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DIAGNÓSTICO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL DO VALE DA AMOREIRA OPERAÇÃO VALE DA AMOREIRA Iniciativa Operações De Qualificação E Inserção Urbana Em Bairros Críticos Pedro Martins Sónia Sousa Orientadora: Dra. Ana Quintela Lisboa | Setembro 2008

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 DIAGNÓSTICO 

DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL DO 

VALE DA AMOREIRA 

   OPERAÇÃO VALE DA AMOREIRA Iniciativa Operações De Qualificação E Inserção Urbana Em Bairros Críticos 

  

  

Pedro Martins Sónia Sousa 

 Orientadora: Dra. Ana Quintela 

 Lisboa | Setembro 2008 

  

 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial da Freguesia do Vale da Amoreira

 

Pedro Martins Sónia Sousa Orientadora: Dra. Ana Quintela Setembro 2008

 

Page 3: DIAGNÓSTICO DA ACTIVIDADE EMPRESARIAL DO VALE DA … · 2011-10-25 · Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 1. Introdução A sociedade actual é marcada pela

Síntese O presente relatório tem como objectivo primordial fazer um primeiro diagnóstico do tecido empresarial da freguesia do Vale da Amoreira, procurando fazer uma caracterização das empresas locais e dos elementos que as compõem, procurando também apurar as principais dificuldades com que se deparam os empresários no seu dia-a-dia. Pretende-se, igualmente, analisar os trabalhadores e os responsáveis afectos às empresas, assim como as necessidades de formação percepcionadas pelos responsáveis das mesmas. Os trabalhos desenvolvidos decorreram de 4 de Julho a 1 de Agosto de 2008, sob a orientação da Dr.ª Ana Quintela e tiveram como base o Eixo 3 da Iniciativa: formação profissional em contextos de exclusão e o empreendedorismo.

I

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Índice de Gráficos: Gráfico 1: Empresa é ou Não Familiar – Vale da Amoreira 2008 .....................................................4 Gráfico 2: Percentagem de Empresas por Caracterização Jurídica – Vale da Amoreira 2008 ...........5 Gráfico 3: Número de Empresas por Ramo de actividade – Vale da Amoreira 2008 ........................6 Gráfico 4: Data de Constituição das Empresas Existentes por Classes – Vale da Amoreira 2008 ....8 Gráfico 5: Percentagem de Empresas que utiliza Software de Gestão – Vale da Amoreira 2008 .....9 Gráfico 6: Distribuição de Ramos de Actividade Por Zona da Freguesia – – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................13 Gráfico 7: Origem dos Clientes – Vale da Amoreira 2008 ................................................................14 Gráfico 8: Origem dos Clientes Segundo as Habilitações do Responsável – – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................14 Gráfico 9: Origem dos Fornecedoras (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008 ..........................15 Gráfico 10: Contratação de Serviços Externos – Vale da Amoreira 2008 .........................................17 Gráfico 11: Percentagem de Empresas com um determinado número de Trabalhadores – – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................19 Gráfico 12: Distribuição de Trabalhadores por Género – Vale da Amoreira 2008 ............................20 Gráfico 13: Habilitações Literárias dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008 .............................21 Gráfico 14: Idades dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008 .......................................................21 Gráfico 15: Nacionalidade dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008 ..........................................22 Gráfico 16: Idade dos Responsáveis (por classes etárias) – Vale da Amoreira 2008 .........................23 Gráfico 17: Repartição dos Trabalhadores por Género – Vale da Amoreira 2008 .............................23 Gráfico 18: Habilitações Literárias dos Responsáveis (em percentagem) – – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................24 Gráfico 19: Comparação de Habilitações Literárias e Idade dos Responsáveis – – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................24 Gráfico 20: Nacionalidade do Responsável (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008 ................25

Gráfico 21: Residência do Responsável (em percentagem e valores absolutos) - – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................26 Gráfico 22: Empresa Tem Desenvolvido Acções de Formação – Vale da Amoreira 2008 ................27 Gráfico 23: Se Responsável Sente Necessidade de Algum Tipo de Formação (em percentagem) - – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................29 Gráfico 24: Áreas de Formação Indicadas pelos Responsáveis – Vale da Amoreira 2008 ................29 Gráfico 25: Relação de Habilitações Literárias do Responsável com “Responsável Sente

Necessidades de Formação?” – Vale da Amoreira 2008 ...................................................30 Gráfico 26: Acções de Melhoria Específicas Sugeridas – Vale da Amoreira 2008 ...........................34

II

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III

Índice de Tabelas: Tabela 1: Categorias de Caracterização das Empresas – Vale da Amoreira 2008 .............................3 Tabela 2: Volume de Negócios das Empresas do Vale da Amoreira – Vale da Amoreira 2008 .........4 Tabela 3: Oportunidades de Negócio referidas pelos inquiridos – Vale da Amoreira 2008 ..............7 Tabela 4: Caracterização das Zonas da Freguesia – Vale da Amoreira 2008 .....................................10 Tabela 5: Repartição de Empresas Por Zona – Vale da Amoreira 2008 ............................................13 Tabela 6: Relação entre Volume de Negócios (anual) e Origem dos Fornecedores – Vale da Amoreira 2008 ...................................................................................................................................16 Tabela 7: Origem dos Clientes por Ramo de Negócio – Vale da Amoreira 2008 .............................17 Tabela 8: Caracterização dos Trabalhadores e Responsáveis das Empresas – Vale da Amoreira 2008....................................................................................................................................................19 Tabela 9: Número Total de Trabalhadores por Ramos de Actividade – Vale da Amoreira 2008 .......20 Tabela 10: Número de Trabalhadores por Zona – Vale da Amoreira 2008 ........................................21 Tabela 11: Categorias Profissionais dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008 ............................23 Tabela 13: Formação e Necessidades de Formação ...........................................................................28 Tabela 14: Tipos de Formação Existentes nas Empresas – Vale da Amoreira 2008 ..........................29 Tabela 15: Dificuldades de Negócio e Medidas Sugeridas para Melhoria – Vale da Amoreira 2008....................................................................................................................................................32 Tabela 16: Especificação das Dificuldades que compõem cada Categoria – Vale da Amoreira 2008....................................................................................................................................................33 Tabela 17: Dificuldades Sentidas ao Nível do Negócio (Categorias Gerais) – Vale da Amoreira 2008....................................................................................................................................................34 Tabela 18: Pontos Fortes Enunciados pelos Inquiridos – Vale da Amoreira 2008 ............................36 Tabela 19: Medidas de Revitalização da Actividade Económica – Vale da Amoreira 2008 .............37

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Índice: Resumo ..............................................................................................................................................I

Lista de Gráficos ................................................................................................................................II

Lista de Tabelas ..................................................................................................................................III

1. Introdução ..............................................................................................................................1

2. Metodologia Utilizada ...........................................................................................................2

3. Caracterização das Empresas da Freguesia ............................................................................3

3.1 Caracterização Geral da Actividade Económica .............................................................4 3.2 Diversificação da Actividade Económica ........................................................................6 3.3 Antiguidade das Empresas Existentes .............................................................................7 3.4 Informatização das Empresas Existentes ........................................................................8 3.5 Caracterização das Empresas por Zonas da Freguesia ....................................................9 3.6 Origem de Clientes e Fornecedores .................................................................................143.7 Contratação de Serviços Externos ...................................................................................17

4. Caracterização do Pessoal e do Responsável da Empresa .....................................................18

4.1 Caracterização Geral do Trabalhadores das Empresas Locais ........................................184.2 Caracterização dos Responsáveis das Empresas Locais .................................................22

5. Formação................................................................................................................................27

5.1 Acções de Formação Desenvolvidas nas Empresas Locais ............................................275.2 Necessidades de Formação ..............................................................................................28

6. Avaliação das Principais Dificuldades de Negócio e Medidas Sugeridas .............................31

6.1 Dificuldades do Negócio .................................................................................................31 6.2 Acções de Melhoria Específicas das Empresas ...............................................................33 6.3 Pontos Fortes do Negócio ................................................................................................346.4 Medidas de Revitalização da Actividade Económica ......................................................35

7. Considerações Finais .............................................................................................................37

Anexos .........................................................................................................................................40

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

1. Introdução

A sociedade actual é marcada pela globalização e por uma dependência cada vez maior do conhecimento originando, frequentemente, drásticas mudanças a nível social e económico.

Se, por um lado, estas mudanças deram origem a um estreitamento entre as nações (a nível económico, político, social e cultural), tornando-as cada vez mais interdependentes, por outro, a

icas vão ampliando exponencialmente a riqueza dos “incluídos” e intensificando as dependência de conhecimento e a necessidade de permanente adaptação às mudanças socio-económdiferenças entre os “ricos” e os “pobres”.

con

que

uma actuação sustentável e dinamizadora, na freguesia do Vale da Amoreira.

exclusão - e pretende fornecer um diagnóstico das empresas do Vale da Amoreira, permitindo

e responsáveis) que as compõem, perceber quais são as principais dificuldades com que se depque me s podem ser tomadas para revitalizar a actividade económica da freguesia, permitindo, às empresas locais, fazer frente às exigências do mercado e da concorrência.

de base para que, a partir da opinião dos empresários da freguesia e das se encontrem novos rumos e para que as iniciativas

resp

izada neste estudo.

nçar os objectivos pro

Por conseguinte, a formação surge como um factor crítico para o sucesso das pessoas e das instituições, pois as necessidades de formação são cada vez mais exigentes.

Sendo a coesão social um dos objectivos base da União Europeia, é urgente tentar resolver as questões que intensificam essas diferenças, através de medidas inovadoras e de planos de acção

certados que actuem a nível estrutural, na raiz dos problemas.

Para o sucesso de uma iniciativa, é fulcral perceber as especificidades de cada região e que stões estão na origem dos problemas que cada uma delas enfrenta.

A iniciativa “Bairros Críticos – Operação Vale da Amoreira” surge neste sentido como um coesão territorial, tendo como pilar a qualificação e reinserção urbana de áreas projecto de

críticas.

Esta iniciativa incidirá sobre diferentes eixos, que serão desenvolvidos simultaneamente, para

O estudo que aqui se apresenta engloba-se no Eixo 3: Formação profissional em contextos de

perceber o tipo de empresas que existe actualmente, caracterizar o capital humano (trabalhadores

aram ao nível do negócio, conhecer as necessidades de formação e, por fim, tentar perceber dida

Este estudo servirá regularidades estatísticas apuradas,

eitantes ao Eixo 3 vão ao encontro às necessidades reais da freguesia.

Em termos de estrutura do relatório será primeiramente apresentada a metodologia util

Seguidamente, será feita uma breve apresentação dos resultados obtidos referentes à caracterização das empresas, caracterização dos responsáveis e trabalhadores das empresas, as necessidades de formação e as opiniões dos mesmos sobre as principais dificuldades e sugestões de melhoria da sua área de negócio.

Por fim, serão apresentadas as principais conclusões deste estudo e serão sugeridas outras medidas passíveis de ser implementadas na freguesia, com vista a alca

postos no Eixo 3 da Iniciativa Bairros Críticos.

1   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

2. Metodologia Utilizada O estudo efectuado teve lugar na freguesia do Vale da Amoreira, no âmbito da Iniciativa

Bairros Críticos, sob coordenação do chefe de projecto, Dr. Sérgio Oliveira, e sob orientação da resp

ram realizados durante o mês de Julho de 2008. Esta falta de tempo causou limitações ao

qual o

stantes do inquérito.

as zonas onde havia maior actividade económica, permitindo assim obter uma

apurados nos inquéritos na base de dados e tratamento dos

do elementos de caracterização das empresas, caracterização do pessoal afecto às mesmas e por fim uma opinião sobre as dificuldades e

e económica.

veis pelas empresas não se mostraram disponíveis para resp

entes não se sentirem confortáveis em par

tividade empresarial, está muito próxima desse universo).

enhuma conclusão.

onsável pelo Eixo 3 do projecto, Dr.ª Ana Quintela.

Por ser realizado no âmbito de um estágio curricular, todos os trabalhos relativos a este estudo fo

próprio trabalho, tendo impedido a confirmação de determinadas opiniões ou factos citados pelos inquiridos.

Apesar da curta duração deste trabalho, é possível identificar, cronologicamente, as diversas etapas em que o mesmo se desenvolveu:

1ª Etapa: reunião com o Chefe de Projecto, Dr. Sérgio Oliveira, com o objectivo de dar a conhecer, de modo geral, a Iniciativa Bairros Críticos.

2ª Etapa: reunião com a Dr.ª Ana Quintela, para um conhecimento mais específico do Eixo sobre o qual este trabalho seria desenvolvido de forma a compreenderdiagnóstico que se pretendia efectuar e quais as etapas e prazos de desenvolvimento do mesmo.

3ª Etapa: Criação de bases de dados em SPSS com as variáveis con

4ª Etapa: Reconhecimento territorial da freguesia do Vale da Amoreira, de forma a apurar quais amostra tão abrangente quanto possível e que traduza a realidade económica da freguesia.

5ª Etapa: Realização de inquéritos aos responsáveis das empresas da freguesia1, nas zonas onde foi identificada a existência de empresas e estabelecimentos.

6ª Etapa: Inserção dos dadosmesmos.

Este diagnóstico foi elaborado com base nas informações constantes em 55 inquéritos efectuados aos responsáveis pelas empresas, conten

oportunidades de melhoria da actividad

Em algumas situações os responsáonder aos inquéritos, seja pela solicitação de informações específicas como o volume de

negócios, pelo desconhecimento da Iniciativa Bairros Críticos ou pelo facto do responsável não se encontrar no estabelecimento e os empregados pres

tilhar informações sobre a empresa.

Este factor, conjugado com as limitações temporais, levou a que não tenha sido possível abranger o universo total de empresas existentes, mas sim uma amostra de 55 elementos (que, dada a reduzida ac

Apenas serão apresentados os dados que tinham relações relevantes, não sendo mencionados outros por não ter sido possível chegar a n

1 Ver inquérito em anexo: Anexo 1

2   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

3. Caracterização das Empresas da Freguesia Nesta parte do relatório, serão descritos os diversos parâmetros referentes à actividade

empresarial do Vale da Amoreira.

a O objectivo é fazer um levantamento do tipo de empresas que existe actualmente nfreguesia, e de que modo a sua caracterização pode ajudar a compreender os problemas associados à actividade económica local.

Sendo uma das medidas já previstas no Eixo 3 a criação de um “mercado de diversidade”, é igualmente importante conhecer o grau de diversidade das empresas existentes, que será perceptível ao estudar os ramos a que pertencem as mesmas.

Assim, e pela ordem indicada, serão abordados os pontos indicados na Tabela 1.

Tabela 1: Categorias de Caracterização das Empresas – Vale da Amoreira 2008

Categorias Pontos a Explorar

Caracterização Geral da Actividade - Se a empresa é ou não familiar Económica - Caracterização Jurídica

- Se a empresa tem filiais e/ou actividade secundária

Diversificação da Actividade - Repartição por ramos de actividade

- Oportunidades de Negócio sugeridas

Antiguidade das Empresas Existentes - Data de constituição das Empresas

Informatização das Empresas - Se utilizam ou não algum tipo de software de gestão

Caracterização Por Zonas da Freguesia - Breve Caracterização das Zonas

- Distribuição das Empresas por Zonas

Abrangência de Clientes e Fornecedores - Origem dos Fornecedores

- Origem dos Clientes

Contratação de Serviços Externos - Se contratam Serviços Externos

- Tipo de Serviços que contratam

3   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

3.1 Ca Amoreira é constituído essencial imentos comerciais ou de

ensão e co enor que

a uma proporç -respostas: 40% dos inquiridos não respondeu, por considerarem a qsaberem com exactidão o valor.

egistar o volume d os dados m volume anual d

De registar ainda que as classes de volume de 00€ não tanto, ex escalão

mais de 500.000

Tabela 2: Volume de Negócios das Empresas do Vale da Amoreira – Vale da Amoreira 2008

a Amoreira é constituído essencial imentos comerciais ou de ensão e co enor que

a uma proporç -respostas: 40% dos inquiridos não respondeu, por considerarem a qsaberem com exactidão o valor.

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De registar ainda que as classes de volume de 00€ não tanto, ex escalão

mais de 500.000

Tabela 2: Volume de Negócios das Empresas do Vale da Amoreira – Vale da Amoreira 2008

aracterização Geral da Actividade Económica racterização Geral da Actividade Económica O Vale dO Vale d mente por estabelecmente por estabelec

prestação de serviços, de pequena dim50.000 euros.

Esta questão é a que regist

prestação de serviços, de pequena dim50.000 euros.

Esta questão é a que regist

m um volume de negócios anual mm um volume de negócios anual m

ão mais elevada de nãoão mais elevada de nãouestão, de certo modo, indiscreta, ou por não uestão, de certo modo, indiscreta, ou por não

Apesar disso, foi possível rfornecidos, apenas quatro têm u

Apesar disso, foi possível rfornecidos, apenas quatro têm u

e negócios de 33 empresas e, segundoe vendas acima dos 50.000€. e negócios de 33 empresas e, segundoe vendas acima dos 50.000€.

negócios entre os 100.000€ e os 500.0 negócios entre os 100.000€ e os 500.0registaram nenhuma ocorrência, no enregistaram nenhuma ocorrência, no en iste uma empresa que se insere noiste uma empresa que se insere nomáximo de volume de negócios (máximo de volume de negócios ( €). €).

4

Número de Empresas Percentagem de Empresas < ou = 50.000€ 29 52,7%

de 50.000 a 100.000€ 3 5,5% Mais de 500.000€ 1 1,8%

N.S./N.R. 22 40% Ao questionar-se se a empresa é familiar, grande parte dos responsáveis responderam que

ão assumindo, no entanto, que de um modo não formalizado era a família que ajudava a tratar do estabelecimento.

esas, como se pode constatar no Gráfico 2,

n ,

Relativamente à caracterização jurídica das empr

29%

71%

Empresa Familiar

Empresa Não Familiar

Gráfico 1: Empresa é ou Não Familiar – Vale da Amoreira 2008

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

80% das empresas estão classificadas como unipessoais e apenas 18% como

etc.) só existiram ocorrências nas duas referidas.

m de Empresas por C cterização Jurídica – Vale da ira 200

sociedades por quotas. ciação,

lar,

8

Dos 55 empresários inquiridos apenas três têm empresas com filiais e são empresas de

prestação de serviços: uma imobiliária, uma retrosaria e uma loja de fotografia.

Quanto às empresas que apresentam uma actividade secundária, foi referido pelos responsáveis que esta surgiu como forma de subsistência do negócio após um decréscimo das vendas da actividade principal.

De realçar ainda que das diversas opções constantes no inquérito (Anónima, AssoIrregu

Gráfico 2: Percentage ara Amore

80%

2%

18%

Unipessoal

Quotas

N.S./N.R.

5   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

3.2

No que respeita ao ramo de actividade, observa-se com clareza que os estabelecimentos que se encontram em maior número na freguesia são cafés/pastelarias, pronto-a-vestir e mercearias (como se pode confirmar no Gráfico 3).

Gráfico 3: Número de Empresas por Ramo de actividade – Vale da Amoreira 2008

a freguesia, alguns inquiridos referiram que

Diversificação da Actividade Económica

0 2 4 6 8 10 12

RetrosariaTalho

Comércio de licores e outras bebidasDrogaria

ChurrasqueiraPeixaria

Revenda/Assistência de produtos InformáticosMobiliário

Loja para animaisCervejaria

Bazar/Loja dos 300Farmácia

Loja FotografiaRestaurante

Loja de TelecomunicaçõesStand Automóveis

Barbearia/ CabeleireiroMercearia/ Minimercado

VestuárioCafetaria/pastelaria

PerfumariaPapelaria/ Tabacaria

Mediação MobiliariaArranjos e ou engomadaria

Número de Estabelecimentos

Quando questionados sobre que negócio fazia falta n havia necessidade de Bancos, Sapatarias, Ginásios e Peixarias e que o tipo de negócios que

abre com mais frequência são “cafés” (como pode ser constatado no Gráfico 3 e Tabela 3).

6   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Tabela 3: Oportunidades de Negócio referidas pelos inquiridos – Vale da Amoreira 2008

Número de Sugestões de Oportunidades de Negócio PercentagemSugestõesBanco e MB

7

6 10.9 Sapataria 5 9.1 Serviços de Apoio (loja do cidadão, C.T.T., 3 5.5 bombeiros, etc) Ginásio 3 5.5 Take-Away/ Fast food 2 3.6 Peixaria 2 3.6 Pronto a Vestir (crianças) 1 1.8 Escola de Condução 1 1.8 Entretenimento para jovens e crianças 1 1.8 Costura 1 1.8 Clube desportivo 1 1.8 Centro de tatuagens 1 1.8

Do que nos foi possível apurar, não existe qualquer estabelecimento dos ramos identificados na nossa base dados, com excepção da peixaria. No entanto, a peixaria existente tem pouca variedade de produtos e é simultaneamente uma mercearia (actividade secundária).

Foi sugerido pelos inquiridos que a questão da falta de Bancos está ligada à falta de segurança e que, pela mesma razão (roubos), as caixas multibanco existentes na freguesia não são abastecidas com um stock de dinheiro suficiente para fazer face às necessidades dos habitantes, ficando frequentemente fora de serviço ou sem dinheiro.

Segundo estes, seria importante haver mais multibancos, ou pelo menos uma manutenção mais frequente dos mesmos, sugerindo ainda, que muitas vezes os clientes não compram porque o estabelecimento não tem pagamento através de multibanco e as caixas multibanco existentes não têm dinheiro.

Apesar de a maior parte dos estabelecimentos encontrados estarem ligados ao ramo de af

Na freguesia é possível encontrar desde estabelecimentos de cafetaria/pastelaria com fabrico próprio, com bastante variedade e com pratos para refeições, até estabelecimentos sem máquina de café algumas refeições confeccionadas para almoço, e os produtos oferecid prados para o “dia-a-dia” num ras do estabe zias.

c etaria/pastelaria e não diferirem muito no volume de negócios, há diferenças substanciais entre estes: tanto a nível da diversidade de produtos, como da qualidade e atractividade do espaço.

(por falta de fundos para a adquirir), cuja subsistência é feita através de os são comlecimento vasupermercado próximo, estando as mont

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

3.3 Antiguidade das Empresas Existentes

questão da antiguidade das empresas existentes, o que se verifica é que a maior par nte (constituídas de 1991 a 2008). Porém não pode ser daqui concluído que a capacidade empreendedora tem aumentado pois não existempos

o nível informático foi possível constatar que das 55 pessoas inquiridas, apenas 14 utilizam software de gestão ou computador para a sua actividade, representando uma proporção de 25%,

didacta) e aplicou-os no seu estabelecimento.

Quanto àte é relativamente rece

dados suficientes para que se sa fazer tal afirmação.

8

Comparando, ainda, a data de criação das empresas com o seu ramo de actividade pode-se verificar (conforme gráfico em anexo: Anexo 1) que se tem verificado com os anos uma maior diversificação, tendo sido criadas empresas, ao longo do tempo, de serviços que ainda não existiam na freguesia: os cabeleireiros existentes, por exemplo, têm data de criação posterior a 2004.

3.4 Informatização das Empresas Existentes

A

como é visível no Gráfico 5.

Isto é compreensível, na medida em que, os estabelecimentos são em grande parte de pequena dimensão e os responsáveis, como se verá à frente, são muitas vezes pessoas mais velhas que não sabem utilizar computadores. Contudo, é de realçar se encontram excepções, uma vez que um dos responsáveis com mais idade tinha conhecimentos de ferramentas de software informático e internet (auto

1

8

5

10

1315

20

25

2630

0

1970‐1980 1981‐1990 1991‐2000 2001‐2008

Número de Empresas

Gráfico 4: Data de Constituição das Empresas Existentes por Clas – Vale da Amorei2008

ses ra

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Considera-se, aqui, “uso de software de gestão” num sentido mais amplo, que vai desde a informa oftware Primavera).

estabelecimentos estudados estão, salvo duas excepções (explicadas mais adiante), localizados em cinco zonas específicas: Centro Com rcial da Zona F, Centro Comercial da Zona A, Centro Comercial das Fontainhas, na zona do Mercado Municipal e junto à zona H (que

uzida).

na maioria dos edifícios existentes condições para actividade emp

rna-se pertinente uma breve caracterização de cada zona que faz parte do estudo, de odo a elucidar sobre as especificidades de cada uma.

Esta caracterizaçã o visitar a freguesia, e de opiniões fornecidas pelo poderiam ser enquadradas em nenhuma questão do inquérito.

tização de caixas registadoras a programas específicos de gestão (como o S

73%

25%

2%

Não Utiliza Software de Gestão

Utiliza Software de Gestão

N.S./N.R.

Gráfico 5: Percentagem de Empresas que utiliza Software de Gestão – Vale da Amoreira 2008

3.5 Caracterização das Empresas por Zonas da Freguesia

Os e

também tem um centro comercial de dimensão mais red

A actividade económica encontra-se, assim, concentrada nos centros comerciais locais, na zona do mercado municipal e, por fim, junto à zona H. Nas restantes zonas da freguesia, não foi encontrado registo de qualquer actividade comercial (com excepção de casos muito pontuais), possivelmente por não haver

resarial.

Apenas os prédios do Largo dos Cravos têm condições para albergar estabelecimentos. Os restantes prédios foram construídos a pensar exclusivamente no carácter habitacional, sendo a maior parte deles de uma arquitectura muito semelhante.

Apesar de haver actividade económica nas zonas referidas, as condições e o contexto em que esta ocorre é bastante distinto consoante a zona.

Assim, tom

o foi formulada a partir da percepção dos investigadores, as inquiridos que não

9   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

A Tabela 4 contém, então, uma breve apreciação das cinco zonas acima referidas.

Tabela 4: Caracterização das Zonas da Freguesia – Vale da Amoreira 2008

10

Zona Caracterização Zona A A zona A é aparentemente uma das zonas mais fragilizadas da

freguesia. Visualmente, é a que tem os edifícios e espaços mais degradados de modo geral.

Apesar de haver um certo dinamismo nas ruas desta zona, a actividade económica consiste nos poucos estabelecimentos existentes no centro comercial, tendo este uma dimensão considerável.

As pessoas inquiridas nesta zona mostraram um certo descontentamento em relação à autarquia, referindo promessas anteriores de reabilitação dos espaços circundantes e de construção de um parque infantil num terreno junto ao centro Comercial.

Relativamente a espaços sub-aproveitados existe um terreno de dimensão significativa entre o centro comercial e as traseiras do centro de saúde e segundo informações dos lojistas a cave do centro comercial está desocupada desde a abertura do mesmo (cerca de 20 anos).

O terreno de terra batida que envolve o centro comercial tem durante o dia um número elevado de crianças a brincar. Foi referido pelos lojistas que algumas destas crianças são aproveitadas para as actividades ilícitas que ocorrem na zona (facilmente perceptíveis).

Zona F

A actividade económica da zona F está concentrada nos espaços do centro comercial situado nesta zona.

Apesar de, segundo os inquiridos, as questões de segurança estarem melhores desde que existe um segurança no espaço comercial Mini-Preço (localizado no centro comercial), continua a haver um sentimento geral de insegurança, tendo sido referidas várias situações de roubo nos dias em que foram realizados os inquéritos.

Em termos de espaço, foram registadas também melhorias, tendo havido uma remodelação recente no interior do centro comercial. No entanto, a maior parte das lojas da cave estão desocupadas e sujas, originando um desinteresse geral por este piso do centro comercial, ao dar uma sensação de “espaço abandonado”.

Fontainhas A zona das Fontaínhas é a que regista maior actividade empresarial,

havendo também um maior dinamismo no centro comercial.

Apesar das dificuldades re muns ao resto das zonas, feridas serem co

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

muitos inquiridos referiram que esta zona não é tão problemática como outras da freguesia, apontando como zona mais problemática e com maior criminalidade, a zona do mercado (e as actividades de tráfico aí existentes).

Zona H A zona H tem também um centro comercial (com poucas lojas) mas, ao contrário das zonas anteriormente analisadas, a actividade económica existente não está localizada exclusivamente no centro comercial. Há vários estabelecimentos e de ramos distinto

s nas ruas circundantes, principalmente na Rua João Villaret. Por diversas razões, não foi possível inquirir tantos estabelecimentos quanto seria desejável (fosse por recusas, por desencontros temporais com o dono do estabelecimento ou, ainda, por indisponibilidade de atendimento do responsável do estabelecimento). À volta do centro comercial estão geralmente concentrados vários grupos de pessoas, tendo sido confidenciado que há frequentemente desacatos.

Mercado

11

Municipal

A zona do mercado Municipal (na qual se englobam os estabelecimentos do mercado e os situados no Largo dos Cravos e Rua das Margaridas) tem diversos estabelecimentos mas pouca diversificação, tratando-se, quase na totalidade, de cafés ou mercearias. Em relação aos estabelecimentos do mercado, os inquiridos referiram a falta de condições de higiene e segurança face às rendas cobradas. Foi mencionado que, apesar do tráfico de droga ser evidente, não são tomadas acções para o impedir, fragilizando estes espaços comerciais e trazendo insegurança aos lojistas (tendo sido citados vários casos de roubos e assaltos nesta zona). A questão da limpeza das ruas foi apontada por vários inquiridos, tendo um deles indicado que existe apenas um trabalhador camarário a fazer limpeza a esta zona e que, quando o mesmo está de férias, não é substituído, ficando a rua por limpar durante esse período.

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

12

Zona C A zona C regista pouca actividade económica. Do que foi possível apurar, esta consiste numa farmácia, numa pastelaria de grande dimensão e numa clínica dentária existente nas imediações. Teria sido interessante juntar a este estudo o inquérito da pastelaria, por esta ser, talvez, a empresa de maior dimensão da freguesia. No entanto, após diversas tentativas, não foi possível a conclusão do inquérito pelo responsável atempadamente.

A zona onde há um m ior número de estabelecimentos e onde as pessoas mais facilmente

onder ao

larificaategoria “outras zonas”,

anteriormente definidas.

Tabela 5:

aacederam em resp

É importante c

s inquéritos, foi no Centro Comercial das Fontainhas.

r que, na Tabela 5, existem duas empresas que estão inseridas na por não ter sido possível enquadrá-las em nenhuma das zonas c

Repartição de Empresas Por Zona – Vale da Amoreira 2008

Zona da Freguesia

Número de Empresas na Amostra

Zona A 3 Zona F 10 Fontainhas 23 Zona H 3 Mercado 13 Municipal Zona C 1 Outras Zonas 2 TOTAL 55

Pode-se verificar, tammaior variedade de oferta zona F ou na zona das Fon

A zona do mercado mudeles são cafés. Esta zona comerciais desocupados, podendo, esta situação, ser uma oportunidade de negócio a explorar por potenciais investidores.

bém, que a zona das Fontainhas e a zona F são os que apresentam de serviços, havendo ramos de negócio que existem exclusivamente na tainhas (conforme Gráfico 6).

nicipal apresenta bastantes estabelecimentos, no entanto, grande parte tem pouca variedade de oferta e com espaços

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Gráfico 6: Distribuição de Ramos de Actividade Por Zona da Freguesia – Vale da Amoreira 2008

0

5

Perfumaria

15

20

25 Arranjos e ou engomadaria

Mediação Mobiliaria

Cervejaria

Stand Automóveis

Loja de Telecomunicações

Restaurante

Loja Fotografia

Loja para animais

Vestuário

Mobiliário

Revenda/Assistência de produtos InformáticosPeixaria

10

Churrasqueira

Drogaria

Farmácia

Comércio de licores e outras bebidasTalho

Mercearia/ Minimercado

Retrosaria

Bazar/Loja dos 300

Cafetaria/pastelaria

Papelaria/ Tabacaria

Barbearia/ Cabeleireiro

13   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

3

Cerca de 75% dos clientes dos estabelecimentos locais são da freguesia, sendo os restantes maioritariamente do concelho.

Gráfico 7: Origem dos Clientes – Vale da Amoreira 2008

Fazendo uma análise dos estabelecimentos com clientes pertencentes ao concelho (e não

apenas da freguesia) pelas habilitações literárias dos responsáveis podemos observar no gráfico 8 que os estabelecimentos com clientes de uma área mais abrangente são os que têm responsáveis com habilitações a partir do Ensino Secundário (inclusive) e também os que têm responsáveis com o 1º Ciclo do Ensino Básico. Este facto poderá estar relacionado com razões como a capacidade de fidelização de clientes (no caso dos trabalhadores com o 1º Ciclo do Ensino Básico, que são por norma pessoas mais velhas e com mais experiência de vida) ou a qualidade dos serviços prestados.

Gráfico 8: Origem dos Clientes Segundo as Habilitações do Responsável – Vale da Amoreira 2008

.6 Origem de Clientes e Fornecedores

74%

22%

4%

Freguesia

Concelho

Outros

0 5 10 15 20

1º Ciclo Ensino Básico (< ou = 4º Ano)

2º Ciclo Ensino Básico (< ou = 6º Ano e > 4º Ano)

3º Ciclo Ensino Básico (< ou = 9º Ano e > 6º Ano)

Ensino Secundário ( < ou =12º Ano e  > 9º Ano)

Ensino Técnico‐Profissional

Bacharelato ou Licenciatura

Freguesia

Concelho

Outros

14   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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A origem dos fornecedores é em cerca de 75% dos casos muito diversa (com Gráfico 9): grande parte dos inquiridos afirmou ter diversos fornecedo

Gráfico 9: O

o é possível constatar no res consoante o ti

elos responsáveis, o lucro “mal dá para a despesa” e estão na iminência de fechar.

E têm fornecedores da freguesia e do concelho apresentam um volume de vendas anual reduzido.

Tabela 6: Relação entre Volume de Negócios (anual) e Origem dos Fornecedores – Vale da Amoreira 2008

po de produtos que comercializam.

rigem dos Fornecedoras (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008

15

Os responsáveis que têm fornecedores do concelho referiram que são eles próprios que vão

abastecer-se do que necessitam aos vários “cash and carry” existentes nas proximidades. Esta situação enquadra-se em estabelecimentos com pouco stock de mercadorias e pouca variedade, em que, como referido p

4%

22%

74%

Freguesia

Concelho

Outros

sta relação pode ser confirmada na Tabela 6 onde é visível que as empresas que

< ou = 50.000€

de 50.000€ a 100.000€

Mais de N.S./N.R. 500.000€

Freguesia 2 0 0 2 Concelho 5 0 0 10

Outros 22 3 1 35

Procurou-se, ainda, comparar a origem dos clientes com o ramo de negócio, com o objectivo de perceber que tipo de negócio atrai clientes de fora da freguesia.

Com base na Tabela 7, compreende-se que não existe nenhum ramo com factores de

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

atra

es de fora da freguesia é porque têm, no seu serviço, algo que os distinga dos outros negócios do mesmo ramo.

Podem s ria africana que fazem parte do estudo: no caso da barbearia, o facto de fazer cortes de cabelo originais para um segmento de mercado mais jovem, fez com que atraísse clientes de diferentes locais; no caso da loja de bebidas, o que atrai clientes de fora da freguesia é o facto de este estabelecimento vender bebidas que não vendem em qualquer loja e, além disso, a partilha com os clientes de receitas tipicamente africanas, cujos ingredientes são vendidos no estabelecimento.

Tabela 7: Origem dos Clientes por Ramo de Negócio – Vale da Amoreira 2008

ctividade específicos (por não haver relação significativa entre ramo de negócio e origem dos clientes).

As empresas que atraem mais client

er citados como exemplo uma barbearia e uma loja de bebidas/mercea

16

Freguesia Concelho Outros Cafetaria/pastelaria 11 1 0 Vestuário 6 1 0 Mercearia/ Minimercado 6 0 0 Loja Fotografia 2 0 0 Loja de Telecomunicações 2 0 0 Talho 1 0 0 Retrosaria 1 0 0 Restaurante 1 1 0 Perfumaria 1 0 0 Peixaria 1 0 0 Papelaria/ Tabacaria 1 1 0 Mobiliário 1 0 0 Loja para animais 1 0 0 Farmácia 1 1 0 Churrasqueira 1 0 0 Cervejaria 1 0 0

Bazar/Loja dos 300 1 1 0 Barbearia/ Cabeleirei ro 1 2 0 Arranjos e /ou Engomadoria 1 0 0 Stand Automóveis 0 2 0 Revenda/Assistência de produtos Informáticos

0 0 1

Mediação Imobiliária 0 1 0 Drogaria 0 1 0 Comércio de licores e outras bebidas 0 0 1

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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No ramo de Cafetaria/Pastelaria a maior parte dos estabelecimentos tem clientes locais, o que é perfeitamente compreensível, pois trata-se de um tipo de negócio em que as pessoas só estão disp

Apenas seis empresas (11%) contratam serviços na área de publicidade e marketing,

consisti blicidade em jornais ou serviços publicitários contratados à empresa OCIP. Não foi possível obter muitas informações ace a desta e resa (incl ve sobre o signific ntanto, e segundo alguns entrevistados, esta é uma e resa local e cujos responsáveis são conhecidos dos inquiridos.

Alg feriram, ainda, que já tinham ito acções publicitárias anterior s fazer por ser m uma despesa e as vendas serem cada vez men

Quando questionados sobre se tinham apoio jurídico, de recrutamento ou outros eventuais apoios, ativamente.

ostas a percorrer grandes distâncias se não houver nenhum nas proximidades.

3.7 Contratação de Serviços Externos

Quase todas as empresas locais (94%) contratam serviços externos, coincidindo esta percentagem com a contratação de serviços de contabilidade. Esses serviços são prestados por diversas empresas do concelho ou por técnicos oficiais de contas que trabalham individualmente.

Gráfico 10: Contratação de Serviços Externos – Vale da Amoreira 2008

17

ndo estes em purc mp usi

ado das iniciais), no e mp

uns dos responsáveis re femente mas tinham desistido de a aisores.

todos os inquiridos responderam neg

0

10

20

30

40

50

60

Serviços Externos de Contabilidade

Serviços Externos  Publicidade e Marketing

6

1

46

23

N.S./N.R.

 de

52Não

Sim

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

4. Caracterização do Pessoal e do Responsável da Empresa

À semelhança do que foi feito para as empresas, pretende-se agora fazer uma análise dos dos referentes aos responsáveis e aos colaboradores das empresas.

a Tabela 8.

da

Serão então abordados os pontos descritos n

Tabela 8: Caracterização dos Trabalhadores e Responsáveis das Empresas – Vale da Amoreira 2008

Categorias Pontos a Explorar

Caracterização Geral dos - Número de Trabalhadores Trabalhadores - Repartição de Trabalhadores por Zona e Ramo

- Repartição de Trabalhadores por Género

- Repartição de Trabalhadores por HabilitaçõesLiterárias

- Repartição de Trabalhadores por Nacionalidade

Caracterização Geral dos - Repartição por Grupos Etários Responsáveis - Repartição Segundo Género

- Repartição por Habilitações Literárias

4.1 Caracterização Geral dos Trabalhadores das Empresas Locais

A primeira conclusão que se pode tirar ao observar os dados (ver Gráfico 11) é que, temente da sua caracterização jurídica, 53% das empresas não contrata (fo almente)

ualquer empregado. A restante percentagem (as que contratam) emprega no total 55 trabalhadores.

ro de trabalhadores entre cinco e nove: duas farm

independenq

rm

Isto não corresponde necessariamente à realidade: o que se verifica é que muitos responsáveis são ajudados por familiares ou amigos, mas não existem contratos e, como tal, optam por dizer que não tem empregados. No entanto, o trabalho destas pessoas é vital para o funcionamento do estabelecimento.

Apenas três empresas (5%) registam um númeácias e um restaurante. Em termos de volume de negócios, apenas uma das empresas

respondeu, registando um volume anual de vendas acima dos 500.000 euros.

18   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Gráfico 11: Percentagem de Empresas com um determinado número de Trabalhadores – Vale2008

da Amoreira

Das empresas que apresentam trabalha

do dono do estabelecimento), sendo qu res entidades empregadoras são as duas farmácias existentes e um restaurante loca

Amoreira 2008

19

dores grande parte delas apenas tem apenas um (além e as maio

lmente conhecido (ver Tabela 9).

Tabela 9: Número Total de Trabalhadores por Ramos de Actividade – Vale da

53%25%

6%

2% 5%

9% 0 Trabalhadores

1 Trabalhadores

2 Trabalhadores

3 Trabalhadores

4 Trabalhadores

de 5 a 9 Trabalhadores

Número total de trabalhadores RAMO 1 2 3 4 de 5 a 9 TotalBarbearia/ Cabeleireiro 1 0 1 0 0 2Papelaria/ Tabacaria 2 0 0 0 0 2Cafetaria/pastelaria 2 1 0 0 0 3Bazar/Loja dos 300 0 1 0 0 0 1Retrosaria 1 0 0 0 0 1Mercearia/ Minimercado 1 1 0 0 0 2Comércio de licores e outras bebidas 1 0 0 0 0 1 Farmácia 0 0 0 0 2 2Churrasqueira 1 0 0 0 0 1Revenda/Assistência de produtos 0 0 1 0 0 1 Informáticos Mobiliário 1 0 0 0 0 1Loja para animais 1 0 0 0 0 1Loja Fotografia 1 0 1 0 0 2Restaurante 0 0 0 0 1 1Loja de Telecomunicações 0 0 1 0 0 1Stand Automóveis 1 0 0 1 0 2Arranjos e ou engomadaria 1 0 0 0 0 1Perfumaria 0 0 1 0 0 1

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

A zona onde há mais empresas com trabalhadores é a das Fontaínhas, sendo este facto perfeitamente expectável, por ser esta a zona que apresenta mais empresas. A zona com menos trabalhadores é a “A”, onde existe apenas uma empresa com um trabalhador.

Tabela 10: Número de Trabalhadores por Zona – Vale da Amoreira 2008

20

Número total de trabalhadores

1 2 3 4 de 5 a 9 Total Zona A 1 0 0 0 0 1 Zona F 4 0 0 1 0 5 Fontainhas 6 1 5 0 0 12 Zona H 1 1 0 0 0 2Mercado Municipal 1 1 0 0 1 3

Zona C 0 0 0 0 1 1

An e não existem grandes diferenças, conforme o gráfico 12 demonstra, sendo o grupo de trabalhadores

minino ligeiramente maior.

ermos absolutos, existem 31 trab hadores o sexo f inino e 4 do l

stribuição de Trab s por Género Vale da oreira 2008

ver no gráfico seguinte que se classe), os

ecundário (a ao 12º o), e o que têm litações ao nível de ou Ensino Superior.

alisando a repartição dos trabalhadores segundo género, é possível verificar qu

fe

Em t al d em 2 sexo mascu ino.

Gráfico 12: Di alhadore – Am

literárias dos t balhado s, podemos

s: os trabalhadores co o 1º Ciclo do Ensino Básico (até à 4ª

2444%

3156%

TSerabalhad s do xo Masculino

ore

Trabalhadores do xo FemininoSe

Quanto às habilitações ra redestacam 3 grupo mtrabalhadores com Ensino S té an s habiBacharelato

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Gráfico 13: Habilitações Literárias dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008

ão compostas por trabalhadores com uma distribuição de idades mu e 20 anos”, que regista apenas três trabalhadores.

ecializado” representando cerca de 60% do total. Os responsáveis não alocaram alguns trabalhadores (sete) a nenhuma categoria, por não saberem em

21

As empresas da freguesia s

18%

5%

9%

22%11%

1º Ciclo Ensino Bás= 4º Ano)

ico (< ou 

15% 2º Ciclo Ensino Básico (< ou = 6º Ano e > 4º Ano)

3º Ciclo Ensino= 9º Ano e > 

 Básico (< ou 6º Ano)

Ensino   ( <º Ano e    Ano)

Secundário  ou = 12 > 9º

En

20%

sino Técnico‐Profissional

BaLicenciatura

charelat  o ou

N.S./N.R.

ito equilibrada: todas as classes etárias têm peso semelhante, à excepção da classe “Menos d

Gráfico 14: Idades dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008

A categoria profissional mais registada, conforme se verifica na Tabela 11, é a de “Operário/Trabalhador Não Esp

3

14

14

12

12menos de 20 anos

de 21 a 30 anos

de 31 a 40 anos

de 41 a 50 anos

mais de 50 anos

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

qual os inser

Tabela 11: Categorias Profissionais dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008

ir.

22

Categoria "Operário"

Categoria "Administrativo"

Categoria "Comercial"

Categoria "Quadros"

N.S/N.R TOTAL

Nº de Trabalhadores

30

3

9

9

4 55

Quanto à nacionalidade, a maioria dos trabalhadores são portugueses (cerca de 87%), existindo apenas uma empresa com um trabalhador dos PALOP’S (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) e três com trabalhadores indianos, britânicos e brasileiros.

Gráfico 15: Nacionalidade dos Trabalhadores – Vale da Amoreira 2008

Apesar de não estar espelhado no Gráfico 15, foi verificado, através de conversas com os inquiridos, que muitos dos indivíduos portugueses apresentavam dupla nacionalidade, sendo referido que alguns estariam a trabalhar em Portugal apenas como forma de obter segunda nacionalidade e, desta forma, poder ser cidadão comunitário.

4.2 Caracterização dos Responsáveis das Empresas Locais

Os responsáveis das empresas do Vale da Amoreira apresentam idades muito variadas, que vão desde os 22 aos 83 anos. Contudo, o grupo mais preponderante é o composto por pessoas dos 46 aos 55 anos (como é facilmente identificável no Gráfico 16), representando 37% do total de responsáveis.

Os restantes grupos apresentam dimensões similares, à excepção da classe etária mais jovem (à s

2%9%

2%

Portuguesa

Palop's

87%

Outras

N.S./N.R.

emelhança do que acontecia com os trabalhadores).

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Gráfico 16: Idade dos Responsáveis (por classes etárias) – Vale da Amoreira 2008

23

Existe uma disparidade na repartição dos responsáveis por sexo, sendo, o peso do sexo

feminino maior: em termos absolutos, os responsáveis dos estabelecimentos no Vale da Amoreira do sexo feminino são 34, enquanto que os do sexo masculino são 21. Em termos percentuais, 62% dos responsáveis pertencem ao sexo feminino. Esta maioria foi verificada, como analisado anteriormente, em relação aos trabalhadores, embora de forma mais ténue.

Gráfico 17: Repartição dos Trabalhadores por Género – Vale da Amoreira 2008

uanto ao nível de habilitações literárias, o escalão predominante é o “Ensino Secundário”, seguindo-se o “1º Ciclo do Ensino Básico” e o nível de “Bacharelato/Licenciatura”,

se encontrarem em mai

3

9 8

2020

5

15

25

9

610 Número de Responsáveis

0

18‐25 anos

26‐35 anos

36‐45 anos

46‐55 anos

56‐65 anos

+ de 66 anos

62%

38%Feminino

Masculino

Q

respectivamente (ver Gráfico 18). O facto de o nível mais baixo e os dois níveis mais altos de Ensinooria pode parecer contraditório e, visto que a idade dos responsáveis abrange um intervalo

bastante alargado, torna-se pertinente fazer uma comparação entres estas duas variáveis (idade e habilitações).

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Gráfico 18: Habilitações Literárias dos Responsáveis (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008

De facto, existem diferenças de habilitações consoante a idade (conforme demonstra o

Gráfico 19). Apenas responsáveis com mais de 46 anos têm habilitações ao nível do Ensino Básico. Esta constatação pode ser explicada pelo facto dos responsáveis com

24%

7%

11%

31%

2%

16%

9%

1º Ciclo Ensino Básico (< ou = 4º Ano)

2º Ciclo Ensino Básico (< ou = 6º Ano e > 4º Ano)

3º Ciclo Ensino Básico (< ou = 9º Ano e > 6º Ano)

Ensino Secundário ( < ou = 12º Ano e  > 9º Ano)

Ensino Técnico‐Profissional

Bacharelato ou Licenciatura

N.S./N.R.

idades entre os 46 e os 55 anos perten Ensino Básic

Gráfico 19: Comparação de Habilitações Literárias e Idade dos Responsáveis – Vale da Amoreira 2008

cerem a uma geração em que o ensino obrigatório era apenas o 1º ciclo doo (antiga 4ª Classe).

24

0

2

18‐25an

26‐35 36‐45 46‐55 56‐65 + de 66

4

6

8

10

12

14

16

18

20

os anos anos anos anos anos

Bacharelato ou Licenciatura

Ensino Técnico‐Profissional

Ensino Secundário ( <  = 12ºAno e  > 9º Ano)

 ou

3º Ciclo Ensino Básico (< ou =9º Ano e > 6º Ano)

2º Ciclo Ensino Básico (< ou =6º Ano)

1º Ciclo Ensino Básico (< ou =4º Ano)

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

As classes ma ções. À medida que

se vai de o das habilitações dos responsáveis. A contudo, isso pode ser explicado por ter um pelo facto de, ao ser uma escala de idades muito baix inaram ainda o seu percurso escolar.

Foi possível constatar dos, que certos negócios são exclusivos a certo tipo d mação.

No que respeita à p exemplo, as farmácias e a loja de comunicações, que têm, exclusivamente, responsáveis com habilitações literárias superiores.

No caso das farmácias, existe a obrigação legal de que o responsável (Director Técnico) tenha uma formação superior na área, justificando com clareza esta exclusividade (apenas no caso do responsável).

Quanto à loja de telecomunicações não há um carácter obrigatório. Não obstante, verificou-se, neste caso, que o responsável, de nacionalidade Paquistanesa, não se limitava a apenas vender telemóveis, incorporando toda uma gama de produtos e serviços variados que o distinguiam de qua

s tipos de habilitações mostrando que este factor nada terá a ver com o sucesso ou insucesso destes estabelecimentos.

distribuem-se de modo semelhante pelos diferentes ramos.

À semelhança dos trabalhadores, os responsáveis são maioritariamente de nacionalidade portuguesa, todavia, os empresários com nacionalidade estrangeira tem um peso superior aos trabalhadores com nacionalidade estrangeira, representando cerca de 15% do total dos responsáveis.

Gráfico 20 - Nacionalidade do Responsável (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008

is jovens têm, no geral, um nível mais elevado de habilitascendo na classe etária vai havendo uma maior diversificaçã

classe dos 18 aos 25 anos parece fugir a esta evidência, universo muito reduzido (apenas três responsáveis) e

as, haver inquiridos que não term

, ainda, a partir dos dados recolhie habilitações, enquanto outros são comuns a vários níveis de for

rimeira situação referida, podem ser citadas como

lquer outro tipo de loja de telecomunicações. Desta forma, é possível afirmar que, embora a formação deste responsável não fosse um factor necessário para a abertura do estabelecimento, tornou-se uma mais-valia e foi vital para o sucesso do mesmo.

Os outros tipos de estabelecimentos (como pastelarias/café, mercearias ou lojas de vestuário, etc) têm responsáveis de diferente

Salvo os exemplos anteriormente enunciados, as habilitações literárias dos responsáveis

85%

6%5% 4%

Portuguesa

PALOP'S

Países de Leste

Outros

25   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Os responsáveis das empresas do Vale da Amoreira moram, maioritariamente, na freguesia, rep

o 21: Residência do Responsável (em percentagem e valores absolutos) – Vale da Amoreira 2008

resentando uma proporção de 60%, como pode ser verificado no Gráfico 20.

Verificou-se, ainda, que alguns estabelecimentos eram anexados ou realmente próximos à residência do proprietário.

Gráfic

26

713%

Freguesia

3360%

1527%

Concelho

Outro

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

5. Formação

De seguida, serão abordados os detalhes relativos à formação nas empresas locais.

Primeiramente, será feito o diagnóstico das acções de formação que decorrem nas mesmas, e será, depois, expressa a opinião dos responsáveis sobre as necessidades de formação inerentes ao seu

Na Tabela 13 estão indicados, de um modo mais detalhado, os itens que serão objecto de análise neste ponto.

Tabela 12: Formação e Necessidades de Formação

negócio.

27

Categorias Pontos a Explorar

Formação nas Empresas - Percentagem de Empresas que desenvolveram Acções de Locais Formação

- Tipos de Acções de Formação desenvolvidas

Necessidades de Formação - Necessidades de Formação percepcionadas pelos responsáveisdas empresas

- Áreas em que os responsáveis sentem haver Necessidades deFormação

5.1 Acções de Formação Desenvolvidas nas Empresas Locais

Cerca de metade dos inquiridos diz ter desenvolvido recentemente acções de formação na sua empresa. Essas acções são na totalidade presenciais, não tendo sido registadas quaisquer tipos de formação e-learning ou à distância, como de resto podemos observar de seguida gráficamente.

Gráfico 22: Empresa Tem Desenvolvido Acções de Formação – Vale da Amoreira 2008

2953%

2748% Não

Sim

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Dos inquiridos quataram de cursos de HST

e afirmaram ter tido acções de formação na empresa, 42% afirmou que se (Higiene e Segurança no Trabalho), e que o fizeram por ser

brtro igatório por lei.

Na Tabela 14 constam os diversos tipos de formação que decorreram nas empresas, e como pode ser observado, além da HST, são formações, no geral, técnicas e específicas – directamente ligadas ao negócio da empresa e, muitas vezes, ministradas pelos fornecedores.

Tabela 13: Tipos de Formação Existentes nas Empresas – Vale da Amoreira 2008

Nº de PercentagemEmpresasActualizações de Software e Específicas de 1 3.57 Fornecedores C mação Técnica) ervejas (For 1 3.57 Formação de Produtos para o Cabelo (tintas) 2 7.14 Fornecedores Diversos

28

2 7.14 Enologia (Vinhos) 1 3.57 Laboratório e Equipamentos de Fotografia 1 3.57 Tintas e cores para cabelos 1 3.57 HST 12 42.86 Vitrinismo 1 3.57 Científicas (Área Farmacêutica) 1 3.57 Curso de Mediação Im Formação obiliária ( 1 3.57 Contínua) Fotografia 1 3.57 Marketing 1 3.57 Informática; Jogos Santa Casa 1 3.57 Telecomunicações 1 3.57 TOTAL 28 100

5.2 Necessidades de Formação (Segundo os Responsáveis das Empresas)

Quando questionados sobre a necessidade de mais formação, cerca de 64% dos responsáveis respondeu de forma negativa: mais de metade dos donos de estabelecimento não sentem que mais formação lhes trará vantagens para o negócio. Os restantes inquiridos, por outro lado, gostariam de ter mais formação (como é visível no Gráfico 22).

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

G

Os tido. É im o ão. Assim, o núm ue sentem necess apontadas f m: Ferrame do Office, Interne outras mais pontuais, que serão abordadas de seguida.

Áreas de Formação Indicadas pelos Responsáveis – V e da Amoreir

Além das áreas constantes do inquérito, os responsáveis referiram outras que julgam ser de

interesse para o seu negócio, sendo estas: atendimento telefónico, cuidados com animais, formações da área de farmácia, fotografia digital, gestão, marketing e enologia.

ráfico 23: Se Responsável Sente Necessidade de Algum Tipo de Formação (em percentagem) – Vale da Amoreira 2008

29

cessidade de formação indicaram várias áreas nesse senportante clarificar que cada inquirido podia apontar mais do que tipo de f

m de inquiri

inquiridos que sentem ne

umero

rmaçdos qero de áreas que surgem como sugestão é superior ao nú

idade de formação. As tipos de formação mais ora ntas t, Línguas (inglês e francês) e

Gráfico 24: al a 2008

64%

36%Não

Sim

Técnicas de Exposição 

Contabilidade

Fiscalidade

Office

Línguas

Outras

Internet

Número

dos Produtos

0 5 10 15

Técnicas de Atendimento

 de Indicações

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Estas sugestões são mais específicas, estando relacionadas com o ramo da empresa dos responsáveis que as indicaram.

Não há, a não ser no caso da fotografia, mais do que um responsável a sugerir a mesma área de formação.

Foi, ainda, possível constatar que são os inquiridos com maior grau de habilitações (Ensino Secundário e Superior) que mais privilegiam a obtenção de nova formação – ver Gráfico 24.

Esta situação verifica-se porque as pessoas com menor grau de habilitação são pessoas mais velhas e que, devido à idade, consideram que a formação não trará mais-valias para actividade ou já não estão tão motivadas para aprender.

Gráfico 25: Relação de Habilitações Literárias do Responsável com “Responsável Sente Necessidades de

Formação?” – Vale da Amoreira 2008

0 10 20

1º Ciclo Ensino Básico (< ou = 4ºAno)

2º Ciclo Ensino Básico (< ou = 6ºAno e > 4º Ano)

3º Ciclo Ensino Básico (< ou = 9ºAno e > 6º Ano)

Ensino Secundário ( < ou =12º Ano e> 9º Ano)

Bacharelato ou Licenciatura

Ensino Técnico‐Profissional

Não

Sim

30   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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6. Avaliação das Principais Dificuldades de Negócio e Medidas Sugeridas para Melhoria

o e que tipo de m

Tabela 14: Dificuldades de Negócio e Medidas Sugeridas para Melhoria – Vale da Amoreira 2008

Nesta última fase do inquérito, foram colocadas questões de resposta do tipo aberta, em que

era pedido ao inquirido para dar a sua opinião acerca das dificuldades sentidas no seu negóciedidas poderiam ser tomadas de forma a combater essas mesmas dificuldades.

Para uma melhor percepção dos resultados apurados este ponto será analisado segundo a estrutura indicada na Tabela 15.

31

Categorias Pontos a Explorar

Dificuldades do Negócio - Categorização das Dificuldades apontadas

- Dificuldades Gerais sentidas

Acções de Melhoria Específicas - Acções apontadas pelos responsáveis que permitamdas Empresas desenvolver o seu negócio

Pontos Fortes do Negócio - Factores que constituam uma mais valia para o negóciosegundo os responsáveis das empresas locais

Medidas de Revitalização da - Medidas que possam ser implementadas para desenvolverActividade Económica a actividade económica da Freguesia

6.1 Dificuldades do Negócio

Ao serem questionados sobre as dificuldades do negócio, os inquiridos no geral, enunciaram, não apenas factores que afectam directamente o negócio (como a falta de dinheiro dos

idores), mas também, e em maior proporção, factores referentes à freguesia que afectam directamente a actividade económica (como a falta de segurança ou a má fama).

Uma vez que as respostas obtidas nesta secção do inquérito eram bastante diversas, estas ram agrupadas em categorias mantendo a maior coerência possível.

Assim, a cada categoria geral correspondem opiniões mais específicas que são apresentadas o quadro que se segue:

consumin

fo

n

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Tabela 15: Especificação das Dificuldades que compõem cada Categoria – Vale da Amoreira 2008

Categorias Gerais Dificuldades Específicas 1: Venda a Fiado/Facilitar Crédito 2: Falta de Segurança Vandalismo

Criminalidade Droga; Alcoolismo; Prostituição;

3: Falta de Dinheiro/Pobreza da Freguesia

Graves Carências Problemas Sociais Reformas Baixas (idosos) Dificuldade de Acesso ao Crédito

4: Falta de Emprego Dificuldad prego e dos Habitantes em arranjar Em(falta de qualificações, etc)

Crise da Construção Civil

5: Questões Culturais Racismo e Xenofobia Segregação das Classes Sociais

6: Falta de Limpeza Insuficiente Limpeza das Ruas Recolha dos Ecopontos Pouco Frequente

7: Sobrepovoamento Excesso de Pessoas a Habitar nos Apartamentos Aglomeração

8: Falta de Formação Iliteracia da População Insucesso Escolar

9: Falta de Ocupação Falta de Actividades para Jovens e Crianças (que leva à criminalidade) Falta de Parques Infantis

10: Concorrência das Grandes Superfícies 11: Falta de Dinamização da Desigualdade de Condições de Tendeiros e

32

Actividade Existente Comerciantes Falta de Condições dos Espaços Sub-aproveitamento dos Espaços Existentes

12: Falta de Transportes Poucos Transportes para a Freguesia Inexistência de Transportes que atravessem o

interior da Freguesia

13: Má Reputação da Freguesia 14: Êxodo dos Habitantes da Emigração por Falta de Emprego na Freguesia Freguesia Mudança de Localidade por razões de Segurança

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

A ais apontadas são, com maior ou menor intensidade, comuns, independentemente da zona.

urar na Tabela 17 indicadas pelos inquiridos são, e egurança, as dificuldades de dinheiro ou carências da

amização d cia das grandes superfícies, a falta de emprego, as dificuldades de recupe a de limpeza das ruas e a falta de formação da população da freguesia.

e espaço comercial arrendado no a as condições de que usufruem,

vel do espaço individu l de espaços comuns (frequentemente sujos e sem segurança).

des Sentidas ao

pesar de cada zona da freguesia apresentar necessidades específicas, as dificuldades m

Como se pode ap , as principais dificuldadespor ordem de frequência: a falta d spopulação, a falta de din a freguesia, a concorrên

rar créditos (fiado), a falt

É importante salientar ainda quMercado Municipal referiram que tanto a ní

, os inquiridos que têm um renda é demasiado alta para al de cada lojista como ao níve

Tabela 16: Dificulda Nível do Negócio (Categorias Gerais) – Vale da Amoreira 2008

Dificuldades Sentidas Nº de Opiniões

Venda

33

a Fiado/Facilitar Crédito 6Falta de Segurança 32Falta de Dinheiro 30Falta de Emprego 8Questões Culturais 3Falta de Limpeza 5Sobrepovoamento 2Falta de Formação 6 Falta de Ocupação 4Concorrência 10

16Falta de Dinamização da Actividade ExistenteFalta de Transportes 2Má Reputação da Freguesia 2Êxodo de Habitantes da Freguesia 1

6.2 Acções de Melhoria E

Quanto a acções que os respon vidas

posta, p erem conseguido indicar na altura o que po (ver Gráfico 25).

m das já implementadas ou que podem vir a sê-lo, como dade de

dos espaços existentes ão dos produtos ou serviço

egócio.

Como medidas para expansão do negócio foram referidas: a criação de esplanadas

sp c f c sas e í i as das Empre

sáveis estejam a desenvolver ou possam ser desenvolpara ultrapassar as dificuldades ao nível da apresentaram nenhuma pro

actividade das empresas, 73% dos inquiridos nãoorque considerarem que a crise é geral, ou por não t

deria ser feito para melhorar a situação da sua empresa

Os inquiridos que apresentaram edimeio de dinamização da activicondições

iversificaç

da sua empresa citaram de um modo geral: a melhoria, a alteração dos horários dos centros comerciais, a

s oferecidos e outras medidas que permitam a expansão dodn

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

(pestura em

emp

rmitindo abranger um maior número de clientes); a criação de cursos leccionados nos estabelecimentos e relacionados com a actividade da empresa (como cursos de co

resas de arranjos e confecção de roupa); a retoma de automóveis usados na compra de novos; a inserção de serviços como o acesso à internet em empresas do ramo de Cafetaria, ou criação de uma actividade secundária e, por fim, a criação de parcerias com empresas de crédito para facilitar o processo de venda e atrair mais clientes (em empresas dos ramos imobiliário, de mobiliário e automóvel).

Gráfico 26: Acções de Melhoria Específicas Sugeridas – Vale da Amoreira 2008

34

A melhoria de condições dos espaços existentes refere-se tanto aos espaços dos mercados como aos espaço u fechados dos centros comerciais. No caso do Centro Comercial da zon e se denota de um modo mais flagrante esta questão, existem cerca de 14 espaço

Quanto aos horários dos Centros Comerciais foram referidos dois aspectos: alterar o horário de abertura de m egmento de clientes que acorda mais cedo para trabalhar fora da ; e a antecipação do horário de fecho para umentar a segurança das lojas, que à noite ficam mais vulneráveis a assaltos.

com factores mais relacionados com a freguesia do que com

cto mais vezes referido foi o bom ambiente e o convívio entre as pessoas da freguesia, bem

Diversificação/ expansão 16%

de negócio

6%

5%

73%

AlterC.C. (Centro omercial)

ação de horários  C

Melhoria d ndições dos espaço istentes

e cos ex

N.S./N.R.

s sub-aproveitados oa F, que é onds comerciais fechados.

odo a permitir apanhar o sfreguesia (especialmente os cafés)

a

6.3 Pontos Fortes do Negócio

A questão dos pontos fortes do negócio foi a que, no geral, os inquiridos tiveram mais dificuldade em responder, tendo mais presentes os pontos negativos.

Mais uma vez, os inquiridos responderam o próprio negócio. No entanto, é de sublinhar que foi amplamente referido que o

negócio é intensamente influenciado pelo estado geral da freguesia.

Assim, dos 55 inquiridos, 47% (em valores absolutos:16 inquiridos) responderam a esta questão evidenciando pontos fortes da freguesia - conforme Tabela nº18.

O aspe como a multiculturalidade existente referindo as vantagens do facto da cultura africana ser

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

“mais aberta” no geral que a portuguesa.

A criação, relativamente recente, de infra-estruturas e associações - como o Centro de Saúde do Vale da Amoreira e o CRIVA (Centro de Reformados e Idosos do Vale da Amoreira) - foram a segunda questão mais evidenciada pelos inquiridos.

Apesar dos problemas de segurança existentes, os inquiridos destacam que na passagem da G.N.R. (Guarda Nacional Republicana) para a P.S.P. (Polícia de Segurança Pública) foi notada um

Foi ainda com os dados gerais do país: num país cuja pirâmide etária mostra uma população envelhecida e uma fraca taxa de natalidade, esta freguesia revela um enorme potencial ao apresentar elevadas taxas de natalidade e uma população bastante jovem, sendo o investimento em formação e enriquecimento do capital humano um factor a apostar.

Tabela 17: Pontos Fortes Enunciados pelos Inquiridos – Vale da Amoreira 2008

a melhoria em relação a essa questão.

mencionado um factor de diferenciação da população da freguesia em comparação

35

Pontos Fortes Nº de Opiniões Serviços variados/ diversas associações 7População jovem (elevado potencial) 2Melhorias P.S.P. 5Bom ambiente/ Multiculturalidade 12N.S./N.R. 29

6.4 Medidas de Revitalização da Actividade Económica

ia do negócio passa principalmente pela revitalização da f

oi referido, por 42% dos inquiridos, que existe falta de espaços e actividades para crianças e a questão leva muitas vezes à criminalidade juvenil – por cupação em idades decisivas, conjugando com a ausência

de

e os lojistas mais justas, o con

Como foi anteriormente referido, as acções e medidas mais apontadas referem-se a problemas económicos e sociais da freguesia, que acabam por afectar de modo mais indirecto o negócio individual de cada empresa.

Os inquiridos consideram que a melhorreguesia de um modo geral: a nível social e económico. O aumento das forças policiais, a diminuição de idade dos efectivos da P.S.P. afectos à

freguesia e uma política mais eficaz de policiamento de proximidade, são as sugestões que compõem a medida mais citada.

Fpara jovens. É de opinião geral que estnão haver factores de motivação e de o

controlo parental durante grande parte do dia. Alguns inquiridos referiram, ainda, que esta questão motivou a mudança de residência para outras localidades do concelho onde houvesse um maior apoio infantil e juvenil.

A terceira medida mais frequentemente enunciada foi a questão do apoio às empresas que inclui diversos pontos: a regulamentação dos mercados de tendeiros2 que ocorrem duas vezes por semana na freguesia de modo a tornar as condições entre estes

trolo de alvarás concedidos pela Câmara, a criação de uma associação que apoie os interesses comuns dos empresários e contribua para a realização de proveitos e objectivos comuns, e a

2 A questão da falta de regulamentação baseia-se numa opinião de um inquirido. Não foi confirmada junto das

autoridades competentes.

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

realização de eventos que atraíam pessoas para a freguesia.

utros. Há um certo inconformismo associado a este pro

edidas específicas: a criação de infra-estruturas pú os, etc) para quem não tem cond rivados existentes; a criação de um organismo social que s abitantes; e a criação de um espaço de refei mais carenciados ter pelo menos uma refeição completa por , foi possí l constatar que realmente já existe este apoio, no entanto este apenas está disponível aos estudantes durante o período escolar.

Outra das medida é a formaç desde aspectos mais gerais o a formação cívica), a formações de carácter mais específico ou técnico (electricistas,

s jovens da população e .

ca – Vale da Amoreira 2008

O apoio social foi referido na sequência das graves carências sociais da freguesia e da criminalidade: 50% das pessoas que referiram a falta de dinheiro e 60% das que referiram falta de segurança, sugeriram como melhoria o aumento de apoio social.

No entanto, foi também mencionado por muitos dos inquiridos que há diversos habitantes da freguesia a viverem de apoios sociais. Segundo os mesmos, não há discernimento ou a devida fiscalização na atribuição destes apoios, criando um ciclo vicioso em certos casos e uma permanência das carências existentes no

blema, e um sentimento geral de que a maior parte das pessoas que vivem destes apoios não deveria ter direito a eles. Foi também sugestionado que esta situação alimenta a falta de ambição e de objectivos das pessoas que vivem desses subsídios, fazendo com que, de certo modo, se “desabituem” de ter um emprego.

Neste ponto foram ainda indicadas as seguintes mblicas (clubes desportivos, piscinas, creches, instituições de apoio a idos

ições económicas de aceder aos panalisasse de modo mais específico ações para estudantes, que permita aos

carênc s dos hia

dia. Quanto a esta última sugestão ve

s indicada com maior frequências ão:(commecânicos, serralheiros, etc), que poderiam motivar mais facilmente opossibilitar uma inserção mais rápida e eficaz no mercado de trabalho

A formação é uma questão fulcral para o desenvolvimento da freguesia, não só pelos impactos directos de qualificação do capital humano, mas também pelos impactos que terá, a curto e médio prazo, na resolução de problemas como o desemprego ou dependência geral do sector da construção civil.

Tabela 18: Medidas de Revitalização da Actividade Económi

Medidas de Revitalização Nº de SugestõesFiscalização a subsídios 3 Transportes 3 Criação de emprego 4 Actividades jovens e crianças 23 Polícia 26 Aproveitamento dos espaços 11 Formação 9 Apoio Social 14 Lixo 6 Apoio às empresas 16 Publicidade 7

36   Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Co

mas ilações que resultaram des

ade de negócio). Seria importante incentivar os habitantes da freguesia a abrirem

men

erta e às necessidades de mer

is, poderá ter a ver com a dificuldade de acesso a crédito por parte da populaçã tado do negócio dos responsáveis das empresas actuais (a maior parte dos inquiridos está descontente com o curso do seu negóc neg

Seria importante, no â rceria com entro de Emprego do Barreiro, apurar o nível de formação das classes mais jovens e, tendo esses resultados como base, promover acções de form técnico como gerais) que permitam enriquecer as capacidades da população a um maior leque de ofertas de emprego.

Tendo em conta que existem as locais com menos de 25 anos, e que há pouca diversificação de n na freguesia, torna-se pertinente incentivar a população mais jovem no sentido de inve o, atravé GEAE, um aconselhamento e acompanhamento das empresas nos seus primeiros anos. Esse acompanhamento consistiria em acções de formação e inform ara jovens empresários: sobre empreendedorismo, programas de apoio a p entas de gestão; partilha de estudos de mercado e aconselhamento sobre àreas de negócio; info ades e meios alternativos de finaciame obre microcrédito or exemplo), e dar a conhecer casos de sucesso de joven os e as diferentes ferram m que estes se apoiam que permitam à população apreender que é possível, mesmo em pocas menos prósperas e com

nsiderações Finais

Tendo em conta os dados analisados, é importante salientar algute estudo.

Apesar de muitos inquiridos considerarem que a crise económica é geral, muito pode ainda ser melhorado no que respeita à actividade empresarial do Vale da Amoreira.

Foi possível constatar que toda a freguesia tem potencial: por um lado por se tratar de uma freguesia com muita população jovem, por outro lado por existirem lacunas ao nível da oferta empresarial (existem diversos serviços que não se encontram disponíveis na freguesia constituindo uma óptima oportunid

as oportunidades de negócio identificadas, pois, são serviços referidos peloshabitantes da freguesia que não existem ainda, e assim, teriam à partida mais procura e menos concorrência e, como tal, mais hipóteses de vingarem.

O GEAE (Gabinete de Emprego e Apoio ao Empreendedorismo) poderá ter um papel fundamental na canalização deste potencial para a dinamização económica da freguesia.

No que concerne ao primeiro aspecto apontado, foi denotado que apesar de as classes etárias mais jovens representarem uma parte substancial da população da freguesia, surgem como a

or proporção de trabalhadores e responsáveis nas empresas do Vale da Amoreira.

Esta constatação poderá estar relacionada, no caso dos trabalhadores, com a dificuldade de arranjar emprego dentro da freguesia: a oferta é escassa e pouco variada e as entidades empregadoras são cada vez mais exigentes (devido ao excesso de of

cado). O GEAE terá ainda um papel fulcral no acompanhamento da população na procura de emprego, pois, muitas vezes a falta de emprego e formação associada ao recurso sistemático a apoios estatais, pode levar a situações de desemprego crónico.

No caso dos responsáveo mais jovem e com a aversão ao risco potenciada pela opinião sobre o es

io salientando os aspectos ativos).

mbito do GEAE e em pa o C

ação (tanto a nível e facilitar o acesso

apenas três empresegóciosstir na freguesia, garantind s do

ação relevantes pequenas empresas e ferram

rmação sobre entidnto do negócio (s , ps empresári entas e

é37

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

poucos recursos, ser bem sucedido no mundo empresarial.

á também uma proporção significativa de crianças e adolescentes.

ura da freguesia.

fora da freguesia, aca

na, pavilhão gimno-desportivo, parques infa

iclos de cine

que esta aca

sia, há diferenças significativas con

s três a cinco estabelecimentos com

nível de seg

Além desta classe etária, h

Se a curto prazo, estas faixas não são susceptíveis de contribuir para a revitalização económica da freguesia, é fundamental não descurar a sua importância para a sustentabilidade económica fut

Foi referido por muitos inquiridos que a falta de ocupação de jovens e crianças associada à falta de acompanhamento por parte dos pais (principalmente os que trabalham

bando por passar a maior parte do dia fora de casa) leva muitas vezes a que enverdem pela criminalidade. A existência de actividades ocupacionais, tanto formativas como de lazer, leva a que os jovens se sintam mais motivados e enquadrados, podendo provocar a diminuição da criminalidade e aumentando a capacidade produtiva da população a médio prazo.

Essas actividades podem englobar diversas àreas (algumas delas referidas pelos inquiridos): desde a prática e organização de eventos de desportos colectivos; a criação de espaços públicos monetariamente acessíveis a toda a população (pisci

ntis); workshops artísticos (de música, fotografia, dança, etc); diversos cursos de formação complementar (informática, línguas, etc) e organização de outros eventos para jovens (c

ma; promoção de eventos com artistas locais, etc).

As medidas anteriormente referidas contribuem indirectamente para uma questão marcante da freguesia, amplamente referida pelos inquiridos: a falta de segurança e tudo o

rreta. Na opinião dos empresários inquiridos (praticamente a totalidade) esta questão tem como consequencia o êxodo de pessoas da freguesia (que não veêm nesta um ambiente seguro para criar filhos e ter um dia-a-dia sereno),por outro lado leva a que os habitantes passem pouco tempo na freguesia (não frequentando assim os espaços comerciais locais) e impede a visita de pessoas não-habitantes da freguesia (por criar má fama associada à insegurança).

Embora o espaço estudado pertença à mesma freguesoante as zonas que a constituem, implicando que haja diferentes medidas de intervenção

consoante a zona a tratar.

A zona A revela bastantes hipóteses de melhoria: trata-se de uma zona com diversos prédios na envolvente e onde se vê muita gente nas ruas e tem apena

erciais (no centro comercial da zona A). Desta forma, trata-se de uma zona onde poderiam ser promovidas iniciativas de forma a revitalizar a zona e incentivar os habitantes a abrirem novos estabelecimentos comerciais.

Esta é a zona que, claramente, necessita de uma maior intervenção quer ao urança, recuperação de espaços e até mesmo apoio às empresas. Dado que esta é uma zona

com bastante população jovem, poderia ser proveitoso recuperar o espaço que se encontra junto ao centro comercial, por exemplo, e como se trata de um espaço com bastante área, criando um jardim e uma zona para as crianças brincarem. Esta medida, podia revelar-se benéfica em dois sentidos: primeiro porque resolvia uma das dificuldades mais apontadas pelos inquiridos, que foi a falta de actividades para as crianças (que como indicado levou, inclusive, pessoas a sair da freguesia), e depois porque, ao tornar-se uma área mais agradável, também atrairia mais clientes para o centro comercial da zona A. Ao nível da segurança poderia ser aumentado o patrulhamento de forma a afastar actividades ilícitas, que segundo os comerciantes locais, são habituais na zona e afastam possíveis clientes. Quanto ao incentivo à abertura de novos

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

estabelecimentos, e como existem muitos fechados neste centro comercial, deveria-se procurar atra form neg

ma, segundo os inquiridos, é a falta de segurança. Poderiam, assi

mais referido foi pelos comerciantes foi o d

cio (como foi refe

zada de que o sucesso ou insucesso das empresas depende apenas das con

realização deste estudo, ao encontrar as mais variadas con

vés de acordos com os donos dos estabelecimentos fechados baixar as rendas dos mesmos, dea a que pessoas com menos condições mas com negócios viáveis (isto para evitar que o

ócio apenas durasse alguns meses e que o senhorio não deixasse de receber a sua renda) pudessem abrir o seu próprio negócio.

Na Zona F, o maior problem, ser colocados efectivos neste local permanentemente, de forma a acabar com os roubos.

A zona das Fontainhas, de todas, é provavelmente a mais calma e a que verifica menos problemas, sendo a zona menos prioritária em termos de medidas de revitalização, no entanto, poderiam ser promovidas actividades (concertos, actividades culturais) de forma a atrair pessoas de outras freguesias e melhorar também a imagem local.

Tal como acontece na zona F, a zona H é uma zona que enfrenta como maior problema a falta de segurança, logo será importante melhorar a segurança nesta zona de forma a que os cidadãos e os empresários se sintam seguros no dia-a-dia.

No Mercado Municipal os inquiridos, com grande frequência, destacaram dois problemas: o facto de ser frequentada por pessoas que afastam os clientes, e o outro foi sentirem que deveriam ter mais condições nos seus estabelecimentos, o exemplo

a necessidade de mais espaço para que os mesmos pudessem armazenar os seus produtos. Desta forma poderia ser reforçado o policiamento, para haver um maior controlo da criminalidade, tornando a zona mais segura para os responsáveis e para os seus clientes.

Da análise efectuada aos dados recolhidos, constata-se que a maioria dos responsáveis consideraram não existir necessidades de formação. Contudo, a formação é, sem dúvida, uma mais valia e, embora nem sempre haja essa noção, acaba por dotar as pessoas (responsáveis e empregados) de recursos que podem fazer a diferença na condução de um negó

rido anteriormente), principalmente em áreas como as novas tecnologias de informação ou de ferramentas de gestão.

Existe a ideia generalidições de mercado, subvalorizando o papel do responsável e de todos os elementos humanos

que as compõem. Contudo, as excepções encontradas mostram a importância destes elementos na gestão de uma empresa e na maneira como estas subsistem, especialmente em tempos de crise.

Essa importância foi visível nadições nas empresas existentes, seja em termos de atractividade dos espaços em si e pela

primeira impressão com que se fica ao visitá-los, como pelo leque de produtos e serviços oferecidos, como também pelas pessoas que nelas trabalham (tanto responsáveis como empregados).

Assim, embora haja questões económicas de ordem maior, ao nível da freguesia há muito que ainda pode ser feito, sendo que existem as condições necessárias para vingar na pretensão de revitalizar as empresas do Vale da Amoreira.

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ANEXOS

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Anexo 1: Inquérito Efectuado aos Responsáveis das Empresas do Vale da Amoreira 

41

1- Identificação da Empresa

1.1. Designação Social

1.2.Número de Identificação Pessoa Colectiva

1.3. Morada/Sede

1.3.1. Morada Filiais Vale da Amoreira

Localidade1.4. Contactos

Telefone Fax

E-Mail

URL

Cargo:

Telemóvel E-Mail

1.5. Empresa Familiar

Sim Não

1.5.1. Nº de sócios Nº de familiares sócios

1.6. Caracterização Jurídica

Unipessoal Anónima

Quotas Ass ciação

Irregular Out

1.7..Data de Constituição

1.8. Capital Social Euros

CAE %

1.10. A Empresa tem Filiais? Onde?

Localidade Concelho País CAE

Telemóvel

o

ra

NºUnidades

SEDE: Sim Não

FILIAL: Sim Não

SEDE: Quem acede?

FILIAL: Quem acede?

1.3. Clientes

Da freguesia Do Concelho Outros. Especificique.

1.4. Fornecedores

Designação/Sector

de €300 000,00 a €400 000,00de €400 000,00 a €500 000,0

1.2. Volume de Negócios - ano de 2007< ou =€50 000,00

de €50 000,00 a €100 000,00

Mais €500 000,00

Pessoa a contactar

1.11. A empresa e/ou filial(s) tem Software de Gestão?

Código Postal

DIAGNÓSTICO EMPRESAS VALE DA AMOREIRA (Pré-teste)

de €200 000,00 a €300 000,00

1.9. Actividade(s) Económica(s)

de €100 000,00 a €200 000,00

1.12. Na empresa e/ou filial(s), é utilizado o computador (para gestão de pessoal, gestão de stocks, contabilidade, acesso à internet)?

..

  Iniciativa Bairros Críticos | Setembro 2008 

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Diagnóstico da Actividade Empresarial do Vale da Amoreira 

Da freguesia Do Concelho Outros. Especificique.

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2.2.5. Local de Residência

Na freguesia No Concelho? Outro.Qual?

1.5. Apoios externos

Contabilidade. Quem? Apoio Jurídico.Quem?

Publicidade e Marketing. Quem? Recrutamento de funcionários. Quem?

Outros? Quais e quem?

2 - Caracterização do Pessoal e do Responsável da Empresa

2.1. Nº total de trabalhadores

1 4

2 de 4 a 9

3 Mais 9

2.1.1. Repartição por sexo Masculino Feminino

2.1.2. Repartição por idade

<ou =20 anos

21 aos 30 anos

31 aos 40 anos

41 aos 50 anos

> 50 anos

2.1.3. Repartição por categorias sócio-profíssionais

2.1.4. Repartição por Habilitações Literárias

1º CicloEnsino Básico (< = 4º ano escolaridade)

2º Ciclo Ensino Básico (< = 6º ano escolaridade)

Ensino Básico (< = 9º ano escolaridade) Bacharelato ou Licenciatura

Outro: ________________________

2.1.5. Repartição por Nacionalidade

Portuguesa PALOP´s Países de Leste Outros

2.2. Caracterização do Responsável pela Empresa

2.2.1. Sexo Masculino Feminino2.2.2. Idade

2.2.3. Habilitações Literárias

Bacharelato ou Licenciatura

Outro: ________________________

2.2.4. Nacionalidade

Portuguesa PALOP´s Outros

Ensino Técnico-Profissional

Ensino Secundário (>ou= 10º e <ou=12º ano de escolar.)

Países de Leste

Ensino Básico (< ou = 9º ano escolaridade)

Ensino Secundário (>= 10º e <=12º ano de escolaridade)

Operários

Quadros

Administrativos

Comerciais

Ensino Técnico-Profíssional

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Sim Não

Sim Não

Sim Não

Em que áreas: _______________________________________________________________________________________.

3.2. Que tipo de competências sente mais falta nos seus empregados?

3.3. Necessidades de formação

Técnicas de Atendimento ao publico Internet ________

Tecnicas exposição de produtos HST ________

Contabilidade Linguas ________

Fiscalidade __________ ________

Ferramentas do office __________

__________

__________

Medidas que considera fundamentais para incrementar / revitalizar a actividade económica da Freguesia

Outros aspectos que queira referir

Inquiridor

Data 90

- presenciais

Acções para ultrapassar dificuldades

Principais pontos fortes

Principais Dificuldades

Oportunidade de negócio que identifica na zona

- a distância

- e- learning (tecnológica)

4 - Avaliação das dificuldades, pontos fortess e oportunidades do seu negócio

3.1. A empresa tem promovido acções de formação:

3 - Formação