diario do sul • 17-12-2013

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Pub. SUL FUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA diário do PUBLICAÇÕES PERIÓDICAS PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS ) PERIODICIDADE DIÁRIA TERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2013 ANO: 44.º NÚMERO: 12.168 Pub. PÓLO de ÉVORA “Alentejo deve reinventar capacidade produtiva com recurso à inovação” PÁG. 8 S. MIGUEL DE MACHEDE PÁG. 10 Casa de S. José Operário recebeu voluntariado e presentes dos “Pais Natais” comemora 2.º aniversário com lançamento do modelo “Évora II” MUSEU RELÓGIO PÁG. 10 PÁG. 10 do DESPORTO Atleta da AAUÉ é Campeã Nacional Universitária de Kickboxing PÁG. 15 Évora II. Este é o nome do mais recente modelo lançado pelo Museu do Relógio, no passado domingo. O simbolismo é duplo, já que assinala o segundo aniversário do pólo de Évora, ao mesmo tempo que é o segundo relógio dedicado a esta cidade alentejana. ADRAL or ganiza conferência

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Page 1: Diario do SUL • 17-12-2013

Pub.

SULFUNDADOR E DIRECTOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA DIRECTORES ADJUNTOS: MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA e MANUEL J. PIÇARRA

diário doPUBLICAÇÕES

PERIÓDICAS

PREÇO AVULSO: 0,75 € (75 CÊNTIMOS )

Rossio - Évora

PERIODICIDADE DIÁRIATERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2013

ANO: 44.ºNÚMERO: 12.168

SUL

Pub.

PÓLO de ÉVORA

“Alentejo deve reinventar capacidadeprodutiva com recurso à inovação”

PÁG. 8produtiva com recurso à inovação”

PÁG. 8produtiva com recurso à inovação”

S. MIGUEL DE MACHEDE

PÁG. 10

Casa de S. José Operáriorecebeu voluntariado e

presentes dos “Pais Natais” da

comemora2.º aniversáriocom lançamentodo modelo “Évora II”com lançamentodo modelo “Évora II”com lançamento

MUSEURELÓGIO

PÁG. 10PÁG. 10

do

DESPORTO

Atleta da AAUÉ éCampeã NacionalUniversitáriade Kickboxing

PÁG. 15

Évora II. Este é o nome do mais recente modelo lançado pelo Museu do Relógio, no passado domingo. O simbolismo é duplo, já que assinala o segundo aniversário do pólo de Évora, ao mesmo tempo que é o segundo Relógio, no passado domingo. O simbolismo é duplo, já que assinala o segundo aniversário do pólo de Évora, ao mesmo tempo que é o segundo Relógio, no passado domingo. O simbolismo é duplo, já que assinala o

relógio dedicado a esta cidade alentejana.

ADRALorganiza conferência

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22 Tema de AberturaTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013 diário dodiário do SULSUL

DIRECTORMADEIRA PIÇARRANOTA DO DIANOTA DO DIA

Oiça também na

pela manhã ou em www.diariodosul.com.pt

diário

do SU

L

DIRECTOR E FUNDADOR: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

PROPRIEDADE: MANUEL MADEIRA PIÇARRA

DIRECTORES ADJUNTOS:MARIA DA CONCEIÇÃO PIÇARRA; MANUEL J. PIÇARRA

ADMINISTRAÇÃO / e-mail: [email protected] EXECUTIVOS:PAULO JORGE M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5214);JOSÉ MIGUEL S. M. PIÇARRA (Cart. Prof. N.º 5216);

FOTOGRAFIA - DIÁRIO DO SUL e LUSA

COORDENADORES PUBLICITÁRIOS:ANTÓNIO OLIVEIRA / CARLOS EVARISTO DINIZ

DISTRIBUIÇÃO(porta a porta)

ADMINISTRAÇÃO e PUBLICIDADE:

• Tel: 266 730 410• Fax: 266 730 [email protected]

E-mail’s:[email protected]@diariodosul.com.pt

REDACÇÃO e ADMINISTRAÇÃO:Trav.ª de St.º André, 6-8 - Apart.: 2037 - 7001-951 ÉVORA CodexTel.: 266 744 444 - FAX: 266 741 252REDACÇÃO DE PORTALEGRE: TELEF. e FAX: 245 207465

REDACÇÃO / e-mail: [email protected]ÇÃO: Roberto Dores (Cart. Prof. N.º 2863); Maria Antónia Zacarias (Cart. Prof. N.º 4844); Bruno Calado Silva (Cart. Prof. N.º 4479); Gabriel Raimundo (Cart. Prof. N.º 8642).Colaboradores Especializados: Marina Pardal (TP1082); Maria Luisa Silva (CO 899)COLABORADORES: A. Mira Ferreira; Dr. Carlos Zorrinho; Dr. Ana Paula Fitas; António Gomes Almeida; Dr. Carlos Almeida; Dr. Luís Galhardas; Dr. Afonso de Carvalho; Monarca Pinheiro; Mário Simões; António Candeias; João Aranha; J. Correia; Francisco Pandega; Sampaio da Silva; A. Moreira; M. O. Diniz Sampaio; Alexandre Oliveira; José Eliseu, Dr. Bravo Nico; Pe. Rui Rosas da Silva; Pe. Senra Coelho; Dr.ª Maria Reina Martin; Marcelino Bravo; Arq.º Fernando Pinto; Major Velez Correia; António Ramiro Pedrosa Vieira; Prof. Costa Coelho; Jorge Barata Santos; Dr.ª Paula Nobre de Deus; J. Ventura Trindade; José Eduardo Carreiro; Dr. Nelson Lage; Dr. Henrique Lopes; Dr. Francisco Costa; Dr. José Nascimento; Dr. Luís Assis; Orlando Fernandes; Pe. Madureira da Silva; Dr. Manuel Caldeira Pais; José Palma Rita.

IMPRESSÃO ROTATIVAPiçarra - Distribuição de Jornais, Lda.ÉVORATIRAGEM: 5.000/DiaN.º Registo: 100262 NIPC: 123 329 019ISSN 1647-6816

Todos os direitos reservados.Interdita a reprodução, mesmo que parcial,

de textos, fotografias ou ilustraçõessob quaisquer meios, e para quaisquer fins,

mesmo que comerciais.

MEMBRO: NOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGALNOTÍCIAS DE PORTUGAL

Há acontecimentos na vida do Alentejo que têm repercusão no País pelo mérito dos homenageados e pelo reconhecimento que lhe é devido.

Evocando os 50 anos da Fundação Eugénio de Almeida o Presidente da República agraciou-a com a insignia de Membro Honorário da Ordem do Infante D. Henrique, em cerimónia no Palácio de Belém.

A distinção honra sobremaneira a memória de um homem que viu bem longe como apoiar as causas sociais artísticas e educativas de Évora e do Alentejo.homem que viu bem longe como apoiar as causas sociais artísticas e educativas de Évora e do Alentejo.homem que viu bem longe como apoiar as causas sociais

Se a ele se fi cou devendo a generosidade da Funda-ção; o carinho pelos Salesianos; a visão de trazer para Évora os Estudos Superiores da Companhia de Jesus, ção; o carinho pelos Salesianos; a visão de trazer para Évora os Estudos Superiores da Companhia de Jesus, ção; o carinho pelos Salesianos; a visão de trazer para

raiz da Universidade reaberta; a devoção de ir buscar os frades Cartuxos que rezam pelo povo da cidade; por tantas mais provas de generosidade pessoal a quem dele se abeirava fez muito bem o supremo magistrado da Nação em distinguir a Fundação Eugénio de Almeida cuja obra em cinquenta anos já deu trabalho a tanta gente; já honrou o nome na sua actividade empresarial sustento da obra; na sua acção mecenática ajudando

estudantes a singrar na vida e apoiando o voluntariado na região ao mesmo tempo que cuida do Património que lhe foi confi ado.

Acompanhei desde sempre que o engenheiro Vasco Maria Eugénio de Almeida teve a bondade de me falar o pensamento e a sua formação cívica e moral. Por isso sinto

grande alegria em ver que deixou memória para a eternidade e agora que faria 100 anos se vivo fosse merece que o lembremos aos jovens.

Pela sua postura de homem humilde fi ca na galeria dos grandes beneméritos do nosso tempo. Ele dedicou a maior parte da sua vida à cidade de Évora e a Ordem do Infante grandes beneméritos do nosso tempo. Ele dedicou a maior parte da sua vida à cidade de Évora e a Ordem do Infante grandes beneméritos do nosso tempo. Ele dedicou a maior

outorgada dia 5 reconhece os serviços relevantes à Pátria e à sua História.

Os estatutos datam de 1963 e o benemérito engenheiro morreu em 1975 mas felizmente passaram pela Fundação dedicados servidores e alguns em horas bem difíceis na socie-dade portuguesa inteligentemente ultrapassadas.

No acto da homenagem esteve o Conselho de Administração cujo presidente sintetizou em palavras simples a missão da FEA e agradeceu a honra recebida. O mérito destes 50 anos também e agradeceu a honra recebida. O mérito destes 50 anos também

(...)A distinção

honra sobrema-neira a memó-

ria de um homem que viu

bem longecomo apoiar as

causas sociais artísticas

e educativasde Évora

e do Alentejo.(...)

Um jovem, de 20 anos, morreu e um homem, de 52 anos, fi cou ferido sem gravidade numa colisão entre dois automóveis ocorrida no Itinerário Principal (IP) 2, perto de Castro Verde (Beja), disse à Lusa fonte dos bombeiros.

O acidente ocorreu cerca das 08:15, ao quilómetro 392.7 do IP2, e o morto e o ferido eram os condutos dos automóveis que colidiram, explicou a fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Beja.

Segundo a fonte, as operações de socorro envolveram quatro viaturas e 13 elementos das

Jovem de 20 anos morreuem colisão entre dois automóveis

perto de Castro Verdecorporações de bombeiros de Castro Verde e Ourique, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação de Beja, a ambulância de Suporte Imediato de Vida de Castro Verde e uma patrulha da GNR.

Também no distrito de Beja, duas pessoas fi caram feridas num despiste de um automóvel ocorrido cerca das 09:45 na Estrada Nacional 260, entre a aldeia de Baleizão e a cidade de Serpa.

As operações de socorro envolveram duas viaturas e cinco elementos dos Bombeiros de Beja e uma patrulha da GNR.

GNR apreende em Évora cerca de 12 mil euros de tabaco irregular

Destacamento de Ação Fiscal de Évora da GNR Destacamento de Ação Fiscal de Évora da GNR Destacamento de Ação

anunciou a apreensão, em dois estabelecimentos da cidade alentejana, de cerca de 12 mil euros de vários tipos de tabaco com estampilha fi scal irregular.

Durante a operação de fi scalização, que decorreu nos últimos quatro dias, foram visados 11 estabelecimentos comerciais da cidade de Évora, tendo o tabaco em situação irregular sido detetado em dois deles.

A apreensão feita pelos

militares do Destacamento de Ação Fiscal de Évora, pertencente à Unidade de Acão Fiscal da GNR, engloba tabacos aromáticos, maços de cigarros e tabaco de corte fi no para enrolar.

“Esse tabaco não tinha estampilha fi scal para este ano, como obriga a lei, mas sim de

A 2006, 2007 e 2008”, revelou à agência Lusa o capitão João Fonseca, da Unidade de Ação Fiscal.

De acordo com a legislação, acrescentou, o tabaco com estampilha fi scal de cada ano só pode ser comercializado “até ao segundo mês do ano seguinte”.

A situação detetada em Évora, segundo mês do ano seguinte”.

A situação detetada em Évora, segundo mês do ano seguinte”.

referiu a GNR, viola o disposto na Portaria n.º 1295/2007 de 01 de outubro, confi gurando “uma contraordenação aduaneira de Introdução Irregular no Consumo”, punível pelo Regime

Geral das Infrações Tributárias.Segundo a GNR, a operação

de fi scalização realizada na cidade alentejana pretendeu, sobretudo, “sensibilizar os comerciantes deste tipo de produto para as regras a obedecer nesta atividade”.

No comunicado divulgado, a Unidade de Acão Fiscal afi ançou ainda que vai continuar a desenvolver este tipo de fi scalização e sensibilização em matéria fi scal, por todo o país, para contribuir para “um regime fi scal equitativo”.

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3PublicidadeTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

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diário dodiário do SULSUL4 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

nPe. Madureira da Silva

Mira FerreiraCOLABORADOR

O SENTIDO NEGATIVO DA VIVÊNCIA..

Profetas da desgraçae militantes do negativo

BrevesBreves

ComentáriosComentários

essoas há cujo comportamento se pauta, invariavelmente, por ser do contra

como é usual dizer-se e pode sintetizar-se, afi nal contra tudo e contra todos.

E também pessoas as quais e

que na sua postura, na maioria das circunstâncias, se assumem numa indiscriminada crítica do bota-a-baixo, que porventura ver-dadeiramente se pode considerar de destrutiva a todos os níveis. E para todos os efeitos.

São pessoas que normal-mente que se negam pura e simplesmente ao diálogo, à troca de impressões ou de conhecimentos, talvez porque aprofundadas as questões esses

P

democracia nasceu grega e, na cidade antiga de Atenas, os políticos (isto é, os

habitantes da polis) eram um pequeno grupo de homens livres – gente rica, ociosa, pretensamente culta, votada ao cultivo da retórica e das belas artes e que trabalhava só administrativamente – que se reuniam em assembleia na praça pública para, expressando-se livremente, deliberar sobre os diversos assuntos de interesse da sua polis. As mulheres, os escravos (eliotas), os militares sem patente, os prisioneiros, os emigrantes e estrangeiros não participavam da polis por não serem cidadãos. Não existia a noção politizada de povo como hoje se concebe. Não havia eleições. O povo não fazia parte

Democracia e despesismoda democracia governativa nem sequer tinha voz fosse no que fosse. A existência da escravatura em Atenas é que permitia ao homem livre ter tempo para se ocupar da vida da polis (da política, portanto). Dito de outra maneira: a democracia grega existia graças à escravidão. Os direitos humanos eram assunto só para gente fi na! O cidadão ateniense encontrava no cuidado da Cidade-Estado a motivação para fazer alguma coisa de útil. A democracia nasceu, assim, com pouco incentivo para a seriedade. Séculos mais tarde – não por razões de cidadania mas para negar o ócio – os árabes também ocupavam o tempo e ganhavam a vida... negociando.

Quão longe estamos dessa conceção de democracia ao pensarmos nas democracias modernas. Nestas, para que se respeite a vontade da maioria e se protejam os direitos de to-dos, o povo [e não só o grupo dos políticos-cidadãos] detém o poder soberano sobre o legisla-tivo e o executivo. Atendendo à etimologia da palavra, o povo é quem governa. É verdade que etimologia da palavra, o povo é quem governa. É verdade que etimologia da palavra, o povo é

governa, mas só o faz através

A

s Comunidades I n t e r m u n i c i p a i s , criadas recentemente, poderão ter um

papel fundamental no desenvolvimento regional, assim saibam aproveitar os desafi os que se lhes colocam nos próximos anos.

Assume particular relevân-cia a CIMAC, Comunidade Intermunicipal do Alentejo Central, que tem o deve e a obrigação de promover a estruturação da região em interligação com as do Baixo Alentejo e as do Alto Alentejo.

No âmbito do distrito de Évora, a CIMAC poderá ter um papel fundamental na estru-turação do desenvolvimento regional através do próximo quadro comunitário, todo ele virado para o desenvolvimen-to económico e para a criação de emprego.

Sendo a CIMAC composta pelos representantes de todos os executivos e assembleias municipais do Distrito de Évora, tem o poder de ter uma municipais do Distrito de Évora, tem o poder de ter uma municipais do Distrito de

visão integral do distrito e, as-sim, coordenar os vários pro-jectos de investimento, que melhor servirão o distrito.

Esta visão de conjunto do distrito permite-lhe ter conhecimento dos locais com maiores necessidades e daqueles em que melhor o investimento servirá para o desenvolvimento do distrito, desde que ponham os inte-resses do Alentejo acima dos interesses partidários.

Este será um trabalho im-portante para que se inverta a desertifi cação humana no Alentejo e se criem condições para promover o investimento económico, criando postos de trabalho e, consequentemen-te, riqueza na região.

A CIMAC terá, por isso, um papel regional invulgar e terá a capacidade de, em represen-tação da região, coordenar e promover as reivindicações necessárias ao crescimento económico do Alentejo junto das Direcções Regionais e do próprio Governo.

É, por isso, importante, que próprio Governo.

É, por isso, importante, que próprio Governo.

desde logo, a CIMAC inicie um trabalho de levantamento das necessidades de investimento no Alentejo e quais os que serão mais apropriados face à mão de obra existente e aos recursos de que dispomos e aqueles que melhor valoriza-rão a região, os seus recursos e os seus produtos.

Paralelamente a esta activi-dade na região, a CIMAC de-verá promover a coordenação com as restantes regiões do Alentejo para que em con-

AS CIM!

CRÓNICA DE ESTREMOZ

n Luís Assis

junto promovam os projectos estruturantes de ligação entre estes e as regiões limítrofes para promover uma forme equilibrada de promoção do investimento público onde ele é necessário, como por exemplo na linha de alta ve-locidade para transporte de mercadorias, a ligação da IP2, de entre outras.

Para além do desenvol-vimento económico através do próximo QREN, a CIMAC deverá ter, também, um papel fundamental na articulação dos serviços públicos existen-tes em todos os concelhos do distrito, para que possa pro-por a sua optimização, melho-rar a sua efi ciência e efi cácia junto das populações.

Esta articulação irá bene-fi ciar e potenciar a prestação dos serviços públicos, com evidentes melhorias para as populações e uma maior capa-cidade reivindicativa junto do Governo em Lisboa, pois em vez de representar um conce-lho, representa 14 concelhos, 168.034 habitantes e uma área de 7.393 km2.

Mas a sua articulação com os diversos municípios é, tam-bém ela, importante, porque será dessa articulação que nascerá a sua capacidade de promover o desenvolvimento integrado da região, quer a ní-vel dos serviços públicos, quer a nível da potenciação da acti-vidade económica existente.

É, também, por isso, importante que a CIMAC promova os produtos pro-duzidos no distrito junto dos mercados, quer interno, quer externos, porque terá uma força representativa comple-tamente diferente da de um município.

A interligação entre as vá-rias regiões do Alentejo, nor-te, sul interior e litoral, sem-pre foi um princípio em que assentou a cultura Alentejana, promovendo a troca dos vá-rios produtos entre as regiões, provendo, assim, às necessi-dades de todos, com um claro ganho de desenvolvimento económico equilibrado.

É, pois, fundamental, que o económico equilibrado.

É, pois, fundamental, que o económico equilibrado.

Alentejo se una em torno das CIM das suas regiões, para que estas promovam a articulação entre as mesmas, para que não se dupliquem investimentos e todas elas ganhem com a visão de conjunto do Alentejo.

As Comunidades Intermu-nicipais, se aproveitarem os desafi os que se lhes colocam, serão verdadeiros órgãos representativos e de represen-tação das sua regiões!

A

Da Agricultura(Continuação)“Venho de novo escrever mais umas linhas sobre a agricultura em

Portugal. Vou referir-me para o que para trás fi cou e que diz respeito às verbas vindas da Europa, a fundo perdido, e não foram poucas, que mal aproveitadas e mal geridas, perdeu-se assim o comboio que nos levaria a boa estação. Quem perde o comboio no primeiro apeadeiro nunca mais o apanha. E foi o que aconteceu. Agora estamos à espera numa qualquer “sala”, do quê. E de quem? De um Salvador? Quando se perde a esperança e a vontade pouco há para fazer.

Os fundos de que Portugal benefi ciou para o desenvolvimento da agricultura em Portugal, volatizaram-se e não mais se sabe onde se foram condensar.

Foram cometidos erros graves que se pagam caros: deram-se subsídios com suspeitas de controlo defi ciente a quem mantivesse os solos de pousio para descanso dessas terras, por tempo indeter-minado; por cada cabeça de gado registado na respectiva exploração agrícola, sem qualquer verifi cação efi caz, etc, etc...

E assim, foi criada uma situação de comodismo por parte dos agricultores, pois que, com esta atitude não corriam qualquer risco, e foi um dos motivos da degradação em que a agricultura hoje se encontra. Muito mais aqui poderia ser referido mas é apenas para lembrar que a quota que foi atribuída a Portugal para o período 2014 a 2020, seja devidamente encaminhada para o fi m a que foi destinada

conhecimentos serão poucos ou mesmo nulos.

Em boa verdade estas posturas desprezíveis das mais elementa-res regras da sociabilidade, implicam num determinado desvanecimento das próprias raízes de vivência comum e uma saturação do que deveria ser o gosto e o interesse do dialogismo.

Numa palavra — quantas iniciativas, boas ideias e boas

vontades podiam ser incremen-tadas ou desenvolvidas em prol da sociedade se as energias des-sas pessoas referidas, que primam pela negativa, pelo bota-a-baixo fossem orientadas no sentido de uma colaboração activa para que as “coisas” fossem para adiante, se concretizassem objectivamente.

Afi nal, será o homem o homem ao serviço do próprio, numa fermentação viva e actu-ante, numa agregação colectiva do mesmo combate, tendo em vista “construir”, em substituição de destruir.

Especialmente em tempos difíceis e complicados como os que nos estão reservados no presente e irão prosseguir — a força edifi cante, criadora é inequivocamente essencial.

dos seus legítimos representan-tes, democraticamente eleitos. Uma das fraquezas de que mais padece é, por isso, permitir que objetivos lançados a longo prazo possam ser postos de lado pelo governo seguinte, adiando assim decisões importantes, ou seja, não permite que haja um rumo para a nação em causa. Não é isto que tem acontecido em Portugal desde que temos demo-cracia? Já repararam que os go-vernantes se encostam à pesada herança dos governos anteriores para se desculparem da própria inefi cácia e dos desastres em que colocam o País? Já repararam nos atávicos esquecimentos burocrá-ticos para reduzir os deputados da Assembleia da República e seus gabinetes, profi ssionalizan-do-os como nos países a sério? Já repararam no esquecimento em acabar com os milhares de Institutos Públicos, Fundações Públicas e Empresas Municipais que não servem para nada e são um sorvedouro do dinheiro dos contribuintes?

Os meios de comunicação social falam-nos do legado do governo socialista em 2011: a pior dívida pública dos últimos

160 anos; a pior taxa de de-semprego dos últimos 90 anos (duplicou em 6 anos); a maior dívida externa dos últimos 120 anos. A dívida externa bruta, que em 1995 era de 40% do PIB, pas-sou, em 2010, a 230%. A dívida externa líquida, que em 1995 era de 10% do PIB, passou, em 2010, a 110%. A dívida pública que em 2005 era de oitenta e dois mil milhões de euros, pas-sou, em 2010, a cento e setenta mil milhões. Portugal passou, nos últimos 10 anos, a ser o 3.º país do mundo com o pior crescimento económico (atrás do Haiti e da Itália) e o 4.º país do mundo com maior contração de dívida. Atualmente ocupa o 4.º lugar do TOP dos países do mundo em risco de bancarrota. Em 2011 só Portugal, Grécia e Costa do Marfi m estão em recessão no mundo; e as perspe-tivas avançam que, em 2012, só Portugal estará em recessão no mundo. Do plano tecnológico às parcerias público-privadas, da reforma da administração às soluções para a saúde, educação, energia e justiça, os apregoados sucessos revelam um enorme vazio e o País compreende a ina-nidade das políticas, os vícios na estrutura, os custos escondidos e adiados. Portugal tem vivido

— desenvolvimento e modernização da agricultura — tornando-a mais competitiva.

Esperamos que sim, para evitar tanta saída de divisas com as impor-tações de produtos para que temos óptimas condições de produção. E também esperamos que os responsáveis tenham aprendido a lição.

Estevâo D. Leal (Eng. Tec. Agrário)

Grândola: Encontrado na SerraAli foi encontrado na Serra de Grândola onde se perdera durante

20 horas um homem de 85 anos. Estava sem problemas de saúde mas desorientou-se.

•Dinheiro regressa

Os portugueses retiraram depósitos no estrangeiro no valor de Dinheiro regressa

Os portugueses retiraram depósitos no estrangeiro no valor de Dinheiro regressa

12 mil milhões de euros que lá estariam desde 2010. A lei especial ajudou ao regresso.

•Beja: Charter promete

O operador português da charter “Windavia” espera fazer passar Beja: Charter promete

O operador português da charter “Windavia” espera fazer passar Beja: Charter promete

por Beja 10.000 passageiros em 2014. 4.ª feira fez o 1.º voo de Lisboa-Beja-Lisboa. Espera voar no verão a partir de França, por Troia.

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5PublicidadeTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

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diário dodiário do SULSUL6 OpiniãoTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

C

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Crónicas ao correr da pena (597)

Fernando [email protected]

“Durante a minha vida, “Durante a minha vida, “dediquei-me a essa luta do povo africano. Lutei contra a dominação branca, lutei contra a dominação negra. Acalentei o ideal de uma sociedade livre e democrática na qual as pessoas vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais. É um vivam juntas em harmonia e

ideal para o qual espero viver e realizar. Mas, se for preciso, é um ideal pelo qual estou disposto a morrer”.( Julgamento de Rivonia, 1964)

Corria o ano de 1964 quando o prisioneiro sentenciado com prisão perpétua Nelson Rolihlahla Mandela deu entrada na Prisão de Robben Island, Cidade do Cabo, República da África do Sul. Foi-lhe Robben Island, Cidade do Cabo, República da África do Sul. Foi-lhe Robben Island, Cidade do Cabo,

dado o número 466 desse ano: 466/64 ou simplesmente 46664. Este número iria correr mundo e tornar-se em si, um símbolo da luta sem quartel contra o odioso regime de segregação racial insti-tuído no país dos boers. Longo e penoso foi o caminho até à liber-dade, longas e duras foram todas as conversações que levaram a República da África do Sul (RAS) as conversações que levaram a República da África do Sul (RAS) as conversações que levaram a

ao que ela é hoje. Como principal obreiro de todo esse caminho perfi la-se um homem: Nelson Mandela! Ele foi sem dúvida o osso mais duro de roer para os defensores do apartheid sul-afri-cano. Tão duro que os venceu!

46664Seria injusto não relembrar aqui a coragem política de Frederik De Klerk, o último presidente a ser eleito exclusivamente pela mino-ria branca e que decidiu libertá-lo. Mandela tinha sido até então infl exível, rejeitando todos os acordos que lhe foram sendo pro-postos em troca da sua libertação, só a aceitando contra a realização de eleições gerais. Esse enorme passo, foi De Klerk que o aceitou! Poder-se-á dizer que foi forçado a isso, mas a verdade é que poderia ter resignado, abandonado o cargo ou simplesmente deixado defl agrar a explosiva situação que então se agudizava na RAS mas não: teve a coragem de negociar com Mandela e assim contribuiu para evitar incalculáveis confron-tações. Ele e Mandela fi carão liga-dos por esse acto à mais pacífi ca de todas as transições radicais que se verifi caram no Mundo nos últi-mos decénios, senão mesmo nos últimos séculos. Ele e Mandela fi -carão para sempre ligados por um Prémio Nobel da Paz que, com justiça, lhes foi atribuído ( justiça que nem sempre aconteceu até hoje). Mas o que fez de Mandela um ser humano extraordinário foi a forma exemplar e única como ele se foi comportando ao longo do tempo, em todos os domínios. Desde a sua “Campanha do De-safi o” de 1952, em que se desa-fi avam as leis do recém-instalado apartheid, à Comissão de Verdade e Reconciliação dos anos 90, pas-sando pelo plano de sabotagem do apartheid do início dos anos 50 e por toda a sua imensa luta e comportamento ao longo dos 27 anos que esteve preso, Mandela provou ser um político arguto, clarividente, confi ável e de um

imenso humanismo. De nada valerá às dezenas de chefes de Es-tado que se acotovelaram no seu funeral proclamarem a exemplari-dade do seu legado e o sublime feito da reconciliação conseguida: o seu exemplo jamais foi ou seria seguido pela esmagadora maioria deles. A presença de tantos chefes de Estado não é mais que uma vã e algo hipócrita tentativa de se co-larem à imensa aura de respeitabi-lidade, de independência e de hu-manismo que emana da fi gura de Mandela. Em vão: a classe política nunca foi tão menosprezada nem esteve tão desvalorizada como hoje (por culpa própria, diga-se), e a comparação com Mandela não faz mais que engrandecer a sua aura de coerência, de huma-nismo e de sentido político (por mérito próprio, diga-se também). Quem pretenda ver nas atitudes de Mandela apenas a conciliação (que permitiu a transição de um sistema para o seu –quase- con-trário), estará branqueando o que de facto ele propôs e se passou. A grande arma de Mandela nessa transição foi a Comissão Verdade e Reconciliação, em que cada um começava por assumir os actos que tinha cometido durante a luta (a verdade), transformando depois essa catarse (a reconci-liação) e não em vingança, como é costume nos tribunais. Não se tratou nem do apagamento dos factos, nem do seu branquea-mento através do esquecimento, mas da sua assunção e da sua aceitação. É aqui que reside a mas da sua assunção e da sua aceitação. É aqui que reside a mas da sua assunção e da sua

magnanimidade e a grande visão política de Mandela porque, atra-vés deste simples artefacto, deixa de haver vencedores e vencidos, condenados justos e injustos, ou o escamoteamento de factos! A base de tudo, pela assunção dos seus próprios actos, é a verdade! Foi assim possível lançar as bases de uma nova sociedade baseada na verdade e na pluralidade que, se bem acredito, ainda virá a dar mais e melhores frutos que os que já deu. As assimetrias econó-micas e sociais terão de se esbater e os favorecimentos baseados na cor, credo ou fi liação partidária poderão mais facilmente ser desmontados. Desejavelmente, com nenhum ou pouco derrama-mento de sangue. É o que espero com nenhum ou pouco derrama-mento de sangue. É o que espero com nenhum ou pouco derrama-

ver nos anos mais próximos como legado do prisioneiro 46664, como legado de Nelson Mandela. Obrigado, Madiba!

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hego a PORTEL e não vejo ninguém. Respiro aliviado, mas algo inquieto, pois o Mandraka

e o Raposo, acompanhados pelo Conde já tinham chegado e eu não sabia onde estavam. Minutos mais tarde batem ao portão e dizem-me que foram visitar o castelo de Portel, no que fi co agradado, pois estive ali recentemente com o meu amigo OSTON e a vista do castelo sobre o casario, branco e rasteiro por um lado e a vasta planície alentejana entrecortada com a serra de Portel, num dia de sol luminoso, como era esse sábado é simplesmente deslumbrante.

Pena que não tenham igualmen-te visitado, o interessante museu etnográfi co e regional da junta de freguesia de Portel, com um acervo riquíssimo e um repositório de ob-jetos e memórias tão próximas mas ao mesmo tempo tão distantes do modo de estar e de viver daquela comunidade.

Poderiam igualmente ter visita-do na capela de Santo António, um

A REAL REPÚBLICA DO PRÁ-KYS-TÃOVIDAS CRUZADAS…

edifício de rara beleza e excelente-mente conservado na sua azuleja-ria, uma interessante exposição de presépios de CORTIÇA da coleção do general CANHA DA SILVA, cerca de três dezenas de exemplares de uma coleção de nível internacional que tem mais de duas mil peças, e representa presépios de todo o mundo.

Mais tarde chegam o FROES e o ERNESTO, vindos de Santarém, desta vez desacompanhados do inseparável garrafão que costumam trazer e quando metem o bico no TEM AVONDO do Manuel da Cruz produtor vinícola de Portel, até “lembem” os beiços. Logo de seguida chegam o SURDO e o Dr. JORGE ANDRÉ, vindos de OLHÃO, com um saco de ameijoas da região, que o Froes, que é um mestre de culinárias e prepara as melhores lampreias do MUNDO insiste em cozinhar.

Entretanto começam a atacar no Abreu Callado tinto, pois tive que esconder o TEM AVONDO, nos paios e queijos da região, nas azei-tonas e nos pezinhos de coentrada que a ADELINA tinha preparado com tanto esmero e o ambiente começa a aquecer.

A sopa de cação a que tinha acrescentado umas gotas de vina-gre, começa a libertar um cheiro in-suportável e tenho que ir buscar as malgas para a servir pois ninguém já tem paciência para esperar pelo BANHA que ainda só vem em Beja.

Depois da sopa de cação que o

ERNESTO e o FROES atacam três vezes sem dó nem piedade, atiram-se de novo aos pezinhos de coen-trada e quando todos já estavam a comer o bolo de mel com nozes ainda o Froes se deliciava com os penantes do suíno.

Depois de falarmos de todos e sempre os mesmos assuntos e personagens que connosco convi-veram na República, numa verda-deira romagem de saudade verbal, reeditada em cada ano no centená-rio da CASA, sou eu em quem lança o tema das obras no Palácio da NAU onde está implantada a REAL-REPÚ-BLICA-DO PRÁ-KYSTÃO a que uma reportagem na SIC, de véspera, conferia atualidade.

Localizada na baixa coimbrã, junto ao saudoso e emblemático cinema SOUSA BASTOS, hoje uma ruína que a todos envergonha a Re-pública do Prá-Kys-Tão é porventura a mais emblemática das repúblicas da cidade, que urge preservar para que não venha a ter o mesmo desti-no que o seu desgraçado vizinho.

Nessa empresa de reabilitação os antigos prás têm uma palavra a dizer e uma obrigação moral e intelectual de contribuir para as obras apesar dos tempos difíceis que todos atra-vessamos.

Quando se fala no tema, o SURDO que não enjeita as suas responsabilidades fi nanceiras nas obras, acha que os ATUAIS e as ATUAIS, pois muitos dos prás são agora, quem diria, raparigas, não se esforçam o sufi ciente para garantir o fi nanciamento necessário e logo ali telefona para a república para embirrar com tudo e com todos.

Longe, muito longe, vão os tempos em que as raparigas só su-biam as escadas do nº 2 da rua das esteirinhas para ir ao castigo, pois são agora elas quem predomina na CASA.

Uma coisa é certa a Républica do Prá-Kys-Tão não pode cair e a NAU do palácio não pode afundar. Para isso todos, sobretudo os ANTIGOS temos que nos mobilizar para aju-dar na reconstrução e angariar os vinte mil euros necessários para as obras mais urgentes.

Afi nal de contas, foi aqui que vivemos, porventura, os melhores anos das nossas vidas.

(Continua)

n A. Póvoa velez

Page 7: Diario do SUL • 17-12-2013

7RegionalTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

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o passado domingo, dia 15 do corrente, a SUÃO-Associação de Desenvo lv imento

Comunitário realizou a sua tradicional Festa de Natal, nas instalações da Escola Comuni-tária de São Miguel de Machede.

Com uma sala cheia de sócias/os e amigas/os, a tarde foi passada com muita anima-ção preparada pelos partici-pantes do Curso de Educação de Adultos e do Gabinete do Desenrascanço Estudantil.

Os presentes tiveram a oportunidade de ver um filme

Em São Miguel de Machede: Suão realiza festa de Natal

com a síntese de toda a activi-dade da instituição, em 2013, na qual se destacou o reconhe-cimento nacional da SUÃO, evidenciada através da atribui-ção do Prémio EDP Solidária

2013 (pela Fundação EDP) e do Prémio de Boas Práticas Associativas 2013 (pelo Insti-tuto Português do Desporto e da Juventude).

O Presidente da Direcção,

Bravo Nico, em intervenção que realizou para todos os presentes, realçou o trabalho realizado por todas as funcio-nárias da SUÃO e todos os responsáveis institucionais e

voluntários da instituição. Por fim, agradeceu o contributo que todos sócios têm dado, através da sua presença e par-ticipação nas actividades e projectos da SUÃO.

No final, os habituais comes e bebes (sendo os doces ofe-recidos pelos participantes), com muito convívio e alegria, como é sempre habitual nas actividades da SUÃO.

ma vigília em defesa dos serviços públicos, a realizar hoje à tarde a partir das 17 horas, e a

participação, em Lisboa, na quinta-feira, em idêntica ação de protesto, desta feita contra o Orçamento de Estado para 2014, marcam a “semana de luta” da CGTP no dis-trito de Beja.

De acordo com Casimiro Santos, coordenador da União de Sindica-tos do Distrito de Beja, a “semana de luta” da CGTP, ontem iniciada, aponta ao protesto contra as “polí-ticas do Governo”, recordando que o OE2014 é “terrível”. O dirigente sindical justifi ca assim os apelos que têm sido dirigidos ao Presidente da República para demita o Governo o convoque eleições antecipadas.

Em declarações ao Diário do Sul, o sindicalista considera que o País está a “rebentar pelas costuras” e que urge sair em defesa dos serviços públicos. Por isso, a realização, hoje

à tarde, de uma vigília pelos serviços públicos, no Largo dos Correios, na cidade Pax Julia. “A escolha do local é simbólica, tendo em conta a pri-vatização dos Correios, mas o pro-testo é contra a situação que está a viver em sectores como o ensino e a saúde”, explicou.

Casimiro Santos disse ainda que os sindicatos de Beja tencionam deslocar a Lisboa, na quinta-feira, uma “delegação alargada” para pedir ao Presidente da República que vete o Orçamento do Estado para 2014 e convoque eleições antecipadas.

No retrato do distrito, Casimiro Santos destaca dois pontos – o desemprego e a situação dos imi-grantes clandestinos. “O desem-prego no distrito atinge mais de 15 mil pessoas. Há muita gente no desemprego que não está inscrita”, diz, alertando para os sinais alar-mantes, como a fome, que vão surgindo pelo país.

Casimiro Santos alerta ainda para a situação preocupante que

deriva da contratação de mão-de-obra clandestina no distrito: “Há problemas muito graves na comu-nidade romena na região, com gente a viver em condições sub-humanas. Não há regras mas há situações de promiscuidade e os empresários que aceitam estas situações deveriam ser responsabi-lizados”.

Autarquias contra OENa contestação ao OE2014

constam também as autarquias do

Baixo Alentejo e Alentejo Litoral. Em comunicado, o Conselho Intermunicipal da CIMBAL refere que as medidas inscritas no OE “impedem os municípios de hon-rarem os seus compromissos, junto de quem mais deles necessita – os munícipes”.

“O Orçamento do Estado para 2014, aprovado pela maioria PSD/CDS no Governo, fere profunda-mente os direitos constitucionais, ao contribuir largamente para empobrecer a maior parte dos

portugueses, os quais irão ver o seu rendimento disponível ema-grecer cada vez mais como a redução nos salários e pensões de reforma e invalidez. Situação que se agudizará ainda mais com o lançamento de uma panóplia de impostos que irá afetar drastica-mente o consumo dos cidadãos. Contribuindo desta forma para o aumento do desemprego e da emigração, sobretudo jovem”, sustentam os autarcas que inte-gram o Conselho Intermunicipal, dirigido por João Rocha (Beja), António Tereno (Barrancos) e Nelson Brito (Aljustrel).

Os autarcas do Baixo Alentejo sustentam que o OE retirará, em 2014, cerca de 70 milhões de euros aos municípios portugue-ses, “levando à continuação do incumprimento da Lei das Finan-ças Locais, nalguns casos e pondo em causa a prestação dos serviços públicos e a coesão social, tão necessários, sobre-tudo, nestes territórios envelhe-

cidos e de baixa densidade”. Os Municípios da CIMBAL

recusam ainda o modelo de aten-dimento de serviços públicos, corporizado no conceito dos “Espaços do Cidadão”. Este modelo foi apresentado aos autar-cas, ainda em novembro, em reu-nião convocada pelo secretário de Estado para a Modernização Admi-nistrativa, Joaquim Pedro Cardoso da Costa, mas sem que tenham sido equacionadas contrapartidas fi nanceiras para esta delegação de competências classifi cada como “encapotada”.

Em nota de imprensa enviada às redações, a CIMBAL diz que repudia o referido modelo e que os autarcas “apresentaram argu-mentos que defendem as popula-ções no que concerne ao impedi-mento de encerramento de serviços, como por exemplo: fi nanças, correios, conservatórias, centros de saúde, centros de emprego e unidade de segurança social, entre outros”.

Baixo Alentejo

Sindicatos de Beja contestam encerramento de serviços públicos

U

N

nRedacção

Page 8: Diario do SUL • 17-12-2013

diário dodiário do SULSUL8 RegionalTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

ADRAL organizou conferência sobre estratégias para o horizonte 2020

nMaria Antónia Zacarias

Fotos Exclusivas

Alentejo deve reinventar a capacidadeprodutiva com recurso à inovação

imperativo da mobilização colectiva para o crescimento, a reindustrial ização

como forma de reinventar a capacidade produtiva e a aposta na transferência de conhecimento assente na inovação foram as principais estratégias apontadas para o desenvolvimento do Alentejo. Estas ideias resultaram de uma conferência denominada “Inovação e Desenvolvimento Regional – Perspectivas actuais para a região do Alentejo”, orga-nizada pela Agência de Desen-volvimento Regional do Alentejo (ADRAL) em parceria com mais duas instituições, e que decor-reu na passada quinta-feira, na Pousada dos Lóios.

Num contexto em que se verificou uma queda do con-sumo privado, da despesa pública e do investimento, vários especialistas presentes na iniciativa defenderam a necessidade de continuar a investir nos projectos âncora que caracterizam a região como a cortiça, os vinhos, os azeites, entre tantos outros tornando-os mais transacionáveis com a finalidade de atingir novos mercados, nomeadamente o americano, o brasileiro e o chinês. Ao mesmo tempo, apon-taram as redes de conhecimento como os grandes desafios para o horizonte 2014/2020, tendo sido afirmado que Évora se tem afirmado, há alguns anos, como na linha da frente das Tecnolo-gias de Informação e da Comu-nicação, sendo, por isso, consi-derada como uma grande potenciadora para que esse desenvolvimento seja atin-gido.

O presidente do Conselho de Administração da ADRAL, Alfredo Barroso explicou a realização desta conferência, afirmando que o objectivo “foi colocar em cima da mesa as boas soluções para a região. Falámos de inovação, visto que é uma das apostas que está a ser assumida e no próximo quadro comunitário nós pretendemos que o Alentejo seja uma região de ponta”. Para isso, o mesmo

Odirigente disse ser imprescindí-vel despertar consciências, mostrar algumas coisas aos empresários e sensibilizar para o empreendedorismo “para que se entenda, de uma vez por todas, que se os outros fazem, nós também somos capazes de fazer”.

Alfredo Barroso salientou que o Alentejo foi a região que “melhor soube aproveitar os fundos comunitários para pôr em prática ideias, então temos que continuar este caminho”.

Uma intenção subscrita pelo director-geral da ADRAL que assegurou que estão em elabo-ração já projectos para ajudar os actores sociais a dinamizar a região. Luís Cavaco reiterou, por isso, a necessidade de não descurar os clusters tradicio-nais, “que são marca da nossa identidade”, mas reforçá-los associando-os a outros inova-dores, dando o exemplo do sector aeronáutico, em particu-lar, da Embraer que fez um cockpit de avião com materiais como a cortiça. “O futuro da região está nessa conciliação de esforços, encaminhando as acções para colocar a tecnologia e a inovação ao serviço das empresas”, reiterou.

UÉ quer ser o actorprincipal da transferência

de conhecimento

Um das partes interessadas na afi rmação da região é a Univer-sidade de Évora como salientou afi rmação da região é a Univer-sidade de Évora como salientou afi rmação da região é a Univer-

o vice-reitor, Manuel Cancela d’Abreu. “A Universidade de Évora quer ser um pilar funda-mental no desenvolvimento do Alentejo, baseado no conheci-mento e na inovação”, frisou, acrescentando que “já passámos o desenvolvimento nas obras públicas, temos agora que passar para um mais inteligente”.

O mesmo dirigente eviden-

ciou o esforço que a academia alentejana está a fazer na forma-ção de quadros “com grandes competências através dos seus cursos de 1.º, 2.º e 3.ºciclos, apostando na formação das pessoas que estão na região para que estas sejam um veículo de desenvolvimento quando vão para as empresas ou quando assumem o risco e aventuram-se no empreendedorismo”.

Manuel Cancela d’Abreu apontou igualmente a investiga-ção como um contributo para a região, assegurando que deve saber transformar-se em inova-ção, “quer nos processos, quer nos produtos. A ideia é colocar o conhecimento à disposição da sociedade, podendo este ser solicitado pelas próprias empre-sas ou ser aproveitado aquele que já existe”.

É neste âmbito que se integra que já existe”.

É neste âmbito que se integra que já existe”.

o Parque de Ciência e Tecnolo-gia do Alentejo (PCTA), de que a Universidade de Évora é a gia do Alentejo (PCTA), de que a Universidade de Évora é a gia do Alentejo (PCTA), de que

principal acionista, “e que tem uma função muito importante ao fazer a ligação entre o mundo académico e empresarial”, refe-riu. O vice-reitor explicitou que o PCTA visa facilitar os contac-tos entre a universidade e as empresas que estão aqui a ins-talar-se, cooperando “na trans-ferência de conhecimento e inovação para o tecido empre-

Alfredo Barroso, presidente do Conselho de Admi-nistração da ADRAL acompanhado por Luís Cavaco, director geral da ADRAL.

Vice reitor da Universidade de Évora, Manuel Cancela d’Abreu assumiu o papel preponderante da academia para o desenvolvimento do Alentejo.

Page 9: Diario do SUL • 17-12-2013

9PublicidadeTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

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No passado dia 06 de Dezembro (6ª Feira), pelas 19h 30m, sob a exclusiva Organização da Santa Casa da Misericórdia de Évora decor-pelas 19h 30m, sob a exclusiva Organização da Santa Casa da Misericórdia de Évora decor-pelas 19h 30m, sob a exclusiva Organização

reu, na Igreja da Misericórdia desta Cidade, o 1º CONCERTO DE NATAL que incluiu mag-nífi cas interpretações musicais da Orquestra de Câmara da GNR (Lisboa), conduzida pelo Maestro Capitão João Cerqueira, da GNR; da Soprano do Teatro de São Carlos de Lisboa - D. Ana Sêrro; Coral de São Domingos de Montemor-o-Novo, orientado pelo Maestro João Luís e, ainda, por um Conjunto de vio-las e guitarras portuguesas, excelentemente coordenado pelo guitarrista, Joel Coelho. Ao mesmo tempo e, também, com a amável intervenção do Grupo de Teatro “Temporal”, da Universidade de Évora, coordenado pela intervenção do Grupo de Teatro “Temporal”, da Universidade de Évora, coordenado pela intervenção do Grupo de Teatro “Temporal”,

Ana Nunes e pelo António Vieira, foi encena-do um Presépio ao vivo o qual, numa bela e silenciosa coreografi a, bem representada e ilustrada por este grupo académico (vesti-dos pelo Atelier de Maria Gonzaga e Rosário Mendes Moreira, de Lisboa) se enquadraram as peças musicais do Concerto. Após o aplau-so fi nal e os “encores”, no Largo contíguo à Igreja actuou, posteriormente, a divertida Tuna Académica Seistetos, da Universidade de Évora, cujo apoio a esta Instituição já vai Tuna Académica Seistetos, da Universidade de Évora, cujo apoio a esta Instituição já vai Tuna Académica Seistetos, da Universidade

sendo natural e simpaticamente habitual.Num amplo convite (de entrada livre), que

a S.C.M.E. em tempo divulgou aos Irmãos e amplamente dirigiu à população de Évora, a S.C.M.E. em tempo divulgou aos Irmãos e amplamente dirigiu à população de Évora, a S.C.M.E. em tempo divulgou aos Irmãos e

em geral e a algumas Instituições de Solida-riedade Social do Distrito contámos, de igual modo e activamente, com as simpáticas, gen-tis e amáveis presenças solidárias da Caritas Diocesana, Associação Pão e Paz, Liga Portu-guesa Contra o Cancro, Associação dos Dia-béticos, Lar Chão de Meninos e Bombeiros Voluntários de Évora. Durante esta iniciativa, béticos, Lar Chão de Meninos e Bombeiros Voluntários de Évora. Durante esta iniciativa, béticos, Lar Chão de Meninos e Bombeiros

a Santa Casa da Misericórdia de Évora proce-Voluntários de Évora. Durante esta iniciativa, a Santa Casa da Misericórdia de Évora proce-Voluntários de Évora. Durante esta iniciativa,

deu, também, à recolha de bens usados, por

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA

CONCERTO DE NATALAGRADECIMENTO

exemplo: vestuário diverso e agasalhos, calçado, acessórios pessoais, brinquedos, livros, CD´s, etc., destinados a quem deles mais precisa, na nossa área geográfi ca.

Porém, este Concerto da Misericórdia só foi mesmo possível com a ajuda muito amiga e soli-dária, disponibilidade, empenho, compreensão e gentileza dum vasto conjunto de Entidades (pú-blicas e privadas) que, discreta e desinteressada-mente, nos apoiaram sempre acreditando, desde o primeiro momento, na sua fi nalidade social e principais objectivos.

Por isso e de igual modo salvaguardando To-dos os que, respeitosamente, nos solicitaram o anonimato e a sua não pública divulgação, a Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Évora vem agradecer, profunda e publicamente, o gentil apoio e amável colaboração que muitos nos prestaram na organização e montagem deste 1º CONCERTO DE NATAL DA S.C.M.E. a saber:

1. À Câmara Municipal de Évora, na pessoa do seu Exmo. Sr. Presidente o qual, logo após a Tomada de Posse nos garantiu, inequivocamente, o Alto Patrocínio do Município através de todo o apoio possível e conveniente e incluindo, até, esta iniciativa na Programação de Natal de 2013, em Évora;esta iniciativa na Programação de Natal de 2013, em Évora;esta iniciativa na Programação de Natal de 2013,

2. Ao Exmo. Sr. General Comandante do Co-mando Geral da GNR (Lisboa) também pelo seu Alto Patrocínio e o qual, em estreita ligação com o Sr. Comandante do Comando Distrital, em Évora, Alto Patrocínio e o qual, em estreita ligação com o Sr. Comandante do Comando Distrital, em Évora, Alto Patrocínio e o qual, em estreita ligação com o

gentilmente nos disponibilizaram e proporciona-ram a magnífi ca presença e brilhante exibição da Orquestra de Câmara da GNR (Lisboa), sob a condução do Maestro Cap. João Cerqueira;

3. A um notável grupo de Entidades nacionais e locais que, amavelmente, acederam em ser in-cluídas na nossa Comissão de Honra;

4. Aos nossos “mecenas”, que acreditaram na qualidade e na dignidade do Evento e dos quais destacamos, as seguintes Fundações: Eugénio de Almeida, Calouste Gulbenkian, Casa de Bragança e Palácio Cadaval;

5. Aos vários Patrocinadores que, na medida do possível e apesar das actuais difi culdades conjunturais, nos concederam importantes do-nativos e contributos diversos, dos quais divul-gamos, os seguintes: MEO/PT; DELTA; DIVINUS Gourmet; PUBLIPLANÍCIE; DIÁRIO DO SUL; AVS gamos, os seguintes: MEO/PT; DELTA; DIVINUS Gourmet; PUBLIPLANÍCIE; DIÁRIO DO SUL; AVS gamos, os seguintes: MEO/PT; DELTA; DIVINUS

(Corretores de Seguros); MACIF (Seguros); A DEFESA; CORVAL SOM; RÁDIO DIANA ; Atelier (Corretores de Seguros); MACIF (Seguros); A DEFESA; CORVAL SOM; RÁDIO DIANA ; Atelier (Corretores de Seguros); MACIF (Seguros); A

Maria Gonzaga e Rosário Mendes Moreira e o Grupo de Teatro “TEMPORAL”, da UÉ;Maria Gonzaga e Rosário Mendes Moreira e o Grupo de Teatro “TEMPORAL”, da UÉ;Maria Gonzaga e Rosário Mendes Moreira e o

6. À Soprano Ana Sêrro (do Teatro de São Grupo de Teatro “TEMPORAL”, da UÉ;

6. À Soprano Ana Sêrro (do Teatro de São Grupo de Teatro “TEMPORAL”, da UÉ;

Carlos, Lisboa); ao Coral de São Domingos de Montemor-o-Novo; à Tuna Académica Seistetos da UÉ e a todos os Órgãos da Comunicação So-Montemor-o-Novo; à Tuna Académica Seistetos da UÉ e a todos os Órgãos da Comunicação So-Montemor-o-Novo; à Tuna Académica Seistetos

cial, de Évora;da UÉ e a todos os Órgãos da Comunicação So-cial, de Évora;da UÉ e a todos os Órgãos da Comunicação So-

7. A Todos os Colaboradores da Câmara Municipal de Évora, Corval Som, Diana Rádio, Bombeiros Voluntários e à Direção das Messes de Ofi ciais e Sargentos do Exército (Évora);Bombeiros Voluntários e à Direção das Messes de Ofi ciais e Sargentos do Exército (Évora);Bombeiros Voluntários e à Direção das Messes de

8. Aos Colaboradores e Técnicos da S.C.M.E.

que, uma vez mais, realizaram um excelente trabalho de equipa, com boa coordenação, muita alegria e grande empenho transmitin-do profi ssionalismo, um excelente espírito de colaboração e grande objectividade;

9. Aos Nossos Irmãos, Utentes da Institui-ção e população em geral que, de forma livre, espontânea e muito atenta, participaram e aplaudiram este 1º Concerto de Natal, da Santa Casa da Misericórdia de Évora;aplaudiram este 1º Concerto de Natal, da Santa Casa da Misericórdia de Évora;aplaudiram este 1º Concerto de Natal, da

10. Por último, a nossa profunda e sincera gratidão ao Sr. Cónego Manuel Maria Madu-reira da Silva que, empenhadamente e com grande carinho, simpatia e dedicação, na qualidade de Irmão da Misericórdia, grande Amigo e também como Suplente da nossa Mesa Administrativa aceitou, de imediato, o nosso Convite assumindo, em pleno, a coor-denação artística deste Concerto, de elevado nível musical e cultural.

Para Todos e eventualmente para aqueles que, por qualquer lapso da nossa parte te-nhamos esquecido, o nosso mais profundo e sincero - Muito Obrigado!

E visto que, de Natal e boa música “enche-mos” a linda Igreja da nossa Misericórdia e a qual tão bem mereceu este maravilhoso CON-CERTO NATALÍCIO, para TODOS, os nossos qual tão bem mereceu este maravilhoso CON-CERTO NATALÍCIO, para TODOS, os nossos qual tão bem mereceu este maravilhoso CON-

melhores votos de BOAS FESTAS, um SANTO NATAL e que 2014 venha mais bondoso, com mais saúde, sobretudo para todos os que menos podem!?

Évora, Dezembro 15, 2013

SANTA CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA

p/ MESA ADMINISTRATIVALuís Alfacinha de Brito

PROVEDOR

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Page 10: Diario do SUL • 17-12-2013

diário dodiário do SULSUL10 RegionalTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

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vora II. Este é o nome do mais recente modelo lançado pelo Museu do Relógio, no passado

domingo. O simbolismo é duplo, já que assinala o segundo aniversário do pólo de Évora, ao mesmo tempo que é o segundo relógio dedicado a esta cidade alentejana.

O director do Museu do Relógio, Eugénio Tavares d’Almeida, recor-dou que “este segundo aniversário tem um valor muito emocional, pois foi há dois anos atrás que esta inau-guração ocorreu no âmbito de um projecto do seu fundador, António Tavares d’Almeida, e que faleceu poucos dias depois de ter realizado este sonho”.

Acrescentou ainda que, “pelo reconhecimento que temos tido de centenas de amigos do museu e de alguns turistas achámos que dentro do conceito de realizarmos um relógio por ano em homenagem a uma cidade ou região de Portugal, este ano deveríamos voltar a home-nagear Évora (tal já tinha acontecido em 2005), que acolhe uma parte da colecção deste museu”.

Nesse sentido, Eugénio Tavares d’Almeida salientou que “criámos uma peça em parceria com uma grande manufactura de relógios alemã, que fez exclusivamente este relógio para nós e que foi 100 por

No dia em que o pólo eborense comemorou o segundo aniversário

nMarina Pardal

É

Museu do Relógio lança modelo ÉVORA II

cento idealizado e desenhado pelo museu”.

Évora II é um relógio mecânico automático totalmente manufactu-rado, com um valor de 298 euros, realçando o director do museu alguns pormenores desta peça. “Nos dígitos dos minutos, destaca-se o número dois em romano, que apa-rece em grande também nas horas, em que está representado o Templo Romano, onde as duas torres prin-

cipais fazem a sombra dando o dois romano que presta a dita homena-gem”, explicou.

De acordo com o responsável, “este relógio não foi concebido só para coleccionadores, apesar de ser uma edição limitada de 100 peças”, considerando que “por ser uma homenagem à cidade, pode levar a que os eborenses e alentejanos queiram adquirir uma peça diferente que se pode eternizar no tempo”.

O novo modelo lançado pelo Museu do Relógio, o Évora II.

Foi precisamente no dia 15 de Dezembro de 2011 que decorreu a inauguração ofi cial do pólo de Évora do Museu do Relógio, que tem a sua sede em Serpa. O balanço dos dois anos apresenta-se como positivo, referindo Eugénio Tavares d’Almeida que “neste período recebemos em Évora perto de 18 mil visitantes, incluindo também muitas crianças das escolas e algumas excursões”. No entanto, lembrou que “o princi-pal visitante do museu é o turista cultural, um ou dois casais que vêm visitar a cidade, e que tenta enrique-cer-se um pouco culturalmente”.

Segundo o director do Museu do Relógio, há a sublinhar “o ‘feedback’ dos nossos visitantes e de todos amigos que confi am no museu, já que é raro o visitante que quando volta a Évora não volte ao museu com um casal amigo, por exem-plo”.

Justifi cou esse facto com uma certa “nostalgia” que este espaço representa pela “parte romântica da história do museu ou a história que está por detrás de algumas peças”.

Esse saldo positivo também está espelhado na parte de restauro que tem “catapultado a imagem do museu”, garantiu o responsável, assegurando que esta é uma das “nossas apostas, pois é a principal fonte de sustentabilidade”. A par disso, há ainda a Loja do Museu, onde é possível encontrar artigos, como é o caso destes relógios exclu-sivos. É ainda de realçar que o Museu do Relógio, no conjunto dos dois espaços (Serpa e Évora), tem uma exposição permanente de mais de 2 300 peças.

Eugénio Tavares d’Almeida, director do Museu do Relógio.

A atleta da AAUE Filipa Correia revalidou a quinze de dezembro em Vila Real de Trás-os-Montes o título de Campeã Nacional Uni-versitária de Kickboxing na categoria light-kick -60 kg.

Filipa Correia é natural de Cuba do Alentejo e estu-dante de medicina Veteriná-ria na Universidade de Évora.

A AAUE fez-se represen-tar em Vila Real com uma comitiva de oito pessoas, entre as quais sete atletas.

Alentejana Revalida título deCampeã Nacional Universitária

de Kickboxing

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Page 12: Diario do SUL • 17-12-2013

diário dodiário do SULSUL12 PublicidadeTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

Page 13: Diario do SUL • 17-12-2013

13SociedadeTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

NECROLOGIANATIVIDADE MARIA PEREIRA COSTA

Faleceu dia 14/12/2013 em Évora, a sra. D. Natividade Maria Pereira Costa, de 72 anos de idade, natural de Orada (Borba) e que residia em Évora.Costa, de 72 anos de idade, natural de Orada (Borba) e que residia em Évora.Costa, de 72 anos de idade, natural de Orada (Borba) e que residia

Dia 16/12/2013, na Igreja da Sagrada Família (Álamos), pelas 9 h, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MANUEL VICENTE BARRASFaleceu dia 13/12/2013, em Aguiar, o sr. Manuel Vicente Barras,

de 87 anos de idade, natural de Viana do Alentejo e que residia em Viana do Alentejo.

Dia 15/12/2013, na Capela de Aguiar, pelas 9 h, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério de Aguiar.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

ANTÓNIA MARIA BARRANCOS BOTASFaleceu dia 14/12/2013 em Évora, a sra. Antónia Maria Barrancos

Botas, de 88 anos de idade, natural de Redondo e que residia em Évora.Botas, de 88 anos de idade, natural de Redondo e que residia em Évora.Botas, de 88 anos de idade, natural de Redondo e que residia em

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Dia 15/12/2013, na Igreja da Misericórdia, pelas 9 h, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério de Elvas.

Tratou do Funeral a Agência Funerária Maurício

MARIA JOANA CANHOTO PASTORINHO PEREIRA Faleceu no dia 13 de Dezembro de 2013, em Évora, Maria Joana

Canhoto Pastorinho Pereira, viúva, de 72 anos, natural e residente em Santo Aleixo - Monforte.

Dia 14-12-2013, na igreja de Santo Aleixo, pelas 16h00m, realizou-se o préstito fúnebre para o cemitério de Santo Aleixo.

Agência Funerária Pestana - Évora - Servilusase o préstito fúnebre para o cemitério de Santo Aleixo.

Agência Funerária Pestana - Évora - Servilusase o préstito fúnebre para o cemitério de Santo Aleixo.

MARIA LEONORFaleceu no dia 14 de Dezembro de 2013, em Évora, Maria Leonor,

viúva, de 82 anos, natural de Cabeção - Mora e residente em Évora.Faleceu no dia 14 de Dezembro de 2013, em Évora, Maria Leonor,

viúva, de 82 anos, natural de Cabeção - Mora e residente em Évora.Faleceu no dia 14 de Dezembro de 2013, em Évora, Maria Leonor,

Dia 15-12-2013, na igreja de Sagrada Família (Álamos) - Évora, pelas viúva, de 82 anos, natural de Cabeção - Mora e residente em Évora.

Dia 15-12-2013, na igreja de Sagrada Família (Álamos) - Évora, pelas viúva, de 82 anos, natural de Cabeção - Mora e residente em Évora.

10h30m, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério do Espinheiro - Évora.10h30m, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério do Espinheiro - Évora.10h30m, realizou-se o préstito fúnebre para o Cemitério do Espinheiro

Agência Funerária Pestana - Évora - Servilusa

Diário do Sul apresenta a todos os familiares as suas mais sentidas condolências.

Um polo da Universidade de Évora (UE) dedicado aos estudos

Um polo da Universidade de Évora (UE) dedicado aos estudos

Um polo da Universidade de

arqueológicos vai ser instalado na aldeia de Beirã, no concelho de Marvão (Portalegre), anunciou o município.

“A vinda deste polo para Mar-vão é importante, pois nós temos um património megalítico muito

interessante que a Universidade de Évora poderá explorar”, disse interessante que a Universidade de Évora poderá explorar”, disse interessante que a Universidade

o presidente da Câmara de Mar-vão, Vítor Frutuoso, em declara-ções à agência Lusa.

Para o autarca, este é “mais um contributo” para que a região do Alto Alentejo se mantenha “viva” e em particular a aldeia de Beirã,

que nos últimos anos “fi cou empobrecida” com a retirada dos serviços relacionados com os caminhos-de-ferro.

De acordo com o município, um grupo de investigadores da UE e das universidades espanho-las de Cáceres e Madrid, conjun-tamente com a Associação de

Estudos do Alto-Tejo, preveem concentrar também naquele polo a investigação arqueológica que têm desenvolvido naquela região nos últimos anos.

Para além de uma sala de aulas e espaço laboratorial, o polo poderá acolher, em pernoita, até 15 pessoas.

Marvão acolhe polo da Universidade de Évoradedicado à arqueologia

Victor Lamberto*

Celebrou-se, um pouco por todo o mundo, em torno do dia 10 de Dezembro, o “Terra Madre Day”, acontecimento colectivo à escala glo-bal que festeja o alimento bom, limpo e justo, e que envolveu, na edição deste ano, a realização de mais de 750 eventos distribuídos por todos os continentes, unindo mais de 189.000 pessoas em 130 países!

O “Terra Madre Day”, celebrado pela primeira vez em 2009, e que contou, logo nessa primeira edição, com a participação do Slow Food Alentejo, é um dia de festa para os amigos da rede Terra Madre e do Slow Food (e.g. associados, produtores, comunidades do alimento, cozinhei-ros, académicos, músicos, jovens) que se reúnem numa celebração colectiva para festejar o movimento Slow Food e o alimento bom, limpo e justo, com realce para os alimentos locais e para as comunidades do alimento locais. Através de centenas de eventos, diver-sifi cados e únicos, organizados um pouco por todo o mundo, o Slow Food mostra, através desta celebração mun-dial do alimento local, que uma

revolução alimentar global assenta em raízes locais.

Note-se que o “Terra Madre Day” ocorre anualmente por volta de 10 de Dezembro, Dia Internacional dos Direitos do Homem, que comemora a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, cujo artigo 25.º proclama o direito de toda a pessoa a um padrão de vida capaz de assegurar a si, e à sua família, saúde e bem-estar... inclusive alimentação…

Tendo presente o lema do “Terra Madre Day 2013” (“Festejemos comendo local: salve produtos em extinção”), o Slow Food Alentejo realizou, no dia 8 de Dezembro, o evento “Sabores, saberes e espaços da tradição”. Este foi um convivial almoço em espaço rural nos arredores de Évora, numa genuína tradicional “venda e taberna” (das últimas resis-tentes!), em torno de sabores bem nossos, mas pouco conhecidos, meno-rizados (e.g. tupinambo, toucinho, sopa de mogango) e incluiu a degus-tação de algum património da Arca do Gosto (e.g. escorcioneira, batateira), tendo os sabores sido confeccionados segundo a tradição e por mãos do povo. O encontro envolveu o convívio

e a troca de experiências em torno de tradicionais saberes e sabores da mesa, procurou homenagear as comunida-des do alimento envolvidas, dar a conhecer os desenvolvimentos mais recentes nos projectos em curso (e.g. escorcioneira, “enchidos singulares” de Azaruja, tupinambo, geoturismo Slow) e incluiu a apresentação de próximas candidaturas à Arca do Gosto (e.g. vinho de talha, pão de bolota) e uma incursão por jogo tra-dicional, de antanho, único, que tem vindo a ser recuperado e divulgado... O repasto foi acompanhado por can-tares tradicionais alentejanos, propor-cionados por habituais frequentadores da taberna, tendo terminado, pela hora de jantar, com muita música, convívio, populares petiscos e vinho de talha! Assim se deram a conhecer ou se recordaram, e se “degustaram”, em alegre e prolongado convívio, sabores, saberes, formas de vida e espaços tradicionais em riscos de extinção, que o Slow Food Alentejo tem vindo a recuperar, a promover, a defender…

Refi ra-se que o encontro teve como parceiro o novel Núcleo Alentejo do 4.Clube.Portugal, dada a especial

atenção que o Slow Food Alentejo tem vindo a prestar, desde 2010, aos Slow Cars, no âmbito do seu inovador Geoturismo Slow (projecto iniciado em 1999), através da realização de passeios de cariz slow, que permitem o usufruto pleno de amplas paisagens alentejanas, dos seus saberes, sabores e espaços, de uma forma lenta - “pas-seios slow em carros slow, por uma região slow com gastronomia slow saboreada em espaços slow”…

E, assim, e uma vez mais, o Alentejo participou na comemoração do dia 10 de Dezembro, o “Terra Madre Day”, em comunhão com mais de 189.000 pessoas, das Américas à Oceânia, do Afeganistão ao Zimbabwe, no seio da rede global de convivia do Slow Food e das comunidades locais do alimento do Terra Madre e demais organizações parceiras, em favor de um alimento bom, limpo e justo. O sucesso, que se repete desde a pri-meira edição, em 2009 (20.° aniversá-rio do Slow Food), evidencia, uma vez mais, a diversidade e a força deste movimento global…

Obrigado a todos que participaram e… junte-se a nós em 2014!

O Alentejo celebrou O “Terra madre day 2013”

* gastronauta inquieto; leader do Convivium Alentejo (Slow Food)[email protected]

Page 14: Diario do SUL • 17-12-2013

diário dodiário do SULSUL14 EntretenimentoTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013

07:00 Zig Zag15:02 5 Minutos Com Um Cientista15:09 Dois Homens e Meio15:31 National Geographic16:21 Iniciativa16:25 Sociedade Civil18:00 A Fé dos Homens18:35 Iniciativa (R/) 18:40 Ler +, Ler Melhor18:48 Zig Zag20:50 Ler +, Ler Melhor (R/) 21:01 5 Minutos Com Um Cientista (R/) 21:11 National Geographic22:00 Síntese 24 horas22:22 Agora (Diários)22:31 Mad Men23:23 Viver é Fácil23:47 Voo Directo - A Vida a 900 à Hora00:37 E:2 - Escola Superior de Comunicação Social01:03 Agora (Diários) (R/) 01:09 Euronews

06:00 SIC NOTÍCIAS07:00 Edição da Manhã08:50 A Vida nas Cartas - O DILEMA10:15 QUERIDA JÚLIA13:00 PRIMEIRO JORNAL14:30 Rosa Fogo15:40 Boa Tarde18:15 Senhora do Destino19:15 Sangue Bom20:00 Jornal da Noite21:45 Sol de Inverno23:00 Amor à Vida00:00 A Guerreira01:00 Investigação Criminal01:55 Investigação Criminal Los Angeles02:55 CARRO DO ANO03:00 Investigação Criminal Los Angeles04:00 Televendas

06:30 Bom Dia Portugal10:00 Praça da Alegria12:15 Os Nossos Dias13:00 Jornal da Tarde14:15 Windeck - O Preço da Ambição14:36 Depois do Adeus15:39 Portugal no Coração18:00 Portugal em Direto18:53 O Preço Certo19:52 Direito de Antena20:00 Telejornal21:07 Bem-vindos a Beirais21:52 Quem Quer Ser Milionário22:49 5 Para a Meia-Noite23:55 Diários do Vampiro00:45 A Árvore (Filme)02:26 Ler +, Ler Melhor02:37 Regresso a Sizalinda04:00 Televendas06:04 Nós

diário do sulTVPROGRAMAÇÃO TELEVISÃO

RTP 1 RTP 2 SIC TVI

Évora - PSP- 266760450PSP- 266760450PSP-- GNR - 266748400GNR - 266748400GNR- Protecção Civil- 266777150Protecção Civil- 266777150Protecção Civil- Bombeiros Voluntários- 266702122- Hospital Espírito Santo - 266740100- Taxis- 266734734- Estação Caminhos Ferro - 808208208- SEF- 266 788 190 / 808 202 653- Universidade de Évora- 266740 800- Acção Social U.E.- 266 745 610- Acção Social U.E.- 266 745 610- Acção Social U.E.-- Piscinas Municipais- 266 777 186- Piscinas Municipais- 266 777 186- Piscinas Municipais-

Elvas- Bombeiros Voluntários- 268636320Bombeiros Voluntários- 268636320Bombeiros Voluntários-- PSP - 268639470- GNR - 268637730- GNR - 268637730- GNR- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Hospital Santa Luzia - 268 637600- Hospital Santa Luzia- Centro Saúde - 268622719- EDP - LTE - 800505505- EDP - LTE - 800505505- EDP - LTE- Serviço de Águas - 268622267- Câmara Municipal Elvas - 268639740- Táxis - 268622287- Estação Caminhos Ferro - 808208208- Rodoviária do Alentejo - 268622875- Tribunal Judicial Elvas - 268639156

Telefones de Urgência- Repartição Finanças - 268622527

Beja- PSP - 284313150- GNR - 284311670GNR - 284311670GNR- Protecção Civil - 284313050- Bombeiros Voluntátios - 284311660- Hospital de Beja- 284310200; Hospital de Beja- 284310200; Hospital de Beja 284310215 (horário nocturno)- Câmara Municipal - 284311800Câmara Municipal - 284311800Câmara Municipal- Serv. Protecção Civil - 284311814- Serv. Protecção Civil - 284311814- Serv. Protecção Civil- Posto de Turismo - 284311913- EMAS - 284313450 / 284313455- EDP - 284005000 / 800506506- EDP - 284005000 / 800506506- EDP- Táxis de Beja - 284 322 474- Táxis de Beja - 284 322 474- Táxis de Beja- Gare Rodoviária - 284313620- Gare Rodoviária - 284313620- Gare Rodoviária- Caminhos de Ferro CP - 808208208- Caminhos de Ferro CP - 808208208- Caminhos de Ferro CP

Portalegre- PSP- 245300620- GNR -245330888- Protecção Civil- 245201203Protecção Civil- 245201203Protecção Civil- Bombeiros Voluntários - 245300120

DISTRITO DE ÉVORA

ALANDROAL – AlandroalenseARRAIOLOS – VieiraBORBA – CentralESTREMOZ – GrijóÉVORA - GalenoMONTEMOR-O-NOVO – FreitasMORA – FalcãoMOURÃO – CentralPORTEL – Misericórdia REDONDO – Xavier da CunhaREGUENGOS MONSARAZ – ModernaVENDAS NOVAS – Santos MonteiroVIANA DO ALENTEJO – VianaVILA VIÇOSA – Torrinha

DISTRITO DE BEJADISTRITO DE BEJA

ALJUSTREL – DiasALMODÔVAR – AureaALVITO – Nobre SobrinhoBARRANCOS – BarranquenseBEJA – SantosCASTRO VERDE – AlentejanaCUBA – MisericórdiaFERREIRA DO ALENTEJO – Salgado;

MOURA – Ferreira da Costa;SERPA – Central; VIDIGUEIRA – Costa

DISTRITO DE PORTALEGRE

ALTER DO CHÃO – Alter; PortugalARRONCHES – Esperança; BatistaAVIS – Nova de AvizCAMPO MAIOR – CentralCASTELO DE VIDE – RoqueCRATO – Saramago Pais; MatosELVAS – LuxFRONTEIRA – Costa Coelho; GAVIÃO – Gavião; Pimentel; MONFORTE – JardimNISA – Seabra; Moderna; PONTE DE SÔR – Cruz Bucho; PORTALEGRE – PortalegrenseSOUSEL – Mendes Dordio; Andrade

LITORAL ALENTEJANOLITORAL ALENTEJANO

ALCÁCER DO SAL – MisericórdiaGRÂNDOLA – Costa; Silva ÂngeloSANTIAGO DO CACÉM – Corte RealSINES – Central

Farmácia de Serviço

Pub.

06:30 Diário da Manhã

10:15 Você na TV!

13:00 Jornal da Uma

14:30 A Outra

16:00 A Tarde é Sua

18:00 Doce Fugitiva

18:30 I Love It

19:30 Casa dos Segredos 4 - Diário

da Tarde

20:00 Jornal das 8

21:30 Euromilhões

21:45 Belmonte

22:45 Casa dos Segredos 4 -

Nomeações

00:00 Casa dos Segredos 4 - Extra

01:45 Série - Uma Família muito

Moderna II

02:30 Filme - Homens Misteriosos

05:00 TV Shop

meo 643891 643891

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ADRAL organizou workshop para empresas no concelho de Marvão

Tempo

ÉvoraAguaceiros Máx.: 17º C Min.: 5º C

Terça-feira, 17

BejaAguaceiros Máx.: 17º C Min.: 8º C

PortalegreAguaceiros Máx.: 13º C Min.: 8º C

Estamos no Mês de Natal, o Mês dos Presépios, uma vez que em quase todos os lares encontramos a ancestral forma de anunciar e comemorar o nascimento do Deus Menino.

Também encontramos Presépios nos mais diversos estabelecimentos e lugares públicos.

Por isso e como informação dizemos que o Padroeiro dos Presé-pios é São Francisco de Assis que nasceu entre 1181 e 1182 na Cidade de Assis, em Itália.

Depois de, em jovem, ter levado uma vida de rico com fes-tas, noitadas e ter combatido na guerra contra a Perugia, onde foi prisioneiro.

Após a libertação voltou a casa,

tendo sido acometido de doença grave, refl exos dos tempos de pri-são. Afecções que o acompanharam para toda a vida (visão e aparelho digestivo).

Recuperado combateu contra o exército de Frederico II.

Contudo e apesar de ter tido a oferta de soldados, melhores armas e outros apetrechos de guerra, resolveu após um sonho ou visão, alterar a sua maneira de viver, rejeitando o dinheiro e as coisas mundanas, que antes eram o seu belo prazer, pelo que foi deserdado por seu pai.

Aos vinte e cinco anos renun-ciou aos bens paternos e entrou para a vida religiosa, fundando a Ordem dos Frades Menores e a

Ordem Terceira.Na noite de 24 de Dezembro de

1253, São Francisco de Assis recriou pela 1ª. vez um Presépio, numa Gruta na Floresta de Greccio, uma pequena aldeia do norte de Itália.

O nascimento de Jesus foi recriado com animais verdadeiros, tendo sido colocado no feno a Imagem do Menino Jesus, ladeada pelas fi guras de Maria e José.

Em virtude de naquela Época não serem permitidas representa-ções litúrgicas em Igrejas, foi neces-sário solicitar autorização especial ao Papa Honório III.

É reconhecido em 1986 como Santo Padroeiro dos Presépios.

Terminamos com um dos pensa-mentos de São Francisco de Assis.

“Comece fazendo o que é necessário, depois o que é possí-vel, e de repente estará fazendo o impossível”

Armando Ribeiro

Padroeiro dos presépios

Page 15: Diario do SUL • 17-12-2013

“Pais Natais” da oferecemar condicionado à Casa de S. José Operário

15EmpresarialTERÇA-FEIRA , 17 DE DEZEMBRO DE 2013diário dodiário do SULSUL

Pub.

Projecto de voluntariado é promovido a nível nacional

nMarina Pardal

Fotos Exclusivas

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O

Os voluntários da Direcção de Rede e Clientes Sul da EDP Distribuição que participaram na acção

s utentes da Casa de S. José Operário de S. Miguel de Machede foram visitados pelos

“Pais Natais” da EDP Distribuição. Integrada na campanha de volun-tariado “Parte de Nós - Natal 2013”, promovida pela empresa a nível nacional, a iniciativa decor-reu na passada sexta-feira.

Esta instituição, com sede em Évora, acolheu de “braços aber-

Esta instituição, com sede em Évora, acolheu de “braços aber-

Esta instituição, com sede em

tos” o lanche natalício preparado pelos voluntários e que incluiu a oferta de um ar condicionado para a sala de convívio. Para além disso, foram deixadas na casa algumas mantas compradas pelos voluntá-rios e outros colegas da empresa, que também fi zeram questão de participar.

O director-adjunto da Direcção de Rede e Clientes Sul da EDP Distribuição, Eugénio Sousa, também participou na festa. Em entrevista ao Diário do Sul salien-tou que “este projecto tem cerca de dois anos e envolve uma boa parte dos colaboradores do grupo EDP”, realçando que “dá a opor-tunidade das pessoas participa-rem nesta missão de ajudarem quem mais precisa e da empresa cumprir o seu papel social, quer com horas dos funcionários, quer também com alguns bens mate-riais que por vezes são importan-tes para estas ‘famílias’ necessita-das”.

Em relação à prenda, Eugénio Sousa referiu que “o ar condicio-nado foi oferta da Direcção de Rede e Clientes Sul da EDP Distri-

Teresa Pereira (Obra de S. José Operário) e Eugénio Sousa (director-adjunto da Direcção de Rede e Clientes Sul da EDP Distribuição).

O ar condicionado oferecido pela EDP Distribuição fi cou instalado na sala de convívio da instituição.

Os voluntários serviram o lanche aos utentes da Casa de S. José Operário.

buição”, acrescentando que “o lanche foi feito pelos próprios voluntários, com um pequeno complemento

por parte da empresa”.Na sua opinião, “os nossos

colaboradores gostam de ter este papel de missão social e nota-se o seu entusiasmo na acção, fi cam mais motivados”.

Hélder Matos, engenheiro na

EDP e coordenador da equipa de voluntários, corroborou essa ideia, sublinhando que “tira-nos um pouco do nosso dia-a-dia de trabalho permite-nos ajudar outras pessoas que necessitam mais de apoio”. Reforçou ainda que “é uma acção que nos preen-che muito”.

A presidente do Conselho de Administração da Obra de S. José Operário, Teresa Pereira, agrade-

ceu a oferta, considerando ser de grande importância para esta instituição. “Nós temos uma sala-mandra na sala de convívio que deixa sair algum fumo, mas não tínhamos dinheiro para comprar um ar condicionado”, explicou.

Nesse sentido, “quando a EDP nos fez a proposta de oferecer uma prenda, pensámos neste equipamento”, frisou, brincando com o facto de “até estar relacio-nado com a electricidade”.

Teresa Pereira disse ainda que “na nossa casa em S. Miguel de Machede temos as valências de lar de idosos (oito utentes), centro de dia (20) e serviço de apoio domiciliário (10 utentes)”, adian-tando que “o ar condicionado foi instalado na sala de convívio dos utentes, onde eles passam mais tempo”.

Para além de S. Miguel de Machede e Évora, a Obra de S.

Para além de S. Miguel de Machede e Évora, a Obra de S.

Para além de S. Miguel de

José Operário tem valências em N.ª Sr.ª de Machede e em Mon-toito.

A oferta da EDP Distribuição à Casa de S. José Operário de S. Miguel de Machede.

Page 16: Diario do SUL • 17-12-2013

Pub.

ANO: 44.º NÚMERO: 12.168 PVP: 0,75€ TERÇA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2013

Ajuda Externa: 10.ª avaliaçãodependente das alternativas

a eventual chumbo do ConstitucionalA aprovação da décima avaliação

ao programa português pela ‘troika’ fi ca dependente da apresentação de alternativas pelo Governo caso o Tribunal Constitucional chumbe a convergência de regimes de pensões, disseram à Lusa fontes envolvidas na avaliação.

A análise do Tribunal Constitucional ao diploma que estabelece a convergência dos regimes de pensões será conhecida esta semana, e em caso de chumbo, a conclusão com sucesso da décima avaliação do programa da ‘troika’, e consequente desembolso dos 2,7 mil milhões de euros, fi cará dependente da apresentação pelo Governo de alternativas para compensar esse eventual chumbo, disseram as mesmas fontes envolvidas na avaliação.

Questionado na conferência de imprensa de apresentação dos resultados da décima avaliação, o vice-primeiro-ministro e restantes elementos do Governo presentes optaram por dizer que não especulariam sobre um eventual chumbo.

“O Governo não vai entrar em

especulações sobre questões que estão sob avaliação do Tribunal Constitucional. Nós somos institucionalistas, isso signifi ca respeitar o tempo próprio de decisão das instituições, nós cumpriremos com as decisões do tribunal e cumpriremos com os objetivos estabelecidos com a missão externa, não é este o momento de fazer qualquer outro comentário”, afi rmou Paulo Portas.

Confrontado novamente com a questão, o ministro disse apenas que a questão estava respondida, remetendo para as respostas anteriores em que não esclareceu este ponto.

Maria Luís Albuquerque tinha dito antes, durante a conferência de imprensa, que não foi discutido qualquer cenário, e mesmo que não via razões para presumir que a medida fosse chumbada.

A Agência Lusa confrontou o Fundo Monetário Internacional e a Comissão Europeia com esta questão, mas até ao momento não foi possível obter qualquer esclarecimento.

“Obstáculos constitucionais”não dão perspectiva positiva de futuropara a economia, diz Passos Coelho

primeiro-ministro disse que “os

obstáculos de natureza constitucional” que não permitem reduzir a despesa não dão “uma perspetiva positiva de futuro para a economia portuguesa”.

“Se nós andarmos todos os anos a sofrer um desgaste imenso por querer reduzir a despesa, porque ela tem de ser reduzida, e depois temos obstáculos de natureza constitucional que não o permitem, isso não dá uma perspetiva positiva de futuro para a economia portuguesa”, afi rmou Pedro Passos Coelho.

“O que nós precisamos é reduzir sustentadamente a nossa despesa”, insistiu, frisando que o país só poderá diminuir a carga fi scal quando tiver excedente orçamental.

“É negativo que se enraíze a orçamental.

“É negativo que se enraíze a orçamental.

ideia de que resolvemos os nossos

problemas orçamentais aumentando os impostos. Isso é uma ilusão. Podemos, no curto prazo, não ter outra alternativa,

mas é muito mau pensar que, para futuro, só conseguimos resolver os nossos problemas de défi ce, aumentando os impostos”,

O acrescentou Pedro Passos Coelho.

Para o chefe do Governo, aumentar a carga fi scal “representa uma solução de curto prazo, mas uma péssima solução de médio e longo prazo”.

O primeiro-ministro disse não poder garantir se haverá redução de impostos até 2015. Antes, tinha afi rmado que só aumentou os impostos este ano porque houve necessidade de compensar o chumbo do Tribunal Constitucional relativo à medida do Orçamento do Estado que previa a suspensão dos subsídios na função pública.

Elogiando o trabalho dos empresários portugueses e o crescimento da exportação, sublinhou que a economia do país “consegue dar mostras de vitalidade e reanimação”, tendo entrado em 2013 numa “inversão de tendência”.