada no Cumprimento do Dever, quando em atuao espontnea, em servio ou fora dele, houver ao pessoal com risco vida, ultrapassando as obrigaes normais no desempenho das funes, em socorro ou apoio pessoa ou comunidade; Art. 43. So valores numricos negativos: I - punies disciplinares: a) priso: vinte pontos, acrescidos de tantos pontos quantos forem os dias da punio; b) deteno: dez pontos, acrescidos de um ponto a cada dois dias de punio, desprezada a frao; c) repreenso: cinco pontos, acrescidos de igual nmero de pontos por punio semelhante aplicada; II - sentena penal condenatria transitada em julgado, at o cumprimento da pena pelo Policial Militar: cem pontos; III - desligamento de curso policial militar, para a promoo a ser considerada: a) falta de aproveitamento: quarenta pontos, por desligamento de curso, para a prxima promoo; b) motivo disciplinar: cinquenta pontos; c) desistncia: trinta pontos; IV - concluso em segunda poca de curso exigido para a promoo a ser considerada: trinta pontos; V - dispensa de funo ou de servio por motivo disciplinar, ocorrida no Posto ou na Graduao atual: vinte pontos. 1o Para efeito do inciso IV deste artigo, quando o curso tiver durao superior a um perodo letivo, considera-se qualquer perodo do curso. 2o Para efeito do inciso I deste artigo, so computadas as sanes disciplinares aplicadas nos ltimos cinco anos, a contar da data da promoo a ser considerada. 3o Para efeito do inciso II deste artigo, os pontos negativos so computados at a reabilitao penal do Policial Militar.

DIRIO OFICIAL No 3.612Seo V Do Conceito Profissional e Moral

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Art. 44. O conceito profissional e moral, graduado de zero a cento e trinta pontos, atribudo individualmente, para efeito de promoo, pelo Comandante ao qual o avaliado esteja ou tenha sido subordinado funcionalmente nos ltimos seis meses. 1 o Na atribuio do conceito, a que se refere este artigo, consideram-se os requisitos relativos moral e ao desempenho profissional do Policial Militar, a seguir definidos: I - contribuio para a manuteno da hierarquia e da disciplina: a) participao do Policial Militar de forma disciplinada e disciplinadora; b) conscincia e respeito ordenao das autoridades em seus diferentes nveis; II - interesse no aprimoramento intelectual e profissional: empenho do Policial Militar no seu desenvolvimento cultural e tcnico; III - conscincia tica e respeito aos direitos e deveres inerentes cidadania: conduta do Policial Militar que denote conscincia moral quanto ao cumprimento das leis e ordens das autoridades constitudas, ao cumprimento dos princpios norteadores dos direitos humanos e dos demais princpios regentes da vida em sociedade; IV - destemor e segurana nas atitudes: capacidade de o Policial Militar enfrentar com coragem, conhecimento, firmeza, equilbrio e prudncia as situaes difceis ou perigosas; V - disponibilidade e compromisso com o resultado: grau de comprometimento do Policial Militar, convocado ou no, em contribuir para o atendimento das necessidades da instituio e para o cumprimento das metas da Corporao; VI - criatividade: capacidade de buscar e propor ideias para solues de problemas no ambiente de trabalho; VII - iniciativa no exerccio profissional: predisposio do Policial Militar para resolver prontamente as situaes, por mais difceis que sejam, e que no estejam inseridas nas ordens recebidas, mediante ao consciente e refletida; VIII - apresentao e higiene pessoais: zelo do Policial Militar com a aparncia e a higiene pessoais; IX - esforo de aprimoramento fsico: aes do Policial Militar com vistas ao desenvolvimento e manuteno do condicionamento fsico adequado ao desempenho de suas atividades; X - zelo com os bens da Fazenda Pblica: responsabilidade do Policial Militar pelo uso e pela conservao dos meios e bens pblicos; XI - relacionamento em sociedade: conduta ilibada do Policial Militar no meio civil; XII - pontualidade e assiduidade: cumprimento do horrio de entrada e permanncia no local de trabalho, e sada dele, e a frequncia; XIII - organizao e qualidade: habilidade do Policial Militar em exercer suas atividades de forma ordenada e sistemtica com resultado satisfatrio visando excelncia do servio. 2o O conceito atribudo pelo avaliador, para cada quesito referido no 1o deste artigo, da seguinte forma: I - dez pontos para Excelente; II - oito pontos para Muito Bom; III - cinco pontos para Bom; IV - trs pontos para Regular; V - zero ponto para Insuficiente. 3o Para fins de verificao do valor final atribudo pelo avaliador, somam-se os valores conferidos para cada quesito.

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Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Seo III Da Promoo por Tempo de Contribuio Art. 54. So requisitos para promoo por tempo de contribuio do Policial Militar da ativa: I - contar, no mnimo, trinta anos de contribuio previdenciria, se homem, e vinte e cinco, se mulher; II - no ser Coronel. 1o A promoo de que trata este artigo independe de: I - Posto ou Graduao superior no quadro ao qual pertencia; II - vaga, interstcio ou habilitao em curso. 2o O Subtenente, para os efeitos deste artigo, promovido ao Posto de 2o Tenente. 3o A promoo prevista neste artigo concomitante ao ato de transferncia para a reserva remunerada. Seo IV Da Promoo por Invalidez Art. 55. O Policial Militar promovido por invalidez quando for julgado pela Junta Militar Central de Sade definitivamente incapaz para o servio militar em consequncia de: I - ferimento, doena, molstia ou enfermidade contrada em ao de manuteno da ordem pblica, ou que nesta tenha sua causa eficiente; II - acidente a servio, ou em consequncia de doena, molstia ou enfermidade que nele tenha sua causa eficiente. Art. 56. A promoo por invalidez independe de: I - Posto ou Graduao superior no quadro ao qual pertencia; II - vaga, interstcio ou habilitao em curso. Art. 57. O Policial Militar pertencente ao ltimo Posto da Corporao que satisfaa os requisitos para a promoo por invalidez, tem o seu subsdio acrescido do percentual previsto no art. 1o da Lei 1.775, de 13 de abril de 2007. CAPTULO VII DOS RECURSOS Art. 58. O recurso contra a composio de QA ou contra a preterio promoo, dirigido ao Comandante Geral, encaminhado diretamente para parecer da comisso de promoo respectiva. Art. 59. A petio do recurso interposto contra promoo j efetivada endereada, pela via hierrquica: I - ao Comandante Geral, quando se tratar de promoo de Praas; II - ao Chefe do Poder Executivo, quando se tratar de promoo de Oficiais. Art. 60. de dez dias, contados da publicao oficial, o prazo do Policial Militar para recorrer da composio de QA para promoo. Pargrafo nico. Todo recurso deve ser solucionado em noventa dias da interposio. Art. 61. Cabe ressarcimento da preterio ao Policial Militar que tenha reconhecido o direito promoo, quando: I - comprovado erro administrativo na preterio; II - cessada a situao pessoal de desaparecimento ou extravio; III - absolvido, impronunciado ou absolvido sumariamente, no processo a que responda; IV - considerado, na forma da lei, aps julgamento em Conselho, moralmente apto a permanecer em atividade.

4o Para fins de clculo do conceito profissional e moral, extrai-se a mdia aritmtica dos valores finais atribudos pelos avaliadores. Art. 45. Somente pode figurar no QAM o Policial Militar que alcanar o mnimo de sessenta e cinco pontos no Conceito Profissional e Moral. Art. 46. O Conceito Profissional e Moral inferior a sessenta e cinco, e superior a cento e vinte pontos, deve ser justificado pelo avaliador. Seo VI Da Promoo do Tenente-Coronel Art. 47. A promoo de Tenente-Coronel a Coronel se procede pelo critrio de escolha. Art. 48. Cabe ao Chefe do Poder Executivo efetivar a promoo por escolha em lista composta dos Tenentes-Coronis que atendam aos requisitos estabelecidos no art. 31 desta Lei. Pargrafo nico. No cabe recurso administrativo contra a promoo pelo critrio estabelecido neste artigo. CAPTULO VI DA PROMOO POR BRAVURA, POST MORTEM, TEMPO DE CONTRIBUIO E INVALIDEZ Seo I Da Promoo por Bravura Art. 49. Comprova-se o ato de bravura em sindicncia instaurada para esse fim, a requerimento do prprio interessado ou de quem tenha tomado conhecimento do fato. 1 O ato a que se refere este artigo s se aprecia uma vez.o

2o Decai em um ano da ocorrncia do fato o direito de requerer promoo por bravura. Art. 50. Inexistindo vaga, o Policial Militar promovido por bravura ocupa a primeira vaga que se abrir. Pargrafo nico. A promoo por ato de bravura no altera a sequncia do critrio de promoo fixada no art. 7o desta Lei. Art. 51. O Policial Militar promovido por bravura, em no atendendo aos requisitos da nova posio na escala hierrquica, deve cumpri-los como condio de sua permanncia na ativa. 1o Na hiptese deste artigo, a Corporao providencia a matrcula do Policial Militar no curso a que deva diplomar-se. 2 transferido para a reserva remunerada, ex officio, na forma da legislao estatutria, o Policial Militar que, dentro do prazo concedido pelo Comandante Geral, no adquira a diplomao exigida para o Posto e a Graduao ao qual foi promovido.o

Seo II Da Promoo Post Mortem Art. 52. O Policial Militar promovido post mortem quando: I - o bito ocorrer: a) em ao de manuteno da ordem pblica; b) em consequncia de ferimento, doena, molstia ou enfermidade contrada em ao de manuteno da ordem pblica, ou que nesta tenha sua causa eficiente; c) em acidente a servio, ou em consequncia de doena, molstia ou enfermidade que nele tenha sua causa eficiente; II - ao falecer, j cumpria as condies de acesso e integrava a faixa dos Policiais Militares que poderiam concorrer promoo, consideradas as vagas existentes na data do falecimento. Pargrafo nico. A promoo de que trata este artigo independe de: I - Posto ou Graduao superior no quadro ao qual pertencia; II - vaga, interstcio ou habilitao em curso. Art. 53. Comprova-se em sindicncia ou inqurito policial militar o bito no cumprimento do dever ou em consequncia dele.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012CAPTULO VIII DOS CURSOS DE HABILITAO E APERFEIOAMENTO Art. 62. A matrcula em cursos de habilitao e aperfeioamento na Corporao exige do Policial Militar: I - ter comportamento policial militar, no mnimo, Bom; II - no ter contra si sentena condenatria penal, penal militar ou eleitoral com trnsito em julgado; III - ser considerado apto em inspeo mdica oficial. Pargrafo nico. A matrcula nos cursos de que trata este artigo requer, ainda, do Policial Militar em relao ao: I - Curso Superior de Polcia ou curso policial militar equivalente realizado na prpria Corporao ou em coirm: a) ser Coronel ou Tenente-Coronel do QOPM; b) ser designado pelo Comandante Geral, dentro do total de vagas ofertadas, obedecido o critrio de antiguidade; II - Curso de Aperfeioamento de Oficiais - CAO: a) ser Capito do QOPM; b) ser designado pelo Comandante Geral, obedecida a ordem de antiguidade dentro do nmero de vagas; III - Curso de Habilitao de Oficiais de Administrao - CHOA: a) ser Subtenente ou 1o Sargento do QPPM; - CAS; do b) ser diplomado no Curso de Aperfeioamento de Sargentos

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II - 70% por Subtenentes ou 1os Sargentos que contem vinte e quatro meses ou mais na Graduao, aprovados em seleo interna dentro do quantitativo de vagas. Pargrafo nico. Aplicado o percentual do inciso I deste artigo sobre o nmero de vagas a preencher, o resultado, quando: I - menor que um, todas as vagas existentes so preenchidas de acordo com o estabelecido no inciso II deste artigo; inferior. II - nmero fracionrio, fixado o nmero inteiro imediatamente Art. 64. As vagas para o CHS so preenchidas da seguinte forma: I - 30% por Cabos que contem quarenta e oito meses ou mais na Graduao e nove anos de efetivo servio, convocados pelo critrio de antiguidade; II - 70% por Cabos que contem quarenta e oito meses ou mais na Graduao, aprovados em seleo interna dentro do quantitativo de vagas. Pargrafo nico. Aplicado o percentual do inciso I deste artigo sobre o nmero de vagas a preencher, o resultado, quando: I - menor que um, todas as vagas existentes so preenchidas de acordo com o estabelecido no inciso II deste artigo; inferior. II - nmero fracionrio, fixado o nmero inteiro imediatamente Art. 65. As vagas para o CHC so preenchidas da seguinte forma: I - 30% por Soldados que contem sessenta meses ou mais de efetivo servio, convocados pelo critrio de antiguidade; II - 70% por Cabos que contem sessenta meses ou mais de efetivo servio, aprovados em seleo interna dentro do quantitativo de vagas. Pargrafo nico. Aplicado o percentual do inciso I deste artigo sobre o nmero de vagas a preencher, o resultado, quando: I - menor que um, todas as vagas existentes so preenchidas de acordo com o estabelecido no inciso II deste artigo; inferior. II - nmero fracionrio, fixado o nmero inteiro imediatamente

c) ser aprovado em seleo interna ou convocado, nas condies art. 64 desta Lei; IV - Curso de Habilitao de Oficiais Msicos - CHOM: a) ser Subtenente ou 1o Sargento do QPE;

do

b) ser aprovado em seleo interna ou convocado, nas condies art. 64 desta Lei; V - Curso de Aperfeioamento de Sargentos - CAS: a) ser 1o Sargento do QPPM;

b) ser designado pelo Comandante Geral, obedecido o critrio de antiguidade; c) ter concludo o ensino mdio ou ter escolaridade correspondente; VI - Curso de Habilitao de Sargentos - CHS: a) ser Cabo; b) ter concludo o ensino mdio ou ter escolaridade correspondente; do c) ser aprovado em seleo interna ou convocado, nas condies art. 65 desta Lei; VII - Curso de Habilitao de Cabos - CHC: a) ser Soldado; b) ter concludo o ensino mdio ou ter escolaridade correspondente; do c) ser aprovado em seleo interna ou convocado, nas condies art. 66 desta Lei.

Art. 66. Para a matrcula dos cursos de que trata o art. 62, pargrafo nico, incisos VI e VII, as Praas do QPPM, QPS e QPE concorrem s vagas fixadas em edital em relao aos respectivos quadros. CAPTULO IX DAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS Art. 67. No h promoo onde houver excedente, salvo o caso de ressarcimento de preterio. Art. 68. O preenchimento da primeira vaga, de que trata o art. 7o desta Lei, se faz pelo critrio de antiguidade. Art. 69. Revogam-se as Leis 127, de 31 de janeiro de 1990, e 1.381, de 9 de julho de 2003. Art. 70. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Palcio Araguaia, em Palmas, aos 20 dias do ms de abril de 2012; 191o da Independncia, 124o da Repblica e 24o do Estado. JOS WILSON SIQUEIRA CAMPOS Governador do Estado Renan de Arimata Pereira Secretrio-Chefe da Casa Civil

Art. 63. As vagas para o CHOA e o CHOM so preenchidas da seguinte forma: I - 30% por Subtenentes que contem vinte e quatro meses ou mais na Graduao e dezessete anos de efetivo servio, convocados pelo critrio de antiguidade;

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DIRIO OFICIAL No 3.612LEI No 2.576, de 20 de abril de 2012.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012ANEXO NICO LEI No 2.576, de 20 de abril de 2012. QUADRO DE FIXAO DO EFETIVO DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO TOCANTINSPOSTO/ATIVIDADE QUADRO DE OFICIAIS POLICIAIS MILITARES QOPM: Coronel Tenente-Coronel Comando Operacional Major Capito 1o Tenente QUADRO DE OFICIAIS DE ADMINISTRAO QOA: Major Administrao Militar Capito 1o Tenente QUADRO DE OFICIAIS DE SADE QOS: Coronel Tenente-Coronel Mdico Major Capito 1o Tenente Coronel Tenente-Coronel Cirurgio-Dentista Major Capito 1o Tenente Major Mdico Veterinrio Capito 1o Tenente Major Fisioterapeuta Capito 1o Tenente Major Assistente Social Capito 1o Tenente Major Psiclogo Capito 1o Tenente Major Enfermeiro Capito 1o Tenente QUADRO DE OFICIAIS ESPECIALISTAS QOE: Major Assessorias em Geral Capito 1o Tenente Capito Msico 1o Tenente Capito Capelo 1o Tenente QUADRO DE PRAAS POLICIAIS MILITARES QPPM: Subtenente 1o Sargento 2o Sargento Execuo Operacional 3o Sargento Cabo Soldado QUADRO DE PRAAS DE SADE QPS: Subtenente 1o Sargento Tcnico em Enfermagem Cabo Soldado Subtenente 1o Sargento Tcnico em Radiologia Cabo Soldado QUADRO DE PRAAS ESPECIALISTAS - QPE: Subtenente 1o Sargento Msico Cabo Soldado TOTAL QUANT. 259 17 36 38 48 120 153 25 48 80 133 1 2 3 12 12 1 2 4 23 22 1 3 3 1 4 3 1 5 5 1 9 8 1 3 3 119 62 20 20 1 4 6 6 6.935 200 900 60 300 1.825 3.650 81 3 5 15 42 1 2 5 8 204 34 100 30 40 7.884

Altera a Lei 1.676, de 3 de abril de 2006, que dispe sobre o efetivo e os subsdios da Polcia Militar do Estado do Tocantins, e adota outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS: Fao saber que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O Anexo I Lei 1.676, de 3 de abril de 2006, passa a vigorar na conformidade do Anexo nico a esta Lei. Art. 2o Ficam criadas: I - sessenta vagas de 2o Sargento do QPPM, a serem preenchidas pelos Cabos mais antigos; II - trezentas vagas de 3o Sargento do QPPM, a serem preenchidas pelos Cabos que seguirem, em ordem de antiguidade, os militares referidos no inciso I deste artigo. 1o Aps a publicao desta Lei, as vagas a que se referem este artigo so preenchidas por ato do Chefe do Poder Executivo, exclusivamente pelo critrio de antiguidade, dispensando-se os requisitos estabelecidos em lei. 2o No preenche vaga a que se refere este artigo o Cabo: I - que estiver: a) sub judice ou respondendo a inqurito policial militar por fato considerado infamante ou lesivo honra e dignidade da profisso; b) submetido a procedimento administrativo ou judicial que possa concluir pela declarao de indignidade de permanncia na Corporao, pela perda da Graduao; c) em cumprimento de pena restritiva de liberdade no disciplinar, ainda que beneficiado por livramento condicional; d) agregado; e) em licena para tratar de interesse particular ou de sade de pessoa da famlia, por mais de seis meses; f) ausente ou na condio de desertor; II - julgado definitivamente incapacitado para o servio policial militar, em inspeo oficial de sade; III - considerado desaparecido ou extraviado; IV - falecido; V - condenado definitivamente por crime doloso; VI - licenciado do servio ativo ou transferido para a inatividade; VII - revertido ao servio ativo a menos de sessenta dias da data do ato a que se refere o 1o deste artigo. Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao. Palcio Araguaia, em Palmas, aos 20 dias do ms de abril de 2012; 191o da Independncia, 124o da Repblica e 24o do Estado. JOS WILSON SIQUEIRA CAMPOS Governador do Estado Renan de Arimata Pereira Secretrio-Chefe da Casa Civil

(NR)

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012LEI No 2.577, de 20 de abril de 2012. Dispe sobre a data de concesso de medalhas no mbito da Polcia Militar do Estado do Tocantins, e adota outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS: Fao saber que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1o O dia 21 de abril designado para a concesso das Medalhas Tiradentes, do Mrito Policial Militar, de Campanha, do Mrito Intelectual e de Tempo de Servio, na conformidade da Lei 242, de 17 de janeiro de 1991. Art. 2 Em cursos realizados no Estado, a Medalha do Mrito Intelectual concedida nas respectivas solenidades de formatura.o

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I - na ativa: a) militares estaduais de carreira; b) integrantes da reserva remunerada, quando convocados; II - na inatividade: a) reserva remunerada, quando recebam proventos do Estado, sujeitos prestao de servios na ativa, mediante aceitao voluntria, aps convocao; b) reformados, quando, tendo passado por uma das situaes anteriores, estejam dispensados definitivamente da prestao de servio na ativa, mas continuam a receber proventos do Estado. Art. 5o O servio policial militar consiste no exerccio de atividades inerentes Polcia Militar, e compreende todos os encargos relacionados ao policiamento ostensivo e manuteno da ordem pblica. Art. 6o O servio bombeiro militar consiste no exerccio de atividades destinadas a preservar a ordem pblica consubstanciada em aes de tranquilidade, salubridade e paz social no Estado. Art. 7o A carreira militar estadual caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada s finalidades das instituies militares estaduais, na conformidade do art. 117 da Constituio Estadual e da legislao pertinente. Pargrafo nico. A carreira militar estadual privativa do pessoal da ativa. Art. 8o So equivalentes as expresses: I - na ativa; II - da ativa em servio ativo; III - em servio na ativa; IV - em servio; V - em atividade;

Art. 3o O caput do art. 4o da Lei 242, de 17 de janeiro de 1991, passa a vigorar com a seguinte redao: Art. 4o A Medalha Tiradentes concedida a todas as autoridades civis, militares e eclesisticas que tenham prestado relevantes servios ao Estado ou, em especial, Corporao ou no interesse desta. ................................................................................................. (NR) Art. 4o Revogam-se os incisos I e II e o 2o do art. 17 da Lei 242, de 17 de janeiro de 1991. Palcio Araguaia, em Palmas, aos 20 dias do ms de abril de 2012; 191o da Independncia, 124o da Repblica e 24o do Estado. JOS WILSON SIQUEIRA CAMPOS Governador do Estado Renan de Arimata Pereira Secretrio-Chefe da Casa Civil LEI N 2.578, de 20 de abril de 2012.o

Dispe sobre o Estatuto dos Policiais Militares e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins, e adota outras providncias. O GOVERNADOR DO ESTADO DO TOCANTINS: Fao saber que a ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO TOCANTINS decreta e eu sanciono a seguinte Lei: CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES Art. 1o A presente Lei regula o ingresso na Corporao, a relao jurdica funcional, os direitos, as obrigaes, a tica e as prerrogativas dos Policiais e Bombeiros Militares do Estado do Tocantins. Art. 2o A Polcia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar so instituies permanentes, reserva do Exrcito Brasileiro, diretamente subordinadas ao Governador do Estado. Art. 3o Compete, em todo o territrio tocantinense: I - Polcia Militar o exerccio da polcia ostensiva e a preservao da ordem pblica; II - ao Corpo de Bombeiros Militar as atribuies previstas em leis especficas e as aes de defesa civil. Art. 4o Os militares, em razo da destinao constitucional da Corporao, e em decorrncia das leis vigentes, constituem categoria de agente pblico estadual, denominado militar, na conformidade do art. 42 da Constituio Federal. Pargrafo nico. Os militares estaduais encontram-se em uma das seguintes situaes:

VI - em atividade militar estadual, conferida ao militar no desempenho de: a) cargo; b) comisso; c) incumbncia ou misso; d) servio ou atividade considerada de natureza militar. Pargrafo nico. de natureza militar e considerado integrante dos quadros de organizao da Corporao a funo ou cargo para o qual o interesse pblico e a convenincia administrativa recomendem a nomeao de militar do Estado. Art. 9o A situao jurdica dos militares estaduais definida pelos dispositivos constitucionais aplicveis, por esta Lei e pela legislao que lhes outorguem direitos e prerrogativas e imponham deveres e obrigaes. Art. 10. Para os efeitos desta Lei, adotam-se as seguintes conceituaes: I - Comandante: o ttulo genrico dado ao militar estadual, correspondente ao de diretor, chefe ou outra denominao que venha a ter aquele que, investido de autoridade decorrente de leis e regulamentos, for responsvel pela administrao, emprego, instruo e disciplina de uma Organizao Militar (OM); II - Misso, Tarefa ou Atividade: o dever advindo de uma ordem especfica de comando, direo ou chefia; III - Corporao: a denominao dada, nesta Lei, Polcia Militar do Estado do Tocantins PMTO e ao Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins CBMTO; IV - Organizao Militar - OM: a denominao dada Unidade Policial Militar UPM e Unidade de Bombeiro Militar - UBM, administrativa ou operacional, da Corporao includas suas subunidades;

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Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012I - a nacionalidade brasileira; II - idade mnima de 18 anos, no ato da incluso; III - idade mxima, no ato da inscrio no concurso pblico, de 30 anos; IV - altura mnima de 1,63m, se do sexo masculino, e 1,60m, se do sexo feminino; V - concluso do Ensino Mdio; VI - idoneidade moral, comprovada mediante apresentao de certides policial e judicial, na forma prevista em edital; VII - comprovao negativa de sentena condenatria, trnsita em julgado, em mbito penal, penal militar e eleitoral; VIII - estar em dia com as obrigaes eleitorais; IX - se do sexo masculino, estar em dia com as obrigaes do servio militar; X - pleno exerccio dos direitos polticos; XI - estar compatibilizado para nova investidura em cargo pblico; XII - no ser ex-aluno ou ex-agente pblico, civil ou militar, desligado, demitido ou exonerado por incompatibilidade ou motivo disciplinar; XIII - procedimento irrepreensvel e idoneidade moral ilibada, avaliados segundo normas baixadas pelo Comandante-Geral da Corporao. 1 o O exame de conhecimentos e habilidades, de carter eliminatrio e classificatrio, aplicado por meio de provas objetivas, discursivas, orais, prticas ou prtico-orais, na forma desta Lei e do correspondente edital. 2o O exame de capacidade fsica, de carter eliminatrio, consiste em exerccios variados, por sexo, estabelecidos no edital do concurso, que permitam avaliar a capacidade de realizao de esforos e a resistncia fadiga fsica dos candidatos. 3o A avaliao de sade, de carter eliminatrio, consiste em exames mdicos, testes clnicos e exames laboratoriais, estabelecidos no edital do concurso, custa do candidato. 4o A avaliao psicolgica: I - de carter eliminatrio, consiste em avaliao objetiva e padronizada das caractersticas cognitivas e de personalidade dos candidatos, mediante emprego de tcnicas cientficas, admitindo-se testes de personalidade, de inteligncia, inventrios e questionrios, na conformidade do edital do concurso; II - destinada a identificar os traos de personalidade incompatveis com os critrios de incluso na Corporao, fundados nas exigncias funcionais e comportamentais do cargo a ser ocupado. 5o O candidato graduao de Soldado PM/BM tem como fase do certame o Curso de Formao de Soldados de carter classificatrio e eliminatrio. 6o Para os efeitos do 4o deste artigo, so considerados traos de personalidade incompatveis para incluso na Corporao: I - descontrole emocional; II - descontrole da agressividade; III - descontrole da impulsividade; IV - alteraes acentuadas da afetividade; V - oposicionismo s normas sociais e figuras de autoridade; VI - dificuldade acentuada para estabelecer contato interpessoal; VII - funcionamento intelectual abaixo da mdia, associado a prejuzo no comportamento adaptativo e desempenho deficitrio de acordo com idade e grupamento social;

V - Sede: todo o territrio do municpio no qual se localizem as instalaes administrativas de uma OM; VI - Servio Ativo: a situao do militar capacitado legalmente para o exerccio de cargo, comisso, funo ou encargo militar; VII - Efetivo Servio: o efetivo desempenho de cargo, comisso, encargo, incumbncia, servio, atividade, funo de natureza ou de interesse militar, previsto em leis ou outros dispositivos legais; VIII - Comisso, Encargo e Incumbncia: o exerccio das atribuies que, pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza das obrigaes, no so catalogadas como posies titulares nos Quadros de Organizao e Distribuies de Efetivo (QOD) da Corporao; IX - Funo Militar: o exerccio das atribuies inerentes ao cargo, comisso, encargo ou incumbncia; X - Adio: o ato administrativo que vincula o militar a uma OM, sem integr-lo ao seu efetivo, ficando subordinado ao comando desta para todos os fins; XI - Incluso ou Nomeao: o ato administrativo pelo qual o candidato habilitado em concurso pblico especfico admitido na Corporao; XII - Declarao: o ato administrativo pelo qual o Cadete elevado a Aspirante a Oficial, aps concluso, com aproveitamento, do respectivo curso de formao; XIII - Movimentao: a denominao genrica do ato administrativo que implica uma das seguintes situaes: a) Classificao: a modalidade de movimentao que lota o militar em uma OM, em decorrncia de promoo, reverso, trmino de licena, concluso ou interrupo de curso; b) Transferncia: a modalidade de movimentao, com animus de definitividade, de uma para outra OM ou, no mbito de uma OM, de uma para outra frao, destacada ou no, e pode ser feita por necessidade do servio ou a bem da disciplina, ou ainda por interesse prprio a requerimento do interessado; c) Nomeao: a modalidade de movimentao, fora do mbito da OM, em que a funo, comisso, encargo e incumbncia a ser ocupado pelo militar nela especificado; d) Designao: a modalidade de movimentao do militar para realizar curso ou estgio ou exercer funo especificada no mbito da OM; XIV - Almanaque: documento que contm a escala hierrquica constituda por militares da ativa de um determinado posto ou graduao de um Quadro, posicionados em ordem decrescente de antiguidade e numerados de um at o limite de vagas estabelecidas por lei de fixao do efetivo; XV - Excedente: situao especial e transitria a que, automaticamente, passa o militar da ativa quando, sendo o mais moderno da respectiva escala hierrquica, ultrapasse o efetivo de seu Quadro, em virtude de promoo de outro militar mais antigo em ressarcimento de preterio ou, ainda, outro caso previsto em lei; XVI - Licenciamento: o pedido de exonerao das praas; XVII - Trnsito: o perodo de afastamento temporrio do servio, concedido ao militar cuja movimentao implique, obrigatoriamente, mudana de municpio. Destina-se aos preparativos decorrentes da mudana. CAPTULO II DO INGRESSO NA CORPORAO Art. 11. O ingresso na Corporao depende da aprovao em concurso pblico de provas ou de provas e ttulos, com aplicao de exame de conhecimentos e habilidades, exame de capacidade fsica, avaliao de sade e psicolgica, na forma prevista nesta Lei e no correspondente edital, exigindo-se ainda do candidato:

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012VIII - distrbio acentuado da energia vital, de forma a comprometer a capacidade para ao, com depresso ou elao acentuadas. 7o Aps o ingresso, o militar submetido a curso de formao ou habilitao especfico, exceto quando se tratar de concurso para a graduao de Soldado. 8o O militar reprovado no curso de que trata o 7o, deste artigo, exonerado da Corporao ou reconduzido ao posto ou graduao anterior. 9o A exonerao ou reconduo prevista no pargrafo anterior precedida de sindicncia instaurada para apurar os fatos que ensejaram a reprovao, assegurados o contraditrio e a ampla defesa. 10. As vagas para ingresso na Corporao, destinadas ao sexo feminino, so limitadas a 10% do total disponibilizado no concurso pblico. 11. O disposto no inciso IV do caput deste artigo no se aplica ao candidato pertencente aos Quadros da Corporao. 12. A idade fixada no inciso III do caput deste artigo para o candidato pertencente aos Quadros da Corporao de 32 anos. 13. A regra estabelecida no 10 deste artigo no se aplica aos Quadros de Especialistas e de Sade. 14. O acesso inicial ao Quadro de Oficiais Policiais Militares QOPM e ao Quadro de Oficiais Bombeiros Militares QOBM se d na graduao de Cadete que, aps a concluso e aprovao no Curso de Formao de Oficiais, declarado Aspirante a Oficial. 15. O acesso inicial aos Quadros de Oficiais de Sade e Especialistas -QOS se d na graduao de Aspirante a Oficial. 16. O acesso inicial aos Quadros de Praas se d na graduao de Soldado. 17. No pode ingressar na Corporao e dela demitido o candidato que tenha exercido atividades prejudiciais ou danosas segurana pblica ou segurana nacional. 18. O candidato submetido investigao social, de carter eliminatrio, que se realiza durante o processo seletivo, at o trmino do respectivo Curso de Formao ou Habilitao, podendo vir a ser eliminado do concurso ou demitido, se no possuir procedimento e idoneidade moral irrepreensveis, nos termos do respectivo edital. 19. Ao candidato regularmente matriculado no Curso de Formao de Soldados, dentro do nmero de vagas previsto no respectivo edital, fornecido, durante o perodo do curso de formao profissional, o auxliofinanceiro de R$ 800,00. carreira. Art. 12. O exerccio das funes militares privativo do militar de CAPTULO III DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA Art. 13. A hierarquia e a disciplina so a base institucional da Polcia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar, e a autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierrquico. 1o A hierarquia militar consiste na ordenao da autoridade em nveis diferenciados, dentro da estrutura da Corporao. 2o A ordenao a que se refere o 1o deste artigo se faz por postos ou graduaes; e, dentro de um mesmo posto ou graduao, se faz pela antiguidade no posto ou na graduao. 3o O respeito hierarquia consubstanciado no esprito de acatamento sequncia de autoridade. 4o Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies que fundamentam a Corporao e coordenam o seu funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e cada um de seus integrantes. 5o A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstncias da vida entre militares da ativa, da reserva remunerada, reformados e de outras organizaes militares.

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6o O regulamento disciplinar baixado atravs de ato do Chefe do Poder Executivo, com a observncia das seguintes particularidades: I - a pena disciplinar de priso ou deteno no pode ser superior a trinta dias; II - nenhuma punio disciplinar pode ser aplicada sem o devido processo legal e sem observncia da ampla defesa e do contraditrio; III - ao militar estadual assegurado o direito de recorrer das punies disciplinares, utilizando os recursos previstos nesta Lei; IV - as penas disciplinares somente sero aplicadas visando manuteno da harmonia militar e ao exemplo que possa ser transmitido a todos os integrantes da Corporao; V - a pena de demisso aplicada ao militar no estvel, aps sindicncia, e, ao estvel, aps submisso a Conselho de Justificao ou de Disciplina; VI - as punies disciplinares a que esto sujeitos os militares so as seguintes, em ordem de gravidade crescente: a) advertncia; b) repreenso; c) deteno; d) priso; e) reforma disciplinar; f) demisso. Art. 14. Crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os militares da mesma categoria e tm a finalidade de desenvolver o esprito de camaradagem em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo. Art. 15. Os crculos hierrquicos e a escala hierrquica dos militares estaduais compreendem: I - o Crculo de Oficiais Superiores: a) Coronel; b) Tenente-Coronel; c) Major; II - o Crculo de Oficial Intermedirio: Capito; III - o Crculo de Oficiais Subalternos: a) 1o Tenente; b) 2o Tenente; IV - o Crculo de Praas Especiais: a) Aspirante a Oficial; b) Aluno do Curso de Formao de Oficiais, abrangendo: 1. Cadete III; 2. Cadete II; 3. Cadete I; V - o Crculo de Subtenentes e Sargentos: a) Subtenente; b) 1o Sargento; c) 2o Sargento; d) 3o Sargento;

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DIRIO OFICIAL No 3.612VI - o Crculo de Cabos e Soldados: a) Cabo; b) Soldado.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Art. 18. A Corporao mantm um assento individual no qual so registrados todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva. Art. 19. Os Alunos Oficiais so declarados Aspirantes a Oficial pelo Comandante-Geral da Corporao. Pargrafo nico. O aspirantado o estgio probatrio do Oficial. Seo nica Do Comando e da Subordinao Art. 20. A subordinao no afeta a dignidade do militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Corporao. Art. 21. O Oficial preparado, ao longo da carreira, para o exerccio do Comando, da Chefia e da Direo das organizaes militares. Art. 22. Os Subtenentes e os Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais, quer no treinamento e no emprego dos meios, quer na instruo e na administrao, podendo, tambm, ser empregados na execuo de atividade-fim da Corporao. Pargrafo nico. No exerccio das atividades mencionadas neste artigo, e no comando de subordinados, os Subtenentes e Sargentos devero impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tcnica, incumbindo-lhes: I - assegurar a observncia minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras de servio e das normas operativas pelas praas que lhe estiverem diretamente subordinadas; II - a manuteno da coeso e do moral das mesmas praas, em todas as circunstncias. Art. 23. Os cabos e soldados desempenham, essencialmente, atividades de execuo. Art. 24. s Praas Especiais cabe a rigorosa observncia das prescries dos regulamentos que lhes so pertinentes, exigindo-se-lhes inteira dedicao ao estudo e ao aprendizado tcnico-profissional. Art. 25. Cabe ao militar a responsabilidade integral pelas decises que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar, atendido o art. 38 do Cdigo Penal Militar. CAPTULO IV DO CARGO E DA FUNO MILITAR ESTADUAL Art. 26. Cargo militar aquele que s pode ser exercido por militar em servio ativo. 1o O cargo militar a que se refere este artigo o que se encontra especificado no Quadro de Organizao, ou previsto, caracterizado ou definido como tal, em outras disposies legais. 2o A cada cargo militar corresponde um conjunto de atribuies, deveres e responsabilidades que se constituem em obrigaes do respectivo ocupante. 3o As obrigaes inerentes ao cargo militar devem ser compatveis com o correspondente grau hierrquico e definidas em legislao ou regulamentao especfica. Art. 27. Considera-se vago o cargo ocupado por militar extraviado ou desertor. Art. 28. Funo militar o exerccio das obrigaes inerentes ao cargo militar. Art. 29. Dentro de uma mesma organizao militar, a sequncia de substituies, bem como as normas, atribuies e responsabilidades relativas, so estabelecidas na legislao especfica, respeitadas a precedncia e as qualificaes exigidas para o exerccio de suas funes. Art. 30. A contar da data da nomeao, o Oficial do ltimo posto da Corporao que tenha ocupado cargo, pelo perodo de dois anos, de Comandante-Geral, Chefe do Estado Maior ou Chefe da Casa Militar no obrigado a exercer, na Corporao, cargo ou funo hierarquicamente inferior, podendo ser empregado em outro rgo da estrutura do Estado. Art. 31. As obrigaes que, pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza, no sejam catalogadas como posies tituladas em Quadro de Organizao, ou em outro dispositivo legal, so cumpridas como encargo, incumbncia, comisso, servio ou atividade militar ou de natureza militar.

1o Posto o grau hierrquico do oficial, conferido por ato do Chefe do Poder Executivo. 2 Graduao o grau hierrquico da praa, conferido por ato do Comandante-Geral da Corporao.o

3 O grau hierrquico inicial e final dos diversos quadros da Corporao, bem como suas qualificaes, so fixados, em cada caso, na Lei de Organizao Bsica da Corporao.o

4o Sempre que o militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduao, deve mencionar sua respectiva situao. 5 o O aluno matriculado no Curso de Formao ou de Habilitao de: I - Oficiais frequenta o crculo de Oficiais Subalternos; II - Sargentos frequenta o crculo de Subtenentes e Sargentos; III - Soldados frequenta o crculo de Cabos e Soldados. 6o O Quadro de Organizao e Distribuio do Efetivo (QOD) da Corporao estabelecido por ato do Chefe do Poder Executivo. Art. 16. A antiguidade, em cada posto ou graduao, contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva incluso, promoo, nomeao, declarao, ou reincluso salvo quando taxativamente for fixada outra data ou critrio estabelecido em lei. 1 o A precedncia entre militares da ativa, do mesmo grau hierrquico, assegurada pela antiguidade no posto ou na graduao, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em lei ou regulamento. 2o No caso de ser igual a antiguidade referida no caput deste artigo, a antiguidade estabelecida: I - entre os militares do mesmo quadro, mediante classificao final e geral do respectivo curso de formao ou habilitao; II - nos demais casos, com base nos postos ou nas graduaes anteriores. No desempate da antiguidade, recorre-se, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores, data da incluso e data de nascimento para definir a precedncia e, neste ltimo caso, os mais velhos sero considerados mais antigos; III - entre os alunos dos cursos de formao ou habilitao de oficiais e de formao ou habilitao de soldados, de acordo com a ordem classificatria do respectivo concurso, vlida para o primeiro ano do curso, e, nos demais anos, conforme classificao prevista no regulamento do rgo de formao. 3o Em igualdade de posto ou graduao: I - os militares da ativa tm precedncia sobre os inativos; II - a precedncia entre os militares da ativa e os da reserva que estiverem convocados definida pelo tempo de efetivo servio no posto ou na graduao. Art. 17. A precedncia entre as praas especiais e as demais praas assim regulada: I - os Aspirantes a Oficial PM so hierarquicamente superiores s demais praas; II - o aluno do Curso de Formao de Oficiais hierarquicamente superior ao Subtenente; III - o aluno do Curso de Habilitao de Oficiais tem precedncia hierrquica sobre o Subtenente, restrita ao perodo do curso; IV - o praa do Curso de Formao ou Habilitao de Cabos e de Sargentos tem precedncia hierrquica sobre seus pares, restrita ao perodo do curso.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012CAPTULO V DAS OBRIGAES DOS MILITARES Seo I Do Valor Militar Art. 32. So manifestaes essenciais do valor militar: I - o sentimento de servir comunidade, traduzido pela vontade inabalvel de cumprir o dever militar e pelo integral devotamento manuteno da ordem pblica mesmo com risco da prpria vida; II - o civismo e o culto das tradies histricas; III - a f na elevada misso da Corporao; IV - o esprito de corpo, o orgulho do militar pela organizao a que serve; V - o amor profisso militar e o entusiasmo com que exercida; VI - o aprimoramento tcnico-profissional. Seo II Da tica Militar Art. 33. O sentimento do dever, o denodo militar e o decoro da classe impem, a cada um dos integrantes da Corporao, condutas moral e profissional irrepreensveis, com a fiel observncia dos seguintes preceitos e deveres da tica militar: I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade; II - exercer com autoridade, eficincia e probidade as funes que lhe couberem em decorrncia do cargo, incutindo tambm o senso de responsabilidade em seus subordinados; III - respeitar a dignidade da pessoa humana; IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes; V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados; VI - zelar pelo preparo moral, intelectual e fsico prprio e dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum; VII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente, o esprito de cooperao; VIII - ser discreto em suas atitudes e maneiras, bem como na linguagem escrita e falada; IX - abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sigilosa de que tenha conhecimento; X - acatar as ordens das autoridades civis; XI - cumprir os deveres de cidado; XII - proceder de maneira ilibada na vida pblica e na particular; XIII - observar as normas da boa educao; XIV - garantir assistncia moral e material ao seu lar e conduzir-se como chefe de famlia exemplar; XV - conduzir-se, mesmo fora do servio ou na inatividade, de modo a que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, do respeito e do decoro militares; XVI - abster-se do uso do posto ou da graduao para obter facilidades pessoais de qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVII - abster-se o militar, ainda que na inatividade, do uso das designaes hierrquicas quando: eletivo;

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a) em atividades poltico-partidrias, salvo se candidato a cargo b) em atividades comerciais; c) em atividades industriais;

d) discutir ou provocar questes pblicas ou pela imprensa, a respeito de assuntos polticos ou militares, excetuados os de natureza exclusivamente tcnica, se autorizado; e) no exerccio de cargo ou funo de natureza civil; XVIII - zelar pelo bom nome da Corporao e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e fazendo obedecer aos preceitos e deveres da tica militar; XIX - cultuar e zelar pela inviolabilidade dos smbolos e das tradies da Ptria, dos Estados, dos Municpios e das Instituies Militares; XX - cumprir os deveres de cidado; XXI - preservar a natureza e o meio ambiente; XXII - servir comunidade, procurando, no exerccio da suprema misso de preservar a ordem pblica, promover sempre o bem-estar comum; XXIII - atuar com devotamento ao interesse pblico, colocando-o acima dos interesses particulares; XXIV - atuar de forma disciplinada e disciplinadora; XXV - exercer todos os atos de servio com presteza e pontualidade, desenvolvendo o hbito de estar na hora certa no local determinado, para exercer a sua habilidade; XXVI - buscar com energia o xito do servio e o aperfeioamento tcnico-profissional e moral; XXVII - exercer as funes com integridade e equilbrio, seguindo os princpios que regem a Administrao Pblica, no sujeitando o cumprimento do dever a influncias indevidas; XXVIII - abster-se, quando no servio ativo, do uso de influncias de pessoas para a obteno de facilidades pessoais ou para esquivar-se ao cumprimento de ordem ou obrigaes impostas, em razo do servio; XXIX - procurar manter boas relaes com outras categorias profissionais e elevar o conceito e os padres de sua prpria profisso, cioso de sua competncia e autoridade; XXX - ser fiel na vida militar, cumprindo os compromissos para com a Ptria, com o Estado, com sua Corporao e com seus superiores hierrquicos; XXXI - manter nimo forte e f nas Corporaes Militares, mesmo diante das maiores dificuldades, demonstrando persistncia no trabalho para solucion-las; XXXII - manter ambiente de harmonia e camaradagem na vida militar, evitando comentrios deselegantes sobre os componentes da Corporao, ainda que na reserva ou reformado, solidarizando-se nas dificuldades que possam ser minimizadas com sua ajuda ou interveno; XXXIII - no pleitear para si, indevidamente, cargo, funo ou benefcio de outro militar; XXXIV - conduzir-se de modo a que no seja subserviente nem fira os princpios de respeito e decoro militares, ainda que na inatividade; XXXV - exercer a profisso sem alegar restries de ordem religiosa, poltica, racial ou social; XXXVI - respeitar a integridade fsica, moral e psquica da pessoa do condenado ou do criminalmente imputado; XXXVII - manter-se, constantemente, cuidadoso com sua apresentao e postura pessoal; XXXVIII - evitar publicidade visando promoo pessoal;

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Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012II - Ao ingressar no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio bombeiro militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da prpria vida. 1o O compromisso do Aspirante a Oficial da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar prestado no estabelecimento de formao de oficiais, de acordo com o respectivo regulamento, da seguinte forma: I - Ao ser declarado Aspirante a Oficial da Polcia Militar do Estado do Tocantins, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio policial militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o risco da prpria vida; II - Ao ser declarado Aspirante a Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio bombeiro militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o risco da prpria vida. 2o Ao ser promovido ao primeiro posto, o Oficial da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar presta compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, da seguinte forma: I - Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial da Polcia Militar do Estado do Tocantins, e dedicar-me inteiramente ao seu servio; II - Perante a Bandeira do Brasil, e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, e dedicar-me inteiramente ao seu servio. CAPTULO VI DA VIOLAO DAS OBRIGAES E DOS DEVERES Art. 38. A violao das obrigaes, dos preceitos ou dos deveres militares constitui crime ou transgresso disciplinar na conformidade da legislao ou regulamentao especfica. Pargrafo nico. A violao a que se refere este artigo to mais grave quanto mais elevado o grau hierrquico do infrator. Art. 39. A inobservncia dos deveres previstos em leis e regulamentos ou a falta de exao no cumprimento deles acarreta, para o militar, responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal, na conformidade da legislao especfica. Pargrafo nico. A apurao da responsabilidade administrativa ou penal pode concluir pela incompatibilidade do militar com o cargo e pela incapacidade para o exerccio das funes militares a ele inerentes. Art. 40. So competentes para instaurar ou determinar a instaurao de sindicncia, e aplicar as sanes disciplinares, as seguintes autoridades: I - o Chefe do Poder Executivo, em relao a todos os integrantes das Corporaes Militares Estaduais, as sanes previstas nesta Lei; II - o Comandante-Geral, em relao a todos que lhe forem funcionalmente subordinados, as sanes previstas nesta Lei, exceto a demisso de oficial; III - o Chefe do Estado Maior, em relao a todos militares que lhe forem funcionalmente subordinados, as sanes disciplinares at trinta dias de priso; IV - o Corregedor-Geral, em relao a todos militares sujeitos a esta Lei, exceto o Comandante-Geral, o Chefe do Estado Maior, o Subchefe do Estado Maior e todos os integrantes da Casa Militar, as sanes disciplinares at trinta dias de priso; V - o Secretrio-Chefe e o Subchefe da Casa Militar, em relao a todos os militares que lhe forem funcionalmente subordinados, as sanes disciplinares previstas nesta Lei, exceto a demisso de oficial; VI - o Diretor, o Subdiretor, o Chefe de Seo do Estado Maior, os Comandantes ou Subcomandantes de OM, em relao a todos os militares que lhes forem funcionalmente subordinados, as sanes disciplinares at trinta dias de priso.

XXXIX - agir com iseno, equidade e absoluto respeito pelo ser humano, no usando sua autoridade pblica para a prtica de arbitrariedades; XL - no abusar dos meios e dos bens pblicos postos sua disposio, nem distribu-los a outrem, em detrimento dos interesses da Administrao Pblica, coibindo tambm a transferncia de tecnologia prpria da funo militar; XLI - exercer a funo pblica com honestidade, no aceitando vantagem indevida de qualquer espcie, mantendo-se incorruptvel, e opondo-se a todos os atos que atentem contra a dignidade da funo; XLII - dedicar-se integralmente ao servio militar, protegendo as pessoas, o patrimnio e o meio ambiente com abnegao e desprendimento pessoal, arriscando, se necessrio, a prpria vida; XLIII - atuar sempre, respeitados os impedimentos legais, mesmo no estando de servio, para preservar a ordem pblica ou prestar socorro, desde que no exista, naquele momento e local, fora de servio suficiente; XLIV - tratar o subordinado dignamente e com urbanidade; XLV - manter o sigilo de assuntos de natureza confidencial que tenha cincia em razo da atividade profissional, exceto por imposio da justia e da disciplina militar. Pargrafo nico. Entende-se por dedicao integral ao servio militar, nos termos do inciso XLII deste artigo, o empenho exclusivo do militar durante o turno de servio para o qual esteja escalado, de modo ordinrio ou extraordinrio, e para o cumprimento de obrigaes legais decorrentes da funo militar. Art. 34. Ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve, bem como a filiao a partido poltico enquanto permanecer em atividade. Art. 35. Ao militar da ativa vedado comerciar ou tomar parte na administrao ou gerncia de sociedade, ou delas ser scio ou participar, exceto como acionista ou cotista, em sociedade annima ou sociedade empresria limitada. 1o O militar na reserva remunerada, quando convocado, fica proibido de tratar, nas organizaes militares e nas reparties pblicas civis, dos interesses de organizaes ou empresas privadas de qualquer natureza. 2o Ao militar da ativa vedada a acumulao remunerada de cargos pblicos, excetuados os casos previstos na Constituio Federal. 3o proibida ao militar a manifestao individual ou coletiva sobre atos de superiores, de carter reivindicatrio, de cunho poltico-partidrio e sobre assuntos de natureza militar de carter sigiloso. 4o Ao bombeiro militar da ativa proibida: I - elaborar, ou, de qualquer forma, colaborar para a apresentao de projeto contra incndio e pnico; II - usar da sua qualidade de bombeiro militar para facilitar a aprovao de projeto do interesse de outrem. Seo III Do Compromisso Militar Art. 36. Todo cidado, aps ingressar na Polcia Militar ou no Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Tocantins, presta compromisso de honra, no qual afirma a sua aceitao consciente das obrigaes e dos deveres militares e manifesta a sua firme disposio de bem e fielmente cumpri-los. Art. 37. O compromisso a que se refere o art. 36 desta Lei tem carter solene e prestado na presena de tropa, to logo o militar adquira o grau de instruo compatvel com o perfeito entendimento de seus deveres como integrante da Polcia Militar ou do Corpo de Bombeiros Militar, da seguinte forma: I - Ao ingressar na Polcia Militar do Estado do Tocantins, prometo regular a minha conduta pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio policial militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da prpria vida;

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Art. 41. So competentes para a instaurao de Conselho de Justificao e de Conselho de Disciplina e para determinar o imediato afastamento do acusado do exerccio de suas funes: I - o Chefe do Poder Executivo, em relao a todos os militares estaduais; II - o Comandante-Geral da Corporao e, na falta ou impedimento deste, o Chefe do Estado Maior, em relao a todos os militares que lhe forem funcionalmente subordinados; III - o Secretrio-Chefe da Casa Militar, em relao a todos os militares que lhe forem funcionalmente subordinados. CAPTULO VII DAS TRANSGRESSES DISCIPLINARES Art. 42. Transgresso disciplinar a infrao administrativa caracterizada pela violao aos preceitos ou deveres da tica inerentes atividade militar, incorrendo o autor nas sanes previstas nesta Lei. 1 o A infrao administrativa prescreve, desde a data do conhecimento pela Administrao Pblica da ocorrncia do ato ou do fato, em: I - um ano a transgresso leve; II - dois anos a transgresso mdia; III - cinco anos a transgresso grave. 2o A instaurao de processo disciplinar interrompe a prescrio da infrao administrativa. Art. 43. O julgamento do infrator deve ser precedido de exame e de anlise que considerem: I - seus antecedentes; II - as causas determinantes da transgresso; III - a natureza dos fatos ou dos atos que a constituir; IV- as consequncias advindas ou que dela possam advir. Art. 44. So transgresses de natureza leve: I - deixar de prestar a informao que lhe couber em procedimentos administrativos; II - deixar de comunicar ao superior hierrquico a execuo de ordem deste recebida; III - usar ou portar, em servio, armamento no regulamentado ou determinado, salvo se autorizado pelo comandante ou chefe direto; IV - dirigir-se ao Chefe do Poder Executivo ou autoridade militar sem obedincia cadeia de comando acerca de assuntos institucionais; V - comparecer fardado em reunies de carter poltico, exceto quando em servio; VI - conversar ou fazer rudo em ocasio ou em horrio imprprios; VII - deixar de encaminhar autoridade competente, por via hierrquica e com presteza, documento que haja recebido cujo exame no seja de sua competncia; VIII - chegar atrasado a qualquer ato de servio ou de instruo, ou a solenidade para a qual tenha sido designado; IX - descuidar do asseio prprio ou do local do trabalho; X - deixar de iar ou arriar a bandeira ou insgnia nos horrios determinados; XI - quando em servio ou fardado, faltar aos preceitos da civilidade; XII - causar alarde injustificvel.

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Art. 45. So transgresses de natureza mdia: I - concorrer para a discrdia ou desarmonia entre militares ou cultivar ou incentivar a inimizade entre integrantes da Corporao; II - deixar de punir o transgressor ou de comunicar a autoria da transgresso da disciplina; III - dificultar ao subordinado a apresentao de recurso disciplinar; IV - deixar de participar, em tempo hbil, autoridade competente a impossibilidade de comparecer a qualquer ato de servio ou instruo; V - faltar a qualquer ato de servio e de instruo ou a solenidade para a qual tenha sido designado; VI - quando de folga, frequentar lugares incompatveis com o decoro da classe ou da sociedade; VII - no atender solicitao do pessoal de servio no sentido de mostrar o contedo de embrulho ou de qualquer objeto que esteja portando no interior do quartel; VIII - conduzir viatura militar, sem pertencer ao quadro de motoristas ou pilotos da Corporao ou sem fardamento, salvo em situao de comprovada necessidade ou por ordem superior; IX - desconsiderar autoridade civil ou militar, ou desrespeitar qualquer agente pblico no exerccio de suas funes; X - deixar de devolver, ao final do servio, o armamento ou equipamento que lhe tenha sido entregue; XI - permutar servio sem permisso da autoridade competente; XII - dar entrevista, publicar ou fornecer dados sobre assuntos institucionais, sigilosos ou no, sem autorizao superior; XIII - negar-se a receber, injustificadamente, equipamento ou qualquer outro objeto que lhe seja destinado ou deva ficar sob sua responsabilidade; XIV - autorizar ou determinar ao subordinado atribuies estranhas ao cargo que ocupe, exceto em situaes transitrias, no interesse pblico; XV - distribuir ou divulgar publicaes, estampas ou objetos que atentem contra a disciplina ou a moral; XVI - abrir ou tentar abrir local de entrada no permitida, ou nele adentrar ou permitir adentrar sem autorizao; XVII - demonstrar desdia, impercia, imprudncia ou negligncia no desempenho de ato de servio ou instruo; XVIII - atrasar injustificadamente a chamada ou brado para atendimento de ocorrncia; XIX - extrapolar, sem justificao prvia, o prazo de entrega ou concluso de processo ou procedimento administrativo; XX - portar-se de modo inconveniente, qualquer que seja o local, deixando de observar os princpios da boa educao e da moral, em desprestgio da Corporao; XXI - utilizar indevidamente, ou permitir o uso indevido, de qualquer meio de comunicao pertencente Corporao; XXII - falar ao celular quando na direo de viatura militar; XXIII - conduzir ou transportar, em veculos pertencentes Corporao, passageiro ou carga em desconformidade com as normas de trnsito, ressalvadas as situaes transitrias de interesse pblico; XXIV - retardar ou prejudicar o servio de polcia judiciria militar, processo ou procedimento administrativo; XXV - violar ou deixar de preservar o local de crime ou acidente; XXVI - retardar, sem justo motivo, a execuo de ordem de superior hierrquico;

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Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012XV - deixar de prestar auxlio, quando necessrio ou solicitado, em desastre e acidentes ou em priso de delinquente, tendo condies de faz-lo ainda que de folga; XVI - dirigir-se ou referir-se de forma desrespeitosa a superior hierrquico, censurar-lhe ato ou procurar desconsider-lo em crculo militar ou entre civis; XVII - provocar ou desafiar superior, par ou subordinado com palavras ofensivas, gestos ou aes incompatveis com a camaradagem reinante entre os militares; XVIII - promover escndalo ou nele envolver-se, comprometendo a respeitabilidade da Corporao ou de seus integrantes; XIX - promover ou participar de luta corporal com outro militar, salvo em instruo ou atividades desportivas pertinentes; XX - introduzir ou consumir bebidas alcolicas, ou comparecer embriagado em quartel ou reas militares; XXI - consumir ou induzir algum a consumir bebida alcolica, estando em servio ou fardado, em qualquer local; terceiro; XXII - valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou para

XXVII - apresentar-se o militar, em qualquer situao, mal uniformizado, com o uniforme alterado, desfalcado ou com apresentao diferente da prevista, contrariando o Regulamento de Uniforme, norma a respeito ou determinao superior; XXVIII - retirar-se da presena de superior hierrquico sem sua permisso, deixar de saud-lo militarmente, bem como deixar o superior de corresponder s homenagens e sinais de respeito a ele dirigidas; XXIX - sobrepor ao uniforme ou ao prprio corpo adereo no autorizado ou no regulamentado pela Corporao ou, ainda, usar indevidamente distintivos, medalhas ou condecoraes; XXX - utilizar de qualquer meio de comunicao para transmitir mensagem ou imagem ofensiva moral ou dignidade de qualquer pessoa ou de integrante de qualquer instituio; XXXI - conduzir viatura militar sem possuir habilitao especfica, salvo estado de necessidade; XXXII - deixar de conferir, no incio e no final do servio, o armamento ou o equipamento sob sua responsabilidade; XXXIII - conduzir ou transportar bem pertencente ao Estado com imprudncia, negligncia ou impercia, ou sem autorizao. Art. 46. So transgresses de natureza grave: I - abandonar o servio ou sua rea de circunscrio sem motivo ou sem prvia autorizao da autoridade competente; II - fazer afirmao falsa, negar ou calar a verdade no mbito da Corporao; III - exercer sua funo de forma fraudulenta, por ato comissivo ou omissivo; IV - ameaar, induzir ou instigar algum a que no declare a verdade em procedimento administrativo, civil ou penal; V - exercer ou administrar, o militar em servio ativo, outra atividade profissional: a) legalmente vedada ou incompatvel com a profisso de Militar Estadual; b) que cause prejuzo ao servio; c) com emprego de bens do Estado; VI - utilizar-se de profissionais ou recursos logsticos da Administrao ou sob sua responsabilidade a fim de atender a interesses pessoais ou de terceiros; VII - aconselhar ou concorrer para que no seja cumprida qualquer ordem emanada de autoridade competente, ou para que seja retardada a sua execuo; VIII - no cumprir ordem recebida; IX - emitir ordem de que saiba ser impossvel a sua execuo, ou esquivar-se de explicit-la ou fornec-la por escrito, quando necessrio; X - permitir que preso sob sua custdia conserve em seu poder telefone ou instrumento que possa danificar a priso, ou outro objeto de que possa se valer para a prtica de ilicitude; XI - no se apresentar, pronto para o servio, ao fim de licena, frias, dispensa do servio, afastamento mdico, ou aps saber da cassao ou suspenso de que qualquer delas; XII - representar a Corporao ou a Unidade em que sirva sem autorizao; XIII - efetuar, em folha de pagamento, desconto no autorizado ou determin-lo, quando para isso competente, fora das previses legais e regulamentares; XIV - usar de fora desnecessria ou de violncia fsica ou verbal, em ato de servio ou no, maltratando, humilhando, constrangendo ou infamando qualquer pessoa, ou deixar que algum o faa;

XXIII - extraviar ou danificar, dolosa ou culposamente, ou no ter o devido zelo com qualquer material pertencente Fazenda Pblica; XXIV - utilizar-se de forma abusiva dos bens pertencentes Fazenda Pblica; XXV - exigir ou solicitar qualquer espcie de donativo pelo servio executado; XXVI - receber ou permitir que subordinado receba, em qualquer local de ocorrncia policial ou de atendimento a incndio, desabamento, inundao ou outro servio de socorro, quaisquer objetos ou valores, ainda que doados pelo proprietrio ou responsvel; XXVII - andar ostensivamente armado em trajes civis; XXVIII - envolver-se em negcios ilegais ou imorais; XXIX - fazer, promover, participar ou instigar manifestao de carter coletivo contrrio aos princpios regentes da vida militar; XXX - deixar de comunicar os ilcitos de que tiver conhecimento e no lhe caiba promover os atos de represso; XXXI - quando em horrio de servio, dirigir-se a lugares incompatveis com o decoro da classe e da sociedade, salvo em razo do servio; XXXII - deixar de apresentar-se, aps o trnsito, Unidade para a qual tenha sido transferido ou classificado, desde que o fato no tipifique crime de desero; XXXIII - quebrar a cadeia de comando; XXXIV - perder injustificadamente a chamada ou o brado para atendimento de ocorrncia; XXXV - simular doena para esquivar-se de cumprir sua funo, ou ordem recebida, ou a fim de retardar procedimento administrativo ou inqurito policial militar; XXXVI - facilitar a utilizao por outrem ou utilizar-se de meios ilegais, imorais, fraudulentos ou no permitidos, para se beneficiar em curso, instruo, concurso ou seleo; XXXVII - publicar ou encaminhar para publicao, em qualquer meio de comunicao, matria que denigra a imagem de outro militar ou que atente contra a hierarquia ou a disciplina; XXXVIII - elaborar o bombeiro militar projeto contra incndio e pnico, ou de qualquer forma concorrer para sua apresentao, ou, ainda, usar de seu cargo para facilitar-lhe a aprovao em favor de outrem.

Ano XXIV - Estado do Tocantins, sexta-feira, 20 de abril de 2012Art. 47. Ao aluno de qualquer curso ou estgio aplicam-se supletivamente as disposies disciplinares previstas no estabelecimento de ensino em que estiver matriculado. Art. 48. Alm das infraes previstas no art. 46 desta Lei, constituem transgresses graves as condutas que violem os preceitos e deveres ticos especificados neste Estatuto. Art. 49. A classificao das transgresses definidas nos arts. 44, 45, 46 e 48 pode, motivadamente, ser alterada, em decorrncia de qualquer das situaes fixadas no art. 43 desta Lei. CAPTULO VIII DOS PROCESSOS ADMINISTRATIVOS DISCIPLINARES Seo I Das Espcies Art. 50. So processos administrativos disciplinares no mbito da Corporao: I - a sindicncia; II - os Conselhos de Justificao ou de Disciplina. Seo II Da Sindicncia Art. 51. A sindicncia o procedimento pelo qual a Administrao Militar apura as transgresses disciplinares do militar, impondo-lhe penalidades, assegurados a ampla defesa e o contraditrio. Pargrafo nico. Procede-se, igualmente, por sindicncia a apurao, de natureza investigatria, dos elementos de convico para a promoo post mortem, invalidez permanente ou bravura. Art. 52. As peas da sindicncia devem ser escritas, numeradas e rubricadas pelo sindicante, obedecida a seguinte ordem cronolgica: I - instaurao; II - autuao; III - citao do sindicado; IV - interrogatrio do sindicado; V - defesa preliminar em trs dias teis; VI - instruo; VII - alegaes finais em cinco dias teis; VIII - relatrio do Sindicante; IX - soluo; X - enquadramento, quando violada a norma sancionadora. 1o O Sindicante, para a formao de