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G1 3 projeto Projeto 1003 Bruna Ballariny Thiago Macedo Museu Nacional

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G13projeto

Projeto 1003Bruna BallarinyThiago Macedo

Museu Nacional

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tema 349

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Índice

público alvorelevância

objetivotítulo

estratégiaplano de ação

conclusãobibliografia

G13projeto

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Tema O assunto abordado nesse projeto é a promoção de riquezas de algumas peças do museu e a ampla difusão de suas histórias a um público novo que não frequenta museu regularmente. Acreditamos que cada peça de museu traga em si um significado, uma história ou um segredo. E queremos, neste projeto, usar a narrativa e a personificação de determinadas obras para contar ao público esses segredos. Revelar a beleza e significado da presença de algumas destas obras no museu.

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Público Alvo O primeiro estudo é de Adriana Mortara em um programa de pós-doutorado do Instituto de Geociencias da Unicamp de 2004, onde faz uma comparação dos visitantes da Pinacoteca do Estado e do Museu de Zoologia de São Paulo. No programa ela ressalta pontos de diferenças entre as características e objetivos dos visitantes de cada tipo de museu. Os pontos mais interessantes que é a separação das classes de museus entre arte, história e ciencias.Museus de arte são mais contemplativos ou interativos? Museus presenciais são colaborativos ? Os dados estatísticos que mais merecem destaques são:

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Os visitantes do museu de zoologia tem em 61% dos casos fins pedagógicos, ou veêm o museu como um lugar pedagógico/educativo, e apenas 5% Contemplativo. Já na Pinacoteca 30% dos visitantes declararam ter fins culturais e 29% Educacionais. O que monstra uma tendência a, mesmo nos museus de arte, o entendimento de que museu é um lugar de educação, ou seja, pouco visto como ‘lazer’. Outras pesquisas falam sobre a importância da localização dos museus. Os que ficam em grandes centros, próximos a parques, metrôs e pontos de grande circulação tem um motivador extra para os visitantes. Também fala que a maioria das pessoas que revisitam museus de exposição fixa o fazem em razão de compania, seja para acompanhar alguém ou para levar um amigo ou parente para conhecer o museu e que apenas 8% das pessoas perguntadas visitavam o museu sozinhas. Mostrando que o museu é uma atividade social.

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A idade do visitante é acima dos 15 anos em 94% dos visitantes, 33% vinham em pares, 32% em grupos com mais de 4 pessoas e quase metade 49% vinham com familiares Mortara destaca também que a visita aos museus aumenta conforme a escolaridade do visitante aumenta, e que essa é uma tendência geral em museus pelo mundo. E que os museus contemplativos (de arte) são sempre preferência dos visitantes com escolaridade maior. Em sua conclusão do estudo diz, os frequentadores de museus de arte costumam ir mais a museus e teatros do que os que visitam museus de ciência (...) por isso parece ser mais especializado do que os que preferem o museu por interesse pedagógico. As famílias visitam mais museus de história ou ciências que de artes. Porém ambos os públicos concordam que o museus é um espaço de aprendizado mesmo que precise ser melhor compreendido os significados de cultura e aprendizado por esses visitantes.

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Além disso, museus históricos são visitados por pessoas com renda mais baixa e escolaridade mais baixa, fazendo assim, museus históricos mais populares.Um outro estudo de Leandro Lins Marino, aluno do 6º período da ENCE em 2005, faz uma pesquisa sobre museus fluminenses.Em relação ao gênero existe uma variação conforme o museu, alguns são mais visitados por mulheres, como o museu da vida com 75% e o Casa de Rui Barbosa com 66%; a presença masculina prevale no museu Aeroespacial 68%Adultos e jovens de cor branca é maioria entre os museus pesquisados. A população é composta principalmente por adultos na faixa entre 30 e 39 anos (26%) e 40 a 49 anos (22,3%). Quanto a cor, 67% declaram-se como de cor branca.Uma terceira pesquisa sobre visitantes estudada, produzida pelo Observatório de Museus e Centro Culturais ( OMCC ) em 2005. Mostra de forma muito mais objetiva que os anteriores vários dados entre os mais interessantes os seguintes;

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Além disso, museus históricos são visitados por pessoas com renda mais baixa e escolaridade mais baixa, fazendo assim, museus históricos mais populares.Um outro estudo de Leandro Lins Marino, aluno do 6º período da ENCE em 2005, faz uma pesquisa sobre museus fluminenses.Em relação ao gênero existe uma variação conforme o museu, alguns são mais visitados por mulheres, como o museu da vida com 75% e o Casa de Rui Barbosa com 66%; a presença masculina prevale no museu Aeroespacial 68%Adultos e jovens de cor branca é maioria entre os museus pesquisados. A população é composta principalmente por adultos na faixa entre 30 e 39 anos (26%) e 40 a 49 anos (22,3%). Quanto a cor, 67% declaram-se como de cor branca.Uma terceira pesquisa sobre visitantes estudada, produzida pelo Observatório de Museus e Centro Culturais ( OMCC ) em 2005. Mostra de forma muito mais objetiva que os anteriores vários dados entre os mais interessantes os seguintes;

● 47% dos visitantes declaram ter concluído o ensino superior.● 75% dos visitantes declaram exercer atividade remunerada e mais de 50% declara a renda familiar superior a 2.000,00.● A visita de proximidade é parcela importante da bilheteria dos museus● As fontes de informação prevalecem o “boca-a-boca”● A maioria declara ser a primeira visita ao museu e 70% afirmam conhecer o museu a mais de 1 ano.● Os visitantes vem em grande parte acompanhados, apenas 13% declara visitar o museu sozinho o que indica que ir a museu é uma prática de sociabilidade.● Fatores que dificultam a visita, a pouca divulgação e a violência urbana.● O tempo de duração das visitas corresponde entre meia hora a duas horas. E finalmente o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em uma pesquisa de 2010 constata que 70% da população Brasileira

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Relevância Ao desenvolver a pesquisa de público que motivou essa campanha, pareceu muito grave o dado do IPEA de que 70% dos brasileiros não frequentam museus. E, ao mesmo tempo, uma grande oportunidade de projeto. Além disso, ambos temos interesse por ilustração. Decidimos unir esta intenção ao objetivo do projeto e chegamos à estratégia através de duas linhas de pesquisa, uma do tema, a partir de pesquisas, e outra da estética partindo de nossos interesses pessoais na área de design. Nosso diferencial é levar estas histórias ao cotidiano de um novo púbico (para o museu), considerando as mídias mais populares e locais que frequentam.

nunca foi ao museu. E que esse público também não tem o hábito de ir a shows ou cinemas. A razão principal apontada pelos entrevistados é que os preços altos são empecilhos ao acesso cultural.

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Consideramos nosso projeto importante porque seus similares fazem uso das mesmas mídias – folders, flyers, banners e de agenda cutural. Estes projetos similares estão em mídias parecidas, voltados a púbicos parecidos. Porém, nosso projeto visa ampliar a área de atuação sobre a população.

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Objetivo A intenção do nosso projeto é alcançar um novo público que não está habituado a frequentar museus, inserindo em seu contexto os recortes das histórias das peças de museu. Como resultado dessa ação, acreditamos que essas histórias possam fazer parte do conhecimento desse público e tornar o museu mais próximo e mais constante na vida dessas pessoas. Para alcançar esse público, a principal ferramenta escolhida é a narrativa e a animação, dentro de uma ação projetual chamada ‘Contos de Museu’ . Essta é inicialmente aplicada para a internet e então, ampliada para outras mídias.

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Título O nome do projeto é “Me conta um conto!” E a ação projetutal é “contos de Museu.” A definição de conto, ao nosso ver, é a que mais se adequa e se aproxima ao nosso projeto, por ser uma história curta, simples e objetiva. Uso da linguagem clara e divetida no intuito de promover identificação. Os contos tratam de recortes das histórias do museu

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Estratégia A primeira parte do projeto será definir a identidade visual da campanha. Como trata-se de um longo processo, resolvemos deixar o mais simples possível. Uma única assinatura no fim de cada vídeo. Terminada essa parte começamos então a captação de histórias, onde visitaremos novamente o museu escolhendo peças com histórias mais interessantes. Passamos então para as etapas de roteirização, storyboard e produção das peças e finalização.

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Planos de Ação Os prazos desse projeto serão fecha-dos semanalmente para um objetivo específico e cada 3 semanas, um objetivo maior. Como da data de entrega da G1 até a G2 temos 9 semanas de trabalho, dividimos as intenções de projeto da seguinte maneira; Nosso objetivo principal é terminar a identidade visual da campanha e mais 2 peças narrativas em formato final. Para isso dividi-mos essas 9 semanas em 3 etapas iguais cada uma, de pesquisa, planejamento e finalização.

Identidade visual; pesquisa de 19/04 a 25/04 planejamento/variações de 26/04 a 02/05 finalização de 03/05 a 9/05História 1_ o gato mumificado; pesquisa de 10/05 a 16/05 storyboard/animatik de 17/05 a 23/05 finalização de 24/05 a 30/05História 2_ a ser decidida; pesquisa de 31/05 a 06/06 storyboard/animatik de 07/06 a 13/06 finalização de 14/06 a 20/06

E então teremos uma semana de pre-paração para apresentação final com 3 itens de projeto concluídos.

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Os prazos desse projeto serão fecha-dos semanalmente para um objetivo específico e cada 3 semanas, um objetivo maior. Como da data de entrega da G1 até a G2 temos 9 semanas de trabalho, dividimos as intenções de projeto da seguinte maneira; Nosso objetivo principal é terminar a identidade visual da campanha e mais 2 peças narrativas em formato final. Para isso dividi-mos essas 9 semanas em 3 etapas iguais cada uma, de pesquisa, planejamento e finalização.

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Identidade visual; pesquisa de 19/04 a 25/04 planejamento/variações de 26/04 a 02/05 finalização de 03/05 a 9/05História 1_ o gato mumificado; pesquisa de 10/05 a 16/05 storyboard/animatik de 17/05 a 23/05 finalização de 24/05 a 30/05História 2_ a ser decidida; pesquisa de 31/05 a 06/06 storyboard/animatik de 07/06 a 13/06 finalização de 14/06 a 20/06

E então teremos uma semana de pre-paração para apresentação final com 3 itens de projeto concluídos.

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Conclusão Considero de extrema importância a visitação de museus com os olhos atentos ao que se encontra por trás das obras, de coração aberto e criatividade em alta. O museu nos conta muito além da superfície e magnitude de suas ossadas, cenários e obras. E, com a per-cepção aguçada para além do convencional, pudemos pensar em ideias criativas e inteli-gentes para o projeto.

Bruna Ballariny

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Conclusão Esse projeto está me mostrando a grandeza da área de atuação de um designer. Desenvolvendo até aqui, já tive reflexões sobre hábitos culturais, grupos de consumo, interli-gação de instituições de museu e o quanto as mídias de comunicação são acessíveis ou não, presentes ou ausentes em diferentes tipos de público, além do próprio conceito de “público alvo”. A tendência de projetos a repetição no lugar da inovação, esse comportamento de mercado de não arriscar e o papel do designer como mediador nesse contexto.

Thiago Macedo

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BibliografiaEstratégias e Instrumentos de Marketing para Museus_Dr. Rui Ferreira da Silva

Pesquisa Histórica no Museu _ Letícia Julião

Estatística em Prol da Cultura: Uma Aplicação do Modelo de Regressão Logística em dados

de Museus Fluminenses _ Leandro Lins Marino

Observatório de Museus e Centros Culturais: uma agenda de pesquisa para a democracia

cultural _ Luciana Sepúlveda Koptcke

Visitantes dos Museus e Palácios do IMC _ (instituto dos museus da conservação) PT

Os visitantes do Museu Paulista: um estudo comparativo com os visitantes da Pinacoteca

do Estado e do Museu de Zoologia _ Adriana Mortara Almeida

Política Nacional de Museus. Relatório de Gestão 2003/2010 _ IBRAM (Instituto Brasileiro de

Museus)

Televisão e Dengue: Informações de Impacto para Telespectadores _ Maria Fernanda A.

Pompílio

www.mutz.com.br

trendwatching.com

www.ipea.gov.br

www.culturaemercado.com.br

www.icom-portugal.org

www.museus.gov.br

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