diário do sudoeste 17 de dezembro de 2015 ed 6534

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PATO BRANCO | QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2015 | ANO XXIX | NÚMERO 6534 | EDIÇÃO REGIONAL | R$ 2,00 | DIARIODOSUDOESTE.COM.BR A reforma do teatro compreende a substituição de piso, instalação de nova cobertura e de poltronas. Pág. 6 CULTURA ECONOMIA Star Wars terá estreia mundial em Beltrão Agência classificação de risco tira selo de bom pagador do Brasil A estreia mundial da sétima produção da série “Star Wars” poderá ser conferida no Sudoeste nesta quinta-feira. Pág. 9 A agência de classificação de risco Fitch retirou o selo de bom pagador do Brasil. Agora, o país é considerado grau especulativo por duas agências. Pág. 12 A cidade em traços Um grupo de estudantes e professores de Arquitetura usa o desenho para retratar a cidade, e assim criar uma nova perspectiva sobre as transformações da paisagem urbana de Pato Branco. Reinoldo Klein Rede Municipal de Ensino divulga calendário do ano letivo de 2016 A Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Pato Branco divulgou nessa quarta-feira (16) o Calendário Escolar do ano letivo de 2016, tanto da Educação Infantil quanto do Ensino Fundamental. No próximo ano, não haverá funcionamento de creches em plantão. Pág. 5 Reforma do teatro deve ser concluída no 1º tri Calendário de superação Marcilei Rossi Por meio de fotografias expostas em dois calendários lançados na noite dessa quarta-feira (16), a Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer quer conscientizar a sociedade para a prevenção da doença. Mas a iniciativa vai além. Com modelos “reais”, os dois calendários são também incentivo para quem enfrenta um tratamento penoso. Ao lado das fotos, o material traz depoimentos que mostram a batalha dos pacientes. A Fundação Sudoestina de Combate ao Câncer iniciou os trabalhos em 1997. Diariamente, atende em torno de 140 pessoas. Pág. 4

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Edição 6534

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  • PATO BRANCO | QUINTA-FEIRA, 17 DE DEZEMBRO DE 2015 | ANO XXIX | NMERO 6534 | EDIO REGIONAL | R$ 2,00 | DIARIODOSUDOESTE.COM.BR

    A reforma do teatro compreende a substituio de piso, instalao de nova cobertura e de poltronas. Pg. 6

    CULTURA ECONOMIA

    Star Wars terestreia mundialem Beltro

    Agncia classificaode risco tira selo de bom pagador do Brasil

    A estreia mundial da stima produo da srie Star Wars poder ser conferida no Sudoeste nesta quinta-feira. Pg. 9

    A agncia de classificao de risco Fitch retirou o selo de bom pagador do Brasil. Agora, o pas considerado grau especulativo por duas agncias. Pg. 12

    A cidadeem traosUm grupo de estudantes e professores de Arquitetura usa o desenho para retratar a cidade, e assim criar uma nova perspectiva sobre as transformaes da paisagem urbana de Pato Branco.

    Reinoldo Klein

    Rede Municipal de Ensino divulga calendrio do ano letivo de 2016A Secretaria Municipal de Educao e Cultura de Pato Branco divulgou nessa quarta-feira (16) o Calendrio Escolar do ano letivo de 2016, tanto da Educao Infantil quanto do Ensino Fundamental. No prximo ano, no haver funcionamento de creches em planto. Pg. 5

    Reforma do teatro deveser concludano 1 tri

    Calendrio de superao

    Marcilei Rossi

    Por meio de fotografias expostas em dois calendrios lanados na noite dessa quarta-feira (16), a Fundao Sudoestina de Combate ao Cncer quer conscientizar a sociedade para a preveno da doena. Mas a iniciativa vai alm. Com modelos reais, os dois calendrios so tambm incentivo para quem enfrenta um tratamento penoso. Ao lado das fotos, o material traz depoimentos que mostram a batalha dos pacientes. A Fundao Sudoestina de Combate ao Cncer iniciou os trabalhos em 1997. Diariamente, atende em torno de 140 pessoas. Pg. 4

  • A2 | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 PolticaNotas

    Recentemente o Legislativo de Maripolis elegeu a nova mesa diretora que vai coordenar os trabalhos em 2016. Passa a presidir a Casa Pedro Vieira dos Santos; com o vice-presidente Sergio Frigotto; primeiro secret-rio, Marcos Antonio Perera e segundo secretrio Gilmar Albani.

    Alep devolve R$ 250 mi para o Governo do Estado

    O presidente da Alep (Assembleia Legislativa do Pa-ran), Ademar Traiano, devolveu nessa quarta-feira (16) o cheque R$ 250 milhes ao governador Beto Richa re-cursos resultantes das aes de austeridade e economia feitas pelos deputados estaduais em 2015. O montante representa 40% do oramento de R$ 627 milhes do Le-gislativo. O Pas passa por uma sria crise e impor-tante economizar, utilizando apenas aquilo que estri-tamente necessrio do oramento da Assembleia, disse Traiano.

    Conselho de tica afirma ter apoio para barrar ofensiva

    O presidente do Conselho de tica da Cmara, Jos Carlos Arajo (PSD-BA), afirmou nessa quarta-feira (16) ter recolhido a assinatura de mais de um tero dos 513 de-putados federais para tentar barrar a anulao da votao que decidiu dar curso ao processo de cassao contra Edu-ardo Cunha (PMDB-RJ).

    Por meio de aliados, o presidente da Cmara busca in-validar a votao sob o argumento de que ela foi feita em descumprimento ao regimento interno da Casa.

    A anulao deve ser feita ou pelo vice-presidente da Cmara, Waldir Maranho (PP-MA), que aliado de Cunha, ou pela Comisso de Constituio e Justia, tam-bm controlada por partidrios do peemedebista.

    AssessoriaBRASLIA

    A (CEDN) Comisso Especial do Desenvolvimento Nacional concluiu nessa quarta-feira (16), em turno suple-mentar, votao favorvel ao Projeto de Lei do Senado que regulamenta a explo-rao dos jogos de azar. A proposta au-toriza o funcionamento no pas de cas-sinos e bingos, alm de legalizar jogos eletrnicos e o jogo do bicho.

    O texto aprovado foi o substituti-vo proposto pelo relator, senador Blai-ro Maggi (PR-MT). O projeto, que faz parte da Agenda Brasil, recebeu deciso terminativa e por isso segue agora di-retamente para anlise na Cmara dos Deputados, a menos que haja recurso endossado por pelo menos nove se-nadores para que a deciso final seja em Plenrio.

    A pauta da Agenda Brasil foi articu-lada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, com os lderes partidrios para incentivar a retomada do cresci-mento econmico do pas. Na Cmara

    j atua uma comisso especial que tam-bm examina proposta de legalizao dos jogos de azar.

    SeguridadeSegundo o autor do projeto, se-

    nador Ciro Nogueira (PP-PI), o Brasil deixa de arrecadar em torno de R$ 15 bilhes anuais por causa da falta de re-gulamentao dos jogos de azar. Ele de-finiu os tipos de jogos que podem ser explorados, os critrios para autoriza-o e regras para distribuio de pr-mios e arrecadao de tributos des-tinados seguridade social.

    Na viso do autor, no mnimo in-coerente dar um tratamento diferencia-do para o jogo do bicho e, ao mesmo tempo, permitir e regulamentar as mo-dalidades de loteria federal hoje exis-tentes. De acordo com Ciro, para cada um real hoje gasto com jogos legais, dois so aplicados em outros mantidos na ilegalidade.

    O pas est enfrentando uma situ-ao que vinha sendo colocada debai-xo do tapete. A gente no poderia con-

    tinuar fingindo que no existe o jogo clandestino, sem que a sociedade tenha o menor benefcio quanto a isso, afir-mou.

    PolmicaA aprovao do projeto, no entan-

    to, no contou com apoio unnime. Na semana passada, o senador Cristo-vam Buarque (PDT-DF) se posicionou de modo contrrio dizendo que o jogo concentra renda, ao tirar dinheiro de muitos em favor de apenas um ganha-dor. Para o senador, prticas ilcitas en-volvendo drogas e prostituio podem ser estimuladas com a regularizao do jogo.

    A senadora Gleisi Hoffmann (PT--PR) se absteve da votao, apontando que tinha muitas dvidas sobre o pro-jeto. Ela disse que no se tratava de uma questo partidria ou de governo, mas opinou que o projeto deveria ser dis-cutido de forma mais profunda. Ge-ralmente, a questo do jogo incentiva outras atividades que podem causar im-pactos negativos na sociedade, afirmou.

    Redao e assessoriaPATO BRANCO

    A Cmara Municipal de Pato Bran-co realizou ontem, 16, a eleio da nova mesa diretora. A presidncia do Legis-lativo ser ocupada por Geraldo Edel de Oliveira (PV), o Ito; Leunira Vigan Tesser (PDT) ocupar a vice-presidn-cia; Vilmar Maccari (PD) ser o 1 se-cretrio; e Raffael Cantu (PCdoB), o 2 secretrio.

    RuaroO presidente Enio Ruaro (PR) ava-

    liou o mandato frente da Cmara. Se-gundo ele, mais de 1.117 assistiram s sesses na Cmara, contra menos de 200 pessoas em 2014.

    Foram apreciados 214 projetos de lei, 124 de autoria de Executivo e 90

    de autoria dos vereadores. Tambm foram apreciados nove decretos legis-lativos, dois projetos de lei comple-mentar e uma emenda a Lei Orgni-ca Municipal.

    Durante entrevista imprensa, o presidente disse que foram realizadas 80 sesses ordinrias e 13 extraordinrias, com destaque para o nmero de proje-tos de autoria de vereadores. Neste ano, conforme falou Ruaro, o Legislativo vai devolver ao Executivo mais de R$ 2 mi-lhes, resultado da economia gerada pela Casa de Leis.

    Com votao concluda, projeto que regulamenta jogos de azar segue para a Cmara

    Ito Oliveira o novo presidente da Cmara

    Ito Oliveira desenvolve o

    primeiro mandato como vereador

    Mesa diretora Legislativo Maripolis

  • ADIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |Poltica

    C.0 aprova relatrJo GJnal do 0ramento de

    Depois de quase duas horas de reunio, a CMO (Co-misso Mista de Oramento) aprovou o relatrio final do Oramento Geral da Unio de 2016. No momento, os par-lamentares analisam os destaques. De autoria do deputa-do Ricardo Barros (PP-PR), o relatrio prev a meta fis-cal reduzida de R$ 30,5 bilhes, que consta do projeto da LDO (Lei de Diretrizes Oramentrias) aprovado mais cedo pela comisso.

    O esforo fiscal mais baixo, de 0,5% do PIB (Produ-to Interno Bruto), soma das riquezas produzidas no pas), permitiria evitar o corte de R$ 10 bilhes no Bolsa Fam-lia que chegou a ser proposto pelo relator. No entanto, Bar-ros quis manter a verba reduzida. Parlamentares questio-naram a destinao do dinheiro e a questo ser votada em destaque.

    Assim que a CMO concluir a votao do Oramen-to, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), re-tomar a sesso conjunta do Congresso para votar o pro-jeto de LDO (Lei de Diretrizes Oramentrias), aprovado mais cedo pela comisso. A CMO concordou em reduzir a meta de supervit primrio de 2016 de 0,7% para 0,5% do PIB, mas rejeitou a proposta do governo de incluir um mecanismo de abatimento que permitiria zerar o esforo fiscal em caso de frustrao de receitas. (Agncia Brasil)

    &m ato antJJmpeacIment, entJdades voltam crtJcas a 5emer, CunIa e -evZ

    Entidades que foram s ruas nessa quarta-feira (16), a fim de defender a presidente Dilma Rousseff contra o pro-cesso de impeachment, voltaram crticas ao vice-presiden-te, Michel Temer, ao presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e ao ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

    Quer escrever carta, vai trabalhar nos Correios, dis-cursou Guilherme Boulos, coordenador do MTST (Movi-mento dos Trabalhadores Sem-Teto) e colunista da Folha de S.Paulo, em So Paulo. Ele se referia carta enviada por Temer a Dilma, no ltimo dia 7.

    Esse impeachment ilegtimo, fruto de chantagem de Eduardo Cunha. uma sada direita para a crise, dis-se Boulos. Ser contra o impeachment no significa ser a favor da poltica implementada por esse governo. Esse ajuste fiscal faz o povo pagar a conta da crise, concluiu.

    Tambm em So Paulo, o presidente da CUT (Central nica dos Trabalhadores), Vagner Freitas, disse que Temer tambm responsvel pelo ajuste e que Eduardo Cunha uma piada nacional. Segundo ele, a presena de Cunha na presidncia da Cmara passa para a populao a ima-gem de que o congresso um grande picadeiro.

    Em Braslia, Ismael Csar, tambm da CUT, afirmou que o protesto uma defesa da democracia contra o golpe, pela sada de Cunha da Cmara e por mudana na poltica econmica do governo. O presidente nacional do PT, Rui Falco, subiu no carro de som da entidade. (Folhapress)

    FolhapressBRASLIA

    O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Edson Fa-chin votou nessa quarta-feira (16) contra a possibilidade de o Sena-do poder recusar a instaurao de um processo de impeachment apro-vado pela Cmara dos Deputados. Segundo o ministro, aps a admisso da acusao de crimes de responsabili-dade pela Cmara, cabe ao Senado ne-cessariamente instaurar o processo. O ministro estabelece que o afastamento do presidente se d logo aps a leitura do parecer enviado pela Cmara pelo plenrio do Senado.

    Inexiste competncia do Sena-do para rejeitar autorizao expedida pela Cmara. Nem poderia. O coman-do constitucional claro ao indicar que admitida a acusao ser ele submeti-do a julgamento. No h faculdade da mesa quando recebe a acusao, deve ela instaurar o procedimento.

    O governo aposta que o Supre-mo determine que o Senado tem pos-sibilidade de rejeitar a instaurao do processo de impeachment porque se-ria mais fcil barrar o impeachment na Casa, onde tem uma base governista mais estvel.

    %efesa prviaNo incio de seu voto sobre o rito

    do processo de impeachment, Fachin props que no h necessidade de de-fesa prvia da presidente Dilma Rous-seff antes de o presidente da Cmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), aceitar o pedido de afastamento.

    O governo tenta emplacar no Su-premo que, antes de Cunha ter acolhi-do o processo, Dilma deveria ter sido ouvida numa garantia de amplo direito de defesa. Se acolher esse entendimen-

    to, o Supremo invalidar todos os atos praticados at agora.

    Para Fachin, relator da ao que trata do roteiro do pedido de afasta-mento, o ato do presidente da Cmara no encerra o recebimento da denn-cia, que ter que passar pelo crivo de uma comisso especial e do plenrio da Casa legislativa.

    Segundo o relator, a defesa pr-via deve ser apresentada no parecer da comisso especial da Cmara que dis-cutir o pedido de afastamento e ao plenrio.

    Comisso do impeachment

    Outra questo a ser discutida a validade da votao secreta que elegeu

    uma comisso especial de maioria pr--impeachment na Cmara. Segundo a Folha de S.Paulo antecipou, Fachin deve considerar a eleio vlida.

    O ministro defendeu que a Cons-tituio prev que a composio das comisses de forma geral da Cma-ra e do Senado, como a do impeach-ment, regulamentada pelos regi-mentos internos.

    Fachin colocou ainda que h exce-es que justificam o voto secreto para preservar o parlamentar.

    Percebe-se que a publicidade a regra, mas a Constituio, em situaes excepcionais, admite que possa exercer de forma secreta, disse. O ministro de-fendeu, porm, que a votao do pro-cesso de impeachment no plenrio tem que ocorrer em votao aberta.

    Senado no pode negar instaurar impeachment enviado pela Cmara, diz Fachin

    De acordo com o relator, os regimentos internos da Cmara e do Senado podem ser aplicados ao processo, mas somente para organizar os trabalhos internos

  • A | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Cidade

    te, o objetivo que a mensa-gem dos calendrios atinja o maior nmero de pessoas.

    Sandra disse ainda que o principal intuito a preven-o, e claro, a mensagem de superao. A melhor forma de prevenir manter uma vida saudvel, com alimenta-o, exerccios fsicos e ficar longe do cigarro.

    Os calendrios sero vendidos a R$ 5. Os interes-sados podem entrar em con-tato com a direo do Hospi-tal do Cncer e da Fusca.

    )istriaA Fundao Sudoestina

    de Combate ao Cncer ini-ciou os trabalhos em 1997, quando se deu a construo do Hospital do Cncer em Pato Branco.

    Conforme a presidente, a verba destinada pelo gover-no custeia o paciente, ou seja, o custo de cirurgia, de trata-mentos quimioterpicos e ra-dioterpicos, medicamentos via oral, atendimento mdico e internaes, mas preciso outros recursos para manter a dinmica do atendimen-to. Na parte de alimentao, dos lanches, por exemplo, dependemos de parceiros e de doaes extras.

    Diariamente, o Hospi-tal do Cncer atende 140 pa-cientes, vindos de 22 munic-pios da regio.

    Guilherme BittarPATO BRANCO

    O Center Supermerca-dos doou nesta semana re-cursos a duas entidades de Pato Branco: a Fundao Sudoestina de Combate ao Cncer e o Gama (Grupo de Apoio Mama).

    Em outubro, o mercado realizou campanha que des-tinava s entidades entre R$ 0,10 e R$ 0,30 do preo de al-guns produtos vendidos. De acordo com o diretor do Cen-ter Supermercados, Fabricio Lachman, as doaes so im-portantes para a manuteno das instituies, pois so re-cursos que podem ser usados sem burocracia em necessida-des do dia a dia, na manuten-o e em investimentos.

    A Fundao Sudoestina de Combate ao Cncer rece-beu R$ 1.826,00. Ns inicia-

    Entidades recebem doaes do Center Supermercados

    Mercado repassou mais de R$ 7 mil Fundao Sudoestina de Apoio ao Cncer ( esq.) e ao Gama

    mos os trabalhos em 1997. Vi-vemos s de doaes. A verba que vem do governo custeia o paciente. Mas para outras despesas dependemos dos nossos parceiros. As doaes no fim de ano vm em boa hora, porque quando temos

    aes sociais com os pacien-tes, afirmou a presidente da entidade, Sandra Maria Bra-gamonte Pereira Borba.

    Para o Gama foram des-tinados R$ 5.803,00. De acor-do com a administradora da casa de apoio, Adriana Klein,

    o recurso chega num mo-mento crucial, no qual a en-tidade est construindo uma lavanderia hospitalar para dar mais conforto aos pacientes e funcionrios. Sobrevivemos apenas de doaes e precisa-mos que as pessoas se soli-

    darizem, para que possamos fazer mais em benefcio dos nossos pacientes. O valor que o Center nos doou significa-tivo e muito importante.

    Cesta SolidriaO mercado est rea-

    lizando outra campanha neste fim de ano, a cesta solidria. Foram monta-das cestas com produtos de festas e alimentos. Do valor de cada cesta vendida, se-ro doados R$ 3,00 para al-guma entidade.

    Com personagens reais, calendrios contam histrias de superaoA iniciativa da 'undao Sudoestina de Combate ao Cncer A eYposio dos painis com as imagens ocorreu na noite dessa Ruartafeira

    no hospital 0s calendrios sero comerciali[ados no valor de R$ 5

    Calendrio traz ensaios e depoimentos de pacientes que enfrentaram a doena

    Cristiane Sabadin [email protected]

    Por meio de fotografias, expostas em dois calend-rios lanados na noite dessa quarta-feira (16) no Hospital do Cncer em Pato Branco, a Fusca (Fundao Sudoes-tina de Combate ao Cncer) quer conscientizar a socieda-de para a preveno da doen-a. Mas a iniciativa vai alm. Com modelos reais, os dois calendrios tm funo bem maior, e prestam incentivo para quem enfrenta um tra-tamento penoso.

    Segundo Sandra Maria Bragamonte Pereira Borba, presidente da fundao, um

    dos calendrios conta com fotos de amigos do hospital. So ruivos das mais diversas idades. H bebs, crianas, adolescentes, enfim, pesso-as de todas as faixas etrias que representam nas ima-gens a luta contra o cncer de pele. As fotos so bels-simas, comenta.

    O outro trabalho foto-grfico foi feito em parceria com os prprios pacientes de cncer. H pessoas submeti-das ao tratamento do cncer

    de mama, de pulmo, de in-testino, e que aceitaram par-ticipar do ensaio para com-por o calendrio. O objetivo, segundo a presidente, aler-tar sobre a preveno da do-ena. Quem tiver conta-to com os calendrios, ver alm da imagem de pesso-as guerreiras, que lutam pela vida, uma srie de informa-es relevantes. A pessoa vai aprender sobre o cncer do intestino, cncer de pulmo, entre outros, porque os per-

    sonagens tm histrias im-pactantes e emocionantes.

    Ao lado das fotos, o ca-lendrio trar depoimen-tos, que mostram a batalha dos pacientes, desde a des-coberta da doena at os tra-tamentos. Teremos cncer de mama nos dois estgios, quando descoberto no in-cio, e na fase da metstase, em que foram necessrias sesses de quimioterapia, ci-rurgia, radioterapia, e ain-da assim o cncer retornou,

    contou Sandra. As pessoas que posa-

    ram para as fotos so pa-cientes do hospital, vindas de vrias cidades da regio, entre elas, Coronel Vivi-da, Maripolis, Campo Er (SC) e Chopinzinho.

    EYposio e vendaA exposio dos painis

    deve ser itinerante, sendo apresentada ao pblico em demais entidades e institui-es. Conforme a presiden-

  • A5DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |Cidade

    Cristina [email protected]

    A Secretaria Municipal de Educao e Cultura de Pato Branco divulgou nessa quar-ta-feira (16), o Calendrio Escolar do ano letivo de 2016, tanto da Educao Infantil quanto do Ensino Fundamental. De acordo com a secretaria da pasta, Helo Aparecida De Carli, o calendrio foi elaborado por uma equipe da Secretaria de Educao e autoriza-do pelo Ncleo Regional de Educao (NRE) de Pato Branco.

    No prximo ano, o calendrio do 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental ter 201 dias letivos com alunos, mais dias com atividades extraclasse para planejamento e convvio da comunidade escolar. Sero cinco dias de pla-nejamento e replanejamento, nos dias 3, 4 e 5 de fevereiro e 28 e 29 de julho; seis dias de recesso ao longo do ano, mais dez dias de re-cesso em julho de 18 a 27 e 14 dias de re-cesso em dezembro de 18 a 31; dois dias de formao continuada, em 1 e 2 de fevereiro; 30 dias de frias em janeiro de 1 a 31; trs dias de conselho de classe 30 de abril, 1 de outubro e 3 de dezembro; e trs dias de fam-lia na escola 7 de maio, 11 de junho e 13 de agosto.

    Assim, aps as frias escolares de janeiro, os professores do Ensino Fundamental retor-nam s atividades no dia 3 de fevereiro, para fazer o planejamento de trabalho, e recebem os alunos em sala de aula no dia 11.

    No total, entre frias e recesso, os alunos tero 30 dias em janeiro, 10 dias em feverei-ro, 12 dias em julho, 14 dias em dezembro e 6 dias em outras datas, ao longo do ano, tota-lizando 72 dias em 2016. Nas datas comemo-rativas haver recesso no carnaval (8 a 10 de fevereiro), na sexta-feira Santa (24 de maro), aps o Dia de Tiradentes (22 de abril), aps o dia de Corpus Christi (27 de maio) e um dia antes da Proclamao da Repblica (14 de novembro).

    %ocentesPor sua vez, os professores tero 60 dias

    de frias em 2016, sendo 30 dias em janeiro, 10 dias em julho (recesso), 14 dias em de-

    zembro (recesso) e 6 dias de recesso nas da-tas comemorativas.

    CrechesOs Centros Municipais de Educao In-

    fantil (Cmeis) de Pato Branco tero 219 dias letivos em 2016. O perodo de frias ser de 4 de janeiro a 2 de fevereiro. De 3 a 5 de feve-reiro haver planejamento dos professores e aps o recesso de carnaval, as aulas iniciam no dia 11.

    Em relao s datas comemorativas, haver recesso escolar nos dias 22 de abril, aps dia de Tiradentes; 27 de maio, aps Corpus Christi; 14 de novembro, antes da proclamao da Repblica; e nos dias 2 e 30 de dezembro.

    PlantoA secretria de Educao, Helo Apareci-

    da De Carli, explicou que este ano no have-r funcionamento de creches de planto. To-das iro encerrar as atividades no dia 29 de dezembro, fazer atividades internas no dia 30 e entrar em frias; retornando somen-te no dia 3 de fevereiro para planejamento das atividades de 2016, arrumao da esco-

    la para receber os alunos e manuteno ne-cessria, at dia 5, para s ento comear as aulas no dia 11.

    Ela explicou que a deciso de no man-ter creches de planto foi baseada na anlise do trabalho de outros municpios, e tambm para garantir o direito das crianas de convi-ver com outros familiares, como avs, tios e padrinhos. uma forma de fortalecer o vn-culo afetivo da criana com a famlia. Essa convivncia fundamental para seu desen-

    volvimento, completou.Helo explicou ainda que os dias leti-

    vos de 2016, tanto para a Educao Infantil quanto para o Ensino Fundamental, so cal-culados somando os dias em sala de aula e os dias de atividades extraclasses, como as fes-tividades do Dia das Mes, do Dia dos Pais, da Praa dos Arteiros, entre outros. Pois a legislao permite que at 20% dos dias se-jam utilizados para essas atividades que en-volvam as famlias.

    Rede Municipal divulga calendrio do ano letivo de 2016

    Os CMEIs de Pato Branco encerram as atividades no dia 29 de dezembro

    Arquivo

  • A | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Cidade

    AssessoriaPATO BRANCO

    A Prefeitura de Pato Branco atendeu cer-ca de 7.000 pessoas no projeto Rua de Lazer em 2015. Ao todo, foram nove edies envol-vendo moradores dos bairros e do Centro.

    No ltimo sbado (12), a secretaria mu-nicipal de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso encerrou as atividades do ano com a Mega Rua de Lazer, realizada no ginsio Dolivar Lavarda com opes de recreao e esporte para crianas e adultos.

    A diretora de projetos sociais da secre-taria de Esporte, Lazer, Juventude e Idoso, Adriana Carla Manfredini, destaca que a ini-ciativa objetiva reunir as famlias em alterna-tivas diversificadas de lazer. Durante o ano, contamos com outras secretarias municipais e entidades na realizao do projeto, mobili-zando a comunidade que sempre nos presti-gia e colabora para efetividade da iniciativa, ressalta.

    Em 2015, a Rua de Lazer ocorreu na comunidade de So Roque do Chopim, as-sim como nos bairros Santa Terezinha, So Joo, Gralha Azul, Jardim Primavera, Al-vorada, Bortot e Centro. A iniciativa tam-bm integrou projetos desenvolvidos por outras entidades, como o Educao Fsi-ca na Praa, promovido pela Fadep (Facul-dade de Pato Branco), e a Semana Nacional

    de Trnsito.A diversidade dos brinquedos dispostos

    em cada edio chama ateno das crianas e atrai as famlias. Vlei gigante, carrinho de rolim, pintura em papel craft, minitnis de mesa, futebol de boto, peteca e badminton

    so exemplos de atividades desenvolvidas no evento. Em cada edio fazemos uma adap-tao de brincadeiras a serem ofertadas, pen-sando tambm na realidade de cada localida-de, assim como visando diferenciar o projeto, destaca Adriana.

    Neste ano, a Rua de Lazer ganhou um brinquedo especial, o tobogua. A atrao iti-nerante diversifica os eventos realizados pela secretaria municipal de Esporte, Lazer, Ju-ventude e Idoso e tem garantido a diverso de pais e filhos. Para tanto, o Municpio in-vestiu R$ 30.060,00 em recursos prprios na aquisio e funcionamento do equipamento que possui 70 metros de extenso.

    De acordo com Adriana, o brinquedo teve boa receptividade por parte da popula-o. Tivemos bastante procura nas trs oca-sies em que o montamos e, para o prxi-mo ano, a perspectiva que tanto o tobogua quanto a Rua do Lazer continuem e tenham novidades, visando atender diversas faixas etrias, diz.

    Para o prefeito de Pato Branco, Augusti-nho Zucchi, iniciativas do gnero unem as fa-mlias e ainda representam qualidade de vida para a populao, completando os investi-mentos em infraestrutura a exemplo da re-vitalizao da praa Presidente Vargas e do Centro Multiuso (antiga Fespato).

    Ao criarmos a secretaria de Esporte, de-senvolvemos um planejamento pelo fortaleci-mento do esporte em Pato Branco, sobretudo pela promoo de momentos de congraa-mento s famlias. Projetos como a Rua de Lazer envolvem pais e filhos, estimulam h-bitos saudveis e representam uma condio diferenciada de lazer, ressalta Zucchi.

    Marcilei [email protected]

    Em obras desde julho, o Teatro Munici-pal Naura Rigon de Pato Branco j apresenta o que somente deve ser visvel para o grande pblico no primeiro trimestre de 2016, quan-do deve acontecer a primeira sesso com es-petculo ainda a ser definido.

    Com um investimento de R$ 301.488,51, a reforma do teatro compreende a substitui-o de piso, instalao de nova cobertura e de poltronas.

    As novas poltronas so maiores e ergo-nmicas, visando conforto ao pblico. Para substituio dos assentos, esto sendo desti-nados R$ 211.124,94. Tambm est havendo a instalao de carpete antichamas no piso, teto e paredes, assim como lixas antiderra-pantes nas escadas, com investimentos de R$ 38.408,08.

    Mesmo com uma reduo com a re-formulao e criao do projeto com apro-vao do Corpo de Bombeiros, o teatro passa a contar com 450 poltronas , o es-pao passa a atender demandas de cadei-rantes, uma vez que dois pontos passam a ser destinados para esse pblico, e tambm cadeiras para obesos (duas). As cadeiras so anatmicas, tambm com maior con-forto com encosto para brao, exemplifi-cou a diretora do Departamento de Cultu-ra, Eliane Gauze.

    Contudo, segundo ela, as mudanas no devem ficar apenas na parte estrutural, mas tambm na comportamental, uma vez que as poltronas passam a ser numeradas. Sendo as-sim, o expectador ao comprar seu ingresso, j

    deve definir a fileira e poltrona que deseja ver o espetculo.

    Para o prefeito Augustinho Zucchi, a oti-mizao do espao atende a representativi-dade regional de Pato Branco, assim como o planejamento executado pelo Municpio para fomentar o cenrio cultural.

    Estruturar o Teatro Naura Rigon con-templa as aes para aproximar a arte e a cultura da populao, valorizando tam-bm os artistas da regio, que tero um lo-cal moderno e adequado para se apresentar e receber o pblico que os prestigia, ressal-ta Zucchi.

    CoberturaNa reforma da cobertura com 664,90m,

    o investimento foi de R$ 51.955,49. A nova cobertura com telhas termoacsticas em EPS (poliestireno expandido), onde tambm foram instaladas novas calhas e rufos de cha-pa galvanizada.

    Segundo a diretora do departamento, uma prova da eficincia do trabalho desen-volvido na cobertura foi a ausncia de regis-tro de goteiras durante as chuvas dos ltimos dias.

    O principal problema do teatro antes era a chuva na rea interna, uma vez que no podemos dizer que aquilo era infiltrao, re-sumiu Eliane.

    PalcoAt o momento o palco do Teatro Naura

    Rigon no teve nenhuma interveno, contu-do, a expectativa que acontea em 2016.

    No projeto de reforma est a retirada da tela do fundo do palco, e substituio por te-

    cido antichamas, alm da licitao para a ins-talao de cortinas automatizadas. O traba-lho do palco, deve se iniciar em janeiro, assim que retornarmos das frias, disse Eliane.

    Parte eYternaTambm esto previstas outras melho-

    rias no teatro, como intervenes de paisa-gismo, calada e iluminao externa. O pro-jeto dessa nova etapa de obras est em fase de elaborao pela Prefeitura e, na sequncia, seguir para licitao. Contudo, a diretora do

    Departamento acredita que todo esse trmite seja vencido at 20 de fevereiro.

    AcsticaEliane descartou a realizao de licita-

    o para a recuperao acstica do teatro em 2016. Segundo ela, para garantir uma boa so-norizao no espao, o investimento deve ser superior a R$ 1 milho. Para que tenhamos uma estrutura de som boa, precisamos que o projeto seja elaborado por um engenheiro de som e isso envolve custos.

    De cara nova para 2016

    1reGeitura MeWou esporte e recreao a miM pessoas dos bairros e Centro

    Neste ano, a Rua de Lazer ganhou um brinquedo especial, o tobogua

    As s e s s oria

    Reforma do teatro compreende investimento de R$ 301.488,51

  • ADIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |Regional

    AssessoriaCORONEL VIVIDA

    Com investimento que ultrapassa R$ 500 mil, a Ad-ministrao Municipal de Coronel Vivida inaugurou, nesta tera-feira (15), a qua-dra poliesportiva do bair-ro Vila Nova, que recebeu o nome de Luiz Carlos Stedile (Carlo). O evento integrou as comemoraes dos 60 anos de Coronel Vivida, completa-dos na segunda-feira (14).

    A quadra foi construda em princpio para os alunos da Escola Municipal Ulisses Guimares. Entretanto, po-der tambm ser utilizada pela comunidade, de acordo com as possibilidades.

    Na presena de autori-dades, alunos e professores

    da escola; bem como repre-sentantes do bairro, os fami-liares se emocionaram com a homenagem.

    Falando em nome da fa-mlia, Paloma Stedile, uma das filhas, contou que a obra vai exatamente ao encon-tro com a filosofia de vida de Carlo, que faleceu em abril de 2012, vtima de um aci-dente de carro. uma sa-tisfao para ns receber-mos essa quadra, que leva o nome do nosso pai. Afinal, ele contribuiu muito na bus-ca por novos talentos no es-porte. Alm disso, durante anos foi presidente do Co-ronel Vivida Esporte Clube, time em que tirava dinheiro do prprio bolso para man-t-lo, declarou.

    Ela ainda agradeceu

    vereadora Lisete Engelmann, pelo projeto de lei que deno-minou a quadra, e ao prefeito Frank Schiavini, pelo esforo em dar mais opes esporti-vas para a populao, assim como era o pensamento do seu pai.

    O vereador e presiden-te da cmara, Valdemir Ba, destacou que, alm de todos os benefcios citados durante a inaugurao, a quadra tam-bm contempla as aes de revitalizao do bairro Vila Nova. Ns percebemos a continuidade das mudanas e dos investimentos nesse bair-ro, que h cerca de seis anos era bem diferente. Hoje tem lago, piscina, centro comuni-trio, o prprio conjunto ha-bitacional e agora com este lo-cal esportivo. No citado pelo

    AssessoriaPATO BRANCO

    Na ltima semana foi

    inaugurado, em Francisco Beltro, o novo escritrio do Sebrae/PR. O espao est lo-calizado na rua Ponta Gros-sa, n 2509, no bairro Nossa Senhora Aparecida.

    A solenidade de inaugu-rao contou com as presen-as do presidente do Conse-lho Deliberativo do Sebrae/PR e presidente da FIEP, Ed-son Campagnolo; do diretor--superintendente do Sebrae/PR, Vitor Roberto Tioqueta; do diretor de Operaes do Sebrae/PR, Julio Cezar Agos-tini; e do diretor de Adminis-trao e Finanas do Sebrae/PR, Jos Gava Neto.

    A nova estrutura tem 550 m e conta com setor de atendimento, salas de trei-

    namentos, de consultorias, auditrio e estacionamento. Toda a nova estrutura ob-serva requisitos de acessi-bilidade.

    De acordo com Jocelei Fiorentin, consultora do Se-brae/PR, o novo escritrio em Francisco Beltro ofere-ce estrutura mais adequada para o volume de aes de-senvolvidas.

    Com o crescimento das atividades no munic-pio, o antigo local ficou pe-queno. Principalmente para treinamentos e consulto-rias, acabvamos tendo que usar estruturas de parceiros. Agora, temos o dobro de sa-las de treinamento e trs ve-zes mais espaos de consul-toria, relata.

    A consultora desta-ca ainda que o novo local prximo ao centro da cida-

    de e oferta amplo espao de estacionamento. Nossa in-teno dar mais conforto e comodidade aos empreende-dores e empresrios de Fran-cisco Beltro e microrregio, completa.

    Para o gerente da regio-nal Sudoeste do Sebrae/PR, Joailson Agostinho, a nova estrutura o resultado das parcerias estabelecidas no municpio. A implantao de um escritrio amplo e moderno deve-se resposta dos empreendedores e em-presrios, que tm partici-pado cada vez mais das nos-sas iniciativas. E tambm da rede de parceiros fortes que foi formada. Nossas de-mandas aumentaram e ago-ra poderemos atender ain-da melhor os empresrios de micro e pequenas empre-sas, finaliza.

    O municpio de Pal-mas recebeu, neste ano, R$ 88 mil para aquisio de calcrio, que foi destinado aos agricultores familiares do municpio. O recurso foi proveniente do conv-nio celebrado entre a Seab (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abasteci-mento do Paran) e a pre-feitura de Palmas.

    Com esse valor rece-bido, o municpio adquiriu atravs de processo lici-tatrio 734 toneladas de calcrio, que beneficiou 90 produtores. Eles foram se-lecionados pelo Conselho de Desenvolvimento Rural e departamento de Agri-cultura, sendo atendidas as comunidades do Assen-tamento Cruzeiro do Sul e Vilas Rurais, produtores de leite e olericultores.

    O nico custo para o produtor foi a anli-se do solo, sendo que fo-ram distribudas em m-dia, para cada produtor, dez toneladas de calcrio de acordo com a neces-sidade constatada na an-lise. (Assessoria)

    4eCrae13 Jnaugura novo escrJtrJo em 'rancJsco #eltro

    "grJcultores GamJlJares de 1almas receCem calcrJo

    Prefeitura entrega quadra poliesportiva ao bairro Vila Nova

    As s e s s oria

    vereador, mas tambm inclu-das nas aes de revitaliza-o, a pavimentao asflti-ca da rua Santa Catarina e a nova Unidade Bsica de Sa-de do bairro sero inaugura-das na segunda (21).

    Segundo o prefeito Frank Schiavini, essa uma obra li-gada ao Esporte e Educao, mas que os benefcios tam-bm se estendem s reas da Sade e do Lazer. extrema-mente importante esse inves-timento para dar mais como-didade e oportunidade aos

    alunos e professores, nos mo-mentos esportivos e de recre-ao. Alm disso, aos mora-dores, que tambm podero usufruir desse espao, que fi-cou muito bonito.

    Ele ainda se disse mui-to feliz por poder incluir essa inaugurao nas comemora-es dos 60 anos de Coronel Vivida e por ver os resultados dos esforos, com o apoio do deputado federal Joo Arru-da, junto ao FNDE (Fundo Nacional do Desenvolvimen-to da Educao).

    Momento em que foi descerrada a placa inaugural

  • A | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Regional

    AENCURITIBA

    Obras de pavimentao e re-cape asfltico, caladas, reforma de ginsio, de hospital e construo de capela morturia, alm de compra de equipamentos rodovirios so as melhorias que 39 municpios, de todas as regies, faro com recursos financiados pelo Governo do Esta-do. O investimento soma R$ 60,5 milhes.

    Nesta semana, o governa-dor Beto Richa recebeu os prefei-tos para autorizar e homologar li-citaes. Do total de recursos, R$ 13,5 milhes so de novos contra-tos, que no mesmo encontro, foram firmados pela Fomento Paran com nove municpios.

    Os recursos so das linhas SFM (Sistema de Financiamento dos Municpios) e Promap II (Progra-ma de Apoio Aquisio de M-quinas e Equipamentos Rodovi-rios para Prefeituras), gerenciados em parceria pela secretaria de Es-tado do Desenvolvimento Urbano e Fomento Paran.

    O governador afirmou que a liberao de recursos para infra-estrutura urbana e viria e para aquisio de equipamentos uma rotina no Paran e demonstra o cunho municipalista da adminis-trao. Entendemos que precisa-mos investir nas cidades onde as pessoas vivem para garantir qua-lidade de vida a todos, ainda mais neste momento de profunda reces-

    so econmica, com reduo brutal das arrecadaes pelas administra-es pblicas, disse ele.

    Richa destacou que o governo estadual se faz presente no momen-to em que o governo federal dimi-nui os repasses do Fundo de Parti-cipao dos Municpios (FPM), que a principal fonte de receita para as cidades com at 50 mil habitantes. Mais que nunca o nosso governo apoia as iniciativas nos municpios para garantir mais infraestrutura e, consequentemente, vida melhor aos paranaenses, completou.

    Recorde histrico Assinaram novos contratos de

    financiamento os municpios de Campina do Simo, Iguatu, Iva-tuba, Nova Prata do Iguau, San-to Antnio do Sudoeste, Quarto Centenrio, Rio Bonito do Iguau, Francisco Beltro e Porto Barreiro. Todos so pelo SFM.

    O presidente da Fomento Pa-ran, Juraci Barbosa, disse que com esses contratos a instituio j con-tabiliza mais de R$ 1 bilho em fi-nanciamentos de obras e aquisio de mquinas e equipamentos para atender aos municpios paranaen-ses desde 2011, nas chamadas Ope-raes do Setor Pblico. Foram 655 contratos assinados com os munic-pios paranaenses no perodo.

    0bras atendem a reivindicaes da populao afirmam prefeitos

    So Joo ter R$ 536 mil para a reforma de uma unidade hospi-talar que foi adquirida, tambm, com o apoio do Estado. Transfor-mamos um antigo hospital parti-cular em um pronto atendimento 24 horas, que garante um servio

    rpido e de qualidade nossa po-pulao, contou o prefeito Altair Gasparetto.

    O financiamento para o muni-cpio de Nova Prata do Iguau tra-r melhorias na Escola Municipal Teotnio Vilela, que atende mais de 500 alunos. Vamos construir os

    muros e uma bonita entrada nesta escola que est localizada em uma regio de vulnerabilidade da cida-de. Essas melhorias iro trazer mais conforto e segurana para que nos-sos alunos possam focar com tran-quilidade em seus estudos, disse o prefeito Adroaldo Hoffelder.

    Governador libera R$ 60,5 milhes para melhoria urbana em 39 cidades

    Somente no Sudoeste do Paran, sero investidos mais de R$ 10,5 milhes

    1roKetos para a escoMa 3ecanto 'eMi[ so discutidosAssessoriaFRANCISCO BELTRO

    O secretrio da educao, Viro de Graauw, junto com a coordena-dora do Tempo Integral, Valdenice Sette, se reuniram com professoras da escola Recanto Feliz, Maria Marlene e Maria de Ftima, e com re-presentantes do Sesc com o objetivo de apresentar e discutir os projetos para os alunos no ano letivo de 2016 da escola.

    O projeto Aprender a jogar ter continuidade em 2016. As aulas, que j so praticadas nesse ano, tero uma turma de 25 alunos no pr-ximo ano, com a novidade que as aulas no sero mais realizadas no es-pao fsico da escola, mas no Sesc que possui parceria no projeto.

    Outra novidade anunciada so as bolsas de estudo para um curso de Ingls, que o Sesc disponibilizar para os alunos mais carentes que estudam na escola.

    Conforme relataram os professores do Sesc, Jonathan, Rosane e Mrcia, o objetivo melhorar constantemente a parceria entre a secre-taria de educao e o Sesc, e dar oportunidade para que crianas caren-tes possam aprender uma lngua estrangeira sem custo algum.

    AssessoriaBOM SUCESSO DO SUL

    Os pais dos alunos que partici-pam das oficinas dos programas so-ciais em Bom Sucesso do Sul senti-ram ainda mais orgulho dos filhos na ltima semana. Eles tiveram a oportunidade de acompanhar por meio de apresentaes, no gi-nsio de esportes Jos Eleuci Mer-lo o que seus filhos aprenderam nas quatro oficinas ofertadas toda semana pelo departamento muni-cipal de Ao Social.

    O encontro cultural deno-minado A magia do circo con-tou com apresentaes de arte circense, dana, msica e ballet. As crianas e adolescentes de-ram um verdadeiro show de in-terpretao, mostrando muita desenvoltura e talento. O evento marcou o fim das atividades das oficinas neste ano, com promessa de retorno em 2016 com a busca

    de novidades. A diretora municipal de Ao

    Social, Alaides Pilonetto, ressal-tou o empenho dos alunos e dos benefcios conquistados com as oficinas.

    Tivemos uma noite de belas apresentaes, que mostraram aos pais e comunidade que as ativida-des culturais so necessrias em nossas vidas. Alm disso, tivemos o retorno de vrios pais e professores,

    que elogiaram o trabalho por con-tribuir com a concentrao e disci-plina dos filhos. Isso nos motiva e refora o compromisso para man-ter as atividades no prximo ano, enalteceu Alaides, lembrando que as oficinas tambm do uma opor-tunidade para descobrir talentos.

    As aulas so ofertadas em ho-rrios diferentes, para possibilitar mais adeso.

    Muitos alunos participam em mais que uma, aumentando a inser-o cultural em suas vidas, afastan-do de brinquedos eletrnicos e das ruas. Em 2015, cerca de 120 alunos participaram do programa.

    Capoeira Ainda faz parte do programa

    social as aulas de capoeira, que ter apresentao exclusiva no prximo dia 19. As atividades vo ocorrer no Centro Social do Parque dos Anjos, a partir das 14h30, com graduao de alunos.

    "presentaes encerram atJvJdades de programas socJaJs em #446-

    Muitos alunos esto despertando para a msica

    As s e s s oria

    Governador Beto Richa em seu pronunciamento durante o evento

    NOVOS FINANCIAMENTOS NO SUDOESTE:

    - Nova Prata do Iguau: R$ 200 mil, para reforma de escola municipal.- Santo Antnio do Sudoeste: R$ 4 milhes, para

    pavimentao de vias.- Francisco Beltro: R$ 3,2 milhes, para construo de

    ponte.

    INVESTIMENTOS NOS MUNICPIOS DO SUDOESTE:

    - Ampre: Promap II R$ 275 mil Homologao, para compra de um caminho coletor compactador de lixo.- Boa Esperana do Iguau: SFM R$ 1,56 milho

    licitao. Alm da contrapartida municipal de R$ 14 mil, para recapeamento asfltico e pavimentao com pedras irregulares.- Capanema: Promap II R$ 438 mil Homologao, para

    compra de equipamento rodovirio.- Salto do Lontra: SFM R$ 380 mil Homologao, para

    compra de equipamento rodovirio.- So Joo: SFM R$ 536 mil licitao. Alm da

    contrapartida municipal de R$ 36 mil, para reforma da unidade hospitalar.

    AE N

  • ADIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |Cultura

    Cristiane Sabadin [email protected]

    Cinfilos de toda a re-gio Sudoeste esto com o corao na mo nesta quin-ta-feira, dia 17. Afinal, aps uma longa espera, finalmente Star Wars: Episdio VII O despertar da fora [primeiro filme da saga em dez anos] chega telona dos cinemas mundiais. E felizmente ser possvel acompanhar o lan-amento nas sesses do Cine Max, em Francisco Beltro.

    A pr-estreia mundial foi nesta segunda, dia 14, em Los Angeles, EUA. O even-to teve cara de Oscar, com direito a tapete vermelho e muita badalao. Nesta quin-ta, a pr-estreia nacional do filme, stima produo da srie, deve lotar as salas de cinema em todo o pas. Para os amantes da saga na regio, bom se programar para no perder a estreia.

    Segundo informaes do site do Cine Max, as sesses desta quinta (17) sero s 19h (dublado) e s 21h30 (legen-dado). Ambas em transmis-so 3D, no valor de R$ 22 a inteira e R$ 11, a meia-entra-da [tem direito os estudan-tes que apresentarem a car-teirinha com foto, menor de idade ou acima de 60 anos, professores, funcionrios p-blicos, funcionrios da Sa-dia, doadores de sangue ati-vos nos ltimos trs meses].

    O filme ser exibido at dia 23, nestes mesmos hor-rios. No sbado, dia 19, e do-mingo, 20, alm da abertura da sala s 19h e 21h30, have-r sesso extra s 16h30 (du-blado). Os ingressos esto venda no cinema.

    Quem j garantiu o seu o beltronense Valdecir Var-gas. Estou ansioso igual criana, brinca. Para ele, o momento de ver o que acon-teceu com Luke Skywalker, afinal, o personagem no aparece no trailer e deixa os apaixonados pela saga com a pulga atrs da orelha. Ser que ele um prisioneiro, ou se voltou para o lado ne-gro da fora?. H exatos 30 anos aps o Retorno de Jedi, Valdecir quer saber tambm por onde andaram Han Solo e Chewie, sim, rever o rob mais querido do cinema du-rante dcadas, o R2-D2. o

    meu queridinho.

    A saga Desde que Star Wars foi

    lanado em 1977, com o ca-ptulo IV: Uma nova espe-rana, seguido em 1980 pelo V: O imprio contra-ata-ca, a franquia que conta com uma srie de seis filmes de fantasia cientfica e um spin--off, virou febre mundial. O filme, que explora a luta do bem contra o mal, imortali-zou personagens como Dar-th Vader, Yoda, princesa Leia, Luke Skywalker, Chew-bacca, entre outros.

    A expectativa pelo novo filme se d justamente por-que os aficionados querem saber o que aconteceu com os antigos personagens, e como sero os novos. O lon-ga ir tratar da luta da Resis-tncia (antiga Aliana Rebel-de) contra a Primeira Ordem (antigo Imprio Galctico) e ser protagonizado por

    Daisy Ridley, John Boyega e Oscar Isaac, que interpretam, respectivamente, Rey, Finn e Poe. A direo do filme de J.J. Abrams, que escreveu o roteiro com Lawrence Kas-dan, roteirista de O Imprio contra-ataca (1980) e O Re-torno de Jedi.

    Quem f sabe, mas importante lembrar que em 1970, George Lucas era um desconhecido no cinema. Star Wars no incio foi cria-do para ser um roteiro de seis horas de durao. O trabalho foi rejeitado, e ento ele de-cidiu dividir a pea em seis episdios. Quando foi lana-do em 25 de maio de 77, Star Wars teve a maior bilheteria do ano: 775,3 milhes de d-lares. Depois do sucesso, Ge-orge Lucas no parou de pro-duzir a saga e virou um dos mais respeitados empreen-dedores de Hollywood. Atu-almente, a saga j rendeu mais de 20 bilhes de dlares.

    O lado negro da fora chega a Francisco Beltro em lanamento mundial

    " stima Qroduo da srie lStar 8arsz moCili[a Gs no mundo inteiro & nesta RuintaGeira, os DinGilos do Sudoeste Qodem tentar Harantir um esQao nas sesses Qrevistas Qara as 1h e 1h0

    No fique por foraA histria de Star Wars se passa em uma galxia fictcia, habitada por vrias criaturas orgnicas e drides rob-ticos. O governo est nas mos da Repblica Galctica, que depois se torna Imprio Galctico. Neste cenrio, existe a Fora, uma energia onipresente. Quem conse-gue control-la, obtm poderes sobrenaturais como te-lecinese, premonio e controle mental. Os Jedi usam a Fora para o bem, enquanto os Sith usam a fora para o mal. A histria, em ordem cronolgica conta a trajetria da transformao do jovem Anakin em Darth Vader; de-pois h a trajetria de Luke Skywalker contra o Imprio Galctico.

    'onte Revista SuQerinteressante

    Curiosidades da saga Star 8arsComeou do meioGuerra nas Estrelas foi o primeiro filme da saga Star Wars a ser lanado nos cinemas. Apesar disto, na verdade sua histria equivale ao quarto captulo da saga. O motivo que fez George Lucas comear a contar a histria por este captulo, e no pelo primeiro, foi que a tecnologia da poca tornava mais fcil levar s telas este captulo. Apenas 22 anos depois, George Lucas resolveria lanar o primeiro captulo, com o nome de Star Wars - Episdio 1: A Ameaa-Fantasma.Ideias iniciaisO primeiro roteiro de Guerra nas Estrelas trazia Luke Skywalker como uma garota que iria res-gatar seu irmo. A idia foi abandonada logo depois, mas outra mais estranha ainda foi cogitada: Luke seria um ano errante que exploraria um mundo repleto de gigantes. A verso definitiva do roteiro apenas ficou pronta em 1976, um ano antes do lanamento do filme.InspiraoA composio do personagem Luke Skywalker, bem como os sabres de luz, fori inspirada em antigos contos de samurais.FranquiaGuerra nas Estrelas o 4 episdio da saga Star Wars idealizada por George Lucas. Os demais so Star Wars: Episdio 1 - A Ameaa Fantasma (1999), Star Wars: Episdio 2 - Ataque dos Clo-nes (2002), Star Wars: Episdio 3 - A Vingana dos Sith (2005), O Imprio Contra-ataca (1980) e O Retorno de Jedi (1983).4 de maioO filme estreou no dia 25 de maio, mas curiosamente foi o dia 4 do mesmo ms que ficou conhecido como o Dia de Star Wars. Tudo por causa do trocadilho May the 4th be with you.

    PrmiosNo Oscar, ganhou Melhor Direo de Arte, Melhor Figurino, Melhor Trilha Sonora, Melhor Som, Melhores Efeitos Especiais, Melhor Edio e Melhores Efeitos SonorosIndicaesMelhor Filme, Melhor Diretor - George Lucas, Melhor Ator Coadjuvante - Alec Guinness e Melhor Roteiro Original. No Globo de Ouro ganhou Melhor Trilha SonoraIndicaesMelhor Filme Drama, Melhor Diretor (eorHe -uDas, .elhor "tor $oadKuvante "leD (uinnessNo Grammy ganhou Melhor Trilha Sonora - Cinema

    'onte "doro $inema

  • A0 | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Geral(overno vaJ rever portarJa que reduzJa comCatentes do mosquJto do zJLa

    O ministro da Sade, Marcelo Castro, disse nessa quarta-feira (16) que o governo ir rever a portaria que de-fine o nmero mximo de agentes de endemias que podem ser contratados pelos municpios.

    A medida ocorre aps reclamaes de prefeituras, para quem a portaria 1.025, de julho deste ano, acabava por diminuir, na prtica, o nmero de agentes que poderiam ser contratados para o combate ao mosquito Aedes aegyp-ti, que transmite o vrus zika.

    A portaria tambm foi apontada pelos prefeitos como responsvel pelo corte de 40% dos agentes de endemias em Pernambuco, como a Folha de S.Paulo divulgou no incio de dezembro. Questionado, o ministro admitiu que a por-taria trouxe transtornos, mas disse que a medida estava sendo mal interpretada.

    O que ocorre que estamos passando aos municpios mais recursos do que passvamos antes. E os prefeitos no esto compreendendo que eles podem utilizar esses recur-sos para pagar os agentes.

    Castro diz que tentou revogar o documento, mas no foi possvel. Agora, a ideia que o governo reveja o texto para ficar mais claro. (Folhapress)

    4anepar recomenda GecIar regJstro de gua dos JmveJs antes de vJajar

    Antes de sair de viagem, a Sanepar recomenda fechar o registro geral de entrada de gua, no caso de apartamen-tos, ou diretamente no cavalete, para moradores de casas. As pessoas tambm devem fazer a reviso bsica das insta-laes hidrulicas.

    Algumas medidas simples podem evitar transtornos e aborrecimentos. A reviso muito simples. Basta veri-ficar se torneiras e vlvulas de descarga esto funcionan-do adequadamente, explica o gerente da Sanepar em Ma-ring, Valteir Galdino da Nobrega. Caso alguma torneira ou vlvula apresente vazamento, prudente consertar an-tes de viajar.

    Uma nica torneira com vazamento de um milmetro de gua pode desperdiar milhares de litros. Fechar o re-gistro geral e cavalete tambm conhecido como relgio - evita problemas provocados por vazamentos que possam ocorrer nas tubulaes ou na caixa-dgua durante o per-odo da viagem.

    Morador de um condomnio da Zona 7, em Maring, Roberto de Lima sentiu na pele os problemas que um vaza-mento inesperado pode causar. Meu apartamento foi to-mado pela gua aps o rompimento do ponto de instalao da ducha higinica do banheiro. Tentei fechar o registro, mas ele no funcionou. Precisei fechar o registro geral do prdio para estancar o vazamento e efetuar o conserto. Fe-lizmente estava em casa. Se estivesse em viagem os estra-gos seriam grandes pra mim e tambm para os outros mo-radores, conta. Aps este episdio Lima diz que a primeira providncia que toma antes de viajar verificar toda a par-te hidrulica e fechar os registros do apartamento.

    CavaleteO gerente da Sanepar tambm orienta os clientes a

    protegerem o cavalete contra aes de vndalos. A insta-lao de uma caixa com grade removvel, alm de proteger o hidrmetro e outros componentes, dificulta o roubo e a ao de depredadores, que podem causar prejuzos finan-ceiros e de consumo de gua nos imveis, ressalta Nobrega.

    Outra medida importante facilitar a leitura do hidr-metro pelo agente comercial da empresa neste perodo. Se o imvel estiver fechado e for impossvel acessar o hidr-metro, o lanamento do consumo mensal poder ser fei-to pela mdia. Pelo telefone 0800 200 0115, pode-se obter a data da leitura mensal. O cliente tambm pode autorizar o pagamento da fatura de gua atravs de dbito em con-ta-corrente. Dessa maneira, evita o risco de ter o forneci-mento de gua suspenso.(AEN)

    AEN CURITIBA

    O governador Beto Richa deter-minou nessa quarta-feira (16) o repas-se emergencial de R$ 10 milhes para 299 municpios paranaenses. O comba-te dengue inclui-se entre as aes de vigilncia em sade, que recebem recur-sos do governo estadual durante todo o ano. S em 2015 foram destinados R$ 68 milhes. Os R$ 10 milhes anuncia-dos pelo governador so um incentivo financeiro, extra, que dever ser utili-zado no fortalecimento do combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika vrus e febre chikungunya. O anncio da liberao dos recursos foi feita pelo governador durante a reunio do secretariado e, em seguida, na reu-nio com deputados estaduais.

    O objetivo, disse Richa, reforar o trabalho de preveno e intensificar as atividades desenvolvidas pelos munic-pios, principalmente neste perodo mais crtico para a proliferao do mosquito transmissor. Com a chegada do vero e das altas temperaturas, o perigo s au-menta. Por isso, estamos nos antecipan-do e dando este apoio financeiro para que as prefeituras ampliem as aes jun-to populao e tambm faam a sua parte no enfrentamento do mosquito, destacou o governador.

    O recurso ser repassado ainda este ano em parcela nica, na modali-dade fundo a fundo, o que dispensa a necessidade de convnio. Dependendo do porte do municpio, a prefeitura re-ceber um valor que varia de R$ 8 mil a at R$ 400 mil, como o caso de Cas-

    cavel, Foz do Iguau, Londrina, Marin-g e Ponta Grossa . uma ajuda extra que estamos enviando de forma imedia-ta. Alm disso, temos colocado dispo-sio dos municpios toda a nossa es-trutura e equipe tcnica das regionais de sade para apoiar no que for preciso, ressaltou Richa.

    ContrataoO dinheiro extra poder ser aplica-

    do na contratao temporria de agen-tes de combate a endemias, confeco e reproduo de material educativo, ma-nuteno de veculos e equipamentos utilizados nas aes, locao de apare-lhos, pagamento de despesas com com-bustvel e lubrificantes, aquisio de equipamentos de proteo individu-al (EPI), compra de insumos para diag-nstico, entre outros itens de consumo.

    O incentivo faz parte do programa estadual VigiaSUS, criado justamente para auxiliar as prefeituras na estrutu-rao do setor de vigilncia em sade. Somos o nico Estado do pas a manter um bloco de financiamento exclusivo para esta rea, responsvel pela prote-o da sade da populao. Para mui-tos municpios, o que repassamos anu-almente at maior do que o destinado pelo Ministrio da Sade, informa o se-cretrio estadual da Sade, Michele Ca-puto Neto, que chama a ateno para a responsabilidade de todos no combate ao Aedes aegypti. Todos tm tarefas na eliminao dos criadouros do mosqui-to transmissor. O poder pblico deve manter a vigilncia, e todo cidado deve vistoriar sua casa, trabalho ou vizinhan-a a procura de gua parada. O perigo real e triplicou, ressalta o secretrio.

    O volume de vendas do comrcio do varejista paranaense caiu 4,8% em outu-bro de 2015 em relao ao mesmo ms de 2014. Na mdia nacional o recuo foi de 5,6%, segundo a Pesquisa Mensal do Comrcio realizada pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e Estatstica (IBGE) e divulgada nessa quarta-feira (16). Esse o resultado da mensurao restri-ta, que no considera os ramos de ve-culos, motos e material de construo.

    Os principais responsveis pelo resultado foram os setores de mveis

    (-26,2%), equipamentos e materiais para escritrio, informtica e comuni-cao (-22,8%), livros, jornais, revis-tas e papelaria (-15,4), tecidos, vestu-rio e calados (-12,9%), combustveis e lubrificantes (-11,1%) e eletrodomsti-cos (-8,9%).

    Para o economista Francisco Jos Gouveia de Castro, diretor do Centro Estadual de Estatsticas do Ipardes do Instituto Paranaense de Desenvolvi-mento Econmico e Social, os resulta-dos do comrcio varejista, em outubro

    de 2015, refletem o agravamento das condies macroeconmicas nacional. A reduo da renda lquida dos consu-midores, em decorrncia do aumento da desocupao, do endividamento, da elevao dos juros, da interferncia da acelerao da inflao no poder aqui-sitivo dos consumidores, da desvalori-zao do Real frente ao Dlar e as ex-pectativas negativas quanto ao futuro da economia tm comprometido o poder de compra da populao, afirma Cas-tro.(AEN)

    Governador Beto Richa repassa recursos Sade para o combate ao mosquito Aedes aegypti, ao lado de Michele Caputo Neto e de Ademar Traiano

    Richa anuncia R$ 10 milhes extras para o combate dengue no Paran

    7endas do comrcJo varejJsta do 1aran recuam , mostra pesquJsa do *#(&

    P e d ro R ib a s / AN P r

  • ADIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |Mundo

    O governo da Venezuela negou nessa quarta (16) que o comandan-te da Guarda Nacional bolivariana, Nstor Reverol, tenha envolvimen-to com o trfico de drogas e consi-derou a denncia uma campanha de descrdito.

    Segundo a agncia de notcias Reuters e o jornal The New York

    Times, promotores federais ameri-canos pediro nos prximos dias o indiciamento dele e do militar Edil-berto Molina por associao ao en-vio de drogas aos Estados Unidos.

    Para o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino L-pez, trata-se de uma campanha de descrdito da imprensa inter-

    nacional contra a Guarda Nacio-nal Bolivariana. Que se imponha a verdade, disse, em mensagem no Twitter.

    O microblog tambm foi o lo-cal escolhido pela Guarda Nacional para se manifestar sobre a acusao. Alm da rejeio acusao, os ad-ministradores do perfil comearam

    a compartilhar mensagens a favor de Reverol.

    Sem se referir diretamente s denncias, diversos perfis citaram feitos do comandante frente da Guarda Nacional e do Escritrio Nacional Antidrogas da Venezue-la (ONA, na sigla em espanhol). (Folhapress)

    CoreJa do /orte condena pastor canadense prJso perptua

    FolhapressSO PAULO

    A Coreia do Norte condenou um pastor ca-nadense nascido na Coreia do Sul acusado de sub-verso a trabalhos fora-dos na priso pelo resto de sua vida, informou nessa quarta-feira (16) a agncia estatal KCNA.

    Hyeon Soo Lim tra-balhava em Toronto como pastor da Igreja Presbiteria-na Coreana da Luz, e est detido na Coreia do Norte desde fevereiro. De acordo com sua igreja, ele visitou o pas mais de cem vezes nos ltimos anos e estava ali em misso humanitria.

    Segundo a KCNA, o pastor admitiu durante seu rpido julgamento no apenas difamar perversa-mente a mais alta dignida-de da Coreia e seu sistema, mas tambm possuir a in-teno maldosa de derru-bar a Repblica ao ensaiar uma conspirao contra o Estado.

    O tribunal considerou o pastor culpado de usar a religio para conspirar contra o regime ao longo de 18 anos e de se aliar a Esta-dos Unidos e Coreia do Sul, inimigos da Coreia do Nor-te, para estimular informa-es e propaganda contra o pas. Ele tambm era acu-sado de financiar e ajudar desertores que tentavam abandonar o pas.

    Os promotores do caso buscavam a punio de Lim com a pena de morte, mas, segundo a KCNA, a defe-sa pediu lenincia Justia, apesar da gravidade de seus crimes, para que ele pr-prio pudesse testemunhar a realidade da nao do sol e seu crescimento em poder e prosperidade.

    O pastor apareceu em um vdeo divulgado pelas autoridades norte-corea-nas em julho admitindo ter conspirado para derrubar o regime. Outros estrangei-ros detidos no pas e pos-teriormente libertados re-latam ter sido coagidos a fazer pronunciamentos do tipo e a confessar culpa em seus julgamentos.

    No ano passado, a Co-reia do Norte libertou Kenneth Bae, mission-rio americano-sul-corea-no condenado a 15 anos de priso por crimes contra o Estado.

    FolhapressNOVA YORK

    Em novo debate realizado nessa tera-fei-ra (15) pela rede americana de TV CNN, os pr--candidatos republicanos com maior inteno de votos defenderam uma atuao mais firme das autoridades americanas na internet para prevenir ataques terroristas.

    O lder da disputa, o empresrio Donald Trump, afirmou estar disposto a discutir censura -estamos em guerra- e disse que traria as pes-soas mais brilhantes do vale do Silcio para aju-dar a localizar e impedir o planejamento de ata-ques e o recrutamento de pessoas por grupos como o Estado Islmico.

    O segundo colocado, senador Ted Cruz (Te-xas) disse que o politicamente correto impede a gesto do presidente democrata Barack Obama de vigiar a atuao de cidados em redes sociais

    -o que, segundo ele, possibilitou o ataque em San Bernardino, que deixou 14 mortos.

    O senador Marco Rubio (Flrida) dis-se que o monitoramento dos cidados mais importante que a imigrao no combate a extremistas.

    O governador Chris Christie (Nova Jersey), por sua vez, disse pretender restaurar a autorida-de da NSA (agncia nacional de segurana).

    Na esteira dos ataques em Paris e na Cali-frnia, com o terrorismo assombrando os ame-ricanos, o debate, que comeou s 23h45 (hor-rio de Braslia) dedicou pelo menos a primeira hora a medidas para proteger os EUA e crticas a Obama.

    lCandidato do caoszTrump voltou a defender sua proposta de

    barrar muulmanos, dizendo no ser uma ques-to de religio, mas de segurana.

    O ex-governador Jeb Bush (Flrida) ata-cou a proposta. Donald um timo frasis-ta, mas ele o candidato do caos e seria o pre-sidente do caos. Trump rebateu dizendo que Jeb protagoniza uma campanha de desastre total.

    A novidade nessa reta final da corrida antes das primrias, que comeam em fevereiro, o ul-traconservador Ted Cruz, que disparou para o se-gundo lugar nas pesquisas e chega a liderar em Iowa, segundo dois levantamentos.

    Trump continua na liderana e, de novo, com folga. Na mdia das pesquisas contabiliza-da pelo site Real Clear Politics, ele est com 33% das intenes de voto, mais que o dobro de Cruz, que tem 16,1%.

    Na sequncia, vm o senador Marco Rubio, com 12,6%, e o mdico aposentado Ben Carson, com 12%. O ex-governador Jeb Bush tem 4% das intenes de voto.

    (overno nega assocJao de cIeGe mJlJtar com trGJco de drogas

    &m deCate, repuClJcanos deGendem ao maJs dura contra o terror

    FolhapressSO PAULO

    O presidente da China, Xi Jinping, afir-mou nessa quarta-feira (16) que os governos devem cooperar para regular a internet a fim de garantir sua soberania sobre o fluxo de informaes.

    Todos os pases devem juntar suas mos e, juntos, conter o abuso da tecnologia de informa-o, rechaar a vigilncia e a invaso das redes, e combater uma corrida armamentista do ciberes-pao, disse Xi a representantes de gigantes glo-bais da tecnologia na cidade de Wuzhen duran-te a segunda Conferncia Mundial da Internet, organizada anualmente por agncias do gover-no chins.

    O ciberespao similar ao mundo real no sentido em que tanto liberdade quanto ordem so necessrios, acrescentou Xi, dizendo que o direito expresso nas redes deve respeitar as leis.

    Ao promover na conferncia o controle das redes, Xi reafirma a poltica de sua administra-o para a internet. Desde que assumiu o poder, em 2013, o presidente reforou os controles so-bre os fluxos de informao, chegando por vezes censura.

    Os 670 milhes de usurios da internet

    na China navegam por meio do Grande Fi-rewall, um sofisticado sistema que bloqueia servios de rede considerados indesejveis pelo governo.

    So bloqueadas em muitas partes do pas re-des sociais como Facebook, Twitter e Instagram, o sistema de buscas do Google, portais de not-cias estrangeiros e pginas de organizaes de di-reitos humanos.

    CrticasCrticos da poltica da China para a internet

    pressionaram empresas estrangeiras a no dar credibilidade a Pequim e s suas normas de uso da rede.

    Companhias de tecnologia, incluindo Ap-ple, Facebook, Linkedin e Microsoft, devem es-tar preparados para dizer no ao regime de in-ternet repressivo da China e para colocar pessoas e princpios frente de seus lucros, disse em co-municado nessa tera-feira (15) Roseann Rife, di-retora de pesquisa da ONG Anistia Internacional para o Leste Asitico.

    Organizaes como Reprteres Sem Frontei-ras e GreatFire.org convocaram empresas a boi-cotar a Conferncia na China.

    Segundo os organizadores, participaram do evento cerca de 2.000 pessoas, incluindo executi-

    vos de gigantes americanas como Facebook, Mi-crosoft, IBM, LinkedIn, Netflix e de companhias chinesas como Alibaba, Tencent, Baidu e Xiao-mi, alm de representantes de Rssia, Paquisto e Cazaquisto.

    O acesso internet no local da conferncia era irrestrito.

    Presidente da China pede que pases regulem internet para manter ordem

    Desde que assumiu o poder, o presidente reforou os controles sobre os fluxos de informao

  • A2 | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Economia

    FolhapressSO PAULO

    A agncia de classificao de risco Fitch retirou nessa quarta-feira (16) o selo de bom pagador do Brasil. Agora, o pas considera-do grau especulativo por duas agncias -alm da Fitch, a Standard & Poors j tinha cortado a nota brasileira em setembro.

    A nota do pas foi cortada de BBB- para BB+. A perspectiva permanece negativa, o que significa que a Fitch pode voltar a rebai-xar o Brasil nos prximos meses.

    O rebaixamento por duas agncias de classificao de risco significa retirada de re-cursos investidos no Brasil, j que parte dos grandes fundos de investimento exige o selo de pelo menos duas agncias para manter

    suas aplicaes.A Fitch j havia cortado a nota de crdito

    do Brasil em outubro, citando o maior endi-vidamento do governo, alm do aumento dos desafios para a consolidao fiscal e a piora da perspectiva de crescimento econmico.

    O anncio fez o dlar intensificar sua va-lorizao em relao ao real nessa quarta-fei-ra. s 12h49, o dlar vista, referncia no mercado financeiro, tinha avano de 1,47%, para R$ 3,951. O dlar comercial, usado no comrcio exterior, subia 1,93%, para R$ 3,950. Na mxima, ambos atingiram R$ 3,967.

    O rebaixamento ocorre uma semana depois de a agncia Moodys colocar a nota do pas em reviso para rebaixamento. A Moodys rebaixou o pas em agosto, colocan-do-o no ltimo nvel do grau de investimento

    -atestado de que um bom pagador de suas dvidas.

    Em setembro, a agncia S&P j havia co-locado a nota do Brasil em grau especulativo, questionando o comprometimento e coeso do governo para arrumar as contas pblicas.

    A S&P foi a primeira agncia de classi-ficao de risco a elevar o Brasil ao chama-do grau de investimento, em abril de 2008, no segundo mandato do presidente Lula. De-pois, Fitch (maio de 2008) e Moodys (setem-bro de 2009) tambm deram a mesma chan-cela ao Brasil.

    LevZO ministro Joaquim Levy (Fazenda)

    avaliou que a perda do grau de investimen-to do Brasil sria e o pas precisa agir para

    reverter o quadro com medidas de defesa. Ele cobrou do Congresso a aprovao de propostas que possam ajudar na recupera-o de receitas.

    A perda do grau de investimento sria e por isso que ns temos que agir. A respos-ta a um episdio desses tomarmos as medi-das de defesa do Brasil. Temos agora que fa-zer a defesa do Brasil, votar o que temos que votar, termos as receitas que precisamos para dar segurana a todo mundo, disse.

    O rebaixamento indica preocupao de que nem tudo o que a gente tem tentado fa-zer, tem conseguido fazer no passo necessrio at porque a ateno de alguns tem se desvia-do para questes diversas que no tem neces-sariamente ligao com as medidas econmi-cas que temos que tomar, disse.

    O presidente do Ita BBA, Candido Bracher, disse nessa quarta (16) que as repe-tidas mudanas nas metas fiscais justificam o novo rebaixamento de avaliao de risco de crdito.

    difcil ficar surpreso com essa notcia.

    Estava dentro do ambiente de coisas possveis de acontecer. O timing que no era conheci-do, disse.

    Bracher ponderou que o Brasil j foi um pas considerado grau especulativo (alto risco de calote), mas que a havia uma fragilidade

    relevante nas contas externas que tornava o pas mais vulnervel. As reservas internacio-nais so altas e a gerao de dlares no tem sido um problema, disse.

    Para Ilan Goldfajn, economista-chefe do Ita, a situao fiscal est longe de ser ende-

    reada no prximo ano devido s dificulda-des polticas do governo. 2016 vai comear da mesma forma que termina 2015. A incer-teza poltica e econmica esto entrelaadas. No conseguimos ainda ver uma estabiliza-o, disse. (Folhapress)

    .udanas na meta GJscal justJGJcam reCaJYamento, dJz presJdente do *ta ##"

    Agncia de classificao de risco Fitch tira selo de bom pagador do Brasil

    Indicadores Econmicos: elaborao da agnciaDossi:Dinheiro. Fone: (41) 3205-5378

    ndices em % jun jul ago set out nov ano 12m INPC (IBGE) 0,77 0,58 0,25 0,51 0,77 1,11 10,28 10,97IPCA (IBGE) 0,79 0,62 0,22 0,54 0,82 1,01 9,62 10,48IPCA-15 (IBGE) 0,99 0,59 0,43 0,39 0,66 0,85 9,42 10,28IPC (FIPE) 0,47 0,85 0,56 0,66 0,88 1,06 10,17 10,49IPC (IPARDES) 0,29 0,74 0,18 0,34 1,23 0,80 10,20 10,23IGP-M (FGV) 0,67 0,69 0,28 0,95 1,89 1,52 10,00 10,69IGP-DI (FGV) 0,68 0,58 0,40 1,42 1,76 1,19 10,21 10,64IPA-DI (FGV) 0,43 0,61 0,44 2,02 2,38 1,41 10,94 11,27IPC-DI (FGV) 0,82 0,53 0,22 0,42 0,76 1,00 9,57 10,39INCC-DI (FGV) 1,84 0,55 0,59 0,22 0,36 0,34 7,37 7,46

    out nov dezTJLP (%) 7,00 7,00 7,00Sal. mnimo 788,00 788,00 788,00FGTS (%) 0,4390 0,4260 0,3766UPC 22,83 22,83 22,83TAXA SELIC ANUAL: 14,25%

    FacultativoContribui com 20% sobre qualquer valor entre R$ 788,00(R$ 157,60) a R$ 4.663,75 (R$ 932,75), atravs decarn

    AssalariadosSalrios at R$ 1.399,12 8%de R$ 1.399,13 at R$ 2.331,88 9%de R$ 2.331,89 at R$ 4.663,75 11%

    Empregados domsticosAlquota % R$ mn R$ mx

    Empregado 8 a 11 63,04 513,01Empregador 12 94,56 559,65Total 20 a 23 157,60 1.072,66

    BASE (R$) Alquota Parc. a% deduzir

    At 1.903,98 - -De 1.903,99 at 2.826,65 7,5 142,80De 2.826,66 at 3.751,05 15 354,80De 3.751,06 at 4.664,68 22,5 636,13Acima de 4.664,68 27,5 869,36

    Dedues: a) Assalariados: 1-R$ 189,59 por dependente;2 - penso alimentcia; 3 - contribuio Prev. Social; 4 - R$1.903,98 por aposentado a partir de 65 anos; 5 - contri bui es previdncia privada e aos Fapi pagas pelo contribuinte; b)Carne Leo: itens de 1 a 3 mais as despesas escrituradas nolivro-caixa.

    Perodo POUP POUP TRANTIGA NOVA

    27/10 a 27/11 0,6950 0,6950 0,194028/10 a 28/11 0,7300 0,7300 0,22891/11 a 1/12 0,6303 0,6303 0,12972/11 a 2/12 0,6594 0,6594 0,15863/11 a 3/12 0,7176 0,7176 0,21654/11 a 4/12 0,7295 0,7295 0,22845/11 a 5/12 0,7057 0,7057 0,20476/11 a 6/12 0,6569 0,6569 0,15617/11 a 7/12 0,6319 0,6319 0,13128/11 a 8/12 0,6616 0,6616 0,16089/11 a 9/11 0,7066 0,7066 0,205610/11 a 10/12 0,7297 0,7297 0,228611/11 a 11/12 0,7253 0,7253 0,224212/11 a 12/12 0,7075 0,7075 0,206513/11 a 13/12 0,6883 0,6883 0,187414/11 a 14/12 0,6578 0,6578 0,157015/11 a 15/12 0,6864 0,6864 0,185516/11 a 16/12 0,7228 0,7228 0,221717/11 a 17/12 0,7137 0,7137 0,212618/11 a 18/12 0,7211 0,7211 0,220019/11 a 19/12 0,6868 0,6868 0,185920/11 a 20/12 0,6864 0,6864 0,185521/11 a 21/12 0,6591 0,6591 0,158322/11 a 22/12 0,6876 0,6876 0,186723/11 a 23/12 0,6882 0,6882 0,187324/11 a 24/12 0,7121 0,7121 0,211025/11 a 25/12 0,6882 0,6882 0,187326/11 a 26/12 0,6646 0,6646 0,163827/11 a 27/12 0,6483 0,6483 0,147628/11 a 28/12 0,6232 0,6232 0,12261/12 a 1/1 0,7261 0,7261 0,2250

    TR MS % ano 12 mNovembro/15 0,13 1,57 1,67Dezembro/15 0,22 1,80 1,80

    Fonte: Sinduscon/PR e Sinduscons regionaisR$/m2 OUT NOV %m %ano %12m

    Paran 1.300,44 1.303,77 0,26 7,81 7,88Norte 1.267,04 1.261,84 -0,41 5,65 5,35Noroeste 1.289,26 1.290,88 0,13 5,90 6,26Oeste 1.296.41 1.300,78 0,06 7,92 8,04

    SOJA - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Paranagu 81,00 1,3% -1,2%Ponta Grossa 80,00 1,9% 2,6%Maring 77,00 2,0% 0,0%Cascavel 76,00 2,7% -1,3%Sudoeste 77,00 2,7% -2,5%Guarapuava 77,50 2,0% -0,6%

    MILHO - saca 60kgParanagu 35,50 0,0% 2,9%Sudoeste 30,50 0,0% 1,7%Cascavel 30,00 0,0% 3,4%Maring 32,00 0,0% 10,3%Ponta Grossa 32,00 0,0% 6,7%Guarapuava 30,50 0,0% 1,7%

    TRIGO - saca 60kgPRAA R$ SEM 30 d.Curitiba 47,30 0,0% 0,0%Ponta Grossa 46,80 0,0% 0,0%Maring 46,80 0,0% 0,0%Cascavel 46,30 0,0% 0,0%

    SALRIO FAMLIASalrio de at R$ 725,02 37,18 Salrio de R$ 725,03 at 1.089,72 26,20

    Venc.: empresas 18/12, pes.fsicas 15/12, emp. do ms ticos 7/12. Atraso gera multa 4% a 100%+juros.

    Empresrio/empregador

    Contribui com 11% sobre o pr-labore, en tre os limites deR$ 788,00 (R$ 86,68) e R$ 4.663,75 (R$ 513,01), atravsde GPSAutnomo1) Quem s recebe de pessoas fsicas: recolhe por carn 20%sobre os limites de R$ 724,00 (R$ 144,80) a R$ 4.663,75 (R$513,01).

    2) Quem s recebe de pessoas jurdicas: a empresa recolhe11% sobre o mximo de R$ 4.663,75 (R$ 513,01) e descontado autnomo).

    3)Quem recebe de jur. e fsicas: tm des conto de 11% sobre asjurdicas, at R$ 4.663,75 (R$ 513,01). Se no atingir este teto,reco lhe 20%, via carn, sobre a dife rena at R$ 4.663,75.

    4) Aut. especial: sobre R$ 788,00, recolhe 5% (donas de casa,Lei 12.470/2011) ou 11% (demais especiais), mas a aposenta-doria por idade

    SOJA - US$cents por bushel (27,216 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    jan/16 862,50 -4,75 -1,6% 0,3%mar/16 863,25 -4,50 -1,9% 0,3%

    MILHO - US$cents por bushel (25,4 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    mar/16 369,75 -7,50 -1,1% 0,8%mai/16 375,25 -7,00 -1,1% 0,7%

    FARELO - US$ por tonelada curta (907,2kg)jan/16 269,90 -1,90 -2,6% -6,5%mar/16 271,80 -2,10 -2,4% -5,9%

    TRIGO - US$cents por bushel (25,4 kg)mar/16 483,50 -10,75 -1,3% -2,4%mai/16 490,00 -10,25 -1,1% -1,8%

    Aes % R$

    Petrobrs PN -1,75% 7,29 Vale PNA +1,95% 10,48 Bradesco PN +0,87% 20,95 Brasil ON -1,55% 16,50 Oi PN +5,12% 2,26 Qualicorp PN -5,40% 14,19 Usiminas PNA -4,76% 1,60 Copel PNB +3,84% 25,70

    INDICE BOVESPA

    Alta: 0,32% 45.015 pontos

    Volume negociado: R$ 22,43 bilhes

    *Diferena sobre dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 na soja, milho e trigo e US$ 1,00 no farelo

    BOLSAS NO MUNDO %Dow Jones 17.748,75 +1,28Londres 6.061,19 +0,72Frankfurt 10.469,26 +0,18Tquio 19.049,91 +2,61

    IR 2015 - A ltima parcela do Imposto de Renda 2015ven ceu em 30/11. Para parcelas atrasadas h em dezembrojuros Selic de 8,63% mais multa..

    MS TAXA SELICSet/15 1,11%Nov/15 1,11%

    MS TAXA SELICOut/15 1,06%*Nov/15 1,00%

    *No ms corrente a Selic sempre 1,00%

    CMBIO 16/12/15

    Indicadores Econmicos Mercado AgropecurioBOVESPA 16/12/15

    IR

    POUPANA, TR

    NDICES DE INFLAO

    LOTES - ATACADO 16/12/15

    Soja, milho e trigo: fonte Dossi:Dinheiro; Cepea/Esalq: mais informaes em www.cepea.esalq.usp.br

    PREVIDNCIA COMPETNCIA NOVEMBRO

    SELIC/IR

    REAJUSTE ALUGUIS

    SAL. MNIMO - PARAN

    OUTROS INDICADORESndice out nov dezINPC (IBGE) 1,0990 1,1033 1,1097IPCA (IBGE) 1,0949 1,0993 1,1048IGP-M (FGV) 1,0835 1,1009 1,1069IGP-DI (FGV) 1,0931 1,1058 1,1064* Correo anual. Multiplique valor pelo fator acima

    CUB PARAN

    POUP. ANTIGA % ano 12 mNovembro/15 0,6303 7,29 7,94Dezembro/15 0,7261 8,07 8,07

    NOVA POUPANA % ano 12 mNovembro/15 0,6303 7,29 7,94Dezembro/15 0,7261 8,07 8,07

    Produto unidade mdia var. var. var. F Belt. Pato B.PR - R$ diria 7 dias 30 dias R$ R$

    SOJA saca 60 kg 67,18 0,6% 1,1% -2,9% 68,10 67,60 MILHO saca 60 kg 25,04 0,2% 1,9% 0,7% 27,80 26,30 TRIGO saca 60 kg 37,96 0,0% 0,0% 0,2% 38,00 38,00 FEIJO CAR. saca 60 kg 162,95 -0,9% 10,0% 28,7% 130,00 170,00 FEIJO PRETO saca 60 kg 111,59 0,5% 3,0% 10,8% 110,00 110,00 BOI GORDO arroba, em p 148,33 0,3% -0,3% 0,8% 148,00 150,00 SUNO kg, vivo 3,67 4,0% 4,0% 2,8% 3,50 3,40 ERVA MATE arroba 14,92 0,3% -0,2% -0,7% - 14,00 FRANGO kg, vivo 2,72 2,6% 2,6% 3,4% - -

    PREO AO PRODUTOR 16/12/15

    MERCADO FUTURO

    INDICADORES CEPEA/ESALQPRODUTO 16/12 DIA MSBezerro (1) 1.329,10 -1,01% -5,21%Boi gordo (2) 145,35 -0,51% -1,94%Caf (3) 477,31 1,10% 2,53%Algodo (4) 224,12 -0,01% -0,44%1- preo mdio no MS, unidade de 8 a 12 meses; 2 -mdia vis tada arroba no Estado de SP; 3 - valor vista saca 60kg posto SPCapital, arbica, bica corrida, tipo 6; 4 - em pluma, cent/R$ por librapeso (453 gr), posto SP Capital.

    BOLSA DE CHICAGO (CBOT) 16/12/15

    BOLSA DE NOVA YORK (NYBOT) 16/12/15CAF - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    dez/15 118,10 2,45 -4,6% 3,3%mar/16 119,25 -0,65 -6,0% 0,9%

    BOLSA DE MERCADORIAS DE SO PAULO (BM&F) 16/12/15

    *Diferena s/ dia anterior. 1,00 ponto = US$ 0,01 no caf e algodo.

    46.108 45.630 45.262 44.747 44.872 45.015

    SOJA Fin. Cross Listing - US$ saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MS

    mar/16 19,03 -0,10 -1,9% 0,3%mai/16 19,16 -0,10 -1,9% 0,3%

    MILHO - R$/saca 60 kgCont. FECH. *DIF. 1 SEM. MSjan/16 36,87 -0,01 2,9% 3,0%mar/16 37,72 0,11 3,2% 2,8%

    BOI GORDO - R$/arrobadez/15 146,63 0,10 -0,5% -1,6%jan/16 147,74 0,35 -0,6% -1,5%

    CAF - US$/saca 60 kg (arbica)dez/15 145,50 -0,75 -5,2% 0,9%mar/16 146,90 -0,60 -4,5% 2,0%

    09/12 10/12 11/12 14/12 15/12 16/12

    Fonte: Sima/Deral/Seab. Os preos nas praas referem-se aos valores mais comuns apuradosOURO - BM&F var. dia16/12 R$ 135,00 /grama +1,73%

    DLAR COMERCIALAlta: 1,24% Var. dezembro: +0,98%

    Compra R$ 3,924Venda R$ 3,925

    DLAR PTAX (Banco Central)Alta: 1,69% Var. dezembro: +2,21%

    Compra R$ 3,9351Venda R$ 3,9357

    DLAR PARALELOAlta: 1,23% Var. dezembro: +0,49%

    Compra R$ 3,80Venda R$ 4,12

    DLAR TURISMOAlta: 1,23% Var. dezembro: +0,49%

    Compra R$ 3,80Venda R$ 4,10

    EUROAlta: 1,39% Var. dezembro: +5,57%

    Compra R$ 4,2987Venda R$ 4,3005

    EURO TURISMOAlta: 0,67% Var. dezembro: +4,41%

    Compra R$ 4,10Venda R$ 4,50

    OUTRAS MOEDAS X REALIene R$ 0,0323Libra esterlina R$ 5,91Peso argentino R$ 0,40

    US$ 1 IGUAL A:Iene 121,85Libra esterlina 0,6655Euro 0,9152

    Grupo 1 R$ 1.032,02 Trab.s na agricultura.

    Grupo 2 R$ 1.070,33 Servios administrati vos,domsticos e ge rais, ven -dedores e trab. de reparao.

    Grupo 3 R$ 1.111,04 Trab. produo de bens eservios industriaisGrupo 4 R$ 1.192,45 Tcnicos nvel mdio.

    *Valores vlidos de maio/2015a abril/2016

    Poupana antiga: depsitos at 03/05/12Nova poupana: dep. a partir de 04/05/12

    ALGODO - US$cents/libra peso (0,453 kg)Cont. FECH. *DIF. 1 SEM. 1 MS

    dez/15 63,25 -0,06 -3,5% 1,0%mar/16 64,05 -0,03 -3,2% 1,3%

  • DestaquesSocial A DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |

    Alana e Fabio se casaram no ltimo dia 14 de novembro. O registro foi de Saggin Fotograas

    " linda #ianDa SiHnor Qelas lentes de Ritta

    Grupo de Idosos do CEU das Artes, coordenado por Natan Bertol e Belonir Mezzomo, encerrou o ano com muita animao em uma confraternizao em que foi revelado o amigo secreto. O CEU deseja a todos um Feliz Natal e um Prspero Ano Novo

    Parquia Nossa Senhora, de Bom Sucesso do Sul, na crisma celebrada pelo Padre Jos Balbinotti e Padre

    Geraldo Macanhan. Foto Chicoski Digital

  • A | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Social

    Destaques

    Miguel Goetten Cazella

    completou seu 1 Aninho. Ele recebeu os parabns de toda sua

    famlia e amigos em uma linda festa. Foto de Dryka Reck

    O declamador Vitor Matheus Baroni, do CTG Carreteando a Saudade, sagrou-se campeo paranaense - 2015 do Fepart nesse m de semana. Registro de Eva Marchesi

    Ensaio Smash the Cake de Jos Frederico Neto, pela celebrao de seu

    primeiro aniversrio

    Laura completou 7 meses no dia 16. Registro de Pingo Photos

    Isabella completa 7 meses no dia 17 de dezembro e foi fotografada por Pingo Photos

  • A5 DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 |OpinioFoto do dia

    Artigo DIRCEU ANTONIO RUARO

    A dura misso de buscar a sucesso familiar

    A sucesso familiar faz parte da estratgia de qualquer empresa. E os problemas relacionados a transio de uma gerao para outra tendem a ser complexos, pois existem vrios tipos de sucessores: os que no querem assumir o negcio, por no desejarem seguir o modelo de vida dos pais; os que querem assumir porm no toleram se submeter a orientaes iniciais dos progenitores e ainda existem os pais que, mesmo j sem foras, no conseguem largar o osso, ou seja, transferir a gesto para os filhos por aspectos como temeridade quanto ao futuro da empresa ou mesmo por medo de perder o poder de aproximao afetiva que, neste estgio, tende a ser um relacionamento muito mais por interesses que por afetividade, in-felizmente se refletindo em ambas as partes.

    O fato claro que gentica no por si s e nunca ser fator de su-cesso nos negcios e em qualquer tipo de atividade. Por outro lado, exis-tem excelentes sucessores das atividades dos pais que desde cedo passa-ram a se inteirar da atividade e a conhecer detalhes do negcio, atuando, antes da gesto geral, em diversos pontos da empresa. Eles acabam co-nhecendo melhor a atividade e, posteriormente, fica mais fcil assumir a administrao.

    Neste processo de sucesso tambm existem armadilhas para as fa-mlias. Uma delas a gesto profissionalizada que, em alguns casos no rene gestores profissionais mais preocupados em contratar amigos ou

    dar um jeito de lucrar com a venda da empresa. E o pior, h casos que fa-zem de tudo para que o potencial sucessor seja desgastado prematuramen-te e nunca assuma a funo mxima da empresa, criando, por ilusionismo, a viso completa de inaptido do pretendente. E ai o comeo do fim de uma sucesso familiar.

    Por outro lado existem, tambm, trabalhos srios em gesto corpora-tiva em que os sucessores participam de reunies de um conselho de ad-ministrao, geralmente, mensais. Eles opinam e a execuo se d, como o prprio nome induz a concluir pelo Executivo da empresa, o que tem se mostrado bastante interessante e de futuro para as empresas que pre-cisam continuar, independente do fim das atividades de seus fundadores. Mas para o Conselho funcionar preciso, antes de qualquer coisa, separar o pessoal do profissional para que hajam decises que tenham como sobe-ranos os interesses da empresa.

    Uma das maiores preocupaes em regies desenvolvidas da Euro-pa com a sucesso familiar. Ocorrem muitos casos em que os pais recla-mam tanto da atividade que desde criana seus filhos percebem que aquele no um modelo de vida a ser seguido. Assim focam para outros cami-nhos, recebem investimentos dos pais para outras profisses e seguem no-vos rumos. Quando a empresa precisar de sucessores eles no estaro dis-ponveis nem mesmo para um Conselho por ocuparem completamente o tempo em outras atividades, o que gera, geralmente, uma mobilizao para venda da atividade.

    E em famlias grandes a situao se complica pelas vises natural-mente divergentes do negcio, podendo, inclusive, limitar a velocidade ne-cessria de transformao da atividade por impasses que surgem sem uma

    liderana forte e ativa e regras claras de condutas para as decises finais. algo que se agrava se o fundador faleceu e os sucessores receberam tudo sem preparo, de um momento para outro. Geralmente cada membro ocu-pa uma posio na empresa e, se no bem trabalhada a atuao de cada um envolvendo autonomias e limites, pode ser o incio do fim de boas relaes familiares e as vezes do negcio.

    A matemtica que explica a sucesso em empresas reflexiva. As pessoas no pensam da mesma forma e se um fundador tem 3 filhos por exemplo, tais filhos tero noras e genros que tambm geraro influncia e logo surgiro os netos e, depois, cnjuges dos netos e assim por diante. Chega um momento em que a forma de gesto pode se tornar insusten-tvel, bem como, em alguns casos, a voracidade de dependncia financei-ra das famlias do fundador aos lucros da empresa, o que pode compro-meter sua sade financeira e afetar todo um ciclo de desenvolvimento do negcio.

    Para tudo existem estratgias e ferramentas avanadas de aplicao dela que exigem o entendimento do que a empresa, do que o patrim-nio pessoal e do que so as relaes familiares e profissionais. A maturida-de da famlia neste entendimento pode fazer a diferena e a mutualidade, num bom alinhamento estratgico de aes, um passo a mais para o su-cesso da atividade aps a geralmente brilhante atuao de seu fundador.

    At a prxima.

    "dministrador $onsultor emQresarial marDelo!eDolCrasilDomCr

    Final de ano escolar: somos a escola de quem?

    Na esteira das comemoraes de final de ano, cabe no mundo escolar um balano e uma busca de resposta. Ou de respostas, para uma srie de questes que esto a intranquilizar pais, professores e alunos.

    Nesta poca do ano veem-se muitas e muitas promessas de melho-rias. Balanos de perdas e ganhos.

    Uma questo, para a qual precisamos buscar resposta(s) a do senti-mento de pertena escola.

    Sabemos todos o quanto importante que professores, alunos, pais, comunidade em si, saiba a quem a escola pertence.

    Evidentemente que estou falando da escola pblica, porm, mesmo na escola privada, sente-se que professores, pais e alunos, compartilham do sentimento de pertena a um grupo.

    Por que estou abordando essa questo?Muito simples, o sentimento de pertena faz com que busquemos so-

    lues para todas as mazelas que possam atrapalhar o compromisso de en-sinar e de aprender.

    Afinal, uma escola s existe porque h quem ensine e quem aprenda. Essa a essncia de sua existncia.

    Pertencer a uma comunidade escolar uma faceta do sucesso ou do fracasso escolar.

    Na escola pblica brasileira, as famlias ainda precisam construir o conceito de pertencimento escola. Precisam aprender que a escola no

    do governo ou dos governantes, visto que antes de tudo ela dos e para os alunos.

    Precisamos todos, escola, famlia, alunos entender que a escola no apenas um espao para ensinar e aprender. Que , tambm, um espa-o para conviver e aprender a respeitar o ser humano na sua totalidade.

    Ainda, precisamos construir o conceito de participao na comuni-dade escolar, no como a ida escola para buscar boletins ou resultados fi-nais, ou ainda quando o (a) filho (a) apresenta alguma dificuldade.

    Precisamos construir a ideia do dilogo entre os pares, direo, fam-lia, professores e alunos. Precisamos entender que o principio de ensinar e aprender passa pelo dilogo.

    Dilogo no qual se faam ouvir todas as vozes, dos que ensinam e dos que aprendem e dos que confiam seus filhos escola.

    Vivemos pocas de educao transformadora como pregava o grande educador brasileiro Paulo Freire. Mas, s se pode viver uma edu-cao transformadora, a partir do momento em que os alunos faam par-te do ato de educar, ou seja, sintam-se membros efetivamente pertencen-tes da instituio de ensino.

    A escola precisa aprender que no se pode mais ser um local de deci-ses verticais, que j passou o tempo em que ela era considerada um pr-dio onde se ensinava, que j passou o tempo da escola burocrtica, cheia de carimbos e tornar-se a escola da convivncia, do respeito, da alegria, da formao, do espao educativo integral.

    Quando a escola compreende isso, vai muito alm dos contedos de ensino.

    Evidentemente que os contedos de ensino fazem parte do processo educativo, no se pode jog-los fora.

    Mas, para muito alm do contedo de ensino, uma escola que tem em seus membros o sentimento de pertena, capaz de transformar-se e transformar o seu aluno na perspectiva da integralidade da educao.

    Uma escola que desperta o sentimento de pertena, tem uma co-munidade escolar ativa, que busca no apenas melhorar o aspecto fsico do prdio, mas se preocupa com a construo interior de todos os seus membros.

    Penso que a escola brasileira precisa, urgentemente, superar o atual estgio de desencontro entre ela, os pais, alunos, docentes e gestores. De-sencontro provocado historicamente por iniciativa da prpria escola e pela acomodao de docentes e comunidade.

    Penso tambm que, a escola deveria preocupar-se com o balano de final de ano e tentar responder a questo que d ttulo a este texto, pois se no obtiver resposta (s) adequada (s) precisar urgentemente investir na perspectiva de uma construo escolar que no a do prdio, pensem nis-so enquanto lhes desejo boa semana.

    ProGessor r PedaHoHoPsiDoQedaHoHo $lniDo e *nstituDional (estor de &duDao PCliDa r SeDretrio .uniDiQal de &duDao de 7itorinoPR &duDador %outor em &duDao .emCro do $onselho &stadual de &duDao do Paran Presidente da $&*' $."R" %& &%6$"0 */'"/5*- & '6/%".&/5"- XXXdirDeuruaroDomCr dirDeu@ruaro!ZahooDomCr

    Artigo MARCELO SILVEIRA DALLE TEZE

    0 Corpo de #ombeiros atendeu no final da

    tarde dessa Ruartafeira um incndio no

    bairro So +oo em Pato #ranco 0 fogo destruiu

    uma peRuena casa onde residia Marli de Sou[a

    e seus familiares Ela sofreu Rueimaduras e foi encaminhada 6nidade de Pronto Atendimento A causa do incndio no

    foi divulgada

    Ad e n ir B roc c o

  • A | DIRIO DO SUDOESTE | 17 de dezembro de 2015 Variedades

    OBS.: Resumos fornecidos pelas emissoras, s quais cabe, exclusivamente